assistÊncia de enfermagem em oncologia

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ONCOLÓGICO Profª Andréa Quirino Saúde do Adulto FTC - Jequié

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oncologia

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Page 1: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEMAO PACIENTE ONCOLÓGICO

Profª Andréa Quirino

Saúde do Adulto

FTC - Jequié

Page 2: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Mecanismo de desenvolvimento do Câncer

Figura 29 - As etapas da carcinogêneseFonte: INCA (2002, p. 58)

Page 3: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Etapas da carcinogênese

• Iniciação tumoral• Invasão• Doença metastática

Page 4: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Biologia tumoral

Figura 31 – Crescimento de um tumor maligno primárioFonte: Schabel (1975, p.15-24)

Page 5: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Imunologia tumoral

Figura 32 - Interações celulares no reconhecimento de antígenos tumoraisFonte: Adaptado de Abbas et al. (1994, p. 356-375)

Page 6: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

A relação entre o tumor e o hospedeiro

Figura 33 - Cascata metastática - Principais eventos (setas)Fonte: Adaptado de Venegas e Fleck (1992, p. 55)

Page 7: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Medidas para promoção da saúde e controle do Câncer• Alimentação saudável• Controle do peso corporal estímulo à

atividade física• Exposição solar• Tabagismo e/ou associado ao etilismo

Page 8: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

PRINCIPAIS FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS

Uso de tabaco Causa principal dos cânceres de pulmão, laringe, cavidade oral e esôfago e uma das principais causas dos cânceres de bexiga e pâncreas

Alimentação inadequada

Alimentação rica em gorduras saturadas e pobre em frutas, legumes e verduras aumenta o risco de cânceres de mama, cólon, próstata e esôfago

Agentes infecciosos

Respondem por 18% dos cânceres no mundo. O papiloma vírus humano, o vírus da hepatite B e a bactéria Helicobacter pylori respondem pela maioria dos cânceres, em decorrência de infecções

Radiação ultravioleta

A luz do sol é a maior fonte de raios ultravioletas, causadores dos cânceres de pele, tipo mais comum em seres humanos

Inatividade física O estilo de vida sedentário aumenta o risco de câncer de cólon e pode aumentar o risco de outros tipos de câncer. Seu efeito está fortemente relacionado ao padrão de nutrição

Fonte: INCA (2002, p. 142)

Page 9: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

OUTROS FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS

Uso de álcool O uso excessivo de álcool causa cânceres da cavidade oral, esôfago, fígado e trato respiratório alto. Esse risco é aumentado com a associação ao fumo. O álcool também aumenta o risco do câncer de mama

Exposições ocupacionais

Substâncias encontradas no ambiente de trabalho, tais como: asbesto, arsênio, benzeno, sílica e fumaça do tabaco são carcinogênicas. O câncer ocupacional mais comum é o câncer de pulmão

Nível sócioeconômico

Sua associação com vários tipos de cânceres, provavelmente, se refere ao seu papel comomarcador do estilo de vida e de outros fatores de risco

Poluição ambiental A poluição da água, do ar e do solo responde por 1% a 4% dos cânceres em países desenvolvidos

Fonte: INCA (2002, p. 142)

Page 10: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Continuação...

OUTROS FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS

Obesidade Fator de risco importante para os cânceres de endométrio, rim, vesícula biliar e mama

Alimentos contaminados

A contaminação pode ocorrer naturalmente, como no caso da aflatoxina ou, de forma manufaturada, como no caso dos pesticidas

Radiação ionizante A mais importante radiação ionizante é proveniente dos Raios X, mas podem ocorrer na naturezaem pequenas quantidades

Fonte: INCA (2002, p. 142)

Page 11: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

FATORES DE RISCO NÃO-MODIFICÁVEIS

Envelhecimento O risco da maioria dos cânceres aumenta com a idade e, por esse motivo, ocorrem maisfreqüentemente no grupo de idade avançada

Etnia ou raça Os riscos de câncer variam entre grupos humanos de diferentes raças ou etnias. Algumas dessasdiferenças podem refletir características genéticas específicas, enquanto que outras podem estarrelacionadas a estilos de vida e exposições ambientais

Hereditariedade Os genes de cânceres hereditários respondem por 4% de todos os cânceres. Outros genes afetama susceptibilidade aos fatores de risco para o câncer

Sexo Certos cânceres que ocorrem em apenas um sexo são devido a diferenças anatômicas, comopróstata e útero, enquanto que outros ocorrem em ambos os sexos, mas com taxas marcadamentediferentes, como bexiga e mama

Fonte: INCA (2002, p. 142)

Page 12: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

OUTROS FATORES DE RISCO

Fatores reprodutivos Hormônios femininos, história menstrual e paridade afetam o risco de câncer de mama, endométrio e ovário

Drogas medicinais Algumas drogas hormonais podem causar cânceres, enquanto que outras diminuem o risco. Maisraramente, drogas anticâncer podem causar outro câncer anos mais tarde

