atps_desenvolvimetno econômico

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNICA ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643 JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR RA 371872 MÁRCIO LIMA DA SILVA RA 364368 REGINALDO GOMES DO N. FILHO RA 371870 ROBERTO ALVES DE MOURA RA 363870

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atps de desenvolvimento economico

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Page 1: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNICA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643

JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR RA 371872

MÁRCIO LIMA DA SILVA RA 364368

REGINALDO GOMES DO N. FILHO RA 371870

ROBERTO ALVES DE MOURA RA 363870

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2ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

CAXIAS- MA

MAIO/ 2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERPCENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVIONADAS DA DISCIPLINA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

TUTORA DO EAD: Prof.º Me. Jefferson Dias

Atividade Avaliativa: ATPS apresentada ao curso de Administração da Universidade Anhanguera – Uniderp – polo Caxias – MA. Como requisito para a avaliação da Disciplina de

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

ANTONIO DE ANDRADE MARQUES RA 364643

JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR RA 371872

MÁRCIO LIMA DA SILVA RA 364368

REGINALDO GOMES DO N. FILHO RA 371870

ROBERTO ALVES DE MOURA RA 363870

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3ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

Desenvolvimento Econômico para obtenção e atribuição de nota da Atividade Avaliativa.

Tutora Presencial: Prof.ªJordânia Santos

Caxias/MA,

Maio/2014.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 06

2. CAPÍTULO 1 – DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO PRETENDIDO........... 07

2.1 Conceitos de investimento.......................................................................................... 07

2.2 Tipos de investimento e oportunidade de negócios................................................... 08

2.3 Descrição do investimento pretentido....................................................................... 10

2.3.1 Tipo de negócio.......................................................................................................... 1

0

2.3.2 Apresentação............................................................................................................... 1

1

2.3.3 Mercado........................................................................................................................ 1

2

2.3.4 Análise PFOA............................................................................................................... 1

2

2.3.5 Equipe de trabalho....................................................................................................... 1

3

2.3.6 Aspectos jurídicos legais............................................................................................. 1

3

3 CAPÍTULO 2 – ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA RELEVANTE...... 14

3.1 Fluxo de caixa............................................................................................................. 14

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 4: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

4ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

3.2 Fluxo de caixa relevante............................................................................................... 18

4 CAPÍTULO 3 – MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS.... 19

4.1 Técnicas de Análise de Investimento......................................................................... 20

4.2 Técnicas de Avaliação 1.............................................................................................. 20

4.2.1 Pay Back.................................................................................................................... 2

0

4.3 Técnicas de Avaliação 2.............................................................................................. 21

4.31 VPL – Valor Presente Líquido.................................................................................... 21

4.3.2 A Taxa Mínima de Atratividade (TMA)....................................................................... 2

1

4.4 Técnicas de Avaliação 3.............................................................................................. 21

4.5 IOF e IR..................................................................................................................... 24

5CAPÍTULO 4 – O EFEITO DA INFLAÇÃO NA ANÁLISE DEINVESTIMENTOS.................................................................................................

24

5.1 Conceito de Inflação.................................................................................................. 24

5.2 Inflação e Taxa de Atualização................................................................................. 25

5.3 As causas e consequências da inflação........................................................................ 25

5.4 Inflação e necessidade de Fundo de Maneio............................................................... 26

5.5 A importância de considerar a inflação na análise de investimento........................... 27

5.6 Valores reais e nominais............................................................................................ 27

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 5: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

5ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

5.7 VLP e Inflação............................................................................................................. 27

5.8 TIR e Inflação............................................................................................................... 28

6 O IMPOSTO DE RENDA E A DEPRECIAÇÃO................................................. 28

6.1 A influência do Impostode Renda.............................................................................. 29

6.2 Depreciação.................................................................................................................. 31

CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 35

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 36

RESUMO

Para a desenvolvermos esta ATPS, procuramos desenvolver nossos conhecimentos sobre o

conceito de investimentos, reconhecer os tipos existentes, assim bem como visualizar

oportunidades de negócios, e para o seu desenvolvimento escolhemos um ramo de atividade,

para o qual elaboramos uma planilha com o investimento inicial exigido, e os seus

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 6: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

6ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

demonstrativos financeiros, no intuito de obtermos os elementos necessários para efetuarmos

os cálculos, e verificarmos sua viabilidade econômica, sem esquecer-se de levar em conta os

efeitos da inflação na análise do investimento, utilizando ferramentas e conhecimentos

adquiridos em sala de aula.

