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1 ------------------------ ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA ----------------------- -------------------------------------Mandato 2013-2017 ------------------------------------------ ----- SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA DEZASSETE DE NOVEMBRO DE DOIS MIL E QUINZE. -------------------------------------------------- --------------------------DRAFT da ATA NÚMERO OITENTA E SEIS------------------ ----- Aos dezassete dias do mês de Novembro de dois mil e quinze, em cumprimento da respetiva convocatória e ao abrigo do disposto nos artigos vigésimo sétimo e trigésimo do Anexo I da Lei número setenta e cinco de dois mil e treze, de doze de setembro, e nos artigos vigésimo quinto e trigésimo sexto do seu Regimento, reuniu a Assembleia Municipal de Lisboa, na sua Sede, sita no Fórum Lisboa, na Avenida de Roma, em sessão ordinária, primeira reunião, sob a presidência da sua Presidente efetiva, Excelentíssima Senhora Maria Helena do Rego da Costa Salema Roseta, coadjuvada pelo Excelentíssimo Senhor Rui Paulo da Silva Soeiro Figueiredo e pela Excelentíssima Senhora Margarida Maria Moura Alves da Silva Almeida Saavedra, respetivamente Primeiro Secretário e Segunda Secretária. ---------------------------------- ----- Assinaram a “Lista de Presenças”, para além dos mencionados na Mesa da Assembleia, os seguintes Deputados Municipais: --------------------------------------------- ----- Álvaro da Silva Amorim de Sousa Carneiro, Ana Maria Gaspar Marques, Ana Maria Lopes Figueiredo Páscoa Baptista, Ana Sofia Soares Ribeiro de Oliveira Dias, André Moz Caldas, André Nunes de Almeida Couto, António Modesto Fernandes Navarro, Artur Miguel Claro da Fonseca Mora Coelho, Belarmino Ferreira Fernandes da Silva, Carla Cristina Ferreira Madeira, Carlos José Pereira da Silva Santos, Cláudia Alexandra de Sousa e Catarino Madeira, Cristina Maria da Fonseca Santos Bacelar Begonha, Daniel da Conceição Gonçalves da Silva, Davide Miguel Santos Amado, Fábio Martins de Sousa, Fernando Manuel Moreno D’Eça Braamcamp, Fernando Manuel Pacheco Ribeiro Rosa, Hugo Alberto Cordeiro Lobo, Hugo Filipe Xambre Bento Pereira, Inês de Drummond Ludovice Mendes Gomes, João Alexandre Henriques Robalo Pinheiro, João Diogo Santos Moura, João Manuel Costa de Magalhães Pereira, João Luís Valente Pires, Joaquim Maria Fernandes Marques, José Alberto Ferreira Franco, José António Nunes do Deserto Videira, José Luís Sobreda Antunes, José Manuel Marques Casimiro, José Maximiano Albuquerque Almeida Leitão, José Roque Alexandre, Luís Pedro Alves Caetano Newton Parreira, Mafalda Ascensão Cambeta, Manuel Malheiro Portugal de Nascimento Lage, Margarida Carmen Nazaré Martins, Maria Cândida Rio de Freitas Cavaleiro Madeira, Maria da Graça Resende Pinto Ferreira, Maria Irene dos Santos Lopes, Maria Simoneta Bianchi Aires de Carvalho Luz Afonso, Maria Sofia Mourão de Carvalho Cordeiro, Miguel Alexandre Cardoso Oliveira Teixeira, Miguel Farinha dos Santos da Silva Graça, Miguel Nuno Ferreira da Costa Santos, Natalina Nunes Esteves Pires Tavares de Moura, Patrocínia Conceição Alves Rodrigues Vale César, Pedro Miguel de Sousa Barrocas Martinho Cegonho, Ricardo Amaral Robles, Ricardo Manuel Azevedo Saldanha, Rita Susana da Silva Guimarães Neves Sá, Rodrigo Nuno Elias Gonçalves da Silva, Rosa Maria Carvalho da Silva, Rute Sofia Florêncio Lima de Jesus, Vasco André Lopes Alves Veiga Morgado, Vasco Miguel Ferreira dos Santos, Victor

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Page 1: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA Mandato 2013-2017 … · ----- Fizeram-se substituir, ao abrigo do disposto no artigo 78º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pela

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------------------------ ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA -----------------------

-------------------------------------Mandato 2013-2017 ------------------------------------------

----- SESSÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA DEZASSETE DE

NOVEMBRO DE DOIS MIL E QUINZE. -------------------------------------------------- --------------------------DRAFT da ATA NÚMERO OITENTA E SEIS ------------------

----- Aos dezassete dias do mês de Novembro de dois mil e quinze, em cumprimento

da respetiva convocatória e ao abrigo do disposto nos artigos vigésimo sétimo e

trigésimo do Anexo I da Lei número setenta e cinco de dois mil e treze, de doze de

setembro, e nos artigos vigésimo quinto e trigésimo sexto do seu Regimento, reuniu a

Assembleia Municipal de Lisboa, na sua Sede, sita no Fórum Lisboa, na Avenida de

Roma, em sessão ordinária, primeira reunião, sob a presidência da sua Presidente

efetiva, Excelentíssima Senhora Maria Helena do Rego da Costa Salema Roseta,

coadjuvada pelo Excelentíssimo Senhor Rui Paulo da Silva Soeiro Figueiredo e pela

Excelentíssima Senhora Margarida Maria Moura Alves da Silva Almeida Saavedra,

respetivamente Primeiro Secretário e Segunda Secretária. ----------------------------------

----- Assinaram a “Lista de Presenças”, para além dos mencionados na Mesa da

Assembleia, os seguintes Deputados Municipais: ---------------------------------------------

----- Álvaro da Silva Amorim de Sousa Carneiro, Ana Maria Gaspar Marques, Ana

Maria Lopes Figueiredo Páscoa Baptista, Ana Sofia Soares Ribeiro de Oliveira Dias,

André Moz Caldas, André Nunes de Almeida Couto, António Modesto Fernandes

Navarro, Artur Miguel Claro da Fonseca Mora Coelho, Belarmino Ferreira Fernandes

da Silva, Carla Cristina Ferreira Madeira, Carlos José Pereira da Silva Santos, Cláudia

Alexandra de Sousa e Catarino Madeira, Cristina Maria da Fonseca Santos Bacelar

Begonha, Daniel da Conceição Gonçalves da Silva, Davide Miguel Santos Amado,

Fábio Martins de Sousa, Fernando Manuel Moreno D’Eça Braamcamp, Fernando

Manuel Pacheco Ribeiro Rosa, Hugo Alberto Cordeiro Lobo, Hugo Filipe Xambre

Bento Pereira, Inês de Drummond Ludovice Mendes Gomes, João Alexandre

Henriques Robalo Pinheiro, João Diogo Santos Moura, João Manuel Costa de

Magalhães Pereira, João Luís Valente Pires, Joaquim Maria Fernandes Marques, José

Alberto Ferreira Franco, José António Nunes do Deserto Videira, José Luís Sobreda

Antunes, José Manuel Marques Casimiro, José Maximiano Albuquerque Almeida

Leitão, José Roque Alexandre, Luís Pedro Alves Caetano Newton Parreira, Mafalda

Ascensão Cambeta, Manuel Malheiro Portugal de Nascimento Lage, Margarida

Carmen Nazaré Martins, Maria Cândida Rio de Freitas Cavaleiro Madeira, Maria da

Graça Resende Pinto Ferreira, Maria Irene dos Santos Lopes, Maria Simoneta Bianchi

Aires de Carvalho Luz Afonso, Maria Sofia Mourão de Carvalho Cordeiro, Miguel

Alexandre Cardoso Oliveira Teixeira, Miguel Farinha dos Santos da Silva Graça,

Miguel Nuno Ferreira da Costa Santos, Natalina Nunes Esteves Pires Tavares de

Moura, Patrocínia Conceição Alves Rodrigues Vale César, Pedro Miguel de Sousa

Barrocas Martinho Cegonho, Ricardo Amaral Robles, Ricardo Manuel Azevedo

Saldanha, Rita Susana da Silva Guimarães Neves Sá, Rodrigo Nuno Elias Gonçalves

da Silva, Rosa Maria Carvalho da Silva, Rute Sofia Florêncio Lima de Jesus, Vasco

André Lopes Alves Veiga Morgado, Vasco Miguel Ferreira dos Santos, Victor

Page 2: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA Mandato 2013-2017 … · ----- Fizeram-se substituir, ao abrigo do disposto no artigo 78º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pela

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Manuel Dias Pereira Gonçalves, Sandra Cristina Andrade Carvalho, Tiago Maria

Sousa Alvim Ivo Cruz, Miguel Martins Agrochão, Natacha Machado Amaro, Pedro

Miguel Tadeu Costa, Artur David Cunha Reis, Maria Margarida Matos Mota, João

Gomes Boavida, Igor Boal Roçadas, Sandro Daniel dos Santos Gonçalves Araújo,

Ana Regedor, José Filipe da Costa Toga Machado Soares, Patrícia Caetano Barata, e

Luís Lucas Lopes.-----------------------------------------------------------------------------------

----- Faltaram à reunião os seguintes Deputados Municipais: --------------------------------

----- Sérgio Sousa Lopes Freire de Azevedo e Nelson Pinto Antunes. ----------------------

----- Fizeram-se substituir, ao abrigo do disposto no artigo 78º da Lei 169/99, de 18 de

Setembro, com a redação dada pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro, o qual se

mantém em vigor por força do disposto, a contrario sensu, na alínea d), do n.º1, do

artigo 3º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e do artigo 8º do Regimento da

Assembleia Municipal de Lisboa, os seguintes Deputados Municipais: --------------------

----- Pedro Filipe Mota Delgado Simões Alves (PS), Presidente da Junta Freguesia de

Lumiar, por um dia, tendo sido substituído pelo substituto legal Deputado Municipal

Artur David Cunha Reis.---------------------------------------------------------------------------

----- José António Cardoso Alves (PS), Presidente da Junta Freguesia de São

Domingos de Benfica, por um dia, tendo sido substituído pelo substituto legal

Deputado Municipal Pedro Miguel Tadeu Costa. ----------------------------------------------

----- Sandra da Graça Lourenço Paulo (PS), por um dia, tendo sido substituída pelo

Deputado Municipal Igor Boal Roçadas. --------------------------------------------------------

----- Diogo Feijó Leão Campos Rodrigues (PS), por um dia, tendo sido substituído

pelo Deputado Municipal João Gomes Boavida. -----------------------------------------------

----- Augusto Miguel Gama Antunes Albuquerque (PS), por um dia, tendo sido

substituído pela Deputada Municipal Maria Margarida Matos Mota.-----------------------

----- Tiago Miguel de Albuquerque Nunes Teixeira (PSD), por um dia, tendo sido

substituído pela Deputada Municipal Patrícia Caetano Barata. ------------------------------

----- Carlos de Apoim Vieira Barbosa (PSD), por um dia, tendo sido substituído pelo

Deputado Municipal Nelson Pinto Antunes. ----------------------------------------------------

----- Deolinda Carvalho Machado (PCP), por um dia, tendo sido substituída pela

Deputada Municipal Natacha Machado Amaro. -----------------------------------------------

----- Miguel Tiago Crispim Rosado (PCP), por um dia, tendo sido substituído pelo

Deputado Municipal Miguel Martins Agrochão. -----------------------------------------------

----- Mariana Rodrigues Mortágua (BE), por um dia, tendo sido substituída pela

Deputada Municipal Sandra Cristina Andrade.-------------------------------------------------

----- Isabel Pires (BE), por um dia, tendo sido substituída pelo Deputado Municipal

Tiago Ivo Cruz. --------------------------------------------------------------------------------------

----- Maria Luísa de Aguiar Aldim (CDS-PP), por um dia, tendo sido substituída pelo

Deputado Municipal José Filipe Machado Soares. --------------------------------------------

----- Floresbela Mendes Pinto (IND), por um dia, tendo sido substituída pelo

Deputado Municipal Sandro Araújo. -------------------------------------------------------------

----- Fernando Nunes da Silva (IND), por um dia, tendo sido substituído pela

Deputada Municipal Ana Regedor. --------------------------------------------------------------

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----- A Mesa da Assembleia Municipal, reunida em 11 de novembro de 2015, através

da Ata número 27/2015, deliberou: --------------------------------------------------------------

----- Justificar as faltas dos Deputados Municipais: Fernando Manuel Pacheco Ribeiro

Rosa (PSD) Presidente da Junta de Freguesia de Belém, Cristina Maria Fonseca

Santos Bacelar Begonha (PS), Deolinda Carvalho Machado (PCP), Patricia de

Oliveira Caetano Barata (PSD) e Maria Sofia Mourão de Carvalho Cordeiro (PS) na

83ª Reunião da AML (53ª. Sessão Extraordinária) realizada em 20 de outubro de

2015. --------------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Câmara esteve representada pelos Senhores Vereadores: Duarte Cordeiro,

Manuel Salgado, João Saraiva, João Afonso e Rui Franco. ----------------------------------

----- Estiveram ainda presentes os Senhores Vereadores da oposição: António Prôa,

João Gonçalves Pereira, Carlos Moura e Alexandre Duarte. ---------------------------------

----- Às quinze horas e quinze minutos, constatada a existência de quórum, a Senhora

Presidente declarou aberta a reunião. -----------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Boa tarde Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Senhores Vereadores,

público, Senhores jornalistas, dirigentes da Câmara e pessoas presentes. ------------------

----- Começar por dar-vos as boas tardes e dizer-vos que esta é uma sessão ordinária

que tem naturalmente um período de inscrição do público e tem um Período de Antes

da Ordem do Dia com declarações políticas diversas dos vários partidos e, enfim,

intervenções políticas diversas dos vários partidos. Mas, antes disso, nós combinámos

em sede de conferência de representantes e dada a unanimidade de todos e a gravidade

do que se passou na sexta-feira em Paris, combinámos que esta sessão se iniciaria com

um minuto de silêncio de todos os presentes em homenagem às vítimas dos atentados

de Paris. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Eu pedia aos Senhores Deputados que ocupassem os seus lugares, nós vamos

fazer um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados de Paris, pedia

também o público para participar nesta homenagem e vamos fazê-lo de

imediatamente, portanto, pedia para desligarem ou silenciarem os telemóveis e vamos

fazer imediatamente este minuto de silêncio.” -------------------------------------------------

----- (A Assembleia Municipal cumpriu um minuto de silêncio em memória das

vítimas no atentado de Paris) ----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra prosseguiu: ----------------------------------

----- “Muito obrigada. ------------------------------------------------------------------------------

----- Dentro de alguns minutos quando discutirmos as matérias do PAOD, iremos

então apreciar documentos sobre esta questão dos atentados em Paris, mas, fica desde

já feita esta homenagem da Assembleia Municipal de Lisboa.” -----------------------------

----- Seguidamente, a Senhora Presidente, nos termos regimentais, abriu o período

destinado à intervenção do público. --------------------------------------------------------------

------------------- PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO ---------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Nós hoje temos cinco pessoas inscritas, é a primeira coisa que iremos fazer, é

dar a palavra ao público inscrito e, portanto, vou pedir aos serviços que façam chegar

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as pessoas, portanto, vou começar a chamar a primeira pessoa. É o senhor Aires

Manuel Mendes Balas Freitas, tem um pedido de informação sobre a Pedreira do

Alvito. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Lembrar que são 3 minutos, quando chegar o fim do seu tempo se por acaso não

tiver concluído, eu faço um sinal sonoro para o avisar sim, se quiser deixar algum

documento na Mesa, pode fazer. -----------------------------------------------------------------

----- O Senhor Aires Manuel Mendes Balas Freitas, moradora na Rua dos Lusíadas

nº. 1-3º. Dtº. 1300-361 Lisboa, fez a seguinte intervenção: ----------------------------------

----- “Boa-tarde Excelentíssima Senhora Presidente, Senhores Deputados, Senhores

Vereadores, Meus Senhores e Minhas Senhoras. ----------------------------------------------

----- Eu chamo-me Aires Freitas, venho aqui como alcantarense pedir

esclarecimentos sobre o Plano de Urbanização da Pedreira do Alvito. -------------------

----- Primeiro gostaria de saber se o acesso à Ponte 25 de Abril, quando esteve à

consulta do Público o Plano era para eliminar e para fazer o acesso do condomínio

da Pedreira do Alvito. Foi aprovada a eliminação, quer dizer, nós alcantarenses

ficaremos sujeitos à poluição sonora e ambiental da Ponte e tal como não podemos

usufruir do comboio na nossa Freguesia porque temos que apanhá-lo em Campolide

vamos ter que entrar ou sair da Ponto através de outra Freguesia, por outro acesso

da Ponte? --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Consta que vão preservar os fornos da cal, vão preservar dois núcleos de fornos

da cal existentes? É que há uns desses fornos da cal que estão camuflados com

entulho, que o proprietário tem andado a carregar para lá. ---------------------------------

----- Venho também alertar que ainda há inquilinos no Casal do Alvito. ------------------

----- Pronto, era tudo.” ----------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, no uso da palavra

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigada Senhor Aires Freitas, dizer-lhe que a Assembleia Municipal já

recebeu a proposta que foi aprovada em Câmara, ela agora antes de ser aprovada pela

Assembleia Municipal tem que ser discutida na Comissão especializada que a vai

analisar profundamente e, portanto, esta sua intervenção eu vou pedir que seja

transcrita da gravação para ser enviada aos Senhores Deputados da 3ª. Comissão para

tem em conta as chamadas de atenção que o Senhor Aires Freitas fez aqui antes da

Assembleia se pronunciar sobre o Plano. Muito obrigada.” ----------------------------------

----- O Senhor Aires Manuel Mendes Balas Freitas, no uso da palavra fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Obrigado, eu vou-lhe deixar aqui este apanhado.” -------------------------------------

----- A Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, no uso da palavra

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Pode deixar o que entender e depois isso terá que baixar, mas muito obrigada. ---

----- Agora é o Senhor José Manuel Santos Lopes que vem fazer uma reclamação

relacionada com um armazém transformado em oficina clandestina, não tenho aqui

exatamente o local mas certamente o dirá.” -----------------------------------------------------

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----- O Senhor José Manuel Santos Lopes, morador na Rua dos Balsares de Baixo,

nº. 19 R/C Esq. 1750-037 Lisboa, fez a seguinte intervenção: -------------------------------

----- “Boa-tarde Senhora Presidente, Meus senhores e Minhas Senhoras. ----------------

----- Pela segunda vez que eu venho a esta Assembleia expor o meu assunto que é

sobre uma oficina na Rua Mantero Belard, eu moro na Rua dos Balsares, na

Freguesia da Ameixoeira, que me incomoda há dois anos, não foi resolvido o assunto.

----- Trago uma exposição para a Senhora Presidente analisar, agradecia que me

tomassem conta desta situação, a oficina não está legal e além disso moro paredes

meias com a oficina que me incomoda o meu sossego, espero que seja analisado para

evitar de vir a esta Assembleia novamente com o mesmo assunto. --------------------------

----- Eu vou entregar à Mesa a exposição, teria mais para dizer sobre o mesmo caso e

que isto não fique em saco roto. Muito obrigado pela atenção.” ----------------------------

----- A Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, no uso da palavra

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigada Senhor José, o Senhor José entregou um dossiê todo

fundamentado com desenvolvimentos e fotografias, sobretudo fotografias da situação

que aqui apresentou. Iremos naturalmente agora enviar à Câmara Municipal de Lisboa

com ofício ao Senhor Presidente para nos dar uma explicação que possa depois ser

remetida ao Senhor José sobre esta matéria. ----------------------------------------------------

----- Ficou registado, fica em Ata, ficou gravado e vamos pedir explicações à Câmara

para depois lhe podermos enviar a si. Muito obrigada.----------------------------------------

----- Vamos passar à terceira pessoa inscrita, que é o Senhor Belisário Pereira Martins,

que nos vem falar sobre o problema de um quiosque em Telheiras.” -----------------------

----- O Senhor Belisário Pereira Martins, Rua Bernardo Santareno, nº. 25-3º. B

2855-233 Corroios, fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------

----- “É a segunda vez que aqui venho. Boa-tarde Excelentíssima Senhora Presidente

da Assembleia Municipal Doutora Helena Roseta. Ao Senhor Presidente Fernando

Medina os meus cumprimentos e que corra tudo pelo melhor no trabalho desta

autarquia, para os Senhores Vereadores e Senhores Autarcas também os respeitosos

cumprimentos. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- Venho-lhes falar novamente, tive cá há pouco tempo mas esqueceu-me de algo e

tenho um quiosque “O Príncipe” em Telheiras a funcionar desde 13 de maio, dia de

Nossa Senhora, em 1992. --------------------------------------------------------------------------

----- Com o projeto que me entregaram edifiquei-o, paguei-o, todas as despesas,

água, saneamento. No dia 27 de outubro estive nesta Assembleia a solicitar a ajuda

em resposta ao meu processo que está no Gabinete de Direito Social, que a Doutora

Ana Lúcia Ribeiro tem em sua posse. ------------------------------------------------------------

----- Volto hoje a esta tribuna e desde já para solicitar a distribuição destes

documentos que vou entregar pelas Bancadas da Assembleia Municipal,

Excelentíssima Senhora Presidente, e pedir ao Excelentíssimo Senhor Arquiteto João

Afonso que quando possível, porque eu sei que aos Senhores Vereadores trabalho não

lhes falta nesta cidade, neste grande mundo, quando puder o Senhor Arquiteto João

Afonso se me puder receber eu gostaria e ficarei eternamente grato ao darem-me um

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novo quiosque que respeito um local, para eu poder sobreviver e não morrer pouco a

pouco. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Desde já agradecido a todos os Membros desta Assembleia, com os meus

respeitosos cumprimentos, bom trabalho para todos.” ---------------------------------------

----- A Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, no uso da palavra

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Muito obrigada Senhor Belisário, portanto, o Senhor Belisário já aqui tinha

estado a chamar a atenção que lhe iam encerar o quiosque que era o seu único modo

de vida, entretanto sabemos que vai ser substituído por um novo quiosque com projeto

da Câmara Municipal de Lisboa e no fundo o que o Senhor Belisário pretende é

esclarecer ainda algumas dúvidas e que haja uma decisão final para esta matéria, para

ter finalmente o seu problema resolvido e, portanto, se há coisas para me deixar

naturalmente fá-las-emos chegar ao Senhor Vereador dos Direitos Sociais que tem a

tutela desta matéria.---------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar agora à quarta cidadã inscrita, a Senhora Dona Rute Oliveira e

Silva, é um problema de habitação.” -------------------------------------------------------------

----- A Senhora Rute Alexandra de Oliveira Silva, residente em Rua José Cardoso

Pires, Lote 25 5º DTO, 1750-414 Lisboa, fez a seguinte intervenção: ---------------------

----- “Boa tarde, eu sou a Rute Alexandra de Oliveira Silva, sou mãe solteira, sozinha

com dois filhos. --------------------------------------------------------------------------------------

----- Estive no Estabelecimento Prisional de Tires com uma criança, na casa das

mães, aonde quando eu saí em 2011 fui para a casa da minha mãe com oito pessoas.

A casa é tipologia 4, eu vivia com os meus dois filhos na sala, aonde os conflitos eram

constantemente e eu resolvi pôr-me numa casa de tipologia 1, num prédio, onde eu já

lá estou há quatro anos. ---------------------------------------------------------------------------

----- Já fiz várias, várias, ai, eu estou nervosa, peço desculpa. Aonde eu sou doente,

tenho vários problemas de saúde, com dois filhos menores, eu não tenho para onde ir.

----- Já me vieram tentar despejar hoje outra vez, aonde eu estou farta de me

candidatar, estive a falar com a Senhora Vereadora em Abril deste ano, já corri tudo,

já fiz várias…. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- Eu estou muito nervosa, eu não sei para aonde é que ei de ir com os meus filhos.

Hoje foram para me despejar outra vez, eu peço ajuda por favor, eu não quero estar

lá, mas metam-me uma renda que eu possa pagar, dentro das minhas possibilidades. --

----- Por favor não me metam na rua que eu estou sozinha com dois filhos, eu não

tenho para onde ir. Eles são menores, um tem 14 outro tem 6, e eu não tenho para

onde ir mesmo, não tenho. -------------------------------------------------------------------------

----- É só o que eu peço.” --------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte interpelação: --------------

----- “Senhora Dona Rute, desculpe, só fazer-lhe uma pergunta, a Senhora Dona Rute

mora neste momento em que freguesia?” -------------------------------------------------------

----- A Senhora Rute Alexandra de Oliveira Silva, respondeu à interpelação: --------

----- “Lumiar.” ---------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte interpelação: --------------

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----- “E a casa onde tem a ação de despejo é uma casa da Câmara ou é privada?” -------

----- A Senhora Rute Alexandra de Oliveira Silva, respondeu à interpelação: --------

----- “É da Câmara.” -------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra prosseguiu: ----------------------------------

----- “Ok, é só para perceber, para situar o seu caso. ------------------------------------------

----- Tem documentos para entregar, não é assim?” -------------------------------------------

----- A Senhora Rute Alexandra de Oliveira Silva, prosseguiu com a intervenção: --

----- “Sim, sim. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- Entretanto, peço desculpa que eu esqueci-me. -------------------------------------------

----- No dia 2 fui a uma reunião à Gebalis e, o Doutor da Gebalis com uma caneta

disse que eu tinha que ir para a rua e entregar a chave, pronto, foi simplesmente o

que me disse.” ---------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhora Dona Rute vamos pedir à Câmara que nos dê uma informação concreta

sobre o seu caso e, se quiser deixar os seus documentos, faça favor. -----------------------

----- Senhores Deputados e Senhoras Deputadas vamos ver o que é que se passa com

esta situação, naturalmente, não o poderemos fazer neste instante, mas fá-lo-emos a

partir do momento em que a Assembleia termine e veremos com a Câmara como é

que as coisas estão. ---------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar agora a ouvir o caso da Senhora Dona Fernanda Hilário. -------------

----- Tem a ver com a construção eventual de um parque de estacionamento na Penha

de França.” -------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Fernanda Manuela Ferreira Hilário, residente em Rua António

Pedro, nº56 Cave DTO, 1000-039 Lisboa, fez a seguinte intervenção: --------------------

----- “Boa tarde Senhores, boa tarde Senhora Presidente. -----------------------------------

----- Eu venho aqui expor uma situação deveras inadmissível, porque a EMEL tem um

hipotético parque de estacionamento para construir na Penha de frança, numa quinta

da Câmara, onde vivem dois casais e está pombal columbófilo há mais de trinta anos.

