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Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. AULA DEMONSTRATIVA 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS................................................................... 2 2. PROCEDIMENTOS PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO) ........... 4 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 14 4. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA .................................................. 16 Hoje veremos o seguinte tópico do nosso edital: Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) Concurso: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Cargo: AGENTE DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (AISIPOA) Matéria: Conhecimentos Específicos Professor: Bruno Davantel

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Page 1: Aula 00

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

AULA DEMONSTRATIVA

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................... 2

2. PROCEDIMENTOS PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO) ........... 4

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 14

4. QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA .................................................. 16

Hoje veremos o seguinte tópico do nosso edital:

Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO)

Concurso: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Cargo: AGENTE DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE

ORIGEM ANIMAL (AISIPOA)

Matéria: Conhecimentos Específicos

Professor: Bruno Davantel

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

AGENTE DE INSPEÇÃO FEDERAL – MAPA

AULA 00 – Prof. Bruno Davantel

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1. Considerações Iniciais

Olá pessoal!

Meu nome é Bruno Davantel, e é com imensa satisfação que apresento a vocês o nosso curso de Conhecimentos Específicos para AGENTE DE INSPEÇÃO

SANITÁRIA E INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (AISIPOA),

do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Antes de conversarmos sobre o concurso, vou fazer uma breve apresentação sobre

mim: estou nesta vida de concurseiro/concursado desde 2002, quando fui aprovado na seleção do Banco do Brasil.

De lá pra cá me preparei e realizei provas de diversos certames. Como qualquer mortal, fui aprovado em alguns deles e não obtive sucesso em tantos outros. Além

do BB, acho relevante citar os cargos exercidos de agente da SEFAZ/MT e, especialmente, o de Agente de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura

(MAPA), cargo para o qual vocês concorrerão.

Posso de antemão dizer que o cargo de AISIPOA é muito gratificante. Você

desempenhará um papel fundamental na sociedade, principalmente no aspecto da qualidade dos alimentos de origem animal. Realizar as inspeções e começar a

entender que cada item em desacordo que você determinar a correção influenciará diretamente na saúde das pessoas, vai te fazer valorizar a sua futura função, e te

deixará cada vez mais empolgado com o cargo.

Além do aspecto social, também temos que nos lembrar da excelente remuneração. Hoje, o cargo de Agente de Inspeção do MAPA é um dos que melhor remuneram a

formação exigida – de nível médio. Tanto é que se tornou referência aos outros cargos de nível médio que almejam melhoras em seus vencimentos.

Continuando com a minha saga de concurseiro, no final de 2013 meu objetivo foi atingido: fui aprovado para o cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho. Agora posso me

dedicar a passar um pouco da minha experiência e conhecimentos adquiridos ao longo do tempo a vocês, futuros Agentes de Inspeção Federal!

Nosso edital acabou de ser lançado, e a prova está prevista para o dia 04/05/2014, portanto, teremos tempo suficiente para nos prepararmos muito

bem para arrebentar na hora da prova! Lembre-se: temos 100 vagas, com possibilidade de chamarem mais 50% e a remuneração inicial, segundo o

edital, é de R$ 5.850,79!!! Lembrando que, de acordo com a sua futura lotação, você ainda receberá o adicional de insalubridade de até 20% sobre este valor.

A banca responsável pelo concurso é a CONSULPLAN. Desse modo, trabalharemos

em cima de todo o conteúdo do edital, dando ênfase nos itens mais cobrados por ela. Para aqueles que ainda não conhecem a banca, não se preocupem, a matéria é

cobrada de forma tranquila. Além disso, para deixar vocês aptos a realizar uma excelente prova, trabalharemos com diversas questões já cobradas pela

CONSULPLAN e também por outras bancas em concursos anteriores.

Ainda não temos um banco de questões tão amplo em relação aos tópicos do nosso

edital, mas traremos todas as que sejam relacionadas com eles, para nos ajudar a entender o conteúdo.

