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A interdisciplinaridade na Educação, Saúde, Meio Ambiente e Tecnologia na Amazônia Paraense
27 a 29 de setembro de 2017
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Universidade do Estado do Pará – Campus VIII/Marabá – Anais Eletrônico - ISSN: 2447-7605, n. 4, 2017
EIXO TEMÁTICO: CIÊNCIAS FLORESTAIS
CARACTERZIZAÇÃO FÍSICA E ENERGÉTICA DO CARVÃO
PRODUZIDO A PARTIR DE DUAS ESPÉCIES NATIVAS
AMAZÔNICAS
RESUMO – A produção de carvão vegetal é feita através do processo de carbonização ou destilação
seca da madeira. A qualidade do produto carvão vegetal está intrinsicamente ligado as seguintes
variáveis (i) características físico-químicas da espécie de origem, (ii) temperatura final de carbonização,
(iii) incremento de temperatura por minuto, (iv) pressão dentro do forno) e (v) teor de umidade da
amostra. O objetivo deste trabalho consistiu em caracterizar a potencialidade energética de amostras de
madeira residuais do setor moveleiro de Marabá-PA, identificadas como sendo representativas de duas
espécies nativas da Amazônia Brasileira (Symphonia globulifera e Apuleia leiocarpa). As variáveis
determinadas (em %) foram: (i) o rendimento gravimétrico, (ii) teor de carbono fixo, (iii) teor de
materiais voláteis, (iv) teor de cinzas. Todas as análises estão de acordo com a norma NBR 7180. Os
rendimentos e características físicas foram semelhantes entre as espécies. O carvão vegetal produzido
com Apuleia leiocarpa e Symphonia globulifera apresentou os altos teores de voláteis (27,50 e 29,17%) e
cinzas entre (3,12 e 2,11%) e baixo teor de carbono fixo. Verificou-se que o carvão produzido a partir
das duas espécies não apresentam qualidade para emprego no setor energético, embora possa ainda ser
aplicado no setor doméstico.
PALAVRAS-CHAVE: Carbonização; Movelaria; Caracterização
1. INTRODUÇÃO
O carvão vegetal há muito tempo vem sendo utilizado para a geração de energia, sendo
responsável pelo surgimento das indústrias siderúrgicas no Brasil (BRITO, 1990). O Brasil é
responsável por cerca de 1/3 da produção e utilização de carvão vegetal no mundo, destinado
principalmente para as indústrias siderúrgicas na fabricação de ferro gusa e ligas metálicas
(BARCELLOS, 2007), visto que é um insumo renovável e menos poluente ao se comparar com
combustíveis fósseis (ARRUDA, 2005).
A produção de carvão vegetal brasileira é extremamente expressiva no cenário mundial,
sendo o Brasil o maior produtor e o segundo maior consumidor. Para se ter uma ideia da
dimensão do setor carvoeiro, a indústria siderúrgica brasileira produziu, em média, nos períodos
de 2003 a 2012, cerca de 32,5 milhões de toneladas anuais de ferro-gusa, sendo destes, 9,5
milhões obtidos a partir do carvão vegetal como insumo energético (CCGE, 2015).
A produção de carvão vegetal é feita através da carbonização da madeira, realizadas em
carvoarias pelo processo conhecido como carvoejamento, que podem ter tecnologias que
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proporcionam um maior rendimento e menor impacto ambiental ou podem ser relativamente
primitivas, gerando uma baixa produtividade e sem controle sobre os impactos ao meio ambiente
(MOTA, 2013).
Segundo Britto (1990) a qualidade do carvão está diretamente relacionada com a espécie
utilizada, o tamanho das peças de madeiras a serem carbonizadas e o método de carbonização
aplicado. Por isso, é importante compreender as propriedades e o comportamento da madeira,
uma vez que nos possibilita prever a qualidade e o rendimento energético do produto final.
Além disso, é importante mencionar que a supressão de espécies de floresta nativa,
principalmente na região Amazônica, para esse tipo de atividade ainda é um fator a se preocupar.
As carvoarias da região, em sua maioria ilegais, por produzir carvão proveniente de
madeira ilegal, contribuem significativamente para o desmatamento e para emissão de gases que
poluem o meio ambiente. Dados obtidos pelo GREENPEACE (2011) mostram que a região de
Carajás, no Pará, é umas das regiões mais prejudicadas da Amazônia, com a maioria dessas terras
ocupadas por plantações de soja e pastagens e também por carvoarias associadas ao
desmatamento da floresta nativa.
Por isso este trabalho tem como objetivo, caracterizar as propriedades físicas e
energéticas, de duas espécies Symphonia globulifera (Clusiaceae) e Apuleia leiocarpa
(Fabaceae), de forma a verificar a viabilidade do emprego do carvão vegetal produzido a partir
destas espécies para o setor siderúrgico.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Coletas das amostras de madeira
O presente trabalho foi realizado na cidade de Marabá, Sudeste do Estado do Pará.
