ata da 10ª reunião do gti respira vitória

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1 1 Câmara Municipal de Vitória 2 Comissão de Proteção ao Meio Ambiente 3 4 NOTA TÉCNICA DE ATA 5 10ª REUNIÃO DO GRUPO INTERINSTITUCIONAL GTI/RESPIRA VITÓRIA 6 7 Data: 07 de maio de 2013 8 Horário: 14h às 16h 9 Local: Plenário Maria Ortiz da Câmara Municipal de Vitória 10 Vitória - ES 11 12 I DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS E DISCUSSÕES REALIZADAS 13 14 1.Abertura da reunião, às 14:20 horas, pelo Apoio à Secretaria executiva do Grupo de 15 Trabalho Interinstitucional Respira Vitória, Sr. Elio de Castro Paulino. Na verificação do 16 quórum, foram constatadas as presenças das seguintes instituições: Instituto Estadual 17 de Meio Ambiente e Recursos Hídricos IEMA (Alexsander Barros Silveira); 18 Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo 19 FAMOPES (Eraylton Moreschi Junior e José Marques Porto); Conselho Municipal de 20 Saúde de Vitória CMSV (Walace Nascimento Lucio); Conselho de Defesa do Meio 21 Ambiente de Vitória COMDEMA (Rogério Dias Fraga); Comissão de Proteção ao 22 Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vitória CMV (Vereador Sergio Magalhães); 23 Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo FINDES (Guilherme Correa 24 Abreu); Secretaria Municipal de Saúde SEMUS (Dione Miranda); Universidade Vila 25 Velha UVV (Kirlene Salgado Fernandes Penna); Secretaria de Estado de Saúde 26 SESA (Maria de Fátima Bertollo Dettoni); Secretaria Municipal de Meio Ambiente 27 SEMMAM (Renata Cristina Chagas) e Federação das Empresas de Transportes do 28 Espírito Santo FETRANSPORTES (João Paulo Lamas); 29 30 2. O Sr. Elio de Castro abriu a reunião e passou a palavra para o Sr. Alexsander 31 Barros, Coordenador do GTI. Ele registrou a ausência do suplente da FINDES, o Sr. 32 Romildo Fracalossi, devido a eventos de última hora. 33 34 3. O coordenador Sr. Alexsander Barros Silveira passou para aprovação da ata da 9ª 35 reunião ocorrida no dia 02 de abril de 2013 e informou que como não houve nenhuma 36 contribuição ao texto que foi enviado aos membros do grupo por e-mail, a mesma 37 estava aprovada. 38 39 4. Na sequência ele convidou a Subcoordenadora do GTI, Renata Chagas e o 40 Secretário Executivo, Vereador Sergio Magalhães para comporem a mesa. Em 41 seguida, anunciou as seguintes apresentações da reunião: I) “A importância dos 42 dados técnicos na discussão sobre a revisão dos padrões de qualidade do ar no 43 município de Vitória”, pelo do Diretor - Presidente do IEMA, Sr. Claudio Denícoli dos 44 Santos e II) “As emissões veiculares do estado do Espírito Santo com foco no 45 município de Vitória”, pelo Sr. João Paulo Lamas da FETRANSPORTES, ambos 46 com duração de 35 minutos. Informou também que o tempo determinado para as cada 47 pergunta será de 3 minutos e da necessidade de uma nova inscrição para novas 48 perguntas, para dar oportunidade a todos os membros do grupo. 49 50

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Reunião realizada em 07 maio de 2013

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Page 1: Ata da 10ª reunião do GTI Respira Vitória

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1 Câmara Municipal de Vitória 2

Comissão de Proteção ao Meio Ambiente 3 4

NOTA TÉCNICA DE ATA 5 10ª REUNIÃO DO GRUPO INTERINSTITUCIONAL GTI/RESPIRA VITÓRIA 6

