auditoria - estratégia rfb 2012 - aula 05 e 07.pdf

58
8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 1/58  Auditoria p/ Receita Federal Teoria e exercícios comentados Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05 Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br  1 de 58 AULA 05: Execução dos trabalhos de auditoria. Avaliação das distorções Identificadas. Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de auditoria. Representações formais: objetivo, conteúdo. Documentação de Auditoria. Princípios de Contabilidade. SUMÁRIO PÁGINA Introdução 01 1. Execução dos trabalhos de auditoria 02 2. Avaliação das Distorções Identificadas 04 3. Materialidade e Relevância no planejamento e na execução dos trabalhos de auditoria. 08 4. Representações Formais 10 5. Documentação de Auditoria 20 6. Princípios de Contabilidade 25 Questões comentadas 30 Referências bibliográficas 58 Olá Pessoal! Sejam bem-vindos a nossa aula 05. Como vocês devem ter reparado no sumário, além dos assuntos previstos para o “encontro” de hoje, acrescentamos aqueles que seriam tratados apenas na aula 07, prevista para postagem em 21/08/12. Optamos por fazer desta maneira por um motivo simples. Os três primeiros itens são bastante teóricos e, embora explícitos no edital, são pouco cobrados e, consequentemente, há um número baixo de questões disponíveis. Portanto, para não deixarmos uma aula com poucas questões, adiantamos os três assuntos que seriam tratados na aula 07, o que fará com que terminemos nosso curso com uma semana de antecedência, possibilitando a vocês mais tempo para revisar a matéria. Dos assuntos abordados hoje, pedimos atenção especial aos três últimos, devido à grande frequência com que têm sido cobrados. Já o item Princípios de Contabilidade, embora não esteja explícito no edital, tem sido cobrado na prova de Auditoria, conforme verificamos, inclusive, na última prova da RFB. De qualquer forma, são temas relativamente simples e que, por isso mesmo, não podemos nos dar ao luxo de errar. Agradecemos os emails recebidos, elogiando a forma de abordagem teórica e a quantidade de exercícios, e continuamos à disposição nos emails [email protected] e rodrigofontenelle@estratégiaconcursos.com.br . Bons estudos e vamos à aula!

Upload: lucas-quintela

Post on 03-Jun-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 1/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   1 de 58 

AULA 05: Execução dos trabalhos de auditoria.Avaliação das distorções Identificadas. Materialidade eRelevância no planejamento e na execução dos

trabalhos de auditoria. Representações formais:objetivo, conteúdo. Documentação de Auditoria.Princípios de Contabilidade. 

SUMÁRIO PÁGINAIntrodução 011. Execução dos trabalhos de auditoria 022. Avaliação das Distorções Identificadas 043. Materialidade e Relevância no planejamento e na execução

dos trabalhos de auditoria.

08

4. Representações Formais 105. Documentação de Auditoria 206. Princípios de Contabilidade 25Questões comentadas 30Referências bibliográficas 58

Olá Pessoal!

Sejam bem-vindos a nossa aula 05. Como vocês devem ter reparado no

sumário, além dos assuntos previstos para o “encontro” de hoje,acrescentamos aqueles que seriam tratados apenas na aula 07, previstapara postagem em 21/08/12. Optamos por fazer desta maneira por ummotivo simples. Os três primeiros itens são bastante teóricos e, emboraexplícitos no edital, são pouco cobrados e, consequentemente, há umnúmero baixo de questões disponíveis. Portanto, para não deixarmos umaaula com poucas questões, adiantamos os três assuntos que seriamtratados na aula 07, o que fará com que terminemos nosso curso comuma semana de antecedência, possibilitando a vocês mais tempo pararevisar a matéria.

Dos assuntos abordados hoje, pedimos atenção especial aos três últimos,devido à grande frequência com que têm sido cobrados. Já o itemPrincípios de Contabilidade, embora não esteja explícito no edital, temsido cobrado na prova de Auditoria, conforme verificamos, inclusive, naúltima prova da RFB. De qualquer forma, são temas relativamentesimples e que, por isso mesmo, não podemos nos dar ao luxo de errar.

Agradecemos os emails recebidos, elogiando a forma de abordagemteórica e a quantidade de exercícios, e continuamos  à disposição nosemails [email protected]  e

rodrigofontenelle@estratégiaconcursos.com.br.  Bons estudos e vamos àaula!

Page 2: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 2/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   2 de 58 

1. Execução dos trabalhos de auditoria

De modo geral, a etapa de execução  consiste na obtenção de

evidências apropriadas e suficientes para respaldar as conclusões daauditoria.

Ou seja, nessa fase, a equipe de auditoria vai colocar em prática aquiloque foi planejado, aplicando as técnicas e procedimentos necessários paraque se obtenham evidências, em quantidade e qualidade, que possamsustentar as conclusões.

As principais atividades realizadas durante a execução são:

a) desenvolvimento dos trabalhos de campo;b) análise dos dados coletados;c) elaboração da conclusão.

Essas atividades, em geral, não são realizadas de forma isolada, sendodifícil delimitar exatamente quando começa uma e termina outra. A coletae a análise de dados não são atividades estanques, sendo os dadoscoletados, interpretados e analisados simultaneamente.

Dependendo da metodologia adotada no projeto de auditoria, pode havervariação significativa na organização dos trabalhos de campo e naestratégia de análise dos dados.

O trabalho de campo  consiste na coleta de dados e informações definidos no planejamento de auditoria. O tipo de dados a coletar e asfontes desses dados dependerão da estratégia metodológica e doscritérios estabelecidos.

Os dados  coletados devem ser precisos, completos  e comparáveis.Entretanto, essa coleta, embora essencial, muitas vezes é consideradauma tarefa mecânica e a parte menos interessante da auditoria. De

qualquer modo, a qualidade na coleta, análise e documentação dos dadosé fundamental para garantir bons resultados.

Normalmente, a coleta  de dados é feita in loco  e a equipe aplica osinstrumentos desenvolvidos e testados na fase de planejamento. Osmétodos  de coleta de dados mais usados  são entrevista,questionário e observação direta.

Quando o objetivo  da auditoria inclui a generalização da conclusão para o universo pesquisado, as soluções mais comumente adotadas são

tratamento estatístico  e estudo de caso. Se o estudo de caso é

Page 3: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 3/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   3 de 58 

representativo, é possível generalizar os resultados, ou seja, os achadosidentificados em um caso podem ser aplicados a outros casos.

É importante que o auditor obtenha as melhores informações possíveis – tanto fatos quanto opiniões, argumentos e reflexões –  de diferentes

fontes e com o apoio de especialistas.

O auditor deve buscar as evidências  necessárias para orientar suaconclusão  e ter cuidado para não se desviar do foco do trabalho nemcoletar grande quantidade de informações que, muitas vezes, são

desnecessárias e irrelevantes.Para o sucesso dos trabalhos de campo, é necessária a realização dediversas atividades operacionais  e administrativas. Assim, antes daexecução da auditoria, a equipe deve, por exemplo:

a) agendar visitas de estudo;b) providenciar ofícios de apresentação;c) reservar passagens e hotéis;d) informar telefones de contato ao supervisor;e) preparar material necessário (cópias de questionários, roteiros deentrevistas, etc).

Os esclarecimentos  que se fizerem necessários  devem ser colhidosainda em campo, para evitar mal entendidos e eventuais novassolicitações de informações, com o consequente desperdício de esforços esensação de desorganização da equipe por parte da empresa auditada. 

A equipe de auditoria deverá, sempre que possível, se apresentar aosresponsáveis pelas áreas que serão fiscalizadas, esclarecendo o objetivo,os critérios e o escopo da fiscalização.

A requisição de documentos e informações, durante os trabalhos decampo, deve fixar prazo para seu atendimento, estabelecido, sempre quepossível e desde que não comprometa o prazo de execução, em comumacordo com o fiscalizado. A mencionada requisição será formalizada pormeio de ofício de requisição, datado e numerado sequencialmente.

O ofício de requisição deve ser entregue mediante atestado derecebimento na segunda via, a qual se constituirá em documentação deauditoria.

Page 4: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 4/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   4 de 58 

Os documentos fornecidos pela empresa devem identificar quem oselaborou ou forneceu e a fonte da informação, além de estarem legíveis,datados e assinados. A equipe de auditoria deverá identificar osdocumentos recebidos, correlacionando-os ao item do ofício derequisição a que se referem.

Os esclarecimentos acerca dos indícios devem ser colhidos por escrito aolongo da fase de execução, por intermédio de ofícios de requisição,evitando-se mal entendidos e minimizando o recolhimento de informaçõesposteriores.

Bom pessoal, em linhas gerais, esses comentários nos dão uma ideia decomo funciona, na prática, a execução dos trabalhos de auditoria.

2. Avaliação das Distorções Identificadas

Pessoal, antes de entrar mais especificamente neste tema, abordado pelaNBC TA 315, trazemos pra vocês alguns conceitos importantes, que estãono início dessa norma e que, muitas vezes, têm sido cobrados de formaliteral. Como dissemos no início, este item começou a ser explorado agorapelas bancas de concurso e, por isso, ainda não temos muitas questões.De qualquer forma, como a mencionada norma é muito grande, tentamostrazer o que consideramos o principal acerca do tema.

2.1 - Definições

 Afirmações  são declarações da administração, explícitas ou não, queestão incorporadas às demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditorpara considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que possamocorrer.

Risco de negócio  é o risco que resulta de condições, eventos,circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetaradversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos eexecutar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ouestratégias inadequadas.

Controle interno é o processo planejado, implementado e mantido pelosresponsáveis da governança, administração e outros funcionários parafornecer segurança razoável quanto à realização dos objetivos daentidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros,efetividade e eficiência das operações e conformidade com leis eregulamentos aplicáveis. O termo “controles” refere-se a quaisqueraspectos de um ou mais dos componentes do controle interno.

Page 5: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 5/58

Page 6: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 6/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   6 de 58 

(c) observação e inspeção

A observação e a inspeção podem apoiar as indagações junto àadministração e outros, e podem também fornecer informações

sobre a entidade e o seu ambiente.

Exemplos de tais procedimentos de auditoria incluem a observaçãoe inspeção do seguinte: operações da entidade; documentos,registros e manuais de controles internos; relatórios elaboradospela administração e pelos responsáveis da governança; edependências e instalações industriais da entidade.

2.3 - Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante 

O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante:

(a) no nível das demonstrações contábeis

Os riscos de distorção relevante no nível das demonstraçõescontábeis referem-se a riscos que se relacionam de formageneralizada às demonstrações contábeis como um todo e queafetam potencialmente muitas afirmações.

Riscos dessa natureza não são necessariamente riscos que possam

ser atribuídos a afirmações específicas na classe de transações,saldo de contas ou nível de divulgação. Ao contrário, representamcircunstâncias que podem aumentar os riscos de distorção relevanteno nível da afirmação, por exemplo, em decorrência dos controlesserem burlados pela administração. Os riscos no nível dasdemonstrações contábeis podem ser especialmente relevantes paraas considerações do auditor sobre os riscos de distorção relevantedecorrente de fraude.

Riscos no nível das demonstrações contábeis podem derivar

especificamente de um ambiente de controle deficiente (emboraesses riscos também possam relacionar-se a outros fatores, comocondições econômicas em deterioração). Por exemplo, deficiênciascomo a falta de competência da administração podem ter efeitomais disseminado sobre as demonstrações contábeis e podem exigiruma resposta mais abrangente do auditor.

(b) no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta edivulgações, para fornecer uma base para a concepção e a execução deprocedimentos adicionais de auditoria.

Page 7: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 7/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   7 de 58 

Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação para classesde transações, saldos de contas e divulgações precisam serconsiderados porque tal consideração auxilia diretamente nadeterminação da natureza, época e extensão de procedimentosadicionais de auditoria no nível da afirmação, necessários para a

obtenção de evidências de auditoria apropriadas e suficientes. Aoidentificar e avaliar riscos de distorção relevante no nível daafirmação, o auditor pode concluir que os riscos identificadosrelacionam-se de forma generalizada às demonstrações contábeiscomo um todo e afetam potencialmente muitas afirmações.