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

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Vamos ver como a CONSULPLAN exigiu o conhecimento da nossa disciplina:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:

Regulamentação Básica da inspeção e Sistemas de Qualidade de alimentos. Noções

de abrangência, classificação, funcionamento e higiene dos estabelecimentos. Noções de microbiologia, ciência e tecnologia de alimentos. Boas Práticas de

Fabricação (BPF). Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Noções de biologia, anatomia,

fisiologia e patologia dos animais de abate (Bovinos, Suínos, Ovinos, Caprinos, Aves, Pescado, etc.). Noções sobre sistema de criação de animais de abate. Noções

de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de produção (bovinos,

suínos, aves, ovinos, caprinos, pescado e abelhas). Noções sobre sistema de criação de animais de produção. Noções de instalações e equipamentos de

estabelecimentos processadores de produtos de origem animal. Noções de doenças transmissíveis por alimentos e principais zoonoses. Lei Federal nº 8.027, de 12 de

abril de 1990 – Código de Ética dos Servidores Públicos.

Assim, de acordo com os tópicos e os dias faltantes para a prova, o nosso

cronograma de aulas ficou definido desta forma:

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

DATA AULA CONTEÚDO

01/02 01 (1). Regulamentação Básica da inspeção e Sistemas de

Qualidade de alimentos.

11/02 02 (2). Noções de abrangência, classificação, funcionamento e

higiene dos estabelecimentos.

(11). Noções de instalações e equipamentos de estabelecimentos processadores de produtos de origem animal.

19/02 03 (3). Noções de microbiologia, ciência e tecnologia de alimentos.

27/02 04 (4). Boas Práticas de Fabricação (BPF).

(5). Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO).

(6). Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

08/03 05 (8). Noções sobre sistema de criação de animais de abate.

(10). Noções sobre sistema de criação de animais de produção.

17/03 06 (7). Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos

animais de abate (Bovinos, Suínos, Ovinos, Caprinos, Aves, Pescado, etc.).

(9). Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de produção (bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos,

pescado e abelhas).

26/03 07 (12). Noções de doenças transmissíveis por alimentos e

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principais zoonoses.

04/04 08 (13). Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 – Código de

Ética dos Servidores Públicos.

15/04 09 Bizú e simulado comentado

25/04 10 Simuladão final

Pessoal, sei que muitos de vocês nunca tiveram contato algum com as matérias específicas do nosso edital, por isso, nesta aula demonstrativa vou tentar fazer com

que vocês “percam o medo” do conteúdo. Foi assim comigo, e não será diferente com cada um de vocês que se propuseram a encarar este desafio.

Fiquem tranquilos, pois, no decorrer do nosso curso, vocês ficarão totalmente familiarizados com os assuntos que estudaremos. Como disse, esta aula inaugural

serve para demonstrarmos o “estilo” do curso e de que forma trataremos os diversos tópicos do nosso edital. Ah, é claro que voltaremos a tratar da matéria de

hoje, de acordo com nosso cronograma, com muito mais detalhes e conteúdo, ok?

Pessoal, peço que não guardem dúvidas, por menores que elas sejam. Estou à

disposição para falar com vocês sempre que necessário, pelo seguinte canal:

Email: [email protected]

Então é isso, vamos começar!

2. Procedimentos padrão de higiene operacional (PPHO)

Introdução1

Antes de estudarmos o tema específico desta nossa aula demonstrativa, vou tentar fazer uma breve apresentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA) e do seu Sistema de Inspeção para que vocês comecem a visualizar como será o seu dia a dia na inspeção e em que normas e regulamentos

se basearam para exercer o seu futuro cargo de Agente de Inspeção.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é

um ministério do poder executivo do Brasil. O MAPA é pautado pela seguinte Missão: “Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do

agronegócio em benefício da sociedade brasileira”.

