atualidades do pará · 2020, passando de 8,5 milhões de toneladas para 22 milhões de toneladas....

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Atualidades do Pará

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Atualidades do Pará

Dados Gerais da Economia PIB: 129Bi (estimado) 1º do ranking da região Norte Estimativa da taxa de crescimento médio do PIB: De 2013-2016 é de 5%

O Comércio Exterior Paraense caracteriza-se como o 6º maior exportador do Brasil e o 2º maior saldo da Balança Comercial (2012);

Exportações: USD 14.795.448.748 Principais Destinos: China, Japão e Estados Unidos, Importações: USD

1.370.432.626 Principais Fornecedores: Estados Unidos, Argentina e China.

Economia Pará está na contramão da crise Com estabilidade no seu Produto Interno Bruto em 2015, estado

consegue atrair empresas e investimentos e ignorar a recessão de 3,8% do País

Os efeitos do desaquecimento da economia são atenuados por dois

setores que estão crescendo no cálculo do PIB - indústria extrativa e agropecuária. O que explica a melhor colocação do Pará, onde a extração de minério responde por 30% da economia. Além disso, a maior parte desse tipo de produto é destinada à exportação, que vem ganhando fôlego nos últimos meses com a escalada do dólar.

"Mesmo com a queda do preço dos minérios no mercado internacional, e apesar da diminuição da receita com vendas por tonelada exportada, o Estado do Pará vem apresentando contínuos superávits comerciais explicados em grande pelo aumento do volume exportado", afirmou, por e-mail, o presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa).

Decreto prevê cortes para redução de despesas no Governo do Pará Expectativa é economizar R$ 80 milhões até o final de 2016.

Governo não pode contratar servidores temporários nem criar novos cargos.

O Governo do Pará publicou, no Diário Oficial do Estado, um decreto para reduzir despesas administrativas. Cada órgão vai ter que cortar 20% dos gastos. O governo esperar economizar R$ 80 milhões.

De acordo com o governo, as medidas foram tomadas para evitar que os efeitos da crise econômica no país atinja o Pará e provoque o cancelamento e atrasos salariais, como já vem acontecendo em outros estados.

Entre as medidas mais polêmicas do decreto estão as proibições para

economizar até o final de 2016 R$ 80 milhões. Durante o período de um ano, o governo não poderá contratar servidores temporários; criar novos cargos, empregos ou funções; criar ou implantar planos de cargos, carreiras e remunerações e criar gratificações.

Leilão de áreas portuárias no Pará deve ocorrer em 9 de junho, diz

ministro O ministro da Secretaria dos Portos, Helder Barbalho, que o leilão de seis

áreas portuárias no Estado do Pará, que inicialmente seria realizado em 31 de março, deve ocorrer em 9 de junho. Segundo o ministro, a agência responsável, ou seja, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) já deve apresentar nos próximos dias o cronograma do certame.

Nesta etapa, serão leiloadas duas áreas em Santarém, uma voltada para

o embarque de grãos e outra para granéis minerais, três áreas em Outeiro, todas para a movimentação de grãos, e uma em Vila do Conde, também para o embarque e desembarque de grãos. A área de Vila do Conde fazia parte da primeira etapa do leilão, realizada em dezembro, mas foi retirada do certame por não ter recebido propostas na ocasião - com a primeira etapa, o governo arrecadou R$ 430 milhões em outorgas com o arrendamento de três áreas no Porto de Santos (SP).

A segunda etapa, incluindo as seis áreas no Pará, deveria ter sido realizada em 31 de março, mas foi adiada pelo governo. Em comunicado, a Antaq afirmou que uma falha no sistema levou à falta de resposta de questionamentos enviados por consórcios interessados, causando a necessidade do adiamento.

Os terminais no Pará fazem parte de uma estratégia de governo e

empresas, que querem direcionar o escoamento dos grãos produzidos no centro do País para os portos do Norte. A estimativa da Secretaria de Portos é que o volume de carga para aquela região aumentará 160% até 2020, passando de 8,5 milhões de toneladas para 22 milhões de

toneladas.

A secretaria cita cálculos do consultor da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Luiz Antonio Fayet, pelos quais será possível economizar de US$ 47 a US$ 60 por tonelada com essa nova rota, que ficará de 500 a 1000 km mais curta

Decreto desapropria área para instalação de distrito industrial Área de 250 hectares fica na rodovia Curuá-Una, em Santarém.