Ao declarar que as demonstrações contábeis estão emconformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, aadministração faz afirmações implícitas ou explicitamente no que serefere ao reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação

dos vários elementos das demonstrações contábeis e divulgaçõesrelacionadas.

As afirmações usadas pelo auditor para considerar os diferentestipos de distorções potenciais que possam ocorrer enquadram-senas três categorias seguintes e podem assumir as seguintesformas:

(a) afirmações sobre classes de transações e eventos para o períodosob auditoria:

(i) ocorrência –  transações e eventos que foram registradosocorreram e são da entidade.(ii) integridade –  todas as transações e eventos que deviamser registrados foram registrados;(iii) exatidão –  valores e outros dados relacionados atransações e eventos registrados foram registradosadequadamente;(iv) corte –  as transações e eventos foram registrados noperíodo contábil correto;

(v) classificação – as transações e eventos foram registradosnas contas corretas;

(b) afirmações sobre saldos de contas no fim do período:

(i) existência –  ativos, passivos e elementos do patrimôniolíquido existem;(ii) direitos e obrigações –  a entidade detém ou controla osdireitos sobre ativos e os passivos são as obrigações daentidade;(iii) integridade –  todos os ativos, passivos e patrimôniolíquido que deviam ser registrados foram registrados;

Page 8: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 8/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   8 de 58 

(iv) valorização e alocação –  ativos, passivos e patrimôniolíquido estão incluídos nas demonstrações contábeis nosvalores apropriados e quaisquer ajustes resultantes devalorização e alocação estão adequadamente registrados;

(c) afirmações sobre a apresentação e divulgação:

(i) ocorrência e direitos e obrigações –  eventos divulgados,transações e outros assuntos ocorreram e são da entidade;(ii) integridade –  todas as divulgações que deviam serincluídas nas demonstrações contábeis foram incluídas;(iii) classificação e compreensibilidade –  as informaçõescontábeis são adequadamente apresentadas e descritas e asdivulgações são claramente expressadas;(iv) exatidão e valorização –  informações contábeis e outras

informações são divulgadas adequadamente e com os valoresapropriados.

Como parte da avaliação de risco o auditor deve determinar se qualquerum dos riscos identificados é, no seu julgamento, um risco significativo.

Ao exercer esse julgamento, o auditor deve excluir os efeitos doscontroles identificados relacionados ao risco.

Se o auditor determinou que existe risco significativo, o auditor deve

obter entendimento dos controles da entidade, inclusive das atividades decontrole, relevantes para esse risco.

No que diz respeito a alguns riscos, o auditor pode julgar que não épossível ou praticável obter evidências de auditoria suficientes eapropriadas apenas a partir de procedimentos substantivos. Tais riscospodem relacionar-se com registro impreciso ou incompleto de classes detransações rotineiras e significativas ou saldos de contas, cujascaracterísticas frequentemente permitem processamento altamenteautomatizado, com pouca ou nenhuma intervenção manual. Em tais

casos, os controles da entidade sobre esses riscos são relevantes para aauditoria e o auditor deve obter entendimento deles. 

3. NBC TA 320 - Materialidade no Planejamento e naExecução da Auditoria

A Resolução CFC nº 1.213/09, que aprovou a NBC TA 320 – Materialidadeno Planejamento e na Execução da Auditoria -, trata daresponsabilidade do auditor  independente de aplicar o conceito de

materialidade no planejamento e na execução  de auditoria de

Page 9: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 9/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   9 de 58 

demonstrações contábeis, definindo que o objetivo do auditor é aplicar oconceito de materialidade adequadamente.

A estrutura de relatórios financeiros, frequentemente, discute o conceitode materialidade no contexto da elaboração e apresentação de

demonstrações contábeis, explicando que:

  distorções são relevantes quando for esperado que possaminfluenciar as decisões econômicas de usuários;

   julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstânciasenvolvidas; e

   julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários sãobaseados em considerações sobre as necessidades de informações

financeiras comuns a usuários como um grupo.

A determinação de materialidade  pelo auditor é uma questão de julgamento profissional  e é afetada pela percepção das necessidadesde informações financeiras dos usuários.

A materialidade determinada no planejamento da auditoria nãoestabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções nãocorrigidas serão sempre avaliadas como não relevantes, pois ascircunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a

avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite dematerialidade.

De acordo com o CFC, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores aoconsiderado relevante para as demonstrações como um todo, paraadequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que asdistorções não corrigidas e não detectadas excedam a materialidade paraas demonstrações como um todo.

Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se,também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ouníveis de materialidade para classes específicas de transações, saldoscontábeis e divulgações.

3.1 - Determinação da materialidade no planejamento e para aexecução da auditoria

Ao estabelecer a estratégia global de auditoria (durante o planejamento),o auditor deve determinar a materialidade para as demonstraçõescontábeis.

Page 10: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 10/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   10 de 58 

3.2 - Revisão no decorrer da auditoria

O auditor deve revisar a materialidade  para as demonstraçõescontábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis dematerialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou

divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações que o teriamlevado a determinar um valor diferente.

A materialidade, assim como oplanejamento do auditor NÃO éimutável e pode ser revista ao longoda execução da auditoria.

Se o auditor concluir que é apropriada a materialidade mais baixa para as

demonstrações do que inicialmente determinado, o auditor deve verificarse é necessário revisar a materialidade e se a natureza, a época e aextensão dos procedimentos adicionais de auditoria continuamapropriados.

3.3 - Documentação

O auditor deve incluir na documentação de auditoria  os seguintesvalores e fatores considerados em sua determinação:

(a) materialidade para as demonstrações como um todo;

(b) se aplicável, o nível ou níveis de materialidade paraclasses específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação;

(c) materialidade para execução da auditoria; e

(d) qualquer revisão de (a) a (c) com o andamento da auditoria.

4. Representações formais (Carta de Responsabilidadeda Administração)

Representação formal  é o documento que, conforme as normasantigas, era chamado de “Carta de responsabilidade”.

A Resolução CFC nº 1.227/09 (vigente), que aprovou a NBC TA 580 – Representações Formais -, define representações formais como “umadeclaração escrita  pela administração, fornecida ao auditor, paraconfirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria”,

e não mais prevê a existência da figura da carta de responsabilidade.

Page 11: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 11/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   11 de 58 

Importante ressaltar que as representações formais não incluem  asdemonstrações contábeis, nem seus registros comprobatórios.

Quem elabora as representações formais é a própria administração,

para entregar ao auditor, a fim de que se possa confirmar assuntos derelevância. Lembrem-se de que a administração é responsável  pelaelaboração e apresentação adequada das demonstrações contábeis,em conformidade com a estrutura de relatório financeiro.

Além da administração, a norma prevê que, quando apropriado, osresponsáveis pela governança, na auditoria de demonstraçõescontábeis, forneçam as representações formais ao auditor.

Não vamos nos aprofundar nos conceitos de governança (normalmente

cobrado em Auditoria Governamental), mas vamos ver o conceito de“Responsáveis pela governança”, segundo a Resolução CFC nº1.209/09, que aprovou a NBC TA 260  –  Comunicação com osResponsáveis pela Governança:

 “são as pessoas ou organizações  com responsabilidadepela supervisão geral da direção estratégica da entidadee das obrigações relacionadas à responsabilidade da entidade.Isso inclui a supervisão geral do processo de relatórioscontábeis. Para algumas entidades em algumas

circunstâncias, os responsáveis pela governança podemincluir pessoal da administração, por exemplo, membrosexecutivos de um conselho de administração de uma entidadedo setor público ou privado, ou um sócio-diretor.”  (grifei)

Na prática, os membros executivos do Conselho de Administração sãoconsiderados responsáveis pela governança.

4.1 - Objetivos do auditor 

De acordo com a NBC TA 580, em relação às representações formais, sãoobjetivos do auditor:

- obter representações formais da administração, e quandoapropriado, dos responsáveis pela governança, de que elescumpriram com suas responsabilidades pela elaboração dasdemonstrações  contábeis e pela integridade das informaçõesfornecidas ao auditor;

- dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para asdemonstrações contábeis ou para afirmações específicas nasdemonstrações contábeis por meio de representações formais, se o

Page 12: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 12/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   12 de 58 

auditor determinar que estas são necessárias  ou se  foremexigidas por outras normas de auditoria;

- reagir  apropriadamente às informações  contidas nasrepresentações formais fornecidas;

- reagir  prontamente caso a administração não forneça asrepresentações solicitadas pelo auditor.

4.2 - Membros da administração aos quais são solicitadasrepresentações formais

O auditor deve solicitar representações formais dos membros daadministração com responsabilidades apropriadas pelas demonstraçõescontábeis e conhecimento dos assuntos envolvidos.

Nesse sentido, são solicitadas  representações formais dosresponsáveis  pela elaboração e  pela apresentação das

demonstrações contábeis.

Estas pessoas podem variar, dependendo da estrutura de governança daentidade, mas a administração (e não os responsáveis pela governança)é normalmente a parte responsável.

Em alguns casos, a administração pode decidir fazer indagações junto aoutros que participam da elaboração e apresentação das demonstrações,inclusive que possuam conhecimento especializado. Segundo a NBC TA580, tais indivíduos podem incluir, por exemplo:

Page 13: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 13/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   13 de 58 

  um atuário responsável por estimativas contábeis determinadasde forma atuarial;

  engenheiro da companhia que possa ter responsabilidade econhecimento sobre mensuração de passivos ambientais;

  departamento jurídico que possa fornecer informações

essenciais para provisões para ações judiciais.

Para reforçar a necessidade de que a administração faça representaçõescompletas, o auditor pode solicitar que a administração inclua nasrepresentações formais a confirmação de que realizou todas asindagações que considerou apropriadas.

Mas atenção: a NBC TA 260 (comunicação com os responsáveis pelagovernança) exige que o auditor comunique  aos responsáveis pelagovernança  as representações  formais solicitadas da

Administração.

O auditor  deve comunicar  aos responsáveis pela governança  asrepresentações formais solicitadas da Administração.

4.3 - Representações formais sobre a responsabilidade daadministração

A informação que deve constar da representação formal com esseobjetivo deve ser a de que a Administração cumpriu a suaresponsabilidade  pela elaboração das demonstrações  contábeis deacordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.

Ainda que se tenha obtido, durante os trabalhos de auditoria, evidênciade que a administração cumpriu essas responsabilidades, é necessária a

confirmação da administração, já que o auditor não é capaz de julgar essefato apenas com base em evidência de auditoria. É necessário que aadministração afirme que foram cumpridas.

Por exemplo, o auditor não poderia ter certeza de que a administraçãoforneceu ao auditor todas as informações, sem lhe perguntar e receberconfirmação de que tais informações foram fornecidas. Ou de que aAdministração entende que forneceu.

As representações formais exigidas com essa finalidade se valem doreconhecimento e entendimento combinados com a administração quanto

Page 14: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 14/58

Page 15: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 15/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   15 de 58 

qualidade das informações apresentadas. Isso é normal: qual de nós nãocapricha mais ao responder um questionamento se for por escrito?

Mas atenção  para um alerta constante da própria NBC TA 580: asrepresentações  formais, sozinhas, não fornecem evidência  de

auditoria apropriada (qualidade) e suficiente (quantidade) a respeito dosassuntos por elas tratados.

Outro aspecto importante: o fato de a administração ter fornecidorepresentações  formais confiáveis não afeta a natureza ou extensãode outras evidências de auditoria que o auditor tenha obtido a respeitoda responsabilidade da administração ou de outras afirmações específicas. 4.5 - Data e período abrangido pelas representações

Em relação à data das representações formais, houve uma mudançasubstancial em relação às normas antigas. A NBC T-11.17 (revogada)previa  que a carta de responsabilidade cujas Demonstrações Contábeisestavam sendo auditadas tivesse a mesma data do parecer  dosauditores independentes.

