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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: DO CAOS À OPORTUNIDADE DE APRENDIZAGEM ÁREA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LÍNGUA INGLESA PROFESSORA PDE: BERNARDETE MARMENTINI PROFESSORA ORIENTADORA: SANDRA MARIA COELHO DE SOUZA MOSER 2007/2008 Create PDF files without this message by purchasing novaPDF printer (http://www.novapdf.com)

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Page 1: ARTIGO FINAL INDISCIPLINA NA SALA DE AULA DO CAOS A … · problemática da indisciplina na sala de aula vista como caos e levantar as possibilidades de intervenções que poderão

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: DO CAOS À OPORTUNIDADE DE APRENDIZAGEM

ÁREA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LÍNGUA INGLESA

PROFESSORA PDE: BERNARDETE MARMENTINI

PROFESSORA ORIENTADORA: SANDRA MARIA COELHO DE SOUZA MOSER

2007/2008

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

BERNARDETE MARMENTINI

SANDRA MARIA COELHO DE SOUZA MOSER

INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: DO CAOS À OPORTUNIDADE DE

APRENDIZAGEM

Artigo final apresentado na conclusão do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) 2007/2008.

2007/2008

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INDISCIPLINA NA SALA DE AULA: DO CAOS À OPORTUNIDADE DE APRENDIZAGEM

Marmentini, Bernardete 1

Moser, Sandra Maria Coelho de Souza (Orientadora) 2

Resumo

Neste artigo estaremos apresentando os resultados do projeto “Indisciplina na sala de aula: do caos à oportunidade de aprendizagem” que foi implementado na 5ª série (turmas A e B) do ensino fundamental, do Colégio Estadual Dr José Gerardo Braga - EFM, em Maringá, de Abril a Julho de 2008. Nossos questionamentos foram: Quais são as verdadeiras razões para essa indisciplina? E o que pode ser feito para minimizar esta situação? Estaremos também trazendo neste artigo, as respostas possíveis a essas perguntas. Pesquisas mostram que uma das causas mais latentes para a indisciplina está na abordagem de ensino do professor e por isso nossa proposta foi levar para a

1 BERNARDETE MARMENTINI – Professora PDE. Habilitação em Letras pela Fafiman - PR – Mandaguari (1986). Especialização em Literatura Brasileira pela Fecilcam - Campo Mourão - PR (1998). Especialização em Administração, Supervisão e Orientação Educacional pela Fanp - Nova Esperança – PR (2004). PDE pela SEED/UEM – Maringá - PR (2007/2008). Professora da Língua Portuguesa e Língua Inglesa, Rede Estadual de Ensino desde 1992; rede municipal a partir de 1984.

2 SANDRA MARIA COELHO DE SOUZA MOSER – Orientadora. Graduação em Letras - Universidade

Estadual de Maringá (1976). Mestrado em Lingüística Aplicada - Universidade Estadual de Campinas (1995). Doutorado - Universidade do Estado de São Paulo (2003). Coordenadora do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá. Professora titular da Universidade Estadual de Maringá. Membro da câmara departamental da Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professor, estratégias – leitura - língua estrangeira, abordagem - professor - prática, crenças - professores - formação e abordagem comunicativa - mudanças - ensino de LE.

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sala de aula algumas atividades lúdicas como forma de despertar o interesse dos alunos, observar sua importância na assimilação dos conteúdos aprendidos e minimizar a indisciplina em sala de aula. As leituras e as discussões realizadas com os professores da escola sugerem a necessidade da troca de experiências, discussões acerca dos papéis da escola e do educador, resgate de postura, tomada de decisões voltadas para as possíveis intervenções no contexto da sala de aula.

Palavras-chave: Compromisso Postura Socialização Auto-gestão. Educação.

Abstract:

In this article we will be presenting the results of the project "Indiscipline in the classroom: from chaos to the opportunity of learning" which was implemented in 5th grade (classes A and B) of elementary school, of the Colégio Estadual Dr José Gerardo Braga- E.F.M., Maringá - Paraná, from April to July of 2008. Our questions were: What are the real reasons for this indiscipline? And what can be done to minimize this situation? This Article also contains the possible answers to these questions. Researches show that one of the main causes for indiscipline is the educational approach and our proposal was to apply some recreational activities as a way to awaken the interest of students, help them to assimilate the contents learned and to minimize the indiscipline in classroom. The readings and the discussions held with school teachers group suggest the need for exchange of experiences, discussions about the roles of the school and the educator, rescue of posture, decisions aimed at possible interventions in the context of the classroom. Key-words: Compromise, Posture, Socialization, Self-management, Education.

INTRODUÇÃO

O Governo do Estado do Paraná, juntamente com as Secretarias de Estado de

Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior implantaram a partir do ano de

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2007, o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), um programa de Formação

Continuada inovador. O PDE abre espaços e oportunidades de pesquisa e prática ao

professor e com isso oportuniza a auto-reflexão da sua prática pedagógica e de

questões relacionadas ao processo ensino/aprendizagem. Uma questão que chama

atenção dos educadores hoje é a indisciplina dos alunos nas escolas. Nosso projeto foi

desenvolvido sob a luz desse tema. Havia a certeza de que eram grandes os problemas

de indisciplina escolar e a cada dia tendem a aumentar, tanto nas aulas de Língua

Inglesa (LI) bem como nas demais disciplinas. Nossos questionamentos ao planejar o

projeto foram: Quais serão as verdadeiras razões para essa indisciplina? E o professor

de língua inglesa o que pode fazer para minimizar essa situação? Assim nos

propusemos a desenvolver o projeto intitulado “Indisciplina na sala de aula: do caos à

oportunidade de aprendizagem”. Esta proposta teve como objetivos: abordar a

problemática da indisciplina na sala de aula vista como caos e levantar as possibilidades

de intervenções que poderão amenizá-la no transcorrer do ano letivo de 2008. O projeto

foi desenvolvido no Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga – E.F.M., na cidade de

Maringá de Abril a Julho de 2008.

