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Como alcançar seus objetivos Bruno Grunig 2

“Jamais desista dos seus sonhos...

As maiores realizações deste mundo

foram alcançadas por sonhadores...˝

Todos os direitos reservados – Bruno Grunig 2011

Como alcançar seus objetivos


Como alcançar seus objetivos - Bruno Grunig Indice Primeiro as primeiras coisas 5 O tamanho do seu objetivo 7 Nem tudo que você vê, lê e ouve é certo 9 Porque você quer fazer isso? 14 Como aprendi a vender meus próprios livros 17 A opinião de outros 20 Por falar em sonho... 23 De que tipo de objetivo estamos falando? 28 Medo de fracassar 29 Alcançar meu objetivo vai demorar? 32 Você foi feito para vencer 34 Saiba quem você é 37 Tem certeza que isso é um só objetivo? 40 Prepare-se para alcançar seu objetivo 43 Divirta-se 47 Hora de trabalhar 50 Não coloque a carroça atrás do cavalo 54 Viabilize seu projeto 57 Alcançando cada pequeno objetivo 59 Fazendo ajustes 61 Falando em erros 62 Faça um treinamento 66 Concluindo 69


Primeiro as primeiras coisas Em primeiro lugar, antes de saber como alcançar um objetivo, é preciso que se tenha o principal. Claro... um objetivo. Ou alguns objetivos. Talvez muitos objetivos. Mas como você verá mais adiante, é melhor começar com um só. E o que é um objetivo? Por exemplo: estudar é um objetivo? Pode ser, para quem só quer estudar. Tem o objetivo de estudar para o resto da vida. Mas na maioria dos casos, estudar é um meio para se alcançar um objetivo. Assim como ler este livro. Seu objetivo, no caso, não é ler o livro. É ter uma idéia, aprender como alcançar seu objetivo. Portanto, procure definir – antes de tudo – o seu objetivo. Para não fazer planos e mover céus e terra em prol de algo que nem era um objetivo. É comum ouvir coisas como: quero aprender a cozinhar. Cozinhar em si não me parece um objetivo. Então a pessoa deveria perguntar-se: aprender a cozinhar para quê? Suponhamos que seja porque não há quem cozinhe na casa desta pessoa. Então ela quer suprir esta falta. Aí está o objetivo. Cozinhar sua


própria comida. Poderia ser também para vender marmitas, por exemplo. Às vezes pode acontecer de um objetivo ter dois aspectos. Como se fossem dois objetivos. Por exemplo: qual é o meu objetivo com este livro? Ajudar você a alcançar seus objetivos. Esta é realmente a finalidade do livro. Mas há outro objetivo aí, não há? Eu quero ganhar dinheiro com o livro. Mas este segundo objetivo é mais ou menos uma consequencia do primeiro. Se o primeiro falhar, o segundo vai junto. Insisto um pouco nisso, porque, como já disse, não quero que você perca tempo. Definir bem o seu objetivo é fundamental. Pense, escreva, pesquise. No processo de definir seu objetivo, você vai organizando em sua cabeça o que realmente quer.


O tamanho do seu objetivo Para alcançar seu objetivo, talvez a parte mais importante de todo o processo seja esta. O tamanho do objetivo. Pode ser muito bonito estabelecer objetivos grandiosos, mas na maioria dos casos é puro suicídio. Vamos ilustrar para comprrender melhor. Suponhamos que uma pessoa esteja cinquenta quilos acima de seu peso ideal. Ela vai ao médico, porque está com problemas devido a isso. O médico lhe dá uma dieta e um programa de exercícios. Quarenta minutos de exercício por dia. Ora, a dieta em si já é uma grande mudança. Parar de comer carbohidratos, por exemplo, pode ser muito difícil. Agora imagine uma pessoa sedentária ter que fazer quarenta minutos de exercícios todos os dias, de uma hora para outra. Acredite, na maioria dos casos, não funciona. Pelo simples fato de que, ao perceber que não consegue fazer aqueles quarenta minutos de exercícios, a pessoa ficará frustrada. Irá sentir-se derrotada. Em seguida vem a desistência.


Parece um beco sem saída. Fazer só um pouco de exercício não vai ajudar. O médico calculou, e são necessários os quarenta minutos diários. Mas há uma saída. Dividir o objetivo. Há um velho ditado que diz: “dividir para conquistar”, usado em relação a guerras. É claro. É mais fácil vencer um exército menor, dividido. Mais fácil vencer um pelotão do que o exército inteiro. No caso do exercício, para alcançar o objetivo final, bastaria estabelecer metas. Por exemplo: cinco minutos de exercícios diários na primeira semana. Doze minutos na segunda semana. Quinze minutos na quarta semana. E assim por diante. No tamanho de seu objetivo está a chave para alcançá-lo.


Nem tudo que você vê, lê e ouve é certo Em meus relacionamentos com amigos, parentes e leitores, tenho reparado um comportamento extremamente nocivo. Contra o qual – por alguma razão – parece que fui “vacinado” há muito tempo. E este comportamento é acreditar cegamente. Principalmente quando algo foi veiculado em algum tipo de mídia. Televisão, jornal, revista e... internet. Antes da internet, a profusão de informação era um pouco mais controlada. Nem todos liam jornais e revistas, por exemplo. Não sendo então expostos a certos tipos de pensamento. Hoje, com a internet, isso se acabou. Bastam alguns cliques e lá está a informação que você procurava, certo? Nem sempre – digo eu. Alguns cliques e você pode estar diante de uma tela cheia de lixo. Você precisa acostumar sua mente a duvidar. Aquilo que está escrito ali é verdade? Está completo? Outros autores concordam com aquilo? Faz sentido? É praticável? Alguém já fez e deu certo? Ou é só uma teoria?


Duvide, duvide e duvide. Procure comprovar a exatidão, a veracidade do que está lendo. Principalmente na internet. Mas fique de olho em outros meios de comunicação também. E mais... Já cansei de ouvir: “...um amigo meu disse que...”. Perigo à vista. É um tal de um disse isso e outro disse aquilo e fulano que fez tal e tal coisa... interminável. E muitas pessoas, de uma forma quase irracional, preferem acreditar em boatos, fofocas, balelas, do que procurar uma fonte segura e informar-se de verdade. Talvez porque a fofoca, o boato sejam mais atrativos. E o que tudo isso tem a ver com alcançar seus objetivos? Muito simples. Pode ser que seu objetivo não seja viável. Pode ser que não esteja ao seu alcance. E pode ser que seja sim, viável, mas não se possa alcançá-lo da maneira que “seu amigo lhe disse”. Vou citar um exemplo. Já ocorreu comigo várias vezes. Alguém me pergunta algo. Para não responder de qualquer maneira (olha aí...), eu vou pesquisar. Localizo a informação em fontes seguras, filtro aquilo que não presta e chego a uma conclusão. Dou a informação para a pessoa. No mesmo momento, a pessoa me questiona: “Ah... mas meu amigo me disse que não é assim...”.