Amostras de madeira das espécies foram obtidas por meio de coletas em um estabelecimento em
um bairro da cidade (5°21'07.9"S 49°05'18.8“ W).
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Fonte: Adaptado do Google Earth.
2.2 Identificação das espécies de madeira
A nomenclatura científica seguiu a “Lista de Espécies da Flora do Brasil (2015)” e “W³
Trópicos” (http://www.tropicos.org/). A partir das amostras coletadas foram confeccionados
corpos de prova com dimensão de 2x2x3 cm (direção radial, tangencial e longitudinal
respectivamente). As madeiras foram identificadas a partir das características das anatômicas
macroscópicas e utilização de chave de identificação anatômica do Manual de Identificação de
Madeiras Comerciais do IPT (MAINIERI, 1989) e Corandin et al. (2010), posteriormente as
espécies identificadas foram comparadas com amostras registradas na Xiloteca do Laboratório
Ciência e Tecnologia da Madeira da Universidade do Estado do Pará Campus VIII Marabá.
2.3 Carbonização das amostras de madeira
Para a produção do carvão, foram selecionados seis corpos de prova de 2x2x3 cm para
cada espécie, os quais foram envoltas em papel alumínio e carbonizadas em forno Mufla Jung,
0412 (GONÇALVES et al. 2012) (Figura 3). O processo de carbonização durou 4 horas, com
Figura 1. Mapa de localização do estabelecimento
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uma temperatura final de 450 °C e velocidade de aquecimento de 2,5°C.min-1; tempo de
residência de 60 min.
Figura 2. Processo de carbonização: A – Amostras de madeira; B - Forno Mufla.
2.4 Caracterização física das amostras de carvão
Como não há recomendações formais para a análise de carvões para avaliar as contrações
lineares e volumétricas utilizou-se procedimento de ensaio da NBR 7190 (ABNT, 1986).
Figura 3. Determinação das propriedades físicas do carvão: A - Amostras carbonizadas; B -
Medição da contração.
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2.5 Análise Imediata
Para a análise imediata do carvão o procedimento adotado foi o descrito por Pinheiro
(2010), segundo as normas NBR 6923 (ABNT, 1981) e NBR 8112 (ABNT, 1986), onde os
parâmetros avaliados foram: determinação do teor de umidade, determinação do teor de matéria
volátil, determinação do teor de cinzas, determinação do teor de carbono fixo.
Figura 4. Processo de análise imediata: A-Preparação das amostras; B- Cinzas.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
A madeira, assim como seus derivados, quando submetida à ação do calor, está sujeita a
variações físico-químicas (FIGUEROA; MORAES, 2009). Os dados aqui apresentados e os
trabalhos utilizados como comparação sobre degradação térmica da madeira mostram que o
processo de decomposição e a temperatura na qual ela ocorre são dependentes,
significativamente, da espécie da madeira.
A Tabela 1 apresenta os valores de rendimento gravimétrico (RG), contração axial (CA),
contração tangencial (CT), contração radial (CR) e contração volumétrica (CV). Foram
observadas diferenças consideráveis entre as duas espécies. Isto pode ter ocorrido devido às
variações da constituição química, física e anatômica existentes na madeira.
Tabela 1. Médias gerais da contração do carvão de Apuleia leiocarpa e Symphonia globulifera
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Apuleia leiocarpa Symphonia globulifera
R.G C.A C.T C.R C.V R.G C.A C.T C.R C.V
1 34,01 19,66 -13,07 2,07 11,04 24,80 11,18 10,48 11,03 29,26
2 38,03 17,59 -2,95 10,17 23,79 27,41 16,00 -2,55 -5,96 8,73
3 37,50 16,52 -7,06 7,54 17,36 27,59 13,04 0,77 2,78 16,11
4 35,83 14,33 -7,61 3,74 11,26 23,66 14,32 8,26 13,58 32,07
5 31,75 16,86 -7,82 17,08 25,67 27,17 33,39 6,32 -8,66 32,20
6 33,00 17,99 -2,90 5,12 19,92 25,79 12,37 16,43 17,37 39,49
Média 35,22 16,66 -5,67 8,73 19,60 26,07 16,72 6,62 5,02 26,31
DP 2,76 1,42 2,52 5,27 5,68 1,60 8,33 6,81 10,72 11,52
Legenda. R.G: rendimento gravimétrico; C.A: contração axial; C.T: contração tangencial; C.V:
contração volumétrica
De acordo com os resultados obtidos após a degradação térmica, devido à ação da
temperatura, nota-se que o plano tangencial contraiu mais que o plano radial para a espécie
Symphonia globulifera (6,62%), o resultado encontrado foi semelhante ao de Moutinho (2011) ao
trabalhar com a espécie Eucalyptus sp., porém ele verificou uma menor contração no plano axial,
entre 9,75 e 12,64% o que difere dos dados aqui apresentados, pois o plano axial apresentou um
alto valor (16,72%). De acordo com o mesmo autor, o plano axial possui como características alta
produção de espaços vazios, que funcionam como escape para os gases produzidos no decorrer da
degradação, através disso pode ser justificado tanto a menor quanto a maior perda dimensional,
assim como ocorre com os resultados aqui encontrados.