----- Os Senhores fiscais da Câmara andaram este verão por lá, pediram a chave,

inclusivamente, a um dos habitantes dessa casa que estão recenseados na Freguesia

de Arroios, dois casais. ----------------------------------------------------------------------------

----- A Polícia Municipal pôs um edital no dia 7 do Novembro, numa parede de

propriedade privada, a indicar as pessoas que naquele sítio tinham que sair até ao

dia 10 porque dia 16 aquilo tinha que estar tudo disponível para a EMEL entrar a

funcionar. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Há um pombal de pombos-correio que a Câmara sabe que existe lá, em que a

Associação Columbófila mandou um mail para o património da CML no dia 11, em

que a CML ainda não deu resposta. -------------------------------------------------------------

----- Agora é assim, eu gostava que me informassem como é que é? Vivem duas

pessoas, dizem que vão deitar dois prédios abaixo da Rua Marques da Silva para

fazer a entrada do parque de estacionamento. Dois prédios de azulejo, antigos, têm

mais de 100 anos, em que deveriam ser preservados. -----------------------------------------

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----- Naquela quinta, que é chamada a quinta, há um colégio particular ao lado, foi

nessa propriedade privada onde foi colocado o edital. ---------------------------------------

----- As pessoas não foram notificadas nominalmente e as pessoas que vivem ali não

sabem o que é que hão de fazer. Dirigiram-se à junta, a junta diz que não tinha nada

a ver com isso que era com a Câmara. Eu penso que a junta será o elo de

comunicação com a Câmara, mais perto da população. E as pessoas estão assim

também porque vão ser despejadas, não sabem quando nem porquê, e a Câmara que

sabe que existe lá gente não notificou ninguém. -----------------------------------------------

----- Eu gostava realmente que esta Assembleia nos informasse, nos desse alguma

resposta, porque naquela quinta há animais, há rolas bravas que no final estão em

vias de extinção e que têm que se calhar ser preservadas porque, não sei, acho que as

coisas têm que ser feitas com os seus timings. E o meu pai que tem os pombos-correio

ali há mais de 30 anos, não pode sair de um dia para o outro e o prazo que foi dado

foi do dia 7 para o dia 10 e depois para o dia 16. ---------------------------------------------

----- Quer dizer, gostava que me fosse dado algum esclarecimento, porque visto que a

Câmara nem a junta de freguesia, ninguém nos esclarece. ----------------------------------

----- Obrigado e boa tarde.” -----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Muito obrigado Senhora Dona Fernanda. ------------------------------------------------

----- Nós, naturalmente, neste momento não lhe poderemos responder porque não

conhecemos o processo. ---------------------------------------------------------------------------

----- Irei enviar uma carta ao Senhor Presidente da Câmara a pedir esclarecimentos e,

depois os esclarecimentos que obtiver ser-lhe-ão enviados diretamente, mas tenho que

eu os pedir primeiro e assim o faremos. ---------------------------------------------------------

----- Senhores Deputados agradeço aos munícipes que acabaram intervir. -----------------

----- Vamos entrar no nosso Período de Antes da Ordem do Dia.” --------------------------

---------------------PERÍODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA-------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Eu pedia ao Senhor Primeiro-Secretário para fazer uma leitura resumida do

expediente. O expediente, como habitualmente, está disponível numa pasta aqui no

palco e ficará depois nos serviços da Assembleia e está também um resumo do

expediente disponível no site, na ordem de trabalhos do dia de hoje.” ---------------------

----- O Senhor Primeiro Secretário no uso da palavra, fez um resumo do expediente:

----- “Nós temos variadíssimo expediente, começo pelas iniciativas dos Grupos

Parlamentares na Assembleia da República. ----------------------------------------------------

-------------------------------ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA ------------------------------

--------------------Iniciativas do Grupo parlamentar de ‘Os Verdes’ ---------------------

----- Perguntas colocadas pelos Senhores Deputados José Luís Ferreira e Luísa

Apolónia ao Governo, sobre as condições da Escola Secundária Camões em Lisboa. E

tem também uma resposta do Ministério da Saúde, a perguntas anteriormente

colocadas pelos mesmos senhores Deputados, relacionada com a situação dos centros

de saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.-----------------

---------ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS PORTUGUESES --------

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----- Ao nível da Associação Nacional de Municípios e da Associação Nacional de

Freguesias, nós temos apresentações feitas por ambas as entidades na Semana

Europeia da democracia local. --------------------------------------------------------------------

--------------------------DELIBERAÇÃO DAS AUTARQUIAS ----------------------------

----- No que concerne a freguesias, temos expediente relacionado com a freguesia de

Benfica, é-nos enviada uma moção aprovada pela Assembleia de Freguesia, referente

à educação em Benfica. ----------------------------------------------------------------------------

----- A Freguesia de Alcântara envia-nos variadíssimas soluções aprovadas pela

Assembleia de Freguesia, referentes à fábrica de Sant'Anna e também tendo a ver com

a defesa dos transportes públicos, mudar de políticas e aborda as matérias da Carris,

do Metro, da Transtejo e da Soflusa. -------------------------------------------------------------

----- A Freguesia de Sesimbra envia-nos editais referentes a algumas sessões das suas

reuniões. ----------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA --------------------------

----- Da Área Metropolitana de Lisboa recebemos atas das reuniões da Comissão

Executiva Metropolitana, editais referentes às suas deliberações, variadíssimas

informações dos serviços sobre o processo relativo ao despacho do Secretário de

Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações que estabeleceu as regras de

cálculo de compensações financeiras e de repartição de receitas entre operadores de

transportes coletivos de passageiros -------------------------------------------------------------

----- Também tem uma compilação de deliberações e tomadas de posição das

autarquias de Almada, Seixal, Sesimbra, Setúbal de matérias relevantes para a Área

Metropolitana de Lisboa. --------------------------------------------------------------------------

---------------------------------------ASSOCIAÇÕES --------------------------------------------

----- Ao nível de associações que se dirigiram à Assembleia Municipal, nós temos

expediente do Fórum Cidadania LX. ------------------------------------------------------------

----- Um e-mail enviado ao Senhor Presidente da Câmara Municipal, relativo ao

pedido de inclusão do lar de São Sebastião da Pedreira no programa ‘Uma praça em

cada bairro’.------------------------------------------------------------------------------------------

----- Uma queixa apresentada ao Senhor Provedor de Justiça, relativa à obra na loja

Benetton do Chiado na Rua Garrett, Freguesia de Santa Maria Maior. Por considerar

que não estão cumpridos pareceres de aprovação condicionada, emitidos tanto pela

CML como por outras entidades, sendo que daquilo que nos denunciam é que não

foram alvo de sanção devido a esse incumprimento. ------------------------------------------

----- Também um protesto apresentado à Direção Geral de Património e Cultura e ao

presidente da Câmara Municipal Lisboa, pelas demolições em curso de interiores de

edifícios, conhecido por prédio Tomás Quartim e o prédio de Cassiano, que considera

inaceitáveis. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Um e-mail enviado ao Senhor Vereador Manuel Salgado a alertar para a urgência

de um regulamento/despacho, manual de boas práticas para o Bairro Azul,

classificado como de interesse municipal desde 2009. ----------------------------------------

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------ Um outro e-mail enviado ao Diretor-Geral de Património Cultural a solicitar

esclarecimentos sobre o quiosque a funcionar junto ao Chafariz da Esperança,

monumento nacional com zona especial de proteção. -----------------------------------------

----- A Plataforma em Defesa das Árvores é outra associação que se dirigiu à

Assembleia Municipal e, no fundo, para dar conhecimento de uma solicitação de uma

reunião que efetuou ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, para expor os

problemas que se prendem com o piso inadequado, no seu entender, do Jardim de

Santa Clara e apresentar um abaixo-assinado recolhido junto da população e

comerciantes da zona. ------------------------------------------------------------------------------

----- A Plataforma 24, portanto, Plataforma Elétrico 24, dá conhecimento da exposição

que dirigiu sobre a suspensão do Chiado Tram Tour. -----------------------------------------

------------------------------------------MUNÍCIPE -----------------------------------------------

----- Alguns munícipes também fazem parte a sua correspondência aqui do nosso

expediente. -------------------------------------------------------------------------------------------

----- Temos um e-mail enviado pela Comissão de Representantes dos Condomínios da

Quinta dos Inglesinhos em Carnide, a alertar para o desrespeito pela Câmara

Municipal de Lisboa da Recomendação n.º 3/69, aprovada por unanimidade na

Assembleia Municipal de Lisboa, decorrente do Parecer Conjunto das 3ª e 8ª

Comissões sobre a Petição 1/2015, relativa às obras do núcleo desportivo que

consideram, a Comissão de Representantes, uma aberração urbanística e ambiental. ----

----- O munícipe António de Carvalho Cruz deu-nos conta de um e-mail enviado para

o Comando Geral da Polícia Marítima, para a Direção Municipal de Mobilidade e

Transportes da CML, para o Provedor de Justiça e para o Ministro do Ambiente e

Ordenamento do Território e Energia, relativamente à Zona de Emissões Reduzidas.

Já recebeu resposta das diferentes entidades. ---------------------------------------------------

----- O munícipe Rogério Serrão dirigiu ao Provedor do Cliente da Carris, reclamando

sobre a atitude incorreta de um condutor e sobre o que considera serem transgressões

constantes da Carris e dá disso conhecimento também aqui à Assembleia Municipal. --

----- A munícipe Isabel Sá da Bandeira enviou um e-mail para a Assembleia e para

vários Grupos Municipais a reclamar do ruído e perturbação provocada aos residentes

pela festa Académica, festa essa autorizada pela Câmara Municipal de Lisboa. ----------

----- O munícipe David Peres enviou um e-mail, dando conhecimento da resposta em

satisfatório, no seu entender, que recebeu do Senhor Diretor da Fundação Calouste

Gulbenkian sobre uma reclamação que apresentou a essa entidade. ------------------------

----- O munícipe João Barbosa reclamou junto do Presidente da Câmara de Lisboa e

dá conhecimento à Assembleia Municipal, sobre a ausência de passadeiras para peões

na rua Morais Soares. ------------------------------------------------------------------------------

----- A munícipe Ricarda Hartmann enviou um e-mail a esta Assembleia Municipal a

propor a conversão do antigo restaurante panorâmico de Lisboa em Observatório de

Aves do Monsanto e, portanto, algo também para ponderar pelos diferentes Grupos

Municipais. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- E como a Presidente da Assembleia Municipal já disse, detalhadamente todo o

expediente está disponível para eventual consulta dos Grupos Municipais.” --------------

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----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Eu queria aproveitar para informar todos os Senhores Deputados que

relativamente ao encaminhamento que damos a toda esta correspondência que vêm

para a Assembleia Municipal, como viram, procuramos pôr em primeiro lugar a

correspondência que vem da Assembleia da República ou dos órgãos de soberania,

depois vem dos municípios ou freguesias e por aí fora, associações e munícipes, em

particular. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Queria informar que recebemos bastante expediente, proveniente da Área

Metropolitana de Lisboa, do Concelho Executivo da AML. E o que combinámos

ontem na conferência de representantes, e eu quero transmitir a todos os Senhores

Deputados, é que atendendo à importância das nossas relações metropolitanas com os

municípios que compõem e integram a AML, ficou assente ontem em conferência de

representantes que todo o expediente e matérias relacionadas com a ligação de Lisboa

à AML, passarão a ser analisadas pela 2ª Comissão Permanente. Porque é uma

matéria que é da maior importância, tem estado a ser tratada um pouco

casuisticamente, caso a caso e não há dúvida nenhuma que merece um

acompanhamento mais profundo e isso ficou assente com o assentimento e também

concordância do Senhor Presidente da 2ª Comissão Permanente e, portanto, fica feito

aqui este reparo.” ------------------------------------------------------------------------------------

----- Apreciação e votação das Atas n.º71, n.º72, n.º73, n.º74, n.º75 e n.º81: ----------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores deputados terminada a leitura do expediente e dada esta informação,

nós temos para aprovar as Atas n.º 71, n.º 72, n.º 73, n.º 74, n.º 75 e n.º 81. ---------------

----- Tenho a informação que o MPT pede a votação em separado da Ata n.º 81, muito

bem. E na Ata n.º 81 há aqui um problema com um voto do PEV que também iremos

esclarecer, portanto, iremos esclarecer na devida altura. --------------------------------------

----- Eu iria pôr agora à votação as outras sobre as quais não há nenhuma dúvida, as

Atas n.º 71, n.º 72, n.º 73, n.º 74 e n.º 75, vou pôr estas 5 Atas à votação. -----------------

----- As Atas n.º 71, n.º 72, n.º 73, n.º 74 e n.º 75 foram aprovadas por maioria,

com a abstenção do MPT, um Deputado do CDS-PP porque não estava cá e votos

a favor de todas as outras forças politicas. --------------------------------------------------- ----- Quanto à Ata n.º 81 o vosso pedido é apenas para votação em separado? Pergunto

ao Senhor Deputado do MPT.---------------------------------------------------------------------

----- É a votação em separado da Ata n.º 81, muito bem. -------------------------------------

----- O Senhor Deputado do PEV, Senhor Deputado Sobreda Antunes queria fazer

aqui uma retificação, que é importante e tem que ser feita aqui, porque corresponde,

enfim, a um alegado erro na votação, mas que estava conforme com o que foi dito

aqui ao microfone e, portanto, nós não podemos emendar gravações e transcrições

como é evidente e eu propus ao Senhor Deputado que fizesse aqui a explanação do

que é que se passou.” -------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Sobreda Antunes (PEV) no uso da palavra, fez

a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

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----- “No Período de Antes da Ordem do Dia da 4ª Sessão Ordinária da Assembleia

Municipal do passado dia 15 de Setembro, foi apresentada a Recomendação n.º 2/81.

E, na página 18 da Ata n.º 81 desta sessão da Assembleia, ficou transcrito que o

Grupo Municipal de ‘Os Verdes’ teria votado favoravelmente a citada recomendação

de acordo com o anúncio oral efetuado pela Senhora Presidente da Mesa, como ficou

registado na gravação em vídeo. No entanto, ‘Os Verdes’ haviam previamente

deliberado abster-se na votação do referido documento, e assim o julgam em

consciência ter feito em plenário, como aliás, consta nas nossas anotações.---------------

----- Tal discrepância, sobre o sentido de voto do PEV, deve-se ao facto de os seus

Deputados não terem prestado atenção, a devida atenção, ao anúncio verbal do

resultado da votação efetuada pela Senhora Presidente durante o Plenário. ---------------

----- Neste contexto, os Deputados de ‘Os Verdes’, vêm com esta clarificação do seu

sentido de voto, expressar a sua pretensão para que antes fique registada em ATA a

sua abstenção na referida Recomendação n.º 2/81. Julgamos ainda que esta correção

não altera o sentido da deliberação final. --------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “É importante que este registo seja feito sob a forma de Declaração de Voto que

vai ser anexo à Ata, como digo, nós não podemos alterar a transcrição, fica anexa a

Ata esta Declaração de Voto com a correção do voto. E faremos uma anotação no sítio

onde está votação, chamando a atenção para a Declaração de Voto, onde o Grupo

Municipal expressa o seu voto que queria ter tido nesta proposta e que foi, ou a Mesa

não reparou, houve aqui um erro que na altura não tivemos conhecimento. ---------------

----- Estas coisas têm que ser feitas com muito rigor, como podem imaginar, porque

nós estamos naturalmente obrigados a seguir o que está no registo da gravação e,

portanto, para haver uma correção tem que haver uma iniciativa nova, um documento

novo que pode ser junto à Ata para que as coisas fiquem muito claras.” -------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Sobreda Antunes (PEV) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “Excelentíssima Senhora Presidente da Mesa da AML, --------------------------------

----- No PAOD da 4ª sessão ordinária da Assembleia Municipal do passado dia 15 de

Setembro foi apresentada a recomendação nº 2/81 sob o tema “Redução da taxa de

IMI para o prédio destinado a habitação própria e permanente, em função do número

de dependentes que compõem o agregado familiar - IMI familiar”.------------------------

----- Na página 18 da Ata nº 81 desta sessão da AML de 15/9/2015, ficou transcrito

que o Grupo Municipal de ‘Os Verdes’ teria votado favoravelmente a citada

recomendação, de acordo com o anúncio oral efetuado pela Senhora Presidente da

Mesa, como ficou registado na gravação vídeo. -----------------------------------------------

----- No entanto, ‘Os Verdes’ haviam previamente deliberado abster-se na votação do

referido documento, e assim o julgam em consciência ter feito em Plenário, como

aliás consta nas nossas anotações. ---------------------------------------------------------------

----- Tal discrepância sobre o sentido de voto do PEV dever-se-á ao facto de os seus

Deputados não terem prestado a devida atenção ao anúncio verbal do resultado da

votação, efetuado pela Senhora Presidente durante o plenário. ----------------------------

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----- Neste contexto, os deputados de “Os Verdes” vêm com esta clarificação do seu

sentido de voto expressar a sua pretensão para que antes fique registado em Ata a

sua 'abstenção' na referida Recomendação nº 2/81. -------------------------------------------

----- Julgamos ainda que esta correção não altera o sentido da deliberação final.” ----

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Posto isto, vamos pôr à votação a Ata n.º 81. --------------------------------------------

----- A Ata n.º 81 foi aprovada por unanimidade. ------------------------------------------

----- Portanto, terminámos esta parte e vamos prosseguir. ------------------------------------

----- A Senhora Deputada Margarida Saavedra quer intervir no PAOD, portanto, neste

momento, sai da Mesa para o poder fazer. ------------------------------------------------------

----- E perguntou ao Senhor Primeiro-Secretário se tem agora aí as intervenções? -------

----- Portanto, temos uma série grande de documentos para apreciar. Chamar a atenção

dos Senhores Deputados, para vosso conhecimento, que relativamente ao voto de

pesar que estava inicialmente proposto por mim, o Voto de Pesar n.º 8/86, eu já

confirmei com todos os Grupos Municipais, tem o apoio de todos os Grupos

Municipais e dos Deputados Independentes, portanto, é subscrito por todos os

Senhores Deputados na Assembleia Municipal e, portanto, é um voto subscrito por

todos os Senhores Deputados.” -------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) no uso da

palavra, fez a seguinte intervenção: --------------------------------------------------------------

----- “Dado o teor de alguns votos de pesar e recomendações que vão aqui hoje ser

votados e também à proximidade do dia 25 de Novembro, a minha primeira

intervenção de hoje vai ser uma breve leitura sobre excertos da obra ‘Conta Corrente’

de Vergílio Ferreira: --------------------------------------------------------------------------------

----- ‘Diz não à liberdade que te oferecem, quando ela é apenas a liberdade dos que ta

querem oferecer, porque a liberdade que é a tua, não passa pelo escrutínio arbitrário

dos outros; -------------------------------------------------------------------------------------------

----- Diz não à justiça com que querem redimir-te, se ela é apenas um modo de se

redimir o falso redentor, porque ela não pode passar nunca por um código, se não tiver

passado antes pela certeza daquilo que tu sabes que é justo. ---------------------------------

----- Diz não ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fratricida,

porque a justiça há de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e o que se

semeia no ódio, é ódio e só dá frutos de sangue, é do não que nos limita e degrada que

se há de construir o sim da nossa dignidade.’ ---------------------------------------------------

----- Muito obrigado.” ------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Soares (CDS-PP) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Na véspera do 40º aniversário do 25 de Novembro de 1975, o CDS traz a esta

Assembleia uma saudação com que pretende assinalar e homenagear todos os

verdadeiros democratas com ou sem filiação partidária, que naquela época se bateram

para que Portugal continuasse um país democrático, livre de ditaduras. -------------------

----- Sem o esforço dos militares, com especial destaque para Jaime Neves e Ramalho

Eanes, apoiados pelos partidos democráticos e pelos seus dirigentes à época, homens

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de estado como Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa ou Mário Soares e de

muitos outros cidadãos que arriscaram as suas vidas nos combates desse dia.” -----------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Eu pedia silêncio Senhores Deputados, está um colega a falar e nós queríamos

ouvi-lo em silêncio.” -------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Soares (CDS-PP) prosseguiu com a

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “A democracia dificilmente teria sobrevivido e consolidado. Com todas as

imperfeições de qualquer democracia, o CDS acredita e defende que esta continua a

ser a única forma de regime político aceitável, dando voz ao povo para que em

eleições livres possa decidir em consciência a forma como pretende ser governado. ----

----- Gostaríamos de relembrar ainda que a Câmara Municipal de Lisboa, por proposta

do CDS, irá oficialmente evocar os 40 anos sobre o 25 de Novembro de 75, facto que

não queremos deixar de registar pela importância da data para a consolidação da

democracia portuguesa ao contrário do que vários querem fazer crer, o 25 de Abril e o

25 de Novembro não são datas concorrentes, mas complementares e ambas muito

importantes.” ----------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Vasco Santos (MPT) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Antes de iniciar a intervenção ao PAOD o MPT lamenta profundamente os

atentados ocorridos em Paris na passada sexta-feira. ------------------------------------------

----- A Europa não pode ser um local de ódios e os atentados não podem justificar

posturas para com as liberdades religiosas, a integração de todos que procuram a

Europa para fuga de atrocidades idênticas ou mesmo melhorar as suas condições de

vida. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Mas também é responsabilidade de todos a correta integração destes migrantes e

dos seus filhos para evitar o aparecimento de ódios e invejas, só nisto poderemos

construir uma Europa de todos os cidadãos. ----------------------------------------------------

----- No que diz respeito à intervenção dita, o MPT coloca à consideração deste

Plenário dois documentos distintos. O primeiro consiste em recomendar à Câmara

Municipal de Lisboa para que nesta sessão ordinária e nas políticas de combate à

solidão levadas a cabo pelo Executivo, implemente o projeto intergeracional

apresentado pelo MP, envolvendo estudantes universitários e idosos. ----------------------

----- Lisboa é uma cidade envelhecida e têm o maior campus de ensino superior em

Portugal, possui todas as características necessárias para a implementação deste

projeto de interajuda entre idosos e estudantes universitários. -------------------------------

----- No segundo documento que vamos apresentar o MPT pretende manifestar a sua

preocupação com a salvaguarda do edifício do Cinema Paris. O MPT considera

prioritário concretizar a intenção da Câmara Municipal de Lisboa, na posse

administrativa do edifício, a efetuar as obras coercivas necessária à recuperação do

mesmo. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Para finalizar e como foi já dito pela Senhora Presidente, o MPT subscreve o

Voto n.º 8/86, ‘Lisboa solidária com Paris’.” ---------------------------------------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal Miguel Santos (PAN) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Hoje temos vários assuntos, o principal em termos de votos é o voto de pesar

relativamente à tragédia que aconteceu em Paris. Obviamente que nós nos

solidarizamos com a moção que vai ser apresentada ou já foi apresentada pela Mesa e

a que nós nos associamos, mas também nos solidarizamos com a interrogação e neste

caso não é feita uma interrogação, pode ser vista como uma crítica, a moção do BE ou

o voto do BE. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Eu, no entanto, queria aproveitar para chamar a atenção que nem tudo o que

parece é. Aquilo que está a acontecer neste momento, não é um castigo aos agressores

é apenas uma vingança indiscriminada para que a população se sinta melhor e é essa

subjetividade que nós estamos contra e pela qual votarei a favor da moção do BE. Não

temos qualquer problema em que numa situação de guerra as pessoas se defendam e

atinjam quem nos ataca, mas não é isto, isto apenas vem o alimentar mais ódio. ---------

----- Quanto às moções que o PAN vai apresentar, temos uma moção relativa à criação

de locais comunitários de alimentação e abeberamento de animais errantes.

Considerando que nos termos da legislação em vigor compete às câmaras municipais

proceder ao controlo das populações de animais errantes de modo a salvaguardar a

saúde pública e meio ambiente, bem como na impossibilidade de acolher todos os

animais, possibilitar a subsistência de animais na via ou quaisquer outros locais

públicos. Deste modo em zonas onde existam colónias de gatos foi implementado o

programa SER, captura, esterilização e recolocação da Câmara Municipal de Lisboa,

que consiste na captura e esterilização dos gatos pertencentes a essa colónia, para que

sejam devolvidos ao local sem que haja o risco de se reproduzirem. -----------------------

----- Considerando que através do Decreto-Lei n.º 13/93 de 13 de Abril foi aprovada a

convenção europeia para a proteção dos animais de companhia, da qual foram

signatários os Estados-membros do Conselho da Europa, destinam-se exclusivamente

à proteção de animais que têm com o ser-humano uma especial relação de

proximidade e convivência, garantindo o seu respeito, salvaguarda de condições de

higiene e alimentação e prevenindo situações de maus tratos. -------------------------------

----- Considerando que o Decreto-Lei 260/2012 de 12 de Dezembro, procedeu à

quinta alteração ao Decreto-Lei 276/2001 de 17 de Outubro, tendo estabelecido

normas legais tendentes a pôr em prática em Portugal a referida convenção europeia

para a proteção dos animais de companhia. -----------------------------------------------------

----- Considerando que esta Edilidade tem assumido um papel crescente no âmbito da

proteção animal, nomeadamente através da remodelação do antigo canil/gatil,

atualmente Casa dos Animais de Lisboa. E da assunção que a avaliação do bem-estar

animal deve ter em conta as cinco liberdades e recomendações do The Farm Animal

Welfare Council, de1992 e, designadamente, livre de fome e de sede, livre de doença

e de lesão, livre de desconforto físico e térmico, livre de medo e stresse, livre de

expressar comportamentos normais. -------------------------------------------------------------

----- Considerando que a Assembleia da República na sua Resolução 69/2011,

aprovada em 25 de Fevereiro de 2011, recomendou ao Governo, entre outras matérias,

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a instituição do conceito de cão ou gato comunitário, de forma a garantir a proteção

legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa uma via pública limitada,

cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médicos veterinários são assegurados

por uma parte de uma comunidade local de moradores. Em face do exposto, o Grupo

Municipal do PAN propõe que a Assembleia Municipal de Lisboa na sua Sessão

Ordinária de 17 de Novembro de 2015, delibere recomendar à Câmara Municipal de

Lisboa a colocação de comedores e bebedouros para animais, cães e gatos, quando as

pessoas ou grupos de pessoas, que têm a cargo colónias de animais o solicitem e se

responsabilizem pela respetiva manutenção corrente, tornando a cidade de Lisboa

mais limpa e compassiva. --------------------------------------------------------------------------

----- Apresentamos adicionalmente uma recomendação relativamente ao controlo

eficaz de velocidade de circulação, que cremos que ainda tem uma margem de

progressão importante e, neste momento é tudo.” ---------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal André Couto (PS) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Eu pensei que só falaria no final das apresentações, daí estar aqui junto aos

serviços a esclarecer uma questão. ---------------------------------------------------------------

----- De qualquer forma serei muito breve. ------------------------------------------------------

----- O Grupo Municipal do PCP, na Moção n.º 5, atribuindo declarações que, de

alguma forma, colocam ou colocariam em causa o processo de reforma

administrativa. Eu queria vir cá acima, não poderia deixar de falar, para lamentar que

essas declarações tenham sido totalmente retiradas de contexto. ----------------------------

----- Aquilo que eu falo, nessa entrevista que dei à comunicação social, é na

necessidade de surgir uma segunda geração de delegação de competências, é um

elogio dessa reforma que foi feita, é um elogio dos funcionários que foram

transferidos da Câmara para as juntas de freguesia, é um elogio do trabalho que eu e

os meus colegas presidentes de junta de freguesia e todos os nossos serviços fizeram

no sentido de adaptação e um balanço positivo daquilo que é o reflexo no terreno. E

depois, porque acho que não nos fica mal em momento algum nós referimos,

refletirmos sobre os processos, dizer que efetivamente há coisas que nós podemos

melhorar. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----- E uma das limitações que eu sinto enquanto presidente de junta de freguesia, é

que o trabalho político, e está lá explícito trabalho político, não é no trabalho de

higiene urbana, como é dito. Que eu sinto que há necessidade de surgir nas juntas de

freguesia, por exemplo, dou o exemplo de Campolide no segundo eleito, noutras

juntas de freguesia que tenham uma dimensão superior, um orçamento superior,

eventualmente, até um segundo e um terceiro eleito, porque efetivamente nós

sentimos que a gestão política, repito, a gestão política de alguma forma ficou afetada

pelo acréscimo de trabalho que que nós tivemos. ----------------------------------------------

----- E, portanto, dizer que acho que esta reflexão que se possa fazer relativamente ao

futuro, só engrandece esta casa, só engrandece estas pessoas que aqui estão, sejam

reflexões positivas como a minha, sejam reflexões negativas como a vossa, mas que

certamente na discussão conseguiremos encontrar as melhores soluções. -----------------

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----- E, portanto, pedir ao PCP que possa pelo menos ajustar as minhas declarações,

porque nelas não há qualquer tipo de ataque ao processo de reforma administrativa,

não há qualquer tipo de ataque à parte específica da higiene urbana, nem sequer um

salientar da sua diminuição de qualidade, bem pelo contrário, portanto, eu tenho todo

o gosto que me citem, mas naquele que tenha sido o correto contexto que eu quis dar à

reflexão e não num contexto que não é o verdadeiro.” ----------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Carlos Silva Santos (PCP) no uso da palavra,

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Com a rejeição do programa de Governo da coligação PSD/CDS, no passado dia

10 de Novembro, abriram-se novas perspetivas de começar a romper com um

retrocesso social e de clima económico, provocado pela política de direita extremada

nos últimos quatro anos. ---------------------------------------------------------------------------

