aula 1 - conceitos deontologia

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  • 8/20/2019 Aula 1 - Conceitos Deontologia

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    CONCEITOS DE ÉTICA E

    DEONTOLOGIA

    Deontologia, responsabilidades e LegislaçãoFarmacêutica

    Agradecimentos aos professores da disciplina de deontologia daUNINOVE, em especial para as Professoras. Jaciara, Ana Alice e

    Luciana Vismari

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    Bibliografia:

    BONFIM, L. C.; SERRA, U.; MARINO, J. Manual de Deontologia e LegislaçãoFarmacêuticas. Fortaleza: Edições A Fortaleza, 1977.

    ZUBIOLI, A. Ética Farmacêutica, Ed. Sobravime, 2004.Código Sanitário - Imprensa Oficial do Estado S/A. IMESP, São Paulo, 1981.Estrutura Profissional .Conselho Federal de Farmácia, 1980.Legislação Farmacêutica e Sanitária .Conselho Federal de Farmácia, 1980.

    Bibliografia complementar:

    BARTOLO, A. T.; CUNHA, B. C. A. Assistência Farmacêutica. São Paulo:Atheneu / Edusp, 1989.

    BARTOLO, A. T. Legislação Para o Farmacêutico, 3ª ed. São Paulo:Artpr ess, 1983.Código da Ética da Profissão Farmacêutica. Conselho Federal de

    Farmácia.SÁ, A. L. Ética profissional. 9. ed. São Paulo: Atlas: 2009.CAMARGO, M. Fundamentos da ética geral e profissional. 4. ed. Petrópolis,

    RJ: Vozes, 2003.VALLS, A.L.M. O que é ética. São Paulo: Brasilienses, 2006.

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    "O mundo está cheio de pessoasque não sabem para onde vão,mas querem chegar rápido..."

    in Nicholas Phillips, Negócios e-mocionais:o limite entre a tecnologia e o ser humano.

    São Paulo:Futura, 2002.

    É possível existir ética profissional sem existirparticipação dos profissionais nos órgãos

    representativos da categoria?

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    ENTRAVES DE ORDEM ÉTICA

    GanânciaExcesso de confiança no próprio julgamento

    Má qualidade de serviços

    Humilhação (superposição)

    Obediência cegaAuto-engrandecimento

    Favoritismo

    Sacrifício de inocentes e do mais fraco

    Bajulação hierárquica

    Busca de ascensão na escada corporativa.

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    DEONTOLOGIA

    Envolve

    ÉTICA MORAL

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    ÉTICA

    Valores morais,princípios sociais da

    conduta humana

    Elemento estávelda sociedade

    MORAL

    Regras válidaspara um grupoou sociedade

    Mutável,tradições e costumes

    EVITA O CAOS

    NORMAS AÇÕES

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    MORAL

    ÉTICA

    É um conjunto de regras de conduta consideradas como válidas

    - depende do grau de desenvolvimento e cultura de cada povo,suas tradições e costumes

    É o estudo do juízo de apreciação que se refere à conduta humanasuscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, sejarelativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto(Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).

    A ciência da moral; moral (Caldas Aulete).

    É a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens emsociedade (Adolfo Sánchez Vázquez).

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    SOCIAL: é o conjunto de normas definidoras dos direitos e deveres do

    cidadão perante a sociedade. A vida de cada um dentro da sociedade humanaé pautada por leis faladas ou escritas. A ética é um elemento estável nasociedade, que dela não pode prescindir, sob pena de mergulhar no caos.

    PROFISSIONAL: é a ação "reguladora" da ética agindo no desempenho dasprofissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quandono exercício da sua profissão.

    PESSOAL: Particularidade. Valores. criação e conduta.

    CONVENIADA: Valorização e uso da “boa moral”. Divulgar e encorajar  conduta ética. Criam-se expectativas de empregados éticos nas suas tarefasno trabalho e a relação com os colegas. É a “Ética nos negócios”.

    ÉTICA

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    BIOÉTICA – Trajetória.

     ANOS 60:

     Aparecimento de novos recursos científicos;

     A Sociedade propõe mudanças de valores e costumes:

    Os movimentos feministas, minorias étnicas, protesto contra guerra do VietnãPERMITIRAM uma maior conscientização da sociedade, inclusive sobre as

    questões cientificas e ecológicas, tornando a relação do homem e dos outrosseres vivos uma preocupação cada vez maior em 70.

    Com a Filosofia Hippie “Paz e Amor” e a crise ambiental surge o terreno ondenasce a bioética.

