artistas do renascimento

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Artistas do Renascimento Durante o século XIV ocorreu o Renascimento Cultural e Artístico nas cidades italianas, movimento inspirado na Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Os princípios racionais e matemáticos prevaleceram nas pinturas renascentistas. A Europa no século XI passou pelo chamado renascimento comercial e urbano , fato que levou a grandes transformações sociais e urbanas. A partir do século XII, as cidades italianas, principalmente, iniciaram um lento e prolongado processo de transformações culturais . No século XIII ocorreu uma alteração na intuição e sensibilidade artística, fruto de uma revalorização cultural da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Nesse período, valorizou-se o racionalismo (capacidade de reflexão do ser humano), o espírito crítico e o naturalismo (valorização da natureza). O renascimento cultural e artístico , ocorrido no século XVI, aconteceu primeiramente nas cidades italianas; posteriormente, o movimento alcançou várias partes do continente europeu.

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Artistas do Renascimento

Durante o século XIV ocorreu o Renascimento Cultural e Artístico nas cidades italianas, movimento inspirado na Antiguidade Clássica (Grécia e Roma).

Os princípios racionais e matemáticos prevaleceram nas pinturas renascentistas.

A Europa no século XI passou pelo chamado renascimento comercial e urbano, fato que levou a grandes transformações sociais e urbanas. A partir do século XII, as cidades italianas, principalmente, iniciaram um lento e prolongado processo de transformações culturais.

No século XIII ocorreu uma alteração na intuição e sensibilidade artística, fruto de uma revalorização cultural da Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Nesse período, valorizou-se o racionalismo (capacidade de reflexão do ser humano), o espírito crítico e o naturalismo (valorização da natureza). O renascimento cultural e artístico, ocorrido no século XVI, aconteceu primeiramente nas cidades italianas; posteriormente, o movimento alcançou várias partes do continente europeu.

O Renascimento modificou as formas de produção das artes. Na Idade Média valorizavam-se obras religiosas, geralmente abordadas em um plano (reto). Nas artes (pinturas e esculturas), os artistas do Renascimento basearam-se na observação do mundo e nos princípios matemáticos e racionais como: harmonia, equilíbrio e perspectiva (fundo). Os principais artistas renascentistas italianos foram Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo Buonarroti (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).Leonardo da Vinci não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo. Suas obras de arte baseavam-se nas pinturas científicas a partir de minuciosas observações da natureza – essa abordagem científica está presente nas seguintes obras: “Última Ceia” (Santa Ceia) e “A

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Gioconda” (ou Monalisa).

Considerado o maior escultor renascentista italiano, Michelangelo praticou também a pintura e a arquitetura. Suas pinturas divergiram da grande maioria dos pintores renascentistas (temas da natureza), pois se pautou em temas religiosos, tanto que sua maior obra de arte foi a pintura na abóboda (forma arqueada de arquitetura) da Capela Sistina. Nela, o artista retratou a história bíblica do Gênesis e o Juízo Final.

Outro artista renascentista que ficou bastante conhecido na história foi Rafael Sanzio. Suas obras se destacaram pela pintura de diversas madonas (pinturas que representaram a mãe de Jesus) e quase todas as suas obras decoram atualmente salas do Vaticano (estado pontifício católico).

Na arquitetura, destacou-se Fillipo Brunelleschi (1377-1446). Suas principais obras foram o projeto da cúpula da Catedral de Santa Maria del Friore e o Palácio de Pitti, ambos em Florença.

Outro grande arquiteto renascentista foi o italiano Donato Bramante (1444-1514). Sua principal realização arquitetônica foi o plano para a reconstrução da Catedral de São Pedro no Vaticano. Nesse projeto, Bramante concebeu um edifício de planta no formato de uma cruz grega com uma grande cúpula sobre o cruzeiro. Com a morte do arquiteto, as obras tiveram uma modificação do plano inicial.

O Mito e a Filosofia

Zeus - Rei dos deuses na mitologia grega

Considerados há muito tempo como antagônicos, mito e filosofia protagonizam atualmente uma (re)conciliação. Desde os primórdios, a Filosofia, busca do saber, é entendida como um discurso racional que surgiu para se contrapor ao modelo mítico desenvolvido na Grécia Antiga e que serviu como base de sua Paideia (educação). A palavra mito é grega e significa contar, narrar algo para alguém que reconhece o proferidor do discurso como autoridade sobre aquilo que foi dito.

Assim, Homero (Íliada e Odisseia) e Hesíodo (Teogonia e Dos trabalhos e dos Dias) são considerados os educadores da Hélade (como se chamava a Grécia) por excelência, bem como os rapsodos (uma espécie de ator, cantor, recitador) eram tidos como portadores de uma verdade fundamental sobre a origem do universo, das leis etc., por reproduzirem as narrativas contidas nas obras daqueles autores.

Foi somente a partir de determinadas condições (navegações, uso e invenção do calendário e da moeda, a criação da democracia que preconizava o uso da palavra, bem como a publicidade das leis etc.) que o modelo mítico foi sendo questionado e substituído por uma forma de pensar que exigia outros critérios

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para a confecção de argumentos. Surge a Filosofia como busca de um conhecimento racional, sistemático e com validade universal.

De Aristóteles a Descartes, a Filosofia ganhou uma conotação de ciência, de conhecimento seguro, infalível e essa noção perdurou até o século XIX, quando as bases do que chamamos Razão sofreu duras críticas com o desenvolvimento da técnica e do sistema capitalista de produção. A crença no domínio da natureza, da exploração do trabalho, bem como a descoberta do inconsciente como o grande motivador das ações humanas, evidenciaram o declínio de uma sociedade armamentista, excludente e sugadora desenfreada dos recursos naturais. A tendência racionalista fica, então, abalada e uma nova abordagem do mundo faz-se necessária.

O que era tido antes como pré-cientifico, primitivo, assistemático, ganha especial papel na formação das culturas. As noções de civilização, progresso e desenvolvimento vão sendo substituídas lentamente pela diversidade cultural, já que aquelas não mais se justificam. A releitura de um dos pensadores tidos como fundadores do idealismo racionalista preconiza que já na Grécia o mito não foi meramente substituído nem de forma radical, nem gradual pelo pensamento filosófico. Os textos de Platão, analisados não somente pela ótica conceitual, mas também dramática, nos proporciona compreender que um certo uso do mito é necessário onde o lógos (discurso, razão, palavra) não consegue atingir ainda seu objeto, ou seja, aquilo que era apenas fantasioso, imaginário, ganha destaque por seu valor prático na formação do homem.

Dito de outro modo, embora o homem deseje conhecer a fundo o mundo em que vive, ele sempre dependerá do aperfeiçoamento de métodos e técnicas de interpretação. A ciência é realmente um saber, mas que também é histórico e sua validade prática depende de como foi construído argumentativamente. Interessa perceber que Filosofia é amor ao saber, busca do conhecimento e nunca posse, como define Platão. Então, nunca devemos confundi-la com ciência, que é a posse de um saber construído historicamente, isto é, determinado pelas condições do seu tempo. Portanto, Mito, Filosofia e Ciência possuem entre si não uma relação de exclusão ou gradação, mas sim de intercomplementaridade, haja vista que um sempre sucede ao outro de forma cíclica no decorrer do tempo.

Os Filósofos Gregos

Início | As Personalidades | Filósofos Gregos

Os antigos filósofos gregos, cujo legado até hoje é incontestável nos âmbitos das ciências humanas e das exatas, foram os primeiros a tentarem explicações científicas para questões relacionadas à Astronomia. Infelizmente, porém, a filosofia grega jogou a civilização humana em algumas posições absurdas, como o Geocentrismo.

A maior parte das primeiras civilizações achava que Terra era o centro do Universo, mas essa teoria ficou ligada ao astrônomo grego Ptolomeu. Seu livro mais importante, o "Almagesto", ditava as regras para o cálculo do movimento de objetos celestes.

Para tentar explicar o movimento retrógrado de alguns planetas, Ptolomeu sugeriu que suas órbitas

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descreviam uma série complexa de epiciclos (órbitas complexas e de trajetória absurda).

Os filósofos gregos Platão e Sócrates (pintura de Rafael)

Os principais filósofos gregos a se preocuparem com estas questões foram, pela ordem de nascimento:

Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.)

Filósofo da Grécia antiga, destacou-se por procurar construir seus conceitos a partir de constatações das realidades do mundo observável, tendo deixado também contribuições propriamente científicas. Os antigos gregos, a partir de Aristóteles, acreditavam que todas as coisas eram compostas a partir de quatro elementos: a Terra, o Fogo, a Água e o Ar. E haveria um quinto elemento, do qual seriam compostas as estrelas.

Aristarco (310 a.C.-250 a.C.)

O astrônomo grego Aristarco foi o primeira a propor que a Terra gira em torno do Sol e em volta de si mesma. Seu modelo heliocêntrico do Universo tinha o Sol estacionário no centro, cercado por planetas que se moviam em órbitas circulares contra um fundo de estrelas fixas e distantes.

O único trabalho conhecido de Aristarco é "Sobre o Tamanho e as Distâncias do Sol e da Lua", um registro de suas tentativas de medir esses tamanhos e distâncias, evidentemente sem nenhuma precisão. Seus cálculos se baseavam na Geometria e nas sombras produzidas num eclipse. Aristarco percebeu que o Sol era muito maior do que a Terra, e a partir daí deduziu que o Sol estava no centro do Universo. A maioria dos gregos não aceitou as idéias de Aristarco, que foram ignoradas.

Por incrível que pareça, o "Almagesto" de Ptolomeu dominaria o estudo da astronomia dos próximos 1.500 anos, com sua visão geocetrista.

Eratóstenes de Cirenia (276 a.C.-195 a.C.)

A pessoa que destruiu definitivamente a idéia da terra plana, ainda em voga, foi o matemático grego Eratóstenes, que mediu com precisão o tamanho da Terra. Ele constatou que ao meio-dia do dia do solstício de verão o Sol ficava a prumo sobre um poço profundo situado em Siena, no Egito. Eratóstenes mediu o ângulo com o qual o Sol passava no mesmo dia sobre Alexandria e chegou ao resultado de 7,2 graus, cerca da qüinquagésima parte do arco do círculo. Como sabia que a distância entre Siena e Alexandria era de 790 km, Eratóstenes multiplicou 50 por 790 e chegou ao número de 39.770 km para a circunferência da Terra, bem próximo do real (cerca de 40.000 km).

Considerando-se a precisão dos instrumentos disponíveis há 2.200 anos, este resultado pode ser considerado surpreendente.

Hiparco (?-127 a.C.)

A grande descoberta do astrônomo grego Hiparco foi a trajetória do Sol no céu. Observando a estrela Spica, na constelação da Virgem, ele descobriu a precessão dos equinócios (um deslocamento aparente das estrelas ao longo de um período de 25.800 anos, causado pelo movimento da Terra sobre o seu eixo).>/p>

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Hiparco calculou o ano solar em 365 dias e 6 horas, com uma impressionante diferença de apenas sete minutos em relação ao tempo real (365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos) e o período lunar em 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,5 segundos (na realidade, 29 dias, 12 horas e 18 minutos). Isso tornou possível prever os eclipses da Lua com margem inferior a uma hora.

