assistÊncia de enfermagem no trauma multissistÊmico
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRAUMA MULTISSISTÊMICO
PROFª LUCIANA F. KARSTEN
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Geral
O trauma é a principal causa de morte até os 40 anos de idade e começa a ocupar o segundo lugar como causa geral de óbito.
Há 3 fases para a mortalidade aumentar no trauma: imediata, minutos ou horas após e tardia por alguma infecção secundária ou hemorragia.
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Mecanismos de lesão
Trauma contusoNão há perfuração de tórax ou abdomeImpacto direto, associado a compressão e esmagamento de vísceras, ruptura, hemorragia e peritonite secundariamente.Cisalhamento devido ao uso inadequado de cinto de segurança.Desaceleração ocorre lacerações em geral internamente.
Trauma penetrante
Há perfuração de tórax e abdomeFAF (ferida por arma de fogo) e FAB (ferida por arma
branca)
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FAB
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FAV
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Lesões com risco de vidaPrioridades no traumatismo torácico
A) Pneumotórax hipertensivo
B) Pneumotórax aberto
C) Hemotórax traumático
D) Tórax instável
E) Trauma cardíaco fechadi
F) Tamponamento cardíaco
Trauma de tórax
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Ocorre quando o espaço pleural virtual passa a ter pressão elevada pelo aumento rápido do ar coletado na cavidade pleural
pressão compressão e deslocamento das estruturas mediastinais para o lado oposto
A) Pneumotórax hipertensivo
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Alterações que devem ser registradas durante a evolução clinica inicial
C) Feridas na parede torácica e no pescoço
A) Evidênciade dificuldade respiratória
B) Jugulares ingurgitadas
D) Dor a palpação da parede torácica
E) Diminuição do movimento
da parede torácica F) Movimento paradóxico
da parede torácica
G) Enfisema subcutâneo H) Pulsos carotídeos e braquiais diminuídos
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Abertura na parede torácica, que permite entrada e saída
livre de ar da cavidade torácica a cada respiração
B) Pneumotórax Aberto
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Presença de sangue no espaço pleural, como resultado do trauma penetrante ou fechado.
C) Hemotórax
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Causas: lesão de grandes vasos e cavidades cardíacas, fratura de costelas com lesão de vasos intercostais;
As manifestações clínicas estão diretamente ligadas ao volume de sangue perdido e o tempo de sangramento.
Tratamento é lento: drenagem torácica
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Evolução rápida do hemotórax: toracotomia
Atentar para: sangramento > 1500ml em menos de 1 hora; sangramento > 300 ml nas primeiras 3 a 4 horas pós drenagem pleural
Suspeita de lesão da aorta torácica
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Manter permeabilidade das VA.Aspirar secreções S/N.
Monitorar oximetria de pulso.Instalar máscara de oxigênio.
Verificar SSVV.Observar (avaliar) padrão respiratório.
Realizar ausculta pulmonar.
Cuidados gerais
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Puncionar acesso venoso calibroso.Passar sonda nasogástrica.
Manter grades elevadas.Realizar cateterismo vesical.
Verificar se o dreno está funcionando. (inspira - sobe, e na expira - desce)
Realizar curativo compressivo c/ SF, 1 x ao dia, no local da inserção.
Cuidados gerais
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Dreno de tórax
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Trocar selo d água 1 x ao dia.Anotar aspecto e quantidade de drenagem.
Manter sempre o frasco de drenagem abaixo do nível do tórax.
Clampear o dreno sempre que for mobilizar o paciente.
Cuidar para não tracionar o dreno.Ensinar o paciente os cuidados com o dreno.
Dreno de tórax
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D) Tórax Flácido/Instável
A parede torácica se torna instável como resultado de: fraturas no esterno, na cartilagem que une as costelas ao esterno e ou nas costelas.