7 Data: 07 de maio de 2013 8 Horário: 14h às 16h 9 Local: Plenário Maria Ortiz da Câmara Municipal de Vitória 10 Vitória - ES 11 12 I – DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS E DISCUSSÕES REALIZADAS 13 14 1.Abertura da reunião, às 14:20 horas, pelo Apoio à Secretaria executiva do Grupo de 15 Trabalho Interinstitucional Respira Vitória, Sr. Elio de Castro Paulino. Na verificação do 16 quórum, foram constatadas as presenças das seguintes instituições: Instituto Estadual 17 de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA (Alexsander Barros Silveira); 18 Federação das Associações de Moradores e Movimentos Populares do Espírito Santo 19 – FAMOPES (Eraylton Moreschi Junior e José Marques Porto); Conselho Municipal de 20 Saúde de Vitória – CMSV (Walace Nascimento Lucio); Conselho de Defesa do Meio 21 Ambiente de Vitória – COMDEMA (Rogério Dias Fraga); Comissão de Proteção ao 22 Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vitória – CMV (Vereador Sergio Magalhães); 23 Federação das Indústrias do Estado do Espírito Santo – FINDES (Guilherme Correa 24 Abreu); Secretaria Municipal de Saúde – SEMUS (Dione Miranda); Universidade Vila 25 Velha – UVV (Kirlene Salgado Fernandes Penna); Secretaria de Estado de Saúde – 26 SESA (Maria de Fátima Bertollo Dettoni); Secretaria Municipal de Meio Ambiente – 27 SEMMAM (Renata Cristina Chagas) e Federação das Empresas de Transportes do 28 Espírito Santo – FETRANSPORTES (João Paulo Lamas); 29 30 2. O Sr. Elio de Castro abriu a reunião e passou a palavra para o Sr. Alexsander 31 Barros, Coordenador do GTI. Ele registrou a ausência do suplente da FINDES, o Sr. 32 Romildo Fracalossi, devido a eventos de última hora. 33 34 3. O coordenador Sr. Alexsander Barros Silveira passou para aprovação da ata da 9ª 35 reunião ocorrida no dia 02 de abril de 2013 e informou que como não houve nenhuma 36 contribuição ao texto que foi enviado aos membros do grupo por e-mail, a mesma 37 estava aprovada. 38 39 4. Na sequência ele convidou a Subcoordenadora do GTI, Renata Chagas e o 40 Secretário Executivo, Vereador Sergio Magalhães para comporem a mesa. Em 41 seguida, anunciou as seguintes apresentações da reunião: I) “A importância dos 42 dados técnicos na discussão sobre a revisão dos padrões de qualidade do ar no 43 município de Vitória”, pelo do Diretor - Presidente do IEMA, Sr. Claudio Denícoli dos 44 Santos e II) “As emissões veiculares do estado do Espírito Santo com foco no 45 município de Vitória”, pelo Sr. João Paulo Lamas da FETRANSPORTES, ambos 46 com duração de 35 minutos. Informou também que o tempo determinado para as cada 47 pergunta será de 3 minutos e da necessidade de uma nova inscrição para novas 48 perguntas, para dar oportunidade a todos os membros do grupo. 49 50

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5. O Sr. Eraylton Moreschi Jr. solicitou que os questionamentos fossem feitos ao 51 término de apresentação, o que foi aprovado pelo grupo. 52 53 6. O Sr. Diretor-Presidente do IEMA, Cláudio Denicoli dos Santos iniciou sua 54 apresentação “Importância dos dados técnicos na discussão sobre a revisão dos 55 padrões de qualidade do ar no município de Vitória”, falando que essa discussão do 56 GTI sobre a qualidade do ar é muito pertinente e essa é a discussão que o Estado 57 precisa fazer. Para ele, trabalhar na questão ambiental, na proteção do meio ambiente 58 não é uma tarefa fácil de ser feita. Ele disse que uma caracterização da poluição 59 atmosférica feita a mais ou menos 02 (dois) anos atrás indicou quais as atividades são 60 responsáveis e que contribuem para a questão da poeira sedimentável nas casas de 61 Vitória. Segundo ele, se está claro quais são os contribuintes da poluição do ar, isso 62 torna mais fácil a ação de todos. Falou que o IEMA quer é trabalhar de forma conjunta 63 e disse que todos sabem que discutir a qualidade do ar não é um assunto fácil; é um 64 assunto de muita questão técnica, política e econômica. Claudio Denicoli anunciou que 65 estava trazendo uma proposta de trabalho de parceria com o GTI Respira Vitória, 66 trazendo o corpo técnico do IEMA, através de um plano de ação para discutir o 67 assunto à luz das informações técnicas que o órgão gestor de meio ambiente possui e 68 dos estudos que estão sendo realizados ou que serão realizados. Ele disse que está 69 sendo criando um grupo