até quando? editorial comerciante assassinado com cinco...

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Municípios brasileiros enfrentam pior situação fiscal dos últimos 10 anos P3c1 R$ 2,00 www.facebook.com.br/oprogressonet www.twitter.com/oprogressonet Nº 15.670 - ANO 47 98429-7000 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016 Previsão do tempo para Imperatriz VENTO: FRACOS/MODERADOS DIREÇÃO: NE-SE INMET - Instituto Nacional de Meteorologia Parcialmente nublado Esporte P3c2 Sindimir anuncia novidades na 6ª Movelnorte Um problema antigo e que vem se agravando di- ante da omissão do poder público de Imperatriz é a ocupação de espaços públicos. E isso afeta a mobili- dade urbana, porque são calçadas e ruas sendo “lo- teadas” por comerciantes ambulantes, que vão desde o vendedor de confecções ao assador de milho. É um sacrifício e um perigo andar pelas ruas de Imperatriz. A cidade, com mais de 300 mil habitantes, embora as contas do IBGE nunca chegam a esse nú- mero, há dois anos já tinha mais de 100 mil veículos. Há dificuldades para circulação e estacionamen- to. E os pedestres são obrigados a andar no meio da rua porque são impedidos de usar as calçadas, toma- das por barracas que, além de impedir a passagem, enfeiam a cidade. O “coração” comercial de Imperatriz está uma es- culhambação. As barracas tomam conta de um lado e outro da Avenida Getúlio Vargas. O Calçadão, nem se fala. É preciso andar com atenção para não trope- çar nas mercadorias expostas no chão, obstruindo o espaço a que o cidadão tem direito. Mas por que o poder público se omite diante de ta- manha gravidade? A questão se torna delicada quan- do surge o temor do desgaste político-eleitoral. Mexer com os camelôs significa “perda de votos”! E aí, qual político com tutano para enfrentar o problema? O então prefeito Davi Alves Silva se arriscou, mas para amenizar o impacto, ocupar outro espaço públi- co amontoando os camelôs na Praça Tiradentes, sem a infraestrutura adequada para acomodá-los corre- tamente e também oferecer conforto aos clientes. Mas, ao menos, as barracas eram desmontadas diariamen- te, feita a limpeza da praça e à noite o espaço estava à disposição da comunidade. Quando Ildon Marques assumiu a prefeitura, resolveu “lotear” o espaço transformando-o no que existe hoje: um verdadeiro gueto, longe de qualquer fiscalização da Vigilância Sanitária, sem higiene, sem ventilação e barracas cobertas com telhas de amianto, zinco e papelão. Sem movimento, os camelôs voltaram para o cen- tro comercial e venderam seus locais na Praça Tira- dentes para aqueles que, hoje, possuem grandes lo- jas. A prefeitura não se preocupa em fazer um traba- lho permanente de fiscalização. Hoje, os ambulantes estão enraizados. E quanto mais o tempo passar, mais difícil ficará para se tomar uma providência, porque o problema só aumenta. Atualmente não existe perspectiva de o poder pú- blico agir. Resta-nos aguardar, portanto, que a pró- xima administração municipal encare como uma das prioridades a retomada do espaço público. Ou será que também lhe faltará coragem? EDITORIAL Até quando? Comerciante assassinado com cinco tiros no Mercadinho Denny Sousa Luís Carlos Euclides de Melo, de 35 anos, tinha um depósito de frutas. A polícia ainda não sabia o que motivou o crime, praticado por dois motoqueiros P8c1 Brasileirão fecha a 17ª rodada com três clássicos P6c2 Sampaio faz “jogo da vida” contra o Atlético-GO P2c1 Quatro postes foram danificados, deixando bairros e a estação de captação de água sem energia P5c1 Acidente provoca falta de energia e água

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Municípios brasileiros enfrentam pior situação fiscal dos últimos 10 anos P3c1R$ 2,00

www.facebook.com.br/oprogressonet www.twitter.com/oprogressonetNº 15.670 - ANO 4798429-7000

DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Previsão dotempo para Imperatriz

VENTO: FRACOS/MODERADOSDIREÇÃO: NE-SE

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia

Parcialmente nublado

Esporte

P3c2

Sindimir anuncianovidades na6ª Movelnorte

Um problema antigo e que vem se agravando di-ante da omissão do poder público de Imperatriz é aocupação de espaços públicos. E isso afeta a mobili-dade urbana, porque são calçadas e ruas sendo “lo-teadas” por comerciantes ambulantes, que vão desdeo vendedor de confecções ao assador de milho.

É um sacrifício e um perigo andar pelas ruas deImperatriz. A cidade, com mais de 300 mil habitantes,embora as contas do IBGE nunca chegam a esse nú-mero, há dois anos já tinha mais de 100 mil veículos.

Há dificuldades para circulação e estacionamen-to. E os pedestres são obrigados a andar no meio darua porque são impedidos de usar as calçadas, toma-das por barracas que, além de impedir a passagem,enfeiam a cidade.

O “coração” comercial de Imperatriz está uma es-culhambação. As barracas tomam conta de um ladoe outro da Avenida Getúlio Vargas. O Calçadão, nemse fala. É preciso andar com atenção para não trope-çar nas mercadorias expostas no chão, obstruindo oespaço a que o cidadão tem direito.

Mas por que o poder público se omite diante de ta-manha gravidade? A questão se torna delicada quan-do surge o temor do desgaste político-eleitoral. Mexercom os camelôs significa “perda de votos”! E aí, qualpolítico com tutano para enfrentar o problema?

O então prefeito Davi Alves Silva se arriscou, maspara amenizar o impacto, ocupar outro espaço públi-co amontoando os camelôs na Praça Tiradentes, sema infraestrutura adequada para acomodá-los corre-tamente e também oferecer conforto aos clientes. Mas,ao menos, as barracas eram desmontadas diariamen-te, feita a limpeza da praça e à noite o espaço estavaà disposição da comunidade. Quando Ildon Marquesassumiu a prefeitura, resolveu “lotear” o espaçotransformando-o no que existe hoje: um verdadeirogueto, longe de qualquer fiscalização da VigilânciaSanitária, sem higiene, sem ventilação e barracascobertas com telhas de amianto, zinco e papelão.

Sem movimento, os camelôs voltaram para o cen-tro comercial e venderam seus locais na Praça Tira-dentes para aqueles que, hoje, possuem grandes lo-jas. A prefeitura não se preocupa em fazer um traba-lho permanente de fiscalização.

Hoje, os ambulantes estão enraizados. E quantomais o tempo passar, mais difícil ficará para se tomaruma providência, porque o problema só aumenta.

Atualmente não existe perspectiva de o poder pú-blico agir. Resta-nos aguardar, portanto, que a pró-xima administração municipal encare como uma dasprioridades a retomada do espaço público.

Ou será que também lhe faltará coragem?

EDITORIAL

Até quando? Comerciante assassinado comcinco tiros no Mercadinho

Denny Sousa

Luís Carlos Euclides de Melo, de 35 anos, tinha um depósito de frutas. A políciaainda não sabia o que motivou o crime, praticado por dois motoqueiros P8c1

Brasileirão fecha a 17ªrodada com três clássicos

P6c2

Sampaio faz “jogo da vida”contra o Atlético-GO

P2c1

Quatro postes foram danificados,deixando bairros e a estação decaptação de água sem energia

P5c1

Acidente provoca falta de energia e água

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SERGIO GODINHODiretor Superintendente

[email protected] NATHASJE

Diretor [email protected]

- 03 DE MAIO DE 1970 -

CORIOLANO FILHOEditor Responsável

[email protected]

Coriolano [email protected]

POLÍTICA C1-2 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

E...

Ontem, aliados de Ro-sângela Curado comenta-ram que o PTB teria con-firmado adesão à pré-can-didata. Se realmente acon-

É hoje!

A coligação liderada pelo PDT/PCdoB promete umagrande festa, hoje, durante a realização da convenção emque homologará as candidaturas aos cargos de prefeito, vicee vereador. O evento acontece na quadra da Maçonariada rua Alagoas, bairro Juçara. A chapa majoritária tem aodontóloga Rosângela Curado e o vereador Adonilson Lima.A aliança, a maior na história das eleições municipais deImperatriz, deverá ser fechada com 17 partidos – PDT,PCdoB, PV, DEM, PEN, PSDC, PR, PTC, PRTB, PRB,PSL, REDE, PT, PROS, PRP, PMB e Solidariedade. Se-rão cerca de 160 candidatos a vereador, um exército nasruas em busca de votos para a pré-candidata. A coligaçãoespera, ainda, contar com o PPS, que vai decidir seu rumona convenção marcada para o dia 4.

teceu, a coligação passa ater 18 partidos, com a pos-sibilidade, como já foi ditoacima, de ter também oPPS.

Fechado

O PSD fechou com o PSC do pré-candidato a prefeitoRibinha Cunha. O martelo foi batido durante reunião dopresidente estadual do partido, o suplente de deputado fe-deral Cláudio Trinchão, com os dirigentes do PSC. Na ci-dade, o nome de destaque do PSD é o do ex-deputado es-tadual Dr. Pádua. A coligação tem agora quatro partidos.Além de PSC e PSD há o PSDB e o PMN. O vice deRibinha será a tucana Miriam Reis.

Não abre

Consta que o delegadoAssis Ramos teria sido pro-curado, ontem, pelo PSC. Te-ria , inclusive, ocorrido umarápida reunião. Mas o pré-candidato do PMDB reafir-

mou que não abre mão de dis-putar a sucessão do prefeitoSebastião Madeira. O sena-dor João Alberto esteve na ci-dade reforçando a pré-cam-panha de AR.

PT

Está marcada para o próximo dia 04 a convenção doPartido dos Trabalhadores, na sede do Sindicato dos Tra-balhadores Rurais, a partir das 18h. O partido apoiará Ro-sângela Curado e lançará 7 candidatos a vereador. Hoje,o PT tem uma cadeira na Câmara Municipal, ocupada porAurélio Gomes.

Disponível

Os eleitores já podemacessar por meio do Siste-ma de Divulgação de Can-didaturas e Contas Eleito-rais (DivulgaCandContas),disponível no portal do Tri-bunal Superior Eleitoral(TSE), todos os dados re-ferentes aos registros decandidaturas em todo opaís para as eleições mu-nicipais de outubro. Com

novo nome, layout e novatecnologia, a plataformadisponibilizará também to-das as informações relaci-onadas às prestações decontas de campanha doscandidatos. Na aba supe-rior verde do site do TSE,o eleitor deve clicar no íco-ne “Eleições”, em seguida“Eleições 2016”, e “Divul-gaCandContas”.

Impeachment

O relator da Comissão Especial do Impeachment, An-tonio Anastasia (PSDB-MG), apresenta na próxima ter-ça-feira (2), em reunião marcada para as 12h, o seu rela-tório final. Após a leitura, será dado aos senadores umprazo de 24 horas para a análise do documento, a chama-da vista. Também na terça os aliados da presidente afas-tada, Dilma Rousseff, devem entregar um texto alternati-vo ao de Anastasia.

Moro pode ir à comissãode combate à corrupção

Deputados Onyx Lorenzoni e Joaquim Passarinhoconvidaram Moro (C) para audiência na comissão

Divulgação

A Comissão Especial queanalisa medidas de combate àcorrupção (PL 4850/16) podeouvir na quinta-feira da próxi-ma semana o juiz federal Sér-gio Moro, responsável pelaOperação Lava Jato em pri-meira instância. A informaçãoé do relator do colegiado, de-putado Onyx Lorenzoni(DEM-RS). Ele e o presiden-te da comissão, deputado Jo-aquim Passarinho (PSD-PA),estiveram com o juiz em Cu-ritiba, no Paraná.

Antes, na terça-feira (2), ocolegiado se reúne para apre-sentação do roteiro de traba-lho proposto pelo relator; elei-ção dos 2º e 3º vice-presiden-tes; e deliberação de requeri-mentos – até o momento, seisdeles solicitam a realização deaudiência pública com o juizMoro.

A Operação Lava Jato in-vestiga um esquema bilioná-rio de desvio e lavagem de di-nheiro envolvendo a Petro-bras, em que grandes emprei-teiras organizadas em cartel

pagavam propina a diretorese gerentes da estatal e outrosagentes públicos.

ContribuiçõesOs deputados Onyx Lo-

renzoni e Joaquim Passarinhotambém se encontraram comoutros integrantes da força-tarefa da Lava Jato, que, se-gundo o relator, também secomprometeram a contribuircom as discussões. O coorde-nador da força-tarefa, o pro-curador Deltan Dallagnol, porexemplo, deve participar deaudiência pública na comissãono dia 9 de agosto.

A expectativa é que outrasentidades envolvidas com otema participem dos debatesnos próximos meses. “A pró-pria OAB nacional, a ReceitaFederal, a Polícia Federal, ouseja, vamos buscar todos quepossam contribuir para que oBrasil possa enfrentar essaguerra contra a corrupção epossamos ter armas suficien-tes para fazer do Brasil umpaís onde cada cidadão, pormais poderoso ou mais simplesque seja, saiba que o limite éa lei”, afirmou Lorenzoni.

A ideia, segundo o relator,é concluir a votação na comis-

são até o fim de outubro, paraque o projeto seja votado emPlenário ainda em novembro:“No momento em que rece-bemos um projeto que chegaaqui com mais de dois milhõesde assinaturas, nós temos odever de virar quantas noitesforem necessárias”.

Medidas contraa corrupçãoAs “10 medidas anticorrup-

ção” foram sugeridas peloMinistério Público Federal echegaram à Câmara com oapoio de milhões de brasilei-ros. O texto prevê medidascomo prisão de até oito anospara o funcionário público quetiver patrimônio incompatívelcom a renda; o aumento depenas para corrupção e o en-quadramento como crime he-diondo no caso de altos valo-res; a punição para acusadosque tentarem atrasar o pro-cesso judicial; e a responsabi-lização de partidos políticos ecriminalização do caixa-doisem campanhas eleitorais.(Agência Câmara)

PMDB oficializa candidatura deMarta à prefeitura de São Paulo O PMDB confirmou on-

tem (30) a escolha da ex-pre-feita e senadora Marta Supli-cy como candidata do partidoà prefeitura de São Paulo. Achapa será composta tambémpor Andrea Matarazzo, can-didato a vice-prefeito peloPSD. A convenção que ofici-alizou a chapa ocorreu na qua-dra da Escola de Samba Ro-sas de Ouro, na zona norte dacapital paulista.

Em discurso, Marta Supli-cy disse que cometeu erros eacertos em sua trajetória eagora está mais preparadapara administrar a cidade.Marta foi prefeita de São Pau-lo de 2001 a 2004. A candida-ta relembrou a saída do PT,no ano passado, e como foirecebida pelo PMDB. “Nãoposso deixar de registrar oquanto sou grata pela oportu-

nidade de estar aqui falandopara todos sobre um projetoque não é apenas meu, não édo PMDB, não é do PSD.Não é da Marta, nem do An-drea. É de cada um. É de cadacanto desta cidade desigual efascinante”.

Segundo Marta, ela e ocompanheiro de chapa temcomo ponto fundamental a pai-xão por São Paulo e o desejode melhorar a cidade. “Tenhocerteza de que a união entrePSD e PMDB, oficializadaneste ato, tem a grandeza danossa cidade e no nosso país.São Paulo precisa de coragempara mudar. São Paulo preci-sa ser menos desigual e maistolerante. Precisa deixar de seruma adversária para os pau-listanos para ser sua amiga.Precisa deixar de ser tão áridapara ser mais acolhedora. Pre-

cisa de gestão”.Matarazzo reforçou que a

ideia é reduzir as desigualda-des na cidade. “Significa nãoapenas formar chapa para aeleição e sim reunir pessoasde bem que querem o bempara nossa cidade e que têmideias novas, mas que trazemexperiência. Um dos objeti-vos da Prefeitura deve serreduzir as desigualdades dacidade”.

Disputa - Seis partidos jáescolheram os candidatos paradisputa municipal.

O PRB escolheu o deputa-do federal Celso Russomanno.

O atual prefeito, FernandoHaddad, concorre à reeleiçãopelo PT, tendo como compa-nheiro de chapa o ex-secre-tário de Educação do municí-pio, Gabriel Chalita.

O PSDB confirmou o em-presário João Doria e o depu-tado federal Bruno Covascomo candidatos a prefeito evice-prefeito.

Pelo PSOL, a deputada fe-deral e ex-prefeita de SãoPaulo Luiza Erundina concor-re à prefeitura, tendo comocandidato a vice-prefeito otambém deputado federal IvanValente.

O candidato da Rede Sus-tentabilidade é o vereador Ri-cardo Young. A ativista Car-lota Mingolla completa a cha-pa, concorrendo ao cargo device-prefeita.

Pelo Solidariedade (SD), ocandidato é o deputado fede-ral Major Olímpio. O candi-dato a vice-prefeito é DavidMartins, presidente estadualdo partido e dirigente da For-ça Sindical. (Agência Brasil)

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C1-3 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016POLÍTICA

MISSA-CONVITE

Familiares convidam para a missa de 06 me-ses de falecimento do Padre TARCÍSIOCARDOSO DA SILVA, que será celebradano dia 31 de julho, domingo, às 06h30 e às19h, na Igreja Matriz de Santa Teresa d’Ávila.

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Fone: (99) 3525-8688 / 3524-2412 / 99199-2616 (celular)

Municípios brasileiros enfrentam pior situação fiscal dos últimos 10 anos

Gerente de Estudos Econômicosda FIRJAN, Guilherme Mercês

A nova edição do ÍndiceFIRJAN de Gestão Fiscal(IFGF) revela que os municí-pios brasileiros enfrentam apior situação fiscal dos últimos10 anos, com 87% em condi-ção difícil ou crítica. O pro-blema das finanças municipaisé estrutural e semelhante aoverificado nas outras esferasda administração pública.

Além dos elevados gastosobrigatórios com pagamentode pessoal, que em momen-tos de queda de receita se tra-duz em endividamento, há ain-da a crônica dependência detransferências da União e dosestados. Em 2015, a retraçãoeconômica teve como conse-quência a redução dessas re-ceitas. Ao mesmo tempo, o

orçamento das prefeiturasnunca esteve tão comprome-tido com despesas relaciona-das ao funcionalismo. Comoresultado, R$ 11,4 bilhões dei-xaram de ser investidos pelosmunicípios.

O gerente de Estudos Eco-nômicos da FIRJAN, Guilher-me Mercês, explica que umagestão fiscal ruim afeta dire-tamente a indústria. "É umcenário que afeta as empre-sas em termos de infraestru-tura, necessária para seu de-senvolvimento, e da mão deobra que utilizam. Isso signifi-ca ruas esburacadas e esco-las e hospitais em condiçõesruins, por exemplo", explicou.

Na segunda-feira, dia 1º/08, às 18h, Mercês falará so-

bre os principais resultados dopaís através de transmissãoao vivo pelo Facebook do Sis-tema FIRJAN.

