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CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO DIREITO ADMINISTRATIVO [email protected]

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CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO DIREITO ADMINISTRATIVO

[email protected]

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2 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

DIREITO ADMINISTRATIVO CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

1. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TER BA/2003) - A criação, a expansão ou o aperfeiçoamento de ação governamental que acarretem aumento da despesa, além de outras exigências, serão acompanhados de

(A) demonstração da receita corrente líquida atual, com as premissas e a metodologia de cálculo utilizadas.

(B)) estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes.

(C) declaração do ordenador de despesa no sentido de que há dotação orçamentária específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

(D) previsão da receita corrente líquida para os dois anos subseqüentes, com a memória de cálculo utilizada para a estimativa.

(E) estimativa do crédito genérico, a ser necessaria-mente contemplado no próximo plano plurianual.

2. (Analista Judiciário – Área Administrativa - TRE BA/2003) - É vedado ao ente, cujas despesas totais com pessoal excederem aos limites previstos na lei e não alcançarem a redução no prazo determinado por ela, o recebimento de transferências voluntárias entendidas como

(A)) a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, salvo por determinação constitucional ou legal, ou se destinados ao Sistema Único de Saúde.

(B) a alocação de pessoal, a pedido, ainda que decor-rente de vaga existente naquele ente da Federação, exceto na hipótese de serviços cuja interrupção possa causar prejuízo ao interesse público.

(C) a permuta, a pedido, entre titulares de cargos públicos, estando ambos em situação funcional equivalente, salvo os cargos de direção e assessoramento superior (DAS).

(D) o preenchimento de vaga, no interesse do servidor, quando solicitado para efeito de união de cônjuges, exceto no caso de exercício de cargo especial em região de fronteira.

(E) a admissão de pessoal para cargos vagos colocados em concurso público, salvo se os interessados ocuparem outros cargos públicos e pertencerem ao mesmo ente e Poder.

3. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 21ª Região/2003) - Para os fins da Lei de Responsabilidade Fiscal:

I. A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, não poderá exceder ao percentual da receita corrente líquida de 60% para a União.

II. A repartição dos limites globais, referentes aos percentuais e à receita corrente líquida, não pode exceder a 6% para o Judiciário.

III. Na verificação do atendimento dos limites referen-tes às despesas de pessoal não serão computadas as despesas relativas à demissão voluntária.

IV. As despesas com pessoal, decorrentes de senten-ças judiciais referentes ao período anterior da apu-ração, devem ser incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão.

Está correto APENAS o que se afirma em

(A) I e II.

(B) I, II e IV.

(C) I e IV.

(D)) II e III.

(E) II, III e IV.

28/08/03 - 14:02

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3 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

4. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 21ª Região/2003) - No que se refere à dívida e ao endividamento, a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, pelos Estados e Municípios, e o compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada, dizem respeito, respectivamente,

(A) à concessão de garantia e à operação de crédito.

(B) à dívida pública consolidada e à operação de crédito.

(C) ao refinanciamento da dívida imobiliária e à assunção ou confissão de dívidas.

(D) ao financiamento da dívida imobiliária e à dívida pública fundada.

(E))) à dívida pública mobiliária e à concessão de garantia.

5. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - A partir da Lei de Responsabilidade Fiscal, os limites globais de receita devem ser repartidos sem que excedam, na esfera federal, para o Poder Judiciário e para o Poder Legislativo, respectivamente,

(A)) 6% e 2,5%

(B) 5% e 2,5%

(C) 4% e 2%

(D) 3% e 1,5%

(E) 2% e 1%

6. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - Quando a despesa corrente derivada de lei fixa para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios, ela recebe o nome de despesa

(A) permanente com pessoal.

(B)) obrigatória de caráter continuado.

(C) de controle orçamentário obrigatório.

(D) continuada por permanência orçamentária.

(E) de obrigação orçamentária fundada.

7. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - Segundo a organização constitucional brasileira, a apreciação de decisões administrativas, como controle legislativo, inclusive sob os aspectos da oportunidade e da conveniência,

(A) é inconstitucional, visto que somente a Administração pode rever seus atos e o Poder Judiciário analisá-los sob a ótica da legalidade.

(B) não deve jamais ser aceita, visto que implica ingerência indébita de um Poder em outro.

(C) é apenas de natureza financeira, com auxílio do Tribunal de Contas, já que esta é a única permissão constitucional.

(D))) é de natureza política e abrange ora a legalidade, ora o mérito.

(E) é de natureza política e pode ser exercida amplamente sobre todos os atos do Poder Executivo.

8. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - As receitas provenientes da conversão em espécie de bens e direitos são receitas

(A)) de capital, assim como o superávit do orçamento corrente.

(B) correntes, assim como a receita tributária.

(C) de capital, assim como a receita patrimonial.

(D) correntes, assim como a receita proveniente da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas.

(E) de capital, assim como a receita industrial.

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4 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

9. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 20ª Região/2002) - É finalidade estranha ao sistema de controle interno, a ser mantido pelos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário da União

(A) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

(B)) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio.

(C) apoiar o controle externo do exercício de sua missão institucional.

(D) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União. (E) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

1/10/01 - 10:42

10. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF 1ª Região/2001) - Em relação ao controle da Administração Pública, observe o que se segue:

I. O Congresso Nacional tem a prerrogativa de sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.

II.O habeas data, a reclamação administrativa e o pedido de reconsideração são meios de controle administrativo.

III. O ato político, legislativo e interna corporis, pela sua própria natureza está sujeito ao controle comum do Judiciário.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

(A)) I

(B) II

(C) III

(D) I e II

(E) I e III

11. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRF 4ª região/2001) - O instrumento posto à disposição de qualquer pessoa para reprimir ou impedir danos ao meio ambiente, ao consumidor e os demais interesses difusos ou coletivos; e o instrumento posto à disposição do cidadão para obter a anulação de atos ou contratos lesivos ao patrimônio público, são meios processuais de controle judicial denominados, respectivamente,

(A) mandado de injunção e medida cautelar específica.

(B) mandado de segurança coletivo e mandado de segurança individual.

(C) ação popular e mandado de injunção.

