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Regimento interno stj

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  • Aula 00

    - Regimento Interno para o STJ

    - Teoria e Exerccios

    - Professora: Mara Saad

  • Regimento Interno STJ - Aula 00 Teoria e Exerccios

    Mara Saad

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    AULA 00:

    Apresentao e Noes Bsicas sobre o STJ.

    Sumrio

    1. Apresentao......................................................................................................................................3

    2. A Banca...............................................................................................................................................5

    3. Metodologia das aulas........................................................................................................................7

    4. Contedo Programtico e Cronograma..............................................................................................9

    5. O Poder Judicirio.............................................................................................................................11

    6. O Superior Tribunal de Justia..........................................................................................................14

    7. A Jurisdio e a Competncia...........................................................................................................15

    8. O Funcionamento, a Composio e a Organizao do Tribunal.......................................................25

    9. Resumo da Aula................................................................................................................................34

    10. Questes Aplicadas.........................................................................................................................36

    11. Gabarito..........................................................................................................................................39

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    1. APRESENTAO.

    OL, CONCURSEIRO(A)S!

    Estou aqui com a grata misso de ministrar este curso de Regimento Interno, especial e

    cuidadosamente elaborado para o concurso pblico para provimento de vagas e formao de

    cadastro reserva nos cargos de Analista Judicirio e de Tcnico Judicirio do Superior Tribunal de

    Justia.

    Inicialmente, vou fazer a minha apresentao para que conheam esta pessoa que, com grande

    alegria, vos fala.

    Meu nome Mara Saad, sou servidora Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios h

    mais de trinta anos, vinte deles na assessoria jurdica de Desembargador.

    Sou graduada em Letras pela Universidade de Braslia - UnB e em Direito pelo Centro Universitrio

    de Braslia - Uniceub. Possuo especializao em Direito Processual Civil pelo ICAT Instituto de

    Cooperao e Assistncia Tcnica do Centro Universitrio do Distrito Federal, hoje denominado UDF.

    Atualmente, exero a docncia na Escola de Administrao Judiciria Instituto de Formao

    Ministro Luiz Vicente Cernicchiaro do Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios

    ministrando aulas para os servidores do Tribunal de Justia das seguintes matrias: TCNICAS DE

    REDAO APLICADAS AO 2 GRAU DE JURISDIO MATRIA CVEL E CRIMINAL , TEORIA E

    PRTICA DO AGRAVO e LEGISLAO INTERNA DO TJDFT.

    Ministrei Aulas nos Cursos Preparatrios para Concursos - IMP, Vestconcursos e Curso Preparatrio

    Unio Jurdica - UNIJUR no ano de 2013, abordando o contedo relativo Legislao Interna

    Aplicada ao Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios (Lei de Organizao Judiciria,

    Regimento Interno e Provimento Geral da Corregedoria). Tambm ministrei, neste ano de 2015, o

    mesmo curso, em exerccios, na UNIJUR.

    Criei, em janeiro de 2013, o Curso Particular Preparatrio sobre a Legislao Interna do TJDFT,

    ministrado nas dependncias da Escola Superior da Magistratura do Distrito Federal e dos

    Territrios, com mais de cem alunos matriculados.

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    Sou autora dos livros: - Legislao Aplicada ao TJDFT em esquemas, cujo contedo detido ao

    ensino do Regimento Interno, da Lei de Organizao Judiciria e o Provimento Geral da

    Corregedoria, e - Supremo Tribunal Federal: Regimento Interno e Cdigo de tica em esquemas,

    ambos de carter inovador, publicados pela Editora Vestcon. Tambm participei da elaborao da

    apostila TRT 5 BAHIA, Tribunal Regional do Trabalho da 5 Regio Tcnico e Analista Judicirio

    publicada pela Editora Vestcon no captulo referente ao Regimento Interno daquele Tribunal.

    Ao tempo de meu ingresso no servio pblico, os concursos no eram to concorridos, mas como

    professora de cursos preparatrios, sei muito bem das dificuldades que hoje enfrentam os

    candidatos, por isso estou disposta a colaborar, com afinco, para que voc alcance o seu objetivo

    final que CONSEGUIR AQUELA TO SONHADA VAGA NO SERVIO PBLICO.

    Esteja certo(a) de que eu, tanto quanto voc, toro pelo seu sucesso e quero ver voc CHEGAR L o

    mais breve possvel.

    Feita a minha apresentao, falaremos agora sobre os aspectos gerais da banca examinadora, do

    concurso, da metodologia do curso e, finalmente, abordaremos algumas noes introdutrias

    bsicas, necessrias para a compreenso global do contedo e faremos exerccios para testar seu

    conhecimento.

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    2. A BANCA.

    Como afirmei anteriormente, estou aqui para ministrar o curso referente ao REGIMENTO INTERNO

    DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA, cobrado no Edital n 01/2015-STJ.

    Referido edital torna pblica a realizao de concurso para provimento de vagas e formao de

    cadastro reserva nos cargos de Analista Judicirio e de Tcnico Judicirio do Superior Tribunal de

    Justia.

    Inicialmente, sero providas vinte e quatro vagas para o cargo de Tcnico Judicirio, e quarenta

    vagas para o cargo de Analista Judicirio, em ambos os casos j includas as diversas reas de

    atividades e as vagas destinadas a deficientes fsicos e negros.

    Mas no pense que para por a. No ltimo concurso, realizado em 2012, foram providas muito mais

    vagas que o nmero previsto no edital. Foram convocados todos os 100 Analistas Judicirios

    aprovados na rea administrativa e outros 47 da rea de informtica. Quanto ao cargo de Tcnico

    Judicirio, foram convocados 619 da rea administrativa e outros 47 da rea de informtica.

    A remunerao inicial para o cargo de Tcnico Judicirio de R$5.365,92 e a de Analista Judicirio,

    de R$8.803,97. NADA MAL, NO MESMO?

    A banca examinadora selecionada para realizar o concurso o Cespe/UnB, que adota a metodologia

    do tipo CERTO ou ERRADO.

    O Cespe uma banca temida pelos Concurseiros, principalmente porque uma questo errada anula

    uma certa. E isso acontecendo, prejuzo na certa.

    Hoje em dia, tendo em vista a acirrada concorrncia entre os candidatos, acertar uma questo a

    mais que o seu concorrente pode fazer uma grande diferena para a aprovao.

    Ento leia com bastante ateno os enunciados das questes e tente resolver o maior nmero

    possvel delas. No tocante ao nosso contedo, tenho certeza de que VOC, que ir estudar por este

    material, ESTAR PREPARADO(A) para enfrentar as questes e gabaritar essa parte da prova.

    Tome bastante cuidado para no preencher, na folha de respostas, os dois campos (CERTO) e

    (ERRADO) de uma mesma questo, pois, neste caso, a questo no ser computada. Todavia, essa

    marcao em duplicidade, em algumas situaes, pode ter um lado positivo. o caso, por exemplo,

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    de voc perceber que se equivocou ao preencher a folha de respostas, colocando Certo quando

    deveria colocar Errado ou vice-versa. Neste caso, recomendado fazer a marcao dos dois campos,

    pois, CONVENHAMOS, melhor ter uma questo no computada do que ser avaliada como

    incorreta, o que acarreta a perda de uma questo marcada de forma correta.

    Com relao nossa matria, a banca tem formulado questes com base no que chamamos de

    letra fria do Regimento, ou seja, pauta-se geralmente no texto literal do ato normativo, no

    exigindo o estudo aprofundado de doutrinas jurdicas nem de jurisprudncia, como exigido nas

    matrias de Direito Constitucional e Administrativo, por exemplo. Mas como tudo na vida tem seu

    lado bom e seu lado ruim, o ponto negativo neste caso que o estudo exigir de voc um maior

    esforo de memria para a fixao do contedo.

    Assim, para GABARITAR O CONTEDO, necessrio conhecer alguns institutos jurdicos e

    compreender a organizao, o funcionamento e a competncia do Superior Tribunal de Justia e

    dissecar (estudar detalhadamente) os artigos regimentais. Alguns conceitos introdutrios bsicos

    vo ajudar na memorizao dos temas; e a MEMRIA, como j dissemos, muito exigida nesse tipo

    de prova.

    Saiba que, gabaritando este contedo, voc pode sair frente daqueles que estudam apenas as

    matrias comuns a todos os concursos.