de trabalho exclusivo para tratar desse assunto dentro do 70 órgão. Ele disse que a proposta é que todas as ações do IEMA neste setor sejam 71 acompanhadas pelo grupo. Sugeriu que outros autores sejam convidados para estar 72 discutindo o assunto. Ele justificou a proposta, dizendo que o Respira Vitória veio com 73 uma concepção de discussão da qualidade do ar, a partir de uma visão bastante 74 democrática. Ele frisou que a proposta é que, paralelamente ao que está acontecendo 75 nas reuniões do GTI Respira, uma vez mês ou a cada quinzena, os membros do IEMA 76 possam mostrar os resultados técnicos dos estudos que estão sendo realizados no 77 setor de controle da poluição do ar. A ideia – segundo ele - é buscar resultados que 78 levem à melhoria da qualidade do ar e possa chegar a padrões de qualidade do ar, 79 mais restritivos de emissão de poeira sedimentável e de poeira inaláveis. 80 81 7. O Sr. Claudio Denicoli defendeu a ampliação dos atores do GTI, citando a indústria 82 da construção civil como um dos contribuintes da poeira sedimentável e as emissões 83 geradas pelos veículos, que são relevantes nos dados do Inventário de Emissões 84 atmosféricas do Espírito Santo, realizado em 2009. Ele também avalia ser importante 85 extrapolar os resultados do GTI Respira Vitória, para a Região da Grande Vitória para 86 que possa chegar depois uma legislação estadual, através da Assembleia Legislativa. 87 88 8. Claudio Denicoli disse que caso o grupo aprove, o IEMA irá apresentar um 89 cronograma de execução das seguintes ações: I) “Atualização do Inventário de 90 Fontes de Poluição Atmosférica na Região da Grande Vitória”. Para ele, o último 91 inventário foi feito numa situação em que houve uma grande crise mundial que afetou 92 a questão industrial. Houve na época também a execução do projeto Águas Limpas da 93 Companhia Espírito Santense de Saneamento - CESAN que deu uma munição de 94 material muito grande na atmosfera. II) “Implantação das ações prevista no PCPV - 95 o Plano de Controle de Poluição Veicular”. Ele disse que o IEMA já elaborou seu 96 Plano de Controle de Emissão Veicular e o Estado do Espírito Santo vai adotar um 97 controle, inicialmente nos carros oficiais. Explicou que a contribuição de particulados 98 na atmosfera de veículos automotores é significativa aqui na Grande Vitória. III) A 99 “Continuidade da Caracterização Química da Poeira da Região da Grande Vitória 100 (Identificação das principais fontes)”. Ele disse que quando foi feita a 101 caracterização infelizmente não conseguiu identificar os setores de onde estavam 102 vindo contribuições da poeira sedimentável, construção civil, ressuspensão de vias, 103 contribuição industrial, mas não conseguiu dar o nome ou identificar a origem dessa 104 contribuição. Isso está sendo feito através de um TCA da Vale. Ele anunciou que a 105

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Universidade de - USP está analisando o estudo que foi feito pela Universidade 106 Federal do Espírito Santo - UFES para ver se existe metodologia para identificar a 107 contribuição de cada “colaborador” dessa poeira sedimentável. Informou que o IEMA 108 não tem a resposta ainda se existe metodologia para chegar ao DNA da poeira. 109 IV) “Pesquisa de Opinião (Padrão de Qualidade para a poeira)”. O IEMA licitou 110 uma empresa com parceria com a UFES que elaborou um questionário e desde 111 fevereiro deste ano (até dezembro) essa pesquisa será realizada feita para levantar a 112 percepção das pessoas sobre o incômodo das em relação à poeira sedimentável. O 113 resultado – de acordo com ele - vai trazer o que é preciso mensurar e colocar valor. 114 Ele acredita que até março do ano que vem já se tenha os resultados. 