Imunossupressão Certas viroses que suprimem o sistema imunológico aumentam o risco de linfoma e sarcoma de Kaposi

Fonte: INCA (2002, p. 143)

Page 13: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Exposição ocupacional - Câncer relacionado ao trabalho

TIPO DE INDÚSTRIA LOCALIZAÇÃO PRIMÁRIA DO CÂNCER

Produção de alumínio Pulmão, bexiga

Indústria de borracha Leucemia, estômago

Coqueria Pele, pulmão, rim, intestino e pâncreas

Fundição de ferro e aço Pulmão, leucemia, estômago, próstata e rim

Indústria de madeira e do mobiliário

Adenocarcinoma nasal, câncer brônquico, pulmão e mieloma

Produção e reparo de couros e sapatos

Adenocarcinoma, câncer nasal, leucemia, pulmão, cavidade oral, faringe, estômago e bexiga

Quadro 1 – Tipo de indústrias classificadas pela IARC como cancerígenas e principais localizações primárias de câncer

Fonte: INCA (2002, p. 151)

Page 14: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

AGENTE TIPO DE CÂNCER

Papilomavírus humano (HPV) Carcinoma cervical

Helicobacter pylori (HP) Carcinoma gástricoLinfoma gástrico

Vírus da hepatite B (HBV); vírus da hepatite C (HCV)

Hepatocarcinoma

Vírus Epstein-Barr Linfoma de BurkittLinfoma de HodgkinCarcinoma de nasofaringe

Herpes vírus tipo 8 (HHV8) Sarcoma de Kaposi

Vírus T-linfotrópico humano tipo I (HTLV-I)

Linfoma de Células T do adulto

Opisthornis viverrin Carcinoma de vias biliares

Schistosoma haematobium Carcinoma de bexiga

Quadro 2 – Principais infecções associadas ao câncer

Fonte: INCA (2002, p. 152)

Page 15: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Medidas de detecção precoce

• Rastreamento populacional • A enfermidade seja um problema de saúde

pública prioritário, isto é, deve ter morbidade• e mortalidade elevadas e ser passível de

prevenção e controle.• O processo saúde-doença seja bem conhecido.

Page 16: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Medidas de detecção precoce

• A doença tenha fase pré-clínica detectável e seja curável, quando tratada nesta fase.

• Exista um exame de execução simples, seguro, não-invasivo, barato, de sensibilidade e especificidade comprovadas e de fácil aceitação pela população e pela comunidade científica.

• Tenha garantia de acesso ao tratamento adequado.

Page 17: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Sinais de alarme

• nódulos• febre contínua• feridas que não cicatrizam• indigestão constante• rouquidão crônica• sangramento vaginal• dor durante a relação sexual

Page 18: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Rastreamento oportunístico

LOCALIZAÇÃO DO CÂNCERRECOMENDAÇÃO

DIAGNÓSTICO PRECOCE

RASTREAMENTO

Cavidade oral Sim Não

Esôfago Não Não

Estômago Sim Não

Cólon e reto Sim *sim

Fígado Não Não

Pulmão Não Não

Mama Sim ** Sim

Colo do útero Sim Sim

* Só em lugares com altos recursos.** Só em lugares com altos recursos, que utilizam mamografia.Fonte: UICC (2006)

Page 19: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Tratamentos para o Câncer

CIRURGIAQUIMIOTERAPIARADIOTERAPIA

Page 20: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DACIRURGIA ONCOLÓGICA• No passado a cirurgia era a única

possibilidade terapêutica utilizando sempre ressecções amplas.

• Atualmente, com o advento da radio e quimioterapia neo-adjuvante e adjuvante tem tornado as cirurgias menos mutiladoras.

Page 21: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

• Cerca de 60% dos pacientes são tratados cirurgicamente, sendo esta usada com finalidade diagnóstica e tratamento curativa ou paliativa.

Page 22: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

OBJETIVOS DA CIRURGIAONCOLÓGICA• Diagnóstica: • biópsia (incisional e excisional),

cirurgia/biópsia por esteriotaxia, vídeo laparoscopia, etc.

• Curativa: • remoção da neoplasia primária com

margem de segurança e cadeia linfática regional se houver indicação. Remoção tumoral em bloco.

Page 23: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

OBJETIVOS DA CIRURGIAONCOLÓGICA• Paliativa: • ressecção parcial do tumor ou realização

de procedimentos com o objetivo de melhor qualidade de vida e/ou alívio de sintomas (colostomia, jejunostomia, traqueostomia, gastrostomia, etc.).

Page 24: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Pré-operatório:

• 1. Fatores relevantes:• Histórico• Tensão; temores; ansiedade;• Esclarecer procedimento cirúrgico;• Avaliar preparo do paciente

Page 25: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Plano assistencial de enfermagem Pós-operatório• 1. Preparo do leito:• Respirador; Bomba de Infusão; Painel de

gases checado (manômetro de oxigênio, ar comprimido e vácuo, e fluxometro de oxigenio e ar comprimido); Aspirador a vácuo (coluna d’água); Aspirador de secreção (frasco coletor e redutor); AMBÚ com máscara; Nebulizador com traquéia e máscara; Umidificador.

