aula 1 paisagismo parte 2

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paisagismo

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Page 1: Aula 1 Paisagismo Parte 2
Page 2: Aula 1 Paisagismo Parte 2

TELHADOS VERDES COMO

ECOSSISTEMA

URBANO

Page 3: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Introdução

• O Homem vem procurando soluções para reverter os problemas ambientais dos centros urbanos que foram crescendo gradualmente sem deixar espaço para o “verde”.

• As novas tendências na construção abrem caminhos a materiais alternativos, daí o surgimento dos telhados verdes.

Page 4: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Introdução

• Plantar nos telhados é um dos mais inovadores campos de desenvolvimento na construção ambiental, com vistas em soluções climáticas melhorando a qualidade de vida urbana.

• Esses telhados podem ter muitas aplicações, como em indústrias, residências, escritórios sendo que os factores para a implementação do sistema devem variar de acordo com clima, cultura e política em que se inserem

Page 5: Aula 1 Paisagismo Parte 2

História

• Antigas civilizações

• Escandinávia e Curdistão

• Primeiros telhados planos

• Primeiros edifícios com jardins nos telhados

• Telhados verdes contemporâneos

• Valor ecológico e económico

Page 6: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Tipos de cobertura

Extensiva Semi-intensiva Intensiva

Manutenção Baixa Periódica Alta

Irrigação Baixa Periódica Regularmente

Plantas ComunitáriasMusgos, Sedum,

Herbáceas e RelvaRelva, Herbáceas e

ArbustosArbustos e Árvores

Sistema de alturadesenvolvida

60 – 200 mm 120 – 250 mm 150 – 400mm

Peso 60 – 150 Kg/m2 120 – 200 Kg/m2 180 – 500 Kg/m2

Custo Baixo Médio Alto

UsoProtecção Ecológica da

camadaDesignado à cobertura

verdeParque parecido com

jardim

Page 7: Aula 1 Paisagismo Parte 2

ExtensivoSemi-intensivo

Intensivo

Restaurante Comercial (Reino Unido - 2003)

Edifício Administrativo (Alemanha 1991)

Edifício da BMW (Alemanha -1992)

Vegetação: Sedum.Vegetação: Sedum, perenes, gramíneas e arbustos.

Vegetação: Árvores e arbustos.

Page 8: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Vegetação

• Condições ambientais

• Técnicas de adaptação

• Fisiologia CAM

• Vegetação aconselhada por tipo de coberturaSe

du

mly

diu

m

Saxi

fra

ga

gra

nu

lata

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Vantagens Ecológicas

• Ecossistema

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Vantagens Ecológicas

• Ilha de Calor

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Vantagens Ecológicas

• Estética

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Vantagens Ecológicas

• Jardinagem

Page 13: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Vantagens Ecológicas

• Melhoria do ambiente

• A fotossíntese contribui para a humidificação do ar circundante e reduz os níveis de dióxido de carbono no ar.

• Isolamento acústico

Page 14: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Vantagens Ecológicas

• Gestão de Águas Pluviais

• Fazem uso do espaço de telhado existente e diminuem o escoamento superficial armazenando a água durante eventos de precipitação.

• Diminuem a possibilidade de inundações e a sobrecarga do sistema de esgotos.

Page 15: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Vantagens Económicas

• Protecção da membrana

• Protege as membranas de impermeabilização contra a luz UV e agentes externos, além de reduzir as flutuações de temperatura.

• Prolongam a vida útil da membrana de impermeabilização do telhado.

Page 16: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Vantagens Económicas

• Isolamento Térmico

• Reduzem a quantidade de calor transferido através do telhado,

• Diminui as demandas de energia do edifício.

• Diminui a amplitude térmica diária.

Page 17: Aula 1 Paisagismo Parte 2

Vantagens Econômicas

• Benefícios Fiscais

• Atribuição de incentivos fiscais ou subsídios financeiros para quem adotar a cobertura verde

• Contribuir para o bem-estar da comunidade.

