aula 02 logistica no brasil e no mundo

68
Prof. Mario Silvestri Filho A Logística no Brasil e no Mundo

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Logistica no Brasil e no Mundo

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Page 1: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

A Logística

no Brasil

e no Mundo

Page 2: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

•Estabilidade econômica

•Responsabilidade Fiscal

•Crescimento da produção agrícola, industrial e das

exportações

•Redução das vulnerabilidades externas

•Redução das taxas de juros

•Retomada do crescimento econômico

O Contexto Atual d

o País

Page 3: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho•Compreensã

o do papel e

stratégico da in

fra-estrutura, da

logística e dos transp

ortes co

mo base

para o dese

nvo

lvim

ento

eco

nômico

•Essa nova

visão gerou cresc

imento nos inve

stim

entos em

infra-estrutura volta

dos àsu

peraçã

o de gargalos e à

garantia

de

condições de competitividade e de escoamento da produçã

o

nacional

•O crescim

ento dos inve

stim

entos em in

fra-estrutura éco

ndição

nece

ssária para o dese

nvo

lvim

ento do Brasil

•Infra-estrutura é

uma área estratégica de gove

rno

•Transp

orte é

um setor prioritário

Visão do G

ove

rno

Page 4: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ario Silves

tri F

ilho

•Atender com eficiência à

demand

a deco

rrente do cres

cimento

interno e do comércio exterior

•Reduz

ir os níveis de in

eficiência: a

ciden

tes, te

mpos

de viagem

ecu

stos

de transp

ortes

•Estruturar os

corredores estratégicos

de tran

sportes

•Estim

ular a participaçã

o dos modos

hidroviário e ferroviário, c

om

maior utilizaçã

o da interm

odalidade

•Esc

oar adeq

uadam

ente a produç

ão de granéis sólidos, líqu

idos e

cargas

conteineriz

adas

•Apoiar o des

envo

lvim

ento da in

dús

tria do tu

rism

o

•Perm

itir a ligaçã

o do Brasil com os países

limítrofes, fo

rtalece

ndo a

integraçã

o na América

do Sul

Política G

ove

rnamental p

ara o

Setor de Transp

ortes

Page 5: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ario Silves

tri F

ilho

Crescim

ento anual (média)

da in

fra-estrutura

22,9

6,9

11,2

6,8

Telefonia

1,5

4,9

16,0

23,9

Rodovias

Pavimentadas

3.8

4,1

9,8

9,8

Energia Elétrica

-0,5

1,0

-1,6

-0,3

Ferrovias

1994-

2002

1981-

1993

1964-

1980

1951-

1963

Setor

Fonte: BNDES

Page 6: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

A queda dos inve

stim

entos públicos

Investimento do governo em infra-estrutura (União e

estatais federais):

1995-1998 -2,31% PIB

1999-2002 -1,88% PIB

Considerando-se somente os investimentos da União em

infra-estrutura:

Final da da década de 80 -2% do PIB

Década de 90 -0,97% do PIB

2000 –2004 -0,73% do PIB

(Fonte: CNI)

Page 7: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

•Elevação dos custos de distribuição e a perda de

competitividade das empresas.

•Inibição ànecessária revisão da matriz de transportes

•Comprometimento da manutenção da malha de rodovias

existente -60% da carga nacional é

transportada por

rodovias

•Ineficiência no transporte de tipos de cargas e percursos que

deveriam

ser feitos por meio do modal ferroviário ou aquaviário.

RESULTADOS

Page 8: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

59%

24%

13%

4%Rodoviário

Ferroviário

Aquaviário

Dutoviário e

Aéreo

Matriz de Transp

ortes

Page 9: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

0,4%

15,1% 15

,5%

29,5%

39,6%

Aéreo

Dutoviário

Aquaviário

Rodoviário

Ferrovia

0,1% 4,5%

12,2%

59,2%

23,8%

Aéreo

Dutoviário

Aquaviário

Rodoviário

Ferrovia

Brasil

EUA

Comparativo Brasil X

EUA

Page 10: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

13%

25%4%

11%

81%

43%

46%

53%

43%

32%

43%

50%

37%

62%

14%

24%

Rússia

Canadá

Austrália

EUA

China

Brasil

8%

11%

Ferroviário

Rodoviário

Hidroviário

Comparativo Internacional

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ilho

Modais de Transporte

Page 12: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho–Transp

orte Ferroviário

–Transp

orte H

idroviário

–Transp

orte M

arítim

o

–Transp

orte Aéreo

–Transp

orte Rodoviário

–Transp

orte por Dutos

Modais de Transporte

Page 13: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Características Tecn

ológicas dos Meios de Transp

orte

•Volume trans

portáve

l

•Estrutura de fluxo

s de origem-des

tino

•Momento de tran

sporte

•Valor es

pec

ífico

do produto (ca

pita

l imobiliza

do / unidade )

•Problemas es

pec

iais (praz

os de entreg

as e etc...)

