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Assistência de Enfermagem na Emergência Pediátrica Profa. Dra. Maria Cândida de Carvalho Furtado Disciplina ERM-0303 Cuidado Integral à Criança e ao Adolescente

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Assistência de Enfermagem na

Emergência Pediátrica

Profa. Dra. Maria Cândida de Carvalho Furtado

Disciplina – ERM-0303 Cuidado Integral à Criança e ao Adolescente

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Reconhecer as principais causas de urgências

e emergências na faixa etária pediátrica,

compreendendo os aspectos relevantes para a

assistência de enfermagem antes, durante e

após a parada cardiopulmonar.

Objetivo

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Extra-hospitalares:

-Acidentes

-Afogamento

-Traumas

-Intoxicações

-Engasgos

-Síndrome da morte súbita

Ambiente hospitalar:

-Sepse

-Choque

-Insuficiência respiratória

-Asma grave

-Arritmias

-Desordens metabólicas, etc

(Fagundes, 2005; Sociedade Brasileira de Pediatria)

Etiologia

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Diferentes etiologias

Trauma, Hipovolemia, Doenças Respiratórias, Infecções

Morte Recuperação

Sequelas

NeurológicasRecuperação

Total

(AHA, 2010, Fagundes, 2005; Sociedade Brasileira de Pediatria)

Falência Respiratória Choque

Falência Cardiopulmonar

Parada Cardiopulmonar

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O que é importante???

• Identificar um quadro de desconforto respiratório e sua

consequência mais imediata: FALÊNCIA RESPIRATÓRIA

• Identificar sinais de choque

• Determinar as condutas de reanimação com vistas a evitar

a PCR

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Frequência respiratória

Inspeção

Esforço respiratório

Coloração da pele

Expansibilidade

Ausculta

Avaliação do sistema respiratório

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Batimento de asas

nasais

Tiragem intercostal

Retração esternal

Gemido

Sincronização

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Frequência respiratória média (ipm)

Avaliação do Sistema Respiratório

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•Pulso

•Enchimento capilar

•Temperatura

•Diurese

•Nível de consciência

- Alerta

- Responsiva à voz

- Responsiva à dor

- Não responsiva

Avaliação do sistema cardiovascular

Perfusão tecidual

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Avaliação do Sistema Cardiovascular

Frequência cardíaca média (bpm)

Pressão Arterial

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• Angústia respiratória

• Choque compensado

IDENTIFICAÇÃO

PRECOCE!!!!

Sinais de Alerta

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Taquipnéia (FR > 60) ou taquidispnéia

Inspeção

- Esforço respiratório – musculatura acessória

- Batimento de asa de nariz/retrações

- Coloração da pele – acrocianose/palidez

- Expansibilidade – normal ou hiperpnéia

Ausculta – Ruídos Adventícios

Achados clínicos da criança com

DISFUNÇÃO RESPIRATÓRIA

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Recém-nascido < 80 bpm ou >200 bpm

0 – 1 ano < 80 bpm ou >180 bpm

1 – 8 anos < 80 bpm ou >160 bpm

> 8 anos < 60 bpm ou >120 bpm

Taquicardia é sinal precoce de hipovolemia

Achados clínicos da criança com

DISFUNÇÃO CIRCULATÓRIA

Frequência cardíaca alterada

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- Pulsos finos (periféricos)

- Enchimento capilar > 3seg

- Temperatura (hiper ou hipotermia)

- Diurese < 1ml/kg/hora

- Nível de consciência – irritado ou sonolento

Achados clínicos da criança com disfunção

circulatória ou CHOQUE COMPENSADO

Perfusão tecidual inadequada

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Classe I Classe II Classe III

Volume de sangue

perdido

25% 25-45% >45%

Aspecto

psicológico

Irritabilidade/letargia,

confusão mental

Diminui o nível de

consciência e

resposta ao

estímulo doloroso

Comatoso

Frequência

cardíaca

Pulso fino e

taquicardia

Taquicardia Taquicardia

evoluindo para

bradicardia

Débito urinário DU acentuada DU DU ausente

Pele Sudorese fria Pele descorada,

sudorese fria,

cianose periférica

e

TEC

Pele fria e palidez

cutâneo-mucosa

intensa

Classificação do choque

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Identificação da criança com provável FALÊNCIA RESPIRATÓRIA

Frequência Respiratória

-Diminuída

Inspeção

-Esforço respiratório – gemência

-Coloração da pele –cianose central /marmórea

-Expansibilidade – diminuída/assimétrica

Ausculta

-MV diminuídos globalmente

RISCO para PCR – achados clínicos

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Parada Cardiopulmonar

Situação na qual cessam os movimentos

respiratórios e/ou circulação efetiva,

impossibilitando a adequada oxigenação para

os tecidos.