Ao relevarmos a temática indisciplina escolar na sala de aula, queremos

direcioná-la ao ambiente da escola pública, focalizando a educação na escola pública,

na qual estamos diretamente ligados, como educadores e ao falarmos em educação,

observamos que somos a escola com sua função social: formação de cidadãos,

propiciando a construção da própria identidade e o desenvolvimento da consciência de

seu papel na sociedade brasileira.

Vários foram os questionamentos que instigaram nosso estudo. Dentre eles:

Como formar águias se fomos formados tartarugas? Como transformar a realidade de

cada educador e, posteriormente, a realidade dos educandos? Como reverter o caos da

indisciplina em oportunidade de aprendizagem? Estaremos discutindo essas questões

no nosso artigo bem como apresentando os resultados da nossa proposta de levar para

a sala de aula, atividades lúdicas com o objetivo de minimizar a indisciplina e ajudar os

alunos a assimilar os conteúdos aprendidos.

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2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao relevarmos a temática indisciplina escolar na sala de aula, queremos

direcioná-la ao ambiente da Escola Pública, focalizando a educação popular, na qual

estamos diretamente ligados, como educadores. E ao falarmos em Educação, temos

que observar que somos a escola com sua função social: formação de cidadãos,

propiciando a construção da própria identidade e o desenvolvimento da consciência de

seu papel na sociedade brasileira. As leituras apontam a necessidade de cada educador

rever sua prática metodológica, antes de qualquer pré-julgamento. Rodrigues (2001)

indaga “Se fomos, formados tartarugas, como poderemos formar águias?” Por sua vez,

Colello diz que:

“... em perfeita consonância com o paradigma da aprendizagem e o modo de conquistá-la, está a meta primordial da ação educativa: superando os objetivos inerentes ao conhecer, a formação humana implica no desenvolvimento das capacidades mentais para a justeza do pensar, a autonomia de julgamento, a criatividade e o discernimento, tendo em vista a inserção consciente e crítica do homem no mundo em que vivemos.” (1999).

Há a percepção de que realmente a indisciplina na sala de aula é um caos. O que

é caos? No Dicionário Aurélio, a definição para a palavra é:

“... originária do latim ‘chaos’: 1. Hist. Filos. Nas mitologias e cosmogonias pré-filosóficas, vazio obscuro e ilimitado que precede e propicia a geração do mundo; abismo: 2. Grande confusão ou desordem: 3. Fís. Comportamento praticamente imprevisível exibido em sistemas regidos por leis deterministas, e que se deve ao fato de as equações não-lineares que regem a evolução desses sistemas serem extremamente sensíveis a variações, em suas condições iniciais; assim, uma pequena alteração no valor de um parâmetro pode gerar grandes mudanças no estado do sistema, à medida que este tem uma evolução temporal. “ (2004)

A inclusão da palavra ‘caos’ no título deste plano de trabalho foi motivada devido

à visualização da grande confusão encontrada no processo ensino-aprendizagem, pois

o professor quase morre de ensinar e o aluno não aprende e não apreende os

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conhecimentos oportunizados. A lacuna que está presente sugere uma reflexão acerca

do que, para que, a quem e como ensinar. Por que isto ocorre?

Os educadores, ao terem em mente o ato de ensinar, devem levar em conta uma

contribuição de Vitor Henrique Paro:

“... não há condições de aprender se alguém não quer. Por isso, para que o outro aprenda, eu preciso correr o risco de ele não querer aprender. Não depende só de mim. Depende de eu buscar condições para cativá-lo, seduzi-lo democraticamente. É um ato de democracia, na medida em que eu dialogo com ele, em que eu corro o risco de não convencê-lo, inclusive de ele me convencer do contrário. Mas, para fazer isso, ele tem que estar no exercício de sua condição de sujeito. O contrário disso é que o caráter de necessidade, ou melhor, de imprescindibilidade do educador aparece precisamente no momento em que sua necessidade desaparece, ou seja, quando o educando, cativado pelo educador, decide aprender e realiza sua aprendizagem que, todavia, só se faz possível pela mediação do educador” (Conferência Estadual Extraordinária da APP - Sindicato, Curitiba - 2006).

Isto implica necessariamente na auto-reflexão. O que é ser um/a educador/a

reflexivo? O professor precisa conhecer-se primeiro, para depois conhecer o /a aluno/a.

Saber como é sua postura diante do processo de ensinar. Para isso, precisa internalizar

a abordagem reflexiva que viabilizará conhecer as próprias falhas, bem como procurar

meios para solucioná-las, pois a sala de aula deve ser “espaço para aprendizagem

significativa.” (Moser, 2004).

Nesta mesma fala, Moser (2004) diz que:

“ dirigindo o olhar para a sala de aula, entretanto, muitas vezes se percebe que as atividades aí trabalhadas parecem não ter significado para os alunos, pois eles apenas copiam ou repetem frases prontas descontextualizadas e sem uso para a comunicação. É importante que as atividades trabalhadas em sala sejam significativas para o aluno pelo seu propósito comunicativo, o qual deve se assemelhar ou se equiparar com atividades usadas comunicativamente fora da sala de aula. Dessa forma, acredita-se que o aluno possa ver significado em sua aprendizagem da língua estrangeira. Não basta que o aluno, em sala de aula, receba só a informação e faça alguns exercícios escritos sobre o conteúdo para aprender. O aluno deve ter um papel mais ativo em sala, passando a ser o centro do processo ensino/aprendizagem. Ele deve ter

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oportunidade de internalizar as informações dadas de maneira que sejam significativas para ele. Por isso há a necessidade e a importância de atividades em sala que proporcionem ao aluno a assimilação do conteúdo dado.” (Moser, 2004).