Gastos com pessoalacima do limiteUma análise do IFGF Gas-

tos com Pessoal aponta queesse tipo de despesa já ultra-passa o limite estabelecidopela Lei de ResponsabilidadeFiscal (LRF), de 60% do or-çamento, em mais de 740municípios. Se esse padrão formantido, mais de mil cidadesterão rompido o teto impostopela LRF nos próximos cincoanos.

Segundo Mercês, a dificul-dade das prefeituras em ad-ministrar o orçamento público

tem impactos diretos sobre osetor privado. Ele destaca queos municípios administramcerca de um quarto dos tribu-tos do país, orçamento queequivale ao das economias doChile e da Argentina somadas.

Outro problema identifica-do é o aumento do número deprefeituras recorrendo aosrestos a pagar como artifíciopara postergar gastos para oano seguinte. Mais da meta-de terminou 2015 com o cai-xa comprometido com despe-sas do ano anterior, aponta oIFGF. Essa prática afeta asempresas fornecedoras dasprefeituras, que sofrem comatrasos no recebimento pelosserviços prestados, além decontribuir para que mais cida-des fechem o ano com o or-çamento no vermelho.

Apesar da grave situaçãofiscal dos municípios, a dívidanão é um problema para amaioria deles. Grande partenão tem acesso a crédito, oque faz com que o endivida-mento seja uma realidade parapoucas cidades, especifica-mente as maiores.

DesigualdadesNa outra ponta, o IFGF in-

dica que apenas 12,6% dosmunicípios têm situação fiscalboa ou excelente. É a menorporcentagem desde que o ín-dice foi criado, em 2006. Es-sas cidades se destacaram porterem disciplina financeira,menos gastos com pagamen-to de pessoal e maior planeja-mento das contas públicas, o

que aumentou sua capacida-de de investimento.

Os resultados refletem asdesigualdades econômicas esociais do país, revelando umabismo entre os primeiros co-locados no índice, concentra-dos na região Sul, e os compior situação financeira, maispresentes no Nordeste.

Rio de Janeiro édestaque entre as capitais

As capitais administrarammelhor seus orçamentos doque as demais cidades. Ape-sar de registrarem o pior de-sempenho desde o início dasérie histórica, as capitais ti-veram queda de 4,5% noIFGF, enquanto a reduçãomédia, no geral, foi de 7,5%em comparação com 2014.

O grande destaque é a ci-dade do Rio de Janeiro, que

apresentou a melhor situaçãofiscal entre as capitais do Bra-sil. Além de destinar boa par-te do orçamento para investi-mentos, o município não com-prometeu as contas públicascom despesas obrigatórias.

No ano passado, a prefei-tura investiu quase 26% dareceita corrente em obras deinfraestrutura, demandadaspara a realização dos JogosOlímpicos. A cidade tambémse sobressaiu por gerar maisda metade de suas receitas ese mantém no topo do rankingentre as capitais desde 2013,apresentando excelente ges-tão do orçamento público.

As informações das 4.688cidades analisadas pelo IFGFsão baseadas em dados for-necidos pelas prefeituras àSecretaria do Tesouro Nacio-nal (STN), referentes a 2015.

Municípios decretam estadode calamidade financeira

Um levantamento realizadopela Frente Nacional de Pre-feito (FNP) mostra que 18municípios brasileiros teriamdecretado estado de calamida-de financeira entre 2015 e2016. Isto é reflexo do quevários estados e municípiosestão enfrentando para o fe-chamento de contas, principal-mente pela queda nas receitasdos principais impostos e repas-ses constitucionais, na arreca-dação do ICMS, dos royaltiese das participações especiais;em conjunto com a retração daeconômica brasileira.

Municípios como Teresópo-lis/RJ; Betim/MG; Uberaba/MG; Vespasiano/MG; Itabira/MG; Campo Florido/MG; Del-ta/MG; Conceição das Alago-as/MG; Planura/MG; Piraju-ba/MG; Água Comprida/MG;Comendador Gomes/MG; Sa-cramento/MG; Veríssimo/MG; Fronteira/MG; Frutal/MG; Ibiá/MG; Itapagipe/MG;Perdizes/MG e Pedrinópolis/MG, além do estado do Rio deJaneiro, decretaram calamida-de financeira.

Em abril deste ano, prefei-tos de 14 cidades do Triângu-lo Mineiro aprovaram, em reu-nião na Câmara Municipal deUberaba, um decreto conjun-to de calamidade. No decre-to, os prefeitos querem a re-visão imediata do Pacto Fe-derativo, com recursos sufici-entes para a execução dasobrigações municipais, a aber-tura de um canal de comuni-cação entre governo estadu-al, federal e gestores munici-pais e a abertura de um prazode carência na Lei de Respon-

sabilidade Fiscal.Alerta do Tribunal de Con-

tas do Estado de Minas Gerais(TCE/MG) mostra que, em se-tembro de 2015, 33 prefeiturasjá haviam atingido o limite pru-dencial de gastos com pessoalpermitido pela Lei de Respon-sabilidade Fiscal (LRF).

Menos Receita - Em2015, 42,6% dos 5.570 muni-cípios brasileiros não consegui-ram fechar as suas contas. Aarrecadação total aumentou6,3% nominais e a despesa,9,4%. O Fundo de Participa-ção dos Municípios (FPM),principal fonte de receita para60% dos municípios brasilei-ros, encolheu 14%, desconta-da a inflação, no primeiro tri-mestre diante do mesmo perí-odo do ano passado, o equi-valente a R$ 323,5 milhões.

O corte de 17 bilhões dereais no orçamento do Minis-tério das Cidades interrompeuos projetos do programa fede-ral “Minha Casa Minha Vida”,entre outros programas. O ba-lanço dos prejuízos inclui a per-da de R$ 120 bilhões para asadministrações municipais, pro-vocada pela renúncia do gover-no federal a receitas do Impos-to sobre Produtos Industriali-zados (IPI) e do Imposto deRenda entre 2009 e 2014.

Mais Gastos - As prefei-turas têm 6,3 milhões de ser-vidores, inclusive terceirizados,e a folha de pagamento somou240 bilhões de reais no anopassado. Os maiores gastossão com educação e saúde.Cerca de 24% da arrecada-ção destina-se ao pagamentode 1,2 milhão de professores.

O piso do magistério aumen-tou 11,4% em janeiro, impac-to de R$ 8 bilhões. O apertofiscal soma-se ao subfinanci-amento sistemático de algunsprogramas federais. O customédio da merenda é de R$2,50 por aluno, e o do trans-porte escolar, R$ 114, mas ogoverno repassa R$ 0,30 poraluno para o primeiro gastoR$ 12 para o segundo. Alémdisso, os cortes reduziram aeficácia do combate, em 2015,às três epidemias de doençastransmitidas pelo mosquitoAedes Aegypti (Dengue, Zikavírus e Chikungunya).

O Imposto sobre Circula-ção de Mercadorias e Servi-ços (ICMS) de janeiro a mar-ço teve queda real (que levaem conta a inflação acumula-da no período) de 18,86% emrelação ao ano passado. Em2015, nesse mesmo período, aarrecadação desse imposto,que é dividido entre estado emunicípio, foi de R$ 2,1 mi-lhões contra R$ 1,8 milhãoneste ano.

Responsabilidade Fiscal- Além de enfrentar a faltacrônica de dinheiro, os prefei-tos podem sofrer sanções seas contas estourarem. A Lei10.028, de 2000, prevê puni-ções aos transgressores da Leide Responsabilidade Fiscal(LRF), incluídas a suspensãode transferências voluntáriase de projetos, multa de 30%dos vencimentos anuais e pri-são do chefe do Executivo.

Conforme determina o art.65 da LRF, na ocorrência decalamidade pública reconhe-cida pelo Congresso Nacional,no caso da União, ou pelasAssembleias Legislativas, nahipótese dos estados e muni-cípios, enquanto perdurar asituação fica autorizada a sus-pensão temporária: da conta-gem dos prazos de controlepara adequação e reconduçãodas despesas de pessoal (ar-tigos 23 e 70); dos limites doendividamento (artigo 31); dasmetas de resultados fiscais (in-ciso II do art. 65) e da utiliza-ção do mecanismo da limita-ção de empenho (artigo 9º).

Com o aval do Tribunal deContas da União (TCU), quereconheceu o caráter de ur-gência, o governo federal edi-tou Medida Provisória 736, de30/06/2016, em que abriu cré-dito extraordinário em favorde transferências a estados,Distrito Federal e municípios,no valor de R$ 2,9 bilhões.(Rodrigo Eneas)

Divulgação

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Representantes:Imperatriz (MA) e Araguaína (TO):Departamento Comercial: Rua Amazonas, 55 • Imperatriz/MA • Cep 65.901-520Telefones: (99) 3524-5050 e 3525-2278São Paulo (SP) - ESSIÊ Publicidade e Comunicação S/C Ltda. • R. MaestroCardim, 343, conj. 12 • Fone (11) 3057-2547 • FoneFax (11) 3887-0071Rio de Janeiro(RJ) - ESSIÊ Publicidade e Comunicação S/C Ltda. • R. 13 deMaio, 33, conj. 605 • Fone (21) 2275-3839

- 03 DE MAIO DE 1970 -

Registro no INPI sob o nº 823142337

JUSTIÇA DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016 C1-4

Fora da Pauta Willian Marinho

[email protected]

I OAB Voluntária atende cercade 300 pessoas gratuitamente

Mesmo no feriado, a população se deslocou até a Praça de Fátima para receber orientações

Cerca de 300 pessoas procuraram os advogados, em pleno feriado

Para conceder a assessoria jurídica gratuita, a OABdisponibilizou cerca de 50 voluntários

A primeira edição do pro-jeto OAB Voluntária atendeugratuitamente cerca de 300pessoas durante toda essaquinta-feira (28). A ação, ide-alizada e promovida pela Co-missão de Jovens Advogadosda OAB Imperatriz, ocorreuna Praça de Fátima e contoucom a cerca de 50 profissio-nais voluntários, que se reve-zaram ao prestar assessoriajurídica à população.

De acordo com a advoga-da Rafaela Rodrigues Perei-ra, a atividade foi voltada paradar orientações e maior noçãodo que fazer àqueles que pro-curaram o serviço. “A gentesabe que a população neces-sita e tem uma certa carên-cia, é meio leiga nesse conhe-cimento jurídico. Então é beminteressante a gente fazeressa ação”, fala.

É o caso do porteiro Antô-nio Moreira Simões, que, mes-mo no feriado, procurou os ad-vogados para tirar dúvidas.“Eu aproveitei a ação e vimatrás de três orientações e sa-ber o que vai dar. Porque, comisso, a gente tem mais ou me-nos o alvo da coisa, a noçãomais clara, para a gente sabero que fazer. Foi muito bom. Deum a dez, eu dou onze”.

Já aposentada AntôniaGonçalves trabalhou por 42anos como professora e, apósse aposentar, passou em umconcurso para supervisoraescolar. Após 15 anos, Antô-nia recebeu uma demissão

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MP discute infrações de trânsito em audiência públicaPara garantir segurança no

trânsito em São Pedro daÁgua Branca, o MinistérioPúblico do Maranhão(MPMA) realizou, na Câma-ra de Vereadores, uma audi-ência pública para discutirmedidas para prevenir as in-frações mais frequentes co-metidas no município.

Coordenada pelo titular daPromotoria de Justiça da Co-marca, Eduardo Antonio Fer-reira Zaque, a reunião teve aparticipação do juiz BrunoAndrade e do presidente daCâmara Municipal, GildeonSantos. Estiveram presentes,ainda, o secretário de Admi-nistração do município, Geral-do Costa, e o comandante daPolícia Militar em São Pedroda Água Branca.

FALTA DEUSO DE CAPACETESDurante a audiência, foram

debatidos crimes e infraçõesprevistos na Lei nº 9.503, de23 de setembro de 1997, oCódigo de Trânsito Brasileiro(CTB). A principal transgres-são apontada foi o não uso decapacetes por caronas emmotocicletas.

A maioria dos presentes àaudiência contestou o usoobrigatório do equipamentopor caronas. A justificativa

apresentada foi o histórico re-cente de assaltos e homicídi-os no município, cujos autoresusaram o capacete para difi-cultar identificação.

Além da falta de carteirasde habilitação de condutores,documentos e emplacamentode veículos, também foramabordadas infrações comoembriaguez ao volante e exces-so de passageiros em veículos.

Outros pontos discutidosforam a condução de veícu-los por menores de 18 anos ea circulação de veículos de

enduro na área urbana.

DEFINIÇÕESAo final da audiência, foi

destacado que a falta de ba-fômetros não impede a cons-tatação de embriaguez doscondutores.

Ficou decidido, ainda, queos veículos não devem serconduzidos menores de 18anos. O número máximo depassageiros foi estabelecidoem dois para motos e cincopara carros.

As carteiras de habilitação

e os documentos de carros emotos devem sempre estar emposse dos condutores, sob penade apreensão dos veículos.

Outra determinação foi queveículos sem placas não po-dem circular na área urbanado município. Veículos paraenduros somente podem cir-cular na zona urbana se esti-verem em equipamentos ade-quados para transporte.

O município de São Pedroda Água Branca localiza-sea 699 km de São Luís.(CCOM-MPMA)

SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA

compulsória e não sabia o quefazer para garantir a aposen-tadoria completa. “Agora seio que fazer, falei com o advo-gado e ele me explicou comoeu tenho que agir. Já sei quaissão os meus direitos e agoraé bola para frente. Adorei,muito bom. A ação deve serrepetida”, diz Antônia.

Para o presidente da co-missão dos Jovens Advoga-dos, Hildomar dos Santos, o IOAB Voluntária foi um suces-so. “O projeto superou as nos-sas expectativas. Vimos a po-pulação nos procurando, o re-sultado foi muito bom. A in-tenção, agora, é repetir a açãomais vezes e dar retorno paraa sociedade”.

Diferentes

Rosângela tem se destacadopor conseguir unir em tornodo seu projeto de governo di-versos partidos de diferentesvisões políticas, inclusive opartido governista. Ela seapresenta como um nomenovo e defende a alternânciade poder para o governo deImperatriz. A convenção serádas 08h às 12h, na Maçona-ria da rua Alagoas, número240, no bairro Juçara.

Mar

Em mais uma agenda de tra-balho em Imperatriz, o presi-dente do Sinduscon-MA, Fá-bio Nahuz, acompanha o an-damento das obras do progra-ma Minha Casa Minha Vida.São cinco mil unidades habita-cionais distribuídas nos resi-denciais Canto da Serra (LulaAlmeida) e Sebastião Regis.Sobre os residenciais, defineNahuz: “Um mar de casas”.

Propaganda

Em sua redação original,assim dispunha o art. 36-A:

“Art. 36-A. Não será con-siderada propaganda eleitoralantecipada: I – a participaçãode filiados a partidos políticosou de pré-candidatos em en-trevistas, programas, encon-tros ou debates no rádio, natelevisão e na Internet, inclu-sive com a exposição de pla-taformas e projetos políticos,desde que não haja pedido devotos, observado pelas emis-soras de rádio e de televisão odever de conferir tratamentoisonômico; II – a realização deencontros, seminários ou con-gressos, em ambiente fecha-do e a expensas dos partidospolíticos, para tratar da orga-nização dos processos eleito-rais, planos de governos oualianças partidárias visando àseleições; III – a realização deprévias partidárias e sua divul-gação pelos instrumentos decomunicação intrapartidária;ou IV – a divulgação de atosde parlamentares e debates le-gislativos, desde que não semencione a possível candida-tura, ou se faça pedido de vo-tos ou de apoio eleitoral”.

A “Minirreforma Eleitoral”

ConvençãoA convenção municipal que definirá a coligação que

tem por majoritária a candidatura de Rosângela Curadoà prefeitura de Imperatriz, será neste domingo (31) , naMaçonaria da rua Alagoas. Durante a programação se-rão realizadas as convenções que definirão os candidatosa vereador de 17 dos 19 partidos que a acompanham. Aconvenção do partido majoritário (PDT) e a homologaçãoda coligação marcam o fim da programação. O evento seencontra dentro do período destinado para convençõesde partidos políticos determinado pelo TSE – TribunalSuperior Eleitoral, que começou no dia 20 desse mês e seestenderá até o dia 5 de agosto, quando as campanhaseleitorais serão iniciadas.

houve por bem dar nova re-dação ao caput e aos inciso Ia IV, bem como acrescentaro inciso V, e o parágrafo úni-co a esse dispositivo. Alémdisso, incluiu o art. 36-B à Leidas Eleições.

Eis as modificações imple-mentadas, a serem analisadasa seguir:

“Art. 36-A.Não serão con-sideradas propaganda anteci-pada e poderão ter coberturados meios de comunicaçãosocial, inclusive via internet: I- a participação de filiados apartidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas,programas, encontros ou de-bates no rádio, na televisão ena internet, inclusive com aexposição de plataformas eprojetos políticos, observadopelas emissoras de rádio e detelevisão o dever de conferirtratamento isonômico; II - arealização de encontros, se-minários ou congressos, emambiente fechado e a expen-sas dos partidos políticos,para tratar da organização dosprocessos eleitorais, discus-são de políticas públicas, pla-nos de governo ou aliançaspartidárias visando às elei-ções, podendo tais ativida-des ser divulgadas pelos ins-trumentos de comunicaçãointrapartidária; III – a reali-zação de prévias partidáriase sua divulgação pelos ins-trumentos de comunicaçãointrapartidária e pelas redessociais;IV – a divulgação deatos de parlamentares e de-bates legislativos,desde quenão se faça pedido devotos;V – a manifestação eo posicionamento pessoalsobre questões políticas nasredes sociais. Parágrafo úni-co. É vedada a transmissãoao vivo por emissoras derádio e de televisão das pré-vias partidárias.

Art. 36-B. Será considera-da propaganda eleitoral ante-cipada a convocação, por par-te do Presidente da Repúbli-ca, dos Presidentes da Câma-ra dos Deputados, do Sena-do Federal e do Supremo Tri-bunal Federal, de redes de ra-diodifusão para divulgação deatos que denotem propagan-da política ou ataques a par-tidos políticos e seus filiadosou instituições”.

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CIDADE C1-5 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

A Companhia de Saneamento Ambiental doMaranhão (Caema) informou que o abastecimen-to de Imperatriz foi comprometido, neste sábado(30), devido à falta de fornecimento de energiaelétrica para a estação de captação bruta de água,provocado por um acidente automobilístico.

Ficaram sem energia elétrica os bairros

Falta de energia interrompeuabastecimento de água

Bacuri, Parque Anhanguera, Praia do Cacau,Parque Buriti e Vila Leandra.

A Caema manteve um plantão de equipeeletromecânica, para que mediante a normali-dade do sistema elétrico o mesmo acompanhea regularização do sistema operacional da cap-tação e os primeiros recalques, R-07.

Acidente danifica quatro postes da rede elétrica em Imperatriz

Na madrugada deste sábado, 30, às 04:29,o condutor de um Jipe, ainda não identificado,provocou um acidente com quebra de postesna rua 1, esquina com a rua Ubirajara, próxi-mo da CCPJ.

