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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE COTISTA do CIPA FUNDO DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO - CREDITO PRIVADO CNPJ nº 24.331.364/0001-12 1. DATA, HORA E LOCAL: - Em 21 de junho de 2017, às 10:00h na sede social da Administradora – Socopa Sociedade Corretora Paulista S.A., CNPJ nº 62.285.390/0001-40, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1355, 3º andar. 2. CONVOCAÇÃO: - Encaminahda no dia 09 de junho de 2017. 3. COMPARECIMENTO: - Cotista representando a totalidade das cotas de emissão do Fundo. Presente ainda o representante do Administrador. 4. MESA: Gustavo de Macedo Malheiros – Presidente; Léa Matheus Crivelari – Secretária. 5. ORDEM DO DIA/ DELIBERAÇÕES: a) Aprovação da substituição, a partir do fechamento do dia 14 de julho de 2017 (“Data de Transferência”), dos serviços de custódia prestados pelo Banco Paulista S.A para a Administradora. O cotista, neste ato, representando a totalidade das cotas emitidas, (i) declara-se ciente das deliberações acima aprovadas, e dispensa a Administradora do envio do resumo das deliberações da presente ata; (ii) aprova a consolidação do Regulamento do Fundo, que passará a vigorar nos extatos termos do Regulamento anexo à presente ata. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. São Paulo, 21 de junho de 2017. ______________________________ Gustavo de Macedo Malheiros Presidente ______________________________ Léa Matheus Crivelari Secretária

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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE COTISTA

do CIPA FUNDO DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO - CREDITO PRIVADO

CNPJ nº 24.331.364/0001-12

1. DATA, HORA E LOCAL: - Em 21 de junho de 2017, às 10:00h na sede social da

Administradora – Socopa Sociedade Corretora Paulista S.A., CNPJ nº 62.285.390/0001-40, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, nº 1355, 3º andar.

2. CONVOCAÇÃO: - Encaminahda no dia 09 de junho de 2017.

3. COMPARECIMENTO: - Cotista representando a totalidade das cotas de emissão do Fundo. Presente ainda o representante do Administrador.

4. MESA: Gustavo de Macedo Malheiros – Presidente; Léa Matheus Crivelari – Secretária.

5. ORDEM DO DIA/ DELIBERAÇÕES: a) Aprovação da substituição, a partir do fechamento do dia 14 de julho de 2017 (“Data de Transferência”), dos serviços de custódia prestados pelo Banco Paulista S.A para a Administradora. O cotista, neste ato, representando a totalidade das cotas emitidas, (i) declara-se ciente das deliberações acima aprovadas, e dispensa a Administradora do envio do resumo das deliberações da presente ata; (ii) aprova a consolidação do Regulamento do Fundo, que passará a vigorar nos extatos termos do Regulamento anexo à presente ata.

6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, foi oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada.

São Paulo, 21 de junho de 2017.

______________________________

Gustavo de Macedo Malheiros

Presidente

______________________________

Léa Matheus Crivelari

Secretária

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REGULAMENTO DO

CIPA – FUNDO DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO - CRÉDITO PRIVADO

CNPJ N° 24.331.364/0001-12

São Paulo, 21 de junho de 2017

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Sumário

CAPÍTULO I ........................................................................................................................ 4 Do FUNDO e Público Alvo ................................................................................................. 4

CAPÍTULO II ....................................................................................................................... 4 Da Administração, Gestão e Outros Serviços .................................................................. 4

CAPÍTULO III ...................................................................................................................... 6 Política de Investimento ................................................................................................... 6

CAPÍTULO IV ...................................................................................................................... 8 Política de Exercício de Direito de Voto ........................................................................... 8 CAPÍTULO V ....................................................................................................................... 9 Taxa de Administração e Despesas do FUNDO ................................................................ 9

CAPÍTULO VI .................................................................................................................... 10 Emissão, Colocação, Transferência, Amortização e Resgate das Cotas ........................ 10 CAPÍTULO VII ................................................................................................................... 13 Assembleia Geral ............................................................................................................ 13

CAPÍTULO VIII .................................................................................................................. 16 Patrimônio Líquido ......................................................................................................... 16 CAPÍTULO IX .................................................................................................................... 16 Exercício Social e Demonstrações Contábeis ................................................................. 16 CAPÍTULO X ..................................................................................................................... 17 Política de Divulgação de Informações .......................................................................... 17

CAPÍTULO XI .................................................................................................................... 18 Fatores de risco ............................................................................................................... 18

CAPÍTULO XII ................................................................................................................... 23 Liquidação ....................................................................................................................... 23 CAPÍTULO XIII .................................................................................................................. 24 Tributação ....................................................................................................................... 24 CAPÍTULO XIV .................................................................................................................. 25 Disposições Gerais .......................................................................................................... 25

CAPÍTULO XV ................................................................................................................... 25 Disposições Específicas ................................................................................................... 25

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CAPÍTULO I Do FUNDO e Público Alvo

Artigo 1º O CIPA - FUNDO DE INVESTIMENTOS MULTIMERCADO – CRÉDITO PRIVADO, constituído sob a forma de condomínio fechado e com prazo indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos admitidos pela legislação em vigor, regido por este regulamento (“Regulamento”), pela Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) n° 555 de 17 de dezembro de 2014 (“ICVM 555/14”), conforme alterada, e pelas disposições cabíveis, observadas as limitações de sua política de investimento (“FUNDO”). Parágrafo Primeiro - Não obstante o disposto no caput deste Artigo, os titulares de cotas do FUNDO (“Cotas” e “Cotistas”, respectivamente), reunidos em assembleia geral (“Assembleia Geral”), poderão instituir um prazo de duração determinado para o FUNDO, o qual poderá vir a ser objeto de prorrogação ou antecipação, também mediante deliberação dos Cotistas do FUNDO em sede de Assembleia Geral, observado o disposto no Capítulo VII abaixo. Parágrafo Segundo - O FUNDO é destinado exclusivamente Investidores Profissionais, tal como definidos pela Instrução CVM nº 539, de 13 novembro de 2013, conforme alterada. Parágrafo Terceiro - O enquadramento de cada Cotista no conceito de público alvo descrito no parágrafo anterior será verificado, pela ADMINISTRADORA, no ato do ingresso do respectivo cotista no FUNDO, sendo certo que o posterior desenquadramento não implicará a sua exclusão do FUNDO. Parágrafo Quarto - Em razão do público alvo, o FUNDO fica dispensado, na distribuição de Cotas, de elaborar prospecto, lâmina e publicar anúncio de início e de encerramento de distribuição. Parágrafo Quinto - Para efeito da regulamentação em vigor, o FUNDO, em função da composição de sua carteira de investimentos, classifica-se como “Fundo Multimercado”.