115 116 9. Ao final ele apresentou a proposta de criar uma comissão do GTI e IEMA para fazer 117 uma visita técnica em São Paulo, para conhecer os trabalhos que estão sendo 118 realizados pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb na gestão da 119 qualidade do ar. 120 121 10. Iniciando o debate, o Sr. Eraylton disse que estava satisfeito com as coisas que 122 foram ditas, apesar de discordar de muitas das afirmações. Ele disse que para não 123 tomar muito o tempo, iria fazer 2 questionamentos que trouxe para a reunião e que 124 todas as afirmações que o Sr. Cláudio fez vai encaminhar por e-mail. Falou que nos 125 último 15 (quinze) meses encaminhou várias denúncias de emissões na ponta de 126 Tubarão, solicitando esclarecimentos, providências, cópias de documentos e, desde 127 janeiro de 2013 diretamente para o Senhor Cláudio, DVDs, imagem e vídeos de 128 emissões da ponta de tubarão, todos protocolizados pedindo esclarecimentos, 129 respostas, providências, etc. Falou que neste GTI foi feito pedido formal para que o 130 IEMA aceitasse denúncias de emissões através de links do youtube; informou que 131 ligou algumas vezes para o Diretor - Presidente do IEMA sem sucesso e sem 132 respostas aos recados. Neste GTI fizemos pedidos de informações que oficialmente 133 foram encaminhados ao IEMA e segundo informações na última semana da Secretaria 134 Executiva deste GTI, nenhuma resposta foi encaminhada pelo IEMA. Senhor Diretor – 135 Presidente do IEMA, Cláudio Denícoli, através dos tributos recolhidos pelo cidadão 136 deste Estado são pagos os proventos dos funcionários públicos, categoria esta que 137 estão incluídos todos os funcionários do IEMA e como o nome da categoria diz, 138 funcionários públicos quer dizer aquele que está para atender as necessidades do 139 cidadão que recolhe tributos e pagam os salários desses funcionários públicos. O 140 nosso questionamento é porque esses funcionários públicos se negam 141 sistematicamente a prestar serviços ao público? Até a data de hoje não conseguimos 142 receber diretamente do IEMA um único esclarecimento, verificado uma única 143 providência ou uma única resposta. E uma segunda solicitação: o cidadão capixaba 144 exige do senhor e da nova Secretária Estadual de Meio Ambiente, apropriadas 145 respostas, esclarecimentos, ações e etc. referente ao diagnóstico protocolado nos 146 meados do meio do ano passado junto deste órgão, diagnóstico esse que relata 147 denúncias de irregularidades gravíssimas do órgão e não podem ser ignorados como 148 está sendo feito até a presente data pelo Estado e pelos gestores deste órgão. 149 150 11. O Vereador Sergio Magalhães convida a Secretária de Estado de Meio Ambiente 151 Diane Mara Varanda Rangel para fazer parte da mesa. 152 153 12. Na sequência, o Sr. Guilherme falou que vê com bons olhos a proposta colocada 154 pelo Diretor – Presidente do IEMA, por estar alinhada com que aquilo que mais 155 precisamos; as informações técnicas. Antes de mais nada, somos um grupo técnico e 156 somente com informações técnicas conseguiremos tratar um assunto tão importante 157 no caminho certo com o envolvimento de todo mundo. Então realmente precisa-se 158 atualizar inventário de emissões. O inventário foi feito num período de desaquecimento 159 da economia, muito embora esse desaquecimento ainda persiste, mas numa situação 160

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diferente. Ele acha muito interessante a questão do controle veicular, com relação a 161 caracterização da poeira. Fez uma ressalva que todo estudo de caracterização, que 162 todo novo trabalho iniciado, que ele seja amplamente divulgado a todos os parceiros 163 envolvidos nesse problema, não só os emissores mas todos os participantes, todas as 164 partes interessadas, a Assembleia Legislativa, as Associações de Moradores, 165 prefeituras, não só a prefeitura de Vitória, prefeitura de Serra, prefeitura de Vila Velha, 166 entidade técnicas, não só limitada a UFES, não só limitada