Palavras Chaves: Análise de Investimentos; Oportunidade de Negócios; Viabilidade

Econômica; Demonstrativos Financeiros; etc.

ABSTRACT

Todevelopthis ATPS, weseektodevelopourunderstandingoftheconceptofinvestment,

recognizingtheexistingtypes, as well as viewand business opportunities,

andthedevelopmentchose a hiveofactivity, for whichwedeveloped a

spreadsheetwiththeinitialinvestmentrequired, and its financial statements in

ordertoobtainthenecessaryelementstowemadethecalculus, andverify its economicviability,

notforgettingtotakeintoaccounttheeffectsofinflationoninvestmentanalysis, using tools

andknowledgeacquired in theclassroom .

Key Words: InvestmentAnalysis, Business Opportunity, EconomicFeasibility, Financial

Statements, etc.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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7ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

1 - INTRODUÇÃO

Considerando como definição a de que o crescimento de uma economia pode

ser mensurado pelo aumento de alguns fatores como força de trabalho, receita

nacional poupada e investida (reserva de capital), e aperfeiçoamento tecnológico, ou de umafo

rma mais simples e quantitativa, pela soma de bens e serviços produzidos por uma nação e

divididos por o total de habitantes.

Em contrapartida desenvolvimento econômico tem como característica mais

qualitativa, pois é a forma que a renda de uma nação está distribuída entre os seus habitantes,

ou seja, a maneira como os recursos produzidos retornam a sociedade seja em forma de

serviços básicos como saúde, educação, emprego, ou gerando o bem estar como aumento da

renda, redução da fome, pobreza, dentre outras coisas.

Esse é o grande desafio do capitalismo, uma vez que como podemos ver há um

enorme precipício separando crescimento e desenvolvimento e uma enorme desigualdade na

distribuição de renda, pois maior parte dos recursos obtidos concentra-se com poucos, se

dividíssemos o mundo em duas partes sul e norte, a primeira ficaria com 80% dos recursos

financeiros, sendo habitada por somente 20% da população total do planeta

enquanto a segunda estaria proporcionalmente inversa, devemos ressaltar que em comparação

as outras épocas houve uma melhora mesmo que pouco significativa na distribuição de renda,

mas em comparação com o crescimento das nações ainda é muito pouco

.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 8: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

8ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

2 – ETAPA 1 – Perspectiva de Desenvolvimento Econômico

2.1 – PIB - Produto Interno Bruto

O produto interno bruto representa a soma de todos os bens e serviços finais

produzidos em uma determinada região. O PIB tem o objetivo de mensurar a atividade

econômica de uma região.

Existem duas diferentes nominações para o PIB, que é o nominal e real. O primeiro

diz respeito ao valor do PIB calculado a preços correntes, ou seja, no ano em que o produto

foi produzido e comercializado. Já o segundo é calculado a preços constantes, onde é

escolhido um ano-base onde é feito o cálculo do PIB eliminando assim o efeito da inflação.

Para avaliações mais consistentes, o mais indicado é o uso de seu valor real, que leva em

conta apenas as variações nas quantidades produzidas dos bens, e não nas alterações de seus

preços de mercado.

O Produto Interno Bruto pode ser:

- PIB Agrícola: inclui o extrativismo vegetal e a pesca que conseguem atingir 7% da

riqueza mundial, o baixo índice é explicado pelo baixo valor agradado.

- PIB Industrial: referente à produção industrial de um país, chega a atingir 25% da

riqueza mundial. As boas condições das finanças de um país atraem investimentos

estrangeiros e com isso aumenta a taxa do PIB.

- PIB Serviços: referente à prestação de serviços onde as operadoras de telefonia, os

provedores de internet, as companhias aéreas, as instituições financeiras estão incluídas. É o

setor que mais cresce, atingindo 90% do PIB Nacional.

2.2 – Índice de Gini

O coeficiente de Gini, criado pelo italiano estatístico Conrado Gini é utilizado para

calcular a desigualdade de distribuição de renda, mas pode ser usada para qualquer

distribuição.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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9ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

O coeficiente varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a

desigualdade de renda num país, ou seja, melhor a distribuição de renda. Quanto mais

próximo do um, maior a concentração de renda num país. O índice Gini é apresentado em

pontos percentuais (coeficiente x 100).