    Sobre as questes propriamente ditas, o Cespe realizou os concursos dos anos de 2004, 2008 e 2012

    do Tribunal. Foram cobradas questes dos mais variados captulos do Regimento, com uma certa

    preferncia pelas questes acerca da competncia dos rgos Julgadores.

    Mas como sabemos que as bancas de concursos so imprevisveis e podem surpreender, o

    melhor estudar, com afinco, TODO O CONTEDO EXIGIDO PELO EDITAL.

    E para isso que estou aqui: para ajudar voc a compreender mais facilmente a matria e,

    quem sabe, matar todas as questes de Regimento Interno.

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    3. METODOLOGIA DAS AULAS.

    Sabedora das dificuldades enfrentadas pelos candidatos no estudo desta matria, e conhecedora

    profunda da legislao interna dos Tribunais, eu trouxe para voc este curso de Regimento Interno

    que traz uma forma mais prazerosa de estudar este contedo to menosprezado pelo(a)s

    Concurseiro(a)s.

    Este curso adota a mesma metodologia utilizada em meus livros que abordam legislao correlata. A

    matria abordada de forma simplificada e dinmica, com linguagem descomplicada e

    especialmente direcionada para o concurso. Alm dos artigos do Regimento Interno cobrados no

    Edital, sero utilizados, tambm, notas explicativas, esquemas, quadros, desenhos e organogramas,

    tudo para facilitar o aprendizado e a memorizao do contedo.

    O Curso estabelece conexes entre o texto do Regimento com outras fontes de conhecimento,

    propiciando a vocs, Concurseiro(a)s, conhecer o texto literal do Regimento e, logo em seguida,

    obter as explicaes necessrias para a compreenso do seu contedo e alcance. No h delongas

    nas notas explicativas, para no haver perda desnecessria de tempo. Alm disso, como instrumento

    de reforo, o texto legal repetido em forma de esquema, para ajudar na memorizao dos temas

    estudados. At voc, concurseiro(a) de primeira hora, que nunca esteve em contato com a matria,

    ter plena condies de compreender facilmente o contedo.

    Em cada aula ser apresentado um contedo, representativo de um ou mais Ttulos ou Captulos do

    Regimento Interno, conforme plano de curso abaixo discriminado.

    Aps a exposio do contedo, sero aplicados exerccios de fixao organizados por assunto. A

    disposio dos exerccios por assunto propicia ao aluno conhecer os captulos e sees mais

    abordados nas provas do Cespe. As respostas, devidamente comentadas, sero apresentadas logo

    aps as questes. Alguns exerccios foram por mim mesma elaborados; outros, devidamente

    identificados, foram extrados de concursos realizados pelo Cespe, nica banca examinadora que at

    o presente momento realizou os concursos do Tribunal. Alguns exerccios foram extrados ainda de

    provas aplicadas pelo Cespe em concursos de outros Tribunais, que esto aqui devidamente

    adaptados realidade atual do STJ.

    Para aqueles que preferem exercitar somente ao trmino da aula, ou refazer as questes aplicadas,

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    ser apresentada, ao final, a lista completa das questes estudadas, sem os comentrios, mas com o

    respectivo gabarito.

    O triunfo deste curso est, portanto, em sua essncia, direta e prtica, qualidades buscadas por

    aqueles que querem ser aprovados no concurso sem perda de tempo.

    Este curso tem, portanto, sua base assentada em quatro pilares: b) o texto literal do Regimento

    Interno, conforme Edital n 01/2015-STJ, devidamente atualizado; b) tabelas, esquemas e notas para

    revisar e memorizar os temas estudados; c) questes de concursos anteriores e outras inditas, por

    mim elaboradas e devidamente comentadas; d) esclarecimento de dvidas em frum de debates ou

    por e-mail.

    A vocs Concurseiro(a)s, deixo, desde j, uma DICA simples e muito importante: SENTA O GLTEO

    NA CADEIRA, estude bastante o contedo, faa reviso da matria e resolva bastantes exerccios.

    Assim, ter GRANDE CHANCE de ver seu sonho realizado.

    Crticas e sugestes sero bem-vindas, o que poder ser feito pelo e-mail: [email protected]

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    4. CONTEDO PROGRAMTICO E CRONOGRAMA.

    A maioria dos candidatos gosta de ter em mos o texto seco da legislao a ser estudada. Por isso,

    adotei a metodologia de trazer, como parte do contedo programtico, o texto literal do Regimento,

    contextualizando-o com as notas explicativas e demais recursos pedaggicos j referidos

    anteriormente. Isso ser feito a partir da AULA 01, pois nesta aula demonstrativa trataremos apenas

    dos conceitos introdutrios bsicos necessrios compreenso da matria.

    Voc ver, logo na primeira leitura, que o Regimento Interno no esse bicho de sete cabeas como

    o pintam por a. Voc vai promov-lo de vilo a mocinho da histria. Veja como ser o nosso plano de curso, o qual abordar os seguintes artigos do Regimento Interno

    cobrados no Edital n 01/2015-STJ para todos os cargos, indistintamente: - arts. 1 a 65; - arts. 81 a

    94; - arts. 316 a 327.

    Aula Contedo a ser trabalhado

    Aula Demonstrativa

    09/08/2015

    Apresentao do Curso e Metodologia a ser aplicada;

    Noes Bsicas sobre a competncia, organizao e funcionamento

    do STJ. Viso panormica dos arts. 104 e 105 da Constituio

    Federal.

    Aula 1

    16/08/2015

    Da Composio, Organizao e Competncia do Tribunal; Do

    Presidente, do Vice-Presidente e do Coordenador-Geral de Justia;

    Das atribuies do Presidente da Seo, das Turmas; dos Ministros;

    Do Relator e do Revisor (arts. 1 a 37).

    Aula 2

    23/08/2015

    Do Conselho de Administrao; das Comisses; Do Conselho de

    Justia Federal; das Licenas, Substituies e Convocaes; da

    Polcia do Tribunal; Da representao por Desobedincia ou

    Desacato; Do Ministrio Pbico (arts. 38 a 65).

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    Aula 3

    30/08/2015

    Dos Atos Processuais e das formalidades (arts. 81 a 94).

    Dos Servios Administrativos do Tribunal: da Secretaria do Tribunal;

    do Gabinete do Presidente; do Gabinete dos Ministros (arts. 316 a

    327).

    Pois, bem! O papo est agradvel, mas vamos, agora, direto ao que interessa: AOS ESTUDOS!

    Passemos nossa aula demonstrativa, com a qual voc ter o primeiro contato com o contedo

    bsico necessrio para a compreenso global dos temas estudados.

    Aqui, vamos falar do Poder Judicirio, do Superior Tribunal de Justia, o seu bero constitucional, a

    jurisdio, a competncia, a organizao e a composio. Aps a apresentao de cada contedo

    sero aplicadas algumas questes de provas para voc testar o seu conhecimento.

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    5. O PODER JUDICIRIO.

    O PODER JUDICIRIO, juntamente com o PODER LEGISLATIVO E O PODER EXECUTIVO, formam os

    trs poderes da Unio, conforme diviso concebida por Montesquieu em sua teoria da separao

    dos poderes.

    Embora no seja o foco do nosso estudo, lembremos que ao Poder Legislativo cabe elaborar as leis

    vigentes no Pas e ao Poder Executivo, administrar a coisa pblica, executando as leis.

    Por sua vez, ao PODER JUDICIRIO compete interpretar e aplicar a norma constitucional e as leis

    infraconstitucionais aos litgios levados sua apreciao, garantindo, assim, o direito dos cidados

    ou do Estado.

    Segundo o art. 92 da Constituio Federal, so rgos do Poder Judicirio:

    SO RGOS DO PODER JUDICIRIO

    o Supremo Tribunal Federal

    o Conselho Nacional de Justia

    os Tribunais Regionais Federais e Juzes Federais

    os Tribunais e Juzes do Trabalho

    os Tribunais e Juzes Eleitorais

    os Tribunais e Juzes Militares

    os Tribunais e Juzes dos Estados e do Distrito Federal e Territrios

    O Poder Judicirio tem sua estrutura assentada na hierarquia dos rgos que o compem,

    representada por suas instncias julgadoras.

