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ANO XXIX - 2018 - 1ª SEMANA DE JUNHO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 23/2018 ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS SOCIETÁRIOS SOCIETÁRIOS SOCIETÁRIOS SOCIETÁRIOS LEI DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS - ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE ..................................... Pág. 320 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA CNPJ - INSCRIÇÃO, ALTERAÇÃO, BAIXA, E RESTABELECIMENTO - CONSIDERAÇÕES GERAIS ......................................... Pág. 323 TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA ATUALIZAÇÃO EM 31.05.2018 ...................................................................................................................................................... Pág. 347 TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS TRIBUTOS FEDERAIS ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO - EM JUNHO DE 2018 ...................................................... Pág. 347 REFIS/PAES – RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE JUNHO DE 2018 - ACRÉSCIMO DA TJLP .............................. Pág. 349 TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR - ACRÉSCIMO DE JUROS PARA COMPENSAÇÃO NO MÊS DE JUNHO DE 2018 .............................................................................................................................................................. Pág. 353

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Page 1: ASSUNTOS ASSUNTOS … · complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, seguradoras e sociedades de capitalização e outras legalmente equiparadas. Na matéria

ANO XXIX - 2018 - 1ª SEMANA DE JUNHO DE 2018

BOLETIM INFORMARE Nº 23/2018

ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS SOCIETÁRIOSSOCIETÁRIOSSOCIETÁRIOSSOCIETÁRIOS LEI DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS - ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE CONTABILIDADE ..................................... Pág. 320

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA CNPJ - INSCRIÇÃO, ALTERAÇÃO, BAIXA, E RESTABELECIMENTO - CONSIDERAÇÕES GERAIS ......................................... Pág. 323

TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

ATUALIZAÇÃO EM 31.05.2018 ...................................................................................................................................................... Pág. 347

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO - EM JUNHO DE 2018 ...................................................... Pág. 347

REFIS/PAES – RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE JUNHO DE 2018 - ACRÉSCIMO DA TJLP .............................. Pág. 349

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR - ACRÉSCIMO DE JUROS PARA COMPENSAÇÃO NO

MÊS DE JUNHO DE 2018 .............................................................................................................................................................. Pág. 353

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ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS ASSUNTOS SOCIETÁRIOSSOCIETÁRIOSSOCIETÁRIOSSOCIETÁRIOS

LEI DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS Atribuições do profissional de contabilidade

Sumário 1. Introdução; 2. Recuperação Extrajudicial; 3. Recuperação Judicial; 4. Falência; 5. Atribuições Comuns na Recuperação Judicial e na Falência. 1. INTRODUÇÃO A Lei n º 11.101/2005, também chamada de Nova Lei de Falências, instituiu a recuperação judicial e extrajudicial, abrangendo o empresário e a sociedade empresária, exceto a empresa pública e a sociedade de economia mista, instituições financeiras pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcios, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, seguradoras e sociedades de capitalização e outras legalmente equiparadas. Na matéria a seguir, abordaremos as atribuições legais do profissional de contabilidade no contexto da administração da empresa nas fases de recuperação extrajudicial, judicial e de falência. 2. RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL No processo de recuperação extrajudicial, apenas os credores mais relevantes são chamados a renegociar seus créditos, de forma a permitir que a empresa se reestruture sem comprometimento das características, prazos e valores dos créditos pertencentes aos demais credores. Nesta fase, a contabilidade tem papel de destaque, já que para homologação do plano de recuperação extrajudicial, o devedor deverá juntar além dos documentos previstos no artigo 162 da Lei nº 11.101/2005, as demonstrações contábeis relativas ao último exercício social e as levantadas especialmente para instruir o pedido, nos termos do inciso II, do artigo 51 da referida lei. Assim, é prudente delegar a responsabilidade sobre os livros e documentos contábeis a um profissional especializado, capaz de conduzir com eficiência a escrituração da empresa, peça fundamental para o procedimento de recuperação extrajudicial. 3. RECUPERAÇÃO JUDICIAL A recuperação judicial é tida, por alguns doutrinadores, como a principal alteração proposta pela nova lei em substituição à atual concordata, espécie de moratória solicitada pela empresa à Justiça até que seja regularizado o pagamento das dívidas. Isto porque, através deste processo, seria possível evitar a quebra de empresas consideradas viáveis, por meio de acordo entre estas e uma comissão formada pelos credores. Diferentemente do que ocorre na recuperação extrajudicial, a recuperação judicial não tem início com uma tentativa direta de acordo entre devedor e credores. Nesse instituto, o devedor apresenta ao Judiciário um plano de recuperação, contendo um diagnóstico da situação financeira da empresa e sua proposta para a renegociação das dívidas, inclusive as trabalhistas e tributárias. Na recuperação judicial a contabilidade também é tida como fundamental, especialmente porque, a petição inicial deste procedimento é instruída com: a) as demonstrações contábeis relativas aos últimos três exercícios sociais e as levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária e compostas obrigatoriamente de: 1. balanço patrimonial; 2. demonstração de resultados acumulados;

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3. demonstração do resultado desde o último exercício social; 4. relatório gerencial de fluxo de caixa e de sua projeção. Além disso, na recuperação judicial, a verificação dos créditos será realizada pelo administrador judicial, com base nos livros contábeis e documentos comerciais e fiscais do devedor e nos documentos que lhe forem apresentados pelos credores, podendo contar com profissionais ou empresas especializadas, conforme prevê o artigo 7º da Lei nº11.101/2005. O próprio legislador destaca no artigo 21 da referida lei, que as atribuições do administrador devem ser assumidas, preferencialmente, por advogados, economistas, administradores, contadores ou pessoa jurídica especializada. Em grande parte dos casos, as empresas têm confiado a função de administrador judicial ao profissional de contabilidade, pela familiaridade com a rotina da sociedade, com documentos fiscais e escrituração contábil. O administrador judicial, além das atribuições previstas no inciso I do artigo 22 da Lei nº11.101/2005, deverá na recuperação judicial: a) fiscalizar as atividades do devedor e o cumprimento do plano de recuperação judicial; b) requerer a falência no caso de descumprimento de obrigação assumida no plano de recuperação; c) apresentar ao juiz, para juntada aos autos, relatório mensal das atividades do devedor; d) apresentar o relatório sobre a execução do plano de recuperação, de que trata o inciso III do caput do art. 63 da mencionada lei; O total pago ao administrador judicial não excederá 5% (cinco por cento) do valor devido aos credores submetidos à recuperação judicial. 4. FALÊNCIA Em caso de falência requerida pelo próprio devedor, assim como nas demais situações acima mencionadas, se faz necessária a contabilidade. Isso porque, o devedor que não atender aos requisitos para pleitear a recuperação judicial, deverá requerer ao juízo sua falência, com base nos seguintes documentos: a) as demonstrações contábeis relativas aos últimos três exercícios sociais e as levantadas especialmente para instruir o pedido, confeccionadas com estrita observância da legislação societária e compostas obrigatoriamente: 1. dos livros obrigatórios e; 2. documentos contábeis que lhe forem exigidos por lei. O auto de arrecadação, composto pelo inventário e pelo laudo de avaliação dos bens, será assinado pelo administrador judicial, que conforme mencionamos será preferencialmente o contador, pelo falido ou seus representantes e por outras pessoas que auxiliarem ou presenciarem o ato. Na falência, são atribuições específicas do administrador judicial: a) avisar, pelo órgão oficial, o lugar e hora em que, diariamente, os credores terão à sua disposição os livros e documentos do falido; b) examinar a escrituração do devedor; c) relacionar os processos e assumir a representação judicial da massa falida; d) receber e abrir a correspondência dirigida ao devedor, entregando a ele o que não for assunto de interesse da massa; e) apresentar, no prazo de 40 (quarenta) dias, contado da assinatura do termo de compromisso, prorrogável por igual período, relatório sobre as causas e circunstâncias que conduziram à situação de

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falência, no qual apontará a responsabilidade civil e penal dos envolvidos, observado o disposto no artigo 186 da Lei nº11.101/2005; f) arrecadar os bens e documentos do devedor e elaborar o auto de arrecadação; g) avaliar os bens arrecadados; h) contratar avaliadores, de preferência oficiais, mediante autorização judicial, para a avaliação dos bens caso entenda não ter condições técnicas para a tarefa; i) praticar os atos necessários à realização do ativo e ao pagamento dos credores; j) requerer ao juiz a venda antecipada de bens perecíveis, deterioráveis ou sujeitos a considerável desvalorização ou de conservação arriscada ou dispendiosa, nos termos do artigo 113 da Lei nº11.101/2005; l) praticar todos os atos conservatórios de direitos e ações, diligenciar a cobrança de dívidas e dar a respectiva quitação; m) remir, em benefício da massa e mediante autorização judicial, bens apenhados, penhorados ou legalmente retidos; n) representar a massa falida em juízo, contratando, se necessário, advogado, cujos honorários serão previamente ajustados e aprovados pelo Comitê de Credores; o) requerer todas as medidas e diligências que forem necessárias para o cumprimento desta Lei, a proteção da massa ou a eficiência da administração; p) apresentar ao juiz para juntada aos autos, até o 10º (décimo) dia do mês seguinte ao vencido, conta demonstrativa da administração, que especifique com clareza a receita e a despesa; q) entregar ao seu substituto todos os bens e documentos da massa em seu poder, sob pena de responsabilidade; r) prestar contas ao final do processo, quando for substituído, destituído ou renunciar ao cargo. O juiz fixará o valor e a forma de pagamento da remuneração do administrador judicial, observados a capacidade de pagamento do devedor, o grau de complexidade do trabalho e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes. Em qualquer hipótese, o total pago ao administrador judicial não excederá 5% (cinco por cento) do valor de venda dos bens na falência. 5. ATRIBUIÇÕES COMUNS NA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E NA FALÊNCIA O contador, na função de administrador judicial, terá algumas atribuições em comum, seja no processo de recuperação judicial ou de falência, quais sejam: a) enviar correspondência aos credores, comunicando a data do pedido de recuperação judicial ou da decretação da falência, a natureza, o valor e a classificação dada ao crédito; b) fornecer, com presteza, todas as informações pedidas pelos credores interessados; c) dar extratos dos livros do devedor, que merecerão fé de ofício, a fim de servirem de fundamento nas habilitações e impugnações de créditos; d) exigir dos credores, do devedor ou seus administradores quaisquer informações; e) elaborar a relação de credores; f) consolidar o quadro-geral de credores nos termos do artigo 18 da Lei nº11.101/2005; g) requerer ao juiz convocação da assembléia-geral de credores nos casos previstos em lei ou quando entender necessária sua ouvida para a tomada de decisões;

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h) contratar, mediante autorização judicial, profissionais ou empresas especializadas para, quando necessário, auxiliá-lo no exercício de suas funções. No que se refere a alínea "h", cabe ressaltar que, as remunerações dos auxiliares, a exemplo do que ocorre com o administrador judicial, serão fixadas pelo juiz, que considerará a complexidade dos trabalhos a serem executados e os valores praticados no mercado para o desempenho de atividades semelhantes. Fundamentos Legais: os citados no texto.

IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICAIMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA

CNPJ - INSCRIÇÃO, ALTERAÇÃO, BAIXA, E RESTABELECIMENTO Considerações Gerais

Sumário 1. Introdução; 2. Obrigatoriedade de Inscrição; 2.1 - Entidades Obrigadas a se Inscrever no CNPJ; 2.1.1 - Unificação de Inscrição; 2.1.2 – Beneficiário Final; 2.2 - Conceito de Estabelecimento; 3. Representante da Entidade no CNPJ; 4. Unidades Cadastradoras do CNPJ; 4.1 - Competência Das Unidades Cadastradoras; 5. Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral; 5.1 - Emissão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral; 6. Solicitação e Formalização de Atos Cadastrais; 6.1 - Solicitação de Atos Cadastrais Por Meio do Aplicativo Coleta Web; 6.1.1 – Documento Básico de Entrada (DBE) e do Protocolo de Transmissão; 6.2 - Formalização da Solicitação; 6.2.1 – Local da Formalização da Solicitação; 6.2.2 – Microempreendedor Individual – MEI; 6.2.3 – Sistema de Registro e Licenciamento de Empresas – RLE; 6.2.4 – Sócio Pessoa Física ou Jurídica Domiciliada no Exterior; 7. Atos Cadastrais Privativos do Estabelecimento Matriz; 8. Inscrição no CNPJ; 8.1 - Inscrição de Entidade Domiciliada no Exterior; 8.1.1 – Entidades Cadastradas Automaticamente no Cademp; 8.2 - Impedimentos à Inscrição; 8.3 - Inscrição de Ofício; 9. Alteração de Dados Cadastrais; 9.1 - Impedimentos à Alteração de Dados Cadastrais; 9.2 - Alteração de Ofício; 10. Baixa da Inscrição; 10.1 - Prazo Para Solicitação de Baixa da Inscrição; 10.2 - Impedimentos à Baixa da Inscrição; 10.2.1 - Casos em Que os Impedimentos Não São Aplicados; 10.2.2 - Baixa de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte; 10.2.3 – Baixa de Entidade Domiciliada no Exterior; 10.3 - Baixa de Ofício; 11. Pessoa Jurídica Omissa Contumaz, Inexistente de Fato, Inapta e Com Registro Cancelado; 11.1 - Pessoa Jurídica Omissa Contumaz 11.2 - Pessoa Jurídica Inexistente de Fato; 11.3 - Pessoa Jurídica Inapta; 11.4 - Pessoa Jurídica Com Registro Cancelado; 12. Restabelecimento da Inscrição; 13. Nulidade do Ato Cadastral; 13.1 – Declaração de Nulidade Por Constatação de Vício no Ato Cadastral; 14. Situação Cadastral; 14.1 - Situação Cadastral Ativa; 14.2 - Situação Cadastral Suspensa; 14.3 - Situação Cadastral Inapta; 14.3.1 - Pessoa Jurídica Omissa de Declarações e Demonstrativos; 14.3.2 - Pessoa Jurídica Não Localizada; 14.3.3 - Pessoa Jurídica Com Irregularidade em Operações de Comércio Exterior; 14.3.3.1 - Comprovação da Origem de Recursos Provenientes do Exterior; 14.3.4 - Efeitos da Inscrição Inapta; 14.3.4.1 - Documento Inidôneo; 14.3.5 - Créditos Tributários da Pessoa Jurídica Inapta; 14.4 - Situação Cadastral Baixada; 14.5 - Situação Cadastral Nula.

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1. INTRODUÇÃO O Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) é o cadastro administrado pela Receita Federal do Brasil que compreende as informações cadastrais de entidades de interesse das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Compete à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) a administração do CNPJ. Nos itens a seguir trataremos sobre a inscrição, alteração, baixa, e restabelecimento no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas com base nas normas estabelecidas pela Instrução Normativa RFB nº 1.634, de 06 de maio de 2016 (DOU de 09.05.2016), alterada pelo Ato Declaratório Executivo Cocad nº 3/2016, IN RFB nº 1.684/2016, Ato Declaratório Executivo Cocad nº 3/2017, Ato Declaratório Executivo Cocad nº 7/2017, IN RFB nº 1.729/2017, e outras fontes citadas no texto. 2. OBRIGATORIEDADE DE INSCRIÇÃO Todas as entidades domiciliadas no Brasil, inclusive as pessoas jurídicas equiparadas pela legislação do Imposto sobre a Renda, estão obrigadas a se inscrever no CNPJ e a cada um de seus estabelecimentos localizados no Brasil ou no exterior, antes do início de suas atividades. Os estados, o Distrito Federal e os municípios devem possuir uma inscrição no CNPJ, na condição de estabelecimento matriz, que os identifique como pessoa jurídica de direito público, sem prejuízo das inscrições de seus órgãos públicos, conforme disposto na letra “a” do subitem 2.1. 2.1 - Entidades Obrigadas a se Inscrever no CNPJ São também obrigados a se inscrever no CNPJ: a) órgãos públicos de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento (vide nota nº 1 abaixo); b) condomínios edilícios, conceituados nos termos do art. 1.332 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e os setores condominiais na condição de filiais, desde que estes tenham sido instituídos por convenção de condomínio; c) grupos e consórcios de sociedades, constituídos, respectivamente, na forma prevista nos arts. 265 e 278 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; d) consórcios de empregadores, constituídos na forma prevista no art. 25-A da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991; e) clubes e fundos de investimento, constituídos segundo as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); f) representações diplomáticas estrangeiras no Brasil; g) representações diplomáticas do Estado brasileiro no exterior; h) representações permanentes de organizações internacionais ou de instituições extraterritoriais no Brasil; i) serviços notariais e de registro (cartórios), de que trata a Lei nº 8.935, de 18 de novembro de 1994, inclusive aqueles que ainda não foram objeto de delegação do Poder Público; j) fundos públicos a que se refere o art. 71 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964; k) fundos privados; l) candidatos a cargo político eletivo e frentes plebiscitárias ou referendárias, nos termos de legislação específica; m) incorporações imobiliárias objeto de opção pelo Regime Especial de Tributação (RET), de que trata o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, na condição de estabelecimento filial da incorporadora; n) comissões polinacionais, criadas por ato internacional celebrado entre o Brasil e outros países; o) entidades domiciliadas no exterior que, no País (vide nota nº 4 abaixo): o.1) sejam titulares de direitos sobre:

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o.1.1) imóveis; o.1.2) veículos; o.1.3) embarcações; o.1.4) aeronaves; o.1.5) contas-correntes bancárias; o.1.6) aplicações no mercado financeiro ou de capitais; ou o.1.7) participações societárias constituídas fora do mercado de capitais; o.2) realizem: o.2.1) arrendamento mercantil externo (leasing); o.2.2) afretamento de embarcações, aluguel de equipamentos e arrendamento simples; ou o.2.3) importação de bens sem cobertura cambial, destinados à integralização de capital de empresas brasileiras; p) instituições bancárias do exterior que realizem operações de compra e venda de moeda estrangeira com bancos no País, recebendo e entregando reais em espécie na liquidação de operações cambiais; q) Sociedades em Conta de Participação (SCPs) vinculadas aos sócios ostensivos; e r) outras entidades, no interesse da RFB ou dos convenentes. Notas: 1) Considera-se unidade gestora de orçamento aquela autorizada a executar parcela do orçamento da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. 2) O número de inscrição no CNPJ que representará os estados, o Distrito Federal e os municípios na qualidade de pessoa jurídica de direito público será o número correspondente ao “CNPJ interveniente” de cada ente federativo, constante do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc). 3) As unidades auxiliares dos órgãos públicos, constantes do Anexo VII da IN RFB nº 1.634/2016, podem ser inscritas no CNPJ na condição de estabelecimento filial do órgão público a que estiverem vinculadas, independentemente de se configurarem como unidades gestoras de orçamento. 4) O disposto na letra “o” do subitem 2.1 não se aplica: a) aos direitos relativos à propriedade industrial (marcas e patentes); e b) aos investimentos estrangeiros mediante mecanismo de certificados representativos de ações ou outros valores mobiliários (depositary receipts) emitidos no exterior, com lastro em valores mobiliários depositados em custódia específica no Brasil. 5) Os órgãos regionais dos serviços sociais autônomos podem ser inscritos no CNPJ na condição de estabelecimento matriz por solicitação do respectivo órgão nacional, permanecendo vinculados a este para efeitos da responsabilidade tributária. 6) A inscrição no CNPJ das entidades fiscalizadoras do exercício de profissões regulamentadas ocorre por meio de suas representações em âmbito nacional, regional e local, cadastradas exclusivamente na condição de estabelecimento matriz. 7) A inscrição dos partidos políticos no CNPJ ocorre por meio de seus órgãos de direção nacional, regional e local, cadastrados exclusivamente na condição de estabelecimento matriz. 8) Não são inscritas no CNPJ as coligações de partidos políticos.

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9) Os fundos de investimento constituídos no exterior e as entidades domiciliadas no exterior que se inscreverem no CNPJ exclusivamente para realizar aplicações no mercado financeiro ou de capitais, observadas as normas do Conselho Monetário Nacional (CMN), devem obter uma inscrição para cada instituição financeira representante responsável pelo cumprimento das obrigações tributárias do investidor no País, observado o seguinte: a) a denominação utilizada como nome empresarial a ser indicada para a inscrição no CNPJ a que se refere o caput deve conter, obrigatoriamente, o nome do fundo de investimento ou da entidade, seguido do nome da instituição financeira representante, separado por hífen; b) a expressão “instituição financeira” compreende qualquer instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen). 2.1.1 - Unificação de Inscrição É facultado às seguintes entidades requererem a unificação da inscrição de seus estabelecimentos no CNPJ, desde que localizados no mesmo município: a) a agência bancária e seus postos ou subagências; e b) o estabelecimento de concessionária ou permissionária de serviço público e seus postos de serviços. No caso de unificação, os estabelecimentos, exceto o unificador, devem solicitar a baixa de sua inscrição no CNPJ. 2.1.2 – Beneficiário Final As informações cadastrais relativas às entidades empresariais e às entidades a que se referem as letras “e”, “o”, “p”, e “q” do subitem 2.1 devem abranger as pessoas autorizadas a representá-las, bem como a cadeia de participação societária, até alcançar as pessoas naturais caracterizadas como beneficiárias finais ou qualquer das entidades mencionadas na letra “c” abaixo, observado o seguinte: a) considera-se beneficiário final: a.1) a pessoa natural que, em última instância, de forma direta ou indireta, possui, controla ou influencia significativamente a entidade; ou a.2) a pessoa natural em nome da qual uma transação é conduzida. b) presume-se influência significativa, quando a pessoa natural: b.1) possui mais de 25% (vinte e cinco por cento) do capital da entidade, direta ou indiretamente; ou b.2) direta ou indiretamente, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da entidade, ainda que sem controlá-la. c) excetuam-se do disposto neste subitem: c.1) as pessoas jurídicas constituídas sob a forma de companhia aberta no Brasil ou em países que exigem a divulgação pública de todos os acionistas considerados relevantes e não estejam constituídas em jurisdições com tributação favorecida ou submetidas a regime fiscal privilegiado de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996; c.2) as entidades sem fins lucrativos que não atuem como administradoras fiduciárias e que não estejam constituídas em jurisdições com tributação favorecida ou submetidas a regime fiscal privilegiado de que tratam os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, desde que reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente; c.3) os organismos multilaterais, bancos centrais, entidades governamentais ou ligadas a fundos soberanos; c.4) as entidades de previdência, fundos de pensão e instituições similares, desde que reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente no País ou em seu país de origem; c.5) os fundos de investimento nacionais regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), desde que seja informado à RFB, na e-Financeira, o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou o CNPJ dos cotistas de cada fundo por eles administrado;

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c.6) os fundos de investimentos especialmente constituídos e destinados, exclusivamente, para acolher recursos de planos de benefícios de previdência complementar ou de planos de seguros de pessoas, desde que regulados e fiscalizados por autoridade governamental competente em seu país de origem; e c.7) veículos de investimento coletivo domiciliado no exterior cujas cotas ou títulos representativos de participação societária sejam admitidos à negociação em mercado organizado e regulado por órgão reconhecido pela CVM ou veículos de investimento coletivo domiciliado no exterior: c.7.1) cujo número mínimo de cotistas seja igual ou superior a 100 (cem), desde que nenhum destes possua influência significativa, nos termos do da letra “b” acima; c.7.2) cuja administração da carteira de ativos seja feita de forma discricionária por administrador profissional registrado em entidade reguladora reconhecida pela CVM; c.7.3) que seja sujeito à regulação de proteção ao investidor de entidade reguladora reconhecida pela CVM; e c.7.4) cuja carteira de ativos seja diversificada, assim entendida aquela cuja concentração de ativos de um único emissor não caracterize a influência significativa nos termos das letras “j”, “j.1”, e “j.2” do subitem 8.1. d) para as entidades citadas na letra “c” acima, as informações cadastrais devem abranger as pessoas naturais autorizadas a representá-las, seus controladores, administradores e diretores, se houver, bem como as pessoas físicas ou jurídicas em favor das quais essas entidades tenham sido constituídas, devendo ser informadas no Quadro de Sócios e Administradores (QSA); e) aplica-se o disposto neste subitem aos cotistas de fundos domiciliados no exterior, sendo necessário identificar como beneficiário final aqueles que atendam ao disposto na letra “a” acima; f) os administradores das entidades estrangeiras requerentes do cadastro no CNPJ, ainda que detenham ou exerçam a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores das entidades, não se caracterizam como beneficiários finais e deverão ser informados apenas no QSA; g) para as entidades domiciliadas no exterior, o preenchimento das informações cadastrais de que trata a letra “d” acima será realizado na forma prevista nos subitens 8.1 a 8.1.1; Nota: a obrigatoriedade prevista nas letras “a” a “g” acima, em relação à necessidade de informação do beneficiário final e da entrega de documentos, tem início em 1º de julho de 2017 para as entidades que efetuarem sua inscrição a partir dessa data, observado o seguinte: a) as entidades já inscritas no CNPJ antes de 1º de julho de 2017 que procederem a alguma alteração cadastral a partir dessa data deverão informar os beneficiários finais ou informar a inexistência de beneficiários finais, quando aplicável o disposto na letra “h.2” abaixo, e entregar os documentos previstos nos subitens 8.1 e 8.1.1 até a data limite de 31 de dezembro de 2018; b) as entidades nacionais deverão informar os beneficiários finais, na forma prevista nas letras “a” a “g” acima, a partir da publicação do ato complementar específico. h) as entidades a que se referem as letras “o” e “p” do subitem 2.1 que não preencherem as informações referentes ao beneficiário final no prazo solicitado ou que não apresentarem os documentos na forma prevista nos subitens 8.1 e 8.1.1 terão sua inscrição suspensa no CNPJ e ficarão impedidas de transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive quanto à movimentação de contas-correntes, à realização de aplicações financeiras e à obtenção de empréstimos, observado o seguinte: h.1) o impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários não se aplica à realização das operações necessárias para o retorno do investimento ao país de origem e para o cumprimento de obrigação assumida antes da suspensão, tais como prazos, carência e data de vencimento; h.2) as entidades a que se referem a letra “b” do subitem 8.1, e subitem 8.1.1 devem informar, em até 90 (noventa) dias a partir da data da inscrição, que não há beneficiários finais no Coleta Web, caso não haja nenhuma pessoa enquadrada na condição de beneficiário final, conforme dispõem as letras “a” e “b” acima. h.3) a suspensão do CNPJ nas hipóteses previstas neste subitem será comunicada à CVM no que se refere às entidades classificadas na letra “o.1.6” do subitem 2.1.