De acordo com a Assessoria de Imprensada Cemar, ficaram sem energia elétrica osbairros Bacuri, Parque Anhanguera, Praia doCacau, Parque Buriti e, parcialmente, a VilaLeandra.

O impacto foi tão forte que quatro postesda rede de distribuição de energia elétrica fo-ram danificados.

Equipes de plantão da Cemar isolaram a

área do acidente, transferiram as cargas(processamento pelo qual a energia passa aser fornecida por outras redes de distribui-ção) e às 05:42 restabeleceram o forneci-mento da energia elétrica para as áreas afe-tadas.

Segundo informações de populares que es-tavam no local, o condutor do Jipe vinha daPraia do Cacau em alta velocidade, perdeu ocontrole no cruzamento das duas ruas e sechocou contra um poste.

As equipes da Cemar continuavam traba-lhando no local no sentido de substituir os pos-tes danificados.

Mais que educação de qualidade, os alunosdo município recebem ações que garantem

o acesso e a permanência na escola

A Secretaria Municipal de Educação (SEMED)estruturou o Setor de Educação para

as Relações Etnicorraciais com objetivode minimizar os efeitos do preconceito

Sidney Rodrigues

Os 42 mil alunos da redemunicipal de ensino de Impe-ratriz recebem, além de umaeducação de qualidade com-prometida com o desenvolvi-mento humano, ações e pro-jetos que possibilitam o desen-volvimento cognitivo de ma-neira plena de acordo com asnecessidades individuais e co-letivas.

A Secretaria Municipal deEducação (SEMED) estrutu-rou o Setor de Educação paraas Relações Etnicorraciaiscom objetivo de minimizar osefeitos do preconceito que sãodanosos ao convívio social emtodos os espaços e socializaras contribuições dos três po-vos que constituem a popula-ção brasileira sem privilegiarnenhum deles, reconhecendoa importância de cada um.Para isso, são realizadas pa-lestras com professores, pro-

fessoras, famílias e com alu-nos e alunas da rede munici-pal de ensino de Imperatriz(Educação Infantil, EnsinoFundamental e EJA).

Lana Zuza, coordenadorado Setor de Educação Infantilda SEMED elenca algumasações: "As creches e escolascom turmas de Educação In-fantil do município receberambrinquedos que integram asações do Programa BrasilCarinhoso do Governo Fede-ral. Além disso, as ações de-senvolvidas pelo Setor de Edu-cação Infantil contemplam ocuidado integral dos alunos,segurança alimentar e nutrici-onal e com isso garanti o aces-so e a permanência da crian-ça na educação".

Lana explicou ainda quecerca de 10 mil alunos de tur-mas de Educação Infantil re-cebem material didático des-

de um ano de idade e todas ascreches recebem brinquedose material lúdico e, periodica-mente é realizado com a fa-mília do aluno o projeto Esco-la de Pais.

Mais ações:Cerca de seis mil alunos das

turmas de 5° e 9° ano do En-sino Fundamental receberamem 2015 ações de EducaçãoCompensatória do Projeto Sin-tonizados aos sábados com oobjetivo de melhorar o rendi-mento escolar e os índiceseducacionais.

As escolas e creches rece-bem ainda os programas, pro-jetos e ações: Mais Educação,Atleta na Escola, Incentivo àPesquisa Científica, MídiasAplicadas à Educação, Servi-ço de Orientação Educacional,Assessoria Pedagógica, Pac-to Nacional pela Alfabetizaçãona Idade Certa, Programa deAlimentação Escolar, ProvaBrasil, Provinha Brasil, Musi-calização na Escola, BandaIntegrada das Escolas Munici-pais de Imperatriz, Educaçãode Jovens e Adultos e Educa-ção Inclusiva com AtendimentoEducacional Especializado(AEE) nas Salas de Recursos.

E mais! Desde 2009, todosos alunos da rede municipalreceberam fardamento esco-lar oficial do município nas 157unidades escolares da rede(escolas e creches, zona ur-bana e rural). Luana Bar-ros- ASCOM

Cerest verifica redução no número deacidentes de trabalho em Imperatriz

Trabalhadores poderão efetuar notificação no Cerest,na rua Maranhão, no setor Mercadinho

Josa Almeida

Promover ações que me-lhorem as condições de traba-lho e a qualidade de vida dotrabalhador por meio de pre-venção e vigilância. Esses sãoos principais objetivos do Cen-tro de Referência em Saúdedo Trabalhador (Cerest), loca-lizado na Rua Maranhão, nosetor Mercadinho, em Impe-ratriz.

A coordenadora DalveniraRodrigues explica que o órgão,ligado à Secretaria Municipalde Saúde (Semus), buscaidentificar estatísticas de ocor-rências de acidentes de traba-lho, visando verificar a moti-vação das moléstias causadaà classe trabalhadora.

"Nós traçamos a partir des-se perfil um programa espe-cífico de prevenção para queseja desenvolvido junto a essacategoria de trabalhadores;também realizamos palestraspreventivas nas empresaspara que tenham mais preo-cupações e adoeçam menos",disse ela, que solicita ao tra-balhador vítima de acidente oudoença vinculada ao trabalhoque viabilize essa notificaçãojunto aos profissionais de saú-de de Imperatriz.

Segundo ela, o Cerest após

receber a notificação inicia ainvestigação para formular onexo causal para trabalharesse levantamento estatísticovisando diminui-lo. "Medidasestão sendo adotadas, porémos índices ainda são conside-rados elevados", frisa.

Redução - Dalvenira Ro-drigues observa que nestes úl-timos anos [2014-2015] regis-tra-se uma redução na quan-tidade de ocorrências de aci-dentes de trabalho em Impe-ratriz. "Em 2014 foram notifi-cados 559 casos de acidentese adoecimentos, contra 400

referentes ao ano de 2015",contabiliza.

Ela ressalta que existemvárias fatores que contribuempara os riscos de acidentes eadoecimento nos locais de tra-balho, fato que necessita serinvestigado pelo Cerest paraimplementação de ações quevisem eliminar ou reduzir es-ses riscos.

"Qualquer trabalhador podese dirigir ao Cerest, ali na ruaMaranhão, das 8h às 12h e das14h às 18h, para efetuar noti-ficação", finaliza. Gil Carva-lho [ASCOM]

Fotos: Divulgação

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REGIONAL C1-6 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Maranhão vai oferecer curso técnicopresencial a partir de segunda-feira

Secretário Jhonatan Almada destaca a importânciadas mudanças promovidas pela gestão estadual

na área da educação

Fellipe Neiva

Ações integradas da polícia diminuem em quase20% os registros de homicídios na Grande São LuísA diminuição nas estatísti-

cas de crimes é um dos maio-res desafios para a Seguran-ça Pública em todo o país.Desde o início da gestão Flá-vio Dino as forças policiais seuniram e realizam ações con-juntas para frear o avançodestes tipos de crime e o re-sultado tem sido a queda gra-dativa e constante dos núme-ros. A polícia nas ruas e a re-alização de operações comfoco específico têm contribu-ído para diminuir os registrosde homicídios dolosos na Re-gião Metropolitana de SãoLuís. Só em relação aos pri-meiros semestres de 2014 e2016, essa diminuição chegoua 19,67% destes casos.

Em 2015, primeiro ano degoverno, a ação integrada daspolícias conseguiu diminuir osregistros já no primeiro se-mestre com 6,71% menos ca-sos que em 2014. Somaram432 registros em 2014 e caí-

ram para 403 em 2015 – o quesignifica 29 vidas salvas. A di-minuição foi ainda maior com-parando 2015 e 2016, quandoas operações colocadas emprática já demonstravam umresultado mais eficaz: 347 re-gistros de homicídios dolosos.

E no comparativo 2014com 2016, os números são ain-da mais significativos. Foramsalvas 87 vidas e a queda re-gistrada em 19,67%. Os da-dos são da Unidade de Esta-tística e Análise Criminal daSecretaria de Estado de Se-gurança Pública (SSP-MA).

O secretário de Estado deSegurança Pública (SSP), Je-fferson Portela, ressaltou a im-portância da união das políciasgeral para êxito das ações naárea. Ele explicou que “a exe-cução de planos estratégicos aserem seguidos em todo o Ma-ranhão são determinantes paraconter a violência e mostra opoder de organização da polícia”.

“É um trabalho constante,que não para. A Segurançatem uma grande demanda aatender e lidamos com proble-mas que se perpetuaram aolongo dos anos, sem que fos-sem solucionados. O governa-dor tem essa área como umadas prioridades e está reestru-turando o setor para que pos-samos ter êxito. E temos con-seguido, com todos os esfor-ços reunidos”, avalia o dele-gado geral de Polícia Civil,Lawrence Melo.

Dentre as medidas diretastomadas pelo governo paramudar estes números estão omonitoramento intensivo dasáreas onde existem maior de-manda; a colocação da Polí-cia Civil nas ruas para traba-lhar unida à Militar; descen-tralização da atividade polici-al com a criação das Superin-tendências especializadas; ecanais diretos com a popula-ção para denúncias.

Governador Flávio Dino entregaviaturas e reforça segurança em Timon

Governador Flávio Dino durante entregade viaturas que reforçarão as ações de

policiamento em Timon

O município de Timon foi mais um dos con-templados com a aquisição de equipamentos paraas força policiais, reforçando as ações do pro-grama de reestruturação e valorização da segu-rança pública, executado pelo Governo do Esta-do. Nesta sexta-feira (29), o policiamento mili-tar da região recebeu o reforço de cinco novasviaturas, modernas e equipadas, para potenci-alizar o trabalho de combate à criminalidade. Ogovernador Flávio Dino fez a entrega oficial dosveículos na sede do 11º Batalhão da Polícia Mi-litar (BPM).

“Nós temos que intensificar a nossa ação narua. Os equipamentos chegam para ampliar otrabalho. Estamos entregando essas viaturas, queestão a serviço de um objetivo importante: casarações efetivas, concretas, ampliando a sensa-ção de segurança”, declarou o governador Flá-vio Dino ao ressaltar que esta é apenas mais umamedida no grande plano de reestruturação dasforças de segurança do estado.

A solenidade de entrega das viaturas foi acom-panhada por membros da Polícia Militar, inclu-indo 81 praças que trabalham na região e forambeneficiados com as 1.442 promoções realiza-das no último dia 19 no Quartel do ComandoGeral da Polícia Militar, em São Luís. Algunsdos policiais já tinham o direito ao benefício,mas aguardavam há alguns anos pela oficializa-ção da promoção, o que ocorreu apenas com agestão do governador Flávio Dino.

“Estou muito satisfeito porque nenhum ou-tro governo fez uma promoção tão grande paraa Polícia Militar. Este é um governo que nosacompanha de perto, sabe das nossas dificulda-des e tem respondido aos nossos anseios. Umgovernador que visita um quartel no interior eununca tinha visto”, afirmou o sargento Ribeiro,do 11º BPM, que esperou cinco anos e agorateve acesso a promoção.

Além da valorização e reconhecimento dospoliciais, as cinco novas viaturas entregues, nestasexta-feira, para o policiamento na cidade sesomam às demais ações já realizadas na regiãopelo Governo do Estado. Os novos veículospossuem sistema de transmissão e armazena-mento de imagens permitindo que o policial re-ceba informações de suspeitos em qualquer lu-gar em que estiver.

Outro diferencial dos veículos entregues éque eles são equipados com sistema de rastrea-mento; tabletes para monitoramento das opera-

Nae

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eis

ções em tempo real; GPS e sistema de localiza-ção; câmeras internas e externas; além de radio-comunicação compatível com o sistema digitalda Secretaria de Estado da Segurança Pública(SSP). As novas viaturas utilizam um programaespecífico para a transmissão de dados, dimi-nuindo as interferências de outros sinais.

O secretário de Estado da Segurança Públi-ca, Jefferson Portela, destacou que são muitosos investimentos da atual gestão para melhorequipar o sistema de segurança. “As novas via-turas e todos os equipamentos que o Governodo Estado tem adquirido para o trabalho diárioda polícia vai possibilitar ampliarmos a conten-ção da violência”, disse Portela.

Além dos novos veículos, o município já ha-via sido contemplado com outras oito viaturas ecinco motocicletas. Considerando o território dacidade e as dificuldades de acesso a alguns po-voados e regiões do entorno, as motocicletasgarantiram mais agilidade ao policiamento e noatendimento às ocorrências.

Outros reforçosPara reforçar o policiamento na região, o

Governo já havia reformado totalmente a sededo 11º Batalhão da Polícia Militar. Após a re-forma, o ambiente está mais adequado paraacolher o efetivo e também atender a popula-ção. O novo prédio conta com alojamentos,auditório, refeitório e salas mais estruturadas,além da modernização da central de operações.Outro benefício foi o incremento do efetivoda localidade com a incorporação de mais 40novos policiais, sendo 15 bombeiros e 25 po-liciais militares.

HOMICÍDIOS DOLOSOS - GRD SLZ2014Jan - .......................................................... 87Fev - .......................................................... 68Mar - ......................................................... 78Abr - .......................................................... 69Mai - .......................................................... 71Jun - .......................................................... 59TOTAL - 432

2015Jan - .......................................................... 84Fev - .......................................................... 70Mar - ......................................................... 73Abr - .......................................................... 54Mai - ......................................................... 62Jun - .......................................................... 60TOTAL - 403

No 1º semestre de 2015 houve uma diminui-ção de 6,71% nos casos de homicídios dolo-sos na Região Metropolitana de SL, em rela-

ção a 2014.

2016Jan - ........................................................... 63Fev - ........................................................... 71Mar - .......................................................... 66Abr - .......................................................... 46Mai - ........................................................... 55Jun - ........................................................... 46TOTAL - 347

No 1º semestre de 2016 houve uma diminuiçãode 13,89% nos casos de homicídios dolososna Região Metropolitana de SL, em relação a2015.No 1º semestre de 2016 houve uma diminuiçãode 19,67% nos casos de homicídios dolososna Região Metropolitana de SL, em relação a2014.

* Fonte: SSP-MA

A próxima segunda-feira(1º) tem um significado espe-cial para os maranhenses quedesejam receber boa forma-ção e oportunidade no mer-cado de trabalho. É que nes-se dia o Governo do Mara-nhão inicia os cursos de Lo-gística Portuária, Guia de Tu-rismo e Produção Cultural.Os cursos técnicos são pre-senciais e serão oferecidospor meio da Secretaria deEstado da Ciência, Tecnolo-gia e Inovação (Secti).

“É um avanço a mais cre-ditado à atual gestão do Esta-do. Somos testemunhas dasmudanças que estão ocorren-do no Maranhão. Esses cur-sos presenciais, diferente do

que ocorreu nas gestões pas-sadas, comprovam que real-mente este é o Governo dainclusão social”, comentou osecretário da Secti, JhonatanAlmada, ao explicar que oscursos técnicos não podem seroferecidos a distância comoocorria em gestões passadas,pois exigem que os alunos pra-tiquem o aprendizado.

O secretário-adjunto deCiência e Tecnologia, AndréBello, chama a atenção paraos horários das aulas inaugu-rais. Em São Luís, a aulainaugural do curso de Logís-

tica Portuária ocorre no perí-odo da manhã no EstaleiroEscola. À noite, as 18h, é avez da aula inaugural do cur-so de Produção Cultural, queserá realizada no Iema daPraia Grande. Em Carolina,onde o curso é de Guia deTurismo, a aula inaugural estáagendada para as 18h.

“São três cursos técnicos,estratégicos que fomentamas vocações dos maranhen-ses, e nós precisamos quali-ficar essa mão de obra, comoé o caso do curso de Produ-ção Cultural”, explicou André

Bello. O secretário-adjuntoconta que o Maranhão preci-sa de gestores culturais eque, pessoalmente, aposta nosucesso desse curso. “Elesurge de uma conversa, dasarticulações com o segmen-to cultural. É uma demandadesse segmento”, revelou.

Diferente dos cursos damodalidade Formação InicialContinuada (FIC), os cursostécnicos duram, em média, umano. Segundo André Bello, asinscrições para novas turmasserão abertas em outubro.(Bento Leite)

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REGIONAL C1-7 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

ANTONIO BATISTA DO NASCIMENTO (Tota), baiano de Antas “Conheci Imperatriz em

1954, porém só retorneipara morar em 1970. Tinhaque encontrar um meio devida, educar meus filhos eme estabelecer no ramo devenda de fumo de rolo”. Otempo passou e Tota achoupor bem investir mais ain-da no próspero negócio jáestabelecido no Mercadi-nho. “Passei a ser represen-tante do FUMO SUPERBOM, que vinha de Ara-piraca-AL, enviado porum grande amigo, AurelinoFerreira Barbosa”.

Um achado para a épo-ca e Tota, visionário, pisoufundo com os negócios bemplanejados. Vendia oFUMO SUPER BOM paraBelém, Araguaína, Marabá,Altamira e Santarém. “Erammuitos lugares que agoranão me lembro, deu certo,viu? Afinal foram 25 anos demuita luta e persistêncianesse ramo”. Lembroucom carinho de Zé Gomes,amigo e dono do prédioalugado no Mercadinho, edentre outros tantos amigostambém se lembrou deSaid Saad, Calim Bitar, Ja-bour Sabbag e João “Cru-zeiro do Sul. “Vixe!!! Te-nho muitos amigos que meajudaram e me ajudam atéhoje, lembro sempre detodos e da turma do Mer-cadinho. Sou muito grato atodos eles por fazerem par-te da minha história”.

Como muitos, Tota foimais um a se aventurar naSerra Pelada. “Só comovendedor de fumo, compre-enda bem, até arrisquei in-vestir numas porcentagensmas bamburrar mesmo fi-quei só na vontade (risos)”.

Ele lembrou das dificulda-des e da estrutura que Impe-ratriz dispunha nessa época.“Tempos difíceis, pois oacesso era complicado e pravocê ter uma ideia, um cami-nhão carregado de fumo fi-cou três dias atolado bempróximo a minha casa, na rua15 de Novembro. Imperatrizcresceu e eu me sinto honra-do como empresário por fa-zer parte de sua história”.

Em 2003, Tota passou porum grade susto. “ Com pro-blemas cardiológicos, tiveque fazer o tratamento em

São Paulo. Agradeço a Deus,minha família e aos inúmerosamigos. Lembra que seu paime visitou?”

Após toda essa vitorio-sa e coroada história devida, sempre ao lado daesposa Alda, o que não fal-ta a Tota é o carinho e oamor dos filhos, genros,noras, netos e bisnetos, eencontrar forças para sededicar à pecuária. “Vouna fazenda toda semana”.

Finalizando, fez questãode lembrar emocionado doseu pai, João Batista Nas-

cimento. “Meu grandeprofessor, me ensinoutudo que sei”.

Ao me despedir, sentimeu coração grato, afinalnão é todo dia que se en-contra um homem de co-ração tão generoso, um ci-dadão de bem, destemido,focado no trabalho e noamor à família e que re-centemente comemorou90 bem vividos anos. Re-ceba meu sempre abraço.Foi uma manhã inesquecí-vel e que só me trouxemuitas alegrias.