    A Justia de Primeira Instncia, tambm denominada Justia do Primeiro Grau de Jurisdio,

    aquela formada por JUZES singulares, que julgam unipessoalmente os litgios. Apresenta-se, em

    geral, como o rgo competente para examinar e julgar pela primeira vez o conflito de interesse

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    apresentado ao Poder Judicirio. composta pelos Juzes Federais, Juzes Eleitorais, Juzes do

    Trabalho, Juzes Militares e Juzes de Direito das diversas comarcas e das circunscries judicirias do

    Distrito Federal.

    A Justia de Segunda Instncia, tambm denominada Justia do Segundo Grau de Jurisdio,

    aquela formada pelos TRIBUNAIS DE SEGUNDA INSTNCIA: Tribunais Regionais Federais, Tribunais

    Regionais Eleitorais, Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais Militares e Tribunais de Justia (dos

    Estados e do Distrito Federal). Trata-se de rgos colegiados, que julgam em grupos de juzes,

    denominados DESEMBARGADORES. competente para o julgamento dos recursos interpostos

    contra as decises/sentenas dos Juzes de Primeira Instncia e para o processo e julgamento das

    causas originrias, ou seja, aquelas que iniciam no prprio Tribunal, como se este fosse a primeira

    instncia julgadora. Quando os Tribunais de Segunda Instncia julgam os recursos provenientes da

    Justia de Primeiro Grau, diz-se que julgou em ltima instncia; e quando julga as causas originrias,

    diz-se que julgou em nica instncia.

    A Instncia Especial (tambm denominada de terceira instncia no Glossrio do STF), formada

    pelos TRIBUNAIS SUPERIORES: Superior Tribunal de Justia (STJ), Tribunal Superior Eleitoral (TSE),

    Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Superior Tribunal Militar (STM). Trata-se tambm de rgos

    colegiados, que julgam em grupos de juzes, denominados MINISTROS. competente para o

    julgamento dos recursos interpostos contra as decises dos tribunais de segunda instncia em

    matria infraconstitucional e para o processo e julgamento das causas originrias, ou seja, aquelas

    que iniciam no prprio Tribunal, como se este fosse a primeira instncia julgadora.

    Por ltimo, temos a Instncia Extraordinria, constituda pelo Supremo Tribunal Federal, tambm

    denominada de terceira instncia no Glossrio do STF, competente para o julgamento dos recursos

    interpostos contra as decises dos tribunais de segunda instncia em matria constitucional e para

    o processo e julgamento das causas originrias, ou seja, aquelas que iniciam no prprio STF como se

    este fosse a primeira instncia julgadora.

    As decises proferidas pelos rgos colegiados de Tribunais so denominadas acrdos.

    Vejamos, em organograma, a hierarquia do Poder Judicirio:

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    O nosso foco, como sabemos, o Superior Tribunal de Justia. Ento, vamos conhecer a sua

    jurisdio, a competncia, a composio e o funcionamento.

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    6. O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIA.

    Segundo definio extrada do prprio glossrio do STJ, o Superior Tribunal de Justia, criado pela

    Constituio Federal de 1988, a corte responsvel por uniformizar a interpretao da lei federal

    em todo o Brasil. de sua responsabilidade a soluo definitiva dos processos cveis e criminais que

    no envolvam matria de natureza constitucional nem matria relativa justia especializada

    (eleitoral, trabalhista e militar).

    Voc sabe o que uniformizar a interpretao da lei federal em todo o Brasil? Vou explicar em

    poucas palavras.

    Havendo divergncia entre Tribunais com relao interpretao de um determinado artigo de lei,

    cabvel a interposio de um recurso denominado RECURSO ESPECIAL, para que o STJ defina qual

    das interpretaes a mais correta do ponto de vista jurdico. A deciso tomada pelo STJ passar a

    orientar os demais Tribunais do Pas na aplicao dessa norma.

    Se houver mltiplos recursos com fundamento na mesma questo legal, diz-se que o recurso

    especial possui carter REPETIVIVO. Neste caso, o STJ poder determinar aos Tribunais de Segunda

    Instncia sujeitos sua jurisdio que suspendam o julgamento de todos os recursos existentes

    sobre essa mesma matria jurdica at que seja julgado um recurso representativo da controvrsia.

    Essa deciso dever ser aplicada pelos Tribunais de Segunda Instncia nos recursos cujo julgamento

    ficou suspenso. Como essa deciso no tem carter vinculante, podem os Tribunais de Segunda

    Instncia dela discordar, dando interpretao diferente. Neste caso, os recursos suspensos tero

    prosseguimento e subiro ao STJ para julgamento.

    Pois bem: prossigamos!

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    7. A JURISDIO E A COMPETNCIA.

    Como pudemos observar no organograma do Poder Judicirio, o STJ julga os recursos provenientes

    dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito Federal). E julga

    tambm as causas originrias que se iniciam no prprio Tribunal, como se este fosse a primeira

    instncia julgadora.

    O poder de julgamento do STJ, denominado JURISDIO, alcana todo o territrio nacional, o que

    significa dizer que est autorizado a julgar causas de natureza no constitucional provenientes de

    todos os Tribunais Regionais Federais e de todos os Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito

    Federal); ou ainda aes originrias de natureza infraconstitucional, que iniciam no prprio Tribunal.

    Esse poder de julgamento est, todavia, restrito s causas previstas de forma taxativa na

    Constituio Federal e a delimitao desse poder chamamos de COMPETNCIA.

    Originria (art. 105,I, CF)

    Competncia do STJ

    Ordinria (art. 105,II, CF)

    Recursal Especial (art. 105, III, CF)

    Cabe, aqui, inicialmente, para melhor compreenso deste contedo especfico, citar os critrios

    previstos na legislao (leis processuais e extravagantes), para definir a competncia de um rgo

    Jurisdicional para o julgamento de determinada causa.

    So os seguintes os critrios para definir a competncia: a) em razo da matria (ex.: as causas

    relacionadas com a legislao eleitoral so julgadas, em regra, pela Justia Eleitoral) ; b) em razo da

    pessoa (ex.: as causas de interesse da Unio so, geralmente, julgadas pela Justia Federal); c) em

    razo do territrio (ex.: os conflitos de interesses entre particulares domiciliados no Distrito Federal

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    so, em geral, julgados pela Justia do Distrito Federal); d) em razo do valor da causa (ex.: as

    causas de valor inferior a quarenta salrios mnimos so julgadas pelos Juizados Especiais).

    No tocante ao Superior Tribunal de Justia, a competncia basicamente definida em razo da

    matria e da pessoa. A competncia em razo da matria mais evidente quando se trata de

    recursos; e a competncia em razo da pessoa mais percebida quando se trata de aes

    originrias.

    NO ESTRANHE, mas, com relao competncia do STJ, voc vai se deparar, muitas vezes, ora com

    a expresso PROCESSAR E JULGAR, ora com expresso JULGAR. Qual ser a diferena entre

    elas? Geralmente, os termos PROCESSAR E JULGAR so utilizados nos casos em que o processo

    tramita desde o incio at o final no Tribunal, como o caso, por exemplo, das aes originrias ou

    dos recursos interpostos no prprio Tribunal. J o termo JULGAR utilizado nos casos em que o

    recurso ou a ao j se encontram processados, pendentes apenas de julgamento, como so por

    exemplo os recursos provenientes de outros tribunais.

    Pois bem, estabelecidos alguns conceitos introdutrios bsicos, vejamos, agora, resumidamente, a

    competncia do STJ para o processo e julgamento das causas levadas sua apreciao.

    O STJ processa e julga, originariamente, os crimes comuns praticados por certas autoridades

    pblicas como governadores (dos Estados e do Distrito Federal), desembargadores (dos Tribunais

    Federais, Eleitorais, do Trabalho, Estaduais e do Distrito Federal), membros de Tribunais de Contas

    dos Estados e do Distrito Federal, membros dos Tribunais de Contas dos Municpios e membros do

    Ministrio Pblico que oficiem perante Tribunais.

    O STJ processa e julga ainda, originariamente, os habeas corpus, habeas data ou mandados de

    segurana, quando o ato ilegal for praticado pelas autoridades acima relacionadas; e, tambm, em

    razo de sua competncia recursal, julga os habeas corpus e mandados de segurana, quando o

    pedido denegado pelos tribunais regionais federais ou de justia.

    ainda da competncia do STJ o processo e julgamento dos conflitos de competncia entre

    Tribunais de Segunda Instncia (ex.: Tribunal Estadual X Tribunal do Trabalho decidindo direito de

    greve) e entre Juzes de Tribunais de especialidade diferente (ex.: Juiz Estadual X Juiz Federal

    decidindo direito de aposentadoria de servidor).

