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  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    UNICAP – Universidade Católica de PernambucoProf. Glauber Carvalho CostaEstrada 1

    Projeto de Estradas

     u a

    Recife, 2016

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    Para a elaboração de um projeto de estradas as atividades são divididas em fases, envolvendo equipes multidisciplinares

    na área da engenharia, que devem executar ações coordenadas com o propósito de atingir-se o objetivo a que se propõe.

    O projeto de uma estrada inicia com a escolha de um traçado de uma diretriz principal, e a partir do qual são desenvolvidos

    os estudos.

    O traçado final é contemplado no projeto geométrico da rodovia, e é a partir dos dados resultantes desse projeto que se

    segue os demais estudos:

    Projeto de Estradas

     Hidrológico   Drenagem (obras de artes correntes, complementares e especiais)

     Geotécnico

     Pavimentação

     Desapropriação  Sinalização

     Terraplenagem

     Ambiental

     Orçamento

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    Estudos Topográficos e

    Cartográfico

    Estudos Topográficos e

    Cartográfico

    Estudos de Traçado(Reconhecimento ou Anteprojeto)

    Estudos de Traçado(Reconhecimento ou Anteprojeto)

    Levantamento de dados pré-existentes da

    região sobre Hidrologia, geologia e cartografia

    Levantamento de dados pré-existentes da

    região sobre Hidrologia, geologia e cartografia

    EstudosAmbientais

    EstudosAmbientais

    EstudosHidrológico

    EstudosHidrológico

    EstudosGeológicos

    EstudosGeológicos

    EstudosGeotécnicos

    EstudosGeotécnicos

    Orçamento da obra eplano de execução

    Projeto Geométrico

    Projeto Geométrico Projeto de Interseções

    Estudos Ambientais

    Estudo deTráfego

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    Estudos Topográficos e

    Cartográfico

    Estudos Topográficos e

    Cartográfico

    Estudos de Traçado(Reconhecimento ou Anteprojeto)

    Levantamento de dados pré-existentes da

    região sobre Hidrologia, geologia e cartografia

    EstudosAmbientais

    EstudosAmbientais

    EstudosHidrológico

    EstudosHidrológico

    EstudosGeológicos

    EstudosGeológicos

    EstudosGeotécnicos

    EstudosGeotécnicos

    Orçamento da obra eplano de execução

    Projeto GeométricoProjeto Geométrico Projeto de Interseções

    Estudos Ambientais

    Estudo deTráfego

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    Estudos Topográficos e

    Cartográfico

    Estudos de Traçado(Reconhecimento ou Anteprojeto)

    Levantamento de dados pré-existentes da

    região sobre Hidrologia, geologia e cartografia

    EstudosAmbientais

    EstudosHidrológico

    EstudosGeológicos

    EstudosGeotécnicos

    Reconhecimento ou Anteprojeto

    Exploração ou Projeto

    Orçamento da obra eplano de execução

    Projeto Geométrico Projeto de Interseções

    Estudos Ambientais

    Estudo deTráfego

    Projeto Definitivo

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    Reconhecimento ou Anteprojeto;

    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

    Exploração ou Projeto;

    Locação ou Projeto Definitivo.

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    Reconhecimento ou Anteprojeto;

    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

    Exploração ou Projeto;

    Locação ou Projeto Definitivo.

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    Reconhecimento ou Anteprojeto

    A - Localização dos pontos inicial e final da estrada;

    B - Indicação dos pontos obrigatórios de passagem;

    Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição : São determinados por fatores não técnicos, como

    fatores políticos, econômicos, sociais, históricos, etc.

    , ,

    essencialmente técnico. (seja para se obter melhores condições de tráfego e/ou para possibilitar obras

    menos dispendiosas).

    C - Retas que ligam os pontos obrigatórios de passagem.

    Diretriz Geral : É a reta que liga os pontos extremos da estrada;

    Diretriz Parcial : É cada uma das retas que liga dois pontos obrigatórios intermediários.

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    Reconhecimento ou Anteprojeto

    (C,D) Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição;

    (G ) Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância;

    (AB)Diretriz Geral;(BC, CG, GE, ED, DA) Diretriz Parcial.

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    Reconhecimento ou Anteprojeto

    Traçado de Vale

    Traçado de Montanha

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    Principais tarefas na Fase de Reconhecimento

    Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados sócio-econômicos, tráfego, estudos geológicos e hidrológicos existentes, etc);

    Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios de passagem decondição (no campo, em cartas ou em fotografias aéreas);

    A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se apenas os pontosobrigatórios de condição;

    Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância;

    Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis;

    Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo da diretriz geral;

    Levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas;

    Avaliação dos traçados.