(D) medida cautelar específica e ação civil pública.

(E) ação civil pública e ação popular.

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12. (Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRF 5ª Região/2003) - Exercendo o controle de atos da Administração, o Poder Legislativo pode, por meio de

(A) uma comissão parlamentar de inquérito, proferir decisões com força de decisões judiciais.

(B)) uma comissão permanente, convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições.

(C) qualquer parlamentar, determinar o depoimento, em Plenário, de qualquer autoridade ou cidadão.

(D) uma comissão parlamentar de inquérito, cassar mandatos de autoridades que tenham sido eleitas pelo voto popular.

22/05/03 - 15:58

13. (Analista Judiciário – Execução de Mandados - TRF 5ª Região/2003) - Determinado servidor público federal foi condenado, por sentença transitada em julgado, a ressarcir o erário em razão da prática de atos de improbidade administrativa. A mesma sentença ainda determinou a suspensão de seus direitos políticos, entre outras sanções, sem prejuízo de eventual condenação na ação penal que corria paralelamente perante o juízo competente. Esse mesmo servidor, desejando eleger-se Deputado Federal, deverá ser informado de que

(A) poderá eleger-se uma vez que a sentença que determina a suspensão de seus direitos políticos é ineficaz, já que essa restrição somente poderia decorrer de sentença penal condenatória transitada em julgado.

(B) poderá eleger-se uma vez que a sentença que determinou a suspensão de seus direitos políticos é nula de pleno direito, já que a Constituição Federal veda expressamente a cassação de direitos políticos.

(C) poderá eleger-se uma vez que a sentença que determinou a suspensão de seus direitos políticos é nula de pleno direito, já que essa sanção não pode ser cumulada com sanção de natureza penal.

(D)) não poderá eleger-se enquanto perdurar a suspen-são de seus direitos políticos, determinada na ação civil, por se tratar de hipótese expressamente admitida na Constituição Federal.

(E) não poderá eleger-se no período de suspensão de seus direitos políticos apenas na hipótese de também vir a ser condenado em sentença penal pela prática do ato de improbidade.

14. (Analista Judiciário –Execução de Mandados – TRT 21ª Região/2003) - O controle externo das contas públicas, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. As decisões desse Tribunal, de que resultem imputação de débito ou multa,

(A)) terão, com todas suas características, eficácia de um título executivo.

(B) serão equivalentes a uma conclusão técnico-jurídica, sem representar um julgado.

(C) terão o valor de parecer normativo contrário às contas examinadas.

(D) terão a natureza de decisão declaratória, sem eficácia de título executivo extrajudicial.

(E) terão apenas eficácia moral, visto que não há poder para executá-las.

15. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 5ª Região/2003) - Determinada associação civil sem fins lucrativos requereu a expedição de certidão negativa de tributos municipais para defesa de direito da própria entidade. A certidão lhe foi negada por ato abusivo da autoridade municipal, o que motivou o desejo da associação de ingressar em juízo para obter o referido documento. Diante disso, a associação poderá propor, para a defesa de seu direito,

(A) mandado de segurança coletivo.

(B) habeas data.

(C)) mandado de segurança individual.

(D) ação popular.

(E) ação civil pública.

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16. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRE Acre/2003) - Considere as afirmações abaixo, quanto às denúncias sobre irregularidades praticadas por servidor público e seus requisitos para merecer apuração pela Administração Pública.

I . Deverão conter a identificação e o endereço do denunciante.

II . Poderão ser anônimas, desde que o fato narrado configure infração disciplinar ou penal.

III . Deverão ser formuladas por escrito, com a

utenticidade confirmada.

IV . Serão apuradas mesmo quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou penal.

São corretos APENAS

(A)) I e III

(B) I e IV

(C) II

(D) III e IV

(E) IV

17. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 24ª Região/2003) - O controle interno da Administração é realizado por ela também quando revoga o ato administrativo por motivo de conveniência ou oportunidade. Nesse caso, o ato revogando deve ser

(A) legítimo e eficaz ou ilegítimo e ineficaz; a revogação gera efeitos ex nunc, no primeiro caso, e ex tunc, no segundo.

(B) legítimo, mas ineficaz; a revogação gera efeitos ex tunc.

(C) ilegítimo e ineficaz; a revogação gera efeitos ex nunc.

(D) ilegítimo, mas com a eficácia inerente a todo ato administrativo; a revogação gera efeitos ex tunc.

(E)) legítimo e eficaz; a revogação gera efeitos ex nunc.

18. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRF 5ª Região/2003) - Exercendo o controle de atos da Administração, o Poder Legislativo pode, por meio de

(A) uma comissão parlamentar de inquérito, proferir decisões com força de decisões judiciais.

(B)) uma comissão permanente, convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições.

(C) qualquer parlamentar, determinar o depoimento, em Plenário, de qualquer autoridade ou cidadão.

(D) uma comissão parlamentar de inquérito, cassar mandatos de autoridades que tenham sido eleitas pelo voto popular.

(E) qualquer parlamentar, dar início ao processo de julgamento do Presidente da República, por crime de responsabilidade, junto ao Supremo Tribunal Federal.

21/05/03 - 17:02

19. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRF 4ª Região/2001) - Em matéria de controle administrativo, a denúncia formal e assinada de irregularidades internas ou de abuso de poder na prática de atos da Administração, feitas por quem quer que seja à autoridade competente para conhecer e coibir a ilegalidade apontada, é denominada, tecnicamente, como

(A) direito de reconsideração.

(B) reclamação administrativa.

(C) queixa administrativa criminal.

(D) recurso hierárquico.

(E) representação.

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20. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRF 4ª Região/2001) - Um mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por

(A) partido político, exclusivamente em defesa de interesse de seus filiados.

(B) partido político, desde que tenha representação no Congresso Nacional.

(C) entidade sindical, somente quando constituída há mais de dois anos.

(D) associação educacional, em favor de seus membros, qualquer que seja o tempo de funcionamento.

(E) cooperativa, em favor de seus cooperados, somente quando constituída há mais de dois anos.