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2.2 - Conceito de Estabelecimento No âmbito do CNPJ, estabelecimento é o local privado ou público, edificado ou não, móvel ou imóvel, próprio ou de terceiro, onde a entidade exerce suas atividades em caráter temporário ou permanente ou onde se encontram armazenadas mercadorias, incluindo as unidades auxiliares constantes do Anexo VII da IN RFB nº 1.634/2016. Considera-se estabelecimento, a plataforma de produção e armazenamento de petróleo e gás natural, ainda que esteja em construção. No caso previsto no parágrafo anterior, o endereço a ser informado no CNPJ deve ser o do estabelecimento da entidade proprietária ou arrendatária da plataforma, em terra firme, cuja localização seja a mais próxima. 3. REPRESENTANTE DA ENTIDADE NO CNPJ O representante da entidade no CNPJ deve ser a pessoa física que tenha legitimidade para representá-la, conforme qualificações previstas no Anexo V da IN RFB nº 1.634/2016, observado o seguinte: a) no caso de entidade domiciliada no exterior, o representante no CNPJ deve ser seu procurador ou representante legalmente constituído domiciliado no Brasil, com poderes para administrar os bens e direitos da entidade no País e representá-la perante a RFB; b) no caso de entidade domiciliada no exterior e inscrita na forma prevista no subitem 8.1, o representante no CNPJ é designado automaticamente na inscrição, coincidindo com aquele constante do CNPJ para a respectiva instituição financeira representante; c) o representante da entidade no CNPJ pode indicar um preposto para a prática de atos cadastrais no CNPJ, exceto para os atos de inscrição de estabelecimento matriz e de indicação, substituição ou exclusão de preposto; d) a indicação não elide a competência originária do representante da entidade no CNPJ. 4. UNIDADES CADASTRADORAS DO CNPJ Unidades cadastradoras do CNPJ são aquelas competentes para deferir atos cadastrais das entidades no CNPJ, a partir da análise, sob os aspectos formal e técnico, das informações contidas na documentação apresentada pelas entidades. São unidades cadastradoras do CNPJ: a) no âmbito da RFB: a.1) Delegacias da Receita Federal do Brasil (DRFs); a.2) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Administração Tributária (Derat); a.3) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Instituições Financeiras (Deinf); a.4) Delegacia Especial da Receita Federal do Brasil de Maiores Contribuintes (Demac) no Rio de Janeiro; a.5) Inspetorias da Receita Federal do Brasil (IRFs); a.6) Alfândegas da Receita Federal do Brasil (ALFs); e a.7) Agências da Receita Federal do Brasil (ARFs); b) no âmbito da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim): b.1) o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins, por meio das juntas comerciais; b.2) o Registro Civil de Pessoas Jurídicas; e b.3) a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). c) a CVM, nos termos do subitem 8.1;

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d) o Bacen, nos termos do subitem 8.1.1; e) o Tribunal Superior Eleitoral, no caso de que trata a letra “l” do subitem 2.1; e f) no âmbito dos convenentes, as unidades designadas no convênio firmado com a RFB; 4.1 - Competência Das Unidades Cadastradoras A competência para deferir atos cadastrais no CNPJ é da unidade cadastradora da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do estabelecimento a que se referir a solicitação: a) a competência é: a.1) da unidade cadastradora da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do representante da entidade no CNPJ, no caso de entidade domiciliada no exterior; a.2) da unidade cadastradora da RFB com jurisdição sobre o novo endereço do estabelecimento, no caso de alteração de endereço que implique mudança na sua jurisdição; a.3) da unidade cadastradora da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do estabelecimento matriz da entidade domiciliada no Brasil, no caso de estabelecimento filial situado no exterior; a.4) da unidade cadastradora da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário do administrador, no caso de fundos e clubes de investimento constituídos no Brasil; a.5) da DRF em Brasília, no caso de representações diplomáticas estrangeiras no Brasil e das representações diplomáticas do Estado brasileiro no exterior; a.6) da unidade cadastradora da RFB com jurisdição sobre o domicílio tributário da incorporada, no caso de entidade baixada no CNPJ por incorporação; e a.7) no âmbito dos convenentes, das unidades designadas no convênio firmado com a RFB. b) no caso de entidade domiciliada no exterior cujo representante no CNPJ não tenha sido indicado, a competência de que trata o caput é da DRF em Brasília. 5. COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL A comprovação da condição de inscrito no CNPJ e da situação cadastral é feita por meio do “Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral”, conforme modelo constante do Anexo III da IN RFB nº 1.634/2016, emitido por meio do sítio da RFB na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br, observado o seguinte: a) o Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral contém as seguintes informações: a.1) número de inscrição no CNPJ, com a indicação da condição de estabelecimento matriz ou filial; a.2) data de abertura; a.3) nome empresarial; a.4) nome de fantasia; a.5) atividades econômicas principal e secundárias; a.6) natureza jurídica; a.7) endereço; a.8) endereço eletrônico; a.9) telefone; a.10) Legal Entity Identifier (LEI);

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a.11) ente federativo responsável, no caso de entidades da Administração Pública; a.12) situação cadastral; a.13) data da situação cadastral; a.14) motivo da situação cadastral, quando diferente de ativa; a.15) situação especial, se for o caso, conforme Anexo IX da IN RFB nº 1.634/2016, observado o disposto na letra “b.2” abaixo; a.16) data da situação especial; a.17) data e hora de emissão do comprovante; e a.18) outras informações de interesse dos convenentes. 5.1 - Emissão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral Na emissão do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral: a) para as entidades em situação cadastral suspensa, inapta, baixada ou nula, não serão informados os dados constantes das letras “a.5”, “a.7”, “a.8”, “a.9”, “a.15” e “a.16” do item 5; b) para os fundos de investimento constituídos no exterior e para as entidades domiciliadas no exterior inscritas no CNPJ exclusivamente para realizar aplicações no mercado financeiro ou de capitais, a situação especial de que trata a letra “a.15” do item 5 será representada pela expressão “CNPJ exclusivo para operação nos mercados financeiro e de capitais”. O número LEI constante na letra “a.10” do item 5 deve ser informado pelas entidades que possuam, voluntária ou compulsoriamente, tal inscrição. 6. SOLICITAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DE ATOS CADASTRAIS São atos cadastrais no CNPJ: a) inscrição; b) alteração de dados cadastrais e de situação cadastral; c) baixa de inscrição; d) restabelecimento de inscrição; e e) declaração de nulidade de ato cadastral. 6.1 - Solicitação de Atos Cadastrais Por Meio do Aplicativo Coleta Web Os atos cadastrais no CNPJ são solicitados por meio do aplicativo Coleta Web, disponível no sítio da RFB na Internet, observado o seguinte: a) o Coleta Web possibilita o preenchimento e o envio dos seguintes documentos eletrônicos: a.1) Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ); a.2) QSA; e a.3) Ficha Específica do convenente. b) o QSA deve ser apresentado somente pelas entidades relacionadas no Anexo VI da IN RFB nº 1.634/2016, conforme as qualificações constantes do citado Anexo;

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c) a Ficha Específica contém informações do estabelecimento que são de interesse de convenente do Cadastro Sincronizado Nacional (CadSinc), instituído pelo Protocolo de Cooperação nº 1, de 17 de julho de 2004, do I Encontro Nacional de Administradores Tributários (Enat); d) os documentos devem ser preenchidos e enviados por meio do Coleta Web, conforme orientações constantes do próprio aplicativo e em Ato Declaratório Executivo (ADE) da Coordenação-Geral de Gestão de Cadastros (Cocad). 6.1.1 – Documento Básico de Entrada (DBE) e do Protocolo de Transmissão Não havendo incompatibilidades nos documentos eletrônicos transmitidos na forma prevista na letra “d” do subitem 6.1, é disponibilizado para impressão o Documento Básico de Entrada (DBE) ou o Protocolo de Transmissão, no sítio da RFB na Internet, observado o seguinte: a) o DBE e o Protocolo de Transmissão: a.1) serão disponibilizados de acordo com os modelos constantes dos Anexos I e II da IN RFB nº 1.634/2016, respectivamente; a.2) ficarão disponíveis no sítio da RFB na Internet, pelo prazo de 90 (noventa) dias, para impressão e encaminhamento conforme prevê o subitem 6.2. b) o DBE deve ser assinado pelo representante da entidade no CNPJ, por seu preposto ou procurador; c) o Protocolo de Transmissão substitui o DBE quando a entidade for identificada pelo uso de certificado digital ou de senha eletrônica fornecida por convenente; d) a solicitação de ato cadastral no CNPJ será cancelada automaticamente no caso de descumprimento do prazo a que se refere a letra “a.2” acima; e) fica dispensada a apresentação do DBE ou do Protocolo de Transmissão no âmbito da Redesim, de acordo com ADE publicado pelo Coordenador-Geral de Gestão de Cadastros. 6.2 - Formalização da Solicitação As solicitações de atos cadastrais no CNPJ são formalizadas: a) pela remessa postal ou entrega direta do DBE ou Protocolo de Transmissão à unidade cadastradora de jurisdição do estabelecimento, acompanhado de: a.1) cópia autenticada do ato constitutivo, alterador ou extintivo da entidade, devidamente registrado no órgão competente, observada a tabela de documentos constante do Anexo VIII desta Instrução Normativa; a.2) em relação ao DBE: a.2.1) cópia autenticada do documento de identificação do signatário para conferência da assinatura, salvo quando reconhecida a firma em cartório, observado o disposto no art. 1º da Portaria RFB nº1.880, de 24 de dezembro de 2013; a.2.2) se assinado por procurador, cópia autenticada da procuração outorgada pela entidade; a.2.3) se houver procuração por instrumento particular, cópia autenticada do documento de identificação do signatário da procuração para conferência da assinatura, salvo quando reconhecida a firma em cartório, observado o disposto no art. 1º da Portaria RFB nº 1.880, de 2013; ou b) pela entrega direta da documentação solicitada para a prática do ato no órgão de registro que celebrou convênio com a RFB, acompanhada do DBE ou do Protocolo de Transmissão; ou c) pela transmissão de dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB com os documentos necessários à prática do ato, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.412, de 22 de novembro de 2013. O DBE e os demais atos e documentos comprobatórios podem ser digitalizados pela administração tributária, passando a ter o mesmo valor probante de seus originais, nos termos do art. 64-B do Decreto nº 70.253, de 6 de março de 1972.

