espiral 37

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N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009 N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009 N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009 N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009 N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009 boletim da associação boletim da associação boletim da associação boletim da associação boletim da associação FRA FRA FRA FRA FRATERNIT TERNIT TERNIT TERNIT TERNITAS AS AS AS AS MOVIMENTO MOVIMENTO MOVIMENTO MOVIMENTO MOVIMENTO espiral O retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, 28 e 29 de Novembro foi um êxito completo. 28 e 29 de Novembro foi um êxito completo. 28 e 29 de Novembro foi um êxito completo. 28 e 29 de Novembro foi um êxito completo. 28 e 29 de Novembro foi um êxito completo. E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida- E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida- E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida- E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida- E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida- de – mais do foro íntimo de cada um –, mas também de – mais do foro íntimo de cada um –, mas também de – mais do foro íntimo de cada um –, mas também de – mais do foro íntimo de cada um –, mas também de – mais do foro íntimo de cada um –, mas também pelo ambiente criado na casa escolhida pelo nosso pelo ambiente criado na casa escolhida pelo nosso pelo ambiente criado na casa escolhida pelo nosso pelo ambiente criado na casa escolhida pelo nosso pelo ambiente criado na casa escolhida pelo nosso assistente espiritual, P assistente espiritual, P assistente espiritual, P assistente espiritual, P assistente espiritual, P. e Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re- colhimento e à conversão interior colhimento e à conversão interior colhimento e à conversão interior colhimento e à conversão interior colhimento e à conversão interior. O local foi uma boa . O local foi uma boa . O local foi uma boa . O local foi uma boa . O local foi uma boa opção e o conferencista, excelente, a quem agradece opção e o conferencista, excelente, a quem agradece opção e o conferencista, excelente, a quem agradece opção e o conferencista, excelente, a quem agradece opção e o conferencista, excelente, a quem agradece- mos profundamente reconhecidos o magnífico traba- mos profundamente reconhecidos o magnífico traba- mos profundamente reconhecidos o magnífico traba- mos profundamente reconhecidos o magnífico traba- mos profundamente reconhecidos o magnífico traba- lho que nos prestou. T lho que nos prestou. T lho que nos prestou. T lho que nos prestou. T lho que nos prestou. Temos razões de sobra para es emos razões de sobra para es emos razões de sobra para es emos razões de sobra para es emos razões de sobra para es- tarmos contentes e satisfeitos. tarmos contentes e satisfeitos. tarmos contentes e satisfeitos. tarmos contentes e satisfeitos. tarmos contentes e satisfeitos. DEZ ANOS DO ESPIRAL DEZ ANOS DO ESPIRAL DEZ ANOS DO ESPIRAL DEZ ANOS DO ESPIRAL DEZ ANOS DO ESPIRAL Logo à chegada, o nosso editorialista mostrou-me ogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-me ogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-me ogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-me ogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-me o primeiro número do o primeiro número do o primeiro número do o primeiro número do o primeiro número do Espiral Espiral Espiral Espiral Espiral , que teve o seu início em , que teve o seu início em , que teve o seu início em , que teve o seu início em , que teve o seu início em Dezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nos Dezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nos Dezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nos Dezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nos Dezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nos vamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, da vamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, da vamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, da vamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, da vamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, da vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra- vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra- vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra- vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra- vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra- vessadas no caminho, para podermos prosseguir na vessadas no caminho, para podermos prosseguir na vessadas no caminho, para podermos prosseguir na vessadas no caminho, para podermos prosseguir na vessadas no caminho, para podermos prosseguir na meta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nas meta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nas meta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nas meta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nas meta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nas condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora- condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora- condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora- condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora- condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora- ção aberto ao respeito que nos merecem as institui- ção aberto ao respeito que nos merecem as institui- ção aberto ao respeito que nos merecem as institui- ção aberto ao respeito que nos merecem as institui- ção aberto ao respeito que nos merecem as institui- ções. Desde a primeira hora que não arredamos pé ções. Desde a primeira hora que não arredamos pé ções. Desde a primeira hora que não arredamos pé ções. Desde a primeira hora que não arredamos pé ções. Desde a primeira hora que não arredamos pé dos estatutos da nossa Associação F dos estatutos da nossa Associação F dos estatutos da nossa Associação F dos estatutos da nossa Associação F dos estatutos da nossa Associação Fraternitas – Movi- raternitas – Movi- raternitas – Movi- raternitas – Movi- raternitas – Movi- mento. E assim iremos continuar mento. E assim iremos continuar mento. E assim iremos continuar mento. E assim iremos continuar mento. E assim iremos continuar, enquanto Deus qui- , enquanto Deus qui- , enquanto Deus qui- , enquanto Deus qui- , enquanto Deus qui- vozes vozes vozes vozes vozes proféticas proféticas proféticas proféticas proféticas no nosso no nosso no nosso no nosso no nosso meio meio meio meio meio 10 anos ser ser ser ser ser. O . O . O . O . O Espiral Espiral Espiral Espiral Espiral está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os seus fundadores e principalmente aqueles que o edita- seus fundadores e principalmente aqueles que o edita- seus fundadores e principalmente aqueles que o edita- seus fundadores e principalmente aqueles que o edita- seus fundadores e principalmente aqueles que o edita- ram ao longo de todos estes anos, nomeadamente o ram ao longo de todos estes anos, nomeadamente o ram ao longo de todos estes anos, nomeadamente o ram ao longo de todos estes anos, nomeadamente o ram ao longo de todos estes anos, nomeadamente o Alberto Osório e agora o F Alberto Osório e agora o F Alberto Osório e agora o F Alberto Osório e agora o F Alberto Osório e agora