CAPÍTULO II Da Administração, Gestão e Outros Serviços

Artigo 2º A SOCOPA – SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A., com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355, 3º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 62.285.390/0001-40, autorizada pela CVM a prestar serviços de administração de fundos de investimento pelo Ato Declaratório n° 1.498, da CVM de 28 de agosto de 1990, (“ADMINISTRADORA”) realizará a administração do FUNDO. As atividades de administração do Fundo serão exercidas pelo Administrador. Parágrafo Único - A representação legal do FUNDO, em juízo e fora dele, e em especial, perante a CVM, caberá à ADMINISTRADORA, que deverá administrar o FUNDO de acordo com os mais altos padrões de qualidade, diligência e correção do mercado,

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entendidos, no mínimo, como aqueles que todo homem ativo e probo deve empregar na condução de seus próprios negócios, e, observadas as limitações legais, regulatórias e o disposto neste Regulamento, a ADMINISTRADORA tem poderes para praticar todos os atos necessários ao funcionamento do FUNDO, podendo exercer todos os direitos inerentes aos ativos financeiros e às modalidades operacionais que integrem a carteira do FUNDO. Artigo 3º A TERCON INVESTIMENTOS LTDA., com sede à Rua Américo Brasilense, 1765, 3º. Andar, inscrita no CNPJ/MF sob o No. 09.121.454/0001 - 95, autorizada a prestar os serviços de Administrador de Carteira de Valores Mobiliário pelo Ato Declaratório Nº 9.815, da CVM de 28 de abril de 2008 (“GESTORA”), foi contratada pela ADMINISTRADORA, em nome do FUNDO, para prestar ao FUNDO os serviços de gestão profissional dos ativos integrantes de sua carteira. Parágrafo Primeiro - Cabe à GESTORA realizar a gestão profissional dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO, com poderes para negociar e contratar, em nome do fundo de investimento, os ativos financeiros e os intermediários para realizar operações em nome do FUNDO, bem como firmar, quando for o caso, todo e qualquer contrato ou documento relativo à negociação e contratação dos ativos financeiros e dos referidos intermediários, qualquer que seja a sua natureza, representando o fundo de investimento, para todos os fins de direito, para essa finalidade. Parágrafo Segundo – Os ativos que farão parte da carteira do Fundo serão analisados pelo responsável técnico da GESTORA. Aqueles que forem aprovados, serão por ele submetidos ao Comitê de Investimento da GESTORA. Uma vez aprovado pelo Comitê, a GESTORA tomará as providências de aquisição. O mesmo profissional deverá tomar a iniciativa de selecionar e propor ao Comitê ativos a serem desinvestidos. Parágrafo Terceiro - A GESTORA deve encaminhar à Administradora do FUNDO, nos 5 (cinco) dias úteis subsequentes à sua assinatura, uma cópia de cada documento que firmar em nome do Fundo. Artigo 4º A SOCOPA – SOCIEDADE CORRETORA PAULISTA S.A., com sede na Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 1355, 3º andar, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 62.285.390/0001-40, autorizada pela CVM a prestar serviços de administração de fundos de investimento pelo Ato Declaratório n° 1.498, da CVM de 28 de agosto de 1990 (“CUSTODIANTE”) prestará os serviços de custódia, controladoria de ativo (controle e processamento dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO e processamento dos títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO. Artigo 5º A distribuição, escrituração e colocação de cotas do FUNDO (“Cotas”) será liderada pela ADMINISTRADORA, enquanto instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários devidamente habilitada pela CVM, podendo contratar, em nome do FUNDO, intermediários para auxiliá-la na colocação das Cotas.

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Artigo 6º A ADMINISTRADORA poderá contratar, em nome do FUNDO, outros prestadores de serviços, que serão sempre remunerados pela Taxa de Administração a que se refere o Artigo 12º deste Regulamento, com exceção dos serviços de custódia e auditoria independente, os quais constituem encargos do FUNDO, nos termos da regulamentação vigente. Parágrafo Único - Os serviços de auditoria independente das demonstrações contábeis do FUNDO serão prestados por terceiro devidamente habilitado para tanto pela CVM (“Auditor Independente”).

CAPÍTULO III Política de Investimento

Artigo 7º A política de investimento do FUNDO consiste em proporcionar aos Cotistas rentabilidade compatível com o risco assumido pelo FUNDO, por meio de uma carteira diversificada de títulos, valores mobiliários e modalidades operacionais disponíveis no âmbito do mercado, inclusive operações nos mercados de derivativos, com a possibilidade de envolvimento de vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em um grupo de fatores diferentes das demais classes de fundos de investimento existentes nos termos da regulamentação em vigor. Artigo 8º As aplicações do FUNDO deverão ser representadas por: I. Cotas de Fundos Imobiliários – FII; II. Cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios - FIDC e/ou Fundos de

Investimentos em Direitos Creditórios Não Padronizados – FIDC NP; III. títulos da dívida pública; IV. contratos derivativos; V. desde que a emissão ou negociação tenha sido objeto de registro ou de

autorização pela CVM, ações, debêntures, bônus de subscrição, seus cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento, certificados de depósito de valores mobiliários, cédulas de debêntures, cotas de fundos de investimento abertos ou fechados (no caso dos fechados as cotas desses últimos devem estar admitidas a negociação em bolsa de valores, de mercadorias e futuros, ou registrados em sistema de registro, de custódia ou de liquidação financeira), notas promissórias, e quaisquer outros valores mobiliários;

VI. títulos ou contratos de investimento coletivo, registrados na CVM e ofertados publicamente, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros;

VII. certificados ou recibos de depósitos emitidos no exterior com lastro em valores mobiliários de emissão de companhia aberta brasileira;

VIII. o ouro, ativo financeiro, desde que negociado em padrão internacionalmente aceito;

IX. quaisquer títulos, contratos e modalidades operacionais de obrigação ou coobrigação de instituição financeira;

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X. warrants, contratos mercantis de compra e venda de produtos, mercadorias ou serviços para entrega ou prestação futura, títulos ou certificados representativos desses contratos; e

XI. Cédula de Crédito Bancário (CCB); Cédula de Crédito à Exportação (CCE); Cédula de Crédito Imobiliário (CCI); Certificado de Cédula de Crédito Bancário (CCCB); Depósito Interfinanceiro vinculado a Operações de Microfinanças (DIM); Export Note; Nota de Crédito à Exportação (NCE); Cédula de Produto Rural (CPR); Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA); Contrato de Opção de Venda de Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB); Certificado de Depósito Agropecuário (CDA).

Parágrafo Primeiro – O FUNDO pode realizar operações compromissadas, de acordo com a regulamentação do Conselho Monetário Nacional, utilizando como objeto os ativos financeiros que possam integrar a sua carteira, devendo, nos termos da legislação aplicável, ser observados os limites estabelecidos para os emissores, considerando que não há limites para as operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais. Parágrafo Segundo - O FUNDO poderá contratar operações em que a ADMINISTRADORA e/ou a GESTORA, suas empresas controladoras, controladas, coligadas, sob controle comum e/ou subsidiárias, bem como carteiras e/ou fundos de investimento administrados e/ou cujas carteiras sejam geridas pela ADMINISTRADORA, pela GESTORA e/ou pelas pessoas a elas ligadas acima mencionadas, atuem como contraparte do FUNDO e/ou como emissora, coobrigada ou garantidora dos ativos negociados em nome do FUNDO, devendo a totalidade dos Cotistas do FUNDO assinar termo de ciência de potencial conflito de interesses. Parágrafo Terceiro - O FUNDO poderá adquirir cotas de fundos de investimento que apliquem seus recursos no exterior, obedecidos os limites regulamentares aplicáveis para cada classe de fundos de investimento. Parágrafo Quarto - A GESTORA, visando proporcionar a melhor rentabilidade aos Cotistas do FUNDO, poderá, observadas as disposições deste Regulamento e da legislação e regulamentação aplicáveis, definir livremente o grau de concentração da carteira. Não obstante a diligência da GESTORA em selecionar as melhores opções de investimento, a carteira do FUNDO, bem como as carteiras dos Fundos Investidos, estão, por sua própria natureza, sujeitas a flutuações típicas do mercado e a riscos de crédito, que podem gerar depreciação dos ativos das carteiras do FUNDO e dos Fundos Investidos, não atribuível à atuação da ADMINISTRADORA. A eventual concentração de investimentos do FUNDO em determinados emissores pode aumentar a exposição da carteira do FUNDO aos riscos mencionados acima e, consequentemente, aumentar a volatilidade das Cotas. Parágrafo Quinto - Os objetivos do FUNDO previstos neste Capítulo não representam, sob qualquer hipótese, garantia do FUNDO, da ADMINISTRADORA ou da GESTORA quanto à segurança, rentabilidade e liquidez dos títulos componentes da carteira do FUNDO.