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SINAIS E SINTOMAS DO TÓRAX INSTÁVEL
1.Falta de ar 2.Respiração Paradoxal
3.Edema na região lesionada4.Sinais de choque
5.Aumento da resistência da vias aéreas6.A vítima tenta sustentar a parede
torácica com os braços e as mãos.
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Lembrar que no tórax flácido (devido as fraturas), a parede torácica torna-se flutuante. Quando a vítima inspira, a área não se expande; quando ela expira a porção flácida se contrai – um padrão denominado “respiração paradoxal”.
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Atendimento de Emergência do Tórax Flácido
Desobstrua as vias aéreas e administre respiração artificial se necessário.
Faça palpação delicada para localizar as bordas da porção flácida, estabilize com curativos.
Coloque a vítima, com a porção flácida sobre um apoio externo, em uma posição semi-sentada ou deitada sobre o lado lesionado; monitore sinais vitais e cuide do choque.
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Fraturas de costelas
As fraturas de costelas em si não são fatais, elas podem causar lesões que o sejam, como lesões no coração, pulmões ou nos grandes vasos sanguíneos.
Sinais e sintomas: Dor no local da fratura (dor ao movimento, tossir,
respirar profundamente); Deformidade do tórax Respiração superficial e descoordenada Equimoses e lacerações no local Sangue espumoso no nariz ou na boca (indicando
laceração do pulmão)
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Fraturas de costelas
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TRATAMENTO: geralmente é a intubação/ventilação mecânica até estabilização aparente da parede torácica
Analgesia
Estabilização cirúrgica
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E) Trauma cardíaco fechado/ contusão miocárdica-TCF
Acidentes automobilísticos são responsáveis por 80 a 90% dos TCF
IMPORTANTE- identificação precoce do TCF- dor torácica, arritmia cardíaca e instabilidade hemodinâmica são sinais de alerta.
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Atentar para ...
Dor pode ser semelhante a angina e não aliviar com nitratos
Dispnéia Taquicardia Arritmia Distensão das veias jugulares Pulso paradoxal Hipotensão com aumento da pressão venosa Marcas do volante no tórax
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TCF
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Encaminhar para...
RX tórax Eletrocardiograma (arritmias: alterações
inespecíficas do segmento ST ou da onda T) Enzimas cardíacas (CPK)
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Atentar para...
TCF hemodinamicamente estáveis: ECG normal devem ser observados por 6 horas.
TCF hemodinamicamente instáveis: 24 a 48 horas de observação devendo ser transferidos para a UTI.
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F) Tamponamento cardíaco
Ocorre quando há sangramento para a cavidade pericárdica e este interfere no como enchimento e o débito cardíaco
pressão venosa (turgência de veias jugulares)/hipotensão arterial e abafamento de bulhas cardíacas- Tríade de Beck
Tratamento cirúrgico ou pericardiocentese na fase do atendimento inicial
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No momento do ingresso deve-se obter os seguintes exames
A) Hematócrito /hemoglobina/ tipagem
B) Radiografia de tórax
C) Gasometria - sangue arterial
D) ECG
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Todo paciente com trauma torácico desenvolve alterações em relação ventilação-perfusão
(V/Q) conseqüência hipoxemia. Administrar oxigênio utilizando cânula nasal
ou máscara. Alguns requerem intubação para
ventilação mecânica.
Importante!!!
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“Se a vítima apresentar alteração no padrão respiratório normal ou aumento da freqüência respiratória (ex: FR > 24 rpm), sentir dor ou
dificuldade em respirar profundamente, o tórax provavelmente está lesionado”.