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    E a lista no para por a. Cabe ainda ao STJ processar julgar mandados de injuno e reclamaes,

    estas destinadas preservao de sua prpria competncia e autoridade e tambm homologar as

    sentenas estrangeiras.

    A lista completa est prevista no art. 105 da Constituio Federal, que segue abaixo.

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justia:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justia dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios e os do Ministrio Pblico da Unio que oficiem perante tribunais;

    b) os mandados de segurana e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exrcito e da Aeronutica ou do prprio Tribunal;

    c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alnea "a", ou quando o coator for tribunal sujeito sua jurisdio, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exrcito ou da Aeronutica, ressalvada a competncia da Justia Eleitoral;

    d) os conflitos de competncia entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juzes a ele no vinculados e entre juzes vinculados a tribunais diversos;

    e) as revises criminais e as aes rescisrias de seus julgados;

    f) a reclamao para a preservao de sua competncia e garantia da autoridade de suas decises;

    g) os conflitos de atribuies entre autoridades administrativas e judicirias da Unio, ou entre autoridades judicirias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da Unio;

    h) o mandado de injuno, quando a elaborao da norma regulamentadora for atribuio de rgo, entidade ou autoridade federal, da administrao direta ou indireta, excetuados os casos de competncia do Supremo Tribunal Federal e dos rgos da Justia Militar, da Justia Eleitoral, da Justia do Trabalho e da Justia Federal;

    i) a homologao de sentenas estrangeiras e a concesso de exequatur s cartas rogatrias;

    II - julgar, em recurso ordinrio:

    a) os habeas corpus decididos em nica ou ltima instncia pelos Tribunais Regionais Federais

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    ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territrios, quando a deciso for denegatria;

    b) os mandados de segurana decididos em nica instncia pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territrios, quando denegatria a deciso;

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Municpio ou pessoa residente ou domiciliada no Pas;

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em nica ou ltima instncia, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territrios, quando a deciso recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigncia;

    b) julgar vlido ato de governo local contestado em face de lei federal;

    c) der a lei federal interpretao divergente da que lhe haja atribudo outro tribunal.

    A competncia originria do STJ para o processo e julgamento dos crimes comuns e de

    responsabilidade matria muito recorrente nos concursos pblicos, tanto na parte de Direito

    Constitucional quanto na de Regimento Interno do Tribunal. Por isso, elaborei o quadro abaixo para

    ajudar na sua memorizao.

    COMPETNCIA ORIGINRIA DO STJ

    CRIMES COMUNS CRIMES DE RESPONSABILIDADE

    * Governadores dos Estados e do Distrito Federal;

    * Desembargadores dos Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito Federal);

    * Desembargadores dos Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito Federal);

    * Membros dos Tribunais de Contas (dos Estados e do Distrito Federal);

    * Membros dos Tribunais de Contas (dos Estados e do Distrito Federal);

    * Membros dos Tribunais Regionais Federais; * Membros dos Tribunais Regionais Federais;

    * Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais; * Membros dos Tribunais Regionais Eleitorais;

    * Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho; * Membros dos Tribunais Regionais do Trabalho;

    * Membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios;

    * Membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municpios;

    * Membros do Ministrio Pblico da Unio que * Membros do Ministrio Pblico da Unio que

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    oficiem perante Tribunais. oficiem perante Tribunais.

    Antes de avanar, cabe aqui uma DICA EXTRA sobre a competncia dos rgos Jurisdicionais para o

    julgamento de magistrados e dos membros do Ministrio Pblico nos crimes comuns e de

    responsabilidade. Veja o quadro abaixo.

    MAGISTRADO RGO JURISDICIONAL COMPETENTE

    para o julgamento nos crimes comuns

    e de responsabilidade salvo eleitorais

    Juzes de Primeira Instncia

    Juzes Federais Juzes do Trabalho Juzes Militares Juzes Eleitorais Juzes Estaduais e do DF

    Tribunais de Segunda Instncia

    Tribunais Regionais Federais (art. 108, I, a, CF) Tribunais Regionais Federais (art. 108, I, a, CF) Tribunais Regionais Federais (art. 108, I, a, CF) Tribunais de Justia (do respectivo Estado ou

    do Distrito Federal) Tribunais de Justia (do respectivo Estado ou

    do Distrito Federal)

    Desembargadores dos Tribunais de Segunda Instncia

    Tribunais Regionais Federais Tribunais Regionais Eleitorais Tribunais Regionais do Trabalho Tribunais Militares Tribunais de Justia (dos Estados e

    do Distrito Federal)

    Superior Tribunal de Justia (art. 105, I, a, CF)

    Ministros dos Tribunais Superiores

    Superior Tribunal de Justia Tribunal Superior Eleitoral Tribunal Superior do Trabalho Superior Tribunal Militar

    Supremo Tribunal Federal (art. 102, I, c, CF)

    Ministros do Supremo Tribunal Federal O prprio Supremo Tribunal Federal (nos crimes comuns) (art. 102, I, b)

    O Senado Federal (nos crimes de responsabilidade) (art. 52, II, CF)

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    MEMBROS DO MINISTRIO PBLICO RGO JURISDICIONAL COMPETENTE

    para o julgamento nos crimes comuns

    e de responsabilidade salvo eleitorais

    Membros do Ministrio Pblico que atuam na Justia de Primeira Instncia (Promotores de Justia)

    Tribunais Regionais Federais (art. 108, I, a, CF)

    Membros do Ministrio Pblico que oficiem perante Tribunais (Procuradores de Justia)

    Superior Tribunal de Justia (art. 105, I, a, CF)

    Procurador-Geral da Repblica

    Supremo Tribunal Federal (nos crimes comuns) (art. 102, I, b)

    Senado Federal (nos crimes de responsabilidade) (art. 52, II, CF)

    Como vimos anteriormente, a fonte primria sobre a competncia do STJ advm da Constituio

    Federal. A Carta Magna estabelece, de forma taxativa, quais as causas passveis de serem julgadas

    pelo Tribunal. O Regimento Interno, diferentemente, separa as competncias por rgo jurisdicional

    (Pleno, Corte Especial, Sees e Turmas), o que ser demonstrado pormenorizadamente na AULA

    01.

    Sobre a COMPETNCIA DO STJ, h muito mais a dizer, mas vamos deixar para fazer na AULA 01, em

    captulo especialmente reservado a ela, pois, embora a matria no demande maiores dificuldades

    de compreenso, pode exigir um maior esforo de memria, o que ser amenizado com a

    apresentao de quadros e tabelas especialmente elaborados para essa finalidade.

    EI, VOC! Estude bastante esta matria, pois ela cobrada tanto na parte de Direito

    Constitucional quanto na de Regimento Interno.

    Pois bem, dadas as noes iniciais sobre a jurisdio e a competncia do STJ, vamos aplicar alguns

    exerccios para testar o seu conhecimento.

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    PARA TE TESTAR 1. (Cespe/PGE/BA/2014) Compete ao STJ processar e julgar, originariamente, o conflito de competncia instaurado entre juiz federal e juiz do trabalho.

    Comentrio (1): Segundo o art. 105, I, d, CF, compete ao Superior Tribunal de Justia processar e julgar originariamente os conflitos de competncia entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o" (ou seja, salvo os conflitos entre o STJ e quaisquer outros tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal, pois neste caso a competncia do STF), bem como entre tribunal e juzes a ele no vinculados e entre juzes vinculados a tribunais diversos. Na questo em anlise, trata-se de conflito de competncia instaurado entre juzes vinculados a tribunais diversos (Tribunal Federal X Tribunal do Trabalho), estando, portanto, correta a questo ao afirmar que a competncia do STJ. (CERTA)

    2. (Cespe/STF/2014/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Processar e julgar membro de tribunal regional federal, de tribunal regional eleitoral e do trabalho, nos crimes comuns, cabe originariamente ao Superior Tribunal de Justia.