Moser prossegue em seus estudos e afirma que:

“alguns grandes educadores do passado já reconheciam a importância das atividades lúdicas no processo ensino/aprendizagem. A ludicidade deve ser usada como um recurso pedagógico, pois o lúdico apresenta dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Ele integra as várias dimensões da personalidade: afetiva, motora e cognitiva. O ser que brinca e joga é, também, o ser que age, sente, pensa e se desenvolve.” (Moser, 2004).

Quando se fala em lúdico, os pensamentos voltam-se a jogos e brincadeiras que

propiciam uma parceria e cumplicidade entre os componentes de um determinado grupo

reunido em torno da realização de uma determinada atividade proposta. Está provado

por pesquisas que aprender brincando é mais prazeroso, tem mais resultados positivos

e, conseqüentemente, melhor assimilação do conteúdo específico apresentado.

Deve ser levado em consideração que toda atividade que envolve a participação

coletiva precisa contemplar claramente valores voltados à formação ética individual,

bem como pré-estabelecer as regras que determinarão a realização da respectiva

atividade.

Com base no exposto acima, levamos para a sala de aula as atividades

elaboradas no início desse projeto e que privilegiam a ludicidade na prática da teoria a

que nos referimos. O trabalho desenvolvido em sala de aula conta com jogos lúdicos,

atividades de recorte e colagem, desenho e pintura, dando suporte a uma prática que

envolve cada educando em seu próprio processo de aprendizagem, através da

socialização e respeito às regras pré-estabelecidas, bem como na observação dos

valores universais que não podem e não devem ser discutidos, mas sim, apenas

explicados.

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Nessa perspectiva, entendemos que ao apresentarmos as regras básicas para

cada atividade a ser desenvolvida, com o objetivo de propiciar a aprendizagem do

conteúdo estudado, estamos contribuindo diretamente para a internalização do

processo de assimilação de valores que permeiam o nosso compromisso enquanto

educadores Essa socialização e apresentação dos valores universais mostram a

postura de cada educador mediante seus educandos. E quando isso não está claro e

definido para o próprio educador, os educandos fazem sua própria leitura de que tudo é

possível e permitido, uma vez que aquele adulto a sua frente, também está desprovido

da chamada auto-gestão de valores. Muitas vezes, o educador tem até vontade de fazer

uso da ludicidade em sua prática pedagógica, mas vê-se limitado no ato de mediar sua

aplicabilidade no transcorrer da realização de uma atividade.

Outro ponto de fundamental importância está na disponibilidade do educador

elaborar juntamente com seus educandos possíveis materiais que serão utilizados em

sala de aula, mesmo que a preparação dos materiais apresenta uma aparente

desordem (caos) no ambiente. Nesse ponto o educador estará propiciando aos

educandos a auto-gestão, ou seja, a capacidade de construir seus conhecimentos a

partir de sua prática. O que não desconsidera a aprendizagem por meio de materiais já

preparados por outros. A construção do conhecimento gera a socialização. Essa

socialização permeia a convivência que gerará o respeito e a autonomia, conforme

Joana Raquel Martins (2008) afirma:

“O clima da aula deve ser de liberdade e de tolerância, de modo a permitir que os alunos tomem consciência dos seus valores e ajam em sintonia com eles. A autonomia conduz à autodisciplina, não significando, no entanto, que o professor tenha uma atitude de indiferença, ou de apatia perante os alunos. Pelo contrário, as suas atitudes, embora democráticas, devem ser firmes”. (2008)

Entretanto, Moser (2004) diz “O jogo no processo ensino/aprendizagem só tem

validade se usado na hora certa, e essa hora é determinada pelo seu caráter

desafiador, pelo interesse do aluno e pelo objetivo proposto”. Quer queira, quer não, o

educador deve ser perspicaz na escolha das atividades lúdicas, bem como ter a visão

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geral da situação, do ambiente e do momento exato para a aplicabilidade de tais

atividades, ou seja, deve ter jogo de cintura para avaliar a validade daquele momento,

se deve ou não dar continuidade ao que está sendo feito, pois pode incorrer ao erro de

obter resultados negativos às expectativas previamente esperadas.

Nesse ponto é bom ressaltar que a formação do educador recai diretamente na

realização de seu trabalho. Se esse educador crer que sua formação por si só basta e

não estar aberto às novas possibilidades de aprendizagem e troca de experiências, ele,

automaticamente, estará fadado ao fracasso profissional, ou seja, toda sua prática não

estimulará seus educandos à participação no processo ensino-aprendizagem.

Conseqüentemente, os princípios básicos estarão ausentes e, a própria auto-gestão

estará comprometida. Daí, um passo para a falta de disciplina ou a presença da

indisciplina. Contudo, o educando faz uma leitura do ambiente em que está inserido,

embora não esteja ainda formado em sua totalidade, ele absorve tais aspectos

comportamentais dos adultos que são seus modelos de possível formação. Martins

ainda acrescenta:

“As pessoas que rodeiam o aluno, mais propriamente as pessoas de família, influem muito no seu comportamento, pois a criança nasce no seio desta, sendo, portanto, os pais os primeiros educadores. A extraordinária influência dos que quotidianamente tratam com os alunos reflete-se em muitos dos atos praticados por eles. (...) Para uma educação idealmente construída, a disciplina deveria ser conseqüência voluntária da escolha livre e, como conseqüência da disciplina, a liberdade deveria enriquecer-se de possibilidades, não sendo antagônicos os dois princípios de liberdade e de disciplina”. (2008)

Entendemos que a disciplina se estrutura em cada ser humano de acordo com o

ambiente em que ele vive. O ambiente é prescindível nas atitudes e na constituição dos

valores internalizados. Então vem a indagação mais latente: Como esperar disciplina,

auto-gestão de uma pessoa, se o ambiente que ela provém não está constituído em

torno da mesma? O professor, muitas vezes, não tem isso claramente em sua mente. O

que dificulta toda a sua ação pedagógica. O que requer mais habilidade ainda em

contornar situações simples e corriqueiras, com que se depara diariamente.