Page 26: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

2. Monitorização de possíveis complicações

• Infecções• Hemorragia• Tromboflebite• Deiscência da ferida• Desequiíbrio• hidroeletrolítico

Page 27: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

3.Alta hospitalar:

• Drenos• Sondas• Traqueóstomos• Ferida cirúrgica• Medicamentos

Page 28: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

RADIOTERAPIA

Page 29: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

OBJETIVOS DA ATUAÇÃO DOENFERMEIRO• Assistência de enfermagem ao paciente

em tratamento radioterápico;• Minimização dos efeitos adversos

Page 30: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

TOXICIDADE

• Diretamente relacionada à lesão da célula• sadia:• Volume do tecido irradiado• Dose total• Local da irradiação• Fracionamento• Tipo de irradiação• Associação com outros tratamentos

Page 31: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

TEMPO DE MANIFESTAÇÃO

• Reações agudas• Durante e até 3 meses após o término do

tratamento• Reações tardias• De 3 meses até anos após o término do• tratamento

Page 32: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

EFEITOS AGUDOS MAISFREQÜENTES

• Sintomas sistêmicos:• Fadiga, sonolência, alteração do apetite,

mucosite oral• Efeitos cutâneos:• Radioepitelite (regiões de dobra, raça

branca, idosos e uso de máscara termoplástica)

Page 33: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

AVALIAÇÃO DO ENFERMEIRO

• Pele é o primeiro tecido a manifestar as reações adversas à radiação

• Tecido de proliferação celular contínua - radiossensível

Page 34: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Consulta de enfermagem – (avaliação da toxicidade)• Sistemática e individualizada• Realizada na 1ª semana de irradiação• Promoção, prevenção, intervenção,

resultados

Page 35: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

ESCALA DE AVALIAÇÃO DEMUCOSITE ORAL• Grau 0: mucosa normal• Grau 1: eritema• Grau 2: eritema e ulcera (o paciente

consegue comer alimentos sólidos)• Grau 3: úlceras (o paciente consegue

comer somente alimentos líquidos)• Grau 4: o paciente não consegue se

alimentar

Page 36: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

PROTOCOLO DE HIGIENE ORAL

• Avaliar semanalmente a cavidade oral: língua, mucosa, dentes, saliva e condições da higiene

• Estimular a higiene bucal com creme dental fluoretado de ph neutro e escova dental com cerdas extra macias após as refeições

• Orientar e estimular bochechos com solução antiséptica de gluconato de clorexidina a 0,12 % não alcoólica após a escovação

• Estimular o uso da saliva artificial em gel, antes das refeições

Page 37: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Graduação Da Radiotoxicidade Aguda Na Pele

• Grau 0• sem mudanças

Page 38: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Graduação Da Radiotoxicidade Aguda Na Pele

• Grau I• Eritema folicular

moderado• Epilação• Descamação seca

Page 39: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

• Grau II• eritema intenso• edema moderado• descamação úmida

em placas

Page 40: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

• Grau III• eritema rubro escuro,• brilhante e doloroso• descamação úmida• confluente

Page 41: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

• Grau IV• ulceração• hemorragia• necrose

Page 42: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

REAÇÕES AGUDAS DE PELE

Page 43: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Prevenindo a Radiodermite

• Hidratação oral, SNE ou gastrostomia• Uso correto do creme hidratante

ecossomado a base de Aloe vera• Não usar a força do jato d’água

diretamente na pele irradiada• Não depilar a barba com lâmina ou cera• Usar roupas de tecido de algodão• Não expor a pele ao sol

Page 44: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Tratamento Quimioterápico

• Vias de administração:• Sistêmica• Oral• Intramuscular• Subcutânea• Endovenosa• Intra-arterial

Page 45: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

• *Local• Intra-lesional• Tópica• * Regional• Intratecal• Intravesical• Intraperitoneal• Intrapleural• Intrapericárdica

Page 46: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Conhecimentos

• Responsabilidade legal do enfermeiro• Indicações da terapia• Ações farmacológicas• Efeitos adversos• Dose• Via de administração

Page 48: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

AGULHAS DE HUBBERBisel Hubber – penetrante/ Bisel comum - cortante

Page 49: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Extravasamentos

• TAXOL

• TAXOTERE

• DOXORRUBICINA

Page 50: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

MANEJO SEGURO DOSPACIENTES

• Conhecimento acerca dos efeitos colaterais

• Conhecimento acerca das alternativas para controle e prevenção dos efeitos colaterais

• Pacientes e familiares devem ser orientados sobre as toxicidades relacionadas ao seu tratamento

Page 51: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA

Toxicidades Hematológicas