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    ARQUIVOLOGIA PARA TCNICO LEGISLATIVO DO SENADOESPECIALIDADE ARQUIVOLOGIA TEORIA E EXERCCIOS

    PROFESSOR: MAYKO GOMES

    Prof. Mayko Gomes www.pontodosconcursos.com.br 1

    AULA 03 Legislao Arquivstica

    Ol a todos mais uma vez! Como estamos nos estudos? Espero que ainda

    com muito gs! Hoje vamos dar nosso ltimo passo em nossa jornada, e enfimteremos estudado todo o contedo pedido em edital.

    Antes, gostaria de dizer que recebi muitos emails questionando sobre aprova discursiva, se seria tratada ou no aqui em nosso curso. A princpio estecurso est destinado a ajud-los com a prova objetiva.

    Mas atendendo aos pedidos, farei algumas observaes sobre oscontedos que podem ser objeto de avaliao, sobre alguns livros e autoresque tratam desses contedos, sobre a forma com que a banca pode pediressas questes. Podem considerar isso como um bnus do curso, e espero que

    os ajude!

    Ento, conforme acertado anteriormente, teremos uma aula dividida emduas partes: a primeira tratando do contedo (leis pedidas no edital):

    Resoluo Conarq 14.

    E a segunda ser uma breve considerao sobre a prova discursiva.

    Voltando comparao singela feita na segunda aula, aprendemos naprimeira O QUE o arquivo; na segunda aprendemos O QUE FAZ o arquivo, ouseja, suas funes, mtodos e ferramentas. Agora vamos aprender asNORMAS que regem o arquivo e seu funcionamento.

    Ainda, conforme dito na aula anterior, vamos tratar da microfilmagem,que est faltando estudar.

    Ento sem mais o que esperar, hora de comear!

    Mayko GomesFevereiro/2012

    Lei 8.159/91 e Decreto 4.073/02; Decreto 4.915/03; Lei 5.433/68, Decreto 1.799/96 e Resoluo Conarq 10; Decreto 4.553/02;

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    PRIMEIRA PARTE Legislao Arquivstica

    Introduo

    Comeando por alguns excertos da Constituio Federal, vamoscomentar a Legislao Arquivstica que mais comumente aparece em provas.

    No vou colocar as leis na ntegra para no ocupar todo o espao da aulae nem lhe passar informaes que sejam desnecessrias. Contudo, peo avocs que, caso disponham de algum tempo, leiam as leis para no lhes faltarnenhuma informao. As leis possuem textos pequenos e pouco tcnicos, o

    que facilita seu entendimento.Partiremos em nossos estudos, conforme manda o Direito, seguindo a

    hierarquia das normas, fazendo nossos comentrios sobre alguns excertos daConstituio que tratam do assunto.

    Toda legislao arquivstica se baseia em trs principais excertos daConstituio: o art. 5 (inciso XXXIII), o artigo 215 e o artigo 216(especialmente o 2 deste). Vamos coment-los.

    O artigo 5, em seu inciso XXXII, afirma o seguinte:

    Todos tm direito a receber dos rgos pblicosinformaes de seu interesse particular, ou de interessecoletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sobpena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigiloseja imprescindvel segurana da sociedade e doEstado.

    (Constituio Federal de 1988, art. 5, inciso XXXIII).

    Assim, A Constituio j deixa claro que o Estado tem o dever degarantir que as informaes sejam preservadas e estejam acessveis a todosque a procuram. O excerto acima inclusive j menciona a possibilidade deresponsabilizao do Estado pelo no cumprimento da norma. Contudo, aprpria Constituio tambm limita as informaes as quais os cidados terodireito de acesso: podem ter acesso somente s informaes de carterparticular, coletivo ou geral, E NO PODEM ter acesso a informaes quecomprometam a segurana da sociedade e do Estado. So exemplos deinformaes que comprometam a segurana da sociedade os resultados depesquisa cientfica, informaes sobre acordos polticos, diplomticos e

    internacionais, etc. E so exemplos de documentos que comprometem asegurana do Estado os planos e operaes de guerra e os acordosdiplomticos.

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    At alguns meses atrs este excerto da Constituio era regulamentadopela Lei Federal 11.111/05. Contudo esta Lei foi revogada e substituda pelaLei Federal 12.527/11, de que falaremos mais adiante.

    O artigo 215 trata indiretamente da Arquivstica. Na verdade, ele afirmaque o Estado tem tambm o dever de proteger, promover, valorizar e difundira criao cultural do pas. O Estado ento tem o dever de proteger a produocultural sob as diversas formas em que se apresentem. Podemos considerartambm os documentos como uma dessas formas de produo cultural (umavez que, como vimos, os documentos podem ter valor para a Cultura).

    O artigo 216 trata de definir os bens que constituem o patrimniocultural brasileiro. Destaca que esses bens podem ser de natureza material eimaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referncia identidade, ao, memria dos diferentes grupos formadores da sociedadebrasileira. Especificamente no inciso IV temos a afirmao de que osdocumentos podem ser considerados bens que constituem o patrimniocultural,frisandoo dever do Estado de proteg-los e garantir o seu acesso.

    De forma ainda mais direta, a Constituio determina que o PoderPblico deve promover a Gesto de Documentos de carter publico, conformeo texto extrado:

    Cabem administrao pblica, na forma da lei, a

    gesto da documentao governamental e asprovidncias para franquear sua consulta a quantos delanecessitem.

    (Constituio Federal de 1988, art. 216, 2)

    Esta lei a que se refere o pargrafo a Lei 8.159/91, que estudaremosmais adiante.

    Para terminar esta introduo da aula, vamos resumir o que determina a

    Constituio: deve do Estado preservar as informaes e garantir o acesso aelas, observado o carter particular, coletivo ou geral; e a segurana dasociedade e do Estado.

    Tratamos aqui da base constitucional das leis Arquivsticas. Contudo noprecisam se preocupar com essa parte, pois o contedo da Constituio noaparece quando as provas tratam do assunto.

    No Brasil existem programas que buscam a divulgao de documentosque o governo no publica. Atualmente (e at contedo de atualidades) existe

    um movimento muito grande em torno da divulgao de documentos sobre aGuerra do Paraguai que ainda permanecem sigilosos; ou sobre questo doprazo de guarda dos documentos, onde existe a inteno do governo em

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    aumentar os prazos j definidos (lembrar da classificao dos documentosquanto natureza do assunto). O mais importante deles diz respeito divulgao de documentos sobre o perodo da Ditadura Militar, que o governo

    se nega a conceder acesso irrestrito, mesmo tendo vencido o prazo dos grausde sigilo.

    Portanto um assunto que tem intima relao com a nossa realidade.

    Lei Federal n 8.159/91 e Decreto Federal n 4.073/02

    A lei federal n 8.159/91 a mais importante norma que regulamenta a

    atividade de gesto de arquivos no pas. Tambm conhecida como Lei deArquivos.

    Esta lei trata da Poltica Nacional de Arquivos Pblicos e Privados, ouseja, estabelece algumas diretrizes a serem observadas por todos na gesto epreservao de documentos de arquivo. Importante ressaltar que esta lei tratade vrios assuntos j abordados no curso, como a Gesto de documentos e oCiclo Vital. Portanto, no estranhem se nos depararmos com alguns conceitos,pois ser uma reviso sob a tica da legislao.

    Vamos ressaltar alguns artigos mais importantes e coment-los, medida que tambm acompanharemos pelo Decreto.

    Art. 2: Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, os conjuntos dedocumentos produzidos e recebidos por rgos pblicos, instituies de carterpblico e entidades privadas, em decorrncia do exerccio de atividadesespecficas, bem como por pessoa fsica, qualquer que seja o suporte dainformao ou a natureza dos documentos.

    Este artigo muito importante por trazer, como vimos na primeira aula,uma das definies de arquivo. Sob a tica da lei, o arquivo sempre formado

    por conjunto de documentos produzidos em decorrncia do exerccio deatividade especfica, no importando seu tamanho, formato, suporte, gnero,etc.

    O Decreto, em seus artigos de 15 a 17, define o que so arquivospblicos, os produzidos por rgos e entidades pblicas federais, estaduais emunicipais, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio; por agentespblicos no exerccio do cargo ou funo; por empresas pblicas e sociedadesde economia mista; e por organizaes sociais e servios sociais autnomos.

    Afirma ainda o Decreto que do agente pblico ou da entidade aresponsabilidade pela manuteno e preservao dos documentos pblicos; etambm que os arquivos de empresas em processo de desestatizao devero

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    ser recolhidos instituio pblica de sua esfera de competncia (federal,estadual ou municipal).

    Art. 3: Considera-se gesto de documentos o conjunto deprocedimentos e operaes tcnicas sua produo, tramitao, uso,avaliao e arquivamento em fase corrente e intermediria, visando a suaeliminao ou recolhimento para guarda permanente.

    Aqui temos a definio legal de Gesto de Documentos. Notem que a Leitraz as trs fases: a produo, a utilizao e a destinao.

    O Decreto, em seus artigos de 18 a 21, trata da transferncia e dorecolhimento dos documentos pblicos aos arquivos pblicos. Afirma que todos

    os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal devem ter umaComisso Permanente de Avaliao de Documentos. A esta comisso cabeavaliar e analisar os documentos para lhes atribuir valor e destinao. Acomisso deve observar, para os documentos relativos atividade meio, aaplicao da Tabela de Temporalidade e o Plano de Classificao elaboradospelo CONARQ para toda a Administrao Pblica Federal. Para os documentosrelativos atividade fim, a comisso deve elaborar uma Tabela deTemporalidade e um Plano de Classificao nos moldes do CONARQ.

    Esta Tabela de Temporalidade e este Plano de Classificao deDocumentos das Atividades Meio so objeto de estudo da Resoluo doCONARQ n 14, que veremos ainda nesta aula.

    Art. 4: Todos tm direito a receber dos rgos pblicos informaes deseu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas emdocumentos de arquivos, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena deresponsabilidade, ressalvadas aquelas cujos sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado, bem como inviolabilidade daintimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.