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Vamos dar uma olhada em dois pontos fundamentais para trabalharmos a

questão da indisciplina: o professor da escola pública e a sala de aula.

2.1 O professor de escola pública

Também é de grande importância apresentar aqui o texto disponibilizado no site

http://www.profissaomestre.com.br/php/vermateria.php?cod=3594, de 01/12/2007 o que

o editor da Revista Profissão Mestre apresenta como Professor Espetacular. O

professor espetacular é aquele que cria, inventa, viaja, tenta e aplica. Não tem medo de

inovar, pois tentando, o máximo que vai acontecer é você aprender mais um jeito de

como não fazer as coisas, ou seja, repetir a maneira errada como ensinava. Para isso

há ferramentas para testar mais e se tornar cada vez mais criativo, maleável e seguro.

Com isso, certamente desmistificará a idéia de que o bom professor é aquele que

conhece todas as respostas e sabe o roteiro da sua aula do começo ao fim. Surgirá

aquele que prepara tudo e se envolve com o assunto de tal maneira que, com ou sem

recursos extras, manterá a capacidade de encantamento, ou seja, dará seu show e,

com certeza, motivará seus alunos para a aprendizagem. O texto ainda apresenta

alguns itens que poderão auxiliar todo e qualquer professor a aperfeiçoar sua

metodologia. Dentre eles, destacam-se: associação do conteúdo pedagógico com algo

prático da vida cotidiana; revisão dos principais pontos; instigar a participação através

de perguntas; uso de recursos audiovisuais; ensinar com paixão; olho no olho; o

professor tem que liderar o processo; ser autêntico; o que fica é o como fala; empregar

corretamente a voz. Estas dicas são velhas conhecidas desde a formação acadêmica,

mas que por alguns motivos foram ficando pelo caminho ou foram esvaziando-se de

sentido, pela imersão no processo educacional.

Mais adiante, na mesma revista, Germano Assad apresenta o Manual do

professor de sucesso. Neste manual há algumas regras que ajudam o professor a

melhorar sua postura profissional. São elas: conhecimento dos valores da instituição em

que trabalha, ou seja, participar da construção coletiva do Projeto Político Pedagógico;

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domínio pleno na sua área, pois ser professor mais que uma profissão, é ser um eterno

aprendiz, que acrescenta em sua bagagem, além do trabalho em equipe, não se prende

aos meios convencionais; é consciente de que o professor deve estar inserido na era

digital.

Os pontos apresentados não são verdades absolutas, nem tanto, uma fórmula

pronta ou mágica que ao serem lidos, mudarão sua prática. Eles são apresentados

apenas como sugestões ou possibilidade de contribuição para melhoria da

‘performance’ profissional.

Acrescentamos ainda outra sugestão de Moser (2005) que consiste em o

professor fazer uso de estratégias de Ensino. Estratégias estas que ao serem

internalizadas pelos alunos contribuirão para que criem e ou elaborem as estratégias de

aprendizagem mais adequadas as suas próprias necessidades.

O estudo de Miranda-Neto (2002) destaca a Plasticidade Neural como ponto

essencial para a aprendizagem, uma vez que ninguém sabe tanto a ponto de não ter

mais nada o que aprender e, ninguém é tão ignorante a ponto de não ter nada para

ensinar. Ele também sugere que o educador tenha simplicidade ao ensinar e humildade

ao aprender. E aprofunda mais seus estudos ao afirmar que alguém aprende quando é

feliz e saudável, o que implica em alguns fatores, como: apetite; trânsito intestinal; sono

normal e sem auxílio de medicamentos. E assim a racionalidade, a atenção, a

afetividade abrem caminho para o domínio da linguagem. O autor ainda dá alguns

lembretes para quem ensina. São eles: afetividade, vontade, atenção, memória,

aprendizagem, base cognitiva, que se baseia no estímulo-resposta.

Partindo desses pressupostos, fui a campo em busca de subsídios para este

estudo e através de um instrumento de investigação pedagógica, aplicação de um

questionário (vide anexo), tanto para alunos, quanto para professores, alguns itens

como esforço, pontualidade, relacionamento, participação, motivação, esforço próprio,

configuraram com pontuações que demonstram haver a necessidade de não ficarmos

apenas nas causas, e sim rever a metodologia do professor. Por isso, estaremos

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trazendo algumas alternativas de trabalho para que o professor (de LE ou não) possa

reverter esse quadro caótico em que se encontra o ensino/aprendizagem de LE. O que

está evidente não é discutir quem que são os culpados pelo fracasso escolar no

processo ensino/aprendizagem, mas sim trazer as possibilidades de intervenção e

reversão da situação em que se posicionou a indisciplina e discutir como vem sendo

tratada no contexto escolar.

É importante apresentar aqui o exposto de Celso dos S. Vasconcelos (1997) no

que se refere ao papel da escola, enquanto instituição formadora que precisa promover

o resgate das exigências:

“ • Construção coletiva das normas da escola e da sala de aula. • Resgate do autêntico diálogo, que não é nem o "sermãozinho” particular, nem o "passar a mão na cabeça" como se nada tivesse acontecido. • Trabalhar com sanções por reciprocidade, superando a punição autoritária, bem como o clima de impunidade. • Educadores (pais, professores etc): estabelecer e cumprir limites. • Superar as normas equivocadas ou ultrapassadas. • Desenvolver uma metodologia participativa em sala de aula. • Entender o estudo como trabalho. • Valorizar e incentivar as organizações estudantis. • Compromisso do professor (dar o melhor de si, não faltar, etc.). • Criar clima de respeito na escola. • Conquistar e ocupar bem o espaço de trabalho coletivo constante na escola. • Aluno assumir a responsabilidade coletiva pela aprendizagem. • Aluno participar ativamente das aulas, expressar suas necessidades. • Conquistar melhores condições de trabalho (salário digno, número de alunos adequado em sala de aula, diminuição da burocracia, material didático, instalações etc.). • Família resolver os eventuais conflitos diretamente com a escola e não através do filho. • Buscar nova política para os meios de comunicação social. • Lutar para superação do clima de impunidade na sociedade.” (1997).