Assim, a competência deste ministério é formular e implementar as políticas para

desenvolvimento do agronegócio, integrando os aspectos de mercado, tecnológicos,

1 Com enxertos da Circular Nº 175/2005/CGPE/DIPOA e de informações do site do MAPA.

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organizacionais e ambientais, para o atendimento dos consumidores do país e do exterior, promovendo a segurança alimentar, a geração de renda e emprego, a

redução das desigualdades e a inclusão social.

Percebam, portanto, o amplo papel social que o MAPA desenvolve. Ao ser

responsável por tais políticas agropecuárias, torna-se um dos mais importantes Ministérios, uma vez que o agronegócio, incluindo a produção das fazendas e das

empresas relacionadas ao setor, fechou 2013 com participação em torno de 23% no PIB brasileiro.

A Inspeção de Produtos de Origem Animal no âmbito do Ministério da Agricultura é da competência do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal –

DIPOA, subordinado à Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA. No âmbito dos estados da federação, temos as Superintendências Federais de Agricultura (SFAs),

as quais coordenam as unidades de Serviço de Inspeção Federal (SIFs).

Vamos ver como ficaria o organograma relacionado à inspeção de produtos de

origem animal:

As ações de Inspeção são desenvolvidas em todo o Brasil com respaldo na legislação que regula as atividades a ela relacionadas e cabe ao DIPOA a

coordenação, em nível nacional, da aplicação das leis, normas regulamentadas e critérios para a garantia da qualidade e a da segurança dos produtos de origem

animal.

A oferta de alimentos de origem animal aptos ao consumo, resguardadas as

condições higiênico-sanitárias e tecnológicas, é o resultado final da atuação do DIPOA em todo o território brasileiro.

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA –, tradicionalmente, optou por um modelo de inspeção sanitária baseado no que,

atualmente, denomina-se de controle de processo. Em síntese, esse procedimento fundamenta-se na inspeção contínua e sistemática de todos os

MINISTRO

SDA

DIPOA

SFA PR

SIFs

SFA MT

SIFs

SFA BA

SIFs

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fatores que, de alguma forma, podem interferir na qualidade higiênico-sanitária dos produtos expostos ao consumo da população.

Por outro lado, há algum tempo, o DIPOA, de forma complementar às atividades rotineiras de inspeção e acompanhando os avanços das legislações no tocante às

responsabilidades dos fabricantes, inseriu nas suas tarefas rotineiras a avaliação da implantação e da execução, por parte da indústria inspecionada, dos chamados

programas de autocontrole.

As modernas legislações dirigidas ao controle sanitário de alimentos tratam esses

programas como requisitos básicos para a garantia da inocuidade dos produtos. No DIPOA, estes Programas incluem o Programa de Procedimentos Padrão de Higiene

Operacional – PPHO, o Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC e, num contexto mais amplo, as Boas Práticas de Fabricação –

BPFs. Existem outros que, se implícitos no nosso edital, conheceremos futuramente.

Vamos ver uma questão já cobrada sobre o tema:

Questão 01 – (Copese/UFPI – 2009 – Médico Veterinário – Prefeitura de Piripiri) O

conjunto de procedimentos denominados de Programas de Autocontrole adotados pelos estabelecimentos que beneficiam os produtos de origem animal visando

garantir a qualidade dos produtos finais, abrangem:

(A) Barreira Higiênica e Sanitária (BS), Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e Procedimentos Sanitários

Operacionais (PSO).

(B) Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO), Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO) e Análise de

Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

(C) Boas Práticas de Fabricação (BPF), Programa de Eliminação dos Patógenos

Bacterianos (PEPB), Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO) e Análise de

Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

(D) Boas Práticas de Fabricação (BPF), Controle da Divisão da Área Limpa e Área

Suja (CDLS) Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e Procedimentos

Sanitários Operacionais (PSO).

Programas de Autocontrole

BPFs

APPCC PPHO

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(E) Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos de Limpeza e Sanitização (PLS), Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO) e Análise de Perigos e Pontos

Críticos de Controle (APPCC).