Também calculou as distâncias entre a Terra e o Sol e a Terra e a Lua. Foi o autor do primeiro catálogo de estrelas (com um total de 850 itens), concluído em 129 a.C., que ainda era usado 1.800 anos mais tarde. Neste catálogo as estrelas são classificadas por um sistema que é a base da atual escala de magnitude aparente.

Ptolomeu (90–168 d.C.)

Claudius Ptolemaeus foi um filósofo e matemático grego que contaminou a astronomia durante um milênio e meio após a sua morte. O termo "universo ptolomaico" descreve sua visão do Universo, com a Terra no centro, amplamente aceita até o século XVII e imposta pela famigerada Inquisição da Igreja Católica.

Ptolomeu expandiu o trabalho de astrônomos da antigüidade como Hiparco com uma coleção de 13 livros, dos quais o mais importante é o "Almagesto".

Vida do filósofo Sócrates, saiba quem foi Sócrates, Filosofia grega

Sócrates: um dos mais importantes filósofos da antiguidade

Biografia e ideias de Sócrates

Sócrates nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 aC, e tornou-se um dos principais pensadores da Grécia Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de um outro importante filósofo grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a essência da natureza da alma humana.

Sócrates era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.

Conhecemos seus pensamentos e ideias através das obras de dois de seus discípulos: Platão e Xenofontes. Infelizmente, Sócrates não deixou por escrito seus pensamentos.

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Sócrates não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.

Em função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno chamado cicuta, em 399 AC.

Algumas frases e pensamentos atribuídos ao filósofo Sócrates:

- A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.- A palavra é o fio de ouro do pensamento.- Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.- É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.- Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.- A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.- O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.- Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.- Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.- Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados.- O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.- A verdade não está com os homens, mas entre os homens.- Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente, ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.- Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.- Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.- Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.- Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.

Tales de Mileto: Tudo Começa Água

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Tales - É considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos

Segundo a tradição clássica da filosofia ocidental, o primeiro teórico a formular um pensamento mais sistemático fundado em bases racionais foi o grego Tales (cerca de 625 a.C. – 558 a.C.). Sendo o fundador dessa nova forma de pensar, ele é considerado o primeiro filósofo de que se tem notícia, inaugurando a linhagem filosófica dos pré-socráticos (filósofos que vieram antes de Sócrates).

Nascido na cidade de Mileto, uma colônia grega na região da Jônia (atual Turquia), Tales foi matemático, astrônomo e negociante. Herdeiro de conhecimentos ainda mais antigos — como a matemática egípcia e a astronomia babilônica — Tales era tido em sua cidade como um sábio, mas também como um homem prático: conta-se que, utilizando suas habilidades, soube prosperar como um hábil mercador.

O que sabemos sobre as ideias desse filósofo resulta de comentários feitos pelos pensadores gregos que o sucederam, pois não há preservados registros escritos de sua autoria. As principais referências que temos a seu respeito vêm do filósofo Aristóteles.

Tales inaugurou na filosofia a corrente dos pensadores “físicos”: filósofos que buscavam entender e explicar a origem da physis — palavra grega traduzida como natureza, mas cujo significado engloba também a ideia de origem, movimento e transformação de todas as coisas.

Segundo Tales, a origem de todas as coisas estava no elemento água: quando densa, transformaria-se em terra; quando aquecida, viraria vapor que, ao se resfriar, retornaria ao estado líquido, garantindo assim a continuidade do ciclo. Nesse eterno movimento, aos poucos novas formas de vida e evolução iriam se desenvolvendo, originando todas as coisas existentes.

Lançando um olhar crítico, tornam-se evidentes as brechas neste raciocínio. Por exemplo, o que dá início a este movimento e o que o mantém? Como um único elemento, a água, poderia se transformar em outra coisa?

Essas falhas, que aos olhos científicos de hoje são evidentes, eram vistas de outra forma na época. Vale lembrar que no momento em que as ideias de Tales foram criadas, os pensamentos racional e filosófico ainda eram bastante povoados por elementos mágicos e mitológicos. Portanto, para um grego antigo, a ideia de que uma coisa simples como a água pudesse se transformar em outra coisa não era absurda.

O grande mérito de Tales, na verdade, não foi a sua explicação aquática da realidade: foi o fato de que, pela primeira vez na história, o homem buscava uma explicação totalmente racional para o seu mundo, deixando de lado a interferência dos deuses.Tales pode ser tido também como o pai da filosofia unitarista — que busca a explicação de todas as coisas a partir de um único princípio (no caso dele, a água) — e que teria seu maior expoente na figura de Heráclito de Éfeso.

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A partir de sua teoria, diversos filósofos pré-socráticos buscaram seus próprios caminhos para explicar a physis. Tales, Anaximandro e Anaxímenes formaram o trio da chamada Escola de Mileto e ficaram conhecidos como os physiologoi (estudiosos da physis). Era o início da filosofia e do esforço humano em compreender o espetáculo da existência a partir da racionalidade.

Claude Monet Biografia, obras de Monet, impressionismo, momentos da vida, pinturas,

momentos de sua vida

Monet: um dos maiores representantes do impressionismo

Introdução

Monet nasceu na França, no ano de 1840. Tornou-se um grande pintor e um dos mais importantes representantes do impressionismo. Foi uma de suas pinturas, “Impressão: Nascer do Sol”, que deu nome ao movimento artístico impressionista.

Vida Artística

O começo de sua carreira artística foi marcado por dificuldades financeiras. Porém, na década de 1870, começou a obter sucesso. Suas obras de arte seguiam, como temática principal, as paisagens da natureza. Trabalhava de forma harmônica as cores e luzes, criando imagens belas e fortes. Neste contexto artístico, podemos citar a série de pinturas que realizou sobre a catedral de Rouen (1892-1894), onde o artista retratou a construção em diversos momentos do dia, com variações de luminosidade.

Vale a pena destacar também as obras de arte com temas aquáticos como, por exemplo, os murais que realizou no Museu I’orangerie.

Monet morreu em 1926, na França, deixando um legado artístico reconhecido até os dias atuais. Alguns críticos de arte consideram Monet um dos mais importantes pintores de todos os tempos.

Principais obras de Monet:

· Estuário do Sena· Impressão, Nascer do Sol· Ponte sobre Hève na Vazante· Camille· O vestido verde

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· A floresta em Fontainebleu· Mulheres no Jardim· Navio deixando o cais de Le Havre· O molhe de Le Havre

Gaudí, o arquiteto da natureza

Alguns dados biográficos

Antoni Plàcid Guillem Gaudí Cornet nasceu em 25 de junho de 1852, na província de Tarragona. Desde pequeno Gaudí teve problemas reumáticos que o acompanharam durante toda a vida e na infância o impediam de brincar com as outras crianças.

Para poder pagar seus estudos, o pai teve que vender uma propriedade da família e Gaudí trabalhou com alguns mestres de obras em Barcelona. Como estudante, seus primeiros trabalhos foram como desenhista, participando no abside e no camarim da Igreja do mosteiro de Montserrat.

O início da obra da Sagrada Família foi dirigido por Francisco de Paula Dei Vìllar, antigo professor de Gaudí, que se ofereceu para, voluntariamente, implementar as idéias de Josep Bocabella, fundador da Associação dos Devotos de São José. Em 1883, Gaudí já dirigia oficialmente as obras e a ela dedicou 43 anos da sua vida.

Em 1910 (aos 58 anos), Gaudí alcançou o auge de sua fama, chamando a atenção de alguns norte-americanos que o encarregaram do projeto de um hotel em Nova York. No mesmo ano foi realizada uma exposição no Grand Palais de Paris.

O arquiteto espanhol morreu aos 74 anos vítima de um atropelamento. Taxistas que passavam no local se recusaram a levá-lo a um hospital porque pensavam se tratar de um mendigo. Nos últimos anos de sua vida, Gaudí não cuidava de sua aparência e evitava o contato com os jornalistas, motivo pelo qual há poucas fotos do arquiteto. Seu corpo está enterrado na cripta da Sagrada Família.

Principais obras: Templo Expiatório da Sagrada Família, Casa Milá ("La Pedrera"), Palau Güell.

Sobre Salvador DaliSalvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, Marquês de Dalí de Púbol (11 de maio de 1904 – 23 jan 1989), vulgarmente conhecida como Salvador Dalí foi um

proeminente espanhol catalão surrealista pintor, nascido em Figueres.

Salvador Dali era um hábil desenhista, mais conhecido pelas impressionantes e estranhas imagens em seu trabalho surrealista. Suas habilidades de pintura são

muitas vezes atribuidas as influencias de mestres da Renascença. Sua obra m ais conhecida, "The Persistence of Memory" (A persistencia da memoria), foi concluída

em 1931. O expansivo repertório artistico de Salvador Dali inclui cinema, escultura e fotografia, em colaboração com uma série de artistas de várias mídias.

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Salvador Dali atribuiu o seu “amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e meu amor oriental por roupas”a um auto-denominado linhagem

árabe , alegando que seus antepassados eram descendentes de mouros.

Dalí foi altamente imaginativo, e também tinha uma afinidade para a participação no comportamento comum e grandioso, a fim de chamar a atenção para si mesmo. As vezes isso irritava aqueles que amaram sua arte tanto quanto isso irritava seus

críticos, desde a sua maneira excêntrica, por vezes, chamou mais a atenção do público de sua obra.

Salvador Dali foi um artista versátil. Algumas de suas obras mais populares são esculturas e outros objetos, e ele também é conhecido por suas contribuições ao

teatro, moda e fotografia, entre outras áreas.

Dois dos mais populares objetos do surrealismo foram Telefone de Lagosta e sofá Mae West Lips, completado por Dalí em 1936 e 1937, respectivamente. Artista

surrealista e patrono Edward James encomendou esses dois pedaços de Dalí; James herdou uma grande propriedade inglesa em West Dean, West Sussex, quando ele tinha cinco anos e foi um dos principais apoiantes dos surrealistas na década de

1930. ”Lagostas e telefones tiveram forte conotação sexual para [Dalí] “, segundo a legenda de exibição para o Telefone de Lagosta na Tate Gallery, “e ele fez uma estreita analogia entre comida e sexo.”[60] O telefone foi funcionais, e James

comprou quatro deles de Dalí para substituir os telefones em sua casa de retiro. Um aparece agora na Tate Gallery, o segundo pode ser encontrado no Museu do

Telefone alemão Frankfurt, o terceiro pertence à Fundação Edward James; eo quarto está na National Gallery of Australia.

A madeira e cetim Mae West Lips Sofá foi modelado após os lábios da atriz Mae West, com quem Dalí aparentemente achei fascinante.[22] West foi anteriormente

objecto de em 1935 a pintura Dalí O Rosto de Mae West. Mae West Lips Sofá atualmente reside na Brighton and Hove Museum na Inglaterra.

Entre 1941 e 1970, Salvador Dalí criou um conjunto de 39 jóias. As jóias são intrincados e algumas contêm partes móveis. A jóia mais famosa, "The Royal Heart”, é feita de ouro está incrustada com 46 rubis, 42 diamantes e quatro

esmeraldas e é criada de tal forma que o centro “bate” como um coração real. Dalí comentou que “Sem uma audiência, sem a presença de espectadores, essas jóas

não cumpririam a função para a qual foram criadas. O espectador é, então, o artista final.” (Dalí, 1959.) O “Dalí – Joies” (“As Jóias de Dalí”), a coleção pode ser vista no

Teatro Museu Dalí em Figueres, Catalunha, Espanha, onde está em exposição permanente.