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Desvantagens

• Investimento inicial

• Manutenção

• Resíduos

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Exemplos

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Outras Aplicações

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Outras considerações

• Serão fornecidos pelo contratante todos os elementos básicosnecessários para a elaboração do projeto, tais como o LevantamentoPlani-Altimétrico Cadastral, sondagens, análises de solo, dadosgeomorfológicos, climáticos, fitobiológicos e outros, de acordo coma escala, amplitude e/ou complexidade do projeto.

• O contratante só poderá fazer uso do projeto para finalidade e localindicados nos documentos e desenhos apresentados.

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Gramados Forração Arbusto isolado Folhagens coloridas Massas arbustivas Plantas esculturais Plantas de interiores Sebe ou cerca viva Trepadeiras Plantas palustres Plantas aquáticas Arvoretas Árvores Palmeira

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GRAMADOS

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1- Características dos Gramados:

• Família: graminae, portanto a “grama preta” da família liliaceae não deve ser considerada gramado e sim forração;

• Resistem ao pisoteio;

• Gostam de sol, existindo algumas espécies que aguentam meia-sombra (são carlos e santo agostinho), mas nenhuma aguenta sombra.

• São poucas as espécies utilizadas no paisagismo.

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PASSOS PARA A ELABORAÇÃO

DE UM GRAMADO

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LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO E CADASTRAL

AVALIAÇÃO MINUCIOSA DA ÁREA:

• GRAU DE DECLIVIDADE;

• PERÍMETRO E ELEMENTOS NATURAIS JÁ EXISTENTES;

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MEDIÇÃO DA ÁREA

• APLICAR OS RECURSOS DA GEOMETRIA PARA MEDIR A ÁREA A SER TRABALHADA :

• SABER A QUANTIDADE DE CORRETIVOS E NUTRIENTES;

• ESTIMAR A QUANTIDADE DE SEMENTES OU MUDAS A SEREM ADQUIRIDAS

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ANÁLISE DO SOLO

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IDENTIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DO SOLO

ANÁLISE QUÍMICA:

• Avalia a fertilidade;

• PRESENÇA DE NUTRIENTES;

• PH – ACIDEZ;

• MATÉRIA ORGÂNICA PRESENTE NO SOLO;

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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA- TEXTURA DO SOLO

• CONSTITUINTES DO SOLO(AREIA, ARGILA);

• risco de erosão, disponibilidade de água para as plantas, o uso econômico de adubos, a mecanização adequada

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REMOÇÃO DOS ENTULHOS

• LIMPEZA DE TODA A ÁREA, RETIRANDO RAÍZES;PEDAÇOS DE MADEIRA, PEDRAS E OUTROS MATERIAIS QUE NÃO PERTENCEM AO SOLO.

• ERRADICAÇÃO DAS ERVAS DANINHAS.

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NIVELAMENTO DO SOLO

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NIVELAMENTO DO SOLO

• PREENCHER PONTOS BAIXO;

• APLAINAR AS ELEVAÇÕES;

• RELEVOS PODEM SER MANTIDOS;

• BUSCAR HOMOGENEIDADE;

• SE FOR PLANTAR ATRAVÉS DE PLACAS LEMBRAR DA ESPESSURA DAS PLACAS;

• USAR MÁQUINAS, ANCINHO, ENXADA, ESCADA DE MADEIRA.

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ADIÇÃO DE CORRETIVOS E NUTRIENTES

• TEM POR BASE A ÁREA E A AVALIAÇÃO DO SOLO;

• NUTRIÇÃO:INCORPORAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS AO SOLO PARA ALIMENTAR AS PLANTAS.

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PRINCIPAIS NUTRIENTES

• NITROGÊNIO(N) – ESTIMULA A BROTAÇÃO E O ENFOLHAMENTO;

• FÓSFORO(P) FLORAÇÃO E FRUTIFICAÇÃO;

• POTÁSSIO(K) FORTALECE OS TECIDOS VEGETAIS E TORNA AS PLANTAS MAIS RESISTENTES ÀS PRAGAS;

• CORRETIVOS: REGULAM A ACIDEZ DO SOLO

• A MAIOR OU MENOR ACIDEZ DEFINE A CAPACIDADE DO SOLO ABSORVER OS NUTRIENTES;

• OS SOLOS DO BRASIL SÃO TIPICAMENTE ÁCIDOS;