Modais de Transporte

Page 14: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

•Peso

esp

ecífico, v

olume e fo

rma

•Asp

ectos

físico

s: granel, líq

uido ou gas

oso

, man

ufaturas.

•Resistênc

ia à

tempe

ratura –

cargas perec

íveis ou não

•Resistênc

ia ao trans

porte e m

anuse

io (Fragilidade)

•Cargas

vivas ou m

ortas

•Pericu

losidade

da carga

. Ameaç

a ao m

eio ambiente.

Modais de Transporte

Page 15: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Características de diferenciação

dos Modais de Transporte

–Densida

de da rede e distribuição esp

acial d

e te

rminais;

–Capac

idade de trans

porte por unidad

e;

–Frota de veícu

los disponíveis, tipo e qua

ntid

ade;

–Velocidade comercial;

–Instalaçõ

es pa

ra a

rmaz

ena

mento e

equ

ipamentos

de c

arga

e

descarga

;–

Interfac

e co

m ou

tros

meios

de trans

porte –

term

inais co

m

facilidade de trans

bordo

da carga;

–Rendim

ento energético;

–Custo por quilometragem

.

Page 16: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Page 17: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

•Malha Ferroviária Federal conc

edida

28.671

km

•13 conc

essõ

es op

erada

s por 7 grupos

priva

dos

e 1 estatal (Valec)

•Conce

ssões da RFFSA

25.896 km

•Demais C

once

ssões

2.776 km

Frota em O

peraçã

o•

Loco

motivas

2.125

•Vagões

74.400

Fonte: ANTT

Características da Malha Ferroviária

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ilho

Mapa Ferroviário

O sistema fe

rroviário brasileiro fo

i cons

truído

por empresa

s estatais. As malhas

eram operada

spela RFFSA, F

EPASA e C

VRD (Com

pan

hia

Vale do Rio Doce

).

Fonte: Ministério dos Transportes

Nova

Config

uraçã

o das Companhias

Ferroviárias

•América Latina Logística

•Companhia Ferroviária do Nordeste –CFN

•Estrada de Ferro Carajás –EFC

•Estrada de Ferro Vitória / M

inas –EFVM

•Estrada de Ferro Trombetas –EFT

•Estrada de Ferro Jari–

EFJ

•Estrada de Ferro do Amapá–EFA

•Ferrovia Centro-Atlântica

S.A –FCA

•Ferrovia Bandeirantes S.A –FERROBAN

•Ferrovia Norte Brasil S.A –FERRONORTE

•Ferrovia Norte –Sul

•Ferrovia NovoesteS.A.

•Ferrovia ParanáS.A. –FERROPAR

•Ferrovia Tereza Cristina S.A. –FTC

•MRS –Logística S.A.

•Rede Ferroviária Federal S.A. -RFFSA

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Processo de Transporte

•Um vagão tem 20 Tons de tara

•Uma Loco

motiva tem 120 Tons de tara

•Um vagão transp

orta até

96 tons

•Três Loco

motivas tran

sportam até

100 vagões

•O sistema roda-trilho reduz o atrito

dos materiais

tornando alta

mente eficiente em te

rmos energéticos

•O m

aior cu

sto de operaçã

o de uma ferrovia é

o custo fixo

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ilho

Vantagens Logísticas

•Transp

ortam grande quantid

ade de carga

por viagem

•Percorre lo

ngas distâncias

•Flexíve

l quanto às mercadorias

•Custo m

enor em relaçã

o ao rodoviário para

grandes vo

lumes de m

ercadoria

•A velocidade é

boa para lo

ngas distâncias

•Não são prejudicadas pelo tempo ou tráfego

competitivo

•Pode utilizar o vagão ou o próprio container

para o transp

orte

Page 21: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Desvantagens Logísticas

