as doenças do nosso século

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As Doenças do Nosso Século - Pb. José Roberto A. Barbosa Publicado em 30 de Junho de 2008 as 08:49:02 AM Comente Texto Áureo: II Tm. 3.1 – Leitura Bíblica em Classe: II Tm. 3.1-19 Pb. José Roberto A. Barbosa Objetivo: Mostrar que o tempo presente está marcado pela descrença e impiedade. E que, diante dessa realidade, o cristão precisa apegar-se firmemente aos princípios da Palavra de Deus. INTRODUÇÃO Estamos iniciando mais um trimestre, e com ele, uma série de expectativas em relação à nova revista. O comentarista nos brinda com uma série de estudos bastante atuais que visam diagnosticar e sanar males psicofísicos da modernidade a partir de uma abordagem espiritual. Nesta primeira lição, mostraremos como o nosso século tem sido solapado pelas forças que se opõem ao homem. Em seguida, destacaremos o aspecto psicossomático das doenças. E por último, destacaremos algumas dessas doenças, que, na verdade, não têm de modernas. 1. O ESPÍRITO DA MODERNIDADE A modernidade é resultante do avanço científico, da crença racional de que os homens podem resolver seus problemas por conta própria, sem a ajuda de qualquer força espiritual. Paulo antecipa a situações na qual estamos vivendo atualmente em sua II Epístola ao jovem pastor Timóteo (II Tm. 3.1-19). Dizem alguns filósofos que Deus morreu, e, por conseguinte, nada mais há para esperar. Diante dessa realidade, cabe aos homens, ou melhor, aos “super-homens”, encontrarem a solução para os problemas existenciais. Em oposição a essa defesa, testemunhamos uma série de males que não temos sido capazes de resolver. As últimas guerras mundiais revelaram a ineficácia humana na condução dos ditames do seu destino. O resultado dessa frustração é o acúmulo de doenças, de males, tanto individuais quanto

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As Doenças do Nosso Século - Pb. José Roberto A. BarbosaPublicado em 30 de Junho de 2008 as 08:49:02 AM Comente

Texto Áureo: II Tm. 3.1 – Leitura Bíblica em Classe: II Tm. 3.1-19Pb. José Roberto A. Barbosa

Objetivo: Mostrar que o tempo presente está marcado pela descrença e impiedade. E que, diante dessa realidade, o cristão precisa apegar-se firmemente aos princípios da Palavra de Deus.

INTRODUÇÃOEstamos iniciando mais um trimestre, e com ele, uma série de expectativas em relação à nova revista. O comentarista nos brinda com uma série de estudos bastante atuais que visam diagnosticar e sanar males psicofísicos da modernidade a partir de uma abordagem espiritual. Nesta primeira lição, mostraremos como o nosso século tem sido solapado pelas forças que se opõem ao homem. Em seguida, destacaremos o aspecto psicossomático das doenças. E por último, destacaremos algumas dessas doenças, que, na verdade, não têm de modernas.

1. O ESPÍRITO DA MODERNIDADEA modernidade é resultante do avanço científico, da crença racional de que os homens podem resolver seus problemas por conta própria, sem a ajuda de qualquer força espiritual. Paulo antecipa a situações na qual estamos vivendo atualmente em sua II Epístola ao jovem pastor Timóteo (II Tm. 3.1-19). Dizem alguns filósofos que Deus morreu, e, por conseguinte, nada mais há para esperar. Diante dessa realidade, cabe aos homens, ou melhor, aos “super-homens”, encontrarem a solução para os problemas existenciais. Em oposição a essa defesa, testemunhamos uma série de males que não temos sido capazes de resolver. As últimas guerras mundiais revelaram a ineficácia humana na condução dos ditames do seu destino. O resultado dessa frustração é o acúmulo de doenças, de males, tanto individuais quanto sociais, que se alastram por toda parte. Prometeram que teríamos dias melhores, riqueza e conhecimento, mas ao invés disso, nos legaram a ansiedade, o medo, a depressão, o consumismo, a ambição, as guerras e os vícios.

2. A PSICOSSOMATIZAÇÃO DA DOENÇASAs doenças humanas, na esfera do corpo, da alma e do espírito, não podem ser desassociadas. Devemos lembrar, o que fora esquecido pela modernidade, que o homem é um ser físico-espiritual (I Ts. 5.23; Hb. 4.12). É preciso nos conscientizar-nos da realidade psíquica (mental), somática (física) e espiritual (pneumática) do ser humano. Fora dessa integralidade, o ser humano está fadado à fragmentação, a não encontrar sua verdadeira identidade, a não saber quem é, e muito menos, para onde vai. Somos bombardeados, todos os dias, por muitos discursos, e, a maioria deles, não tem qualquer relação com a revelação da identidade que Deus apresentou para cada um de nós. Ficamos ansiosos por qualquer coisa, assustados e em pânico, sem coragem mesmo de sair de casa. Esses transtornos nos levam ao adoecimento, as úlceras decorrentes das preocupações é um bom exemplo dessa realidade. A menos que descubramos o centro

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divino no qual devamos permanecer, ou para ser mais preciso, a não ser que estejamos em Cristo, vivendo a vida que Ele nos ensinou a viver, em contato contínuo com Aquele que nos criou e conhece nossas necessidades, as conseqüências, como já temos testemunhado, serão desastrosas.

3. DOENÇAS ANTIGAS E MODERNASA causa das doenças, como bem sabemos, é o distanciamento do homem de seu Criador. Não estamos nos referindo, especificamente, aos pecados individuais, mas à condição pecaminosa, que recebemos dos nossos pais. Talvez, por isso, seja possível dizer que o germe que causa todas essas doenças que vemos neste século, não é tão recente assim. O problema atual é que resolvemos “colocar esparadrapos” nessa ferida que, em face de sua gravidade, carece de uma tratamento mais sério. O homem moderno resolveu dar evasão à natureza carnal, a viver a vida sem qualquer temor a Deus. Como resultado dessa opção, temos: 1) as doenças da área intrapessoal: orgulho (Sl. 4.2; 94.11; 144.4; Jr. 2.5; Ec. 1.2; Mt. 23.2-7; Ef. 4.17-19; Pv. 11.2; 16.18; 21.4), egoísmo e avareza (II Tm. 3.2; Pv. 21.6; I Tm. 6.1; Lc. 12.15-21; Hb. 13.5) e incontinência e desejos desenfreados (Rm. 1.23-32); 2) as doenças da área social: desobediência aos pais e ingratidão (Ex. 20.12; Rm. 1.30; I Tm. 1.9), desamor e crueldade (Ef. 6.1-4; Ex. 1.22; II Rs. 25.7; Pv. 12.10; Nm. 22.27; Gn. 6.5,11), dureza de coração e calúnia (Mt. 5.9,21-26; 11.29; Mc. 11.25; Tt. 2.3; Pv. 16.28), traição e hipocrisia (Is. 32.6; Lc. 12.1; I Tm. 4.2; Mt. 26.47-50; Jo 12.2-6; Mt. 7.15), aversão ao bem (Pv. 28.5; II Tm. 3.13) e abuso de poder (Ez. 28.5-8; Jó 19.10,11; At. 12.20-23; II Cr. 26.18-21; Rm. 12.8; I Tm. 5.17); e 3) na área religiosa: blasfêmia e irreverência (Lv. 24.16; Mt. 12.22-32; 15.19; Mc. 3.28,29), apego aos prazeres mundanos (Lc. 12.19; I Co. 6.20).

CONCLUSÃOA sociedade moderna está doente, e o pior, não sabe como encontrar o remédio para as suas enfermidades. Enquanto o homem não se dobrar perante a verdade divina, continuará à esmo, perdido em seus próprios caminhos. Diante dessa situação, nos levantamos como voz profética para essa geração, proclamando que Jesus é Aquele que nos supre, que sara os males físicos, mentais e espirituais. Por meio dEle, nEle e com Ele, podemos encontrar nosso verdadeiro “eu”, descobrir nossa genuína identidade, e assim, a cura para os males existenciais tão comuns na modernidade.

BIBLIOGRAFIACOLSON, C. E agora como viveremos. Rio de Janeiro: CPAD, 2002TORNIER, P. Mitos e neuroses. São Paulo: ABU Editora, 2002.

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As Doenças do Nosso Século - Pr. Edevir PeronPublicado em 4 de Julho de 2008 as 11:24:47 AM Comente

INTRODUÇÃO

Estamos iniciando mais um trimestre, o estudo de mais treze lições, dentro do tema: “as doenças do nosso século”. Realmente, nesses últimos dias se cumpre o que diz as Escrituras que nos últimos tempos viriam tempos trabalhosos, em que a iniqüidade se multiplicaria sobre a terra. Por isso faz-se muito importante estudarmos sobre o assunto, e procurar na Palavra de Deus instrução e sabedoria para vivermos como verdadeiros cristãos, mesmo no meio de uma geração contaminada.

I. DOENÇAS NA ÁREA INTRAPESSOAL

O que é doença.