De acordo com a NBC TA 580, a data das representações formaisdeve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à datado relatório do auditor  sobre as demonstrações contábeis, e que asrepresentações formais devem ser relativas a todas as demonstrações

contábeis e períodos mencionados no relatório do auditor (lembrem-se deque as novas normas não tratam mais de parecer, mas sim de relatório).

A data das representações formais deve ser tão próxima quantopraticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobre as

demonstrações contábeis.Ou seja: obrigatoriamente, as representações não podem serposteriores à data do relatório do auditor.

O motivo da definição dessa data é que, como as representações formaissão evidências de auditoria necessárias, a opinião do auditor não podeser expressa e o relatório não pode ser datado, antes  da data dasrepresentações formais.

Ou seja: obrigatoriamente, as representações não podem ser

posteriores à data do relatório do auditor.

Page 16: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 16/58

Page 17: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 17/58

Page 18: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 18/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   18 de 58 

Isso porque, como já explicado, o auditor não é capaz de julgar apenascom base em outras evidências de auditoria se a administração cumpriucom as responsabilidades. Portanto, o auditor não tem condição de obterevidência de auditoria apropriada e suficiente nesse sentido. Os possíveis

efeitos sobre as demonstrações contábeis de tal limitação não se limitama elementos, contas ou itens específicos das demonstrações contábeis e,portanto, estão disseminados, o que levaria à abstenção de opinião.

4.8 - Outras representações formais

Além da representação formal tratada até o momento, o auditor pode considerar necessário solicitar outras representações formais sobre asdemonstrações contábeis, que podem suplementar, mas não fazer parteda representação formal principal.

Essas representações suplementares podem incluir representações, porexemplo, sobre se a seleção e a aplicação das políticas contábeis  sãoapropriadas.

A seguir, apresentamos um exemplo de carta de representação,incluindo representações  formais, constante da NBC TA 580, paravocês terem uma ideia de como são.

(Papel Timbrado da Entidade, no exemplo, Cia ABC)(Data)

Destinatário (Nome do Auditor)

Esta carta de representação é fornecida em conexão com a sua auditoria dasdemonstrações contábeis da Companhia ABC para o ano findo em 31 de dezembro de20XX(*) com o objetivo de expressar uma opinião se as demonstrações contábeisforam apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, emconformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Para fins de identificação, as demonstrações contábeis examinadas por V. Sas.apresentam os seguintes valores básicos:

X1 R$ / X2 R$Total do ativoTotal das exigibilidadesPatrimônio Líquido

Lucro líquido do exercício findo em

Confirmamos que (com base em nosso melhor entendimento e opinião, depois de feitasas indagações que consideramos necessárias para o fim de nos informarmosapropriadamente):

Demonstrações contábeis

Cumprimos nossas responsabilidades como definidas nos termos do trabalho deauditoria datado de [inserir data], pela elaboração das demonstrações contábeis de

Page 19: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 19/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   19 de 58 

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e, em particular, que asdemonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente em conformidade comessas práticas.

Os pressupostos significativos utilizados por nós ao fazermos as estimativas contábeis,inclusive aquelas avaliadas pelo valor justo, são razoáveis (NBC TA 540).

Os relacionamentos e transações com partes relacionadas foram apropriadamentecontabilizados e divulgados em conformidade com as práticas contábeis adotadas noBrasil (ver também NBC TA 550 – Partes Relacionadas).

Todos os eventos subseqüentes à data das demonstrações contábeis e para os quais aspráticas contábeis adotadas no Brasil exigem ajuste ou divulgação foram ajustados oudivulgados (ver também NBC TA 560 – Eventos Subsequentes).

Os efeitos das distorções não corrigidas são irrelevantes, individual e agregadamentepara as demonstrações contábeis como um todo. Uma lista das distorções nãocorrigidas está anexa a esta carta de representação (ver também NBC TA 450).

[Quaisquer outros assuntos que o auditor possa considerar apropriados (ver item A11desta Norma).]

Informações fornecidas

Nós lhes fornecemos:  acesso a todas as informações das quais estamos cientes que são relevantes para

a elaboração das demonstrações contábeis, tais como registros e documentação,e outros;

  informações adicionais que V. Sas. nos solicitaram para o propósito da auditoria;e

  acesso irrestrito a pessoas dentro da entidade das quais V. Sas. determinaramnecessário obter evidência de auditoria.

Todas as transações foram registradas na contabilidade e estão refletidas nasdemonstrações contábeis.

Divulgamos a V. Sas. os resultados de nossa avaliação do risco de que asdemonstrações contábeis possam ter distorção relevante como resultado de fraude(NBC TA 240).

Divulgamos a V. Sas. todas as informações relativas à fraude ou suspeita de fraude deque temos conhecimento e que afetem a entidade e envolvam:

  administração;  empregados com funções significativas no controle interno; ou  outros em que a fraude poderia ter efeito relevante sobre as demonstrações

contábeis (NBC TA 240).

Divulgamos a V. Sas. todas as informações relativas a alegações de fraude ou suspeitade fraude que afetem as demonstrações contábeis da entidade, comunicadas porempregados, antigos empregados, analistas, reguladores ou outros (NBC TA 240).

Divulgamos a V. Sas. todos os casos conhecidos de não conformidade ou suspeita denão conformidade com leis e regulamentos, cujos efeitos devem ser considerados naelaboração de demonstrações contábeis (NBC TA 250).

Divulgamos aos senhores a identidade das partes relacionadas e todos os

Page 20: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 20/58

Page 21: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 21/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   21 de 58 

- manter registro  de assuntos recorrentes para auditoriasfuturas;- permitir a condução de inspeções externas.

A documentação de auditoria fornece:(a) base para conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global doauditor; e(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada  emconformidade com as normas. 

A elaboração tempestiva de documentação  de auditoria suficiente(em quantidade) e apropriada (em qualidade) aprimora a qualidade daauditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência e dasconclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor.

Atenção para a informação: a documentação  elaborada após aexecução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do queaquela elaborada no momento em que o trabalho é executado.

5.1 - Objetivo do auditor

Em relação à documentação de auditoria, o objetivo do auditor  épreparar documentação que forneça:

a)  registro  suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e

b) evidências  de que a auditoria  foi planejada e executada  emconformidade com as normas  e as exigências legais eregulamentares aplicáveis.

5.2 - Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria

O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficientepara permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

(a) a natureza, época  e extensão dos procedimentos  deauditoria executados;

(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

Page 22: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 22/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   22 de 58 

(c) assuntos significativos  identificados durante a auditoria, asconclusões obtidas  a respeito deles e  os  julgamentos profissionais significativos exercidos  para chegar a essasconclusões.

O auditor pode considerar útil preparar, como parte da documentação deauditoria, um resumo  (conhecido também como memorando deconclusão) que descreva os assuntos significativos identificados durantea auditoria e como eles foram tratados.

O memorando de conclusão pode facilitar revisões e inspeções dadocumentação de auditoria, particularmente nas auditorias maiscomplexas, além de possibilitar suporte ao auditor na consideração dosassuntos mais significativos.

A forma, o conteúdo  e a extensão  da documentação de auditoriadependem de fatores como:

- tamanho e complexidade da entidade;- natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;- riscos identificados de distorção relevante;- importância da evidência de auditoria obtida;- metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.

Um fator importante na determinação da forma, conteúdo e extensãoda documentação de auditoria é a extensão do julgamentoprofissional  exercido  na execução do trabalho e avaliação dosresultados.

A documentação das decisões profissionais tomadas serve paraexplicar as conclusões do auditor e reforçar a qualidade da decisão,sendo de grande interesse para os responsáveis pela revisão dadocumentação, inclusive para os que conduzirem auditorias subsequentesna empresa, quando forem rever assuntos recorrentes.

A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, formatoeletrônico ou outros. Exemplos de documentação de auditoria incluem:

- programas de auditoria;- análises;- memorandos de assuntos do trabalho;- resumos de assuntos significativos;- cartas de confirmação e representação;- listas de verificação;- correspondências (inclusive email) referentes a assuntossignificativos.

Page 23: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 23/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   23 de 58 

O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (porexemplo, contratos e acordos específicos) como parte da documentaçãode auditoria. Mas atenção: a documentação de auditoria nãosubstitui os registros contábeis da entidade.

O auditor não precisa incluir  na documentação de auditoria versõessuperadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas quereflitam entendimento incompleto ou preliminar, e outros documentos quenão tem relevância para os trabalhos, ou que estejam desatualizados.

Vou fazer uma pergunta que pode parecer óbvia, mas que, numa questãode concurso, poderia deixar muitos candidatos em dúvida:

- Explicações verbais podem suportar as conclusões obtidas?

De acordo com a NBC TA 580, explicações verbais  do auditor nãorepresentam documentação adequada para o trabalho executado peloauditor ou para as conclusões  obtidas, mas podem  ser usadas paraexplicar ou esclarecer informações  contidas na documentação deauditoria.

Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o auditor deve registrar:

(a) itens ou assuntos testados;(b) quem executou o trabalho e a data em que foi concluído; e(c) quem revisou o trabalho e a data e extensão de tal revisão.

5.3 - Montagem do arquivo final de auditoria

O auditor deve montar a documentação em arquivo  de auditoria ecompletar o processo após a data do relatório do auditor.

A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para Firmas (Pessoas

Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes, determina que um limite de tempo apropriado  para concluir  a montagem do arquivo  final deauditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório doauditor.

A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data dorelatório do auditor é um processo administrativo que não envolve  aexecução de novos procedimentos  de auditoria nem novasconclusões.

Page 24: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 24/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   24 de 58 

Contudo, modificações podem ser feitas na documentação de auditoriadurante  o processo final de montagem  se essas forem de naturezaadministrativa. Por exemplo:

- apagar ou descartar documentação superada;

- selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;- conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumpridoos passos relativos ao processo de montagem do arquivo;- documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu ecom a qual concordou junto à equipe, antes da data do relatório deauditoria.

Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, oauditor não apaga nem descarta documentação  de auditoria dequalquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa

documentação.

A NBC PA 01 estabelece que o período de retenção da documentaçãode auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da datado relatório do auditor.

O período de retenção da documentação de auditoria geralmente nãoé inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.

Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoriaexistente ou acrescentar nova documentação de auditoria após  amontagem do arquivo final de auditoria, deverá documentar:

(a) as razões específicas para a modificação; e(b) quando e por quem foram executados e revisados.

Por exemplo: necessidade de esclarecimento da documentação deauditoria existente em resposta a comentários recebidos durante asinspeções de monitoramento executadas por partes internas ou externas.

5.4 - Assuntos surgidos após a data do relatório do auditor

São fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seurelatório, mas que existiam naquela data e que, se conhecidos na data,poderiam ter causado correções nas demonstrações contábeis ou levado o

auditor a modificar o seu relatório.

Page 25: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 25/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   25 de 58 

As modificações resultantes na documentação de auditoria são revisadasde acordo com as responsabilidades de revisão, e a responsabilidadefinal pelas mudanças cabe ao sócio do trabalho.

6. Princípios de Contabilidade (Resolução CFC nº 750/93e nº 1282/10)

Em cada uma das ciências são definidos princípios que servem de basepara a orientação e condução de determinadas ações. Com aContabilidade, como ciência, não poderia ser diferente.

Segundo Attie (2010), Princípios de Contabilidade são “os preceitosresultantes do desenvolvimento da aplicação prática dos princípios

técnicos emanados da Contabilidade, de uso predominante no meio emque se aplicam, proporcionando interpretação uniforme dasdemonstrações financeiras”. 

Ou seja, os princípios contábeis permitem aos usuários fixar padrões decomparação e de credibilidade, em função do reconhecimento doscritérios adotados na elaboração das demonstrações contábeis.

A Resolução CFC n.º 750/93, alterada pela Resolução CFC nº.1.282/10 (que, dentre outras mudanças, alterou a denominação de

Princípios Fundamentais de Contabilidade –  PFC –  para a nomenclaturaatual), relacionou os Princípios de Contabilidade (PC), estabelecendoque sua observância é obrigatória  no exercício da profissão  econstitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade (NBC).