Decreto considera que negócio vai trazer benefícios a economia O terreno fica localizado na entrada do quilômetro 11 da rodovia

estadual Curuá-Una (PA-370), que liga o centro urbano de Santarém à usina Hidrelétrica Curuá-Una.

O decreto traz argumentos de que é preciso fomentar novos investimentos, trazendo benefícios à economia por meio da agregação de valor à cadeia produtiva e, em especial, da oferta de empregos, considerando que a instalação do Distrito Industrial em Santarém é uma forma de fomentar o processo de crescimento econômico do Estado e constitui um importante instrumento para o desenvolvimento da região.

Novo mínimo injeta cerca de R$ 90 milhões mensais na economia do PA Salário de R$ 880 começa a ser pago nos vencimentos referentes a janeiro.

Aproximadamente 1,4 milhão de pessoas serão beneficiadas com o reajuste.

o Dieese, no Pará, o novo mínimo está introduzindo na economia aproximadamente R$ 90 milhões mensais a partir deste mês de janeiro, beneficiando aproximadamente 1,4 milhão de pessoas.

O Dieese estima que cerca de R$ 3,160 bilhões devem entrar na economia da Região Norte, envolvendo os sete estados, uma média de cerca de R$ 263 milhões mensais, alcançando aproximadamente 2,6 milhões de pessoas. Deste total de recursos que devem entrar na economia do Norte, mais da metade, aproximadamente R$ 1,7 bilhão, deve ser injetado na economia do Pará, uma média de aproximadamente R$ 90 milhões.

No Pará, de um total de aproximadamente 3,6 milhões de pessoas

ocupadas, cerca de 40% recebem como remuneração um salário mínimo. E do total de aproximadamente 1,4 milhões de pessoas que recebem salário mínimo, mais da metade são homens.

Mesmo com a elevação de mínimo de R$ 788 para R$ 880, um reajuste de 11,68%, e com os ganhos reais de 77,18% obtidos de 2002 até agora, o mesmo ainda continua "comprando pouco". No mês de dezembro, a cesta básica dos paraenses custou R$ 351,38 e comprometeu na sua aquisição aproximadamente 48,47% do salário mínimo de R$ 788.

Produção industrial cai em 11 dos 14 locais pesquisados, diz IBGE Considerando o conjunto do país, a indústria recuou 2,5% em fevereiro

na comparação com janeiro. Foi o pior resultado desde dezembro de 2013. Considerando apenas o mês de fevereiro, foi a maior queda da série histórica, que teve início em 2002.

Os maiores recuos foram nos estados da Bahia (-7,9%) e Amazonas (-4,7%).

Por outro lado, Pará (6,2%), Espírito Santo (5,3%) e Goiás (4,1%) tiveram resultados positivos.

Estudo feito pela Federação das Indústrias do Pará identificou um potencial de R$ 200 bilhões em investimentos até 2020. Essa é a base de um plano estratégico chamado de “Pará 2030. O projeto avaliou 23 oportunidades de negócios que a região oferece, como logística, agricultura familiar, fomento da cadeia de açaí, a enorme possibilidade de geração de energia, com as hidrelétricas, e a extração de minério de ferro.

Política SIMÃO JATENE PSDB ELEITO 51,92% 1.858.869 VOTOS HELDER BARBALHO PMDB 48,08% 1.721.479 VOTOS A coligação vencedora, Juntos com o Povo, reúne 15 partidos: PSDB, PSD,

PSB, PP, SD, PRB, PSC, PTB, PPS, PEN, PMN, PTC, PSDC, PT do B e PRP

Caso Cerpasa: Jatene será julgado pelo STJ A Ação Penal nº 827, que tem como principal réu o governador do Pará,

Simão Jatene, vai ser julgada amanhã (16), pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A ação volta à pauta de julgamentos depois que 2 ministros levantaram dúvidas sobre o pedido de arquivamento feito pelo relator Napoleão Nunes Maia Filho.