Diz o dicionário português Aurélio que a palavra doença é originaria do latim (dolentia), que segundo a medicina é:

1. Denominação genérica de qualquer desvio do estado normal.

2. Conjunto de sinais e/ou sintomas que têm uma só causa; moléstia.

3. Fig. Mania, vício, defeito.

No hebraico bíblico encontramos os seguintes termos:

????? (d?wâ), significa literalmente “enfermidade”.

??????? (madweh), “doença”.

????? (?l?), “estar doente, adoentado, sofrer”.

E outros temos derivados destes que são usados para descrever os vários tipos de enfermidades e doenças encontrados na Bíblia.

No Novo Testamento grego os termos que correspondem ao hebraico são:

Substantivos.

???????? (astheneia), literalmente “carente de força”, ocorre em (Mt 8.18; Jo 11.4; At 28.9).

??????? (malakia), “prostração, debilidade, doença” (Mt 4.23; 9.35; 10.1).

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????? (nosos), cognato do termo latino (nocere), “ferir”, em português “nosologia”, é a palavra regular para se referir a “doenças e enfermidades” (Mt 4.23,24; 8.17; 9.35; 10.1; Mc 1.34; Lc 4.40; 6.17; 7.21; 9.1; At 19.12).

Verbos.

??????? (astheneõ), “faltar força, ser fraco, enfraquecer, adoecer”, traduzido em Jo 6.2 por “enfermos”.

??? ????? (echõ kakõs), significa “ter mal”, ou seja, “estar doente ou estar em mau estado”, (Mt 14.35; Mc 1.32; Lc 7.2).

Nas Escrituras Sagradas encontramos muitas referencias a enfermidades, e pessoas enfermas, com diversos tipos de enfermidades. No decorrer deste trimestre vamos estudar a miúdo esse assunto.

Sabemos que as enfermidades apareceram depois que o pecado entrou no mundo, e a terra com seus habitantes foram amaldiçoadas (Gn 3.1-24).

Examinando as Escrituras entendemos que doenças não são somente moléstias que atinge os membros do corpo físico, mas há uma infinidade de males que atingem o ser humano em diversos sentidos.

Intrapessoal.

São as enfermidades que estão dentro, no interior, no âmago do homem. São doenças que a medicina não vê nem pode curá-las, pois estão na área espiritual.

As doenças intrapessoais são numerosas e variadas, não é possível mencioná-las todas aqui; porem algumas delas, acompanhando o que colocou o comentarista no tópico I da lição.

1) Orgulho.

Do substantivo grego ???????? (alazonia), ou ????????? (alazoneia), “orgulho”, é traduzido em 1Jo 2.16 por “soberba”. E ainda ?????????? (huperephania), “orgulho”, (Mc 7.22).

E ainda o verbo ???? (tuphoõ), com o significado de “erguido com orgulho, ensoberbecendo-se”, (1Tm 3.6).

Numa linguagem mais direta orgulho é: “Sentimento de dignidade pessoal; brio, altivez; Conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor-próprio demasiado; soberba”.

O primeiro ser a se orgulhar registrado nas escrituras foi lúcifer (Is 14.12-17; Ez 28.12-19).

Veja referencias bíblicas sobre orgulho: (Nm 24.17; Jó 41.15; Sl 10.4; Pr 21.24; Is 13.19; Jr 48.29; Ez 24.21).

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2) Vaidade.

O significado principal de vaidade é Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro; coisa fútil ou insignificante; frivolidade, futilidade, tolice. Mas também significa Desejo imoderado de atrair admiração ou homenagens. Vanglória, Presunção, fatuidade.

3) Egoísmo.

Essa é a mais perigosa das enfermidades intrapessoais. Essa palavra vem do Frances (égoïsme), Com o significado de “amor excessivo ao bem próprio, sem consideração aos interesses alheios; exclusivismo que faz o indivíduo referir tudo a si próprio”.

E do grego bíblico vem de ??? (ego), literalmente “eu”. O homem natural torna o “eu” próprio no centro de tudo, tornando-se “egocêntrico”, Diz-se daquele que refere tudo ao próprio eu, tomado como centro de todo o interesse. Assim sendo, o “eu” não se trata somente do pronome pessoal da primeira pessoa do singular, mas trás em si os significados do termo Frances “égoïsme”, como citado acima.

Alem destas existem muitas outras doenças intrapessoais que não é possível numerá-las aqui. Mas veja o que Jesus disse: Pois é do interior, do coração dos homens, que procedem os maus pensamentos, as prostituições, os furtos, os homicídios, os adultérios (Mc 7.21).

II. DOENÇAS NA ÁREA SOCIAL

Esse tipo de doença esta intimamente ligada à anterior (intrapessoal), porque todos os males procedem da concupiscência do coração dos homes, e é concebido, e depois que se da à luz, se torna em pecado; e então contamina a sociedade (Tg 1.15).

Nessa área social há também uma infinidade de males que são doenças mortais, não só para a pessoa que as possui, mas também para as que lhe rodeiam, porque é como doença contagiosa, que somente não as contraem aqueles que são vacinados com o sangue de Jesus. E é uma necessidade de todos nos que precisamos estar no meio do povo, e de maneira nenhuma podemos estar isolados deles; porque se assim fora, como poderíamos ganha-los para Jesus? Mas devemos sim estar imunizados para não sermos contaminados com esses males.

Dentre muitos desses males que estão no texto bíblico em classe, e estudados nesta lição, é bom o leitor examinar ainda Rm 1.21-32; Jd 10-16.

III. DOENÇAS NA ÁREA RELIGIOSA

O que é religião.

O dicionário português diz:

[Do lat. religione.]

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1. Crença na existência de uma força ou forças sobrenaturais, considerada(s) como criadora(s) do Universo, e que como tal deve(m) ser adorada(s) e obedecida(s).2. A manifestação de tal crença por meio de doutrina e ritual próprios, que envolvem, em geral, preceitos éticos.3. Restr. Virtude do homem que presta a Deus o culto que lhe é devido.4. Reverência às coisas sagradas.5. Crença fervorosa; devoção, piedade.6. Crença numa religião determinada; fé, culto. 7. Vida religiosa: Abandonou o mundo e abraçou a religião. 8. Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica, etc.9. Modo de pensar ou de agir; princípios: Falar mal dos outros é contra minha religião.

O Novo Testamento grego traz o termo ???????? (tresqueia), traduzidos em nossas bíblias como religião ou culto (At 26.5; Cl 2.18; Tg 1.26). e também ????????????? (deisidaimonia) em (At 25.19). Traduzido na ARC como superstição, e na ARA como religião.

É lamentável que devido a muitos homens terem um coração doentio e contaminado; criaram e desenvolveram com a ajuda de satanás tantos desvios religiosos e crenças em doutrinas sem fundamentos e respaldo bíblico; ainda que a maioria usam referencias isoladas da Bíblia para justificar suas ideologias e ensinos contaminados. E é claro que satanás esta por detrás disso tudo.

Também neste tópico fica difícil enumerar a enorme quantidade de religiões, seitas, heresias e desvios doutrinários existentes em nossos dias. Infelizmente, até muitos que se declaram igreja, e que se alto denominam obreiros e profetas enviados por Deus; mas ensinam heresias diabólicas para atrair o povo após si, com o interesse único de se auto-exaltar, e ganhar dinheiro enganando os incautos. Esses receberão mais duro juízo (Tg 3.1).

CONCLUSÃO

Meus queridos companheiros de estudos; vamos nos aplicar. E não somente estudar, mas ser praticantes da palavra de Deus. E não permitir que essas doenças destruidoras nos contaminem. Mas sejamos perseverantes ate o fim, por que esses é que serão salvos (Mt 24.6.13).

Observação: estes comentários são adaptados para o nosso site http://www.adcorreiapinto.com.br/ ; Quando aparecem em outros endereços (que há permissão para isto) não aparecem certos caracteres usados para a escrita de termos hebraicos e gregos na ortografia original; e também algumas ilustrações.

Pr. Edevir Peron

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As Doenças do Nosso Século - Pr. Osiel VarelaPublicado em 3 de Julho de 2008 as 10:56:43 AM Comente

SUMÁRIO DA LIÇÃO: 1- As doenças do nosso século2- Vencendo a ansiedade3- Vivendo sem medo4- Depressão, a doença da alma5- Os males do consumismo6- Os perigos da ambição7- Cristo, a perfeita paz8- Cuidando do corpo com moderação9- A sedução das drogas10- A inversão dos valores11- Neopaganismo, um mal a ser combatido12- Resistindo os apelos do mundanismo13- Cristo, única esperança desta geração

- Conceitos de saúde e doença:

Doença (do latim dolencia = padecimento) é o estado resultante da consciência da perda da estabilidade de um organismo vivo, total ou parcial, estado este que pode cursar devido a infecções, inflamações, isquémias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.

Distingue-se da enfermidade, que é a alteração danosa do organismo. O dano patológico pode ser estrutural ou funcional.