    Aqui temos o que afirma a prpria Constituio, sobre o direito docidado a ter acesso s informaes de seu interesse, e sobre o dever doEstado em fornec-las, ressalvados os casos de segurana da sociedade e doprprio Estado.

    Art. 7: Os arquivos pblicos so os conjuntos de documentosproduzidos e recebidos, no exerccio de suas atividades, por rgos pblicos dembito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em decorrncia desuas funes administrativas, legislativas e judicirias.

    1 So tambm pblicos os conjuntos de documentos produzidos e

    recebidos por instituies de carter pblico, por entidades privadasencarregadas da gesto de servios pblicos no exerccio de suas atividades.

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    2 A cessao de atividades de instituies pblicas e de carterpblico implica o recolhimento de sua documentao instituio arquivsticapblica ou a sua transferncia instituio sucessora.

    Este artigo traz novamente a questo da definio de arquivo. Mas suaimportncia est em seus pargrafos.

    No primeiro traz a considerao, muito importante, de que seroconsiderados pblicos os documentos de pessoas fsicas e jurdicas de carterparticular, DESDE QUE SEJAM ENCARREGADAS DA GESTO DE SERVIOSPBLICOS. No significa que todos os documentos de uma instituio privadasero pblicos, mas apenas aqueles relativos atividade pblica que ainstituio desenvolve. Por exemplo: se uma empresa de transporte atua no

    transporte pblico municipal, os documentos dessa empresa relativos a estaatividade sero pblicos. Mas se a mesma empresa tambm trabalha na reade excurses tursticas, uma atividade privada, os documentos dessa empresarelativos a esta atividade sero privados.

    No segundo pargrafo determina o que acontece com os documentos deuma instituio quando esta cessa suas atividades. Seria a questo do fundofechado, que tratamos na primeira aula. Quando uma instituio encerra suasatividades, seu arquivo no pode mais receber documentos, devendo sertambm encerrado. Se no houver uma instituio que a substituir em suasatividades, o fundo fechado deve ser recolhido instituio arquivsticapblica, e l ser mantido. Se houver uma instituio que a substitua em suasatividades, o fundo fechado permanecer aos cuidados desta instituio.Ateno para que, mesmo o fundo estando aos cuidados da nova instituio,no deve ser confundido nem misturado: sero dois fundos diferentes aoscuidados de uma s instituio.

    A respeito de recolhimento, o Decreto afirma que os documentos devalor permanente recolhidos ao Arquivo Nacional devero estar avaliados,organizados, higienizados, acondicionados e acompanhados de instrumentodescritivo que permita sua identificao e controle. Afirma ainda que todos os

    custos decorrentes dessas operaes devem correr por conta da entidadeprodutora, e que cabe ao Ministro da Justia baixar instruo normativa queregulamentar essas operaes.

    Art. 8: Os documentos pblicos so identificados como correntes,intermedirios e permanentes.

    1 Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que,mesmo sem movimentao, constituam de consultas freqentes.

    2 Consideram-se documentos intermedirios aqueles que, no sendode uso corrente nos rgos produtores, por razes de interesse administrativo,aguardam a sua eliminao ou recolhimento para guarda permanente.

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    3 Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valorhistrico, probatrio e informativo que devem ser definitivamente preservados.

    Aqui no h muito que falar, seno que o tratamento que a lei d achamada Teoria das Trs Idades. Pode-se perceber a importncia dessa teoriapela sua meno no texto da lei. Ento peo a ateno de vocs para quegravem o conceito apresentado aqui.

    Art. 10: Os documentos de valor permanente so inalienveis eimprescritveis.

    Uma ligao ao Princpio da Territorialidade. Os documentos compem,conforme mencionado na Constituio, os bens culturais do pas. Portanto

    devem permanecer aqui, em territrio nacional. Sendo inalienveis, osdocumentos no devem ser doados, vendidos ou trocados, e seus direitos nodevem ser cedidos nem transferidos a terceiros devido ao seu valorsecundrio. Sendo imprescritveis, os documentos devem ser preservados parasempre.

    Art. 12: Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Pblicocomo de interesse pblico e social, desde que sejam considerados comoconjuntos de fontes relevantes para a histria e desenvolvimento cientficonacional.

    Este artigo determina que os documentos de instituies privadas quetenham relevante importncia para a sociedade devem ser declarados deinteresse pblico, e tratados como tal. o caso, por exemplo, de acervosdocumentais de pessoas importantes, que contriburam para odesenvolvimento da sociedade (mdicos, polticos, jornalistas, etc). O PoderPblico tem preferncia na aquisio de arquivos particulares, desde que sejamde interesse pblico.

    O Decreto afirma que os documentos particulares podem ser declaradosde interesse pblico mediante decreto presidencial, por solicitao do CONARQe ouvido o Ministro da Justia. A declarao de interesse pblico no implicasua transferncia ou recolhimento ao arquivo pblico, ficando o detentor dosarquivos responsvel por sua guarda e preservao. Contudo, o detentor podefirmar acordos e ajuste a fim de receber apoio para o desenvolvimento deatividades relacionadas organizao, preservao e divulgao do acervo. Aperda total ou parcial do acervo, ou sua transferncia de local de guardadevem ser comunicadas ao CONARQ; e caso o detentor pretenda alienar essesarquivos deve notificar a Unio para que manifeste interesse na aquisio noprazo de 60 dias.

    Ainda segundo o Decreto, esto automaticamente consideradosdocumentos privados de interesse pblico e social os documentos tombados

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    pelo Poder Pblico, os registros civis das entidades religiosas e os arquivospresidenciais, conforme veremos mais adiante.

    Art. 18: Compete ao Arquivo Nacional a gesto e o recolhimento dosdocumentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem comopreservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar eimplementar a poltica nacional de arquivos.

    Artigo muito importante, pois determina a competncia do ArquivoNacional, que a Gesto e o recolhimento dos documentos do PODEREXECUTIVO FEDERAL. Deve ainda facilitar a consulta a esses documentos,alm de implementar a Poltica Nacional de Arquivos. Veremos maisdetalhadamente quando tratarmos do SINAR.

    Art. 23: Decreto fixar as categorias de sigilo que devero serobedecidas pelos rgos pblicos na classificao dos documentos por elesproduzidos.

    1 Os documentos cuja divulgao ponha em risco a segurana dasociedade e do Estado, bem como aqueles necessrios ao resguardo dainviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem daspessoas so originariamente sigilosos.

    2 O acesso aos documentos sigilosos referentes segurana dasociedade e do Estado ser restrito por um prazo mximo de 30 (trinta) anos,a contar da data de sua produo, podendo esse prazo ser prorrogado, poruma nica vez, por igual perodo.

    3 O acesso aos documentos sigilosos referente honra e imagemdas pessoas ser restrito por um prazo mximo de 100 (cem) anos, a contarda sua data de produo.

    Trataremos com mais detalhes sobre os documentos sigilosos maisadiante. O decreto ao que a lei se refere o 4.553/02. Mas notem que a regra

    o prazo de restrio de acesso por 30 anos, e a exceo so os documentosque tratam da honra e imagem das pessoas, com restrio de acesso por 100anos. Todos os prazos so contados a partir da produo do documento.

    Art. 25: Ficar sujeito responsabilidade penal, civil e administrativa,na forma da legislao em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentosde valor permanente ou considerado como de interesse pblico e social.

    Novamente temos o cuidado da lei em garantir a preservao dosdocumentos e a responsabilizao daqueles que contriburem ou no

    impedirem sua perda.

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    Art. 26: Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), rgovinculado ao Arquivo Nacional, que definir a poltica nacional de arquivos,como rgo central de um Sistema Nacional de Arquivos (Sinar).

    Um dos artigos mais importante, pois trata da criao do Sistema Nacionalde Arquivos, o SINAR. Tambm cria o Conselho Nacional de Arquivos, oCONARQ, rgo superior do Arquivo Nacional.

    Vimos que uma das funes do Arquivo Nacional definir e implementar aPoltica Nacional de Arquivos. Ele realiza essas atividades atravs do CONARQe do SINAR. Vejamos:

    CONARQ = define a Poltica Nacional de Arquivos pblicos e privados.

    SINAR= implementa a racionalizao das atividades arquivsticas.O Decreto trata da composio e da competncia do CONARQ. Afirma que

    este vinculado ao Arquivo Nacional e rgo central do SINAR. formado porrepresentantes do Arquivo Nacional, incluindo seu presidente, dos PoderesExecutivo, Legislativo e Judicirio, as instituies arquivsticas estaduais, do DFe municipais, das instituies de ensino superior onde exista curso deArquivologia, das associaes de arquivistas e outras instituies quecongreguem profissionais das reas de ensino, pesquisa, preservao ouacesso s fontes de informao.

    J falando do SINAR, o Decreto afirma que formado pelo CONARQ (que o rgo central), pelo Arquivo Nacional e pelos arquivos dos PoderesExecutivo, Legislativo e Judicirio Federal, pelos arquivos dos Trs Poderesestaduais e do DF, e pelos arquivos dos Poderes Executivo e Legislativomunicipais. Ainda h a possibilidade de pessoas fsicas e jurdicas de direitoprivado comporem o SINAR, mediante acordo com o CONARQ, que o rgocentral.