(Cesar et al., 1999; Collet & Oliveira, 2010)

DEFINIÇÃO

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Parada Cardiopulmonar

-Emergência mais grave e decisiva para o paciente;

-Necessita de ação imediata por parte da equipe;

-Julgamento rápido das necessidades;

-Equipe profissional experiente e capacitada;

-A qualidade da assistência depende da viabilidade de

recursos humanos e materiais.

(Collet & Oliveira, 2010; Hockenberry, 2011; Almeida & Guinsburg, 2011)

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(Collet & Oliveira, 2010; Fagundes, 2005; Hockenberry, 2011)

Diagnóstico de PCR

Não necessita ser preciso ou definitivo para o início das

medidas de suporte básico de vida.

A criança deve apresentar um ou mais dos sinais de alerta:

-Apnéia ou gasping (movimento respiratório assincrônico não efetivo)

-Palidez ou Cianose

-Perda súbita da consciência

-Ausência de pulso em grandes artérias

-Batimentos cardíacos inaudíveis ou não efetivos ( 60 bpm)

-Pupilas dilatadas (iniciam com 45 seg. de anóxia do SNC)

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Intervenções

Parada Cardiopulmonar

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Objetivos:

-Irrigação imediata com sangue oxigenado dos órgãos vitais

(ventilação pulmonar e compressão cardíaca);

-Restabelecimento dos batimentos cardíacos;

-Obtenção de Acesso Vascular - deve ser realizado de forma

concomitante com ventilação e compressão cardíaca.

Reanimação Cardiopulmonar

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Etapas da Reanimação

(Fagundes, 2005; Hockenberry, 2011; AHA, 2010)

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Diretrizes da AHA para RCP Pediatria/Neonatologia

2010

MUDANÇAS

PROPÓSITO

Prevenir a PCR e aprimorar

as chances de uma RCP

efetiva (com recuperação

neurológica total)

(AHA, 2010)

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Preocupação com a performance adequada de atendimento à criança

Diferentes idades Diferentes manejosConfusão/ performance

As modificações feitas pela AHA-2010 visam simplificar e minimizar as

diferenças no manejo da RCP entre adultos e crianças

Diretrizes da AHA para RCP Pediatria/Neonatologia 2010

(AHA, 2010)

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SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA

•Início RCP: C – A – B

•Ênfase permanente – RCP de alta qualidade

•Compressões: profundidade

Bebês: 4 cm

Crianças: 5 cm

(AHA, 2010)

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SUPORTE DE VIDA AO NEONATO

•PCR em neonatologia é predominantemente asfíxica

Exceto mediante clara evidência de etiologia cardíaca

Manutenção da sequência A – B - C

Quando iniciada VPP ou O2 suplementar, avaliar 3 características:

•FC

•FR

•Estado de oxigenação (oximetria de pulso)

(AHA, 2010; Almeida e Guinsburg, 2011)

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AAbordagem das Vias Aéreas

Crianças possuem diferenças anatômicas

• Estruturas de orofaringe relativamente maiores que a

cavidade oral;

• Laringe mais anteriorizada, dificultando visualização

durante intubação;

• Traqueia medindo aproximadamente 5 cm, aumentando

risco de intubação seletiva.

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AAbordagem das Vias Aéreas

• Volumosa

• Perda ou diminuição do tônus durante o sono, sedação ou

disfunção do SNC;

• Causa frequente de Obstrução de Vias Aéreas Superiores

Língua

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AAbordagem das Vias Aéreas

• Localização alta e

anterior

• RN – C1

• 6m – C3

• Adulto – C5-6

Laringe

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AAbordagem das Vias Aéreas

Espaço subglótico

•Tem menor diâmetro e é mais complacente (cartilagem de

sustentação menos desenvolvida)

•Pode sofrer compressão externa ou colapso durante esforço

respiratório mais intenso

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AAbordagem das Vias Aéreas

- No bebê – traquéia ≈ 5 cm de comprimento e cresce para 7 cm

aos 18 meses – predispõe à intubação seletiva

- Abaixo de 1 ano – brônquios são mais curtos e estreitos que no

adulto

- Os brônquios são angulados, desencadeando facilidade em uma

intubação para o lado direito

Traquéia e brônquios

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AAbordagem das Vias Aéreas

- Na criança < 1 ano está ao nível da cartilagem cricóide (no adulto

é na epiglote)