Pathos = doença ou sofrimento;

Para Novaes (1976), saúde e doença são muito mais valores sociais, historicamente colocados, do que a simples expressão da situação biológica do organismo (em geral), em um meio dado e, portanto, devem ser pensados em termos de sua historicidade.

Considerando que a doença ocorre num dado ambiente, Rouquayrol (1983) enfatiza que o estado final provocador de uma doença é resultado da sinergização de uma multiplicidade de fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, psicológicos, genéticos, biológicos, físicos e químicos.

NOVAES,R.L. A saúde e os conceitos. São Paulo, 1976. [Dissertação de Mestrado - Faculdade de Medicina da USP].

SAÚDE - plenitude do bem-estar associado à vida biológica e a capacidade mental (psique).

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DOENÇA - qualquer alteração dessa condição que afeta o organismo nesses dois aspectos. A relação entre ambas está no equilíbrio ou desequilíbrio do sistema imunológico e ou da mentalidade do indivíduo.

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20060903145828AAci1fF

Ou:

Saúde é o bem estar físico mental e social, ou simplesmente a ausência de doença.

Doença é qualquer distúrbio capaz de alterar o bem estar.

I - Para você, o que é saúde?

Pergunta difícil… de acordo com nossa história de vida e expectativas podemos atribuir significados diferentes às palavras.

Alguns pensarão simplesmente na ausência de doenças ou de sintomas desagradáveis, outros pensarão no funcionamento harmônico entre corpo e mente, outros na saúde coletiva.

Entre muitas definições, encontrei uma bem abrangente, que consta do Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde, organizado por Luís Rey (ed. Guanabara Koogan), que é a seguinte:

“Saúde é uma condição em que um indivíduo ou grupo de indivíduos é capaz de realizar suas aspirações, satisfazer suas necessidades e mudar ou enfrentar o ambiente. É um estado caracterizado pela integridade anatômica, fisiológica e psicológica; pela capacidade de desempenhar pessoalmente funções familiares, profissionais e sociais; pela habilidade para tratar com tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais com um sentimento de bem-estar e livre do risco de doença ou morte extemporânea. É um estado de equilíbrio entre os seres humanos e o meio físico, biológico e social, compatível com plena atividade funcional.”

Quero chamar sua atenção para uma parte muito interessante do conceito exposto acima. Mesmo dentro da “saúde”, existem tensões físicas, biológicas, psicológicas ou sociais. O que pode diferenciar a pessoa saudável da doente é a habilidade que se tem (ou não) para lidar com tais tensões. Portanto, a palavra resiliência está muito ligada ao conceito de saúde. Segundo Grotberg, resiliência é a “capacidade humana universal de enfrentar as adversidades da vida, superá-las, ou até ser transformado positivamente por elas”. Texto da Fonoaudióloga Keila A. Baraldi Knobel.

http://www.fonoesaude.org/saude.htm

II - Início:

Remontando ao passado de tudo, somos levados ao Éden, quando Deus Criador de todas as coisas as criou em um estado original de qualidade e pureza, o que infere um estado natural sem defeitos, afinal, era obra das próprias mãos do Todo-Poderoso e Perfeito.

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Neste quadro, a coroa da criação, o homem foi criado a imagem e semelhança de Deus, com a mesma qualidade intrínseca de todas as coisas criadas, e mais com o sopro da boca de Deus - Ruah - em estado de pureza espiritual, física e mental.

O desvirtuamento do homem da meta original de pureza espiritual traçada por Deus, para mantença contínua do seu estado original e preservação de sua vida incluía:

Estar na presença de Deus;

Comer da árvore da vida;

Interagir com o ambiente perfeito que lhe foi entregue e com os outros homens que viriam.

Adorar a Deus.

Quando o homem se desvia destes propósitos para os quais foi criado, e em estado de pecado; atingida e perdidas foram as prerrogativas do seu estado de Bem-estar físico.

É desencadeado então um processo de degeneração do estado de bem-estar que interfere no que chamamos de saúde, que é um resultado da somatória dos itens elencados acima.

Portanto os estados de doenças, que vamos estudar neste trimestre nos obrigam ou nos remetem ao início de todas as coisas na face da Terra, principalmente ao homem Adam criado por Deus.

Paulo é feliz, e inspirado nas Santas Escrituras ao falar deste estado em que vivemos, estado de corruptibilidade.

II Co. 4.16: Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.

II Corintios 4:16: Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.

Esta corrupção é generalizadamente e oriunda da perda do estado inicial da criação, seja a criação inanimada, animal e o próprio Adam, que criados por Deus se integravam e viviam em um estado de comunhão e ação.

“Saúde é o perfeito bem estar do ser humano no meio onde vive de modo a satisfazer todas as necessidades básicas. Já a doença é a falta de uma ou mais necessidade de modo a causar danos ao ser humano. A relação é que as duas não andam juntas, ou tem uma ou tem outra”.

Deus para preservar o homem primeiramente usa Noé como uma espécie de novo Adam, preservando-o assim da extrema corrupção que havia atingido o homem anti-diluviano.

Gênesis 6.1. ss: E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens

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eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o SENHOR: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos…E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.

Este estado de justiça e perfeição de Noé podemos entender como um estado de bem-estar ou equilíbrio na vida de Noé, isto é o que queremos estudar neste trimestre.

III - Os nossos dias:

Uma vez introduzido os aspectos de doença saúde e bem-estar veremos, à seguir, como este distanciamento de Deus promove as doenças do nosso século.

No conceito de saúde, pelo bem-estar o homem do nosso século foi mais do que beneficiado pelo próprio Deus, pelo mandato de conhecimento e sabedoria, que aliás, nunca esteve fora de todas as gerações desde o tempo de Adão, seja com a construção da Pirâmides, pela sabedoria de José para alimentar a Terra do Egito e o Mundo daqueles dias, seja pela Sabedoria de Salomão, do rei Josafá.

Mas, o nosso século é o século que mais se beneficiou deste espírito excelente da inteligência como mandato cultural dado por Deus.

Assim, temos uma verdadeira explosão de invenções que trouxeram à vida do homem deste século uma vida regalada e melhor no aspecto de conforto do que nos outros séculos.

Porém, tudo isto trouxe para o homem do nosso século uma série de fatores que acompanharam ao desenvolvimento que procurava dar conforto e bem-estar, assim temos:

Aumento da competição;

Obrigações múltiplas diárias;

Necessidade de procurar conhecimento novo a cada dia e primeiro do que os outros;

Sedentariedade: Maior sedentarismo do homem e sua família;

Obesidade;

Comidas que enchem os olhos mais trazem doenças;

A alta atração das artes cênicas - cinema, teatro, TV.

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Internet (sem satanizar este moderno meio de mídia, como alguns já começaram a fazer);

Afastamento do homem da família seja pelas horas de trabalho ou por meio dos aparelhos utilizados dentro do lar;

Trânsito das cidades, e suas conseqüências: grande risco e estressante;

Aumento da concupiscência através dos novos equipamentos do lar;

Aumento de pensadores ateus;

Teoria da Evolução;

Afastamento do pensamento do homem das coisas de Deus;

Mudanças do conceito familiar (juntar em vez de casar);

“Liberação” na educação dos filhos;

Novas doutrinas políticas que afastam Deus da Sociedade;

Novos tempos no meio Evangélico;

Comércio da Religião;

Novas crenças ou costumes dentro das Igrejas;

Disputas no meio das Igrejas;

Afastamento dos crentes das Igrejas por causa de trabalho, lazer, estudo.

Todas estas coisas trouxeram uma aparente segurança e distanciamento do homem deste século de Deus, como se tudo isto suprisse a presença de Deus, que foi relegado, a segundo plano, na vida de muitos até de certos crentes, que só cultuam a Deus, quando dá tempo e levaram a quebra do sentimento de bem-estar que fora dado ao homem.

IV - As Doenças e suas origens:

À luz da Bíblia, pois não nos parece que seja correto estudar esta Lição, sob a ótica da Medicina, até porque somos leigos nesta ciência.

Utilizando o pensamento bíblico podemos entender que tudo quanto elencamos na lista supra se houvesse sido criado sob a ótica de louvar a Deus e a Sua Glória haveria uma total e radical forma da ação destas coisas na vida do homem, que não se traduzisse em doenças, como ansiedade, depressão, tristeza, fuga da realidade e outras doenças que são oriundas da somatização de perdas, disputas, porfias, não só no mundo secular e com uma ênfase muito mais grave quando ocorre no seio da Igreja, pois aqui mesmo é que não deveriam tais fatos ocorrer.

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Contudo, devemos entender que estas coisas das quais usufruímos tem a permissão de Deus e não devemos desprezá-las, porém o adversário de nossas almas as utiliza como ferramenta de escravidão do homem, criando com elas, correntes que amarram o homem apenas nesta vida e transforma todo o bem que possa existir nelas em objeto ou de adoração, de exploração, de escravidão.