    (TRT-11/2012 FCC) Conforme a Lei de Arquivos (Lei no 8.159, de 8 dejaneiro de 1991),

    a) os documentos de valor permanente prescrevem a cada cem anos,devendo ser reavaliados.

    b) a administrao da documentao pblica compete s instituiesarquivsticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.

    c) a destruio de documentos de valor permanente ou considerados deinteresse pblico e social constitui crime inafianvel.

    d) cabe ao Supremo Tribunal Federal autorizar a alienao dedocumentos de valor permanente.

    e) os danos materiais e morais decorrentes da violao do sigilo dos

    documentos no podem ser objeto de ao penal, civil ou administrativa.Resoluo

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    Conforme o texto da Lei que acabamos de estudar, a administrao dosdocumentos pblicos competem s instituies arquivsticas em sua respectivaesfera de competncia (artigo 17). Portanto, a alternativa correta a de letra

    B.(Senado/2008 FGV) Acerca da Organizao e Administrao de

    Instituies Arquivsticas Pblicas, nos termos da Lei 8.159, de 8 de janeiro de1991, assinale a afirmativa incorreta.

    a) Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gesto e orecolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder LegislativoFederal no exerccio de suas funes, bem como preservar e facultar o acessoaos documentos sob sua guarda.

    b) Competem aos arquivos do Poder Judicirio Federal a gesto e orecolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder JudicirioFederal no exerccio de suas funes, bem como preservar e facultar o acessoaos documentos sob sua guarda.

    c) Competem ao Arquivo Nacional a gesto e o recolhimento dosdocumentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem comopreservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar eimplementar a poltica nacional de arquivos.

    d) Legislao estadual, do Distrito Federal e municipal definir oscritrios de organizao e vinculao dos arquivos estaduais e municipais, bemcomo a gesto e acesso aos documentos, observado o disposto na Constituio

    Federal e nessa lei.e) A administrao da documentao pblica ou de carter pblico

    compete s instituies arquivsticas federais, estaduais, do Distrito Federal emunicipais.

    Resoluo

    Mesmo estando em desvantagem pelo fato de a banca no elaborarmuitas provas para a rea de arquivo, podemos deduzir seu comportamentoquanto legislao em geral. E podemos perceber que a maioria das questes

    desta banca derruba os candidatos ao pedir que estes tenham o texto da Leina cabea. Muito comum o tipo de questo em que ela coloca o texto tal qualse encontra no corpo da Lei. Analisando as alternativas, a nica que no estexatamente como no corpo da Lei de Arquivos a alternativa B, sendo esta acorreta. O erro est na omisso, pois alm de gerir e recolher os documentosdo Poder Judicirio, cabem tambm aos seus arquivos a gesto e orecolhimento dos documentos tramitados em juzo e oriundos de cartrios esecretarias.

    (TRE-PI/2009 FCC) Em razo do Decreto n 4.073, de 3 de janeiro de2002, que regulamenta a Lei n 8.159, de 8 de janeiro de 1991 (Lei deArquivos), os arquivos do Poder Judicirio Federal

    a) ficam sob a custdia do Supremo Tribunal Federal.

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    b) fazem parte do Sistema Nacional de Arquivos.c) acompanham as normas dos sistemas de arquivo dos Estados em que

    se encontram sediados.

    d) devem ser depositados nos arquivos dos municpios em que estolocalizadas as diferentes comarcas.e) subordinam-se aos do Poder Legislativo Federal.

    Resoluo

    Uma questo sem muitas dificuldades, uma vez que alm dedeterminado na Lei, tambm o Decreto afirma o mesmo. Todos os arquivos deinstituies de carter pblico devem compor o SINAR. Portanto, a alternativacorreta a de letra B.

    Decreto 4.915/03

    Este Decreto trata da funo mencionada no artigo 18 da Lei 8.159/91.

    A Gesto de Documentos, no mbito dos rgos e entidades daadministrao pblica FEDERAL, fica organizada sob a forma de sistema,denominada Sistema de Gesto de Documentos de Arquivo SIGA.

    O Decreto em si trata apenas da de sua composio e finalidades.

    Vamos a elas:

    Art. 2: O SIGA tem por finalidade:

    I - garantir ao cidado e aos rgos e entidades da administrao pblicafederal, de forma gil e segura, o acesso aos documentos de arquivo e sinformaes neles contidas, resguardados os aspectos de sigilo e as restriesadministrativas ou legais;

    II - integrar e coordenar as atividades de gesto de documentos dearquivo desenvolvidas pelos rgos setoriais e seccionais que o integram;

    III - disseminar normas relativas gesto de documentos de arquivo;

    IV - racionalizar a produo da documentao arquivstica pblica;

    V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem dadocumentao arquivstica pblica;

    VI - preservar o patrimnio documental arquivstico da administraopblica federal;

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    VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ouindiretamente na gesto da informao pblica federal.

    Notem que as finalidades so os objetivos a serem alcanados com aGesto de Documentos, alm de cumprir com as obrigaes legais do Estadoquanto ao acesso e preservao dos documentos. Ainda, importante citar queo SIGA no edita qualquer norma, tendo apenas o dever de dissemin-las.Tambm deve procurar meios eficientes para a produo de documentos, como objetivo de reduzir custos e utilizao de recursos.

    Art. 3: Integram o SIGA:

    I - como rgo central, o Arquivo Nacional;

    II - como rgos setoriais, as unidades responsveis pela coordenaodas atividades de gesto de documentos de arquivo nos Ministrios e rgosequivalentes;

    III - como rgos seccionais, as unidades vinculadas aos Ministrios ergos equivalentes.

    Aqui o Decreto deixa evidente a relao de hierarquia no SIGA: o ArquivoNacional como rgo central; logo abaixo esto as unidades responsveis pelogesto de arquivos nos ministrios ou equivalentes (setoriais); e unidadesgestoras de arquivos e entidades vinculadas aos ministrios, como asautarquias, por exemplo.

    Art. 4: Compete ao rgo central:

    I - acompanhar e orientar, junto aos rgos setoriais do SIGA, aaplicao das normas relacionadas gesto de documentos de arquivosaprovadas pelo Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica;

    II - orientar a implementao, coordenao e controle das atividades erotinas de trabalho relacionadas gesto de documentos nos rgos setoriais;

    III - promover a disseminao de normas tcnicas e informaes deinteresse para o aperfeioamento do sistema junto aos rgos setoriais doSIGA;

    IV - promover e manter intercmbio de cooperao tcnica cominstituies e sistemas afins, nacionais e internacionais;

    V - estimular e promover a capacitao, o aperfeioamento, o

    treinamento e a reciclagem dos servidores que atuam na rea de gesto dedocumentos de arquivo.

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    A partir de agora o Decreto trata das obrigaes de cada rgo do SIGA.Comeando pelo central (Arquivo Nacional), podem perceber que suaobrigaes so de natureza diretiva, ou seja, ele deve acompanhar as

    atividades de Gesto de Documentos nos rgos setoriais e seccionais, eorientar-lhes em mtodos, normas e procedimentos que lhes dem melhoresresultados.

    Art. 5: Compete aos rgos setoriais:

    I - implantar, coordenar e controlar as atividades de gesto dedocumentos de arquivo, em seu mbito de atuao e de seus seccionais, emconformidade com as normas aprovadas pelo Chefe da Casa Civil daPresidncia da Repblica;

    II - implementar e acompanhar rotinas de trabalho desenvolvidas, noseu mbito de atuao e de seus seccionais, visando padronizao dosprocedimentos tcnicos relativos s atividades de produo, classificao,registro, tramitao, arquivamento, preservao, emprstimo, consulta,expedio, avaliao, transferncia e recolhimento ou eliminao dedocumentos de arquivo e ao acesso e s informaes neles contidas;

    III - coordenar a elaborao de cdigo de classificao de documentos dearquivo, com base nas funes e atividades desempenhadas pelo rgo ouentidade, e acompanhar a sua aplicao no seu mbito de atuao e de seus

    seccionais;

    IV - coordenar a aplicao do cdigo de classificao e da tabela detemporalidade e destinao de documentos de arquivo relativos as atividades-meio, instituda para a administrao pblica federal, no seu mbito deatuao e de seus seccionais;

    V - elaborar, por intermdio da Comisso Permanente de Avaliao deDocumentos e de que trata o art. 18 do Decreto n o 4.073, de 3 de janeiro de2002, e aplicar, aps aprovao do Arquivo Nacional, a tabela de

    temporalidade e destinao de documentos de arquivo relativos s atividades-fim;

    VI - promover e manter intercmbio de cooperao tcnica cominstituies e sistemas afins, nacionais e internacionais;

    VII - proporcionar aos servidores que atuam na rea de gesto dedocumentos de arquivo a capacitao, o aperfeioamento, o treinamento e areciclagem garantindo constante atualizao.

    Agora tratando dos rgos setoriais, vemos que suas atividades so denatureza mais executiva, tratando de implementar as rotinas da Gesto deDocumentos. Cabem ainda a estes rgos a elaborao das Tabelas de

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    Temporalidade e dos Cdigos de Classificao dos documentos da atividade fime sua remessa para aprovao do Arquivo Nacional.

    Notem que todos devem contar com uma Comisso Permanente deAvaliao, que tem a funo de elaborar as ferramentas descritas, cuidar dassuas atualizaes e avaliar os documentos da instituio.

    Notem tambm que lhes reservada alguma atividade de naturezadiretiva, quando se trata de auxiliar e supervisionar os rgos seccionais.

    Art. 6: Fica instituda, junto ao rgo central, a Comisso deCoordenao do SIGA, cabendo-lhe:

    I - assessorar o rgo central no cumprimento de suas atribuies;

    II - propor polticas, diretrizes e normas relativas gesto dedocumentos de arquivo, a serem implantadas nos rgos e entidades daadministrao pblica federal, aps aprovao do Chefe da Casa Civil daPresidncia da Repblica;

    III - propor aos rgos integrantes do SIGA as alteraes ou adaptaesnecessrias ao aperfeioamento dos mecanismos de gesto de documentos dearquivo;

    IV - avaliar os resultados da aplicao das normas e propor osajustamentos que se fizerem necessrios, visando modernizao e aoaprimoramento do SIGA.

    Essa Comisso de Coordenao uma espcie de rgo deassessoramento ou aconselhamento.

    Art. 7: Compem a Comisso de Coordenao do SIGA:

    I - o Diretor-Geral do Arquivo Nacional, que a presidir;

    II - um representante do rgo central, responsvel pela coordenao doSIGA, designado pelo Diretor-Geral do Arquivo Nacional;

    III - um representante do Sistema de Administrao dos Recursos deInformao e Informtica - SISP, indicado pelo Ministro de Estado doPlanejamento, Oramento e Gesto;

    IV - um representante do Sistema de Servios Gerais - SISG, indicadopelo Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto;

    V - os coordenadores das subcomisses dos Ministrios e rgosequivalentes.