a USP, talvez o que for 167 necessário achar que temos que pensar o que for o melhor mesmo, temos que buscar 168 o que for melhor no mundo e trazer para cá para fazer o trabalho. Ele sugeriu que 169 esse trabalho auditado, que tenha momentos de auditoria técnica com instituições 170 capacitadas, e seja exposto para todo mundo e validado porque somente a partir do 171 momento que se tiver um estudo de caracterização, onde todos os participantes 172 validem, é que as ações recorrentes dele, o IEMA vai ter respaldo suficiente da 173 sociedade para fazer com que elas sejam feitas. 174 175 13. O vereador Sergio Magalhães elogiou a fala do representante da FINDES e disse 176 a indústria esta alinhada com as necessidades de melhoria da qualidade do ar e o que 177 for necessário vai ser feito. A postura da indústria sempre foi nesse sentido, aquilo que 178 for preciso vai ser feito; está alinhada na solução do problema. Em seguida, 179 parabenizou a proposta do Diretor – Presidente do IEMA, dizendo que é uma proposta 180 que mostra a vontade do Governo do Estado que tem manifestado o claro objetivo de 181 buscar a solução do problema da qualidade do ar em Vitória, que é um desejo de 182 todos nós. Ele registrou que as presenças da Secretária de Estado do Meio Ambiente, 183 Daine Rangel, do Diretor – Presidente Claudio Denicoli e do Diretor-Técnico, Tarcísio 184 José Foeger, na reunião, mostra essa vontade do governo. 185 186 14. Na sequência, o Coordenador do GTI, Sr. Alexsander convidou a Secretária Diane 187 Rangel para fazer uso da palavra. A Srª Diane Rangel disse que o governador Renato 188 Casagrande está realmente empenhado nisso e nos recomendou como uma das 189 tarefas. Ela informou que o IEMA já estava trabalhando numa proposta dessa natureza 190 para que a gente pudesse construir um resultado que fosse sustentável porque as 191 vezes a gente fica pensando muito em resultados rápidos e as vezes os resultados 192 rápidos eles não são consistentes. Nós temos uma tarefa muito grande nesta questão 193 que vem sendo discutida ao longo dos últimos 30 (trinta) anos na Grande Vitória e que 194 a gente não tinha elaborado ainda um plano para resolver isso ou pelo menos pra 195 gente conhecer detalhadamente o problema e, a partir desse conhecimento detalhado, 196 estabelecer não só a norma, não só uma Lei que estabeleça o padrão, mas mais do 197 que isso, que a gente possa construir juntos, metas progressivas de melhorias da 198 qualidade do ar em Vitória, principalmente na Grande Vitória. Vitória é um ponto focal 199 onde nós temos mais áreas com problemas, mas nós temos problemas também em 200 outros municípios. Então, o mais importante do que isso é construir juntos esse plano 201 apresentado. Para ela a participação da sociedade é muito bem-vinda, acho que a 202 gente pode pensar num mecanismo, conforme proposto pelo representante da 203 FINDES. De acordo com ela, o governador está empenhado em achar o caminho para 204 resolver esse problema, porque resolver um problema não é tarefa só do governo, é 205 tarefa do governo do estado, é tarefa das indústrias, é tarefa de outros setores e é 206 também tarefa da sociedade. O importante é construir uma solução que seja 207 duradoura com metas progressivas, lembrando sempre que o problema foi instalado 208 ao longo de muitos anos e a gente vai precisar de alguns outros para solucionar, não 209 quer dizer que vai ser o resto da vida, ainda que cada vez mais a sociedade usa os 210 recursos naturais e aumentam a aglomeração, sempre tem impactos negativos, ainda 211 que não seja só do setor industrial ou comercial. 212 213 15. O Sr. João Paulo Lamas representante da Federação das Empresas de 214 Transportes do estado do Espírito Santo – FETRANSPORTES inicia sua apresentação 215