Veja o que aconteceu aí. A pessoa não estava buscando uma informação. Estava buscando alguém que desse aval para algo que ela já tinha como certo, “porque o amigo disse...”. Não faça isso consigo mesmo. Mesmo que a fonte seja absolutamente segura, procure mais informação, pesquise. Mantenha sua mente aberta. Você ficará impressionado com a quantidade de besteira que lhe vendem como “coisa certa”. Acredite, há profissionais que dão informações erradas a clientes. “Ah... mas o meu contador falou que é assim...”. Ok... falou, mas cometeu um erro. Muitas vezes, a pessoa que dá a informação acredita mesmo naquilo. Mas pode estar errada, pense nisso. E isso – duvidar, procurar, pesquisar, confirmar – aplica-se a tudo. Inclusive a este livro. Eu não sou o dono da verdade. Procuro dar o melhor de mim, mas pode ser – por exemplo – que nem tudo o que digo aplique-se a todas as pessoas. E pode ser que algo que eu disse não esteja completamente correto. Por outro lado, algumas vezes a informação é correta, mas exige algumas adaptações para a sua pessoa, para o seu projeto. E só você é capaz de avaliar e adaptar as informações.


Para facilitar a “filtragem” de informação, aprenda a detectar sinais, evidências de que algo não é apropriado. Assim você não perde tempo. Por exemplo: descarte logo de cara promessas mirabolantes, como: “fique rico em dois meses”; “como ganhar dinheiro fácil”; “aprenda ..... em dois dias”. Coisas assim. Não perca seu tempo com estas lorotas. Algumas destas coisas são bastante evidentes. Outras nem tanto. Há mentiras bem elaboradas que podem levar você ao engano. Eu já vi, na internet, velhos golpes serem maquiados, revestidos de uma nova “filosofia”, com uma nova e pomposa apresentação e vendidos a uma nova multidão de vítimas. Mesmo coisas inocentes, que não podem causar-lhe muito dano ou prejuízo, são nocivas, na medida em que fazem você perder tempo e ocupam espaço em sua memória. A internet tem uma característica que você deve sempre levar em conta. E pode resumir-se com um velho ditado: “quem vê cara, não vê coração”. Você procura algo e se depara com um site simplesmente magnífico. Lindas imagens, um visual de tirar o fôlego. O que aquilo significa para você? O que aquele belo visual lhe diz? Vou lhe dizer o que significa para mim.


Que aquele é um site muito bonito, provavelmente feito por um bom designer, utilizando os melhores recursos disponíveis. E só. Um visual bonito não quer dizer grande coisa. Pode ser que por trás daquilo haja exatamente o que você espera. Boas informações. E pode ser que haja somente lixo. A mesma coisa ocorre se a situação for o contrário. Um site feio. Pode ser que haja somente lixo por ali. Mas pode ser que haja coisas boas. É como analisar uma pessoa pela aparência. Bonito = bom. Feio = ruim. Isso é um erro enorme. Portanto, ao tentar alcançar seus objetivos, filtre as informações. Aprenda a diferenciar o que serve do que não serve.


Porque você quer fazer isso? Quando alguém vem me dizer que está pensando em fazer alguma coisa, que tem algum projeto, antes de qualquer coisa, pergunto: porque? Em alguns casos, o projeto termina ali mesmo. O próprio autor do projeto não tem a mínima idéia do motivo, a razão que o levou a querer fazer uma determinada coisa. E você deve fazer-se esta mesma pergunta. Porque? Qual o motivo que o levou a querer alcançar um determinado objetivo. Veja só um exemplo, hipotético, mas bastante comum: O sujeito é administrador de empresas formado. Devaneia daqui e dali, não se define, trabalha aqui e acolá. Um belo dia, decide que vai voltar a estudar. Quer fazer medicina. Para mim, fica óbvio que uma pessoa assim está mais perdida que cego em tiroteio. Está apenas adiando alguma coisa. Mais alguns anos estudando... quem sabe, coisa e tal. Se este indivíduo perguntar-se porque este desejo repentino, e – é claro – responder com sinceridade, pode chegar à conclusão – para citar apenas uma – de que não tem confiança em si mesmo. Talvez ele


não se ache suficientemente competente para administrar nada. Está com medo do fracasso. Não vamos nos aprofundar nisso. O importante é você responder com sinceridade, buscando lá no fundo de sua mente e no seu coração também, esta pergunta. Porque você quer montar uma empresa? Porque você quer estudar computação? Porque você quer aprender a escrever livros? Qual é o objetivo final? Não seria melhor investir em algo que já está em andamento? Porque, porque e porque. Responda mesmo. Encontre o monstro dentro de você. Se é que há um monstro. Se a sua resposta for positiva e mesmo respondendo aos porques do seu objetivo você fique mais entusiasmado com a idéia, provavelmente você está no caminho certo. Mas se você não encontrar sequer um motivo, uma razão plausível para executar seu projeto, pare e repense a coisa toda. Talvez – bem entendido... talvez – nesta etapa você acabe decidindo que não é isso exatamente o que você queria. Isso não significa que qualquer duvidazinha deva levar você a desistir. Nada disso. Dúvidas todos temos.


O que estou querendo dizer aqui, é a razão maior. Não um detalhe. Vou mencionar meu próprio exemplo. Quando comecei a fuçar na internet, há uns três anos, eu sabia exatamente porque estava fazendo aquilo. Porque a internet me deu a possibilidade de levar aquilo que eu sei às outras pessoas. O objetivo era – e ainda é – claro para mim. Eu tive que fazer um verdadeiro “samba do crioulo doido” para aprender o que era necessário, mas o objetivo final era este. Aqui mesmo, neste livro está a prova. Hoje, três anos depois, estou fazendo exatamente aquilo que me motivou a aprender a trabalhar na internet.


Como aprendi a vender meus próprios livros Eu sou de uma época em que as coisas não eram tão fáceis assim. Não havia muito incentivo para escrever algo. Se você escrevesse um simples livrinho de cinquenta páginas, deveria passar por uma via crucis para publicar sua obra. E naquela época, talvez até inconscientemente, apesar de ter vontade de escrever, eu me perguntava: porque? E a resposta? “porque eu gostava de escrever”. Esta resposta simplesmente não era convincente. Escrever por escrever, para mim não era interessante. Porque é que eu iria perder tempo em escrever algo que ninguém iria ler? Então, três anos atrás, eu consegui ver uma oportunidade. Eu podia mostrar o que sabia na internet. E o que é que eu sabia de internet? Vou lhe dizer: não sabia sequer localizar um site. Abrir uma conta de email era uma ciência para mim. Vamos resumir logo a coisa: eu não sabia absolutamente nada. Zero. Zip. Niente. Lembro-me do primeiro “site” que coloquei no ar. Um verdadeiro “taperão descanchelado”. Nada a ver. Quem viu, riu. Era um sitezinho grátis do Google. E eu


não consegui sequer chegar a um resultado regular. Mas aquilo me deu uma alegria tão grande, que foi um combustível para seguir em frente. Onde outros viram uma bela porcaria, eu vi o início de alguma coisa. Resolvi então que deveria procurar um programa que fizesse sites, para poder fazer algo melhor. E achei. Mais algum tempo e já tinha pronto um site com diversas páginas. Arrá! E como é que se coloca essa coisa no ar? Mais algum tempo escarafunchando a internet e... pronto. Comprei minha primeira hospedagem. Hospedei o meu site. Uma beleza... Agora era só esperar as milhares de visitas. Que não vieram, é claro. Mas pesquisa, mais leitura, mais, mais e mais. Acabei descobrindo que aquele site era outra porcaria. Um pouco “menos pior” que o primeiro. Mexe daqui e dali, mais pesquisa, mais estudo. Acabei descobrindo o tal do blog. Opa! Isso é legal. Lá fui eu... primeiro blog, segundo blog, terceiro... e assim por diante. Devagar, as coisas foram se encaixando. Fui aprendendo. Melhorando. E ainda estou aprendendo e melhorando. Mas hoje, estou anos-luz à frente daquele primeiro “site”. Meu blog principal tem mais de cinquenta mil visitas/mês. Visitas, não “pageviews”.