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    1o Podero participar das reunies como membros ad-hoc, porsolicitao de seu Presidente, especialistas e consultores com direito a voz eno a voto, quando julgado necessrio pela maioria absoluta de seus

    membros.

    Esta parte dificilmente aparecer em provas. Quando se trata desteDecreto, o que mais costuma ser pedido so sua composio e suas funes oufinalidades. Mesmo assim, peo ateno especial neste assunto, pois comodito, a FGV no tem costume de elaborar concursos para esta rea, e podeinovar em suas questes sobre o tema.

    Art. 8: Devero ser constitudas nos Ministrios e nos rgosequivalentes, no prazo mximo de trinta dias aps a publicao deste Decreto,

    subcomisses de coordenao que renam representantes dos rgosseccionais de seu mbito de atuao com vistas a identificar necessidades eharmonizar as proposies a serem apresentadas Comisso de Coordenaodo SIGA.

    Pargrafo nico. As subcomisses sero presididas por representantedesignado pelo respectivo Ministro.

    Em resumo, dentro dos rgos setoriais deve haver subcomisses decoordenao, como existe uma para assessorar o rgo central. Ateno para

    que estas sero compostas por membros do ministrio, designados peloministro, e por membros dos rgos seccionais.

    (Fiocruz/2010 FGV) O Sistema de Gesto de Documentos de Arquivo SIGA, foi institudo pelo Decreto n. 4.915, de 12 de dezembro de 2003.

    A respeito das suas finalidades, assinale a afirmativa correta.

    a) integrar e coordenar as atividades de gesto de documentos dearquivo desenvolvidas pelos rgos setoriais e seccionais que o integram.

    b) integrar e coordenar as atividades de gesto de documentos de

    arquivo desenvolvidas pelos rgos privados e pblicos que o integram.c) integrar e coordenar as atividades de gesto de documentos de

    arquivo desenvolvidas pelos rgos estaduais e municipais que o integram.d) integrar e coordenar as atividades de gesto de documentos de

    arquivo desenvolvidas pelos rgos centrais e setoriais que o integram.e) integrar e coordenar as atividades de gesto de documentos de

    arquivo desenvolvidas pelos rgos seccionais e oficiais que o integram.

    Resoluo

    Como dito, a grande maioria das bancas pedem que o candidato saiba osrgos que compem o SIGA e suas funes, o a finalidade do sistema. Dentreas mencionadas, est de acordo como o Decreto a integrao e coordenao

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    das atividades desenvolvidas pelos rgos setoriais e seccionais. Portanto aalternativa correta a de letra A.

    Lei Federal n 5.433/68; Decreto Federal n 1.799/96; ResoluoConarq 10

    Devem se recordar de nossa primeira aula, onde tratamos daclassificao dos documentos quanto ao seu gnero. E uma dessasclassificaes era o gnero dos documentos microgrficos, ou seja, aqueles emsuporte de microficha que so resultado do processo de microfilmagem.

    A tcnica da microfilmagem tratada pela Lei n 5.433, de 08 de maio

    de 1968, e regulamentada pelo Decreto n 1.799, de 30 de Janeiro de 1996.Essa prtica surgiu como soluo para a falta de espaos nos arquivos,conseqncia do alto volume de produo de documentos. Assim, o principalobjetivo da microfilmagem a economia ou reduo do espao a ser ocupadopelo arquivo. Atualmente utilizada em grande escala por bancos (quemicrofilmam cheques) e cartrios. Outras entidades a utilizam em pequenaescala.

    Contudo a microfilmagem apresenta outras vantagens, como a facilidadena conservao dos documentos, a preservao dos originais e a manuteno

    do sigilo da informao. As desvantagens so o alto custo do processo e adificuldade de comparar uma imagem microfilmada a outra.

    Considerando os outros motivos para realizar a microfilmagem, estapode receber nomes especficos:

    Microfilmagem de segurana: realizada com o objetivo de garantir aautenticidade da informao. Geralmente utilizada para evitar adulteraesfraudulentas no contedo de documentos, ou para manter a informao emcaso de danos irreparvel ao mesmo.

    Microfilmagem de substituio: realizada com o objetivo de manter ainformao aps a eliminao documento. Utiliza-se em documentos de valortemporrio que contenham informaes relevantes. Assim os documentospodem ser eliminados e a informao mantida.

    Microfilmagem de complemento: realizada com o objetivo de manterno arquivo da instituio documentos que pertencem a outras instituies.Geralmente so documentos muito importantes para uma instituio epertencem a outras naes. Como exemplo h documentos que mostram ahistria da extrao de diamantes em Minas Gerais, mas que pertencem a

    Portugal. O mais comum que esses documentos pertenam a pases quetinham colnias em outros continentes.

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    a) A literatura arquivstica defende que as microfilmagens sistemticasde sries ou de fundos inteiros s devem ser efetuadas em casos excepcionais.

    b) A microfilmagem de documentos acarreta a necessidade de eliminaodo original, mesmo que o documento tenha valor secundrio.

    Resoluo

    O primeiro item est correto. Apesar das inmeras vantagens que amicrofilmagem traz a uma instituio, tambm tem a desvantagem de ter umelevado custo, alm de uma srie de requisitos legais para sua realizao.Assim, o custo no ser to elevado no caso de microfilmagem de umdocumento ou um conjunto pequeno. Mas deve haver bastante cuidado aodecidir por microfilmar todos os documentos do arquivo.

    O segundo item est incorreto. O fato de o documento estar ou nodigitalizado no determina nem influencia sua eliminao. Aproveito para, maisuma vez, chamar a ateno do candidato para as duas consideraes em queos examinadores mais apostam para eliminar os candidatos desavisados: osdocumentos microfilmados tm o mesmo valor legal que os originais; e o fatode um documento estar microfilmado no fator para decidir sobre suaeliminao.

    A Lei Federal n 5.433/68 trata da prtica da microfilmagem, instituda

    com objetivos de segurana e economia de recursos em meados da dcada de50. No vamos alm da legislao, pois o contedo de microfilmagem no foisolicitado no edital do concurso. Alm disso, a lei em sim bem pequena,razo pela qual daremos mais ateno ao Decreto. Vamos a eles ento:

    A Lei possui apenas seis artigos, do que vou destacar os tpicos maisimportantes:

    Por esta lei, autorizada a prtica da microfilmagem de documentosoficiais em todo o territrio nacional.

    Os microfilmes e cpias fotogrficas obtidas a partir dos filmes produziroos mesmos efeitos legais dos documentos originais em juzo ou fora dele.Muito importante que o candidato tenha isso em mente, pois as bancas sempretentam confundir com esse assunto!

    Os documentos microfilmados podem ser eliminados ou transferidos paraoutro local, desde que haja lavratura de termo, por autoridade competente,em livro prprio. No caso da eliminao, s podem ser eliminados documentosmicrofilmados que no estejam mais em trmite (tenham sido arquivados) eque no possuam valor permanente.

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    A regra que s podem ser microfilmados documentos que tenham sidoarquivados (no esto mais em trmite). Contudo, por autorizao deautoridade competente e por excepcional medida de segurana, podem ser

    microfilmados documentos ainda em trmite.Vamos passar agora pelo Decreto. No vamos nos ater muito a ele

    tambm, pois trata mais de questes da prtica da microfilmagem, que no objeto de estudo do nosso concurso.

    O Decreto define o microfilme como sendo o resultado do processo dereproduo em filme, de documentos, dados e imagens, por meios fotogrficosou eletrnicos, em diferentes graus de reduo. Muito importante tambmlevar este conceito para a prova!

    A microfilmagem ser feita sempre em filme original, com o mnimo de180 linhas por milmetro de definio, e com garantia de qualidade da imagem,de segurana e de reproduo do material. obrigatria a extrao de filmecpia, por motivo de segurana, que dever ser guardado em local diferentedo original. E no permitida a utilizao de filmes que sejam atualizveis,tanto para a confeco do microfilme original quanto do filme cpia.

    Como j dito, a microfilmagem pode ser feita em qualquer grau dereduo, desde que garantida a legibilidade do documento e a qualidade dareproduo. Em caso de o documento ser maior que o equipamento utilizado

    para a microfilmagem (faltar pedao de documento que no coube nabandeja), poder ser feita em etapas, desde que haja repetio de uma parteda imagem anterior na imagem subseqente, de modo que se possaidentificar, por superposio, a continuidade entre as sees adjacentesmicrofilmadas.

    As sries de documentos microfilmados devero constar de imagens deabertura e de fechamento com os seguintes elementos:

    Abertura:

    - identificao do detentor dos documentos;- nmero do microfilme, se for o caso;- local e data da microfilmagem;- registro no Ministrio da Justia;- ordenao, identificao e resumo da srie de documentos a serem

    microfilmados;- meno, quando for o caso, de que a srie de documentos a serem

    microfilmados continuao da srie contida em microfilme anterior;- identificao do equipamento utilizado, da unidade filmadora e do grau

    de reduo;- nome por extenso, qualificao funcional, se for o caso, e assinatura dodetentor dos documentos a serem microfilmados;

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    - nome por extenso, qualificao funcional e assinatura do responsvelpela unidade, cartrio ou empresa executora da microfilmagem.

    Fechamento:

    - identificao do detentor dos documentos microfilmados;- informaes complementares relativas identificao dos documentos

    microfilmados;- termo de encerramento atestando a fiel observncia s disposies

    legais;- meno, quando for o caso, de que a srie de documentos

    microfilmados continua em microfilme posterior;- nome por extenso, qualificao funcional e assinatura do responsvel

    pela unidade, cartrio ou empresa executora da microfilmagem.