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“Despoluir: o Programa Ambiental do Transporte”, justificando que não falaria 216 sobre as emissões veiculares no município de Vitória, pois essa apresentação já foi 217 feita pelo Sr. Alexsander Barros e pelo Sr. André Liewton, e que falaria sobre o 218 programa Despoluir e as ações a nível nacional e também sobre os dados do Sistema 219 Transcol que envolve a Grande Vitória. Ele falou do histórico do programa que teve 220 inicio em 1996 não como Despoluir, mas como Economizar que foi uma iniciativa da 221 Petrobras junto a Confederação Nacional do Transporte – CNT, Ministério de Minas e 222 Energia e Ministério do Meio Ambiente. O Economizar teve inicio em 1996 e foi até 223 2006. Em 2007 a CNT em parceria com SEST/SENAT, Ministério de Minas e Energia 224 e Ministério do Meio Ambiente lançaram o Despoluir com o mesmo foco do 225 Economizar que é o controle das emissões veiculares de motores a diesel. Falou 226 também que o Despoluir foi lançado em junho de 2007 e falou do objetivo, das 227 instituições participantes e a modalidade de transporte atendida pelo programa e falou 228 também da estrutura que compõe o programa. O programa Despoluir é dividido em 02 229 (dois) grupos de projetos; de transportes e voltados para a cidadania para o meio 230 ambiente. Explicou que no grupo de projeto de transporte tem o projeto I que é sobre 231 “redução de emissão de poluentes por veículos”, que realiza testes de fumaça nos 232 veículos. O veículo aprovado recebe um selo de eficiência energética seguindo as 233 resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Se não for aprovado 234 recebe orientações técnicas e tem prazo para fazer a manutenção do veículo e para 235 depois fazer um reteste. Todas essas informações vão para um banco de dados 236 nacional, que é utilizado pela CNT, pelo CONAMA, pelo Ministério de Meio Ambiente 237 para elaboração de novas leis voltadas para questões veiculares, principalmente no 238 setor de transportes. Falou da atuação da FETRANSPORTES de 2007/2012 e 239 mostrou uma tabela da atuação da FETRANSPORTES no Sistema Transcol em 2012. 240 Falou também sobre o projeto II que é sobre “incentivo ao uso de energia limpa pelo 241 transportador”, com iniciativas para divulgar e trabalhar as questões em relação à 242 eficiência energética e uso de energia limpa. Falou também do projeto III que é sobre 243 “aprimoramento da gestão ambiental nas empresas de transportes”, desenvolvido pela 244 CNT em parceria com o Sebrae. Ele também falou do segundo grupo de projetos; de 245 cidadania para o meio ambiente, onde que nesse grupo tem o projeto I que é sobre 246 “trabalhadores em transporte amigos do meio ambiente” e dos materiais utilizados na 247 divulgação, as cartilhas. Falou também que além das cartilhas há promoção de 248 concursos que estimulem o cuidado com o meio ambiente, sempre voltado para as 249 empresas e trabalhadores. 250 Falou do projeto II e disse que outro canal que utiliza para a divulgação dessas 251 práticas é o site Despoluir e a revista Transporte Atual que é uma revista da CNT de 252 triagem mensal que aborda todos esses temas e falou qual o objetivo desse material 253 que está sendo divulgado. Finalizando, ele também explicou o projeto III que são os 254 prêmios ambientais e falou que as empresas participantes do Despoluir que aferem 255 toda a sua frota e retém 100% de aprovação nas 4 aferições anuais, são premiadas 256 pelo premio QualiAR. 