artigo cientifico do livro "a espiral dourada"

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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Assunto: Leitura do livro “A Espiral Dourada”, de Nuno Crato, Luís Tirapicos e Carlos Pereira dos Santos Tema: Meridiana de St. Sulpice Aluna: Yasmym de Oliveira Bicudo nº41 Série: 3º ano B - Ensino Médio Professores: Ms Maria Piedade Teodoro da Silva Carlos Ossamu Cardoso Narita Disciplinas: Português e Matemática

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Page 1: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ

Assunto: Leitura do livro “A Espiral Dourada”, de Nuno Crato, Luís

Tirapicos e Carlos Pereira dos Santos

Tema: Meridiana de St. Sulpice

Aluna: Yasmym de Oliveira Bicudo nº41

Série: 3º ano B - Ensino Médio

Professores: Ms Maria Piedade Teodoro da Silva

Carlos Ossamu Cardoso Narita

Disciplinas: Português e Matemática

Jacareí, 19 de novembro de 2015

Page 2: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

1 Introdução

O intuito do trabalho visa a ampliação de

conhecimentos sobre astronomia e matemática, tornando a

leitura e a interpretação dos textos sobre o livro, pedido

pelos professores Carlos Ossamu Cardoso Narita

(Matemática) e Ms Maria Piedade Teodoro da Silva (Língua

Portuguesa), um pouco mais complexas, para que possamos

alcançar um desenvolvimento intelectual mais rigoroso,

assim sendo, no final da leitura podemos apreciar o

conhecimento que o livro em questão nos trouxe.

O livro “A Espiral Dourada” de Nuno Crato, Carlos Pereira

dos Santos e Luís Tirapicos tem como apresentação uma

mística aventura entre a matemática e a astronomia, na qual

leva o leitor a uma viagem fascinante que intercala a

realidade e a imaginação. São trabalhados vários assuntos,

como, os números racionais, meridianos de Paris, St.Sulpice

etc.

Por meio da leitura do livro “A Espiral Dourada” foram

desenvolvidas questões, como, “O que é um meridiano?”, “O

que é a meridiana de St.Sulpice e qual a sua origem?”,

essas questões tem finalidade de serem respondidas ao

longo do desenvolvimento desse estudo.

2 O QUE É UM MERIDIANO?

Meridiano é um termo que deriva do latim “meridiānus”

e que se refere àquilo que pertence ou que é relativo à hora

Page 3: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

do meio-dia. Por outro lado podemos dizer que são os

círculos máximos da esfera terrestre que passam pelos

pólos. Pode dizer-se que os meridianos são linhas

imaginárias, que se utilizam para determinar o horário (ou o

calendário).

O meridiano que passa pelo ponto em que se

encontra um observador recebe o nome de meridiano local.

Este meridiano pode dividir-se em duas semicircunferências

pelo eixo de rotação da Terra: o meridiano superior (PM) e o

meridiano inferior (AM).

O tempo solar é a medida de tempo que se baseia no

movimento aparente do sol sobre o horizonte. Quando o sol

passa pelo meridiano, alcança o seu ponto mais alto no céu,

momento que define o meio-dia.

3 ORIGEM DA MERIDIANO DE ST.SULPICE

No século XVII, era comum as igrejas terem

meridianas solares para acertarem os seus relógios

mecânicos e fornecerem a hora solar local às populações.

Page 4: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

O relógio de sol, o mais antigo objeto usado pelo

homem para medir o tempo, funcionava observando-se a

mudança de posição e comprimento das sombras projetadas

pelo Sol nos diferentes períodos do dia.

Durante a Idade Média, as populações estavam

afastadas e as comunicações eram muito difíceis. A igreja

estava muito preocupada com o calendário, pois naquela

época, eles queriam que os fiéis em todo o mundo

pudessem celebrar a Páscoa no mesmo dia. Para isso,

todos teriam de ter meios de cálculo dessa data, ou seja,

todos teriam de saber calcular esse dia do ano. Os relógios

de sol mais sofisticados eram essenciais, visto que medindo

a altura meridiana do astro-rei permitiam o reconhecimento

das datas dos solstícios e dos equinócios. Pouco a pouco,

esses relógios solares meridianos foram ganhando em

precisão e sofisticação. No século XVII, começaram a

aproveitar-se alguns grandes edifícios para construir

meridianas solares de grandes dimensões. A meridiana de

St. Sulpice é um belo exemplo de um desses instrumentos.

3.1 O QUE É A MERIDIANA DE ST.SULPICE?

A igreja de Saint Sulpice, assim como várias igrejas do

sul da Europa, funcionaram como gigantescos observatórios

solares. Nos seus soalhos foram desenhadas longas linhas

perfeitamente alinhadas com a direção norte-sul. E no teto

havia uma lente colocada por cima da linha da meridiana,

onde passava a luz solar, projetando uma imagem do disco

solar sobre o chão da igreja.