    A microfilmagem poder se realizada por empresas e cartriosregularmente registradas no Ministrio da Justia e sujeitas a fiscalizao destequanto aos cumprimentos legais sobre a prtica da microfilmagem. Estasempresas e cartrios devero fornecer um documento de garantia, declarandoo seguinte o processo foi realizado de acordo com as normas legais, que seresponsabilizam pelo padro de qualidade exigido e que o usurio passa a sero responsvel pelo manuseio e conservao do microfilme.

    Os microfilmes produzidos no exterior somente tero valor legal quando

    autenticados por autoridade estrangeira competente, tiverem firmareconhecida por autoridade consular brasileira, e vierem acompanhados detraduo oficial.

    Os microfilmes devero observar os prazos de guarda e destinao deseus documentos originais quando necessrios prestao de contas ousujeitos fiscalizao

    A empresa ou cartrio que incorrer em infrao s normas do Decretoesto sujeitas s penalidades de advertncia e suspenso do registro. Em casode reincidncia, o registro ser cassado definitivamente. As penalidades

    mencionadas no causam prejuzo a outras sanes penais e civis cabveis.

    (CVM/2010 Esaf) Conforme estabelece o Decreto n. 1.799, de 30 dejaneiro de 1996, assinale, entre os elementos a seguir, aquele que no constana imagem de abertura de uma srie de documentos microfilmados.

    a) Identificao do detentor dos documentos a serem microfilmados.b) Local e data da microfilmagem.c) Registro no Ministrio da Justia.d) Identificao do equipamento utilizado, da unidade filmadora e do

    grau de reduo.e) Meno, quando for o caso, de que a srie de documentosmicrofilmados continua em microfilme posterior.

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    Resoluo

    Mais uma questo que pede do candidato o exato conhecimento do textoda norma. Caso no se tenha memorizado os elementos listados, as chancesde erro ficam muito grandes. Vimos que, dentre os elementos listados, aqueleque no est de acordo com o estabelecido no Decreto o mencionado naalternativa E, sendo esta a correta. A obrigao de mencionar se o rolo continuao de outro, e no se tem continuao. Esse aviso ser feitoutilizando as sinalticas, que veremos adiante, ao tratar da Resoluo 10 doCONARQ.

    (Senado/2008 FGV) Acerca da microfilmagem de documentos, nostermos da Lei 5.433, de 8 de maio de 1968, assinale a alternativa correta.

    a) Os microfilmes de que trata essa lei, assim como as certides, ostraslados e as cpias fotogrficas obtidas diretamente dos filmes noproduziro os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juzo ou foradele.

    b) Os filmes negativos resultantes de microfilmagem ficaro arquivadosna instituio responsvel pela microfilmagem.

    c) A eliminao ou transferncia para outro local dos documentosmicrofilmados far-se- de acordo com as decises da autoridade competente.

    d) Os originais dos documentos ainda em trnsito, desde quemicrofilmados, podero ser eliminados antes de seu arquivamento.

    e) Quando houver convenincia, ou por medida de segurana, poderoexcepcionalmente ser microfilmados documentos ainda no arquivados, desdeque autorizados por autoridade competente.

    Resoluo

    Vimos pela Lei que os documentos que podem ser microfilmados soaqueles que j no esto mais em trmite. Contudo, a prpria Lei autoriza amicrofilmagem desses documentos, desde que por motivo de segurana e comexpressa autorizao das pessoas responsveis. Esses documentos, por aindaestarem em trmite no podem ser eliminados. Portanto, a alternativa correta a de letra E.

    Resoluo n 10

    A Resoluo n 10 pode ser tratada como um complemento da Lei n5.433/68, pois determina a aplicao dos smbolos da ISO 9878/1990 noprocesso de microfilmagem de documentos. Esses smbolos ou sinalticasdevem ser decorados pois so bem parecidos e causam confuso no momento

    de responder as questes. Vamos a esses smbolos, ou sinalticas, como podeaparecer em prova.

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    Estes smbolos, ou sinalticas, como pode aparecer na prova, e seussignificados devem ser decorados pelo candidato. As bancas costumam

    mostrar um deles e inverter seus significados, portanto peo ateno ao tratardesse assunto.

    Notem que os smbolos que tratam do incio, fim e continuao do rolode microfilmes devem ser adotados sempre; e os demais deve ser adotadosconforme a necessidade da situao.

    (TRE-PI/2009 FCC) Considere o smbolo a seguir.

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    Na sinaltica preconizada para a microfilmagem, registra-se esse smboloquando o documento estiver

    a) ilegvel.b) incompleto.c) em lngua estrangeira.d) deteriorado.e) criptografado.

    Resoluo

    Segundo a Resoluo 10, a imagem acima deve ser colocada quando otexto a ser microfilmado estiver deteriorado, ou a encadernao estiverdefeituosa, o que pode comprometer a qualidade da imagem no microfilme.Portanto, a alternativa correta a de letra D.

    Decreto Federal n 4.553/02

    O Decreto 4.553 trata da salvaguarda de dados, informaes,documentos e materiais considerados sigilosos por interesse da segurana dasociedade e do Estado. Vale lembrar que sua aplicao somente obrigatriano mbito Federal. Devido a sua extenso e diversidade de assuntos que

    trata, vamos fazer como caso da Lei 8.159: colocarei aqui aqueles artigos maisimportantes e farei os comentrios.

    Art. 2: So considerados originariamente sigilosos, e sero como talclassificados, dados ou informaes cujo conhecimento irrestrito ou divulgaopossa acarretar qualquer risco segurana da sociedade e do Estado, bemcomo aqueles necessrios ao resguardo da inviolabilidade da intimidade davida privada, da honra e da imagem das pessoas.

    Pargrafo nico. O acesso a dados ou informaes sigilosos restrito econdicionado necessidade de conhecer.

    Neste artigo o Decreto trata de definir o que documento sigiloso, etambm reafirma a sua restrio de acesso.

    Art. 5: Os dados ou informaes sigilosos sero classificados em ultra-secretos, secretos, confidenciais e reservados, em razo do seu teor ou dosseus elementos intrnsecos.

    1 So passveis de classificao como ultra-secretos, dentre outros,dados ou informaes referentes soberania e integridade territorialnacionais, a planos e operaes militares, s relaes internacionais do Pas, aprojetos de pesquisa e desenvolvimento cientfico e tecnolgico de interesse dadefesa nacional e a programas econmicos, cujo conhecimento no-autorizado

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    possa acarretar dano excepcionalmente grave segurana da sociedade e doEstado.

    2 So passveis de classificao como secretos, dentre outros, dadosou informaes referentes a sistemas, instalaes, programas, projetos, planosou operaes de interesse da defesa nacional, a assuntos diplomticos e deinteligncia e a planos ou detalhes, programas ou instalaes estratgicos,cujo conhecimento no-autorizado possa acarretar dano grave segurana dasociedade e do Estado.

    3 So passveis de classificao como confidenciais dados ouinformaes que, no interesse do Poder Executivo e das partes, devam ser deconhecimento restrito e cuja revelao no-autorizada possa frustrar seusobjetivos ou acarretar dano segurana da sociedade e do Estado.

    4 So passveis de classificao como reservados dados ouinformaes cuja revelao no-autorizada possa comprometer planos,operaes ou objetivos neles previstos ou referidos.

    Muito importante ter em mente este artigo, pois aparece muito emprova. Aqui o Decreto j adianta quais documentos sero classificados comosigilosos e em quais graus de sigilo. Notem que no importa o assunto dodocumento, e sim a gravidade do dano que seu conhecimento ou divulgaono autorizados pode acarretar sociedade e ao Estado. Vamos fazer um

    esquema para resumir este artigo:

    Ultra-secreto = acarreta dano excepcionalmente grave;Secreto = acarreta dano grave;Confidencial = acarreta dano;Reservado = compromete planos e operaes.

    Art. 6: A classificao no grau ultra-secreto de competncia dasseguintes autoridades:

    I - Presidente da Repblica;II - Vice-Presidente da Repblica;III - Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;IV - Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica; eV - Chefes de Misses Diplomticas e Consulares permanentes no

    exterior.

    1o Excepcionalmente, a competncia prevista no caput pode serdelegada pela autoridade responsvel a agente pblico em misso no exterior.

    2o

    Alm das autoridades estabelecidas no caput, podem atribuir graude sigilo:

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    I - secreto: as autoridades que exeram funes de direo, comando,chefia ou assessoramento, de acordo com regulamentao especfica de cadargo ou entidade da Administrao Pblica Federal; e

    II - confidencial e reservado: os servidores civis e militares, de acordocom regulamentao especfica de cada rgo ou entidade da AdministraoPblica Federal.

    Outro artigo muito importante, pois regula dispositivo legal. A Lei 8.159determina que somente autoridade competente possa atribuir graus de sigiloaos documentos. Este artigo vem justamente dizer quem so essasautoridades competentes. Por uma questo lgica, quando uma autoridadeclassifica um documento como sigiloso, este pode ser reclassificado pordeterminao de autoridade hierarquicamente superior.

    Art. 7: Os prazos de durao da classificao a que se refere esteDecreto vigoram a partir da data de produo do dado ou informao e so osseguintes:

    I - ultra-secreto: mximo de trinta anos;II - secreto: mximo de vinte anos;III - confidencial: mximo de dez anos; eIV - reservado: mximo de cinco anos.

    Pargrafo nico. Os prazos de classificao podero ser prorrogados umavez, por igual perodo, pela autoridade responsvel pela classificao ouautoridade hierarquicamente superior competente para dispor sobre a matria.

    O MAIS IMPORTANTE ARTIGO DO DECRETO! Sempre que uma bancaapresenta uma questo sobre os documentos sigilosos, perguntam sobre osprazos de durao e suas respectivas prorrogaes. Ento o concursando devedecorar esses prazos!

    Art. 10: A desclassificao de dados ou informaes nos graus ultra-secreto, confidencial e reservado ser automtica aps transcorridos os prazos

    previstos nos incisos I, II, III e IV do art. 7o, salvo no caso de sua prorrogao,quando ento a desclassificao ocorrer ao final de seu termo.