21. (Analista Judiciário – Área Judiciária –TRF 4ª Região/2001) - Uma unidade administrativa do Poder Judiciário Federal está sofrendo auditoria orçamentária por parte do Tribunal de Contas da União. Essa auditoria

(A) pode estar sendo realizada por iniciativa própria desse Tribunal de Contas.

(B) deve ter sido autorizada pelo Poder Judiciário, sem o que não poderia estar sendo feita.

(C) somente pode ter sido determinada pelo Congresso Nacional.

(D) é privativa do Tribunal de Contas, mas só pode ser realizada a pedido do Senado Federal ou da Câmara dos Deputados.

(E) depende de requisição do Poder Judiciário ao Tribunal de Contas.

22. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRF 1ª Região/2001) - No que tange ao controle da Administração Pública, considere o que segue:

I. O direito de petição, o mandado de injunção e o recurso administrativo são instrumentos de controle judiciário.

II.A Comissão Parlamentar de Inquérito objetiva a apuração de fatos indeterminados, com autoria certa, ou não, desde que praticados na Administração direta.

III. O controle jurisdicional limita-se, nos casos concretos, ao exame da legalidade do ato ou da atividade administrativa, escapando-lhe o exame do mérito do ato ou dessa atividade.

Diante disso, SOMENTE

(A) I é correto.

(B) II é correto.

(C)) III é correto.

(D) I e II são corretos.

(E) II e III são corretos.

23. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 19ª Região/2003) - Se apurada irregularidade em contrato celebrado por órgão da Administração pública federal, deverá o Tribunal de Contas

(A) encaminhar relatório circunstanciado ao Poder Judiciário, para que este tome as medidas cabíveis.

(B)) representar ao poder competente sobre a irregularidade apurada.

(C) determinar a sustação do contrato e solicitar ao Poder Executivo a tomada das medidas cabíveis.

(D) anular o contrato e imputar multa aos que julgar responsáveis pela irregularidade.

(E) promover a responsabilização cível e criminal, perante o Poder Judiciário, daqueles que celebraram o contrato.

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24. (Defensor Público – Maranhão/2003) - Considere as seguintes regras: (i) possibilidade de o Ministério Público ajuizar a ação ou promover seu prosseguimento no caso de desistência pelo autor; (ii) citação da pessoa jurídica estatal para integrar o pólo passivo da ação, sendo-lhe facultado, todavia, atuar ao lado do autor, sem com isso importar reconhecimento da procedência do pedido; (iii) possibilidade do uso da ação para defesa do meio ambiente e da moralidade administrativa. No regime da ação popular

(A) essas três regras estão presentes. (B) apenas as regras (i) e (ii) estão presentes.

(C) apenas as regras (i) e (iii) estão presentes.

(D)) apenas as regras (ii) e (iii) estão presentes.

(E) nenhuma das três regras está presente.

25. (Defensor Público – Maranhão/2003) - Considere dois mandados de segurança: um ajuizado, sob alegação de ilegalidade, contra decreto presidencial que declara área de utilidade pública para fim de desapropriação; outro ajuizado em face de medida provisória, sob alegação da inconstitucionalidade de suas disposições, ainda que gerais e abstratas. Consoante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

(A) ambos teriam sido impropriamente ajuizados, posto que combatendo atos normativos considerados “lei em tese”.

(B)) apenas o segundo teria sido impropriamente ajuizado, posto que combatendo ato normativo considerado “lei em tese”, sendo adequado o primeiro, por referir-se a ato administrativo normativo passível de causar lesão a direito líquido e certo.

(C) apenas o primeiro teria sido impropriamente ajui-zado, posto que combatendo ato administrativo nor-mativo equiparado a “lei em tese”, sendo adequado o segundo como instrumento de controle principal da constitucionalidade de ato equivalente a lei.

(D) apenas o primeiro teria sido impropriamente ajuizado, posto que combatendo ato administrativo normativo considerado “lei em tese”, sendo adequado o segundo, por referir-se a ato considerado formalmente administrativo passível de lesão a direito líquido e certo.

(E) ambos teriam sido impropriamente ajuizados, posto que combatendo atos normativos discricionários de competência privativa do Presidente da República.

04/09/03 - 16:59

26. (Juiz Substituto – TJ RN/1999) - Caso o Poder Executivo exorbite no exercício de seu poder regulamentar, a sustação do ato normativo exorbitante compete.

(A) ao Congresso Nacional.

(B) ao Senado Federal

(C) á Câmara dos Deputados.

(D) ao Tribunal de Contas da União.

(E) ao Ministério da Justiça.

27. (Juiz Substituto – TRF 5ª Região/2001) - A ação judicial para apuração da prática de ato de improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92,

(A) é de iniciativa exclusiva do Ministério Público.

(B) comporta transação, desde que haja concordância expressa da pessoa jurídica interessada e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.

(C) deve ser extinta, sem aplicação de sanção, ante a aprovação, pelo Tribunal de Contas competente, das contas do administrador responsável pelo ato impugnado.

(D)) pode acarretar a aplicação de sanções indepen-dentemente da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

(E) é imprescritível.

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28. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - Determinada sociedade de economia mista federal pratica atos incompatíveis com as finalidades para as quais foi constituída e que não se encontram compreendidos pelo seu objeto social. Neste caso, de acordo com a legislação aplicável, o controle desses atos pode ser efetuado pelo

(A) Presidente da República, por meio de recurso hierár-quico com objetivo de anular os atos em questão.

(B) Tribunal de Contas da União, em sede de repre-sentação, sendo-lhe facultado decretar a substituição dos Diretores da sociedade.

(C)) Ministro de Estado da pasta a que estiver subor-dinada a sociedade, por meio da supervisão ministerial, sendo-lhe facultado decretar intervenção.

(D) Conselho de Administração da sociedade, mediante solicitação de qualquer acionista, visando à anula-ção dos atos.

(E) Congresso Nacional, mediante solicitação de qual-quer de seus membros, cabendo-lhe corrigir a atua-ção da sociedade por meio de decreto legislativo.

29. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - Determinada Lei Orgânica de Município, editada em 2002, estabelece que “a fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, com auxilio de Tribunal de Contas do Município, que nesse ato é criado, devendo as contas do Município ficar disponíveis a qualquer contribuinte, para exame e apreciação, durante 30 dias, anualmente.”

