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1 ATENDIMENTO ÀS GESTANTES EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM CASCAVEL/PR Maria Elienai da Silva 1 Maristela Maraschin 2 RESUMO: A atenção Primária em Saúde (APS) vem avançando no universo do Sistema Único de Saúde (SUS). Com o surgimento da APS, surge também a preocupação quanto à forma como ocorre o atendimento à gestante neste espaço. A Política Nacional de Humanização (PNH) trouxe o acolhimento, enquanto diretriz, visando reorganizar os serviços e as relações nos espaços de saúde pública, desenvolvendo a escuta qualificada, a criação do vínculo e assegurando o acesso com compromisso e resolutividade, além de servir como um dispositivo essencial para a legitimação do sistema de saúde. Esta pesquisa foi desenvolvida por meio do estudo de campo, quantitativo e descritivo, tendo como objetivos conhecer como acontece o acesso e o acolhimento das gestantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Floresta e São Cristóvão, localizados em Cascavel/PR; identificar como a gestante é acolhida, evidenciar o acesso das mesmas nestas unidades e descobrir se existe interação de acesso junto aos demais serviços que compõem a rede de atenção à gestante. No município pesquisado, percebemos que o mesmo tem buscado efetivar os princípios norteadores do SUS, destacando os princípios do acolhimento e da universalidade e ampliando e fortalecendo as ações do pré-natal, com a implantação da Rede Mãe Paranaense. PALAVRAS-CHAVE: Gestante; Acesso; Acolhimento; Unidade Básica de Saúde. INTRODUÇÃO: A gestação é um período extremamente importante na vida da mulher, nesta etapa ocorrem mudanças hormonais, físicas e psicológicas, devido a isso é necessário um acolhimento diferenciado, desta forma o atendimento que será ofertado, precisa ser uma organização de processos que abrange todos os serviços de saúde disponíveis, no sentido de atender às gestantes de forma centrada nas suas necessidades. Este período de profundas transformações no universo feminino requer um tratamento capaz de suprir tais necessidades, efetivando os princípios preconizados pelo Sistema Único de Saúde/SUS (BRASIL, 2006a). O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em seus diversos conceitos, uma ação de aproximação, um estar com e um estar perto de, ou seja, um ato de inclusão. Este ato 1 Assistente Social. Aluna do curso de pós-graduação em Saúde Pública, promovido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE, campus Cascavel. 2 Enfermeira. Docente do curso de pós-graduação em Saúde Pública, promovido pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE, campus Cascavel, mestre em Enfermagem.

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ATENDIMENTO ÀS GESTANTES EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE EM

CASCAVEL/PR

Maria Elienai da Silva1

Maristela Maraschin2

RESUMO: A atenção Primária em Saúde (APS) vem avançando no universo do Sistema Único de

Saúde (SUS). Com o surgimento da APS, surge também a preocupação quanto à forma como ocorre o

atendimento à gestante neste espaço. A Política Nacional de Humanização (PNH) trouxe o

acolhimento, enquanto diretriz, visando reorganizar os serviços e as relações nos espaços de saúde

pública, desenvolvendo a escuta qualificada, a criação do vínculo e assegurando o acesso com

compromisso e resolutividade, além de servir como um dispositivo essencial para a legitimação do

sistema de saúde. Esta pesquisa foi desenvolvida por meio do estudo de campo, quantitativo e

descritivo, tendo como objetivos conhecer como acontece o acesso e o acolhimento das gestantes nas

Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros Floresta e São Cristóvão, localizados em Cascavel/PR;

identificar como a gestante é acolhida, evidenciar o acesso das mesmas nestas unidades e descobrir se

existe interação de acesso junto aos demais serviços que compõem a rede de atenção à gestante. No

município pesquisado, percebemos que o mesmo tem buscado efetivar os princípios norteadores do

SUS, destacando os princípios do acolhimento e da universalidade e ampliando e fortalecendo as

ações do pré-natal, com a implantação da Rede Mãe Paranaense.

PALAVRAS-CHAVE: Gestante; Acesso; Acolhimento; Unidade Básica de Saúde.