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    1. Reconhecimento usando Mapas e Cartas

    2. Reconhecimento usando Aerofoto

    Tarefas na Fase de Reconhecimento

    3. Reconhecimento usando Aerofotogrametria

    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    5. Reconhecimento Terrestre

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    1. Reconhecimento usando Mapas e Cartas

    No Brasil geralmente dispõe-se de Mapas ou Cartas em escalas pequenas, dando apenas

    indicações dos cursos d’água e, esquematicamente, o relevo do terreno. O estudo neste tipo

    de carta não é suficiente para a escolha da melhor alternativa de traçado, sendo necessáriodeslocar-se ao campo e percorrer várias diretrizes selecionadas em escritório, para se

    definir qual a melhor.

    Assim como o Reconhecimento   sobre o Mapa   ou Carta   deve ser seguido de uma

    verificação no campo, esse reconhecimento visual do terreno é complementado por um

    levantamento topográfico expedito, que permitirá fazer o desenho da(s) faixa(s)reconhecidas(s), para as alternativas propostas em escritório.

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    2. Reconhecimento usando Aerofoto

    Por muitos anos os engenheiros rodoviários vêm usando fotografias aéreas em projetos de

    estradas, inicialmente apenas com finalidade de estudos de alternativas aos itinerários e

    depois em todas as fases de projetos. As possíveis rotas eram examinadas em paresestereoscópicos e interpretadas às condições do terreno, levando-se em conta:

    Ocupação do terreno Volume de terraplanagem

    Drenagem

    Risco de deslizamentos Localização de materiais para Sub-bases, Bases e Agregados de construção

    Locais de transposição de Rios e Gargantas.

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    2. Reconhecimento usando Aerofoto A primeira foto aérea foi tirada em 1858, por Tournachon de um balão, para ser usada na confecção demapas. Mas foi com a I Guerra Mundial que as aerofotos tornaram-se realmente importantes, tendo sido

    fundamentais na II Guerra Mundial.

    Nos anos 1950 teve início do uso de aerofotogrametria como fonte de dados topográficos

    No Brasil os métodos aerofotogramétricos foram usados em vários DER (Departamentos de Estradas

    e o agem pe o ras , por vo a os anos .

    Nas décadas de 70 e 80 o antigo DNER (Departamento Nacional de Estradas de Rodagem) usaram

    fotografias na fase de Reconhecimento em escalas como 1:10.000 e 1:20.000.

    Em 1996 o DNER chegou a especificar a escala de restituição de 1:5.000 apenas para anteprojeto.

    A partir de 2006   o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes) e o DER-SP

    passaram a especificar fotogrametria para projetos básicos (ou ante-projetos) e projetos executivos (ou

    projetos finais).

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    2. Reconhecimento usando Aerofoto

    Estudo de traçado com pares estereoscópicos   Estudo de traçado uso de anaglifo para

    visualização em 3D sendo necessário um

    óculos vermelho e azul

    Pode-se realizar medições de diferença de alturautilizando-se o Método de medição de Paralaxe.

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    2. Reconhecimento usando Aerofoto

    Estudo de traçado uso de anaglifo para visualização em 3D sendo necessário um óculos vermelho e azul

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    2. Reconhecimento usando Aerofoto

    Estudo de traçado uso de anaglifo para visualização em 3D sendo necessário um óculos vermelho e azul

    A

    B

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    3. Reconhecimento usando Aerofotogrametria

    A partir de levantamentos aerofotogramétricos pode-se fazer estudos estereoscópicos do

    traçado, pelo emprego de mosaico controlado, em escalas de 1:5000. Chama-se de mosaico

    um conjunto de fotografias aéreas, unidas em seus pontos comuns, constituindo um todo

    referente a determinada região. Tem-se:

    Mosaico controlado: é quando a junção das fotografias individuais é feita mediante

    controle das distâncias conhecidas de pontos no terreno, e que figurem nas fotografias;

    Mosaico não controlado: é Quando as fotografias são unidas pela simples superposição

    dos pontos comuns, sem nenhum controle em face do terreno a que se refere.