Isto faz com que haja exageros como:

Work-a-holic ( pessoas que se dedicam ao trabalho, quase como um vício);

Jogadores compulsivos de games;

Desejo de ganhar mais e mais;

Desejos irrefreados;

Casamentos desfeitos com rapidez;

Filhos sem regras dentro do lar;

Descrença em Deus ou surgimento de novos segmentos “religiosos”, tais como, Nova era, movimentos orientais e seus gurus;

Competição com dolo (não só no mundo secular e na Igreja);

Emulações por cargos e lugares (idem);

Ira por questões carnais;

Ira no trânsito.

Gálatas 1.ss: Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:

adultério, prostituição, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias,

e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Salmos 107.17: Os loucos, por causa da sua transgressão, e por causa das suas iniqüidades, são aflitos. 18 A sua alma aborreceu toda a comida, e chegaram até às portas da morte (ficaram doentes).27 Andam e cambaleiam como ébrios, e perderam todo o tino perderam a noção e a direção ou não sabem o que fazer). 28 Então clamam ao SENHOR na sua angústia; e ele os livra das suas dificuldades.

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo

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crucificaram a carne com as suas paixöes e concupiscências. E nos trazem paz e bem-estar para a alma e nos aproxima de Deus.

V - Opinião de médico:

Doenças psicossomáticas ou psiquiátricas podem aparecer, segundo o médico, à partir de:

Trabalhei com um grande personagem da cidade de Santo André - S P - Br (vou manter o anonimato por questões do momento em que estamos, com as eleições), o qual é médico (não crente) e ele com a sua experiência de vários anos de medicina me disse um dia:

“Se os homens obedecessem apenas o que a Bíblia ensina sobre a saúde, mesmo que não atentassem para a questão religiosa, a maioria dos males (doenças) estariam resolvidos, seja pelo comer, beber e práticas morais e de trabalho.”

Veja só o que o personagem, acima, quer dizer e disse:

Adultério: o cônjuge é obrigado a viver uma eterna tensão escondendo o fato, o que gera aumento de pressão, nervosismo, taquicardia, insônia, que acaba em problemas de ansiedade, pressão alta, e doenças do coração.

Porfias ou disputas, emulações, iras, pelejas, dissensões: o que incorre nisto inicia um processo de desavenças que podem até causar a morte, por violência (um dos males do presente século), tensões de toda a ordem;

Levam então alguns a, bebedices (quando não o isso de substâncias químicas, as drogas), e possivelmente desencadeará se o mesmo não se contiver ou não tiver um encontro com Cristo, as doenças pertinentes a esta prática, condenada em qualquer tratado de medicina, atingindo fígado, rins, artérias do coração, cérebro e por fim levando a morte, que é o desejo de satanás.

Nós não queremos que este desejo do maligno se cumpra em nossas vidas e por isto estamos escondidos em Deus por Cristo Jesus.

Prostituição: como têem avançado e mutado as doenças, chamadas DST’s, elas trouxeram a AIDAS (SIDA), o aumento da tuberculose, a hepatite A, B e outras, impetigo e uma outra série de doenças do nosso século.

VI - a - Doenças citadas na Bíblia por situações de uma vida sem compaixão e estruturadas no ter:

Temos na Bíblia situações de morte por estresse, causada, por exemplo, pela usura ou apega a propriedades e dureza de coração.

Veja o caso de Nabal:

I Samuel. 2.ss.:E havia um homem em Maom, que tinha as suas possessöes no Carmelo; e era este homem muito poderoso, e tinha três mil ovelhas e mil cabras…

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o nome deste homem Nabal, e o nome de sua mulher Abigail…porém o homem era duro, e maligno nas obras, e era da casa de Calebe. E Nabal respondeu aos criados de Davi, e disse: Quem é Davi, e quem é o filho de Jessé? Muitos servos há hoje, que fogem ao seu senhor. Tomaria eu, pois, o meu pão, e a minha água, e a carne das minhas reses que degolei para os meus tosquiadores, e o daria a homens que eu não sei donde vêm?…eis que tinha em sua casa um banquete, como banquete de rei; e o coração de Nabal estava alegre nele, e ele já muito embriagado,…até à luz da manhã…deu a entender aquelas coisas; e se amorteceu o seu coração, e ficou ele como pedra. E aconteceu que, passados quase dez dias, feriu o SENHOR a Nabal, e este morreu.

Colocou seu coração nas suas propriedades, foi usurário, não hospitaleiro, não servindo ao Senhor, desprezou o ungido de Deus, e aparentemente sofreu um derrame ou um enfarte (e se amorteceu o seu coração, e ficou ele como pedra) e após isto morreu e sua mulher e fortuna foram tomadas por quem ele não quis ajudar. Não nos parece um fato dos dias de hoje?

Situações como esta, se multiplicaram, e mostram o quanto isto pode afetar ao homem, que age assim. Igualmente vemos que em nosso século isto tomou proporções desenfreadas, multiplicada pela banalização da moralidade sem Deus, se tornando um modo de viver: “seja assim e você vai conquistar o mundo“. Existe um grande empresário norte-americano que apresenta um dos inúmeros “realty-shows”, que sequer aceita dar a mão a quem não conhece.

Em nosso século muitas coisas tem proliferado, existem os tais livros de sucesso, de auto-ajuda, de como ganhar dinheiro, como ser bem sucedido, e por aí vai…Tudo sem Deus, e até em nosso meio já existem este tipo de literatura: “faça a sua Igreja ser um sucesso”, seja isto ou aquilo ….

Numa das definições de saúde relacionadas anteriormente, acima, vemos expressa a palavra plenitude a qual na Bíblia significa a realização da vontade total da salvação do homem ou resgate ou redenção da humanidade, através de Jesus Cristo, Seu Filho.

Colossenses 2.1.ss.: Porque quero que saibais..; Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência...firmeza da vossa fé em Cristo. Como, pois, recebestes…também andai nele, Arraigados e edificados nele, e confirmados na fé, assim como fostes ensinados…Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo; Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade; E estais perfeitos nele, que é a cabeça de todo o principado e potestade;

No texto encontramos plenitude, completo; perfeição - total bem-estar edênico restaurado pela redenção da Cruz de Cristo, agora não mais só para curar nossas dores físicas, mas também e principalmente curar e sanar as nossas almas em perfeição espiritual pela ação do Espírito Santo que habita em nós.

VII - Amando o presente século:

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Podemos identificar as doenças do nosso século, dentro da Igreja, com a situação de Demas, muitos estão amando mais o presente século com suas ofertas, prazeres e facilidades do que a Cristo e Sua Igreja e por meio disto estão sendo dia-a-dia envolvendo-se em situações que só lhes trazem doenças e mal-estar em vez de felicidade e bem-estar que é o que Deus deseja para nós: gozar a vida, mas com a Sua benção.

Muitos estão amando mais o presente século e tudo que ele “oferece”:

II Timóteo 4.9,10: Procura vir ter comigo depressa, Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica, Crescente para Galácia, Tito para Dalmácia.

Leia o texto abaixo:

I Timóteo 6.1.ss.: Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.

Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais. Mas é grande ganho a piedade com contentamento.

Qual é o objetivo do homem em ganhar o mundo, tendo como ótica das doenças, que podem advir desta dura porfia diária, sem a presença ou alvo em Jesus Cristo, se:

Primeiro:

I Coríntios 10:26: Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude.

Segundo:

Mateus 16:26: Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?

VIII - a - Você pensa que ganhar o mundo é o alvo do cristão, se você pensar assim, só vai ganhar decepções e provavelmente algum tipo de doença ou enfermidade continue lendo o que Paulo diz:

Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e

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se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.

IX - CONCLUINDO:

O que aprendemos com esta lição se andarmos na Luz de Cristo e tivermos uma vida para Deus, as doenças podem nos atingir, afinal estamos vivendo no corpo corruptível, mas a nossa alma estará isenta e liberta das doenças, não só nesta vida mais principalmente na vida eterna.

Filipenses 2. 26.ss: Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente. E de fato esteve doente, e quase à morte; mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. Por isso vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza. Recebei-o, pois, no Senhor com todo o gozo, e tende-o em honra; Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço.

Fonte:

Bíbliaweb;

Lição CPAD;

Apontamentos do editor.

Texto da Fonoaudióloga Keila A. Baraldi Knobel.

Wikipédia.

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As Doenças do Nosso Século - Ev. Luiz HenriquePublicado em 2 de Julho de 2008 as 10:54:30 AM Comente

Introdução ao trimestre:

Iniciamos mais um trimestre abençoado por DEUS, onde estudaremos atualidades na vida cotidiana da Igreja.

Temos a significativa tarefa de nos comportar como Sal da Terra para dar sabor e transformar o caos pessoal e social porque passa o povo brasileiro, em um povo que louva e adora a DEUS em ESPÍRITO e em Verdade.

Vamos tratar sobre as doenças da alma e do espírito neste trimestre.

Doença segundo o dicionário Priberam, vem do Latin dolentia e significa alteração na saúde; falta de saúde; mal, moléstia, enfermidade; mania; paixão; vício; defeito.