Se todos os pontos apresentados por Vasconcelos forem observados,

certamente muitos dos problemas de indisciplina na sala de aula e fora dela,

inexistiriam ou estariam reduzidos a índices quase imperceptíveis. Mas quando se fala

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de um sistema organizacional em conflito como está a sociedade, fica difícil estabelecer

limites para aquilo que não é limitável.

Cabe, portanto a cada um dos envolvidos nesse processo fazer sua parte, só

assim o todo se complementará. Cada ação ou atitude isolada levará mais tempo para

atingir os objetivos, mas o trabalho coletivo propiciará resultados positivos.

Vasconcelos ainda afirma em seu exposto que:

“... podemos perceber alguns focos da queixa: o aluno, seu desinteresse, decorrente da tecnologia a que tem acesso fora da escola; os meios de comunicação, a sua influência negativa; a família, não cumprindo seu papel; a escola, que não apóia o professor; a sociedade, sua (des)organização; e, depois de um certo tempo, chega-se a colocarem questão a própria relação pedagógica.” (1997).

Não podemos restringir o problema da disciplina somente ao fato do professor

estar desatualizado, mas sim considerar que este professor está inserido num contexto

muito maior, ligado a uma série de outros fatores que muitas vezes, emperram sua

prática pedagógica. Contudo, queremos apresentar nossa contribuição, enquanto

pesquisadora e educadora, para que o processo se efetive e obtenha melhores

resultados, pois temos vivenciado a realidade da indisciplina na sala de aula. E as

questões apresentadas aqui devem ser analisadas e colocadas em prática, se

queremos gerar mudanças.

Um outro elemento que devemos analisar para entendermos e combatermos a

indisciplina é a sala de aula.

2. 2 A sala de aula

Pesquisas mostram que uma das causas mais latentes para a indisciplina está na

abordagem de ensino cada vez mais desatualizada e até mesmo descontextualizada

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dos professores. A inovação na sala de aula é necessária, mas deve salvaguardar

também aquilo que o professor adquire nas suas experiências. Acreditamos que um

trabalho bem estruturado onde todo corpo docente da escola se propõe a buscar

soluções e não só falar sobre o problema, certamente fortalecerá bons resultados. A

inserção das novas tecnologias para não tornar o professor obsoleto e sem validade,

parece não atingir a todos os professores, pois muitos ainda são resistentes às

transformações ocorridas e vindouras na questão de novos procedimentos e

metodologias em sala de aula. Desta forma, criam-se laços de resistência e isto influi

diretamente na sala de aula com os educandos, provenientes de uma conjuntura

globalizada, que também não conseguem absorver a imposição de metodologias

defasadas a que são forçados.

Com resistência de um lado e imposição de outro certamente isso gera conflitos.

Conflitos, quase sempre, resultam no que chamamos de indisciplina dos alunos à

resistência dos professores. Como solucionar tais problemas? Nem sempre nos

atentamos para o fato que a indisciplina significa uma reação ao que está planejado,

organizado, comandado e controlado. Também não se atenta para o fato de que quem é

indisciplinado é uma minoria e que está ganhando espaço diante dos demais. O que

observamos diretamente na implementação da proposta do PDE na sala de aula serve

para indicar que a indisciplina possui também um significado mais abrangente, ou seja,

ela ganha mais notoriedade quando se observa que os alunos, muitas vezes não estão

preparados com os requisitos necessários à determinada série em que se encontram.

Isso resulta numa insatisfação que é demonstrada pela apatia ao conteúdo ensinado e

sua reação geralmente é buscar outra coisa que lhe prenda a atenção. Há situações em

que o número de alunos despreparados em determinada turma é maior que o comum,

outro fator que acreditamos contribui para a indisciplina tomar grandes proporções.

Cada escola, juntamente com seu corpo docente, deve discutir essas questões e

direcionar ações para minimizar esses problemas que estão causando a indisciplina nas

escolas. Todos juntos tomando decisões e levando ações conjuntas para a sala de aula

podem mudar esse quadro. Um dos nossos objetivos nesse projeto foi reunir

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professores, diretor e coordenadores pedagógicos, e juntos traçarmos planos e ações

para coibirmos a indisciplina e levar o aluno a uma aprendizagem mais significativa.

3. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO

O Programa de Desenvolvimento Educacional foi desenvolvido pela elaboração e

execução de um Plano de Trabalho, sob a orientação dos professores das IES.

Antes da implementação da nossa proposta, realizamos uma pesquisa de

campo. Aplicamos um questionário (vide anexo) e com os dados obtidos pudemos

delinear melhor nossas ações na escola. Os alunos quando perguntados o que deveria

ser mudado nas aulas de inglês eles sugeriram: tirar os alunos bagunceiros, aumentar o

tempo na escola, ensinar o respeito, ter brincadeiras dentro do assunto, os alunos

colaborarem, fazer atividades em grupo, a professora falar mais devagar, ter vídeos,

jogos, aulas mais alegres, mudar a professora, ter música, ter auxiliar de professor, só

participar da aula quem quisesse, separar os bagunceiros dos quietos, melhorar o

comportamento, prestar mais atenção, mais explicação, atividades mais chamativas e

aulas mais dinâmicas.

Em abril, fizemos uma reunião pedagógica na escola onde apresentamos todas

essas questões levantadas pelos alunos e discutimos as possíveis intervenções

pedagógicas a serem implementadas no segundo bimestre.

Dentre as intervenções apontadas pelos professores, nas salas de aula, destacamos:

● Mais envolvimento da Equipe Gestora e Pedagoga com o problema.

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● União de todos os envolvidos no processo em torno do objetivo de minimizar os fatores que colaboram para a indisciplina (respeitar os horários de início e termino das aulas; o professor que sai da sala, aguardar o colega aproximar-se da sala, evitando que os alunos tenham a oportunidade de se dispersarem, não permitir que os alunos saiam para irem em outras salas emprestar materiais; o professor se organizar quanto ao material a ser usado durante as aulas, evitando assim situações imprevistas e inusitadas no transcorrer da aula.