----- Saudamos as novas condições excecionais e políticas para uma nova solução

governativa para o País, apelamos aos que vivem e trabalham em Lisboa para que

tomem o futuro nas suas próprias mãos. ---------------------------------------------------------

----- O povo de Lisboa, fiel defensor das conquistas da revolução de Abril, nunca

deixou de resistir desde o golpe de direita do 25 de Novembro de 75. Não partilhamos

das opções políticas e dos contra registos da história, feitos pela direita vencedora de

então. 40 anos depois, respiramos uma nova correlação de forças e verificamos quanto

é falso e frágil o verniz democrático do PSD e CDS. -----------------------------------------

----- A moção do CDS de Voto de Saudação dos 40 anos do 25 de Novembro, é sem

dúvida uma evocação inoportuna, tanto mais que estão perante a derrota das forças de

direita no passado dia 4 de Outubro. -------------------------------------------------------------

----- Neste tempo de crise e de desrespeito pelo direito internacional, com repetidos e

graves fenómenos de terrorismo, vale a pena saudar os 70 anos da Organização das

Nações Unidas reclamando o direito à soberania de cada nação, combatendo a

intromissão nos assuntos internos dos diversos países. ---------------------------------------

----- Na nossa cidade, o Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa merece um elogio

pelos seus excelentes resultados obtidos no Campeonato Internacional Técnico-

Profissional do Trauma e Salvamento. ----------------------------------------------------------

----- Naturalmente que a cidade de Lisboa pula e avança quando comemoramos o 130º

aniversário do elevador da Glória, mas não ignoramos as más inovações, dos preços

dos bilhetes e da alocação da função deste elevador. ------------------------------------------

----- Vindo à Feira Popular do povo e pelo povo. ----------------------------------------------

----- Quanto à sustentabilidade financeira do poder local, não deixamos para mãos

alheias o empenho que sistematicamente vimos pondo na autonomia do poder local,

grande conquista da revolução de Abril. --------------------------------------------------------

----- No que se refere à mobilidade na região metropolitana existem condições para

aprofundar a reflexão democrática com vista a encontrar uma solução pública,

integrada, multimunicipal de responsabilidade estatal ao serviço de todos os

municípios da região. Não podemos acompanhar a Moção n.º 7/86 do PS,

particularmente do ponto n.º 1 das conclusões, na medida em que afirma que a gestão

da Carris e do Metro deve ser assegurada pelo Município de Lisboa. ----------------------

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----- Iremos entregar à Mesa uma declaração de voto esclarecedora da nossa posição

que penso já terá sido distribuída a todos os grupos. ------------------------------------------

----- Chamamos a vossa especial atenção para a ameaça real ao património municipal

do Pavilhão Carlos Lopes, expressa na Recomendação n.º 5/86 do PCP, o projeto da

Associação de Turismo de Lisboa tem levantado múltiplas dúvidas fundadas que vão

no sentido de alterações profundas com destruição do património. -------------------------

----- O Executivo Municipal deve ter em conta o parecer dos técnicos da Câmara e da

estrutura consultiva residente da Carta Municipal do Património Edificado e

Paisagístico, e tudo fazer para garantir a identidade do móvel e a salvaguarda do

património. -------------------------------------------------------------------------------------------

----- Termino por entregar à Mesa requerimento sobre a Carta de Saúde de Lisboa,

referente às questões colocadas na última Assembleia Municipal e pela ausência do

Vereador do pelouro não foram respondidas. ---------------------------------------------------

----- A Câmara Municipal vai ou não vai assumir os seus direitos em saúde junto do

poder central? ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Tendo em conta a carta de equipamentos de saúde aprovada em 2009, quais os

equipamentos das unidades primárias de saúde que não foram instalados e porquê? ----

----- Atendendo à evolução demográfica recente e futura que novos projetos

pretendem implementar? ---------------------------------------------------------------------------

----- Para quando uma carta atual integrada de todos os equipamentos, centros de

saúde e hospitais? -----------------------------------------------------------------------------------

----- E, finalmente, que cuidados continuados integrados para a cidade? ------------------

----- Como recuperar o enorme atraso? ----------------------------------------------------------

----- Como realocar os edifícios de saúde devolutos, como o Hospital de São Lázaro? --

----- As minha saudosas felicitações à Assembleia e estaremos naturalmente a apoiar

todas as moções que defendem, naturalmente, o direito humanitário de todos os

povos.” -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Cristina Andrade (BE) no uso da palavra, fez

a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “O BE apresenta nesta sessão quatro moções e uma recomendação. ------------------

----- Vou começar precisamente pela apresentação das moções, designadamente pela

moção em que apelamos à urgente designação de um Governo no quadro dos acordos

firmados entre os partidos que representam a maioria absoluta dos Deputados e

Deputadas em funções na Assembleia da República. -----------------------------------------

----- Apelamos igualmente a que sejam desenvolvidos os esforços possíveis para

suster o processo de privatização da TAP e da concessão dos serviços públicos de

transportes de passageiros em Lisboa. -----------------------------------------------------------

----- Uma outra moção diz respeito à utilização de bicicletas na cidade. Numa cidade

de Lisboa, que gostaríamos certamente todos que pudesse ser mais ciclável,

apresentamos uma moção precisamente pelo alargamento da rede de estacionamento

de bicicletas na cidade. Atualmente existem cerca de 300 lugares, o que é ainda

pouco, sendo que em algumas zonas da cidade a oferta é deveras deficitária, como

seja a zona da marginal de Santa Apolónia até ao Parque das Nações, onde não há

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nenhum estacionamento de acordo com o site para este efeito e em campo de Ourique,

por exemplo, um bairro altamente povoado onde há apenas um parque de

estacionamento para 6 bicicletas. -----------------------------------------------------------------

----- Assim, o Bloco de Esquerda considera importante e urgente que seja

intensificado o desenvolvimento desta rede, assegurando mais locais de

estacionamento, com particular, destaque para as zonas de cultura e lazer, para os

parques públicos e jardins locais residenciais de maior densidade populacional, bem

como nas zonas de proximidade dos transportes públicos e principais interfaces

rodoviários, ferroviários e fluviais. ---------------------------------------------------------------

----- Uma outra moção que apresentamos visa repudiar o despedimento coletivo de 10

trabalhadores no Parque Expo e propomos que se estude o futuro do Parque Expo e do

seu património e trabalhadores. -------------------------------------------------------------------

----- Por fim, apresentamos também uma moção assinalando o Dia Internacional pela

Eliminação da Violência Contra as Mulheres que se celebra precisamente no dia 25 de

Novembro. O BE acompanha desde há muito esta causa e que tem promovido entre

outras medidas, em sede de Parlamento da Assembleia da República, a consagração

na lei da violência doméstica como crime público ou a utilização de pulseiras

eletrónicas para permitir o afastamento do agressor da vítima. ------------------------------

----- Há muito ainda a fazer para eliminar a violência de género, para derrubar

preconceitos, para acabar de vez com o machismo, para terminar com a violência que

leva à morte de dezenas de mulheres todos os anos, para chegarmos ao ponto em que

consideramos o assédio verbal inaceitável e não um galanteio ou para erradicarmos a

complacência com que se lida com alguém que se arroga o direito de qualificar

mulheres como esganiçadas, objetificando-as e dizendo que não as queria nem sequer

dadas. Por tudo isto e muito mais, propomos que se condenem todas as formas de

violência contra as mulheres e reiteramos que o feminismo nunca fez mal a ninguém,

enquanto o machismo mata todos os dias. ------------------------------------------------------

----- Nesta sessão apresentamos também uma recomendação, desta feita sobre a gestão

da componente de apoio à família, as CAF, e as atividades de animação e apoio à

família na Escola Básica 1 - Jardim-de-infância de São José. --------------------------------

----- Nesta instituição é a associação de pais a responsável pela execução e gestão

destas atividades, desde o ano letivo 2005/2006. Numa reunião decorrida em Julho, a

Junta de Freguesia de São José é parceira do novo protocolo que delega esta

competência, comprometeu-se a protocolar posteriormente com a associação de pais

para garantir a continuidade dos serviços prestados por aquela associação, mas acabou

por indicar que não poderia concretizar o protocolo e a partir do início deste mês

interrompeu mesmo a comunicação com a associação de pais. ------------------------------

----- O Grupo Municipal do BE recomenda assim que a Câmara Municipal de Lisboa

realize uma avaliação da decisão de delegação de competências no âmbito dos

protocolos de colaboração, de forma a perceber se os vários agentes, em particular, as

associações de pais que assumiram anteriormente papéis decisivos neste processo,

estão a ser ouvidos e envolvidos devidamente. -------------------------------------------------

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----- Por fim, queremos demarcar-nos muito claramente do voto de saudação que o

CDS-PP aqui apresentou, relativamente aos 40 anos do 25 de Novembro. ----------------

----- Que não haja quaisquer dúvidas, sabemos muito bem que foi o 25 de Abril, a luta

do povo, dos trabalhadores e das trabalhadoras que deu a este país liberdade,

democracia, serviços públicos, direitos laborais, direito à greve, escola pública

Serviço Nacional de Saúde e tantos outros direitos. Estas são conquistas da revolução

do povo, do 25 de Abril, não são, nem nunca serão, conquistas do 25 de Novembro,

pelo que esta tentativa de iludir a realidade merece o nosso absoluto repúdio. ------------

----- E por fim, Senhor Deputado do CDS, consideramos também que colocar na

mesma frase Sá Carneiro e Jaime Neves é, no mínimo, uma falta de elegância para

com Sá Carneiro e seria certamente escusado ser a esquerda radical vir aqui defender

a honra de Sá Carneiro.” ---------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Sobreda Antunes (PEV) no uso da palavra, fez

a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “‘Os Verdes’ apresentam hoje três saudações. -------------------------------------------

----- Uma ao 130º Aniversário do Ascensor da Glória, que se encontra classificado

como Monumento Nacional desde Fevereiro de 2002 e que é muito utilizado não

apenas por turistas, como também por moradores e utentes naquela zona da cidade. ----

----- Outra aos 70 anos da Organização das Nações Unidas e a carta que a instituiu,

sugerindo-se que se reconheça o papel desenvolvido pela ONU em prol da paz e do

equilíbrio entre os povos de todo o mundo, para que se partilhem valores e

responsabilidades na criação de um mundo mais inclusivo. ----------------------------------

----- E a terceira saudação pela classificação obtida pelo Regimento de Sapadores

Bombeiros de Lisboa no Campeonato de Trauma e Salvamento do Mundo de 2015,

pelo que a cidade de Lisboa e o País se devem sentir orgulhosos pelos excelentes

resultados destes profissionais e por todo o trabalho desenvolvido no dia-a-dia,

representando o RSB um admirável exemplo de coragem e altruísmo, em benefício

dos cidadãos. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Apresentamos também uma recomendação tendente à requalificação do Largo de

São Sebastião da Pedreira, alertando para a necessidade e pertinência de se proceder à

requalificação deste espaço, de modo a definir-lhe uma nova microcentralidade que o

consagre como local de excelência para ponto de encontro, estadia, atividades físicas,

salvaguardando a traça histórica e turística do local, incluindo uma melhor

arborização do largo e contemplando medidas de reordenamento e de acalmia de

tráfego que melhorem a segurança da mobilidade pedonal, mas que neste projeto seja

tido em conta a participação da Junta de Freguesia e da população residente, através

da apresentação pública do estudo a desenvolver. ---------------------------------------------

----- Quanto aos restantes documentos, ‘Os Verdes’ destacam o seguinte, para quem

quiser prestar atenção se faz favor. ---------------------------------------------------------------

----- Não podíamos deixar de constatar a insistência do CDS com a Saudação nº 1, de

tentar branquear o golpe militar de 25 de Novembro de 1975, confirmando toda uma

trajetória contra os valores e ideais progressistas da Revolução de 25 de Abril de

1974, contra a Constituição da República Portuguesa na qual não votou a favor em

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1976, completada com a cereja no topo do bolo das medidas de austeridade dos quatro

anos de Troika e do anterior Governo de que fez parte. Aliás, o conteúdo deste texto é

uma mera transcrição da versão apresentada o ano passado e que sucessivamente tem

sido apresentada noutras Assembleias. ----------------------------------------------------------

----- Foi também já este ano, em Santarém, que o revanchismo do CDS chegou

mesmo a ensaiar substituir, pasme-se, as comemorações do 25 de Abril pelas do 25 de

Novembro, o que representaria uma provocação e uma afronta aos que lutaram e

morreram pelo fim do fascismo. Por isso, este ataque ideológico aos valores de Abril

tem, liminarmente, sido sempre rejeitado pelos partidos defensores dos princípios

conquistados com o 25 de Abril. -----------------------------------------------------------------

----- No caso presente, insiste-se em recriar o antigo ‘arco da governação’ numa

tentativa de divisionismo dos recentes acordos alcançados entre o PS, o PCP, o BE e o

PEV, para constituírem um Governo maioritário de esquerda na Assembleia da

República, na mesma linha do discurso antidemocrático do Presidente da República

na sua análise aos resultados das eleições de 4 de Outubro. E todos nós percebemos

onde a direita derrotada quer chegar. Pelo que, como o CDS volta a insistir, ‘Os

Verdes’ continuarão a votar contra. --------------------------------------------------------------

----- Depois, a Moção n.º 1, não pode propor na sua deliberação n.º 2, que esta

Assembleia, vou citar, “estude com o Estado central o futuro” de uma qualquer

terceira instituição, pois tal não constitui competência desta Assembleia. -----------------

----- Também as deliberações n.ºs 2 e 3 da Moção n.º 3 estão desenquadradas no

tempo, talvez porque tenham sido feitas antes de quinta-feira, pois o XX Governo

procedeu, na semana passada, à assinatura da alienação da TAP, pelo que o que há

agora a fazer é demonstrar a ilegalidade de um acordo assumido por um Governo de

gestão, para o cancelamento e reconversão das subconcessões e privatizações na área

dos transportes. --------------------------------------------------------------------------------------

----- Quanto à Moção nº 7, ao longo das diversas sessões do debate temático sobre

transportes nesta Assembleia, o PEV sempre defendeu que os transportes deveriam

permanecer públicos e, na Área Metropolitana de Lisboa, sob a coordenação de uma

autoridade metropolitana, com a participação dos municípios servidos pelo Metro e a

Carris, pelo que requeremos a votação em separado do Ponto nº 1.-------------------------

----- Finalmente, revemo-nos na Recomendação nº 8 e nela votaremos a favor, até

porque já havíamos abordado este caso em Janeiro deste ano, onde tínhamos

questionado a CML sobre o antigo Cinema Paris. ‘Os Verdes’ procuraram que a CML

esclarecesse se ponderava reabilitar o edifício e para que fins? Se existia algum

projeto? Qual o estado de conservação do painel da autoria do pintor Paulo

Guilherme? E para quando poderia o imóvel ser reaberto à população como, por

exemplo, um equipamento cultural ou polivalente?” ------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Ana Gaspar (IND) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Se o mundo fosse a preto e branco, eu talvez só tão-somente saudasse, e em

particular, o alargamento da rede de estacionamento de bicicletas, a sustentabilidade

financeira do poder local, o controle eficaz da velocidade de circulação, bem como a

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defesa do direito à outra metade do seu viver, refiro-me, naturalmente para os mais

novos, às mulheres, a nós e, naturalmente, a defesa da Escola Básica do Parque das

Nações, bem como os votos referentes aos Sapadores Bombeiros e o seu trabalho de

excelência e também os votos relativos à ação de terror em Paris. O voto não é? O BE

retirou, é isso? Não retirou. Bom, entre os votos de, claro que também a questão das

cidades, da rede de cidades de Magalhães, as cidades Magalhânicas. ----------------------

----- Mas, nós não inventamos o mundo, o mundo não é, de facto, a preto e branco. E

assim, olhando-vos da esquerda para a direita, da direita para a esquerda, é

indiferente. E olhando sobretudo entre nós fazedores de política, entre muitos, muitos

amigos que ao longo dos anos, naturalmente, fazemos da esquerda à direita e da

direita à esquerda, é assim a vida e é assim que funcionam alguns fazedores de

política, diria com amizade que relativamente ao 25 de Novembro, o Deputado que eu

não sei o nome…peço desculpa, acabou de dizer que são datas complementares do 25

de Novembro e o 25 de Abril. Certo? Mas o vosso texto não é esse, vocês escolheram,

porque têm esse direito, os vossos heróis, os heróis do 25 de Novembro, nós

votaremos naturalmente contra.-------------------------------------------------------------------

----- Relativamente aos votos de Paris, Paris naturalmente suscitou, e citarei, suscitou

estes dois votos, não é? Vou citar-vos apenas um poeta que eu gosto muito, Gedeão, e

um poema que particularmente gosto que são as ‘Lágrimas de Preta’. E não,

companheiros e companheiras, não consigo distinguir as lágrimas das mães e dos pais

dos mortos em Paris, das mães e dos pais dos mortos na Líbia e mais recentemente,

mais recentemente, das mães e dos pais, essas lágrimas, o tal cloreto de sódio, dos

pais e das mães dos meninos da Síria, não consigo distinguir, não conseguimos

distinguir. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- O que é que transforma, de facto, estes jovens em monstros? Nós falávamos de

monstros e falamos de monstros. O que é que transforma? É uma análise complexa,

não a vamos fazer aqui, apenas dizer-vos que para nós atacar as causas sociais

económicas e políticas, a fundo, e construir esse outro mundo possível, que para nós é

um mundo inclusivo, equitativo e, naturalmente seguro porque não securitário, nem

desconfiado do outro. Esse mundo, talvez evite que queremos acreditar que evita que

se gerem estes monstros de um lado e de ambos. Para tal, claramente contem

connosco.” -------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Vítor Gonçalves (PSD) no uso da palavra, fez

a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Eu em primeiro lugar queria referir, embora este assunto tivesse sido tratado na

conferência de representantes, queria referir que há aqui uma falha na ordem de

trabalhos, na medida em que, de acordo com a lei, mas uma das obrigações da

Assembleia Municipal é discutir a informação escrita do seu Presidente da Câmara

trimestralmente nas reuniões ordinárias. Ou seja, e fez muito bem a Senhora

Presidente que inicialmente colocou este ponto na ordem de trabalhos, ou seja, nós

devíamos aqui discutir hoje a informação escrita do Senhor Presidente e não a vamos

discutir, porque o Senhor Presidente não a apresentou. É de lamentar e fica o registo. --

----- Em segundo lugar vamos então às moções e às recomendações. ----------------------

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----- Em primeiro lugar é a primeira, o Voto n.º1 do CDS-PP, sobre as comemorações

do 25 de Novembro, os 40 anos do 25 de Novembro. Eu penso que todos os

democratas, os verdadeiros democratas, terão que se associar a este voto, terão que se

associar a este voto na medida em que ele foi um complemento fundamental daquilo

que foi o 25 de Abril, foi uma ação fundamental feita, nomeadamente, pelos militares

de Abril que já tinham sido militares de Abril para, de facto, terminar a deriva

totalitária a que este país estava condenado a seguir. ------------------------------------------

----- Eu compreendo que aqueles que são apologistas destas vias totalitárias são

apologistas dos regimes autoritários, que possam naturalmente estar muito tristes,

porque este país tenha seguido o regime da democracia, da Europa e, da Europa e, da

Europa. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Eu tenho consciência de que eles, que estão saudosos daqueles dias antes do 25

de Novembro e, daquelas situações que se viveram antes do 25 de Novembro e, do

terror que se registou em Portugal com todas as manifestações, com todas as formas

de atuação, nomeadamente do PCP. -------------------------------------------------------------

----- Eu pensava sinceramente que o PCP, que foi aquilo que foi e que todos sabemos

que foi, que já tivesse suavizado a sua posição, que já se integrasse no sistema

democrático de uma forma diferente, diferenciada, mas pela intervenção do Deputado

Carlos Santos Silva, verificámos que não é assim. Mantém no seu interior aquela

raiva, aquele instinto, instinto feroz de contrariar tudo aquilo que seja a democracia e

os progressos nessa área.---------------------------------------------------------------------------

----- Eu recordo que o PS, o Partido Socialista e Mário Soares, eu estive lá também na

Alameda, estive também junto à sede de São Pedro de Alcântara com Mário Soares e

era militante já do PSD, teve um papel importantíssimo, na medida em que foi a

génese deste partido, esse partido era nessa altura o motor daquilo que levou à

recuperação da nossa identidade democrática e àquilo que hoje, ainda mais, terá sido

mais motor até que o PSD na altura, porque ainda era muito alvo de ataques muito

violentos dos próprios comunistas. Portanto, eu também tenho que reconhecer, é um

dos reconhecimentos que temos que fazer ao PS, é que ele teve um papel fundamental

nessa deriva para uma sociedade democrática, mais ocidental de acordo com aquilo

que são os nossos princípios, de acordo com aquilo que é a nossa cultura. Talvez

agora por conveniências de momento, a situação não seja bem assim, mas a ver vamos

no voto que vier a seguir qual é, de facto, o que é que impera, se essa conveniência do

momento ou se é o princípio entranhado de democracia que o PS sempre demonstrou

no nosso sistema político.--------------------------------------------------------------------------

----- Em relação ao Voto n.º 5 sobre a Feira Popular, nós vamos votar contra. Não

porque estejamos contra a Feira Popular, não porque estejamos contra a recriação da

Feira Popular, mas achamos que o PS se antecipou. Nós devíamos ter aqui ouvido e

sabido com mais pormenor, qual é intenção da Câmara relativamente à Feira Popular,

nós devíamos ter aqui ouvido e sabido quais eram as intenções em relação à sua

exploração futura, quais eram as intenções em relação à permuta e à compra dos

terrenos, como é que essa situação se vai verificar. Não vimos nada disso, até há

alguma desconfiança relativamente à forma como são adquiridos terrenos do fundo

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imobiliário Imofundo do Banco Espírito Santo ou do Banco Novo agora, que são não

em relação à permuta, mas em relação à forma também como essa permuta é

compensada, há 1 milhão de euros que são pagos a mais, por uma utilização de algum

tempo do Palácio dos Machadinhos. É um bocado confuso e as coisas confusas metem

confusão e nós aqui temos que ser muito claros, e por isso, o PSD vai votar contra esta

saudação do PS. -------------------------------------------------------------------------------------

----- Também iremos votar contra a Recomendação n.º 5/86 sobre o Pavilhão Carlos

Lopes. E pela razão muito simples, que já nos levaram aqui a estar contra a forma

como a sua recuperação vai ser efetuada, a estar contra a forma como a sua utilização

vai ser feita, votar contra a forma como foi feita a transferência de dinheiro que é da

Câmara para a ATL para compensar os custos de recuperação. -----------------------------

----- São situações muito pouco claras que levaram o PSD a entregar na Procuradoria-

Geral da República um requerimento para que isto seja averiguado em profundidade.

Vai seguir os seus trâmites, vamos ver o que é que resulta, portanto, era isto que eu

vos queria dizer.” -----------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Queria só dizer ao Senhor Deputado Vítor Gonçalves que relativamente à

questão de Informação Escrita que eu iria dar explicação na altura, que é quando

chegarmos ao Período da Ordem do Dia. -------------------------------------------------------

----- Ficou feito aqui o seu reparo, mas eu também tenho alguma coisa a dizer sobre

isso.” --------------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) no uso da palavra, fez

a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Inicio a minha intervenção, como não podia deixar de ser, pelo voto de

solidariedade que Lisboa manifesta com Paris e principalmente com todas as vítimas

da barbárie terrorista. -------------------------------------------------------------------------------

----- O terror indiscriminado contra as pessoas, perpetrado pelos terroristas jihadistas,

não visou ninguém em particular, mas a todos nós, ao pensamento e modo de vida

ocidental, à nossa liberdade, cada vez mais rarefeita e condicionada pelas suas ações

criminosas. -------------------------------------------------------------------------------------------

----- Não ceder um milímetro a estas gentes é palavra de ordem. ---------------------------

----- Foram muitos os que por toda a Europa lutaram contra todos os totalitarismos,

para que este espaço comum se transformasse num lugar de liberdade e tolerância.

Também por isso repudiamos veementemente, aqueles que confundem as vítimas com

os carrascos e, de forma oportunista populista, aproveitam o momento para atacar os

refugiados que fogem ao DAESH. ---------------------------------------------------------------

----- Mas usamos a mesma veemência para criticar quem, também de forma

oportunista e populista, tende a culpabilizar o Ocidente por estes atos hediondos.

Inocentar os terroristas e culpar as vítimas é um ato miserável de colaboracionismo.

Mas não cederemos perante o terror e a intolerância, mesmo que este não tenha sido o

último voto solidário nem o último voto de silêncio, nem minuto de silêncio. ------------

----- Em relação aos documentos apresentados por outras bancadas dizer ainda que

quanto ao voto de saudação sobre a Feira Popular, apresentado pelo CDS, merecerá a

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nossa concordância, por finalmente e após 12 anos ter sido encontrada uma solução

para a sua localização e porque na última sessão, o Senhor Presidente da Câmara

atendeu ao nosso pedido e explicou a lógica que presidiu à presente escolha, embora

sem acesso a dados concretos. --------------------------------------------------------------------

----- Contudo e apesar desta fase inicial ser positiva para todos, importa que a Câmara

além do garante do espaço necessário para o projeto, garanta também a defesa do

interesse público, em particular no processo de aquisição dos terrenos e na permuta

com a qual não concordamos, mas essa é uma questão que em breve teremos de

discutir nesta Assembleia, bem como a definição de um modelo de gestão e

exploração que não venha a onerar o erário público e que mantenha o cariz social na

distribuição de parte das receitas que presidiu ao projeto inicial da Feira Popular de

1943. Respondendo ao anseio e apelo de muitos lisboetas e portugueses, a feira será

um espaço estratégico de lazer da capital, mas também, certamente, importante para o

desenvolvimento económico enquanto atração turística. -------------------------------------

----- Gostaria ainda de manifestar o nosso voto favorável à Moção n.º 2 do BE, sobre

o alargamento da rede de estacionamento de bicicletas na cidade. Tem sido também

um alerta que o CDS tem trazido a esta Assembleia, a par da necessidade de mais

estacionamento para motas, face ao aumento exponencial deste tipo de transporte.------

----- Quanto à recomendação do PAN sobre locais comunitários de alimentação e

abeberamento de animais errantes, manifestar que por princípio nada temos contra,

contudo, alertamos para a necessidade de elaboração de medidas de atuação e

implementação, que não conflituem com as ações de sensibilização do Município e

entidades quanto à distribuição indevida dos alimentos a animais errantes. ---------------

----- E por fim, manifestar e subscrever ainda o nosso pesar pelo falecimento de Paulo

Cunha e Silva e a perda que representa para a cultura nacional, bem como associarmo-

nos aos votos de saudação pelos 130 anos do Elevador da Glória, ao Regimento

Sapadores Bombeiros e pelos 70 anos das Organizações das Nações Unidas e da carta

que instituiu, com especial relevo importância face ao momento que atravessamos e

aos desafios a que de forma responsável somos chamados a responder e onde a

cultura, a educação e a ciência poderão e deverão ter um papel essencial no

prosseguimento do caminho pela paz.” ----------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados julgo que estamos numa segunda ronda, portanto, eu agora

pedia para estarem atentos aos vossos tempos que já estão a ficar, nalguns casos,

bastante limitados.” ---------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal André Caldas (PS) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “A relação de qualquer município com o Governo da República é muito

importante para a governação do território das cidades, mas de um município com as

características do Município de Lisboa, capital do país, esse relacionamento é,

obviamente, absolutamente essencial. -----------------------------------------------------------

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----- É, portanto, a intenção do PS reafirmar nesta assembleia os propósitos que já

vinham do passado em diversas intervenções públicas dos órgãos municipais e que se

mantém no atual quadro. ---------------------------------------------------------------------------

----- Em primeiro lugar, nenhuma cidade com as características se governa em termos

da qualidade da sua mobilidade, sem a titularidade por parte do município da

responsabilidade da gestão da rede de transportes públicos. Portanto, os processos de

subconcessão do Metro e da Carris, subconcessões curiosas, aliás, pela circunstância

de omitirem a participação do próprio concedente que seria desde logo, o município.