    Este artigo repete o que j comentamos na aula: quando vence um prazoestipulado para o documento sigiloso, automaticamente este documento setorna ostensivo, e sua consulta pode ser aberta a todo o pblico.

    Contudo, no demais lembrar que uma Comisso pode determinar asua manuteno como restrito ao pblico, apesar de tratar mais de umdocumento sigiloso.

    Art. 20: A marcao, ou indicao do grau de sigilo, dever ser feita emtodas as pginas do documento e nas capas, se houver.

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    1 As pginas sero numeradas seguidamente, devendo cada umaconter, tambm, indicao do total de pginas que compem o documento.

    2 O DSC tambm expressar, nas capas, se houver, e em todas assuas pginas, a expresso "Documento Sigiloso Controlado (DSC)" e orespectivo nmero de controle.

    Trata-se de uma forma de manter o controle sobre o acesso aodocumento. Essa sinaltica deve estar sempre visvel para que o usurio saibaque o a informao que est consultando sigilosa e sua divulgao implicarem sua responsabilizao.

    Art. 25: A expedio, conduo e entrega de documento ultra-secreto,

    em princpio, ser efetuada pessoalmente, por agente pblico autorizado,sendo vedada a sua postagem.

    Pargrafo nico. A comunicao de assunto ultra-secreto de outra formaque no a prescrita no caput s ser permitida excepcionalmente e em casosextremos, que requeiram tramitao e soluo imediatas, em atendimento aoprincpio da oportunidade e considerados os interesses da segurana dasociedade e do Estado.

    Todos os documentos sigilosos no grau ultra-secreto devem ser

    entregues pessoalmente, por agente autorizado. Salvo a exceo mencionadano pargrafo do artigo, terminantemente proibida a postagem dedocumentos ou a utilizao de qualquer servio de entrega.

    Art. 26: A expedio de documento secreto, confidencial ou reservadopoder ser feita mediante servio postal, com opo de registro, mensageirooficialmente designado, sistema de encomendas ou, se for o caso, maladiplomtica.

    Pargrafo nico. A comunicao dos assuntos de que trata este artigopoder ser feita por outros meios, desde que sejam usados recursos decriptografia compatveis com o grau de sigilo do documento, conforme previstono art. 42.

    Para os documentos em outros graus de sigilo pode haver a utilizao deservios de entrega oficiais, mencionadas no Decreto. Contudo, como o prprioDecreto determina, importante tomar as medidas para garantir aconfiabilidade do servio, da inviolabilidade do documento e da restrio deacesso informao nele contida.

    Estes so os artigos do Decreto que tem relao direta com os

    documentos de arquivo. Os demais no aparecem em provas de Arquivologia.Contudo, ressalto mais uma vez a importncia de ler o texto da norma nantegra.

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    Importante: J mencionei acima que foi publicada uma nova Lei,12.527/11, que regula o acesso informaes. Esta Lei chega a alterar osprazos de classificao dos documentos sigilosos, estabelecidos neste Decreto,

    e tambm a eliminar a classificao confidencial. Contudo, esta Lei foipublicada a pouco mais de trs meses, e a prpria determina que o prazo paraque entre em vigor de seis meses a contar de sua publicao. Assim, at adata de 18 de maio prevalecero as normas contidas neste Decreto!

    (BNDES/2010 Cesgranrio) O Decreto n 4.553, de 27/12/2002,determina que os dados ou informaes sigilosos sero classificados em quatrocategorias, em razo do teor ou dos elementos intrnsecos. Associe a primeiracoluna segunda, considerando o que passvel de classificao em cada umadas categorias.

    A associao correta

    a) I - P ; II - R ; III - Q.b) I - P ; II - R ; IV - Q.c) I - P ; III - R ; IV - Q.d) II - P ; III - R ; IV - Q.e) II - Q ; III - R ; IV - P.

    Resoluo

    Segundo este Decreto, o grau ultrassecreto deve ser atribudo quando adivulgao acarretar dano excepcionalmente grave; o grau secreto deve seratribudo quando a . Portanto, a alternativa correta a de letra D.

    Resoluo n 14 do CONARQ

    A Resoluo n 14, j conhecida nossa, trata da implementao doCdigo de Classificao de Documentos da Atividade Meio, e a Tabela deTemporalidade para Documentos da Atividade Meio. Estas ferramentas so deaplicao obrigatria para todos os rgos e entidades integrantes do SINAR.

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    Cumpre ressaltar que os integrantes do SINAR devem adotar essasferramentas como modelo, ou seja, podem elaborar tabelas e cdigosdiferentes, mas nos mesmos padres desta. o caso de estados e municpios

    que possuem um sistema d arquivos e adotam tabelas e cdigos que lhessejam mais convenientes. Contudo, estas ferramentas esto no mesmo padrodas ferramentas elaboradas pelo CONARQ.

    Tabela de Temporalidade: documentos da atividade meio.

    A figura acima uma parte da Tabela de Temporalidade elaborada peloCONARQ. Esta parte retrata os prazos de reteno (lembrar da aula anterior)para documentos que tratam de assuntos diversos, alem de sua destinao. O

    campo observaes serve para anotar qualquer fato ou considerao queinterfira ou que seja relevante para a escolha dos prazos ou para a adoo deoutros prazos.

    Cito como exemplo o caso de documentos que tratam da compra demateriais: no geral seu prazo de reteno de um ano no arquivo corrente,cinco anos no arquivo intermedirio e depois deve ser eliminado. Contudo,devemos observar que os prazos de reteno podem diferir do determinado se,por acaso, os materiais comprados forem produtos qumicos ou farmacuticos,que possuem legislao especfica.

    Outra considerao que esta Tabela dirigida apenas aos documentosda atividade meio, conforme j dito. Para os documentos da atividade fim cada

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    instituio dever elaborar sua prpria Tabela, que dever ser aprovada pelaentidade arquivstica da sua esfera de competncia.

    Ainda, mesmo que os documentos tenham cumprido seus prazos dereteno e tenha como destino a eliminao, esta somente ocorrer com aautorizao da entidade arquivstica da sua esfera de competncia.

    Plano de Classificao: documentos da atividade meio.

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    Devem notar pela estrutura que o Plano adotado pelo CONARQ do tipoideogrfico numrico decimal (lembrem-se da aula anterior, onde estudamosos mtodos de classificao).

    Por esta estrutura, no cdigo de classificao as funes, atividades,espcies e tipos documentais so genericamente denominados assuntos, eesto hierarquicamente distribudos de acordo com as funes e atividadesdesempenhadas pela instituio. Os assuntos recebem cdigos numricos, osquais refletem a hierarquia funcional, partindo-se sempre do geral para oparticular.

    Classe 000

    Classe 100Classe 200Classe 300Classe 400Classe 500Classe 600Classe 700Classe 800Classe 900

    Tomando como exemplo a classe 000, vamos realizar o seu

    desenvolvimento para conhecer as subclasses:

    010 ORGANIZAO E FUNCIONAMENTO020 PESSOAL030 MATERIAL040 PATRIMNIO050 ORAMENTO E FINANAS060 DOCUMENTAO E INFORMAO070 COMUNICAES080 (vaga)090 OUTROS ASSUNTOS DA ADMINISTRAO GERAL

    Continuando seu desenvolvimento, teremos os grupos e subgrupos. Paraexemplo, vamos desenvolver parte da subclasse 010:

    CLASSE 000 ADMINISTRAO GERALSUBCLASSE 010 ORGANIZAO E FUNCIONAMENTOGRUPO 012 COMUNICAO SOCIALSUBGRUPOS 012.1 RELAES COM A IMPRENSA

    012.11 CREDENCIAMENTO DE JORNALISTAS

    E assim se faz com todos os demais cdigos. importante que saibam:

    as classes 000 e 900 foram reservadas classificao de documentos daatividade meio; e as classes de 100 a 800 esto reservadas classificao dedocumentos da atividade fim. Estas cada instituio deve desenvolver

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    conforme as peculiaridades e necessidades de suas atividades finalsticas, eremeter instituio arquivstica em sua esfera de competncia paraaprovao.

    Rotinas para a Classificao dos documentos

    Os documentos devem passar pelo estudo, que a leitura de seucontedo para o conhecimento do assunto de que tratam (exceto os sigilosos eparticulares); e pela codificao, que a atribuio do cdigo referente aoassunto de que trata o documento. Eis as rotinas para a classificao:

    1. Receber o documento para classificao;2. Ler o documento, identificando o assunto principal e o(s) secundrio(s) de acordo

    com seu contedo;3. Localizar o(s) assunto(s) no Cdigo de classificao de documentos de arquivo,

    utilizando o ndice, quando necessrio;4. Anotar o cdigo na primeira folha do documento;5. Preencher a(s) folha(s) de referncia, para os assuntos secundrios.

    Rotinas para o Arquivamento dos documentos

    Os documentos, depois de classificados e tramitados, devem serarquivados. Passam pelas atividades de inspeo, que consiste em verificar seo documento destina-se ao arquivamento, se possui anexos e o cdigo declassificao; e de ordenao, que a reunio de documentos classificados nomesmo assunto. Eis as rotinas para o arquivamento:

    1. Verificar a existncia de antecedentes (documentos que tratam do mesmo assunto);2. Reunir os antecedentes, colocando-os em ordem cronolgica decrescente, sendo o

    documento com data mais recente em primeiro lugar e assim sucessivamente;3. Ordenar os documentos que no possuem antecedentes, de acordo com a ordem

    estabelecida (cronolgica, alfabtica, geogrfica ou outra), formando dossis. Verificar aexistncia de cpias, eliminando-as. Caso o original no exista, manter uma nica cpia;

    4. Fixar cuidadosamente os documentos s capas apropriadas com prendedoresplsticos, com exceo dos processos e volumes que, embora inseridos nas pastas suspensas,permanecem soltos para facilitar o manuseio;

    5. Arquivar os documentos nos locais devidos, identificando de maneira visvel aspastas suspensas, gavetas e caixas;

    6. Manter reunida a documentao seriada, como por exemplo boletins e atas, emcaixas apropriadas, procedendo o registro em uma nica folha de referncia, arquivada empasta suspensa, no assunto correspondente, repetindo a operao sempre que chegar umnovo nmero.