•Tem custos

alto

s e baixa seguranç

a

(Brasil) para produtos de alto

valor

agregad

o e pequeno

s.•

Tem freqü

ênc

ias de saídas

menores

em relaçã

o ao rodoviário

•Seu te

mpo de trâns

ito é

maior

•Ineficiente para curtas distâncias

•Os cu

stos de m

anus

eio são

alto

s•

Não serve

para serviço

àdo

micílio

•Éineficiente para algun

s produ

tos

Page 22: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Principais problemas das

Ferrovias

•Inva

são da faixa de domínio nos ce

ntros

urbanos e nos ace

ssos aos portos;

•Utilizaçã

o compartilhada das linhas para

passageiros e cargas na R

egião

Metropolitana de São Paulo;

•Idade m

édia eleva

da e quantid

ade

insu

ficiente de vagões e lo

comotivas;

•Interaçã

o operacional d

efic

iente das

malhas;

•Traça

do das linhas inco

mpatíve

l com as

condições atuais.

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TRANSPORTE AÉREO

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ilho

Processo de Transporte

•Poss

ui sistema de controle de tráfego

e nave

gaçã

o aérea

•Os sistemas de tráfego geralm

ente

são oferecidos

pelo G

ove

rno de ca

da

país

•As trans

portadoras sã

o res

pons

áve

is

por oferece

r se

u próprio te

rminal e

instalaçõ

es de m

anuse

io

•A m

aioria dos cu

stos

são va

riáve

is

(custo de ope

raçã

o)

•Existe container próprio para este

tran

sporte

Page 26: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Vantagens Logísticas

•Trans

porte m

ais rápido

•Trans

portes emergen

ciais

•Reduç

ão de níveis de inve

ntário e

cons

eqüente redu

ção de custo de

estoq

ue

•Prioridade

para produtos pe

recíve

is

•Menor cus

to de Seguro

Page 27: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Desvantagens Logísticas

•Restriçã

o de capacidade

•Im

possibilidade de transp

orte à

granel

•Inviabilidade de produtos de baixo custo unitá

rio

•Restriçã

o a artigos perigoso

s

•Custo de transp

orte eleva

do

•Éprejudicado pelo tempo e pelo tráfego

Page 28: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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TRANSPORTE MARÍTIMO

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40PORTOS PÚBLICOS

•21 administrados pelas 7 Companhias Doca

s pertence

ntes àUnião:

-Codesp

-CDRJ

-Codesa

-Codeba

-Codern

-CDC

-CDP

•18 administrados por Estados e M

unicípios

•01 administrado pela in

iciativ

a priva

da

Características do Subsetor

Portuário Nacional

Page 32: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Processo de Transporte

•Possui sistema de controle de tráfego e nave

gaçã

o m

arítim

a

•Os sistemas de tráfego geralm

ente são oferecidos pelo

Gove

rno de cada país

•Atualm

ente alguns Portos sã

o priva

tizados

•Os term

inais in

cluem todos os equipamentos

para a carga e descarga dos produtos

Page 33: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Vantagens Logísticas

•Trans

porta grande quan

tidade de carga por viagem

•Percorre longa

s distânc

ias

•Flexíve

l quanto às mercad

orias

•Trans

portam produtos perigoso

s, carga à

granel, líq

uido, g

aso

so e

veículos ou containers

•Custo ope

racionais m

enores

•Característica de produtos co

m m

enor valor ag

regad

o

Page 34: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Desvantagens Logísticas

•Não serve para cargas pequenas ou

emergenciais

•Perda de tempo nas descargas e

transferência de transp

orte

•Alto

s níveis de danos so

bre a m

ercadoria

•Tempo de transito lo

ngo

•Baixa Freqüência / Periódica

Page 35: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Processo de Transporte

•São res

trito

s aos leito

s Hidroviários

•Poss

ui s

istema de controle de tráfego

e nave

gaçã

o hidroviária

•Os

sistemas

de tráfego

geralm

ente

são oferecidos

pelo G

ove

rno de cada

estad

o

•Term

inais priva

tizados

•Os

term

inais

incluem

todos

os

equipamentos

para

a ca

rga

e descarga

dos

produtos

Page 36: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Vantagens Logísticas

•Trans

portam grande quan

tidade de carga

por viagem

•Percorre longa

s distânc

ias

•Flexíve

l quanto às mercad

orias

•Trans

portam produtos perigoso

s e diversos

tipos

de cargas

•Custo ope

racionais m

enores

•Característica de produtos co

m m

enor valor ag

regad

o

Page 37: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Desvantagens Logísticas