Essa norma é

(A) constitucional em todos seus aspectos.

(B) inconstitucional apenas pelos aspectos da indicação do Poder Legislativo Municipal como responsável pelo controle externo e do prazo para acesso aos contribuintes.

(C)) inconstitucional apenas pelos aspectos da criação do Tribunal de Contas do Município e do prazo para acesso aos contribuintes.

(D) inconstitucional apenas pelos aspectos da indicação do Poder Legislativo Municipal como responsável pelo controle externo e da criação do Tribunal de Contas do Município.

(E) inconstitucional em todos seus aspectos.

30. (Promotor de Justiça – MP SE/2002) - Em relação à matéria de finanças públicas voltadas para a responsabilidade fiscal, a despesa total com o pessoal ativo e inativo, em cada período de apuração e em cada ente da federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados para a União, Estados e Municípios, respectivamente:

(A) 50%, 60% e 50%, abrangidas nesses limites, entre outras, as despesas de decisões judiciais referentes ao período anterior e ao de apuração.

(B) 60%, 60% e 50%, não computadas nesses limites, entre outras, as despesas de convocação extraordinária dos órgãos legislativos.

(C) 60%, 50% e 50%, abrangidas nesses limites, entre outras, as despesas de indenizações por demissão de servidores.

(D) 50%, 50% e 60%, não abrangidas nesses limites, entre outras, as despesas com inativos custeadas com quaisquer recursos.

(E)) 50%, 60% e 60%, não computadas nesses limites, entre outras, as despesas de incentivo a demissão voluntária.

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31. (Procurador do Estado – 3ª Classe – Maranhão SET/2003) - Considere três empresas estatais, controladas por um Estado. A primeira recebe do Estado recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal. A segunda recebe do Estado recursos financeiros para pagamento de despesas de custeio em geral. A terceira, que não recebe do Estado recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral, todavia os recebe para aumento de participação acionária. Nos termos da Lei Complementar no 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal),

(A)) apenas a primeira e a segunda são consideradas empresas estatais dependentes.

(B) apenas a primeira é considerada empresa estatal dependente.

(C) as três são consideradas empresas estatais dependentes.

(D) apenas a segunda é considerada empresa estatal dependente.

(E) apenas a segunda e a terceira são consideradas empresas estatais dependentes.

04/09/03 - 16:

32. (Procurador do Estado – 3ª Classe – Maranhão SET/2003) - A Lei Complementar no 101/00 – Lei de Responsabilidade Fiscal – estabeleceu uma série de vedações quanto a operações de crédito. Tais vedações não incluem

(A) a captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido.

(B) o recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos.

(C) a assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito.

(D)) a aquisição no mercado, por instituição financeira controlada por ente da Federação, de títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes.

(E) a assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

33. (Defensor Público – 1ª Classe – Maranhão Set/2003) - Considere as seguintes regras:

(i) possibilidade de o Ministério Público ajuizar a ação ou promover seu prosseguimento no caso de desistência pelo autor;

(ii) citação da pessoa jurídica estatal para integrar o pólo passivo da ação, sendo-lhe facultado, todavia, atuar ao lado do autor, sem com isso importar reconhecimento da procedência do pedido;

(iii) possibilidade do uso da ação para defesa do meio ambiente e da moralidade administrativa. No regime da ação popular

(A) essas três regras estão presentes.

(B) apenas as regras (i) e (ii) estão presentes.

(C) apenas as regras (i) e (iii) estão presentes.

(D)) apenas as regras (ii) e (iii) estão presentes.

(E) nenhuma das três regras está presente.

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11 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

34. (Defensor Público – 1ª Classe – Maranhão Set/2003) - Considere dois mandados de segurança: um ajuizado, sob alegação de ilegalidade, contra decreto presidencial que declara área de utilidade pública para fim de desapropriação; outro ajuizado em face de medida provisória, sob alegação da inconstitucionalidade de suas disposições, ainda que gerais e abstratas. Consoante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,

(A) ambos teriam sido impropriamente ajuizados, posto que combatendo atos normativos considerados “lei em tese”.

(B)) apenas o segundo teria sido impropriamente ajuizado, posto que combatendo ato normativo considerado “lei em tese”, sendo adequado o primeiro, por referir-se a ato administrativo normativo passível de causar lesão a direito líquido e certo.

(C) apenas o primeiro teria sido impropriamente ajuizado, posto que combatendo ato administrativo normativo equiparado a “lei em tese”, sendo adequado o segundo como instrumento de controle principal da constitucionalidade de ato equivalente a lei.

(D) apenas o primeiro teria sido impropriamente ajuizado, posto que combatendo ato administrativo normativo considerado “lei em tese”, sendo adequado o segundo, por referir-se a ato considerado formalmente administrativo passível de lesão a direito líquido e certo.

03 - 16:5

35. (Auditor – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - O Tribunal de Contas do Estado está apreciando as contas de um Município, não tendo emitido parecer. Entrementes, um cidadão propôs ação popular visando a anular ato lesivo ao patrimônio público constante daquelas contas. O juiz julgou a ação improcedente, reconhecendo provada a má-fé do autor. Nesse caso,

(A)) o autor da ação não está isento do pagamento das custas judiciais e dos ônus da sucumbência.

(B) a decisão judicial obsta a que o Tribunal de Contas aprecie a eventual lesividade ao patrimônio público.

(C) sendo a ação popular um direito constitucional do cidadão, a eventual má-fé não gera conseqüências para o autor.

(D) o Tribunal de Contas pode julgar livremente as contas, inclusive as acusadas de lesividade, se o fizer antes do trânsito em julgado.

(E) o autor da ação popular ainda pode se habilitar como assistente processual no processo de julgamento junto ao Tribunal de Contas.

36. (Auditor – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - Na composição do Tribunal de Contas do Estado, três dos Conselheiros são escolhidos

(A) livremente pelo Governador do Estado.

(B) livremente pela Assembléia Legislativa.

(C) alternativamente dentre Auditores e Procuradores do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas.

