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Me. Joanne Lamb Maluf Psicopedagoga Clínica e Institucional ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: DIFERENTES POSSIBILIDADES

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Me. Joanne Lamb Maluf

Psicopedagoga Clínica e Institucional

ATUAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA:

DIFERENTES POSSIBILIDADES

EMENTA

• Prerrogativas para o trabalho clínico;

• A Psicopedagogia Institucional: diferentes possibilidades profissionais na instituição;

• A Psicopedagogia hospitalar: uma nova e crescente área de atuação no Brasil.

SER HUMANO & INSTITUIÇÕES

• Desde o nascimento, o indivíduo faz parte de

uma instituição social organizada, a família e

depois, ao longo da vida, integra-se a outras

instituições.

• Nessa interação vão se construindo redes de

saberes, onde todos os membros da sociedade

são possíveis parceiros, cada um contribuindo

com seus conhecimentos, práticas, valores e

crenças.

• Estas contribuições não são estáticas, se

encontram em permanente mudança. Portanto,

o conceito de rede de saberes constrói-se a

partir do princípio de movimento, de articulação

e de corresponsabilidade (GONÇALVES, 2010).

PSICOPEDAGOGIA & INSTITUIÇÕES

• Para Gonçalves (2010) o psicopedagogo é o

profissional indicado para assessorar e

esclarecer a escola a respeito dos aspectos

relacionados ao processo de ensino-

aprendizagem atuando preventivamente

Pp INSTITUCIONAL

ÂMBITO ESCOLAR

ÂMBITO HOSPITALAR

ÂMBITO EMPRESARIAL

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL -

ESCOLA

• INTERVENÇÃO Pp NA ESCOLA

A Pp dirige-se para a relação entre a modalidade

ensinante da escola e a modalidade de

aprendizagem de cada aluno, e a este como

aprendente e ensinante em seu grupo de pares.

INTERVENÇÃO PP NA ESCOLA

A intervenção Pp nas escolas deve dirigir seu olhar simultaneamente para seis instâncias:

• ao sujeito aprendente que sustenta cada aluno;

• ao sujeito ensinante que habita e nutre cada aluno;

• à relação particular do professor com seu grupo e com seus alunos;

INTERVENÇÃO PP NA ESCOLA

• à modalidade de aprendizagem do professor e, em

consequência, à sua modalidade de ensino;

• ao grupo de pares real e imaginário a que pertence o

professor;

• ao sistema educativo como um todo.

ESCOLA

ALUNO

FAMÍLIA

• Na escola, o psicopedagogo contribuirá no

esclarecimento de dificuldades de

aprendizagem que não tenha como causa

apenas deficiências do aluno, mas as

consequências com problemas escolares, tais

como: organização da instituição, métodos de

ensino, relação professor/aluno, linguagem do

professor.

• A psicopedagogia escolar, enfoque da pesquisa

irá ampliar as possibilidades de entendimento

de como se organiza a aprendizagem das

crianças e como as pessoas comprometidas

com a educação escolar devem atuar nessa

relação.

Como assessor ou membro da equipe, o psicopedagogo:

• ouve e discute os assuntos da escola;

• propõe mudanças;

• elabora propostas educativas;

• media diferentes grupos envolvidos na relação ensino-aprendizagem (alunos, professores, famílias, funcionários);

• aprimora e cria metodologias e estratégias que garantem melhorar a aprendizagem.

• Colabora com os professores, possibilitando

ampliação de conhecimentos sobre o aluno,

metodologias e estratégias de ensino

adequadas; trabalha com grupos específicos

dentro da escola (GARCIA, 2004)

• Segundo Bossa (2007) afirma que o trabalho

psicopedagógico a partir da instituição escolar

cumpre uma importante função social: a de

socializar os conhecimentos disponíveis,

promover o desenvolvimento cognitivo e a

construção de regras de conduta, dentro de

um projeto social mais amplo.

• A escola afinal é responsável por grande parte

da aprendizagem do ser humano.