São processos, em que os autarcas do Partido Socialista, reafirmam o seu empenho

que sejam interrompidos e se reverta esse processo em favor do Município de Lisboa. -

----- Por identidade de razão, a gestão do trânsito da cidade na sua plenitude, também

importa que esteja sob responsabilidade do município e, portanto, nesse sentido, o

policiamento de trânsito, designadamente a responsabilidade sobre a Divisão de

Trânsito, deve ser tutela do Município de Lisboa quanto à articulação dessa regulação

policial de trânsito, constam dos transportes, são essenciais para a qualidade de vida

urbana. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Por outro lado, do ponto de vista das alterações ao regime de financiamento de

municípios, perpetradas pelo anterior Governo, importa reafirmar que é necessário

contemplar adequadas contrapartidas financeiras aos municípios, fruto da crescente

quebra de receitas fiscais, em particular da redução da receita fiscal em sede de IMT,

a qual vai atingir o seu máximo em 2019 e que importa, daqui até lá, acautelar para

que os municípios não continuem numa sangria dos seus recursos financeiros com

prejuízo evidente para o conjunto das suas populações. --------------------------------------

----- O Partido Socialista apresenta também um voto de congratulação a propósito da

Feira Popular. Foram 12 longos anos de encerramento da Feira Popular de Lisboa e é

motivo de congratulação o anúncio do seu regresso, o que concretiza o sonho de

muitos e muitos lisboetas que, como seguramente, foi o caso dos presentes viveram

parte do seu imaginário infantil também na Feira Popular de Lisboa. ----------------------

----- O projeto apresentado, por um lado, tem uma localização que admite uma relação

adequada com a envolvente, designadamente em termos de ser servida por transportes

públicos, por outro lado, fica integrada num território verde, permitindo conjugar

diversos usos do contexto deste equipamento e tem uma expansão e uma área que

valorizará quer a história e a memória da Feira Popular de Lisboa que todos nós

vamos preservando, mas devolvendo-a à cidade numa forma modernizada. --------------

----- Diz o Deputado Vítor Gonçalves que o Partido Socialista se antecipou a anunciar

este projeto através dos seus autarcas na Câmara. A cidade sabe bem quem se

antecipou a encerrar a Feira Popular de Lisboa, deixando durante 12 anos a cidade

sem um parque de atrações, que é absolutamente fundamental para uma cidade

moderna, europeia e com qualidade. -------------------------------------------------------------

----- E encontra sempre o Deputado Vítor Gonçalves espaço nas suas intervenções,

para o domínio da insinuação que vem aprimorando e que já domina. Há sempre

qualquer coisa a dizer sobre os processos que aqui são trazidos pela Câmara. Também

sobre a Feira Popular e sobre as antecipações do PSD no que concerne ao Parque

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Mayer, os lisboetas sabem bem relativamente a que autarcas havia insinuações e

relativamente a que autarcas é que houve ações judiciais nos tribunais portugueses. Os

lisboetas que não se esquecem da governação de vossas excelências nestas matérias na

cidade de Lisboa.------------------------------------------------------------------------------------

----- Por último Senhora Presidente, aproveitava para dar nota durante a intervenção

de uma alteração à parte deliberativa deste Voto de Congratulação sobre a Feira

Popular, que terminaria não com ‘diversão para todos’, mas com ‘diversão para todos,

permitindo criar atratividade, designadamente turística naquela zona da cidade’,

alteração que deixarei entregue na Mesa e que gostava de viva voz comunicar ao

conjunto do Plenário.” -----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Luís Lucas (PNPN) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “O PNPN vem hoje aqui a esta Assembleia, pronunciar-se sobre alguns dos votos

que foram apresentados pelas diversas forças partidárias e sobre as quais têm seguinte

a opinião. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----- No que diz respeito ao voto, portanto, apresentada pelo PEV em relação à

atuação do Regimento de Sapadores Bombeiros aquando do Campeonato de Trauma e

Salvamento do mundo, realizado na Freguesia do Parque das Nações, vamos votar

favoravelmente. No entanto, queríamos deixar aqui uma observação que, para nós,

esta atividade apesar de ter sido acarinhada pela freguesia, neste momento, somos

confrontados com um grave problema que é o estacionamento de todas as viaturas que

foram usadas no referido campeonato, no parque junto às instalações da freguesia e

que não há meio de elas saírem lá, com todos os inconvenientes que daí advém,

inclusivamente tentativas de furto, etc., e apelamos, portanto, aqui à intervenção de

quem de direito de nos ajudar a resolver este problema. --------------------------------------

----- No que diz respeito também à moção do Bloco de Esquerda em relação ao

despedimento coletivo por parte da Parque Expo, claro que não somos a favor que

ninguém seja despedido coletivamente, mais a mais, numa empresa que deu origem à

nossa freguesia. O que nós também queremos aqui que ficou bem expresso, é que

graças à continuidade e à preservação desta empresa, ora comissão liquidatária, ora

extinção, que nunca ninguém ainda sabe ao certo como é que as coisas estão a

deambular, nem os respetivos trabalhadores, é que, de vez em quando, saltam da

cartola mais algumas ações que prejudicam seriamente a Freguesia do Parque das

Nações. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Que é o caso que nos faz trazer aqui a nossa noção, mais uma vez a defender os

terrenos para a construção da segunda fase da Escola do Parque das Nações, onde a

extinta ou em liquidação, Parque Expo, à última da hora resolve alugar o espaço

reservado à construção dessa escola. Apesar de nos terem dito que o assunto estava

resolvido, nós com este Governo só acreditamos quando vemos, portanto, não

retiramos a nossa moção, a nossa moção é para ser votada, quer o assunto já esteja

resolvido pelo atual Governo ou não esteja resolvido. O que gostávamos era que

tivessem alguma consideração pela nossa junta de freguesia, pelo PNPN em particular

e, antes de efetuarem esta respetivas negociatas informassem a junta para que possa

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informar os respetivos fregueses do que é que se passa com os terrenos para a

construção da segunda fase da escola. Portanto, a nossa moção, que é a Moção n.º

8/86, é para manter e pedimos a todos aqueles que se interessam pelos assuntos da

população e realmente é uma população crítica porque é uma população escolar e esta

escola faz-nos muita falta. -------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, a moção é para ficar e é para votar independentemente de qualquer que

seja o seu resultado.” -------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal João Pinheiro (PS) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Umas notas do Grupo Municipal do Partido Socialista sobre alguns documentos

que captaram a nossa atenção, começando naturalmente pelo ‘Os Verdes’, a quem

elogiamos o voto de saudação aos 70 anos da ONU, incluindo no voto referências que

julgamos que são merecidas, ao português e socialista António Guterres, pelo seu

desempenho enquanto alto-comissário para as minorias étnicas. ----------------------------

----- Também notamos com agrado a preocupação e proposta efetuada a propósito da

requalificação do Largo de São Sebastião da Pedreira que, na nossa perspetiva,

contem o reconhecimento implícito da adequação do programa ‘Uma praça em cada

bairro’ enquanto instrumento de sustentabilidade e humanização de Lisboa. Aquilo

que é preconizado para o Largo de São Sebastião da Pedreira é o que está

precisamente a ser feito em vários outros pontos da cidade, apenas esperamos que em

breve esta ação se estenda a este local, Largo de São Sebastião da Pedreira. --------------

----- Associamo-nos, naturalmente, à moção do PNPN em defesa da Escola Básica do

Parque das Nações. É justo reconhecer que a zona está carenciada deste equipamento,

e consideramos até que há aqui uma intenção sub-reptícia de o retardar, enquanto

proliferam na zona outros estabelecimentos de iniciativa particular. Portanto, urge

equilibrar a oferta e urge afastar de vez este atrofiamento do desenvolvimento e

diversidade social numa área relevante da cidade. ---------------------------------------------

----- Também nos revemos na defesa do serviço público de transportes, sustentada em

documento do Partido Comunista Português. Esta causa é a nossa, independentemente

das divergências acerca de quem deve gerir as redes de transporte, o que interessa

mesmo é que as subconcessões que foram apressadamente organizadas pelo anterior

Governo sejam revertidas e nisso, estamos de acordo. ----------------------------------------

----- Também a iniciativa do Bloco de Esquerda merece o nosso apoio. Efetivamente,

o alargamento da rede de estacionamentos para bicicletas, insere-se também num

programa amplo de promoção da mobilidade e diversificação dos meios de transporte

em Lisboa, privilegiando aqueles de mobilidade suave. --------------------------------------

----- Estamos também de acordo de com a iniciativa do MPT que visa chamar a

atenção para a urgente requalificação do Cinema Paris. Embora relativamente ao 2º

Ponto do seu documento tenhamos uma divergência que expomos, que quando apelam

à utilização da posse administrativa e das obras coercivas, cremos que essa proposta já

está descontextualizada, é extemporânea, porque, segundo obtivemos informação,

existe já um princípio de acordo entre a câmara e o particular. Mas quanto à índole

principal de requalificação daquele espaço inteiramente de acordo.” -----------------------

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----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhor Deputado terminou o tempo, portanto, eu pedia que concluísse quando

pudesse. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Não há cedências porque os tempos que têm para ceder já não existem. Os IND

têm 1 segundo, enfim.” ----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal João Pinheiro (PS) prosseguiu a intervenção: --

----- “Muito bem, concluía com a seguinte constatação. Se dúvidas existissem sobre o

sentido do documento do CDS-PP acerca do 25 de Novembro, elas foram cabalmente

esclarecidas pelas pessoas do CDS-PP e do PSD, que aqui se pronunciaram. -------------

----- Não há equiparação possível entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro na história

da democracia portuguesa. Parafraseando Pinheiro de Azevedo, ‘O povo é sereno, isto

é só fumaça’, e é o que é a iniciativa do CDS-PP a propósito do 25 de Novembro, é

uma fumaça para tentar confundir a interpretação histórica.” --------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “O Senhor Deputado já foi, creio eu, alertado pela sua bancada que só tem 30

segundos?” -------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhora Presidente vai ser fulminante. ---------------------------------------------------

----- Em primeiro lugar, uma rápida mas necessária, referência à cidade de Paris e

dizer que as forças democráticas reconhecem claramente a diferença entre aquilo que

resulta de um ato de guerra e aquilo que resulta de um ato de terrorismo. E, portanto,

não podemos nunca deixar nem comparar dois atos que são tão diferentes para uma

democracia. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Segunda questão também de forma muito rápida, dizer que relativamente àquilo

que se calhar, se para alguns sobre o 25 de Abril e o 25 de Novembro, é um

entendimento que o 25 de Novembro concretizou aquilo que o 25 de Abril

ambicionava e, portanto, que era, de facto, a existência de um de um Estado

democrático. -----------------------------------------------------------------------------------------

----- Em terceiro lugar, dizer que relativamente ao Cinema Paris e apesar de estar

solidário com todas as referências que aqui foram feitas, temos que constatar o

evidente e não nos podemos agarrar àquilo que, infelizmente, nesta altura já não é

possível que é a recuperação do Cinema Paris. Portanto, estamos convictos que

rapidamente será encontrada uma solução para a resolução das infraestruturas, do

espaço, do terreno, para que possa ser reabilitado para urbanisticamente e não

reabilitado o edificado em si. E, portanto, inevitavelmente na freguesia já vimos o

Cinema Paris como algo que não é, na sua infraestrutura atual, recuperável.” ------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Muito obrigado Senhor Deputado também pela sua concisão, apesar do pouco

tempo que tinha. -------------------------------------------------------------------------------------

----- Há ainda um Senhor Deputado inscrito que tem ainda menos tempo, tem apenas

8 segundos cedidos pelo MPT, mas hoje é um exercício de concisão.” --------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal José Soares (CDS-PP) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “E não preciso mais tempo Senhora Presidente. ------------------------------------------

----- Senhor Deputado Sobreda Antunes sobre manipulação de História deixo para os

seus colegas do PCP. -------------------------------------------------------------------------------

----- Nós dissemos que o 25 de Novembro é complementar ao 25 de Abril, não são

datas equiparáveis. Factos são factos e na nossa moção estão espelhados factos.” -------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados há ainda uma intervenção do Bloco de Esquerda que ainda

tem tempo.” ------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Primeiro-Secretário no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ----

----- “O Deputado Municipal Ricardo Robles que fez um ponto de ordem à Mesa,

antes de se iniciarem as votações.” ---------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Se é ponto de ordem não precisam de contar o tempo.” -------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Robles (BE) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “O ponto de ordem são 3 minutos. ---------------------------------------------------------

----- Na qualidade de proponentes do voto sobre Paris, esclarecer a Assembleia do

seguinte. O Bloco de Esquerda apresentou na madrugada de domingo, o voto que aqui

têm, e na conferência de representantes na segunda-feira de manhã houve uma breve

discussão em que se refletiu que os considerandos do Bloco de Esquerda,

nomeadamente, os que referem a oposição à reação do Governo francês com um ato

de guerra, que seriam demasiados duros e haveria discordâncias e, portanto, a Senhora

Presidente iria avançar com um voto alternativo. ----------------------------------------------

----- O Bloco de Esquerda entende que, a bem de que este sinal de solidariedade

prestado às vítimas e aos familiares dos atentados de Paris, deve retirar o seu voto, no

entanto, com esta atitude não queremos retirar o argumento que pusemos naqueles

considerandos e que achamos essencial. --------------------------------------------------------

----- A guerra é sempre o pior dos caminhos, e quando vemos François Hollande a

dizer-nos na televisão que a guerra iniciou-se em Paris e, portanto, à guerra vai

responder com mais guerra, não nos podemos deixar de lembrar de George Bush,

também em Setembro de 2001, dizer que os Estados Unidos foram atacados perante

um ato de guerra e que iriam responder com guerra. ------------------------------------------

----- Sabemos hoje 14 anos/15 anos depois, o que é que deu essa resposta como um

ato de guerra. O Iraque e o Afeganistão como estados deixaram de existir, as suas

bibliotecas, as suas escolas, as suas universidades, os seus museus, desapareceram.

Centenas de milhares de vítimas, o objetivo que era apanhar Osama bin Laden, viu-se,

10 anos depois foram os serviços secretos numa operação de elite que conseguiu

apanhá-lo. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- E, portanto, evocar a guerra para responder ao que foi, e como disse bem o

Senhor Deputado Newton, um ato de terrorismo hediondo, monstruoso, é a pior das

respostas que podemos dar num cenário destes.------------------------------------------------

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----- E, portanto, é por isso que mantemos este argumento, é por isso que dizemos...” --

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Pedia para realmente para ser conciso na sua interpelação.” --------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Robles (BE) prosseguiu a intervenção:

----- “Vou terminar com uma citação de um ensaísta francês, que por acaso morreu há

60 anos na cidade de Paris, e que dizia, ‘a guerra é um massacre entre pessoas que não

se conhecem, para proveito das pessoas que se conhecem mas não se massacram’. -----

----- Muito obrigado. -------------------------------------------------------------------------------

----- Retiramos o nosso voto.” --------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhor Deputado está a fazer uma intervenção, agradecia, afinal não era uma

interpelação, era uma simples intervenção e, portanto, o Senhor Deputado usou esta

figura regimental, peço desculpa.-----------------------------------------------------------------

----- Eu pensei que era uma interpelação e, portanto, dei-lhe a palavra nessa qualidade.

----- Senhores Deputados, vamos pôr… o Senhor Deputado Carlos Silva Santos ainda

dispõe de tempo, sim, 58 segundos, faça favor.” -----------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Carlos Silva Santos (PCP) no uso da palavra,

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Não podemos deixar de passar em claro este vergonhoso ataque do CDS, que é

um pouco, digamos, trauliteiro, não próprio desta Assembleia, de tentar dizer que o

PCP tem alguma coisa ou tem uma visão da história não verdadeira. ----------------------

----- Devo dizer ao Senhor Deputado, da sua benigna leitura da ignorância, é que a

história tem uma perspetiva de classe. Nós os Comunistas sabemos ler a história numa

perspetiva de classe, dos que trabalham, dos que vivem do seu trabalho, dos que têm a

sua vivência. -----------------------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, normalmente estes argumentos de que nós não queremos valorizar, é

não á guerra, não há posição política que seja correta.” ---------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados o Senhor Deputado está a falar, tem direito a falar, no fim

digam se tiverem alguma coisa a dizer.” --------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Carlos Silva Santos (PCP) prosseguiu a

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Portanto, dizer claramente que contestamos esta fórmula e dizemos e voltamos a

dizer, a visão dos vencedores não é a versão única, também há os que foram vencidos

e que têm uma posição de classe que hoje se pode afirmar e será sempre afirmada em

qualquer altura, mas não com insultos.” ---------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “O Senhor Deputado pede a palavra para? Já não tem tempo. -------------------------

----- Para defesa da honra, sim senhor. ----------------------------------------------------------

----- Entretanto para informar os Senhores Deputados que há pouco a intervenção do

Bloco de Esquerda é, de facto, uma interpelação cujo objetivo era retirada do voto

como disse na última frase, creio que não se ouviu com as perturbações que houve

depois na sala, portanto, o Voto n.º 7/86 foi retirado.” ----------------------------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal José Soares (CDS-PP) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhora Presidente eu não deixo de reagir com estupefação a ter sido chamado

de ignorante pelo colega do PCP. ----------------------------------------------------------------

----- Gostaria de lhe devolver a acusação, pela mesma via que veio e dizer-lhe apenas

o seguinte, manipulação histórica é o que andam a fazer há 40 anos ao renegar o 25 de

Novembro. Todos nós sabemos do papel Otelo Saraiva de Carvalho e da cobertura

que Álvaro Cunhal dava, toda a gente sabe disso. ---------------------------------------------

----- Agora, não vamos branquear a história, factos são factos. A história é só uma e, a

história que eu aprendi e da qual tive excelentes notas na escola, foi só essa, a história

é que o 25 de Novembro, o 25 de Novembro, impediu uma ditadura de cariz soviético

em Portugal, e essa é que a história, essa é que é a história.” --------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “O Senhor Deputado Carlos Silva Santos pede a palavra certamente para reagir a

ofensa da honra e vou-lhe pedir que seja sucinto.” --------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Carlos Silva Santos (PCP) no uso da palavra,

fez a seguinte intervenção: ------------------------------------------------------------------------

----- “Muito sucinto. --------------------------------------------------------------------------------

----- Esta visão única da história tem muito a ver com outras visões únicas e

totalitárias, fica bem visto em quem é.” ---------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados, vamos prosseguir. -------------------------------------------------

----- Chegámos ao fim das intervenções do PAOD, eu pedia o vosso silêncio.

Chegámos ao fim do período antes da ordem do dia, das intervenções, eu pergunto se

alguém da Câmara quer intervir? -----------------------------------------------------------------

----- Senhor Vereador Duarte Cordeiro há alguma intervenção da parte da Câmara? ----

----- Não se registam pedidos de palavra pela Câmara. ---------------------------------------

----- Senhores Deputados eu agora tenho de pedir a vossa ajuda. Nós temos uma

quantidade grande de documentos, as votações não são iguais, vai haver votações aqui

muito diferenciadas e, portanto, pedia a vossa atenção e caso a Mesa cometa alguma

incorreção, porque também só estamos dois agora, agradeço que nos corrijam. ----------

----- A Mesa vai pôr à votação em primeiro lugar os votos pela ordem da sua

numeração, depois porá à votação as moções pela ordem da numeração, depois porá à

votação as recomendações, como habitualmente. ----------------------------------------------

----- Alguns documentos têm pequenas retificações que foram apresentadas na Mesa

pelos proponentes e, a Mesa irá apresentando uma a uma essas retificações que aqui

estejam. Algumas também foi pedido a votação por pontos, também chamaremos a

atenção para isso. -----------------------------------------------------------------------------------

----- E, portanto, para começar, temos o Voto de Saudação n.º 1/86 apresentado pelo

CDS-PP, ‘Os 40 anos do 25 de Novembro de 1975’. -----------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Saudação n.º 1/86, apresentado pelo CDS-

PP. O Voto de Saudação n.º 1/86 foi rejeitado, com os votos contra de 20PS, PCP,

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BE, PEV e 5IND, abstenção de 4PS, PNPN, PAN e votos a favor de 5PS, PSD, CDS-

PP e MPT. --------------------------------------------------------------------------------------------

----- (O Voto de Saudação n.º 1/86 – ’40 anos do 25 de Novembro de 1975’,

apresentado pelo CDS-PP, fica anexado à presente ata como Anexo I e dela faz parte

integrante) --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Há Declaração de Voto do Bloco de Esquerda. ------------------------------------------

----- E o PAN é também uma Declaração de Voto? Muito bem. ----------------------------

----- E uma Declaração de Voto do PS, não, individual. É uma Declaração de Voto

individual do Senhor Deputado João Pinheiro. -------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Ricardo Robles faz em nome da bancada, portanto, é uma

Declaração de Voto agora oral.” ------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Robles (BE) apresentou oralmente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “Votámos contra este voto de glorificação do 25 de Novembro e de saudação,

porque não aceitamos várias coisas. ------------------------------------------------------------

----- Não aceitamos que o voto diga que há partidos democráticos e partidos

antidemocráticos, nesta sala são todos partidos democráticos e não aceitamos essa

etiquetagem. -----------------------------------------------------------------------------------------

----- Votámos contra porque o voto faz uma glorificação de alguns criminosos de

guerra. Jaime Neves participou ativamente em massacres de guerra em Moçambique,

nomeadamente no massacre de Wiryamu, e deviam ter vergonha em citar o nome

dessa pessoa nos vossos votos.--------------------------------------------------------------------

----- A seguir, não aceitamos este voto porque, dizem vocês, que foi a democracia que

foi criada no 25 de Novembro, mas eu quando me lembro do 25 de Novembro,

lembro-me do MDLP de Alpoim Calvão e do ELP de Barbieri Cardoso, ex-PIDE.

Foram esses os senhores que forjaram o 25 de Novembro. E lembro-me também que

foram esses os senhores, esses democratas que puseram bombas, mataram pessoas

incendiaram sedes de partidos políticos, alguns deles representados nesta sala e

nesta Assembleia. -----------------------------------------------------------------------------------

----- Digo-vos mais, não aceitamos e orgulhamo-nos do 25 de Abril e do que se

passou a seguir ao 25 de Abril, naqueles 11 meses depois do 25 de Abril. Orgulhamo-

nos das ocupações, orgulhamo-nos das nacionalizações, orgulhamo-nos das

cooperativas de habitação, orgulhamo-nos da reforma agrária e orgulhamo-nos de

todos os direitos conquistados no 25 de abril e nesses meses a seguir. --------------------

----- Senhoras e Senhores Deputados, eu vejo que estão muito irritados, eu sei que

estão muito irritados e querem fazer um ajuste com a história.” ----------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhor Deputado espere um pouco.-------------------------------------------------------

----- Senhores Deputados não há condições. ----------------------------------------------------

----- Está um Deputado a falar. -------------------------------------------------------------------

----- Os Senhores Deputados podem regimentalmente pedir a palavra para uma

declaração de voto e podem também dizer a vossa posição. ---------------------------------

----- Peço que mantenham a calma para nós continuarmos os nossos trabalhos. ----------

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----- Senhor Deputado faça o favor de concluir.” ----------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Robles (BE) prosseguiu a Declaração

de Voto oralmente: ---------------------------------------------------------------------------------

----- “Percebemos bem a irritação e o ajuste de contas que querem fazer com o 25 de

Abril, mas nós orgulhamo-nos desses meses intensos de democracia que vivemos a

seguir ao 25 de Abril, orgulhamo-nos muito desses meses, orgulhamo-nos dos

Deputados que foram eleitos à Constituinte e que votaram a Constituição, que agora

os senhores querem rever quando não ganham as eleições. ---------------------------------

----- E, portanto, se eu puder terminar senhora presidente?” --------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhor Deputado faça o favor de concluir.” ---------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Ricardo Robles (BE) prosseguiu a Declaração

de Voto oralmente: ---------------------------------------------------------------------------------

----- “Não aceitamos esse voto, porque ele é indigno para esta casa e para a

democracia. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Não aceitamos, porque nos orgulhamos do que foi conquistado naqueles meses a

seguir ao 25 de Abril e foram nesses meses que esta democracia foi forjada.” -----------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Senhora Deputada Margarida Saavedra pede a palavra, eu já lha vou dar. ------

----- O Senhor Deputado Miguel Santos tinha pedido a palavra para uma Declaração

de Voto oral, tem a palavra.” ----------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Miguel Santos (PAN) apresentou oralmente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “A Declaração de Voto tem a ver com, não tanto com a nossa indiferença

relativamente ao 25 de Novembro ou ao 25 de Abril, mas por uma razão

completamente diferente. --------------------------------------------------------------------------

----- Eu não aprendi nos livros de história, eu vivi esse tempo e, sei que os dois foram

absolutamente justificados, o 25 de Abril e o 25 de Novembro. -----------------------------

----- Agora não posso concordar, é que, tal como aquele filme do ‘Groundhog Day’,

todos os anos tenhamos que viver isto. Sobretudo, numa altura em que as tensões já

estão suficientemente empoladas e, creio que é absolutamente desnecessário estarmos

também a viver isto nesta Assembleia e por essa razão me abstive.” -----------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Senhora Deputada Margarida Saavedra também pediu a palavra para uma

declaração de voto oral. Tem a palavra.” --------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) apresentou

oralmente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------------

----- “Eu fui das que esteve no dia 25 de Novembro ao lado de Sá Carneiro e devo

dizer-lhe uma coisa, a morte de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa foram das

mortes que até hoje ficaram por explicar e eu não me esqueço disso. ----------------------

----- E todos os anos é de lembrar Senhora Presidente, porque é da memória que se

faz um povo, e nós não nos podemos esquecer que Adelino Amaro da Costa e Sá

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Carneiro morreram a lutar pela liberdade. E até hoje, ninguém soube porque é que

morreram ou ninguém sobre quais foram as causas.” ----------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal João Pinheiro (PS) apresentou posteriormente

a seguinte Declaração de Voto: ------------------------------------------------------------------

----- “Sobre o Voto de Saudação nº 1/86 (CDS-PP) -------------------------------------------

----- “40 anos do 25 de Novembro de 1975” ---------------------------------------------------

----- Uma nota, ideológica, sobre o voto de saudação sobre os 40 anos do 25 de

Novembro, apresentado pelo Grupo Municipal do CDS-PP. Na sua globalidade

pretende-se conferir destaque histórico ao golpe militar de 25 de Novembro,

equiparando-o, ou na melhor das interpretações, associando-o diretamente à

relevância do dia 25 de Abril de 1974. Muitos dos democratas presentes nesta

Assembleia não se reveem num revisionismo histórico desconexo e sectário.