(D)) pelo Governador do Estado, com aprovação da Assembléia Legislativa.

(E) livremente pelo Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, alternando-se entre Auditores e Procuradores.

37. (Auditor – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - As decisões finais do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe que importarem imposição de débito ou multa

(A)) terão eficácia de título executivo, independentemente de inscrição na dívida pública.

(B) serão submetidas à aprovação da mesa da Assembléia Legislativa.

(C) somente terão eficácia depois de aprovadas pela Assembléia Legislativa.

(D) equivalerão a título executório, quando aprovadas pela mesa da Assembléia Legislativa.

(E) serão desde logo válidas, mas sua eficácia executiva ficará condicionada ao referendo da Assembléia Legislativa.

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12 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

38. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - Conforme norma da Constituição Federal, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno. É finalidade estranha a esse controle interno

(A) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.

(B)) rever os atos praticados pelo órgão incumbido do controle externo.

(C) avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos.

(D) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração.

(E) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

39. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - Quanto à sua exeqüibilidade, as decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa

(A)) terão eficácia de título executivo.

(B) terão apenas eficácia de recomendação ao Poder Legislativo.

(C) terão apenas eficácia de recomendação ao Poder Executivo.

(D) poderão ser executadas somente após sua aprovação pelo chefe do Poder Executivo.

(E) poderão ser executadas somente após sua aprovação pelo órgão do Poder Judiciário competente em cada caso.

40. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - É de competência do Tribunal de Contas apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal na Administração. Configuram exceção a essa regra as

(A) contratações de empregados pelas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

(B)) nomeações para cargo de provimento em comissão.

(C) contratações de empregados pelas sociedades de economia mista.

(D) contratações de empregados pelas empresas públicas.

(E) nomeações para cargo de provimento efetivo em autarquias de regime especial.

41. (Advogado – DESENBAHIA/2002) - As informações de bancos de dados, a que se refere o habeas data, são aquelas mantidas pelas entidades governamentais ou de caráter público. Para esse fim, são exemplos de entidade governamental e entidade de caráter público, respectivamente,

(A) uma empresa pública e uma divulgadora profissional de dados pessoais, como as empresas de fornecimento de malas-diretas.

(B) um órgão da administração direta e uma autarquia.

(C) uma pessoa jurídica privada permissionária de serviço público e uma instituição de cadastramento de dados pessoais para proteção do crédito.

(D)) um órgão da administração indireta e uma pessoa jurídica privada concessionária de serviço público.

(E) um titular de delegação de serviço público e um órgão da administração direta ou indireta.

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13 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

42. (Advogado – DESENBAHIA/2002) - O controle exógeno do legislativo é exercido mediante atuação do respectivo Tribunal de Contas que,

(A) quando evidenciar qualquer fato de natureza formal, deve julgar as contas irregulares mesmo que não resulte dano ao erário.

(B) proferindo uma decisão definitiva, terá esta a qualidade de uma sentença judicial, mas com efeito inter partes.

(C) deliberando com soberania e em conformidade com a Constituição, afasta a apreciação do Judiciário.

(D) ao julgar as contas, atua de forma a apreciar e concluir, implicando também no julgamento do agente público que as determinou.

(E)) dentre outras matérias, julga o ato administrativo relacionado a contratos, ajustes, acordos e renúncia de receitas.

43. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - É certo que, em conformidade com a Lei no 4.320/64, a Lei de Orçamento deve

(A) consignar sempre as dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal, material e serviços de terceiros.

(B) conter a discriminação da receita e despesa, de forma a evidenciar um programa de trabalho do governo, bastando observar unicamente o princípio da anualidade.

(C) observar, dentre outras disposições, que todas as receitas e despesas constem dessa lei (orçamentária), pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.

(D) compreender todas as receitas, salvo as de operações de créditos, ainda que previstas em lei, observando-se o princípio da formalidade.

(E) compreender todas as despesas da administração direta e indireta, ainda que sem observância dos princípios da unidade e da universalidade.

44. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - No que se refere à Lei de Responsabilidade Fiscal (L.C. no 101/2000), considere as afirmações:

I.A empresa estatal dependente é aquela controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

II.A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze (11) anteriores, excluídas as duplicidades.

III.Nas referências, dessa lei, à União, aos Estados,

ao Distrito Federal (DF) e aos Municípios, estão compreendidos apenas as administrações diretas, os fundos, as autarquias, as fundações e as empresas estatais dependentes.

IV.Empresa controlada é a sociedade cuja minoria do capital social, e portanto, sem direito a voto, pertença direta e obrigatoriamente à União ou aos Estados-membros.

Está correto APENAS o que se afirma em

(A)I e II.

(B) I, II e III.

(C) I e IV.

(D) II, III e IV.

(E) III e IV.

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14 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

45. (Técnico Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - No controle externo da administração financeira e orçamentária é que se inserem as principais atribuições dos nossos Tribunais de Contas, como órgãos

(A) independentes e auxiliares dos Judiciários e colaboradores dos Legislativos.

(B) dependentes do Poder Judiciário e auxiliares do Poder Executivo.

(C) independentes e auxiliares dos Poderes Executivo e Judiciário.

(D) dependentes e auxiliares dos Poderes Legislativo e Judiciário.

(E) independentes, mas auxiliares dos Legislativos e colaboradores dos Executivos.

46. (Técnico Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - Dentre outras sanções, o agente público, por facilitar para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens referentes à

(A) sociedade de economia mista, ressarcirá integral- mente o dano, se houver, perderá a função pública e estará proibido de contratar com o Poder Público pelo prazo de três anos.

(B) administração fundacional, terá cassados seus direitos políticos de oito a dez anos e pagará a multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.

(C) administração direta, será suspenso dos direitos políticos de três a cinco anos e pagará a multa civil de até cem vezes o valor percebido.

(D) administração indireta, será suspenso dos direitos políticos pelo prazo de três anos, ressarcirá integralmente o dano e perderá a função pública.

(E) empresa incorporada ao patrimônio público, será suspenso dos direitos políticos de cinco a oito anos e pagará a multa civil de até duas vezes o valor do dano.