Gabarito: letra “B”. Pessoal, vocês já aprenderam que as BPFs, o PPHO e o

APPCC são tipos de programas de autocontrole. Dissemos também que existem outros já regulamentados pelo Ministério da Agricultura, um deles é o PSO -

Procedimentos Sanitários Operacionais. Por mera eliminação vocês já seriam capazes de responder essa questão, não é?

Alguns procedimentos de inspeção, relacionados com os programas de autocontrole, já foram disciplinados pelo DIPOA. No entanto, é importante que os

fundamentos dos mesmos sejam consolidados num documento único, embora não se dispense a necessidade de consulta quando se pretende conhecer suas

particularidades. Dentre estes, destacam-se os procedimentos dirigidos à verificação do PPHO, previstos na Circular 201/97 DCI/DIPOA (cancelada),

alterados pela Circular 176/ 2005 CGPE/DIPOA.

Todo o processo de produção (cortes de carnes, embutidos, enlatados, etc.), aplicando-se os modernos instrumentos de gerenciamento voltados para a

qualidade, é visualizado como um macroprocesso. Esse macroprocesso, do ponto de vista da inocuidade do produto, é composto de vários processos, agrupados,

basicamente em quatro grandes categorias: matéria-prima, instalações e equipamentos, pessoal e metodologia de produção, todos eles, direta ou

indiretamente, envolvidos na qualidade higiênico-sanitária do produto final.

Nesse contexto, pode-se então, definir os processos de interesse da inspeção oficial, que devem ser objeto de avaliação criteriosa, contínua e sistemática durante

as verificações de rotina.

A análise detalhada do macroprocesso permite extrair, das quatro grandes

categorias acima mencionadas, os Programas de Autocontrole a seguir relacionados que serão sistematicamente submetidos à verificação (estudaremos cada um deles

durante o curso):

(1) Manutenção das instalações e equipamentos industriais;

(2) Vestiários e sanitário;

(3) Iluminação;

Matéria-Prima Instalações e Equipamentos

Pessoal Metodologia de

produção

CATEGORIAS DE

PROCESSOS

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(4) Ventilação;

(5) Água de abastecimento;

(6) Águas residuais;

(7) Controle integrado de pragas;

(8) Limpeza e sanitização (PPHO);

(9) Higiene, hábitos higiênicos e saúde dos operários;

(10) Procedimentos Sanitários das Operações;

(11) Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagem;

(12) Controle de temperaturas;

(13) Calibração e aferição de instrumentos de controle de processo;

(14) APPCC – Avaliação do Programa de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle;

(15) Testes microbiológicos (Contagem total de mesófilos, Contagem de Enterobacteriaceae, Salmonella spp., E.coli, Listeria spp.);

(16) Certificação dos produtos exportados.

Pessoal, os Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO), como acabamos

de ver, fazem parte de um conjunto maior de Programas de Autocontrole, que visam garantir o controle sanitário de alimentos. Esses programas são requisitos

básicos para a garantia da inocuidade dos produtos que todos nós consumimos diariamente.

Estudaremos o PPHO mais detalhadamente e por completo em aula futura, como demonstrado no cronograma do nosso curso. Assim, para efeito de demonstração

de como estudaremos o conteúdo, vamos ver agora como é a aplicação do PPHO no âmbito dos estabelecimentos de leite e derivados que funcionam sob o regime de

Inspeção Federal.

Apresentaremos a Resolução que regulamenta tal procedimento e, ao final, faremos

os devidos comentários, esquemas e gráficos para ajudar vocês a compreender a

matéria, ok? Vamos lá!

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA

RESOLUÇÃO DIPOA/SDA Nº 10, DE 22 DE MAIO DE 2003.

O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM

ANIMAL, DA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO, no uso da atribuição que lhe confere

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o art. 902 do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952, e art.

84 da Portaria Ministerial nº 574, de 8 de dezembro de 1998, Portaria nº 46, de 10 de fevereiro de 1998, e o que consta do Processo nº 21000.010393/2002 - 18,

resolve:

Art. 1º Instituir o Programa Genérico de PROCEDIMENTOS – PADRÃO DE

HIGIENE OPERACIONAL – PPHO, a ser utilizado nos Estabelecimentos de Leite e Derivados que funcionam sob o regime de Inspeção Federal, como etapa

preliminar e essencial dos Programas de Segurança Alimentar do tipo APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).