Muita gente usa a quantidade de páginas visitadas para mostrar um número maior. Acontece que a mesma pessoa visita duas, três páginas do site ou blog. Minha mulher ainda se lembra do dia em que vendi meu primeiro livro, por R$ 5,00. Quando vi a venda comunicada em meu email, saí correndo atrás dela para comemorar minha “vitória”. Ela olhou para mim com expressão de “coitado... pirou de vez”. Mas você vai saber, mais adiante neste livro, porque eu tinha todos os motivos do mundo em pular de alegria. Mas vou adiantar algo agora: foi porque eu tinha atingido meu primeiro objetivo. O que para muitos parecia uma bobagem, para mim era uma porta enorme se abrindo.


A opinião de outros Para alcançar seus objetivos, você precisa ter uma mente focada e decidida. O que isso quer dizer? Já vamos chegar lá. Experimente dizer a um amigo ou parente o que quer fazer, assim de repente, como quem não quer nada. Tipo: “Acho que vou montar uma rádio online... o que você acha?”. Eu não sou adivinho, mas há chances de você obter alguma das reações abaixo:

• Silencio - A pessoa desconversa, faz um “um-hum” meio capenga. Esta pessoa acha que aquilo é bobagem, mas não quer te magoar.

• Questionamento – Seu amigo (ou parente) lhe dá mil e uma razões para que você não faça aquilo. Se você conhece bem a pessoa, leve em conta suas realizações. Geralmente é alguém que não sai do mesmo lugar. Não realiza nada e acha que você também não é capaz.

• Idéias – A pessoa mal escuta o que você disse e já lhe dá um armário cheio de idéias para levar seu projeto adiante. Noventa e nove


vírgula nove por cento das “idéias” completamente fora de contexto, absurdas. A pessoa em questão está se lixando para você. Só quer mostrar que “sabe tudo”.

• Certezas – A pessoa tem certezas e mais certezas. Isso não dá dinheiro, não vale a pena, você vai quebrar a cara, era melhor fazer outra coisa. Mesmo caso do questionamento.

• Puxa-saco – “Agora sim! Você descobriu a mina de ouro! Você é um gênio! Vai dar certo logo de cara! É isso mesmo!”. Escute e descarte. É apenas um puxa-saco. Não vale a pena escutar.

Tem mais. Porém é melhor parar por aqui. O fato – triste – é que dificilmente no seu rol de amigos e parentes você vai encontrar alguém que realmente lhe possa orientar ou sequer dar uma opinião sincera. Mesmo aquele que poderia ser sincero com você, pode ser apenas isso. Sincero com a visão que ele tem do assunto. Que normalmente é muito diferente da sua. Não funciona. Eventualmente, você pode achar alguém que entenda do assunto e tenha suficiente paciencia e boa vontade – além da imparcialidade – para lhe dar uma opinião que preste.


Quer certificar-se de que seu objetivo é tangível, que é possível fazer aquilo? Tem dúvidas? Pesquise e pesquise. Não pergunte a qualquer um. Só pergunte quando tiver certeza de que a pessoa é abalizada para opinar. Às vezes você pode desistir do seu projeto, simplesmente porque perguntou coisas às pessoas erradas. E algumas delas, talvez mal-intencionadas, destrutivas. Enfim, confie em si mesmo. Desistir de algo só porque o amigo do peito “disse que...”, é bobagem. Lembre-se que a grande maioria dos grandes empreendedores deste mundo, começaram sendo taxados de doidos. Ou pelo menos de sonhadores. E sonhadores eram mesmo. Todo projeto, todo objetivo nasce de um sonho.


Por falar em sonho... Se você acha que é um sonhador, saiba que está falando com o maior deles. A maioria das minhas realizações nasceram de sonhos. Não o sonho propriamente dito, aquele que a gente tem dormindo. É o sonhar acordado. Não reprima sua imaginação. Deixe que corra solta. Mesmo que você ache os “objetivos de sonho” muito malucos, mirabolantes e impossíveis, deixe que venham. Mais ainda incentive. Bote lenha na fogueira. Você já deve ter ouvido – e talvez até falado – a frase “não consigo nem imaginar-me fazendo isso”. É uma frase comum, mas de um peso muito grande. Se você não consegue imaginar-se fazendo uma determinada coisa, provavelmente não a fará. Eu, por exemplo, nunca consegui imaginar a minha pessoa, este corpo que Deus me deu, subir numa roda gigante. E nunca subi. Já sei... você está pensando: “e montanha russa?”. Completamente fora de cogitação. Nunca fui, nunca irei, nem que me paguem. Bom, pensando bem, dependendo do valor...


Todas as coisas que eu fiz (garanto que não foram poucas), passaram pela minha imaginação. Pelos sonhos. O sonhar acordado. Algumas delas foram aperfeiçoadas desta maneira. Imaginando, sonhando. Por exemplo, digamos que você queira montar uma loja. A loja nem existe ainda, mas você já está imaginando como vai ser. A vitrine, o balcão, o letreiro, as prateleiras, a mercadoria exposta, o website e tudo mais. Está vendo? A loja existe, em seus sonhos. Bote mais lenha na fogueira e, na hora de realizar fisicamente o objetivo, já saberá muita coisa a respeito do mesmo. No caso da loja, suponhamos que você imaginou o lugar, o tamanho e o “jeitão” do balcão. Você vai mandar fazer o balcão e o profissional responsável lhe mostra meia dúzia de modelos. Se nenhum deles for o do seu sonho, você vai agarrar uma caneta, um pedaço de papel de começar a desenhar. Você sabe o que quer, e não é aquilo. Tem que ser o do sonho, oras... Mas a maior vantagem de sonhar, imaginar, é que através deste exercício, você vai condicionando não só a sua mente, como também o corpo. Por mais que você não acredite, só o exercício de imaginar continuamente um gesto, por exemplo, já condiciona, “treina” o seu corpo a realizar aquele gesto. Nós fazemos isto até mesmo inconscientemente.


Faça um teste. Pense em algo que você faz diariamente. Por exemplo, pegar uma xícara no armário. Pense no gesto. Sua mente sabe com detalhes como você vai fazer aquilo. Vai caminhar até a cozinha, parar diante do armário apropriado, estender a mão e abrir a porta do gabinete, retirar a xícara com a mão esquerda, etc, etc... Até então você somente recapitulou mentalmente o que está acostumado a fazer. Agora, imagine que você precisa fazer diferente. Vai fazer a mesma coisa, mas com outros gestos, vindo de outro lugar, abrindo a porta do gabinete com a outra mão e pegando uma outra xícara com a mão trocada também. Você vai ver que, se tentar fazer assim, o gesto ficará praticamente igual ao anterior. Você fará isso quase da mesma maneira e com a mesma rapidez com que fazia antes. Porque você treinou seu corpo para fazê-lo. Essa é a idéia. Deixe sua mente sonhar, imaginar, trabalhar. A sua mente é muito poderosa, acredite. Ela trabalha até mesmo quando você descansa. Eu, por exemplo, quando estou planejando ou executando algum projeto, sempre penso neste projeto ao me deitar para dormir. É como se fosse uma preparação para o dia seguinte.