INTRODUÇÃO: A gestação é um período extremamente importante na vida da mulher,

nesta etapa ocorrem mudanças hormonais, físicas e psicológicas, devido a isso é necessário

um acolhimento diferenciado, desta forma o atendimento que será ofertado, precisa ser uma

organização de processos que abrange todos os serviços de saúde disponíveis, no sentido de

atender às gestantes de forma centrada nas suas necessidades. Este período de profundas

transformações no universo feminino requer um tratamento capaz de suprir tais necessidades,

efetivando os princípios preconizados pelo Sistema Único de Saúde/SUS (BRASIL, 2006a).

O acolhimento como ato ou efeito de acolher expressa, em seus diversos conceitos, uma ação

de aproximação, um estar com e um estar perto de, ou seja, um ato de inclusão. Este ato

1 Assistente Social. Aluna do curso de pós-graduação em Saúde Pública, promovido pela Universidade

Estadual do Oeste do Paraná/UNIOESTE, campus Cascavel. 2 Enfermeira. Docente do curso de pós-graduação em Saúde Pública, promovido pela Universidade Estadual

do Oeste do Paraná/UNIOESTE, campus Cascavel, mestre em Enfermagem.

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pressupõe a existência de um relacionamento com algo ou alguém. Nesse sentido, de ação de

estar com ou estar perto de, o acolhimento é firmado como uma das diretrizes de maior

relevância ética/estética/política da Política Nacional de Humanização do SUS (BRASIL,

2006b). O Ministério da Saúde preconiza a garantia do acolhimento com a avaliação e a

classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do pré-

natal (BRASIL, 2012a). O Estado do Paraná está implantando nos municípios a Rede Mãe

Paranaense, cuja missão é pautada na garantia do acesso e atenção promovendo o cuidado

seguro e de qualidade na gestação, parto, puerpério e às crianças menores de um ano

(PARANÁ, 2012a). Garantir que a gestante tenha um atendimento equânime e eficaz no

universo das atenções primárias, secundária e terciária, capaz de fazê-la se sentir segura e

tranquila é dever do Estado, e averiguar como o atendimento está sendo realizado e se este é

capaz de suprir as necessidades físicas e psicológicas da futura mãe, considerando que a

Constituição federal estabelece no Art. 203, que “a assistência social será prestada a quem

dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I

- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice3 [...]” (BRASIL,

1988, p.122). Para que seja possível adequar às novas mudanças, é preciso saber o que pode

melhorar dentro da Atenção Primária em Saúde (APS), sendo necessário que esta seja

acompanhada e mensurada a fim de verificar como se caracteriza o conjunto de ações de

caráter individual ou coletivo, voltadas para a promoção da saúde, bem como para as ações

clínicas de tratamento e reabilitação dos problemas de saúde, considerados fundamentais para

a resolutividade neste nível de atenção, pois é onde se dá o primeiro contato dos indivíduos,

da família e da comunidade com o sistema de saúde. O acesso da gestante aos serviços de

saúde é um tema que merece destaque e digno de ser estudado diante dos novos rumos da

política de saúde e a trajetória que esta deve percorrer no universo da APS, enquanto

disponibilizador de um sistema público de saúde universal, integral e equânime, conforme a

Lei número 8080/90 que implantou o Sistema Único de Saúde (BRASIL, 1990). Partindo

desta premissa a pesquisa também se dará com o propósito de averiguar a dinâmica do serviço

de pré-natal na perspectiva de se encontrar o que atende os princípios da APS, o que se deve

3 Constituição da República Federativa do Brasil. Item 1 do Art. 203/Seção IV /Cap. II. Título VIII. Senado

Federal, 1988.

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manter ou mudar, constituindo um instrumento para a tomada de decisão, para que possamos

estabelecer parâmetros para análise do grau de comprometimento quanto aos serviços

ofertados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) às essas gestantes durante o pré-natal, pois

é uma fase da vida em que a mulher requer cuidados especiais.

OBJETIVOS: Conhecer como ocorre o acesso e o acolhimento das gestantes aos serviços

prestados pelas UBS, localizadas no Jardim Floresta e São Cristóvão, da cidade de Cascavel/PR.