•Não serve para cargas pequenas ou emergenciais

•Perda de tempo nas descargas e transferência de transp

orte

•Alto

s níveis de danos so

bre a m

ercadoria

•Tempo de transito lo

ngo

•Baixa Freqüência / Periódica

Page 38: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Setor Hidroviário

Portos

•Coordenaçã

o e gestão

•Infra-estrutura / berços

•Ace

sso m

arítim

o / dragagem

•Restriçõ

es de ace

sso terrestre (rodoviário e ferroviário)

Hidrovias

•Sinalizaçã

o / balizamento

•Restriçõ

es de calado

Principais Gargalos

Page 39: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Page 40: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Processo de Transporte

•Éo m

ais im

portante eco

nomicamente

•Possui vias (1,7 m

ilhões de Km,

apenas 10% pavimentada)

•As vias sã

o algumas de

resp

onsa

bilidade do G

ove

rno Federal,

Estadual, Municipal e

outras sã

o

priva

tizadas

•Term

inais priva

tizados

Page 41: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

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tri F

ilho

Vantagens Logísticas

•Flexibilidade do serviço am áreas

geográficas dispersas

•Manipulaçã

o de lo

tes relativ

amente

pequenos

•Serviço é

extensivo

e adaptáve

l

•Serviço rápido

•Entrega à

domicílio ou “porta a porta”

•Transp

ortam todo tipo de cargas e

embalagens

•Alta

s Freqüências

Page 42: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

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tri F

ilho

Desvantagens Logísticas

•Custos eleva

dos para distâncias

superiores à700Km

•Volume transp

ortado m

enor em

comparaçã

o ao transp

orte ferroviário e

marítim

o (até

45 Tons)

•Custo m

ais eleva

do em comparaçã

o ao

transp

orte ferroviário e m

arítim

o

•Éprejudicado pelo tempo e pelo tráfego

•Maior intensidade de risco

Page 43: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Setor Rodoviário

Níveis in

sufic

ientes de conse

rvaçã

o e m

anutençã

o•deterioraçã

o das co

ndições operacionais

•aumento de acidentes

•perdas energéticas

Déficit de capacidade em regiões dese

nvo

lvidas

Extensã

o e/ou cobertura in

adequada em regiões em dese

nvo

lvim

ento

e de

fronteira agríco

la

Tráfego de passagem em áreas urbanas

Principais Gargalos

Page 44: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

Transp

orte Dutoviário refere-se à

modalid

ade de transp

orte em que o veículo utilizad

o

compõe a própria in

fra-estrutura construída (dutos), o qual foram dese

nvo

lvidos de

vido ao

ava

nço

tecn

ológico

, perm

itindo a remess

a de produtos a lo

ngas distâncias, comopetróleo

bruto, gás, m

inérios.

Os dutos sã

o tubos su

bterrâneos im

pulsionados por bombeamento para superaçã

o dos

obstácu

los do relevo

.

Ess

e sistema de transp

orte dim

inui c

onsiderave

lmente o congestionamento das rodovias

e

ferrovias; são exe

mplos de dutos: oleoduto, gaso

duto, mineroduto, aquaduto.

Transporte Dutoviário

Page 45: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

Diz a história que as tubulaçõ

es já

eram conhecidas co

mo

meio d

e transp

orte d

e líquidos desd

e a

Antig

uidade: os

chines

es co

m bambus, os egípcios e asteca

s em m

aterial

cerâmico e os gregos e romanos empregava

m tubos de

chumbo.

Entre os

meios

de transp

orte utilizado

s, os

oleodutos

tornaram-se um m

eio de transp

orte preferencial tanto para

atender ao a

bastecimento d

as

refin

arias

como su

prir a

nece

ssidade dos

grandes

centros

de co

nsu

mo de

deriva

dos.

Page 46: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

O sistema de dutos éo m

eio m

ais seguro e eco

nômico de se transp

ortar petróleo e seus

deriva

dos, interligando regiões

produtoras, plataform

as, refin

arias, term

inais marítim

os,

parques de estoca

gem e os ce

ntros co

nsu

midores.

O sistema de transp

orte por dutos co

ntribui a

inda para aumentar a segurança

nas estradas e

dim

inuir a poluição ca

usa

da pelo tráfego pesa

do das

carretas: só

o oleoduto de Belo

Horizo

nte, por exe

mplo, poss

ibilitou retirar das estradas aproximadamente 1000 carretas por

dia.