Um exemplo real: fui deitar-me ontem à noite, pensando neste livro. Eu só tinha uma página. Agora, quatro horas depois, estou escrevendo esta, que no meu rascunho é a página quinze. Pode ter certeza que minha mente trabalhou. Foi condicionada a este projeto. E eu não fiz mais nada. Mergulhei no projeto e fui escrevendo. Por isso, não coloque freios em sua mente. Na hora de executar, fazer as coisas mesmo, seus sonhos serão uma “mão na roda”. Você já terá uma ótima noção de como as coisas deverão ser, já estará “treinado”. E você vai usar sua imaginação desde o início. Até mesmo para definir seu objetivo. Vamos supor que seu objetivo seja escrever e publicar um livro. Você consegue imaginar a si mesmo sentado horas diante de um computador, escrevendo milhares e milhares de palavras? Acredite, eu já vi gente falando sobre objetivos que os levariam a fazer coisas que detestavam. Pense, imagine e sonhe. Você quer escrever um livro. Aí, tenta imaginar a si mesmo escrevendo e escrevendo. Depois acrescentando o que faltou. Retirando o que está


demais. Corrigindo o texto. Lendo e relendo para ter certeza de que tudo está certo. Só para então descobrir que odiaria ter que ficar horas diante de uma tela de computador, que não gosta de digitar, nem tampouco de ler. Pronto, acabou-se o sonho. Eu não conheço nenhum escritor (que se preze) deste jeito. Use a imaginação. Sonhe.


De que tipo de objetivo estamos falando? Qualquer um. Qualquer coisa. Às vezes menciono aqui e ali um exemplo, mas não se prenda a isso. São apenas exemplos. Eu não sei o que você quer fazer. Mas qualquer que seja seu objetivo, algumas – ou todas – as dicas deste livro podem ser aplicadas. Seu objetivo pode ser formar-se em alguma profissão, montar um negócio, emagrecer, tornar-se ator, músico ou escritor, moldar o corpo, montar um blog ou site, cuidar de crianças, cuidar de velhos, ser pastor, padre, melhorar a personalidade, crescer como pessoa, crer em Deus, constituir família. Eu não sei o que é, só você sabe. E só você pode determinar se é realmente o que você quer ou se é um objetivo tangível, realizável. Estamos falando do seu objetivo. Seja ele qual for.


Medo de fracassar Muita gente desiste antes de começar, pelo simples medo de fracassar. Medo de errar, de passar ridículo. Medo do que os outros vão pensar. Medo de críticas. Medo, medo, medo. Deixe-me dizer-lhe uma coisa. É melhor passar vergonha, ridículo, ser humilhado e criticado fazendo alguma coisa, do que deixar a vida passar sem fazer nada. Eu deveria terminar este tópico por aqui. Só o parágrafo anterior já ilustra bem o que quero dizer. Mas vou caminhar mais um pouco neste pensamento. Quando Edison fracassou duzentas vezes em inventar a lâmpada, adivinhe se não lhe disseram: “pare... você já tentou duzentas vezes...”. Sim, disseram. Não sei se foram realmente duzentas vezes, mais ou menos. Mas ele tentou muitas e muitas vezes. Sabe o que ele respondeu? Isso? “pelo menos agora já sabemos de duzentas maneiras de não se fabricar uma lâmpada”. Edison via uma realidade que outros não viam. Ele sabia que tinha que eliminar os métodos errados,


diminuindo assim as possibilidades de erro! Ele não tinha medo de errar. Se você quiser acertar tudo na primeira, de bate-pronto, vai ter muitas decepções. Se não aceitar que é passível de erro, vai sofrer. E não vai chegar a lugar nenhum. Eu já contei como foi a minha incursão no mundo da internet. Você não faz a mínima idéia de quantos erros eu cometi. Pode chutar aí, não vai chegar nem perto. Cansei de errar. Fiz besteiras, bobagens, erros estúpidos. Mas hoje eu sei que todos estes erros estão lá no passado. Eu eliminei, pouco a pouco a possibilidade de erro, assim como Edison fez. E ainda erro, mas menos do que antes. Esta é a idéia. Fui criticado, por vezes ridicularizado. É verdade. Sempre tem alguém tentando te botar pra baixo. Mas você só vai para baixo se quiser. Se uma criticazinha de nada faz você desistir, imagine se alguém lhe disser: “você nunca vai conseguir”. Nem dá pra pensar. Não tenha medo. Você, como qualquer outro ser humano, vai errar. Mas vai utilizar o erro para aprender e seguir em frente.


O que os outros pensam de você não é tão importante. Aliás, na maioria dos casos, não interessa para nada. O que interessa é o que você faz, o que passa de verdade para o mundo. Há uma música americana que diz: “Não é o que você leva quando deixa este mundo para trás. É o que você deixa para trás quando se vai”. Se você se esconder, ficar com medo e não fizer nada, vai deixar o que para trás? Nada. E tem mais. Quando estiver no processo de alcançar seu objetivo, não fique “pê da vida” com quem critica ou tenta te colocar pra baixo, ou caçoe de você. O primeiro sinal de que você está realmente fazendo algo interessante é este. Aparecer alguém pra encher o saco. Agradeça a contribuição e siga caminhando.


Alcançar meu objetivo vai demorar? Não. Como você verá mais adiante, não vai demorar quase nada, pelo simples fato de que você não vai estabelecer um objetivo inalcançável. Você vai estabelecer pequenos objetivos, fáceis de alcançar. Um dia, li um negócio mirabolante, que dizia mais ou menos isso: “Mire nas estrelas. Mesmo que não atingi-las, vai alcançar ou atingir algo no meio...”. Para mim, este é o meio mais seguro de não se chegar a lugar nenhum. Uma grandessíma idiotice. Uma tolice sem par. Jamais faça isso. Vai somente gerar frustração, quando você “mirar” em coisas inatingíveis e jamais acertar em coisa nenhuma. Por isso seu primeiro objetivo vai ser alcançado rapidamente. Porque o primeiro objetivo será um de uma série de pequenos objetivos que você irá traçar. E porque você vai fazer isto? Porque é melhor obter pequenas vitórias do que se esborrachar num tremendo, colossal e retumbante fracasso. Sabe como um general inteligente ganha uma guerra? Vencendo pequenas batalhas. Ele sabe que a guerra


é grande, exige muitos recursos, planos, táticas, estratégias, soldados, armas e sei lá mais o que. Mas ele divide a guerra em pequenas batalhas. Ataca um setor, depois outro, depois outro. Vai enfraquecendo o inimigo. Quando finalmente o inimigo se rende, todos irão dizer que ele venceu a guerra. Mas ele sabe que venceu a guerra porque deu a devida atenção a cada pequena batalha. Ele criou condições, pouco a pouco, para vencer a guerra. E quanto tempo demorou para que ele vencesse a primeira batalha? Quase nada, foi logo no comecinho da guerra. Ninguém nem notou. Só quem sabia que já era vitorioso era ele, o general. Os outros estavam esperando que ele vencesse a guerra. Na verdade, uma grande parte estava era achando que ele ia se lascar... Assim também deve ser com seu objetivo. Você vai vencendo pouco a pouco. Até a batalha final.