Na prática, o índice de Gini costuma comparar os 20% mais pobres com os 20% mais

ricos. No Relatório de Desenvolvimento Humano de 2007, elaborado pelo Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento-Pnud, o Brasil aparece com um índice de 0,580,

sendo um dos últimos de um ranking composto de 180 países, superando apenas os seguintes

países: Namíbia, Lesotho, Botswana, Sierra Leoa, República Africana, Swzilândia, Bolívia,

Haiti e Colômbia.

O índice de Gini, também pode ser utilizado para medir o grau de concentração de

qualquer distribuição estatística, tais como, medir o grau de concentração de posse de terra em

uma região, da distribuição da população urbana de um país pelas cidade, de uma indústria

considerando o valor da produção ou o número de empregados de cada empresa, dentre

outros.O índice de Gini, foi criado pelo matemático italiano Conrado Gini, e publicado no

documento "Veriabilità e Mutabilità" (italiano:"variabilidade e mutabilidade"), em 1912.

2.3 – Curva de Lorenz

A curva de Lorenz tem uma representação gráfica que deriva da relação entre

rendimento e população e que tem como objetivo a avaliação do grau de desigualdade em

termos de repartição do rendimento de uma economia pelos seus indivíduos. Mais

concretamente, é considerada como eixo vertical a percentagem acumulada de rendimento e

como eixo horizontal a percentagem acumulada de população, que é colocada por ordem

crescente de rendimento individual.

Cada ponto da curva de Lorenz representa o volume de rendimento (y%) auferido pela

percentagem acumulada de população correspondente (x% inferior). Deste modo, a situação

ideal seria aquela em que todos os indivíduos auferissem precisamente o mesmo volume de

rendimento, que daria origem a uma curva de Lorenz coincidente com a bissetriz do gráfico

em causa. Por outro lado, se imaginarmos uma situação em que apenas um indivíduo (o

último colocado no eixo horizontal) aufere todo o rendimento da economia (pelo que todos os

restantes auferem zero de rendimento), teremos a outra situação-limite, de desigualdade total,

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10ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

em que a curva de Lorenz é representada pela linha quebrada constituída pelo eixo horizontal

e pela linha vertical com início no ponto de 100% de população acumulada, onde se encontra

o indivíduo que absorve neste caso todo o rendimento.

Na prática, a curva de Lorenz situa-se numa posição intermédia entre as duas

situações-limite referidas, sendo que quanto mais se afastar da bissetriz do gráfico maior a

desigualdade na repartição do rendimento que representa.

Para além do rendimento de uma economia, a curva de Lorenz pode ser utilizada para

representar o grau de igualdade ou desigualdade na distribuição de outros recursos.

A curva de Lorenz serve ainda de base para o cálculo de outro indicador utilizado para a

avaliação do grau de igualdade ou desigualdade na repartição do rendimento, o coeficiente de

Gini. Este coeficiente corresponde ao dobro da área entre a curva de Lorenz representativa de

uma determinada situação e a bissetriz do gráfico no qual ela se encontra.

2.4 – IDH - Índice de Desenvolvimento Humano

O Índice de Desenvolvimento Humano é utilizado pela Organização das Ações Unidas

para analisar a qualidade de vida de uma determinada população.

Os critérios utilizados para calcular o IDH são:

- Grau de Escolaridade: média anual de estudo da população adulta e expectativa de

vida escolar ou o tempo que a criança ficará matriculada.

- Renda: Renda Nacional Bruta per capita, baseada no poder de compra dos habitantes.

- Nível de Saúde: baseia-se na expectativa de vida da população, reflete as condições

de saúde e dos serviços de saneamento ambiental.

2.5 - 1. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Para Bresser-Pereira (2008) o desenvolvimento econômico é um processo de

sistemática acumulação de capital e de incorporação do processo técnico ao trabalho e ao

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capital que leva ao aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante e, em

conseqüência, dos salários e dos padrões de bem-estar de uma determinada sociedade.

Somente em sociedades capitalistas podemos falar em acúmulos de capitais, logo, o

desenvolvimento econômico e como conseqüência o acúmulo de bens e riquezas não podem

ser vistos em países de regime socialista.