Segundo a norma, na aplicação dos Princípios de Contabilidade devem serconsideradas as situações concretas, sendo que a essência  dastransações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.

6.1 - Conceito e enumeração

Segundo o CFC, os Princípios de Contabilidade representam a essênciadas doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoanteo entendimento predominante nos universos científico e profissional denosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplode ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.

O Art. 3º da Resolução nº 750/93 estabelece os seguintes Princípios deContabilidade:

Page 26: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 26/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   26 de 58 

- o da ENTIDADE - o da CONTINUIDADE;- o da OPORTUNIDADE;- o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;- o da COMPETÊNCIA; e

- o da PRUDÊNCIA.

Antes de falarmos de cada um deles, cabe lembrar que não há mais oPrincípio da Atualização Monetária, que foi revogado pela Resolução nº1.282/10.

6.2 - Princípio da Entidade

O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto daContabilidade  e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da

diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimôniosexistentes, independentemente de pertencer a pessoa, conjunto depessoas, sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, comou sem fins lucrativos.

Assim, segundo este princípio, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios  ou proprietários, no caso de sociedade ouinstituição.

O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é

verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos nãoresulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

Assim, podemos concluir que o cerne do princípio da Entidade está naautonomia do patrimônio  a ela pertencente, afirmando que opatrimônio deve revestir-se do atributo de autonomia em relação a todosos outros Patrimônios existentes, pertencendo a uma Entidade, nosentido de sujeito suscetível à aquisição de direitos e obrigações.

Por fim, cabe esclarecer que o Patrimônio pode ser decomposto empartes, segundo os mais variados critérios, mas nenhuma classificaçãoresultará em novas Entidades.

6.3 - Princípio da Continuidade

O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará emoperação  no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação doscomponentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

A situação limite na aplicação do princípio da Continuidade é aquela emque há a completa cessação das atividades da Entidade. Nessa situação,

Page 27: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 27/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   27 de 58 

determinados ativos, como, por exemplo, os valores diferidos, deixarãode serem assim considerados, passando à condição de despesas (não hápossibilidade de recuperação).

6.4 - Princípio da Oportunidade

O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração eapresentação dos componentes patrimoniais para produzir informaçõesíntegras e tempestivas.

A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação dainformação contábil pode ocasionar a perda de  sua relevância, porisso é necessário ponderar  a relação entre a oportunidade e  aconfiabilidade da informação.

A falta  de integridade etempestividade pode ocasionarperda de sua relevância, por issoé necessário ponderar  a relaçãoentre oportunidade e confiabilidade da informação.

O princípio da Oportunidade abarca dois aspectos distintos, emboracomplementares: a integridade  e a tempestividade, razão pela qualalguns doutrinadores preferem chamá-lo de princípio da Universalidade.

Como essa denominação não está presente na Resolução 750/93, paranossa prova, ficaremos com Oportunidade mesmo. 

6.5 - Princípio do Registro pelo Valor Original

O Princípio do Registro pelo Valor Original  determina que oscomponentes do patrimônio  devem ser inicialmente registradospelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

As seguintes bases de mensuração  desses componentes devem ser

utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, dediferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos oua serem pagos  em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justodos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição.Os passivos  são registrados pelos valores dos recursos que foramrecebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelosvalores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessáriospara liquidar o passivo no curso normal das operações; e

Page 28: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 28/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   28 de 58 

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio,os componentes  patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrervariações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos  são reconhecidos  pelos valores 

em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos  se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos  na data ou noperíodo das demonstrações  contábeis. Os passivos  sãoreconhecidos  pelos valores em caixa  ou equivalentes de caixa, nãodescontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação  nadata ou no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos  são mantidos pelos valores  emcaixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam  ser obtidos pelavenda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valoresem caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera

seriam pagos para liquidar  as correspondentes obrigações no cursonormal das operações da Entidade;c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente,

descontado  do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se esperaseja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Ospassivos  são mantidos pelo valor presente, descontado  do fluxofuturo de saída líquida de caixa que se espera seja necessário paraliquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ouum passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em

uma transação sem favorecimentos; ee) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poderaquisitivo da moeda  nacional devem ser reconhecidos nos registroscontábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores doscomponentes patrimoniais.

São resultantes da adoção da atualização monetária:

I –  a moeda, embora aceita  universalmente como medida de valor,não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores dastransações originais, é necessário atualizar em moeda nacional, a fimde que permaneçam substantivamente corretos os valores doscomponentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido;III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tãosomente o ajustamento dos valores originais para determinada data,mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzira variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

Page 29: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 29/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   29 de 58 

6.6 - Princípio da Competência

O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações eoutros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,independentemente  do recebimento  ou pagamento, e pressupõe a

simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

A Competência é o princípio que estabelece quando determinadocomponente deixa de integrar o patrimônio para transformar-se emelemento modificador do Patrimônio Líquido.

Entretanto, observem que não está relacionado com recebimentos epagamentos, mas com o reconhecimento das receitas geradas e dasdespesas incorridas no período.

6.7 - Princípio da Prudência

O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para oscomponentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre quese apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação dasmutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Este princípio pressupõe o emprego de certo grau de precaução  noexercício dos  julgamentos  necessários às estimativas em certascondições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam

superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,atribuindo maior confiabilidade  ao processo de mensuração  eapresentação dos componentes patrimoniais.

Mas atenção: segundo o CFC, a aplicação do princípio da Prudência nãodeve levar a excessos, a situações classificáveis como manipulações doresultado, com consequente criação de reservas ocultas. Pelo contrário,deve constituir garantia da inexistência de valores artificiais e impedir aprevalência de juízos puramente pessoais.

Ao finalizar o estudo dos Princípios de Contabilidade, faz-se necessárioesclarecer que um eventual comentário, no Relatório do auditorindependente, sobre a observância desses princípios nas demonstraçõescontábeis, requer o exercício do julgamento profissional do auditor, nosentido de que estes encontrem aceitação geral no meio em que seaplicam.

Page 30: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 30/58

Page 31: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 31/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   31 de 58 

a) Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncioprévio.b) Rever o nível e a adequação dos relatórios de gastos apresentados pelaalta administração.c) Executar procedimentos em contas ou outras conciliações elaboradas

pela entidade.d) Testar a integridade de registros e operações processados em sistemacomputadorizado.e) Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidadesendo auditada.

Comentários:Questão literal da ESAF, bem recente, e retirada do apêndice 2 da

NBC TA 240. Segundo essa norma, as respostas específicas à avaliaçãodo auditor dos riscos de distorção relevante decorrente de fraude variam

dependendo dos tipos ou combinações de fatores de risco de fraude oucondições identificadas, e as classes de operações, saldos contábeis,divulgações e afirmações que eles possam afetar. Como exemplosespecíficos das respostas temos, dentre outros:

 Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncioprévio. Por exemplo, observar o estoque em locais onde apresença do auditor não foi previamente anunciada, efetuarcontagem de caixa em data não anunciada, sem anúncio prévio.

 Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidadesendo auditada.

 Testar a integridade de registros e operações processados emsistema computadorizado. Executar procedimentos em contas ou outras conciliações

elaboradas pela entidade, considerando inclusive conciliaçõesrealizadas em períodos intermediários.

Rever o nível e a adequação dos relatórios de gastos apresentadospela alta administração é um exemplo de resposta específica à avaliaçãodo auditor do risco de distorções relevantes decorrentes de apropriaçãoindevida de ativos, segundo a norma mencionada.

Resposta: B

3 - (ESAF / SUSEP / 2002)  - Para o auditor independente, umainformação é relevante quando: a) sua omissão ou distorção puder influenciar nas decisões econômicasdos usuários, se estas forem tomadas com base nas demonstraçõescontábeis.b) a sua materialidade influenciar na tomada de decisões econômicas efinanceiras dos usuários, tendo como base de decisão o parecer daauditoria.c) a sua distorção influenciar em decisões econômicas ou financeirastomadas pelos usuários, tendo como base de juízo o parecer da auditoriaindependente.

Page 32: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 32/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   32 de 58 

d) a sua omissão influenciar negativamente nas decisões tomadas combase nas demonstrações contábeis por acionistas preferenciais ou pelosmembros do Conselho de Administração.e) a sua subjetividade e distorção influenciar nas decisões financeiras dosacionistas controladores e demais usuários, se tomadas com base nas

demonstrações contábeis.

Comentários:Segundo o item 11.6.1.2 da NBC T 11, vigente à época da

elaboração da questão, uma informação é relevante se sua omissão oudistorção puder influenciar a decisão dos usuários dessa informação nocontexto das demonstrações contábeis. Apesar da norma ter sidorevogada, o conceito de relevância não mudou, sendo que a NBC TA 200considera uma informação relevante se for razoável esperar que,individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos

usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis.Resposta: A

4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sempre que seapresentarem alternativas igualmente válidas para aquantificação das mutações patrimoniais que alterem opatrimônio líquido, deve-se adotar o menor valor para oscomponentes do Ativo e o maior valor para os componentes doPassivo. É como determina o princípio do (a):a) Registro pelo Valor Original.

b) Prudência.c) Atualização Monetária.d) Competência.e) Oportunidade.

Comentários:Embora os princípios de contabilidade estejam mais ligados à

disciplina de Contabilidade Geral, frequentemente aparecem questões nasprovas de Auditoria que cobram esse conhecimento do candidato. AResolução CFC nº 1.282/2010, que alterou a Resolução CFC nº 750/93,

define, em seu art. 10º, que o Princípio da Prudência “ pressupõe oemprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentosnecessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentidode que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivose despesas não sejam subestimados , atribuindo maior confiabilidadeao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.”  (Grifos nossos).

Dessa forma, a adoção do menor valor para componentes do Ativoe o maior valor para componentes do Passivo obedece ao Princípio daPrudência. Cabe ressaltar que a Resolução CFC nº 1.282/2010 trouxeainda duas importantes mudanças. A primeira é que os PrincípiosFundamentais de Contabilidade (PFC)  passaram a ser denominados de

Page 33: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 33/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   33 de 58 

Princípios de Contabilidade (PC ). A outra grande mudança foi a revogaçãodo Princípio da Atualização Monetária, que deixou de ser um Princípio deContabilidade. Dessa maneira, atualmente são 6 (seis) e não mais 7(sete) os PC, a saber: Entidade, Competência, Registro pelo ValorOriginal, Prudência, Oportunidade e Continuidade.

As palavras-chave para identificar que a questão trata do princípioda prudência são: menor valor do ativo e maior valor do passivo. Asletras “a”, “d”, e “e” tratam de outros princípios contábeis que serãoabordados à frente e a letra “b” apresenta um princípio que não aparecemais na relação de PC, conforme verificado anteriormente.

Resposta: B

5 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Eletronics S.A.fabrica televisores de LCD de última geração. A garantiaconvencional é dada para três anos e a garantia oferecida é

estendida para mais um ano mediante pagamento complementar.Como o custo é baixo, em 90% dos casos o cliente adquire. Aempresa registra o valor da venda do televisor como receita devendas e a garantia estendida como receita de serviços, noresultado. Pode-se afirmar que, nesse caso, não está sendoatendido o princípio: a) da continuidade.b) do custo como base do valor.c) da competência.d) da neutralidade.

e) da entidade.

Comentários:Esta questão da ESAF cobra um conhecimento de contabilidade. O

valor da venda do televisor deve, realmente, ser registrado como receitade vendas. Entretanto, o valor obtido pela garantia estendida não podeser levado ao resultado, pois é uma Receita Antecipada, e deve ser levadaao Passivo. Dessa forma, ao longo dos três anos é que a receita deve serefetivada, e não de uma só vez, quando do momento da venda.

Isso ocorre para obedecer ao Princípio da Competência que,

segundo a Resolução CFC nº 1.282/2010, “determina que os efeitos dastransações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que sereferem, independentemente do recebimento ou pagamento” , ou seja, oregistro da receita deve ocorrer somente na ocorrência do fato gerador.