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A transmissão de dossiê digital de atendimento prevista acima poderá ser feita a partir de 1º de julho de 2017. 6.2.1 – Local da Formalização da Solicitação A unidade cadastradora onde deve ser formalizada a solicitação do ato cadastral no CNPJ é indicada no sítio da RFB na Internet, quando disponibilizado o DBE ou o Protocolo de Transmissão. 6.2.2 – Microempreendedor Individual – MEI O disposto nos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, e 6.2.1, não se aplica ao Microempreendedor Individual (MEI), de que trata o § 1º do art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, tendo em vista o trâmite especial e simplificado do seu processo de registro; e 6.2.3 – Sistema de Registro e Licenciamento de Empresas – RLE O disposto nos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, e 6.2.1, não se aplica aos atos cadastrais efetuados mediante o uso do Sistema de Registro e Licenciamento de Empresas (RLE), disciplinado pela Instrução Normativa DREI nº 29, de 7 de outubro de 2014. 6.2.4 – Sócio Pessoa Física ou Jurídica Domiciliada no Exterior Quando se tratar de sócio pessoa física ou jurídica domiciliado no exterior, e o deferimento for realizado na RFB, deve acompanhar o DBE ou Protocolo de Transmissão a cópia autenticada da procuração que nomeia o seu representante legal no Brasil. Aplica-se, no que couber, à procuração referida acima, o disposto nas letras “e” a “h” do subitem 8.1. 7. ATOS CADASTRAIS PRIVATIVOS DO ESTABELECIMENTO MATRIZ São privativos do estabelecimento matriz os atos cadastrais relativos: a) ao nome empresarial; b) à natureza jurídica; c) ao capital social; d) ao porte da empresa; e) ao representante da entidade no CNPJ; f) ao preposto; g) ao QSA; h) ao ente federativo responsável, no caso de entidades da Administração Pública; i) à falência; j) à recuperação judicial; k) à intervenção; l) ao inventário do empresário individual ou do titular de empresa individual imobiliária ou de responsabilidade limitada; m) à liquidação judicial ou extrajudicial; n) à incorporação; o) à fusão; e p) à cisão parcial ou total.

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A indicação de novo estabelecimento matriz é ato cadastral privativo do estabelecimento filial que estiver sendo indicado, que pode solicitar conjuntamente os atos cadastrais previstos neste item. 8. INSCRIÇÃO NO CNPJ A solicitação de inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no Brasil deve ser feita com observância do disposto nos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, 6.2.1, 6.2.2, e 6.2.3, inclusive para o caso de estabelecimento, no País, de pessoa jurídica estrangeira. A obrigatoriedade prevista nos subitens 8.1 e 8.1.1, em relação à necessidade de informação do beneficiário final e da entrega de documentos, tem início em 1º de julho de 2017 para as entidades que efetuarem sua inscrição a partir dessa data. 8.1 - Inscrição de Entidade Domiciliada no Exterior A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior exclusivamente para realizar aplicações no mercado financeiro ou de capitais decorre automaticamente do seu registro na CVM como investidor não residente no País, vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade cadastradora do CNPJ, observado o seguinte: a) a inscrição no CNPJ obtida na forma prevista neste subitem é destinada, exclusivamente, à realização das aplicações nele mencionadas; b) em até 90 (noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras qualificadas de acordo com a regulamentação da CVM, por meio de seu representante legalmente constituído e nos termos do subitem 2.1.2, devem: b.1) em relação às entidades qualificadas na letra “c” do subitem 2.1.2, prestar as informações e apresentar os documentos de que trata a letra “c” abaixo, mediante solicitação na forma prevista na letra “e” abaixo; b.1) em relação às entidades qualificadas na letra “c” do subitem 2.1.2, apenas mediante solicitação, prestar as informações e apresentar os documentos de que trata a letra “d” abaixo, na forma prevista na letra “e” abaixo. b.2) em relação às entidades abaixo qualificadas que não possuírem influência significativa em entidade nacional, apenas mediante solicitação, informar o beneficiário final e prestar as informações e apresentar os documentos de que trata a letra “d” abaixo, na forma prevista na letra “e” abaixo: b.2.1) bancos comerciais, bancos de investimento, associações de poupança e empréstimo, e custodiantes globais e instituições similares, reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente; b.2.2) companhias seguradoras reguladas e fiscalizadas por autoridade governamental competente; b.2.3) sociedades ou entidades que tenham por objetivo distribuir emissão de valores mobiliários, ou atuar como intermediários na negociação de valores mobiliários, agindo por conta própria, registradas e reguladas por órgão reconhecido pela CVM; e b.2.4) qualquer entidade que tenha por objetivo a aplicação de recursos nos mercados financeiro e de capitais, da qual participem exclusivamente pessoas naturais e jurídicas residentes e domiciliadas no exterior, desde que seja registrada e regulada por órgão reconhecido pela CVM ou a administração da carteira seja feita de forma discricionária por administrador profissional registrado e regulado por entidade reconhecida pela CVM; b.3) em relação aos demais fundos ou entidades de investimento coletivo que não possuírem influência significativa em entidade nacional, prestar as informações e apresentar os documentos de que trata a letra “d” abaixo, apenas mediante solicitação, na forma prevista na letra “e” abaixo, informar o beneficiário final e apresentar o QSA; b.4) em relação aos entes constituídos sob a forma de trusts ou outros veículos fiduciários, sociedades constituídas com títulos ao portador e das demais pessoas jurídicas constituídas no exterior não enquadradas nas categorias anteriores, informar o beneficiário final e apresentar, na forma prevista na letra “e” abaixo: b.4.1) ato constitutivo ou certidão de inteiro teor da entidade, observada a “Tabela de Documentos e Orientações” constante no Anexo VIII da IN RFB nº 1.634/2016; b.4.2) documento de identificação ou passaporte do representante legal da entidade no país de origem; b.4.3) ato que demonstre os poderes de administração do representante legal no país de origem da entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal informação não conste do ato de constituição;

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b.4.4) QSA; e b.4.5) os documentos e as informações de que trata a letra “d” abaixo, mediante solicitação da RFB. c) aplica-se o mesmo tratamento previsto na letra “b.1” acima às entidades que realizem apenas a aquisição em bolsa de valores de cotas de fundos de índice, regulamentados pela CVM; d) o representante do investidor estrangeiro deverá: d.1) prestar as informações necessárias para o registro do investidor não residente; d.2) manter atualizadas as informações do investidor não residente; d.3) apresentar à RFB, sempre que requisitados, os seguintes documentos: d.3.1) contrato de constituição de representante; e d.3.2) contrato de prestação de serviço de custódia de valores mobiliários celebrado entre o investidor não residente e a pessoa jurídica autorizada pela CVM a prestar tal serviço; d.4) prestar à RFB, em relação aos investidores não residentes por ele representados, as informações e os documentos relativos aos seus beneficiários finais e aos seus administradores, ainda que não possuam influência significativa nos termos da letra “b” do subitem 2.1.2, mediante solicitação; e d.5) comunicar à RFB, em até 30 (trinta) dias, a extinção do contrato de representação. e) os documentos serão apresentados por meio de dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.412, de 22 de novembro de 2013; f) os documentos citados na letra “b.3” acima e nas letras “d.1” e “d.3” acima redigidos em língua estrangeira devem ser autenticados por repartição consular brasileira, exceto a procuração que nomeia o representante legal da entidade no Brasil, se a procuração tiver sido emitida no País; g) estão dispensados da autenticação por repartição consular os documentos públicos emitidos por autoridade ou agente público, por notários e cartórios de registro civil e certificados oficiais do Estado estrangeiro, de acordo com o disposto na Apostila da Convenção de Haia; h) os documentos redigidos em língua estrangeira devem ser traduzidos para o vernáculo por tradutor juramentado, podendo ser dispensada a critério da RFB; i) o prazo previsto na letra “b” acima pode ser prorrogado por mais 90 (noventa) dias mediante pedido formalizado junto à RFB pelo representante da entidade no Brasil; j) para efeitos do disposto nas letras “b.1”, “b.2”, e “b.3” acima, presume-se influência significativa quando a entidade: j.1) possui mais de 20% (vinte por cento) do capital em entidade nacional, isoladamente ou em conjunto com pessoas a ela ligadas; ou j.2) direta ou indiretamente, detém ou exerce a preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da entidade nacional, ainda que sem controlá-la. k) para efeitos do disposto na letra “i” acima, considera-se pessoa ligada: k) Para efeitos do disposto na letra “j.1” acima, considera-se pessoa ligada: k.1) a pessoa jurídica cuja participação societária no capital social da entidade estrangeira a caracterize como sua controladora direta ou indireta, na forma definida nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976; k.2) a pessoa jurídica que seja caracterizada como controlada direta ou indireta ou coligada da entidade estrangeira, na forma definida nos §§ 1º e 2º do art. 243 da Lei nº 6.404, de 1976;

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k.3) a pessoa jurídica quando esta e a entidade estrangeira estiverem sob controle societário ou administrativo comum ou quando pelo menos 10% (dez por cento) do capital social de cada uma pertencer a uma mesma pessoa física ou jurídica; k.4) a pessoa jurídica que seja associada da entidade estrangeira, na forma de consórcio ou condomínio, conforme define a legislação brasileira, em qualquer empreendimento; k.5) a entidade estrangeira residente ou domiciliada em país com tributação favorecida ou beneficiária de regime fiscal privilegiado, conforme dispõem os arts. 24 e 24-A da Lei nº 9.430, de 1996, desde que não comprove que seus controladores não estejam enquadrados nos incisos I a IV deste parágrafo. 8.1.1 – Entidades Cadastradas Automaticamente no Cademp A inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior nas hipóteses previstas nas letras “o.1.7”, “o.2” e “p” decorre automaticamente do seu cadastramento no Cadastro de Empresas (Cademp) do Bacen, vedada a apresentação da solicitação de inscrição em unidade cadastradora do CNPJ, observado o seguinte: a) a inscrição no CNPJ obtida na forma prevista neste subitem pode ser utilizada para todas as finalidades, exceto para a descrita no subitem 8.1; b) em até 90 (noventa) dias a partir da data de inscrição, as entidades estrangeiras, por meio de seu procurador constituído, devem indicar seus beneficiários finais nos termos do subitem 2.1.2 e apresentar os seguintes documentos mediante dossiê digital de atendimento em qualquer unidade da RFB, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.412, de 2013: b.1) ato constitutivo ou certidão de inteiro teor da entidade, observada a “Tabela de Documentos e Orientações” constante no Anexo VIII da IN RFB nº 1.634/2016; b.2) documento de identificação ou passaporte do representante legal da entidade no país de origem; b.3) ato que demonstre os poderes de administração do representante legal no país de origem da entidade estrangeira (ata de eleição ou documento equivalente), caso tal informação não conste do ato de constituição; b.4) cópia autenticada da procuração que nomeia o seu representante legal no Brasil (caso não seja o próprio ato constitutivo), que deve ser domiciliado no Brasil, com poderes para administrar os bens e direitos da entidade no País e representá-la perante a RFB; b.5) cópia autenticada do documento de identificação do representante da entidade estrangeira no CNPJ; e b.6) QSA. c) aplica-se ao disposto na letra “b” acima, no que couber, o disposto nas letras “e” a “i” do subitem 8.1; d) em relação às entidades qualificadas na letra “c” do subitem 2.1.2, os documentos e informações previstos na letra “b” acima deverão ser apresentados mediante solicitação; e) a inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior não enquadrada nos subitens 8.1 e nas letras “a” a “d” deste subitem ocorre na forma disciplinada nos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, 6.2.1, 6.2.2 e 6.2.3, com o cumprimento do disposto na letra “b” acima e com indicação de seus beneficiários finais nos termos do subitem 2.1.2, observado o seguinte: e.1) o endereço da entidade domiciliada no exterior deve ser informado no CNPJ e, quando for o caso, transliterado; e.2) a solicitação de inscrição deverá estar acompanhada da declaração prevista no Anexo XI da IN RFB nº 1.634/2016; e.3) a indicação dos beneficiários finais poderá ser feita em até 90 (noventa) dias a partir da data da inscrição, observado o disposto na letra “e” e “i” do subitem 8.1. 8.2 - Impedimentos à Inscrição Impede a inscrição no CNPJ: a) o fato de o representante da entidade ou seu preposto não possuir inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada ou nula;