• Diante do baixo desempenho acadêmico, as

escolas se preocupam com as dificuldades de

aprendizagem, não sabem o que fazer com as

crianças que destoam na forma de aprender da

turma, não aprendem no ritmo dos colegas e

não possuem política de intervenção que

contribuam na superação dos problemas de

aprendizagem.

• O psicopedagogo institucional, como

profissional qualificado, está apto a trabalhar na

área de educação, à assistência aos

professores e a outros profissionais da

instituição escolar para a melhoria das

condições do processo ensino-aprendizagem,

bem como para prevenção dos problemas de

aprendizagem (OLIVEIRA, 2006).

• Oliveira (2006) afirma por meio de técnicas e

métodos próprios, o psicopedagogo possibilita

uma intervenção psicopedagógica visando à

solução de problemas de aprendizagem em

espaços institucionais.

• Juntamente com toda a equipe escolar, está

mobilizado na construção de um espaço

adequado às condições de aprendizagem de

forma a evitar comprometimentos.

• Elege a metodologia e/ou a forma de

intervenção como o objetivo de facilitar e/ou

desobstruir tal processo.

• Os desafios que surgem para o psicopedagogo

dentro da instituição escolar relacionam-se de

modo significativo.

• A sua formação pessoal e profissional implicam

a configuração de uma identidade própria e

singular que seja capaz de reunir qualidades,

habilidades e competências de atuação na

instituição escolar (FELDMANN, 2010).

Para Bossa (2007), o psicopedagogo tem muito a fazer na escola, sua intervenção tem caráter preventivo e inclui:

• ajudar os professores na forma de elaborar um plano de aula para os alunos entenderem as aulas;

• na elaboração do projeto pedagógico;

• orienta-os na melhor forma de atuar, em sala de

aula, com alunos com DA;

• realizar diagnóstico institucional que averigua os

problemas pedagógicos que prejudicam o

processo ensino-aprendizagem.;

• auxilia a direção da escola para os profissionais

da instituição ter bom relacionamento entre si;

• trabalha com grupo escolar como unidade em

funcionamento;

• identifica sintomas de dificuldades no processo

ensino-aprendizagem;

• organiza projetos de prevenção;

• conversa com o aluno quando este precisar de orientação administra ansiedades e conflitos;

• clareia papéis e tarefas nos grupos;

• tem responsabilidade diante do grupo;

• elabora estratégias para o exercício da autonomia;

• estabelece a mediação entre os subgrupos envolvidos na relação ensino-aprendizagem (pais, professores, alunos, funcionários);

• cria espaços de escuta, levanta hipóteses, observa, entrevista e faz devolutiva;

• estabelece um vínculo psicopedagógico fazendo encaminhamentos e orientações compondo a equipe técnica-pedagógica;

• Com uma atuação preventiva aos professores

explicitando habilidades, conceitos, e princípios

que acompanham a aprendizagem, trabalhando

com a formação continuada desses, refletindo

currículos e projetos junto com a coordenação

pedagógica.

• Atuando com a família/alunos com D.A

considerando que essas dificuldades podem ser

derivadas das estruturas cognitivas, de

questões emocionais, da resistência em lidar

com o novo. (GONÇALVES, 2010).

• Pode-se verificar que psicopedagogo

institucional estimula o desenvolvimento de

relações interpessoais estabelecendo vínculos a

utilização de métodos de ensino compatíveis

com concepções a respeito desse processo.

• Busca envolver a equipe escolar, ajudando a

desenvolver um olhar diferenciado ao aluno e as

circunstâncias que envolvem o processo de

aprendizagem dos educandos.

• A função do psicopedagogo institucional

fomenta avaliações e ações quanto à

aprendizagem do indivíduo no contexto grupal,

facilitando a construção e o compartilhamento

do conhecimento coletivo, incentivando novas

formas de relacionamentos.

• Criando harmonia entre gestores e

colaboradores, podendo atuar junto a outros

profissionais da instituição, assumindo um papel

importante na avaliação e controle da

aprendizagem.

• Utilizando possibilidades criativas e eficazes por

meio da reflexão grupal é possível conseguir

uma real transformação do indivíduo, resultando

assim num processo de aprendizagem.