Neste sentido, foi necessário identificar como a gestante é acolhida nas UBS pesquisadas;

evidenciar o acesso das gestantes nestas unidades de saúde e descobrir se existe interação de

acesso da gestante junto aos demais serviços que compõem a rede de Atenção a gestante.

METODOLOGIA: Este estudo foi desenvolvido por meio do estudo de campo, quantitativo

e descritivo. O processo quantitativo-descritivo envolve investigações de pesquisa empírica

cuja principal finalidade é o delineamento ou análise das características de fatos ou

fenômenos, a avaliação de programas, ou o isolamento de variáveis principais, tais

investigações são elementares para o início do projeto (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Ainda para os mesmos autores (2003) o estudo de campo, é uma ferramenta que busca

conhecimento sobre algo, é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou

conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma

hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre

eles. Este estudo foi realizado em Cascavel/PR, município localizado na região oeste do

Paraná, com uma população de 289.339, conforme estimativa realizada pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2011. O Sistema de Saúde da cidade conta

com 23 unidades básicas de saúde e 13 unidades de saúde da família, destas, 5 estão

localizadas no perímetro urbano. O serviço de parto é realizado em todas as seis unidades

hospitalares, a saber: Hospital São Lucas, Hospital Dr. Lima, Hospital Nossa Senhora da

Salete, Hospital Universitário, Hospital Genesis e Policlínica. O serviço especializado

destinado à gestante em Cascavel, denominado de Ambulatório de Gestação de Alto Risco,

presta atendimento às gestantes com gravidez considerada de risco. Os sujeitos desta pesquisa

foram gestantes, independente da idade gestacional, que buscaram atendimento ou que

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estavam realizando o pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde do bairro Floresta e do bairro

São Cristóvão, no município de Cascavel/PR. Todas foram solicitadas a participar, foram

explicados os objetivos do estudo, bem como da participação voluntária, podendo decidir em

participar ou desistir, se assim achasse conveniente. A amostragem aleatória ocorre por meio

da escolha alternada dos pesquisados, significando o aleatório que a seleção se faz de forma

que cada membro da população tinha a mesma probabilidade de ser escolhido (LAKATOS;

MARCONI, 2003). Fizeram parte da amostra 50% do total de gestantes inscritas no

SISPRENATAL, no período de maio à julho de 2013, ou seja, 30 gestantes da UBS Floresta e

20 gestantes da UBS São Cristóvão, sendo assim, o universo da amostra foi constituído por 50

gestantes. A técnica de coleta de dados foi um questionário, estruturado no qual a escolha do

informante está condicionada a dar respostas às perguntas formuladas pelo pesquisador

(MINAYO, 2011). O instrumento de coleta de dados foi constituído de duas partes, sendo a

primeira com dados das participantes, tais como idade, escolaridade, profissão, renda e

número de gestações e a segunda com 12 questões fechadas e pré-definidas, aplicadas para as

gestantes das duas UBS’s selecionadas neste estudo. Todas as questões tiveram como

alternativa de escolha as respostas: Regular – se julgar ruim e não estiver satisfeito com o

atendimento; Razoável – se julgar que o atendimento é bom e dentro das suas expectativas;

Ótimo – se julgar que o atendimento é muito bom, acima das suas expectativas. A coleta de

dados foi realizada no período da manhã, durante os meses de maio a julho de 2013. Para a

análise dos dados foi realizada, foi utilizado o método estatístico e a análise quantitativa. Este

estudo foi encaminhado ao Comitê de Ética da Universidade Estadual do Oeste do

Paraná/UNIOESTE, no mês de março de 2013, tendo sido aprovado, em reunião realizada no

dia 10 de maio de 2013, conforme parecer número 268.986/2012. Para a realização deste

estudo, foi solicitado autorização por escrito da Secretaria Municipal de Saúde. Todos os

participantes do estudo foram contatados para saber do seu interesse em participar, bem como

assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) do sujeito participante.