No teatro, Salvador Dalí construiu o cenario romantico para Gracía Lorca atuar Mariana Pineda em 1927.[61] Para Bacchanale (1939), um bailado baseado e definir

a música de Richard Wagners ’1845 da ópera Tannhäuser, Dalí de ambas cenografia e o libreto.[62] Bacchanale foi seguido pelo conjunto de projetos para

Labyrinth em 1941 e O chapéu de três pontas , em 1949

Pablo Picasso Biografia deste importante artista plástico do século XX, suas

principais obras de arte, pinturas, esculturas, obras de cerâmica, artes gráficas.

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Pablo Picasso: uma das principais figuras da história das artes plásticas

Biografia, obras e estílo artístico

O artista espanhol Pablo Picasso (25/10/1881-8/4/1973) destacou-se em diversas áreas das artes plásticas: pintura, escultura, artes gráficas e cerâmica. Picasso é considerado um dos mais importantes artistas plásticos do século XX.

Nasceu na cidade espanhola de Málaga. Fez seus estudos na cidade de Barcelona, porém trabalhou, principalmente na França. Seu talento para o desenho e artes plásticas foi observado desde sua infância.

Suas obras podem ser divididas em várias fases, de acordo com a valorização de certas cores. A fase Azul (1901-1904) foi o período onde predominou os tons de azul. Nesta fase, o artista dá uma atenção toda especial aos elementos marginalizados pela sociedade. Na Fase Rosa (1905-1907), predomina as cores rosa e vermelho, e suas obras ganham uma conotação lírica. Recebe influência do artista Cézanne e desenvolve o estilo artístico conhecido como cubismo. O marco inicial deste período é a obra Les Demoiselles d'Avignon (1907) , cuja característica principal é a decomposição da realidade humana.

Em 1937, no auge da Guerra Civil Espanhola ( 1936-1939), pinta seu mural mais conhecido: Guernica. Esta obra já pertence ao expressionismo e mostra a violência e o massacre sofridos pela população da cidade de Guernica.

Na década de 1940, volta ao passado e pinta diversos quadros retomando as temáticas do início de sua carreira. Neste período, passa a dedicar-se a outras áreas das artes plásticas: escultura, gravação e cerâmica. Já na década de 1960, começa a pintar obras de artes de outros artistas famosos: O Almoço Sobre a Relva de Manet e As Meninas do artista plástico Velázquez, são exemplos deste período.

Já com 87 anos, Picasso realiza diversas gravuras, retomando momentos da juventude. Nesta última fase de sua vida, aborda as seguintes temáticas: a alegria do circo, o teatro, as tradicionais touradas e muitas passagens marcadas pelo erotismo. Morreu em 1973 numa região perto de Cannes, na França.

Principais obras de Picasso:

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- Auto-retrato- Absinto (Rapariga no café)- A morte de Casagemas- Evocação - O funeral de Casagemas- Velho guitarrista cego- Miseráveis diante do mar- A Vida- Mulher passando a ferro- "Les Demoiselles d'Avignon"- Retrato de Suzanne Bloch- O ator- Auto-retrato com capa- Garçon à la pipe (Rapaz com cachimbo)- Fernanda com um lenço preto- Vasilhas- Mulher com leque- Jovem nu (Jovem rapaz com braços levantados)- Banho- Les Demoiselles d'Avignon- Três Mulheres- Composição com crânio- Garrafa, jarra e frutas- Mulher loira- Minotauro, bebedor e mulheres- Guernica- Vaso sobre a mesa- O tomateiro- Mulher sentada num cadeirão- Arlequim com baton- Busto de mulher- Lagosta e gato- Nude, Green Leaves and Bust

Frases de Picasso

- "Paul Cézenne é o pai de todos nós".

- "Não se pode criar nada sem a solidão".

- "Não se consegue convencer um rato de que um gato pode trazer boa sorte".

- "A inspiração existe, porém temos que encontrá-la trabalhando."

- "A qualidade de um pintor depende da quantidade de passado que traz consigo."

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Cândido PortinariOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Cândido Torquato Portinari

Arte retratando o perfil de Cândido Portinari.

Nascimento 29 de dezembro de 1903 (108 anos)Brodowski (SP)

Morte 6 de fevereiro de 1962 (58 anos)Rio de Janeiro (RJ)

Nacionalidade Brasil

Ocupação Artista plástico

Principais trabalhos os painéis Guerra e Paz (1953-1956)

Página oficial http://www.portinari.org.br/

Da esquerda para a direita: Cândido Portinari, Antônio Bento, Mário de Andrade e Rodrigo Melo Franco. Rio de Janeiro, 1936.

Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903 — Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras (de pequenos esboços e pinturas de proporções padrão como O Lavrador de Café à gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Teatro Municipal do Rio de Janeiro). Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.

[editar] Biografia

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A descoberta da terra, 1941. Pintura mural de Portinari no edifício da Biblioteca do Congresso, Washington, DC.

Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.

Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.

Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.

Em 1946 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira

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Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).

A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.

Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.

[editar] A morte

Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos EUA, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Milão convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas tintas que o consagraram.

Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari.[1]

[editar] Obras

Entre suas obras mais prestigiadas e famosas, destacam-se os painéis Guerra e Paz (1953-1956), que foram presenteados em 1956 à sede da ONU de Nova Iorque. Em novembro de 2010, depois de 53 anos, elas voltaram ao Brasil e foram exibidas no Teatro Municipal do Rio de Janeiro (Para saber mais, ver Guerra e Paz).

As telas Meninos e piões e Favela são parte do acervo permanente da Fundação Maria Luisa e Oscar Americano. Seu maior acervo sacro, entre pinturas e afrescos, está exposto na Igreja Bom Jesus da Cana Verde, centro da cidade de Batatais, interior de São Paulo, situada a 16 quilômetros de sua cidade natal, Brodowski. São 23 obras, incluindo 2 retratos:

Os Milagres de Nossa Senhora; Via Sacra (composta de 14 quadros); Jesus e os Apóstolos; A Sagrada Família; Fuga para o Egito; O Batismo;

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Martírio de São Sebastião. Thierys Fernando B. S. Nascimento.

Outras pinturas conhecidas de Portinari são:

Meio Ambiente; Colhedores de Café; Mestiço; O Lavrador de Café ; O Sapateiro de Brodowski; Menino com Pião; Lavadeiras; Grupos de Meninas Brincando; Menino com Carneiro; Cena Rural; A Primeira Missa no Brasil; São Francisco de Assis; Tiradentes; Ceia; Os Retirantes; Futebol; O Sofrimento de Laio; Criança Morta; Pipa.

ALBERT SABIN26/8/1906, Bialistok, Rússia3/3/1993, Washington, Estados UnidosDa página 3 Pedagogia & Comunicação

Sabin serviu como médico no exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial

A primeira imagem de Albert Sabin para o povo brasileiro é a de um homem de cabelos brancos, inventor das gotinhas que acabam com a paralisia infantil. De fato, o cientista Albert Sabin esteve diversas vezes no Brasil, ajudando no combate à poliomielite. Prova de sua popularidade são as dezenas e dezenas de escolas, hospitais, clínicas e instituições que trazem seu nome.

Albert Sabin nasceu numa pequena aldeia polonesa, na época pertencente à Rússia. A perseguição russa contra os judeus fez com que sua família emigrasse para os Estados Unidos em 1921.A adaptação foi difícil em virtude da pobreza. Com a ajuda de um tio, Albert Sabin começou os estudos de odontologia, mudando depois sua escolha para medicina. Depois de formado, trabalhou no Bellevue Hospital, em Nova York.

Em 1931, Sabin completou o doutorado em medicina, na Universidade de Nova York. Passou uma temporada trabalhando em Londres em 1934, como representante do Conselho Americano de Pesquisas.

Page 17: Artistas Do Renascimento

De volta aos Estados Unidos, tornou-se pesquisador do Instituto Rockfeller de Pesquisas Médicas. Nesse instituto, demonstrou o crescimento do vírus da poliomielite em tecidos humanos. Posteriormente, comprovou a eficácia de uma vacina oral contra o vírus.

Sabin serviu como médico no exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial, combateu epidemias entre as tropas baseadas na África e trabalhou também no desenvolvimento de vacinas contra a dengue e a encefalite japonesa.

Em 1960, após pesquisas conjuntas com cientistas de vários países, a vacina contra a poliomielite foi produzida oficialmente nos Estados Unidos. O doutor Albert Sabin tornou-se conhecido em todo o mundo.

Em uma de suas várias visitas ao Brasil, recebeu do governo brasileiro, em 1967, a Grã-Cruz do Mérito Nacional.Albert Sabin morreu de ataque cardíaco, aos 86 anos, em sua casa em Washington.

Louis PasteurOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Nota: Se procura por outras acepções, veja Pasteur (desambiguação).

Louis Pasteur

Medicina, química

Nacionalidade Francês

Nascimento 27 de dezembro de 1822

Local Dole, Franche-ComtéFrança

Falecimento 28 de setembro de 1895 (72 anos)

Local Marnes-la-Coquette, França

Actividade

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Campo(s) Medicina, química

Instituições Universidade de Estrasburgo, Université Lille Nord de France, Escola Normal Superior de Paris

Alma mater Escola Normal Superior de Paris

Conhecido(a) por Criação da pasteurização

Prêmio(s) Medalha Rumford (1856)Medalha Copley (1874)Medalha Leeuwenhoek 1895

Assinatura

ver

Louis Pasteur (Dole, 27 de dezembro de 1822 — Marnes-la-Coquette, 28 de setembro de 1895) foi um cientista francês.[1] Suas descobertas tiveram enorme importância na história da química e da medicina.

É lembrado por suas notáveis descobertas das causas e prevenções de doenças. Entre seus feitos mais notáveis pode-se citar a redução da mortalidade por febre puerperal, e a criação da primeira vacina contra a raiva. Seus experimentos deram fundamento para a teoria microbiológica da doença. Foi mais conhecido do público em geral por inventar um método para impedir que leite e vinho causem doenças, um processo que veio a ser chamado pasteurização.[2] Ele é considerado um dos três principais fundadores da microbiologia, juntamente com Ferdinand Cohn e Robert Koch. Pasteur também fez muitas descobertas no campo da química, principalmente a base molecular para a assimetria de certos cristais.[3] Seu corpo está enterrado sob o Instituto Pasteur em Paris, em um mausoléu decorado por mosaicos em estilo bizantino que lembram suas realizações.[4]

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Einstein:

Einstein sempre teve uma visão clara sobre os problemas da Física. Foi ele quem descobriu a

estrutura essencial do Cosmo. Desde que começou a se dedicar à ciência, o então jovem físico percebeu

algumas inadequações nas idéias de Newton. Em uma tentativa de reconciliar as leis da mecânica com o

campo da eletromagnética acabou desenvolvendo a teoria da relatividade.

Em 1903 e 1904, ele publicou artigos sobre os fundamentos da mecânica estatística. Em 1905 terminou

um trabalho que lhe garantiu o Prêmio Nobel de Física, em 1922, além de finalizar o texto que lhe deu o

título de Doutor pela Universidade de Zurique.

A Teoria Especial da Relatividade, proposta por Albert Einstein em 1905, revolucionou a visão que se

tinha do mundo. Em todos os modelos precedentes do universo, o espaço e o tempo eram vistos como

dimensões absolutas e imutáveis da realidade. Do mesmo modo, a duração dos eventos e as medidas

dos objetos eram vistas como qualidades totalmente independentes. A teoria da relatividade veio a

modificar tais conceitos.