• Nas instituições de saúde, o atendimento

psicopedagógico se faz como alternativa de

apoio ao paciente interno visando minimizar as

perdas e impactos causados pela doença.

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL -

HOSPITAL

• Como Psicopedagogo Hospitalar é imprescindível

compreender todo o corpo de uma estrutura hospitalar, por

se tratar de uma área relativamente nova, onde a instituição

hospitalar em algumas situações não saberá o que pedir ao

psicopedagogo e cabe a ele mostrar o que pode acrescentar

em benefício do paciente pediátrico e da instituição.

• O psicopedagogo irá colocar em ação um questionamento e

reflexão de como se adaptar a este novo ambiente, provido

de regras, normas, valores e função social,

• Deverá se conscientizar de sua identidade

profissional e delimitar até onde vai a sua

atuação e a de outro profissional, realizando o

devido encaminhamento quando necessário.

• Junto à equipe multidisciplinar atuará de forma coesa e

nunca isoladamente ou fragmentada;

• É importante que haja um espaço para que os

conhecimentos de ambos profissionais envolvidos neste

contexto sejam integrados a novas ideias visando um

ambiente mais humanizado ao paciente pediátrico.

• O ponto de partida para o psicopedagogo trabalhar, é

identificar o sujeito relacional/real, ou seja, como

anda a relação desta criança com o outro, o outro

com ela, e, ela consigo mesma.

• No primeiro momento, irá se trabalhar com o sujeito simbólico/afetivo, o sujeito do desejo, identificando neste sujeito o que ele mais gosta e sabe fazer, buscando caminhos de resgatar a sua auto-estima;

• Em seguida se chegará ao sujeito

lógico/racional; é justamente na interseção

dessas três dimensões que se consolida a

essência do sujeito/EU, desenvolvendo o

processo do conhecimento.

• É fundamentalmente importante esclarecer que o psicopedagogo na Instituição Hospitalar, não irá trabalhar com diagnóstico, mas com prognósticos, trabalhando com a linha de faixa etária de cada criança, utilizando-se, por exemplo, de recursos como o psicodrama.

• As atividades podem ser realizadas duas vezes

por semana em 40 minutos, podendo o

psicopedagogo atuar em outras instituições

também, de forma empregatícia e / ou

voluntária.

- PSICODRAMA -

• Moreno (1959) psiquiatra pesquisou a função terapêutica do

teatro, acompanhada de experimentos psicoterápicos.

• Descobriu um valor terapêutico do teatro na cura de

distúrbios do comportamento, por meio do Psicodrama e do

Sociodrama.

PSICODRAMA

• Método que coloca o paciente, juntamente com

outros, atuando no teatro.

PSICODRAMA

• O Psicodrama apresenta indiscutível gama de efeitos ou resultados, uma vez que centra na corporeidade atravessada pela palavra, na inteligência e na dramaturgia inconsciente.

• Partindo de Moreno (1984), extrapola territórios e é utilizado em vários espaços por grande número de profissionais.

PSICODRAMA

• A utilização de jogos psicodramáticos na educação significa uma prática consagrada, dotada de técnica específica e anunciada como tal.

• Difere dos jogos teatrais que são atribuídos ao ensino do teatro, para a formação de atores, e à prática do teatro na educação.

PSICODRAMA

• Fernández (2002) há cerca de vinte anos realiza trabalhos com grupos de psicopedagogos e educadores, no Brasil e na Argentina, denominados Grupos de Tratamento Psicopedagógico Didático;

• Nas empresas, o psicopedagogo atua ampliando formas de treinamento, desenvolvendo criatividade e a melhoria das relações, participando na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de projetos, propondo e coordenando cursos de atualização..

PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL -

EMPRESA

INTERVENÇÃO Pp NA EMPRESA

• A área de estudo e de atuação da psicopedagogia diz respeito às questões e processos de aprendizagem. Portanto qualquer contexto de atuação humana, em qualquer idade, em que emergem questões de aprendizagem , seja na área de educação, saúde ou na família e organizações que lidam com empreendimento profissional, os estudos e atuação psicopedagógicas estão presentes.