Classificar o denominado PREC de1975 como um período famigerado, como diz o

CDS/PP, protagonizado por forcas antidemocráticas, é esquecer que neste mesmo

período foi criada a figura do Provedor de Justiça, legislada a cessação do contrato

individual de trabalho, com garantias para os trabalhadores, legislado o regime

sobre do arrendamento rural, facilitando o acesso à terra, comparticiparam-se os

equipamentos sociais promovidos por autarquias locais promoveu-se, ativamente, a

alfabetização e expansão da rede ensino, bem como, ampliou-se a proteção social dos

trabalhadores e aposentados. ---------------------------------------------------------------------

----- Se é verdade que se nacionalizaram empresas e terras abandonadas, também

não é menos verdade que os anteriores proprietários dispuseram de processos para

serem indemnizados, alguns em condições que lhes permitiram reforçar posições

económicas em processos de reprivatização. ---------------------------------------------------

----- Igual sorte não tem os trabalhadores e pensionistas que viram no PREC de 2011

a 2015 nacionalizados os rendimentos do trabalho, as reformas e as prestações

sociais. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Se é verdade que se cometeram excessos de participação popular, também não é

menos verdade que em determinadas zonas do Pais ser socialista, ou comunista,

naqueles tempos, era sinónimo de perigo para a sua integridade física e foi neste

período que atuaram o Movimento Democrático de Libertação Popular e o Exercito

de Libertação de Portugal que resolviam à bomba, como terroristas, os seus

diferendos ideológicos relativamente a partidos e associações de esquerda. -------------

----- Pois bem, para concluir, considero ignominioso que a pretexto do 25 de

Novembro de 1975, venha o CDS/PP associar os meses anteriores aos 40 anos de

ditadura apontando, com censura, movimentos de esquerda que, porventura, tinham

nas suas fileiras vitimas da censura, da tortura da guerra colonial e do isolacionismo

a que certas politicas, mais próximas do CDS/PP, submeteram os portugueses

durante o Estado Novo. ----------------------------------------------------------------------------

----- Antes do 25 de Novembro de 1975, já as forças civis moderadas, com o apoio do

Grupo dos 9 iam consolidando os valores de Abril. Já Melo Antunes, Vasco Lourenço

e Pinheiro de Azevedo iam criando, com lucidez, condições para o funcionamento da

Assembleia Constituinte prosseguir os seus trabalhos, que culminariam na

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Constituição de 2 de Abril de 1976. Ficou célebre a frase: “O Povo é sereno, isto é só

fumaça”. É isto que é a iniciativa do CDS/PP sobre o 25 de Novembro: é fumaça

para tentar confundir a interpretação histórica. O 25 de Novembro foi, sobretudo, um

movimento militar clarificador da participação cívica e politica dos militares das

forcas armadas num quadro democrático. ------------------------------------------------------

----- Nunca será algo que se compare a 25 de Abril de 1974. -------------------------------

----- Por estes motivos este voto merece a rejeição, sendo que da minha parte é

motivado por escrito. -------------------------------------------------------------------------------

----- Lisboa, em 17 de novembro de 2015 -------------------------------------------------------

----- O Deputado Municipal do PS ---------------------------------------------------------------

----- João Pinheiro” --------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS) apresentou posteriormente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “Manuel Portugal Lage, Deputado Municipal, do Grupo Municipal do Partido

Socialista vem apresentar a sua declaração de voto relativo ao seu sentido de voto,

no Voto de Saudação, apresentado pelo CDS-PP, intitulado “40 Anos do 25 de

Novembro de 1975”, na reunião de 17 de Novembro de 2015. ------------------------------

----- O voto favorável do signatário fica a dever-se ao facto de se rever na parte

deliberativa do mesmo voto, aliás, à semelhança do que havia já acontecido no ano

de 2014, quando a mesma bancada (do CDS-PP), apresentou uma saudação nos

precisos termos em que o fez este ano. ----------------------------------------------------------

----- No entanto, ao contrário de outros membros da Assembleia Municipal de Lisboa,

o signatário não altera o seu sentido de voto de um ano para o outro quanto a

acontecimentos com quatro décadas. Nada mudou na história de há 40 anos, que

influenciem um voto diverso do adotado pelo signatário. ------------------------------------

----- Aliás, só assim se justifica, que o Executivo Municipal, em concreto os

Vereadores e o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, do Partido

Socialista, tenham votado favoravelmente a proposta do CDS-PP apresentada na

reunião de Câmara onde foi assim aprovada a realização Sessão Solene Evocativa

dos 40 Anos do 25 de Novembro de 1975. ------------------------------------------------------

----- Já se sabe que ninguém gosta de “provar o seu próprio veneno”, daí que se

perceba bem o “destilar” do Bloco de Esquerda na sua declaração de voto feita no

plenário. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Mas o antídoto, esse continua a ser o mesmo: moderação, e acima de tudo saber

ganhar. Pois já se percebeu que os extremos e os pequenos, têm larga experiência em

matéria de perder. Sabem-no bem. Só falta agora aprenderem a ganhar. -----------------

----- Pelos motivos expostos, o voto vencido favorável, em prol da continuidade dos

valores de Abril. -------------------------------------------------------------------------------------

----- O Deputado Municipal -----------------------------------------------------------------------

----- Manuel Portugal Lage” ----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados vamos prosseguir. --------------------------------------------------

----- Temos agora o Voto n.º 2/86. ---------------------------------------------------------------

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----- Pedia que se acalmassem um pouco, portanto, vamos prosseguir. --------------------

----- Temos o Voto n.º 2/86, é um voto apresentado pelo PEV. Tem uma pequena

retificação que eu vou dizer qual é. É no título, onde está ‘elevador’, deve ser

‘ascensor’ e, portanto, pedia para fazerem essa retificação. ----------------------------------

----- Acho que é no título e depois no texto também ou só no título? -----------------------

----- Só no título, porque no texto é o Elevador da Glória, umas vezes é elevador

outras vezes é ascensor, tudo bem, mas no título, ficará ascensor. --------------------------

----- Senhores Deputados a Mesa vai pôr à votação o Voto n.º 2/86, que é uma

saudação pelos 130 anos do Ascensor da Glória. ----------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Saudação n.º 2/86, apresentado pelo PEV.

O Voto de Saudação n.º 2/86 foi aprovado por unanimidade. -----------------------------

----- (O Voto de Saudação n.º 2/86 – ’130º Aniversário do Elevador da Glória’,

apresentado pelo PEV, fica anexado à presente ata como Anexo II e dela faz parte

integrante) --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar ao Voto n.º 3/86, apresentado também pelo PEV. É um Voto de

Saudação aos 70 anos da Organização das Nações Unidas e da carta que a instituiu. ----

----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Saudação n.º 3/86, apresentado pelo PEV.

O Voto de Saudação n.º 3/86 foi aprovado por unanimidade. -----------------------------

----- (O Voto de Saudação n.º 3/86 – ’Aos 70 anos da Organização das Nações

Unidas (ONU) e da Carta que a instituiu’, apresentado pelo PEV, fica anexado à

presente ata como Anexo III e dela faz parte integrante) -------------------------------------

----- Vamos passar agora ao Voto de Saudação n.º 4/86, também apresentado pelo

PEV, ao Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa pelos excelentes resultados

obtidos no Campeonato de Trauma e Salvamento do Mundo 2015. ------------------------

----- Tem uma pequena retificação, o 3ª considerando que iniciava ‘por vezes, devido

à situação frágil, etc.’, é eliminado e no 4º parágrafo onde começava ‘contudo, apesar

destas dificuldades’, é eliminada a referência também às dificuldades. E, portanto, o

voto fica mais escorreito, apenas para saudar aquilo que se passou o da vitória do

Regimento Sapadores Bombeiros. ---------------------------------------------------------------

----- Entendidas estas eliminações, vamos então pôr à votação o Voto n.º 4/86. ----------

----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Saudação n.º 4/86, apresentado pelo PEV.

O Voto de Saudação n.º 4/86 foi aprovado por unanimidade com as retificações que

a Mesa indicou. --------------------------------------------------------------------------------------

----- (O Voto de Saudação n.º 4/86 – ‘Ao Regimento de Sapadores Bombeiros de

Lisboa pelos excelentes resultados obtidos no Campeonato de Trauma e Salvamento

do Mundo 2015’, apresentado pelo PEV, fica anexado à presente ata como Anexo IV

e dela faz parte integrante)-------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à votação do Voto n.º 5/86, um Voto de Congratulação pela Feira

Popular, também tem uma retificação que é no final, é um aditamento, no final onde

está ‘com a criação de um parque que será um local de lazer e diversão para todos’

acrescer a seguinte expressão, ‘permitindo criar atratividade, designadamente turística

naquela zona da cidade’. Com este aditamento vamos pôr à votação o Voto n.º 5/86,

apresentado pelo PS. -------------------------------------------------------------------------------

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----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Congratulação n.º 5/86, apresentado pelo

PS. O Voto de Congratulação n.º 5/86 foi aprovado por maioria com as retificações

que a Mesa indicou, com o voto contra de PSD, abstenção de MPT e votos a favor de

PS, PCP, BE, CDS-PP, PEV, PAN, PNPN e 6IND. -------------------------------------------

----- (O Voto de Congratulação n.º 5/86 – ‘Feira Popular’, apresentado pelo PS, fica

anexado à presente ata como Anexo V e dela faz parte integrante) -------------------------

----- Vamos entrar agora nas moções, não desculpem nos votos de pesar. -----------------

----- Antes disso tenho o Voto n.º 6/86, apresentado pelo Partido Comunista

Português, sobre a construção de um futuro melhor para Lisboa e os lisboetas. ----------

----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Saudação e Congratulação n.º 6/86,

apresentado pelo PCP. O Voto de Saudação e Congratulação n.º 6/86 foi aprovado

por maioria, com o voto contra de PSD, CDS-PP, MPT e votos a favor de PS, PCP,

BE, PEV, PAN, PNPN e 6IND. ------------------------------------------------------------------

----- (O Voto de Saudação e Congratulação n.º 6/86 – ‘Construção de um futuro

melhor para Lisboa e os lisboetas’, apresentado pelo PCP, fica anexado à presente ata

como Anexo VI e dela faz parte integrante) ----------------------------------------------------

----- Vamos passar agora aos votos de pesar.” --------------------------------------------------

--------------Voto de Pesar pelos atentados de 13 de Novembro em Paris --------------

----- “Lisboa solidária com Paris ----------------------------------------------------------------

----- Foi com grande consternação que os cidadãos de Lisboa acompanharam os

atentados terroristas ocorridos na noite da passada sexta-feira na cidade de Paris.

Tratou-se de uma ação criminosa levada a cabo em nome de fundamentalismos que

sempre rejeitamos, vitimando inocentes a queima-roupa, em circunstâncias

particularmente cobardes e de total desprezo pelas vidas humanas sacrificadas.--------

----- A coragem e o sentido de responsabilidade democrática são agora mais

necessários do que nunca. Os valores da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade

que a Franca inscreveu na sua Historia fazem parte do património da Humanidade e

não podem ser espezinhados. ---------------------------------------------------------------------

----- Não podemos ignorar que a tentação de fechar fronteiras aos refugiados que

fogem da guerra e agora mais forte e vai-se agravar no seio dos países europeus.

Construir um mundo mais seguro não se alcançará sem um combate firme ao

terrorismo, a xenofobia e a todas as formas de fundamentalismo que não hesitam em

procurar impor-se pela violência. ----------------------------------------------------------------

----- Assim, a Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em 17 de novembro de 2015 e

expressando o sentir comum dos lisboetas que representa, delibera: ----------------------

----- Expressar o seu mais profundo pesar pelas vítimas dos atentados terroristas de

13 de novembro em Paris; -------------------------------------------------------------------------

----- Manifestar a sua solidariedade para com a cidade de Paris e o povo francês

nestes dias sombrios em que a coragem tem de voltar a ser quotidiana; ------------------

----- Repudiar as ações xenófobas que pretendem fazer recair um anátema sobre os

refugiados da guerra na Síria, cuja situação humanitária continua a interpelar-nos; --

----- Reiterar que as relações entre povos e culturas devem ser construídas na base da

fraternidade e da liberdade, contribuindo, como defende a Constituição da Republica

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Portuguesa, para ‘o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista

a criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas

relações entre os povos.’;--------------------------------------------------------------------------

----- Transmitir esta deliberação ao Embaixador de França em Portugal, à

Assembleia da Republica e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.” -------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Portanto, o Voto n.º 7/86 foi retirado e o Voto n.º 8/86 é o voto que estava aqui

como sendo da Presidente, não é da Presidente é de todos os Senhores Deputados,

uma vez que todas as bancadas e Deputados Independentes subscrevem o voto. ---------

----- A Mesa vai pôr à votação o Voto de Pesar n.º 8/86, apresentado pela Presidente

da Assembleia Municipal e subscrito por todos os Grupos Municipais e Deputados

Municipais Independentes. O Voto de Pesar n.º 8/86 foi aprovado por unanimidade

e aclamação. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Naturalmente que o aplauso num voto de pesar, significa apenas uma adesão

nossa aqui àquilo que estamos a acabar de votar e não o aplauso pelo conteúdo,

naturalmente. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos continuar agora com o Voto de Pesar n.º 9/86, pelo falecimento do

Arquiteto Pancho Guedes, apresentado por mim.” --------------------------------------------

------------------ Voto de Pesar pelo Falecimento de Pancho Guedes ---------------------

----- “Pancho Guedes, arquiteto e artista -------------------------------------------------------

----- Faleceu no passado dia 7 de Novembro, na África do Sul, com 90 anos de idade,

o Arquiteto Pancho Guedes, natural da cidade de Lisboa. -----------------------------------

----- Formado em Arquitetura na África do Sul, Pancho Guedes, de seu nome

Amâncio d'Alpoim Miranda Guedes, tinha-se fixado em Moçambique, tendo iniciado

a sua atividade como arquiteto em Lourenço Marques. Nos anos 50 viaja pelo sul da

Europa e contacta com os trabalhos de Le Corbusier e de Gaudi, que influenciam

decisivamente a sua obra, marcada pelo contexto africano e pelo movimento

surrealista, que admirava. -------------------------------------------------------------------------

----- Trabalhou em Moçambique, na África do Sul, em Portugal, em Angola e na

Suazilândia, mas é em Lourenço Marques (atual Maputo) que é mais forte a sua

marca. É autor de obras como o "Leão que ri"', "Prometheus", "Igreja da Sagrada

Família" ou "Escola (clandestina) dos caniços". ----------------------------------------------

----- Publicado em 1961 na "World Architecture" e na "Architectural Review" e em

1962 na revista francesa «L’Architecture d’Aujourd’hui», sob o título "Architectures

Fantastiques", participa no "Team 10", com Peter e Alison Smith. -------------------------

----- Autor multifacetado, arquiteto, escultor e pintor, as suas obras procuravam uma

intercomunicabilidade das artes e uma grande liberdade formal. Reclamava para a

arquitetura “os direitos e liberdades que pintores e poetas detêm desde sempre". Em

1962, no 1.º Congresso de Arte Africana em Salibury, Rodésia, afirma a

universalidade na diversidade: ‘Acho, escreveu, que os criadores são sempre

mágicos, onde quer que se encontrem, na Europa, em África ou na América. Acho que

nos devíamos interessar pela universalidade da arte, pelas forças que levam as

pessoas a fazer coisas, em vez de tentar descobrir diferenças sem importância’. --------

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----- Participou em várias exposições internacionais, a última das quais na 10ª Bienal

de Arquitetura, em Veneza (2006), onde, em conjunto com Ricardo Jacinto, apresenta

a instalação "Lisboscópio". -----------------------------------------------------------------------

----- Lecionou Arquitetura em Witwatersrand, na África do Sul, onde permaneceu até

voltar para Lisboa em 1990, tendo a partir dessa data ensinado Arquitetura em

diversas escolas da cidade (UTL, Universidade Lusíada, Universidade Lusófona e

Universidade Moderna) marcando uma geração de arquitetos ao longo de 20 anos. ---

----- Comendador da Ordem de Santiago e Espada, recebeu a Medalha de Ouro para

a Arquitetura do Instituto dos Arquitetos Sul-africanos e foi doutorado honoris causa

por diversas universidades (Pretória e Wits, na África do Sul, e Universidade Técnica

de Lisboa). -------------------------------------------------------------------------------------------

----- ‘Pancho Guedes – Vitruvius Mozambicanus’ foi o nome da grande retrospetiva

da sua obra no CCB, em 2007. Em 2011, o Município apresentou a exposição ‘As

Áfricas de Pancho Guedes - coleção de Dori e Amâncio Guedes’. Áfricas que soube

incorporar com criatividade, emoção e enorme plasticidade na sua vasta obra. ---------

----- A Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em 17 de novembro, rende

homenagem à memória e à obra de Pancho Guedes e exprime aos familiares o pesar

pelo seu falecimento.” ------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Mesa vai pôr à votação o Voto de Pesar n.º 9/86, apresentado pela Presidente

da Assembleia Municipal. O Voto de Pesar n.º 9/86 foi aprovado por unanimidade. -

----- E finalmente também um voto de pesar pelo falecimento de Paulo Cunha e

Silva.” ------------------------------------------------------------------------------------------------

--------------- Voto de Pesar pelo Falecimento de Paulo Cunha e Silva -----------------

----- “Paulo Cunha e Silva ------------------------------------------------------------------------

----- Faleceu repentinamente na madrugada do dia 11 de Novembro, aos 53 anos,

Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura na cidade do Porto, de onde era natural. ---

----- Homem singular, médico, Mestre e Doutor pela Universidade do Porto, era uma

figura capaz de cruzar os conhecimentos e alargar as fronteiras do saber.

Apaixonado pela cultura, dirigiu o Instituto das Artes do Ministério da Cultura, foi

um dos responsáveis pela programação do Porto 2001 – Capital Europeia da

Cultura, onde assumiu as áreas do Pensamento, Ciência, Literatura e Projetos

Transversais. Mais tarde foi Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal em

Roma e Comissário de um extenso programa em Guimarães 2012. Foi coordenador

científico dos Estudos Contemporâneos na Fundação de Serralves e colaborou

igualmente com a Fundação Calouste Gulbenkian. -------------------------------------------

----- Destacava-se pela sua enorme energia e capacidade de trabalho, sempre numa

perspetiva criativa, juntando à abordagem cultural a sua formação científica. Foi

comissário de numerosas exposições de artes plásticas, crítico de arte, espectador

atento e teorizador de disciplinas como a dança, o teatro, a arquitetura e a literatura,

exprimindo também na comunicação social, nomeadamente no Diário de Notícias

entre 2002 e 2007, a sua visão própria e inovadora. O seu trabalho como vereador da

Cultura na Câmara Municipal do Porto desde 2013 contribuiu de forma decisiva

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para colocar aquela cidade num lugar de grande impacto cultural, a nível nacional e

internacional. Em outubro de 2015 tinha recebido uma das mais altas condecorações

do governo francês, tendo sido distinguido como Cavaleiro da Ordem das Artes e

Letras. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Assembleia Municipal de Lisboa, reunida em 17 de novembro de 2015,

expressa o seu pesar pelo falecimento de Paulo Cunha e Silva, partilha o pesar do

Município do Porto que perdeu um vereador de tão grande valor e envia à família as

mais sentidas condolências.” ----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Mesa vai pôr à votação o Voto de Pesar n.º 10/86, apresentado pela

Presidente da Assembleia Municipal. O Voto de Pesar n.º 10/86 foi aprovado por

unanimidade. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- Terminámos os votos, vamos entrar nas moções. ----------------------------------------

----- A primeira moção, é uma moção contra o despedimento coletivo na Parque Expo

e é apresentada pelo Bloco de Esquerda. --------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 1/86, apresentada pelo BE. A Moção n.º

1/86 foi rejeitada, com os votos contra de PS, PSD, CDS-PP e MPT, abstenções de

PNPN, 1IND e votos a favor de PCP, BE, PEV, PAN e 5IND. -----------------------------

----- (A Moção n.º 1/86 – ‘Contra o despedimento coletivo na parque Expo!’,

apresentada pelo BE, fica anexada à presente ata como Anexo VII e dela faz parte

integrante) ” ------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Leitão (PS) apresentou posteriormente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “O Grupo do PS na Assembleia Municipal de Lisboa vem, nos termos e para os

efeitos previstos no artigo 63º nº 1 do Regimento da AML, fazer constar da Ata da

Reunião Ordinária realizada no dia 17 de Novembro de 2015 a sua declaração de

voto referente à Moção nº 1/86, subscrita pelo Bloco de Esquerda, denominada

‘Contra o despedimento coletivo na Parque Expo!’, apresentada e votada no PAOD e

que mereceu voto desfavorável do Grupo do PS com os seguintes fundamentos: --------

----- 1 - O Partido Socialista compreende as questões de índole social e humana

associadas ao desemprego dos trabalhadores da Parque Expo. Todavia, e decidido o

seu encerramento pela tutela, o acionista Câmara Municipal de Lisboa votou

favoravelmente a liquidação da Parque Expo, face à inexistência de qualquer outra

possibilidade de continuação da atividade da empresa; --------------------------------------

----- 2 - Antes, em Agosto de 2011, aquando do anúncio da então Ministra Assunção

Cristas, o Grupo Parlamentar do PS apresentou um requerimento onde relativamente

à Parque Expo, refere que a empresa teve uma ‘evolução muito positiva’ da sua

situação financeira, ‘tendo assinalado um decréscimo entre 2005 e 2011 (estimado)

de 480 para 185 milhões de euros, sinal de que, a curto prazo, a empresa poderá

saldar todos os seus compromissos’. Por outro lado, sublinham que a ‘experiência da

exposição universal inspirou o lançamento de Programas POLIS por todo o país, que

a Parque Expo tem gerido com brio e competência, e que se tem replicado em todos

os locais onde tem vindo a intervir’. De acordo com o PS, não foram ‘explicados os

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fundamentos’ de ‘forma clara e transparente’ da decisão de extinguir a Parque Expo,

‘baseando-se a decisão, aparentemente, na simples circunstância de a empresa ter

sido criada em 1993 para pôr de pé a Expo98, e, treze anos volvidos sobre o seu

encerramento, não ter, segundo a atual ministra com a tutela do Ordenamento do

Território, razão de existir’.” ---------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos passar à Moção n.º 2/86, ‘Pelo alargamento da rede de estacionamento

de bicicletas em Lisboa’. Ela tem uma retificação que é um aditamento no ponto

deliberativo n.º1, onde está ‘recomendar o alargamento da rede estacionamento de

bicicletas na cidade de Lisboa’, acrescentar ‘privilegiando o modelo Sheffield ou

modelo U invertido’. -------------------------------------------------------------------------------

----- Com esta retificação a Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 2/86. ---------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 2/86, apresentada pelo BE. A Moção n.º

2/86 foi aprovada por unanimidade. ----------------------------------------------------------

----- (A Moção n.º 2/86 – ‘Pelo alargamento da rede de estacionamento de bicicletas

em Lisboa’, apresentada pelo BE, fica anexada à presente ata como Anexo VIII e

dela faz parte integrante) --------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar agora à Moção n.º 3/86, também do Bloco de Esquerda, sobre a

urgente designação de um novo Governo e a suspensão de quaisquer procedimentos

que visem a privatização da TAP e a subconcessão dos serviços públicos de

transportes de passageiros em Lisboa. -----------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 3/86, apresentada pelo BE. A Moção n.º

3/86 foi aprovada por maioria, com os votos contra de 4PS, PSD, CDS-PP, MPT e

votos a favor de 33PS, PCP, BE, PEV, PAN, PNPN e 6IND. -------------------------------

----- (A Moção n.º 3/86 – ‘Pela urgente designação de um novo Governo e pela

suspensão de quaisquer procedimentos que visem a privatização da TAP e a

subconcessão dos serviços públicos de transporte de passageiros em Lisboa’,

apresentada pelo BE, fica anexada à presente ata como Anexo IX e dela faz parte

integrante) -------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Manuel Lage pede a palavra para? ---------------------------------

----- Uma declaração individual sobre esta Moção n.º 3/86.----------------------------------

----- Haverá uma declaração de voto individual do Senhor Deputado Manuel Lage.” ---

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS) apresentou posteriormente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “Manuel Portugal Lage, Deputado Municipal, do Grupo Municipal do Partido

Socialista vem apresentar a sua declaração de voto relativo ao seu sentido de voto,

na Moção 3/86, apresentada pelo BE, intitulado “Pela Urgente designação de um

novo Governo e pela suspensão de quaisquer procedimentos que visem a privatização

da TAP e a subconcessão dos erviços públicos de transporte de passageiros em

Lisboa”, na reunião de 17 de Novembro de 2015. ---------------------------------------------

----- Pese embora o voto favorável do signatário, não podem ficar sem reparo parte

dos considerandos aplicados na presente moção, porquanto parece abusivo o título

utilizado e o teor dos considerandos. ------------------------------------------------------------

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----- Sendo conhecida a posição oficial, publica e publicada pelo Partido Socialista,

motivo pelo qual se votou favoravelmente o documento, é entendimento do signatário

que a moção apresentada tenta de forma enviesada, de forma pouco clara e até

tortuosa, atacar o processo de constituição de Governo, sem necessidade para tal. ----

----- De novo, concordando-se ou não com o teor, de forma parcial ou integral, a

questão é que, não deveria usar-se como subterfugio para a apresentação e

aprovação da presente moção o tema dos transportes, mas antes assumir de forma

clara e inequívoca que se trata de uma mera moção contra o “modus operandi” do

Senhor Presidente da República. -----------------------------------------------------------------

----- Aliás, a futurologia e o processo de intenções utilizado ao longo do texto dos

considerandos não espanta atendendo aos autores, mas não deixa de merecer aqui

assim reparo, por se rejeitar como modo de atuação na política como na vida. ---------

----- Não obstante as considerações tecidas, o voto favorável. ------------------------------

----- O Deputado Municipal -----------------------------------------------------------------------

----- Manuel Portugal Lage” ----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Diz-me aqui também o Senhor Primeiro-Secretário que, na Moção n.º 1/86 há

uma Declaração de Voto escrita da bancada do Partido Socialista, que será depois

enviada para a Ata. ---------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar agora à Moção n.º 4/86. ----------------------------------------------------

----- É a moção apresentada pelo BE, ‘Pelo fim da violência contra as mulheres’. -------

----- A Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 4/86, apresentada pelo BE. A Moção n.º

4/86 foi aprovada por unanimidade. ----------------------------------------------------------

----- (A Moção n.º 4/86 – ‘Pelo fim da violência contra as mulheres’, apresentada

pelo BE, fica anexada à presente ata como Anexo X e dela faz parte integrante) --------

----- Vamos passar à Moção n.º 5/86, apresentada pelo PCP, ‘Em defesa do serviço

público de higiene e limpeza urbana’. Tem uma retificação que tem a ver com o 2º

considerando, é eliminada a referência às declarações do Senhor Presidente da Junta

de Freguesia de Campolide, portanto, é com esta eliminação que a moção vai ser posta

à consideração. --------------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 5/86, apresentada pelo PCP. A Moção n.º

5/86 foi rejeitada, com os votos contra de PS, PSD e CDS-PP, abstenção de MPT e

votos a favor de PCP, BE, PEV, PAN, PNPN e 6IND. ---------------------------------------

----- (A Moção n.º 5/86 – ‘Em defesa do serviço público de higiene e limpeza

urbana’, apresentada pelo PCP, fica anexada à presente ata como Anexo XI e dela faz

parte integrante) ------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos agora passar à Moção n.º 6/86, ‘Defender o serviço público de transportes

em Lisboa e o direito à mobilidade’, apresentada pelo PCP. ---------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Moção n.º 6/86, apresentada pelo PCP. A Moção n.º

6/86 foi aprovada, com os votos contra de PSD, CDS-PP, MPT e votos a favor de

PS, PCP, BE, PEV, PAN, PNPN e 6IND. -------------------------------------------------------

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----- (A Moção n.º 6/86 – ‘Defender o serviço público de transportes em Lisboa e o

direito à mobilidade’, apresentada pelo PCP, fica anexada à presente ata como Anexo

XII e dela faz parte integrante) ------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Manuel Lage uma Declaração de Voto individual sobre a

Moção n.º 6/86. Muito bem.” ---------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS) apresentou posteriormente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “Manuel Portugal Lage, Deputado Municipal, do Grupo Municipal do Partido

Socialista vem apresentar a sua declaração de voto relativo ao seu sentido de voto,

na Moção 6/86, apresentada pelo PCP, intitulada “Defender o Serviço Público de

Transportes em Lisboa e o Direito à Mobilidade”, na reunião de 17 de Novembro de

2015. --------------------------------------------------------------------------------------------------

----- O voto favorável do signatário tem por base a questão de fundo apresentada na

Moção em causa.------------------------------------------------------------------------------------

----- No entanto a posição que vem sendo defendida pela Estrutura Distrital do

Partido Socialista ao longo das duas últimas décadas não é coincidente com a

posição constante da presente Moção, daí a necessidade da presente declaração de

voto no sentido de deixar, no que ao signatário diz respeito, bem clara a diferença

preconizada para a questão. ----------------------------------------------------------------------

----- É que o PS, ao contrário da perceção com que se fica do texto da Moção do

PCP, não defende que o financiamento da Autoridade Metropolitana de Transportes e

do sistema de transportes advenha, melhor: seja garantido exclusivamente pelo

Orçamento de Estado. ------------------------------------------------------------------------------

----- Sabe-se bem que a posição do PS é de que o financiamento do sistema de

transportes e da Autoridade Metropolitana seja concretizado através do Orçamento

de Estado, mas também através de outras fontes de financiamento, como sejam a

título exemplificativo parte das verbas arrecadadas com as portagens. -------------------

----- Serve então a presente declaração para clarificar que é entendimento do

signatário que há neste texto pelo menos uma questão de fundo de divergência, já

identificada, que assim fica esclarecida, mas que não impediu o voto favorável. --------

----- O Deputado Municipal -----------------------------------------------------------------------

----- Manuel Portugal Lage” ----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos passar à Moção n.º 7/86 ‘Pela sustentabilidade financeira do poder local

e pela defesa e reforço da autonomia municipal na gestão’. ----------------------------------

----- Há um pedido de votação em separado do Ponto n.º 1, é isto? Pedido pelo PEV. --

----- Portanto, vamos pôr à votação os Pontos n.º 2, 3 e 4 desta moção e depois

votaremos o Ponto n.º 1? É melhor primeiro votar o Ponto n.º 1 separadamente e

depois logo votamos os outros, faz mais sentido. ----------------------------------------------

----- Portanto, vamos pôr à votação exclusivamente o Ponto n.º 1 da Moção n.º 7/86,

apresentada pelo PS. --------------------------------------------------------------------------------

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----- A Mesa vai pôr à votação o Ponto n.º 1 da Moção n.º 7/86, apresentada pelo PS.