Nos anos 20, Einstein trabalhou no campo da unificação das teorias, na teoria quântica e no

desenvolvimento da mecânica estatística. Mesmo após se aposentar, ele continuou a trabalhar rumo à

unificação dos conceitos básicos da física.

Seus principais trabalhos são: "Teoria Especial da Relatividade", 1905; "Teoria Geral da Relatividade", 1916; "Investigações sobre a Teoria do Movimento Browniano", 1926; e "Evolução da Física”, 1938. Entre seus trabalhos não científicos destacam-se "Sobre Sionismo", 1930; "Minha

Filosofia", 1934; e "Meus últimos anos", 1950.

Einstein foi o cientista mais renomado de todos os tempos. Ganhador do Prêmio Nobel de Física (1922), títulos de Doutor Honoris Causa de diversas

universidades pelo mundo, títulos de Membro-Honorário de várias instituições e a Medalha Copley da Sociedade Real de Londres (1925), entre tantas. No ano 2000, Einstein foi eleito personalidade do século pela revista

Time.

Frases de Einstein

“Ponha sua mão num forno quente por um minuto e isto lhe parecerá uma hora. Sente-se ao lado de uma

bela moça por uma hora e lhe parecerá um minuto. Isto é relatividade”.

"Tem um sentido a minha vida? A vida de um homem tem sentido? Posso responder a tais perguntas se

tenho espírito religioso, Mas, ‘fazer tais perguntas tem sentido?’ Respondo: ‘Aquele que considera sua

vida e a dos outros sem qualquer sentido é fundamentalmente infeliz, pois não tem motivo algum para

viver".

Teoria da Relatividade

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Page 20: Artistas Do Renascimento

As noções clássicas de espaço e de tempo, intocáveis ao longo dos séculos, baseavam-se em conceitos de tempo e comprimento absolutos, isto é, o movimento não influenciava o tempo nem o

comprimento linear dos objetos. A teoria da relatividade de Einstein surge como um novo estudo do

espaço e do tempo, substituindo as noções ditas clássicas.

A criação da Relatividade

Durante sua permanência em Berna, Suiça, Einstein conheceu Michele Angelo Besso, engenheiro

italiano, casado com Ana, cujo irmão, Paul Winteler, esposa mais tarde, Maja, irmã de Einstein.Além

destas relações familiares, foi o trabalho conjunto de ambos, no Departamento de Patentes, que

possibilitou a concretização de uma longa e profunda amizade, fácil de se comprovar pela

correspondência que mantiveram no período de 1903 a 1955, e recentemente, publicada pela editora

Hermann de Paris, em 1972.Michele Besso, com quem Einstein gostava de trocar idéias, possuia

profundos conhecimentos enciclopédicos em filosofia, sociologia, matemática e física. Segundo Einstein,

Besso constituia o melhor banco de ensaio para as idéias novas em toda a Europa. Aliás, quando Einstein

lhe expôs as suas idéias sobre a teoria da relatividade, Besso logo compreendeu a sua importância

científica procurando atrair a atenção de Einstein para inúmeros outros pontos novos. Algumas dessas

sugestões foram utilizadas, no desenvolvimento desta teoria, como consta nos primeiros artigos que

Eintein publicou sobre a relatividade.

Numa das célebres reuniões de grupo de Berna, sugestivamente conhecido por Academia Olímpia, a irmã

de Besso certa vez interrogou Einstein: "Porque Michele (Besso) não fez nenhuma descoberta importante

em matemática ?

Sorrindo, Einstein respondeu: "Isto é um bom sinal . Michele é um humanista, um espírito universal, muito

interessado em diversos assuntos para se tornar um monomaníaco. Só os monomaníacos conseguem

aquilo que denominamos de resultados ".

Besso que se encontrava próximo, forçou uma explicação mais minuciosa, ao que juntou Eintein:

"Persisto em acreditar que você poderia ter provocado o surgimento de idéias de grande valor, no domínio

científico, se tivesse se tornado bastante monomaníaco. Uma borboleta não é uma toupeira mas

nenhuma borboleta deve se lamentar ".

Page 21: Artistas Do Renascimento

Outra vez comentando sobre o aspecto revolucionário das suas teorias teria afirmado Eintein: "O que se

aprende antes dos dezoito anos, acredita-se proveniente da experiência. Tudo o que aprendemos, mais

tarde, tem muito de teoria e expeculações ". Na realidade, em suas conversas com James Flanck, vamos

encontrar as próprias explicações de como havia chegado a sua tão original concepção de tempo e

espaço: "Pergunto, às vezes, como se fez que fui o único a desenvolver a teoria da relatividade ? "

Segundo afirmava Eintein, a razão e que todo adulto normal não se preocupa com os problemas

propostos pela conceituação de espaço e tempo. Tudo o que precisamos saber além sobre este assunto

imaginamos já do nosso conhecimento desde a infância. "Para mim, dizia Einstein, ao contrário, como me

desenvolvi muito lentamente, somente comecei a propor tais questões sobre o espaço e o tempo, quando

já havia crescido. Em consequência, pude penetrar mais profundamente no interior do problema, o que

uma criança de desenvolvimento normal não teria feito". Esta surpreendente declaração contém uma

valiosa crítica como um todo. Uma criança que se desenvolve normalmente, no processo educativo,

assimila e ou aceita, como natural, um determinado número de conceitos e interpretações relativos ao

que denominamos de realidade. Tal evolução educativa os tornam conformistas e submissos - o que os

priva da possibilidade de questionar sobre os pressupostos, em geral implícitos, e sobre os quais se

baseiam os conhecimentos a serem transmitidos. Pode-se afirmar que o processo mental de inúmeras

crianças e adolescentes repete, em determinado sentido, o desenvolvimento do pensamento humano em

seu conjunto. Assim, as idéias sobre a realidade física uma vez aceitas são,imediatamente, substituídas

por outros interesses mais específicos. Depois destas considerações, é mais fácil deduzir como foi

importante a monomania de Eintein, aliada a sua capacidade de olhar sempre o mundo sobre pontos de

vista diferentes e novos. Aliás, estes parecem os grandes segredos dos pensadores e artistas que, não

possuindo jamais uma firme convicção dos problemas fundamentais do mundo, os consideram ainda

insolíveis. Foi a dificuldade de aprendizagem (segundo afirmam na infância, deve ter tido muita

dificuldade em aprender a falar) que permitiu que Eintein desenvolvesse a sua faculdade em adotar

atitudes críticas, com relação aos problemas quase sempre aceitos como resolvidos.

Teoria da Relatividade

Einstein, cientista que revolucionou o século XX

No estudo da Mecânica, a velocidade, por exemplo, é uma grandeza relativa, ou seja, sua medida depende do referencial do qual está sendo medido. Em consequência disso, outras grandezas que

Page 22: Artistas Do Renascimento

dependem da velocidade também são relativas como, por exemplo, a energia cinética e a quantidade de movimento. A energia potencial também é uma grandeza relativa, pois o seu valor (mgh) depende do referencial que se adota para medir a altura. Comprimento, massa e tempo são tidos como grandezas absolutas no estudo da Mecânica, mas também se tratam de grandezas relativas. No entanto, a relatividade dessas grandezas só evidencia-se quando no estudo de situações em que se têm velocidades muito elevadas, ou seja, não desprezíveis se comparadas com a velocidade da luz no vácuo, que é aproximadamente 3,0 x108 m/s.

O Início da Teoria da Relatividade

A teoria da relatividade foi uma revolução para o século XX, pois ela provocou inúmeras transformações em conceitos básicos como também proporcionou que fatos importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser explicados. Essa teoria surgiu com o físico alemão Albert Einstein. Nascido em Ulm, Einstein foi físico e pesquisador muito conhecido por ter proposto a teoria da relatividade, mas também foi ele quem explicou corretamente o efeito fotoelétrico, fato esse que possibilitou o desenvolvimento da bomba atômica, mesmo sem ele saber para quais fins se destinava.

A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não inercial. Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em tempos diferentes, no entanto ambas trouxeram o conhecimento de que os movimentos do Universo não são absolutos, mas sim relativos.

A teoria da relatividade restrita foi construída por Einstein a partir de dois importantes postulados:

1ª – Postulado da Relatividade: as leis da Física são as mesmas em todos os sistemas de referência inercial.2ª – Postulado da Constância da Velocidade da Luz: a velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor para qualquer referencial inercial, ou seja, c = 300 000 km/s.

A Relatividade no Cotidiano

A relatividade pode não ser um assunto muito comum no dia a dia, mas ela faz parte do nosso cotidiano. Quando aproximamos da velocidade da luz tudo muda, nesse sentido a relatividade é muito importante. Não é possível ver como que isso ocorre utilizando carros e aviões, mas as partículas subatômicas podem se movimentar muito rápido, podendo alcançar velocidades bem próximas à velocidade da luz.

Um instrumento muito comum na atualidade utiliza mecanismos advindos da relatividade para determinar com alta precisão a posição na Terra, esse é o chamado GPS. Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24 satélites ao redor da Terra para a determinação correta da posição, mas se não fosse a relatividade, todas as medidas estariam erradas. Os cálculos e correções relativísticos são necessários em consequência da velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. Essa velocidade é realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os cálculos são necessários. O aparelho de GPS está cada vez mais presente em nosso cotidiano, seja no avião, nos automóveis, navio, em muitos lugares podemos encontrá-lo. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade, poderiam acontecer grandes desastres.

Page 23: Artistas Do Renascimento

Equivalência massa-energiaEm outro artigo, Einstein expôs a formulação inicial da teoria da relatividade que, mais tarde, o tornaria

mundialmente conhecido. Einstein propôs a famosa equação E = mc2. Esta equação afirma que a massa

de qualquer objeto é diretamente proporcional à sua energia (E = energia, m = massa do objeto, c =

velocidade da luz).

Na época em que foram apresentadas, as teorias de Einstein, além de serem complexas eram altamente

polêmicas, gerando muita controvérsia.

Albert Einstein trabalhou no Departamento de Patentes da Suíça, em 1909 e tornou-se professor em

Zurique e, dois anos mais tarde, professor de Física Teórica em Praga, voltando a lecionar em Zurique

em 1912. Após voltar para a Alemanha em 1914 foi indicado diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Física

e professor da Universidade de Berlim.

Em 1916, Einstein apresentou sua teoria geral da relatividade, na qual incluiu outras idéias, como o

movimento dos corpos sob a influência da gravidade.

Em 1922, recebeu o Prêmio Nobel de Física, por seu trabalho publicado em 1905 sobre os efeitos

fotoelétricos.

No entanto, a Alemanha não era um lugar onde um judeu poderia viver em paz. Após a Primeira Guerra

Mundial e a devastadora derrota Alemã, o anti-semitismo tomou conta do país. Em 1920, enquanto

ministrava uma de suas aulas na Universidade Berlim, Einstein assistiu a uma manifestação anti-semita e

percebeu que logo teria que deixar a Alemanha. Um ano mais tarde visitou os Estados Unidos pela

primeira vez, país para o qual emigraria, após renunciar à cidadania alemã, doze anos mais tarde, em

1933. Em 1940, Einstein tornou-se cidadão americano.

Na sua chegada aos Estados Unidos, Einstein assumiu o Departamento de Física da Universidade de Princeton, lecionando na

mesma até 1945, quando se aposentou.