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ulg

ação

SESI entrega 320 óculosà população atendidana Ação Global 2016

De todos dos estados brasileiros, o Maranhãofoi o único a doar óculos no mutirão

Entrega dos óculos foi realizada no auditório da FIEMA, na Cohama

Fotos: Veruska Oliveira/FIEMA

SÃO LUÍS – Seu PedroCândido da Silva, de 68 anos,foi o primeiro de 320 pessoas,a receber, do Serviço Socialda Indústria do Maranhão(SESI), os óculos, prescritospelo médico oftalmologistadurante a Ação Global. O mu-tirão realizado em maio, emSão Luís, é uma iniciativa doSESI e da TV Mirante, afilia-da à Rede Globo, e encerrasuas atividades de 2016 coma entrega dos óculos aos be-neficiados no dia da ação decidadania.

“Agradeço ao SESI porque,se eu tivesse que pagar pelosóculos, teria que desembolsar,no mínimo, R$1.200,00”, con-tou o morador do Paço do Lu-miar que pela segunda vez pro-cura o mutirão para consultasmédicas oftalmológicas. “Che-guei na Ação Global um diaantes para garantir minha con-sulta, mas isso não me custounada, porque estou saindo da-qui feliz e satisfeito com meusóculos novos”.

A superintendente do SESI,Roseli de Oliveira Ramos, feza fala de boas-vindas aos par-ticipantes e afirmou que todosos anos, o SESI se empenhaem garantir cada vez mais

serviços à população na AçãoGlobal, especialmente, na áreamédica. “Hoje vocês sairãodaqui não somente lendo asletras e os números, mas lendoo mundo”, destacou. De todosos municípios brasileiros ondeo mutirão foi realizado, o SESIMaranhão é o único a entre-gar óculos à população na edi-ção 2016 da Ação Global.

Para o conselheiro do SESI,José de Ribamar Fernandes,que representou o presidenteda FIEMA e diretor regionaldo SESI, Edilson Baldez, noevento de entrega, foi muitogratificante participar de umaação que leva cidadania a pes-soas que realmente precisam.“O SESI sente-se muito felizem poder contribuir na con-cretização de mais essa açãosocial, de grande envergadu-ra para todos aqueles que fo-ram beneficiados”, ressaltou.

A entrega contou com aparticipação de toda a equipedo SESI-MA. “Este ano eu le-vei duas amigas minhas paraconsultar lá na Ação Global.Nessa época de crise, está tudomuito difícil, e o SESI ajudamuito com essa doação”, dis-se Marilene Araújo, 49 anos,beneficiada com os óculos.

Equipe do SESI fez entrega a 320 pessoas

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DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

A Polícia Civil está investigando o nono ho-micídio registrado em Imperatriz, neste mêsde julho, desta feita ocorrido no Mercadinho,por volta de 15h30 deste sábado.

A vítima foi o comerciante de frutas LuísCarlos Euclides de Melo, 35 anos, que tam-bém era conhecido por “Careca” e moradorna Vila Nova.

Segundo informações de testemunhas, o au-tor dos disparos foi um dos dois homens que

Comerciante de frutas noMercadinho é assassinado a tiros

Luís Carlos foi alvejado com cinco tiros

Divulgação/Polícia Civil

chegaram ao local a pé. Os dois deixaram umamotocicleta no quarteirão, próximo à rua Per-nambuco. Os matadores entraram em um doscorredores das frutarias existentes na rua Pa-raíba, mas que também tem acesso pela ruaBenedito Leite, foram até onde se encontravaLuís Carlos e o mataram a tiros. Segundo tes-temunhas, foram desferidos seis tiros, mas cin-co acertaram Luís Carlos, no tórax e no rosto.

O delegado Diego Schiavini, titular da De-

legacia de João Lisboa, plantonista neste sá-bado, juntamente com investigadores estive-ram no local, onde iniciaram os primeiros pas-sos para investigar e elucidar o crime.

Ainda não foi traçada uma linha de investi-

gação, fato que somente poder ser feito, apóspessoas próximas da vítima e testemunhas,forem ouvidas.

Luís Carlos estava de casamento marcadopara a a próxima quarta-feira, dia 3 de agosto.

Homem denuncia quadrilha que assaltoupeixaria de ter roubado seu veículo

Eliandro e Edimar em Tocantins,foram reconhecidos em outros

assaltos em Imperatriz

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sUm homem que teve o seunome mantido em sigilo, quan-do viu as imagens de EliandroMoraes da Silva e de EdimarSilva Feitosa, foi até a Dele-gacia Regional de Imperatrize os denunciou como sendo osque lhe roubaram um veículoChevrolet,

modelo Astra. Segundo avítima, o Astra de cor preta,placa MOV-2396, foi tomadode assalto por Eliandro e Edi-mar na sexta-feira da sema-na passada, dia 22 de julho.

A vítima informou que osbandidos o deixaram amarra-do dentro do mato, em um tre-cho da Rodovia Padre Josimo(Estrada do Arroz), logo de-pois da Suzano.

“Com muito esforço e aju-da de Deus, consegui me des-vencilhar da corda e corri paraa beira da pista, onde pegueiuma carona”, disse a vítima.

O Astra ainda não foi loca-lizado. Outro carro, que tam-bém ainda não foi localizado,é o Volkswagen Saveiro,

roubado no assalto na Peixa-ria no Povoado Bela Vista.

Policiais militares e civis, doMaranhão e Pará, estão rea-lizando uma verdadeira caça-da ao resto do bando. Aindaestão faltando oito pessoas aserem presas, sendo seis ho-mens e duas mulheres.

Ontem os policiais militaresde Tocantins estavam em Im-peratriz realizando diligênciasna cidade e na região.

A polícia suspeita de queesse mesmo bando é o mes-mo que invadiu e assaltou aresidência de um taxista nobairro Juçara, no início da se-mana. O veículo táxi, um

Etio’s, ainda não foi encon-trado.

Os policiais estão em bus-ca, também, de 10 botijões degás, celulares, uma serra már-more (semelhante a uma ma-quita), um compressor de ar,uma máquina de corte, todasas roupas, joias, utensílio decozinha, 40 engradados decerveja, aproximadamente R$2.000,00 em espécie e umapick-up Saveiro.

Eliandro e Edimar foramtransferidos para a cidade deAugustinópolis e autuados emflagrante delito por roubo qua-lificado, associação criminosae tortura psicológica.

Preso um dos suspeitos dehomicídio em Açailândia

Antonio Carlos Valadaresé acusado de

envolvimento em crime

Divulgação/Polícia Militar 5ª Cia

Um dos suspeitos da auto-ria de um crime de homicídioem Açailândia, fato ocorridona última quarta-feira (27),que teve como vítima o ope-rador de máquinas MarcosAntonio Dias, morador daVila Ildemar, em Açailândia,distante 72 km de Imperatriz,foi preso pela por policiais mi-litares na noite da última sex-ta-feira (29), no fim da noite.

De acordo com o MajorSérgio, comandante da 5ª CI,com sede em Açailândia, umainformação anônima indicouque um dos acusados do cri-me estava escondido em umaresidência na Vila Ildemar. Ospoliciais foram até no endere-ço indicado e prenderam An-tonio Carlos Valadares de As-sunção, 35 anos, suspeito deenvolvimento no crime. Anto-nio Carlos já tinha passagempela polícia, tendo em vista quefoi preso pela PM por porteilegal de arma. Na ocasião,

empunhando uma espingarda,ele ameaçava as pessoas queresidem na área.

Antonio Carlos Valadaresde Assunção foi à permanên-cia da 9ª Delegacia Regionalde Polícia Civil de Açailândia,onde foi alvo dos procedimen-tos legais. Em seguida, foi le-

vado para a Unidade Prisio-nal de Ressocialização deAçailândia (UPRA), e ficaráà disposição da Justiça paraprestar os esclarecimentosnecessários sobre o caso.

O segundo acusado do cri-me, que já foi identificado pelapolícia, está sendo procurado.

Polícia Militar apreende cocaínaem Jeep que derrubou postes

Policiais militares que atenderam durante a madrugada de sá-bado (30), uma ocorrência de um acidente grave, ocorrido naRua Ubirajara, bairro Leandra, apreenderam um papelote de co-caína no interior do veículo.

Segundo os militares, eles foram acionados em função do aci-dente, que ocasionou na derrubada de quatro postes, que deixa-ram às escuras os bairros próximos. Em função do acidente,toda a cidade de Imperatriz ficou privada do fornecimento deágua. A área onde ocorreu o acidente, deixou sem energia a esta-ção de captação e tratamento de água.

Segundo testemunhas, o veículo Cherikee modelo Jeep, corpreta, em função do seu condutor ter perdido o controle da dire-ção, saiu da pista e se chocou contra um porte. Outros três tam-bém ficaram danificados. Segundo a polícia, dois carros tambémforam atingidos.

O jovem que estava conduzindo o veículo não chegou a serpreso, como foi noticiado. Ele retornava para casa após umanoitada na Praia do Cacau.

Fazendo uma revista no veículo, os policiais militares apreen-deram um papelote com a substância entorpecente, cocaína.

A droga e o veículo foram levados para a Delegacia Regionalde Polícia Civil.

Veículo Cherokee Jeep quese envolveu no acidente

Papelote com umaporção de cocaína pura

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Índio Guajajara morre vítima de acidenteDeu entrada no Instituto Médico Legal (IML), na noite desta quinta-feira (28), o corpo de um

índio, identificado como sendo Cantídio Guajajara, que foi vítima de acidente. Segundo informações,o índio se deslocava de Amarante para a Aldeia, quando sofreu o acidente. Ele teria sido atropeladopor um carro, que não teve a identificação do seu condutor. A Polícia não soube explicar como teriaocorrido o acidente. Nesta quinta-feira, foi registrada, também, a entrada de uma ossada, que foiencontrada próximo a uma assentamento, no município de Senador La Rocque. A vítima, que é umhomem, ainda não foi identificada.

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DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

e.mail: [email protected]

LINHA DE FUNDODema de Oliveira

Jogos de hojeCampeonato Brasileiro Série A – turno – 17ªrodada11h00 – Fluminense x Ponte Preta – GiulliteCoutinho11h00 – São Paulo x Chapecoense – Morumbi16h00 – Santos x Cruzeiro – Vila Belmiro16h00 – Coritiba x Flamengo – Couto Pereira16h00 – Internacional x Corinthians - Beira-Rio18h30 – Botafogo x Palmeiras – Luso-Brasileiro18h30 – América-MG x Grêmio – Independência

Campeonato Brasileiro Série B – turno – 18ªrodada16h00 – Atlético-GO x Sampaio Corrêa – SerraDourada

Campeonato Brasileiro Série C – 1ª fase – 11ªrodadaGrupo A16h00 – América-RN x River-PI – Nazarenão16h00 – Cuiabá x Botafogo – Arena Pantanal19h00 – Fortaleza x Confiança – CastelãoGrupo B11h00 – Boa Esporte x Macaé – Dilzon Melo11h30 – Guarani x Tombense – Brinco de Ouro16h00 – Juventude x Guaratinguetá – Alfredo Jaconi19h00 – Botafogo-SP x Ypiranga-RS – Santa Cruz

Campeonato Brasileiro Série D – 2ª fase –jogos de ida16h00 – Juazeirense x São Raimundo-PA – AdautoMoraes16h00 – Moto Club x Águia de Marabá – Castelão

Campeonato Brasileiro Série D – 2ª fase –jogos de volta16h00 – Altos-PI x América-PE – Lindolfo Monteiro16h00 – CSA x Parnahyba – Rei Pelé19h00 – Globo x Campinense – Barretão16h00 – Uniclinic x Itabaiana – Presidente Vargas18h30 – Sete de Dourados x Flu de Feira – Douradão

Ainda a questão RalfOntem voltou a baila nas redes sociais a

questão Ralf. Uns entendem que o Imperatriz,por ter sido quem o federou, tem direito a umacota da transferência do jogador para o exteri-or. Atualmente Ralf está jogando na China. Masa coluna acha que essa questão é muito com-plexa. O Ralf saiu do Imperatriz por decisão daJustiça do Trabalho. Na ocasião, sob orienta-ção de Emerson Mendes, o jogador pediu res-cisão, alegando que o Imperatriz não tinha de-positado o FGTS. Aí, não tem como exigir direi-to algum, já que o jogador rescindiu contratopor determinação da justiça. Assim entendo.Então o que devemos fazer é esquecer isso. Oque pode ser feito é o clube enviar uma corres-pondência ao jogador, pedindo para ele pedirpara arquivar a causa trabalhista contra o Im-peratriz, de R$ 25 mil. Ele não precisa mais des-se dinheiro. Pelo menos em respeito ao clubeque o projetou.

DecisivosOs dois principais clubes de futebol do

Maranhão, Sampaio e Moto, têm jogos decisi-vos neste domingo. O Sampaio pega o Atléticode Goiás em busca de vencer a primeira fora decasa e somar pontos. O Moto faz a primeirapartida do ‘mata-mata’ do segundo turno doCampeonato Brasileiro Série D. Uma vitória emSão Luís é importante para reverter a vantagemque o Águia de Marabá tem, de jogar por doisresultados iguais. O jogo de volta é na casa doadversário.

CURTINHASOs dois principais clubes de futebol do

Maranhão são Sampaio e Moto****O Impe-ratriz é o terceiro, mas o primeiro emarrecadação*****O MAC, embora tradicio-nal, não tem torcida*****O MAC é igual aTuna Luso, América-MG, Ferroviário-CE,entre outros*****João Saldanha, um dosmaiores comentaristas de futebol que já vi,costumava dizer que se macumba ganhassejogo, o Campeonato Baiano só acabavaempatado*****João Saldanha faleceu naItália, durante a Copa do Mundo de 90.

FMF divulga tabela da Série BA FMF divulgou o regulamento e a tabela da Série B do Campeonato Maranhense de

2016. O torneio contará apenas com Americano, Sabiá, Pinheiro e Boa Vontade, quedisputarão uma vaga no Campeonato Maranhense de 2017. A Segundinha começará nodia 29 de setembro com a rodada dupla de Americano x Sabiá e Pinheiro x Boa Vontade,possivelmente no Nhozinho Santos. Das quatro equipes, Sabiá é de Caxias, Pinheirorepresenta a cidade homônima e as demais são São de Luís. A Série B será disputada emturno e returno, com pontos corridos. A equipe que somar mais pontos garante o título e,se houver campeões diferentes nos turnos, serão realizados dois jogos decisivos paradefinir o campeão e o novo integrante do Campeonato Maranhense de 2017. No Campe-onato Maranhense de 2016, o Araioses foi rebaixado e disputará o acesso somente em2017. O Bacabal, rebaixado em 2014, pleiteou uma vaga na disputa do acesso, mas porcausa dos débitos com a FMF, não teve a participação autorizada.

Em jogo que precisa vencer, SampaioCorrêa pega o Atlético no Serra Dourada

No último jogo entre as duas equipes peloBrasileiro B, o Sampaio venceu

Atlético-GO e Sampaio Corrêajogam neste domingo (31), às 16h,no Serra Dourada. Tanto o Atléti-co, quanto o Sampaio Corrêa pre-cisam vencer. O Atlético, porque

Divulgação/Biaman Prado

nos últimos jogos teve revezes,que o tiraram do segundo lugarpara o quarto, e a vitória mantémo time goiano no G-4. O SampaioCorrêa porque está em situação

delicada, pois além de estar no Z-4, ainda se encontra na lanterna.

O registro de confrontos dire-tos dos últimos 3 anos entre asduas equipes não podia ser maisequilibrado, já que houve 2 vitóri-as para cada equipe das últimas 4vezes em que se encontraram.

O último confronto entre estasduas equipes, em 10-11-2015, ter-minou com a vitória do SampaioCorrêa por 2 a 0. É necessáriaatenção especial para a condiçãocasa/fora, já que ambas as equi-pes apresentam resultados signifi-cativamente diferentes nos seusjogos em casa e fora.

Depois de 8 vitórias, 5 empatese 4 derrotas, a equipe da casa estána 4ª posição, tendo conquistado29 pontos. Na última partida, per-deu com o Tupi fora, por 1 a 0,depois de no jogo anterior ter per-dido em casa, num jogo contra oLondrina, por 1 a 2.

Para esta partida o técnico Mar-celo Cabo tem no departamentomédico Romário, além disso, o go-leiro Márcio, que é ídolo, capitão dotime e há dez anos no clube, deixoua equipe e foi para o rival Goiás.

A equipe visitante está atualmen-te na 20ª colocação, com 12 pon-tos conquistados, depois de 2 vi-tórias, 6 empates e 9 derrotas. Napenúltima partida, empatou emcasa para o Bahia por 0 a 0. Naúltima partida, empatou fora parao Londrina por 1 a 1.

O Sampaio Corrêa vem fazen-do uma péssima campanha nestaSérie B e se almeja deixar a zona

de rebaixamento precisa somarpontos, mesmo que fora de casa.A equipe sabe o confronto diantedo Atlético-GO será difícil, afinalo adversário vem fazendo uma boacampanha no campeonato, maspor causa de sua situação somen-te os três pontos importam.

O Sampaio não contará com oatacante Elias, que se lesionou na úl-tima hora e está fora da partida dehoje. Entre outros desfalques, Pimen-tinha que vai cumprir suspensão au-tomática e Lucas Sotero que seguefora em tratamento são os destaques.

Ficha TécnicaAtlético-GO x Sampaio CorrêaLocal: Serra DouradaHorário: 16 horasÁrbitro: Dyorgines José Pado-

vani de Andrade - ESÁrbitro Assistente 1: Fabiano

da Silva Ramires - ESÁrbitro Assistente 2: Leonar-

do Mendonca - ESQuarto Árbitro: Breno Veira

Souza - GO

ATLÉTICO-GO: Marcos;Matheus Ribeiro, Marllon, Linoe Michel; Pedro Bambu, WilliamSchuster, Magno Cruz, Marqui-nho e Gilsinho; Alison.

Técnico: Marcelo Cabo

SAMPAIO CORRÊA: Ro-drigo Ramos; Éder Sciola, Wag-ner Fogolari, Luiz Otávio e Hé-verton; Renan Ribeiro, FelipeBaiano, Diego Lorensi e Rayllan;Edgar e Carlos Alberto

Técnico: Wagner Lopes

O Moto Club recebe o Águia deMarabá neste domingo (31), às 16horas, no Castelão, na primeira par-tida do ‘mata-mata’ da segunda fasedo Campeonato Brasileiro Série D.

A vitória do Moto Clube emcasa é vital para a classificaçãopara a próxima fase da competi-ção. Vencendo, o Papão do Nortereverterá a vantagem do Azulão,que por ter feito campanha supe-rior, vai realizar a partida de voltaem Marabá e tem o beneficio dejogar por dois resultados iguais.Dois empates ou uma vitória e umaderrota, pelo mesmo saldo de gols.

O Moto vai para o jogo contrao Águia de Marabá-PA com duasmudanças em relação ao time quevenceu o Santos, na última rodadada Série D do Campeonato Brasi-leiro. Curuca está de volta e Crisganha uma chance no time titular.