    Comentrio (2): do Superior Tribunal de Justia a competncia originria para o processo e julgamento dos crimes comuns e tambm dos crimes de responsabilidade praticados por membro de Tribunal Regional Federal, de Tribunal Regional Eleitoral e de Tribunal Regional do Trabalho e ainda de Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito Federal), de Tribunais de Contas (dos Estados e do Distrito Federal), de Conselhos ou de Tribunais de Contas dos Municpios e do Ministrio Pblico que oficiem perante tribunais. Cabe lembrar que, quanto aos Governadores (dos Estados e do Distrito Federal), a competncia do STJ restringe-se aos crimes comuns (art. 105, I, a, CF), pois os crimes de responsabilidade so julgados pelas Cmaras Legislativas dos respectivos Estados ou do Distrito Federal, conforme estabelecido nas Constituies Estaduais e na Lei Orgnica do Distrito Federal. (CERTA)

    3. (Cespe/TRT/17-ES/2013/Oficial de Justia Avaliador) Compete ao Superior Tribunal de Justia processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros dos conselhos ou tribunais de contas dos municpios.

    Comentrio (3): Os membros dos Conselhos ou dos Tribunais de Contas dos Municpios so processados e julgados, originariamente, pelo STJ, tanto nos crimes comuns quanto nos crimes de responsabilidade. o que dispe a literalidade do art. 105, I, a, CF. (CERTA)

    4. (Cespe/STF/2014/Tcnico Judicirio/Tecnologia da Informao) Caso uma cidad brasileira deseje que sentena do seu divrcio de um cidado suo, proferida por tribunal cvel da cidade de Lausanne, na Sua, tenha efeitos no Brasil, tal sentena dever ser homologada pelo Superior Tribunal de Justia (STJ).

    Comentrio (4): A questo em anlise refere-se a uma sentena proferida na Sua, portanto, em

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    pas estrangeiro. Em se tratando de pedido de homologao de sentena estrangeira, a competncia para o processo e julgamento do STJ, originariamente (art. 105, I, i, CF). (CERTA)

    5. (Cespe/TCE-RO/2013/Auditor de Controle Externo) Sendo o ru de ao penal relativa prtica de homicdio um conselheiro do TCE/RO, a referida ao deve ser processada e julgada pelo Superior Tribunal de Justia (STJ).

    Comentrio (5): A questo em anlise refere-se prtica de um crime de homicdio, um crime comum, que, se doloso, , em geral, processado e julgado no Tribunal do Jri. Todavia, tratando-se de homicdio praticado por membro (conselheiro) do Tribunal de Contas de um Estado da Federao, no caso, Rondnia, a competncia para o processo e julgamento do STJ, originariamente, tendo em vista a previso constitucional (art. 105, I, a, CF). (CERTA)

    6. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) As decises em ltima instncia proferidas por tribunais de justia, tribunais regionais eleitorais e TRFs podero ser objeto de recurso especial.

    Comentrio (6): Podero ser objeto de recurso especial as decises em nica ou ltima instncia proferidas por Tribunais de Justia e por Tribunais Regionais Federais (TRFs) (art. 105, III, CF), mas no por Tribunais Regionais Eleitorais pois, neste caso, por se tratar de justia especializada em matria eleitoral, os recursos so cabveis para o Tribunal Superior Eleitoral. (ERRADA)

    7. (Cespe/PRF/2012/Agente Administrativo) O Superior Tribunal de Justia rgo de terceira instncia, cabendo recurso de todas as decises dos tribunais de justia dos estados, quando denegatrias, ao referido tribunal superior.

    Comentrio (7): Embora haja quem repudie a expresso terceira instncia para designar os Tribunais Superiores, essa terminologia est prevista no Glossrio do STF, podendo, portanto ser considerada correta para se referir ao STJ. Todavia, h um enunciado incorreto na questo. Somente so cabveis recursos das decises denegatrias proferidas pelos tribunais de justia dos estados quando se tratar de habeas corpus decididos em nica ou ltima instncia e de mandados de segurana decididos em nica instncia. Ao inserir a locuo todas as decises a banca generalizou a questo, tornando-a incorreta. (ERRADA)

    8. (Cespe/STJ/2012/Tcnico Judicirio exceto Telecomunicaes e Eletricidade) O crime de responsabilidade praticado por desembargador do tribunal de justia de determinado estado-membro deve ser processado e julgado originariamente perante o STJ.

    Comentrio (8): Os desembargadores de Tribunais de Justia dos Estados so processados e julgados originariamente pelo STJ, seja pela prtica de crimes comuns, seja de crimes de responsabilidade (art. 105, I, a, CF). (CERTA)

    9. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Julgado um habeas corpus em ltima instncia pelo Tribunal de Justia do Estado do Par, e havendo sido denegada a ordem, caber recurso ordinrio ao STJ.

    Comentrio (9): Segundo o art. 105, II, a, CF, compete ao STJ julgar, em recurso ordinrio, os habeas corpus decididos em nica ou ltima instncia pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais

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    dos Estados, do Distrito Federal e Territrios, quando a deciso for denegatria. No caso em anlise trata-se de uma deciso denegatria proferida em habeas corpus julgado em ltima instncia pelo Tribunal de Justia do Par, sendo portanto, cabvel recurso ordinrio para o STJ. (CERTA)

    10. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Se um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paran cometer um crime de responsabilidade, no poder ser processado e julgado pelo tribunal de justia daquele estado.

    Comentrio (10): Os conselheiros de Tribunais de Contas dos Estados so processados e julgados, originariamente, pelo STJ, tanto nos crimes comuns como nos de responsabilidade (art. 105, I, a, CF). Assim, cometido um crime de responsabilidade por um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paran no possvel seu julgamento perante o Tribunal de Justia daquele estado, tendo em vista a competncia do STJ estabelecida na Constituio Federal. (CERTA)

    11. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Membro de tribunal de contas estadual que praticar crime comum dever ser processado pelo tribunal de justia, ficando a cargo do STJ apenas o julgamento.

    Comentrio (11): A competncia originria conferida ao STJ no art. 105, I, CF, para processar e julgar, nos crimes comuns ou de responsabilidade, as autoridades ali elencadas, entre elas os membros de tribunais de contas dos estados. Geralmente, os termos processar e julgar so utilizados nos casos em que o processo tramita desde o incio at o final no Tribunal, como o caso, por exemplo, das aes originrias ou dos recursos interpostos no prprio Tribunal. J o termo julgar utilizado nos casos em que o recurso ou a ao j se encontram processados, pendentes apenas de julgamento, como so por exemplo os recursos provenientes de outros tribunais. (ERRADA)

    12. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Conflito de competncia entre um juiz de direito de So Paulo e o Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro, estabelecido no julgamento de uma ao possessria, dever ser decidido pelo Tribunal de Justia de So Paulo, ao qual vinculado o juiz de direito, e em grau de recurso, pelo STJ.

    Comentrio (12): Segundo o art. 105, I, d, CF, compete ao STJ processar e julgar, originariamente, os conflitos de competncia entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", (ou seja, salvo os conflitos entre o STJ e quaisquer outros tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal, pois neste caso a competncia do STF), bem como entre tribunal e juzes a ele no vinculados e entre juzes vinculados a tribunais diversos. A questo em anlise retrata a hiptese de conflito entre tribunal e juiz a ele no vinculado, pois trata-se de conflito estabelecido entre o Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro e um juiz de direito de So Paulo, sendo, portanto, do STJ, a competncia para o processo e julgamento do conflito, cabendo aqui uma explicao adicional: o STJ no julga conflito de competncia em grau de recurso, mas em razo de sua competncia originria. (ERRADA)

    13. (Cespe/STJ/2012/Analista Judicirio/rea Judiciria) Entre as competncias do STJ, inclui-se a de processar e julgar atos do presidente do Superior Tribunal de Justia Desportiva.

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    Comentrio (13): Entre as competncias do STJ no se inclui processar e julgar atos do presidente do Superior Tribunal de Justia Desportiva. O STJD uma entidade de direito privado e o seu presidente no possui foro privilegiado que justifique o seu julgamento perante Tribunais. Os atos por ele praticados so processados e julgados na justia comum estadual. H inclusive deciso de Tribunal Regional Federal da 1 Regio nesse sentido (AG 6027DF0006027-29.2003.4.01.0000, DJF1 de 21/02/2011, p. 52). (ERRADA)

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    8. O FUNCIONAMENTO, A COMPOSIO E A ORGANIZAO DO TRIBUNAL.

    Passemos agora a falar sobre o funcionamento, a composio e a organizao do Tribunal.