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    POTTER (Van Rensselaer – 1970)

    “Bioethics, the science of survival”

    Proposta: O homem precisa garantir sua sobrevivência. Ponte entre ciências

    biológicas e valores morais com a finalidade de garantir a sobrevivência humanae um ambiente saudável.

    HOJE

    Campo da própria Filosofia Moral.Dilemas concretos que demandam analise de propostas e soluções.

    Direito e deveres dos pacientes e profissionais da saúde e de pesquisa em geral.

    Vários são os temas da bioética:Aborto, eutanásia, experimentação em humanos, manipulação genética,transplantes, clonagem de animais e clonagem humana.

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    DEONTOLOGIA

    Deontologia - É o estudo dos princípios, fundamentos e sistemas demoral. Tratado de deveres (A u réli o B u ar q u e).

    Deontologia - Ciência dos deveres  (Caldas Aulete).

    Deontologia - Teoria da obrigação moral quando não se faz depender aobrigatoriedade de uma ação exclusivamente das conseqüências da

    própria ação ou da norma com a qual se conforma   (Ad ol fo Sánc hez Vázq u ez ).

    A Deontologia é o conjunto codificado das obrigações impostas aosprofissionais de uma determinada área, no exercício de sua profissão.São normas estabelecidas pelos próprios profissionais, tendo em vista

    não exatamente a qualidade moral de suas ações, mas a “correção” dasmesmas, tendo em vista a relação entre profissão e sociedade. O primeiroCódigo de Deontologia foi feito exatamente na área médica, nos EstadosUnidos, em meados do século passado.

    http://www.croRj.org.br/fiscalizacao/DEFINI%C7%D5ES%20E%20BREVE%20HIST%D3RICO%20%E8tica.doc

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    ASSOCIAÇÕES e SINDICATOS PROFISSIONAIS

    Conforme Freidson (1998) a partir do momento em que um grupo depessoas que realizam um mesmo tipo de trabalho passa a formar um

    grupo, este se incorpora num empreendimento organizado e com isso,é imerso num contexto, social, político e econômico.

    As corporações profissionais buscam a mobilidade ascendente de seusmembros, melhores salários, melhoria das condições de trabalho,significando autonomia por meio do esforço coletivo, representado pela

    ação das entidades (HOVEKAMP, 1997).

    Associações  – autonomia e independência no trabalho. Visa ênfase nosbens públicos, que é é um modo de melhorar a imagem da profissãomostrando o valor e importância dos seus membros para a sociedade emfunção da aplicação de seus conhecimentos e habilidades especiais

    Sindicatos - benefícios privados

    Antes de qualquer busca de uma ética institucionalizada em umcódigo, é preciso ter clareza do que representa a profissão na

    sociedade, o que é fazer parte de um grupo profissional.

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    CÓDIGOS DE ÉTICA PROFISSIONAL

    1. prover condutas éticas para os própriosprofissionais,

    2. fornecer um conjunto de princípios com

    os quais as condutas profissionaispossam ser comparadas

    3. prover ao público uma declaração clara

    das considerações éticas que devemreger o comportamento destesprofissionais.

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    DEONTOLOGIA E ÉTICA NA PROFISSÃOFARMACEUTICA

    • Caos profissional

    • Conjunto de normas e conduta: CODIGO DE ÉTICAFARMACEUTICA

    • Envolve moral, conceitos de legislação e juramentoprofissional

    A deontologia e a ética profissional servem de um lado, paracontrolar a ação dos membros de um grupo profissional e, de

    outro lado, para orientar sua conduta, colaborando para aformação de um grupo que se identifica e é identificado porum modo de agir. Assim a sustentação de uma profissão

    depende do conjunto de seus membros, dado, a conduta decada um. Rasche, F. Biblioteconomia em Santa Catarina, Rev. ACB, v. 10, n. 2, p.

    175-188, 2005.

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    DEONTOLOGIA FARMACÊUTICA

    “É a teoria ou a ciência do comportamento éticodo farmacêutico, no exercício de sua atividadeprofissional em relação a comunidade”.

     A deontologia farmacêutica, sendo a Éticaaplicada à profissão farmacêutica, estabelece juízos de valor, determinando o rumoprofissional.

    O cliente é o fim e não o meio, ele deve serservido pelo profissional e não o profissionalservir-se de sua clientela.

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    CONDUTA ÉTICA NO MERCADO DE TRABALHO

    Combinação de estratégias e valores.

    Equilíbrio e harmonia no uso da ética pessoal e ética conveniada.Valorizar a consciência de que não é se apenas um cidadão particular enem apenas um elo moral de uma instituição.

    A COMPETENCIA E A ÉTICADefinem, permeiam, limitam e filtra o exercício de “fazer bem” e “saberfazer bem” – FAZER E AGIR (respectivamente).