RESULTADOS: Primeiramente apresentamos os dados pertinentes a primeira parte do

instrumento de coleta de dados. No que diz respeito da faixa etária, encontramos que 10

(20%) gestantes tinham idade entre 15 a 19 anos, 16 (32%) gestantes com idade entre 20 e 24

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anos, 14 (28%) gestantes entre 25 a 29 anos, cinco (10%) gestantes de 30 a 34 anos e por fim,

cinco (10%) gestantes de 35 a 39 anos. Tivemos uma maior prevalência de gestantes na faixa

etária de 20 a 24 anos. Destacamos a presença de adolescentes no estudo realizado,

representando 20% da amostra. Contudo, a adolescência por si só, não configura um fator de

risco para a gestação, porém, há que se considerar a probabilidade do risco psicossocial,

aliado ao fator aceitação ou rejeição da gravidez, admitindo a hipótese de tentativa de aborto

bem como sua repercussão na vida da adolescente, significando a anuência ou não ao indicado

no decorrer do pré-natal. Nos anos compreendidos entre 2006 e 2010 a Secretaria de Estado

de Saúde do Paraná, efetuou estudo dos nascimentos e da mortalidade materna e infantil. Com

base nesta pesquisa, foram comprovadas as predominantes causas de óbitos e fatores de risco

para mortalidade materna e infantil, determinando a premência da estratificação de risco da

gestante e criança como componente orientador com o objetivo de organizar os variados

níveis de atenção (PARANÁ, 2012b). Quanto ao nível de escolaridade temos que quatro (8%)

possuem o primeiro grau completo, 11(22%) o primeiro grau incompleto, duas (4%) estão

cursando o primeiro grau, 18(36%) gestantes possuem o segundo grau completo, oito (22%)

possuem o segundo grau incompleto, quatro (8%) estão cursando o segundo grau, duas (4%)

possuem o terceiro grau completo e uma (2%) gestante está cursando o terceiro grau. Na

discussão dos resultados, encontramos uma maior incidência para as gestantes com o segundo

grau completo. Conforme Vettore; Lamarca (2012) a partir de um estudo realizado nos anos

compreendidos entre 2000 e 2009, no Brasil, o nível de escolaridade materna está diretamente

relacionado à utilização e o acesso ao pré-natal. Neste estudo ficou comprovado que as

mulheres com maior nível de escolaridade demonstraram, no período mencionado, maior

proporção de nascidos vivos com sete ou mais consultas realizadas durante o pré-natal.

Quanto a atividade profissional encontramos que 24 (48%) das gestantes têm atividade do lar,

e as demais exercem atividades profissionais diversificadas, tais como uma (2%) é professora,

uma (2%) autônoma, três (6%) são estudantes, uma (2%) auxiliar de produção, uma (2%)

auxiliar de acabamento, duas (4%) diarista e empregada doméstica, uma (2%) açougueira;

uma (2%) assistente financeiro, duas (4%) auxiliar administrativo, cinco (10%) operadora de

caixa; duas (4%) promotora de vendas, uma (2%) inspetora de qualidade, uma (2%)

vendedora, uma (2%) microempresária, uma (2%) auxiliar pedagógica e uma (2%) agente

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comunitário de saúde, uma (2%) auxiliar de serviços gerais. No Brasil, o mundo das

profissões, é composto por 42% da mão-de-obra feminina no trabalho formal e 57% no

trabalho informal, sem levar em conta o trabalho doméstico sem remuneração. A presença das

mulheres trabalhadoras é mais expressiva em setores e ocupações consideradas inferiores e

com baixa remuneração (BRASIL, 2004). Quanto à renda mensal da população deste estudo,

verificamos que duas (4%) gestantes têm renda familiar menor que um salário mínimo,

16(33%) gestantes possuem renda igual ou menor que dois salários mínimos, 18 (35%)

gestantes possuem renda familiar igual a dois salários mínimos e menor que três salários

mínimos, seis (12%) gestantes tem renda familiar igual a três salários mínimos e menor que

quatro salários mínimos e 8(16%) gestantes possuem renda superior a cinco salários mínimos.