O técnico João Galvão não teránenhum desfalque para a partida. Ocomandante aguiano tem insistido no3-5-2, dando ênfase na liberação doslaterais e apostando na armação dejogadas com o meia Flamel.

Na fase de grupos, Moto eÁguia de Marabá se enfrentaramem dois jogos. No primeiro, reali-zado no Castelão, o Papão mara-nhense venceu por 2 a 0. No se-

gundo, no Zinho Oliveira, em Ma-rabá-PA, as equipes empataram em1 a 1. Portanto, o Moto, por en-quanto, tem vantagem em con-frontos entre as duas equipes noBrasileiro D desse ano.

Ficha TécnicaMoto Club x Águia de MarabáHorário: 16 horasLocal: CastelãoÁrbitro: Luiz César de Olivei-

ra Magalhães - CEÁrbitro Assistente 1: Nailton

Junior de Sousa Oliveira - CEÁrbitro Assistente 2: Arnaldo

Rodrigues de Souza - CE4° Árbitro: José Henrique de

Azevedo Junior - MA

MOTO CLUB: Márcio Aran-tes; Luís Fernando, Fred e Wan-derson; Diego Renan, Felipe Dias,Curuca, Marco Goiano e ChicoBala; Cris e Müller Brenner

Técnico: Ruy Scarpino

ÁGUIA DE MARABÁ: Bru-no Colaço; Bernardo, Charles eMarquinhos; Léo Rosa, Mael,Esdras, Flamel e Edinaldo; Wan-do e Danillo Galvão

Técnico: João Galvão

O Campeonato ImperatrizenseSub-19 define hoje os classificadospara a semifinal da competição, bemcomo os confrontos dessa fase, quevai apontar os dois finalistas.

Grêmio, Marília e Bacanas,com 18,16 e 14 pontos, respecti-vamente, já estão classificados,independente do resultado dos jo-gos de hoje.

O Grêmio enfrenta o Campes-tre, isso se a equipe da cidade vizi-

Moto recebe o Águia no Castelão e busca vitóriapara reverter vantagem do time paraense

Na fase de grupos o Moto venceu o Águia em São Luís por 2 a 0

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Sub-19 define classificados parasemifinal neste domingo

nha vier para o jogo, enquanto queo Marília mede força com o Impe-ratriz, e o Bacanas encara o Ma-rwel. Em função da classificaçãoantecipada de uma rodada, de Grê-mio, Marília e Bacanas, apenasuma vaga será decidida hoje. O JVLideral fica com a última vaga, sevencer o Guarani por qualquer pla-car. Se empatar ou perder, o La-goa Verde, que não joga mais nes-sa fase, fica com a vaga.

Confira os jogos da 9ª e última rodada da primeira fase,todos no mesmo horário:

9h30 – JV Lideral x Guarani – Walter Lira9h30 – Marília x Imperatriz – Pereirão

9h30 – Grêmio x Campestre – Maranhão do Sul9h30 – Bacanas x Marwel – Frei Epifânio

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C2-2OPINIÃO DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

DIÓGENES Dantas Filho

Atualidades

e-mail: [email protected]

Direitos & DeveresMiguel DALADIER Barros

Se fizermos umestudo profundo no

O Agronegócio e o “custo Brasil”

Os atentados ter-roristas e os ataques

A DOENÇA DO SÉCULO

de “lobos solitários” que estão se tornan-do corriqueiros no mundo vieram aumen-tar o número de pacientes do estressepós-traumático antes restrito às conse-quências da violência indiscriminada, prin-cipalmente nas metrópoles.

A doença afeta prioritariamente as víti-mas de ações brutais e seus familiarespróximos.

Apresenta sintomas semelhantes à sín-drome do medo mas é mais grave e podeoriginar muitas fobias.

Atentados, assaltos, sequestros,agressões, estupros, desastres, balasperdidas, combates e conflitos podemocasionar este distúrbio cujos sintomaspodem não aparecer imediatamente e,no entanto, custam a desaparecer.

Na guerra, apesar do preparo, muitosmilitares são atingidos pelo estresse pós-traumático. Os agentes de segurança, nocombate ao crime, também não estão imu-nes a este preocupante transtorno em facedo risco, do desgaste, da vida atribuladae do sentimento de culpa quando contri-buem, direta ou indiretamente, para amorte de inocentes.

Os conflitos urbanos ocasionam, infeliz-mente, baixas entre transeuntes com pés-sima repercussão na opinião pública.

Os moradores de comunidades caren-tes não controladas pelo Estado convivemcom a criminalidade que domina o local evivem em permanente estado de tensão,ambiente ideal para tantas enfermidades.

Diante do caos na segurança pública eda audácia de bandidos, homens de bemse aprisionam no próprio lar apesar deterem poder aquisitivo para investirem nasegurança pessoal e doméstica. Algunsaté mudam de residências e se refugiam

no exterior à busca de tranquilidade, cadavez mais rara no planeta.

Durante as operações policiais, os efei-tos de doenças mentais devem ser consi-derados, minimizados e, se possível, evi-tados pela adoção de meticuloso planeja-mento, eficaz controle e normas preventi-vas de segurança para a população locale para si mesmos. A morte de inocentesinvalida o sucesso de qualquer interven-ção. Será que as vítimas de balas perdi-das ou seus familiares recebem indeniza-ções do Governo semelhantes às conce-didas generosamente pela Comissão daAnistia?

Em que pese a violência mundial e ainsegurança pública, diariamente vivenci-adas, resta-nos o consolo de ainda nãotermos em nosso País, com a graça deDEUS, homens- bomba, terroristas-suici-das e “lobos solitários”. Já bastam os cri-minosos de toda ordem que empesteiama nossa sociedade!

O eterno conflito entre árabes e ju-deus, as contradições cada vez maio-res no ORIENTE MÉDIO, a expansão dorecrutamento de pessoal e das ideiasdo ESTADO ISLÂMICO apesar de terperdido grande parte de seu territóriono IRAQUE e na SÍRIA, o ressurgimen-to em mão dupla do preconceito racialnos ESTADOS UNIDOS, os atentadosterroristas, a violência no mundo e adifusão do pavor pela internet, são ocaldo próprio para o incremento do es-tresse pós-traumático que poderá sera doença do século.

Lamentavelmente, o BRASIL terá deconviver com este mal que poderá ser ate-nuado se não houver omissão das autori-dades de diferentes níveis quanto a im-periosa necessidade de se dar prioridademáxima à segurança pública.

setor do agronegócio no Brasil, vamos con-cluir que o campo brasileiro está sob o ata-que de uma praga que vem corroendo suacompetitividade: o “custo Brasil”.

No Brasil o agronegócio é responsá-vel por 1/3 do Produto Interno Bruto (PIB),porém, não recebe do Estado a impor-tância que deveria ter.

A constatação é que da porteira paradentro a eficiência da agricultura brasilei-ra é quase que inquestionável. Mas quan-do a produção deixa a fazenda, o agricul-tor também começa a pagar a conta dochamado “custo Brasil”, um problemacrônico que afeta a competitividade e sa-crifica o desenvolvimento do País. O “cus-to Brasil” é uma realidade que prejudicaa economia sem distinção, da prestaçãode serviço ao comércio e a indústria.

Entende-se por “custo Brasil” umconjunto de problemas estruturais da eco-nomia e burocracia do País, que tornanossos produtos e serviços mais carose menos eficientes, dificultando investi-mentos e o crescimento interno.

Não existe uma medida clara e preci-sa do que compõe o “custo Brasil”, maspercebemos esse “custo” nas dificulda-des enfrentadas pelas empresas com re-lação aos altos impostos e taxas, siste-mas trabalhista, previdenciário e fiscalcomplexos e pesados, infra-estrutura de-ficiente (por exemplo: rodovias, portos,aeroportos etc.), corrupção e impunida-de em diversos setores da sociedade,déficit público, taxa de juros elevada, den-tre outros.

Para efeito de exemplo, a carga tributáriaque incide sobre a economia brasileira é deaproximadamente 40% do PIB, uma dasmais altas do mundo, cujo resultado deve-se, em grande parte, ao “custo Brasil”.

A FAO (Organização das Nações Uni-das para Alimentação e a Agricultura) e oConselho Mundial da Água (CMA), em2014, através do documento “Rumo a umfuturo de segurança hídrica e alimentar”,alertou sobre a oferta de alimentos parao ano de 2050, e pediu políticas governa-mentais e investimentos dos setores pú-blico e privado para garantir que a produ-ção agrícola, animal e piscicultura sejasustentável e contemple também a sal-vaguarda dos recursos hídricos.

O documento alerta que em 2050 ha-verá água suficiente para a produzir osalimentos necessários para alimentar apopulação global que se espera que su-perará os 9 mil bilhões de pessoas, maso consumo excessivo, a degradação e oimpacto das alterações climáticas irá re-duzir a disponibilidade de água em vári-as regiões, especialmente em países emdesenvolvimento.

Diante dessa realidade sombria, a po-lítica agrícola do Brasil deve levar em con-ta a iminente escassez de alimentos pre-vista para as próximas décadas. A OCDE(Organização para a Cooperação e o De-senvolvimento Econômico), em outro es-tudo, imagina que, em 2020, a oferta mun-dial de alimentos tem que crescer 20%para atender à demanda dos paísesemergentes.

Ela mesma reconhece a contribuiçãode cada região do planeta da seguintemaneira: Europa: 4%; Austrália: 7%; Es-

tados Unidos e Canadá: de 10% a 15%;Rússia, Ucrânia, China, Índia: em tornode 25%; e o Brasil tem que ser 40%. Di-ante desse desafio monumental só paraalimentos, não podemos perder essaoportunidade uma vez que no Brasil oagronegócio é o “carro-chefe” da nossaeconomia.

Para bem cumprir esse importante pa-pel cabe ao Brasil no cenário mundial,aumentar a área cultivada que atualmentenão atinge 70 milhões de hectares, ouseja, cerca de 8,5% da área total que oBrasil possui, somado a pouco menosde 200 milhões de hectares de pasto.

Em resumo, no Brasil a área com pas-tagem e agricultura não ocupa nem 30%da área total do nosso território, argu-mento mais do que suficiente para recha-çar as acusações infundadas de que oagronegócio no Brasil são os “destruido-res do meio-ambiente”, como equivoca-damente defendem os chamados “mo-vimentos sociais do campo”.

O Brasil ocupa outras posições de des-taque no agronegócio mundial, onde li-dera a produção e exportação de álcool,açúcar, café e suco de laranja e é o mai-or exportador de soja e de tabaco. No fu-turo, tem-se potencial em agroenergia,fruticultura e florestas plantadas, poden-do aumentar expressivamente a nossaprodução de álcool, biodiesel, frutas fres-cas, papel, celulose e madeira.

Sobre a crítica de alguns setores daeconomia que dizem que o agronegócioemprega pouco e que matéria-prima tembaixo valor agregado no momento da ex-portação, dados do Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE) defende osetor afirmando que o agronegócio é osetor que mais emprega no país: 37%dos empregos diretos, o que representamais de 1/3 do PIB nacional. Conclui-se,assim, que o agronegócio tem um pesosocial no nível de emprego e no nível eco-nômico muito significativo, uma vez queo saldo comercial do agronegócio é odobro do saldo comercial do país.

É bom lembrar que mesmo em umambiente de persistente estagnação naeconomia brasileira, o setor do agrone-gócio é o que mais responde positiva-mente na composição do PIB e no saldoda balança comercial do nosso País. Emque pese o mercado agrícola ainda serlíder em produtividade e competitividadeno comparativo com outros segmentosda economia, devemos alertar que a pra-ga silenciosa que vem corroendo a nos-sa competitividade – o “custo Brasil” –, é o maior responsável pelo baixo rendi-mento da nossa economia, com reflexosaltamente negativos ao desenvolvimen-to do agronegócio.

Por fim, sobre a grande importânciado agronegócio na economia do País,deixo à meditação do leitor primeiro tex-to escrito em terras brasileiras, a “Cartade Caminha”, também conhecido comoa “Certidão de Nascimento do Brasil”,escrita em 1º de maio de 1500 ao ReiDom Manuel I, na qual descreve os pri-meiros encontros entre colonizadores ecolonizados, enfatizando minúcias e im-pressões sobre o lugar, o povo e os seuscostumes, ressaltando as possibilidadesde exploração da terra na qual “em seplantando, tudo dá”.

e-mail: [email protected]

Direito do TrabalhoProf. Dr. Fernando BELFORT

Meus amigos. Pri-meiramente quero

Vendedor e normas coletivas

lhes mostrar a distinção que existe entreo Acordo Coletivo de Trabalho da Con-venção Coletiva. Com efeito, e resumi-damente, pode-se assim enunciar essesdois instrumentos de normas coletivas:o ACT só atinge as partes que assim seobrigaram, ao passo que a CV tem efei-to erga omines, ou seja, obriga a todosos membros da categoria quer tenhamparticipado ou não da negociação.

Pois bem. Por outro lado, se, por exem-plo, uma empresa que tem sede em SãoPaulo e tiver filial em São Luís e aqui con-trata empregado e se aqui houver ACTou CV serão aplicáveis aos empregadosas normas que forem estabelecidas peloinstrumento normativo nesta cidade deSão Luís e não, as que foram elabora-das em São Paulo.

Vamos a um caso concreto.Um propagandista ingressou com

ação para receber adicional por tempode serviço, diferenças salariais, partici-pação nos lucros e resultados, auxílio-educação e outros direitos, nos termosdas convenções coletivas feitas entre osindicato dos propagandistas e vendedo-res de produtos farmacêuticos no RS(Sinprovergs) e o sindicato da indústriade produtos farmacêuticos no Rio Gran-de do Sul (Sindfar).

Em sua defesa a Bristol-Myers afirmouque aplica a seus empregados, em todoo Brasil, os instrumentos coletivos firma-dos entre sindicatos paulistas, a fim demanter a uniformidade salarial. Como ospropagandistas-vendedores formam ca-tegoria profissional diferenciada (artigo511, parágrafo 3º, da CLT), a empresaargumentou que nunca assinou a norma

coletiva do Sinprovergs, nem por meiodo Sindicato da Indústria de ProdutosFarmacêuticos no Estado de São Paulo(Sindusfarma).

O juízo de primeiro grau e o TribunalRegional do Trabalho da 4ª Região (RS)julgaram procedentes os pedidos do ven-dedor. A sentença concluiu que o critériopara selecionar a convenção aplicável éo local onde ocorre a prestação dos ser-viços. Apesar de a Bristol-Myers não terparticipado da elaboração das normascoletivas no RS, o trabalhador atuava na-quele estado, e nunca trabalhou em SP.

A indústria apresentou recurso de re-vista, mas o relator, ministro Walmir Oli-veira da Costa, observou que o TST, emrazão do princípio da territorialidade (ar-tigo 8º, inciso II, da Constituição Fede-ral), firmou entendimento de que a repre-sentação sindical, inclusive dos integran-tes de categoria diferenciada, decorre dolocal da prestação dos serviços, indepen-dentemente de onde fica a sede da em-presa. Ele ainda ressaltou que a Bristol-Myers foi substituída na negociação co-letiva pelo sindicato da indústria de pro-dutos farmacêuticos do RS, por exploraratividade econômica na região.

Assim, a Primeira Turma do TribunalSuperior do Trabalho manteve decisãoque reconheceu aplicáveis ao reclamanteas normas coletivas previstas para acategoria no Rio Grande do Sul, apesarde a Bristol-Myers Squibb FarmacêuticaS.A. alegar que o contrato está vincula-do apenas a convenções e acordos fir-mados em SP, onde está sediada. Osministros, entretanto, ressaltaram que asregras aplicáveis são as vigentes no lo-cal da prestação dos serviços.

Até a próxima.

e-mail: [email protected]

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C2-3ACII DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

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Parabéns para ajornalista Dijé Gue-des, que aniversa-riou quinta-feira, 28de julho. Ela apre-senta o "Repórternos Bairros", na TVAnajás, Canal 16,Rede Vida de Tele-visão

Refletindo sobreos novos desafios,

Cida Saldanharecebe os

cumprimentospela passagem desua data natalícia.

Parabéns esucesso!

FelicidadesPollyene, pela

passagemde mais umaniversário.

Sucesso, vocêmerece!

MARWELBLOG

Procurador Geral é homenageado!O Procurador Geral da cidade de Impe-

ratriz-MA, Gilson Ramalho foi homenagea-do pelo Marwel Esporte Clube, com a Me-dalha Pioneira, pelo seu trabalho competen-te e imparcial em todas as áreas que preci-sa da justiça na cidade.

Parabéns Dr. Gilson Ramalho

Destaque para o ex-atleta do MarwelJúnior Aguiar, que hoje é conselheiro tute-lar da cidade de Governador Edison Lo-bão, parabéns! Júnior Aguiar (detalhe) doMarwel.

Parabéns!Para Oldemar Pereira de Oliveira, pelo

seu aniversário, que será dia 02 de agosto.A programação do Marwel, no domingo seráem sua homenagem.

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C2-5GERAL DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE CONVENÇÃO PARTIDÁRIA

*Amadeu Garrido

As Olimpíadas foram inspiradas pelos deu-ses gregos. Competição integrativa, o antípo-da das guerras, as destrutivas. O potencialfísico dos diversos povos, gerados em ambi-entes diversos, uns frios, outros quentes, so-ciedades democráticas, plutocráticas, aber-tas e fechadas, livres ou opressas. A vitóriaera a demonstração da saúde social, políticae econômica da sociedade daqueles que arepresentavam.

Consciente disso, Hitler tentou comprovarsua tese de superioridade dos loiros, a quem,unicamente, estava destinada a terra. Um gran-de homem, vindo de lá onde surgiu a vida, umnegro, foi a demonstração vexatória da inani-dade de sua tese. Imaginem o continenteafricano sustentável e desenvolvido - e não o écomo consequência da rapina dos dominado-res coloniais -. Creio que a imensa maioria dasmoedas de ouro iria para as savanas africa-nas. Não porque seus habitantes sejam maisfortes do que os de outros continentes, masporque deve haver uma razão, que desconhe-cemos, para que a vida inteligente tenha seiniciado em terras tórridas tropicais. De todomodo, os times estariam em melhores condi-ções de igualdade; e os resultados seriam so-mente o reflexo de valores positivos.

Os conflitos mundiais chafurdaram em san-gue a humanidade. Fizeram a história do sé-culo vinte composta de intervalos entre asguerras, em que, mesmo sem os confrontosfísicos, tencionavam-se os povos. Não foramsó mortos e feridos; fome, abandono, separa-ção de famílias, noites frias ao luar, intelectu-ais, literatos e poetas que deixaram de reve-lar o íntimo da alma humana e se tornaramenfermeiros de guerra, cuidando do íntimomassacrado dos corpos e vendo os olharesmacilentos de jovens moribundos.