IMPORTANTE
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Trauma Abdominal
Avaliação
A. Anamnese
- Tipo de colisão, assento, dispositivos de restrição
- Condições clínicas no pré -hospitalar
- Tipo de arma, número de projéteis
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B. Exame físico
a. Inspeção
- avaliar presença de contusões, lacerações, feridas penetrantes, corpos estranhos, eviscerações
Exame Físico
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Exame Físico
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b. Ausculta
- ruídos+timpânico
c. Percussão
- peritonite
d. Palpação
- defesa voluntária x involuntária
- descompressão brusca
- útero gravídico
Exame Físico
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e. Avaliação de ferimentos penetrantes
- exploração local
f. Avaliação de ferimentos por arma branca
- exploração local
Exame Físico
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g. Avaliação da estabilidade pélvica
- compressão das cristas ilíacas
h. Exame do pênis, períneo e reto
- uretrorragia
- contuso: tônus esfincteriano e posição da próstata
- penetrante: tônus esfincteriano e presença de sangue
Exame Físico
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Exame Físico
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i. Exame da região glútea
- Lesões abdominais associadas em 50 % dos casos
- reto, grandes vasos, lesões extensas de partes moles
Exame Físico
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C. Sondagensa. Sonda gástrica
- objetivos: descomprimir o estômago, permitir a realização de um lavado peritoneal e reduzir os riscos de aspiração
- Contra-Indicação: suspeita de fratura de base de crânio
Avaliação
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Fratura de base de crânio:
Sinal do guaxinim (equimoze bipalpebral);
Otorragia;
Sinal de Battle ( equimoze retroauricular).
Avaliação
Importante e Nunca esquecer
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Avaliação
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Avaliação
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b. Sonda vesical
- Objetivos: aliviar a retenção, permitir a realização de um lavado peritoneal, medir o débito urinário
- Contra-Indicação: lesão uretral
Avaliação
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D. Coleta de exames
E. Exames radiológicos
F. Exames especiais no trauma fechadoLavado peritoneal diagnóstico
- rápido, invasivo, sensibilidade - 98% - indicações: trauma multissistêmico,
hemodinamicamente instável, modificações no estado de consciência / sensibilidade, lesões de estruturas adjacentes, achados duvidosos ao exame físico, perda de contato com o doente
Avaliação
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Exames Especiais
Lavado peritoneal
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Identificadas as suspeitas/lesões...
O QUE EU FAÇO????????????????
Exames Especiais
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Preparar material (abocath, SF, equipo)
Explicar o procedimento...
Realizar SVD e SNG.
Colocar o paciente em posição supina.
Realizar anti-sepsia abdominal.
Exames Especiais
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A punção e a lavagem ajudam a detectar hemorragias intra-abdominais.
O líquido peritonial normal é de aspecto amarelo claro.
Sangue grosso, bile, urina ou material fecal indicam lesão com necessidade de cirurgia.
Se não aparecer nenhum material, citado, o médico poderá fazer a lavagem infundindo 1 litro de SF.
Exames Especiais
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O paciente deve ser cuidadosamente inclinado de um lado para o outro.
Um coletor colocado em nível mais baixo que o abdome coleta o líquido por drenagem gravitacional.
Exames Especiais
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- Contra-Indicação: indicação de laparotomia
- Contra-Indicação relativas: obesidade mórbida, cirrose avançada, cirurgias abdominais prévias, coagulopatias
Exames Especiais
![Page 55: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRAUMA MULTISSISTÊMICO](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020918/5571f3c249795947648e88cc/html5/thumbnails/55.jpg)
USG ( “FAST” )- rápido, não-invasivo, baixo-custo,
- Indicações:- Hemoperitônio: espaço hepatorrenal, esplenorrenal e
pelve
Exames Especiais
![Page 56: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO TRAUMA MULTISSISTÊMICO](https://reader031.vdocuments.com.br/reader031/viewer/2022020918/5571f3c249795947648e88cc/html5/thumbnails/56.jpg)
TC - demorado, uso de contraste, requer
transferência - avalia a presença e extensão de lesões
intraperitoneais, retroperitoneais e pélvicas - Contra-Indicações: falta de colaboração do
paciente, alergia aos contrastes
Exames Especiais
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