    Rotinas para Destinao de documentos na fase corrente

    1. Ler atentamente as explicaes contidas neste instrumento;2. Verificar se os documentos a serem destinados esto organizados de acordo com os

    conjuntos documentais definidos na tabela, procedendo organizao, se for o caso;3. Observar se o documento se refere a dois ou mais assuntos, pois, neste caso, ele

    dever ser arquivado no conjunto documental que possui maior prazo de guarda ou que tenha

    sido destinado guarda permanente, registrando-se a alterao nos instrumentos de controle;4. Separar os documentos a serem destinados, verificando se cumpriram o prazo deguarda estabelecido para esta fase;

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    5. Eliminar as cpias e vias cujo original ou um exemplar encontrem-se no mesmoconjunto ou dossi;

    6. Proceder ao registro dos documentos a serem eliminados;7. Proceder eliminao;

    8. Elaborar termo de eliminao;9. Elaborar listagem dos documentos destinados transferncia para a faseintermediria (guias/listagens de transferncia);

    10. Operacionalizar a transferncia, seguindo orientaes do setor responsvel peloarquivamento intermedirio.

    Rotinas para Destinao de documentos na fase intermediria

    1. Ler atentamente as explicaes contidas neste instrumento;2. Verificar se os documentos a serem destinados esto organizados de acordo com os

    conjuntos documentais definidos na tabela, procedendo organizao, se for o caso;3. Separar os documentos a serem destinados, verificando se cumpriram o prazo de

    guarda estabelecido para esta fase;4. Proceder triagem dos documentos selecionados para a guarda permanente,separando aqueles que, em relao ao conjunto documental ao qual pertencem, noconstituem elemento de prova e/ou informao que justifique sua guarda;

    5. Proceder alterao de suporte, se for o caso;6. Proceder ao registro dos documentos eliminados;7. Proceder eliminao;8. Elaborar termo de eliminao;9. Elaborar listagem dos documentos destinados ao recolhimento (guia/relao/listagem

    de recolhimento);10. Operacionalizar o recolhimento, segundo orientaes da instituio arquivstica

    responsvel pela guarda permanente.

    Triagem de documentos na fase intermediria

    A triagem se confunde com a avaliao, na medida em que ambos osprocessos se relacionam depurao dos documentos de arquivos,eliminando-se os desprovidos de valor e preservando-se aqueles que otenham, seja para fins administrativos ou de pesquisa histrico-cientfica. Atabela de temporalidade pode prever a triagem em seu prprio contedoquando assinala que sero preservados apenas exemplares nicos dedocumentos repetitivos, ou quando destina conjuntos documentais eliminao, uma vez que outros, recapitulativos ou de mesmo teor, j se

    encontram preservados.

    Contudo, outros critrios de triagem podem ser estabelecidos paradocumentos que, embora corretamente classificados, no possuam o mesmovalor dos demais pertencentes ao conjunto documental, no que concerne aocontedo das informaes. Nestes casos, os responsveis pela destinao dosdocumentos em fase intermediria devem realizar a triagem previamente aorecolhimento, garantindo que o arquivo permanente receba apenas as peascujo contedo justifique sua guarda do ponto de vista probatrio e/ouinformativo.

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    Caso queiram consultar os documentos na ntegra (o que muitorecomendado), podem acessar a verso digital disponvel no stio do CONARQ:www.conarq.arquivonacional.gov.br.

    (CVM/2010 Esaf) Conforme a Resoluo n. 14 do Conselho Nacional deArquivos (CONARQ), assinale a opo que corresponde a uma rotina paradestinao de documentos na fase corrente.

    a) Levantar os dados relativos s funes e atividades s quais osconjuntos documentais se referem.

    b) Eliminar as cpias e vias cujo original ou um exemplar encontrem-seno mesmo conjunto ou dossi.

    c) Proceder triagem dos documentos selecionados para a guardapermanente

    d) Eliminar os documentos de valor secundrio, aps microfilmados.e) Operacionalizar o recolhimento, segundo orientaes da instituio

    arquivstica responsvel.

    Resoluo

    As rotinas descritas acima, constantes da Tabela de Temporalidade doCONARQ, devem ser memorizadas, pois so muito similares e podemfacilmente confundir o candidato no momento da prova. Dentre as descritasacima, algumas so rotinas para destinao de documentos na fase

    intermediria. A nica listada que uma rotina para destinao na fasecorrente a mencionada na alternativa de letra C, sendo esta a respostacorreta.

    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/
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    SEGUNDA PARTE Prova Discursiva

    Bom, vamos agora tratar da prova discursiva. Como no era objetivo

    deste curso, vou apenas fazer aqui algumas consideraes que podem ajud-los no momento de elaborar as provas. Vamos ter alguma dificuldade pelomesmo motivo j dito: se a FGV no costuma elaborar provas e questes paraArquivologia, muito menos elabora questes discursivas.

    O nosso edital determina que sejam corrigidas as provas dosclassificados em at 15 vezes o nmero de vagas. No nosso caso, serocorrigidas as provas discursivas dos classificados at a posio 45 mais osque empatarem na ltima posio. Determina ainda que as provas constem deuma redao com mnimo de 25 e mximo de 30 linhas, valendo 20 pontos; euma questo a ser respondida subjetivamente, no mximo de 30 linhas etambm totalizando 20 pontos. Vale lembrar que ter a prova anulada e sereliminado do concurso aquele que tirar nota ZERO no quesito Adequao aotema e/ou tipologia textualdo texto 1, ou que tirar nota inferior a 10 pontosem qualquer uma das provas.

    Vamos ento tratar dos possveis contedos. Primeiro gostaria demencionar o seguinte: A Editora FGV responsvel pela publicao de cincoobras literrias que so bibliografia bsica nos cursos de Arquivologia. Os livrosso os seguintes:

    Sendo a prpria FGV a responsvel pela publicao destas obras,acredito fortemente que a banca pode pedir algum tema tratado nelas. Emesmo que no pea, o conhecimento que elas trazem com certeza os

    auxiliar a desenvolver um bom texto. Ento recomendo que leiam esseslivros, ou ao menos que leiam alguma resenha ou resumo sobre eles ou sobreoutros textos de seus autores.

    Segundo, a FGV uma banca que preza pela tradio. Ento os temaspropostos para redao dificilmente abrangero assuntos modernos, comouso de tecnologias nos arquivos, por exemplo. As maiores chances so detemas como a Poltica Nacional de Arquivos, ou o papel dos arquivospermanentes, intermedirios e correntes.

    Terceiro, sendo que a prova pede atualidades, bem provvel que um

    dos temas abordados seja a recm promulgada Lei 12.527/11, que regula oacesso s informaes. Esta Lei ainda no est em vigor, mas se trata de umainovao na Poltica Nacional de Arquivos. A banca pode explorar, por

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    exemplo, o que muda com esta Lei, como ela pode beneficiar a sociedade, etc.Ento interessante que vocs tenham conhecimento dela, por que pode sermuito til.

    Para que vocs tenham uma noo eu coloquei aqui duas questesdiscursivas da banca para cargos de arquivista, que exigem nvel superior. Aseguir as questes pedidas no ltimo concurso do Senado:

    (Senado/2008 FGV) Questo 1As atividades de elaborao de Cdigos de Classificao e de Tabelas de Temporalidade e

    Destinao de Documentos de Arquivo relativos s atividades-fim, com acompanhamento e aprovao doArquivo Nacional, apresentam um pequeno resultado. No perodo de 1996 a 2006, apenas 4 (quatro)rgos [pblicos federais] submeteram e obtiveram a aprovao do Arquivo Nacional para as suasTabelas de Temporalidade e Destinao de Documentos (...).

    Esse resultado merece uma ateno especial ao se levar em considerao o potencial informativodos documentos produzidos em razo das competncias especficas de um rgo, pois deles resulta, na

    maior parte, a formao dos conjuntos arquivsticos permanentes (...).Num cenrio em que os agentes do Estado realizavam os procedimentos e as prticas

    arquivsticas fundamentados no chamado bom senso, ou seja, sem os parmetros tcnicocientficospreconizados, a produo de normas arquivsticas no depende apenas do conjunto de conhecimentostcnicocientficos alcanados pela teoria arquivstica, mas, essencialmente, das decises polticas de comoadot-las.

    (INDOLFO, Ana Celeste. As transformaes no cenrio arquivstico federal. Arquivo &Administrao, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, jan./jun. 2008. p. 60/68)

    Elabore um texto discutindo as estratgias polticas e documentais dos arquivos pblicos noBrasil, enfatizando a questo da poltica nacional de arquivos.

    (Senado/2008 FGV) Questo 2No que diz respeito preservao, o documento digital traz uma contradio: para serpreservado, precisa ser reproduzido. O binmio obsolescncia tecnolgica / fragilidade do suporte exigeintervenes como migraes, emulaes, refreshing, de maneira a garantir o acesso informaogerada em meio digital (...).

    Na esteira das peculiaridades do documento digital est sua facilidade de criao e detransmisso. Em relao primeira, observa-se nas mensagens eletrnicas (e-mail) um grau deinformalidade que compromete a qualidade arquivstica do documento. Quanto transmisso, fato quea capacidade de comunicao entre as instituies foi potencializada pelas redes de trabalho de talmaneira que desorganizou a estrutura burocrtica vigente e esvaziou os trmites inerentes s posieshierrquicas.

    (RONDINELLI, Rosely Cury; ROCHA, Cludia Lacombe. Gesto arquivstica e preservao dedocumentos digitais no Brasil: estado da arte. Arquivo & Administrao, Rio de Janeiro, v. 5, n. 1,jan./jun. 2006. p.33).

    Com base nos respectivos conceitos, aponte, fundamentando, os aspectos tericos e operacionaispreconizados pela Arquivologia em relao preservao e acesso dos documentos arquivsticos.