Uma vez iniciado a política de desenvolvimento

econômico a tendência que o sistema seja auto-sustentado e

isto não significam que o desenvolvimento seja alcançado por

todas as camadas da sociedade. (BRESSER-PEREIRA,

2008).

Com a revolução capitalista, o objetivo político das nações tornou-se o acúmulo de

riquezas, aumento de produção de bens, entre outros. Para Bresser-Pereira (2008, p.2) “o

governo de um Estado só estará realmente sendo bem sucedido se estiver alcançando taxas

razoáveis de crescimento”. Porém, o estado bem sucedido nem sempre é um estado

desenvolvido. Hoje em sociedades modernas o desenvolvimento econômico de uma nação

não está necessariamente ligado ao desenvolvimento econômico de sua população. É o caso

de nosso país, do qual estamos entre os dez mais ricos e não estamos entre os cinqüenta mais

desenvolvimento.

Examinando historicamente o desenvolvimento e o crescimento econômico, o único

caso em que o crescimento da renda per capta não implica mudanças estruturais compatíveis é

dos países produtores de petróleo. (BRESSER-PEREIRA, 2008).

As possibilidades e formas do desenvolvimento econômico nos países Estados de sistema

capitalista norteiam: (a) Sistema primário exportador orientado para fora;

(b) sistema de substituições das importações orientado para dentro; e

(c) internacionalização dos mercados nacionais.

O processo de desenvolvimento econômico e de industrialização no Brasil se deu após

a abolição dos escravos e vem se desenvolvendo gradativamente até os dias atuais. No caso de

industrialização e mecanização desse sistema, o Brasil vem se desenvolvendo de maneira

satisfatória, conforme, suas limitações.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

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12ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

O processo de industrialização do Brasil “remonta aos últimos decênios do século

XIX. O seu ponto de partida situa-se por volta da década de 80 do século passado, motivado

essencialmente pela crise e abolição do trabalho escravo”. (KOSHIBA, 2010 p. 1) Formou-se,

com o trabalho livre assalariado, um marcado passivo que era preciso abastecer.

A segunda fase da “luta pela industrialização” situa-se

no período da Primeira Guerra, quando as potências

capitalistas, momentaneamente, sustaram o fornecimento de

manufaturas. (KOSHIBA, 2010)

No pós-guerra, as potências industriais retomaram vida econômica, na ânsia de

preencher os campos vazios que haviam deixado. A necessidade de reconstruir-se e

reconstruir fizeram com que os Estados Unidos se destacassem em seu crescimento

econômico, pois o mesmo financiou o crescimento dos demais países que faziam parte da

grande guerra.

No Brasil o mesmo não ocorreu antes disso à falência

do federalismo da República Velha e pela implantação de um

Estado fortemente centralizado, culminou na instituição da

ditadura de Vargas (Estado Novo). (KOSHIBA, 2010)

Em razão da queda de barreiras entre as distintas unidades da federação que a livre

circulação de mercadorias, levando à função dos mercados isolados, e fez com que São Paulo

iniciasse sua hegemonia industrial.

Da Segunda Guerra até 1950, temos a quarta fase do processo de industrialização,

induzindo em grandes partes pelos acontecimentos mundiais, marcados o

final do “estilo de industrialização” que se havia inaugurado na década de 1930 GABRIEL

COHN citado por KOSHIBA, “a década de 1950 marca um ponto de inflexão no processo de

industrialização”.

Com o caminho traçado para o desenvolvimento econômico a partir da década de 50,

as multinacionais, incentivadas pelo governo, assumiram o contexto econômico. Mudando

totalmente o contexto que havia anteriormente, em que o estado era considerado rico e as

empresas pobres.

Os estudos sobre o desenvolvimento ganharam impulso depois da segunda guerra

mundial. A maioria das nações do globo, muitas delas emergindo a vida independente, toma

consciência do abismo que as separa de um grupo de países que concentram a riqueza

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13ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

material e o conhecimento técnico-científico. As tensões que isso provoca nas relações

internacionais levam a que o organismo encarregado de discipliná-las — a Organização das

Nações Unidas — alente a elaboração de teorias destinadas a explicar e justificar essas

disparidades. (MARINI, 1992).

O Brasil de hoje está em pleno desenvolvimento e em pleno processo de

industrialização. Mas esse mesmo país está longe de ser considerado como desenvolvido.