47. (Técnico Judiciário - Jud – TRT 3ª R/2004) - Os atos de improbidade administrativa praticados por servidor público da administração direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios importarão a

(A) indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário pelo servidor, que será suspenso temporariamente de sua função pública.

(B) cassação de direitos políticos e a conseqüente perda da função pública do servidor, independentemente do ressarcimento ao erário pelos danos causados ao patrimônio público.

(C) suspensão dos direitos políticos, a perda da respectiva função pública e a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei.

(D) perda temporária da função pública enquanto durarem os efeitos da condenação e a conseqüente cassação dos direitos políticos.

(E) perda temporária dos direitos políticos, a indisponibilidade dos bens do servidor mas não acarretarão a perda da função pública.

48. (Analista Judiciário - Adm – TRT 23ª R/2004) - Em conformidade com a lei de responsabilidade fiscal, na verificação do atendimento dos limites de despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, serão computadas as despesas

(A) decorrentes de incentivo à demissão voluntária.

(B) de indenizações por demissão de empregados.

(C) correspondentes à remuneração de ocupantes de cargos em comissão.

(D) originárias de indenização por demissão de servi- dores.

(E) com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes da arrecadação de contribuições dos segurados.

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49. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 23ª R/2004) - Dois servidores públicos do Tribunal Regional do Trabalho da 23a Região, Zeus e Afrodite, aproveitando das atribuições dos respectivos cargos, cometeram atos de improbidade administrativa pelos seguintes fatos: Zeus utilizou veículo que se encontrava à disposição daquele tribunal, para transportar material de construção destinado à reforma em sua residência; Afrodite, superior imediata de Zeus, permitiu que este utilizasse o supracitado veículo para os fins descritos na conduta do primeiro nomeado. Conseqüentemente, esses servidores estão passíveis de sofrerem, dentre outras sanções, a suspensão dos direitos políticos, respectivamente, pelos prazos de

(A) 3 a 5 anos e de 10 anos.

(B) 5 anos e de 3 a 5 anos.

(C) 5 a 8 anos e de 3 a 5 anos.

(D) 8 e de 10 anos.

(E) 8 a 10 anos e de 5 a 8 anos.

(Adaptada) Instruções: Para responder à próxima questão utilize a chave abaixo.

(A) Está correto o que se afirma apenas em I.

(B) Está correto o que se afirma apenas em I e II.

(C) Está correto o que se afirma apenas em I e III.

(D) Está correto o que se afirma apenas em II e IV.

50. (Analista Judiciário – Jud – TRT 23ª R/2004) - Em conformidade com a lei de improbidade administrativa, o agente público que retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, independentemente das sanções penais, civis e administrativas, previstas na legislação específica, está sujeito, dentre outras, às seguintes cominações:

I.proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

II.ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente.

III.perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial.

IV.proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

51. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRF 4ª R/2004) - Em matéria de controle da administração, analise:

I.A autoridade controladora acompanha, orienta, revê, avoca e aprova os atos praticados pelos subalternos.

II.O que antecede a conclusão ou operatividade do ato, como requisito para sua eficácia.

III.Todo aquele que visa a comprovação da eficiência, do resultado, da conveniência ou oportunidade do ato controlado, sendo da competência da Administração, e, em casos excepcionais expressos na Constituição Federal, do Legislativo.

Essas hipóteses correspondem, respectivamente, aos controles

(A) hierárquico, sucessivo e vinculado.

(B))hierárquico, prévio ou preventivo e de mérito.

(C) sucessivo, preventivo e de mérito.

(D) sucessivo, operativo e vinculado.

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16 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

52. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRF 4ª R/2004) - Pedido de reconsideração é aquele pelo qual o interessado requer o reexame do ato

(A) por intermédio da autoridade mediatamente superior àquela que expediu o ato impugnado, podendo ser renovado uma única vez.

(B))à própria autoridade que houver expedido o ato ou proferido a primeira decisão, não podendo ser renovado.

(C) mediante pedido à autoridade imediatamente superior àquela que proferiu a decisão, permitida a renovação com novos elementos.

(D) à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato impugnado, admitida a renovação apenas quando a decisão reformar parcialmente o referido ato.

(E) quando praticado mediante delegação, devendo ser apreciada pela autoridade hierarquicamente superior àquela que proferiu o ato, sendo que a renovação fica a critério dessa autoridade.

53. (Analista Judiciário – Jud/Sem Esp – TRF 4ª R/2004) - Em matéria de controle judicial da Administração, analise as seguintes assertivas:

I.a retificação de dados quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

II.sempre que o indivíduo sofrer ou se achar em iminente perigo de sofrer violência, por ilegalidade.

III.a falta de norma regulamentadora tornar inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais.

IV.quando qualquer pessoa sofrer lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e certo.

Essas hipóteses correspondem, respectivamente, ao

(A) mandado de injunção, habeas corpus, mandado de segurança e habeas data.

(B) habeas data, habeas corpus, mandado de injunção e mandado de segurança.

(C) mandado de segurança, habeas data, habeas corpus e mandado de injunção.

(D) habeas corpus, mandado de segurança, habeas data e mandado de injunção.

(E) mandado de injunção, mandado de segurança, habeas data e habeas corpus.

54. (Auditor – TC-PI/2005) - A doutrina administrativista afirma, como regra, a necessidade de motivação dos atos administrativos. Na hipótese em que a motivação seja devida, sua ausência caracteriza, pelo critério da Lei no 4.717/65, o vício de

(A) incompetência.

(B) forma.

(C) ilegalidade do objeto.

(D) inexistência dos motivos.

(E) desvio de finalidade.

55. (Auditor – TC-PI/2005) - NÃO figura no rol de sanções legalmente previstas para a prática de ato de improbidade administrativa

(A) a suspensão de direitos políticos.

(B) a perda de bens.

(C) o pagamento de multa de caráter penal.

(D) a perda da função pública.

(E) a proibição de contratar com o Poder Público.

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17 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

56. (Procurador – TC-PI/2005) - As ações de improbidade administrativa, seja qual for a espécie de ato de improbidade praticado,

(A))acarretam, em caso de procedência, suspensão dos direitos políticos do administrador ímprobo.