Os valores negativos observados na tabela para a espécie Apuleia leiocarpa podem ser
justificados devido à alta temperatura e rápida taxa de incremento no processo de carbonização,
onde ocasionaram expansão, causando fissuras e consequentemente a menor resistência à
compressão.
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A figura 5 apresenta os valores médios dos resultados e nota-se que o rendimento do
carvão da espécie Apuleia leiocarpa foi consideravelmente alto (acima de 30%). Nobre et al.
(2015), ao realizar a análise de rendimento gravimétrico da mesma espécie encontrou resultados
semelhantes de 33,82%.
Na tabela 2, os valores médios de material volátil entre as espécies foram semelhantes
entre 27,50 e 29,17%. Assis et al. (2012), trabalhando com carvão vegetal de um clone híbrido de
Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla produzido a 450 ºC, com quatro horas de
carbonização, observaram uma variação de 18,5 a 20,3% no teor de matéria volátil dos
indivíduos. Já Vale e Nogueira (2001), analisando nove espécies nativas do cerrado, notou que o
teor de matéria volátil das espécies variou de 21,5 a 27,6%.
De acordo com Andrade et al. (2012), o teor de materiais voláteis, geralmente, apresenta
uma correlação negativa com o teor de carbono fixo, porém é necessário haver material volátil
residual mínimo para que o carvão entre em combustão e gere energia. Resultados semelhantes
Brito e Barrichello (1977) ao estudar 10 espécies de eucalipto.
16,71
6,615,02
26,31 26,07
8,73
-5,66
16,6519,6
35,22
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40P
orc
enta
gem
(%
)
Contração /Expansão
S. globulifera
A. leiocarpa
Figura 5. Gráfico dos resultados das análises imediatas
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Legenda. T.U: teor de umidade; M.V: materiais voláteis; T.C: teor de cinzas; C.F: carbono fixo
Santos (2008) e Paulucio (2012) afirmam que, para evitar a corrosão dos equipamentos
metálicos e a segregação no processo produtivo do ferro-gusa, os teores de cinza devem ser
inferiores a 1% para a utilização siderúrgica do carvão. De acordo com os resultados da tabela 2
deduz-se que os carvões dessas espécies são prejudiciais aos altos-fornos devido à alta
concentração de cinzas que as mesmas apresentaram, porém, podem ser utilizadas como carvão
doméstico.
Os valores de carbono fixo observados na figura 6 são relativamente altos, assim como
nota-se, em vários estudos do carvão de Eucalyptus sp., valores de 72 a 82% para o teor de
carbono fixo (ASSIS et al., 2012; REIS et al., 2012; BOTREL et al., 2007; VALE et al., 2002b).
Apuleia leiocarpa Symphonia globulifera
T.U M.V T.C C.F T.U M.V T.C C.F
1 0 30 1,56 68,44 5 30 1,73 68,27
2 5 25 3,31 71,69 5 30 1,65 68,35
3 -5 30 3,64 66,36 5 30 1,73 68,27
4 0 25 3,51 71,49 0 35 2,48 62,52
5 5 25 4,18 70,82 0 30 2,50 67,50
6 5 30 2,49 67,51 5 20 2,56 77,44
Média 1,67 27,50 3,12 69,38 3,33 29,17 2,11 68,73
DP 4,08 2,74 0,94 2,25 2,58 4,92 0,45 4,83
1,67
27,50
3,12
69,38
3,33
29,17
2,11
68,73
0
10
20
30
40
50
60
70
80
T. Umidade M. Volateis T. Cinzas C. Fixo
Porc
enta
gem
(%
)
A. leiocarpa
S. globulifera
Tabela 2. Valores médios para as características avaliadas no carvão vegetal.
Figura 6. Gráfico dos resultados das análises imediatas
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4. CONCLUSÃO
Os resultados obtidos evidenciaram que as espécies Apuleia leiocarpa e Symphonia
globulifera, após o processo de carbonização, segundo a metodologia empregada, se
transformaram em um produto (carvão vegetal) onde não apresenta requisitos para aplicabilidade
no setor siderúrgico, devido aos altos teores de cinzas e de materiais voláteis. Embora estes
resíduos, possam ser aplicados como matéria-prima para produção de carvão vegetal e destinados
ao setor doméstico, contribuindo para a minimização do corte de árvores.
5. AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao Prof. Dr. Luiz Eduardo Lima Melo do Laboratório de Ciência e
Tecnologia da Madeira da Universidade do Estado do Pará – Campus VIII Marabá pelas
identificações das amostras.
6. REFERÊNCIAS
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