Por

todos

estes

asp

ectos, inve

stir na ampliaçã

o,

modernizaçã

o e na co

nfia

bilidade

operacional da m

alha dutoviáriabrasileira é

fundamental para a

tender às nece

ssidades

e

exigências ca

da vez maiores da populaçã

o.

Page 47: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

FERROVIA

RODOVIA

R$ T por 1.000 KM

HIDROVIA

40,00

65,00

100,00

Obs. O

s fretes acima dependem de cada origem/ flu

xo/ modal e

conce

ssionária

Fonte: Caramuru

Comparativo de Fretes por Modal

Page 48: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

PANORAMA EMPRESARIAL

PRESTADORES DE

SERVIÇOS LOGÍSTICOS

(PSL)

Page 49: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Evolução das PSL

Page 50: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Evolução das PSL

Page 51: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

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tri F

ilho

Migração para Modelos

Não-Baseados em

Ativos

Page 52: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

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tri F

ilho

1PL: Fornece

dor

2PL: Comprador

3PL: Operador Logístico Terceirizado

4PL: Gestor da Cadeia de Suprimento

Page 53: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

4PL –FourthPartyLogistics

Page 54: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

4PL –FourthPartyLogistics

Page 55: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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tri F

ilho

Nos Estados Unidos:

•Existem aproximadamente 5.000 empresa

s de lo

gístic

a ou relacionadas

àlogística nos EUA.

•43 %

daquilo que as empresa

s norte-america

nas gastam com lo

gística

estánas mãos de operadores logísticos; estim

a-se que ess

e número

passe para 60%.

•75 %

do m

ercado nas mãos de pequenas e m

édias empresa

s de

logística; de um faturamento de US$ 77 bilhões em 2003, os top50

represe

ntam U

S$ 27 bilhões.

•Mercado faturoUUS$ 90 bilhões em 2004.

•Crescim

ento foca

do em C

lientes atuais; em 2004 entre os 20 m

aiores

operadores logísticos, cerca de 60% do aumento das ve

ndas ve

io de

Clientes atuais.

•Grandes Operadores Logístic

os estão buscando clientes de porte m

édio

e pequeno.

Cenário Mundial A

tual

Page 56: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

Na Europa:

•51 %

daquilo que as empresa

s gastam com lo

gística estánas mãos de

operadores logísticos; percentual d

eve

rách

egar a 74%.

•faturamento dos 3PLs em 2004 em torno de US$ 50 bilhões. M

ercado

cresce de 10% a 15% ao ano.

•Nova

s oportunidades co

m a extensã

o da U

nião Européia a países da

Europa O

riental e

Central, exigindo dos 3PLs fortes co

mpetênciasna gestão

e operaçã

o da lo

gística global.

•muito

s embarcadorese distribuidores estão criando seus próprios

operadores logísticos

Cenário Mundial A

tual

Page 57: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

Na Ásia:

•Muita

s pequenas e m

édias empresa

s, esp

ecializadas em determ

inados nichos

de m

ercado com atuaçã

o geográfica restrita, e excelente relacionamento com

os atuais clientes.

•Principais m

ercados: China, HongKong, Ja

pão, Cingapura, Taiwan e Coréia

do Sul. Com exceçã

o da C

hina, estes principais m

ercados aprese

ntam forte

infraestrutura

tecn

ológica e sistemas fin

ance

iros.

•Países co

mo Indonésia, Camboja, Vietnã e Tailândia ainda vivem na “infância”

dos co

nce

itos de gestão da lo

gística, porém são vistos co

mo potenciais

mercado para os grandes 3PLs.

•Pouco

s exe

cutivos se

niores em lo

gística, dificu

ltando a terceirizaçã

o; falta

mão-de-obra qualificada.

Cenário Mundial A

tual

Page 58: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

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ilho

Na América Latina:

•Duas situaçõ

es bastante dife

rentes: Brasil, Argentin

a, Chile, Uruguai e

México

: prese

nça

de O

peradores Logísticos internacionais, alto

nível d

e

terceirizaçã

o em transp

ortes, excelentes oportunidades em lo

gística

integrada, alguma esp

ecializaçã

o por indústria, preço

éo principal fator de

decisã

o, mas não o único.

•Demais países: prove

dores loca

is em fase

de dese

nvo

lvim

ento, baixo nível

de terceirizaçã

o lo

gística (inclusive

transp

orte), prese

nça

mínim

a de

Operadores Logísticos internacionais, decisã

o unicamente base

ada em

preço

, produtos logísticos em sua fase

inicial d

e ciclo de vida.