O processo investiga a prática de crimes tributários cometidos por Jatene e integrantes de seu Governo em benefício da Cervejaria Paraense S/A. Na ação do que ficou conhecido como "caso Cerpasa", Jatene é acusado de ter sido o principal beneficiário do pagamento de propina, acertada com os donos da empresa, após a concessão de uma anistia fiscal referente a débitos de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Pará entra na Justiça contra União por compensações ambientais de

Belo Monte O governo e os procuradores federais do Pará ingressaram na Justiça na

pedindo a anulação da decisão do Comitê de Compensação Ambiental Federal que destinou ao estado de Mato Grosso 72% dos recursos de compensação pelos impactos da usina de Belo Monte.

Em julho de 2014, o Comitê decidiu que R$ 92 milhões das compensações, do total de R$ 126 milhões, seriam destinados para o Parque Nacional do Juruena (MT), enquanto que as unidades de conservação na bacia do Xingu, local dos impactos da obra, receberiam R$ 34 milhões, segundo a ação.

Fraudes no seguro defeso podem ultrapassar R$ 5 milhões no Pará.

Integrantes da Colônia de Pescadores Z-60, no Pará, são acusados de fraudar o benefício nos municípios de Redenção e Conceição do Araguaia

Para desarticular o esquema, a Polícia Federal deflagrou a Operação Boca

Larga. De acordo com a PF, os prejuízos aos cofres públicos podem ultrapassar R$ 5 milhões

Denúncias registradas entre 2012 e 2013 apontam o cadastro de pessoas que não se enquadravam nos requisitos legais para o benefício. Com o cadastro, elas recebiam ilegalmente recursos públicos federais e parte do valor recebido também era repassado aos fraudadores, que começaram a enriquecer de forma ilícita.

Segundo as investigações, membros da Diretoria e do Conselho Fiscal da

Colônia de Pescadores Z-60 tiveram auxílio de um servidor público da agência do Ministério do Trabalho e Emprego de Conceição do Araguaia, desde 2010.

Mais de 900 pessoas já estavam recebendo o seguro defeso em Redenção. Porém, o número real de pessoas que viviam da atividade de pesca artesanal não ultrapassava 30 pessoas.

Foram expedidos mandados de prisão preventiva, de condução coercitiva e de busca e apreensão. As buscas estão sendo realizadas nas residências dos investigados e na sede da Agência do Ministério do Trabalho e Emprego de Conceição do Araguaia.

Delcídio diz que dinheiro da obra de Belo Monte abasteceu campanhas.

Novas revelações da delação premiada do senador Delcídio do Amaral, suspenso do PT, foram divulgadas

Ele disse que ex-ministros operaram um esquema de desvio de dinheiro das obras da Usina de Belo Monte. Os recursos teriam ido para campanhas do PT e do PMDB.

Energia e Infraestrutura

Implantação de siderúrgica em Marabá avança com assinatura de Protocolo: O Governo do Estado do Pará e as empresas Vale e Cevital Groupe, esta última da Argélia, assinaram, no Palácio do Governo, um protocolo de intenções que representa um novo passo no processo de implantação de uma siderúrgica em Marabá, no sudeste paraense.

O protocolo trata dos parâmetros que embasam o projeto de

implementação de uma siderúrgica em Marabá, que vinha sendo estudado pela Vale e agora passará a ser conduzido pela gigante argelina. A empresa já havia investido cerca de US$ 300 milhões, incluindo gastos no desenvolvimento de engenharia, com vistas a construção da siderúrgica em Marabá.

Segundo a Cevital Groupe, a expectativa da empresa é que as obras para

a instalação da nova siderúrgica comecem ainda este ano e entre em operação em 2019. A previsão é que os investimentos na siderúrgica somem o montante de 2 bilhões de dólares. Esse valor total também deve ser captado com outros investidores. Quando estiver em funcionamento, a siderúrgica de Marabá deve gerar 2,5 mil empregos diretos, além de seis a oito mil empregos indiretos.

Siderúrgica vai fabricar trilhos para ferrovias e aço em pó A siderúrgica de Marabá terá capacidade para gerar 2,7 milhões de

toneladas de aço anunciou também que um dos produtos da siderúrgica de Marabá será a fabricação de trilhos para a estrada de ferro.

A usina hidrelétrica de Belo Monte já nasce com o título de quarta maior

do mundo e a maior 100% brasileira (a usina de Itaipu é metade brasileira, metade paraguaia). Também ostenta o título de obra mais cara em andamento no País, com um orçamento que já supera os R$ 30 bilhões!