Nossa tarefa é identificar os focos das doenças terríveis porque passam tanto os descrentes como alguns de nossos irmãos, procurarmos dentro da Palavra de DEUS a solução e aplicá-la como único e eficiente remédio para o homem atual. Fazendo assim, estaremos cumprindo o IDE de JESUS enquanto aqui vivermos.

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Nós, professores da Escola Bíblica Dominical, somos impressores, transformadores e renovadores de caráter; deixemos, portanto que o ESPÍRITO SANTO nos use nesta tão importante e vital tarefa!

A deteriorização do ser humano e consequente adoecimento social é uma tendência da vida pecaminosa:Is 1:22Jr 7:26Jr 16:12Ez 16:47Os 13:2Lc 11:262Tm 3:132Pe 2:20

TEXTO ÁUREO:“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1).

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VERDADE PRÁTICA:Neste século marcado pela descrença e impiedade, deve o cristão apegar-sE firmemente aos princípios da Palavra de DEUS, a fim de ser exemplo da verdade, justiça, e temor a DEUS. LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: 2 Timóteo 3.1-9. 1- Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos; 2- porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, 3- sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, 4-traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de DEUS, 5- tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te! 6- Porque deste número são os que se introduzem pelas casas e levam cativas mulheres néscias carregadas de pecados, levadas de várias Concupiscências, 7- que aprendem sempre e nunca podem chegar ao Conhecimento da verdade. 8- e como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. 9- Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario, como também o foi o daqueles.

1. Como em 1 Tm 4: 1 ss, Paulo agora relembra a Timóteo (Sabe, porém, isto) acerca da convicção cristã primitiva de que o período que antecederia a volta de CRISTO seria de crise agonizante, envolvendo um colapso de padrões morais. Visto que está fazendo uso de matéria profética corrente na igreja, naturalmente emprega o tempo do futuro, mas logo torna-se aparente que sua atenção está fIxa no presente, quando aquelas predições estão sendo por demais exatamente cumpridas. Sua lição é que Timóteo, longe de ficar desanimado, deve ficar de sobreaviso, e, em certo sentido, até mesmo estimulado, pelas evidências ao seu redor da má conduta e da fé religiosa

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insatisfatória” que o Apóstolo classifica juntas, visto que todas fazem parte do padrão dos eventos que foi profetizado.

Para a expressão: Nos Últimos dias, cf. At 2: 17; Tg 5: 3; 2 Pe 3 :3; J d 18. Não é achada nas Paulinas reconhecidas (mas cf. 1 Tm 4: 1: “nos últimos tempos”), denota o período pouco antes da Parousia e do fim da era presente. A igreja apostólica acreditava que o próprio CRISTO predissera que estes eventos seriam introduzidos por uma crise do mal, inclusive a emergência, de impostores religiosos e uma apostasia geral (Mt 24; Mc 13; Lc 21), e a apocalíptica judaica previu um colapso total da mora lidade diante da vinda do Messias. Paulo, portanto, pode aceitar como verdade estabelecida (cf. 2 Ts 2:3-12) de que sobrevirão tempos difíceis, i.e, penosos e perigosos para os servos verdadeiros de DEUS, e a situação deplorável em Éfeso parece fornecer confirmação empírica do fato.

A fim de descrever o colapso moral dos Últimos dias Paulo introduz (vv. 2-5) um catálogo de vícios do tipo que ocorre freqüentemente nas suas cartas reconhecidas: ver sobre 1 Tm 1 :9. Esta lista específica tem uma semelhança notável, no conteúdo bem como na construção retórica e o uso de assonância, àquela em Rm 1 :29-31, mas também há diferenças que tornam implausível a hipótese de empréstimo direto. O fato de que os paralelos mais notáveis de estilo e de vocabulário acha-se em Filo (ver C. Spicq, pags. 381-2) sugere que a origem documentária ulterior da matéria incluída na lista é ensino tradicional judaico ao invés de ser a diatribe helenística.

2. Paulo começa com uma declaração generalizante de que os homens serão vis de várias maneiras. Não está pensando primeiramente de grupos específicos, mas, sim, está dando expressão aos prenúncios apocalípticos de um repúdio, geral à lei, à decência, e à afeição natural. Os epítetos que se seguem parecem estar agrupados em pares, sendo que em vários casos são ligados por assonância. Destarte, os adjetivos egoístas e avarentos (lit. “amantes de si mesmos” e “amantes do dinhei ro”) têm, igualmente, o prefixo phil- em Grego. Pode ser notado que o catálogo é encerrado com um par construído de modo semelhante: amigos dos prazeres e amigos de DEUS. Estes pares fornecem a chave dos demais, visto que a corrupção moral completa tende a ser o resul tado quando os homens abandonam a DEUS para ficarem ocupados com o próprio eu e a satisfação material. Para o conceito do dinheiro como uma causa radical do mal, cf. 1 Tm 6: 10.

O segundo par, jactanciosos, arrogantes, expressam aspectos dife rentes, porém correlatos, do orgulho que brota do egocentrismo. Jactan ciosos tem a ver com palavras, gestos, e o comportamento externo, e arrogantes, com sentimentos interiores. Os dois adjetivos aparecem jun tos em Rm 1 :30.

O terceiro par, blasfemadores, desobedientes aos pais, abrangem conduta desnaturada com relação a outras pessoas e à própria família, respectivamente. O último destes vícios figura também em Rm 1 :30.

3,4. Os dois membros do quarto par, ingratos, irreverentes, têm o prefixo adversativo a- no original, assim como têm desafeiçoados, implacáveis. O adjetivo desafeiçoado (Gr. astorgos) conota a falta de toda a afeição natural; é achado somente aqui e em Rm 1:31 no NT, a pala vra grega traduzi da implacável (aspondos) deriva de sponde (=

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“trégua”), e assim denota um homem que não consegue entender-se com outras pessoas.

Os epítetos seguintes, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, ini migos do bem, pintam um quadro terrível dos homens que, embora te nham se afundado até ao nível dos instintos animais, permanecem sufici entemente humanos para reconhecerem a verdade e a bondade e para serem animados pelo ódio para com elas. As duas últimas expressões têm o prefixo adversativo em Grego, e assim formam um par, Assim aconte ce também com traidores, atrevidos, sendo que as duas palavras têm o mesmo prefixo grego, pro-. É possível que traidores dê um indício da disposição dos sectários para trair seus irmãos, e até mesmo dar informações contra eles; mas não ficamos sabendo noutros lugares de proble mas entre a igreja e a autoridade civil, e não é necessário que cada item no catálogo, que em grande parte é convencional, deva ter uma referência exata. O homem que é atrevido não se detém diante de nada para obter seus propósitos.

5. Com enfatuados (ver I Tm 3:6; 6:4), antes ami gos dos prazeres que amigos de DEUS, a lista talvez pareça completa, mas o Apóstolo interpõe, como clímax, a cláusula pungente: tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. É claro que agora deixou as generalizações do catálogo convencional, e que está fixando sua atenção na conduta e atitude reais dos mestres do erro em Éfeso. Sua acusação contra eles é mais do que uma de simples hipocrisia. Fazem uma grande demonstração do cristianismo, e estão ativos em pregar e praticar aquilo que, segundo o conceito deles, é a fé verdadeira. Mas ao passo que o evangelho autêntico é uma força regeneradora, a qualidade desregrada da vida deles comprova que, para todos os fins práticos, o rejeitaram. Para uma acusação semelhante, cf. Tt 1:16. A palavra aqui traduzida forma (extra) (Gr. morphãµsis) é usada por Paulo em Rm 2:20 (talvez a esteja tirando emprestada de um contexto rabínico) com o sentido algo diferente de “incorporação visível.”

Não admira que Timóteo é admoestado: Foge também destes.

O âmbito da predição apocalíptica agora é completamente abandonada, e Paulo não oculta o fato de que está falando dos sectários. O verbo (Gr. apotrepesthai) é enfático, e subentende que Timóteo deve evitá-los com horror. A referência não diz respeito tanto aos seus relacionamen tos pessoais com eles (Já foi instruído, em 2:24-25, que deve ser bondo so com todos) quanto à sua atitude oficial.

6, 7. Pessoas como estas, Paulo continua, são as que penetram sor rateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas. Apesar da sua ironia mordaz, estão desenhando um quadro vivo das táticas da propagan da religiosa. Visto que as mulheres na antiguidade eram, de modo geral, confinadas ao lar, foi por métodos semelhantes a estes que o cristianis mo ortodoxo conseguiu uma base segura na sociedade pagã no mundo greco-romano; foi, no entanto, infeliz o fato de que pudessem ser explo rados com sucesso pelo menos igual pelas formas falsificadas do cristianismo. A menção de mulherinhas (”mulheres tontas”) (Gr. gunaikaria: um diminutivo de desprezo) também é um toque vívido. Paulo tem, sem dúvida, casos concretos em mente, e isto explica seu tom de desprezo; mas o fato permanece que as mulheres, com sua abordagem mais intuiti va e receptiva, são especialmente suscetíveis, em todas as eras, ao proselitismo, seja mau, seja bom.