    O fazer diz respeito à competência, à eficiência que todo profissional

    deve possuir para exercer bem a sua profissão. Agir se refere à conduta do profissional, ao conjunto de atitudes quedeve assumir no desempenho de sua profissão. O valor ético do esforçohumano é variável em função de seu alcance em face da comunidade.

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    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DEÉTICA

    MEIO SOCIALProfissional de Saúde

    FARMACEUTICO

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    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DEÉTICA

    MEIO SOCIALProfissional de Saúde

    AÇÕES

    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ÉTICA

    FARMACEUTICO

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    1. Princípio da Autonomia - Todas as pessoas têmo direito fundamental da autodeterminação.

    2. Princípio da Igualdade e Justiça - Todas aspessoas são iguais e têm o direito de ser tratadas destaforma.

    3. Princípio da Beneficência - Todas as pessoastêm o dever de promover o bem dos outros, sempre quea natureza deste bem esteja de acordo com os valoresfundamentais e eticamente defensáveis das partesafetadas.

    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DEÉTICA

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    4. Princípio da Prevenção de Danos - Todas aspessoas têm o dever de prevenir danos a outraspessoas, tanto quanto estiver ao seu alcance fazê-losem causar danos a si próprios.

    5.Princípio da Impossibilidade - Todos os direitos edeveres aplicam-se sujeitos à condição de que sejapossível cumpri-los ante as circunstâncias que seapresentem.

    6. Princípio da Integridade - Quem quer que tenhauma obrigação, tem o dever de cumprir com estaobrigação no melhor da sua habilidade.

    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DEÉTICA

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    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ÉTICAFARMACEUTICA - RESPONSABILIDADE

    Reconhecimento de insuficiências obvias deuma prescrição

    INSUFICIÊNCIASRisco de dano para o paciente?

    Notificação ao paciente ou médico

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    Reconhecimento de insuficiências obvias deuma prescrição → INTERVENÇÃO

    INSUFICIÊNCIAS → INTERVENÇÃORisco de dano para o paciente?

    Notificação ao paciente ou médicoNOTIFICAR NÃO SIGNIFICA CONFRONTAR!

    PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE ÉTICAFARMACEUTICA - RESPONSABILIDADE

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    FARMACEUTICO COMO PROFISSIONAL• Confiança: o paciente depende de umproduto farmacêutico e de informação

    •  Atualmente: INDISPENSAVELesclarecimentos, aconselhamentos

    • Conhece os limites da sua intervenção noprocesso de saúde e doença

    RESPONSABILIDADES FARMACEUTICAS

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    Se o farmacêutico não intervem?

     _profissional desqualificado _comércio / lucro

     _farmácia: venda de remédios?

    RESPONSABILIDADES FARMACEUTICAS

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    Cronologia dos códigosdeontológicos farmacêuticos

    • – 1852 - American Pharmaceutical Association (EUA)» Existia já o código do Colégio de Farmácia de Filadélfia (1842).

    » Reformado em 1922, 1952, 1969 e 1981.

    • 1944 - Pharmaceutical Society (GB).

    • – 1953 - Ordem dos Farmacêuticos de França.

    • – 1958 - Federação Internacional Farmacêutica (FIP)Não obrigatório.

    • – 1966 - O código francês é incorporado na lei.

    • 1968 - Portugal. Decreto-lei n.º 48.547.

    » Os farmacêuticos portugueses não tinham qualquer códigodeontológico.

    • – 2001 - Novo Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos incluiCódigo Deontológico

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    O juramento dos Boticários do ano de 1300

    Por volta do ano 1300, os boticários da França passaram a

    prestar juramento solene, após a formatura. O juramentoera o seguinte:

    “Juro e prometo viver na fé cristã.

    Juro amar e honrar meus pais.

    Juro não falar mal de nenhum dosmeus antigos professores,mestres e nem dos outrosfarmacêuticos.

    Juro tudo fazer para maior honra e

    glória da medicina.Juro não ensinar aos idiotas e aosingratos os segredos dosremédios.

    Juro não fazer nadatemerariamente, sem conselhodo médico, só pela avidez dolucro.

    Juro não ministrar nenhummedicamento nem prugante aqualquer doente sem que estetenha antes consultado ummédico.

    Juro não tocar nas partes proibidasda mulher, salvo em causa deabsoluta necessidade de aplicarali algum remédio.

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    O juramento dos Boticários do ano de 1300 (cont.)

    Juro não dar veneno a ninguém e nem aconselhar a quem quer que seja abeber veneno, nem que seja o meu pior inimigo.

    Juro não dar nunca qualquer porção abortiva.

