atividade franklin

13
Pesquisa: princípio científico e educativo CURSO AVA 2013 TURMA B CURSISTA FRANKLIN GONÇALVES PEREIRA TUTOR: JANY BAENA

Upload: franklin-pereira

Post on 18-Jan-2017

141 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Atividade franklin

Pesquisa: princípio científico e educativo

CURSO AVA 2013 TURMA B

CURSISTA FRANKLIN GONÇALVES PEREIRATUTOR: JANY BAENA

Page 2: Atividade franklin

No capítulo I o autor visa desmitificar a pesquisa e todo o pragmatismo que existe no meio acadêmico em torno dela; o autor enfatiza que devemos reconhecer a implicação natural na prática, para irmos além de todas as possíveis virtudes teóricas, em particular da sua conexão necessária com a socialização do conhecimento.

Ele expõe que o professor que ensina necessita pesquisar; quem pesquisa carece ensinar. Ressalta a importância do Professor pesquisador, o professor que apenas ensina jamais o foi. Pesquisador que só pesquisa é elitista explorador, privilegiado e acomodado.

CAPÍTULO I

Page 3: Atividade franklin

Ele diz que para pesquisar o Professor deve: Conhecer os teóricos relevantes; atualizar-se; investir na consciência crítica.

Nada melhor para o pesquisador do que o campo prático, pois nele se experimentam todas as teorias em ação.

Teoria e prática detêm a mesma relevância científica e constituem no fundo um todo só. Uma não substitui a outra e cada qual tem sua lógica própria.

Page 4: Atividade franklin

A atual instituição universitária está em decomposição pois distanciou-se de seu objetivo que era formar cidadãos para intervir na sociedade, seja porque se mantém medieval, e perdeu a noção essencial de mérito acadêmico em troca da burocratização funcional, seja porque é muito pouco produtiva e criativa, custando muito além do que vale para a sociedade que a sustenta.

O Professor tido como ministrador de aulas, enfraquece o processo pois é o detentor do saber.

CAPÍTULO II

Page 5: Atividade franklin

Algumas marcas expressam a impropriedade flagrante da função de professor, banalizada na condição de repassador de conhecimento alheio.

A função do professor nessas instituições precisa ser revista afim de assegurar maior participação dos alunos no processo de aprendizagem e tornando-os autores e pesquisadores autônomos.

Se a pesquisa é a base do ensino, a recíproca é verdadeira, pois o ensino é a base da pesquisa.

Page 6: Atividade franklin

Podemos notar mais claramente o despreparo do professor quando a maioria dos professores se espantaria ao extremo se colocássemos a pesquisa como primeiro desafio do aluno, porque se considera o aluno como incapaz de realizar a pesquisa.

E por vezes quando o professor se aventura em realizar e incentivar a pesquisa em sala de aula, Essa posição é muitas vezes confundida com seminário, entendido como mesa-redonda, na qual todos discutem juntos.

Page 7: Atividade franklin

O professor deve se posicionar como um incentivador, o motivador que instiga no aluno o interesse por aprender.

O autor posiciona-se questionando sobre uma das coisas mais ridículas em ciências sociais é a teoria sem prática, ou a teoria como prática.

Embora a pesquisa seja uma conquista lenta e progressiva, começa no primeiro semestre. É normal que os alunos se sintam perdidos

Page 8: Atividade franklin

O professor tem seu lugar, como pesquisador e orientador, para motivar no aluno o surgimento do novo mestre.

“Dar conta de um tema” significa, pois, retomar o contexto do trabalho científico, geralmente apresentado como caminho de comprovação de hipóteses.

A avaliação pode não respeitar o ritmo de cada um em seu desenvolvimento intelectual e social, partindo para comparações externas e de cima para baixo.

Page 9: Atividade franklin

Todavia, como não adianta mascarar a desigualdade social, a avaliação acaba tornando-se inevitável e tem o seu protótipo mais duro na “mercadoria”, que tem custo.

A farsa reaparece hoje na universidade, quando se busca privilegiar caminhos que dispensam avaliação do desempenho, mormente a promoção por mero tempo de serviço.

Page 10: Atividade franklin

Na escola deve emergir o desafio da ciência, até porque, em nome da pesquisa, todo “professor” deve ser cientista.

Emancipação quer dizer recuperar o espaço próprio que outros usurparam, já que poder não é bem abundante disponível, mas apropriado no contexto do conflito social.

A escola — que não faz milagres — pode desenvolver papel estratégico como instrumento público de equalização de oportunidades, à medida que se torna espaço privilegiado popular.

CAPÍTULO III

Page 11: Atividade franklin

O conceito de pesquisa é fundamental, porque está na raiz da consciência crítica questionadora, desde a recusa de ser massa de manobra, objeto dos outros.

Os “professores” se dizem “ensinadores”, porque na universidade foram obrigados a apenas aprender. De modo geral, um “professor” de educação básica não sabe elaborar com mão própria.

A amplitude da aplicação do conceito de pesquisa deve ser modulada de acordo com as funções na escola.

Page 12: Atividade franklin

O professor precisa investir na ideia de chegar a motivar o aluno a fazer elaboração própria, colocando isso como meta da formação.

O aluno não vai reinventar a lei da gravidade ou o alfabeto. Mas poderá internalizar sem decorar, aprender significativamente.

A cola, no confronto com o domador, contém típica duplicidade, como todo fenômeno político. Signo da mediocridade, é, ao mesmo tempo, reprodução reles, plágio, roubo.

Page 13: Atividade franklin

O boletim sempre revela “notas” também referidas a comportamento, por vezes cultivando moralismos baratos, envoltos em disciplinas quadradas.

Colabora na decadência da escola pública sem dúvida a

atuação estatal, que tende a retratar nela a própria pobreza de um Estado afastado dos compromissos para com a sociedade e de uma sociedade subjugada como massa de manobra.