Art. 2º Estabelecer a data de 1o de janeiro de 2004 para a implantação compulsória desse Programa, nos moldes apresentados no Anexo desta

Resolução e de acordo com as características de cada estabelecimento de leite e derivados registrados no Serviço de Inspeção Federal/Departamento de Inspeção

de Produtos de Origem Animal – SIF/DIPOA, nas seguintes categorias funcionais:

I - Entreposto-Usina;

II - Usina de Beneficiamento;

III - Fábrica de Laticínios;

IV - Granja Leiteira;

V - Entreposto de Laticínios.

Art. 3º A elaboração e a implantação dos Programas PPHO serão de única e

exclusiva responsabilidade das indústrias com SIF registradas nas categorias acima discriminadas.

Art. 4º Os Programas PPHO devem ser elaborados diretamente pelos Estabelecimentos de Leite e Derivados e não dependerão de aprovação

prévia do SIF/DIPOA para sua implantação.

Art. 5º Caberá ao SIF/DIPOA verificar, por meio da aplicação de Lista de

Verificação própria, a adequação do Programa aos termos do Anexo da presente Resolução e o seu rigoroso cumprimento.

Art. 6º O SIF/DIPOA poderá estabelecer a necessidade de se introduzir

modificação parcial ou na totalidade do Programa PPHO desenvolvido ou implantado pelo estabelecimento, assim como fixar prazos de atendimento, entre

outras medidas legais, uma vez constatada a incidência de não-conformidades durante auditorias de BPF/PPHO.

Art. 7º Os estabelecimentos industriais que não observarem os prazos estabelecidos no presente instrumento estarão sujeitos às penalidades previstas na

legislação em vigor.

Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO

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PROGRAMA DE PROCEDIMENTOS – PADRÃO DE HIGIENE OPERACIONAL (PPHO) NOS ESTABELECIMENTOS DE LEITE E DERIVADOS.

1. Introdução

1.1. As principais ferramentas usadas na atualidade para a garantia da inocuidade, qualidade e integridade dos alimentos são:

1.1.1. Boas Práticas de Fabricação, BPF(=GMP);

1.1.2. Procedimentos – Padrão de Higiene Operacional, PPHO (=SSOP);

1.1.3. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, APPCC (=HACCP).

1.2. Embora o APPCC seja um sistema amplo para a garantia da inocuidade, da

qualidade e da integridade do alimento, este não deve ser considerado ÚNICO e INDEPENDENTE. Considera-se o APPCC uma ferramenta para controle de

processo e não para o ambiente onde o processo ocorre. As BPF e o PPHO constituem, dessa forma, pré-requisitos essenciais à implantação do APPCC.

2. Procedimentos – Padrão de Higiene Operacional:

Constituindo uma extensão do Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores /

Industrializadores de Alimentos, aprovado por meio da Portaria nº 368/97, do

Ministério da Agricultura e do Abastecimento, e tomando como base os arts. 32, 33 e 35 do Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem

Animal, aprovado pelo Decreto nº 30.691, de 29.03.52, alterado pelos Decretos nos

1.255, de 25.06.62, 1.236, de 02.09.94, 1.812, de 08.02.96 e 2.244, de 04.06.97,

o presente Manual tem o objetivo de estabelecer Procedimentos- Padrão de Higiene Operacional, visando reduzir ou eliminar os riscos associados com a contaminação

de leite e de produtos lácteos.

2.1. Definição: Procedimentos-Padrão de Higiene Operacional são procedimentos

descritos, desenvolvidos, implantados e monitorizados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evitará a contaminação

direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando sua qualidade e integridade por meio da higiene antes, durante e depois das operações

industriais.