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Artigo 9º Em razão de o FUNDO ser destinado exclusivamente a Investidores Profissionais, não haverá limites de concentração seja por emissor, seja por modalidade de ativos, podendo aplicar até 100% (cem por cento) de seu patrimônio líquido em ativo financeiro de um único emissor e/ou em uma única modalidade de ativo financeiro. A ADMINISTRADORA e a GESTORA estão dispensados de observar os limites de concentração por emissor e por modalidade de ativos financeiros, previstos na regulamentação aplicável, devendo observar apenas e tão somente os limites previstos no presente Regulamento. Parágrafo Primeiro - O FUNDO poderá aplicar até 100% (cem por cento) de seus recursos em Cotas de um ou mais fundos de investimento administrados e/ou geridos pela ADMINISTRADORA, pela GESTORA ou por seus respectivos controladores, coligados ou sociedades submetidas a controle comum (“Fundos Investidos”), sendo que, neste caso, tal investimento está, por sua natureza, sujeito a flutuações típicas do mercado, risco de crédito, risco sistêmico, condições adversas de liquidez e negociação atípica nos mercados de atuação, bem como outros riscos relacionados. Parágrafo Segundo - O FUNDO não poderá aplicar seus recursos em títulos ou valores mobiliários de emissão da ADMINISTRADORA ou de empresas a ele ligadas. Parágrafo Terceiro - O FUNDO poderá contratar quaisquer operações onde figurem como contraparte, direta ou indiretamente, um mesmo emissor ou as suas empresas controladoras, controladas, coligadas e/ou subsidiárias sob controle comum, até o montante equivalente a totalidade do seu patrimônio líquido. Parágrafo Quarto – ATÉ 100% DOS RECURSOS DO FUNDO PODERÃO SER APLICADOS EM QUAISQUER ATIVOS FINANCEIROS CONSIDERADOS NOS TERMOS DA REGULAMENTAÇÃO APLICÁVEL COMO DE “CRÉDITO PRIVADO”. Parágrafo Quinto – A GESTORA deverá observar as seguintes vedações para a composição da carteira do FUNDO e realização de operações:

VEDAÇÕES

I. Títulos públicos de emissão de Estados e Municípios;

II. Cotas de fundos que nele aplicam;

III. Operações de empréstimo de títulos e valores mobiliários; e

IV. Aplicação de recursos no exterior.

Artigo 10º As aplicações realizadas no FUNDO não contam com garantia da ADMINISTRADORA, da GESTORA, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos – FGC.

CAPÍTULO IV Política de Exercício de Direito de Voto

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Artigo 11º A GESTORA adota a política de exercício do direito de voto em assembleias de companhias e/ou fundos de investimento nos quais o FUNDO detenha participação (“Política de Voto”). A Política de Voto encontra-se disponível no website da GESTORA, no endereço: www.terconbr.com.br.

CAPÍTULO V Taxa de Administração e Despesas do FUNDO

Artigo 12º Pelos serviços de que trata o Capítulo II acima, exceto os serviços de auditoria independente, será cobrada mensalmente, como remuneração pela Administração e Gestão, a quantia equivalente o valor mínimo mensal de R$ 3.000,00 (três mil reais) e pagará mensalmente a quantia de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) pela Custódia, todos os valores corrigidos anualmente pelo IGP-M. Parágrafo Primeiro - A Taxa de Administração será calculada e provisionada diariamente, tendo como base o patrimônio líquido do FUNDO do dia útil imediatamente anterior, com a aplicação da fração de 1/252 (um duzentos e cinquenta e dois avos), por dias úteis, e paga por períodos vencidos, até o 5º (quinto) dia útil do mês subsequente. Parágrafo Segundo - O pagamento das despesas com prestadores de serviço não consideradas como encargos do FUNDO poderá ser efetuado diretamente pelo FUNDO ao prestador de serviço em questão, desde que os correspondentes valores sejam deduzidos da Taxa de Administração. Artigo 13º Não serão cobradas no âmbito do FUNDO taxas de ingresso, saída e performance. Artigo 14º Constituem encargos do FUNDO as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente:

I. taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas,

que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO; II. despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e

publicação de relatórios e informações periódicas previstos na regulamentação vigente;

III. despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos Cotistas;

IV. honorários e despesas do Auditor Independente; V. emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO; VI. honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em

razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso;

VII. parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

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VIII. despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto decorrente de ativos financeiros do FUNDO;

IX. despesas com liquidação, registro e custódia de operações com títulos e valores mobiliários, ativos financeiros e modalidade operacionais;

X. taxa de administração e performance, se houver; XI. despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com

certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários; e XII. contribuição anual devida às bolsas de valores ou às entidades do mercado

organizado em que o FUNDO tenha suas Cotas admitidas à negociação. Parágrafo Único - Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO correrão por conta da ADMINISTRADORA, devendo ser por ela contratadas.

CAPÍTULO VI Emissão, Colocação, Transferência, Amortização e Resgate das Cotas

Artigo 15º As Cotas correspondem a frações ideais do patrimônio do FUNDO, serão escriturais e nominativas, e conferirão aos seus titulares iguais direitos e obrigações. Parágrafo Primeiro - As Cotas serão mantidas em contas de depósito em nome dos respectivos Cotistas. Parágrafo Segundo - A qualidade de cotista caracteriza-se pela inscrição do nome do titular no registro de Cotistas do FUNDO. Artigo 16º Cada Cotista, ao ingressar no FUNDO, deve atestar que: I. recebeu este Regulamento e Formulário de informações complementares do

FUNDO; II. tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento; III. tomou ciência dos potenciais conflitos de interesses; IV. é investidor profissional, nos termos da regulamentação aplicável editada pela

CVM; V. tem conhecimento de que existe a possibilidade de perda substancial de

patrimônio líquido do FUNDO em caso de não pagamento dos ativos que compõem a sua carteira;

VI. tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido negativo e de sua responsabilidade por consequentes aportes adicionais de recursos; e

VII. tomou ciência de que suas aplicações no FUNDO estão sujeitas à incidência das regras de tributação relativas aos fundos de investimento constituídos sob a forma de condomínios fechados e classificados como multimercado, para os fins da regulamentação editada pela CVM.

Artigo 17º O valor da Cota, para fins da primeira integralização, será de R$ 1.000,00 (um mil reais), e, posteriormente, nas novas emissões será equivalente ao valor da cota do dia da efetiva disponibilidade dos recursos investidos.