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Com verdadeiro entendimento psicológico, Paulo observa que es tas criaturas sem valor, conforme ele as representa, caem como vítimas fáceis às manhas dos falsos mestres enquanto estão sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões. Embora seu objeto imediato seja fustigar as falhas de indivíduos específicos, é um truísmo que as mulheres, e, naturalmente, os homens também, estão mais prontas a abraçar o evangelho na sua forma autêntica, mas também, lastimavelmente, na sua forma pervertida, quando têm mais consciência da sordidez e futilidade das suas vidas. As mulheres em epígrafe, no entanto, padecem, além da instabilidade que freqüentemente acompanha o diletantismo religioso. Conforme Paulo alega, aprendem sempre, isto é, com curiosidade ávida e talvez mórbida acerca da religião, e dispostas a enamorar-se de qual quer teoria nova que lhes é proposta, mas, visto que lhes falta um propósito sério e estão sendo simplesmente atraídas pela novidade por si só, revelam que jamais podem chegar ao conhecimento da verdade (para es ta última frase, veja 1 Tm 2:4).

8. Com a menção da verdade, que no uso dele representa o evan gelho autêntico, Paulo volta aos falsos mestres, declarando que eles, na realidade, resistem à verdade, e o fazem exatamente do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés. Estas personagens eram dois dos mágicos de Faraó que procuravam demonstrar que eram tão eficazes como Moisés quanto à operação de milagres (Êx 7: 11; 9: 11). Seus no mes não ocorrem no AT., nem são mencionados por Filo ou Josefo, mas há referências a eles nos documentos de Cunrã bem como na litera tura judaica e pagã posteriores, e na literatura cristã primitiva. A lenda acerca de Moisés passou por grandes elaborações no judaísmo posterior, e seus detalhes eram evidentemente largamente conhecidos nos círculos cristãos do século I (e.g. At 7:22-23, 53; 1 Co 10:2; GI3:19; Hb 2:2; Jd 9), Destarte, a comparação feita por Paulo entre os hereges de Éfeso e os dois mágicos mal-fadados provavelmente era uma flecha eficaz. Além disto, é coerente com o tratamento tipológico do AT. que ele compar tilhava com outros cristãos do século I, segundo o qual as experiências de Israel no Egito e no deserto eram um tipo de antecipação divinamen te ordenada daquelas da igreja.

É possível, mas provavelmente enganoso, detectar por detrás da comparação de Paulo uma insinuação de que os sectários eram culpados de práticas mágicas. A soma da condição deles, acrescenta como final, é que São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé (”cuja fé não passou o teste”). Para a primeira metade desta descrição, cf. 1 Tm 6:5. Na segunda metade, fé tem o artigo definido, e, por tanto, provavelmente conota, como tão freqüentemente nestas cartas (ver sobre 1 Tm 3: 9), o conteúdo da crença.

9. A diatribe pessimista de Paulo termina numa nota mais confiante. Os falsos mestres, ele sente certeza, não irão avante (para o verbo, Gr. prokoptein = ”fazer progresso,” cf. 2: 16 supra). As tentativas deles de se imporem sobre as pessoas talvez tenham sido bem sucedidas por enquanto, mas uma parada logo será ordenada a eles. Alternativamen te, poderemos desconsiderar a força comparativa das palavras traduzi das avante ou “mais longe” (Gr. epipleion). e traduzir “não irão longe;” mas das duas versões possíveis, “mais longe” parece mais aplicável. O desfecho virá quando sua insensatez, i.é, a falsidade, e, realmente, a pura estultícia das suas doutrinas (cf. corrompidos na mente no v. será a todos evidente. O Apóstolo está convicto de que isto deve acontecer, visto que a daqueles, i.é, de Janes e Jambres, que foram prefigurações deles, foi desmascarada, com toda a sua impostura. O desmascaramento

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deles é mencionado de forma breve em Êx 7: 12-13; 9:12, mas era pro vavelmente descrito com detalhes elaborados na lenda de Moisés que os judeus conheciam muito bem.

PALAVRA-CHAVE Doença - Falta ou perturbação da saúde; moléstia, mal, enfermidade. ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA Prezado professor, você sabe classificar e seriar um determinado assunto? Classificar é distribuir certos elementos em categorias correspondentes, enquanto seriar é ordenar as coisas por uma sucessão. Esta lição classifica as doenças de nosso século em: intrapessoais, sociais e religiosas, mas é possível distribuí-Ias de outro modo. Escreva no quadro a seguinte disposição: egoísta, sacrílego, materialista, hedonista, vaidoso e desafeiçoado. A seguir, solicite à classe que relacione os atributos negativos dos homens dos últimos dias obedecendo a essa nova classificação. Veja o quadro ao lado.

Egoísta SACRÍLEGO

MATERIALISTA

HEDONISTA

VAIDOSO

DESAFEIÇOADO

Amante de si mesmo, Ingrato, Irreconciliável.

Blasfemo, Profano, Inimigo de DEUS, Hipócrita religioso.

Avarento

Amigo dos deleites,

Incontinente.

Presunçoso,

Soberbo, Orgulhoso.

Sem afeto natural, Desobediente a pais e mães, Cruel, Sem amor para com os bons, Caluniador, Traidor,

Obstinado.

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RESUMO DA LIÇÃO 1 - 3º TRIM 2008

As doenças do nosso séculoPALAVRA-CHAVE Doença - Falta ou perturbação da saúde;

moléstia, mal, enfermidade.I -DOENÇAS NA ÁREA INTRAPESSOAL 1) Orgulho e Vaidade. 2) Egoísmo e Avareza. 3) Incontinência.

II -DOENÇAS NA ÁREA SOCIAL 1) Desobediência aos pais e ingratidão.

2) Desamor e Crueldade. 3) Dureza de coração e Calúnia.

4) Traição e Hipocrisia. 5) Aversão ao bem.

6) Abuso de poder.

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III- DOENÇAS NA ÁREA RELIGIOSA 1) Blasfêmia e Irreverência. 2) Apego aos prazeres mundanos.

CONCLUSÃO Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e

vistamo-nos das armas da luz (Rm13.12).

SINOPSE DO TÓPICO (1) As doenças intrapessoais mais perniciosas ao convívio eclesiástico e social são: orgulho, vaidade, egoísmo e avareza. SINOPSE DO TÓPICO (3) Os principais pecados contra DEUS, praticados por esse século vil, são: blasfêmia, irreverência e apego aos prazeres mundanos.

SINOPSE DO TÓPICO (2) As mais graves doenças sociais de nosso século são: desobediência aos pais, ingratidão, desamor, crueldade, dureza de coração, calúnia, traição, hipocrisia, aversão ao bem e abuso do poder.

AuxíliO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Teológico “Paulo e a Disciplina “1)A lista de Paulo em 2 Tm 3.1-9 começa descrevendo as pessoas dos últimos tempos como amantes de si mesmos (v.2).O egoísmo encabeça a lista dos males do final dos tempos. 2) O materialismo vem em segundo lugar; as pessoas serão ‘avarentas’, amando o dinheiro e aquilo que este é capaz de comprar; 3) A arrogância é o terceiro vício. A palavra ‘presunçosos’ se refere a ‘alguém que alardeia e ostenta realizações, e em sua jactância ultrapassa os limites da verdade, procurando se destacar e se engrandecer em uma tentativa de Impressionar’. 4) A pessoa ’soberba’ (isto é, arrogante ou altiva). é alguém que procura se mostrar superior aos outros.5) Os ‘blasfemos’ são aqueles que usam suas palavras para caluniar os outros. O termo grego fornece a raiz da palavra portuguesa ‘blasfêmia’. 6) Os ‘desobedientes a pais e mães’ são os rebeldes. 7) Eles são ‘ingratos’ ou mal-agradecidos.

Eles são ‘profanos’ ou não religiosos. 9) Aqueles ’sem afeto natural’ (v.3)são os que não amam a família, e insensivelmente não amam aos pais, isto é, desprezam o afeto natural. Sêneca cita a prática de expor os bebês indesejados como uma ilustração de tal falta de humanidade e sensibilidade, e de afeto natural.

(ARRINGTON, EL.; STRONSTAD, R. Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD,2003, p. 1497-8.) APLICAÇÃO PESSOAL Salvai-vos desta geração perversa”. Com este imperativo categórico, exortava o apóstolo Pedro a sua geração. A proclamação ou kerygma da igreja primitiva resume-se em dois substantivos: anunciação e condenação. Anunciação das Boas Novas de Salvação, cumpridas e

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realizadas por CRISTO JESUS. Condenação do pecado, da injustiça, da violência, do paganismo, da imoralidade e da hipocrisia. Na anunciação a igreja cumpre sua missão sacerdotal, mas na condenação, a missão profética. A primeira salvífica, porém a segunda, exortativa. A igreja moderna também é responsável pelo anúncio do kerygma cristão primitivo. Devemos proclamar a salvação em CRISTO, sem jamais deixar de condenar os pecados dos homens. Anunciemos, pois, a salvação, mas também enunciemos os pecados dos homens na pós-modernidade.