2.2. Objetivo: Evitar a contaminação direta ou cruzada ou a adulteração dos

produtos por meio das superfícies dos equipamentos, utensílios, instrumentos de

processo e manipuladores de alimentos.

2.3. Responsabilidade: O Plano PPHO é um compromisso da empresa com a

higiene, devendo ser escrito e assinado pela sua administração geral e seu responsável técnico, que passam a responsabilizar-se pela sua implantação e fiel

cumprimento, incluindo:

2.3.1. Treinamento e Capacitação de Pessoal;

2.3.2. Condução dos procedimentos antes, durante e após as operações;

2.3.3. Monitorização e avaliações rotineiras dos procedimentos e de sua

eficiência;

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2.3.4. Revisão das ações corretivas e preventivas em situações de desvios e alterações tecnológicas dos processos industriais.

3. Estruturação do plano PPHO

3.1. O Plano PPHO deve ser estruturado em 9 pontos básicos:

3.1.1. PPHO 1. Segurança da Água;

3.1.2. PPHO 2. Condições e higiene das superfícies de contato com o alimento;

3.1.3. PPHO 3. Prevenção contra a contaminação cruzada;

3.1.4. PPHO 4. Higiene dos Empregados;

3.1.5. PPHO 5. Proteção contra contaminantes e adulterantes do alimento;

3.1.6. PPHO 6. Identificação e Estocagem Adequadas de substâncias Químicas

e de Agentes Tóxicos;

3.1.7. PPHO 7. Saúde dos Empregados;

3.1.8. PPHO 8. Controle Integrado de Pragas;

3.1.9. PPHO 9. Registros.

3.2. Características do PPHO:

3.2.1. Procedimentos de limpeza e sanitização, compreendendo:

3.2.1.1. Conservação e manutenção sanitária de instalações, equipamentos e

utensílios;

3.2.1.2. Frequência (antes / durante / após operação industrial);

3.2.1.3. Especificação e controle das substâncias detergentes e sanitizantes utilizadas e de sua forma de uso;

3.2.1.4. Formas de monitorização e respectivas frequências;

3.2.1.5. Aplicação de ações corretivas a eventuais desvios, garantindo,

inclusive, o apropriado destino aos produtos não conformes;

3.2.1.6. Elaboração e manutenção do Plano de implementação do PPHO, dos

Formulários de Registros, dos documentos de monitorização e das ações corretivas adotadas. Todos os documentos devem ser assinados e datados;

3.2.1.7. A manutenção de Registros inclui:

3.2.1.7.1. Garantia da sua integridade;

3.2.1.7.2. Arquivamento no mínimo por 1 (um) ano;

3.2.1.7.3. Fácil disponibilidade ao SIF;

3.2.1.7.4. Manutenção em local de fácil acesso.

4. Procedimentos de Auditoria de PPHO pelo SIF / DIPOA

4.1. Elaborado e implantado o Plano PPHO dentro dos prazos estabelecidos no presente documento, este deverá ser encaminhado à Chefia do Serviço de

Inspeção de Produtos de Origem Animal – SIPA / DFA da Unidade Federativa

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onde estiver localizado o estabelecimento, por meio da Inspeção Federal local, do Posto ou da Representação Regional do SIPA / DFA a que estiver vinculado.

4.2. Após a apresentação do Plano, serão efetuadas Verificações e Supervisões pela IF local, Regional ou pelo SIPA, para avaliar se o Plano está suficientemente

documentado para fornecer evidências objetivas de atendimento aos requisitos do PPHO.

4.3. As Auditorias de Conformidade serão desenvolvidas por Auditores do SELEI/DIPOA, para comprovar que os requisitos estabelecidos na documentação

elaborada pelo estabelecimento industrial estão sendo fielmente observados.