O Ponto n.º1 da Moção n.º 7/86 foi aprovado, com os votos contra de PCP, PEV,

PSD, CDS-PP, MPT e votos a favor de PS, BE, PAN, PNPN e 6IND. ---------------------

----- A Mesa vai pôr à votação os Pontos n.º 2, 3 e 4 da Moção n.º 7/86, apresentada

pelo PS. Os Pontos n.º2, 3 e 4 da Moção n.º 7/86 foram aprovados, com o voto contra

de PSD, abstenções de PCP, PEV, CDS, MPT e votos a favor de PS, BE, PAN, PNPN

e 6IND. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- (A Moção n.º 7/86 – ‘Pela sustentabilidade financeira do poder local e pela

defesa e reforço da autonomia municipal na gestão e controlo da mobilidade’,

apresentada pelo PS, fica anexada à presente ata como Anexo XIII e dela faz parte

integrante) “ ------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “Os Deputados Municipais do CDS‐PP, declaram que se abstiveram no ponto 3

da Recomendação acima referenciada por considerarem que: ------------------------------

----- Face à quebra de receita fiscal originada pela redução das taxas do IMT é

necessário efetuar uma reflexão séria sobre como encontrar novas fontes de receita

que garantam a sustentabilidade financeira da CML e não honorem o contribuinte. ---

----- Mais, consideram caricato que em todos os pontos se faça menção e se dirijam

“ao Governo que venha a tomar posse” e no último ponto se proponha dar

conhecimento “ao Governo que venha a tomar posse” como se o Governo em funções

não tivesse legitimidade legal e política, coisa que não saberemos se o próximo terá,

nomeadamente a política. -------------------------------------------------------------------------

----- Pelo Grupo Municipal do CDS-PP ---------------------------------------------------------

----- Diogo Moura” ---------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Carlos Silva Santos (PCP) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “Ao contrário do que tem defendido o PS/Lisboa, para o PCP é insuficiente a

afirmação que se lê na moção apresentada pelo PS de que «o processo de

subconcessão dos transportes públicos do Metro e da Carris, que coloca em causa o

futuro da mobilidade e da qualidade de vida na Cidade de Lisboa». Insuficiente

porque o que fica colocada em causa é o futuro da mobilidade em toda a área

metropolitana de Lisboa. --------------------------------------------------------------------------

----- E é essa a diferença que insistimos em sublinhar. Para o PCP os transportes da

Área Metropolitana de Lisboa - tal como acontece na generalidade das áreas

metropolitanas do mundo - não podem ser concebidos, geridos e financiados numa

lógica municipal, mas sim numa lógica metropolitana. --------------------------------------

----- É verdade que o atraso na regionalização cria dificuldades à implementação de

uma gestão metropolitana dos transportes públicos, mas tal não pode fazer-nos cair

num modelo tão errado como aquele que afasta totalmente os municípios. ---------------

----- O PCP votará contra o ponto 1 da moção aqui apresentada, por ele afirmar que

a gestão da Carris e do Metro deve ser assegurada pelo município de Lisboa. ----------

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----- É tempo para aprofundar a discussão sobre o papel do município de Lisboa, dos

restantes municípios, da AML e do Estado Central na gestão e financiamento do

Metro e da Carris. Mas antes há duras e urgentes batalhas a travar e a ganhar. E

essas batalhas hoje são: o travar do processo de subconcessão destas empresas (para

o qual, recordamos, o PCP apresentou já um projeto-lei que será discutido e votado

na Assembleia da República no dia 27 de Novembro); o travar do processo de

reestruturação destas empresas que, entre outras malfeitorias, se prepara para

retirar ao transporte público os elevadores, ascensores e elétricos da Cidade; rever o

Regime Jurídico dos Transportes Públicos imposto pelo Governo PSD/CDS que,

entre outras opções erradas, remete para os municípios - e para novos impostos a

lançar sobre as populações - o financiamento do sistema de transportes. -----------------

----- O PCP abster-se-á na votação global da proposta, apresentando esta declaração

de voto clarificadora da sua posição. ------------------------------------------------------------

----- O Deputado Municipal -----------------------------------------------------------------------

----- Carlos Silva Santos” --------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Sem microfone eu não consigo ouvir. É uma interpelação à Mesa, mas a votação

já foi feita. Tem dúvidas sobre a votação?” -----------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Não, não tenho dúvidas sobre a votação, tenho dúvidas sobre o procedimento a

seguir, porque é inédito, eu não me recordo de ter visto em nenhuma Assembleia

Municipal e já são vários mandatos de Assembleia Municipal, um apelo a uma

entidade futura. --------------------------------------------------------------------------------------

----- E, portanto, a pergunta que eu coloco à Senhora Presidente é se do ponto-de-vista

procedimental…” -----------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Oh Senhor Deputado eu peço desculpa, mas isso é extemporâneo, quando

estávamos a discutir os documentos podia ter posto a questão. O documento está

votado, bem ou mal, está votado, está deliberado.” --------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Luís Newton (PSD) no uso da palavra

prosseguiu a intervenção: --------------------------------------------------------------------------

----- “Senhora Presidente se me permite eu serei sucinto e agradecia o esclarecimento,

independentemente do momento.-----------------------------------------------------------------

----- Que é, portanto, faz-se um apelo à Assembleia da República para um Governo

que venha a tomar posse. Isso significa o quê? Significa que enquanto não tomar

posse nenhum Governo, não será feito nada esta moção?” -----------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhor Deputado eu na minha interpretação com Presidente desta Mesa, o que

cá está escrito é ‘apela à Assembleia da República e ao Governo que venha a tomar

posse’, o Governo que venha a tomar posse não sabemos qual é, não posso enviar esta

moção a ninguém. Neste momento envio apenas à Assembleia da República, que é o

que faço normalmente nestes casos, se entretanto, algum Governo tomar posse

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enviaremos nessa altura a moção, mas à Assembleia da República será enviado

seguramente. -----------------------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, desculpe mas é a minha interpretação do que foi aprovado e é isso que a

Mesa procura fazer. ---------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos prosseguir. ----------------------------------------------------------------------------

----- A Moção n.º 8/86 apresentada pelo PNPN. O CDS-PP pede a votação do Ponto

nº 3 separadamente e, portanto, é os Pontos nº1 e 2 da Moção n.º 8/86 do PNPN. -------

----- Os Senhores Deputados estão com atenção? Posso pôr à votação? -------------------

----- O PSD pede aqui uns momentos para esclarecer uma questão internamente. Já

esclareceu. -------------------------------------------------------------------------------------------

----- O CDS-PP pede…pediu separadamente o Ponto n.º 3, não é isto? --------------------

----- O CDS-PP informa que faz uma Declaração de Voto sobre a Moção n.º 7/86. ------

----- Sobre a Moção n.º 8/86, que é sobre a Escola Básica do Parque das Nações, o

CDS-PP pediu para votar o número, o número, peço desculpa. Não, não tinha pedido

nenhum número em separado, fui eu que fiz confusão. ---------------------------------------

----- Não, é a Moção n.º 6/86, eu estou a fazer confusão. A Moção n.º 6/86 já se votou,

fui eu que fiz aqui uma confusão, peço desculpa. A Moção n.º 6/86 é que tinham

pedido o Ponto n.º 1 separado e eu, se calhar, não o fiz. --------------------------------------

Na Moção n.º 8/86 a indicação que eu tinha aqui é que o CDS-PP pedia

separadamente apenas o Ponto n. 3, correto? Muito bem. ------------------------------------

----- Então vamos pôr à votação os Pontos n.º 1 e 2, a moção toda até ao final do

Ponto n.º 2 e depois poremos o Ponto n.º 3. ----------------------------------------------------

----- Não tem essa moção? Mas ela foi distribuída. --------------------------------------------

----- Oh Senhores Deputados foi distribuída, está no site, todos os Senhores Deputados

a têm. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Eu peço desculpa, vamos votar as outras a seguir. Peço para os serviços fazerem

chegar rapidamente uma cópia em papel, ela foi distribuída, pode haver um lapso dos

vossos serviços, mas ela foi distribuída. Pode haver um lapso do vosso gabinete, de

qualquer maneira, têm o tempo de a ver. --------------------------------------------------------

----- Se os Senhores Deputados não levam a mal, nós entramos na votação das

recomendações, enquanto a bancada do PSD esclarece a esta questão. --------------------

----- E vamos ver a Recomendação n.º 1/86. É uma recomendação apresentada pelo

BE sobre gestão de CAF e AAF e o papel das Associações de Pais.------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 1/86, apresentada pelo BE. A

Recomendação n.º 1/86 foi aprovada, com os votos contra de PSD, CDS-PP e votos a

favor de PS, PCP, BE, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6IND. ------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 1/86 – ‘Recomendação sobre a gestão de CAF e AAF e o

papel das Associações de Pais’, apresentada pelo BE, fica anexada à presente ata

como Anexo XIV e dela faz parte integrante)” ------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Manuel Lage (PS) apresentou posteriormente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “Manuel Portugal Lage, Deputado Municipal, do Grupo Municipal do Partido

Socialista vem apresentar a sua declaração de voto relativo ao seu sentido de voto,

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na Recomendação 1/86, apresentada pelo BE, intitulada “Recomendação sobre a

gestão de CAF e AAF e o papel das Associações de Pais”, na reunião de 17 de

Novembro de 2015. ---------------------------------------------------------------------------------

----- Vem o BE referir-se no título da Recomendação a fazer, a um aspeto genérico.

No entanto lendo-se o texto da recomendação verifica-se que se trata de uma

recomendação acerca de um caso numa Freguesia em concreto. ---------------------------

----- Já por diversas vezes foi abordada na Assembleia Municipal de Lisboa, a

questão da delegação de competências nas Juntas de Freguesia da Cidade para a

gestão das CAF e AAF. É portanto bem conhecida a posição do PS. ----------------------

----- O voto favorável do signatário não afeta essa posição. ---------------------------------

----- No entanto, há que reforçar que se entende que qualquer avaliação que a

Câmara Municipal de Lisboa venha a fazer sobre a delegação de competências nos

termos ora solicitados pela presente recomendação não pode, de forma alguma, pôr

em causa o princípio basilar de que é à Junta de Freguesia que compete a Gestão das

CAF e AAF. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Assim o voto favorável ficou a dever-se ao facto de se tratar de uma mera

recomendação para que se afira da audição e envolvimento dos agentes envolvidos,

sem que seja colocado em causa o princípio já manifestado como basilar. ---------------

----- O Deputado Municipal -----------------------------------------------------------------------

----- Manuel Portugal Lage” ----------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos passar à Recomendação n.º 2/86, apresentada pelo PAN, ‘Criação de

locais comunitários de alimentação e abeberamento de animais errantes’. ----------------

----- Não há nada de pedidos em separado. -----------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 2/86, apresentada pelo PAN. A

Recomendação n.º 2/86 foi aprovada, com abstenções de PSD, 1PS e votos a favor

de PS, PCP, BE, CDS-PP, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6IND. -------------------------------

----- (A Recomendação n.º 2/86 – ‘Criação de Locais Comunitários de Alimentação

e Abeberamento de animais errantes’, apresentada pelo PAN, fica anexada à presente

ata como Anexo XV e dela faz parte integrante) ----------------------------------------------

----- Vamos passar à Recomendação n.º 3/86 ‘Controlo eficaz da velocidade de

circulação pela segurança rodoviária’, apresentada pelo PAN. ------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 3/86, apresentada pelo PAN. A

Recomendação n.º 3/86 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------------

----- (A Recomendação n.º 3/86 – ‘Controlo eficaz da velocidade de circulação pela

segurança rodoviária’, apresentada pelo PAN, fica anexada à presente ata como

Anexo XVI e dela faz parte integrante) ” -------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Sandro Araújo (IND) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “Relativamente à recomendação supra-indicada, que o grupo de deputados

independentes “Cidadãos Por Lisboa” votou favoravelmente, entendemos ser

conveniente a seguinte clarificação: -------------------------------------------------------------

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----- 1) Os dados de sinistralidade rodoviária (vítimas mortais em 2014) referidos

pelo PAN, a partir da fonte PORDATA, pecam por não refletirem uma realidade que

é, infelizmente, ainda mais sombria. Se utilizarmos o conceito de “Vítima mortal a 30

dias” (i.e. vítima cujo óbito ocorra no período de 30 dias após o acidente, por causas

a este atribuíveis), que é reconhecido internacionalmente como mais adequado para

quantificar a sinistralidade mortal, não foram 482 os mortos em estradas e

arruamentos nacionais, mas sim 638. É, aliás, lamentável que a própria ANSR se

tenha congratulado desse facto, em comunicado emitido no início deste ano – ao

referir ufanamente ser “necessário recuar até ao ano de 1950 para se encontrarem

valores inferiores a 500 vítimas mortais" – não tendo posteriormente procedido à

retificação pública desta (des)informação, que os próprios dados da ANSR

confirmam representar um aumento de 0,2% face a 2013; -----------------------------------

----- 2) Para além do acréscimo de risco rodoviário decorrente da excessiva

velocidade de circulação na cidade por parte de veículos motorizados, é importante

reforçar que o incumprimento do Código da Estrada no que à velocidade respeita,

também provoca elevados prejuízos para o meio ambiente e para os cidadãos que

vivem, trabalham ou visitam Lisboa, nomeadamente ao nível dos índices de poluição

atmosférica e sonora; ------------------------------------------------------------------------------

----- 3) Sem prejuízo de também entendermos poder ser conveniente, em arruamentos

selecionados, a implementação de “sistemas que obriguem a uma circulação que

respeite o Código da Estrada” (presumivelmente radares e outros dispositivos de

controlo de velocidade), conforme é referido na recomendação supra-indicada, é

nossa convicção que, mais importante do que investir em “soluções técnicas” de

fiscalização, será garantir que a velocidade de circulação é efetivamente debelada; ---

----- 4) Para tal, será fundamental intervir fisicamente nos próprios arruamentos,

garantindo a acalmia de tráfego, e adequar a dimensão e posicionamento da

respetiva sinalética, para induzir os condutores a cumprirem os limites de velocidade

e impedir, por exemplo, estacionamento irregular, entre outras situações

indesejáveis, mas também instando as autoridades policiais a cumprirem o seu papel

de fiscalização, invertendo uma cultura de incumprimento que está generalizada pela

cidade, em desfavor de peões e ciclistas. --------------------------------------------------------

----- Lisboa, 17 de novembro de 2015 -----------------------------------------------------------

----- Pelos deputados independentes do Movimento “Cidadãos Por Lisboa” -------------

----- Sandro Araújo ---------------------------------------------------------------------------------

----- Deputado Municipal Independente” -------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos passar à Recomendação n.º 4/86. ------------------------------------------------

----- O PSD está a tentar esclarecer aquela moção, portanto, é isso que eu estou. --------

----- Está esclarecido? Podemos voltar à votação dessa moção? -----------------------------

----- Muito bem. O PSD já esclareceu a Moção n.º 8/86 que estava com dúvidas, que

era a moção do PNPN sobre a Escola Básica do Parque das Nações. -----------------------

----- É essa e vamos lá voltar a ela. ---------------------------------------------------------------

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----- Havia um pedido do CDS-PP para o Ponto n.º 3 ser à parte, portanto, o que eu

queria pôr à votação neste momento era a Moção n.º 8/86 até ao final do Ponto n.º 2. --

----- A Mesa vai pôr à votação os Pontos n.º 1 e 2 da Moção n.º 8/86, apresentada

pelo PNPN. Os Pontos n.º 1 e 2 da Moção n.º 8/86 foram aprovados, com o voto

contra de CDS, abstenção de PSD e votos a favor de PS, PCP, BE, MPT, PEV, PAN,

PNPN e 6IND. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação o Ponto n.º 3 da Moção n.º 8/86, apresentada pelo

PNPN. O Ponto n.º3 da Moção n.º 8/86 foi aprovado por unanimidade. ----------------

----- (A Moção n.º 8/86 – ‘Em defesa da Escola Básica do Parque das Nações:

Oposição à cedência de terrenos da EBPN’, apresentada pelo PNPN, fica anexada à

presente ata como Anexo XVII e dela faz parte integrante)” --------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “Os Deputados Municipais do CDS‐PP, declaram que votaram contra o ponto 1

da Recomendação acima referenciada por considerarem que: ------------------------------

----- 1 - A oposição à concretização do contrato de cedência de terrenos da parcela

3.12 está esvaziada de conteúdo e sentido por ser público que a empresa de aluguer

de viaturas interessada no referido espaço já ter desistido do mesmo; --------------------

----- 2 - Contudo, o CDS-PP reafirma o seu apoio e defesa de que, menor curto

espaço de tempo, o início das obras da 2ª fase da Escola Básica do Parque das

nações seja uma realidade. ------------------------------------------------------------------------

----- Pelo Grupo Municipal do CDS-PP ---------------------------------------------------------

----- Diogo Moura” ---------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos passar então, onde é que eu ia? ---------------------------------------------------

----- Ia na Recomendação n.º 4/86, ‘a requalificação do lar de São Sebastião da

Pedreira’, proposta pelo PEV. ---------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 4/86, apresentada pelo PEV. A

Recomendação n.º 4/86 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------------

----- (A Recomendação n.º 4/86 – ‘Requalificação do Largo de São Sebastião da

Pedreira’, apresentada pelo PEV, fica anexada à presente ata como Anexo XVIII e

dela faz parte integrante) ”-------------------------------------------------------------------------

----- O CDS-PP está-me a fazer um sinal que há uma declaração de voto sobre a

Moção n.º 8/86.--------------------------------------------------------------------------------------

----- Vamos passar à Recomendação n.º 5/86, apresentada pelo PCP, sobre o Pavilhão

Carlos Lopes. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Não tenho também pedidos para votação em separado, aliás, é só um ponto. -------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 5/86, apresentada pelo PCP. A

Recomendação n.º 5/86 foi aprovada, com os votos contra de PSD e votos a favor de

PS, PCP, BE, CDS, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6IND. ---------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 5/86 – ‘Pavilhão Carlos Lopes’, apresentada pelo PCP,

fica anexada à presente ata como Anexo XIX e dela faz parte integrante) ” --------------

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----- Vamos passar à Recomendação n.º 6/86, apresentada pelo PCP, ‘Segunda fase da

Escola Básica Parque das Nações de agrupamento de escolas, Eça de Queirós’. ---------

----- Lembra-me aqui o Senhor Primeiro Secretário que o Ponto n.º 1 o CDS-PP pede

para ser votado em separado. Portanto, como é logo o primeiro é esse que vamos votar

em primeiro lugar. E eu vou lembrar o que ele diz, ‘recomenda ao Executivo

Camarário que envide esforços para travar o contrato de cedência de usufruto do

terreno destinado à conclusão da escola a uma empresa de aluguer de viaturas’, é isto

que se recomenda. ----------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação o Ponto n.º 1 da Recomendação n.º 6/86, apresentada

pelo PCP. O Ponto n.º 1 Recomendação n.º 6/86 foi aprovado, com o voto contra de

CDS e votos a favor de PS, PSD, PCP, BE, MPT, PEV, PAN, PNPN e 6IND. -----------

----- A Mesa vai pôr à votação os Pontos n.º 2 e 3 da Recomendação n.º 6/86,

apresentada pelo PCP. Os Pontos n.º 2 e 3 da Recomendação n.º 6/86 foram

aprovados por unanimidade.--------------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 6/86 – ‘Escola Básica do Parque das Nações’,

apresentada pelo PCP, fica anexada à presente ata como Anexo XX e dela faz parte

integrante) --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Sinal do CDS-PP, uma declaração de voto sobre esta votação que acabámos de

fazer.” -------------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “Os Deputados Municipais do CDS‐PP, declaram que votaram contra o ponto 1

da Recomendação acima referenciada por considerarem que: ------------------------------

----- 1 - A recomendação ao Executivo da CML para travar o contrato de cedência de

terrenos da parcela 3.12 está esvaziada de conteúdo e sentido por ser público que a

empresa de aluguer de viaturas interessada no referido espaço já ter desistido do

mesmo; -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- 2 - Contudo, o CDS-PP reafirma o seu apoio e defesa de que, menor curto

espaço de tempo, o início das obras da 2ª fase da Escola Básica do Parque das

nações seja uma realidade. ------------------------------------------------------------------------

----- Pelo Grupo Municipal do CDS-PP ---------------------------------------------------------

----- Diogo Moura” ---------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Recomendação n.º 7/86 é apresentada pelo MPT. -----------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 7/86, apresentada pelo MPT. A

Recomendação n.º 7/86 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------------

----- (A Recomendação n.º 7/86 – ‘Pela criação de um projeto intergeracional de

estudantes no combate à solidão’, apresentada pelo MPT, fica anexada à presente ata

como Anexo XXI e dela faz parte integrante) ” ------------------------------------------------

----- Na Recomendação n.º 8/86 tenho aqui a indicação que o PS pede a votação em

separado. Dos 3 pontos ou só de algum em particular? Senhores Deputados do PS, é

cada um per si? O Ponto n.º 2 em separado. ----------------------------------------------------

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----- Então vamos votar em primeiro lugar, portanto, o Ponto n.º 1 e, bem, o Ponto n.º

3 é uma síntese de envio, vamos cada um por si então. O Ponto n.º 1 ‘Considere como

prioritário a recuperação do edifício do Cinema Paris, convertendo-o num

equipamento cultural de serviço à cidade’, este é o teor da recomendação do MPT. -----

----- A Mesa vai pôr à votação o Ponto n.º 1 da Recomendação n.º 8/86, apresentada

pelo MPT. O Ponto n.º 1 Recomendação n.º 6/86 foi aprovado, com os votos contra

de PSD e CDS, abstenção de PCP e votos a favor de PS, BE, MPT, PEV, PAN, PNPN

e 6IND. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação o Ponto n.º 2 da Recomendação n.º 8/86, apresentada

pelo MPT. O Ponto n.º 2 Recomendação n.º 6/86 foi rejeitado, com o voto contra de

PS, abstenções de PSD, PCP, PEV, CDS, PNPN e votos a favor de BE, MPT, PAN e

6IND. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação o Ponto n.º 3 da Recomendação n.º 8/86, apresentada

pelo MPT. O Ponto n.º 3 Recomendação n.º 6/86 foi aprovado, com os votos contra

de PSD, abstenções de PCP, CDS e votos a favor de PS, BE, MPT, PEV, PAN, PNPN

e 6IND. -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 8/86 – ‘Pela Salvaguarda do Edifício do Cinema Paris’,

apresentada pelo PCP, fica anexada à presente ata como Anexo XXII e dela faz parte

integrante) --------------------------------------------------------------------------------------------

----- Senhores Deputados terminámos as votações, por extraordinário que isto possa

parecer, chegámos ao fim desta parte da nossa ordem de trabalhos. ------------------------

----- Gostaria de chamar a nossa Segunda Secretária para a Mesa porque temos aqui

um telefone, temos aqui um telefone, então alguém lhe vai mandar este telefone que é

seu. Não, eu vou mandar aí, deixe estar Senhora Deputada, vai-se mandar aí o

telefone. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Terminada esta fase dos nossos trabalhos, vamos entrar na Ordem do Dia. ---------

----- O Senhor Deputado Vítor Gonçalves pede a palavra para? -----------------------------

----- Se me dá licença, antes de lhe dar a palavra a Mesa tem que dar uma explicação

na Ordem do Dia, porque agora compete à Mesa dar essa explicação. ---------------------

----- O Senhor Deputado quer falar antes da Ordem do Dia e pede a palavra para?” -----

----- O Senhor Deputado Municipal Vítor Gonçalves (PSD) no uso da palavra, fez

a seguinte intervenção: -----------------------------------------------------------------------------

----- “Para informar a Mesa que o PSD apresentará uma declaração de protesto em

relação à Moção n.º 7/86.” -------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Uma declaração de protesto em relação à Moção n.º 7/86. ----------------------------

----- Não sei o que é uma declaração de protesto, mas, enfim, Senhor Deputado será

uma declaração de voto ou um voto sobre a forma de protesto, como entenderem,

porque declaração de protesto não está previsto no Regimento. Mas será uma

declaração de voto onde protestarão, naturalmente, têm esse direito. -----------------------

----- Já está votada, portanto. A Moção n.º 7/86 não foi retirada, a moção não foi

retirada, portanto, farão a sua declaração de voto.” --------------------------------------------

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----- (O Grupo Municipal do PSD não entregou posteriormente a Declaração de

Voto referente à Moção n.º 7/86) ----------------------------------------------------------------

------------------------ PERÍODO DA ORDEM DO DIA -------------------------------------

----- PONTO 1 - APRECIAÇÃO DA INFORMAÇÃO ESCRITA DO

PRESIDENTE DA CÂMARA, AO ABRIGO DA ALÍNEA C), DO Nº 2, DO

ARTIGO 25º DO REGIME JURÍDICO DAS AUTARQUIAS LOCAIS (RJAL),

PUBLICADO EM ANEXO I À LEI Nº 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO, E

ALÍNEA E) DO N.º 2 DO ART.º 4.º DO REGIMENTO DA ASSEMBLEIA;

GRELHA H – MÁXIMO 3H 20M; ------------------------------------------------------------ ----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados agora entrávamos na Ordem do Dia, entrávamos e

entramos, se tudo correr bem na Ordem do Dia. -----------------------------------------------

----- Temos, naturalmente, isto é uma sessão ordinária, sessão ordinária de

Novembro/Dezembro. É obrigatório em todas as sessões ordinárias a informação

escrita do Senhor Presidente. ----------------------------------------------------------------------

----- Não foi possível tê-la concluída em tempo pelos serviços, o Senhor Presidente

informou-me disso, que não poderia ter a informação escrita feita hoje, em todo o

caso, eu entendi agendar isto como sessão ordinária já com todas estas matérias e daí

quero-vos dar a explicação porque é que o fiz. -------------------------------------------------

----- Podia ter adiado esta sessão para o dia 24, simplesmente é a última sessão de

Novembro, a de 24, e nós temos uma obrigatoriedade legal que é votar todas as

matérias relacionadas com a política fiscal que até ao dia 30 de Novembro, sob pena

de não serem eficazes se não for transmitida à autoridade tributária a nossa decisão. ---

----- Estando já em estado muito adiantado a análise das grandes opções do Plano do

Orçamento, das propostas de política fiscal e dos contratos-programa com as empresas

municipais em todas as comissões. No dia 24, que é de hoje a 8 dias, vamos dedicar a

ordem de trabalhos exclusivamente a essas matérias, exclusivamente essas matérias,

pelo que será uma continuação da sessão ordinária sem PAOD, sem intervenção do

público, sem estas matérias todas que nos fazem, naturalmente, gastar o tempo

necessário e, portanto, a informação escrita do Presidente transitará para a sessão

seguinte que é no dia 15 de Dezembro. ----------------------------------------------------------