Cenário Mundial A

tual

Page 59: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

tri F

ilho

•Os 100 m

aiores 3PLs do m

undo controlam 1/3 de um gasto anual

global e

stim

ado em US$ 270 bilhões co

m serviços logísticos de

valor agregado.

•Destas, as 25 m

aiores empresa

s resp

ondem por US$ 77,5

•bilhões.

•As 7 m

aiores empresa

s do m

undo nesse segmento (Exe

l, Kuehne-N

agel, Sch

enke

r, DHL Danza

s, P&O Nedlloyd

, TNT,

Panalpina) estão base

adas na Europa.

•O predomínio europeu estárelacionado com a im

portância que a

atividade de freightforwardingtem na gestão da cadeia lo

gística.

Cenário Mundial A

tual

Page 60: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

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ilho

Maiores Empresas de Logística do

Mundo –Dados de 2003

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ilho

•Mais de 12.000 empresa

s de transp

orte rodoviário de cargas atuando no

mercado estim

ado em R$ 30 bilhões.

•51% da frota de caminhões pertence

ntes a autônomos.

•Idade m

édia da frota é

de 18,8 anos, com desvio-padrão superior àmédia.

•Roubo de cargas co

nso

me de 5% a 15% da rece

ita bruta das empresa

s de

transp

orte de cargas; em 2004 o prejuízo foi d

e R$ 1,5 bilh

ão.

•Apesa

r de poss

uirmos uma m

alha rodoviária de m

ais de 1.700.000 km ,

aproximadamente 10% dela estáasfalta

da.

•Segundo a pesq

uisa da CNT 2004, 75% das estradas pavimentadas

aprese

ntam algum tipo de im

perfeição.

•O G

ove

rno Federal inve

stiu m

ísero 0,1% do PIB em in

fra-estrutura de

transp

ortes em 2004; esp

ecialistas reco

mendam in

vestim

entos na ordem de 2%

a 3% ao ano.

Cenário Brasileiro

Page 62: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

ario Silves

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ilho

•Muita

s empresa

s atuando na in

form

alidade em funçã

o da alta

tributaçã

o do

setor de transp

ortes que atin

ge 30% do faturamento das empresa

s.

•Muito

s arm

azé

ns rudim

entares (baixo pé-direito

, ausê

ncia de doca

s eleva

das,

piso ruim

, pátio

s mal d

imensionados, etc).

•A m

alha ferroviária no país é

pequena e pouco

interligada. Há80 anos o Brasil

tinha 30.000 km de ferrovias; hoje a m

alha é

de 29.798 km, praticamente a

mesm

a!

•No Brasil a

velocidade m

édia dos trens éde apenas 25 km/h; nos EUA é

•de 60 a 80 km/h.

•Apesa

r de contarm

os co

m 30 portos marítim

os e 10 portos interiores, os 10

•maiores portos do Brasil conce

ntram 75% da carga m

ovimentada. O porto

•de Santos (SP) resp

ondeu por 25% do valor total m

ovimentado no comércio

exterior e por quase

50% dos co

ntêineres que entraram e saíram do país.

Cenário Brasileiro

Page 63: Aula 02 Logistica no Brasil e no Mundo

Prof. M

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ilho

•Dos 42.000 quilômetros de rios nave

gáve

is no Brasil, apenas 8.500 km são

•efetivamente utilizados. O

modal h

idroviário conta com pouco

s inve

stim

entos

públicos e sérias restriçõ

es ambientais. Além disso

, co

mo o uso

das hidrovias

nunca

foi u

ma prioridade, foi construída uma série de obras que atrapalham a

nave

gaçã

o.

•Contamos co

m 36 aeroportos domésticos e 30 aeroportos internacionais e

outros 2.624 aeródromos e pequenos aeroportos. 65% da carga m

ovimentada

nos aeroportos brasileiros estáco

nce

ntrada em 4 deles: G

uarulhos (SP),

Viraco

pos(SP), M

anaus (AM) e G

aleão (RJ).

•Na in

term

odalidadeso

mos co

mo um PATO, ele anda, nada e voa, mas

•faz tudo m

al feito

!Cenário Brasileiro

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Maiores Empresas de

Transportes do Brasil

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Maiores PSLsdo Brasil

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Prof. M

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PANORAMA EMPRESARIAL

Fonte: COPPEAD

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PANORAMA EMPRESARIAL

Fonte: COPPEAD

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PANORAMA EMPRESARIAL

Fonte: COPPEAD