Einstein foi um sionista ativo, apoiando a criação do Estado de Israel e ajudando a arrecadar fundos para a criação da Universidade Hebraica de Jerusalém, na qual foi presidente de 1925 a 1928. Einstein doou os

manuscritos de seus trabalhos científicos à universidade. Em 1952, o primeiro-ministro de Israel, David Ben-Gurion, convidou

Einstein para assumir a presidência do país. Einstein recusou o convite alegando não estar à altura do cargo.

Einstein era judeu e sempre acreditou em Deus. Ele defendeu a idéia do cosmo como produto de uma

inteligência suprema, responsável pela organização da matéria e da vida.

Ele foi casado duas vezes. O primeiro casamento acabou em divórcio e no segundo, permaneceu até sua

morte.

Einstein morreu no dia 18 de abril de 1955 em Princeton, Nova Jersey. Seu corpo foi cremado e seu

cérebro doado a Thomas Harvey, patologista do Hospital de Princeton.

Apesar de atuar em prol da paz ao longo de sua vida, Einstein defendeu o desenvolvimento da bomba

atômica pelos Estados Unidos, com o objetivo de frear Hitler e a Alemanha nazista. Em 1939, após tomar

conhecimento de que os alemães estavam dedicando-se a um sigiloso projeto que envolvia o uso de

Page 24: Artistas Do Renascimento

urânio, Einstein escreveu uma carta ao Presidente Roosevelt, recomendando que os Estados Unidos se

dedicassem à pesquisa nuclear. Isto resultaria no Projeto Manhattan e na construção da bomba atômica.

Uma semana antes de sua morte, Einstein assinou sua última carta que foi endereçada a Bertrand

Russel. Nela, ele concordava que seu nome fosse incluído em um manifesto em prol de todas as nações

que abandonassem as armas nucleares.

Albert Einstein

Física

Em física, a equivalência massa-energia é o conceito de que qualquer massa possui uma energia associada e vice-versa. Na relatividade especial, essa relação é expressa pela fórmula de equivalência massa-energia

onde

E = energia, m = massa, c = a velocidade da luz no vácuo,

Nesta fórmula, da autoria de Albert Einstein, c, o valor da velocidade da luz no vácuo, realiza a conversão de quilogramas para joules (já que as grandezas de massa e energia são diferentes).

Muitas definições de massa na relatividade especial podem ser validadas usando-se esta fórmula, mas se a energia na fórmula é a energia de repouso, então a massa será a massa de repouso.

Em termos simples, E (Joules) = M (quilogramas) · 299792458².

A fórmula é atribuída a Albert Einstein, que a publicou em 1905 no artigo 1905 "Ist die Trägheit eines Körpers von seinem Energieinhalt abhängig?", um dos seus artigos do

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Annus Mirabilis.[1] Apesar de Einstein não ter sido o primeiro a propor a relação entre massa e energia, e várias fórmulas similares aparecerem antes da teoria de Einstein, ele foi o primeiro a propor que a equivalência da massa e energia é um princípio geral que é uma consequência das simetrias do espaço e tempo.

Em 20 de novembro de 2008, uma equipe internacional de fisicos do Centro de Física Teórica de Marselha, com o auxílio do supercomputador Blue Gene, confirmou pela primeira vez na prática, que a massa do próton provém da energia liberada por quarks e glúons, provando que a massa provém da energia, conforme teorizado por Einstein há mais de cem anos: E=mc².[2]

[editar] Conservação de massa e energia

O conceito da equivalência massa-energia une os conceitos de conservação da massa e conservação da energia. O inverso também é válido, energia pode ser convertida em partículas com massa de repouso. A quantidade total de massa e energia em um sistema fechado permanece constante. Energia não pode ser criada nem destruída, e em qualquer forma, energia acumulada exibe massa. Na Teoria da Relatividade, massa e energia são duas formas da mesma coisa, e uma não existe sem a outra.

[editar] Altas velocidades

Escultura da fórmula 'E=mc²' postulada por Albert Einstein em 1905, Walk of Ideas 2006, Alemanha

Um objeto a altas velocidades, próximo da velocidade da luz não pode ser acelerado até, ou mais do que, a velocidade da luz, não importando quanta energia é transferida ao sistema. Como uma força constante é aplicada no objeto e portanto trabalho é feito sobre ele, sua velocidade não aumentará pela quantidade especificada pela fórmula da energia cinética Ecinética = 1/2 mv². Ao invés, a energia provida para isto continua a aparecer como massa, mesmo que a taxa de aumento de velocidade pare. A massa relativística do objeto aumenta, no que é conhecido como dilatação da massa. A massa relativística de um objeto é expressa em função de sua velocidade relativa em relação à velocidade da luz.

A massa relativística que aparece associado com um único objeto movendo-se em alta velocidade é uma quantidade dependente do observador, e a parte dela que é associada com a energia cinética de um objeto único é só tão dependente do observador quanto a energia cinética deste. Neste caso, pode-se fazê-la desaparecer com a escolha de um

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referencial inercial. Esta escolha é o referencial no qual o objeto está parado. Por esta razão, a massa na relatividade especial é geralmente escolhida para ser a massa de repouso, que é a quantidade que não depende do referencial. Em outras palavras, não há parte da massa de repouso para objetos isolados que dependa da energia cinética, desde que esta quantidade esteja definidade como a massa num referencial inercial onde objetos não estão se movendo, e sua energia cinética seja zero.

Em sistemas de objetos, diferentemente, ainda que uma parte da massa de repouso para sistemas de objetos dependa da energia cinética de alguns objetos no sistema, esta parte de massa é também constante, e não depende do observador. Esta energia cinética, diferentemente de objetos isolados, não pode sempre ser feita desaparecer pela escolha do observador, pois podem haver vários sistemas onde não exista referencial inercial onde todos objetos estejam em repouso. Então, o melhor a ser feito para reduzir a massa do sistema é escolher um referencial inercial no qual a energia cinética é reduzida—mas neste caso, alguma energia cinética residual mínima deve ser considerada como parte da massa de repouso do sistema. A massa de repouso do sistema é definida como a energia total que está presente no referencial inercial particular onde a contribuição da energia cinética para a energia total do sistema é minimizada(o referencial do Centro de Massa).O referencial do Centro de Massa é escolhido então os momentos dos objetos do sistema estão cancelados, e isto também reduz a energia cinética total do sistema. Em outro referencial inercial onde os objetos do sistema estão se movendo (em média) rapidamente, as equações que definem massa de repouso para o aumento de momento do objeto, e garantem que esta quantidade de massa de repouso permanece constante. Então, alguma parte da energia cinética do sistema deve continuar para contribuir numa quantidade constante para a energia e massa invariantes do sistema. Todavia, esta quantidade não muda, mesmo quando vista por outros referenciais inerciais nos quais a energia cinética de vários objetos em sistemas podem ser diferentes.

[editar] Significados da fórmula de equivalência massa-energia

Massa-energia equivalência propõe que quando um corpo possui massa, ele tem uma certa energia proporcional, como que "em repouso". Isto é oposto à Mecânica Newtoniana, na qual um corpo massivo em repouso não possui energia cinética, e pode ou não ter outras (relativamente pequenas) quantidades de energia interna armazenada. Porém, em Relatividade, a massa de repouso de um corpo é a energia de repouso desse corpo. O E da fórmula pode ser visto como a energia total do corpo, que é proporcional a massa do corpo.

Mesmo um único fóton viajando no vácuo pode ser considerado como tendo massa efetiva, m, de acordo com a fórmula E=mc². Um fóton nunca pode ser medido em repouso, mas a fórmula se aplica não apenas a párticulas quando estão em repouso, mas também a sistemas em repouso. Fótons solitários são contraditoriamente considerados desprovidos de massa(eles não possuem massa de repouso, ou massa invariante, mesmo que eles possam ter variáveis quantidades de energia e massa relativística). Mas, sistemas de 2 ou mais fótons movendo-se em diferentes direções (como por exemplo uma aniquilação elétron-positron) pode não ter momento. Sua energia E deve ser interpretada como uma massa de repouso m= E/c², aplicando a equivalência massa-energia a eles como sistema. Esta fórmula também dá a relação quantitativa de quanta

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massa foi perdida por um corpo ou sistema em repouso, quando a energia é removida dele, como em uma reação química ou nuclear onde calor e luz são removidos. Então este E pode ser visto como a energia removida, correspondendo a uma certa quantidade de massa relativistica m que foi perdida, e que corresponde ao calor ou luz removido. Nesses casos, a energia removida é igual a massa perdida, vezes o quadrado da velocidade da luz. Do mesmo modo, quando energia de qualquer forma é adicionada ao corpo em repouso, o aumento de massa de repouso será a energia adicionada dividido pela velocidade da luz ao quadrado.

[editar] História e consequências da descoberta da equivalência massa-energia

USS Enterprise, USS Long Beach e USS Bainbridge em formação no Mediterrâneo, 18 de Julho de 1964. Tripulação do Enterprise soletrando fórmula de equivalência massa-energia em homenagem a primeira Força-tarefa formada apenas por navios com propulsão nuclear

A equivalência ou inter-convertibilidade de energia e massa foi primeiramente enunciada, de forma aproximada, em 1717 por Isaac Newton, na "Questão 30" de Opticks, onde diz:

Não são o corpo rígido e a luz conversíveis um em outro, e não podem os corpos receberem muito de sua atividade de particulas de luz que entram em sua composição?—Isaac Newton

A fórmula exata para a equivalência massa-energia, entretanto, foi deduzida por Henri Poincaré e Albert Einstein baseado em seu trabalho sobre relatividade. A famosa conclusão deste questionamento é que a massa de um corpo é atualmente uma medida de seu conteúdo em energia. Reciprocamente, a fórmula de equivalência massa-energia sugere que toda energia presente em um sistema fechada afeta a massa de repouso do sistema

De acordo com a fórmula de equivalência massa-energia, a quantia máxima de energia que se pode obter de um objeto, é a massa do objeto multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz.

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A fórmula de equivalência massa-energia foi usada no desenvolvimento da bomba atômica. Pela medição de massa de diferentes núcleos atômicos e subtraindo dele a massa total de prótons e neutrons como se fossem pesados separadamente, pode-se obter uma estimativa da energia de ligação liberada na reação nuclear, pela comparação da energia de ligação do núcleo que entra e sai da reação.

A famosa equação é mostrada em Taipei 101 durante evento do Ano Mundial da Física em 2005.

[editar] Exemplos práticos

Einstein fez seu cálculos usando o sistema de medidas CGS. Sua fórmula funciona também usando o sistema em prática atualmente, SI. Usando unidades do sistema internacional, E=mc² é calculado como segue:

E = (1 kg) × (299,792,458 m/s)2 = 89,875,517,873,681,764 J (≈90 × 1015 Joules)

Seguindo o raciocínio, um grama de massa - a massa de uma nota de um dólar - é equivalente a seguinte quantidade de energia:

≡ 89,875,517,873,681.764 J (≈90 terajoules), precisamente pela definição≡ 24,965,421.631 578 267 777… kilowatt-horas (≈25 GW-horas)

=21,466,398,651,400.058 278 398 777 1090 calorias (≈21 Tcal) [3] =21.466 398 651 400 058 278 398 777 1090 quilotons de TNT-energia equivalente (≈21 kt) [3] =85,185,554,537.701 118 960 880 666 4808 BTUs (≈85 bilhões de BTUs) [3]

Em todo tempo energia é gerada, o processo pode ser avaliado pela perspectiva de E=mc². Por exemplo, a bomba estilo Gadget usada no Teste Trinity e as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki tiveram uma explosão equivalente a 21 kt de TNT. Cerca de 1 kg de cada 6.15 kg de plutônio (aproximadamente) em cada bomba fissiona-se em elementos luminosos totalizando quase exatamente um grama perdido, após esfriar (o calor, luz e radiação neste caso carregam o grama de massa perdida).