4.4. Durante as Auditorias de Conformidade poderão ser colhidas amostras de

produtos, ingredientes e aditivos para análises laboratoriais, além de se aplicar uma Lista de Verificação compreendendo os seguintes itens:

4.4.1. Análise dos documentos de registro;

4.4.2. Avaliação e observação do cumprimento dos procedimentos descritos

nos planos;

4.4.3. Verificação da conformidade dos procedimentos e registros com o Plano PPHO;

4.4.4. Observação direta da implementação do Plano e da frequência de monitorização;

4.4.5. Análise das condições higiênicas por exame visual, podendo estender-se a testes químicos, físicos e microbiológicos;

4.4.6. Se as ações corretivas foram implementadas e documentadas;

4.4.7. Confrontação das verificações do SIF com os documentos do PPHO;

4.4.8. Se os documentos estão devidamente preenchidos, assinados e datados pelos responsáveis mencionados no PPHO;

4.4.9. Registro das não conformidades e comunicação à empresa dos prazos para atendimento ou correção, além da adoção de outras providências que se

fizerem necessárias.

Vamos agora sintetizar e esquematizar as partes mais importantes, para facilitar o

seu estudo:

RESOLUÇÃO Nº 10, DE 22/05/2003

Âmbito de aplicação: Estabelecimentos de Leite e Derivados que funcionam sob o regime de Inspeção Federal.

• O PPHO é considerado etapa preliminar e essencial dos Programas de Segurança Alimentar do tipo APPCC.

ATENÇÃO!

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Definição: PPHO são procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e monitorizados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento

industrial evitará a contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto, preservando sua qualidade e integridade por meio da higiene antes, durante e

depois das operações industriais.

Estruturação do PPHO (“9 pontos”)

1. Segurança da Água

2. Condições e higiene

das superfícies de contato com o alimento

3. Prevenção contra a

contaminação cruzada

4. Higiene dos Empregados

5. Proteção contra

contaminantes e adulterantes do alimento

6. Identificação e

Estocagem Adequadas de substâncias Químicas

e de Agentes Tóxicos

7. Saúde dos Empregados

8. Controle Integrado de Pragas

9. Registros

Vocês não precisam saber maiores detalhes sobre cada um dos pontos, mas devem decorar a lista acima.

Características do PPHO:

Procedimentos de limpeza e sanitização, compreendendo:

1. Conservação e manutenção sanitária de instalações, equipamentos e utensílios;

2. Frequência (antes / durante / após operação industrial);

3. Especificação e controle das substâncias detergentes e sanitizantes utilizadas e

de sua forma de uso;

4. Formas de monitorização e respectivas frequências;

5. Aplicação de ações corretivas a eventuais desvios, garantindo, inclusive, o apropriado destino aos produtos não conformes;

6. Elaboração e manutenção do Plano de implementação do PPHO, dos Formulários

de Registros, dos documentos de monitorização e das ações corretivas adotadas. Todos os documentos devem ser assinados e datados;

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Vamos ver outra questão?

Questão 02 – (UFMT – Prefeitura de Cuiabá – 2009 – Médico Veterinário)

A Resolução n.° 10, de 22 de maio de 2003, do Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento instituiu o Programa Genérico de Procedimentos-padrão de Higiene Operacional (PPHO), a ser utilizado nos estabelecimentos de leite e derivados que

funcionam sob o regime de Inspeção Federal. Sobre o assunto, assinale a afirmativa correta.

A) O Controle Integrado de Pragas não é considerado um dos pontos básicos na

estruturação do PPHO.

B) O Serviço de Inspeção Federal é responsável pela implantação do PPHO na empresa, pelo treinamento e capacitação de pessoal.

C) Durante as Auditorias de Conformidade, são proibidas coletas de amostras de

produtos, ingredientes e aditivos para análises laboratoriais.

D) O objetivo do Programa é evitar a contaminação direta ou cruzada ou a

adulteração dos produtos por meio das superfícies dos equipamentos, utensílios,

instrumentos de processo e manipuladores de alimentos.

E) As Auditorias de Conformidade serão desenvolvidas por auditores externos

contratados pela empresa para proceder exclusivamente à análise dos documentos

de registro.

Gabarito: letra “D”. A assertiva trouxe a definição do PPHO. Vamos relembrar?