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    3. Reconhecimento usando Aerofotogrametria

    Resolução de 2006 do DNIT

    Escala na fase de Reconhecimento: 1:20.000 (planta) e 1:2000 (perfil)

    ICN – Intervalo de Curva de nível

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    3. Reconhecimento usando Aerofotogrametria

    Restituição Planimétrica e Altimétrica

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    3. Reconhecimento usando Aerofotogrametria

    É método de levantamento eficiente para mapeamento de grandes extensões;

    Pode ser mais seguro que outros métodos de levantamento, como em locais perigosos e

    tráfego intenso;

    Vantagens

    Permite levantamento e mapeamento de áreas inacessíveis;

    Cria um registro fotográfico da área do projeto, útil também para várias etapas do projeto;

    Fornece produtos digitais de grande utilidade como ortofotos e MDT (Modelo Digital do

    Terreno)

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    3. Reconhecimento usando Aerofotogrametria

    Definição de especificações adequadas de precisão com relação às exigências do cálculo

    de massas de terraplanagem.

    Desvantagens

    ,

    densa .

    Atrasos por condições de tempo e nebulosidade em certas regiões e estações do ano.

    Falta de engenheiros civis com formação adequada em aerofotogrametria.

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    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    Os estudos de traçado podem ser realizados com o emprego de imagens Orbitais

    e/ou dados altimétricos gerados pelo processo denominado de Interferometria e

    de interferogramas :

    4.1- Dados Orbitais de sensores de imageamento (sensores passivos);

    4.2- Dados Orbitais de sensores tipo Radar (sensores ativos);

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    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    4.1- Dados Orbitais de sensores de imageamento (sensores passivos);

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    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    4.1- Dados Orbitais de sensores de imageamento (sensores passivos);

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    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    4.2- Dados Orbitais de sensores tipo Radar (sensores ativos);

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    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    4.2- Dados Orbitais de sensores tipo Radar (sensores ativos);

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    3. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    Projetos de levantamento Orbital por meio de Sensores do tipo Radar:

      A Missão Topográfica Radar Shuttle (SRTM ) gerou modelo digital do terreno da zona da Terra entre

    56 °S e 60 °N, levantou durante 11dias uma base topográfica digital terrestre com 90m de resolução

    espacial para o Brasil, sendo implantado um radar especialmente modificado a bordo ônibus espacial

    Endeavour ,em Fevereiro de 2000.

    ASTER GDEM Global Digital Elevation Model, consorcio Nipo-americano lançou dia 29/06/2009 adistribuição gratuíta, sem restrições de uso, de imagens DEM(Digital Elevation Model) global com

    30m de resolução espacial. Os dados ASTER GDEM são obtidos atravéz de imagens esteriográficas

    e não por radar como o SRTM DEM, isso evita os famosos "voids"(falta de dados) do SRTM, mas por

    outro lado, pode gerar algumas falhas causada por cobertura de nuvens.

      Projeto Terra 3D  comandado pela Agência Espacial Alemã (DLR) – Projeto em andamento com

    previsão para término em 2013 com 12m de resolução espacial.

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    3. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    SRTM - Shuttle Radar Topography Mission ASTER GDEM Global Digital Elevation Model

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    3. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    TERRA 3D

    O satélite alemão TanDEM-X, colocado em órbita pela Agência Espacial Alemã (DLR) em 21

    de junho, começou a enviar as primeiras imagens apenas três dias e meio após o seu

    lançamento, mostrando as regiões de Madagascar, Ucrânia e Moscou. Juntamente com o

    - -

    estéreo para a criação de um modelo digital de toda a superfície terrestre, com precisãorelativa melhor que dois metros.

    Uma região geográfica será imageada a partir de duas posições diferentes, isso é

    semelhante à forma como nós usamos os olhos para obter uma imagem 3D com precisão.

    Os dois olhos do projeto Terra 3D estão nos satélites Tandem-X  e TerraSAR-X , permitindo a

    criação de interferogramas de diferentes distâncias.

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    3. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    Terra 3D

    Tandem-X

    TerraSAR-X

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    3. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    ASTER

    SRTM

    TERRA 3D

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    4. Reconhecimento com Imagens Orbitais

    Dados Orbitais de sensores de imageamento e sensores tipo Radar (SRTM ou GDEM)

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    3. Reconhecimento com Imagens Orbitais

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    Perfilamento a Laser Aerotransportado

    3 R h i T

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    3. Reconhecimento Terrestre

    No caso de insuficiência ou inexistência de elementos cartográficos da região, os trabalhos

    de campo para o reconhecimento exigirão maiores detalhamentos para se definir os

    elementos topográficos, capazes de fornecer indicações precisas das alternativas de

    traçados.