    Estas questes foram elaboradas com uma linguagem mais rebuscada, oque pode gerar uma insegurana no candidato. Mesmo que sejam questespedidas para cargos de nvel superior, peo que tentem respond-las paraajudar a perceber como a banca vai avali-los.

    Bom, so essas as consideraes sobre as provas discursivas. Caso eu

    pense em mais alguma, postarei no nosso frum de discusses. Tambmresponderei a outras dvidas que tenham sobre a prova discursiva.

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    Exerccios

    01 - (TRT-8/2010 FCC) De acordo com o Decreto n 4.703/2002, afinalidade do Sistema Nacional de Arquivos , basicamente,

    a) gerenciar transferncias e recolhimentos no mbito das instituiesfederais, estaduais e municipais.

    b) padronizar os instrumentos descritivos dos arquivos dos poderesexecutivo, legislativo e judicirio.

    c) aprovar as grades curriculares e programas dos cursos superiores deArquivologia.

    d) implementar a poltica nacional de arquivos pblicos e privados emtodo o pas.

    e) tombar a documentao mais antiga das instituies arquivsticas

    brasileiras.

    02 - (CVM/2010 Esaf) No que se refere subclasse Pessoal, aResoluo n. 14 do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) estabelece aguarda permanente para os conjuntos de documentos referentes a:

    a) movimentos reivindicatrios de servidores.b) benefcios previdencirios.c) misses e viagens a servio.d) penso vitalcia.

    e) gratificaes e adicionais.03 - (CVM/2010 Esaf) Com relao configurao da tabela de

    temporalidade da Resoluo n. 14 do CONARQ correto afirmar:

    a) apresenta os conjuntos documentais produzidos e recebidos,hierarquicamente distribudos de acordo com a estrutura da instituio.

    b) funes, atividades, espcies e tipos documentais foramgenericamente denominados grupos.

    c) o prazo de guarda pode ser expresso a partir de uma ao concretarelativa a um determinado conjunto documental.

    d) no campo observaes so registradas informaes complementaresnecessrias correta classificao dos documentos.

    e) o ndice um instrumento auxiliar tabela que contm os assuntosordenados numericamente.

    04 - (CVM/2010 Esaf) Entre os procedimentos recomendados pelaResoluo n. 14 do CONARQ, encontramos aquele que permite a preservaode parcela de documentos de conjunto documental destinado eliminao,com o objetivo de resgatar prticas administrativas vigentes em determinadapoca ou lugar. Esse procedimento denominado:

    a) triagem.b) reclassificao.

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    c) valorao complementar.d) descarte parcial.e) seleo por amostragem.

    05 - (CVM/2010 Esaf) Zelar pelo cumprimento dos dispositivosconstitucionais e legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivospblicos competncia do:

    a) Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).b) Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ).c) Sistema de Gesto de Documentos de Arquivo (SIGA).d) Sistema Informatizado de Gesto Arquivstica de Documentos

    (SIGAD).e) Arquivo Nacional do Brasil.

    06 - (MPE-GO/2010 Funiversa) Uma das finalidades do ConselhoNacional de Arquivos (CONARQ)

    a) garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente.b) implementar a racionalizao das atividades arquivsticas.c) disseminar as diretrizes e as normas estabelecidas pelo rgo central.d) proporcionar aperfeioamento e reciclagem aos tcnicos da rea de

    arquivo.e) estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de

    Arquivos, visando gesto, preservao e ao acesso aos documentos dearquivo.

    07 - (DPU/2010 Cespe/UnB) A gesto e o recolhimento dosdocumentos acumulados pelo Poder Executivo federal competem

    a) Casa Civil da Presidncia da Repblica.b) ao CONARQ.c) ao Arquivo Nacional.d) ao Sistema de Gesto de Documentos de Arquivo.e) ao Sistema Nacional de Arquivos.

    08 - (DPU/2010 Cespe/UnB) O Conselho Nacional de Arquivos(CONARQ), rgo colegiado do Arquivo Nacional, tem por finalidade

    a) propor medidas preventivas e diretrizes para a classificao eavaliao dos documentos arquivsticos.

    b) elaborar as instrues normativas para a classificao, avaliao edestinao dos documentos.

    c) planejar as diretrizes para a transferncia e o recolhimento dosacervos arquivsticos pblicos.

    d) exercer orientao normativa visando gesto documental e proteo especial dos documentos de arquivo.

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    e) orientar os rgos pblicos quanto ao estabelecimento de prazos paraa guarda do acervo arquivstico.

    09 -(MPU/2007

    FCC) A Lei de Arquivos (Lei n. 8.159, de 8 de janeirode 1991) estabelece que

    a) o acesso a documentos sigilosos referentes honra e imagem daspessoas ser restrito por um prazo mximo de 20 (vinte) anos.

    b) competem aos arquivos pblicos estaduais a gesto e o recolhimentodos documentos produzidos pelas prefeituras, cmaras e cartrios dosmunicpios situados dentro do territrio de cada unidade da Federao.

    c) a incorporao de documentos de origem privada aos arquivospblicos depende de parecer do Conselho Nacional de Arquivos - Conarq.

    d) o descarte de documentos produzidos por instituies pblicas s ser

    realizado mediante autorizao do Ministrio Pblico da Unio.e) todos tm direito de receber dos rgos pblicos informaes de seu

    interesse particular ou de interesse coletivo ou geral.

    10 -(MPU/2007 FCC) O Conselho Nacional de Arquivos - Conarq:

    a) vincula-se ao Congresso Nacional, com a finalidade de elaborar leis deproteo ao patrimnio arquivstico brasileiro.

    b) deve funcionar como rgo central do Sistema Nacional de Arquivos.c) tem por objetivo, entre outros, o de fiscalizar o exerccio profissional,

    promovendo a gradativa sindicalizao dos arquivistas.d) responsvel pela gesto do protocolo nico no mbito do serviopblico federal.

    e) foi criado, em 1991, para impedir que os bibliotecrios assumissem aorganizao das instituies arquivsticas no Brasil.

    11 -(ANA/2009 Esaf) Sobre o Sistema Nacional de Arquivos, corretoafirmar que

    a) as pessoas fsicas e jurdicas, quando organizadas sistemicamente,passam a integrar o Sistema Nacional de Arquivos.

    b) competncia do Sistema Nacional de Arquivos a definio da polticanacional de arquivos.

    c) os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciriopodem integrar o Sistema Nacional de Arquivos mediante convnio com orgo central.

    d) o Sistema Nacional de Arquivos constituir cmaras tcnicas ecomisses especiais com a finalidade de elaborar estudos e normasnecessrias implementao da poltica nacional de arquivos pblicos eprivados e ao funcionamento do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq).

    e) o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) o rgo central do

    Sistema Nacional de Arquivos.

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    12 - (ANEEL/2006 Esaf) Conforme a Resoluo n. 10 do ConselhoNacional de Arquivos, identifique a sinaltica utilizada aps a seqncia dedocumentos microfilmados que deve constar de todos os rolos, para que no

    restem dvidas quanto ao fim do filme:

    a)

    b)

    c)

    d)

    e)

    13 - (TJ-PI/2009 FCC) Utilizado nas sinalticas que acompanham oprocesso de microfilmagem de documentos de arquivo, o smbolo abaixosignifica que

    a) o original colorido.b) o original est ilegvel.c) roedores deixaram marcas de sua passagem no papel.d) faltam quatro pginas ao exemplar.e) o texto est perfurado por cupins ou outros xilfagos.

    14 -(TRT-3/2009 FCC) Considere o smbolo abaixo.

    O smbolo, utilizado nas sinalticas do processo de microfilmagem,significa

    a) incio do rolo.b) fim do rolo.c) rolo de 16 mm.d) continua em outro rolo.e) rolo de 35 mm.

    15 - (IBGE/2010 Cesgranrio) A microfilmagem de documentos utilizasmbolos que esto normatizados a partir da ISO 9878/1990. Nesse sentido,

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    alguns smbolos so de utilizao obrigatria em qualquer microfilmagem dedocumentos, como o caso da imagem abaixo.

    Qual o significado dessa imagem?

    a) Incio do rolob) Continua em outro roloc) Continuao de outro rolod) Repetio da imageme) Fim do rolo

    16 -(DPU/2010 Cespe/UnB)

    No processo de microfilmagem, o smbolo apresentado acima indica

    a) continuidade em outro rolo de microfilme.b) nova sequncia do rolo de microfilme.

    c) fim do rolo de microfilme.d) incio de um novo rolo de microfilme.e) abertura do rolo de microfilme.

    17 -(DPU/2010 Cespe/UnB)

    No processo de microfilmagem, so adotados determinados smbolos

    obrigatrios para indicar a situao do documento original. O smbolodestacado na figura acima indica que o documento original

    a) contm imagens.b) est deteriorado.c) ilegvel.d) est incompleto: faltam pginas.e) apresenta sequncia incorreta das pginas.

    18 -(TRT-8/2010 FCC) Observe a figura abaixo.

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    No processo de microfilmagem de documentos, a sinaltica acima indica

    a) original ilegvel.b) texto deteriorado.c) fim do rolo.d) continuao em outro rolo.e) incio do rolo.

    19 -(TRT-1/2011 FCC) No processo de microfilmagem,

    significaa) repetio de imagem.b) documento restaurado.c) pgina retirada.d) papel rasgado.e) rolo inicial.

    20 - (ANA/2009 Esaf) A definio do conceito de gesto dedocumentos encontrada na Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, nomenciona a seguinte operao tcnica:

    a) Criaob) Avaliaoc) Preservao.d) Tramitaoe) Uso

    21 -(ANEEL/2006 Esaf) Avalie os seguintes itens relativos legislaoarquivstica brasileira.

    I. Os documentos de valor permanente so alienveis.II. Os arquivos pblicos so os conjuntos de documentos produzidos erecebidos por rgos pblicos.

    III. So considerados privados os documentos produzidos e recebidospor pe