Instalada no interior do Pará, no rio Xingu, é um empreendimento gigantesco, capaz de gerar energia suficiente para abastecer, sozinha, 40% de todas as residências brasileiras!

Tudo isso está acontecendo debaixo de uma questão séria: o impacto ambiental e social causado pela construção da hidrelétrica, que pode comprometer uma das regiões com maior biodiversidade do Brasil.

Entenda o ponto de vista de cada um dos lados: Pontos contra a construção de Belo Monte: A hidrelétrica vai comprometer o escoamento natural do rio, o que pode

afetar gravemente a flora e a fauna local. A obra pode destruir igarapés que cortam cidades importantes do interior

do Pará, como Altamira e Ambé. Áreas de agricultura de pequeno porte serão inundadas. Muitos

produtores já perderam seu chão.

Também pode comprometer o transporte fluvial em algumas áreas e

isolar totalmente centenas de comunidades ribeirinhas. O alagamento permanente de áreas deverá destruir milhões de árvores

e comprometer a vida de muitas espécies de peixes. O projeto pode aumentar a pressão por desapropriação de terras

indígenas, protegidas por lei. Especialistas dizem que as outras usinas hidrelétricas do Brasil são

subutilizadas e que a otimização das existentes poderia dispensar a construção de uma obra tão danosa ao meio ambiente.

Pontos a favor da usina de Belo Monte: Com um potencial gerador de 11,2 mil MW, a usina pode fornecer

energia suficiente para abastecer 60 milhões de pessoas e colocar o Brasil em uma privilegiada posição de segurança energética.

A energia hidrelétrica é considerada uma fonte limpa, ambientalmente correta.

A obra pode ajudar a desenvolver as cidades localizadas no entorno da usina e melhorar a vida dos moradores.

A usina atende à crescente necessidade de energia elétrica no País. Ou seja: é um projeto para o futuro, especialmente para os habitantes da região Norte.

O impacto social gerado por Belo Monte

Outra consequência importante da construção da usina de Belo Monte

tem sido o impacto social causado nas cidades ao redor. Com a chegada de milhares de trabalhadores para atender à demanda de mão de obra para uma construção desse porte, as cidades mais próximas, como Altamira, viram sua população crescer mais de 50% em cinco anos

Outra questão decorrente da obra é o deslocamento de populações

inteiras que habitavam as áreas que seriam alagadas. Mais de 30 mil pessoas perderam suas casas – muitas das quais não foram indenizadas por isso.

Turismo

Melhoria no transporte para a Ilha do Marajó incrementa turismo na região: O arquipélago do Marajó tem atraído cada vez mais visitantes, principalmente depois que melhorou o acesso por barcos, lanchas e balsas. A lancha rápida inaugurada em novembro de 2015 tem sido a preferência entre os turistas que querem conhecer a região. Somente no período do carnaval deste ano, o Terminal Hidroviário de Belém registrou quase 12 mil passageiros no embarque e desembarque, aumento de 26% em relação ao ano passado. Entre os destinos mais procurados estão Salvaterra, Soure e Cametá.

O navio ainda é o serviço mais procurado pela população, principalmente entre os moradores da região do Marajó que precisam desembarcar no Porto de Camará. Já os turistas têm preferido a lancha para desembarcar em Soure

Saúde

Pará foi o estado que menos investiu em saúde no ano de 2014, diz estudo

Conselho Federal de Medicina fez levantamento com a ONG Contas Abertas.

Entre as capitais, Belém foi a 15ª colocada no ranking nacional. o estado investiu em média R$ 0,74 em cada paciente por dia. Entre as

capitais, Belém ficou em 15º lugar do ranking de investimentos, com R$ 1,84 investido em cada paciente por dia.

Sociedade

No Pará, MPF recomenda transferência de escola indígena por causa de racismo.

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou notificação à prefeitura de Santarém, no oeste do Pará, para que uma escola indígena seja desligada de uma unidade de ensino em que há provas de desrespeito aos direitos dos índios. Se providências não forem tomadas dentro de seis meses, o caso pode ser encaminhado à Justiça.

A escola que atualmente presta serviços aos indígenas Arapium da aldeia Vila Franca é a escola municipal Nossa Senhora de Assunção. Na área vivem indígenas e não indígenas, e há não indígenas que discordam do autorreconhecimento dos Arapium como índios

A intolerância dos não índios vem gerando conflitos com os indígenas, e,

apesar de a prefeitura reconhecer a existência do conflito e a escola estar registrada como indígena, o município não tem adotado medidas para conter a tensão no ambiente escolar, diz o MPF.