(B) devem ser propostas pelo Ministério Público.

(C) admitem transação, desde que homologada judicialmente.

(D) instauram juízo universal, atraindo todas as ações penais e civis com o mesmo objeto.

(E) dependem exclusivamente de representação de autoridade competente.

57. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - O controle pelo Poder Judiciário do ato administrativo praticado no exercício de competência discricionária do administrador público

(A) independe de provocação e deverá ser exercido sem invasão nos aspectos reservados à apreciação subjetiva da Administração Pública.

(B))depende de provocação e deverá ser exercido sem invasão nos aspectos relativos à conveniência e à oportunidade da Administração Pública.

(C) depende de provocação e deverá restringir-se aos aspectos de competência e formalidade do ato administrativo.

(D) independe de provocação e deverá ser restrito aos aspectos de legalidade do ato.

(E) é cabível com relação aos aspectos de legalidade e de mérito do ato administrativo.

58. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - O ato de improbidade administrativa, ensejador das medidas sancionatórias previstas no ordenamento constitucional federal, caracteriza-se como ato danoso

(A) contra a Administração, podendo estar ou não previsto em lei, com enriquecimento ilícito para o sujeito ativo e prejuízo para o Erário, independentemente da presença dos elementos subjetivos do dolo e da culpa.

(B) previsto em lei, contra a Administração, com enriquecimento ilícito para o sujeito ativo e prejuízo para o Erário, estando excluídas, como sujeitos passivos do ato, as autarquias e as empresas públicas.

(C) previsto em lei, contra a Administração, com enriquecimento ilícito para o sujeito ativo e prejuízo para o Erário, independentemente da presença dos elementos subjetivos do dolo ou da culpa do sujeito causador do ato.

(D))previsto em lei, com enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o Erário ou atentado contra os princípios da Administração Pública.

(E) contra a Administração, podendo estar ou não previsto em lei, com enriquecimento ilícito para o sujeito ativo e prejuízo para o Erário, estando excluídas, como sujeitos passivos do ato, as autarquias e as empresas públicas.

59. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - Em matéria de controle urbanístico, é correto afirmar que

(A) o caráter discricionário no momento da outorga é um dos princípios informadores das licenças urbanísticas.

(B) as licenças representam instrumentos de controle urbanístico prévio.

(C) a revogação da licença urbanística pela Administração não gera a obrigação de indenizar o titular da licença revogada.

(D) as licenças urbanísticas, em especial para edificar, trazem em seu bojo a presunção de precariedade.

(E) às pessoas de direito público é opcional a obtenção da licença urbanística para a execução de construções de interesse público.

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60. (Procurador do Estado de Pernambuco/2004) - Por ato de autoridade competente foi proibida a comercialização, pelo prazo de 2 (dois) meses, de produtos derivados de leite de vaca que tivessem sido produzidos em uma cidade do Estado de Pernambuco, em função da constatação da presença, no leite, de uma toxina patológica causada pela ingestão de um medicamento ministrado nos animais, prática que estava, contudo, devidamente autorizada pelos órgãos estatais competentes. Nesta situação os produtores dos derivados cuja comercialização foi proibida

(A) possuem direito líquido e certo de comercializar os derivados de leite de vaca, cuja produção foi devida- mente autorizada pelos órgãos competentes, podendo, para tanto, impetrar mandado de segurança.

(B) podem recorrer à via da ação direta de inconstitucionalidade em relação ao ato normativo que veiculou a proibição em questão, sendo descabida indenização, em face da natureza difusa do interesse tutelado.

(C)têm direito a receber indenização do Estado, com fundamento no art. 37, §6º, da Constituição Federal, desde que demonstrem a ocorrência de danos concretos, de modo a evitar que apenas alguns particulares suportem os prejuízos ocorridos em função de medida tomada no interesse comum.

(D) não têm direito ao recebimento de qualquer indenização, em razão da licitude e imperiosidade da medida, o que afasta a aplicação da norma do art. 37, §6º, da Constituição Federal.

(E) não têm direito ao recebimento de qualquer indenização, pois é dever constitucional do Estado zelar pela saúde pública, de forma que, em observância ao princípio da supremacia do interesse público, é legal o sacrifício dos interesses dos particulares.

61. (Procurador do Estado de Pernambuco/2004) - Um professor de escola estadual de determinada categoria impetrou mandado de segurança contra ato do Dirigente de Ensino que lhe indeferiu requerimento administrativo por meio do qual pleiteava o reconhe cimento do direito ao recebimento de gratificação concedida por Resolução da Secretaria da Educação para professores integrantes de outra categoria. No mandado de segurança foi formulado pedido de desfazimento do ato de indeferimento e, em conseqüência, concessão da gratificação. Nesta hipótese

(A) não é cabível mandado de segurança porque não é permitido ao Poder Judiciário, sob pena de ofensa à Independência dos Poderes, imiscuir-se na análise de ato administrativo discricionário.

(B) é cabível a concessão de liminar para deferir desde logo a gratificação, evitando prejuízos ao impetrante, que poderá devolver a verba se, ao final, sucumbir.

(C) é cabível mandado de segurança, vedada, contudo, a concessão de liminar em virtude de tratar-se de extensão de vantagem a servidor, sendo que a concessão da segurança autoriza execução nos próprios autos das verbas posteriores ao ajuizamento, nos termos da Lei no 5.021/66.

(D) não é cabível a impetração de mandado de segu- rança porque, em verdade, estar-se-ia impugnando lei em tese, o que é vedado pela súmula 266 do Supremo Tribunal Federal.

(E) o recebimento dos valores devidos, ainda que referentes a período posterior ao ajuizamento da demanda e, independentemente da prévia concessão de medida liminar, exige o ajuizamento de outra ação ou de pedido administrativo, vez que a sentença do mandado de segurança tem natureza mandamental.

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62. (Analista Judiciário – Adm – TRT 22ª R/2004) - A Administração Pública expediu ato administrativo que prejudicou legítimo interesse de servidor público. Inconformado, este peticionou à autoridade responsável por referi- do ato, requerendo sua modificação, oportunidade em que apresentou novos argumentos. O meio de controle administrativo em questão denomina-se

(A) recurso hierárquico impróprio.