----- Tomem nota nas vossas agendas, no dia 30 de Novembro este edifício entra em

obras, esta zona, esta sala onde estamos entra em obras, dia 1 e dia 8 está em plenas

obras. Para dia 15 encontrámos um espaço alternativo que são os serviços sociais,

onde faremos a nossa sessão. E teremos uma sessão suplementar a 17 de Dezembro

para podermos votar matérias que têm que ser aprovadas até ao final do ano. As

sessões de 15 e 17 não se realizam nesta sala. Já tive queixas hoje de Senhores

Deputados que estão com frio, ainda teremos mais uma semana com frio nesta sala

mas, efetivamente, sem a obra que vamos fazer no mês de Dezembro e princípio de

Janeiro, este problema não pode ficar resolvido. Portanto, esta sala fica impedida de

trabalhos, vai ser arranjado o ar-condicionado, que devia ter sido em Agosto mas

houve um atraso da empreitada, vai ser substituída a alcatifa e estofadas as cadeiras,

portanto, quero dar-vos esta notícia. -------------------------------------------------------------

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----- Algum incómodo isto nos trará, seguramente, mas por esta razão é que eu

mantive o agendamento para podermos ter hoje o PAOD, para podemos dar vazão a

todas estas matérias políticas que tivemos aqui a discutir e como virão a discussão foi

bem acalorada e, portanto, reservamos a sessão de dia 24 para, volto a dizer, grandes

opções do plano, orçamento, mapa de pessoal, política fiscal, contratos-programa e

ainda a aquisição das ações da Valorsul que também está associado a estas matérias

todas. --------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Portanto, dia 24 ainda reunimos aqui com toda essa matéria e depois temos as

duas sessões de Dezembro, uma a 15 e outra a 17 de Dezembro, a 17

extraordinariamente a uma quinta-feira, que sei que isto vos provocará alguns

incómodos. Para amenizar os vossos incómodos, informo que teremos um pequeno

lanche de Natal, com coral e, portanto, se algum Senhor Deputado quiser participar no

treino, nos ensaios do coro de Natal, porque para amenizar o incómodo de termos de

reunir a um dia que não é o nosso dia habitual, mas de qualquer maneira a época a

isso convida e teremos um pequeno lanche de Natal com os funcionários todos desta

casa, as pessoas dos gabinetes e os Senhores Deputados que queiram estar.” -------------

----- PONTO 2 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 588/CM/2015 - PERMUTA

DO PRÉDIO SITO NA AVENIDA DE BERNA N.º 1-1A, TORNEJANDO

PARA A AVENIDA DA REPÚBLICA, COM OS PRÉDIOS SITOS NA

QUINTA DOS LILASES, NA ALAMEDA DAS LINHAS TORRES N.ºS 198 E

200, A CELEBRAR ENTRE A EMEL - EMPRESA PÚBLICA MUNICIPAL DE

MOBILIDADE E ESTACIONAMENTO DE LISBOA, E.E.M. E O MUNICÍPIO

DE LISBOA, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DA ALÍNEA I)

DO N.º 1 DO ARTIGO 25º DO REGIME JURÍDICO DAS AUTARQUIAS

LOCAIS, APROVADO PELA LEI N.º 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO;

GRELHA-BASE – 34 MINUTOS; PARECER DA 1ª COMISSÃO

PERMANENTE.----------------------------------------------------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 588/CM/2015 – ‘Aprovar submeter à Assembleia Municipal a

celebração do contrato definitivo de permuta do prédio sito na Avenida de Berna n.º

1-1A, tornejando para a Avenida da República, com os prédios sitos na Quinta dos

Lilases, na Alameda das Linhas Torres n.ºs 198 e 200, a celebrar entre a EMEL -

Empresa Pública Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa, E.E.M. e o

Município de Lisboa’, apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como

Anexo XXIII e dela faz parte integrante) -------------------------------------------------------

----- (O Parecer da 1ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 588/CM/2015,

apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo XXIV e dela faz

parte integrante) -------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Após esta explicação de porque é que a informação escrita não está pronta e

quando é que ela vai ser discutida, entramos então na apreciação da Proposta n.º

588/CM/2015, sobre a permuta do prédio da Avenida de Berna com a Quinta dos

Lilases, uma permuta entre a EMEL e a Câmara. ----------------------------------------------

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----- Eu pergunto à Câmara se quer apresentar esta proposta? Ao Senhor Vereador

Manuel Salgado pergunto se quer apresentar a Proposta n.º 588/CM/2015? --------------

----- Dispensa a apresentação. ---------------------------------------------------------------------

----- Há um parecer da 1ª Comissão Permanente que foi Relator o Senhor Deputado

Magalhães Pereira que também dispensa apresentação do relatório e, portanto, não

havendo, vamos dar a palavra aos Senhores Deputados que se inscreveram. --------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) no uso da

palavra, fez a seguinte intervenção: --------------------------------------------------------------

----- “O Partido Social Democrata concorda com esta proposta, porque entende que

efetivamente pretende, poder tendo que instalar a Junta de Freguesia das Avenidas

Novas e havendo disponível o edifício da EPUL, faz todo o sentido que esta permuta

seja feita. ---------------------------------------------------------------------------------------------

----- O que o Partido Social Democrata não concorda é com a forma, nem como o

modo como elas foram feitas e, sob esse ponto de vista, temos as seguintes questões a

levantar: ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Primeiro e, ao contrário do que se pode ler nos diversos documentos apresentados

pela Câmara, a comissão liquidatária da EPUL nunca se pronunciou sobre esta

permuta. É verdade que era uma permuta futura, não tinha que se pronunciar, mas a

verdade é que nunca se pronunciou ao contrário que está afirmado. Aliás, isso mesmo

se pode ler numa das atas da reunião da comissão liquidatária em que reitera este erro

da Câmara. Devo dizer que o único elemento da comissão liquidatária que teve

intervenção direta neste processo foi o Senhor Doutor António Júlio de Almeida que,

à data, acumulava o cargo de liquidatário não remunerado da EPUL com a presidência

do Conselho de Administração da EMEL. O mínimo que se pode dizer é que foi juiz

em causa própria promovendo uma permuta de si, consigo mesmo; ------------------------

----- Em segundo importa realçar que, tendo este contrato sido feito alegando a

necessidade de alojar a EMEL no edifício da Quinta dos Lilases por permuta com o

edifício da Avenida da República, a verdade é que juntamente com a Quinta dos

Lilases passou para a posse da EMEL um terreno para construção urbana com 6787,5

metros quadrados, o que carece de explicação;-------------------------------------------------

----- Em terceiro e também a carecer de explicação, está o facto de a permuta ser feita

pelo valor patrimonial tributário, ou seja, 1.419 milhões de euros quando os terrenos

transitaram para a câmara por 1.973 milhões de euros. Ora, independentemente da

avaliação tinha sido feita pela Prime Yield em 2012, que avaliava este terreno da

EPUL em 9 milhões de euros, a verdade é que a Câmara optou por fazer a permuta

600 mil euros abaixo do valor pela qual veio a receber estes prédios. ----------------------

----- Eu sempre, como sabem, contestei as avaliações feitas aos prédios da EPUL e

foi-me sempre referido que a Câmara só podia receber estes prédios pelo seu valor

contabilístico. Eu gostava que me explicasse porque é que para estes efeitos a Câmara

não seguiu esses critérios e utilizou o valor patrimonial? -------------------------------------

----- É que Senhores Vereadores e Senhores Deputados há aqui 600 mil euros que eu

gostaria que me explicassem.” --------------------------------------------------------------------

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----- O Senhor Deputado Municipal Vasco Santos (MPT) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Vereador já que a Quinta das Conchas está unida à Quinta dos Lilases e,

é o terceiro maior espaço verde de Lisboa a seguir de Monsanto e do Parque da Bela

Vista. Embora separada a Quinta das Conchas por um muro da Quinta dos Lilases, é

de acesso e utilizado normalmente por pais com filhos e idosos e outros lisboetas nos

seus passeios ou em práticas desportivas. -------------------------------------------------------

----- A Quinta dos Lilases também é frequentada por algumas aves exóticas, sendo um

local de observação de aves. Pergunto Senho Vereador, se isto foi tomado em conta? --

----- O MPT gostaria de saber, se o acesso se manterá livre como até agora? -------------

----- E já que a EMEL vai manter no edifício da Avenida de Berna o equipamento do

sistema de vigilância, dada a complexidade e custos que importa a sua deslocalização,

o MPT gostaria de saber em que moldes a EMEL ficará a ocupar o espaço da Avenida

de Berna. Pagará algum aluguer desse espaço à Junta de Freguesia das avenidas

Novas ou à CML? As despesas inerentes a esse serviço, como por exemplo a

eletricidade, são suportadas por quem Senhor Vereador?” -----------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Não temos mais inscrições diz-me aqui o Senhor Primeiro-secretário e, portanto,

sendo assim pergunto se o Senhor Vereador quer dar esclarecimentos? -------------------

----- Senhor vereador Manuel Salgado a Senhora Deputada Margarida Saavedra pôs

algumas questões, alguém da Câmara quer responder?” --------------------------------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado no uso da palavra, fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Começando pela última pergunta. O regime que foi estabelecido nesta permuta,

a Câmara Municipal faz um comodato à Junta de Freguesia das Avenidas Novas e

nesse comodato não incluiu a parte que é utilizada ou que mantém utilização pela

EMEL. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Quanto às despesas, as despesas são repartidas proporcionalmente à área ocupada

por cada um deles. ----------------------------------------------------------------------------------

----- Quanto às questões levantadas pela Senhora Deputada Margarida Saavedra, a

única resposta que me parece que se justifique a dar é que isto é uma permuta entre

uma propriedade municipal e uma propriedade de uma empresa municipal e, portanto,

todas as considerações que foram feitas são completamente irrelevantes.” ----------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Senhora Deputada está a fazer sinal, quer pedir algum esclarecimento

adicional? Não. --------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado do MPT está a pedir a palavra para? Um pedido de

esclarecimento.” -------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Vasco Santos (MPT) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Vereador Manuel Salgado, então é assim, segundo me disse a repartição

das despesas é pela área tanto da junta, como da EMEL ao nível dos custos de

manutenção dessa área e de eletricidade, pelos vistos foi o que me disse. Eu suponho

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que um data center consome muito mais do que uma parte administrativa da junta de

freguesia. Há aqui qualquer coisa que se calhar terá que ser reavaliada e acredito que

sim, que será. ----------------------------------------------------------------------------------------

----- Em relação também à cedência de espaço à junta de freguesia, então neste caso se

não é cedido todo o edifício da Avenida de Berna à Junta de Freguesia das Avenidas

Novas, quer dizer que os valores que estão no documento que nos fez chegar não

batem certo porque só é cedido parte do edifício, logo não é o valor que lá está

representado na cedência da permuta.” ----------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Senhora Deputada Margarida Saavedra também pediu a palavra para um

esclarecimento.” -------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) no uso da

palavra, fez a seguinte intervenção: --------------------------------------------------------------

----- “Senhor Vereador eu só queria que me esclarecesse uma coisa que eu achei que

percebi. Em primeiro lugar, para si isso é irrelevante, mas sabe Senhor Vereador, eu

estou habituada ao rigor das contas e eu gostava que me explicasse porque é que

fazendo a Câmara contas consigo mesma, tem diferenciais de 600 mil euros de um

para o outro? -----------------------------------------------------------------------------------------

----- É indiferente quando a Câmara faz contas consiga mesmo e com uma empresa

municipal que, aliás, pode vir a ser privatizada amanhã como sabem e o registo fica

em nome da EMEL, apesar de a Câmara ser a única acionista. Se o Senhor Vereador

acha que é completamente irrelevante o valor dos terrenos, nesse caso eu pergunto,

porque é que os pôs? E já agora se os pôs, porque é que se enganou em 600 mil euros?

É só isso que eu quero saber.” --------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “O Senhor Vereador tem a palavra para responder. --------------------------------------

----- Senhor Vereador Manuel Salgado aguardamos o seu esclarecimento. ----------------

----- Deixo o senhor Vereador consultar os seus apoios técnicos. ---------------------------

----- Senhor deputado, os Senhores Deputados também têm direito a apoio técnico,

portanto, é normal. ----------------------------------------------------------------------------------

----- Bom, se isso está assim tão demorado, nós vamos passar adiante e daqui um

bocado já voltamos aqui.---------------------------------------------------------------------------

----- Eu sei que não é irrelevante, eu não estou a pôr à votação todos, eu estou a dizer

que neste momento estão aqui a tentar esclarecer um assunto que não aparece o

esclarecimento rapidamente e não vamos ficar aqui todos parados e vamos prosseguir

os nossos trabalhos com a Proposta 507/CM/2015. -------------------------------------------

----- É possível? Pode ser? Não vejo objeções, se não há objeções, nós vamos avançar

com a Proposta 507/CM/2015.” ------------------------------------------------------------------

----- (A discussão do Ponto 2 foi interrompida momentaneamente para prosseguir

posteriormente durante a respetiva Sessão) -----------------------------------------------------

----- PONTO 3 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 507/CM/2015 – HASTA

PÚBLICA PARA ALIENAÇÃO DE ATIVOS MUNICIPAIS, NOS TERMOS

DA PROPOSTA E AO ABRIGO DA ALÍNEA I) DO N.º 1 DO ARTIGO 25.º DO

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REGIME JURÍDICO DAS AUTARQUIAS LOCAIS, APROVADO PELA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO; 2 X GRELHA-BASE - 68 MINUTOS;

PARECER DA 1ª COMISSÃO PERMANENTE; ----------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 507/CM/2015 – ‘Aprovar e submeter à apreciação da

Assembleia Municipal o lançamento de uma hasta pública para a alienação de

ativos municipais, nos termos da proposta’, apresentada pela CML, fica anexada à

presente ata como Anexo XXV e dela faz parte integrante) ----------------------------------

----- (O Parecer da 1ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 507/CM/2015,

apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo XXVI e dela faz

parte integrante) -------------------------------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 9/86, relativa à Proposta n.º 507/CM/2015, fica anexada à

presente ata como Anexo XXVII e dela faz parte integrante) -------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Esta proposta já aqui esteve duas vezes, é a terceira vez que vem aqui. -------------

----- Foram suscitadas várias dúvidas pela Senhora Deputada Margarida Saavedra, eu

responsabilizei-me por tentar esclarecê-las. Tentei esclarecer uma primeira vez e não

foram suficientes os esclarecimentos e depois a proposta baixou à 1ª Comissão onde,

efetivamente, estivemos a fazer uma verificação, eu ofereci-me para ser a relatora e

fiz uma verificação bastante integral de toda a matéria respeitante à proposta. -----------

----- Efetivamente confirmaram-se algumas das questões suscitadas pela Senhora

Deputada Margarida Saavedra. Confirmou-se que havia imprecisões e documentos em

falta que foram colocados no site e foram feitas as devidas correções, foi feito o

relatório em sede de comissão, que eu própria fiz e que não vou aqui repetir, que foi

aprovado por unanimidade em comissão. E há um conjunto de recomendações para o

futuro para evitar este tipo de situações, há um conjunto de recomendações que a

Comissão faz, é a Recomendação n.º 9/86, para melhorarmos os nossos

procedimentos nesta matéria relacionada com as propostas de hastas públicas. ----------

----- E, portanto, Senhores Deputados ao Senhor Primeiro-Secretário pergunto se tem

alguém inscrito nesta proposta. Faça Favor. ----------------------------------------------------

----- Eu penso que não é necessária, uma vez que esta proposta já é a terceira vez que

esteve aqui, já foi apresentada, portanto, eu sumarizei o relatório. Se for necessário

faz-se, mas acho que não é necessário apresentarmos pela terceira vez.” ------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) no uso da

palavra, fez a seguinte intervenção: --------------------------------------------------------------

----- “Em primeiro lugar no que respeita às recomendações que a Senhora Presidente

disse e bem serem para o futuro, eu quero lembrar a esta Assembleia que dado que o

Senhor Vereador Duarte Cordeiro tinha dito que o regulamento já estava pronto e

seria apresentado no fim do ano, o Partido Social Democrata tinha proposto que

fossem apenas feitas hastas públicas após a publicação do regulamento. Pelo que estas

recomendações, Senhora Presidente ou até foi rejeitada mas, por isso, eu estou a dizer

que em termos do futuro, este futuro será curto e em qualquer dos casos o Partido

Social Democrata não poderá, naturalmente, rever-se nem votar favoravelmente estas

recomendações, porque nos parece meros paliativos e maiores atrasos para se fingir

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uma coisa que não é. Para nós, acho que apenas após o regulamento poderá haver

hastas públicas e seremos coerentes com essa votação. ---------------------------------------

----- Finalmente, eu quero lembrar aqui que não sessão de 13 de Outubro chamei a

atenção desta Assembleia para a deficiente instrução desta proposta, nomeadamente,

pela falta de uma segunda avaliação externa nalguns lotes, mais concretamente em

seis dos dez lotes a alinear. ------------------------------------------------------------------------

----- Em resposta, a Câmara afirmou sob palavra de honra, eu repito, sob palavra de

honra, que a proposta estava devidamente instruída. A verdade, é que tal como disse a

Senhora Presidente, apenas posteriormente foram enviados os relatórios que eu tinha

dito que faltavam. -----------------------------------------------------------------------------------

----- Não tenho mais nada a acrescentar sobre isto.” ------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados, eu lembro apenas que tem sido o critério da Mesa quando

há dúvidas sobre propostas, mesmo que a Câmara não tenha dúvidas nenhumas,

quando há dúvidas legítimas apresentadas pelos Senhores Deputados, as propostas

não são postas a votação e foi isso que aconteceu com esta proposta. ----------------------

----- Portanto, os Senhores Deputados sabem que a nossa missão é fiscalizar a ação do

Executivo, portanto, o Executivo podia não ter dúvidas mas nós tivemos e, portanto,

perseguimos com o nosso trabalho e é esse o nosso papel.”----------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Ana Páscoa (PCP) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhores Vereadores, Senhores Deputados Municipais, em relação à Proposta

507/CM/2015 eu vinha só aqui reiterar alguma intervenção que já tivemos quando

discutimos pela primeira vez essa proposta. Portanto, o PCP votará contra esta

proposta na medida em que se trata de venda em hasta pública de um conjunto de

prédios considerados como ativos não estratégicos pela Câmara Municipal de Lisboa,

perspetiva que não partilhamos totalmente. -----------------------------------------------------

----- Como já aqui referimos a propósito de outras hastas públicas anteriores, com esta

venda criam-se condições para colocar nas mãos de especuladores imobiliários a

determinação das condições de urbanização da cidade e o aumento especulativo do

preço dos solos e, consequentemente, da habitação em detrimento da criação da bolsa

de fogos disponíveis à população e acessível. --------------------------------------------------

----- Em relação ao parecer que foi aprovado ontem na Comissão de Finanças, dizer

que nós PCP, se revê inteiramente nestas conclusões, aliás, eu friso aqui realmente

como muito positivo, do nosso ponto de vista, que se proponha que em futuras

propostas de hastas públicas, que se proponha diferenciar em alíneas deliberativas

separadas cada um dos ativos a colocar em hasta, a fim de poderem ser votados

autonomamente. Portanto, neste aspeto nós concordamos inteiramente com estas

recomendações e com as outras que foram ontem aprovadas na comissão. ----------------

----- Portanto, a recomendação votaremos a favor, a proposta contra.”---------------------

----- O Senhor Deputado Municipal José Casimiro (BE) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

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----- “Voltamos de novo a apreciar a Proposta 507/CM/2015, relativa ao orçamento de

uma hasta pública para a alienação de ativos municipais em que se salientava a

desadequação do Regulamento de Património de Lisboa datado de 1968 e alertava

para a necessidade urgente de o atualizar e de consagrar a regra de processamento

através de plataforma eletrónica de todos os procedimentos de alienação ou

constituição de ónus sobre imóveis municipais. ------------------------------------------------

----- Chamava-se ainda a atenção para as inúmeras e inexplicáveis deficiências

técnicas das peças de hasta pública, designadamente o facto de as mesmas não

esclarecerem de forma inequívoca o objeto de hasta pública, o que acontece

igualmente, que continua a verificar-se contradições nas avaliações feitas a estes

ativos, internas e externas. -------------------------------------------------------------------------

----- Quanto ao regulamento, o que é preciso. Igualmente se verifica que existem

ativos que não estavam inicialmente integrados na listagem de ativos não estratégicos

e que agora estão, sem que haja qualquer explicação e, por isso, talvez mais tarde nos

dirão que a lógica é do funcionamento dos mercados. ----------------------------------------

----- Por isso, também nos pareceu bem e aprovámos na reunião de 13 de Outubro de

2015 a Recomendação n.º 4/82, que apelava à Câmara para que proceda ainda no ano

corrente à atualização e regulação do Regulamento do Património datado, como eu

disse, de 1968, de forma a adequá-lo ao atual contexto económico, social, jurídico,

metodológico e político. ---------------------------------------------------------------------------

----- Já antes nos havíamos batido numa proposta de recomendação reprovada com os

votos do PS, PNPN e a abstenção cúmplice do CDS, pela realização de um estudo de

fundo na nesta matéria, a par do reforço da transparência na alienação do património

municipal. Afinal, esta espécie de agência imobiliária em que a Câmara Municipal de

Lisboa se vem transformando, é uma agência imobiliária especial. Além de vender

património que é de todos, ainda é uma espécie de agência que tem o poder de

determinar o que pode e não se pode construir em cada imóvel. ----------------------------

----- A Câmara Municipal de Lisboa tem especiais obrigações, pois não se trata de um

proprietário qualquer, na verdade é fiel depositária do património coletivo das e dos

lisboetas, mas mais que isso, tem a faca e o queijo na mão, agindo como um operador

de mercado ao mesmo tempo que tem uma obrigação de defender a legalidade e o

equilíbrio urbanístico e ambiental. ---------------------------------------------------------------

----- Reafirmamos que o Município Lisboeta, detentor de um vasto património

imobiliário na cidade, insistimos que as alienações de património que nos são

propostas, aconselhariam a um estudo prévio relativamente à totalidade do património

imobiliário do município e às perspetivas da sua utilização. ---------------------------------

----- Sublinhamos que o património mobiliário do Município tem de estar hoje e

amanhã ao serviço da cidade, por isso entendemos que a ser alienado não pode ser a

título definitivo, repito, por isso, entendemos que a ser alienado não pode ser a título

definitivo, permitindo às gerações futuras mantermos uma reserva de património

imobiliário que fique ao serviço das escolhas democráticas, afinal, os solos não se

multiplicam. -----------------------------------------------------------------------------------------

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----- A não ser assim, não estaremos perante decisões estratégicas para a cidade, mas

tão-só uma política casuística de alienações ao sabor dos interesses momentâneos e de

premência financeira como, aliás, tem vindo a acentuar-se. ----------------------------------

----- Sem esse estudo, sem uma estratégia integrada e aprovada, a política de

alienações de património mobiliário do Município de Lisboa, são um mau serviço à

cidade e às gerações futuras. ----------------------------------------------------------------------

----- Fundamental é dotar a cidade de uma visão estratégica de reabilitação urbana do

município e os privados, cada um por si, cuidando a valorização do seu património. ----

----- Fundamental é que a cidade tenha meios imóveis em plena disposição do poder

político autárquico para que sirvam o intuito e o povoamento de Lisboa, corrigindo e

regulamentando os desequilíbrios causados pela intervenção dos privados, seja quanto

aos custos da habitação ou do arrendamento, seja aos custos e usos dos imóveis. --------

----- Fundamental é que os lisboetas não sejam expulsos da cidade e que as

coletividades e organizações tenham espaços de funcionamento, assegurando que a

cidade vive. ------------------------------------------------------------------------------------------

----- Se os turistas e os hosteis representam muito para a cidade, não é menos verdade

que têm pressionado o mercado imobiliário, expulsando os lisboetas e as suas

coletividades. Mas não tem sido este o caminho escolhido pelo Executivo, novamente

é a proposta de alienações de ativos que criam todas as condições favoráveis para os

especuladores imobiliários determinarem de facto as condições de urbanização da

cidade e o aumento especulativo dos preços dos solos e, naturalmente, da habitação

em detrimento da criação de bolsas de fogo acessíveis à população. -----------------------

----- A nossa escolha, a nossa estratégia tem de ser clara, que é a de saber se

favorecemos os mercados ou o que é melhor para Lisboa e para as pessoas. O nosso

lado é por Lisboa e as pessoas, pelo que o nosso voto é contra a Proposta

507/CM/2015, relativa ao relançamento de mais uma hasta pública para a alienação de

ativos municipais.” ---------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Mesa não tem mais inscritos do lado dos Senhores Deputados Municipais. O

senhor Vereador Manuel salgado pede a palavra.” --------------------------------------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado no uso da palavra, fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Antes de mais queria agradecer o trabalho feito pela Senhora Presidente,

enquanto Deputada, no relatório que fez a propósito desta proposta que é

extremamente rigoroso e detalhado e que, ao contrário daquilo que é afirmado no

início, deteta efetivamente algumas deficiências na elaboração do trabalho técnico por

parte da Câmara, mas, conforme fica bem claro nesse relatório, não são questões

fundamentais nem essenciais para a apreciação dos dados que nela continham. Mais,

foi solicitado que fossem acrescentados mais esclarecimentos sobre alguns aspetos

que, de imediato foram feitos pelo Diretor Municipal do Património. ----------------------

----- Segunda questão que queria referir é que acataremos integralmente a

recomendação que foi feita. Conforme já referi anteriormente está a ser finalizado a

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proposta de Regulamento do Património e o documento estratégico proposto pela

Senhora Presidente está também em fase final de elaboração. -------------------------------

----- Terceira questão que queria referir, é que podem existir opiniões divergentes

sobre as decisões de venda de património e a política fundiária do Município, é

perfeitamente legítimo que isso exista, o que eu não admito é que seja posta em causa

a minha honorabilidade nesta matéria. E é má-fé da Senhora Deputada Margarida

Saavedra, porque a palavra de honra que eu dei e continuo a dar, é que a informação

na altura tinha sido distribuída em CD e a Senhora Presidente da Assembleia

Municipal reconheceu que o CD não tinha sido distribuído. Foi isso que se passou

nessa reunião e foi essa a palavra de honra que eu dei e continuo a dar e não admito

que ponham em causa a minha honorabilidade, insisto neste ponto.” ----------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) apresentou

oralmente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------------

----- “O Senhor Vereador eu não estou a brincar, eu peço imensa desculpa, mas devo

dizer-lhe que foi através do CD, foi através do CD que eu fiz as consultas e tenho

todo o gosto em fornecer-lhe o CD que nos foi fornecido a nós PSD. ----------------------

----- Das duas uma, Senhor Vereador, porque eu vou-lhe dizer, eu quando a minha

palavra de honra sei o que é que estou a fazer e não preciso de desculpas quando a

perco. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Agora devo dizer-lhe uma coisa, devo dizer-lhe uma coisa, das duas uma, ou o

Senhor não tem noção do que estava no CD ou então mandou para o PSD um CD

com falta de informação, mas eu tenho muito gosto em lho enviar, porque devo dizer

que foi através do CD que eu vi que se verificavam que faltavam essas essas

informações e o que a Senhora Presidente disse foi que elas não eram relevantes.