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[editar] Embasamento e consequências

E = mc² onde m significa massa de repouso, aplica-se a todos os objetos com massa, mas sem momento resultante. Então, esta aplica-se mais simplesmente a partículas que não estão em movimento. Entretanto, em casos mais gerais, pode-se aplicar a sistemas de partículas em que partículas estejam se movendo mas em diferentes direções de modo que cancelem o momento. No último caso, ambos massa e energia do objeto incluem contribuições do calor e movimento interno, mas a fórmula continua a valer pois não há momento resultante no sistema. Exemplos familiares desses exemplos são sistemas fechados com centro de massa em repouso, como objetos sólidos ou tanques de gás. Mesmo que estes sistemas contenham diversas partículas em movimento, seu momento resultante é zero, então a energia cinética destas partículas, e portanto seu calor, movimento, e radiação que contém, contribui para sua massa de acordo simplesmente com E= mc². Então, esta forma da equação é absolutamente poderosa, e mais amplamente aplicável do que somente para objetos sem movimento isolados.

A fórmula é um caso especial de uma equação mais geral na qual tanto energia quanto o momento são levados em consideração. Esta equação sempre aplica-se para uma partícula que não está se movendo vista por um ponto de referência, mas esta mesma partícula pode estar se movendo pelo ponto de vista de outros pontos de referência (onde este tenha momento). Nestes casos, a equação (se a massa usada é massa de repouso) torna-se mais complicada devido as variações de energia, desde que os termos do momento sejam adicionados, então a massa de repouso permanece constante para qualquer sistema de referência.

Formulações alternativas da relatividade, admitem que a massa varie com a energia e simplificam o momento ignorado, mas isto envolve um segunda definição de massa, chamada de massa relativística, pois isto faz com que a massa varie de acordo com o referencial adotado.

Um ponto chave é que há 2 entendimentos diferentes usados para a palavra "massa". Em um sentido, massa refere-se a massa comum que qualquer um pode medir. Este é o conceito de massa de repouso, que é também denotado como m0. Em relatividade, este tipo de massa não pode mudar com o observador, mas esta é calculada usando energia e momento, e a equação E = mc2 não é em geral correta para isso, se a energia total é desejada. Em outras palavras, se esta equação é usada com a massa de repouso do objeto, o E obtido pela equação vai sempre ser a Energia de repouso do objeto, e vai mudar com a energia interna do objeto, como o calor, mas não vai mudar com o movimento geral do objeto.

Desenvolvendo sua versão de relatividade especial, Einstein descobriu que a energial total de um corpo em movimento é

com v sendo a velocidade relativa. Isto pode ser mostrado como sendo equivalente a

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com p sendo o momento relativístico. (i.e. p = γp0 = mrelv). Quando v = 0, então p = 0, e ambas as fórmulas reduzem-se a E = m0c2, com E agora representando a energia

de repouso, E0. Isto pode ser comparado com a Energia cinética na Mecânica Newtoniana:

,

onde E0 = 0 (na Mecânica Newtoniana só a energia cinética é considerada, e então a "energia de repouso" é zero). A expressão da mecânica Newtoniana segue naturalmente pela expansão de Taylor da expressão relativística para baixas velocidades. A energia associada com a massa de repouso é constante e pode ser subtraída sem problema comparando dois estados de energia.

[editar] Massa relativística

Depois de Einstein ter exposto suas idéias, vários sugeriram que a matemática envolvida poderia ser simplificada se definíssemos outro tipo de massa. A massa relativística é definida por

Usando esta forma de massa, nós podemos novamente simplesmente escrever E = mrelc2, mesmo para objetos em movimento. Agora, a menos que a velocidade envolvida seja comparável a velocidade da luz, esta massa relativística é quase exatamente a mesma que a massa de repouso. Isto é , nós fizemos v = 0 acima, e obtivemos mrel = m0.

A fórmula E = mc2 no título pode ser reescrita: E = m0c2 para v = 0, ou E = mrelc2

quando v ≠ 0.

Os manuscritos originais de Einstein (veja, e.g. [1]) trataram m como massa de repouso e ele não gostava da idéia da "massa relativística". Quando um físico moderno refere-se a massa, ele está muito provavelmente referindo-se a massa de repouso, também. Isto pode ser um ponto confuso, de qualquer forma, pois aos estudantes são muitas vezes ensinados o conceito de "massa relativística" para deixar a equação de Einstein correta, mesmo para corpos em movimento

[editar] Aproximação para baixas velocidades

Nós podemos reescrever a expressão acima como uma série de Taylor:

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Para velocidades muito baixas comparadas com a velocidade da luz, os termos de maior grau da expressão, vão diminuindo rapidamente. A razão para isso é que a velocidade v

é muito menor que c, então v / cé também pequeno. Se a velocidade é pequena o suficiente, nós podemos descartar tudo, menos os dois primeiros termos, donde obtemos:

Esta, expressa energia como soma do fórmula de Einstein para objetos em repouso e a usual energia cinética que Newton formulou. Então, nós vemos que a fórmula de Newton para a equação de energia só ignora a parte que ele nunca conheceu:: m0c2, e parte das altas velocidades. Isto ocorreu pois Newton nunca viu um objeto perder energia suficiente para uma mudança mensurável da massa de repouso—como em um processo nuclear—e só viu objetos moverem-se em velocidades muito pequenenas comparadas à velocidade da luz. Einstein precisou adicionar termos extras para certificar-se que sua fórmula estava correta, mesmo em altas velocidades. Fazendo isso, ele descobriu que massa de repouso é convertida em energia. Interessantemente, podemos incluir o m0c2 na Mecânica Newtoniana pois é constante, e só variações em energia têm alguma influência no que os objetos estão fazendo. Isto pode ser uma perda de tempo, de qualquer forma, precisamente porque este termo extra não tem qualquer efeito conhecido, exceto à altas energias características de reações nucleares ou aceleradores de partículas. Os termos de "maior grau" que nós desconsideramos mostram que relatividade especial é uma correção à Mecânica Newtoniana. A versão Newtoniana está atualmente errada, mas se aproxima suficientemente para utilizá-la em baixas velocidades comparadas à velocidade da luz. Por exemplo, toda mecânica celeste envolvida na chegada de astronautas à lua pode ser feito usando apenas as equações de Newton.

[editar] Einstein e seu artigo de 1905

Albert Einstein não formulou exatamente esta fórmula em seu artigo de 1905 "Ist die Trägheit eines Körpers von seinem Energieinhalt abhängig?" ("A Inércia de Um Corpo Depende De Sua Energia?", publicado em Annalen der Physik em 27 de Setembro), um dos artigos hoje conhecidos como Annus Mirabilis Papers.

Este artigo diz: Se um corpo cede energia L em forma de radiação, sua massa diminui em L/c² "radiação" sendo radiação eletromagnética no exemplo de Einstein (o artigo especifica "luz"), e a massa sendo o conceito simples de massa usado naqueles tempos, o mesmo que hoje chamamos de massa de repouso ou massa invariante. Na primeira formulação desta equação de Einstein, propõe-se que a massa invariante de um corpo não muda até o sistema ser aberto e a luz ou calor removido.

Na primeira formulação de Einstein, é a diferença na massa antes e depois da energia ser gasta, que é igual a L/c², e não a massa inteira do objeto. Naquele momento em

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1905, mesmo isso era apenas teórico e não provado experimentalmente. Não até a descoberta do primeiro tipo de antimatéria (o pósitron em 1932) foi esta descoberta que mostrou que vários pares de partículas em repouso podem ser convertidas em radiação movendo-se a velocidade da luz.

[editar] Outras contribuições

Ainda que Einstein tenha sido o primeiro a deduzir a equivalência massa-energia de premissas de uma grande teoria de relatividade, ele não foi o primeiro a relacionar energia e massa.

A relação entre matéria e energia era conhecida por Isaac Newton. Em Opticks, publicado em 1704, Newton expôs sua teoria corpuscular da luz. Ele considerou a luz como feita de extremamente pequenos corpúsculos, matéria feita de corpúsculos maiores, e especulou que um tipo de transmutação alquímica existiria entre eles."Não são o corpo rígido e a luz conversíveis um em outro, e não podem os corpos receberem muito de sua atividade de particulas de luz que entram em sua composição?"[4][5]

Durante o século XIX, houve várias tentativas de mostrar que massa e energia eram equivalentes, seguindo as premissas do ponto de vista eletromagnético, porém elas não foram teoricamente bem-sucedidas[6] Os escritos de S. Tolver Preston (1875) foram interpretados como apresentação da fórmula de equivalência massa-energia.[7]

Em 1904, Friedrich Hasenöhrl [8] associou especificamente massa inercial com o conceito de energia através de uma equação. Hasenöhrl primeiramente concluiu quem = (8 / 3)E / c2. Em artigo posterior,[9] Hasenöhrl recalculou seu resultado e chegou em

m = (4 / 3)E / c2. Hasenöhrl indicou que se a energia interna de um sistema consiste de radiação, então, em geral, a massa inercial do sistema deve depender parcialmente da energia interna. Isto deve ocorrer de acordo com seus cálculos. Então, este novo cálculo de Hasenöhrl estabelece que dependendo da energia radiante E contida no sistema, a massa inercial deve ser adicionada uma massa aparente m. De fato, em 1914 Cunningham[10] mostrou que Hasenörl cometeu um pequeno erro no qual não incluiu a pressão da radiação. Se tivesse incluido esta pressão em seus cálculos, o fator deveria ser 1 ou m = E / c2. Philipp Lenard, ganhador de Prêmio Nobel e conselheiro de Adolf Hitler, reivindicava para Hasenörl os créditos da equivalência massa-energia, para fazê-la uma criação da raça ariana.[11][12]

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Olinto De Pretto

De acordo com Umberto Bartocci, a equação E=mc² foi primeiramente publicada em 16 de Junho de 1903, por Olinto De Pretto, apesar disso não ser considerado importante pelo historiadores em geral. Mesmo que tenha sido De Pretto o primeiro a introduzir e entender a fórmula, foi Einstein que derivou-a adequadamente.

Em um artigo de 1900, o matemático francês Henri Poincaré discutiu sobre o recuo de um objeto físico quando emite uma explosão de radiação em uma direção, como predito pela Eletrodinâmica de Maxwell-Lorentz. Ele afirmou que uma corrente de radiação parece agir como um "fluido fictício" com uma massa por volume de e/c"², onde e é densidade de energia; em outras palavras, a massa equivalente de radiação ém = E / c2. Poincaré considerou o recuo do emitente sendo uma característica não resolvida da teoria de Maxwell-Lorentz, que ele discutiu novamente em "Science and Hypothesis" (1902) e "The Value of Science" (1904). No último ele disse que o recuo " é contrário ao princípio de Newton visto que nosso projétil não tem massa, não tem matéria, é energia", e discutiu dois outros efeitos não explicados: (1) não-conservação de massa implicada pela massa variável de Lorentz γm, teoria de Abraham da massa variável e experimento de Walter Kaufmann sobre a massa de eletrons em alta velocidade e (2) a não-conservação de energia em experimentos de rádio de Marie Curie. Foi a percepção de Einstein de que um corpo perdendo energia como radiação ou calor foi perdendo massa pela quantia m = E / c2, e uma lei de massa-energia correspondente, que resolveram esses problemas. (Veja Henri Poincaré#Trabalhos na relatividade.)