Já na guerra da secessão americana, ogrande poeta da vida, Walt Withman, feito umdesses cuidadores dos enfermos, noticia atétrica visão de um amontoado de órgãos hu-manos, resultado de amputações, no cantode um hospital militar. André Breton sentiubrotar em si a nota do surrealismo em condi-ções semelhantes; um mundo desses só po-deria ser um mundo surreal.

Durante a efervescência de sangue das gre-ves não foram realizadas olimpíadas. Os jo-gos foram de canhoneiras, trincheiras povoa-das de ratos e bactérias, aviões militares,bombardeios atômicos e tudo o que sabemossobre esses interregnos negros da civilização.As medalhas foram de metal vil e rubro.

Olimpíadas e desafiosEntre as guerras tradicionais e o terroris-

mo do Al e da Al Qaeda a distinção é do graude irracionalidade. Foi menor na primeira hi-pótese, conflitos oficiais entre estados, decla-rações formais de deflagração, composiçãode gabinetes em torno da busca dos armistí-cios e da paz duradoura, negociações diplo-máticas, delimitação conhecidas dos “fronts”,algum respeito à população civil, às mulhe-res, crianças e idosos. Exceção foram as de-cisões do Fuhrer, que tinham força de lei. Umgrupo de jovens juristas compulsoriamenteservindo à SS tentou, em desespero de cau-sa, blindar parte dos judeus destinados aoholocausto mediante recurso à “interpretaçãodas normas jurídicas”. Indagaram ao satânicoautor do memorando se osdestinatários seriam todos os judeus, mascom exceção das mulheres e crianças, e re-ceberam um rotundo “Não, são todos”.

Sob esse aspecto, o terror é mais malignoe severo. Tem como objeto a população civil.E, para acentuar o paroxismo, que se encon-tra em atividades lúdicas ou de lazer: corrup-ção do homem, felicidade contrária aoascetismo do Alcorão pré-humano e às profe-cias de Jheová.

Dissemine-se a tristeza entre os homens.Essa a mensagem repulsiva do terror. Ataque-se os desprotegidos, por exemplo, uma reu-nião pública atropelada por um gigantescocaminhão. Pouco importa aos morcegos he-matófagos ou vampiros o sangue alheio e seusignificado. A alma, o espírito, nada tem a vercom o corpo, um cartesianismo deturpado.Vai-se para outro mundo, onde há 11 virgensesperando àqueles que se encarregaram dadivina missão de matar seus semelhantes naterra. A seletividade em favor do mal no paraí-so e na eternidade.

Não se pode suspender as Olimpíadas. Maspolícias do mundo inteiro devem preservá-las.Compreendemos o colega Alexandre de Mo-rais, Ministro da Justiça, ao cumprir sua funçãode Rivotril. Mas não podemos confiar. O terroraparece como insetos emergem das catacum-bas sombrias na escuridão da madrugada. Isso,se não quisermos trilhar o idealismo daquelesjovens juristas utópicos, saídos das Faculda-des germânicas, que consideraram seus co-nhecimentos capazes de amainar a fúria dodemônio da segunda guerra mundial.

*Amadeu Garrido- advogado e poeta. au-tor do livro Universo Invisível, membro da Aca-demia Latino-Americana de Ciências Humanas.

Forças Armadas assumem segurançade atletas olímpicos em Manaus

Forças Armadas assumem segurança de atletasolímpicos em Manaus

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As Forças Armadas fo-ram autorizadas pelo presi-dente da interino, MichelTemer, a assumirem a se-gurança do Hotel Tropical,em Manaus. As tropas daMarinha e do Exército fa-rão a segurança das dele-gações que vão se hospe-dar no local. A capital ama-zonense será uma das se-des das partidas de futebolnas Olimpíadas.

De acordo com o Minis-tério da Defesa, o pedido dereforço foi feito pelo gover-nador do Amazonas, JoséMelo de Oliveira, que alegouo esgotamento do efetivo daspolícias estaduais para atua-

rem na proteção dos atletas.Após a decisão de Temer, oministro da Defesa, RaulJungmann, pediu ao Estado-Maior das Forças Armadaso emprego de 600 militaresna operação.

De acordo com o Ministé-rio da Defesa, 22 mil militaresda Marinha, do Exército e daForça Aérea Brasileira (FAB)farão o patrulhamento dos lo-cais de competições durantea Olimpíada e os Jogos Para-límpicos.

SELEÇÕES CHEGAM

Os jogadores de futebol daSuécia foram os primeiros a

desembarcarem em Manaus,na tarde deste sábado (30),para o Torneio Olímpico deFutebol. O estádio da Arenada Amazônia vai sediar trêsrodadas duplas da competiçãona Rio 2016, nos dias 4, 7 e 9de agosto. Os japoneses tam-bém pousaram neste sábadoem solo manauara, por voltadas 23h30.

Na madrugada de domin-go (31), Nigéria e Colômbiachegam a capital amazonen-se. A chegada da delegaçãonigeriana estava prevista paraa tarde dessa sexta-feira (29),mas foi adiada.

Os times já começam atreinar hoje. A equipe da Co-lômbia estará no Centro deTreinamento (CT) Carlos Za-mith, no bairro Coroado, às10h e às 16h. No mesmo lo-cal, os jogadores da Suéciavão treinar às 18h. A Nigériadeve iniciar as atividades às16h30 no CT Ismael Benig-no, conhecido como estádioda Colina, em dois horários,às 9h30 e às 16h30. O pri-meiro treino da equipe do Ja-pão será no CT Roberto Si-monsen, dentro do Sesi.(Agência Brasil)

Saúde lança ação parainformar sobre aids a

usuários de aplicativo gay

Diretora do Departamento de DST, Aids e HepatitesVirais, Adele Benzaken, e o secretário de Vigilância em

Saúde substituto, Alexandre Santos, durante olançamento do projeto Close Certo

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O Ministério da Saúde lan-çou o projeto Close Certo, umaação de educação sexual juntoaos usuários do aplicativo derelacionamento Hornet. O ob-jetivo é promover, no períododos Jogos Olímpicos e Para-límpicos Rio 2016, ações onli-ne com informações sobre pre-venção, teste e tratamento jun-to aos jovens homossexuais,um dos grupos vulneráveis àepidemia de HIV/aids e outrasinfecções sexualmente trans-missíveis no Brasil.

A ação no Hornet, que temmais de 1 milhão de usuáriosno Brasil, será realizada entre1º de agosto e 18 de setem-bro, em uma parceria do Mi-nistério da Saúde com o Pro-grama Conjunto das NaçõesUnidas sobre HIV/Aids(Unaids) e a Organização dasNações Unidas para a Edu-cação, a Ciência e a Cultura(Unesco). Para divulgar o pro-jeto, o aplicativo vai enviarquatro mensagens inbox a to-dos os usuários informandosobre a ação e com conteúdodo Ministério da Saúde.

Na iniciativa, 18 jovens pro-motores de saúde, sendo trêstutores e 15 colaboradores,que participam do Hornet, te-rão seus perfis sinalizados comum laço azul, que indicará aosusuários do aplicativo que elessão voluntários participantesdo Close Certo. Eles vão tirardúvidas e compartilhar infor-mações sobre prevenção e otratamento do HIV/aids e ou-tras infecções sexualmentetransmissíveis.

“A gente reforça a importân-cia dessa iniciativa pela neces-sidade de ter uma abordagemcriativa e inovadora em relaçãoa uma população jovem que nóssabemos que no mundo hoje éuma população mais vulnerávelao HIV”, disse o secretário deVigilância em Saúde substituto,Alexandre Santos.

De acordo com o Ministé-rio da Saúde, 827 mil pessoasvivem com o HIV/aids no país,e a média de mortes por aidsnos últimos cinco anos alcan-ça 12 mil.

“O projeto Close Certo éuma forma alternativa de tra-balhar um de nossos desafios,que são as populações maisvulneráveis, como jovens gayse homens que fazem sexo com

homens. Fazer essa interaçãopor meio de mídia online pos-sibilita um diálogo direto eaberto com este público”, afir-mou a diretora do Departa-mento de DST, Aids e Hepa-tites Virais, da Secretaria deVigilância em Saúde, AdeleBenzaken.

Para a diretora do Unaidsno Brasil, Georgiana Grillard,há necessidade de reforçar aprevenção da doença no mun-do. “Mais de 78 milhões depessoas foram infectadas des-de o início da epidemia, e 35milhões morreram devido àaids. Na resposta global, tive-mos muitos resultados positi-vos. Hoje temos mais de 17milhões de pessoas em trata-mento. No entanto, o mundoestagnou em relação à pre-venção do HIV. Nos últimoscinco anos, vemos que a pre-venção do HIV em adultosestá no mesmo nível. São 2milhões de novas infecções

por ano em nível global”.

Aids em jovensSegundo o Ministério da

Saúde, nos últimos 10 anos, aepidemia de aids tem avança-do no público jovem. No Bra-sil, em 2004, a taxa de detec-ção na faixa de 15 a 24 anosfoi de 9,5 casos por 100 milhabitantes, com 3.419 casosnotificados. Em 2014, foram4.669 casos notificados, o querepresenta taxa de detecçãode 13,4 casos por 100 mil ha-bitantes. Houve um cresci-mento de 41% na taxa de de-tecção em 11 anos. Na popu-lação geral, a taxa de detec-ção em 2014 é de 19,7 casosa cada 100 mil habitantes.

Adele Benzaken atribuiuesse aumento a alguns fato-res. “Os jovens não viram oinício da epidemia. Temos 30anos de epidemia, e esses jo-vens que hoje estão se infec-tando, na faixa de 15 a 24 anos,não viram o que as pessoasmais velhas presenciaram, queera a morte de amigos, de can-tores, de personagens impor-tantes daquela época. O tra-tamento e a evolução dessaterapia fizeram com que a aidsnão tivesse mais aquele aspec-to que tinha no início. No co-meço, o resultado positivo[para a doença] era dizer quea pessoa iria morrer. Hoje di-zemos que a aids é uma do-ença crônica e que será pre-ciso tomar um comprimidopelo resto da vida. Isso fazcom que as pessoas minimi-zem o temor da doença”, afir-mou a diretora do Departa-mento de DST, Aids e Hepa-tites Virais. (Agência Brasil)

VT de Estreito faz acordo de R$ 190mil em ação por acidente de trabalho

O juiz do trabalho MaurílioRicardo Néris, titular da Varado Trabalho de Estreito, ho-mologou acordo no valor deR$ 190 mil em decorrência deacidente de trabalho que pro-vocou a morte de trabalhadorrural. A audiência de concilia-ção foi realizada no dia 20 dejulho, na VT de Estreito.

De acordo com a petiçãoinicial, o trabalhador, que mor-reu aos 26 anos de idade, exer-cia a função de tratorista nafazenda. Foi alegada pela par-te autora da ação que o aci-dente de trabalho teria sidoprovocado devido à falta de

capacitação e de fornecimen-to de Equipamento de Prote-ção Individual (EPI) por par-te da contratante.

O valor do acordo é refe-rente à indenização por danosmorais na ação trabalhistamovida pela viúva do trabalha-dor, tendo como parte princi-pal, a filha que é menor de ida-de. Na audiência de concilia-ção, o juiz decidiu que parteda verba indenizatória serádepositada em uma caderne-ta de poupança em nome dafilha do trabalhador. O valortotal da ação trabalhista foidividido em 18 parcelas.

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C2-6ESPORTE DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Inter enfrenta o Corinthians

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O Inter joga neste domin-go, às 16h, contra o Corinthi-ans pela 17ª rodada do Brasi-leirão. O embate acontece noBeira-Rio. O Colorado preci-sa mais do que nunca dos trêspontos, pois não vence há oitopartidas.

O técnico Paulo RobertoFalcão adotou o mistério e fe-chou a maioria dos treinamen-tos no transcorrer da semana.O torcedor colorado só conhe-cerá a escalação 45 minutosantes do apito inicial do jogocom o Timão. Com desfal-ques, ausências e retornos, otreinador tem muitas opçõespara montar a equipe. Mes-mo com a volta de Paulo Ce-zar Magalhães, a principaldúvida é na lateral direita. Coma suspensão de Fernando Bobpelo cartão vermelho contra aPonte Preta, Fabinho, que vi-nha atuando na posição, deveatuar no meio campo, ao ladode Anselmo. Além de Maga-lhães, Falcão tem a opção de

improvisar o zagueiro Rak nafunção.

Na lateral-esquerda, Ge-ferson atuou nas últimas par-tidas devido a lesão de Artur,mas a tendência é que o anti-go titular recupere a vaga.Seijas, recuperado de uma tor-ção no tornozelo, deve estarentre os onze. Assim, Eduar-do Sasha sai do time. O meiode campo deve ter ainda Fa-binho, Anselmo e Valdívia. Ouruguaio Nico López está re-

gularizado junto à CBF e de-verá fazer a sua estreia aolado de Vitinho no ataque.

O adversário Corinthians éo vice-líder do Brasileirãocom 30 pontos. O maior des-taque da equipe de CristóvãoBorges é o conjunto, herda-do do antigo técnico Tite. Omeio campo, que conta comjogadores como Elias, Gio-vanni Augusto e MarquinhosGabriel, é outro trunfo dospaulistas.

Ficha TécnicaInternacional x CorinthiansLocal: Beira-RioHorário: 16 horasÁrbitro: Elmo Alves Resende Cunha - GOÁrbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires - GOÁrbitro Assistente 2: Leone Carvalho Rocha - GOQuarto Árbitro: Célio Amorim - SCINTERNACIONAL: Marcelo Lomba; PC Magalhães, Paulão,

Ernando e Artur; Fabinho, Anselmo, Seixas e Valdívia; Vitinho eNico Lopez

Técnico: Paulo Roberto FalcãoCORINTHIANS: Cássio; Fagner, Yago, Balbuena e Uendel;

Bruno Henrique, Elias, Giovanni Augusto e Marquinhos Gabriel;Romero e André

Técnico: Cristovão Borges

Coritiba x Flamengo se en-frentam neste domingo (31),às 16h, no Estádio Couto Pe-reira, pela 17ª rodada doCampeonato Brasileiro. OFla treinou nesta sexta-feirano Ninho do Urubu, na Gá-vea, e o técnico Zé Ricardojá tem em mente o prováveltime que vai a campo na ca-pital paranaense.

Três mudanças são previs-tas na equipe rubro-negra. Aprimeira é Jorge, que se recu-pera de dores no joelho es-querdo, não deve jogar Comisso, a tendência é que Chi-quinho atue. Ainda na defesa,o zagueiro Réver não foi rela-cionado e Rafael Vaz tende aser o substituto.

Já no ataque a modificaçãoé certa: Fernandinho perdelugar para Everton, que voltade suspensão automática.

Noi Coritiba, nada de mis-tério. No último treinamentoaberto à imprensa, o técnicoPachequinho manteve o timetitular que venceu o SantaCruz por 1 a 0, na última ro-dada, em Recife.

Na classificação geral, oCoritiba é o 15° colocado, en-quanto que o Flamengo é o 6°.

De olho no G4, Flamengo visitao Coritiba no Couto Pereira

Flamengo e Coritiba em mais um duelo pelo Brasileirão

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Ficha TécnicaCoritiba x FlamengoLocal: Couto PereiraHorário: 16 horasÁrbitro: Ricardo Marques Ribeiro - MGÁrbitro Assistente 1: Guilherme Dias Camilo - MGÁrbitro Assistente 2: Celso Luiz da Silva - MGQuarto Árbitro: Braulio da Silva Machado - SC

CORITIBA: Wilson, Ceará, Luccas Claro, Juninho e Carlinhos;Edinho, João Paulo, Alan Santos e Raphael Veiga; Kleber e Kazim

Técnico: Pachequinho

FLAMENGO: Alex Muralha; Pará, Rafael Vaz, Juan e Chiqui-nho; Márcio Araújo, Willian Arão, Alan Patrick e Mancuello; Ever-ton e Guerrero

Técnico: Zé Ricardo

Com Mano de volta, Cruzeiropega o Santos na Vila Belmiro

Santos e Cruzeiro em maisum duelo pelo Brasileirão

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Na tarde deste Domingo (31), às 16h, horá-rio de Brasília, Santos e Cruzeiro, agora co-mandado por Mano Menezes, se enfrentamno Estádio Urbano Caldeira, mais conhecidocomo Vila Belmiro, pela 17ª rodada do Cam-peonato Brasileiro.

O Santos faz uma boa campanha no Brasi-leiro. O Peixe é o terceiro colocado, somando29 pontos ganhos. O Cruzeiro pelo outro ladofaz uma campanha horrorosa, e amarga a vice-lanterna do campeonato. Na última rodada doBrasileirão o Santos venceu o Vitória no Bar-radão em uma grande partida que terminou em3-2 para o Peixe. A equipe celeste, sofreu maisuma derrota, essa em casa para o Sport por 2-1. O revés deixou o Cruzeiro na 19ª colocaçãona tabela, o que culminou na demissão do téc-nico português Paulo Bento.

O técnico Dorival Júnior não poderá contarcom Gabigol que está integrado ao elenco daseleção olímpica. Outra baixa é Alison que teveapresentada uma artroscopia no joelho direito.Há uma dúvida no meio de campo quanto áescalação de Lucas Lima ou Vecchio, já queLucas Lima está no DM, mas ainda pode vol-tar antes desta partida.

Mano Menezes ainda não sabe se poderá

contar com Henrique para o jogo de hoje, parasua vaga é apontada a entrada de Bruno Ra-mires. Com o objetivo de melhorar o desem-penho defensivo da equipe, que é o segundopior do Brasileirão. Mano aposta na mesmadupla de zaga titular usada por ele no ano pas-sado, que teve amplo sucesso: Manoel e Bru-no Rodrigo. Bruno Rodrigo já vinha fazendoalguns jogos com Paulo Bento, Manoel entrana vaga de Léo. No meio de campo, Manoainda tem dúvidas quanto a entrada de Rafi-nha ou Robinho. Willian será usado por elecomo centroavante, assim como no ano pas-sado, fato justificado pelo sua boa finalização.Ramón Ábila, que vem fazendo boas partidasdeve ficar no banco para que Willian atue comohomem de área.

ManoO treinador disse que não deve fazer gran-

des alterações na equipe que vinha jogando,pois só pôde realizar 3 treinos antes do jogo.Mas frisou: “Talvez tenhamos de diminuir umpouco do volume ofensivo para ficar mais or-ganizados, principalmente quando o adversá-rio tem a bola”. E disse que deve corrigir: “po-sicionamento, recuo de linha, de acordo com oque acredito ser a realidade do futebol brasi-leiro”.

Ficha TécnicaSantos x CruzeiroHorário: 16h, Horário de Brasília;Local: Estádio Vila Belmiro, Santos-SP;Árbitro: Wagner Reway - MTÁrbitro Assistente 1: Eduardo Gonçalves

da Cruz - MSÁrbitro Assistente 2: Fábio Rodrigo Ru-

binho - MTQuarto Árbitro: Rodolpho Toski Marques

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SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, LuizFelipe, Gustavo Henrique e Caju; Renato,Léo Cittadini e Vecchio (Lucas Lima); Vi-tor Bueno, Copete e Ricardo Oliveira

Técnico: Dorival Júnior

CRUZEIRO: Fábio; Lucas, Manoel,Bruno Rodrigo e Edimar; Henrique (BrunoRamires), Ariel Cabral, Rafinha e De Ar-rascaeta; Rafael Sóbis e Willian.