O Princípio da Continuidade (letra “a”) pressupõe que a Entidadecontinuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e aapresentação dos componentes do patrimônio levam em conta estacircunstância. Já o Princípio da Entidade (letra “e”) “reconhece oPatrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particularno universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencera uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de

Page 34: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 34/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   34 de 58 

qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Porconseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aquelesdos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição”.(Resolução CFC nº 750/1993).

As letras “b” e “d” não apresentam Princípios de Contabilidade, de

acordo com as normas vigentes.Resposta: C

6 - (ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009) - Assinale abaixo a opção quecontém uma afirmativa falsa.A) A Contabilidade é mantida para as Entidades; os sócios ou quotistasdestas não se confundem, para efeito contábil, com aquelas.B) Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá operarpor período indeterminado de tempo até que surjam fortes evidências emcontrário.

C) O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários parafabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidaderepresenta a base de valor para a Contabilidade.D) Os princípios fundamentais da Resolução CFC 750/93, apesar deservirem como orientação precisa para os procedimentos contábeis, nãoconstituem condição de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade.E) Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio,igualmente válidos, segundo os princípios fundamentais, a Contabilidadeescolherá o que apresentar o menor valor atual para o ativo e o maior

para as obrigações.

Comentários:Ao contrário do descrito na alternativa D, os princípios da Resolução

CFC 750/93, além de servirem como uma orientação precisa para osprocedimentos contábeis, constituem condição de legitimidade dasNormas Brasileiras de Contabilidade.

As demais alternativas não apresentam erro.Resposta: D

7 - (ESAF/SUSEP-Analista/2010) - A legislação vigente sobre associedades anônimas estabelece o que deve ser computado nadeterminação do resultado do exercício. Diz a lei que devem serincluídas as receitas e os rendimentos ganhos no período,independentemente de sua realização em moeda, bem como oscustos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,correspondentes a essas receitas e rendimentos.Ao analisar essa determinação, pode-se dizer que, com ela, a leiestá consagrando o princípio contábil:A) da Oportunidade.B) da Realização da Receita.C) da Prudência.

Page 35: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 35/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   35 de 58 

D) da Igualdade Contábil.E) da Competência.

Comentários:Conforme já visto nesta aula, o Princípio da Competência determina

que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nosperíodos a que se referem, independentemente do recebimento oupagamento.

Resposta: E

8 - (ESAF/MPOG-APO/2010/adaptada) - De acordo com aResolução 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade, foramaprovados os seguintes Princípios de Contabilidade: daCompetência; da Prudência; do Denominador Comum Monetário;do Custo como Base de Valor; da Realização da Receita; da

Entidade; e da Continuidade.A afirmativa "a todo débito corresponde um crédito de igual valor"se refere ao princípio contábil:A) da Prudência.B) da Competência.C) do Custo como Base de Valor.D) do Denominador Comum Monetário.E) não se refere a nenhum princípio.

Comentários:

A afirmativa "a todo débito corresponde um crédito de igual valor"não se refere a nenhum dos Princípios de Contabilidade, mas sim aoMétodo de Partidas Dobradas (MPD).

Resposta: E

9 - (ESAF/SEFAZ-CE-Analista Contábil/2007) - Assinale abaixo aopção que contém a assertiva verdadeira.A) Pelo princípio contábil da competência, são consideradas do exercíciosocial as despesas que nele forem pagas, independentemente de seuvencimento, enquanto que para receitas o que importa é o momento em

que forem efetivamente realizadas.B) Pelo princípio contábil da prudência, quando houver dois valoresigualmente válidos e confiáveis, a contabilidade deverá considerar omenor dos dois, se for do passivo, ou o maior dos dois, se for do ativo.C) O princípio contábil do custo como base de valor disciplina que umbem adquirido deve ser incorporado ao ativo pelo seu preço de aquisição,a menos que o valor tenha sido alterado já na época da compra.D) O princípio contábil da entidade está claramente definido no conceitode patrimônio, quando se afirma que o objeto da contabilidade é oconjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa.

Page 36: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 36/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   36 de 58 

E) O critério de avaliação de bens pelo preço de custo ou de mercado, dosdois o menor, está inteiramente de acordo com o princípio contábil daConsistência.

Comentários:

A alternativa A está incorreta, pois contraria o princípio dacompetência, que determina que os efeitos das transações e outroseventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,independentemente do recebimento ou pagamento.

A letra B está também está errada, pois o Princípio da PRUDÊNCIAdetermina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e domaior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativasigualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais quealterem o patrimônio líquido.

A alternativa C está incorreta, pois apresenta a definição do

princípio do Registro pelo Valor Original como sendo do custo como basede valor, que não é um dos Princípios de Contabilidade.A letra D está correta, como vimos na aula, pois o Princípio da

ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirmaa autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de umPatrimônio particular no universo dos patrimônios existentes.

A alternativa E está incorreta, pois o princípio da consistência nãoestá relacionado como Princípio de Contabilidade.

Resposta: D

10 - (ESAF/ANEEL/Analista Administrativo/2006) - João Anicetocomprou um caminhão e, com muito esforço pessoal, pagou asprestações até a quitação final. Ao adquirir quotas de capital doMercadinho da Praça Limitada, Aniceto aceitou entregar ocaminhão para integralizá-las, mas combinou com os outrossócios que queria usar o caminhão sempre que dele precisasse, jáque foi ele, João, quem o adquiriu da Chevrolet, comprando-o epagando-o até a quitação. O desejo de João Aniceto não pode seratendido, porque o Mercadinho é uma sociedade empresária e temque observar os princípios fundamentais de contabilidade. A regra

que determina que o caminhão não é mais do João, mesmo queele seja dono da empresa, é o princípio contábil da:A) continuidade.B) competência.C) oportunidade.D) prudência.E) entidade.

Comentários:Segundo o princípio da entidade, o patrimônio não se confunde

com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ouinstituição.

Page 37: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 37/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   37 de 58 

Resposta: E

11- (ESAF / CVM / 2010) - Na elaboração da documentação deauditoria (Papéis de Trabalho), no que se refere à forma, aoconteúdo e a extensão, o auditor deve levar em conta os seguintes

fatores, exceto: a) importância da evidência de auditoria obtida.b) tamanho e complexidade da entidade auditada.c) riscos identificados de distorções relevantes nas demonstraçõescontábeis.d) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados.e) volume dos recursos das transações auditadas.

Comentários:Segundo a NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da

documentação de auditoria dependem de fatores como (grifos nossos):(a) tamanho e complexidade da entidade;(b) natureza dos procedimentos de auditoria a seremexecutados;(c) riscos identificados de distorção relevante;(d) importância da evidência de auditoria obtida;(e) natureza e extensão das exceções identificadas;(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base daconclusão não prontamente determinável a partir dadocumentação do trabalho executado ou da evidência de

auditoria obtida;(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.Portanto, trata-se de questão retirada da literalidade da norma, não

correspondendo a letra “e” aos fatores que devem ser levados em contapelo auditor, quando da elaboração da documentação de auditoria,segundo a legislação vigente.

Resposta: E

12 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Compostos peladocumentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida na

execução da auditoria, os papéis de trabalho possuem asseguintes características, exceto: a) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmenteautorizada pela entidade auditada.b) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidênciasobtidas por meios eletrônicos.c) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.d) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cincoanos, a partir da data de emissão do parecer.e) sua padronização não é obrigatória.

Comentários:

Page 38: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 38/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   38 de 58 

Segundo a NBC P 1.6, que trata de sigilo, o auditor independente,sob pena de infringir o sigilo profissional, somente deve divulgar aosdemais terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre otrabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pelaadministração da entidade com poderes para tanto, que contenha, de

forma clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas.Portanto, a letra “a” está correta. 

A letra “b” está incorreta, pois a definição de papéis de trabalho daNBC T 11, vigente à época da elaboração da questão, estabelece que ospapéis de trabalho podem ser preparados de forma manual, por meioeletrônicos ou por outros meios. Isso vale também a partir da novanormatização (NBC TA 230), embora essa forma de elaboração tenha sidoretirada da definição de documentação de auditoria.

As alternativas “c”, “d” e “e” correspondem a características dospapéis de trabalho, segundo a legislação e a doutrina. Ressalta-se que a

alternativa “d”, que fala do prazo de custódia desses papéis pelo auditor,é constantemente cobrada em prova. Portanto, atenção! O período deretenção para trabalhos de auditoria não deve ser inferior a cinco anos acontar da data do relatório do auditor!!! Muitas bancas trocam onúmero de anos e também a partir de quando deve ser contado esseprazo.

Resposta: B

13 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao realizarauditoria na empresa Construção S.A., aplicou todos os

procedimentos de auditoria necessários ao trabalho, realizando ostrabalhos em conformidade com as normas de auditoria. Aosolicitar a carta de responsabilidade da administração daempresa, esta deve ser emitida na data: a) de encerramento das demonstrações contábeis.b) do término dos relatórios de revisão.c) da publicação das demonstrações contábeis.d) de emissão do parecer dos auditores.e) em que o auditor finalizar os trabalhos em campo.

Comentários:O item 11.17.5.2 da NBC T 11.17, que era a norma vigente àépoca, estabelecia que uma carta com as declarações de responsabilidadeda administração da entidade, cujas Demonstrações Contábeis estãosendo auditadas deve ter a mesma data do parecer dos auditoresindependentes sobre essas Demonstrações Contábeis, uma vez queum dos itens cobertos nessa carta diz respeito aos eventos subsequentesocorridos entre a data das Demonstrações Contábeis e a data do parecerdos auditores independentes. Portanto, a única resposta correta daquestão é a letra “d”. 

Entretanto, devemos ressaltar que, de acordo com a NBC TA 580,vigente atualmente, a data das representações formais deve ser tão

Page 39: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 39/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   39 de 58 

próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatório doauditor  sobre as demonstrações contábeis, e que as representaçõesformais devem ser relativas a todas as demonstrações contábeis eperíodos mencionados no relatório do auditor (lembrem-se de que asnovas normas não tratam mais de parecer, mas sim de relatório).

Resposta: D

14 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sempre que não possater expectativa razoável quanto à existência de outra evidência deauditoria pertinente, deve o auditor obter declarações por escritoda administração, sobre os assuntos significativos para asDemonstrações Contábeis, por meio da (o) chamada (o): a) Carta de Representação da Administração.b) Circularização dos Consultores Jurídicos.c) Carta de Responsabilidade da Administração.

d) Termo de Diligência.e) Carta de Conforto.

Comentários:Conforme visto anteriormente, segundo o item 11.17.3.1 da NBC T

11.17 (revogada), que tratava da carta de responsabilidade daadministração, o auditor deve obter declarações por escrito daadministração sobre assuntos significativos para as DemonstraçõesContábeis sempre que não se possa ter expectativa razoável quanto àexistência de outra evidência de auditoria pertinente. Dessa forma, a

resposta correta da questão é a letra “c”. Atualmente, a NBC TA 580,vigente, define Representação Formal  como sendo uma declaraçãoescrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certosassuntos ou suportar outra evidência de auditoria.

A carta de conforto (comfort letter ) é emitida pelo auditor e nãopela administração, entre outras situações ao analisar uma oferta públicade ações. Portanto, a letra “e” está errada. 

Termo de diligência é o instrumento mediante o qual o peritosolicita os elementos necessários à elaboração do seu trabalho. Logo,trata de um documento emitido pelo perito e não pela administração,

estando incorreta a letra “d”. A circularização dos consultores jurídicos é uma técnica utilizadapelo auditor para confirmação de evidências obtidas de outras fontes.Portanto, a alternativa “b” também está errada. 

Por fim, a carta de representação da administração é obtida nostrabalhos de revisão das demonstrações contábeis, conforme exposto naNBC TR 2400, não sendo esta norma relacionada à auditoria.

Resposta: C

15 - (ESAF / CGU / 2006)  - Segundo as Normas de AuditoriaIndependente das Demonstrações Contábeis, o auditor deve

Page 40: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 40/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   40 de 58 

adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dospapéis de trabalho: a) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer.b) pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do seu parecer.c) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de finalização da auditoria.

d) pelo prazo de três anos, a partir da data de finalização da auditoria.e) pelo prazo de dois anos, a partir da data de finalização da auditoria.