Definição: PPHO são procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e

monitorizados, visando estabelecer a forma rotineira pela qual o estabelecimento industrial evitará a contaminação direta ou cruzada e a adulteração do produto,

preservando sua qualidade e integridade por meio da higiene antes, durante e depois das operações industriais.

3. Considerações Finais

É isso aí pessoal, chegamos ao fim da nossa aula demonstrativa! Espero que

tenham ficados satisfeitos com o método utilizado e a forma de abordagem do conteúdo. Vamos sempre procurar tratar os temas de forma objetiva e clara, para

• Garantia da sua integridade;

• Arquivamento no mínimo por 1 (um) ano;

• Fácil disponibilidade ao SIF.

A manutenção de Registros inclui:

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que vocês alcancem o maior rendimento possível na hora da prova. Esse é o nosso foco!

Como já havia adiantado, nesta aula não trabalhamos com um número grande de questões, principalmente porque tratamos apenas de uma pequena parte do tópico.

Nas próximas aulas o número de questões certamente será bem maior, ok?

Podem ter certeza que com o decorrer das aulas vocês se sentirão mais

familiarizados com a matéria e o aproveitamento só aumentará. Vamos juntos rumo ao objetivo da aprovação!

Qualquer dúvida, sugestão, elogio ou reclamação é só me mandar um e-mail. Terei satisfação em responder a cada um de vocês o mais rápido possível.

Muito obrigado, fiquem com Deus e até a nossa próxima aula.

Um grande abraço!

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4. Questões apresentadas em aula

Questão 01 – (Copese/UFPI – 2009 – Médico Veterinário – Prefeitura de

Piripiri) O conjunto de procedimentos denominados de Programas de

Autocontrole adotados pelos estabelecimentos que beneficiam os

produtos de origem animal visando garantir a qualidade dos produtos

finais, abrangem:

(A) Barreira Higiênica e Sanitária (BS), Boas Práticas de Fabricação (BPF),

Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e Procedimentos

Sanitários Operacionais (PSO).

(B) Boas Práticas de Fabricação (BPF),

Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO), Procedimentos

Sanitários Operacionais (PSO) e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

(APPCC).

(C) Boas Práticas de Fabricação (BPF),

Programa de Eliminação dos Patógenos Bacterianos (PEPB), Procedimentos

Sanitários Operacionais (PSO) e Análise

de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

(D) Boas Práticas de Fabricação (BPF), Controle da Divisão da Área Limpa e

Área Suja (CDLS) Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO)

e Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO).

(E) Boas Práticas de Fabricação (BPF), Procedimentos de Limpeza e

Sanitização (PLS), Procedimentos Sanitários Operacionais (PSO) e Análise

de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC).

Questão 02 – (UFMT – Prefeitura de

Cuiabá – 2009 – Médico Veterinário)

A Resolução n.° 10, de 22 de maio de

2003, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento instituiu o

Programa Genérico de Procedimentos-

padrão de Higiene Operacional (PPHO), a ser utilizado nos estabelecimentos de

leite e derivados que funcionam sob o regime de Inspeção Federal. Sobre o

assunto, assinale a afirmativa correta.

A) O Controle Integrado de Pragas não

é considerado um dos pontos básicos na estruturação do PPHO.

B) O Serviço de Inspeção Federal é responsável pela implantação do PPHO

na empresa, pelo treinamento e capacitação de pessoal.

C) Durante as Auditorias de Conformidade, são proibidas coletas de

amostras de produtos, ingredientes e

aditivos para análises laboratoriais.

D) O objetivo do Programa é evitar a

contaminação direta ou cruzada ou a adulteração dos produtos por meio das

superfícies dos equipamentos, utensílios, instrumentos de processo e

manipuladores de alimentos.

E) As Auditorias de Conformidade serão

desenvolvidas por auditores externos contratados pela empresa para

proceder exclusivamente à análise dos documentos de registro.

GABARITOS

1 2 3 4 5 6 7 8 9

B D