Hoje temos índices de desenvolvimento econômico e social, que visam verificar a qualidade

de vida das pessoas e a distribuição de riquezas que o país acumula.

3 – ETAPA 2 – BRICS

3.1 – Dados sobre os países que compõe o “BRICS”

BRICS é um conceito formado pelos países Brasil, Rússia, Índia, China e África do

Sul, países que se destacam no mundo, como nações em desenvolvimento.

A idéia dos BRICS foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O

´Neil,em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic BRICs”. Fixou-se

como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de

comunicação.

Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à

política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África

do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla BRICS.

Os países do BRICS têm características comuns, como território e grandes populações,

altas taxas de crescimento econômico, recursos naturais, e importante relação no comercio

internacional. As quatro nações respondem por 15% do produto interno bruto (PIB) do mundo

e concentram cerca 40% da população total do planeta.

Do ponto de vista econômico, os quatro países possuem modelos de desenvolvimento

distintos. O Brasil se caracteriza como uma economia com elevada participação do consumo e

mercado doméstico forte. A Rússia tem seu desenvolvimento baseado nas vendas externas de

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14ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

commodities energéticas. A Índia aproveitou a disparada das exportações de serviços para

crescer a taxas elevadas. Já o desenvolvimento chinês, é dirigido pelas exportações de

manufaturas e por elevadas taxas de investimento. O mercado consumidor externo está se

expandindo rapidamente.

O BRIC não é considerado um bloco econômico, trata-se de um conceito que está

ligado aos grandes mercados emergentes, mas que nada diz sobre o modelo econômico ou a

situação política e social.

Estes países emergentes possuem características comuns como, por exemplo, bom

crescimento econômico. Ao contrário do que algumas pessoas pensam estes países não

compõem um bloco econômico, apenas compartilham de uma situação econômica com

índices de desenvolvimento e situações econômicas parecidas.

Eles formam uma espécie de aliança que busca ganhar força no cenário político e

econômico internacional, diante da defesa de interesses comuns. A cada ano ocorre uma

reunião entre os representantes destes países.

Características destes países:

Economia estabilizada recentemente;

Situação política estável;

Mão-de-obra em grande quantidade e em processo de qualificação;

Níveis de produção e exportação em crescimento;

Boas reservas de recursos minerais;

Investimentos em setores de infra-estrutura (estradas, ferrovias, portos, aeroportos,

usinas hidrelétricas, etc.);

PIB (Produto Interno Bruto) em crescimento;

Índices sociais em processo de melhorias;

Diminuição, embora lenta, das desigualdades sociais;

Rápido acesso da população aos sistemas de comunicação como, por exemplo,

celulares e Internet (inclusão digital);

Mercados de capitais (Bolsas de Valores) recebendo grandes investimentos

estrangeiros;

Investimentos de empresas estrangeiras nos diversos setores da economia.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 15: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

15ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

BREVE HISTÓRICO SOBRE OS PAÍSES DO BRIC

O Brasil é a maior economia da América Latina, a sexta maior economia do mundo a

taxas de mercado de câmbio e a sétima maior em paridade do poder de compra (PPC). O seu

PIB (PPC) per capita é de US$ 12.181,341, colocando o Brasil na posição 75ª posição de

acordo com dados do Banco Mundial. Os setores agrícolas, minerador, manufatureiro e de

serviços são bem desenvolvidos.

Os índices de desenvolvimento econômico do Brasil não são os ideais, pois

apresentam disparidades da distribuição de renda.

A Rússia tem uma economia de mercado com enormes recursos naturais. Tem a 12ª

maior economia do mundo por PIB nominal e a 6ª maior por paridade do poder de compra

(PPC). O desenvolvimento econômico russo tem sido geograficamente desigual, com a região

de Moscou contribuindo com uma parte muito importante do PIB do país. Outro problema é a

modernização de sua infraestrutura e o envelhecimento populacional;

Índia. A Índia com um produto interno bruto nominal estimado em US$1,8 trilhão

(2011), figura como a 10ª maior economia do mundo por PIB nominal, enquanto sua paridade

de poder de compra calculada em 2011 em US$4,4 trilhões é a terceira maior do mundo, atrás

apenas dos Estados Unidos e da China. Contudo, ainda é um país muito pobre, com renda per

capita nominal de US$ 1.530 e renda per capita PPC de US$3.705, dados de 2011.