● Trabalho em duplas (formação de filas de carteiras duplas) ou em grupos.

● Manutenção do espelho de classe. (o aluno tem previsto um lugar na sala de aula, podendo ser mudado conforme as atividades propostas. Muitas vezes há tumulto na sala porque um aluno ocupou o lugar e da carteira do outro).

● Todos manterem a mesma postura profissional e falar a mesma linguagem (observar as regras básicas da Escola, discutidas em conjunto).

● Elaboração imediata de planos de recuperação de estudos para o segundo bimestre.

Outras ações previstas fora da sala de aula e que diretamente incidiram dentro dela, foram:

● Definição das funções das equipes gestora e pedagógica.

● Discussões sobre autoridade do professor, papel da escola (identidade perdida e banalizada), estratégias de socialização em conversas e reuniões.

● Elaboração de projetos que integrem as disciplinas de Língua Portuguesa, História, Geografia, promovendo a recuperação de estudos.

● Promoção de palestra com o Conselho Tutelar, Pais, alunos, Professores e Equipe Gestora e Pedagógica acerca dos direitos e deveres de cada um.

A apresentação da proposta aos professores consistiu na exposição dos

fundamentos teórico-metodológicos que fundamentam a mesma. Para isso foram

realizadas conversas durante o período de hora atividade dos professores que

compõem o quadro de educadores do Colégio, realizadas nos períodos: manhã, tarde e

noite. Com isso, muitos professores tiveram a oportunidade de participar da explanação

e dar sugestões que contribuiriam para a melhoria da proposta.

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A discussão da proposta aconteceu em duas reuniões pedagógicas previstas em

calendário escolar, nos dias 06/06/2008 para os professores do Ensino Regular e,

13/06/2008 para os professores da Educação de Jovens e Adultos. Nestas duas

reuniões, abriu-se a discussão com os professores e equipe pedagógica acerca da

viabilidade e implementação da proposta de intervenção na escola. Os professores

tiveram a oportunidade de serem ouvidos. Expressaram suas expectativas e suas

angústias. Ora foram momentos de proximidade de idéias, ora de contestações. Este foi

um fato que contribuiu para o enriquecimento e melhorias na Proposta de Intervenção e,

posteriormente nos escritos deste artigo, que foi sendo construído a partir de outras

tantas conversas e falas paralelas ao desenvolvimento da Proposta.

Na Reunião de Conselho de Classe do 3º bimestre e em conversas durante os

intervalos, constatamos com os demais professores das respectivas turmas envolvidas

no desenvolvimento da proposta, que os alunos já haviam internalizado a necessidade

da manutenção dos princípios básicos da formação humana, bem como maior

responsabilidade diante do processo ensino-aprendizagem, o amadurecimento foi

ocorrendo concomitante ao processo. Após descrever as atividades desenvolvidas com

o corpo docente da escola, estaremos relatando a seguir o desenvolvimento das

atividades em sala de aula com os alunos.

3.1 Intervenção – Aplicação da Proposta em Sala de Aula.

No ano letivo de 2008, após um ano de afastamento para estudos e elaboração

do Plano de Trabalho e da Proposta de Intervenção Pedagógica na escola, voltamos à

sala de aula. Aos poucos, fomos internalizando toda aquela situação caótica,

vislumbrados há anos letivos anteriores e que agora seria objeto de estudo por nós.

Houve um preparo do espaço/ambiente para que pudéssemos implementar a proposta

pedagógica.

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O trabalho foi organizado através de planejamento. Lembramos que

planejamento é uma direção para a realização do trabalho. Planejamento este, que ao

longo da sua aplicabilidade é passível de revisões, uma vez que o material elaborado

anteriormente tem que ser adequado à realidade presente. Com isso, fomos adequando

o material didático de acordo com as possibilidades reais.

As atividades lúdicas trabalhadas com a turma de quinta série foram aplicadas de

acordo com o conteúdo da série.

No desenvolvimento do conteúdo, cores, os alunos tiveram a oportunidade de

construir um pião contendo as sete cores do arco-íris (conteúdo também estudado na

disciplina de Artes no segundo bimestre). Este material é composto por um círculo de

10 cm de diâmetro em um cartão branco. Dividido em sete partes iguais. Cada parte foi

pintada com umas das seguintes cores: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil

e violeta. Ao centro do círculo fez-se um furo, onde se prendeu um lápis. Ao girar

rapidamente o objeto (pião), cada aluno vislumbrou atentamente que as cores (em

movimento) se combinam para formar a cor branca. Trouxeram o material para a aula

de Língua Inglesa e espontaneamente fizeram a demonstração do objeto e

apresentaram os nomes das cores em inglês. Com esta atividade, os alunos

demonstraram mais interesse na aprendizagem do conteúdo que foi apresentada de

forma diferente do que estavam acostumados. Com o conteúdo, animais, diversificamos

as atividades proporcionando a eles momentos de troca de diálogos em pares, apontar

gravuras, jogo de memória dentre outras. A reação dos alunos, às atividades propostas

para esse conteúdo, foram muito positivas, mostrando que realmente aulas mais

dinâmicas levam os alunos a participarem mais motivados. A aprendizagem é mais

interessante e significativa.

Os alunos durante as aulas solicitavam que mais atividades em pares e grupos

fossem desenvolvidas, pois eles estavam aprendendo “mais legal”, como eles diziam.

Diretamente observamos que direitos e deveres foram sendo incorporados no trabalho

em equipe e, que os próprios alunos se manifestavam favoráveis ou repudiavam

algumas atitudes não corretas dos componentes de sua equipe. Outro ponto importante

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a ser destacado é que se as regras estão claras, o aluno toma consciência delas e, por

si só, vai internalizando-as. Com isso, a postura do professor diante da sala e do seu

trabalho, ajuda na formação de identidade entre todos os envolvidos no processo.