(B)pedido de reconsideração.

(C) revisão administrativa.

(D) recurso hierárquico próprio.

63. (Analista Judiciário – Adm – TRT 8ª R/2004) - Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, a despesa total com pessoal no âmbito da União, em cada período de apuração, não poderá exceder a 50% da corrente líquida, sendo que a repartição deste limite não poderá exceder a 6% para o Judiciário. Na hipótese da despesa de pessoal exceder a 95% do percentual destinado ao Poder Judiciário,

(A) são vedadas a criação e a extinção de cargo público, admitida a alteração da estrutura de carreira, mesmo que não implique aumento de despesa.

(B) é vedada a criação de emprego, exceto a adequação de remuneração a qualquer título.

(C) são vedadas a concessão de vantagens e a criação de função, exceto o reajuste derivado de determinação legal ou contratual.

(D) são vedadas a concessão de reajuste ou revisão de vencimentos, mesmo os decorrentes de decisão judicial, permitida a criação apenas de cargo em co- missão.

(E) são vedadas as admissões ou contratações de pessoal a qualquer título, inclusive a reposição decorrente de aposentadoria de servidores no âmbito dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo.

64. (Analista Judiciário – Adm – TRT 8ª R/2004) - O diploma legal que estatui as normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, dispõe que a dívida flutuante

(A) exclui os depósitos e os débitos de tesouraria.

(B) exclui os depósitos e inclui os serviços da dívida.

(C) engloba os débitos de tesouraria e exclui os restos a pagar.

(D) compreende os restos a pagar, exceto os serviços da dívida.

(E) engloba os serviços da dívida e os restos a pagar.

65. (Analista Judiciário – Jud – TRT 8ª R/2004) - O diploma legal que estabelece normas de finanças públicas, voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, considera obrigatória e de caráter continuado a despesa corrente derivada de

(A) decreto regulamentar ou de execução, que disponha para as entidades da administração direta e indireta a faculdade da correspondente execução por período igual ou superior a dezoito meses.

(B) lei complementar ou ato administrativo negocial, que estabeleçam para as entidades da administração descentralizada, com exclusividade, o dever de execução por um período não superior a um exercício.

(C))lei, medida provisória ou ato administrativo normativo, que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

(D) medida provisória, editada, subsidiariamente, como espécie de ato de gestão, para estabelecer à entidade descentralizada, a obrigação de sua execução por período igual ou inferior a três exercícios.

(E) ato administrativo unilateral, discricionário e composto, estabelecendo para as entidades da Federação a faculdade de execução por prazo não superior a doze meses.

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66. (Analista Judiciário – Jud/Adm – TRT 15ª R/2004) - Em conformidade com a lei que trata da improbidade administrativa (Lei no 8.429/92), é correto afirmar que

(A) o Ministério Público, se não intervier no processo como parte, poderá atuar facultativamente, como fiscal da lei.

(B) o agente público perderá, mas não o terceiro beneficiário, os bens acrescidos ao seu patrimônio, quando for caso de enriquecimento ilícito.

(C) a representação para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade é exclusiva do Ministério Público.

(D) a aplicação das sanções previstas nesta lei independe de efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público.

(E) o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público estará sujeito ao ressarcimento do dano, ainda que supere o valor da herança.

67. (Técnico Judiciário – Jud/Adm – TRT 15ª R/2004) - Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração Pública, qualquer ação ou omissão, entre outras, que

(A) permita a publicidade de atos oficiais.

(B) retarde ou deixe de praticar ato de ofício.

(C) deixe de prestar contas em quaisquer hipóteses.

(D))viole o dever de imparcialidade às instituições.

(E) revele fato de que tem ciência em razão de suas atribuições.

68. (Técnico Judiciário – Jud/Adm – TRT 15ª R/2004) - É certo que as ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas pela prática de ato de improbidade administrativa podem ser propostas

(A) até 2 (dois) anos, a partir da data da falta administrativa pelo ocupante de função em confiança.

(B)até 5 (cinco) anos, após o término do exercício de cargo em comissão.

(C) dentro de 10 (dez) anos, após a rescisão do contrato de trabalho referente a emprego público.

(D) dentro de 10 (dez) anos, a partir da consumação do fato lesivo pelo ocupante de cargo efetivo.

(E) a qualquer tempo, por serem as infrações imprescritíveis, especialmente em razão do interesse público.

69. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 15ª R/2004) - Vera Lúcia, servidora do Tribunal Regional do Trabalho, permitiu e facilitou a aquisição de impressos para o referido Tribunal, por preço superior ao do mercado. Nesse caso, Vera Lúcia estará sujeita, dentre outras cominações,

(A) à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 (cinco) anos.

(B) ao pagamento de multa civil de até 5 (cinco) vezes o valor do dano, suspensão da função pública e proibição de receber incentivos creditícios pelo prazo de 3 (três) anos.

(C) perda dos direitos políticos, suspensão da função pública e proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de 4 (quatro) anos.

(D)pagamento de multa civil de até 3 (três) vezes o valor do dano, proibição de contratar com o Poder Público e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 (três) a 6 (seis) anos.

(E) perda dos direitos políticos, ressarcimento proporcional do dano e proibição de receber incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de 5 (cinco) a 10 (dez) anos.

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21 DIREITO ADMINISTRATIVO – CONTROLE INTERNO DA ADMINISTRAÇÃO

Gabarito: 1. B 2. A 3. D 4. E 5. A 6. B 7. D 8. A 9. B 10. A 11. E 12. B 13. D 14. A 15. C 16. A 17. E 18. B 19. E 20. B 21. A 22. C 23. B 24. D

25. B 26. A 27. D 28. C 29. C 30. E 31. A 32. D 33. D 34. B 35. A 36. D 37. A 38. B 39. A 40. B 41. D 42. E 43. C 44. A 45. E 46. E 47. C 48. C

49. E 50. D 51. B 52. B 53. B 54. B 55. C 56. A 57. B 58. D 59. B 60. C 61. C 62. B 63. C 64. D 65. C 66. D 67. D 68. B 69. A