Nova escola –Os indígenas reivindicam a criação de nova escola, de

nome Surara Benvinda, onde a grade curricular específica seria respeitada e onde haveria a promoção de uma educação diferenciada e bilíngue.

Corte Interamericana termina audiência de caso brasileiro de trabalho

escravo. A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CorteIDH) concluiu a

audiência do caso de suposto trabalho escravo e forçado de empregados da Fazenda Brasil Verde, localizada no estado do Pará.

O processo culpa o Brasil por violações à Convenção Americana sobre Direitos Humanos em um contexto no qual milhares de trabalhadores eram submetidos a trabalho escravo, forçado e servidão.

O caso da Fazenda Brasil Verde, localizada no norte da cidade do Pará, remonta aos anos 1989, 1993, 1997 e 2000, quando as autoridades estaduais realizaram várias inspeções na fazenda, onde estabeleceram que havia "algumas falhas" e "irregularidades" trabalhistas.

Segundo o processo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos

(CIDH), apesar de Estado brasileiro ter conhecimento da situação trabalho escravo, não adotou medidas razoáveis de prevenção e resposta, nem deu às vítimas um mecanismo judicial efetivo para a proteção de seus direitos.

O representante do Estado também afirmou que não há provas de que

na fazenda ocorreram situações de escravidão, servidão ou trabalho forçado, mas reconheceu que existiam violações dos direitos trabalhistas.

Índios impedem funcionários da Norte Energia de deixar aldeia no Pará. Indígenas da aldeia Curuatxé, na terra indígena Curuaia, estão impedindo

que três funcionários e um piloto de embarcação da Norte Energia deixem a área, no Pará.

De acordo com o coordenador substituto da Funai do centro leste do Pará, a principal reivindicação dos indíos era a falta de água na aldeia após a instalação de um poço artesiano que ruiu após um curto tempo de operação.

Após as negociações para liberação dos funcionários, a Norte Energia informou o envio de maquinários e equipamentos para a construção de um novo poço na aldeia, que está entre as atendidas pelas ações do Projeto Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI) da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

Desenvolvimento Sustentável

O ranking nacional feito pelo Trata Brasil com as cem maiores cidades mostra que apenas dois municípios, Belo Horizonte (MG) e Franca (SP), têm 100% de esgoto coletado. Piracicaba (SP), Contagem (MG) e Curitiba (PR) têm mais de 99%. Já as cidades de Ananindeua e Santarém, no Pará, são as duas piores do ranking, com nenhum esgoto coletado.

Segurança

PM investe no trabalho integrado com a comunidade para coibir a violência:

Moradores de três bairros situados na área de abrangência da 2ª Companhia da Polícia Militar foram cadastrados no aplicativo de celular WhatsApp que permite a comunicação imediata de qualquer ocorrência à corporação. Criado há oito meses, o grupo Comunidade em Alerta, integra um projeto de segurança comunitária coordenado pela PM, que funciona como uma rede de monitoramento e troca de informações para prevenção de casos de violência. Atualmente, mais de 100 pessoas, entre moradores, comerciantes e empresários dos bairros do Marco, Pedreira e Curió-Utinga estão cadastrados no grupo.

No Pará, PMs são denunciados por crime de corrupção passiva. Segundo a promotoria, os sete policiais teriam recebido cerca de R$ 150

mil. Militares alegavam que estavam cumprindo ordem judicial no sudoeste do PA.

A Promotoria Militar denunciou à Justiça do Pará sete policiais militares do 16º Batalhão de Polícia Militar (BPM) pela prática de corrupção passiva. Os militares são acusados de envolvimento em operações não autorizadas na “Terra do Meio”, no município de Altamira, no sudoeste paraense, no período de março de 2004 e março de 2005.

Segundo o promotor, eles teriam recebido dinheiro de uma empresa para impedir o acesso das pessoas a uma área às margens do Rio Xingu, próximo à embocadura do Rio Pardo. Juntos, os acusados teriam recebido em suas contas bancárias quase R$ 150 mil, que só foram identificados após a quebra do sigilo bancário dos envolvidos.