257 258 16. A Srª. Dione Miranda falou que foi explicado sobre a questão da aferição dos 259 veículos, mas não falou da ampliação da frota, então ela perguntou se a frota está 260 crescendo ultimamente. O Sr. João Paulo respondeu que a frota do Sistema Transcol 261 hoje tem 1600 – 1700 ônibus, a frota não está aumentando ainda. Falou também que 262 existe uma renovação de frota, mas não um aumento da frota. A Srª. Dione perguntou 263 com relação a esse tipo de veículo, na apresentação foi dito que existem estudos da 264 possibilidade de usar energias alternativas, energias mais limpas, então ela perguntou 265 se tem alguma proposta a curto prazo para a troca. O Sr. João Paulo respondeu que 266 no Estado ainda não. Utiliza-se no Estado 42 veículos com motorização euro 5 (cinco) 267 que utiliza um aditivo chamado ARLA 32 é expelido no escapamento dos veículos, e 268 que esse aditivo reduz a emissão de poluentes em 80%, é como se saísse vapor de 269 hidrogênio pelo escapamento e reduz em 80% a emissão de material particulado. 270

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Falou que é uma motorização que já esta prevista pelo Programa Nacional de Controle 271 de Emissões Veiculares – Proconve, que teve inicio em janeiro de 2012, onde todos 272 os motores fabricados a partir de janeiro de 2012 tem que sair com essa nova 273 tecnologia, os veículos pesados e extra - pesados com sistema ARLA e os veículos 274 semi - pesados, leves e extra - leves saem com sistema de recirculação de gases que 275 recupera os gases do escapamento para melhorar a combustão do motor, também 276 reduzindo em 80% a emissão de poluentes. Falou que só emitirá menos poluente se 277 for feita corretamente as manutenções preventivas e houver um acompanhamento. O 278 Despoluir atua como esse agente de acompanhar essas manutenções e identificar os 279 problemas mecânicos dos veículos, se o veículo é reprovado no teste de fumaça é 280 porque tem problema mecânico que precisa ser solucionado. 281 282 17. O Vereador Sérgio Magalhães perguntou se só iremos conseguir atingir 100% da 283 frota a medida que a frota for sendo renovada? O Sr. João Paulo disse que sim, a 284 mudança da frota é gradativa e essa motorização nova é muito recente, começou em 285 2012. E disse que ela também depende de um óleo diferenciado, um óleo S 10. Então, 286 é um motor novo, com tecnologia nova, que foi implantada no Brasil no ano passado, e 287 que já existe na Europa e nos Estados Unidos há muitos anos e a renovação da frota 288 vai acontecer gradativamente, onde esses veículos antigos vão saindo de circulação e 289 vão entrando novos veículos ecologicamente corretos. 290 291 18. A Secretária Dione Rangel comentou que foi dito que não há volume de transporte 292 que justifique utilizar essas tecnologias novas. Ela perguntou que volume seria esse? 293 O Sr. João Paulo respondeu que foi em relação aos ônibus híbridos que utilizam 294 combustíveis como gás, álcool e energia elétrica. E hoje a prioridade são as cidades 295 com volume de frota maior como São Paulo, Rio de Janeiro e regiões metropolitanas. 296 Falou que a região metropolitana do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais só 297 podem utilizar o óleo S 10. Aqui no estado utiliza-se o óleo S10 os veículos que tem 298 uma autorização nova; nas outras regiões independente de uma autorização ou não o 299 óleo é S10 que tem 10 ppm de enxofre. O óleo diesel S500 ainda é o combustível 300 utilizado. Devido a esse grande volume de veículos nessas regiões, aquele volume 301 grande de veículos emitindo nos engarrafamentos não há aquela dispersão grande 302 dos poluentes; então o óleo menos poluente melhora a qualidade de vida daquela 303 população local. O Sr. João Paulo explicou que aqui no Estado não há isso ainda, por 304 isso que as experiências são feitas nesses locais e não aqui. Disse que existem três 305 tipos de óleo diesel, o S1800 que é utilizado nas regiões rurais, S500 nas regiões 306 metropolitanas onde não há um grande numero de veículos e o S10 que é usado para 307 motores euro 5 e nas regiões metropolitanas com grande volume de pessoas e 308 veículos. 