Comentários:Questão bastante “batida” nas provas de auditoria. A norma

anterior, vigente à época, determinava que o auditor adotasseprocedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalhopelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer.Dessa forma, o gabarito é a letra “a”.

Atualmente, a NBC TA 230, que trata de documentação de

auditoria, estabelece que o período de retenção para trabalhos deauditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data dorelatório do auditor.

Resposta: A

16 - (ESAF / CGU / 2006) - Os papéis de trabalho são o conjuntode documentos e apontamentos com informações e provascoligidas pelo auditor e que constituem a evidência do trabalhoexecutado e o fundamento de sua opinião. Indique, entre asseguintes afirmativas, aquela que não se aplica aos papéis de

trabalho. a) Devem ser conservados em boa guarda pelo período de cinco anos apartir da data da emissão do parecer a que serviram de fundamento.b) Quando podem ser utilizados por mais de um período, são classificadoscomo ‘permanentes’. c) Arquivos mantidos em meios ópticos ou magnéticos não podem serclassificados como papéis de trabalho.d) Devem conter informações relativas ao planejamento da auditoria.e) Podem ser padronizados ou não.

Comentários:A letra “a” está correta, conforme vimos na questão 10. Devemoslembrar apenas que a NBC TA 230, atualmente vigente, traz em suaredação que o período de retenção para trabalhos de auditoriageralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório doauditor.

A alternativa “b” também está certa. Quando os papéis de trabalhopodem ser utilizados por mais de um período, classificam-se como permanentes. Quando são utilizados em apenas um, correntes.

A letra “c” está errada, pois os papéis de trabalho compreendemuma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, em forma

Page 41: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 41/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   41 de 58 

física ou eletrônica  que contêm os registros que constituem adocumentação de trabalho específico.

A alternativa “d” e “e” estão corretas, pois informações sobre oplanejamento devem estar incluídas na documentação de auditoria e estapode ser padronizada ou não.

Resposta: C

17 - (ESAF / AFRFB / 2003) - Dos objetivos a seguir relacionados,qual não corresponde aos objetivos do auditor na obtenção daCarta de Responsabilidade da Administração.a) Atender às normas contábeis geralmente aceitas.b) Obter evidência auditorial por escrito.c) Delimitar as responsabilidades do auditor e da administração.d) Dar mais confiabilidade às informações verbais obtidas.e) Atender às normas de auditoria independente.

Comentários:Segundo a Resolução CFC nº 752/93, vigente à época da prova, os

objetivos do auditor independente, em obter a Carta de Responsabilidadeda Administração, podem ser resumidos como segue (grifos nossos):

(a)  atender às Normas de Auditoria Independente;(b)  obter evidência auditorial por escrito;(c)  delimitar as responsabilidades do auditor e da

Administração;(d)  dar mais confiabilidade às informações verbais obtidas

durante a auditoria;(e)  dar garantias ao auditor independente quanto àsresponsabilidades posteriores à realização do trabalho, onde onome do auditor esteja diretamente envolvido, tais como aapresentação das demonstrações aos sócios ou acionistas, adivulgação perante terceiros, e outros.(f)  possibilitar esclarecimento sobre pontos não constantes dasdemonstrações contábeis, tais como contingências ouresponsabilidades não divulgadas, possibilidades efetivas derealização de determinados ativos e também aspectos de

continuidade operacional.Portanto, trata-se de questão literal, não sendo um objetivo doauditor independente, quando da obtenção da Carta de Responsabilidadeda Administração, atender às normas contábeis geralmente aceitas.

Resposta: A

18 - (ESAF / SUSEP / 2006) - A ação a ser praticada pelo auditor,quando da recusa por parte da administração da empresaauditada na apresentação de cartas de declarações deresponsabilidade é:a) emitir parecer com ressalva ou com abstenção de opinião.b) emitir parecer sem ressalva, desde que conste das notas explicativas.

Page 42: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 42/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   42 de 58 

c) emitir um parecer com abstenção de opinião ou adverso.d) recusar os trabalhos, e não emitir nenhum parecer.e) emitir um parecer sem ressalva ou adverso.

Comentários:

De acordo com a NBC TA 580, o auditor deve abster-se de emitiropinião no relatório sobre as demonstrações contábeis se:

(a) existir dúvida suficiente a respeito da integridade daadministração, de tal modo que as representações formais nãosejam confiáveis; ou(b) a administração não fornecer as representações formaisrelacionadas às responsabilidades da administração.Resposta: A

19 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O não fornecimento,

pela administração da empresa auditada, das RepresentaçõesFormais exigidas ao auditor independente caracteriza:A) limitação de escopo.B) impossibilidade de auditoria.C) suspensão da auditoria.D) fraude em auditoria.E) a renúncia ao trabalho.

Comentários:Segundo a NBC T-11.17, em vigor à época da prova, a recusa da

administração em fornecer parcial ou totalmente a carta deresponsabilidade constitui-se numa limitação de escopo, e o auditor deveexpressar parecer com ressalva ou com abstenção de opinião, o que fariacom que a alternativa correta fosse a letra A.

Pelas novas normas, ainda assim, haveria uma limitação no escopo,pois o auditor ficaria impossibilitado, pela recusa da administração emfornecer as representações formais solicitadas, de concluir pelaconfiabilidade das evidências.

Resposta: A

20 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O auditor, ao nãosolicitar representações formais relativas às responsabilidades daadministração à empresa auditada, não estaria atendendo:A) ao conteúdo da documentação de auditoria.B) aos princípios contábeis brasileiros.C) ao processo de emissão de parecer adequado.D) às demonstrações contábeis.E) aos procedimentos ligados aos testes de superavaliação.

Comentários:Como as representações formais deverão fazer parte da

documentação de auditoria (papéis de trabalho), podemos concluir que o

Page 43: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 43/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   43 de 58 

auditor, ao não solicitar carta de responsabilidade da administração àempresa auditada, não estaria atendendo ao conteúdo dessadocumentação.

Resposta: A

21 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - A representação formalda Administração deve ser emitida com data:A) do encerramento das demonstrações contábeis.B) em que for redigida e emitida pela administração.C) em que o auditor iniciou os trabalhos na entidade.D) tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatóriodo auditor.E) da publicação das demonstrações contábeis.

Comentários:

De acordo com a NBC TA 580, a data das representações formaisdeve ser tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data dorelatório do auditor sobre as demonstrações contábeis.

Resposta: D

22 - (ESAF / AFRFB / 2003 / Adaptada) - A representação formaldeve ser emitida pelos administradores da empresa auditada edatada com:A) a mesma data das demonstrações contábeis elaboradas pela empresa.B) a data em que a administração efetivamente emitir a carta e assinar.

C) com data tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data dorelatório do auditor.D) a mesma data da publicação das demonstrações contábeis nos jornais.E) a data que a empresa de auditoria solicitar que seja emitida.

Comentários:Mais uma questão com o mesmo pedido, que conforme vimos,

estabelece que a data das representações formais deve ser tão próximaquanto praticável, mas não posterior à data do relatório do auditor sobreas demonstrações contábeis.

Resposta: C23 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008/adaptada) - A empresaDocumental S.A., tendo como objetivo manter um arquivocompleto sobre o seu processo de auditoria, exige do auditor queforneça cópia de todos os seus arquivos eletrônicos edocumentação de auditoria elaborados durante a execução deseus serviços. Pode-se afirmar que:A) a referida solicitação é pertinente, uma vez que a empresa também éresponsável pela guarda e sigilo da documentação de auditoria.

Page 44: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 44/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   44 de 58 

B) a solicitação da empresa é indiferente, pois a documentação deauditoria é de acesso público, conforme determinado por resolução daComissão de Valores Mobiliários.C) é indevida a solicitação, visto que a guarda e sigilo da documentaçãode auditoria são de responsabilidade do auditor.

D) é permitido à empresa solicitar a documentação de auditoria, vistoestar sujeita a questionamentos por parte dos acionistas ou de terceiros.E) a solicitação é irregular, já que em nenhuma hipótese a documentaçãode auditoria pode ser disponibilizada, seja para a empresa seja paraqualquer usuário.

Comentários:A documentação de auditoria não é propriedade da empresa, e sim

do auditor, que pode disponibilizar cópias, a seu critério.No caso apresentado na questão, a empresa auditada não pode

exigir do auditor o fornecimento da documentação de auditoria. Ainda quesolicite, a disponibilização somente será realizada se o auditor entenderque não haverá prejuízo de qualquer ordem.

Assim, a única alternativa que atende ao pedido é a de letra C.Resposta: C

24 - (FCC / COPERGÁS / 2011) – Segundo a NBC TA 200, que tratados objetivos gerais do auditor independente, (A) o auditor deve ter um nível absoluto de segurança de que asdemonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção

relevante, já que a maioria das evidências de auditoria nas quais oauditor baseia sua opinião é conclusiva.(B) a adequação das evidências de auditoria é a medida da quantidade daevidência de auditoria.(C) a suficiência da evidência de auditoria é a medida da qualidade daevidência de auditoria.(D) a crença de que a administração e os responsáveis pela governançasão honestos e têm integridade dispensa a necessidade de o auditormanter o ceticismo profissional ao conduzir a auditoria.(E) as distorções das demonstrações contábeis são consideradas

relevantes pelo auditor se for razoável esperar que elas influenciem asdecisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstraçõescontábeis.

Comentários:Pessoal, há certas “pegadinhas” em prova que não podemos de

forma alguma cair. Essa questão é um exemplo de várias delas.No item A, sabemos que o auditor não consegue ter um nível

absoluto de segurança, mesmo porque trabalha com amostragem.Segundo a NBC TA 200, “como base para a opinião do auditor, as NBCTAs exigem que ele obtenha  segurança razoável   de que asdemonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção

Page 45: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 45/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   45 de 58 

relevante , independentemente se causadas por fraude ou erro.”(grifamos)

Nas letras B e C, a FCC trocou as definições, o que também é muitocomum em provas da ESAF. Portanto, adequação  é uma medida daqualidade e suficiência da quantidade de auditoria.

Por fim, se bastasse para o auditor a crença na honestidade eintegridade da administração para que fosse emitida uma opinião sobre asdemonstrações contábeis, em diversas situações não haveria mesmo anecessidade de se aplicar testes de auditoria. É claro que a opção D nãofaz o menor sentido, mesmo porque há distorções também causadas porerro, e isso independe da honestidade ou integridade da administração.

Resposta: E

25 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A carta de responsabilidade daadministração da empresa auditada responsabiliza: 

A) a diretoria financeira e a de controladoria.B) o conselho de administração e o conselho fiscal.C) a diretoria executiva.D) o conselho de administração.E) a governança e a administração.

Comentários:Questão bastante recente. A carta de responsabilidade da

administração (uma das representações formais, regidas pela NBC TA580) estabelece as responsabildades da administração e dos responsáveis

pela governança. Portanto, a letra E foi considerada a alternativa correta.Poderíamos questionar, dizendo que governança não é a mesmacoisa que responsáveis pela governança. Realmente, há uma diferençaconceitual entre “governaça” e “responsáveis pela governança”. 

O primeiro termo se refere a um sistema pelo qual as organizaçõessão dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentosentre proprietários, Conselho de Administração, Diretoria, AuditoriaIndependente, entre outros, segundo o Instituto Brasileiro de GovernançaCorporativa - IBGC.

Já o segundo, de acordo com a NBC TA 260, se refere às pessoas 

ou organizações com responsabilidade pela supervisão geral da direçãoestratégica da entidade e das obrigações relacionadas à responsabilidadeda entidade.

Entretanto, não é a primeira vez que uma banca consideragovernança e responsáveis pela governança como sinônimos e nãoadianta brigar com a prova.

Resposta: E

26 - (FCC / TRE-CE / 2012) - A empresa Resistente S.A. nãoconcordou em apresentar a carta de responsabilidade daadministração. Nesse caso, o auditor:

Page 46: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 46/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   46 de 58 

A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda que exigidopor lei.B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e recusar aauditoria.C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de escopo e

evidenciando a recusa no relatório daauditoria.D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por lei ouregulamento.E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em qualquersituação.