Voce foi feito para vencer Tem muita gente que diz acreditar em Deus. Mas ao mesmo tempo, duvida de Deus. Você acha que Deus fez você para ser um mero perdedor? É claro que não. Olhe para você mesmo, por dentro e por fora. Deus te deu tudo o que é necessário para vencer. Nenhum outro animal na face da terra tem as armas que você tem. Principalmente uma: a inteligência. Esta é a sua principal arma. Use e abuse. Dia destes eu estava trabalhando e não mais que de repente me veio uma coceira danada nas costas. A reação foi imediata. Com a flexibilidade que ainda me é possivel, levei a mão esquerda ás costas e meti as unhas no local exato da coceira. Grande coisa, não? Isso qualquer um faz. Ou quase qualquer um. Mas aquilo me fez parar e pensar. Na mesma hora, agradeci a Deus por ter me dado dois braços e duas pernas. Além de todo o restante, que não é pouco. Eu me dei conta de que a maior parte do tempo, nos esquecemos o quão perfeitos Deus nos fez. E nos


esquecemos de agradecer a Ele – Deus – por estas coisas. Coisas pequenas, como a habilidade para coçar as costas. Achamos que aquilo não é nada. Ao contrário. É tudo. Faz parte de todas as coisas que Deus nos deu e estão à nossa disposição. Agora você deve estar pensando: “caramba, esse cara desviou completamente o assunto...”. E foi mesmo. Só pra te avisar de uma coisa. Deus lhe deu tudo isso, não foi à toa. Você acha que Deus faz ou fez alguma coisa neste mundo sem um propósito? Se acha, pense novamente. Tudo, absolutamente tudo que Deus fez tem um propósito. Até as mínimas coisas. Até uma formiguinha está ali por algum motivo. Se é assim, porque Deus lhe daria um cérebro incrível como o que você carrega aí acima do pescoço? Nem pra enfeite serve, diga a verdade. Ninguém vê... Ah, sim... o cérebro comanda o corpo, os movimentos, coisa e tal. Mas isso os outros animais também têm. O que eles não tem e você sim, é a inteligência. Você é capaz – acredite – de solucionar problemas muito, muito complexos. Você foi feito para vencer. Para alcançar objetivos.


Só não alcança seus objetivos se deixar seu cérebro de férias eternamente. Só comandando os movimentos do corpo. Mas se você colocar essa massa encefálica pra pensar, ninguém pode te segurar. Pense, decida-se e parta para a realização.


Saiba quem você é Muito bem. Você foi feito para vencer. Vencer como? Em que? Ficar rico? Ser presidente do seu país? Montar uma companhia enorme, com milhares de funcionários? Ser um artista famoso? Ser o mais forte? O mais requisitado? Afinal, o que é vencer? Se ainda não sabe, é exatamente do que estamos falando. Vencer é alcançar seus objetivos. Por menores que sejam. Alguém pode ser rico e famoso sem ser um vencedor. E você pode ser um vencedor sem ser rico e famoso. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Indo mais além, saiba que cada um de nós, criaturas de Deus, tem uma capacidade. E Deus nos dá segundo a nossa capacidade. Deus não daria jamais uma empresa gigantesca como a Microsoft nas minhas mãos. Porque está além da minha capacidade. Eu poderia ter milhões e milhões, mas não teria a capacidade de construir uma Microsoft, um Google, ou um Facebook. As pessoas que montaram estes estupendos negócios, têm esta capacidade.


Eu não tenho. Minha capacidade é mais limitada. Nem por isso eu sou perdedor. Dentro da minha capacidade, sou um vencedor. Sou consciente dos meus limites. Assim é com você também. Você não deve – conforme já mencionei – deixar de sonhar, de tentar alcançar seus objetivos. Mas isso deve ser feito com inteligência. Dentro da sua capacidade. Há muitos exemplos por aí, talvez você tenha conhecimento de algum. Um empresário, por exemplo. Começou do nada e foi aumentando a empresa. Aumentou mais um pouco. Foi dando certo. A determinada altura, decidiu dar o “pulo do gato”. Investiu milhões, fez empréstimos. Para fazer a empresa virar um gigante. E perdeu tudo. Coisas assim aconteceram muitas vezes neste nosso mundo, em qualquer época. O que aconteceu? Porque aquele empresário, tão competente, pôs tudo a perder? Porque foi além de sua capacidade. Jamais despreze as suas limitações. Seja ambicioso, mas não ganancioso. Tenha consciência de onde pode chegar.


E novamente, isso serve para qualquer área. Para pegar uma coisa bem simples: a pessoa precisava emagrecer cinquenta quilos. Fez tudo direitinho, bolou ali um método bacana e conseguiu. Atingiu seu objetivo. Pode ser que esta pessoa tenha capacidade para mais do que isso. Pode ser que possa então desenvolver um método de emagrecimento. Pode ser que possa montar um spa, uma clínica de emagrecimento. Mas pode ser que sua capacidade não vá tão longe. Então, seria hora de parar só no beneficio, na vitória alcançada. E desenvolver coisas maiores em outra área. Por estas e outras, você deve conhecer a si mesmo. E estabelecer objetivos segundo sua capacidade.


Tem certeza que isso é um só objetivo? Eu sou, entre outras coisas, metido a compositor. Já fiz várias músicas. Como queria fazer certo, estudei, pesquisei. Numa de minhas pesquisas, deparei-em com uma história. Um aprendiz de compositor mandou uma música para seus professores, para ser analisada. O resultado da análise: havia, na letra da música, pelo menos umas três músicas diferentes. A letra pulava de um assunto a outro e depois a outro, não concluindo nenhum daqueles pensamentos. É... ele teve que repensar tudo e aprender mais. E o seu objetivo? Tem certeza de que não é parecido com isso? Não há vários objetivos, dois ou três, ou mais, escondidos debaixo de um só nome? Cuidado. Faça amizade com seu objetivo. Destrinche o danado e veja o que tem por baixo da casca. Porque se houver por ali outros objetivos “embutidos”, pode ser que você tenha que rever a idéia. Para identificar os objetivos que porventura estejam escondidos, faça uma rápida análise do que seria


necessário fazer para atingir aquele objetivo. Se a coisa ficar confusa e levar você a muitos caminhos diferentes, é hora de parar e pensar. Vamos citar um exemplo. Suponhamos que você tenha o objetivo de aprender a escrever. Que em si só já nem é um objetivo, mas sim um meio de atingir um objetivo. Mas você, teimoso, diz que é objetivo e pronto. Você destrincha o negócio e descobre que você quer fazer reportagens, escrever em blogs e escrever livros. Aí estão seus objetivos. Três, pra não dizer que é pouco. Estavam lá, escondidinhos debaixo do título “aprender a escrever”. Não faça isso. Você vai trocar os pés pelas mãos e não vai chegar a lugar nenhum. Escolha um dos três. Desenvolva primeiro este. E depois parta para os outros. Como você deve ter percebido, novamente citei meu próprio exemplo. Eu tive que fazer minha escolha. E fiz. E escrevo blogs e livros. Mas não tentei começar tudo ao mesmo tempo. Se tivesse feito isso, é quase


certeza de que este livro não teria chegado às suas mãos.


Prepare-se para alcançar seu objetivo Alcançar seu objetivo vai exigir algumas coisas de você. Quando você souber quais são estas coisas, tome as devidas providencias. Vou citar um exemplo. Quando comecei a fazer sites e blogs, não sabia nada das linguagens utilizadas para este fim. Então, procurava fazer as coisas com ferramentas prontas, com as quais você não precisa escrever códigos, como html, por exemplo. Mais adiante percebi que precisava pelo menos compreender algumas linguagens, como html e css, porque meu trabalho estava ficando muito limitado. Lá fui eu, pesquisar e estudar. Você vai precisar fazer a mesma coisa, provavelmente. Não se omita nesta parte. Prepare-se para realizar as etapas do seu projeto. Se for preciso gastar um dinheirinho para fazer algum curso, gaste. Eu já conheci gente que quer realizar um baita dum objetivo enorme, sem gastar um centavo. Na maioria dos casos, estes projetos ficam só nisso. Projetos. Não realizados.