[editar] Derivação

Segunda Lei de Newton como aparece na Mecânica Clássica

onde mv é o momento não-relativístico de um corpo, F é a força atuando sobre ele, e t é a coordenada absoluta do tempo. Nesta forma, a lei é incompatível com os princípios da relatividade; a lei não pode mudar covariantemente através de Transformações de Lorentz. Esta situação é remediada modificando-se a lei para

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onde agora p=mγv é o momento relativístico do corpo, F é a força atuando sobre o corpo, medida de um referencial em repouso, e τ é o tempo próprio do corpo, o tempo medido por um relógio em seu referencial em repouso. Esta equação concorda com a de Newton no limite de baixas velocidades como requerido pelo Princípio da Correspondência. Além disso é covariante sob Transformações de Lorentz; se esta lei vale em um referencil, vale em todos referenciais. O momento relativístico p=mγv é a parte espacial de p, o vetor de Minkowski do quadrimomento e então F deve também ser a parte espacial de um vetor de Minkowski, F. A versão geral relativística covariante da Segunda Lei de Newton deve incluir os 4 vetores:

Aqui nós temos o vetor de Minkowski do quadrimomento

que satisfaz

p2 = m2c2

do qual podemos inferir

No referencial de repouso da partícula, o momento é (mc,0) e então para a Força ser ortogonal, seu componente temporal deve ser zero no referencial em repouso, então F = (0,F). Aplicando uma Transformação de Lorentz para um referencial arbitrário, chegamos em

Então, o componente do tempo da versão relativística da Segunda Lei de Newton é

Retornando a definição de trabalho feito pelas forças aplicadas como

e desde que a variação em energia é dada pelo trabalho executado, nós temos

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e finalmente nós vemos que, a menos de uma constante,t,

A energia só é definida sobre uma constante, então é concebível que nós possamos definir a energia total de uma partícula livre como sendo dada simplesmente pela energia cinética T = mc²(γ – 1) que difere de E por uma constante, que é sobretudo o caso em mecânica não-relativística. Para ver que a energia de repouso deve ser incluída, a lei de conservação de momento (que servirá como substituto relativístico para a terceira lei de newton) deve ser invocada, que estabelece que a quantidade mγc² = mc² + T será conservada e permite que a energia de repouso seja convertida em energia cinética e vice-versa, um fenômeno observado em vários experimentos.

Isaac Newton

Newton retratado por Godfrey Kneller, 1689 (com 46 anos de idade)

Nacionalidade Inglês

Nascimento 4 de janeiro de 1643

Local Woolsthorpe-by-Colsterworth, Inglaterra

Falecimento 31 de março de 1727 (84 anos)

Local Londres

Actividade

Campo(s) Ciência

Orientado(s) Roger Cotes [1]

Conhecido(a) por Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, Leis de Newton

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Assinatura

ver

Sir Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 — Londres, 31 de março de 1727)[2][nota 1] foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático, embora tenha sido também astrônomo, alquimista, filósofo natural e teólogo.

Sua obra, Philosophiae Naturalis Principia Mathematica, é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica.

Mecânica

Movimento · Energia · Força

CinemáticaDeslocamento · Velocidade ·

Aceleração · Movimento

retilíneo · Movimento

parabólico · Queda livre

DinâmicaForça · Inércia · Leis de Newton

· Primeira Lei de Newton ·

Segunda Lei de Newton ·

Terceira Lei de Newton

Trabalho e energia mecânicaEnergia cinética · Energia

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potencial · Trabalho ·

Conservação da energia

Sistema de partículasCentro de massa · Corpos

rígidos · Momento linear ·

Conservação do momento linear

ColisõesImpulso · Colisão elástica ·

Colisão inelástica

Movimento rotacionalPosição angular · Deslocamento

angular · Velocidade angular ·

Aceleração angular · Momento

de inércia · Torque · Momento

angular

GravitaçãoLei da gravitação universal ·

Princípio da superposição ·

Constante gravitacional ·

Velocidade de escape · Leis de

Kepler · Princípio da

equivalência

CientistasClairaut · d’Alembert · Euler ·

Galileu · Hamilton · Horrocks ·

Kepler · Lagrange · Laplace ·

Newton · Einstein · Siméon-

Denis Poisson

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Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que o movimento de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.

Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência.[3] De personalidade sóbria, fechada e

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solitária, para ele, a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.

Índice

[esconder]

1 Primeiros anos o 1.1 Os primeiros passos na escola

2 Universidade e resumo das suas realizações 3 Contribuições

o 3.1 Óptica o 3.2 Lei da gravitação universal

3.2.1 A queda da maçã e a dúvida de Newton o 3.3 As três Leis de Newton o 3.4 Alquimia

4 Visão religiosa o 4.1 Pontos de vista do fim do mundo o 4.2 O Movimento Rosa Cruz

5 Os últimos anos de vida 6 Obras publicadas 7 Notas 8 Referências 9 Bibliografia 10 Ver também 11 Ligações externas

Primeiros anos

Newton (1702), retratado pelo pintor Godfrey Kneller.

Newton nasceu em 4 de janeiro de 1643 em Woolsthorpe Manor, embora seu nascimento tivesse sido registrado como no dia de Natal, 25 de dezembro de 1642, pois àquela época a Grã-Bretanha usava o calendário juliano. Seu nascimento foi prematuro, não tendo conhecido seu pai, um próspero fazendeiro que também se chamava Isaac

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Newton e morreu três meses antes de seu nascimento. Sua mãe, Hannah Ayscough Newton, passou a administrar a propriedade rural da família. A situação financeira era estável, e a fazenda garantia um bom rendimento. Com apenas três anos, Newton foi levado para a casa de sua avó materna, Margery Ayscough, onde foi criado, já que sua mãe havia se casado novamente (um pastor chamado Barnabas Smith). O jovem Isaac não havia gostado de seu padrasto e brigou com sua mãe por se casar com ele, como revelado por este registro em uma lista de pecados cometidos até os 19 anos de idade: "Ameaçar meu pai Smith e minha mãe de queimar sua casa com eles dentro."[4] Tudo leva a crer que o jovem Isaac Newton teve uma infância muito triste e solitária, pois laços afetivos entre ele e seus parentes não são encontrados como algo verdadeiro.

Um ser de personalidade fechada, introspectiva e de temperamento difícil: assim era Newton, que, embora vivesse em uma época em que a tradição dizia que os homens cuidariam dos negócios de toda a família, nunca demonstrou habilidade ou interesse para esses tipos de trabalho. Por outro lado, pensa-se que ele passava horas e horas sozinho, observando as coisas e construindo objetos. Parece que o único romance de que se tem notícia na vida de Newton tenha ocorrido com a senhorita de nome Anne Storer (filha adotiva do farmacêutico e hoteleiro William Clarke), embora isso não seja comprovado.[5]

Os primeiros passos na escola

A partir da idade de aproximadamente doze até que os dezessete anos, Newton foi educado na The King's School, em Grantham (onde a sua assinatura ainda pode ser vista em cima de um parapeito da janela da biblioteca). Ele foi retirado da escola em outubro de 1659 para viver em Woolsthorpe-by-Colsterworth, onde sua mãe, viúva, agora por uma segunda vez, tentou fazer dele um agricultor; mas ele odiava a agricultura.[6] Henry Stokes, mestre da The King's School, convenceu sua mãe a mandá-lo de volta à escola para que pudesse completar sua educação.

Especula-se que Newton estudou latim, grego e a Bíblia. Alguns autores destacam a ideia de que era um aluno mediano, até que uma cena de sua vida mudou isso: uma briga com um colega de escola fez com que Newton decidisse ser o melhor aluno de classe e de todo o prédio escolar.[7]

Universidade e resumo das suas realizações

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Isaac Newton.

Newton estudou no Trinity College de Cambridge, e graduou-se em 1665. Um dos principais precursores do Iluminismo, seu trabalho científico sofreu forte influência de seu professor e orientador Barrow (desde 1663), e de Schooten, Viète, John Wallis, Descartes, dos trabalhos de Fermat sobre retas tangentes a curvas; de Cavalieri, das concepções de Galileu Galilei e Johannes Kepler.

Em 1663, formulou o teorema hoje conhecido como Binômio de Newton. Fez suas primeiras hipóteses sobre gravitação universal e escreveu sobre séries infinitas e o que chamou de teoria das fluxões (1665), o embrião do Cálculo Diferencial e Integral.

Por causa da peste negra, o Trinity College foi fechado em 1666 e o cientista foi para casa de sua mãe em Woolsthorpe. Foi neste ano de retiro que construiu quatro de suas principais descobertas: o Teorema Binomial, o cálculo, a lei da gravitação universal e a natureza das cores. Construiu o primeiro telescópio de reflexão em 1668, e foi quem primeiro observou o espectro visível que se pode obter pela decomposição da luz solar ao incidir sobre uma das faces de um prisma triangular transparente (ou outro meio de refração ou de difração), atravessando-o e projetando-se sobre um meio ou um anteparo branco, fenômeno este conhecido como dispersão. Optou, então, pela teoria corpuscular de propagação da luz, enunciando-a em (1675) e contrariando a teoria ondulatória de Huygens.

Tornou-se professor de matemática em Cambridge (1669) e entrou para a Royal Society (1672). Sua principal obra foi a publicação Philosophiae Naturalis Principia Mathematica (Princípios matemáticos da filosofia natural - 1687), em três volumes, na qual enunciou a lei da gravitação universal (Vol. 3), generalizando e ampliando as constatações de Kepler, e resumiu suas descobertas, principalmente o cálculo. Essa obra tratou essencialmente sobre física, astronomia e mecânica (leis dos movimentos, movimentos de corpos em meios resistentes, vibrações isotérmicas, velocidade do som, densidade do ar, queda dos corpos na atmosfera, pressão atmosférica, etc).

De 1687 a 1690, foi membro do parlamento britânico, em representação da Universidade de Cambridge. Em 1696 foi nomeado Warden of the Mint e em 1701 Master of the Mint, dois cargos burocráticos da Casa da Moeda britânica. Foi eleito sócio estrangeiro da Académie des Sciences em 1699 e tornou-se presidente da Royal Society em 1703. Publicou, em Cambridge, Arithmetica universalis (1707), uma espécie de livro-texto sobre identidades matemáticas, análise e geometria, possivelmente escrito muitos anos antes (talvez em 1673).

Contribuições

Óptica

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Réplica do telescópio newtoniano.

Entre 1670 e 1672, Newton trabalhou intensamente em problemas relacionados com a óptica e a natureza da luz. Ele demonstrou, de forma clara e precisa, que a luz branca é formada por uma banda de cores (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta) que podiam separar-se por meio de um prisma.