Comentários:Mais uma questão da mesma prova. Esta foi retirada na literalidade

da NBC TA 210. Segundo essa norma, quando a administração não

reconhecer sua responsabilidade, ou não concordar em fornecer asrepresentações formais, o auditor não consegue obter evidência deauditoria apropriada e suficiente (NBC TA 580, item A26). Nessascircunstâncias, não seria apropriado que o auditor aceitasse otrabalho de auditoria, a menos que seja exigido por lei ouregulamento.  Nos casos em que o auditor deve aceitar o trabalho deauditoria, o auditor pode ter que explicar à administração a importânciadesses assuntos e suas implicações para o relatório do auditorindependente. 

Resposta: D

27 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Segundo ametodologia de mercado e as boas práticas de auditoria, os papéisde trabalho podem ser classificados, quanto à sua natureza, emdois tipos: permanentes e correntes. São exemplos de papéis detrabalho permanentes, EXCETO:a)  as atas das reuniões de assembléia geral extraordinária.b) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa.c)  os manuais de procedimentos internos.d) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa auditada.

e) a revisão analítica das contas contábeis.

Comentários:Embora não conste na legislação vigente, essa classificação a que

se refere a questão é bastante explorada em concursos e baseia-se nadoutrina. Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem serclassificados, quanto à sua natureza em:

a)  Correntes: Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria. Ex.:Extratos bancários, plano de trabalho.

b) Permanentes: 

Page 47: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 47/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   47 de 58 

Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social,Manuais.

Dessa forma, para responder a questões que citam exemplos depapéis de trabalho correntes e permanentes, deve-se simplesmenteanalisar qual daqueles documentos pode ser utilizado em mais de um

período e qual se refere apenas ao escopo analisado naquela auditoria.A letra “a” corresponde a um papel de trabalho permanente, pois as

atas de reuniões de assembleia geral extraordinária poderão ser utilizadasem diversas auditorias, pois não se refere a um documento específico dedeterminado ano.

Da mesma forma, estatuto ou contrato social (e suas alterações)não tem prazo de validade, sendo utilizados em mais de um exercício.Portanto, devem ser guardados nos papéis de trabalho permanente.

As alternativas “c” e “d”   também exemplificam papéis de trabalhopermanentes, pois os manuais internos são confeccionados para mais de

um período, assim como a legislação referente ao segmento em que aempresa está inserida (juntamente com suas alterações) também deveráser utilizada em mais de um exercício social.

Por fim, a revisão analítica das contas contábeis, conformeverificado no capítulo anterior, é um procedimento analítico substantivo,que objetiva verificar valores significativos constantes nas demonstraçõescontábeis do exercício auditado. Dessa forma, a aplicação desseprocedimento só é valida para aquele período, se tratando, portanto, deum papel de trabalho corrente.

Resposta: E

28 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - De acordo com umadas normas de auditoria, o auditor deve elaborar papéis detrabalho que suportem sua opinião para emissão do parecer final.Os papéis de trabalho representam a (o): a)  marca e a metodologia da equipe de auditoria responsável pelo

trabalho.b) autorização prévia da alta administração para realização da auditoria.c)  dever de cada membro da equipe de auditoria dentro do trabalho

realizado.

d) registro de todas as evidências obtidas ao longo da execução daauditoria.

e)  controle e gerenciamento dos riscos inerentes ao processo deauditoria.

Comentários:Embora a questão seja de uma prova de 2011, observa-se que a

Cesgranrio ainda utiliza da nomenclatura da NBC T 11, tanto no que serefere a papéis de trabalho quanto ao parecer do auditor. Entretanto, oúnico conhecimento que a banca quer do concurseiro, nesta questão, é adefinição de papéis de trabalho.

Page 48: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 48/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   48 de 58 

Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dosprocedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoriarelevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. Dessa forma, aletra “d” é a única opção correta. 

Nenhuma das outras alternativas representam o que são os papéis

de trabalho do auditor. Ressalta-se, ainda, que o dever de cada membroda equipe de auditoria dentro do trabalho realizado (letra “c”) édocumentado no Plano de Auditoria, quando do planejamento dostrabalhos.

Resposta: D

29 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Sobre os papéis de trabalho écorreto afirmar que são:(A) de propriedade da empresa ou órgão auditado.(B) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o

planejamento da auditoria.(C) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos peloauditor durante o seu exame.(D) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo deauditoria.(E) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivadospor, pelo menos, dez anos após a emissão do parecer de auditoria.

Comentários:A letra A está incorreta, pois os papéis de trabalho são de

propriedade do auditor e não da empresa auditada.A alternativa B também está incorreta, pois os papéis de trabalhosão colhidos e/ou elaborados em todas as fases da auditoria.

A letra C está correta, sendo o gabarito da questão.As atividades desempenhadas por cada auditor são definidas no

plano de auditoria, não sendo, portanto, a definição de papéis detrabalho.

Por fim, a guarda dos papéis de trabalho de auditoria não deve serinferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor.

Resposta: C

Bom pessoal, por hoje é isso. Esperamos que tenham gostado ecompreendido a forma de cobrança, principalmente da ESAF, dos temasvistos na aula de hoje.

Segue, a partir de agora, a relação de questões comentadas durante aaula, a fim de que possam resolver as questões sem os comentários,como um simulado. O gabarito está ao final.

Até a próxima aula! Bons estudos!

Page 49: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 49/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   49 de 58 

QUESTÕES COMENTADAS DURANTE A AULA

1 - (ESAF / SUSEP / 2010) - Com relação aos níveis de relevânciadeterminados em um processo de auditoria externa, é verdadeiroafirmar que:a) o processo de avaliação de relevância deve sempre considerar os níveisde risco e as distorções identificadas, não sendo permitido considerar noslimites eventuais distorções não identificadas ou projetadas.b) o auditor, em nenhuma hipótese, pode estabelecer nível de relevânciaabaixo dos determinados no planejamento.c) não se devem considerar as avaliações de risco e relevância no seuconjunto, sendo sempre avaliadas individualmente.d) os níveis de relevância estabelecidos no planejamento devem sermantidos, independentemente dos fatores encontrados, durante a

realização dos trabalhos.e) se a administração da entidade auditada negar-se a ajustar asdemonstrações contábeis e os procedimentos de auditoria adicionais, deforma a não permitir concluir que o montante agregado das distorçõesseja irrelevante, deve o auditor considerar os efeitos no seu parecer.

2- (ESAF / CGU/ 2012) - Para lidar com riscos avaliados dedistorção relevante decorrente de fraude, o auditor independentepode lançar mão dos seguintes procedimentos de auditoria,exceto: 

a) Visitar locais ou executar certos testes de surpresa, sem anúncioprévio.b) Rever o nível e a adequação dos relatórios de gastos apresentados pelaalta administração.c) Executar procedimentos em contas ou outras conciliações elaboradaspela entidade.d) Testar a integridade de registros e operações processados em sistemacomputadorizado.e) Buscar evidências de auditoria adicionais em fontes fora da entidadesendo auditada.

3 - (ESAF / SUSEP / 2002)  - Para o auditor independente, umainformação é relevante quando: a) sua omissão ou distorção puder influenciar nas decisões econômicasdos usuários, se estas forem tomadas com base nas demonstraçõescontábeis.b) a sua materialidade influenciar na tomada de decisões econômicas efinanceiras dos usuários, tendo como base de decisão o parecer daauditoria.c) a sua distorção influenciar em decisões econômicas ou financeiras

tomadas pelos usuários, tendo como base de juízo o parecer da auditoriaindependente.

Page 50: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 50/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   50 de 58 

d) a sua omissão influenciar negativamente nas decisões tomadas combase nas demonstrações contábeis por acionistas preferenciais ou pelosmembros do Conselho de Administração.e) a sua subjetividade e distorção influenciar nas decisões financeiras dosacionistas controladores e demais usuários, se tomadas com base nas

demonstrações contábeis.

4 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sempre que seapresentarem alternativas igualmente válidas para aquantificação das mutações patrimoniais que alterem opatrimônio líquido, deve-se adotar o menor valor para oscomponentes do Ativo e o maior valor para os componentes doPassivo. É como determina o princípio do (a):a) Registro pelo Valor Original.b) Prudência.

c) Atualização Monetária.d) Competência.e) Oportunidade.

5 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa Eletronics S.A.fabrica televisores de LCD de última geração. A garantiaconvencional é dada para três anos e a garantia oferecida éestendida para mais um ano mediante pagamento complementar.Como o custo é baixo, em 90% dos casos o cliente adquire. Aempresa registra o valor da venda do televisor como receita de

vendas e a garantia estendida como receita de serviços, noresultado. Pode-se afirmar que, nesse caso, não está sendoatendido o princípio: a) da continuidade.b) do custo como base do valor.c) da competência.d) da neutralidade.e) da entidade.

6 - (ESAF/SEFAZ-SP/APOFP/2009) - Assinale abaixo a opção que

contém uma afirmativa falsa.A) A Contabilidade é mantida para as Entidades; os sócios ou quotistasdestas não se confundem, para efeito contábil, com aquelas.B) Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá operarpor período indeterminado de tempo até que surjam fortes evidências emcontrário.C) O custo de aquisição de um ativo ou dos insumos necessários parafabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para a Entidaderepresenta a base de valor para a Contabilidade.D) Os princípios fundamentais da Resolução CFC 750/93, apesar deservirem como orientação precisa para os procedimentos contábeis, não

Page 51: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 51/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   51 de 58 

constituem condição de legitimidade das Normas Brasileiras deContabilidade.E) Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio,igualmente válidos, segundo os princípios fundamentais, a Contabilidadeescolherá o que apresentar o menor valor atual para o ativo e o maior

para as obrigações.

7 - (ESAF/SUSEP-Analista/2010) - A legislação vigente sobre associedades anônimas estabelece o que deve ser computado nadeterminação do resultado do exercício. Diz a lei que devem serincluídas as receitas e os rendimentos ganhos no período,independentemente de sua realização em moeda, bem como oscustos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos,correspondentes a essas receitas e rendimentos.Ao analisar essa determinação, pode-se dizer que, com ela, a lei

está consagrando o princípio contábil:A) da Oportunidade.B) da Realização da Receita.C) da Prudência.D) da Igualdade Contábil.E) da Competência.

8 - (ESAF/MPOG-APO/2010/adaptada) - De acordo com aResolução 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade, foramaprovados os seguintes Princípios de Contabilidade: da

Competência; da Prudência; do Denominador Comum Monetário;do Custo como Base de Valor; da Realização da Receita; daEntidade; e da Continuidade.A afirmativa "a todo débito corresponde um crédito de igual valor"se refere ao princípio contábil:A) da Prudência.B) da Competência.C) do Custo como Base de Valor.D) do Denominador Comum Monetário.E) não se refere a nenhum princípio.

9 - (ESAF/SEFAZ-CE-Analista Contábil/2007) - Assinale abaixo aopção que contém a assertiva verdadeira.A) Pelo princípio contábil da competência, são consideradas do exercíciosocial as despesas que nele forem pagas, independentemente de seuvencimento, enquanto que para receitas o que importa é o momento emque forem efetivamente realizadas.B) Pelo princípio contábil da prudência, quando houver dois valoresigualmente válidos e confiáveis, a contabilidade deverá considerar omenor dos dois, se for do passivo, ou o maior dos dois, se for do ativo.

Page 52: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 52/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   52 de 58 

C) O princípio contábil do custo como base de valor disciplina que umbem adquirido deve ser incorporado ao ativo pelo seu preço de aquisição,a menos que o valor tenha sido alterado já na época da compra.D) O princípio contábil da entidade está claramente definido no conceitode patrimônio, quando se afirma que o objeto da contabilidade é o

conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa.E) O critério de avaliação de bens pelo preço de custo ou de mercado, dosdois o menor, está inteiramente de acordo com o princípio contábil daConsistência.