- Em função disso, o “cuff” não é importante em < 8 anos

Áreas de estreitamento

Epiglote

- Relativamente larga e menos flexível que no

adulto. Também é mais horizontalizada

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-Deve ser realizado antes da ventilação

-Aspiração (vômitos ou secreção) e dedo (corpo estranho visível)

-Retificação das vias aéreas (posicionamento da cabeça com

elevação da mandíbula)

-Não promover grande hiperextensão do pescoço (evitar colapso da

traqueia) - colocação de um coxim sob os ombros (posição céfalo-

declive)

AAbordagem das Vias Aéreas

-Primeiro procedimento a ser realizado

(≠ para casos em que a PCR ocorreu por problemas cardíacos)

C – A - B

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Tratamento da obstrução das vias

aéreas pelo posicionamento.

A- Em um lactente inconsciente, o

occipício proeminente flexiona o

pescoço. A língua cai para trás, na

faringe, podendo causar obstrução

das vias aéreas.

B- Maximize a potência das vias

aéreas colocando o lactente com

o pescoço em uma posição neutra

e fazendo que o trago da orelha

fique à mesma altura que a parte

superior (anterior) do ombro.

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Abertura das vias

aéreas com inclinação

da cabeça-elevação do

queixo.

A- Lactente.

B- Criança.

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B Ventilação

Insuflação pulmonar

-Bolsa – Válvula – Máscara (com reservatório)

-Intubação Oro ou Naso-Traqueal + Ventilação

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B Ventilação

Bolsa-Válvula-Máscara (Ambu®)

-Permite ventilar rapidamente o paciente

-Com reservatório – (maior concentração O2)

-Deve estar bem acoplada (nariz-boca)

-Observar: • Expansibilidade torácica simétrica

• Ausculta bilateral

• Cor

• Perfusão do paciente

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Ventilação bolsa-máscara para

lactentes e crianças.

A- Ventilação bolsa-máscara

para lactentes. Técnica do

aperto C-E (os últimos 3 dedos

de uma mão tracionam a

mandíbula e os 2 primeiros

seguram a máscara contra a

face do lactente).

B- Ventilação bolsa-máscara

em uma criança.

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Ventilação bolsa-máscara em crianças, técnica com 2 socorristas.

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Intubação Orotraqueal

Materiais

Cabos:

-Pediátrico (< 5 anos)

-Adulto (> 5 anos)

Lâminas:

-Reta (< 1 ano)

-Curva (> 1 ano)

(AHA, 2005)

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Materiais

Cânulas:-Sem “Cuff” (< 8 anos)

-Com “Cuff” (> 8 anos)

Número do tubo: diâmetro interno em

milímetros

RN (<1 Kg) = 2,5

RN (>1 Kg) = 3

RN (> 2Kg) = 3,5

Intubação Orotraqueal

(AHA, 2010)

Idade Cânula

Até 1 ano 4

Acima de 1 ano Idade +4

4

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Técnica

Intubação Orotraqueal

1o passo

• Posicionamento da cabeça

e pescoço rotação leve da

cabeça para trás.

•Uso de um coxim sob a

cintura escapular.

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Técnica

Intubação Orotraqueal

2o passo

• Posicionamento da

mandíbula

• Projetar a mandíbula

anteriormente

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Técnica

Intubação Orotraqueal

Laringoscópio de

LÂMINA RETA – usado

para calçar a epiglote

Melhor em crianças pequenas - epiglote maleável

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Técnica

Intubação Orotraqueal

Melhor em crianças mais velhas – epiglote mais rígida

Laringoscópio de

LÂMINA CURVA –

colocado na valécula

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Tubo endotraqueal (TET) – até onde vai?

Intubação Orotraqueal

Idade Kg TET Distância

(à comissura labial)

RN 3,5 3.5 9

3m 6,0 3.5 10

1a 10 4.0 11

2a 12 4.5 12

Crianças > 2 anos

TET - Distância (à comissura labial)

Idade +12

2

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B Ventilação

Ventilação durante IOT

Oxigenação com Ambu com O2 100% + Monitoramento da FC e sat O2

Tentativa de IOT por 30 segundos + verificação FC e sat O2

Não foi possível ou apresentou FC (< 80 bpm – lactente ou < 60 - criança)

Interromper IOT + Ventilar com Ambu e O2 a 100% antes de nova tentativa

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B Ventilação

Verificação da efetividade da IOT

- Movimento simétrico do tórax

- Ausculta simétrica de murmúrios vesiculares

- Ausência de murmúrio ao nível do estômago

- Condensação de gás no tubo durante a expiração

Confirmação do posicionamento da cânula orotraqueal- RX

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C Circulação

-Acesso vascular

-Compressão cardíaca externa (coordenada com a

ventilação);

-Varia de acordo com a idade do paciente;

-Compressão e relaxamento

(tempo de compressão = tempo de relaxamento).