309 310 19. O Sr. Alexsander informou que se iniciará a apreciação dos dois pontos que serão 311 colocados para a plenária, com relação a inclusão do representante da OAB que foi 312 inserido na discussão na 9ª reunião que ocorreu em abril de 2013 e posteriormente a 313 proposição do Diretor-Presidente do IEMA de se acompanhar as ações de controle do 314 IEMA dentro desse grupo de trabalho. O Sr. Guilherme Abreu propôs que seja votado 315 a resposta a OAB no sentido favorável da presença deles aqui para participar das 316 discussões técnicas para expor as opiniões, porém sem direito a voto para que não 317 fira o regimento original. 318 319 20. O Vereador Sérgio Magalhães propôs que além da OAB convide também o 320 Detran/ES, o Sinduscon/ES, o Conselho Regional de Medicina - CRM e o Conselho 321 Regional de Engenharia e Agronomia - CREA. 322 323 21. O Sr. Rogério Fraga defendeu que o regimento interno seja respeitado, que todos 324 que vierem colaborar que venham trazendo uma apresentação, a OAB trazendo a 325

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legislação e os demais convidados como o Sinduscon a mesma coisa, porque se não 326 fica incoerente. Como tratar da legalidade e da legislação já negando o próprio 327 regimento já criado? 328 329 22. O Sr. Alexsander esclareceu que são duas propostas; a primeira com direito à 330 participação sem direito a voto e a segunda proposta é seguindo o regimento interno 331 não havendo convite de participação de mais nenhuma instituição. Ao final a plenária 332 decidiu pela aprovação da primeira proposta. 333 334 23. O Sr. Elio de Castro informou que a proposta que foi feita pelo Diretor – Presidente 335 do IEMA precisa da manifestação da plenária. O Sr. Alexsander informou que a 336 proposta é que seja criada uma Câmara Técnica para que as ações propostas pelo 337 IEMA sejam apresentadas para acompanhamento do GTI. O Coordenador colocou o 338 assunto em discussão e ao final foi decidido pela plenária a manifestação de interesse 339 na aceitação da proposta do órgão gestor e que o assunto seria tratado na próxima 340 reunião, ficando a cargo do IEMA a apresentação do cronograma de ações. 341 342 24. Antes de encerrar os trabalhos e convocar para próxima reunião ordinária, que 343 será realizada na data de 04 de junho de 2013, o Sr. Alexsander registrou a presença 344 do Sr. Enrielton Chaves representante da Comissão de Saúde da Assembleia 345 Legislativa representando o Deputado Estadual Dr. Hércules Silveira. 346 347 348 II – ENCAMINHAMENTOS 349 350 I) Encaminhar a ata da 10ª reunião aos membros do GTI; 351 II) Elaboração da pauta e convocação da 11ª reunião ordinária de 04 de junho de 352 2013. 353 354 355 Alexsander Barros Silveira - Coordenador 356 Renata Cristina Chagas - Subcoordenadora 357 Vereador Sérgio Magalhães - Secretário Executivo 358 Elio de Castro Paulino - Apoio à Secretaria Executiva 359 360 361 III – PRESENÇAS 362 363 Diane Mara Varanda Rangel - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos 364 Hídricos – SEAMA 365 Cleber Guerra – Secretário de Meio Ambiente de Vitória – SEMMAM (Visitante) 366 Alexsander Barros Silveira – IEMA 367 Walace Nascimento Lúcio – CMSV 368 Rogério Dias Fraga – COMDEMA 369 Márcia Soares Gomes de Oliveira - SEMMAM (Visitante) 370 Sérgio Magalhães – Câmara Municipal de Vitória – CMV 371 Guilherme Correa Abreu – FINDES 372 Dione Miranda – SEMUS 373 Marco Antônio Coelho de Souza - SEMMAM (Visitante) 374 Nilson Castiglioni Júnior - IEMA 375 Maria de Fátima Bertollo Dettoni – SESA 376 Eraylton Moreschi Junior - FAMOPES 377 Renata Cristina Chagas - SEMMAM 378 Mariângela Gomes P. Prata - SESA 379 João Paulo Lamas – FETRANSPORTES 380

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André Luiz Cabral Andrade – FETRANSPORTES 381 Tarcísio Foeger – Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA 382 Claudio Denicoli dos Santos – IEMA 383 Enrielton Chaves – Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa 384 Eunice Silva e Sousa – Conselho Municipal de Saúde 385