Neste estudo, tivemos uma maior prevalência de gestantes com renda compreendida entre

dois e três salários mínimos. Entre as gestantes que se declararam possuir renda inferior a um

salário mínimo, uma gestante se manifestou sem fonte de renda, justificando morar com o pai

aposentado, com renda de um salário mínimo. Referente ao número de gestações verificou-se

que a maior parte da amostra, apresentou uma única gestação, correspondendo a 20(40%)

mulheres, seguida por 16(32%) mulheres apresentando duas gestações, cinco (10%) mulheres

apresentando três gestações, cinco (10%), mulheres apresentando quatro gestações, três (6%)

mulheres apresentando cinco gestações e uma (2%) mulher apresentando sete gestantes. O

aumento na queda da natalidade é ratificado pelas informações alimentadas no Sistema de

Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) no ano de 2010, segundo o Ministério da Saúde.

O país apresentou nos anos compreendidos entre 2000 e 2010, uma diminuição na totalidade

do número de nascidos vivos de 10,8%, passando de 3,2 para 2,9 milhões ao ano. Todas as

regiões do Brasil tiveram a mesma situação de redução, exceto a Região Norte, demonstrando

um pequeno aumento no número de nascidos vivos, (5,4%). Neste mesmo período, as regiões

que demonstraram os maiores declínios no número total de nascidos vivos foram a Sudeste (-

14%) e Sul (-18%) (BRASIL, 2012b). Na sequência apresentaremos e discutiremos os dados

pertinentes à segunda parte do instrumento de coleta de dados. Quanto à opinião das gestantes

ao que elas pensam sobre o atendimento ofertando pela Unidade Básica de Saúde,

encontramos 34(68%) gestantes, que consideram como razoável; 10(20%) gestantes, como

ótimo; e seis (12%) gestantes, como regular. Desta forma, verificamos que houve incidência

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maior no grau de satisfação entre bom e ótimo, compreendendo que a maioria das gestantes

está satisfeita com o atendimento recebido. As unidades de saúde consideradas pelo

Ministério da Saúde como porta de entrada para o Sistema Único de Saúde, definindo o

serviço de atenção básica como aquele destinado a uma população determinada a partir do

instante em que dispõe de quatro elementos fundamentais, acesso de primeiro contato do

indivíduo com o sistema de saúde, a continuidade e a integralidade, e a coordenação de

atenção dentro do sistema (HARZHEIM; STEIN; DARDET, 2004). No que diz respeito à

percepção da gestante quanto ao atendimento prestado pelo médico que realiza seu pré-natal,

verificamos que 34(68%) gestantes, avaliaram o atendimento recebido pelo médico como

ótimo, 13 (22%) gestantes como razoável e três (6%) gestantes, como regular. Algumas

gestantes que classificaram o atendimento recebido como razoável e regular, o fizeram porque

segundo elas, nunca foram atendidas pelo médico, mas sim por estagiários e/ou acadêmicos

de medicina. O acolhimento à mulher inserida no pré-natal deve acontecer de maneira

humanizada, todos os profissionais que desempenham suas funções na assistência à gestante,

também têm como responsabilidade a execução de ações consideradas simples, incluindo a

escuta de suas queixas e dúvidas, no sentido de transmitir neste momento o apoio e a

confiança indispensáveis para que a mulher esteja segura, a fim de conduzir com autonomia

sua gestação e o parto (CASCAVEL, 2010). No estudo, a avaliação da gestante quanto ao

atendimento recebido pelo enfermeiro da unidade de saúde, obtivemos um número de

17(34%) gestantes que não receberam atendimento por meio do enfermeiro da UBS, cabe

ressaltar que houve maior incidência destas gestantes não atendidas em uma das UBS,

15(30%) gestantes que avaliaram o atendimento prestado pelo enfermeiro como ótimo,

15(30%) gestantes como razoável, três (22%) gestantes como regular. Conforme a Lei do

Exercício Profissional de Enfermagem, o enfermeiro pode realizar o acompanhamento do pré-

natal durante todo o período da gestação de baixo risco. Em uma das UBS estudadas,

percebemos que houve resistência do médico quanto à realização do pré-natal pelo enfermeiro

em contrapartida, igualmente deste em fazê-lo, ou seja, o serviço parece caminhar na

contramão da implantação da Rede Mãe Paranaense, uma vez que esta preconiza a inclusão

do enfermeiro no serviço de pré-natal. A avaliação da gestante quanto ao atendimento

recebido por outros profissionais da unidade de saúde resultou em 25 (50%) gestantes