Enfim, não meça esforços para realizar seu intento. Faça o que for preciso fazer. Prepare-se.


Envolvendo terceiros no processo Eventualmente, você pode precisar de serviços e/ou produtos de terceiros. Na parte de produtos, creio que não há grandes problemas. Basta saber escolher, negociar, comprar. Porém, na área de serviços... ai, ai, ai. Cuidado. Há prestadores de serviços e... prestadores de desserviços. É verdade. Há muita gente por aí vendendo gato por lebre. A internet é uma faca de dois gumes. Você pode se enganar facilmente com um website bonito, uma “empresa” que promete mundos e fundos e por aí afora. Quando estiver á procura de prestadores de serviços, pesquise muito bem. Procure saber para quem já prestou serviços e entre em contato com os clientes da empresa, para saber realmente se estão satisfeitos. Isso às vezes é um pouco difícil, já que as pessoas não gostam de dar informações, mas tente assim mesmo. Ao decidir-se por uma empresa, e contratar um trabalho, não aceite de cara o contrato que a empresa


lhe apresenta. Exija a inserção de cláusulas com o prazo de entrega especificado e – muito importante – com algum tipo de multa ou sanção para o não cumprimento de prazos e outras partes importantes do serviço a ser prestado. Mais importante ainda: não pague o serviço – pelo menos não o montante todo – até que tudo tenha sido cumprido. Se você pagar, vai se arrepender amargamente. Dali pra frente, é só enrolação. Caso alguma parte do contrato não for cumprida, preste atenção! Aplique a cláusula contratual de multa e cancele o contrato. Não tenha dó nem piedade. Se a empresa não cumpriu com o prazo, pode acreditar que aquele negócio de “mais uma semaninha...” não vai funcionar. Cai de pau em cima. Dê, no máximo dois, três dias. É quase certeza de que nada vai acontecer. Resumindo: corte o mal pela raiz. Se caiu numa arapuca, tome as providencias necessárias e procure outra empresa. Se o envolvimento de terceiros não for estritamente necessário, evite. Para cometer erros, é melhor que seja você mesmo.


Divirta-se Dia destes fui obrigado a dizer a um amigo: “calma... não se leve tão a sério...”. Às vezes, as pessoas se envolvem de tal maneira com algo que estão fazendo, ou alguma situação pela qual estão passando, que criam uma certa “aura” em volta daquilo. E acabam por considerar que somente aquilo é importante e que tudo pode ameaçar seus planos. Agora digo a mesma coisa a você. Não se leve tão a sério. No intento de alcançar um objetivo, não se torne obsessivo. Relaxe. Divirta-se com o assunto. E olhe que quem está falando é o “senhor obsessivo-compulsivo”. Eu tenho esta tendência. Quando decido fazer alguma coisa, sai de baixo. Tive até que encontrar outras coisas que me interessassem para relaxar. Acredite ou não, hoje, aos conquenta e três anos, bato o maior futebol no Wii. Porque outras coisas não conseguem prender minha atenção. O futebol sim. E jogar de verdade, não posso mais.


Na verdade, ainda estou longe de relaxar. Mas já melhorei bastante. Por isso, aqui vai o conselho de quem sabe muito bem do que está falando. Você tem um projeto, um objetivo. E vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para alcançar este objetivo. Tudo bem, a idéia é esta mesmo. Agora, em primeiro lugar, procure fazer as coisas com prazer. Divirta-se, curta cada etapa do processo. Em segundo lugar, não se esqueça de que há outras coisas a serem feitas. Pagar as contas, varrer a calçada e botar o lixo pra fora. Mas principalmente – preste atenção – não se esqueça daqueles que você ama e que te amam. Mulher, filhos, pai, mãe, amigos. Você precisa reservar um tempo para seus familiares e amigos. Senão, lascou. Minha mulher, por exemplo, teve que chutar minha bunda diversas vezes para que eu lhe desse mais atenção. Não deixe que isso aconteça com você. Divida seu tempo entre seu objetivo – seja lá qual for – e sua família.


Enfim, divirta-se. Faça as coisas da maneira mais natural possível. Porque depois que mergulhar numa obsessão, vai ser mais complicado sair.


Hora de trabalhar Chegou a hora. Você pensou que eu ia ficar só de blá,blá, blá? Com altas filosofias e tudo mais? Não, senhor. Agora é a hora de trabalhar. De saber como realmente Alcançar seu objetivos Muito bem, a esta altura você já sabe exatamente o que quer fazer. E já sabe como deve fazer. E também sabe o que não deve fazer. Acredito eu que sim. Você tem – muito bem difinido e decidido – o seu objetivo. O que você vai fazer agora é “fatiar” o seu objetivo. Você vai desdobrar o seu objetivo em pequenas partes. Mas deixe-me explicar o que eu quero dizer com “pequenas partes”. Eu quero dizer muito pequenas. Tão pequenas que até mesmo uma criança conseguiria alcançar aquele objetivo. É claro que estou exagerando um pouco, mas é para deixar bem claro o ponto. Os seus “pequenos objetivos” devem ser fáceis de serem alcançados. Muito pequenos – muito fáceis.


E porque isso? Como já falei antes, cada pequena parte do seu objetivo que for alcançada, é uma vitória. Que incentiva você a seguir em frente. Ao contrário, uma derrota traz frustração. E você acaba desistindo. Vou citar um exemplo que colhi num livro. Aliás, esta idéia de fracionar o objetivo também vem deste livro, que se chama “The kaizen way”. O autor do livro, Robert Maurer, dá este exemplo:

Uma senhora, muito obesa, estava com problemas de saúde devido ao excesso de peso. Precisava perder muitos quilos. Já havia tentado várias vezes um programa de exercícios, mas sempre acabava desistindo, porque não conseguia fazer os minutos necessários diariamente. O médico então resolveu aplicar este sistema ao seu programa de exercícios. Pediu a ela, ao invés de caminhar na esteira por quarenta e cinco minutos, que apenas desse pequenos pulos, enquanto estava assistindo TV, por um minuto ao dia. Aquilo, é claro, não ajudou em


nada a reduzir seu peso. Mas ela conseguiu fazer isto todos os dias, por uma semana. Na semana seguinte, um pouco mais. Dois minutos. Na outra, cinco. Dentro de um mês, ela já caminhava dez minutos por dia. Em alguns meses, ela conseguiu completar seus quarenta e cinco minutos de caminhada. Foi perdendo peso e finalmente salvou sua vida, perdendo todo o excesso que lhe prejudicava. Agora, pense nisso. O médico dividiu por quarenta e cinco o tempo. Parece até brincadeira. Mas não é. Ele criou um estado mental diferente na mulher. Ela já não era uma perdedora. Ela conseguia realizar seus intentos. Alcançar seus objetivos. Um a um. Com paciência e perseverança.

É isso que você vai fazer. Estabelecer pequenos objetivos. Divida em quantas partes for necessário. Até perceber que a primeira etapa, o primeiro pequeno objetivo está quase “no papo”.