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b) o fato de integrante do QSA da entidade: b.1) se pessoa jurídica, não possuir inscrição no CNPJ, salvo se for entidade domiciliada no exterior não obrigada à inscrição no CNPJ, ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, baixada, inapta ou nula; b.2) se pessoa física, não possuir inscrição no CPF, salvo se for estrangeira não obrigada à inscrição no CPF, ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, cancelada ou nula; c) no caso de clubes ou fundos de investimento constituídos no Brasil, o fato de o administrador não possuir inscrição no CNPJ ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, baixada, inapta ou nula, ou o fato de o representante do administrador no CNPJ não possuir inscrição no CPF ou de sua inscrição ser inexistente ou estar cancelada, suspensa ou nula; d) no caso de estabelecimento filial, o fato de o estabelecimento matriz da entidade não possuir inscrição no CNPJ ou de sua inscrição ser inexistente ou estar suspensa, baixada, inapta ou nula; ou e) o não atendimento das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB. 8.3 - Inscrição de Ofício A inscrição no CNPJ é realizada de ofício pela unidade cadastradora da Receita Federal do Brasil que jurisdiciona o estabelecimento ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da RFB responsável pelo procedimento fiscal: a) quando o Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal constatar a existência de entidade não inscrita no CNPJ e não for atendida, pelo representante da entidade, a intimação para providenciar sua inscrição no prazo de 10 (dez) dias; ou b) no interesse da administração tributária, tendo em vista documentos comprobatórios. A inscrição de ofício pode ser realizada pelos convenentes, conforme disposto em convênio. 9. ALTERAÇÃO DE DADOS CADASTRAIS A entidade está obrigada a atualizar no CNPJ qualquer alteração referente aos seus dados cadastrais até o último dia útil do mês subsequente ao de sua ocorrência, observado o seguinte: a) no caso de alteração sujeita a registro, o prazo é contado a partir da data do registro da alteração no órgão competente. b) a alteração de dados cadastrais de entidade domiciliada no exterior inscrita no CNPJ na forma prevista no subitem 8.1.1 está condicionada à indicação do seu representante, conforme a letra “a” do item 3; c) cabe ao representante legal nomeado atualizar no CNPJ as ocorrências relativas às seguintes situações especiais, detalhadas no Anexo IX da IN RFB nº 1.634/2016: c.1) liquidação judicial ou extrajudicial; c.2) falência; c.3) recuperação judicial; c.4) intervenção; ou c.5) inventário do empresário (individual) ou do titular da empresa individual imobiliária ou de responsabilidade limitada. 9.1 - Impedimentos à Alteração de Dados Cadastrais Impede a alteração de dados cadastrais no CNPJ: a) o fato de o representante da entidade ou seu preposto não possuir inscrição no CPF ou de sua inscrição ser inexistente ou estar cancelada, suspensa ou nula; b) a entrada de integrante no QSA da entidade:

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b.1) se pessoa jurídica, sem inscrição no CNPJ ou cuja inscrição seja inexistente, esteja baixada ou nula; e b.2) se pessoa física, sem inscrição no CPF ou cuja inscrição seja inexistente ou esteja cancelada, suspensa ou nula; c) a existência de procedimento fiscal em andamento, no caso de indicação de novo estabelecimento matriz da entidade; ou d) o não atendimento das demais condições restritivas estabelecidas em convênio com a RFB. No caso de alteração do representante da entidade no CNPJ, a verificação da existência e da situação do cadastro de que trata a letra “a” acima alcança apenas o novo representante. 9.2 - Alteração de Ofício A unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona o estabelecimento ou a unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal podem realizar de ofício alteração de dados cadastrais no CNPJ com base em documentos comprobatórios ou mediante comunicação efetuada por convenente, observado o seguinte: a) verificada divergência em dado cadastral originário do seu ato constitutivo, alterador ou extintivo, a entidade deve ser intimada a promover, no órgão de registro competente, a respectiva atualização ou correção, no prazo de 30 (trinta) dias contado da data do recebimento da intimação. b) caso a intimação não seja atendida, a alteração cadastral no CNPJ pode ser realizada de ofício, independentemente de formalidade no respectivo órgão de registro; c) a opção ou a exclusão retroativa do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples), de que trata a Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, também podem ser realizadas de ofício pela unidade da RFB que jurisdiciona a entidade; d) os procedimentos previstos nas letras “a” e “b” acima podem ser adotados diretamente pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável por procedimento fiscal na entidade; e) o procedimento previsto neste subitem pode ser adotado pela Equipe de Cadastro (ECD) em sua jurisdição; f) o titular do órgão convenente pode promover de ofício, na forma prevista na legislação que lhe seja aplicável, as alterações de dados específicos de interesse desse órgão; g) a entidade terá conhecimento das alterações realizadas por meio do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral, podendo solicitar a revogação das alterações mediante processo administrativo; h) os documentos comprobatórios podem ser apresentados por pessoas que componham ou que tenham composto o QSA para que se efetue de ofício a alteração já efetivada em órgão de registro, mediante procedimento previsto nas letras “a” e “b” acima. 10. BAIXA DA INSCRIÇÃO 10.1 - Prazo Para Solicitação de Baixa da Inscrição A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial deve ser solicitada até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao da ocorrência de sua extinção, nas seguintes situações, conforme o caso: a) encerramento da liquidação voluntária, judicial ou extrajudicial; b) incorporação; c) fusão; d) cisão total; e) encerramento do processo de falência, com extinção das obrigações do falido; ou f) transformação em estabelecimento matriz de órgão público inscrito como estabelecimento filial, e vice-versa.

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Notas: 1) A baixa da inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial produz efeitos a partir da respectiva extinção, considerando-se a ocorrência desta nas datas constantes do Anexo VIII da IN RFB nº 1.634/2016. 2) A baixa da inscrição do estabelecimento matriz no CNPJ implica baixa de todas as inscrições dos estabelecimentos filiais da entidade. 3) Deferida a baixa da inscrição, a RFB disponibilizará em seu sítio na Internet, a Certidão de Baixa de Inscrição no CNPJ, conforme modelo constante do Anexo IV da IN RFB nº 1.634/2016. 4) A baixa da inscrição no CNPJ não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos, contribuições e respectivas penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática comprovada e apurada, em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades pelos empresários ou pelas pessoas jurídicas ou seus titulares, sócios ou administradores. 5) A baixa da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ importa responsabilidade solidária dos empresários, titulares, sócios e administradores no período de ocorrência dos respectivos fatos geradores. 10.2 - Impedimentos à Baixa da Inscrição A entidade relacionada no Anexo VI da IN RFB nº 1.634/2016 que estiver com seu QSA desatualizado fica impedida de baixar sua inscrição no CNPJ, tendo em vista o disposto na nota nº 5 do subitem 10.1. A baixa da inscrição de entidade domiciliada no exterior inscrita no CNPJ na forma prevista no subitem 8.1.1 deve ser precedida da indicação do seu representante, conforme prevê a letra “a” do item 3. 10.2.1 - Casos em Que os Impedimentos Não São Aplicados Os impedimentos listados no subitem 10.2 não se aplicam à baixa: a) decorrente de incorporação, fusão ou cisão total da entidade, quando a sucessora for entidade domiciliada no Brasil; b) de estabelecimento filial, ficando suas pendências fiscais sob responsabilidade da entidade. 10.2.2 - Baixa de Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte No caso de solicitação de baixa da inscrição no CNPJ de microempresa (ME) ou empresa de pequeno porte (EPP), definidas pelo art. 3º da Lei Complementar nº 123, de 2006, optante ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), a análise da solicitação deve ocorrer no prazo de 60 (sessenta) dias contado da data do recebimento dos documentos pela RFB. Na hipótese prevista acima, ultrapassado o prazo definido para análise da solicitação sem manifestação da RFB, efetiva-se a baixa da inscrição no CNPJ. 10.2.3 – Baixa de Entidade Domiciliada no Exterior A baixa da inscrição no CNPJ de entidade domiciliada no exterior pode ser realizada mediante solicitação de seu representante legalmente constituído, quando, por decisão da entidade, esta deixe de ser alcançada definitivamente pelas situações previstas na letra “p” do subitem 2.1. 10.3 - Baixa de Ofício Pode ser baixada de ofício a inscrição no CNPJ da entidade: a) omissa contumaz, que é aquela que, estando obrigada, não tiver apresentado, por 5 (cinco) ou mais exercícios, nenhuma das declarações e demonstrativos relacionados a seguir e que, intimada por edital, não tiver regularizado sua situação no prazo de 60 (sessenta) dias, contado da data da publicação da intimação: a.1) Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ); a.2) Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa;

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a.3) Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis); a.4) Declaração Única e Simplificada de Informações Socioeconômicas e Fiscais (DASN); a.5) Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-Simei); a.6) Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); a.7) Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf); a.8) Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR); a.9) Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP); a.10) Escrituração Contábil Digital (ECD); a.11) Escrituração Contábil Fiscal (ECF); a.12) Escrituração Fiscal Digital das Contribuições (EFD-Contribuições); a.13) Escrituração Fiscal Digital (EFD); e a.14) e-Financeira; b) inexistente de fato, assim denominada aquela que: b.1) não dispuser de patrimônio ou capacidade operacional necessários à realização de seu objeto, inclusive a que não comprovar o capital social integralizado; b.2) não for localizada no endereço constante do CNPJ e: b.2.1) cujo representante legal no CNPJ não for localizado; ou b.2.2) cujo representante no CNPJ, depois de intimado, não indicar seu novo domicílio tributário; b.3) domiciliada no exterior, não tiver seu procurador ou seu representante legalmente constituído, a que se refere a letra “a” do item 3, localizado no endereço constante do cadastro da RFB; b.4) encontrar-se com as atividades paralisadas, salvo se estiver enquadrada nas hipóteses previstas nas letras “a”, “b”, e “f” do subitem 14.2; b.5) realizar exclusivamente: b.5.1) emissão de documentos fiscais que relatem operações fictícias; ou b.5.2) operações de terceiros, com intuito de acobertar seus reais beneficiários; c) declarada inapta que não tiver regularizado sua situação nos 5 (cinco) exercícios subsequentes; d) com registro cancelado, ou seja, a que estiver extinta, cancelada ou baixada no respectivo órgão de registro; e e) tiver sua baixa determinada judicialmente. Notas: 1) à baixa na forma prevista no subitem 10.3 não se aplica o impedimento a que se refere o subitem 10.2; 2) a baixa a que se refere a letra “d” do subitem 10.3 pode ser realizada mediante apresentação de documentos comprobatórios por pessoas que componham ou que tenham composto o QSA para que se efetue de ofício a baixa já efetivada em órgão de registro. 11. PESSOA JURÍDICA OMISSA CONTUMAZ, INEXISTENTE DE FATO, INAPTA E COM REGISTRO CANCELADO

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11.1 - Pessoa Jurídica Omissa Contumaz No caso de pessoa jurídica omissa contumaz, cabe à Cocad providenciar sua intimação por meio de edital, publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no Diário Oficial da União (DOU), no qual a pessoa jurídica deve ser identificada apenas pelo seu número de inscrição no CNPJ, observado o seguinte: a) a regularização da situação da pessoa jurídica intimada dá-se mediante apresentação de declarações e demonstrativos exigidos, por meio da Internet, ou comprovação de sua anterior apresentação na unidade da RFB que a jurisdiciona; b) decorridos 90 (noventa) dias da publicação do edital de intimação, a Cocad deve publicar ADE no DOU com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas que regularizaram sua situação, tornando automaticamente baixadas as inscrições das demais pessoas jurídicas relacionadas no edital de intimação; c) o disposto neste subitem não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal para adotar as medidas previstas neste subitem. 11.2 - Pessoa Jurídica Inexistente de Fato No caso de pessoa jurídica inexistente de fato, o procedimento administrativo de baixa deve ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que evidenciem qualquer das pendências ou situações descritas na letra “b” do subitem 10.3, observado o seguinte: a) a Cocad, a unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou a unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, ao acatar a representação citada no caput, deve: a.1) intimar a pessoa jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30 (trinta) dias: a.1.1) regularizar a sua situação; ou a.1.2) contrapor as razões da representação; e a.2) suspender a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica citada no inciso I a partir da data de publicação do edital mencionado nesse mesmo inciso. b) quando não houver atendimento à intimação ou quando não forem acatadas as contraposições apresentadas, a inscrição no CNPJ deve ser baixada por meio de ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ; c) a pessoa jurídica que teve a inscrição baixada conforme a letra “b” acima pode solicitar o seu restabelecimento, por meio de processo administrativo, mediante prova: c.1) de que dispõe de patrimônio e capacidade operacional necessários à realização de seu objeto, no caso previsto na letra “b.1” do subitem 10.3; c.2) de sua localização, nos casos previstos na letra “b.2” do subitem 10.3; c.3) da localização do seu procurador, no caso previsto na letra “b.3” do subitem 10.3; c.4) do reinício de suas atividades, no caso previsto na letra “b.4” do subitem 10.3; c.5) da efetividade das operações descritas nos documentos emitidos, no caso previsto na letra “b.5.1” do subitem 10.3; c.6) de que é a real beneficiária das operações realizadas, no caso previsto letra “b.5.2” do subitem 10.3. d) o restabelecimento da inscrição da pessoa jurídica baixada na forma prevista na letra “b” acima deve ser realizado por meio de ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ; e) a análise da contraposição de que trata a letra “a” acima e do pedido de restabelecimento deve ser precedida, sempre que possível, de manifestação do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil que emitiu a representação para a declaração da baixa de ofício.