Para fixar melhor alguns conteúdos, solicitávamos aos alunos em grupos

que colaborassem na elaboração de jogos como dominós, palavras cruzadas, etc... Ao

terminarem mais este trabalho em grupo, cada equipe teve seu próprio jogo pronto.

Foram dadas as regras e eles tiveram a oportunidade de brincar com o conteúdo

aprendido.

Assim todas as atividades foram sendo apresentadas e desenvolvidas com a

participação de todos os alunos presentes em cada aula, considerando que cada um

deles teve respeitado seu tempo e possibilidade de participar ou não de cada atividade

sugerida.

No transcorrer da realização de cada atividade, tivemos o cuidado de observar o

desenvolvimento da mesma e a aceitação por parte dos alunos envolvidos, bem como

em momento real, a possibilidade de rever algo que não estava de acordo com a

aplicabilidade da proposta.

Entretanto, houve situações da prática da oralidade em que alguns alunos

mantiveram-se distantes, não por falta de conhecimento, mas por aspectos pessoais de

suas próprias personalidades: timidez. Mas esta dificuldade, aos poucos, foi sendo

transposta com a motivação e ajuda dos próprios colegas de sala mais desinibidos.

Os momentos de aprendizagem ocorrem de acordo com a necessidade de cada

um, visto que o fator individualidade também se fez respeitar. Com isso, as atividades

realizadas sempre em grupo, possibilitaram maior integração entre os alunos bem como

um clima de mais vontade de participação.

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O processo ensino/aprendizagem teve maior efetivação, o que pudemos verificar

maior aproveitamento e elevação considerada das notas de Língua Inglesa bem como

nas demais disciplinas do Currículo, conforme o Conselho de Classe referente ao

segundo bimestre realizado dia 12 de Julho de 2008.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando se elabora um material, tem-se a visualização que este mesmo material

ao ser utilizado na prática terá uma acessibilidade, pois você o elabora com a visão que

está fundamentada na teoria que mais se aproxima daquilo que acredita. Mas você deve

levar em consideração, que o seu conhecimento adquirido e acumulado, nem sempre é

compreendido e bem interpretado por aquele que faz parte do processo

ensino/aprendizagem. Isto lhe propicia a auto-reflexão no meio do processo. Assim você

será capaz de avaliar sua própria prática mediante a realidade que você encontra.

Contudo, vale lembrar que esta é uma proposta que possibilitou discussões sobre

o tema indisciplina na sala de aula vista como caos, sugerindo leituras e troca de

experiências, voltadas às possíveis intervenções e respectiva aplicabilidade, envolvendo

toda a escola. Composta de fundamentos teórico-metodológicos (voltados aos

professores) e material didático (aluno), configurando a teoria e a prática com o

processo Ensino e Aprendizagem.

Todo esse trabalho foi validado porque é composto de teoria e de prática,

componentes necessários para um bom trabalho pedagógico.

É necessário repensarmos a argumentação ‘Pesquisas mostram que uma das

causas mais latentes para a indisciplina está na abordagem de ensino’. Falamos em

rever tal argumentação. A formação de professor era a partir das teorias de outros

estudiosos. Com isso, ele pratica ou praticava o que os outros experimentaram

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anteriormente. Mas com o programa PDE, pudemos fazer uma revisão de nossa

prática pedagógica, bem como fundamentarmos nossa teoria. Tivemos a oportunidade

de voltar aos bancos escolares e com isso sermos a outra parte do processo

ensino/aprendizagem. Estudamos, praticamos, ouvimos, falamos, criamos,

representamos, aprendemos e nos transformamos. Buscamos “nosso senso de

plausibilidade” (Prahbu, 2002 apud Moser, 2006), isto é, construímos nossa própria

teoria a partir dos nossos próprios experimentos.

Dessa forma fica mais evidente que quando o professor passa a ser um

pesquisador, ‘as janelas’ de seu conhecimento se abrem e ele se torna mais criativo.

Com essa criatividade, ele leva à prática, aquilo que antes, muitas vezes, não lhe

parecia fazer sentido, agora tem oportunidade de praticar, sabendo que foi ele mesmo o

construtor.

Outro ponto a ser destacado neste aprendizado é que a (in) disciplina se faz

necessária de acordo com o momento. Cabe, porém, ao professor ter autonomia para

gerenciar sua sala e turma de maneira a desenvolver um trabalho que se efetive

Portanto, as palavras: Compromisso Postura Socialização Auto-gestão, Educação

devem estar presentes na vida e no dia-a-dia de cada educador, como princípios

norteadores de sua conduta profissional. Tais palavras abarcam sentidos e fundamentos

muito importantes e que se levados em consideração por cada membro da sociedade

em geral, possivelmente, conseguiremos transformar o caos presente numa

possibilidade futura de melhor ambientação de trabalho e de vida, uma vez que há

valores universais que não podem ser negociados, mas sim preservados e respeitados

por todos.

Gostaríamos de terminar esse artigo dizendo que quando a gente gosta daquilo

que faz, as transformações, mesmo que lentas, ocorrem no devido tempo de cada um.

E cabe a cada uma fazer uma parte e assim o todo terá possibilidades de fazer a

diferença.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. Campinas: Pontes, 1993.

ASSAD, Germano. Manual do professor de sucesso. Disponível http://www.profissaomestre.com.br/php/verMateria.php?cod=3594> acesso em 01/12/2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: Informação e documentação - Resumo – Apresentação. Rio de janeiro, 2003.

COLELLO, S. M. G. Reforma Curricular Brasileira: Para onde vai a Formação do Professor?. International Studies On Law And Education, São Paulo, p. 55-56, 1999.

DICIONÁRIO AURÉLIO. 3ª. Edição, 2ª. Impressão da Editora Positivo, revista e atualizada do Aurélio Século XXI, O Dicionário da Língua Portuguesa, contendo 435 mil verbetes, locuções e definições. ©2004 by Regis Ltda.