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C Circulação

- Rápido

- Seguro

- Não atrapalhe a RCP

Acesso vascular

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C Circulação

- Estabelecer de forma concomitante às manobras

- Tipos (venóclise-butterfly, acesso vascular profundo

percutâneo, flebotomia, intra-óssea)

- É tão adequado para medicações na RCP quanto o

acesso central

Acesso vascular

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C Circulação

Vias de acesso

Punção venosa periférica

3 tentativas ou 90 segundos

Via Intra-óssea (abaixo de 6 anos)

Via Intra-traqueal (ANEL)

Sem sucesso

Sem sucesso

(AHA, 2010)

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Vias de acesso venoso

- Cefálica

- Basílica

- Jugular externa

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Via Intra-óssea

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Via Endotraqueal

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(AHA, 2010)

C Circulação

Compressão cardíaca externa

Circulação < 1ano > 1 ano

Pulso Braquial ou Femoral Carotídeo

Local das

compressões

1/3 inferior do esterno 1/3 inferior do esterno

Técnica das

compressões

RN- manobra envolvendo

ambas as mãos

Lactentes - manobra bidigital

Região hipotenar das mãos

Profundidade 4 cm 5 cm

Freqüência RN – 120/min

Lactente – 100/min

80/min

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Relação Compressão Cardíaca / Ventilação

RN = 3:1

Lactente e Crianças = 30:2

(AHA, 2010)

C Circulação

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- A relação compressão e ventilação deve ser coordenada

- Efetividade: presença de pulso periférico, pressão arterial

média ou verificação de onda no monitor cardíaco

(AHA, 2010)

C Circulação

Compressão cardíaca externa

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Palpação do pulso central no

lactente

A- Palpação do pulso braquial

B- Local alternativo: artéria femoral

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Palpação do pulso carotídeo em

crianças.

A- Localize o pomo-de-adão da

criança com 2 ou 3 dedos de uma

mão, enquanto mantém a cabeça

inclinada com a outra mão.

B- Deslize 2 ou 3 dedos no sulco

entre a traquéia e o músculo

esternocleidomastóideo, do lado

do pescoço mais próximo de você,

e apalpe a artéria suavemente.

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A

B

C

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Indicação (> 1 ano)

-Taquicardia ventricular sem pulso e fibrilação ventricular

-Tamanho das pás: < 10 kg – pás pequenas

> 10 Kg – pás grandes

-Local: região superior direita do tórax (abaixo da clavícula) e

região precordial (mamilo esquerdo)

-Dose inicial: 2 j/kg (dose seguinte é dobrada)

Desfibrilação

(AHA, 2010)

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Drogas/ medicações

- Aumentar contrações miocárdicas

- Corrigir acidose metabólica

- Aumentar a taxa de perfusão cerebral e miocárdica

- Corrigir disritmias

Objetivos

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Drogas/ medicações

Líquidos

Causas: choque hipovolêmico, séptico e traumático

Expansão: cristalóides (SF 0,9% ou Ringer) ou colóides

(albumina e sangue)

Sinais: cor da pele, temperatura, volume e qualidade

dos pulsos, estado mental, FC e débito urinário; PA

pode estar normal

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Drogas/ medicações

Oxigênio

•Para crianças a termo, o ar deve ser usado para a ressuscitação ao nascimento.

•Se, apesar de ventilação eficaz, a oxigenação continuar a ser ineficaz

(ideal monitorar mediante oximetria de pulso)

O uso de uma maior concentração

de oxigênio deve ser considerado.