    O STJ composto por, no mnimo, 33 ministros, que so escolhidos e nomeados pelo Presidente da

    Repblica, entre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notvel

    saber jurdico e reputao ilibada, a partir de lista trplice formada pelo prprio Tribunal. A

    nomeao feita depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    A Constituio Federal prev, em seu art. 104, que os ministros tenham origem diversificada, sendo

    um tero escolhido entre desembargadores federais indicados em lista trplice elaborada pelo

    prprio Tribunal, um tero entre desembargadores de justia, tambm indicados em lista trplice

    elaborada pelo prprio Tribunal e, por fim, um tero dividido em partes iguais e alternadamente

    entre advogados e membros do Ministrio Pblico, indicados em lista sxtupla pelos rgos de

    representao das respectivas classes. Recebidas as indicaes, o tribunal formar lista trplice,

    enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolher um de seus integrantes

    para nomeao.

    Assim, considerando que o STJ possui trinta e trs ministros, onze deles so provenientes dos

    Tribunais Regionais Federais, onze so provenientes dos Tribunais de Justia (dos Estados e do

    Distrito Federal) e onze provenientes da carreira de advogado e do Ministrio Pblico. Destes,

    metade devero advir de uma classe e metade de outra. Como o nmero onze um nmero mpar,

    ao dividi-lo em metade, uma classe fica com seis membros e a outra, com cinco membros. Mas para

    evitar que o nmero de integrantes de uma classe supere sempre o da outra, a vaga que surgir ser

    preenchida de forma alternada e sucessiva, ora por advogado, ora por membro do Ministrio

    Pblico.

    Veja de forma esquematizada a composio do STJ:

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    STJ (CF - art. 104)

    Composio No mnimo, 33 Ministros.

    1/3 entre juzes dos Tribunais Regionais Federais.

    1/3 entre desembargadores dos Tribunais de Justia.

    1/3 (em partes iguais) entre advogados e membros do Ministrio Pblico Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territrios, alternadamente.

    Nomeao Pelo Presidente da Repblica.

    Nacionalidade Brasileiro (nato ou naturalizado).

    Idade Mais de 35 anos.

    Menos de 65 anos.

    Requisitos Notvel saber jurdico e reputao ilibada.

    Aprovao A escolha deve ser aprovada pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Falando em nacionalidade, vai aqui, de cortesia, outra DICA EXTRA sobre matria constitucional:

    Somente brasileiros natos podero ocupar os cargos abaixo relacionados (art. 12, 3, CF):

    Presidente da Repblica; Vice-Presidente da Repblica; Presidente da Cmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Ministro do Supremo Tribunal Federal; Carreira diplomtica; Oficial das Foras Armadas; Ministro de Estado da Defesa.

    Observe no quadro acima que o cargo de ministro do STJ NO est relacionado entre aqueles que

    exigem como requisito que o ocupante seja brasileiro nato. Assim, se cair na prova uma questo do

    tipo somente brasileiros natos podem ser ministros do STJ, a questo estar ERRADA, pois o nico

    requisito exigido quanto nacionalidade SER BRASILEIRO, ou seja, pode ser brasileiro nato ou

    naturalizado.

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    Agora voltemos nossa matria e compreenda o funcionamento do STJ.

    Veja primeiro em organograma, o funcionamento do Tribunal. Depois explicaremos com mais

    detalhes esse captulo.

    Explicando o funcionamento do Tribunal

    O Superior Tribunal de Justia composto de trinta e trs Ministros, incluindo o Presidente do Tribunal, o Vice-Presidente e o Coordenador-Geral da Justia Federal. Reunidos em sua totalidade, formam o PLENRIO DO TRIBUNAL. Os trs ministros integrantes da administrao superior, enquanto cumprirem o mandato eletivo, no exercem atividades jurisdicionais nas Turmas Especializadas nem nas Sees Especializadas. Assim, excludos os trs ministros da administrao superior, sobram trinta ministros, os quais integram as SEIS TURMAS do Tribunal, cada uma composta de cinco membros (6x5=30). Alm das Turmas, os trinta ministros integram tambm as TRS SEES, cada uma composta de dez membros (3x10=30). Alm das Turmas e das Sees, h tambm a CORTE ESPECIAL que constituda dos quinze ministros mais antigos do Tribunal, incluindo o Presidente, o Vice-Presidente e o Coordenador-Geral da Justia Federal.

    Assim, exemplificando, um ministro do STJ, alm de integrar o Plenrio, integra tambm uma das Turmas Especializadas do Tribunal e tambm uma das Sees Especializadas. E pode ainda integrar o Conselho Especial, conforme o caso, se for um dos quinze membros mais antigos da Corte.

    Os rgos acima mencionados so todos rgos colegiados, que julgam coletivamente, ou seja, em grupo de ministros.

    Os rgos integrados por apenas uma parte dos membros do Tribunal, como as Turmas, as Sees e a Corte Especial, so denominados rgos fracionrios, pois funcionam com apenas uma frao do todo.

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    Falemos agora, resumidamente, sobre cada rgo do Tribunal, pois este tpico ser revisto

    pormenorizadamente na AULA 01.

    O PLENRIO composto por todos os ministros do STJ. O rgo possui competncia administrativa e jurisdicional, sendo esta ltima delegada Corte Especial. Entre suas principais atribuies esto: a eleio dos membros para os cargos diretivos e de representao, a formao de lista trplice para indicao de membro do Tribunal, a votao de mudanas no seu Regimento Interno, entre outros. O rgo presidido pelo Presidente do Tribunal.

    O PLENRIO

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

    18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

    A CORTE ESPECIAL composta pelos 15 ministros mais antigos do Tribunal, entre eles o Presidente, o Vice-Presidente e o Coordenador-Geral da Justia Federal. Tem previso no art. 93, XI, da Constituio Federal*. No est sujeita especializao, isto , julga conflitos de qualquer natureza (matrias diversificadas). Entre as suas competncias destacam-se o julgamento de aes penais originrias contra certas autoridades pblicas (governadores, desembargadores, membros de Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, membros do Ministrio Pblico que oficiam perante Tribunais, entre outros). Cabe ainda Corte Especial julgar os recursos quando houver divergncia de interpretao entre os rgos especializados do prprio Tribunal. O rgo presidido pelo Presidente do Tribunal.

    * Nos tribunais com nmero superior a vinte e cinco julgadores, poder ser constitudo rgo especial, com o mnimo de onze e o mximo de vinte e cinco membros, para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais delegadas da competncia do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antiguidade e a outra metade por eleio pelo tribunal pleno.

    A CORTE ESPECIAL

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

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    AS TURMAS ESPECIALIZADAS

    e

    AS SEES ESPECIALIZADAS

    No STJ h seis Turmas especializadas, compostas de cinco ministros cada uma; e h trs Sees especializadas, compostas de dez ministros cada uma. Cada Seo rene ministros de duas Turmas, tambm especializadas. Nas Turmas so julgados os recursos especiais sem carter repetitivo, os habeas corpus criminais, os recursos em habeas corpus, os recursos em mandado de segurana, entre outros. Nas Sees, dentro de cada especialidade, so julgados os mandados de segurana, as reclamaes, os conflitos de competncia, os recursos repetitivos.

    Cada Turma e cada Seo presidida pelo Ministro mais antigo do rgo por um perodo de dois anos.

    Veja no quadro a composio das Sees e a sua especializao.

    Seo Turmas Matria Exemplos

    Primeira 1 e 2 Direito Pblico Impostos, previdncia, servidores pblicos, indenizaes do Estado, improbidade

    Segunda 3 e 4 Direito Privado Comrcio, consumo, contratos, famlia, sucesses

    Terceira 5 e 6 Direito Penal Regra Crimes em geral, federalizao de crimes contra direitos humanos

    Exceo * Os casos de competncia originria da Corte Especial;

    * Os habeas corpus de competncia das Turmas que compem a Primeira e a Segunda Seo.

    Alm dos rgos julgadores acima referidos, ainda funcionam junto ao Tribunal os seguintes rgos:

    o Conselho da Justia Federal, que exerce atribuio administrativa e correicional, e a Escola

    Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados ENFAM (art. 105, pargrafo nico, CF).

    Alm destes, o Regimento ainda faz referncia ao Conselho de Administrao, cuja atribuio

    decidir matria administrativa.

    Veja, no quadro, as atribuies e composio de cada um desses rgos.

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    RGO ATRIBUIO INTEGRADO

    Conselho de Administrao

    Decidir sobre matria administrativa.

    Onze Ministros mais antigos.

    presidido pelo Presidente do Tribunal.

    Conselho da Justia Federal

    Superviso administrativa e oramentria da Justia Federal de primeiro e segundo graus.