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Artigo 18º A emissão de novas Cotas e o seu montante serão aprovados em Assembleia Geral, nos termos previstos no presente Regulamento. Parágrafo Primeiro - A primeira emissão de Cotas do FUNDO será de, no mínimo, 1.000 (um mil) e, no máximo, 10.000 (dez mil) Cotas, com valor unitário de R$ 1.000,00 (um mil reais), totalizando uma emissão de até R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais). Parágrafo Segundo - As Cotas da primeira emissão do FUNDO serão distribuídas publicamente mediante esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº. 476/09, estando automaticamente dispensada de registro perante a CVM (“Oferta Restrita”), e será liderada, em regime de melhores esforços, pela ADMINISTRADORA, instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, acima qualificada. Parágrafo Terceiro - As Cotas de cada emissão do FUNDO deverão ser subscritas dentro de 6 (seis) meses contados da data da primeira procura a potenciais investidores (“Prazo de Colocação”), o que deverá ser comunicado à CVM em até 5 (cinco) dias úteis, nos termos do Artigo 7-A da Instrução CVM nº. 476/09. O encerramento da Oferta Restrita será informado pela ADMINISTRADORA à CVM no prazo máximo de 05 (cinco) dias contados do fato, nos termos da regulamentação aplicável. Caso a Oferta Restrita não seja encerrada dentro de 06 (seis) meses de seu início, a ADMINISTRADORA deverá realizar a comunicação ora referida com os dados então disponíveis, complementando-os semestralmente até o encerramento. Parágrafo Quarto - Durante o Prazo de Colocação, a ADMINISTRADORA acessará até 75 (setenta e cinco) investidores, dos quais até 50 (cinquenta) investidores poderão subscrever Cotas do FUNDO, nos termos do Artigo 3º da Instrução CVM nº. 476/09. Parágrafo Quinto - A integralização do valor das Cotas do FUNDO deverá ser realizada (a) em moeda corrente nacional, na conta corrente do FUNDO a ser indicada pela ADMINISTRADORA, por qualquer mecanismo de transferência de recursos admitido pelo BACEN ou através de sistema operacionalizado pela CETIP S.A. – Mercados Organizados, quando aplicável, ou (b) em títulos, valores mobiliários e/ou demais ativos financeiros que se enquadrem na política de investimento do FUNDO, prevista no presente Regulamento. Caso as Cotas sejam integralizadas em títulos, valores mobiliários e/ou demais ativos financeiros, será observada a forma de precificação dos referidos títulos, valores mobiliários e/ou demais ativos financeiros, nos termos deste Regulamento, ficando, desde já, definido que a integralização das Cotas deverá ser realizada nos termos da legislação aplicável ao caso, sendo atendidas, ainda, as correspondentes obrigações fiscais, quando existirem, utilizando-se o preço de fechamento da negociação dos ativos ou, na sua ausência, metodologia de avaliação que reflita valor de mercado dos referidos títulos, valores mobiliários e/ou demais ativos financeiros ou metodologia disposta em regulamentação específica baixada pela CVM. Caso o valor das Cotas seja parcialmente integralizado em títulos, valores mobiliários e/ou demais ativos financeiros, o valor restante deverá ser integralizado em moeda corrente nacional, subtraindo-se o preço de aquisição dos títulos, valores mobiliários e/ou demais ativos financeiros utilizados na referida integralização.

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Parágrafo Sexto - É admitida a subscrição por um mesmo investidor de todas as Cotas emitidas. Não haverá, portanto, requisitos de dispersão das Cotas. Parágrafo Sétimo - Por ocasião da subscrição de Cotas, o Cotista deverá assinar boletim de subscrição e o respectivo termo de ciência de risco e adesão ao presente Regulamento, declarando sua condição de Investidor Profissional. No ato de subscrição, o investidor deverá, ainda, indicar representante responsável pelo recebimento das comunicações a serem enviadas pela ADMINISTRADORA, nos termos deste Regulamento, fornecendo os competentes dados cadastrais, incluindo endereço completo e, caso disponível, endereço eletrônico. Caberá a cada Cotista informar à ADMINISTRADORA a alteração de seus dados cadastrais. Artigo 19º As Cotas não serão negociadas em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado. Artigo 20º As Cotas do FUNDO poderão ser transferidas, observadas as condições descritas neste Regulamento e na legislação aplicável, mediante termo de cessão e transferência assinado pelo cedente e pelo cessionário e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos, sendo que as Cotas do FUNDO somente poderão ser transferidas se estiverem integralizadas ou, caso não estejam, se o cessionário assumir, por escrito, solidariamente com o cedente, todas as obrigações deste perante o FUNDO no tocante à sua integralização. Parágrafo Primeiro - O cotista que desejar alienar suas Cotas, no todo ou em parte, que tenha sido adquirida por meio de oferta pública de distribuição realizada mediante esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº. 476/09, deverá respeitar o prazo de 90 (noventa) dias contados de sua respectiva subscrição, nos termos da referida norma. Parágrafo Segundo - Os adquirentes das Cotas que ainda não sejam Cotistas do FUNDO deverão igualmente preencher o conceito de Investidor Profissional, nos termos deste Regulamento e da regulamentação vigente, devendo, ainda, aderir aos termos e condições do FUNDO por meio da assinatura e entrega à ADMINISTRADORA dos documentos por este exigidos, necessários para o cumprimento da legislação em vigor e efetivo registro como novos Cotistas. Parágrafo Terceiro - O termo de cessão, devidamente registrado, deverá ser encaminhado em até 48 (quarenta e oito) horas pelo cessionário à ADMINISTRADORA, que atestará o seu recebimento e a adequação do investidor à condição de investidor qualificado e ao atendimento às demais formalidades estabelecidas neste Regulamento e na regulamentação vigente. Após referida verificação preliminar, a ADMINISTRADORA providenciará junto ao CUSTODIANTE para que seja alterada a titularidade das Cotas nos respectivos registros do FUNDO, tendo a citada alteração como data-base a data de emissão do recibo do termo de cessão pela ADMINISTRADORA.

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Artigo 21º As Cotas do FUNDO somente serão amortizadas mediante proposta aprovada pela Assembleia Geral, nos termos deste Regulamento, observado que será realizada, no máximo, uma única amortização de Cotas a cada período de 12 (doze) meses, podendo a primeira amortização ocorrer após os primeiros 12 (doze) meses de funcionamento do FUNDO. Parágrafo Primeiro - Para fins de amortização de Cotas será considerado o valor da cota no encerramento do dia útil imediatamente anterior ao do pagamento da amortização. Parágrafo Segundo - Quando a data estipulada para qualquer pagamento de amortização aos Cotistas cair em dia que seja feriado nacional, tal pagamento será efetuado no primeiro dia útil subsequente. Nos feriados estaduais e municipais o FUNDO operará normalmente. Parágrafo Terceiro - Os pagamentos de amortização das Cotas serão realizados de maneira uniforme a todos os Cotistas, na proporção de suas Cotas, em moeda corrente nacional, por meio de ordem de pagamento, crédito em conta corrente, documento de ordem de crédito, ou outro mecanismo de transferência de recursos autorizado pelo BACEN. Artigo 22º Quando da liquidação antecipada do FUNDO, todas as Cotas deverão ter seu valor amortizado integralmente, em moeda corrente nacional. Não havendo recursos em moeda corrente nacional suficientes para realizar o pagamento da amortização total das Cotas em circulação à época da liquidação do FUNDO, ou caso existam ativos remanescentes na carteira do FUNDO com difícil liquidação em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, a ADMINISTRADORA convocará uma Assembleia Geral, a qual deverá deliberar sobre procedimentos de dação em pagamento dos títulos, valores mobiliários e outros ativos financeiros do FUNDO para fins de amortização total das Cotas do FUNDO ainda em circulação, observados os termos do Capítulo XII abaixo. Artigo 23º As Cotas do FUNDO somente serão resgatadas ao término do prazo de duração, caso venha a ser instituído, ou na data de liquidação do FUNDO, e ocorrerá nos termos do Capítulo XII abaixo. Parágrafo Único - Fica estipulada como data de conversão de Cotas para fins de resgate o dia do término do prazo de duração, caso venha a ser instituído, ou o dia útil imediatamente anterior à data da realização da Assembleia Geral que deliberou sobre a liquidação antecipada do FUNDO, devendo o respectivo pagamento ser realizado no dia útil imediatamente subsequente à data da conversão de Cotas.