• A Psicopedagogia Institucional ou Organizacional aprofunda-se na criação de condições de aprendizagem da organização, seja qual for a missão institucional, seus objetivos e metas.

• O papel da psicopedagogia empresarial diz respeito às

criações de condições de aprendizagem dos

profissionais integrantes desta instituição, levando em

conta seus diferentes setores de atuação, sua missão

e metas.

• Há projetos psicopedagógicos aplicados, principalmente nas

organizações comerciais e de vendas, focalizando

criatividade, talentos e consciência social dos profissionais,

operadores e gestores.

• Na dinâmica das organizações, há necessidade de se criar

recursos estratégicos, levando em conta as diferentes

formas de transmissão dos conhecimentos, bem como a

assimilação e aprendizagem de seus integrantes no

ambiente de trabalho

• São necessidades que requerem um especialista em

aprendizagem humana nas organizações, que junto a uma

equipe interdisciplinar, focaliza o processo de aprendizagem

coletiva da organização e o desenvolvimento das

capacitações dos profissionais, com um enfoque sistêmico.

• Outra inserção relevante refere-se às condições de inclusão

na empresa, tendo em vista o trabalhador que apresenta

certas limitações de aprendizagem, necessitando de

avaliações e criações de condições de trabalho.

• A atuação do Pp Empresarial refere-se a projetos associados

ao setor de RH, focalizando a aprendizagem e informações

associadas ao treinamento e questões de inclusão dos

profissionais, na empresa.

EMPRESA/EDUCAÇÃO

• A empresa implicitamente valoriza a educação quando se

compromete com as condições humanas relacionadas ao

trabalho e busca ampliações de suas produções,

favorecendo o desenvolvimento sócio-psíquico do

trabalhador.

CONTRIBUIÇÃO PP

• Todas as formas de atuações psicopedagógicas empresarial

visam desenvolver aprendizagem e construções do

conhecimento, com um olhar para o aprendiz trabalhador,

levando em conta a sua dinâmica global, para além do que

se propunham os antigos “treinamentos” de profissionais.

As contribuições da psicopedagogia dizem respeito ao desenvolvimento psico-sócio-educacional do trabalhador, em suas diferentes funções e papeis , tendo em vista os seguintes objetivos:

• 1. A criação de diferentes condições de aprendizagem no trabalho;

• 2. O desenvolvimento de funções, papeis e capacidades criativas dos aprendizes trabalhadores;

• 3. Ampliações de cursos e dinâmicas para a consciência sobre a atuação humana no trabalho;

• 4. Adequações de informações e das comunicações nas relações interpessoais e inter-setores.

• Um dos principais instrumentos da

Psicopedagogia Institucional é a dinâmica de

grupo.

DINÂMICA DE GRUPO

ALGUMAS DEFINIÇÕES ...

• O termo dinâmica é provindo do grego dynamis que significa força, energia e ação.

• Assim, nas dinâmicas de grupo, é o uso do lúdico (jogos, música e brincadeiras) que promove espaços de construção de movimentos mentais que permitem abertura para aprofundamento e reflexões, ampliando forças, despertando energias, desenvolvendo nossos campos vitais à ação.

BREVE HISTÓRICO ...

“Muito antes de ter aprendido a fazer fogo ou a construir um abrigo, o homem percebeu as

qualidades especiais que podiam ser obtidas da reunião de seus semelhantes.”

(FOULKES, S. et al., 1972)

BREVE HISTÓRICO ...

• A vida em grupo e as relações entre os sujeitos

humanos deram origem à nossa civilização e à

história evolutiva;

• A Psicologia e a Sociologia possuem como objeto de

estudo o ser humano em relação com os outros;

DINÂMICA DOS GRUPOS

• Podemos caracterizar a Dinâmica dos Grupos como

a ciência que tem como foco o estudo das leis e

pressupostos do funcionamento dos pequenos

grupos.

DINÂMICA DOS GRUPOS

• Acredita-se que o grupo é algo além da soma de

indivíduos e que, seu funcionamento é expresso

através do processo grupal que ocorre em dois

níveis: o manifesto e o latente.

DINÂMICA DOS GRUPOS

• A Dinâmica dos Grupos estuda estes processos

objetivando um melhor funcionamento do grupo a

partir da ampliação das consciências individuais.