    Atuao em todo o territrio nacional. As decises possuem carter vinculante.

    Presidente; Vice-Presidente; Trs Ministros do Tribunal,

    eleitos por dois anos; Presidentes dos cinco

    Tribunais Regionais Federais.

    presidido pelo Presidente do Tribunal.

    Ao escolher os trs Ministros que integraro o Conselho, o Tribunal eleger, tambm, os respectivos suplentes, que substituem os titulares em suas faltas e impedimentos eventuais.

    Escola Nacional de Formao e Aperfeioamento de Magistrados ENFAM

    Regulamenta os cursos oficiais para o ingresso e promoo na carreira.

    Entre seus membros, h dois ministros do Superior Tribunal de Justia.

    Pois bem! Vistos os conceitos iniciais, vamos testar agora seus conhecimentos sobre a composio e

    o funcionamento do STJ.

    PARA TE TESTAR 14. (Cespe/TJDF/Oficiais de Notas e de Registro/2014) O STJ deve compor-se de um tero de membros egressos dos tribunais regionais federais e de um tero de membros egressos dos tribunais de justia, devendo todos ser originariamente magistrados da carreira.

    Comentrio (14): Segundo o art. 104, pargrafo nico, CF, os Ministros do Superior Tribunal de Justia sero nomeados pelo Presidente da Repblica, entre brasileiros com mais de trinta e cinco e

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    menos de sessenta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: I - um tero entre juzes dos Tribunais Regionais Federais e um tero entre desembargadores dos Tribunais de Justia, indicados em lista trplice elaborada pelo prprio Tribunal; II - um tero, em partes iguais, entre advogados e membros do Ministrio Pblico Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territrios, alternadamente, indicados na forma do art. 94. Assim, de acordo com a norma constitucional, o STJ formado no somente de membros egressos dos tribunais regionais federais (1/3) e dos tribunais de justia (1/3), mas tambm de membros do Ministrio Pblico e advogados (1/3). E quanto aos membros egressos dos tribunais regionais federais e dos tribunais de justia, cabe dizer que no obrigatrio que sejam provenientes da carreira da magistratura, pois podem ser ocupantes de vagas do quinto constitucional daqueles rgos jurisdicionais. (ERRADA)

    15. (Cespe/STJ/2012/Tcnico Judicirio exceto Telecomunicaes e Eletricidade) O Conselho da Justia Federal, que funciona junto ao STJ, tem competncia para exercer a superviso administrativa e oramentria da justia federal tanto de primeiro quanto de segundo grau de jurisdio.

    Comentrio (15): O Conselho da Justia Federal funciona junto ao STJ, cabendo-lhe exercer a superviso administrativa e oramentria da Justia Federal de primeiro e segundo graus, como rgo central do sistema e com poderes correicionais, cujas decises tero carter vinculante (art. 105, pargrafo nico, II, CF). (CERTA)

    X. (Cespe/STJ/2004/Tcnico Judicirio rea Administrativa) O Superior Tribunal de Justia (STJ) compe-se de, no mnimo, 33 ministros, nomeados pelo presidente da Repblica, depois de aprovada a indicao pelo Senado Federal. Os ministros so escolhidos por meio de listas trplices, por voto secreto, pela maioria do plenrio, que se rene para tal fim. Podem ser ministros do STJ os brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, conforme determina o texto constitucional. Um tero das vagas preenchido por juzes dos tribunais regionais federais (TRFs) e um tero composto por desembargadores dos tribunais de justia; o tero restante reservado, em partes iguais, a advogados e membros do Ministrio Pblico Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Territrios, alternadamente, desde que tenham mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e sejam indicados, em listas sxtuplas, pelos seus rgos de representao. A respeito das informaes e da estrutura do texto acima, julgue os itens que se seguem.

    16. Caso o STJ seja composto pelo nmero mnimo de ministros estabelecido, 11 de seus membros sero do Ministrio Pblico Federal, indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    Comentrio (16): Sendo o STJ composto de, no mnimo, 33 ministros, 1/3 deles so provenientes da carreira de advogado e do Ministrio Pblico, o que corresponde, para ambas as carreiras, um total de onze membros. Esse nmero, todavia, dever ser dividido em partes iguais para ambas as categorias, ou seja, metade das vagas so providas por advogados e a outra metade por membros do Ministrio Pblico. Mas como o nmero onze um nmero mpar, ao dividi-lo em metade, uma classe fica com seis membros e a outra, com cinco membros. Assim, est incorreta a questo ao

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    afirmar que onze ministros sero do Ministrio Pblico, pois esta carreira ser provida por, no mximo, seis membros. Cabe aqui uma explicao adicional: para evitar que o nmero de integrantes de uma classe supere sempre o da outra, a vaga que surgir ser preenchida de forma alternada e sucessiva, ora por advogado, ora por membro do Ministrio Pblico (art. 104, II, CF). (ERRADA)

    17. Se houver 36 ministros no STJ, ento pode-se garantir que 24 deles foram escolhidos, em partes iguais, entre os juzes de TRFs e entre os desembargadores dos tribunais de justia.

    Comentrio (17): Segundo o art. 104, I, CF, um tero dos ministros do STJ so escolhidos entre Juzes dos Tribunais Regionais Federais e um tero entre desembargadores dos Tribunais de Justia. A soma de vagas das duas carreiras perfaz o montante de 2/3. Assim, havendo, por hiptese, 36 ministros no STJ, dois teros desse montante corresponderia, de fato, a 24 membros como afirma a questo (36:3=12x2=24). (CERTA).

    18. De acordo com a Constituio brasileira, qualquer brasileiro que tenha entre 35 e 65 anos de idade pode ser ministro do STJ.

    Comentrio (18): Os requisitos exigidos para ocupar a vaga de ministro do STJ encontram-se no art. 104, pargrafo nico, CF: ser brasileiro com mais de 35 e menos de 65 anos, nomeado pelo Presidente da Repblica, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. E ainda dever advir de alguma das carreiras previstas nos incisos I e II do art. 104, CF (TRFs TJs e carreira de advogado e membro do MP). Assim, no basta o requisito da idade para ser ministro do STJ. Alis, atente-se o candidato quanto idade, pois a Constituio Federal fala em mais de 35 e menos de 65 anos), enquanto a questo referiu-se a brasileiro entre 35 e 65 anos de idade. (ERRADA).

    19. (Cespe/STJ/2008/Analista Judicirio/rea Administrativa) Junto ao STJ funciona o Conselho da Justia Federal, ao qual cabe, na forma da lei, a superviso administrativa e oramentria da justia federal de primeiro e segundo graus, como rgo central do sistema e com poderes correcionais, cujas decises tero carter vinculante, para toda a justia federal.

    Comentrio (19): O ltimo enunciado da questo est incorreto. De fato, o Conselho da Justia Federal funciona junto ao STJ, cabendo-lhe exercer a superviso administrativa e oramentria da Justia Federal de primeiro e segundo graus, como rgo central do sistema e com poderes correicionais, cujas decises tero carter vinculante (art. 105, pargrafo nico, II, CF). Todavia, o carter vinculante somente para a justia federal de primeiro e segundo graus, no alcanando o STJ. (ERRADA)

    20. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio Informtica) Para ser nomeado ministro do STJ, necessrio ser cidado brasileiro com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, exceto se o nomeado for magistrado de carreira, hiptese em que o limite de idade aumentado para 67 anos.

    Comentrio (20): O ltimo enunciado est incorreto. De fato, para ser nomeado ministro do STJ, um dos requisitos ser cidado brasileiro com mais de 35 e menos de 65 anos de idade. Mas essa regra vale para todos os ministros, provenientes de qualquer carreira, seja da magistratura, seja de

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    advogado ou membro do Ministrio Pblico. Assim, est incorreta a questo ao afirmar que a idade limite para os magistrados de carreira 67 anos (art. 104, caput, CF). (ERRADA)

    21. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio Informtica) Com o advento da Emenda Constitucional n. 45, ficou estabelecido que a escolha dos indicados para ministro do STJ deve ser aprovada pela maioria absoluta dos senadores da Repblica.