Técnico: Mano Menezes

Botafogo e Palmeiras duelam noluso-brasileiro em jogo antecipado

Botafogo e Palmeiras em mais umclássico pelo Brasileirão

Divulgação/Site Botafogo

Inicialmente agendado para segunda-feira,o jogo entre Botafogo e Palmeiras foi anteci-pado para domingo, 31 de julho, às 18h30, noestádio Luso Brasileiro, ou Arena Botafogo,na Ilha do governador, Rio de Janeiro.

A partida que deveria fechar a 17ª rodadado Brasileirão teve a data alterada devido àdeterminação da Polícia Militar do Rio de Ja-neiro, que vetou a realização de jogos de fute-bol no Estado a partir de 1º de agosto até ofinal dos Jogos Olímpicos de 2016. Assim, oalvinegro carioca fará sua segunda partida noestádio que foi remodelado e terá de procuraroutras opções de sede.

A situação pode se prolongar após a Olim-píada, pois o estádio poderá ser interditadodevido a brigas de torcedores e objetos atira-dos na direção do campo no empate, por 3 a 3,entre Botafogo

e Flamengo. O Botafogo é o 17º colocadocom 17 pontos (quatro vitórias, cinco empatese sete derrotas). É a mesma pontuação doSanta Cruz, primeiro time fora da região dadegola. Mas o clube da Estrela Solitária perdepara os pernambucanos tanto no número devitórias quanto no saldo e gols, os dois primei-ros critérios de desempate.

O Superior Tribunal de Justiça Desportivada CBF (Confederação Brasileira de Futebol)impôs mais um desfalque para o Palmeiras. Otécnico Cuca foi suspenso por um jogo por terusado, de forma irregular, equipamento eletrô-nico para dar instruções ao time no jogo con-tra o Fluminense. Ele estava suspenso daque-la partida por ter sido expulso no duelo anteri-or, diante da Ponte Preta.

Assim, o treinador não poderá ficar no ban-co de reservas nem passar instruções a seusauxiliares durante o confronto como Botafogo.Teve, no entanto, a oportunidade de preparar otime ao longo da semana e fez treinamentosfechados, o que pode indicar alguma surpresapara a partida na Ilha do Governador.

No primeiro jogo sem o goleiro FernandoPrass e o meia ofensivo Gabriel Jesus, o timefoi reprovado. Sem criar muitas jogadas, foiderrotado, em pleno Allianz Parque, pelo Atlé-tico-MG, por 1 a 0. Foi a primeira derrota ca-seira na temporada 2016.

A situação só não ficou pior graças ao em-pate do Corinthians, com o Figueirense, tam-bém em casa, por 1 a 1, que impediu o rival dealcançar o mesmo número de pontos do Ver-dão, líder do Brasileirão com 32 pontos (dezvitórias, dois empates e quatro derrotas).

A antecipação do jogo fez o Palmeiras per-der a vantagem de conhecer o resultado dosjogos de todos os seus principais rivais. Vaiatuar depois de Corinthians e Santos, que com-põem o G4, mas disputará a partida no mesmohorário do Grêmio, terceiro colocado.

Independentemente das surpresas que Cucapossa ter programado no treino secreto, umaalteração no time é certa. O lateral e meia TchêTchê, suspenso pelo acúmulo de cartões ama-relos, está fora da disputa. Deve ser substitu-ído por Moisés, que estava fora do time titulardevido a contusão, mas já se recuperou.

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DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Nascido em Roncobello, na provínciade Bérgamo (Norte da Itália) a 13 de maiode 1931. Fez curso de Filosofia em Bér-gamo e de Teologia em Florença e Milão,com “aggiornamento” em Roma.

Em 1955, veio para o Brasil como mis-sionário, especializando-se em Psicope-dagogia Religiosa pelo ISPAC (InstitutoSuperior de Pastoral Catequética) daCNBB, do Rio de Janeiro.

Exerceu funções de coordenação pasto-ral, no Espírito Santo e Maranhão. Em 1979,revalidou os títulos de estudo na Faculda-de “Dom Bosco”, em São João Del Rei,obtendo Licenciatura em Filosofia.

Em Imperatriz, desde 1979, fez e ven-ceu concurso público na UniversidadeFederal do Maranhão, na área de Filoso-fia e Sociologia da Educação.

No Campus II da UFMA, nos cursos dePedagogia, Direito e Ciências Contábeis,ministrou as seguintes disciplinas: Intro-dução ao Estudo da Educação, Históriada Educação, Educação Comparada,Sociologia Geral, Sociologia da Educa-ção, Sociologia do Desenvolvimento, Fi-losofia Geral, Filosofia da Educação, Ló-gica, Metodologia Científica, AntropologiaGeral e Estudo de Problemas Brasileiros.

VITO MILESI

TOQUESBIOGRÁFICOS

Publicou subsídios didáticos e artigos emImperatriz e em periódicos italianos. Publicou,pela Editora “Sem Fronteiras”, o livro Da Ci-dade Grande ao Sertão, biografia de um mis-sionário, ex-combatente da resistência italia-na e médico, falecido em Mangabeiras (MA).Para a celebração dos 500 anos do chamadoDescobrimento da América, publicou o cader-no intitulado, Descobrimento ou Invasão?, emedição rapidamente esgotada. Também publi-cou: Um Bispo Feliz, Pastor e Amigo - duasminibiografias de missionários falecidos noBrasil. Traduziu, do italiano, o livro de FaustoMarinetti, publicado no Brasil, com o títuloColonizador Colonizado. Traduziu tambémuma coleção de três livros sobre a vida, obrase virtudes da Madre Rubatto, fundadora deuma das congregações religiosas femininasfranciscana, que atua, também, no Brasil; umaautobiografia intitulada O Vaso Refeito e olivro Amor e Martírio em Alto Alegre, da jorna-lista italiana Graziella Merlatti, reconstruçãocrítica da hecatombe ocorrida em 1901, na-quele lugar. Exerceu a presidência da Acade-mia Imperatrizense de Letras, a partir de cin-co meses da fundação da entidade, em 1991.Foi reeleito presidente em 1993, 1995 e 1997.

Era casado com Maria Helena de OliveiraMilesi, naturalizado brasileiro e aposentado.

OS MALTRATADOS

O sábio e mestre Vito Milesi – como erachamado pelos seus confrades – é tido, ede fato continua sendo, o principal respon-sável pela manutenção e existência, aindahoje, da Academia Imperatrizense de Le-tras. Vito, com seu suor e até mesmo comseu dinheiro, abraçou a causa e tornou aAIL uma entidade respeitada e sólida. A ele,nosso eterno agradecimento.

Alguém famoso já escreveu sobre OS MI-SERÁVEIS; outro, sobre OS INTOCÁVEIS, eum terceiro, sobre OS EXCLUÍDOS... Eu,aqui, modestamente, falarei sobre os MAL-TRATADOS. É que, no mês de outubro, en-tre as comemorações programadas no Bra-sil, há O DIA DAS CRIANÇAS (12) e O DIADO PROFESSOR (15). Eu afirmo que crian-ças e professores são duas categorias mal-tratadas neste País que, por suma ironia, in-venta fazer-lhes festa para camuflar condi-ções nefastas.

Ah, se pudéssemos ler no coração e na almade dois terços das crianças brasileiras, o quenelas vibra e brada surdamente, os seus an-seios, os motivos da tristeza, do vago olhar,do choro silencioso, da alegria contida ou nun-ca tida! Certamente sentiríamos que elas que-rem mais que um dia de brinquedos, porqueprecisam muito mais do que isso.

São de Nádia Vettori, assessora da Pasto-ral da Criança, estas ponderações:

“Talvez não seja difícil ver o que está ofus-cando a beleza daquela meninice não vivida,o estrago feito no seu corpo e na sua almapela desnutrição, pelo abandono, pelo des-mantelo familiar, pelo trabalho escravo, pelosabusos sexuais, pela violência a todos os ní-veis, pela responsabilidade grande que outrosimpõem nos seus ombros pequenos, pelo des-

caso, daqueles que souberam fazer leistão bonitas, que garantem, às crianças,com absoluta prioridade, a efetivação detodos os direitos à vida em toda a suadignidade, grandeza e beleza”.

É por esse descaso, que a criança eo adolescente continuam maltratados. Arevista ISTO É de 4 de agosto de 2004,dá as proporções desse descaso ofici-al: “... 1.800 municípios do nosso Brasilnão instalaram o Conselho Tutelar. Ou-tros 1.200 não contam com o Conselhodos Direitos da Criança e do Adoles-cente. E muitos dos já existentes funci-onam precariamente. Isso, apesar doEstatuto da Criança e do Adolescente(ECA) , desde a sua criação há 14 anos,prever a existência desses órgãos...”.

Em 18 de fevereiro de 2004, a Orga-nização das Nações Unidas (ONU) pu-blicou um relatório constrangedor, emque se lê: “...pelo ECA, 494 cidades bra-sileiras deveriam contar com Tribunaisespeciais para tratar de casos de viola-ção dos direitos dos menores. Porém,13 anos após entrar em vigor, apenastrês cortes estão em funcionamento”. Econclui: “Se este ritmo de aplicação doEstatuto da Criança e do Adolescentefor mantido, alguns dos objetivos nelecontidos serão atingidos somente noano de 3640”.

No Brasil é assim. O que mais funcio-na e faz falar é a aberração da FEBEM.Em Imperatriz, temos melhores esperan-ças, mas não será pelas lojas de brin-

quedos que as crianças deixarão de ser mal-tratadas.

E o professor? O seu dia é de no comment.Nada a comemorar. Nem o comércio se como-ve diante de uma classe tão maltratada. Mas,há culpa no cartório: a categoria, desunida esem prestígio, comporta-se geralmente comocriança birrenta que só parece saber usar, emsua defesa, o recurso legal, mas absolutamen-te primário da greve. Falta-lhe coesão e pesopolítico... Os que fazem as leis no País – digoem nosso País – legislam sobre o seu própriotrabalho, férias, recessos, direitos, salários,mordomias... e maltratam, como sempre mal-trataram, com planos imensos e verbas míni-mas os que tentam desasnar o povo.

Ao professor, que faz os que fazem as leisderam, como sinal de cínica gratidão, o dia 15de outubro para que ele sinta a própria pe-quenez que lhe é imposta.

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MISCELÂNEA EXTRA-2 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Carlos Brito

Nelson Bandeira

J. Chicô - poeta

NessasVárias vezes de

Velozes viagens cruzandoVilas e vilarejos, a ele

Vejo em imensosVagões, grudado em

Volantes de vans e nasAlavancas das móveis locomotivas.

Não a vagar,Nem a divagar,

Em vãs missões, masVai e vem ele a

Viajar semVagos horários, em

Vivos vexames.Vendo ele o

Verde vibrante dasVeredas dos

Vales da Vale;Voando em

Velocidade doVento não lento,

Avermelhado e violento.Ele, vivente sobrevivente Em alas vívidas cavadas,Vem vindo vociferando,Vendendo verdades das

Vastas minas e das ferrovias.Ele, voraz de espírito,Viandante viajante,Eficiente porta-voz,

Vibrando vozes verdadeiras,Voando célere àsVagas do vácuo,

No lavor do serviçoValendo a vida.

Cavando cavas,Nas curvas de nível,

Armando valasNas vias

De passagens de nível.A dar impulso veloz

À malvada saga dos “vinténs”,Junto aos gigantes de

Velas, os veleirosDe idênticas pedivelas.

Vão, assim,Havendo - vindo e vendo, os

Valentes valeanos:Vibrantes vestidos

E revestidos de vínculos, Valsando e sorvendo vinhoVívido sem viscosidade,

Velando em noventa e nove v’sAs vergônteas do vigoroso

Véu da vida!

T U D O V A L EJ. Chicô - poeta

(Tributo ao operário valeano)

O emprego deste subs-tantivo feminino faz lem-

QUE SAUDADE!...

brar-se do poeta, tradutore jornalista Mário Quintana: (O tempo não para!Só a saudade é que faz as coisas pararem notempo)...

Oxigenando a mente com a recordação dopassado - a demolição do mercado do Peixe!Embora feito rusticamente pelas mãos calo-sas e faces tostadas pelo sol dos pescadoresda Colônia Z-29.

Não tinha nada de arquitetônico. Mas aten-dia as necessidades daqueles trabalhadorese profissionais da pesca do rio Tocantins e suasadjacências com outros afluentes de águasdoces.

A maioria da classe já partira deitada emsuas “canoas” feitas de tabas de taúba para ooriente eterno, sem direito ao seguro defeso.

Atualmente, cremos nisso, que as multipli-cidades são amadores do que profissionais.Basta-se proceder a um senso da realidade.Agora, se essa categoria é agraciada de ou-tras benesses somente os mandatários colo-nizados podem responder.

Por que vocacionamos o termo “QUE SAU-DADE”?!.. Porque demoliram o que estavaservindo e transformara-o na construção deuma torre de babel que não chegar nunca àsua conclusão.

Mas os ancestrais deixaram filhos, netos ebisnetos, com o sangue na veia dessa antigaprofissional quando, ainda, o Tocantins era pis-coso em todos os seus recantos e anseadas.

Infelizmente, quem vive da profissão sub-mete-se a expor seus produtos ao tempo, naavarenta perspectiva de negócios.

A narrativa é o ponto alto deste conto. Sou-be que um consanguíneo teria se acometidode um “pico de pressão” ao ponto que alturado olho esquerdo não deu mais para olhar asombra da orelha. Mas graças ao nosso bome generoso Deus está tudo normalizado.

Fui ao hospital para visitá-lo. Chegando lá,estava degustando uma sopa de carne bran-ca; pressupõe-se ser predileta, também, dosmamíferos que são uns verdadeiros vigias degalinheiros.

Então, achei por bem levar minha solidarie-dade ao conterrâneo, amigo e familiar. E porter nos criados nas barrancas deste granderio Tocantins.

Onde pescamos, banhamos, higienizamose bebemos desse precioso líquido... tudo issonum passado não tão distante.

Hoje, a poluição generalizou vergonhosa-mente, ao ponto, em vê-lo morrer sem um tra-tamento adequado e/ou preventivo.

Por esta e outras razões, procurei chegar

até ao “primo” que estava avariado, e supli-quei a ele: Não vá nos deixar antes da inaugu-ração do MERCADO DO PEIXE, não?!

E com aquela voz embargada de um paci-ente que adora dormir com o ronco estridentede uma “cachoeira” e um “bufar” de um boto,respondeu: será que chegarei aos noventaanos de idade?

Com certeza. Se já tens 69, com mais doismandatos e uma provavelmente intervenção,do poder público que rege nossos destinos.Terás, sim, a satisfação em ver aquela obraacabada.

Só tem um detalhe. No pretérito o VelhoMercado tinha uma geleira e um equipamentoodontológico; mas com aquela grande e últi-ma enchente, todos esses bens desceram deágua a baixo. Só subsistem saudades!

“Num passado remoto” - provindos parapescar e forçado a trabalhar. Agora, vive-secom um bando de “socós” farofeiros, expos-tos às suas margens sem qualquer discipli-namento fiscalizatório.

Não dá para acreditar neles. E a poluiçãoambiental provocando danos e contaminandoos recursos hídricos que a natureza nos pre-senteou, como uma verdadeira ameaça à vida.

Com todas essas intempéries criadas pelaburocracia burra municipalista brasileira, quehá mais de 15 anos derrubaram os velhos ta-lhos para venda de peixes oriundos dos ope-rários da pesca, que rudemente atendia osusuários.

Nem com os pedidos de intercessão aoSanto Padroeiro dos Pescadores (São Pedro),para desentupir esse caminho, teve êxito. Tor-naram o processo tão amarrado e ineficientequanto ninguém poderia imaginar.

Mas o fundo do tacho que ainda resta des-ses profissionais acredita no provérbio portu-guês: “Aonde foi casa, sempre é tapera”.

Por sorte que aqui na terrinha goza-se deum conformismo e são solidários com os ato-res da transitoriedade quando entendem e sub-tende, que:

(...) Primeiro encanto. Depois desencanto.Por fim, cada um pro seu canto... e assim, éa cantiga da coã!

Tchau Julho! E venha Agosto sem desgosto.

Se as cidades fossem realmente en-

cantadas – saneadas, arborizadas, or-

ganizadas – seus moradores eram to-

dos alegres e risonhos, andavam esban-

jando alegria por todos os recantos des-

sas maravilhosas cidades! Por seu tur-

no, os visitantes ficariam profundamen-

te felizes. Essas cidades são iluminadas

pela luz divina.

Eu me sentiria realizado se a minha

cidade me desse a satisfação de poder

viver satisfeito e pudesse construir aqui

um castelo de alegrias. Eu seria com

certeza um morador especial e conheci

uma capital há dois anos que me cati-

vou, não somente com a hospitalidade

de seu povo. Jamais esquecerei a bele-

za dessa radiosa capital – João Pessoa.

Essa, sim, uma capital organizada e atra-

ente. Suas praias são belas e encanta-

doras. Por um lado, as ruas são largas e

limpas; por outro, a cidade é banhada

pelo mar.

Encantei-me com João Pessoa por

ser uma capital onde o verde impera, as

praias são limpas e belas. Essa capital

é rica em artesanato. Lá a arte é valori-

zada. E o artista tem espaço para se um

dia a minha cidade imitar a capital parai-

bana, principalmente no que se refere à

limpeza como à organização, isso vai

me comover profundamente.

Serei uma pessoa totalmente orgu-

lho-me em ser maranhense, mas tem

uma coisa que me orgulhará muito que

será ver Imperatriz com todas as ruas

Cidades encantadasasfaltadas, com rede de esgoto e pra-

ças sem vendedores ambulantes, so-

mente para se passear e refletir, a

exemplo das Praças da Cultura e Mary

de gosto de Imperatriz, mas essa fa-

bulosa cidade precisa urgentemente

mudar seu visual.

Porque do jeito que está não pode fi-

car. Quero ver a princesa do Tocantins

entre as cidades mais encantadas do

Maranhão, isso certamente ainda vou

presenciar.

A Avenida Getúlio Vargas é a mais im-

portante da cidade; no entanto, essa via

está totalmente invadida por vendedores

ambulantes. Aqui antes não era assim.

Por que hoje se encontra dessa manei-

ra? Provavelmente ninguém tem interes-

se em solucionar essa situação!

Vou transbordar de alegria quando vir

as ruas de Imperatriz com outro panora-

ma. Com fé em Deus, alguém vai resol-

ver esse problema. Quero acreditar que

em breve a minha eterna Imperatriz terá

outra estrutura e outra fisionomia. Com

certeza irei aplaudir os que mudarão e

tenho fé e esperança que Imperatriz se

tornará livre de ocupações irregulares

para que as pessoas andem de cabeça

erguida pelas ruas e praças dessa dito-

sa cidade.