DINÂMICA DOS GRUPOS

As dinâmicas são instrumentos e ferramentas que

estão dentro de um processo de formação e

organização, que possibilitam a criação e recriação

do conhecimento.

DINÂMICA DE GRUPO - FUNÇÃO

• Para levantar a prática: o que pensam as pessoas, o que sentem, o que vivem e sofrem;

• Para desenvolver um caminho de teorização sobre esta prática como processo sistemático, ordenado e progressivo;

DINÂMICA DE GRUPO - FUNÇÃO

• Para retornar à prática, transformá-la, redimensioná-la;

• Para incluir novos elementos que permitem explicar e entender os processos vividos.

DINÂMICA DE GRUPO - ETAPAS

Períodos do grupo:

• Pré-tarefa (resistência);

• Tarefa;

• Projeto.

PRÉ-TAREFA

• Nesta etapa do grupo, a conclusão da tarefa,

que deve ser o objetivo, não é alcançada, e isso

acaba por gerar paralisia no prosseguir do

grupo.

TAREFA

• O grupo, após superar o período anterior, a partir da intervenção do mediador, entra em tarefa.

- As relações interpessoais e a carga emocional construída a partir destas.

PROJETO

• Nesta etapa, são vivenciadas situações onde

táticas e estratégias possibilitam a produção de

movimentos de mudanças no grupo como um

todo e em cada pessoa em particular.

Pichón-Riviére constatou a presença de diferentes papéis no grupo e enfatizou quatro:

• O papel do porta-voz;

• O papel do bode expiatório;

• O papel do líder;

• O papel do sabotador.

O PAPEL DO PORTA-VOZ

O PAPEL DO BODE EXPIATÓRIO

O PAPEL DO LÍDER

O PAPEL DO SABOTADOR

DINÂMICA DOS GRUPOS

As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador.

Permitem...

• 1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão;

• 2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento;

• 3. Criação, formação, transformação e

conhecimento, onde os participantes são

sujeitos de sua elaboração e execução.

DINÂMICA DOS GRUPOS

• Uma técnica por si mesma não é formativa, nem tem

um caráter pedagógico.

DINÂMICA DOS GRUPOS

• Para que uma técnica sirva como ferramenta

educativa libertadora deve ser utilizada em

função de temas específicos, com objetivos

concretos e aplicados de acordo com os

participantes com os quais esteja trabalhando.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são o retroprojetor, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, tarjetas e cartazes.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Ambiente-clima: O local deve ser preparado de

acordo, para que possibilite a aplicação da

dinâmica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado,

coberto...), onde as pessoas consigam entrar no

que está sendo proposto.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Tempo determinado: Deve ter um tempo

aproximado, com início, meio e fim.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Passos: Deve-se ter clareza dos momentos

necessários, para o seu desenvolvimento, que

permitam chegar ao final de maneira gradual e

clara.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Número de participantes: Ajudará a ter uma

previsão do material e do tempo para o

desenvolvimento da dinâmica.

OS ELEMENTOS DE UMA DINÂMICA

• Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a

experiência, avaliando: o que foi visto; os

sentimentos; o que aprendeu. O momento da

síntese final, dos encaminhamentos, permite

atitudes avaliativas e de encaminhamentos.

PONTOS A SEREM OBSERVADOS ...

• Como cada sujeito atua em grupo;

• Como lida com a frustração;

• Como reage quando uma ideia sua não é bem aproveitada ou até mesmo descartada pelo grupo;

• De que modo se comunica;

• Se toma iniciativas;

• Se exerce alguma liderança;

• Como é seu processo de pensar.

PARA AMPLIAR OS CONHECIMENTOS – D.G

• Sigmund Freud (Psicanálise);

• Kurt Lewin (Teoria do Campo);

• Jacob L. Moreno (Psicodrama e Sociometria);

• Enrique Pichón-Rivière ( Teoria do Vínculo)

• Frequentemente as empresas optam pelo uso

da dinâmica de grupo em processos seletivos,

com o objetivo de perceber e avaliar como

possíveis futuros colaboradores, os sujeitos

candidatos a determinadas vagas.