    História Recente

    Inspeção local de todos os traçados possíveis. O engenheiro percorre, de automóvel, à

    cavalo ou a pé, a região, levando uma bússula, um aneróide (barômetro) e acompanhado de

    um guia que conheça todos os caminhos.

    Todas as diretrizes são percorridas e uma avaliação dos traçados, baseada no espírito de

    observação e outros elementos colhidos, é realizada objetivando selecionar uma ou duas

    diretrizes para uma avaliação posterior. “

    3 R h i t T t

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    3. Reconhecimento Terrestre

    Hoje

    Os trabalhos de reconhecimento terrestre, quando são feitos, uma vez que existem fotos

    aéreas e/ou imagens de satélites, são desenvolvidos numa inspeção local de todos os

    traçados possíveis. O engenheiro percorre a região e mapeia os diferentes traçados com o

    todos os caminhos.

    Todas as diretrizes são percorridas e uma avaliação dos traçados, baseada no espírito de

    observação e outros elementos colhidos, é realizada objetivando selecionar uma diretrizpara uma avaliação posterior. “

    3 R h i t T t

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    3. Reconhecimento Terrestre

    Após o reconhecimento é feito um relatório completo e detalhado que recebe o nome de

    Memorial do Reconhecimento, no qual devem ser justificadas todas as opções adotadas.

    Basicamente, este relatório, que também é chamado de Relatório Preliminar, contém:

    Descrição dos dados coletados no reconhecimento;

    Descrição das alternativas estudadas;

    Descrição de subtrechos de cada alternativa, caso existam;

    Descrição das características geométricas adotadas;

    Apresentação dos quantitativos e custos preliminares (Orçamento Preliminar);

    Análise técnica-econômica e financeira dos traçados.

    3 R h i t T t

  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    3. Reconhecimento Terrestre

    Além da parte de texto, deve ser elaborado o desenho da linha de

    reconhecimento em planta e perfil. A escala das plantas a serem

    apresentadas deve ser 1:20.000, podendo-se aceitar, para trechos muito

    extensos acima de 400 km a re resenta ão na escala de 1:40.000 ou

    1:50.000.

    O perfil da linha de reconhecimento deverá ser apresentado nas escalas

    horizontal de 1:20.000 ou 1:50.000 e vertical 1:2000 ou 1:5000.

    Cidades A e C

  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    Cidades A e CDiretriz Geral

    B =

    (a, b) =

    (c, d, e, h, f, g) =

    (i, j) =

    (Aa, Ab, ac, ce, ei, bd, dB, Bh, hf, hg, fj, fj, jC, iC) =

    Alternativa 1

    Alternativa 2

    Alternativa 3

    ou Cidade 

    Cidades A e C

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    Cidades A e CDiretriz Geral

    B = Pontos Obrigatórios de Passagem de Condição(a, b) = Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância - Topografia 

    (c, d, e, h, f, g) = Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância - Hidrologia 

    (i, j) = Pontos Obrigatórios de Passagem de Circunstância – Obstáculo Físico 

    (Aa, Ab, ac, ce, ei, bd, dB, Bh, hf, hg, fj, fj, jC, iC) = Diretriz Parcial

    Alternativa 1

    Alternativa 2

    Alternativa 3

    ou Cidade 

  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    A Topografia da Região

    As condições geológicas e geotécnicas do terreno

    Fatores que influem na Escolha do Traçado

    A Hidrografia e Hidrologia da região

    A presença de benfeitoria ao longo da Região

    Custo e Aspecto Ambiental

    Fatores que influem na Escolha do Traçado

  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    Fatores que influem na Escolha do Traçado

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    Estudos Topográficos eCartográfico

    Estudos de Traçado(Reconhecimento ou Anteprojeto)

    Levantamento de dados pré-existentes daregião sobre Hidrologia, geologia e cartografia

    EstudosAmbientais

    EstudosHidrológico

    EstudosGeológicos

    EstudosGeotécnicos

    Reconhecimento ou Anteprojeto

    Exploração ou Projeto

    Orçamento da obra e

    plano de execução

    Projeto Geométrico Projeto de Interseções

    Estudos Ambientais

    Estudo deTráfego

    Projeto Definitivo

    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    Reconhecimento ou Anteprojeto;

    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

    Exploração ou Projeto;

    Locação ou Projeto Definitivo.