CAPÍTULO VII Assembleia Geral

Artigo 24º É de competência privativa da Assembleia Geral de Cotistas do FUNDO deliberar sobre:

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I. anualmente, em até 120 (cento e vinte) dias contados do término do exercício social do FUNDO, as demonstrações contábeis apresentadas pela ADMINISTRADORA;

II. a substituição da ADMINISTRADORA, da GESTORA ou do CUSTODIANTE do FUNDO

III. a fusão, a incorporação, a cisão, a transformação ou a liquidação do FUNDO; IV. o aumento da Taxa de Administração ou da taxa máxima de custódia; V. a alteração da política de investimento do FUNDO; VI. a emissão de novas Cotas; VII. a amortização e o resgate de Cotas, inclusive mediante a entrega aos Cotistas

dos ativos da carteira do FUNDO; VIII. a alteração deste Regulamento, ressalvado o disposto no Artigo 26º abaixo; e IX. a prestação pelo FUNDO de fiança, aval, aceite ou coobrigação de qualquer

forma, relativamente a operações direta ou indiretamente relacionadas à carteira do FUNDO.

Artigo 25º A Assembleia Geral realizada para deliberar sobre a matéria constante da alínea (I) do Artigo 24º acima somente pode ser realizada no mínimo 15 (quinze) dias após estarem disponíveis aos Cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas ao exercício encerrado. Parágrafo Único - A Assembleia Geral a que comparecerem todos os Cotistas poderá dispensar a observância do prazo estabelecido no “caput”, desde que o faça por unanimidade. Artigo 26º Este Regulamento pode ser alterado, independentemente da Assembleia Geral, sempre que (a) tal alteração decorrer exclusivamente da necessidade de atendimento a exigências expressas da CVM, de adequação a normas legais ou regulamentares, (b) em virtude da atualização dos dados cadastrais da ADMINISTRADORA e dos prestadores de serviço do FUNDO, e (c) se envolver a redução da taxa de administração e de performance, se aplicável. Parágrafo Único - A ADMINISTRADORA tem o prazo de 30 (trinta) dias, salvo determinação em contrário, para proceder às alterações previstas Parágrafo Primeiro deste artigo, determinadas pela CVM, bem como a comunicação aos Cotistas sobre as alterações em questão, contado do recebimento da correspondência que formular as referidas exigências. Artigo 27º A Assembleia Geral poderá ser convocada a qualquer tempo pela ADMINISTRADORA, pela GESTORA, pelo CUSTODIANTE ou por grupo de Cotistas que detenha, no mínimo, 5% (cinco por cento) do total de Cotas emitidas. Parágrafo Primeiro - A convocação da Assembleia Geral deve ser feita com 10 (dez) dias de antecedência, no mínimo, da data de sua realização. Parágrafo Segundo - A convocação da Assembleia Geral deve ser feita por correspondência encaminhada a cada cotista, através de carta ou correio eletrônico, contendo, obrigatoriamente, (a) dia, hora e local em que será realizada a Assembleia

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Geral, (b) a respectiva ordem do dia, a qual deverá conter todas as matérias a serem deliberadas, não se admitindo que sob a rubrica de assuntos gerais haja matérias que dependam de deliberação da Assembleia Geral, e (c) a indicação do local onde os Cotistas possam examinar os documentos pertinentes à proposta a ser submetida à apreciação da Assembleia Geral. Parágrafo Terceiro - A Assembleia Geral será realizada na sede da ADMINISTRADORA ou, conforme o caso, em local estabelecido na convocação. Parágrafo Quarto – A presença da totalidade dos Cotistas à Assembleia Geral supre a falta de convocação. Artigo 28º A Assembleia Geral se instalará com a presença de qualquer número de Cotistas. Artigo 29º As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria de votos, excluídos os votos dos Cotistas conflitados ou de qualquer outra forma impedidos de participar da votação, nos termos deste Regulamento ou da regulamentação aplicável, cabendo a cada cota 1 (um) voto. Parágrafo Único - A deliberação da Assembleia Geral sobre a matéria do inciso (IX) do Artigo 24º acima deverá ser aprovada por Cotistas representando, no mínimo, dois terços das Cotas emitidas pelo FUNDO. Artigo 30º Somente podem votar na Assembleia Geral os Cotistas do FUNDO inscritos no registro de Cotistas na data da convocação da Assembleia Geral, seus representantes legais ou procuradores legalmente constituídos há menos de 1 (um) ano. Parágrafo Único - Os Cotistas também poderão votar por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que recebida pela ADMINISTRADORA, no serviço de atendimento ao cotista, antes do início da Assembleia. Artigo 31º Não podem votar nas Assembleias Gerais do FUNDO, salvo mediante aquiescência expressa da maioria dos Cotistas, manifestada na própria Assembleia Geral, ou em instrumento de procuração que se refira especificamente à Assembleia Geral em que se dará a permissão de voto: I. a ADMINISTRADORA e a GESTORA; II. os sócios, diretores e funcionários da ADMINISTRADORA e da GESTORA; III. empresas ligadas à ADMINISTRADORA e à GESTORA, seus sócios, diretores,

funcionários; e IV. os prestadores de serviços do FUNDO, seus sócios, diretores e funcionários. Artigo 32º As deliberações de competência da Assembleia Geral poderão ser adotadas mediante processo de consulta formal, conforme facultado pela regulamentação em vigor.

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Parágrafo Primeiro – O processo de consulta será formalizado por correspondência, dirigida pela ADMINISTRADORA a cada cotista e à CVM, para resposta no prazo definido na referida correspondência. Parágrafo Segundo – Deverão constar da consulta todos os elementos informativos necessários ao exercício do direito de voto, tal como um edital de convocação de Assembleia Geral, nos termos do Parágrafo Segundo do Artigo 27º, acima, no que for aplicável. Parágrafo Terceiro – Ao final do prazo estipulado para a conclusão do processo de consulta formal, a ADMINISTRADORA deverá elaborar a respectiva ata, disponibilizando-a aos Cotistas na forma da regulamentação aplicável e deste Regulamento. Parágrafo Quarto - A ausência de resposta à consulta formal, no prazo estipulado no caput, será considerada como anuência por parte dos Cotistas à aprovação das matérias objeto da consulta. Artigo 33º Os Cotistas também poderão votar em Assembleias Gerais por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que recebida pela ADMINISTRADORA antes do início da Assembleia e desde que tal possibilidade conste expressamente da carta de convocação ou do processo de consulta formal, com a indicação das formalidades a serem cumpridas.

CAPÍTULO VIII Patrimônio Líquido

Artigo 34º O patrimônio líquido do FUNDO é constituído pela soma algébrica do valor de todos os títulos e do valor em caixa da carteira, menos as exigibilidades. Parágrafo Único - A avaliação dos títulos, valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais integrantes da Carteira do FUNDO será efetivada de acordo com o disposto na legislação aplicável.

CAPÍTULO IX Exercício Social e Demonstrações Contábeis

Artigo 35º O FUNDO deve ter escrituração contábil própria, devendo suas contas e demonstrações contábeis ser segregadas das da ADMINISTRADORA. Parágrafo Primeiro – A elaboração das demonstrações contábeis do FUNDO deve observar as normas específicas da CVM. Parágrafo Segundo – As demonstrações contábeis do FUNDO devem ser auditadas anualmente pelo AUDITOR INDEPENDENTE, devidamente registrado na CVM, observadas nas normas que disciplinam o exercício dessa atividade.