E mais: espero ver Imperatriz sendo

elogiada em todas as partes do Brasil.

[email protected], 13 de julho de 2016.

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LITERATURA EXTRA-3 DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Caminhos Por Onde Andei *Viegas

Ricardo Coelho

Pedro Cardoso

O SÍTIO DE DONA TETÉNaquele meu chão de outrora, feitos em caminhos ín-

gremes, estreitos e “visagentos”, cujas veredas ali cha-mam-se “estradas” – que servem àquela gente em an-danças a pé ou em lombo de animais, tem um eterno eabençoado sítio frutífero à beira do caminho, que per-tenceu a uma matriarca feita de em mão abertas e pésdo chão – Dona FIRMINA DE BELA. TETÉ, para os ínti-mos e para todos, enfim. O sítio já tinha creio que maisde meio século quando o encontrei na minha criancice,inteiramente livre e aberto, sem cerca e sem mais nada.Não conheci o patriarca que o semeou e qual num de-serto árido, levantou-se um oásis em diversas espéciesfrutíferas: cacau, “mangas-de-espécie” jaca, abacate,cupuaçu, pequi, fruta-pão, jaracatiá, juçara, pitomba, ca-cau-do-mato...

Esse santuário de tantas riquezas era conhecido tam-bém como o “MANGÁ DE FIRMINA DE BELA”. E, ain-da que pertencente à sua dona, era ao mesmo tempoum objeto do acesso público, pois que, à beira do cami-nho, sem cerca e sem vigilância, todos que passavampor ali com aquela fartura ao alcance, logo metiam a mãosem cerimônia e sem culpa - de tão livre e aberto quan-to (em parte) nos dias de hoje. Muitas das vezes, íamos“decretado” ao “Mangá de Firmina de Bela”, à cata demangas espalhadas pelo chão. Aí, num ato de mesura eà plena liberdade se a encontrássemos em casa, pedía-mos à Dona Teté para juntar uma “cofada” de manga.Era fazer o pedido Dona Teté já deliberava: “pode juntar”.De posse do alvará de autorização carregava-se tudo evoltava-se para casa com o bisaco cheio, ao máximode quanto podíamos carregar.

Havia ali, quase a poucos metros do oitão daquelecasario em palha e chão batido, de Dona Teté, uma lindae formosa mangueira em meia idade – de “manga chei-rosa”, que juntamente com outras da mesma espécie –todas “manga cheirosa” - era a grande tentação daquelesítio. Como também é certo que logo mais adiante e nes-se entrelaçado de tantas frutíferas, um “cacoal”, cheiode frutos do cacau o ano inteiro; uns verdes, outros “devez”, outros maduros e assim compunha-se uma ver-

dadeira aquarela da natureza, naquele sítio atraente, ten-tador e gostosamente sombrio - de Dona Teté.

Invadindo aquele santuário, de cara, três frutos des-pertavam a nossa cobiça: primeiro as “mangas cheiro-sas”; das quais logo enchíamos o bucho e o jacá (que alichama-se COFO); depois o cacau que a gente “comia”até se fartar e, para completar a gulodice, encarávamosas jacas maduras que encontrávamos pela frente. Enessa sanha nem Teté, nem seus filhos, não reclama-vam nem proibiam. Enfim era a servidão, o domínio pú-blico que ali se compunha manso, sobre a coisa alheia.

Teté então foi em toda a sua existência – consoanteassim posso testemunhar – essa matriarca de mãoscheias, de coração aberto; de mãos à caridade, sem fa-zer caso de absolutamente nada. E suas filhas e filhos egenros e noras moravam quase todos ali por perto masainda assim essa RIQUEZA continuou à solta, onde to-dos juntavam, comiam e carregavam. Usavam e abusa-vam. Como até hoje, até! Dona Teté ali era, talvez, aque menos tirava partido do seu sítio de tantas riquezas:extraía azeite de andiroba; também comia as suas “man-gas cheirosa” e, em cargas de animais, vendia suas ja-cas na VILA. E, por temporadas fazia “chocolate”, docacau que dividia com os outros. Esse era o seu provei-to. O resto era dos filhos e genros e noras e do povo quepedia e outros que nem pediam.

Ainda assim com sua família à sua volta, com tantoescancaro, sem cerca e sem porteira, o SÍTIO DE FIR-MINA DE BELA é(ra) como um rio que deságua o anointeiro, a vida toda, sem nunca secar. Justo essa rique-za que nem o adeus de sua dona, nem agora com aspoucas divisões em arame farpado dos seus herdeiros,nem o tempo em mais de cem anos foram capazes deesgotar. Esse é o sítio de Firmina de Bela que o conhecina criancice e que continua, em parte, tão despojado,tão aberto, tão farto e rico como até hoje. Por incrível quepareça! Um desafio a que muita gente talvez nem per-cebeu, como bem assim são as coisas do “domínio pú-blico”. E TETÉ, a dona Firmina de Bela, continua vivana minha lembrança e na minha gratidão.

Recentemente estive naquele santuário que na minha

criancice foi terreiro dos meus “aproveitos” e malinações;de onde saía carregado e o bucho cheio tantas vezes. Eainda que a gente não pedisse, ela se antecipava: “pegaumas frutas e leva pra ti”. E de onde até hoje posso ver acomplacência e o despojamento de DONA TETÉ e ouviraquela voz suave, meio trêmula da velha matriarca. -Bênção Dona Teté – Deus te abençoe, Quelé!

*****

Pois bem, estando recentemente nesse santuário, tãoconhecido e tão repisado de outrora, um pé de cupuaçuà beira da estrada, à frente da casa da minha cunhada-NECA, neta de D. Teté, chamou a minha atenção. É queo conheci quando eu era um garoto e ele, o “cupuzeiro”,já nos primeiros frutos. Crescemos e cada um de nósfoi fazendo a sua história. Faz anos voltei por lá. E o quevi? Uma árvore decrépita, de um lado galhos secos comoque vítima de uma doença, enfraquecida e morta emparte. Pareceu-me condenado. E fui embora com aque-la imagem tão íntima e tão própria do Sítio de Dona Teté,onde tudo ali se fez e se faz ao capricho da natureza.Franqueza! Beleza! Riqueza!

Hoje, quando volto por lá, o que vejo?! Qual um filhoque toma as rédeas dos negócios do falecido pai! Um“cupuzeiro” novinho em folha, rebento da velha cepa,bem composto, lindo, maravilhoso com seus frutos emformação. E, como sempre à beira do caminho, onde aspessoas arredam para nele tão topar; onde ele deixa seusfrutos para quem os encontrar e pegar. Contemplei-o poralgum tempo, voltei a contemplá-lo depois e bem ali te-cemos lembranças de um tempo que se foi, lembrandovelhas origens: eu ainda nas primeiras letras e o seu painos primeiro frutos. E ao silêncio da madrugada quandodali parti, revi na mente a pranteada Firmina de Bela - aeterna e despojada Dona Teté – dona de um coração emãos abertas e daquele sítio de tantas riquezas ondetudo se refaz o tempo todo e a vida inteira - rico e aben-çoado - como aquele lindo “cupuzeiro”, sereno, soltei-ro... à beira da estrada. E tudo ali, qual um rio que desá-gua a vida inteira...

* Viegas é advogado, cultiva as suas orígens equestiona o social. E-mail: [email protected]

Paz ou razão?

Muitos pensam que é melhor ter paz do que razão. Aexpressão surge no memento em que se discute so-bre algo em queum interlocutor demonstra estar certoenquanto que o outro errado. Para sair do embaraço,aquele que teria a razão abre mão de tal premissa fi-cando apenas com a paz. Isso seria possível?

Na verdade os dois termos não são excludentes entresi. A paz só é possível de posse da razão ou seria pos-sível ter razão sem paz? Ter razão sem ter paz não épossível, porque ter razão implica, necessariamente,ter paz. Porque a paz não é inimiga da razão ou vice-versa. Ora, para que haja paz é necessário ter razão,porque esta é fundamento concreto da paz.

Mas o que seria essa tal razão? Como raciocínioque conduz à dedução ou indução, a razão utiliza-seda faculdade de julgar, ponderar ou avaliar algo a partirde determinado prisma, que pode assumir valor deverdade ou não. Necessário seria entender, primeira-mente, que a razão enquanto dedução ou indução ava-lia as coisas e situações a partir de critérios objetivos.Isso significa dizer que, se alguém diz que dois maisdois é igual a cinco, esse raciocínio viola os princípiosda matemática básica.

Portanto, mesmo que alguém tente sustentar a fal-sa ideia de que a soma citada seja diferente de quatro,ele não pode ter paz com fundamento nos princípiosda razão, que mostra que o único resultado possível équatro, e não cinco.

Desse modo, pode-se afirmar, sem sombra de dú-vida, que a paz não é contrária aos princípios da razãoe nem a razão contrária aos princípios da paz. Os doistermos convivem harmonicamente, sem nenhumacontradição. A paz e a razão são melhores juntas.

Depois do Fantástico

Há mais de dez anos este foi o título de um texto queescrevi, no qual apontava que as medidas dos gover-nos para combater algum problema só vinham apósdenúncias no famoso programa da TV Globo. Isso seaplicaria ao governo federal, aos estaduais e aos muni-cipais e até para quaisquer instituições, mesmo as or-ganizações não governamentais, ligadas direta ou indi-retamente à administração pública. Pois, após dez anos,tudo continua na mesma: não há problema que sejadetectado antes pelas autoridades; as medidas só vêmdepois de denúncias na imprensa. O caso de um meni-no baleado, já há algum tempo, por policiais em Ma-naus exemplifica. Porém, todas as autoridades só to-mam uma medida, sempre tímida, sempre recheadade desculpas, depois de se tornarem públicas.

Logo após as denúncias pela imprensa, as primeirasnegativas são dos envolvidos. Eles negam afirmaçõesgravadas há poucos dias, ou até há algumas horas. De-pois, vêm as explicações das autoridades, tentando jus-tificar por que nunca fizeram nada antes. A populaçãoencaminha inúmeras cartas às seções dos jornais e re-vistas, telefonemas indignados às emissoras de rádio ede televisão; nada mais. As famosas sindicâncias sãoabertas e os resultados todos já conhecem.

Anteriormente, as denúncias geralmente só recaíamsobre funcionários do baixo clero. Mas a corrupção foigalgando postos e já chegou a derrubar dois ministrosda Casa Civil. Os casos são tantos que talvez ninguémmais se lembre de Waldomiro Diniz, José Roberto Ar-ruda e de Maurício Marinho, que desencadeou a máfiado mensalão, e de tantos outros, cujos superiores nun-ca sabiam de nada.

Existem fatos mais amplos que causam prejuízos emortes sem nunca haver punição alguma. Em 2007,um pedaço do estádio da Fonte Nova voou e 8 vidas seforam. Na final do Campeonato Brasileiro de 1992 ou-tros tantos morreram em voos filmados no Maracanã.Assassinatos de torcedores viraram rotina e por muitotempo só se ouviram desculpas. Depois de muitasmortes, algumas medidas óbvias praticamente não re-solveram o problema.

Somente um jeito brasileiro de administrar explica porque as medidas só são tomadas após a publicidade.

Deveriam servir de parâmetro os exemplos casei-ros. Quando os filhos mudam de comportamento emcasa, seus pais ou responsáveis percebem. Quandoum funcionário de empresa privada muda de compor-tamento, seu chefe percebe. Quando um departamen-to vai mal, os diretores da empresa desconfiam rápido.Apenas nos serviços públicos a percepção vem de fora,especialmente da imprensa.

Não pode ser razoável que haja necessidade de aimprensa mostrar as condições das estradas ou a qua-lidade do ensino público fundamental e médio; de mos-trar o atendimento médico em postos e hospitais públi-cos, os ônibus lotados, a sujeira das cidades. Bastariaque as autoridades superiores exigissem dos seus su-balternos que cumprissem suas funções a contento.Bastaria que os órgãos fiscalizadores tomassem me-didas preventivas, bem como que a Justiça punisseimediatamente.

Efetivamente criou-se a cultura de que tudo pode,desde que não se torne público. Decorre dessa culturao fato de a ação só ser punida depois de se tornar pú-blica. Nesses casos é muito comum que a punição re-caia sobre as vítimas, com o objetivo de alimentar acultura do medo e para não denunciarem as investidasdos transgressores.

Ainda não é fácil ter acesso a dados estatísticos so-bre as diversas atividades dos governos, como tam-bém é complicado saber o andamento de procedimen-tos e de processos relativos a desvios ocorridos naadministração pública.

Já a Rede Globo precisaria ser mais consciente deseu papel de órgão fiscalizador e aumentar a vigilânciae ampliar a exposição de atos públicos mal resolvidos.

Resta, pois, esperar a próxima denúncia no Fantás-tico e as explicações nada convincentes das nossasautoridades.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SPBacharel em direito

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LITERATURA C2-4

ESPAÇO DAS LETRASPUBLICAÇÃO SEMANAL DA ACADEMIA IMPERATRIZENSE DE LETRAS

• Editoração eletrônica: Livaldo Fregona

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• Presidente: Luiz Carlos Porto• Vice-presidente: Trajano Neto

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S a i b a t u d o s o b r e a A I L a c e s s a n d o o s i t e :

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DOMINGO, 31 DE JULHO DE 2016

Aniversariantes do mês de julhoDomingos Cezar Ribeiro - 6 ; Lourival Serejo -

18; Zacarias Martins - 23 e Olga Matos - 7.

Tendo, nessas ocasiões, o bom costume defelicitar os amigos e confrades, o endereçocompleto você encontrará no si te daAcademia: www.jupiter.com.br/u/socultura,no link, Endereço dos acadêmicos.

Meu velho pai, de ti tenho saudadesE lamento o bom tempo que perdi

De te amar bem mais, de me orgulhar de tiDe te ouvir, de te imitar o exemplo,

E entender as belezas que contemploOu de andar contigo, em tua companhia,Desfrutando da vida que em mim nascia.

Há filhos que bem tarde aprendem a amarE pais que amam em grande proporção...

Mas o tempo é que faz o reencontroRasgando ausência, ferindo o coração.

Sim, meu velho e amigo, agora é o amorE é do amor que eu quero te falar,

Chego a pensar que estás bem junto a mimE eu me aconchego bem juntinho a ti,

Mas vejo que partiste a não mais voltar

...Ai, como dói, se eu te revelasse agoraEu mudaria o rumo desta história

E te diria em forma de oração:Se me furtei do teu abraço amigo,Se não segui teu sábio conselho

Não me mirei em teu tão claro espelho,Perdoa, pai, tu sempre tens razão!

Pois sendo eu pai, agora também vejoQue, simultaneamente, a vida se repete:Meus filhos já são pais, e eu tenho netos,

A continuação da vida que meu pai me deu.

E as nuvens passam e as lembranças ficamE quando um dia, ao longe, no infinito

Junto ao meu pai puder dizer também:Segue, meu filho, nada há a temer:Meus braços podem segurar você!...

MARANHÃO,A GRANDE MENTIRA...

MEU PAI...MEU FILHO

Lemos no Dicionário Brasileiro da Língua Portu-guesa, Enciclopédia Britânica do Brasil, o significa-do da palavra “maranhão” que, entre outras alternati-vas, é: grande mentira, vocábulo derivado de “mara-nha”, que é o mesmo que esperteza, astúcia, malan-dragem, fantasia; trocados um pelos outros, é “peta”,uma verdadeira frustração.

E o nosso estado recebeu esse nome de batismo:MAR-A-NON, tendo em vista o engano em que osvelhos navegadores e aventureiros espanhóis caíramquando, pela costa maranhense passaram, mesmoantes de Pedro Alvares Cabral descobrir se aindaestava em águas oceânicas, ou na foz de algum rio,naquele emaranhado de canais, ilhas, mangues emuitos labirintos:

– Ainda é mar?– Oh, não!... São pernas de mar que se ramificam

nos canais.

Malgrado o significado do nome, nada aconteceude pior, e o Maranhão cresceu, progrediu bastante,evoluiu nos tempos coloniais, foi um sustentáculo naépoca imperial, deu suporte à República e, nos últi-mos séculos, sua cultura se tornou invejável, passan-do a ser até denominado de “ATHENAS BRASILEI-

RA”, pela plêiade de ilustres poetas, escritores e ar-tistas, entre eles os imortais Gonçalves Dias, Hum-berto de Campos, Coelho Neto, Catulo da Paixão Ce-arense e muitos outros. Absorvendo o costume decultura dos velhos colonizadores holandeses, france-ses e portugueses, o estado teve suporte para serrespeitado nacionalmente. Ainda existem grandesvalores culturais e o que não nos falta não são osbons escritores, poetas, contistas, historiadores, ho-mens de letras, de arte. O que falta mesmo é apoio.O governo maranhense não conhece, nem reconhe-ce, os nossos valores culturais. Falo pelo sul-mara-nhense de que faço parte e onde tenho lutado peloreconhecimento.

O Maranhão que agora conhecemos vai perdendosua identidade, e o fantasma daquela grande menti-ra nos persegue: revistas conceituadas, jornais tra-dicionais, pesquisas fidedignas, estudos, pela im-prensa falada e escrita, no rádio e na TV, informam-nos constantemente, com dados estarrecedores, asituação do nosso pobre Maranhão. Sobre esse ín-dice de atraso constatamos – O MARANHÃO DAPOBREZA, um editorial do Jornal Pequeno, da Ca-pital, publicando dados já divulgados em outros jor-nais, (13.07.01), no qual se comenta o fracasso dosgrandes projetos e do Governo do Estado, frisando,ainda, que um deles, “Comunidade viva”, ficou para-lisado e o dinheiro sumiu. A desorganização fiduciá-ria é vista como responsável direta pela miséria emque estão mergulhados os maranhenses, num índicede 64,28% da população: o analfabetismo já alcan-ça a casa dos 58,91% e a mortalidade infantil é de65 crianças em cada 1000 delas, acima do nível doNordeste no polígono das secas que é de 46 óbitosna mesma proporção dos 1000 inocentes. O tradici-onal jornal O Imparcial apoiado em dados do IBGEpublicou: “Enquanto a pobreza diminui em 8% noPaís, de 1992 até agora, no Maranhão, ela aumentaem 18,6% no mesmo período. Pasmem”.

Será que vai chegar ao ponto de a gente ter vergo-nha de ser maranhense? E NÓS, DO SUL DO MA-RANHÃO, que temos tudo e não dispomos de nada,que temos um governo tão distante e tão esquecidode nós, que estamos cansados desse sofrimento ede viver das migalhas orçamentárias que são ofere-cidas para nossa região, que sofremos um efeito mar-cante de uma oligarquia que se perpetua, que man-da, que dita, que não houve, temos um grande remé-dio ao nosso alcance: LUTAR E DEFENDER A BAN-DEIRA CÍVICA DA CRIAÇÃO DO ESTADO DO MA-RANHÃO DO SUL. É uma necessidade urgente eimperativa. E podemos até dispensar esse nome deMaranhão do sul, idealizando um outro bem mais emevidência e mais significativo e forte, como forte é osul do velho MAR-A-NON.