MARTINS. Joana Raquel. Indisciplina na Escola. (Aluna do curso de Física da Universidade da Beira Interior). Indisciplina na sala de aula. Disponível http://www.gleisinho.palestra.nom.br> acesso em 10/11/2008 MIRANDA-NETTO, M.H.; MOLINARI, S.L.; SANTANA, D.M.G. Relações entre estimulação, Aprendizagem e Plasticidade do Sistema Nervoso. Arq. Apadec, 6 (1): 9 -14, 2002.

MOSER, Sandra Maria C. de Souza. Avaliação: Ponto de partida da nossa prática pedagógica. UEM. Artigo mimeografado. 2004.

MOSER, Sandra Maria C. de Souza. Formação Profissional. UEM. Artigo mimeografado. 2004.

MOSER, Sandra Maria C. de Souza. Estilos de Aprendizagem. UEM. Artigo mimeografado. 2006.

MOSER, Sandra Maria C. de Souza. Livro Didático de L.E.: análise e escolha. UEM. Artigo mimeografado. 2005.

MOSER, Sandra Maria C. de Souza. Sala de aula: espaço para aprendizagem significativa - UEM. Artigo mimeografado. 2004.

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MOSER, Sandra Maria C. de Souza e FREITAS, Maria Adelaide. Professor de língua estrangeira: ensino e formação reflexiva permanente. UEM. Artigo mimeografado. 2005.

MOSER, Sandra Maria C. De Souza. Um olhar sobre o desenvolvimento de autonomia na prática pedagógica de aluno/professor sob o ponto de vista da Abordagem Reflexiva. In Mosaico de Linguagens Oliveira, Shelia Elias & Dos santos, Josalba Fabianas ( org) . Editora Pontes. 2006.

PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1997.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

PARO, V. H. Conferência Estadual Extraordinária da APP - Sindicato. Curitiba,

2006.

RODRIGUES, Neidson. Lições do Príncipe e outras lições. 19. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Periódicos e artigos de periódicos. Curitiba: Editora da UFPR, 2000.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Disciplina – Construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1994.

Os Desafios da Indisciplina em Sala de Aula e na Escola. Série Idéias n. 28, São Paulo: FDE, 1997. p. 227-252. Disponível http://www. crmariocovas.sp.gov.br/amc_a.php?t=002> acesso em 10/11/08

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ANEXOS

GOVERNO DO ESTADOO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ECUDACIONAL – PDE

COLÉGIO ESTADUAL DR JOSÉ GERARDO BRAGA – EFM PROFESSORA BERNARDETE MARMENTINI

DISCIPLINA: LEM – LÍNGUA INGLESA

INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO PEDAGÓGICA - ALUNO

Assinale de 1 a 5 um dos itens abaixo, sendo 1 (Fraco), 2 (Regular), 3 (Bom), 4 (Ótimo) e 5(Excelente)

EM RELAÇÃO ÀS DISCIPLINAS EM GERAL

1 2 3 4 5

1-Você é um/a aluno/a que se esforça para aprender? 2-Você é pontual ao chegar na sala de aula e ao realizar as atividades propostas pelos professores?

3-Você considera que o relacionamento entre professor e alunos propicia a aprendizagem dos conteúdos ensinados?

4-A sua turma é organizada em sala de aula e nas atividades fora das salas?

5-A Indisciplina na sala de aula interfere na sua aprendizagem?

EM RELAÇÃO À LEM – LÍNGUA INGLESA

1-Você estuda e aprende Inglês?

2- Enquanto aluno de Inglês, você considera que é uma aluno/a_________.

3-Há um bom relacionamento entre você e o/a professor/a de Inglês?

4-Você participa das atividades propostas pelo/a professor/a?

5-Como você considera as aulas de Inglês?

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GOVERNO DO ESTADOO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ECUDACIONAL – PDE

COLÉGIO ESTADUAL DR JOSÉ GERARDO BRAGA – EFM PROFESSORA BERNARDETE MARMENTINI

DISCIPLINA: LEM – LÍNGUA INGLESA

INSTRUMENTO DE INVESTIGAÇÃO PEDAGÓGICA - PROFESSOR

Assinale de 1 a 5 um dos itens abaixo, sendo 1 (Fraco), 2 (Regular), 3 (Bom), 4 (Ótimo) e 5(Excelente)

EM RELAÇÃO ÀS TURMAS EM GERAL

1 2 3 4 5

1- Enquanto professor, você se considera um/a profissional____________

2-Você é pontual ao chegar na sala de aula e ao realizar as suas atividades?

3-Você considera que o relacionamento entre professor e alunos propicia o processo ensino-aprendizagem?

4-Suas turmas são organizadas em sala de aula e nas atividades fora das salas?

5-A Indisciplina na sala de aula interfere na realização de seu trabalho?

EM RELAÇÃO A SUA DISCIPLINA

1-Você estuda e aprende Inglês?

2-Há interação e integração de sua disciplina com as demais constantes no currículo de sua escola?

3-Há um bom relacionamento entre você e os/as alunos/as?

4-Você planeja suas aulas e elabora materiais que fundamentem as atividades que você propõe?

5-Como você considera suas aulas?

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

NOME DO PROFESSOR PDE: BERNARDETE MARMENTINI

NOME DA ORIENTADORA: SANDRA MARIA COELHO DE SOUZA MOSER

ÁREA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - LÍNGUA INGLESA

PESQUISA DE CAMPO/2007/2008

DATA:______/______/_______

1- Você gosta de estudar LEM - Língua Inglesa? Sim? Não? Justifique sua resposta.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 2- Por que alguns alunos (as), em sua opinião, não participam ou não prestam

atenção nas atividades propostas nas aulas de Língua Inglesa? ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3- O que deveria ser feito para melhorar as aulas de Língua Inglesa? Escreva

sugestões. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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