Não cometa o erro de menosprezar este capítulo, ou vai se dar mal. A menos que seu objetivo já seja tão pequeno que você só não alcançou porque nem tentou. Caso contrário, evite a fadiga. Crie uma série de pequenos objetivos e só então parta para a execução do plano. Como você vai fazer isto, é com você. Pense. Pode parecer que seu objetivo é indivisível, mas não é. Pense. Tente de uma maneira e de outra. Rabisque o papel. Ou a tela de computador. Há uma maneira de dividir e você precisa encontrá-la. Suponhamos que o objetivo seja montar uma empresa. Logo de cara, sem pensar muito eu vejo aí muitos pequenos objetivos. E se for este o seu caso, já vou dando a dica: o primeiro objetivo deve ser: encontrar alguém disposto a comprar o que a empresa vai vender. Que aliás é tão grande que pode ser subdividido. Enfim, não dá pra ficar prevendo qual é o seu objetivo. Seria um exercício inútil. Faça a sua parte. Divida.


Não coloque a carroça atrás do cavalo Já chegou aqui? Legal. Você agora tem uma série de pequenos objetivos. Que o levarão a conquistar o objetivo maior. Olhe para a sua lista. O que vem primeiro? O pequeno objetivo lá do final da lista não será o primeiro? Qual daqueles diversos itens é prioritário? Qual depende que outro seja alcançado? Atenção... Nada de ir fazendo as coisas a rumo, sem planejamento. Você não pode ficar o resto da vida planejando. Mas também sair fazendo as coisas de qualquer jeito é perda de tempo. Vai ter que refazer tudo. O cavalo vai na frente da carroça, para puxá-la. Todo mundo sabe disso. Só que mesmo assim, muitos acabam fazendo o contrário. Depois se admiram que as coisas não deram certo. Faça o seguinte. Pegue uma folha e passe um traço no meio. Coloque na coluna direita todos os itens que dependem que outros itens sejam feitos antes deles.


Agora coloque os outros na coluna da esquerda. De preferencia cada qual diante daquele da coluna esquerda que depende que este seja feito primeiro. Por exemplo: Coluna esquerda Coluna direita Definir produtos pesquisa de mercado Veja no exemplo acima. Alguém quer abrir uma empresa. Um dos pequenos objetivos é definir os produtos. Pesquisa de mercado foi para a coluna da direita, porque depende da definição dos produtos. Faça assim a priorização da sua lista. Uma vez definidos os itens das colunas esquerda e direita. Observe novamente a lista. Os itens estão em ordem? Faz sentido fazer primeiro o do alto da lista e continuar em sequencia com os que vêm abaixo? Por exemplo: digamos que a lógica diga que o primeiro item do alto deve ser o primeiro a ser feito. Existe algum item à sua direita? Se não, verifique o que vem abaixo. Se houver algum à direita, faz sentido realizar aquele antes do próximo da coluna esquerda?


E assim por diante. É claro que se a sua lista tiver apenas meia dúzia de itens, fica bem fácil. Mas se tiver mais que dez, preste muita atenção, para não priorizar algo que não é prioritário. Nem tampouco relegar algo importante a segundo plano. Finalizando esta parte, você terá uma boa idéia de onde começar. Você deverá então, ter uma lista muito clara, que faça sentido para você e não deixe a mínima dúvida do caminho a seguir. Não é demais lembrar... Cada item da sua lista, principalmente os três ou quatro primeiros, deve ser facilmente alcançável. Se você verificar que alguma coisa ali está muito difícil, talvez seja o caso de desdobrar ainda mais. Não se preocupe. Nada é pequeno demais. Não superestime a sua capacidade. Lembre-se que um daqueles itens, caso não alcançado, pode colocar todo o objetivo a perder.


Viabilize seu projeto Antes de partir para a ação, detenha-se por algum tempo em cada item de sua lista. Procure detectar possíveis dificuldades, obstáculos. Olhe cada item e faça-se as seguintes perguntas:

1) Há obstáculos para completar este objetivo? 2) Se há, qual o grau de dificuldade, numa escala

de 1 a 10 (1 = mais fácil; 10 = muito difícil). Separe então os obstáculos com grau de dificuldade maior que 4. Analise um por um e tente chegar a uma conclusão quanto à resolução das dificuldades. Se houver algum que você não consiga chegar a um resultado satisfatório para resolver/transpor o obstáculo, tente desdobrar novamente este item em dois ou mais itens menores. Agora provavelmente você tem o obstáculo mais bem definido, num item menor. Se o obstáculo diminuiu bastante com o desdobramento do item, ou se desdobrou juntamente o o item, é bom sinal. Veja se agora é possível transpor este obstáculo. Se ainda


não for possível, seu projeto não está viabilizado. Quando chegar neste item, tudo vai parar. Você precisa resolver este problema e viabilizar seu projeto. Estude mais detidamente os obstáculos e procure resolve-los. É muito melhor fazer isto agora, do que realizar diversas etapas e chegar á conclusão que não será possivel chegar ao final. Se chegar á conclusão que um ou mais obstáculos são instrasponíveis, seu projeto é inviável. Neste caso, só você pode decidir o que fazer. Desistir ou modificar.


Alcançando cada pequeno objetivo Tudo certo. Munido da sua bem elaborada lista de pequenos objetivos, é hora de agir. Pegue lá o primeiro item. Escreva o título do item numa folha em branco. Abaixo do título, vêm as providencias a serem tomadas para alcançar aquele objetivo. Assim: Título do primeiro pequeno objetivo Providencias:

1) Obter informações necessárias 2) Determinar prazo para conclusão 3) Adquirir/conseguir material necessário 4) Iniciar tarefa

Progresso da tarefa ___________________________________________ Observações Resultado alcançado


É claro que dependendo do item a ser alcançado, talvez nem sejam necessários tantos detalhes. Você alcançou o primeiro objetivo. Agora já pode partir para o próximo. Mas mesmo assim, procure manter um certo controle. Informações e detalhes conseguidos em cada pequeno objetivo alcançado, podem ajudar mais tarde, nos demais itens. Jamais confie em sua memória. Anote tudo e organize adequadamente. A folha acima mencionada pode ser feita no word (ou outro processador de texto) ou numa spreadsheet (Excel). Na verdade, até mesmo num caderno. Basta que você mantenha o controle do que está fazendo.


Fazendo ajustes Pode acontecer – é comum – de você encontrar algum problema lá adiante. Você está – por exemplo – no terceiro item de sua lista. E algo vai mal. Você não está conseguindo atingir o objetivo. Está demorando, está complicado. Talvez seja a hora de fazer algum ajuste. Consulte sua lista original. Aquele item dependia de algum outro? Se dependia e você não realizou o outro... nem é preciso falar. É parar e fazer o item necessário. Pode ser que você tenha esquecido de alguma coisa. Faltou um item na lista. Coloque o novo item na lista, no lugar que lhe cabe. Agora veja o que você já fez e como este novo item se encaixa no plano geral. Enfim, como já foi dito, você vai cometer erros. Voltar atrás e corrigir não é perda de tempo. É parte do processo.