Os indicadores de crescimento têm apresentado um crescente aumento, porém as

desigualdades social é bem grande.

China. A economia da República Popular da China é a segunda maior do mundo. Seu

produto interno bruto (PIB nominal) é estimado em US$ 7,3 trilhões (dados de 2011),[84]

enquanto seu poder de compra foi calculado em pouco mais de US$ 11,3 trilhões. A renda per

capita do país está em 5.185 dólares por pessoa (nominal) e 8.395 dólares por pessoa (PPP)

em 2011, de acordo com o Fundo Monetário Internacional.

A China é a nação com o maior crescimento econômico dos últimos 25 anos, com a

média do crescimento do PIB em 10% por ano. [85] A renda per capita da China cresceu 8%

ao ano nos últimos 30 anos.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5

Page 16: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

16ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

O crescimento econômico da China tem uma grande evolução, porém,

consequentenmente existe uma piora na distribuição de renda para alavancar o

desenvolvimento social, além da política do filho único e aumento da expectativa de vida,

apresenta desequilíbrios no fluxo de caixa, sendo cada vez menor a relação entre

trabalhadores contribuintes por aposentado.

BRICs: NÃO MAIS EMERGENTES

A força coletiva das economias do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) é de crescente

importância para a economia global. Enquanto as economias maduras em todo o mundo lidam

com os déficits orçamentários elevados, crescimento anêmico e aumento do desemprego, os

países do BRIC estão se expandindo rapidamente, tirando as pessoas da pobreza e

impulsionando a economia global.

A maneira pela qual os líderes da conturbada zona do euro recentemente pediram

recursos a estes mercados para ajudar aliviar a crise da dívida soberana marca mais um passo

definitivo na transição de poder econômico do ‘oeste’ para o ‘leste’. Em uma recente

conferência de mercados com alto crescimento organizada pela The Economist, o homem que

cunhou a sigla BRIC há aproximadamente uma década atrás, Jim O’Neill, agora presidente da

Goldman Sachs Asset Management, descreveu como “idiotice e um insulto” o uso da

expressão “mercados emergentes” em relação aos BRICs.

Ele argumenta que essas economias “cada vez mais conduzem tudo de positivo na

economia mundial” e que eles devem ser agrupados ao lado da Indonésia, México, Coréia do

Sul e Turquia como “mercados em crescimento”. Claro que, quando medido em uma base per

capita, o PIB destas economias ainda fica atrás das do G7.

No entanto, em termos absolutos, eles se recuperam rapidamente. Estima-se que os

BRICs vão significar 37% do crescimento global no período de 2011-16, sendo que a China

sozinha contribuiria com 22%. Isto aumentará a quota do BRIC na produção mundial de 19%

para 23%. Enquanto isso, a proporção mundial gerada pelas potências tradicionais das

economias G7 cairá de 48% a 44% durante o mesmo período.

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17ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

CONSIDERAÇÕES FINAIS

.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PLT 278 – Desenvolvimento Econômico. – Campinas, SP: Editora Alínea, 2012.

Edição Especial;

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMGE1YzJmYmEtNTEwNS00M

mRkLTliYjgtOWM3YjU3MzJkNTg4&hl=pt_BR&authkey=CNPbpc0P>. Acesso em:

29 set. 2012.

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDQ2MzY0MDgtOTQ1Yy00Yj

QxLWFlNjYtMmIwZmU0ZTE1N2U5&hl=pt_BR&authkey=CJ-5uuAO>. Acesso

em: 29 set. 2012.

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zZjZhM2M1ZDUtZWZlYy00OT

VhLTg2OWMtNmY1NjFiN2U3MjMx&hl=pt_BR&authkey=CLG71dUE>. Acesso

em: 29 set. 2012.

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDBiNzRiOGItMjA3ZS00OTU

xLTk5MTItYjI2ZThkOTM0ZWEx&hl=pt_BR&authkey=CICM0p4H>. Acesso em:

Acesso em: 29 set. 2012.

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Page 18: ATPS_Desenvolvimetno Econômico

18ATPS – DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO__________________________________ _______________________________

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDQ1NDgwODQtYTBjNi00N

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Acesso em: 29 set. 2012.

Universidade Anhanguera – Uniderp – Administração 2014/5