Ajuda:

CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD’S, DVD’S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.

http://www.escoladominical.com.br/ - http://www.ebdweb.com.br/

http://universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/videosebdnatv.htm (VÍDEOS da EBD na TV)

BÍBLIA ILUMINA EM CD - Bíblia de Estudo NVI EM CD - Bíblia Thompson EM CD

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As Doenças do Nosso Século - Rádio Boas NovasPublicado em 2 de Julho de 2008 as 09:03:48 AM Comente

Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE

Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais

Pastor Presidente: Ailton José Alves

Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 - Fone: 3084 1524

LIÇÃO 01 - AS DOENÇAS DO NOSSO SÉCULO

INTRODUÇÃO

No decorrer deste trimestre estaremos estudando sobre as Doenças do Nosso Século. Sem dúvidas, desfrutaremos de um trimestre edificante, onde teremos a oportunidade de estudar, com detalhes, algumas doenças e problemas que afligem a humanidade nos dias hodiernos, tais como: ansiedade, medo, depressão, drogas, etc. Estudaremos também, em duas Lições (7 e 13), a solução para tais problemas e enfermidades: Cristo, a perfeita paz e a esperança desta geração.

Nesta primeira lição, veremos a Definição, a Origem das Doenças e Quais as Doenças do Nosso Século, bem como, estudaremos as características dos homens dos últimos dias.

I - O QUE É DOENÇA?

Podemos definir a Doença como “a falta ou a perturbação da saúde” e é uma das principais causas de sofrimentos da humanidade. Milhares de pessoas no mundo inteiro sofrem de doenças físicas, espirituais e psicológicas. Apesar do avanço da medicina, as doenças e epidemias crescem de forma assustadora.

II - QUAL A ORIGEM DAS DOENÇAS?

A doença entrou no mundo em conseqüência do pecado. Deus criou o homem perfeito e sadio. Mas, por causa do pecado, o homem tornou-se sujeito a doença e a morte. Isto não significa dizer que a pessoa adoece porque cometeu algum pecado (Jo 9.1-3), e sim, que a queda de Adão trouxe, indiretamente, enfermidades e sofrimentos para toda a humanidade.

Entretanto, existem outras coisas que provocam a doença, além da queda do homem. Vejamos:

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1. Quebra das leis da natureza: Tal fato pode acontecer de várias maneiras: descuido nos hábitos alimentares, sono e repouso insuficiente, falta de higiene pessoal, uso exagerado de medicamentos, dietas inadequadas, etc.

2. Trabalho Excessivo: O excesso de esforço físico e mental desgasta a saúde. Em nossa movimentada sociedade, onde todos correm de lá para cá, é necessário que tenhamos momentos de lazer, que funcionam como válvulas de escape, a fim de aliviarmos da pressão psicológica, evitando estresse, estafas e outras doenças semelhantes.

3. Preocupação, Ansiedade, Medo ou complexo de culpa: Estas coisas causam, pouco a pouco, distúrbios emocionais que acabam por interferir no processo digestivo, ou no próprio descanso tão necessário ao bom funcionamento do corpo.

4. Doenças Hereditárias: Certas doenças são transmitidas às crianças por seus pais, tais como: diabetes, aids, doenças cardiológicas etc. Uma criança em gestação sofrerá os efeitos da má nutrição, ou herdará as doenças da mãe, se esta não receber os devidos cuidados pré-natais.

5. Doenças Espirituais: Existem também algumas doenças de ordem espiritual, que não são, necessariamente, possessão demoníaca (Lc 13.11; Mc 1.32), mas podem ser identificadas como ações demoníacas, cujo principal objetivo é perseguir e atormentar o indivíduo, conhecidos como: espírito de enfermidade, espírito de depressão etc.

III - QUAIS SÃO AS DOENÇAS DO NOSSO SÉCULO?

Algumas doenças afligem à humanidade desde os tempos mais remotos, tais como: cegueira, ulcera, lepra, hemorragia, paralisia, etc. Outras, são mais recentes, e afligem, principalmente, o homem moderno. Elas são causadas por questões emocionais, tensão, preocupação, competitividade, excesso de trabalho, etc. São elas: ansiedade, depressão, estresse, estafa, insônia, gastrite, etc.

IV - POR QUE AS DOENÇAS DO NOSSO SÉCULO ESTÃO RELACIONADAS COM AS CARACTERÍSTICAS DOS HOMENS DOS ÚLTIMOS DIAS?

Uma das principais razões para o crescimento das doenças é o comportamento humano. Como disse o apóstolo Paulo, os últimos dias seriam “Tempos Trabalhosos” (II Tm 3.1), ou seja, difíceis. A maldade, a falta de amor, o ódio, etc., sentimentos tão comuns nos dias atuais, também contribuem para o crescimento das doenças. Vejamos, então, as características dos homens nestes últimos dias:

1. Amantes de si mesmo. Ou seja, homens egoístas. O egoísmo é o amor exagerado por si mesmo e torna-se o gérmen do orgulho. Conforme depreendemos de Ezequiel 28, foi o egoísmo que ocasionou a queda de Lúcifer.

2. Avarentos. A avareza é o desejo demasiado de adquirir e acumular riquezas. Os avarentos são pessoas amantes do dinheiro e dos bens materiais. Por isso, a avareza é uma forma de idolatria (Cl 3.5).

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3. Presunçosos. São aqueles que ostentam suas realizações, e em sua soberba ultrapassa os limites da verdade, procurando se destacar e se engrandecer em uma tentativa de impressionar.

4. Soberbos. O soberbo é alguém que procura se mostrar superior aos outros. É aquele que é arrogante, altivo, orgulhoso, etc. A Palavra de Deus diz que a soberba precede a ruína (Pv 16.18).

5. Blasfemos. São aqueles que proferem palavras de insulto à divindade, como Senaqueribe (II Rs 19.6) e os algozes que prenderam Jesus (Lc 22.65).

6. Desobedientes a pais e mães. São aqueles que não honram e nem obedecem aos pais, deixando de cumprir o quinto mandamento do Decálogo e, conseqüentemente, o primeiro mandamento com promessa (Ex 20.12; Dt 5.16).

7. Homens ingratos. São pessoas mal agradecidas, ou seja, que não reconhecem e nem agradecem pelos benefícios recebidos. A Bíblia diz que Jesus curou dez leprosos, mas, somente um, depois que foi curado, voltou para agradecer (Lc 17.12-19).

8. Profanos. Profanar é desonrar ou violar a santidade de algo, ou de alguém, tais como: o nome de Deus (Lv 18.21; Pv 30.9); o templo (Sl 79.1; At 24.6). Paulo admoesta a Timóteo dizendo que ele evitasse os falatórios profanos (I Tm 6.20; II Tm 3.16).

9. Sem afeto natural. São aqueles que não amam a família, e insensivelmente não amam os pais. Isto é, desprezam o afeto natural (I Jo 3.10-12).

10. Irreconciliáveis. São aqueles que vivem de maneira hostil, recusando deliberadamente a reconciliação (Mt 18.29,30).

11. Caluniadores. São aqueles que difamam por meio de acusações conscientemente falsas. A Palavra de Deus proíbe a calúnia (Pv 30.10) e manda que oremos por aqueles que nos caluniam (Lc 6.28).

12. Incontinentes. Refere-se aqueles que não têm castidade, ou seja, que vivem na prática da devassidão e lascívia. A Bíblia diz que nenhum incontinente tem herança no reino (Ef 5.5).

13. Cruéis. São homens perversos, desumanos e impiedosos, que vivem como animais selvagens. O cruel prejudica-se a si mesmo (Pv 11.17).

14. Sem amor. Um dos sinais dos últimos tempos profetizados pelo Senhor Jesus, é o esfriamento do amor (Mt 24.12). Violência, ódio, maldade, inveja e coisas semelhantes, são reflexos de uma sociedade caracterizada pela falta de amor.

15. Traidores. São aqueles que enganam por traição, como Judas Iscariotes traiu a Jesus (Mt 26.49; 27.4)

16. Obstinados. São pessoas teimosas, que persistem em permanecer no erro (Gn 6.5).

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17. Orgulhosos. São pessoas arrogantes, desprovidas de humildade e que têm um conceito elevado de si mesmo. A Palavra de Deus condena o orgulho (Rm 12.16; I Tm 6.17).

18. Mais amigos dos deleites do que amigos de Deus. São aqueles que vêem o prazer como o supremo bem da vida (hedonistas) e se esquecem de Deus. O apóstolo Tiago nos adverte que “…qualquer que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).

19. Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Ou seja, são hipócritas. Demonstram ser, o que na verdade não são. São como sepulcros caiados que “…por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia.” (Mt 23.27).

Todos estes comportamentos afetam, direta ou indiretamente, a saúde das pessoas, e contribuem para a proliferação de doenças física, espiritual e psicológica, causando sofrimentos e males à humanidade.