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11.3 - Pessoa Jurídica Inapta No caso de pessoa jurídica inapta, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, com a relação das inscrições baixadas no CNPJ. O disposto acima não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido acima. 11.4 - Pessoa Jurídica Com Registro Cancelado No caso de pessoa jurídica com registro cancelado, cabe à Cocad emitir ADE publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, com a relação das inscrições baixadas no CNPJ, observado o seguinte: a) o disposto neste subitem não elide a competência da unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica para a publicação do ADE referido neste subitem; b) A baixa da inscrição do MEI, na situação prevista no art. 19 da Resolução CGSIM nº 16, de 17 de dezembro de 2009, dispensa a emissão do ADE de que trata este subitem. 12. RESTABELECIMENTO DA INSCRIÇÃO A entidade ou o estabelecimento filial cuja inscrição no CNPJ estiver na situação cadastral baixada pode ter sua inscrição restabelecida: a) a pedido, desde que comprove estar com seu registro ativo no órgão competente; ou b) de ofício, quando constatado o seu funcionamento. Notas: 1) O restabelecimento previsto no item 12 aplica-se também: a) à entidade que esteja na situação cadastral inapta, na hipótese prevista na letra “b” do subitem 14.3, caso comprove que o endereço constante do CNPJ está atualizado; e b) à entidade ou ao estabelecimento filial, conforme o caso, cuja inscrição tenha sido suspensa na hipótese prevista na letra “j” do subitem 14.2, desde que comprove a regularização das inconsistências cadastrais; 2) o pedido de que trata a letra “a” do item 12: a) deve ser feito com observância do disposto nos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, 6.2.1, 6.2.2, e 6.2.3; e b) não se aplica às entidades que estejam na situação cadastral baixada na hipótese prevista na letra “b” do subitem 10.3. 13. NULIDADE DO ATO CADASTRAL Deve ser declarada a nulidade do ato cadastral no CNPJ quando: a) tiver sido atribuído mais de um número de inscrição no CNPJ para o mesmo estabelecimento; b) for constatado vício no ato cadastral; ou c) tiver sido atribuída inscrição no CNPJ a entidade ou estabelecimento filial não enquadrados nas disposições previstas no item 2 e subitem 2.1. Notas: 1) O procedimento a que se refere o item 13 é de responsabilidade da unidade da RFB que jurisdiciona o estabelecimento ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal , que deve dar publicidade da nulidade por meio de ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU.

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2) Para fins do disposto no item 13, o ADE de que trata a nota nº 1 acima produz efeitos a partir do termo inicial de vigência do ato cadastral declarado nulo. 3) O disposto na letra “a” do item 13 não se aplica à inscrição efetuada nos termos da nota nº 9 do subitem 2.1. 13.1 – Declaração de Nulidade Por Constatação de Vício no Ato Cadastral A declaração de nulidade por constatação de vício no ato cadastral, decorrente de inclusão indevida de pessoas no CNPJ como responsáveis ou integrantes do QSA, dar-se-á na forma prevista neste subitem, observado o seguinte: a) a pessoa física que figure como responsável ou integrante de QSA de entidade inscrita no CNPJ, mas que alegue falsidade ou simulação de sua participação na referida entidade, deverá apresentar, nos termos do Anexo X da IN RFB nº 1.634/2016, em qualquer unidade de atendimento da RFB, que fará o encaminhamento da documentação para a unidade cadastradora da RFB que jurisdiciona a entidade inscrita no CNPJ: a.1) pedido de declaração de nulidade do CNPJ, quando se tratar de empresário individual; a.2) pedido de exclusão do QSA ou da responsabilidade da pessoa física perante o CNPJ, quando se tratar das demais entidades. b) os pedidos referidos na letra “a” acima deverão ser acompanhados da seguinte documentação: b.1) cópia autenticada do documento de identificação; b.2) documento emitido por órgão de segurança pública (certidão, Boletim de Ocorrência – BO, entre outros) registrando o roubo, o extravio ou a utilização indevida de documentos da pessoa física; b.3) cópia do ato constitutivo ou alterador no qual a pessoa física foi incluída na pessoa jurídica, registrado no órgão competente, exceto para o MEI; b.4) prova do protocolo do pedido de cancelamento ou sustação do efeito do ato constitutivo, junto ao órgão competente, exceto para o MEI; b.5) instrumento de procuração pública ou particular e documento de identificação do procurador, se for o caso; b.6) laudo de perícia grafotécnica e depoimento do requerente ou das testemunhas, se houver; e b.7) cópia da carteira de trabalho e previdência social (CTPS), contrato de prestação de serviço relativo ao período em que a pessoa física foi incluída na pessoa jurídica ou outros documentos que mostrem indícios ou que comprovem a ocorrência da simulação na constituição ou alteração no CNPJ, se houver. c) o MEI deverá também: c.1) apresentar cópia do Certificado da Condição de Microempreendedor (CCMEI), emitido por meio do Portal do Empreendedor, no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br; c.2) informar a simulação de sua inscrição: c.2.1) à Secretaria de Fazenda Estadual e/ou Municipal; e c.2.2) à Prefeitura. d) o deferimento do pedido de nulidade do CNPJ ou de exclusão do QSA será comunicado ao órgão de registro. 14. SITUAÇÃO CADASTRAL A inscrição no CNPJ da entidade ou do estabelecimento filial pode ser enquadrada nas seguintes situações cadastrais: a) ativa; b) suspensa; c) inapta;

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d) baixada; ou e) nula. 14.1 - Situação Cadastral Ativa A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral ativa quando a entidade ou o estabelecimento filial, conforme o caso, não se enquadrar em nenhuma das situações cadastrais citadas nas letras “b” a “e” do item 14. 14.2 - Situação Cadastral Suspensa A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral suspensa quando, conforme o caso, a entidade ou o estabelecimento filial: a) domiciliado no exterior, encontrando-se na situação cadastral ativa, deixar de ser alcançado, temporariamente, pelas situações previstas na letra “o” do subitem 2.1 ou não cumprir com as obrigações previstas nos subitens 8.1 e 8.1.1 ou se encontrar com seu cadastro suspenso perante a CVM; b) solicitar baixa de sua inscrição no CNPJ, enquanto a solicitação estiver em análise ou caso seja indeferida; c) for intimado por meio do edital previsto na letra “a” do subitem 11.2; d) for intimado por meio do edital previsto na letra “a” do subitem 14.3.3; e) apresentar indício de interposição fraudulenta de sócio ou titular, nas situações previstas no § 2º do art. 3º do Decreto nº 3.724, de 10 de janeiro de 2001, e no § 1º do art. 40 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, enquanto o respectivo procedimento fiscal estiver em análise; f) interromper temporariamente suas atividades e tiver declarado tal situação ao órgão de registro; g) for intimado por meio do edital previsto no subitem 11.1; h) não reconstituir, no prazo de 210 (duzentos e dez) dias, a pluralidade de sócios do seu QSA, quando for o caso; i) tiver sua suspensão determinada por ordem judicial; ou j) possuir inconsistência em seus dados cadastrais. Notas: 1) A suspensão da inscrição no CNPJ nas hipóteses previstas nas letras “a” a “f” do subitem 14.2 ocorre por solicitação da entidade ou do estabelecimento filial, conforme o caso, mediante comunicação da interrupção temporária de suas atividades, na forma prevista dos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, 6.2.1, 6.2.2, e 6.2.3. 2) A inconsistência cadastral a que se refere a letra “j” do subitem 14.2 caracteriza-se, dentre outras situações, pela: a) omissão da identificação do representante a que se refere o item 3 ou por ser sua inscrição no CPF inexistente ou por estar essa inscrição cancelada ou nula ou suspensa por indícios de fraude; b) omissão do QSA ou pela divergência com o constante no órgão de registro, em relação às entidades relacionadas no Anexo VI da IN RFB nº 1.634/2016; c) omissão da identificação do ente federativo responsável, no caso de entidades da Administração Pública; d) omissão da identificação da atividade econômica; e) não constatação de atividade econômica no endereço constante no cadastro; f) omissão ou invalidade do Código de Endereçamento Postal (CEP); g) omissão do valor do capital social, para as entidades obrigadas a prestar essa informação; h) incompatibilidade entre o Número de Inscrição no Registro de Empresa (Nire) e a natureza jurídica da entidade;

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i) omissão ou invalidade do Nire; ou j) incompatibilidade entre a atividade econômica informada no cadastro e a constatada; ou k) suspensão do registro no órgão de registro competente. 14.3 - Situação Cadastral Inapta Pode ser declarada inapta a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica: a) omissa de declarações e demonstrativos, assim considerada aquela que, estando obrigada, deixar de apresentar, em 2 (dois) exercícios consecutivos, qualquer das declarações e demonstrativos relacionados na letra “a” do subitem 10.3; b) não localizada, definida nos termos do subitem 14.3.2; ou c) com irregularidade em operações de comércio exterior, assim considerada aquela que não comprovar a origem, a disponibilidade e a efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior, na forma prevista em lei. O disposto neste subitem não se aplica a entidade domiciliada no exterior. 14.3.1 - Pessoa Jurídica Omissa de Declarações e Demonstrativos Cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, com a relação das inscrições no CNPJ das pessoas jurídicas omissas de declarações e demonstrativos declaradas inaptas, observado o seguinte: a) a pessoa jurídica declarada inapta pode regularizar sua situação mediante apresentação, por meio da Internet, das declarações e demonstrativos exigidos ou comprovação de sua anterior apresentação na unidade da RFB que a jurisdiciona; b) o disposto neste subitem não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal para adotar as medidas previstas neste subitem, publicando o ADE no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU. 14.3.2 - Pessoa Jurídica não Localizada A pessoa jurídica não localizada, de que trata a letra “b” do subitem 14.3, é assim considerada quando: a) não confirmar o recebimento de 2 (duas) ou mais correspondências enviadas pela RFB, comprovado pela devolução do Aviso de Recebimento (AR) dos Correios; ou b) não for localizada no endereço constante do CNPJ, situação comprovada mediante Termo de Diligência. Notas: 1) Na hipótese prevista na letra “a” do subitem 14.3.2, cabe à Cocad emitir ADE, publicado no sítio da RFB na Internet, com a relação das inscrições no CNPJ declaradas inaptas. 2) Na hipótese prevista na letra “b” do subitem 14.3.2, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta pela unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou pela unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, por meio de ADE, que conterá o nome empresarial e o número da inscrição da pessoa jurídica no CNPJ e será publicado no sítio da RFB na Internet. 3) O disposto na nota nº 1 acima não elide a competência da unidade da RFB que jurisdiciona a pessoa jurídica ou da unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal para adotar as medidas nele previstas, podendo essas unidades inclusive publicar o ADE alternativamente no DOU. 4) A pessoa jurídica declarada inapta pode regularizar sua situação mediante alteração do seu endereço no CNPJ, na forma prevista dos subitens 6.1, 6.1.1, 6.2, 6.2.1, 6.2.2, e 6.2.3, ou restabelecimento de sua inscrição, conforme prevê a letra “a” da nota nº 1 do item 12, caso o seu endereço continue o mesmo constante do CNPJ. 14.3.3 - Pessoa Jurídica Com Irregularidade em Operações de Comércio Exterior

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No caso de pessoa jurídica com irregularidade em operações de comércio exterior, de que trata a letra “c” do subitem 14.3, o procedimento administrativo de declaração de inaptidão deve ser iniciado por representação consubstanciada com elementos que evidenciem o fato descrito na letra “c” do subitem 14.3, observado o seguinte: a) a unidade da RFB com jurisdição para fiscalização dos tributos sobre comércio exterior que constatar o fato ou a unidade de exercício do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil responsável pelo procedimento fiscal, ao acatar a representação citada no caput, deve: a.1) intimar a pessoa jurídica, por meio de edital publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, para, no prazo de 30 (trinta) dias: a.1.1) regularizar a sua situação; ou a.1.2) contrapor as razões da representação; e a.2) suspender a inscrição no CNPJ da pessoa jurídica citada na letra “a.1” acima a partir da data de publicação do edital mencionado nesse mesmo inciso. b) na falta de atendimento à intimação referida na letra “a” acima, ou quando não acatadas as contraposições apresentadas, a inscrição no CNPJ deve ser declarada inapta pela unidade da RFB citada na letra “a” acima, por meio de ADE publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ; c) a pessoa jurídica declarada inapta na forma prevista na letra “b” acima pode regularizar sua situação mediante comprovação da origem, da disponibilidade e da efetiva transferência, se for o caso, dos recursos empregados em operações de comércio exterior, na forma prevista em lei, e deve ser realizada pela unidade da RFB citada na letra “a” acima, por meio de ADE publicado no sítio da RFB na Internet, ou alternativamente no DOU, no qual devem ser indicados o nome empresarial e o número de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ. 14.3.3.1 - Comprovação da Origem de Recursos Provenientes do Exterior Para fins do disposto na letra “c’ do subitem 14.3 e na letra “c” do subitem 14.3.3, a comprovação da origem de recursos provenientes do exterior dá-se mediante, cumulativamente: a) prova do regular fechamento da operação de câmbio, inclusive com a identificação da instituição financeira no exterior encarregada da remessa dos recursos para o País; e b) identificação do remetente dos recursos, assim entendido a pessoa física ou jurídica titular dos recursos remetidos. No caso de o remetente referido na letra “b” acima ser pessoa jurídica, devem ser também identificados os integrantes do seu QSA. O disposto neste subitem aplica-se também na hipótese de que trata o § 2º do art. 23 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976. 14.3.4 - Efeitos da Inscrição Inapta Sem prejuízo das sanções previstas na legislação, a pessoa jurídica cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta é: a) incluída no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados do Setor Público Federal (Cadin); b) impedida de: b.1) participar de concorrência pública; b.2) celebrar convênios, acordos, ajustes ou contratos que envolvam desembolso, a qualquer título, de recursos públicos, e respectivos aditamentos; b.3) obter incentivos fiscais e financeiros; b.4) realizar operações de crédito que envolvam a utilização de recursos públicos; e b.5) transacionar com estabelecimentos bancários, inclusive quanto à movimentação de contas-correntes, à realização de aplicações financeiras e à obtenção de empréstimos.