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Artigo 36º O exercício social do FUNDO terá duração de 12 (doze) meses, ocorrendo o encerramento deste em 31 de junho de cada ano, quando serão levantadas as demonstrações contábeis do FUNDO relativas ao período findo.

CAPÍTULO X Política de Divulgação de Informações

Artigo 37º A ADMINISTRADORA, em atendimento à política de divulgação de informações referentes ao FUNDO, se obriga a: I. divulgar, diariamente, o valor da Cota e do patrimônio líquido do FUNDO; e II. remeter mensalmente aos Cotistas extrato de conta, com, no mínimo, as

informações exigidas pela regulamentação vigente. Parágrafo Único - A ADMINISTRADORA disponibilizará a terceiros, diariamente, em sua sede ou filiais, valor da Cota, patrimônio líquido; número de Cotistas, bem como regulamento. A CVM poderá disponibilizar essas informações através de seu site (www.cvm.gov.br). Artigo 38º As seguintes informações do FUNDO serão disponibilizadas pela ADMINISTRADORA, em sua sede, filiais e outras dependências, ou nos endereços constantes no Artigo 2º, de forma equânime entre todos os Cotistas: I. informe diário, conforme modelo da CVM, no prazo de 1 (um) dia útil; II. mensalmente, até 10 (dez) dias corridos após o encerramento do mês a que se

referirem: a. balancete; b. demonstrativo da composição e diversificação de carteira; e c. perfil mensal.

III. formulário de informações complementares, sempre que houver alteração do seu conteúdo, no prazo de 5 (cinco) dias úteis de sua ocorrência;

IV. anualmente, no prazo de 90 (noventa) dias corridos, contados a partir do encerramento do exercício a que se referirem, as demonstrações contábeis acompanhadas do parecer do auditor independente;

V. formulário padronizado com as informações básicas do FUNDO, denominado “Extrato de Informações sobre o Fundo”, sempre que houver alteração do regulamento, na data de início da vigência das alterações deliberadas em Assembleia Geral.

Parágrafo Primeiro - A ADMINISTRADORA se obriga a enviar um resumo das decisões da Assembleia Geral a cada Cotista no prazo de até 30 (trinta) dias corridos após a data de realização da Assembleia Geral, podendo ser utilizado para tal finalidade o próximo extrato de conta de que trata o inciso II do Artigo 37º. Caso a Assembleia Geral seja realizada nos últimos 10 (dez) dias do mês, poderá ser utilizado o extrato de conta relativo ao mês seguinte da realização da Assembleia Geral.

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Parágrafo Segundo - Caso o Cotista não tenha comunicado à ADMINISTRADORA a atualização de seu endereço, seja para envio de correspondência por carta ou através de meio eletrônico, a ADMINISTRADORA ficará exonerada do dever de lhe prestar as informações previstas na regulamentação vigente, a partir da última correspondência que houver sido devolvida por incorreção no endereço declarado. Parágrafo Terceiro - As demonstrações contábeis serão colocadas à disposição, pela ADMINISTRADORA, de qualquer interessado que as solicitar no prazo de 90 (noventa) dias corridos após o encerramento do período. Artigo 39º A ADMINISTRADORA se compromete a divulgar imediatamente por correspondência a todos os Cotistas e de comunicação pelo Sistema de Envio de Documentos disponível na página da CVM na Rede Mundial de Computadores, qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado ao funcionamento do FUNDO ou aos ativos financeiros integrantes de sua carteira, de modo a garantir a todos os Cotistas acesso a informações que possam influenciar, de modo ponderável, no valor das Cotas ou nas suas decisões de adquirir, alienar ou manter tais Cotas.

CAPÍTULO XI

Fatores de risco Artigo 40º Não obstante o emprego pela ADMINISTRADORA e GESTORA de plena diligência e da boa prática de administração e gestão da carteira do FUNDO e da estrita observância da política de investimento definida neste Regulamento, das regras legais e regulamentares em vigor aplicáveis à sua administração e gestão, as carteiras do FUNDO e dos Fundos Investidos estarão sujeitas às flutuações nos preços e na rentabilidade dos seus ativos, acarretando oscilações no valor da Cota do FUNDO, o que pode acarretar perda patrimonial ao FUNDO e aos seus Cotistas. Parágrafo Primeiro - A opção pela aplicação em fundos de investimento traz consigo alguns riscos inerentes às aplicações financeiras. Mesmo que o FUNDO possua um tipo de risco preponderante, este poderá sofrer perdas decorrentes de outros riscos. Parágrafo Segundo - Antes de tomar uma decisão de investimento no FUNDO, os potenciais investidores devem considerar cuidadosamente, à luz de sua própria situação financeira e de seus objetivos de investimento, todas as informações disponíveis no Regulamento do FUNDO e, em particular, avaliar os fatores de risco descritos a seguir: I. Riscos Gerais: O FUNDO está sujeito às variações e condições dos mercados, especialmente dos mercados de ações, câmbio, juros, e derivativos, que são afetados principalmente pelas condições políticas e econômicas nacionais e internacionais. Considerando que é um investimento de médio e longo prazo, pode haver alguma oscilação do valor da Cota no curto prazo podendo, inclusive, acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a

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consequente obrigação do Cotista de aportar recursos adicionais para cobrir o prejuízo do FUNDO. II. Risco de Mercado: Consiste no risco de variação no valor dos ativos financeiros da carteira do FUNDO. O valor destes ativos financeiros pode aumentar ou diminuir, de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado, as taxas de juros e os resultados das empresas emissoras. Em caso de queda do valor dos ativos financeiros que compõem a carteira, o patrimônio líquido do FUNDO pode ser afetado negativamente. A queda dos preços dos ativos financeiros integrantes da carteira pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia de que não se estendam por períodos longos e/ou indeterminados. Em determinados momentos de mercado, a volatilidade dos preços dos ativos financeiros e dos derivativos pode ser elevada, podendo acarretar oscilações bruscas no resultado do fundo. III. Risco de Crédito: Consiste no risco de os emissores de títulos/valores mobiliários de renda fixa que integram a carteira não cumprirem suas obrigações de pagar tanto o principal, juros, amortizações e/ou rendimentos dos ativos e modalidades operacionais integrantes da carteira do FUNDO. Adicionalmente, os contratos de derivativos estão eventualmente sujeitos ao risco da contraparte ou instituição garantidora não honrar sua liquidação. IV. Risco de Liquidez: O risco de liquidez caracteriza-se pela baixa ou mesmo falta de demanda pelos ativos integrantes da carteira do FUNDO, especialmente as Cotas de fundos de investimento imobiliário. Neste caso, o FUNDO pode não estar apto a efetuar, dentro do prazo previsto na emissão e na regulamentação em vigor, pagamentos relativos a amortização e o resgate de Cotas do FUNDO. Este cenário pode se dar em função da falta de liquidez dos mercados nos quais os valores mobiliários integrantes da carteira são negociados ou de outras condições atípicas de mercado. V. Risco Atrelado à Liquidez das Cotas do FUNDO: Caso os Cotistas queiram se desfazer dos seus investimentos no FUNDO, poderão realizar a venda de suas Cotas no mercado secundário, devendo ser observados, para tanto, os termos e condições previstos neste Regulamento. Considerando que o mercado secundário para negociação de tais Cotas apresenta baixa liquidez, não há garantia de que os Cotistas conseguirão alienar suas Cotas pelo preço e no momento desejado. Caso as Cotas do FUNDO sejam distribuídas mediante esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM nº. 476, de 16 de janeiro de 2009, e suas alterações posteriores, tais valores mobiliários somente poderão ser negociadas no mercado secundário depois de decorridos 90 (noventa) dias de sua subscrição ou aquisição. Desta forma, caso o investidor precise negociá-las antes desse prazo, estará impossibilitado de fazê-lo.