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avaliaram o atendimento ofertado pelos demais funcionários da unidade como razoável, 15

(30%) gestantes como ótimo e 10 (20%) gestantes como regular. Encontramos que 50% das

gestantes consideram o atendimento recebido como razoável, podendo este resultado estar

demonstrando falhas no processo de trabalho, bem como o acolhimento recebido pelas

usuárias. Os profissionais de saúde necessitam desenvolver ações de cunho integral e de

promoção da saúde, precaução de riscos e uma atenção capaz de entender as necessidades da

demanda em todas as suas facetas, oportunizando humanização na oferta dos serviços e

estabelecendo a construção do vínculo (BRASIL, 2012a). Pertinente aos dados referentes à

percepção quanto ao atendimento recebido durante a pré-consulta. Temos que 24 (48%)

gestantes classificaram como ótimo igualmente 24 (48%) gestantes como razoável, e duas

(4%) gestantes como regular. A Atenção Primária em saúde deve assegurar nesta fase da vida,

o cumprimento do preconizado pelo Ministério da Saúde, o modelo que garante às mulheres e

às crianças uma assistência humanizada e de qualidade, que lhes permite vivenciar a

experiência da gravidez, do parto e do nascimento com segurança, dignidade e beleza

(BRASIL, 2011). Verificamos neste item que a maioria da população estudada considera o

atendimento na pré-consulta entre ótimo e bom, caracterizando assim, que existe o respeito ao

que está preconizado na política de atenção à gestante. Também obtivemos a percepção das

gestantes quanto ao tempo de espera para a primeira consulta do pré-natal. Nas unidades

estudadas, temos 29(58%) gestantes que classificaram o tempo de espera para realizar a

primeira consulta no pré-natal como ótimo, 12 (24%) gestantes como razoável, oito (16%),

gestantes como regular e uma (2%) gestante não realizou a primeira consulta nas unidades

estudadas, esta gestante, veio para Cascavel/PR no quinto mês de gestação, até então, fazia o

pré-natal em uma cidade metropolitana de Curitiba, e avaliou o atendimento recebido em

cascavel como excelente, justificou sua vinda para Cascavel/PR, em busca de uma melhor

assistência ao pré-natal. Na questão quanto ao tempo de espera para a realização dos exames

laboratoriais encontramos que 17(34%) gestantes consideram o tempo de espera para a

realização dos exames laboratoriais como razoável, 14(28%) gestantes como ótimo,

igualmente 14(28%) gestantes como regular, e cinco (16%) gestantes até o momento da coleta

de dados, não haviam feito exames na rede pública de saúde ou estavam realizando a primeira

consulta na qual receberam a solicitação dos exames naquele momento. Cabe ressaltar que

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entre as gestantes que não realizaram exames no sistema público, não o fizeram por avaliar

ser demorado. Observamos quanto ao tempo de espera para a realização dos exames

complementares ou de imagem, 13(26%) gestantes avaliaram o tempo de espera para

realização dos exames de ultrassonografia como ótimo, 11(22%) como razoável, 18 (36%)

como regular e oito (16%) gestantes não fizeram pela rede pública de saúde por considerarem

extremamente demorado ou, por ainda não terem sido solicitados. A partir da matriz da rede

mãe paranaense, a gestante deve ter estes exames assegurados da seguinte forma: Ecografia

Obstétrica: realizar antes da 24ª semana de gestação, preferencialmente no primeiro trimestre,

para determinar a idade gestacional, repetir na presença de intercorrências (PARANÁ,

2012b). Ainda, na apresentação dos resultados, verificamos o encaminhamento para

atendimento em outros serviços, tais como gestação de alto risco, hospitais, odontologia ou

pronto atendimento, o questionamento realizado foi quanto à avaliação do atendimento

recebido. Temos que 44(88%) gestantes não foram encaminhadas para nenhum serviço com

interação das atenções de média e alta complexidade, quatro (8%) gestantes classificaram o

atendimento recebido como ótimo, uma (2%) gestante como razoável e também uma (2%)

gestante como regular, porque segundo ela, teve que enfrentar uma espera de oito horas para

realizar seu exame de imagem no Hospital de referência para este tipo de atendimento. O

atendimento de odontologia disponibilizado na rede de atenção era novidade para a maioria

das gestantes. Neste estudo, apenas uma (2%) gestante, mencionou ter recebido atendimento

odontológico. Cabe ressaltar que o exame odontológico, preferencialmente deve ocorrer no

primeiro trimestre da gestação (PARANÁ, 2012b). Houve a avaliação das gestantes quanto ao

atendimento recebido, de maneira geral, na unidade de saúde. Neste quesito, encontramos 31