• ÍNDICE IDEAL PARA AS GRAMÍNEAS É ENTRE 6,8 E 7

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PLANTIO

• SEMENTES – BAIXO CUSTO, FORMAÇÃO DEMORADA;

• POR PLACAS E TAPETES – ALTO CUSTO, RÁPIDA FORMAÇÃO, PRÁTICO;

• POR TUFOS- CUSTO BAIXO, FORMAÇÃO EM TORNO DE 3 OU 4 MESES;

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MANUTENÇÃO

• CORTE DA GRAMA;

• ADUBAÇÃO;

• AERAÇÃO;

• CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS;

• CONTROLE DE ERVAS DANINHAS;

• IRRIGAÇÃO

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2.1 – Espécies mais utilizadas:

Batatais São Carlos Esmeralda Sto Agostinho Zoysia

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GRAMA BATATAIS• Paspalum notatum• mais comum;• mais barata (R$1,00/m²);• folhas verde-claro, duras, pilosas;• resiste a secas, pisoteios, muito

rústica;• necessita de muito sol; em locais

sombreados não desenvolve bem;• placas irregulares;• principais indicações:• Áreas públicas• Grandes áreas• Se usada em campos de futebol rústico,

forma “morrinhos artilheiros” e por ter pelos, causa coceira.

Page 64: Aula 1 Paisagismo Parte 2

GRAMA SÃO CARLOS• curitibana, Axonopus afinis;

• folhas largas, sem pelos, verde intenso;

• Preço: R$ 2 a 3/ m²;

• vantagem: resiste bem a locais de meia sombra, não tem pelos;

• não resiste muito às secas e ao pisoteio;

• indicações: • jardins públicos e residenciais,

• Gostam de clima mais frio.

• Locais de meia-sombra;

Page 65: Aula 1 Paisagismo Parte 2

GRAMA ESMERALDA

• Zoysia japonica

• folhas estreitas e médias, verde-esmeralda;

• Preço: R$ 2 a 3/m²;

• grande beleza, macia;

• resistente ao pisoteio, pois brota rápido;

• pleno sol;

• indicações: • áreas nobres

• campo de futebol

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SANTO AGOSTINHO

• Stenotaphrum secundatum;

• grama-inglesa;

• R$ 2 a 3/m²;

• folhas de largura e comprimento médios, sem pelos, cor verde-escuro;

• Aguenta meia-sombra e resiste melhor ao pisoteio que a são carlos;

• não gosta de frio, fazer cobertura no inverno;

• indicações: • litoral,

• áreas semi-sombreadas;

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BERMUDAS

• Cynodum dactylum

• folhas estreitas, cor verde-vivo;

• Preço: R$ 8-10 / m²;

• crescimento rápido;

• alta resistência ao pisoteio;

• crescimento e regeneração rápidos;

• suplementação anual de matéria orgânica;

• indicações: • campos de futebol • Campos de golfe;• Jardins nobres

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Grama coreana ou japonesa• Zoysia tenuifolia;

• folhas estreitas e curtas;

• Preço: R$ 10/m²;

• macia;

• resistente ao pisoteio e às ervas daninhas;

• forma “tufos” se não for podada;

• indicações:• jardins orientais;

• Jardins nobres.

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Análise do local e escolha da espécie:

• Custo:• Baixo: batatais• Médio: esmeralda, são carlos, santo agostinho;• Alto: bermudas, japonesa;

• Ambiente:• Sol pleno: todas;• Meia-sombra: são carlos, santo agostinho;

• Clima:• Mais frio: são carlos• Litoral: santo agostinho• Ameno: todas

• Manutenção:• Rústica: batatais;• Alta: Bermudas

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2.2- Limpeza do terreno e controle de plantas daninhas

• retirar entulhos;

• erradicação de ervas daninhas:• mecânica: firmino ou enxada;

• química: com herbicidas: “Glifosato Nortox”, “Round up” ou “Trop”, mínimo de 30 dias antes do plantio.