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 346

O impedimento de transacionar com estabelecimentos bancários a que se refere a letra “b.5” acima não se aplica a saques de importâncias anteriormente depositadas ou aplicadas. A pessoa jurídica com inscrição declarada inapta tem sua inscrição enquadrada na situação cadastral ativa após regularizar todas as situações que motivaram a inaptidão. 14.3.4.1 - Documento Inidôneo É considerado inidôneo, não produzindo efeitos tributários em favor de terceiro interessado, o documento emitido por entidade cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta ou baixada, observado o seguinte: a) os valores constantes do documento não podem ser: a.1) deduzidos como custo ou despesa, na determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL); a.2) deduzidos na determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF); a.3) utilizados como crédito do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) não cumulativos; a.4) utilizados para justificar qualquer outra dedução, abatimento, redução, compensação ou exclusão relativa aos tributos administrados pela RFB. b) considera-se terceiro interessado, a pessoa física ou a entidade beneficiária do documento. c) o disposto neste subitem aplica-se em relação aos documentos emitidos: c.1) a partir da data de publicação do ADE a que se refere: c.1.1) o subitem 14.3.1, no caso de pessoa jurídica omissa de declarações e demonstrativos; e c.1.2) b) o subitem 14.3.2, no caso de pessoa jurídica não localizada; c.2) desde a data de ocorrência do fato, no caso de pessoa jurídica com irregularidade em operações de comércio exterior, a que se refere o subitem 14.3.3. c.3) a partir da data da baixa informada no CNPJ pela entidade; c.4) desde a data da ocorrência dos fatos que deram causa à baixa de ofício. d) a inidoneidade de documentos em virtude de inscrição declarada inapta ou baixada não exclui as demais formas de inidoneidade de documentos previstas na legislação, nem legitima os emitidos anteriormente às datas referidas na letra “c” acima; e) o disposto na letra “a” acima não se aplica aos casos em que o terceiro interessado, adquirente de bens, direitos e mercadorias, ou o tomador de serviços, comprovar o pagamento do preço respectivo e o recebimento dos bens, direitos ou mercadorias ou a utilização dos serviços; f) a entidade que não efetuar a comprovação de que trata a letra “e” acima sujeita-se ao pagamento do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), na forma prevista no art. 61 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de 1995, calculado sobre o valor pago constante dos documentos; g) o ato de restabelecimento da inscrição no CNPJ de pessoa jurídica baixada de ofício por inexistência de fato não elide a inidoneidade de documentos emitidos em períodos para os quais a empresa não comprovou a existência de fato. 14.3.5 - Créditos Tributários da Pessoa Jurídica Inapta O encaminhamento, para fins de inscrição e execução, de créditos tributários relativos à pessoa jurídica cuja inscrição no CNPJ tenha sido declarada inapta, nas hipóteses previstas no subitem 14.3, deve ser efetuado com a indicação dessa circunstância e da identificação dos responsáveis tributários correspondentes. 14.4 - Situação Cadastral Baixada

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 347

A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral baixada quando a entidade ou o estabelecimento filial, conforme o caso, tiver sua solicitação de baixa deferida, na forma prevista no subitem 10.1, ou tiver sua inscrição baixada de ofício, conforme o subitem 10.3. 14.5 - Situação Cadastral Nula A inscrição no CNPJ é enquadrada na situação cadastral nula quando for declarada a nulidade do ato de inscrição da entidade ou do estabelecimento filial, na forma prevista no item 13. Fundamentos Legais: Os citados no texto.

TAXAS DE CÂMBIO PARA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS E OBRIGAÇÕES EM MOEDA ESTRANGEIRA

Atualização em 31.05.2018 Sumário 1. Atualização; 2. Contabilização. 1. ATUALIZAÇÃO As cotações das principais moedas para fins de atualização dos créditos e obrigações contratados em moeda estrangeira a ser reconhecida contabilmente no dia 31.05.2018, de acordo com a cotação verificada no último dia útil de Maio/2018, junto ao Banco Central do Brasil, são as seguintes:

Moeda Cotação Compra R$ Cotação Venda R$ Dólar dos Estados Unidos 3,7364 3,7370 Euro 4,3585 4,3611 Franco Suíço 3,7764 3,7789 Iene Japonês 0,03425 0,03427 Libra Esterlina 4,9668 4,9691

Ressalte-se que: a) na atualização de direitos de crédito devem ser utilizadas as taxas para compra; b) na atualização de obrigações devem ser utilizadas as taxas para venda. 2. CONTABILIZAÇÃO a) Atualização dos direitos no Ativo: D - CLIENTES/OUTROS DIREITOS (Ativo Circulante) C - VARIAÇÃO CAMBIAL ATIVA (Resultado) b) Atualização de obrigações no Passivo: D - VARIAÇÃO CAMBIAL PASSIVA (Resultado) C - FORNECEDORES/FINANCIAMENTOS/EMPRÉSTIMOS (Passivo Circulante)

TRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAISTRIBUTOS FEDERAIS

ACRÉSCIMOS LEGAIS PARA RECOLHIMENTOS FORA DE PRAZO Em Junho de 2018

Sumário 1. Cálculo Dos Juros Para Recolhimento Dentro do Prazo Das Quotas do IRPJ, Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido e IR; 2. Tabela de Acréscimos Legais.

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 348

1. CÁLCULO DOS JUROS PARA RECOLHIMENTO DENTRO DO PRAZO DAS QUOTAS DO IRPJ, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO E DO IRPF A 3ª quota do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro Real trimestral, Presumido ou Arbitrado, apurada no 1º trimestre de 2018, poderá ser recolhida com acréscimos legais de 1,52% (um inteiro e cinqüenta e dois centésimos por cento), a título de juros, até 29.06.2018. A 3ª quota do IRPF/2018 sobre a Declaração de Rendimentos, vencida em abril de 2018, poderá ser recolhida com acréscimos legais de 1,52% (um inteiro e cinqüenta e dois centésimos por cento), a título de juros, até 29.06.2018. 2. TABELA DE ACRÉSCIMOS LEGAIS Quando da elaboração da Agenda Tributária e Tabelas Práticas para o mês de Junho de 2018, não havia sido divulgada a taxa SELIC para o mês de Maio de 2018, razão pela qual alertamos que a tabela prática de acréscimos legais para o mês de Junho/2018 somente estará atualizada para fins de cálculo dos juros a partir da publicação da Taxa SELIC, que ocorrerá no início de Junho de 2018. Agora, somando-se a Taxa SELIC de Maio/2018, que é de 0,52% (cinquenta e dois centésimos por cento), a tabela prática a ser utilizada para cálculo de multa e juros de mora sobre débitos fora do prazo recolhidos no mês de Junho de 2018 é a seguinte:

ANOS VENCIMENTO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

ENCARGOS

1998 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 282,21 280,08 277,88 276,17 274,54 272,94 271,24 269,76 267,27 264,33 261,70 259,30

1999 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 257,12 254,74 251,41 249,06 247,04 245,37 243,71 242,14 240,65 239,27 237,88 236,28

2000 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 234,82 233,37 231,92 230,62 229,13 227,74 226,43 225,02 223,80 222,51 221,29 220,09

2001 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 218,82 217,80 216,54 215,35 214,01 212,74 211,24 209,64 208,32 206,79 205,40 204,01

2002 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 202,48 201,23 199,86 198,38 196,97 195,64 194,10 192,66 191,28 189,63 188,09 186,35

2003 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 184,38 182,55 180,77 178,90 176,93 175,07 172,99 171,22 169,54 167,90 166,56 165,19

2004 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 163,92 162,84 161,46 160,28 159,05 157,82 156,53 155,24 153,99 152,78 151,53 150,05

2005 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 148,67 147,45 145,92 144,51 143,01 141,42 139,91 138,25 136,75 135,34 133,96 132,49

2006 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 131,06 129,91 128,49 127,41 126,13 124,95 123,78 122,52 121,46 120,37 119,35 118,36

2007 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 117,28 116,41 115,36 114,42 113,39 112,48 111,51 110,52 109,72 108,79 107,95 107,11

2008 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 106,18 105,38 104,54 103,64 102,76 101,80 100,73 99,71 98,61 97,43 96,41 95,29

2009 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 94,24 93,38 92,41 91,57 90,80 90,04 89,25 88,56 87,87 87,18 86,52 85,79

2010 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 85,13 84,54 83,78 83,11 82,36 81,57 80,71 79,82 78,97 78,16 77,35 76,42

2011 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 75,56 74,72 73,80 72,96 71,97 71,01 70,04 68,97 68,03 67,15 66,29 65,38

2012 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 64,49 63,74 62,92 62,21 61,47 60,83 60,15 59,46 58,92 58,31 57,76 57,21

2013 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 56,61 56,12 55,57 54,96 54,36 53,75 53,03 52,32 51,61 50,80 50,08 49,29

2014 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 48,44 47,65 46,88 46,06 45,19 44,37 43,42 42,55 41,64 40,69 39,85 38,89

2015 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 37,95 37,13 36,09 35,14 34,15 33,08 31,90 30,79 29,68 28,57 27,51 26,35

2016 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 25,29 24,29 23,13 22,07 20,96 19,80 18,69 17,47 16,36 15,31 14,27 13,15

2017 M. 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20

J. 12,06 11,19 10,14 9,35 8,42 7,61 6,81 6,01 5,37 4,73 4,16 3,62

2018 M. 20 20 20 20 20 (**) - - - - - -

J. 3,04 2,57 2,04 1,52 1,00 - - - - - - -

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 349

REFIS/PAES – RECOLHIMENTO DAS PARCELAS NO MÊS DE JUNHO DE 2018 Acréscimo da TJLP

Divulgamos abaixo a tabela para cálculo dos juros incidentes sobre as parcelas do Refis/Paes, observando que: a) recolhimento da parcela do Refis com base na receita bruta: a.1) no vencimento - sem acréscimo de juros; a.2) parcela vencida - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada do mês do vencimento até o mês do pagamento; b) recolhimento da parcela do Refis-Alternativo (parcela fixa) - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada da data opção até o vencimento da parcela; c) recolhimento das parcelas do Paes - acréscimo de juros com base na TJLP acumulada a partir do mês seguinte ao da opção até o mês do pagamento da parcela. Os valores da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP mensais e os valores acumulados para recolhimento das parcelas do Refis/Paes, no mês de Junho/2018, são os constantes abaixo:

Mês Taxa Mês Taxa Acumulada

janeiro/01 0,7708% 128,9410%

fevereiro/01 0,7708% 128,1702%

março/01 0,7708% 127,3994%

abril/01 0,7708% 126,6286%

maio/01 0,7708% 125,8578%

junho/01 0,7708% 125,0870%

julho/01 0,7917% 124,3162%

agosto/01 0,7917% 123,5245%

setembro/01 0,7917% 122,7328%

outubro/01 0,8333% 121,9411%

novembro/01 0,8333% 121,1078%

dezembro/01 0,8333% 120,2745%

janeiro/02 0,8333% 119,4412%

fevereiro/02 0,8333% 118,6079%

março/02 0,8333% 117,7746%

abril/02 0,7917% 116,9413%

maio/02 0,7917% 116,1496%

junho/02 0,7917% 115,3579%

julho/02 0,8333% 114,5662%

agosto/02 0,8333% 113,7329%

setembro/02 0,8333% 112,8996%

outubro/02 0,8333% 112,0663%

novembro/02 0,8333% 111,2330%

dezembro/02 0,8333% 110,3997%

janeiro/03 0,9167% 109,5664%

fevereiro/03 0,9167% 108,6497%

março/03 0,9167% 107,7330%

abril/03 1,0000% 106,8163%

maio/03 1,0000% 105,8163%

junho/03 1,0000% 104,8163%

julho/03 1,0000% 103,8163%

agosto/03 1,0000% 102,8163%

setembro/03 1,0000% 101,8163%

outubro/03 0,9167% 100,8163%

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 350

novembro/03 0,9167% 99,8996%

dezembro/03 0,9167% 98,9829%

janeiro/04 0,8333% 98,0662%

fevereiro/04 0,8333% 97,2329%

março/04 0,8333% 96,3996%

abril/04 0,8125% 95,5663%

maio/04 0,8125% 94,7538%

junho/04 0,8125% 93,9413%

julho/04 0,8125% 93,1288%

agosto/04 0,8125% 92,3163%

setembro/04 0,8125% 91,5038%

outubro/04 0,8125% 90,6913%

novembro/04 0,8125% 89,8788%

dezembro/04 0,8125% 89,0663%

janeiro/05 0,8125% 88,2538%

fevereiro/05 0,8125% 87,4413%

março/05 0,8125% 86,6288%

abril/05 0,8125% 85,8163%

maio/05 0,8125% 85,0038%

junho/05 0,8125% 84,1913%

julho/05 0,8125% 83,3788%

agosto/05 0,8125% 82,5663%

setembro/05 0,8125% 81,7538%

outubro/05 0,8125% 80,9413%

novembro/05 0,8125% 80,1288%

dezembro/05 0,8125% 79,3163%

janeiro/06 0,7500% 78,5038%

fevereiro/06 0,7500% 77,7538%

março/06 0,7500% 77,0038%

abril/06 0,6792% 76,2538%

maio/06 0,6792% 75,5746%

junho/06 0,6792% 74,8954%

julho/06 0,6250% 74,2162%

agosto/06 0,6250% 73,5912%

setembro/06 0,6250% 72,9662%

outubro/06 0,5708% 72,3412%

novembro/06 0,5708% 71,7704%

dezembro/06 0,5708% 71,1996%

janeiro/07 0,5417% 70,6288%

fevereiro/07 0,5417% 70,0871%

março/07 0,5417% 69,5454%

abril/07 0,5417% 69,0037%

maio/07 0,5417% 68,4620%

junho/07 0,5417% 67,9203%

julho/07 0,5208% 67,3786%

agosto/07 0,5208% 66,8578%

setembro/07 0,5208% 66,3370%

outubro/07 0,5208% 65,8162%

novembro/07 0,5208% 65,2954%

dezembro/07 0,5208% 64,7746%

janeiro/08 0,5208% 64,2538%

fevereiro/08 0,5208% 63,7330%

março/08 0,5208% 63,2122%

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 351

abril/08 0,5208% 62,6914%

maio/08 0,5208% 62,1706%

junho/08 0,5208% 61,6498%

julho/08 0,5208% 61,1290%

agosto/08 0,5208% 60,6082%

setembro/08 0,5208% 60,0874%

outubro/08 0,5208% 59,5666%

novembro/08 0,5208% 59,0458%

dezembro/08 0,5208% 58,5250%

janeiro/09 0,5208% 58,0042%

fevereiro/09 0,5208% 57,4834%

março/09 0,5208% 56,9626%

abril/09 0,5208% 56,4418%

maio/09 0,5208% 55,9210%

junho/09 0,5208% 55,4002%

julho/09 0,5000% 54,8794%

agosto/09 0,5000% 54,3794%

setembro/09 0,5000% 53,8794%

outubro/09 0,5000% 53,3794%

novembro/09 0,5000% 52,8794%

dezembro/09 0,5000% 52,3794%

janeiro/10 0,5000% 51,8794%

fevereiro/10 0,5000% 51,3794%

março/10 0,5000% 50,8794%

abril/10 0,5000% 50,3794%

maio/10 0,5000% 49,8794%

junho/10 0,5000% 49,3794%

julho/10 0,5000% 48,8794%

agosto/10 0,5000% 48,3794%

setembro/10 0,5000% 47,8794%

outubro/10 0,5000% 47,3794%

novembro/10 0,5000% 46,8794%

dezembro/10 0,5000% 46,3794%

janeiro/11 0,5000% 45,8794%

fevereiro/11 0,5000% 45,3794%

março/11 0,5000% 44,8794%

abril/11 0,5000% 44,3794%

maio/11 0,5000% 43,8794%

junho/11 0,5000% 43,3794%

julho/11 0,5000% 42,8794%

agosto/11 0,5000% 42,3794%

setembro/11 0,5000% 41,8794%

outubro/11 0,5000% 41,3794%

novembro/11 0,5000% 40,8794%

dezembro/11 0,5000% 40,3794%

janeiro/12 0,5000% 39,8794%

fevereiro/12 0,5000% 39,3794%

março/12 0,5000% 38,8794%

abril/12 0,5000% 38,3794%

maio/12 0,4167% 37,8794%

junho/12 0,5000% 37,4627%

julho/12 0,4583% 36,9627%

agosto/12 0,4583% 36,5044%

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 352

setembro/12 0,4583% 36,0461%

outubro/12 0,4583% 35,5878%

novembro/12 0,4583% 35,1295%

dezembro/12 0,4583% 34,6712%

janeiro/13 0,4167% 34,2129%

fevereiro/13 0,4167% 33,7962%

março/13 0,4167% 33,3795%

abril/13 0,4167% 32,9628%

maio/13 0,4167% 32,5461%

junho/13 0,4167% 32,1294%

julho/13 0,4167% 31,7127%

agosto/13 0,4167% 31,2960%

setembro/13 0,4167% 30,8793%

outubro/13 0,4167% 30,4626%

novembro/13 0,4167% 30,0459%

dezembro/13 0,4167% 29,6292%

janeiro/14 0,4167% 29,2125%

fevereiro/14 0,4167% 28,7958%

março/14 0,4167% 28,3791%

abril/14 0,4167% 27,9624%

maio/14 0,4167% 27,5457%

junho/14 0,4167% 27,1290%

julho/14 0,4167% 26,7123%

agosto/14 0,4167% 26,2956%

setembro/14 0,4167% 25,8789%

outubro/14 0,4167% 25,4622%

novembro/14 0,4167% 25,0455%

dezembro/14 0,4167% 24,6288%

janeiro/15 0,4583% 24,2121%

fevereiro/15 0,4583% 23,7538%

março/15 0,4583% 23,2955%

abril/15 0,5000% 22,8372%

maio/15 0,5000% 22,3372%

junho/15 0,5000% 21,8372%

julho/15 0,5417% 21,3372%

agosto/15 0,5417% 20,7955%

setembro/15 0,5417% 20,2538%

outubro/15 0,5833% 19,7121%

novembro/15 0,5833% 19,1288%

dezembro/15 0,5833% 18,5455%

janeiro/16 0,6250% 17,9622%

fevereiro/16 0,6250% 17,3372%

março/16 0,6250% 16,7122%

abril/16 0,6250% 16,0872%

maio/16 0,6250% 15,4622%

junho/16 0,6250% 14,8372%

julho/16 0,6250% 14,2122%

agosto/16 0,6250% 13,5872%

setembro/16 0,6250% 12,9622%

outubro/16 0,6250% 12,3372%

novembro/16 0,6250% 11,7122%

dezembro/16 0,6250% 11,0872%

janeiro/17 0,6250% 10,4622%

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 353

fevereiro/17 0,6250% 9,8372%

março/17 0,6250% 9,2122%

abril/17 0,5833% 8,5872%

maio/17 0,5833% 8,0039%

junho/17 0,5833% 7,4206%

julho/17 0,5833% 6,8373%

agosto/17 0,5833% 6,2540%

setembro/17 0,5833% 5,6707%

outubro/17 0,5833% 5,0874%

novembro/17 0,5833% 4,5041%

dezembro/17 0,5833% 3,9208%

janeiro/18 0,5625% 3,3375%

fevereiro/18 0,5625% 2,7750%

março/18 0,5625% 2,2125%

abril/18 0,5500% 1,6500%

maio/18 0,5500% 1,1000%

junho/18 0,5500% 0,5500%

Fundamentos Legais: Os citados no texto.

TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS A COMPENSAR Acréscimo de Juros Para Compensação no Mês de Junho de 2018

Sumário 1. Acréscimo de Juros ao Valor a Compensar a Partir de 1996; 2. Tabela Para Cálculo dos Juros; 2.1. Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.1998; 3. Cômputo na Base de Cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro. 1. ACRÉSCIMO DE JUROS AO VALOR A COMPENSAR A PARTIR DE 1996 De acordo com o § 4º do art. 39 da Lei nº 9.250/1995 e a Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017, os valores passíveis de compensação, relativos a tributos e contribuições federais, serão acrescidos de juros a partir de 01.01.1996, observado o seguinte: a) os juros serão equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic para títulos federais acumulados mensalmente: a.1) a partir de 01.01.1996 até o mês anterior ao da compensação, no caso de pagamento indevido ou a maior efetuado até 31.12.1995; a.2) a partir da data do pagamento indevido ou a maior até o mês da compensação, no caso de pagamento indevido ou a maior feito a partir de 01.01.1996 até 31.12.1997; a.3) a partir do mês subsequente ao do pagamento indevido ou a maior que o devido, no caso de pagamentos feitos a partir de 01.01.1998 (Art. 73 da Lei nº 9.532/1997); b) de 1% (um por cento), no mês em que estiver sendo efetuada a compensação. 2. TABELA PARA CÁLCULO DOS JUROS 2.1 - Pagamentos Indevidos ou a Maior Efetuados a Partir de 01.01.2006 Para os pagamentos indevidos ou a maior efetuados a partir de 01.01.2006, que serão compensados no mês de Junho/2018, aplica-se a taxa de juros constante da tabela abaixo:

Ano jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

2006 131,06 129,91 128,49 127,41 126,13 124,95 123,78 122,52 121,46 120,37 119,35 118,36

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IMPOSTO DE RENDA E CONTABILIDADE – JUNHO – 23/2018 354

2007 117,28 116,41 115,36 114,42 113,39 112,48 111,51 110,52 109,72 108,79 107,95 107,11

2008 106,18 105,38 104,54 103,64 102,76 101,80 100,73 99,71 98,61 97,43 96,41 95,29

2009 94,24 93,38 92,41 91,57 90,80 90,04 89,25 88,56 87,87 87,18 86,52 85,79

2010 85,13 84,54 83,78 83,11 82,36 81,57 80,71 79,82 78,97 78,16 77,35 76,42

2011 75,56 74,72 73,80 72,96 71,97 71,01 70,04 68,97 68,03 67,15 66,29 65,38

2012 64,49 63,74 62,92 62,21 61,47 60,83 60,15 59,46 58,92 58,31 57,76 57,21

2013 56,61 56,12 55,57 54,96 54,36 53,75 53,03 52,32 51,61 50,80 50,08 49,29

2014 48,44 47,65 46,88 46,06 45,19 44,37 43,42 42,55 41,64 40,69 39,85 38,89

2015 37,95 37,13 36,09 35,14 34,15 33,08 31,90 30,79 29,68 28,57 27,51 26,35

2016 25,29 24,29 23,13 22,07 20,96 19,80 18,69 17,47 16,36 15,31 14,27 13,15

2017 12,06 11,19 10,14 9,35 8,42 7,61 6,81 6,01 5,37 4,73 4,16 3,62

2018 3,04 2,57 2,04 1,52 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Nota: Sobre o pagamento indevido ou a maior efetuado em determinado mês e compensado dentro desse mesmo mês não há acréscimo de juros 3. CÔMPUTO NA BASE DE CÁLCULO DO IRPJ E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO Os juros calculados sobre os tributos e contribuições a compensar, calculados com base na Taxa SELIC para títulos federais, devem ser apropriados na base de cálculo do IRPJ e da Contribuição Social Sobre o Lucro no regime de apuração pelo lucro real ou presumido, no mês de competência. Fundamentos Legais: Os citados no texto.