RNAT nascem com oxi-hemoglobina arterial < 60%,

podem levar até 10 minutos para atingir saturações >90%

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-Adrenalina

-Bicarbonato de Sódio

-Atropina

-Cálcio

-Lidocaína

-Glicose

Drogas/ medicações

VIA ENDOTRAQUEAL

A – ATROPINA

N - NALOXONE

E - EPINEFRINA

L - LIDOCAÍNA

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Drogas/ medicações

Adrenalina

Ações: Vasoconstrição, melhora contração e frequência

cardíaca

Indicações: Bradiarritmia e Assistolia

Efeitos adversos: Taquicardia, diminui a perfusão renal e

periférica

Dose: 0,01 mg/kg (0,1ml/kg 1:10.000) – repetir a cada 5 min

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Drogas/ medicações

Bicarbonato de Sódio

Ações: Tamponamento

Indicações: Acidose metabólica – PCR prolongada

Efeitos adversos: Alcalose metabólica, hipernatremia

Dose: 1mEq/kg – pode ser repetido a cada 10 min

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Drogas/ medicações

Atropina

Ações: Acelera os marca-passos sinusais e atriais; aumenta a

condução atrioventricular

Indicações: Bradiarritmia com hipoperfusão e hipotensão após uso

de adrenalina, bloqueio atrioventricular, bradicardia por estímulo

vagal na intubação

Efeitos adversos: Em doses baixas (<0,1mg) pode causar

bradicardia, taquicardia e dilatação pupilar

Dose: 0,02mg/kg – dose mínima: 0,1mg dose máxima: 1mg

Pode ser repetido a cada 10 min

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Drogas/ medicações

Cálcio

Ações: Essencial na excitação-contração miocárdica

Indicações: Hipocalcemia documentada

Efeitos adversos: Isquemia e reperfusão dos órgãos, precipita

junto ao bicarbonato

Dose: 5 a 7mg/kg

Pode ser repetido após 10 min

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Drogas/ medicações

Lidocaína

Ações: Manejo de focos ectópicos

Indicações: Fibrilação ventricular, taquicardia ventricular

Efeitos adversos: Doses excessivas podem levar a depressão

miocárdica e circulatória, além de sintomas neurológicos

Dose: 1mg/kg em bolus

Pode ser repetido após 10 min

Pouco utilizada em crianças em PCR – essas arritmias somente 10% dos casos

Pode ser usada antes da desfibrilação

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Drogas/ medicações

Glicose

Indicações: RN com baixas reservas e aumento de consumo

(hipoglicemia pode levar a dano neurológico e depressão

miocárdica)

Na PCR só utilizada na hipoglicemia documentada

Efeitos adversos: Hiperglicemia-diurese osmótica-piora neurológica

Dose: 0,25 a 0,5g/kg – solução a 10% - evitar solução hipertônica

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Drogas/ medicações

Drogas de uso contínuo

Indicações: Manutenção do débito cardíaco e perfusão

tecidual

# Dopamina: Tratamento da hipotensão (com ou sem má

perfusão periférica); choque que não responde a

administração de líquidos

# Dobutamina: Nos casos que apesar da Dopamina, ainda

existe má contratilidade miocárdica

# Adrenalina: Persistência de hipotensão severa, apesar dos

fluidos e da Dopamina

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Terapêutica Medicamentosa

NÃO ESQUECER DE

ADMINISTRAR FLUSH COM

SF0,9% APÓS CADA DROGA!!!

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Cuidados de Enfermagem

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Diagnosticar precocemente situações

de emergência

Manter materiais de emergência

rigorosamente preparados, testados

Cuidados de enfermagem

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Durante a reanimação:

• Manter VAS desobstruídas;

• Oxigenar corretamente o paciente;

• Auxiliar a intubação do paciente;

• Providenciar acesso venoso;

• Preparar e infundir drogas de suporte prescritas pelo médico

(identificação de cada droga/diluição);

• Instalar ou manter monitorização cardíaca.

Cuidados de enfermagem

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Após reanimação:

• Registrar todos eventos e checar medicações administradas;

• Reposição dos materiais utilizados;

• Observação rigorosa e contínua do paciente;

• Sondagem gástrica;

• Promover balanço hídrico rigoroso;

• Promover suporte à família;

• Registro de enfermagem.

Cuidados de enfermagem

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-Via aérea segura

-Acesso venoso

-Reposição de volume e drogas

-Manter temperatura

-Tratamento específico

-Monitorização

-Transporte

Prioridades no tratamento

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-American Heart Association. Guidelines CPR-ECC- 2010. Disponível em www.heart.org.

-Almeida MFB, Guinsburg R. Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de

Pediatria: condutas 2011. Disponível em: http://www.sbp.com.br/pdfs/PRN-SBP-

ReanimaçãoNeonatalFinal-2011-25mar11.pdf

-Berg MD et al. CPR – Why the new emphasis? Pediatr Clin North Am. 2008; 55: 861-872.

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Referências Bibliográfica

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Referências Bibliográfica