10 - (ESAF/ANEEL/Analista Administrativo/2006) - João Anicetocomprou um caminhão e, com muito esforço pessoal, pagou asprestações até a quitação final. Ao adquirir quotas de capital doMercadinho da Praça Limitada, Aniceto aceitou entregar ocaminhão para integralizá-las, mas combinou com os outros

sócios que queria usar o caminhão sempre que dele precisasse, jáque foi ele, João, quem o adquiriu da Chevrolet, comprando-o epagando-o até a quitação. O desejo de João Aniceto não pode seratendido, porque o Mercadinho é uma sociedade empresária e temque observar os princípios fundamentais de contabilidade. A regraque determina que o caminhão não é mais do João, mesmo queele seja dono da empresa, é o princípio contábil da:A) continuidade.B) competência.C) oportunidade.

D) prudência.E) entidade.

11- (ESAF / CVM / 2010) - Na elaboração da documentação deauditoria (Papéis de Trabalho), no que se refere à forma, aoconteúdo e a extensão, o auditor deve levar em conta os seguintesfatores, exceto: a) importância da evidência de auditoria obtida.b) tamanho e complexidade da entidade auditada.c) riscos identificados de distorções relevantes nas demonstrações

contábeis.d) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados.e) volume dos recursos das transações auditadas.

12 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Compostos peladocumentação preparada pelo auditor ou a ele fornecida naexecução da auditoria, os papéis de trabalho possuem asseguintes características, exceto: a) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmenteautorizada pela entidade auditada.b) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidênciasobtidas por meios eletrônicos.

Page 53: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 53/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   53 de 58 

c) sua confidencialidade é dever permanente do auditor.d) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cincoanos, a partir da data de emissão do parecer.e) sua padronização não é obrigatória.

13 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - O auditor, ao realizarauditoria na empresa Construção S.A., aplicou todos osprocedimentos de auditoria necessários ao trabalho, realizando ostrabalhos em conformidade com as normas de auditoria. Aosolicitar a carta de responsabilidade da administração daempresa, esta deve ser emitida na data: a) de encerramento das demonstrações contábeis.b) do término dos relatórios de revisão.c) da publicação das demonstrações contábeis.d) de emissão do parecer dos auditores.

e) em que o auditor finalizar os trabalhos em campo.

14 - (ESAF / SEFAZ/SP - APOFP / 2009) - Sempre que não possater expectativa razoável quanto à existência de outra evidência deauditoria pertinente, deve o auditor obter declarações por escritoda administração, sobre os assuntos significativos para asDemonstrações Contábeis, por meio da (o) chamada (o): a) Carta de Representação da Administração.b) Circularização dos Consultores Jurídicos.c) Carta de Responsabilidade da Administração.

d) Termo de Diligência.e) Carta de Conforto.

15 - (ESAF / CGU / 2006)  - Segundo as Normas de AuditoriaIndependente das Demonstrações Contábeis, o auditor deveadotar procedimentos apropriados para manter a custódia dospapéis de trabalho: a) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer.b) pelo prazo de três anos, a partir da data de emissão do seu parecer.c) pelo prazo de cinco anos, a partir da data de finalização da auditoria.

d) pelo prazo de três anos, a partir da data de finalização da auditoria.e) pelo prazo de dois anos, a partir da data de finalização da auditoria.

16 - (ESAF / CGU / 2006) - Os papéis de trabalho são o conjuntode documentos e apontamentos com informações e provascoligidas pelo auditor e que constituem a evidência do trabalhoexecutado e o fundamento de sua opinião. Indique, entre asseguintes afirmativas, aquela que não se aplica aos papéis detrabalho. a) Devem ser conservados em boa guarda pelo período de cinco anos apartir da data da emissão do parecer a que serviram de fundamento.

Page 54: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 54/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   54 de 58 

b) Quando podem ser utilizados por mais de um período, são classificadoscomo ‘permanentes’. c) Arquivos mantidos em meios ópticos ou magnéticos não podem serclassificados como papéis de trabalho.d) Devem conter informações relativas ao planejamento da auditoria.

e) Podem ser padronizados ou não.

17 - (ESAF / AFRFB / 2003) - Dos objetivos a seguir relacionados,qual não corresponde aos objetivos do auditor na obtenção daCarta de Responsabilidade da Administração.a) Atender às normas contábeis geralmente aceitas.b) Obter evidência auditorial por escrito.c) Delimitar as responsabilidades do auditor e da administração.d) Dar mais confiabilidade às informações verbais obtidas.e) Atender às normas de auditoria independente.

19 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O não fornecimento,pela administração da empresa auditada, das RepresentaçõesFormais exigidas ao auditor independente caracteriza:A) limitação de escopo.B) impossibilidade de auditoria.C) suspensão da auditoria.D) fraude em auditoria.E) a renúncia ao trabalho.

20 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - O auditor, ao nãosolicitar representações formais relativas às responsabilidades daadministração à empresa auditada, não estaria atendendo:A) ao conteúdo da documentação de auditoria.B) aos princípios contábeis brasileiros.C) ao processo de emissão de parecer adequado.D) às demonstrações contábeis.E) aos procedimentos ligados aos testes de superavaliação.

21 - (ESAF/SEFAZ-MG/2005/adaptada) - A representação formal

da Administração deve ser emitida com data:A) do encerramento das demonstrações contábeis.B) em que for redigida e emitida pela administração.C) em que o auditor iniciou os trabalhos na entidade.D) tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data do relatóriodo auditor.E) da publicação das demonstrações contábeis.

22 - (ESAF / AFRFB / 2003 / Adaptada) - A representação formaldeve ser emitida pelos administradores da empresa auditada edatada com:A) a mesma data das demonstrações contábeis elaboradas pela empresa.

Page 55: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 55/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   55 de 58 

B) a data em que a administração efetivamente emitir a carta e assinar.C) com data tão próxima quanto praticável, mas não posterior à data dorelatório do auditor.D) a mesma data da publicação das demonstrações contábeis nos jornais.E) a data que a empresa de auditoria solicitar que seja emitida.

23 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008/adaptada) - A empresaDocumental S.A., tendo como objetivo manter um arquivocompleto sobre o seu processo de auditoria, exige do auditor queforneça cópia de todos os seus arquivos eletrônicos edocumentação de auditoria elaborados durante a execução deseus serviços. Pode-se afirmar que:A) a referida solicitação é pertinente, uma vez que a empresa também éresponsável pela guarda e sigilo da documentação de auditoria.B) a solicitação da empresa é indiferente, pois a documentação de

auditoria é de acesso público, conforme determinado por resolução daComissão de Valores Mobiliários.C) é indevida a solicitação, visto que a guarda e sigilo da documentaçãode auditoria são de responsabilidade do auditor.D) é permitido à empresa solicitar a documentação de auditoria, vistoestar sujeita a questionamentos por parte dos acionistas ou de terceiros.E) a solicitação é irregular, já que em nenhuma hipótese a documentaçãode auditoria pode ser disponibilizada, seja para a empresa seja paraqualquer usuário.

24 - (FCC / COPERGÁS / 2011)–

 Segundo a NBC TA 200, que tratados objetivos gerais do auditor independente, (A) o auditor deve ter um nível absoluto de segurança de que asdemonstrações contábeis como um todo estão livres de distorçãorelevante, já que a maioria das evidências de auditoria nas quais oauditor baseia sua opinião é conclusiva.(B) a adequação das evidências de auditoria é a medida da quantidade daevidência de auditoria.(C) a suficiência da evidência de auditoria é a medida da qualidade daevidência de auditoria.

(D) a crença de que a administração e os responsáveis pela governançasão honestos e têm integridade dispensa a necessidade de o auditormanter o ceticismo profissional ao conduzir a auditoria.(E) as distorções das demonstrações contábeis são consideradasrelevantes pelo auditor se for razoável esperar que elas influenciem asdecisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstraçõescontábeis.

25 - (FCC / ISS-SP / 2012) - A carta de responsabilidade daadministração da empresa auditada responsabiliza: A) a diretoria financeira e a de controladoria.B) o conselho de administração e o conselho fiscal.

Page 56: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 56/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   56 de 58 

C) a diretoria executiva.D) o conselho de administração.E) a governança e a administração.

26 - (FCC / TRE-CE / 2012) - A empresa Resistente S.A. não

concordou em apresentar a carta de responsabilidade daadministração. Nesse caso, o auditor:A) não deve aceitar o trabalho, em qualquer situação, ainda que exigidopor lei.B) deve denunciar a empresa aos órgãos competentes e recusar aauditoria.C) deve aceitar o trabalho, estabelecendo a limitação de escopo eevidenciando a recusa no relatório daauditoria.D) não deve aceitar o trabalho a menos que seja exigido por lei ou

regulamento.E) deve ressalvar o parecer, apresentando nota de ênfase em qualquersituação.

27 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - Segundo ametodologia de mercado e as boas práticas de auditoria, os papéisde trabalho podem ser classificados, quanto à sua natureza, emdois tipos: permanentes e correntes. São exemplos de papéis detrabalho permanentes, EXCETO:a)  as atas das reuniões de assembléia geral extraordinária.

b) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa.c)  os manuais de procedimentos internos.d) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa auditada.e)  a revisão analítica das contas contábeis.

28 - (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011) - De acordo com umadas normas de auditoria, o auditor deve elaborar papéis detrabalho que suportem sua opinião para emissão do parecer final.Os papéis de trabalho representam a (o): a)  marca e a metodologia da equipe de auditoria responsável pelo

trabalho.b) autorização prévia da alta administração para realização da auditoria.c)  dever de cada membro da equipe de auditoria dentro do trabalho

realizado.d)  registro de todas as evidências obtidas ao longo da execução da

auditoria.e)  controle e gerenciamento dos riscos inerentes ao processo de

auditoria.

29 - (FCC / TCE-PR / 2011) - Sobre os papéis de trabalho écorreto afirmar que são:(A) de propriedade da empresa ou órgão auditado.

Page 57: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 57/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Prof. Claudenir Brito Prof. Rodrigo Fontenelle

www.estrategiaconcursos.com.br   57 de 58 

(B) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede oplanejamento da auditoria.(C) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos peloauditor durante o seu exame.(D) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de

auditoria.(E) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivadospor, pelo menos, dez anos após a emissão do parecer de auditoria.

GABARITO 

1 – E 2 - B 3 - A 4 - B

5 - C 6 – D 7 - E 8 - E9 - D 10 - E 11 - E 12 - B

13 - D 14 - C 15 - A 16 - C17 - A 18 - A 19 - A 20 - A21 - D 22 - C 23 - C 24 - E25 - E 26 – D 27 - E 28 - D29 - C

Page 58: Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

8/13/2019 Auditoria - Estratégia RFB 2012 - Aula 05 e 07.pdf

http://slidepdf.com/reader/full/auditoria-estrategia-rfb-2012-aula-05-e-07pdf 58/58

 Auditoria p/ Receita Federal

Teoria e exercícios comentados

Prof. Claudenir Brito e Prof. Rodrigo Fontenelle –  Aula 05

Referências utilizadas na elaboração das aulas

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo.7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

ARAGÃO, Marcelo. Auditoria CESPE – questões comentadas e organizadaspor assunto. 1. ed. Rio de janeiro: Método, 2010.

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5. ed. São Paulo: Atlas,2010.

 ________. Auditoria Interna. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras deContabilidade.

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO. Instrução Normativa 01, de 06 deabril de 2001. Brasília, 2001.

CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 6. ed.São Paulo: Atlas, 2010.

FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria - Questões. Rio de Janeiro: Elsevier. 1.ed. 2012.

FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo:Atlas, 2011.

JUND, Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos. 9.ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.

MACHADO, Marcus Vinícius Veras e PETER, Maria da Glória Arrais. Manualde auditoria governamental. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

OLIVEIRA, Luís Martins de et al . Curso básico de auditoria. 2. ed. SãoPaulo: Atlas, 2008.

RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. SãoPaulo: Saraiva, 2012.

WANDERLEY, Carlos Alexandre Nascimento. Auditoria: teoria e questões.1 d Ri d J i F i 2011