Mas isso foi o juízo de valor da Senhora Presidente, porque que eu afirmei aqui é que

efetivamente dos dez processos faltavam seis avaliações. E se o Senhor Vereador

quiser fazer o favor de ouvir a transcrição da sessão anterior, verá que o Senhor

Vereador disse que estavam e essa é a questão, é essa a questão. --------------------------

----- Senhor Vereador eu não estou aqui a brincar e sei o que digo e se o Senhor

Vereador quiser dizer o contrário eu tenho tudo para provar aquilo que digo, peço

desculpa, mas eu não admito que me fale nesse tom, porque aquilo que eu digo é

verdade.” ---------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado no uso da palavra, fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Para dizer que também não admito que sejam postas as questões nestes termos,

porque aquilo que a Senhora Deputada está a dizer, é falso! Aquilo que foi dito aqui

na altura é que os CD's não tinham sido distribuídos. Foi sim senhor e eu peço à

Senhora Presidente que o confirme.” ------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhor Vereador e Senhora Deputada, nós iremos esclarecer isso, não tem

problema, vai-se consultar a gravação. ----------------------------------------------------------

----- Eu recordo eu própria me ter apercebido que os CD’s não tinham sido

distribuídos embora estivessem feitos, estavam lá em cima no gabinete e não tinham

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sido distribuídos e, portanto, eu própria assumi a responsabilidade e foi por isso que

assumi a responsabilidade, procurar esclarecer. ------------------------------------------------

----- Seja como for, isso agora não vale a pena, não é por aí que nós vamos, nós temos

é que saber se as deficiências que foram encontradas foram supridas. As deficiências

foram supridas, não há mais dúvidas sobre a matéria de facto, sobre a qual são

chamados a pronunciarmo-nos, podemos ter ideias opostas, mas a matéria de facto é

esta. ---------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Quero também acrescentar, uma vez que esta questão foi suscitada na 1ª

Comissão e eu informei na 1ª Comissão que tinha pedido esclarecimentos à Câmara,

eles chegaram-me esta manhã e não tive oportunidade de os dar. Informo o Senhor

Deputado José Casimiro que do Senhor Diretor Municipal da Gestão de Património,

recebi um e-mail a informar que, de facto, os ativos Vila Leitão, Rua das Amoreiras e

Quinta da Paz não constavam da listagem de património a alienar anexo ao orçamento

de 2015 e que a razão pelo qual foram incluídos nesta hasta, foi porque foi possível

desbloquear a situação destes três casos mais cedo do que se tinha inicialmente

previsto e é por isso que foram incluídos aqui, portanto, era esta explicação que eu

tinha que dar, está dada. ----------------------------------------------------------------------------

----- Senhores Deputados pergunto se há mais algum Senhor Deputado para intervir? --

----- Se não há mais Senhores Deputados para intervir, nós vamos pôr à votação a

Proposta n.º 507/CM/2015. ------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 507/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 507/CM/2015 foi aprovada, com os votos contra de PSD, CDS-PP,

MPT, BE, PEV, PCP, abstenção de PAN e votos a favor de PS, PNPN e 6IND. ---------

----- Vou pôr agora à votação a Recomendação n.º 9/86 da 1ª Comissão que foi

distribuída e, portanto, propõe uma série de procedimentos para o futuro a fim de

tornar mais exigente a nossa análise destas matérias. -----------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 9/86. A Recomendação n.º 9/86

foi aprovada, com o voto contra de PSD, abstenção de MPT e votos a favor de PS,

PCP, BE, CDS-PP, PEV, PAN, PNPN e 6IND. ------------------------------------------------

----- Muito bem a intervenção da Senhora Deputada. Qual delas? A última, presumo?

A Senhora Deputada depois dirá qual é que pretende que seja Declaração de Voto. -----

----- O CDS faz uma Declaração de Voto sobre esta matéria.” ------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Diogo Moura (CDS-PP) apresentou

posteriormente a seguinte Declaração de Voto: -----------------------------------------------

----- “O Grupo Municipal do CDS‐PP declara que votou contra a proposta acima

referenciada, que teve por objeto (i) alienar em hasta pública 8 parcelas de terreno

com estudos urbanísticos aprovados e 2 prédios urbanos, (ii) aprovar os valores base

de licitação (iii) aprovar as peças escritas e desenhadas da hasta pública, (iv)

admitir, nos casos em que o valor base de licitação seja superior a €1.000.000,00 o

pagamento do preço em diversas modalidades, mediante escolha do adjudicatário e

(v) aprovar a constituição da comissão da hasta pública, por considerarem que: -------

----- 1 - Aquilo a que o Presidente da CML chama de “prosseguimento dos

programas de valorização do património municipal” consubstancia antes uma mera

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venda de ativos e a consequente privatização de património que deveria estar ao

serviço da Cidade e dos lisboetas; ---------------------------------------------------------------

----- 2 - As 8 parcelas de terreno e os 2 prédios urbanos objeto desta hasta

pública constituem valiosos ativos imobiliários da CML que nunca deveriam ter sido

colocados no mercado à luz de um Regulamento de Património aprovado em 1968 e

que se encontra profundamente desatualizado e há muito que não dá resposta

adequada aos desafios da realidade, como o CDS-PP tem salientado inúmeras vezes; -

----- 3 - Mais se salienta que a antiguidade e a desadequação do atual Regulamento

de Património de 1968 foram inclusivamente identificadas como um Risco de

Corrupção e Infrações Conexas (vide “Risco 92” do Plano de Prevenção de Riscos

de Gestão da CML para 2011), pelo que urge proceder à produção de um novo

Regulamento Municipal de Património que se adeque ao presente contexto político,

económico, social, jurídico e tecnológico e que vá ao encontro das exigências da boa

gestão do património público; --------------------------------------------------------------------

----- 4 - Designadamente deveria ter sido já consagrada a regra do processamento

através de plataforma eletrónica de todos os procedimentos de alienação ou

constituição de ónus sobre imóveis (tais como hastas públicas, concursos,

procedimentos por negociação com publicação prévia de anúncio, ajustes diretos ou

outros); -----------------------------------------------------------------------------------------------

----- 5 - Mais se salientam as inúmeras e inexplicáveis deficiências técnicas das peças

da hasta pública, designadamente o facto de as mesmas não esclarecerem

inequivocamente que o objeto da hasta pública são 10 lotes autónomos e

independentes, que darão origem a 10 arrematações, 10 adjudicações e 10 contratos

distintos. ----------------------------------------------------------------------------------------------

----- Pelo Grupo Municipal ------------------------------------------------------------------------

----- João Diogo Moura” --------------------------------------------------------------------------

----- (Continuação da discussão do Ponto 2) ---------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados voltamos à Proposta n.º 588/CM/2015. -------------------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado está em condições de esclarecer as questões

colocadas pela Senhora Deputada margarida Saavedra, faça favor.” -----------------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado no uso da palavra, fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Conforme foi referido a permuta dos dois terrenos foi feita a partir de

avaliações, com base no Código do IMI, portanto, valor patrimonial tributário. ----------

----- O prédio, portanto, um dos prémios tem um valor de 1.000.419,860 euros que é o

prédio da Quinta dos Lilases e o outro prédio da Avenida República que tem um valor

de 1.000.191,20 euros. Portanto, há uma diferença entre os dois prédios de 228.840,00

euros, e aquilo que consta da proposta é que este valor é absorvido pelos custos da

EMEL, que suportou as obras de recuperação do edifício existente na Quinta dos

Lilases e que já apresentava vários sinais de abandono.” -------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

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----- “O Senhor Deputado Vasco Santos também tinha feito um pedido de

esclarecimento sobre esta matéria, vou-lhe passar a palavra.” -------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Vasco Santos (MPT) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Vereador continuo a não estar satisfeito com a resposta, já que o prédio

que disse que tem o valor, da Avenida de Berna, que tem um valor de 1.000.200,00,

vai ser dividido entre serviços da EMEL e serviços da junta de freguesia, por isso não

pode ser considerado o valor no inteiro. Se é para dividir pela parte, como disse há

bocado, ao nível dos custos administrativos, se é para dividir pela parte relativa a cada

um, também este valor terá de ser dividido e aí o custo é muito superior. -----------------

----- Entretanto, aproveito também para a relembrar ou reiterar que não respondeu à

pergunta sobre a utilização. Se vai continuar a ser livre a utilização da parte agora

acessível à Quinta dos Lilases a partir da Quinta das Conchas?” ----------------------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado no uso da palavra, fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “Oh Senhor Deputado a permuta é entre a EMEL e o Município e, portanto, o

valor é relativamente aos dois prédios, independentemente da forma como o

Município venha a ceder posteriormente a utilização à Junta de Freguesia das

Avenidas Novas e à EMEL, portanto, são dois processos completamente autónomos,

distintos e separados.” ------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Vasco Santos (MPT) no uso da palavra, fez a

seguinte intervenção: -------------------------------------------------------------------------------

----- “Senhor Vereador então responda lá à outra pergunta que eu tinha feito quando

fiz a minha intervenção ali em cima, que tem a ver se a EMEL vai pagar algum

aluguer pelo espaço que a Câmara está a ceder ou vai compensar a Câmara pela

utilização desse espaço? Se for isso que está a dizer.------------------------------------------

----- E voltou a não responder à pergunta sobre a utilização livre, do acesso livre à

Quinta dos Lilases.” --------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados nós temos uma norma de boa prática que pede para

realmente cada Grupo Municipal, sobre a mesma proposta, não fazer mais do que um

pedido de esclarecimento. -------------------------------------------------------------------------

----- Naturalmente é uma norma de boa prática que cada um seguirá ou não, portanto,

eu peço que sejam bastante sucintos e peço ao Senhor vereador a maior atenção para

tentar responder. Se não ficarem satisfeitos com a resposta, não vale a pena voltar a

perguntar porque, provavelmente, continuarão a não ficar satisfeitos com a resposta. ---

----- Mas faça favor Senhora Deputada Margarida Saavedra.” ------------------------------

----- A Senhora Deputada Municipal Margarida Saavedra (PSD) no uso da

palavra, fez a seguinte intervenção: --------------------------------------------------------------

----- “Senhor Vereador é ou não é verdade, que a permuta foi feita com base no valor

patrimonial tributário, 1.000.419 euros e o valor contabilístico é de 1.000.973 euros,

valor pelo qual a Câmara recebeu o terreno da EPUL? ---------------------------------------

----- Está no relatório, foi aprovado pela Câmara. ---------------------------------------------

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----- É a pergunta que eu lhe faço. É ou não é verdade o que estou a dizer?” --------------

----- O Senhor Vereador Manuel Salgado no uso da palavra, fez a seguinte

intervenção: ------------------------------------------------------------------------------------------

----- “A permuta foi feita pelo valor patrimonial tributário, independentemente daquilo

que esteja nas contas da EMEL”------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Senhores Deputados está esclarecida a resposta, vamos então pôr à vossa

consideração a Proposta n.º 588/CM/2015. -----------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 588/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 588/CM/2015 foi aprovada, com os votos contra de MPT, abstenção

de BE, 1PS e votos a favor de PS, PSD, PCP, CDS-PP, PEV, PAN, PNPN e 6IND. ----

----- Vamos prosseguir. ----------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Vítor Gonçalves certamente para dar a indicação de uma

Declaração de Voto. Muito bem.” ----------------------------------------------------------------

----- (O Grupo Municipal do PSD não entregou posteriormente a Declaração de

Voto referente à Proposta n.º 588/CM/2015) -------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Ultrapassadas estas duas propostas vamos entrar agora num conjunto de

propostas, eu peço então que a Senhora Segunda Secretária retome o seu lugar na

Mesa. -------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Temos um conjunto…o Senhor Deputado Vasco Santos também para uma

declaração de voto? Quer fazê-la agora? Faça favor. ------------------------------------------

----- Uma Declaração de Voto sobre a Proposta n.º 588/CM/2015 do MPT.” -------------

----- O Senhor Deputado Municipal Vasco Santos (MPT) apresentou oralmente a

seguinte Declaração de Voto: --------------------------------------------------------------------

----- “A Declaração de Voto do MPT no voto contra é única e exclusivamente porque

o Senhor Vereador não respondeu a todas as perguntas que fizemos, concretamente a

pergunta do acesso livre pelo público à Quinta dos Lilases.” -------------------------------

----- PONTO 4 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 597/CM/2015 - DELEGAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS ENTRE O MUNICÍPIO DE LISBOA E A FREGUESIA

DE ALCÂNTARA, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DO

ARTIGO 23º E DA ALÍNEA K) DO N.º 1 DO ARTIGO 25º DO REGIME

JURÍDICO DAS AUTARQUIAS LOCAIS, E DOS ARTIGOS 116º E SEGUINTES

DO REGIME JURÍDICO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DOS

MUNICÍPIOS NAS FREGUESIAS, AMBOS OS REGIMES APROVADOS PELA

LEI Nº 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO, PUBLICADOS EM ANEXO I, À

MESMA LEI; GRELHA-BASE - 34 MINUTOS; PARECER DA 1ª E 5ª

COMISSÕES PERMANENTES. -------------------------------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 597/CM/2015 – ‘Delegação de Competências entre o Município

de Lisboa e a Freguesia de Alcântara’, apresentada pela CML, fica anexada à

presente ata como Anexo XXVIII e dela faz parte integrante) ------------------------------

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67

----- (O Parecer da 1ª e 5ª Comissões Permanentes sobre a Proposta n.º

597/CM/2015, apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo XXIX

e dela faz parte integrante)-------------------------------------------------------------------------

----- PONTO 5 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 598/CM/2015 - DELEGAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS ENTRE O MUNICÍPIO DE LISBOA E A FREGUESIA

DE SÃO VICENTE, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DO

ARTIGO 23º E DA ALÍNEA K) DO N.º1 DO ARTIGO 25º DO REGIME

JURÍDICO DAS AUTARQUIAS LOCAIS, E DOS ARTIGOS 116º E SEGUINTES

DO REGIME JURÍDICO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DOS

MUNICÍPIOS NAS FREGUESIAS, AMBOS OS REGIMES APROVADOS PELA

LEI Nº 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO, PUBLICADOS EM ANEXO I, À

MESMA LEI; GRELHA-BASE - 34 MINUTOS; PARECER DA 1ª E 5ª

COMISSÕES PERMANENTES. -------------------------------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 598/CM/2015 – ‘Delegação de Competências entre o Município

de Lisboa e a Freguesia de São Vicente’, apresentada pela CML, fica anexada à

presente ata como Anexo XXX e dela faz parte integrante) ----------------------------------

----- (O Parecer da 1ª e 5ª Comissões Permanentes sobre a Proposta n.º

598/CM/2015, apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo XXXI

e dela faz parte integrante)-------------------------------------------------------------------------

----- PONTO 6 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 599/CM/2015 - DELEGAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS ENTRE O MUNICÍPIO DE LISBOA E A FREGUESIA

DE AJUDA, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DO ARTIGO 23º

E DA ALÍNEA K) DO N.º 1 DO ARTIGO 25º DO REGIME JURÍDICO DAS

AUTARQUIAS LOCAIS, E DOS ARTIGOS 116º E SEGUINTES DO REGIME

JURÍDICO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS NAS

FREGUESIAS, AMBOS OS REGIMES APROVADOS PELA LEI Nº 75/2013,

DE 12 DE SETEMBRO, PUBLICADOS EM ANEXO I, À MESMA LEI;

GRELHA-BASE - 34 MINUTOS; PARECER DA 1ª E 5ª COMISSÕES

PERMANENTES. --------------------------------------------------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 599/CM/2015 – ‘Delegação de Competências entre o Município

de Lisboa e a Freguesia de Ajuda’, apresentada pela CML, fica anexada à presente

ata como Anexo XXXII e dela faz parte integrante) ------------------------------------------

----- (O Parecer da 1ª e 5ª Comissões Permanentes sobre a Proposta n.º

599/CM/2015, apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo

XXXIII e dela faz parte integrante) --------------------------------------------------------------

----- PONTO 7 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 600/CM/2015 - DELEGAÇÃO

DE COMPETÊNCIAS ENTRE O MUNICÍPIO DE LISBOA E A FREGUESIA

DE BELÉM, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DO ARTIGO 23º

E DA ALÍNEA K) DO N.º 1 DO ARTIGO 25º DO REGIME JURÍDICO DAS

AUTARQUIAS LOCAIS, E DOS ARTIGOS 116º E SEGUINTES DO REGIME

JURÍDICO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS NAS

FREGUESIAS, AMBOS OS REGIMES APROVADOS PELA LEI Nº 75/2013,

DE 12 DE SETEMBRO, PUBLICADOS EM ANEXO I, À MESMA LEI;

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GRELHA-BASE - 34 MINUTOS; PARECER DA 1ª E 5ª COMISSÕES

PERMANENTES. --------------------------------------------------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 600/CM/2015 – ‘Delegação de Competências entre o Município

de Lisboa e a Freguesia de Belém’, apresentada pela CML, fica anexada à presente

ata como Anexo XXXIV e dela faz parte integrante) -----------------------------------------

----- (O Parecer da 1ª e 5ª Comissões Permanentes sobre a Proposta n.º

600/CM/2015, apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo

XXXV e dela faz parte integrante) ---------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 10/86, relativa à Proposta n.º 597/CM/2015, Proposta n.º

598/CM/2015, Proposta n.º 599/CM/2015 e Proposta n.º 600/CM/2015, fica anexada

à presente ata como Anexo XXXVI e dela faz parte integrante) ----------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Temos agora um conjunto de propostas que são delegações de competências

entre o Município de Lisboa e na Proposta n.º 597/CM/2015 é a Freguesia de

Alcântara, na Proposta n.º 598/CM/2015 é a Freguesia de São Vicente, na Proposta n.º

599/CM/2015 é a Freguesia da ajuda e a Proposta n.º 600/CM/2015 é a Freguesia de

Belém. ------------------------------------------------------------------------------------------------

----- Pergunto à Câmara se quer apresentar as propostas? ------------------------------------

----- Penso que as podemos discutir em conjunto se os Senhores Deputados não virem

inconveniente, pois votaremos individualmente cada uma delas. ---------------------------

----- Pergunto à Câmara se quer apresentar as propostas das delegações de

competências? Não vejo sinalização nenhuma da Câmara. -----------------------------------

----- Os Senhores Deputados Relatores, a Senhora Deputada Sofia Oliveira Dias e o

Senhor Deputado Magalhães Pereira, querem apresentar os vossos relatórios? A

recomendação, portanto, o Senhor Deputado Magalhães Pereira que faz parte dos

relatores quer usar a palavra para apresentar, no fundo, chamar a atenção para a

recomendação destas 4 propostas que é a mesma, é a Recomendação n.º 10/86.” --------

----- O Senhor Deputado Municipal Magalhães Pereira (PSD) na qualidade de

Relator da 1ª e 5ª Comissões Permanentes, apresentou a Recomendação n.º10/86: --

----- “Como dissemos ontem, é para que fique estabelecido para os casos futuros.-------

----- Tendo em conta os pareceres da 1ª 5ª Comissões Permanentes sobre as Propostas

n.º 597/CM/2015, n.º 598/CM/2015, n.º 599/CM/2015 e n.º 600/CM/2015, relativas a

delegação de competências nas freguesias de Alcântara, São Vicente, Ajuda e Belém,

a 1ª 5ª Comissões Permanentes propõe ao Plenário que aprove a seguinte

recomendação à Câmara Municipal. -------------------------------------------------------------

----- Devem ser remetidas à Assembleia para conhecimento, os relatórios mensais das

juntas de freguesia à Câmara sobre o progresso de execução da obra desenvolvida no

âmbito dos contratos interadministrativos, decorrentes das presentes delegações de

competências.” --------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos continuar, vamos prosseguir então Senhores Deputados, temos a as

Proposta n.º 597/CM/2015, não há inscrições, vou pôr à votação. --------------------------

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69

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 597/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 597/CM/2015 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 598/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 598/CM/2015 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 599/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 598/CM/2015 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 600/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 600/CM/2015 foi aprovada, com abstenção de MPT e votos a favor de

PS, PSD, PCP, BE, CDS-PP, PEV, PAN, PNPN e 6IND. ------------------------------------

----- Há uma recomendação, com isto tudo falta a Recomendação n.º 10/86 que era o

que eu queria pôr à votação, é a recomendação conjunta destas propostas todas e, que

no fundo tem a ver com uma recomendação à Câmara para serem enviadas para cá os

relatórios de execução apresentados pelas juntas de freguesia sobre estas delegações

de competências. ------------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 10/86. A Recomendação n.º

10/86 foi aprovada por unanimidade.” --------------------------------------------------------

----- PONTO 8 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 620/CM/2015 – ASSUNÇÃO

DE COMPROMISSO PLURIANUAL PARA AQUISIÇÃO DE SERVIÇOS DE

LIMPEZA, DESOBSTRUÇÃO, INSPEÇÃO E REABILITAÇÃO INTERNA DE

COLETORES DA REDE DE SANEAMENTO DO MUNICÍPIO DE LISBOA,

NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO

ARTIGO 6.º DA LEI N.º 8/2012 DE 21 DE FEVEREIRO, NA SUA REDAÇÃO

ATUAL, REGULADA PELO DECRETO-LEI N.º 127/2012 DE 21 DE JUNHO;

GRELHA-BASE – 34 MINUTOS; ------------------------------------------------------------ ----- (A Proposta n.º 620/CM/2015 – ‘Assunção de compromisso plurianual para

aquisição de Serviços de limpeza, desobstrução, inspeção e reabilitação interna de

Coletores da Rede de Saneamento do Município de Lisboa’, apresentada pela CML,

fica anexada à presente ata como Anexo XXXVII e dela faz parte integrante) -----------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Proposta n.º 620/CM/2015, tem a ver com um compromisso plurianual para a

aquisição dos serviços de limpeza rede de coletores, da rede de saneamento. -------------

----- Havia uma dúvida levantada pelo PEV que já foi esclarecida e, portanto, estamos

em condições de pôr à votação. -------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 620/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 620/CM/2015 foi aprovada por unanimidade.” ---------------------------

----- PONTO 9 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 621/CM/2015, ALÍNEA A) -

ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS PARA O

FORNECIMENTO DO SERVIÇO DE REFEIÇÕES ESCOLARES NA

MODALIDADE DE CONFEÇÃO NO LOCAL, 2.º PERÍODO DO ANO

LETIVO DE 2015/2016, NOS TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DA

ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 6.º DA LEI N.º 8/2012, DE 21 DE

FEVEREIRO, NA SUA REDAÇÃO ATUAL, REGULADA PELO DECRETO-

LEI N.º 127/2012 DE 21 DE JUNHO; GRELHA-BASE – 34 MINUTOS. ------------

Page 70: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA Mandato 2013-2017 … · ----- Fizeram-se substituir, ao abrigo do disposto no artigo 78º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pela

70

----- (A Proposta n.º 621/CM/2015 – ‘Assunção de compromissos plurianuais para o

fornecimento do serviço de refeições escolares na modalidade de confeção no local’,

apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo XXXVIII e dela faz

parte integrante) -------------------------------------------------------------------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “A Proposta n.º 621/CM/2015. --------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 621/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 621/CM/2015 foi aprovada, com o voto contra de CDS-PP e votos a

favor de PS, PSD, PCP, BE, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6IND.” ----------------------------

----- PONTO 10 - APRECIAÇÃO DA PROPOSTA 433/CM/2015- ADESÃO DO

MUNICÍPIO DE LISBOA À REDE DE CIDADES MAGALHÂNICAS, NOS

TERMOS DA PROPOSTA E AO ABRIGO DA ALÍNEA P) DO N.º 2 DO

ARTIGO 23.º E DA ALÍNEA N) DO N.º 1 DO ARTIGO 25.º DO REGIME

JURÍDICO DAS AUTARQUIAS LOCAIS, APROVADO PELA LEI N.º 75/2013,

DE 12 DE SETEMBRO; GRELHA-BASE, 34 MINUTOS; PARECER DA 2ª

COMISSÃO PERMANENTE. ----------------------------------------------------------------- ----- (A Proposta n.º 433/CM/2015 – ‘Adesão do Município de Lisboa à rede de

cidades Magalhânicas’, apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como

Anexo XXXIX e dela faz parte integrante) -----------------------------------------------------

----- (O Parecer da 2ª Comissão Permanente sobre a Proposta n.º 433/CM/2015,

apresentada pela CML, fica anexada à presente ata como Anexo XXXX e dela faz

parte integrante) -------------------------------------------------------------------------------------

----- (A Recomendação n.º 11/86, relativa à Proposta n.º 433/CM/2015, fica anexada

à presente ata como Anexo XXXXI e dela faz parte integrante) ----------------------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Vamos passar então ao último ponto da ordem de trabalhos que é a Proposta n.º

433/CM/2015. ---------------------------------------------------------------------------------------

----- Pergunto à Câmara se quer apresentar a proposta? A Câmara não quer apresentar

a proposta.--------------------------------------------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Magalhães Pereira quer apresentar o seu relatório sobre a

Proposta n.º 433/CM/2015, faça favor.” ---------------------------------------------------------

----- O Senhor Deputado Municipal Magalhães Pereira (PSD) na qualidade de

Relator da 2ª Comissão Permanente, apresentou a Recomendação n.º11/86: ---------

----- “O parecer produzido pela 2ª Comissão e que foi aprovado por unanimidade,

desenvolve claramente as circunstâncias e as potencialidades desta candidatura, que

coalescem nas recomendações seguinte à Câmara Municipal de Lisboa: ------------------

----- Uma vez integrada na rede, Lisboa considera a apresentação de candidatura a

cidade coordenadora e anfitriã do encontro anual, em prazo e em data adequados à

celebração dos 500 anos da viagem de descoberta de Fernão de Magalhães. --------------

----- Proceda, no âmbito dos trabalhos internos da Rede Magalhãnica, ao estudo e

divulgação dos factos e minúcias relacionados com a viagem e seus antecedentes, no

que respeita à vida e feitos de Fernão de Magalhães; -----------------------------------------

Page 71: ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LISBOA Mandato 2013-2017 … · ----- Fizeram-se substituir, ao abrigo do disposto no artigo 78º da Lei 169/99, de 18 de Setembro, com a redação dada pela

71

----- Remeta, com periodicidade semestral, informação a esta Assembleia Municipal

sobre os desenvolvimentos da sua ação no interior dessa Rede Mundial.” -----------------

----- A Senhora Presidente no uso da palavra, fez a seguinte intervenção: ---------------

----- “Peço então aos Senhores Deputados, tendo em conta o que acabamos de ouvir,

se estamos em condições de apreciar esta Proposta n.º 433/CM/2015, ‘Adesão do

Município de Lisboa à rede cidades Magalhânicas’. ------------------------------------------

----- Parece que sim. --------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Proposta n.º 433/CM/2015, apresentada pela CML.

A Proposta n.º 433/CM/2015 foi aprovada por unanimidade. -----------------------------

----- Falta ainda a Recomendação n.º 11/86 que o Senhor Deputado Magalhães Pereira

acabou de apresentar. -------------------------------------------------------------------------------

----- A Mesa vai pôr à votação a Recomendação n.º 11/86. A Recomendação n.º 1/86

foi aprovada por unanimidade. -----------------------------------------------------------------

----- Senhores Deputados o que eu estava a informar é que amanhã decorre, amanhã e

depois, decorre nesta sala um encontro de quadros do Município de Lisboa, que é um

trabalho muito importante com os quadros dirigentes do Município de Lisboa. Nós

vamos ser solicitados a pronunciar-nos sobre matéria que diz respeito a isto e,

portanto, apenas para vos dar essa informação. ------------------------------------------------

----- Lembrar-vos que então de hoje a 8 dias, ou seja, de hoje a uma semana,

estaremos aqui para apreciar o orçamento, o plano, a política fiscal, os contratos-

programa e a proposta de aquisição de ações da Valorsul. -----------------------------------

----- Lembro também aos Senhores Deputados e informo a Câmara, foram feitas sobre

esta matéria, nomeadamente sobre as Grandes Opções do plano, 26 reuniões de

comissões com audições com Vereadores. Penso que é a primeira vez que há um

escrutínio tão intenso de todas as matérias das Grandes Opções do Plano e, portanto,

seguramente, as comissões ainda vão fechar os seus pareceres e aqui estaremos para a

semana com bastante trabalho para fazer como é habitual, muito obrigado Senhores

Deputados.” ------------------------------------------------------------------------------------------

----- A sessão terminou, eram dezoito horas e trinta minutos.--------------------------------

----- Eu ______________________________, a exercer funções no Gabinete de

Apoio à Assembleia Municipal lavrei a presente ata que também assino, nos termos

do disposto no n.º 2 do art.º 57.º do Anexo I à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, do

n.º 2 do art.º 90.º do Regimento da Assembleia Municipal de Lisboa e do despacho da

Senhora Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa exarado em 10 de Setembro

de 2014 na folha de rosto anexa à Proposta n.º 1/SMAM/2014. -----------------------------

----------------------------------------A PRESIDENTE -------------------------------------------