• Observa-se como o candidato se relaciona com

os outros e quais são as suas atitudes em

determinadas situações-problema.

• São observados alguns pontos essenciais:

• proatividade;

• desinibição;

• trabalho;

• senso de equipe;

• criatividade.

• Deve ficar claro que o uso de técnicas de

dinâmica de grupo, não garante o conhecimento

profundo da personalidade de um determinado

sujeito (candidato).

• Outros instrumentos são utilizados, por exemplo, entrevistas, avaliação psicológica e, recentemente, algumas experiências com avaliações psicopedagógicas (técnica projetiva PAR EDUCATIVO).

Beauclair (2009)

• O olhar do psicopedagogo é direcionado para

levantar questionamentos, propor caminhos,

reflexão e estabelecer possibilidades de

interlocução com diferentes campos do

conhecimento.

• O psicopedagogo deve estar sempre atento às suas habilidades e competências e deve desenvolver e construir uma escuta, um olhar psicopedagógico vinculado ao seu próprio processo de aprender, buscando sempre incorporar conhecimentos, teoria e saber acerca do aprender. (FERNANDEZ, 1990).

• É atuando na identificação dos problemas do

processo de aprender, lidando com as

dificuldades de aprendizagem através de

instrumentos e técnicas específicas e se

utilizando da articulação de várias áreas, que o

psicopedagogo interfere no processo de

aprendizagem.

• É importante destacar que a queixa deve ser

vista como sintoma, a função do psicopedagogo

institucional é investigar a queixa, sob o ponto

de vista dos métodos, técnicas,

comportamentos e atitudes praticadas pela

Instituição.

• A atuação do Psicopedagogo não se restringe a

análise de grades curriculares e planejamento

de ensino.

• Consiste numa variedade enorme de ações que

podem ser tomadas.

• Uma das propostas de intervir no processo do

aprender coletivo, em uma instituição esta em

ampliar a consciência coletiva da instituição,

buscando formas de contato com a realidade,

novos valores, novas concepções de

aprendizagem, nos diferentes níveis de atuação,

modificando os próprios mitos já instalados.

É necessário no trabalho institucional, olhar o

todo.

(FAGALI, 2001).

- DINÂMICAS DE GRUPO -

• www.formador.com.br

• www.dinamicasparagrupos.com.br;

REFERÊNCIAS

• BEAUCLAIR, João, Psicopedagogia Institucional, disponível em www.profjoaobeauclair.net/visualizar.php, consulta realizada em 13/10/2010.

• BOSSA, Nadia A, A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre, Rio Grande do Sul: Artes Médicas Sul, 2007.

• CÓDIGO DE ÉTICA DA ABPp acessado em http://saopauloabpp.com.br/ em 14/10/2010.

• FELDMANN, Juliane, A Importância do Psicopedagogo Dentro da Instituição Escolar, publicado em 14/06/2010, no endereço www.webartigos.com, acessado em 16/10/2010.

• FERNANDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada: Abordagem Psicopedagogica Clínica da Criança e sua Familia. Editora Artes Médicas, Porto Alegre, 1990.

• FAGALI, Eloísa Quadros. Psicopedagogia institucional aplicada: Aprendizagem escolar dinâmica e construção na sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2001.

• FREIRE, P. Pedagogia e Autonomia, 27 ed, São Paulo: Paz e Terra, 2003.

• GARCIA, Terezinha Nunes, FERREIRA, Simone Cerqueira. FELIPE, Alberto Luiz. As Possibilidades de Atuação em Psicopedagogia, 2004 acessado em 14/10/2010, http://www.unincor.br/revista/Psicoped agogia,

• OLIVEIRA, Silvia S.S. A Importância do Psicopedagogo frente às Dificuldades de Aprendizagem, disponivel em www.abpp.com.br/artigos/62.htm, consulta realizada em 10/10/2010.

• SCHROEDER, Margareth Mari, Pedagogia e Psicopedagogia, disponível em www.utpp.br/mestradoemeducação/pubonline, consulta realizada em 20/10/2010.