(62%) gestantes que classificaram o atendimento como razoável, 12 (24%) gestantes como

ótimo e sete (14%) gestantes como regular. Neste sentido, percebemos que nas UBS

estudadas o maior percentual de classificação foi para razoável. Diante disto, entendemos que

deve haver uma maior interação entre as equipes de trabalho com a população assistida,

reforçando e/ou realizando efetivamente o princípio da humanização e do acolhimento. A

equipe de saúde, de maneira integrada, deve ter condições técnicas a fim de perceber suas

atribuições diante da sua demanda. Observamos que, quanto à percepção das gestantes em

relação ao grupo de acompanhamento e orientação ao pré-natal, caso a gestante tenha

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participado, 39(78%) gestantes nunca participaram do grupo de acompanhamento e orientação

à gestante. Entre as gestantes que frequentaram o grupo, sete (14%) gestantes avaliaram como

ótimo, e quatro (8%) gestantes como razoável. Somente em uma UBS pesquisada tem grupo

de orientação e acompanhamento para as gestantes, diante disto, justifica-se o total de 39

gestantes que disseram nunca ter participado das reuniões de grupo de gestante. Lembramos

que estas ações fazem parte das atribuições da equipe de saúde, efetuar a programação das

atividades de prevenção, educação em saúde e assistência, por meio das circunstâncias

emergenciais, dos objetivos propostos, das ações a serem desenvolvidas a partir dos

problemas predominantes, dos objetivos a serem atingidos, das atividades a serem realizadas,

dos recursos necessários e do tempo destinado às mesmas (PARANÁ, 2012b). Por fim,

quanto ao encaminhamento para o hospital, apuramos como as gestantes consideram o

hospital ao qual serão encaminhadas para a realização do parto, sendo que 23 (46%) gestantes

disseram não saber em qual hospital será realizado, ou não tem valores de referência, 15

(30%) gestantes avaliaram como ótimo, seis (12%) gestantes como razoável e seis (12%)

gestantes como regular. Destas, que classificaram o atendimento como regular, uma relatou

que, em uma gestação anterior, teve o seu bebê sem a presença do médico, no entanto,

posterior a isto, disse ter tido um atendimento de excelência por parte da enfermagem e dos

médicos residentes. Conforme preconiza o Programa Rede Mãe Paranaense, no momento do

parto, a gestante deve se dirigir ao serviço de referência ao qual foi vinculada durante a

realização do pré-natal. Compete aos serviços de Atenções Terciárias receber a gestante em

trabalho de parto e/ou para tratamento clínico, realizar o parto, atender o recém-nato, realizar

o teste do pezinho, completar a carteira da gestante, preencher a carteira da criança, dar alta

com orientações para APS (PARANÁ, 2012b).

CONCLUSÕES: A finalidade deste estudo foi conhecer como acontece o acesso e o

acolhimento das gestantes aos serviços prestados pelas UBS, localizadas nos bairros Floresta

e São Cristóvão. A maioria das gestantes está satisfeita quanto à forma do atendimento

recebido nas UBS’s, as gestantes pesquisadas têm conhecimento dos seus direitos, bem como

das limitações pertinentes ao SUS. Constatamos quanto ao atendimento prestado pelos

profissionais da recepção em uma das unidades de saúde, quanto ao acolhimento, existindo

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certa rigidez, gerada pela equipe, quando da chegada da gestante, causando impacto negativo

e dificultando qualquer possibilidade de vínculo paciente/profissional. Também encontramos

como resultado que em uma das UBS, as gestantes fizeram referência que algumas consultas

foram realizadas por acadêmicos de medicina e que as mesmas não conhecem o médico.