CONCLUSÃO

De acordo com a Medicina e a Psicologia, muitas doenças são causadas por problemas emocionais, tais como: inveja, ira, mágoa, ódio, etc. Por isso, amar e perdoar são excelentes métodos preventivos contra as doenças.

BIBLIOGRAFIA

Bíblia Sagrada. A.R.C.

Dicionário Teológico de Claudionor de Andrade.

Pequena Enciclopédia Bíblica de Orlando Boyer.

Comentário Bíblico Pentecostal.

Lições Bíblicas/ Jovens e Adultos - 2º Trim. 2007.

Publicado no site da Rádio Boas Novas

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As Doenças do Nosso Século - Pr. Altair GermanoPublicado em 3 de Julho de 2008 as 11:28:29 AM Comente

Nosso Mestre e Senhor, não viveu de forma alienada. Jesus foi alguém bastante conhecedor das questões econômicas, políticas, culturais e religiosas de seu tempo. Muitos cristão não conhecem seu próprio tempo.O termo pós-modernidade é desconhecido de muitos, assim como é o seu conceito e características.

Conhecer a sua época, é fator essencial para que a igreja conheça as causas das doenças do nosso século.

1. O QUE É A PÓS-MODERNIDADE?

Nossas escolhas são formadas pelo que acreditamos ser o real e verdadeiro, certo e errado, bom e bonito. Elas são formadas pela nossa COSMOVISÃO ou “visão de mundo”. Colson e Pearcey (2000, p.32) nos trazem uma definição clara de COSMOVISÃO, dizendo ser “[…] simplesmente a soma total de suas crenças sobre o mundo[…]”.

A pós-modernidade faz parte de uma cosmovisão naturalista, que fundamenta-se na idéia de que as causas naturais sozinhas, são suficientes para explicar tudo o que existe. A verdade é algo que temos que achar, sendo nossa vida fruto de um mero acidente cósmico. Diz ainda Colson e Pearcey (2000, p.42) “No pós-modernismo, todos os pontos de vistas, todos os estilos de vida, todas as crenças e todos os comportamentos são considerados igualmente válidos”.

Pós-modernidade é a condição sócio-cultural e estética do capitalismo contemporâneo, também denominado pós-industrial ou financeiro. O uso do termo se tornou corrente, embora haja controvérsias quanto ao seu significado e pertinência. Tais controvérsias possivelmente resultem da dificuldade de se examinarem processos em curso com suficiente distanciamento e, principalmente, de se perceber com clareza os limites ou os sinais de ruptura nesses processos (Wikipédia).

O francês François Lyotard afirmou que a “condição pós-moderna” caracteriza-se pelo fim das metanarrativas. Os grandes esquemas explicativos teriam caído em descrédito e não haveria mais “garantias”, posto que mesmo a “ciência” já não poderia ser considerada como a fonte da verdade.

Jameson afirma que “a Pós-Modernidade é a “lógica cultural do capitalismo tardio”, correspondente à terceira fase do capitalismo”.

O termo “pós-modernidade” é evitado por outros autores. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman, um dos principais popularizadores do termo Pós-Modernidade no sentido de forma póstuma da modernidade, atualmente prefere usar a expressão “modernidade

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líquida” - uma realidade ambígua, multiforme, na qual, como na clássica expressão marxiana, tudo o que é sólido se desmancha no ar.

Para o filósofo francês Gilles Lipovetsky , conforme as diversas obras por ele publicadas, prefere o termo “hipermodernidade”, por considerar não ter havido de fato uma ruptura com os tempos modernos - como o prefixo “pós” dá a entender. Segundo Lipovetsky, os tempos atuais são “modernos”, com uma exarcebação de certas características das sociedades modernas, tais como o individualismo, o consumismo, a ética hedonista, a fragmentação do tempo e do espaço.

2. ALGUMAS IDÉIAS DISSEMINADAS NA PÓS-MODERNIDADE

Tais conceitos são frutos de uma série de filosofias, idéias e atitudes, que dentre as quais destacamos:

O Relativismo - Partindo da perspectiva de que cada indivíduos deve agir e pensar da sua própria maneira, tal idéia foi estendida ao campo moral, ético e espiritual. Sendo assim, as pessoas podem pensar, agir, vestir-se e comportar-se de qualquer maneira , fazer sua “opção sexual”, escolher sua religião (ou não crer em nada), e no final todos estão certos.

A perda dos absolutos morais (éticos) tem criado divisões e confusões dentro de nossa sociedade, conduzindo não somente à destruição das estruturas sociais, mas também a grande confusão no nível pessoal. Sem absolutos, como se determina o certo e o errado? Como pode-se saber se um comportamento é aceitável ou não?

O único absoluto que está sendo mantido agora é da “tolerância”, isto é, o único valor sobre o qual a sociedade está certa é que nós não devemos ter qualquer absoluto. Um pensamento “politicamente correto” é aquele que de maneira nenhuma ofende, confronta ou limita a liberdade de uma outra pessoa ou grupo. […] A tolerância, argumenta-se, é o caminho para a liberdade e a felicidade de todos. […] Assim como todos os valores são relativos e iguais, o clima atual argumenta que todas as idéias são relativas e, portanto iguais. Nós devemos ser livres para fazer o que quisermos e devemos ser livres para crermos no que quisermos. (DOWNS, 2001, p. 156)

A verdade bíblica deixa de ser “a verdade”, para tornar-se “uma verdade”.

O Antinomismo - Trata-se aqui, de uma total aversão a qualquer tipo de normas, regras ou leis éticas. A bíblia não é aceita como norma de conduta, aliás, nada é aceito como norma de conduta. Antinomismo significa contra-o-sistema-da-lei. Ele vê a própria lei de Deus como o inimigo real. (O legalismo é, paradoxalmente, um tipo de antinomismo.) O Antinomismo propõe que pelo faro de o crente ser salvo somente pela graça, ele deve de agora em diante não ter nenhum relacionamento com a lei moral. A era do Espírito, diz-se, substituiu a era da lei. O Antinomismo é a essência da condição humana pecaminosa: “Pecado é a transgressão da lei”, disse o apóstolo João (1 João 3:4), e Paulo declara: “a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser” (Romanos 8:7). O Antinomismo, de uma forma ou outra, é, sem dúvida, um dos principais erros nas igrejas atual. A obediência consciente à Palavra de Deus objetiva é freqüentemente estigmatizada como legalismo. Como uma torrente inaudita de transgressões da lei, crimes e corrupção moral estão

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destruindo os fundamentos da sociedade, e a própria igreja se assemelha ao Sansão tosquiado diante dos Filisteus. Como pode a igreja que tem se despedaçado com sentimentos antinomistas ter qualquer palavra real do Senhor para a sociedade pecadora e permissiva? Em vez de lutar com firmeza pelos absolutos morais dos Dez Mandamentos, a igreja professa é encontrada freqüentemente acomodando a lei de Deus às normas sociais atuais.

O Pragmatismo - Citando ainda Colson e Pearcey (2000, p. 39) “Desde que os naturalistas negam quaisquer padrões transcendentes de moral, eles tendem a fazer uma abordagem pragmática da vida. O pragmatismo diz: o que funciona melhor é o certo. Ações e métodos são julgados somente sob bases utilitaristas”. Conforme a wikipédia

O pragmatismo refuta a perspectiva de que o intelecto e os conceitos humanos podem, só por si, representar adequadamente a realidade. Dessa forma, opõe-se tanto às correntes formalistas como às correntes racionalistas da filosofia. Antes, defende que as teorias e o conhecimento só adquirem significado através da luta de organismos inteligentes com o seu meio. Não defende, no entanto, que seja verdade meramente aquilo que é prático ou útil ou o que nos ajude a sobreviver a curto prazo. Os pragmatistas argumentam que se deve considerar como verdadeiro aquilo que mais contribui para o bem estar da humanidade em geral, tomando como referência o mais longo prazo possível.

Deus e a Bíblia são objetos de escárnios e zombaria. O prazer é a ordem do dia. A verdade é uma questão de perspectiva pessoal. Os valores foram invertidos. O homem encontra-se perdido em seus pensamentos. Desesperado busca nas coisas ou nas outras pessoas um sentido para viver, compensações, paliativos, sem contudo, encontrar algo substancial e definitivo. O resultado disto? Doenças na alma e no corpo (psicossomáticas) que se manifestam das mais variadas formas. É sobre isto que estudaremos neste trimestre.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAUMAN, Zygmunt. A Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E agora como viveremos? Trad. Benjamin de Souza. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.

DOWNS, Perry G. Introdução à educação cristã: ensino e crescimento. Trad. Marcelo Cliffton Tolentino. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001.

GEISLER, Norma L. Ética cristã: alternativas e questões contemporâneas. Trad. Gordon Chown. São Paulo: Edições Vida Nova, 1984.

JAMESON, Fredric. Pós-Modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio, São Paulo: Ática, 2002.

LYOTARD, François. O Pós-Moderno Explicado às Crianças. Lisboa: Dom Quixote, 1987.