    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

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    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

    Exploração ou Projeto

    Com o objetivo de realizar o Projeto Definitivo de Engenharia da Estrada, executa-se uma

    segunda etapa de estudos, com mais detalhes, possibilitando a obtenção de todos os demais

    elementos para a elaboração de um projeto inicial da estrada. Esta nova etapa é denominada

    Exploração ou Projeto.

    Durante a fase de exploração são desenvolvidos outros estudos, além dos topográficos, como os

    relativos à tráfego, hidrologia, geologia, geotécnica, etc. Estes estudos possibilitam a

    elaboração dos projetos geométrico, drenagem, terraplenagem, pavimentação, etc...

    Exploração ou Projeto

  • 8/19/2019 Aula 2-ESTRADAS 1 -FASES DO PROJETO REV1

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    Exploração ou Projeto

    A metodologia clássica de exploração consiste basicamente, dentre outros estudos, no

    levantamento topográfico planialtimétrico rigoroso de uma faixa limitada do terreno, dentro

    da qual seja possível projetar o eixo da futura estrada (faixa de exploração).

    Tomando-se para referência os Pontos Obrigatórios de Passagem (de Condição e de

    Circunstância), determinados na etapa anterior, procura-se demarcar no terreno uma linha

    poligonal tão próxima quanto possível do futuro eixo de projeto da estrada.

    Exploração ou Projeto

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    p ç j

    Alternativa 3

    ou Cidade 

    Exploração ou Projeto

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    p ç j

    Levantamentos

    ou Cidade 

    Topografia Convencional

    Aerofotogrametria + Exploração em Campo

    Perfilamento a Laser aerotransportado + Exploração em Campo

    Alternativa 3

    Exploração ou Projeto

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    Exploração ou Projeto

    A poligonal levantada topograficamente na fase de exploração recebe a

    denominação de Eixo de Exploração ou Poligonal de Exploração. É importante

    observar que esta poligonal não é necessariamente igual à poligonal estabelecida

    , ,

    fase, uma linha tecnicamente mais indicada e que se situe ligeiramente afastada

    da diretriz do reconhecimento. Observe-se, também, que o eixo de exploração

    não será necessariamente o eixo de projeto definitivo, isto é, o eixo da estrada a

    ser construída.

    Exploração ou Projeto

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    Exploração ou Projeto

    Eixo deExploração

    Eixo da Fase deReconhecimento

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    Estudos Topográficos eCartográfico

    Estudos de Traçado(Reconhecimento ou Anteprojeto)

    Levantamento de dados pré-existentes daregião sobre Hidrologia, geologia e cartografia

    EstudosAmbientais

    EstudosHidrológico

    EstudosGeológicos

    EstudosGeotécnicos

    Reconhecimento ou Anteprojeto

    Exploração ou Projeto

    Orçamento da obra e

    plano de execução

    Projeto Geométrico Projeto de Interseções

    Estudos Ambientais

    Estudo deTráfego

    Projeto Definitivo

    Fases do Estudo do Traçado de uma Estrada

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    Reconhecimento ou Anteprojeto;

    ç

    Exploração ou Projeto;

    Locação ou Projeto Definitivo.

    Locação ou Projeto Definitivo

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    É a fase de detalhamento da fase de Exploração, ou seja, o cálculo de todos os elementos

    necessários à perfeita definição do projeto em  planta , perfil longitudinal  e seções transversais . O

    projeto final da estrada é o conjunto de todos esses projetos, complementado por memórias de

    cálculo, justificativa de soluções e processos adotados, quantificação de serviços, especificações

    , .

    Uma estrada, quando bem projetada, não deverá apresentar inconvenientes como curvas

    fechadas e freqüentes, greide muito quebrado   e com declividades fortes   ou visibilidade

    deficiente. Ao projetar uma estrada deve-se, na medida do possível, evitar essas características

    indesejáveis.

    Locação ou Projeto Definitivo

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    Como regras básicas, leva-se em consideração o seguinte:

    As curvas devem ter o maior raio possível; A rampa máxima somente deve ser empregada em casos particulares e com a menor extensão

    A visibilidade deve ser assegurada em todo o traçado, principalmente nos cruzamentos e nas

    curvas horizontais e verticais;

    Devem ser minimizados ou evitados os cortes em rocha; Devem ser compensados os cortes e os aterros;