• Se tiver muita tiririca, pode-se aplicar o herbicida “Sempra”, que só mata tiririca;

Page 71: Aula 1 Paisagismo Parte 2

2.3- ANÁLISE DO SOLO• 1.000 pés de grama por m2;

• dificilmente conseguiremos corrigir o solo após a implantação;

• fornece informações sobre textura, índice de acidez e demais características;

• o sucesso de um gramado depende muito da textura do solo;

Page 72: Aula 1 Paisagismo Parte 2

2.4- Preparo do solo

verificar qualidade do solo existente;

Revolvimento da camada superficial (15-20 cm);

Textura: ideal é o areno-argiloso, se for muito argiloso ou arenoso, corrigir com matéria orgânica; aos argilosos pode-se também adicionar areia, mas em conjunto com matéria orgânica;

Adubação: seguir as recomendações da análise de solo ou utilizar adubação e calagem básica com:

»média: 200 gramas / m2 de NPK 4-14-8;»média: 250 gramas / m2 de calcário dolomítico;»média: 20 litros de composto orgânico / m2;

Incorporar e nivelar o terreno;

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2.5- TIPOS DE PLANTIO

• Existem 3 formas para se plantar um gramado:• Por sementes: hidrossemeadura ou a lanço;

• “plugs”;

• placas ou tapetes.

Page 74: Aula 1 Paisagismo Parte 2

PLANTIO POR SEMENTES: HIDROSSEMEADURA• locais de grande extensão; não necessita de estética;

• 10% do valor do tapete;

• componentes da mistura:• água, adubos, sementes e “cola” (mulch),

• espécies: “Bahia grass”, Paspalum; “Bermudas Grass”, “Pensacola”;

• regiões com declive acentuado: Brachiaria com leguminosas, devido aos sistemas radiculares;

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PLANTIO POR SEMENTES:À LANÇO• locais de grande extensão; não necessita de estética;

• 10% do valor do tapete;

• sementes com germinação de 85-90%

• não apresenta homogeneidade no crescimento;

• mínimo de 6 meses para “fechamento” do gramado.

• irrigação até o “fechamento”

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PLACAS OU TAPETES

• rápido, prático e resultados imediatos;

• custo mais alto;

• tamanhos:

• 30 x 30 cm;

• 125 x 40 cm (1/2 m2);

• 62,5 x 40 cm (1/4 m2).

• deixar terreno 3 a 5 cm abaixo do nível

desejado.

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PLANTIO POR “PLUGS”

• tufos de mudas enraizadas, na forma de pirâmide invertida;

• vendidas em bandejas descartáveis com 64 unidades;

• Ainda é pouco utilizada;

• plantio de 30 em 30 cm;

• fechamento em 3 a 4 meses;

• 1/3 do custo do tapete ou placa;

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PLANTIO DE PLACAS OU TAPETES

Page 79: Aula 1 Paisagismo Parte 2

• umedecer levemente o solo antes do plantio;

• usar pedaços no meio e não nas bordas;

• preencher os espaços vazios entre placas com terra;

• aparar bordas com vanga (pá reta);

• em áreas inclinadas, plantar em diagonal e se preciso utilizar pequenas estacas para fixação;

• após o plantio, fazer cobertura com 2 a 3 cm de terra (1/3 de areia, 1/3 de terra argilosa, 1/3 matéria orgânica) para preencher os espaços entre as placas e para nivelar o terreno, eliminando as diferenças de altura entre as placas;

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ÉPOCA DE PLANTIO

• de preferência no verão, mas se for local de clima quente, pode-se plantar o ano inteiro, desde que seja possível irrigar;

• se não for possível irrigar, plantar no período de setembro a fevereiro, época de chuvas, pois gramado precisa de muita água nos primeiros 30 dias.

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3- MANUTENÇÃO

• DESPRAGUEJAMENTO

• CORTE

• RASTELAMENTO

• COBERTURA

• ADUBAÇÃO

• AERAÇÃO

• IRRIGAÇÃO

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3.1- DESPRAGUEJAMENTO

• remoção de plantas daninhas do gramado, durante todo o ano;• mecânica: enxada ou firmino;

• química: com herbicidas seletivos:

• Herbicida para folha larga: pulverizado sobre todo o gramado ou em áreas específicas, mata somente as plantas daninhas de folha larga, não afetando as gramíneas;

• Sempra: pulverizado sobre todo o gramado ou em áreas específicas, mata somente a tiririca (uma das pragas mais difíceis de serem eliminadas por possuir um rizoma) não afetando o gramado;

Page 83: Aula 1 Paisagismo Parte 2

3.2- CORTE• depende de 3 fatores:

• tipo de grama;

• época do ano;

• regime de regas e adubação.