Como resultado de muito estudo, concluiu que qualquer telescópio "refrator" sofreria de uma aberração hoje denominada "aberração cromática", que consiste na dispersão da luz em diferentes cores ao atravessar uma lente. Para evitar esse problema, Newton construiu um "telescópio refletor" (conhecido como telescópio newtoniano). Isaac Newton acreditava que existiam outros tipos de forças entre partículas, conforme diz na obra Principia. Essas partículas, capazes de agir à distância, agiam de maneira análoga à força gravitacional entre os corpos celestes.[8] Em 1704, Isaac Newton escreveu a sua obra mais importante sobre a óptica, chamada Opticks, na qual expõe suas teorias anteriores e a natureza corpuscular da luz, assim como um estudo detalhado sobre fenômenos como refração, reflexão e dispersão da luz.

Lei da gravitação universal

Ver artigo principal: Lei da gravitação universal“O momento culminante da Revolução científica foi o descobrimento realizado por Isaac Newton da lei da gravitação universal.”

— Bernard Cohen

Com uma lei formulada de maneira simples, Newton procurou explicar os fenômenos físicos mais importantes do universo. A lei da gravitação universal, proposta por Isaac Newton, tem a seguinte expressão matemática:

onde

F12 é a força, sentida pelo corpo 1 devido ao corpo 2, medida em newtons;G é constante gravitacional universal, que determina a intensidade da força,

;m 1 e m2 são as massas dos corpos que se atraem entre si, medidas em quilogramas; e

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r é a distância entre os dois corpos, medida em metros;o versor do vetor que liga o corpo 1 ao corpo 2.

A constante gravitacional universal foi medida anos mais tarde por Henry Cavendish. A descoberta da lei da gravitação universal se deu em 1685 como resultado de uma série de estudos e trabalhos iniciados muito antes. Em 1679, Robert Hooke comunicou-se, por meio de cartas com Newton e os assuntos eram sempre científicos.

A obra Principia, de Newton.

Em verdade, foi exatamente em 1684 que Newton informou a seu amigo Edmond Halley de que havia resolvido o problema da força inversamente proporcional ao quadrado da distância. Newton relatou esses cálculos no tratado De Motu e os desenvolveu de forma ampliada no livro Philosophiae naturalis principia mathematica. A gravitação universal é muito mais do que uma força relacionada ao Sol. É também um efeito dos planetas sobre o Sol e sobre todos os objetos do universo. Newton explicou facilmente a partir de sua Terceira Lei da Dinâmica que, se um objeto atrai um segundo objeto, este segundo também pode atrair o primeiro com a mesma força. Concluiu-se que o movimento dos corpos celestes não podiam ser regulares. Para o célebre cientista, que era bastante religioso, a estabilidade das órbitas dos planetas implicava reajustes contínuos sobre suas trajetórias impostas pelo poder divino.

A queda da maçã e a dúvida de Newton

Macieira, plantada no Jardim Botânico de Cambridge em homenagem a Newton.

A história mais popular é a da maçã de Newton. Se por um lado essa história seja mito, o fato é que dela surgiu uma grande oportunidade para se investigar mais sobre a Gravitação Universal. Essa história envolve muito humor e reflexão. Muitas charges sugerem que a maçã bateu realmente na cabeça de Newton, quando este se encontrava num jardim, sentado por baixo de uma macieira, e que seu impacto fez com que, de algum modo, ele ficasse ciente da força da gravidade. A pergunta não era se a gravidade

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existia, mas se ela se estenderia tão longe da Terra que poderia também ser a força que prende a Lua à sua órbita. Newton mostrou que, se a força diminuísse com o quadrado inverso da distância, poderia então calcular corretamente o período orbital da Lua. Ele supôs ainda que a mesma força seria responsável pelo movimento orbital de outros corpos, criando assim o conceito de "gravitação universal". O escritor contemporâneo William Stukeley e o filósofo Voltaire foram duas personalidades que citaram a tal maçã de Newton em alguns de seus textos.

As três Leis de Newton

Ver artigo principal: Leis de Newton

A primeira lei e a segunda lei de Newton, escritas em latim, na edição original, de 1687.

Isaac Newton publicou estas leis em 1687, no seu trabalho de três volumes intitulado Philosophiae Naturalis Principia Mathematica. As leis explicavam vários comportamentos relativos ao movimento de objetos físicos e foi um extenso trabalho no qual ele dedicou-se. A forma original na qual as leis foram escritas é a seguinte:

Lex I: Corpus omne perseverare in statu suo quiescendi vel movendi uniformiter in directum, nisi quatenus a viribus impressis cogitur statum illum mutare.

(Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças imprimidas sobre ele.)

Lex II: Mutationem motis proportionalem esse vi motrici impressae, etfieri secundum lineam rectam qua vis illa imprimitur.

(A mudança de movimento é proporcional à força motora imprimida, e é produzida na direção da linha reta na qual aquela força é imprimida.)

Lex III: Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem: sine corporum duorum actiones in se mutuo semper esse aequales et in partes contrarias dirigi. (A toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações

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mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.)

Alquimia

O seu primeiro contato com caminhos da alquimia foi através de Isaac Barrow e Henry More, intelectuais de Cambridge. Por volta de 1693, escreveu Praxis, uma obra que sugere uma filosofia que via na natureza algo diferente do que admitiam as filosofias mecanicistas ortodoxas. Newton dedicou muitos de seus esforços aos estudos da alquimia. Escreveu muito sobre esse tema, fato que soube-se muito tarde, já que a alquimia era totalmente ilegal naquela época.[carece de fontes?]

Biografia de Galileu GalileiBiografia deste importante cientista dos séculos XVI e XVI, vida e obras,

invenção do telescópio, estudos e teorias científicas, Renascimento Científico, frases

Galileu: um dos maiores astrônomos da história

Quem foi

Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.

Descobertas, idéias e estudos

Galileu foi o primeiro a contestar as afirmações de Aristóteles, que, até aquele momento, havia sido o único a fazer descobertas sobre a física. Neste período ele fez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Esses achados astronômicos foram relatados ao mundo através do livro Sidereus Nuntius (Mensageiro das Estrelas), em 1610. Foi através da observação das fases de Vênus, que Galileu passou a enxergar embasamento na visão de Copérnico (Heliocêntrico – O Sol como centro do Universo) e não na de Aristóteles, onde a Terra era vista como o centro do Universo.

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Por sua visão heliocêntrica, o astrônomo italiano teve que ir a Roma em 1611, pois estava sendo acusado de herege. Condenado, foi obrigado a assinar um decreto do Tribunal da Inquisição, onde declarava que o sistema heliocêntrico era apenas uma hipótese. Contudo, em 1632, ele voltou a defender o sistema heliocêntrico e deu continuidade aos seus estudos.

Muitas idéias fundamentadas por Aristóteles foram colocadas em discussão por indagações de Galilei. Entre elas, a dos corpos leves e pesados caírem com velocidades diferentes. Segundo ele, os corpos leves e pesados caem com a mesma velocidade.

Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. Contudo, uma de suas obras (sobre mecânica) foi publicada mesmo com a proibição da Igreja, pois seu local de publicação foi em zona protestante, onde a interferência católica não tinha influência significativa. A mesma instituição que o condenou o absolveu muito tempo após a sua morte, em 1983.

Frases de Galileu Galilei:

- " A Matemática é o alfabeto com que Deus escreveu o Universo."- "Meça o que é mensurável e torne mensurável o que não é."- " Todas as verdades são fáceis de entender, uma vez descobertas. O caso é descobri-las".

Quem foi Charles Darwin?

Charles Darwin foi um naturalista inglês que nasceu em 12 de Fevereiro de 1809. Ficou famoso por espalhar a comunidade científica sobre a evolução dos seres viventes.

Tudo começou quando ele era um estudante de medicina, e tomou gosto por história natural, correndo atrás de pesquisas e respostas sobre os seres vivos.

Em uma de suas viagens, a bordo no navio Beagle que durou cinco anos 1831 e 1836, visitou várias regiões do planeta, nessas pesquisas ele percebeu uma interessante relação entre fósseis e espécies viventes na época, e alguns mecanismos de adaptação de espécies próximas ao ecossistema e o modo de vida delas.

Teoria da Seleção Natural

Um dos seus grandes feitos foi elaborar a teoria da “Seleção Natural” que foi aceito pelo mainstream da grade científica, como a melhor resposta para o modo de se adaptar dos seres vivos, como evidenciado apenas pelo registro fóssil.

Charles Darwin foi um grande pesquisador das mais remotas espécies de vida, casou-se com sua prima Emma Wedgwood em Maer. O casal teve 10 filhos mais três morreram brevemente.

Mais um que não passou pela terra de bobeira!

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nas ilhas Galápagos, biologia, Evolução das Espécies, livros principais do naturalista

Charles Darwin: criador do evolucionismo

Quem foi

O biologista e naturalista Charles Darwin nasceu na Inglaterra e viveu de 1809 a 1882. Durante um período de cinco anos, ele colaborou com pesquisas realizadas nas costas e em ilhas da América do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Ficou surpreso com o grande número de espécies de plantas e de animais que, até então, eram desconhecidos. O que lhe chamou mais atenção foram as incontáveis diversidades de tentilhões, que só conheceu na ilha dos Galápagos, situada na costa oci dental da América do Sul .

Durante os cinco anos que ele permaneceu nessa viagem científica, e também depois, o naturalista buscou descobrir a razão da grande diversidade de plantas e animais .

No ano de 1859, na certeza de ter a encontrado a resposta aos seus questionamentos , ele escreveu o livro: A Origem das Espécies. Posteriormente, Darwin escreveu outra obra: A Descendência do Homem, nesta ele manifestou suas idéias sobre o surgimento da raça humana no planeta Terra. Seus dois livros geraram debates e muitas controvérsias na época, contudo, hoje em dia, muitas de suas idéias são aceitas pela ciência .

Ele acreditou que a razão de existir pequenas diferenças na descendência, tanto das plantas como dos animais, fazem com que cer tas espécies vivam mais tempo do que ou tras. No caso das que possuem vida mais longa, estas gerarão mais descendentes, e este fato permitirá o aparecimento gradual de novos tipos de variações.

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Charles Darwin: criador da Teoria da Evolução das Espécies

Introdução

No decorrer deste último século os cientistas descobriram várias pistas que os levaram a algumas comprovações sobre a teoria da evolução.

A teoria da evolução (Evolucionismo)

Sabe-se que a princípio, não existiam seres vi vos possuidores de coluna vertebral. Antes do surgimento dos primeiros vertebrados milhões de anos se passaram na história da evolução. Os primeiros a aparecer tinham a forma de peixe, e somente milhões de anos após é que os primeiros anfíbios passaram a existir, e depois vieram os répteis, pássaros e mamíferos.

Para a ocorrência de todo esse processo, ocorreram inúmeras explicações, contudo, a mais conhecida foi desenvolvida por Darwin (teoria evolucionista). Ele se fez notar quando observou que não existem duas plantas ou dois animais exata mente iguais.

Observou-se que partes dessas diferenças são benéficas para a obtenção mais alimento, fato que permite uma melhor formação e um tempo de vida mais prolongado. Essas variações passaram de geração para geração e foram muito úteis para o desenvolvimento dos seres vivos.

Após mi lhões de anos, a aparência de animais e plantas ficou bem diferente do que era. Aqueles que se desenvolveram melhor , foram os que tiveram a chance de se adaptar as inúmeras mudanças que ocorreram em nosso planeta.