    21. Comentrio (21): Os Ministros do Superior Tribunal de Justia so nomeados pelo Presidente da Repblica, entre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal (art. 104, pargrafo nico, com a redao dada pela Emenda Constitucional n 45/2004. (CERTA)

    Pois bem! Por ora esses so os conceitos necessrios para iniciarmos o nosso estudo. Na AULA 01

    iniciaremos a leitura do Regimento Interno, retomaremos alguns conceitos vistos nesta aula e

    apresentaremos quadros, tabelas e organogramas para ajudar na memorizao dos temas a serem

    estudados. Voc ver como estar mais MADURO para compreender a matria.

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    9. RESUMO DA AULA.

    Agora, vamos resumir em tpicos o que vimos de mais importante nesta aula.

    RESUMO

    Poder Judicirio Interpreta e aplica a lei ao caso concreto.

    Funo do STJ Uniformizar a interpretao da lei federal em todo o Brasil.

    Jurisdio do STJ Alcana todo o territrios nacional.

    Competncia do STJ Est prevista na Constituio Federal.

    Julga aes originrias que se iniciam no prprio Tribunal (art. 105, I);

    Julga os recursos oriundos dos Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito Federal) (art. 105, II e III).

    Composio do STJ 33 Ministros (no mnimo).

    Requisitos para a nomeao brasileiro; mais de 35 e menos de 65 anos; notvel saber jurdico e reputao ilibada; aprovao pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Escolha dos membros 1/3 escolhido entre desembargadores de Tribunais Regionais Federais;

    1/3 escolhido entre desembargadores de Tribunais de Justia (dos Estados e do Distrito Federal);

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    1/3 escolhido entre advogados e membros do Ministrio Pblico.

    Funcionamento do STJ Funciona por meio dos seus rgos:

    o Plenrio (33 ministros) a Corte Especial (15 ministros) as Sees Especializadas (trs) (10 ministros cada) as Turmas Especializadas (seis) (5 ministros cada)

    E agora, para voc que ainda no resolveu os exerccios ou quer refazer as questes aplicadas na

    aula, seque a lista completa das questes aplicadas na aula, sem os comentrios; e logo aps, o

    respectivo gabarito. Espero que acerte todas!

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    10. QUESTES APLICADAS.

    PARA TE TESTAR

    1. (Cespe/PGE/BA/2014) Compete ao STJ processar e julgar, originariamente, o conflito de competncia instaurado entre juiz federal e juiz do trabalho.

    2. (Cespe/STF/2014/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Processar e julgar membro de tribunal regional federal, de tribunal regional eleitoral e do trabalho, nos crimes comuns, cabe originariamente ao Superior Tribunal de Justia.

    3. (Cespe/TRT/17-ES/2013/Oficial de Justia Avaliador) Compete ao Superior Tribunal de Justia processar e julgar, originariamente, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, os membros dos conselhos ou tribunais de contas dos municpios.

    4. (Cespe/STF/2014/Tcnico Judicirio/Tecnologia da Informao) Caso uma cidad brasileira deseje que sentena do seu divrcio de um cidado suo, proferida por tribunal cvel da cidade de Lausanne, na Sua, tenha efeitos no Brasil, tal sentena dever ser homologada pelo Superior Tribunal de Justia (STJ).

    5. (Cespe/TCE-RO/2013/Auditor de Controle Externo) Sendo o ru de ao penal relativa prtica de homicdio um conselheiro do TCE/RO, a referida ao deve ser processada e julgada pelo Superior Tribunal de Justia (STJ).

    6. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) As decises em ltima instncia proferidas por tribunais de justia, tribunais regionais eleitorais e TRFs podero ser objeto de recurso especial.

    7. (Cespe/PRF/2012/Agente Administrativo) O Superior Tribunal de Justia rgo de terceira instncia, cabendo recurso de todas as decises dos tribunais de justia dos estados, quando denegatrias, ao referido tribunal superior.

    8. (Cespe/STJ/2012/Tcnico Judicirio exceto Telecomunicaes e Eletricidade) O crime de responsabilidade praticado por desembargador do tribunal de justia de determinado estado-membro deve ser processado e julgado originariamente perante o STJ.

    9. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Julgado um habeas corpus em ltima instncia pelo Tribunal de Justia do Estado do Par, e havendo sido denegada a ordem, caber recurso ordinrio ao STJ.

    10. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Se um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paran cometer um crime de responsabilidade, no poder ser processado e julgado pelo tribunal de justia daquele estado.

    11. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Membro de tribunal de contas

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    estadual que praticar crime comum dever ser processado pelo tribunal de justia, ficando a cargo do STJ apenas o julgamento.

    12. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio/rea Administrativa) Conflito de competncia entre um juiz de direito de So Paulo e o Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro, estabelecido no julgamento de uma ao possessria, dever ser decidido pelo Tribunal de Justia de So Paulo, ao qual vinculado o juiz de direito, e em grau de recurso, pelo STJ.

    13. (Cespe/STJ/2012/Analista Judicirio/rea Judiciria) Entre as competncias do STJ, inclui-se a de processar e julgar atos do presidente do Superior Tribunal de Justia Desportiva.

    14. (Cespe/TJDF/Oficiais de Notas e de Registro/2014) O STJ deve compor-se de um tero de membros egressos dos tribunais regionais federais e de um tero de membros egressos dos tribunais de justia, devendo todos ser originariamente magistrados da carreira.

    15. (Cespe/STJ/2012/Tcnico Judicirio exceto Telecomunicaes e Eletricidade) O Conselho da Justia Federal, que funciona junto ao STJ, tem competncia para exercer a superviso administrativa e oramentria da justia federal tanto de primeiro quanto de segundo grau de jurisdio.

    X. (Cespe/STJ/2004/Tcnico Judicirio rea Administrativa) O Superior Tribunal de Justia (STJ) compe-se de, no mnimo, 33 ministros, nomeados pelo presidente da Repblica, depois de aprovada a indicao pelo Senado Federal. Os ministros so escolhidos por meio de listas trplices, por voto secreto, pela maioria do plenrio, que se rene para tal fim. Podem ser ministros do STJ os brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, de notvel saber jurdico e reputao ilibada, conforme determina o texto constitucional. Um tero das vagas preenchido por juzes dos tribunais regionais federais (TRFs) e um tero composto por desembargadores dos tribunais de justia; o tero restante reservado, em partes iguais, a advogados e membros do Ministrio Pblico Federal, Estadual, do Distrito Federal e dos Territrios, alternadamente, desde que tenham mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e sejam indicados, em listas sxtuplas, pelos seus rgos de representao. A respeito das informaes e da estrutura do texto acima, julgue os itens que se seguem.

    16. Caso o STJ seja composto pelo nmero mnimo de ministros estabelecido, 11 de seus membros sero do Ministrio Pblico Federal, indicados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

    17. Se houver 36 ministros no STJ, ento pode-se garantir que 24 deles foram escolhidos, em partes iguais, entre os juzes de TRFs e entre os desembargadores dos tribunais de justia.

    18. De acordo com a Constituio brasileira, qualquer brasileiro que tenha entre 35 e 65 anos de idade pode ser ministro do STJ.

    19. (Cespe/STJ/2008/Analista Judicirio/rea Administrativa) Junto ao STJ funciona o Conselho da Justia Federal, ao qual cabe, na forma da lei, a superviso administrativa e oramentria da justia federal de primeiro e segundo graus, como rgo central do sistema e com poderes correcionais, cujas decises tero carter vinculante, para toda a justia federal.

    20. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio Informtica) Para ser nomeado ministro do STJ,

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    necessrio ser cidado brasileiro com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, exceto se o nomeado for magistrado de carreira, hiptese em que o limite de idade aumentado para 67 anos.

    21. (Cespe/STJ/2008/Tcnico Judicirio Informtica) Com o advento da Emenda Constitucional n. 45, ficou estabelecido que a escolha dos indicados para ministro do STJ deve ser aprovada pela maioria absoluta dos senadores da Repblica.

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    11. GABARITO.

    1. (CERTA) 2. (CERTA) 3. (CERTA) 4. (CERTA) 5. (CERTA)

    6. (ERRADA) 7. (ERRADA) 8. (CERTA) 9. (CERTA) 10. (CERTA)

    11. (ERRADA) 12. (ERRADA) 13. (ERRADA) 14. (ERRADA) 15. (CERTA)

    16. (ERRADA) 17. (CERTA) 18. (ERRADA) 19. (ERRADA) 20. (ERRADA)

    21. (CERTA)

    Caro aluno(a),

    Espero que esta aula tenha sido til para o seu aprendizado.

    AT MAIS VER!

    Abraos,

    Mara