    Juro não favorecer nunca o abortamento, por qualquer meio, salvo comordem médica.

    Juro aviar escrupulosamente as receitas dos médicos sem nadaacrescentar nem tirar nem modificar, nem colocar nenhum substitutivoou sucêdaneo sem conselhos de pessoas mais sábias do que eu.

    Juro fugir, como dapeste, dos charlatões e alquimistas que agem demaneira escandalosa e perniciosa, infelizmente tolerada pelos

    magistrados.Jura atender e ajudar a todos os que me procurarem.

    Juro não conservar nenhuma droga velha e estragada em minha farmácia”.

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    De acordo com CÓDIGO DEONTOLÓGICO FARMACÊUTICO

    Resolução 417* de 29 de setembro de 2004D.O.U. 09/05/2005 - páginas 189 e 190

    resolve:Art. 1º - Aprovar o CÓDIGO DE ÉTICA DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA.Art. 2° - Esta Resolução entra em vigor na data da publicação...

    CAPÍTULO I – Princípios Fundamentais

     Art. 1° - A profissão é regulada pelos códigos e diplomas legais em vigor 

    [...] _Atos em respeito : vida humana, natureza, ciência e os direitos do homem= ética proffisional

    CAPÍTULO II – DOS DEVERES PROFISSIONAIS

     Art. 11 - São deveres do Farmacêutico

    III. exercer a assistência farmacêutica e fornecer informações ao usuário dosserviços

    [...] _ Respeitar a vida humana e a decisão tomada pelo paciente

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    CAPITULO III - DAS PROIBIÇÕES Art. 13 – É proibido ao Farmacêutico

    IV. praticar ato que cause dano ao pacienteV. deixar de prestar assistência técnica efetiva ao estabelecimento com o qualmantém vínculo profissional, ou permitir a utilização do seu nome por qualquerestabelecimento ou instituição onde não exerça pessoal e efetivamente suafunção[...]

    CAPITULO VI - DA PUBLICIDADE E DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS Art. 15 – É vedado ao Farmacêutico[...]

    IV. induzir ao uso indiscriminado de medicamentos;V. utilizar-se, sem referência ao autor ou sem a sua autorização expressa, de

    dados ou informações, publicados ou não;VI. promover pesquisa na comunidade, sem o seu consentimento livre eesclarecido, e sem que o objetivo seja a proteção ou a promoção da saúde.

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    CAPITULO V – DOS DIREITOS Art. 16 – São direotos do farmacêutico

    I. exercer a profissão sem ser discriminadoII. interagir com o profissional prescritor, quando necessário, para garantir asegurança e a eficácia da terapêutica farmacológica, com fundamento no usoracional de medicamentos;IV. recusar-se a exercer a profissão em instituição onde inexistam condiçõesdignas de trabalho ou que possam prejudicar o usuário.[...]

    TÍTULO II – DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS Art. 17 – O farmacêutico, perante seus colegas e demais profissionais da equipede saúde, deve comprometer-se a:

    I. obter e conservar alto nível ético em seu meio profissional e manter relaçõescordiais com a sua equipe de trabalho, prestando-lhe apoio, assistência e

    solidariedade moral e profissional;V. empenhar-se em elevar e firmar seu próprio conceito, procurando manter aconfiança dos membros da equipe de trabalho e do público em geral;VII. denunciar, a quem de direito, atos que contrariem os postulados éticos daprofissão.

    [...]

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    TÍTULO V – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

     Art. 21 – - As normas deste Código aplicam-se aos farmacêuticos, em qualquer

    cargo ou função, independentemente do estabelecimento ou instituição ondeestejam prestando serviço

    [...]

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    ESTUDO DE CASO - 1

    Um paciente está iniciando o tratamento com um novo

    fármaco e indaga ao farmacêutico a respeito do remédioe os possíveis efeitos colaterais. Quando o farmacêuticopergunta ao paciente o que o médico disse a ela arespeito do remédio, percebe que o paciente está meioconfuso sobre a finalidade do tratamento ou possíveis

    problemas.Todo produto farmacêutico possui um certo número deefeitos colaterais, alguns deles até podem ser sérios.Opaciente informa que, quando perguntou ao médico arespeito dos efeitos colaterais, recebeu a seguinte

    resposta: “Eu tenho muitos pacientes tratados com esteremédio e eles estão bem.” O farmacêutico estápreocupado com a situação do paciente que poderecusar a tomar o remédio se for informado quanto apossíveis efeitos colaterais.

    Como proceder?

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    “ A humanidade é desumana, mais ainda temos chance.

    O sol nasce pra todos, só não sabe quem não quer.”