• Geralmente faz-se de 10 a 15 cortes por ano, sendo que nos meses de inverno, devido à menor temperatura, menor pluviosidade e dias mais curtos, o gramado demora mais para crescer, podendo ser cortado a cada 40-45 dias e nos meses de verão, como o gramado cresce muito mais rápido, geralmente se corta a cada 20-25 dias;

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TIPOS DE EQUIPAMENTOS PARA CORTE DE GRAMADOS

• Manuais:

• mais baratos

• silenciosos

• Lâminas rotativas:

• a gasolina, costais (barulhentos), mais caros;

• elétricos (necessário fiação);

• cuidado com pedras;

• alta velocidade, podem esmagar a grama se não estiver afiado;

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• Fio de nylon:

• à gasolina, costais ou laterais (barulhentos), mais caros, porém permitem o corte em locais de difícil acesso;

• elétricos, não permite acesso a locais sem energia elétrica, mais silenciosos;

• não arremessa pedras ou outros objetos;

• não esmaga as folhas;

• mais seguro que a lâmina;

• Tesouras:

• usadas em pequenas áreas e acabamentos;

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• Tratores:

• Bom para áreas extensas e planas;

• roçadeira adaptável ao terreno, não arranca o gramado;

• podem possuir coletor, retira as aparas da grama após o corte através de um aspirador; ou sistema reciclador, que transforma as aparas em pequenas partículas, não sendo necessário o rastelamento.

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3.3 - RASTELAMENTO• Retirada das aparas de grama com ancinho ou

vassourão• deve ser feito quando em excesso (camada maior que 2 cm),

é prejudicial, agindo como uma barreira, não permitindo a penetração do ar, luz e da água, podendo fermentar e causar “manchas de grama seca”.

• não é necessário se estiver em pequena quantidade, pois é benéfica, protegendo o solo, retendo umidade e diminuindo temperatura; impede germinação de daninhas; matéria orgânica.

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3.4- ADUBAÇÃO DE COBERTURA

• Cobertura: é feita uma vez por ano, geralmente em agosto ou se o clima for muito frio e tiver risco de geada, pode-se fazer no início do inverno. Devendo conter:• 10 litros de terra preta/m²,

• 150 gramas de adubo 10-10-10/m²;

• 150 gramas de calcário dolomítico/ m²;

Hoje em dia já existe no mercado, misturas prontas, como o Rendmax, da Eucatex (10 litros/m²);

• Adubações nitrogenadas: como o gramado necessita de bastante nitrogênio, recomenda-se anualmente mais duas aplicações de 5 gramas de uréia /m².

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3.6- IRRIGAÇÃO

• 85% de um pé de grama é constituído de água;

• É preciso irrigar quando:• quando as folhas começam a enrolar;

• se ao andar sobre a grama, ficarem as marcas das pegadas.

• O melhor horário para irrigação é pela manhã

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3.5- AERAÇÃO• solos argilosos ou muito pisoteados ficam

compactados;

• ar, água e nutrientes não circulam adequadamente;

• fazer de preferência uma vez por ano, antes da cobertura;

• utilizar um forcado;

• em caso de grandes áreas, já existem equipamentos que fazem pequenos “furos”sem danificar o gramado.

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GRAMA AMENDOIM

(Arachis repens )

• ORIGEM - Brasil;

• CRESCIMENTO - 20 cm;

• LOCALIZAÇÃO - pleno sol;

• MULTIPLICAÇÃO- divisão dos estolões ou sementes;

• não resiste a pisoteios, dispensa podas;

• Se adapta a todos os climas do Brasil;

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CLOROFITO(Chlorophytum comosum

• ORIGEM- África do sul;

• CICLO DE VIDA –perene;

• LOCALIZAÇÃO – pleno sol ou meia sombra;

• CRESCIMENTO- 15 a 20cm;

• MULTIPLICAÇÃO – divisão da planta ou através dos brotos

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