Chama atenção que em uma UBS, as gestantes adolescentes não são encaminhadas para o

acompanhamento no Ambulatório de Gestação de Alto Risco, conforme uma das diretrizes da

Rede Mãe Paranaense. O acompanhamento à gestante adolescente deve ser efetuado tanto

pelo serviço especializado como pela UBS de origem. Quanto ao acompanhamento das

gestantes pelos grupos de atenção ao pré-natal, verificamos que este acompanhamento é

deficiente em ambas as UBS, uma delas não existe grupo, e na outra há pouca participação,

que julgamos ser pela falta de divulgação, pois as gestantes desconhecem este grupo. Embora

a Rede Mãe Paranaense esteja em processo de implantação, avaliamos sua eficácia no que diz

respeito à interação do acesso da gestante aos demais níveis de atenção, ou seja, na realização

dos exames de imagens e nos atendimentos de urgência/emergência. No que se refere a

percepção das gestantes quanto ao atendimento prestado pelas UBS’s, temos que o grau de

satisfação está entre bom e ótimo, destacando que pouco mais de 10% da amostra avaliou

como regular. Quanto ao tempo de espera para a realização da primeira consulta de pré-natal,

o grau de satisfação encontrado ficou entre ótimo e bom, em mais de 80% da população

estudada, salientando que uma gestante migrou de seu município de origem, por avaliar o

atendimento disponibilizado à gestante no município de Cascavel como extraordinário. Isto

demonstra que o município tem buscado cumprir os princípios básicos do SUS e da APS,

quanto ao acolhimento e quanto a universalidade do atendimento, sem distinção de raça, cor

ou procedência. Pertinente ao tempo de espera para a realização dos exames laboratoriais

verificamos que mais de 50% das gestantes se declararam satisfeitas, destacando que uma

parcela considerável (28%), avaliou como regular, outra parcela também importante (16%)

não realizou os exames na rede básica do SUS, algumas ainda não tinham a solicitação, outras

por considerar o fator demora. Entendemos que deveria ser implantado um trabalho

diferenciado para as gestantes, facilitando o acesso e/ou agendamento para realização dos

exames laboratoriais. Em relação à espera para realização dos exames de ultrassonografia ou

de imagem, encontramos que 50% das gestantes estudadas, classificaram como bom e ótimo,

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outra parcela das gestantes, correspondendo a (16%), não fizeram estes exames pelo SUS.

Estas que não fizeram os exames pelo SUS consideram o período de espera longo.

Considerando a efetividade e agilidade na oferta dos exames, ainda assim, encontramos neste

estudo uma parcela de gestantes que decidiu não realizar estes exames pelo SUS, relatando

uma experiência de demora vivenciada por elas em gestações anteriores, ou por conhecer

alguém envolvida nestas circunstâncias. Quanto a prestação de serviços pelos outros

componentes da Rede de Atenção à gestante, verificamos que 90% do atendimento prestado

foi definido entre ótimo e bom. Com relação ao atendimento hospitalar, constatamos a

existência dos elementos acolhimento e resolutividade, em 90% dos casos. Um serviço

disponibilizado e preconizado no protocolo de atenção à gestante é o atendimento

odontológico, verificamos que somente uma gestante recebeu este tipo de atendimento nas

unidades estudadas, e as outras desconheciam a existência e a possibilidade do uso deste

serviço no período da gestação. Estimamos que o estudo realizado alcançou os objetivos

propostos com relação ao conhecimento do Atendimento às gestantes nas unidades

pesquisadas. De uma forma geral, os serviços que englobam esta realidade são considerados

bons. Apesar das limitações que perpassam o universo da APS em nosso território, avaliamos

sua trajetória como positiva, e visualizamos avanços e conquistas no que se refere à atenção à

gestante. Salientamos que este espaço deve ter uma busca constante por melhores resultados,

bem como uma luta diária pela efetivação dos princípios e diretrizes da Rede Mãe Paranaense,

chamando a atenção para os elementos acesso e acolhimento, a fim de alcançar todas as

gestantes, minimizado de maneira concreta, os indicadores de mortalidade materna e infantil

no município pesquisado, bem como no Estado.

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