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) PAis CONSTITUCIONAL AO PAís EOCOLONfAL
uem: "A mesma utopia do mercado que se auto-regula é OI' todos aqueles que inscreveram em suas bandeiras os :nção do Estado de bem-estar social e da desregulamenContudo, "esse fundamentalismo de mercado é uma for
etismo democrático", como o sociólogo Ulrich Beck calenho dos supostos modernizadores da lei da oferta e da nesticação do capitalismo através de direitos básicos sokos não representa um bem supérfluo que pode ser posIdo escassear. Ela representa, sim, a resposta aos graves IS c à decadência da democracia na Europa dos anos 20. , "somente pessoas que têm moradia e emprego seguro, I futuro material, são cidadãos que se dedicam à demoêm viva. A simples verdade é que sem segurança mateliberdade política. Justamente por esse motivo, a conmercado e democracia torna a ganhar força explosiva 1111 de século" (grifo nosso).
luita honra e encantamento que redigi este prefácio ao nossos maiores constitucionalistas contemporâneos, da ,arbalho, Pontes de Miranda e Alcino Pinto Falcão, para lns mortos. Como o notável advogado, jurista e político (més, Paulo Bonavides, mostra que se conserva grande ~dào, que guarda intactas sua força de trabalho, sua rega, suas indignações e cóleras cívicas: "cumpriu a cada muito rara neste mundo: continua fiel a si mesmo".
EVANDRO LINS E SILVA
SUMÁRIO
Prefácio - Min. Evandro Uns e Silva .. v Nota à 3" edição ..
Nota à la edição 6
Introdução 13
'apítulo 1 - Do país constitucional ao país neocolollial: a derrubllda da Constituição e a recolonização pelo golpe de Estado institucional ,...... 19
Capítulo 2 - As quatro crises do Brasil constitucional........................ 32 I. Os pressupostos históricos do constitucionalismo brasileiro. 32 2. As distintas formas de constitucionalidade material nas
Constituições do Brasil.. 36 3. Seriam insolúveis os problemas constitucionais do Estado
social? 38 4. A crise constituinte 40 5. A crise constitucional..... 44 6. A crise de soberania 46 7. A crise da unidade nacional... 51 8. A globalização e o neoliberalismo nas raízes da crise
contemporànea dos países em desenvolvimento 55
Capítulo 3 - A salvaguarda da democracia constitucional...... 58
Capítulo 4 - O Poder Judiciário e a Democracia 73
Capitulo 5 - A destruição do Estado constitucional pela emenda do plebiscito e da constituinte (Carta aberta ao Deputado Almino A/onso) 86
Capítulo 6 - Constituição ou Medida Provisória? . 103
Capítulo 7 - Plebiscito e miniconstituinte .. 108
x DO PAis CONS rTUCIONALAO PAÍS NEOCOLONIAl
Capítulo 8 - Oração da Medalha Teixeira de Freitas 111
Capítulo 9 - A OAB e a proteção dos valores democráticos: uma ~ejl.e.~ão sobre a defesa da Constituição Federal e da ordem Jurtdlca . 126
Capítulo 10 - A globalização do neoliberalismo . 137
Capítulo 11 - Oração da Medalha Rui Barbosa .. 144
Capítulo 12 - O Poder Judiciário e o parágrafo único do arL JQ d/I Constituição do Brasi!............... 152
Capítulo 13 - A crise da integridade do Estado: a "mexicanização" da Amazônia e o assalto à soberania l. A perda dos territórios mexicanos depois da independência. 175 2. As analogias da situação do Brasil contemporâneo com a do
México do século XIX [77 3. A "mexicanização" da Amazônia principia com o Estatuto da
Hiléia Amazônica e prossegue com a questão indígena ........ J 79 4. A traiçâo separatista.. ..... 180 5. Outras ameaças e outras traições ] 80 6. A traição revi sionista .. J81 7. A Amazônia é hoje o coraçâo da unidade nacional 182 8. O assalto à soberania e a ocupação dissimulada da Amazônia
acobertada pela proteção das reservas indígenas 182
Capílulo /4- O mundo morto dos opressos e os "fascismos sociais··... 185
Compõe este livro uma trilogia l que transc. titucional no ensino clássico do Direito Consti confinado, por inteiro, ao seu caráter cstritamel agora à terceira edição conservando a dimensàe nea c atualizadora dos laços que prendem os te Ciência Política.
E o faz acompanhando de perto, em breve~
realidade política nacional, do ponto de vista da da nossa filiação institucional ao Estado de Dire
Esse Estado se acha exposto a riscos de ru~
de um processo de erosão social e aviltamento, G
tica econômica, cuja mudança se faz imperativ crastinaçàes.
Política igualmente endereçada ao enfraqu dissolução de seus poderes, à desmoralização c quadros representativos e institucionais na esfer
Em largo trecho de uma Conferência de enl nário Nacional de Direito Constitucional, profi outubro de 2003, e onde 2.300 pessoas de todo çào confluíram para render culto e jurar fidelid seus quinze anos de heróica resistência às forç das em restaurar a autocracia de duas trágicas (
I. A trilogia abrange, além desta coletânea, o Cw nal (13 l ed., 2 tir., 2003) e a Teoria Constitucional da (2" ed., 2003), todos publicados pela Malhciros Editore~