Falando em erros Para realmente colocar seu projeto em prática, tenha em mente o que vou dizer agora. Você deve pensar que as grandes empresas, quando soltam um novo produto ou serviço, é porque tudo já estava bem certinho, direitinho no lugar e não vai haver problema algum. Se pensa assim, pode “despensar”. Não é assim. Você pode até achar que isto é crueldade, mas empresas enormes, como a Microsoft lançam produtos com defeitos no mercado. Olhe o caso do Windows, já que falamos da Microsoft. Todos os Windows já lançados sairam com algum tipo de problema. Ou muitos, em alguns casos. Isto é perfeitamente normal. Porque a empresa não tem tempo para ficar perdendo com detalhezinhos mínimos. Ela lança o produto e vai ajeitando no meio do caminho. Um blogueiro australiano usa o seguinte mote, para definir esta linha de pensamento: “You don’t have to get ir right. You have to get it going”


Que quer dizer mais ou menos isso: “Você não precisa fazer certo. Precisa fazer com que ande” Em outras palavras, o seu objetivo, mesmo quando finalizado, pode ter pequenos defeitos. Não há problema. Depois você vai corrigindo aqui e ali, até obter um resultado melhor. E porque não esperar que tudo esteja certo? Simplesmente porque não vai estar. Sempre haverá um pequeno detalhe segurando o resultado final. Se você quiser corrigir tudo primeiro, jamais chegará ao resultado final. Ou quando chegar, já será tarde demais. Não deixe que detalhes insignificantes o detenham. Você precisa seguir em frente. Algo não ficou exatamente como deveria, mas funciona, mande em frente, não pare. Lembre-se que para agir assim, você deve aprender a identificar o que é “detalhe insignificante”. Não vá negligenciar algo que pode prejudicar o projeto. É como neste livro, por exemplo. Um detalhe insignificante, é um “erinho”, como este entre aspas.


Já omitir uma informação importante... você entendeu... Sintetizando Vamos então sintetizar como você deve planejar seu projeto. Etapa 1 - Definir claramente seu objetivo Etapa 2 - Dividir seu objetivo em partes pequenas Etapa 3 - Priorizar sua lista de pequenos itens Etapa 4 - Viabilizar seu projeto Etapa 5 - Iniciar a execução Etapa 6 - Fazer ajustes se necessário Repare que a etapa 2 está marcada em negrito. Esta é a parte mais importante. É o que vai levar você a alcançar objetivos que de outra maneira talvez não fossem alcançados. Mesmo um objetivo muito pequeno pode e deve ser tratado desta maneira. Jamais considere um objetivo como algo simples, fácil de se fazer. Quantas vezes você já viu alguém dizer: “Ah... isso é fácil...”. Aí, vai lá, tenta fazer de qualquer maneira e se dá mal. Eu conheci uma pessoa que fez o exame escrito para tirar carteira de motorista mais de dez vezes. Simplesmente porque dizia que era fácil, não


precisava estudar!!!! E era uma pessoa com um bom nível de instrução. Fazer as coisas de qualquer maneira é o caminho mais certo para o fracasso. Por outro lado, ser extremamente perfeccionista dá quase na mesma do que ser relaxado. Exgir um nível altíssimo de perfeição atrasa tanto o projeto, que seria melhor nem começar. Fique no meio termo. Planeje, mas não planeje eternamente. Faça direito, mas não seja chato, cheio de detalhes insignificantes. Uma vez que algo está feito, está feito e acabou. Parta para a próxima.


Faça um treinamento Talvez você ainda não esteja sentindo que pode partir para o grande projeto, o grande objetivo. Não se preocupe, você não está sozinho. É exatamente isso que a maioria das pessoas sente. Por isso, talvez seja uma boa idéia fazer uma espécie de treinamento. Um jogo amistoso, sem grandes responsabilidades. Escolha alguma coisa menor, algum objetivo que seja similar ao seu grande objetivo. E realize este objetivo menor antes do outro. Fazendo as coisas da mesma maneira. Entenda bem. Falo de algo bem pequeno, sem muito compromisso, rápido. Não vá você aí ficar dez anos “treinando”. Use o bom senso. Se o seu grande objetivo é algo demorado, algo que vai levar dois, três anos para ser concluído, faz sentido você “treinar” com outro pequeno objetivo por uns dois, três meses.


Porém, se o grande objetivo é algo que você pensa que pode ser alcançado em seis meses, o seu “treino” deve ser mais rápido. Um mês, digamos. Observe que coloco sempre a palavra “treino” entre aspas. É porque não considero isso um treino de verdade. Aquilo que você escolher como um objetivo de treino, é algo que você vai realmente conquistar. Então, na verdade não é treino. É algo real, palpável e que vai somar em sua vida. Certa vez, meu primeiro patrão me disse uma coisa que jamais esqueci: “Aprenda tudo o que puder. Saber não ocupa espaço” Ao longo de minha vida, comprovei que ele tinha toda razão. E que o valor de aprender é muito maior do que sequer possamos imaginar. Para exemplificar, veja o que eu fiz quando resolvi escrever blogs. Primeiro eu procurei blogs na internet, li muitos artigos sobre blogs. Depois, abri um blog grátis e escrevi alguns artigos. Mostrei este blog a alguns amigos e alguns outros blogueiros, para obter feedback. Os amigos, pra


variar, não ajudaram muito. Os blogueiros incentivaram e deram opiniões. Continuei me aprofundando no assunto e escrevendo uns poucos artigos no blog grátis. Finalmente, abri meu primeiro blog sério. Aí, sim, comecei a escrever neste blog regularmente. Conforme o que falei aqui anteriormente, a esta altura ainda não estava tudo “redondinho”. Mas já era hora de mandar a criança pro ar e eu mandei. E fui aprimorando as coisas no meio do caminho. Hoje, este blog ( http://acordesdeviolao.com.br ), tem mais de 50.000 visitas por mês. Não é nada do outro mundo, mas já está de bom tamanho. E com possibilidade de crescer mais. Repare como este blog é um objetivo alcançado. Mas meu pequeno objetivo inicial era... fazer um blog. E não “fazer um blog com 50.000 visitas mensais”. E tampouco o blog atingiu esta quantidade de visitas em uma semana. Foi aumentando gradativamene. E porque obteve sucesso? Porque foi feito da forma correta.


Concluindo Você, como qualquer outra pessoa, pode ter sonhos. E pode realizar estes sonhos. Entretanto, você precisa agir. Se ficar sentado no sofá vendo televisão e comendo pipoca, nada vai acontecer. Qualquer coisa em sua vida que valha a pena, dá trabalho. Ganhar a vida dá trabalho. Casar e manter um casamento dá trabalho (muito trabalho...). Criar filhos dá trabalho. Conseguir e manter um emprego dá trabalho. Às vezes, parece até que não dá mais pra continuar. Mas não se deixe abater. É só impressão sua. Dá pra continuar sim. Um passo de cada vez. Mas se você não der o primeiro passo, nada vai acontecer. Dê o primeiro passo, depois o segundo... E tenha fé. E tenha paciência. A falta de paciência pode fazer você desistir cinco minutos antes da vitória. E se você errar, é possível corrigir. Se falhar, levante-se e comece de novo. Se doer, amanhã sara.


Aconteça o que acontecer, continue caminhando. Seja paciente, saiba esperar. A primeira pequena parte do seu projeto, se você fez tudo direito, será fácil de alcançar. A segunda também, e a terceira e assim por diante. Mas cada uma das etapas tem seu tempo para nascer, crescer e ficar pronta. Dê-lhes este tempo. Não queira sair correndo feito doido e fazer tudo em cinco minutos. E se uma ou outra, aqui e ali demorar um pouquinho mais, fique calmo. Amanhã é outro dia. Boa sorte com seus objetivos.

as maiores realizações deste mundo - bruno grünigbrunogrunig.com.br/livrobrinde.pdf · então a...

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