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VI. Risco de Concentração de Ativos Financeiros de um mesmo emissor: A possibilidade de concentração da carteira em títulos e ativos financeiros de um mesmo emissor representa risco de liquidez dos referidos ativos financeiros. Alterações da condição financeira de uma companhia ou de um grupo de companhias, alterações na expectativa de desempenho/resultados das companhias e da capacidade competitiva do setor investido podem, isolada ou cumulativamente, direta ou indiretamente, afetar adversamente o preço e/ou rendimento dos ativos financeiros da carteira do FUNDO. Nestes casos, a ADMINISTRADORA pode ser obrigada a liquidar os ativos financeiros do FUNDO a preços depreciados podendo, com isso, influenciar negativamente o valor da Cota do FUNDO. VII. Risco Proveniente do Uso de Derivativos: O FUNDO poderá realizar operações nos mercados de derivativos de câmbio, como parte de sua estratégia de investimento. Estas operações podem não produzir os efeitos pretendidos, provocando oscilações bruscas e significativas no resultado do fundo, podendo ocasionar perdas patrimoniais para os Cotistas. Isto pode ocorrer em virtude de o preço dos derivativos depender, além do preço do ativo objeto do mercado à vista, de outros parâmetros de precificação baseados em expectativas futuras. Mesmo que o preço do ativo objeto permaneça inalterado, pode ocorrer variação nos preços dos derivativos, tendo como consequência o aumento de volatilidade de sua carteira. O risco de operar com uma exposição maior que o seu patrimônio líquido pode ser definido como a possibilidade dos ganhos do FUNDO serem inferiores aos custos operacionais, sendo assim, insuficientes para cobrir os custos financeiros. Um fundo que possui níveis de exposição maiores que o seu patrimônio líquido representa risco adicional para os investidores. Os preços dos ativos financeiros e dos derivativos podem sofrer alterações substanciais que podem levar a perdas ou ganhos significativos. VIII. Riscos Relacionados às Operações que Envolvam a ADMINISTRADORA e a

GESTORA e Pessoas a ele Ligadas: Conforme previsto neste Regulamento, há a possibilidade de o FUNDO contratar operações em que a ADMINISTRADORA e/ou a GESTORA, suas empresas controladoras, controladas, coligadas, sob controle comum e/ou subsidiárias, bem como carteiras e/ou fundos de investimento administrados e/ou cujas carteiras sejam geridas pela ADMINISTRADORA, pela GESTORA e/ou pelas pessoas a ele ligadas acima mencionadas, atuem como contraparte do FUNDO, o que poderia acarretar riscos decorrentes de eventuais conflitos de interesse. IX. Risco Regulatório: As eventuais alterações nas normas ou leis aplicáveis ao FUNDO, aos seus ativos financeiros e/ou aos Fundos Investidos, incluindo, mas não se limitando, àquelas referentes a tributos, podem causar um efeito adverso relevante no preço dos ativos

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e/ou na performance das posições financeiras adquiridas pelo FUNDO e/ou pelos Fundos Investidos. X. Risco Decorrente da Precificação dos Ativos: A precificação dos ativos integrantes da carteira do FUNDO e dos Fundos Investidos é realizada de acordo com os critérios e procedimentos para registro e avaliação de títulos e valores mobiliários, e de instrumentos financeiros derivativos e demais operações, estabelecidos na regulamentação em vigor. Referidos critérios de avaliação de ativos, tais como os de marcação a mercado, poderão ocasionar variações nos valores dos ativos integrantes da carteira do FUNDO e dos Fundos Investidos, resultando em aumento ou redução no valor das Cotas do FUNDO e das cotas dos Fundos Investidos. XI. Risco Atrelado aos Fundos Investidos: A GESTORA desenvolve seus melhores esforços na seleção, controle e acompanhamento dos ativos do FUNDO. Todavia, a despeito desses esforços, pode não ser possível à GESTORA identificar falhas na administração dos Fundos Investidos, o que poderá impactar o valor e a rentabilidade das Cotas do FUNDO, gerando, assim, potenciais perdas para os Cotistas. XII. Riscos Operacionais: Os riscos operacionais são gerados por falhas nos processos de investimento. Eles abrangem desde a perda da data de resgate de uma aplicação a panes nos sistemas internos de tecnologia de bolsas organizadas de negociações de ativos, o que poderá impactar o valor e a rentabilidade das Cotas do FUNDO, gerando, assim, potenciais perdas para os Cotistas. XIII. Investimentos de Risco: Investimentos do FUNDO e/ou dos Fundos Investidos estão expostos a riscos relacionados aos negócios e incertezas financeiras ligadas aos emissores dos respectivos ativos. É esperado que certos investimentos da carteira do FUNDO e dos Fundos Investidos experimentem dificuldades financeiras, que podem não ser sanadas. Mudanças no ambiente econômico, incluindo juros, tendências, impostos, leis e outros inúmeros fatores, podem afetar significativamente e adversamente o negócio e o futuro de qualquer dos investimentos do FUNDO e dos Fundos Investidos. XIV. Desenquadramento Tributário da Carteira: A GESTORA envidará os maiores esforços para manter a composição da carteira do FUNDO, adequada ao tratamento tributário aplicável aos fundos de investimento considerados de “longo prazo” para fins tributários, procurando assim, evitar modificações que impliquem em alteração do tratamento tributário do FUNDO e dos Cotistas. No entanto, não há garantia de que este tratamento tributário será sempre aplicável ao FUNDO devido a possibilidade de ser reduzido o prazo médio de sua carteira, em razão, entre outros motivos, da adoção de estratégias de curto prazo pela

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GESTORA para fins de cumprimento da política de investimentos do FUNDO e/ou proteção da carteira do FUNDO, bem como de alterações nos critérios de cálculo do prazo médio da carteira dos fundos de investimentos pelas autoridades competentes. O desenquadramento tributário da carteira do Fundo pode trazer prejuízo aos Cotistas. XV. Outros Riscos: Não há garantia de que o FUNDO ou os Fundos Investidos sejam capazes de gerar retornos para seus investidores. Não há garantia de que os Cotistas receberão qualquer distribuição do FUNDO. Consequentemente, investimentos no FUNDO somente devem ser realizados por investidores que possam lidar com a possibilidade de perda da totalidade dos recursos investidos. Parágrafo Terceiro - Os Cotistas respondem por eventual patrimônio líquido negativo do FUNDO, obrigando-se, caso necessário, por consequentes aportes adicionais de recursos. Parágrafo Quarto - Os serviços de administração e gestão são prestados ao FUNDO em regime de melhores esforços e como obrigação de meio, pelo que a ADMINISTRADORA e a GESTORA não garantem qualquer nível de resultado ou desempenho dos investimentos dos Cotistas no FUNDO. Como prestador de serviços de administração ao FUNDO, a ADMINISTRADORA não será, sob qualquer forma, responsável por qualquer erro de julgamento ou por qualquer perda sofrida pelo FUNDO, com exceção das hipóteses de comprovada culpa, dolo ou má-fé. Parágrafo Quinto - Não poderá ser imputada à GESTORA qualquer responsabilidade, direta ou indireta, parcial ou total, por eventual depreciação dos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO ou por eventuais prejuízos que o FUNDO e seus Cotistas venham a sofrer, sem prejuízo da responsabilidade da GESTORA em caso de inobservância da política de investimento prevista neste Regulamento e na legislação e regulamentação aplicáveis. Artigo 41º - A administração de risco tem como objetivo principal a transparência e a busca à aderência às políticas de investimento e conformidade à legislação vigente são suas principais metas. Os riscos que o FUNDO pode incorrer são controlados e avaliados pela área de gerenciamento de risco, a qual está totalmente desvinculada da gestão. Embora o gerenciamento de riscos seja rigoroso não elimina a possibilidade de perda para o FUNDO e para o investidor. Parágrafo Primeiro - A ADMINISTRADORA se utiliza dos seguintes métodos para gerenciamento de riscos:

I - risco de mercado: para a administração de risco, a ADMINISTRADORA avalia diariamente o comportamento dos fatores de risco associados ao FUNDO, empregando ferramentas estatístico-financeiras com base nas melhores práticas de gerenciamento de risco difundidas nos mercados financeiros doméstico e internacional. As principais abordagens realizadas estão expressas abaixo:

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(a) VaR: baseado em modelo, indica a máxima perda possível para um certo nível de confiança num horizonte de tempo determinado; e (b) Stress Testing: são construídas simulações diárias com base em cenários previamente definidos e decompondo as posições em seus principais fatores de risco.

II - risco de crédito: é efetuado com o acompanhamento sistemático da qualidade de crédito divulgado, de forma a manter o risco de inadimplemento dentro de parâmetro estabelecido para o FUNDO. O controle de risco de crédito é exercido independente da gestão do FUNDO. III - risco de liquidez: é monitorado de forma a mensurar o impacto de necessidades de resgates do FUNDO, bem como se a posição de títulos está adequada às necessidades do FUNDO. IV – risco de concentração: todos os limites de exposição a classes de ativos, instrumentos financeiros, emissores, prazos e quaisquer outros parâmetros relevantes determinados na política de investimento ou pelas normas e regulamentações aplicáveis ao FUNDO são controlados diariamente e independente da área de gestão.

Parágrafo Segundo – Os métodos previstos neste artigo, utilizados pelo ADMINISTRADOR para gerenciamento dos riscos a que o FUNDO se encontra sujeito, não constituem garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO.

CAPÍTULO XII

Liquidação Artigo 42º Mediante aprovação da Assembleia Geral, a liquidação do FUNDO será feita de uma das formas a seguir, sempre levando em consideração a opção que atenda da melhor maneira aos interesses dos Cotistas: I. venda dos ativos da carteira do FUNDO em bolsa de valores ou em mercado de

balcão organizado, observado o disposto na legislação aplicável; II. exercício, em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, de opções

de venda dos ativos da carteira do FUNDO, negociadas pela ADMINISTRADORA, quando da realização dos investimentos; ou

III. entrega aos Cotistas, proporcionalmente à participação de cada um no patrimônio do FUNDO, de títulos e valores mobiliários negociados em mercado organizado de bolsa ou de balcão ou nos mercados financeiros, integrantes da carteira do FUNDO na data da liquidação do FUNDO.

Parágrafo Único - Em qualquer caso, a liquidação de ativos será concluída dentro de, no máximo, 30 (trinta) dias contados da data de aprovação da liquidação do FUNDO pela Assembleia Geral, com observância das normas operacionais estabelecidas pela CVM aplicáveis ao FUNDO.

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Artigo 43º Caso em procedimento de liquidação antecipada do FUNDO existam ativos remanescentes com difícil liquidação em bolsa de valores ou em mercado de balcão organizado, a ADMINISTRADORA, segundo orientação da Assembleia Geral, realizará o resgate das Cotas mediante dação em pagamento dos valores mobiliários e ativos financeiros que não forem liquidados nos termos acima, em caráter definitivo e sem direito de regresso contra o FUNDO ou coobrigação deste, sempre considerando o valor da participação de cada cotista no valor total das Cotas do FUNDO em circulação. Artigo 44º Após a divisão do patrimônio do FUNDO entre os Cotistas, a ADMINISTRADORA deverá promover o encerramento do FUNDO, encaminhando à CVM, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data em que os recursos provenientes da liquidação foram disponibilizados aos Cotistas, a documentação referida na regulamentação da CVM, assim como praticar todos os atos necessários ao encerramento do FUNDO perante quaisquer autoridades.

CAPÍTULO XIII DA TRIBUTAÇÃO

Artigo 45º Considera-se fundo de longo prazo para fins tributários aquele cuja carteira de títulos tenha prazo médio superior a 365 (trezentos e sessenta e cinco dias) e fundo de curto prazo aquele que não mantenha o citado prazo médio. Não há garantia de que este FUNDO terá o tratamento tributário para fundos longo prazo. Artigo 46º De acordo com a Lei nº. 11.033/04, os rendimentos obtidos pelos cotistas estão sujeitos à tributação do Imposto de Renda na Fonte de acordo com o Regime Tributário e com o prazo de permanência dos recursos aplicados no fundo, conforme tabela abaixo:

Parágrafo Primeiro - Os rendimentos apropriados semestralmente (em Maio e

Novembro de cada ano) serão tributados à alíquota do Imposto de Renda indicada na

tabela constante do Parágrafo 1º acima sob a rubrica “Recolhimento Semestral”.

Parágrafo Segundo - Por ocasião do resgate das quotas será aplicada alíquota complementar, resultante da diferença entre a alíquota aplicável para o Regime Tributário indicada para o prazo de permanência e a alíquota do “Recolhimento Semestral”, ambas indicadas na tabela constante do Parágrafo Primeiro acima. Parágrafo Terceiro Os eventuais resgates efetuados antes de 30 (trinta) dias da data da aplicação estão sujeitos à tributação do Imposto sobre Operações relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) à alíquota de 1% (um por cento) ao dia sobre o valor de resgate,

Regime

Tributário

até 180

dias

de 181 a

360 dias

de 361 a

720 dias

acima de

720 dias

Curto Prazo 22,50% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00%

Longo Prazo 22,50% 20,00% 17,50% 15,00% 15,00%

Alíquotas

Prazo Recolhimento

Semestral

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limitado ao rendimento da operação, em função do prazo, de acordo com o artigo 33 e tabela anexa do Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007. Parágrafo Quarto Pode haver tratamento tributário diferente do disposto neste Artigo, de acordo com a natureza jurídica do Cotista ou de acordo com a natureza da operação contratada pelo FUNDO. O Cotista que de acordo com a legislação fiscal e tributária não estiver sujeito à tributação do imposto de renda e do IOF por motivo isenção, tributação pela alíquota zero, imunidade e outros, deverá apresentar à ADMINISTRADORA a documentação comprobatória da sua situação tributária conforme as determinações da legislação. Parágrafo Quinto A situação tributária descrita neste Artigo pode ser alterada a qualquer tempo, seja através da instituição de novos tributos, seja através de alteração das alíquotas vigentes. Este FUNDO não estará sujeito ao pagamento do imposto de renda semestral, chamado de “come cotas”.

CAPÍTULO XIV Disposições Gerais

Artigo 47º Fica eleito o Foro Central da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser, para dirimir quaisquer conflitos relativos ao FUNDO ou a questões decorrentes deste Regulamento.

CAPÍTULO XV

Disposições Específicas Artigo 48º As quantias que forem atribuídas ao FUNDO a título de dividendos, juros sobre o capital próprio ou outros rendimentos advindos de ativos financeiros que integrem a carteira do FUNDO devem ser incorporadas ao patrimônio líquido do FUNDO.