Esses instrumentos eram conhecidos como meridianas, pois a

linha no chão passaria pelos pólos terrestres e daria uma

volta a Terra. O Sol passa por cima dessa linha quando atinge

a sua altura máxima e está na direção sul. Por isso, tal

Page 5: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

passagem é designada como passagem meridiana do Sol.

Essa luz reflete quando é meio-dia solar verdadeiro.

Um dos autores, Nuno Crato, faz referência entre a

igreja de St. Sulpice e o filme “Código da Vinci”, na qual é

relatado uma das cenas que se passa realmente na igreja.

Ajoelhado na primeira fila de bancos, Silas

fingia rezar enquanto estudava o interior da

igreja de Saint Sulpice. Embebida no granito

do soalho brilhava uma fina tira de latão que

atravessava o chão da igreja, indo-se

prolongar num obelisco por onde trepava

verticalmente até ao topo. Era na sua base

que a irmandade tinha escondido a Chave da

Abóbada…(O Código da Vinci, 2003).

Page 6: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

Figura 1. A linha meridiana da igreja, que o Sol

atravessa ao meio-dia. Mostra-se aqui o extremo, atingido no

solstício de Verão.

Fonte:http://pascal.iseg.utl.pt/~ncrato/Expresso/

MeridianaStSulpice_Expresso_20041016.htm

Em determinadas épocas do ano a linha passa

em locais diferentes, por exemplo, no verão quando o sol está

mais alto, a imagem projetada no chão fica mais perto da

passagem do sol no teto, e no inverno ela fica mais distorcida

e longe.

Um matemático francês com sobrenome Lemonier,

colocou um obelisco no enfiamento da meridiana,

Page 7: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

conseguindo assim reduzir essa distorção, fazendo com que o

ângulo do Sol com o plano onde estava a meridiana

diminuísse.

Nos extremos da linha de latão, o matemático colocou

as marcas dos solstícios no obelisco, o de inverno; na outra

extremidade, o de verão. Em outro ponto, colocou as marcas

dos equinócios de Primavera e de Outono. Lemonnier dizia

conseguir calcular o meio-dia solar com a precisão de um

quarto de segundo. Com essa descoberta ele se tornou

ambicioso, sempre querendo saber mais e queria estudar

sobre a mudança da direção dos raios solares causados pela

atmosfera, chamada de refração e os momentos em que a

órbita da Terra levava para mais perto e mais longe do Sol, os

chamados periélio e afélio.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Page 8: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

No livro “A Espiral Dourada” temos a percepção de

interagir no meio da matemática e da astronomia, já que os

autores Nuno Crato, Luís Tirapicos e Carlos Pereira dos

Santos conseguiram intercalar o filme “O Código da Vinci” de

Dan Brown com o livro, por isso possui várias referências de

temas em que estão presente nos dois. Esse aspecto faz com

que desejamos ler o livro para que possamos estar por

dentro dessa história fantástica.

O estudo desse trabalho teve embasamento no

aprofundamento do tema sobre “A meridiana de Saint

Sulpice”, que são meriadianos que ajudam a achar o meio dia

solar verdadeiro, porém muitas pessoas ainda não sabem

como era medido o tempo antigamente, por isso essa

meridiana passa despercebida por muitas pessoas no mundo.

A leitura do livro foi de extrema importância, já que

sempre é bom adquirir conhecimento. Por isso, acredito que

todos os aspectos apresentados no livro são muito

importantes, visando nos entreter com a aventura de mostrar

cada tema solucionado.

Por isso, tive a imensa satisfação de realizar esse

trabalho, a fim de aprofundar o tema em questão e também

responder às questões propostas.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Page 9: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"

CRATO, Nuno; SANTOS, Carlos Pereira dos; TIRAPICOS, Luís. A Espiral Dourada. Lisboa. Portugal.

Gradiva, 2006

COLÉGIOWEB. Disponível em:

http://www.colegioweb.com.br/coordenadas-geograficas/meri

dianos.html#ixzz3s3D6GZg9. Acessado em 20/11/2015.

CONCEITO. Disponível em:

http://conceito.de/meridiano. Acessado em 20/11/2015.

DIRETODEPARIS. Disponível em:

http://diretodeparis.com/saint-sulpice-a-igreja-das-torres-

desiguais/. Acessado em 20/11/2015.

PORTALDOASTRONOMO. Disponível em:

http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?

id=30&pag=2. Acessado em 20/11/2015.

Page 10: Artigo cientifico do livro "A espiral dourada"