o Fernando Félix. Bem mere ernando Félix. Bem mere ernando Félix. Bem mere ernando Félix. Bem mere ernando Félix. Bem mere- cem eles o nosso agradecimento e o reconhecimento cem eles o nosso agradecimento e o reconhecimento cem eles o nosso agradecimento e o reconhecimento cem eles o nosso agradecimento e o reconhecimento cem eles o nosso agradecimento e o reconhecimento por este trabalho sempre feito gratuitamente e pronto por este trabalho sempre feito gratuitamente e pronto por este trabalho sempre feito gratuitamente e pronto por este trabalho sempre feito gratuitamente e pronto por este trabalho sempre feito gratuitamente e pronto na hora necessária. Merecem aqui o louvor público de na hora necessária. Merecem aqui o louvor público de na hora necessária. Merecem aqui o louvor público de na hora necessária. Merecem aqui o louvor público de na hora necessária. Merecem aqui o louvor público de todos nós. Um grande obrigado colectivo. todos nós. Um grande obrigado colectivo. todos nós. Um grande obrigado colectivo. todos nós. Um grande obrigado colectivo. todos nós. Um grande obrigado colectivo. FRA FRA FRA FRA FRATERNIT TERNIT TERNIT TERNIT TERNITAS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL AS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL AS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL AS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL AS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL Verificamos que o nosso trabalho não tem sido em erificamos que o nosso trabalho não tem sido em erificamos que o nosso trabalho não tem sido em erificamos que o nosso trabalho não tem sido em erificamos que o nosso trabalho não tem sido em vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci- vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci- vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci- vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci- vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci- al. Na última semana de Novembro fui entrevistado al. Na última semana de Novembro fui entrevistado al. Na última semana de Novembro fui entrevistado al. Na última semana de Novembro fui entrevistado al. Na última semana de Novembro fui entrevistado pelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase to pelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase to pelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase to pelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase to pelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase to- das para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entre das para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entre das para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entre das para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entre das para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entre- vistas, uma no vistas, uma no vistas, uma no vistas, uma no vistas, uma no Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias de 25 de Novembro, de 25 de Novembro, de 25 de Novembro, de 25 de Novembro, de 25 de Novembro, outra no outra no outra no outra no outra no Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias de 29 de Novembro, outra de 29 de Novembro, outra de 29 de Novembro, outra de 29 de Novembro, outra de 29 de Novembro, outra ainda, em diálogo com o padre Borga, na revista de ainda, em diálogo com o padre Borga, na revista de ainda, em diálogo com o padre Borga, na revista de ainda, em diálogo com o padre Borga, na revista de ainda, em diálogo com o padre Borga, na revista de domingo do domingo do domingo do domingo do domingo do Correio da Manhã Correio da Manhã Correio da Manhã Correio da Manhã Correio da Manhã de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, segundo me disse o Dr segundo me disse o Dr segundo me disse o Dr segundo me disse o Dr segundo me disse o Dr. Alípio Afonso e o F . Alípio Afonso e o F . Alípio Afonso e o F . Alípio Afonso e o F . Alípio Afonso e o Fernando ernando ernando ernando ernando Félix. A notícia do Félix. A notícia do Félix. A notícia do Félix. A notícia do Félix. A notícia do Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias era a mais confor era a mais confor era a mais confor era a mais confor era a mais confor- me com a realidade e a mais adequada à linguagem e me com a realidade e a mais adequada à linguagem e me com a realidade e a mais adequada à linguagem e me com a realidade e a mais adequada à linguagem e me com a realidade e a mais adequada à linguagem e personalidade do entrevistado. É bom que se diga que personalidade do entrevistado. É bom que se diga que personalidade do entrevistado. É bom que se diga que personalidade do entrevistado. É bom que se diga que personalidade do entrevistado. É bom que se diga que muitas das coisas que afirmamos algumas vezes são muitas das coisas que afirmamos algumas vezes são muitas das coisas que afirmamos algumas vezes são muitas das coisas que afirmamos algumas vezes são muitas das coisas que afirmamos algumas vezes são falseadas por colheradas menos felizes e menos rigo falseadas por colheradas menos felizes e menos rigo falseadas por colheradas menos felizes e menos rigo falseadas por colheradas menos felizes e menos rigo falseadas por colheradas menos felizes e menos rigo- rosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezes rosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezes rosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezes rosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezes rosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezes não estar bem informados, e é pena. não estar bem informados, e é pena. não estar bem informados, e é pena. não estar bem informados, e é pena. não estar bem informados, e é pena. Mais tarde, pediram-me para indicar duas pessoas Mais tarde, pediram-me para indicar duas pessoas Mais tarde, pediram-me para indicar duas pessoas Mais tarde, pediram-me para indicar duas pessoas Mais tarde, pediram-me para indicar duas pessoas que pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo re que pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo re que pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo re que pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo re que pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo re- pentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposas pentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposas pentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposas pentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposas pentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposas de padres casados, pois entendia que também elas de padres casados, pois entendia que também elas de padres casados, pois entendia que também elas de padres casados, pois entendia que também elas de padres casados, pois entendia que também elas devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini- devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini- devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini- devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini- devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini- na, e no caso presente se justificava. A resposta não foi na, e no caso presente se justificava. A resposta não foi na, e no caso presente se justificava. A resposta não foi na, e no caso presente se justificava. A resposta não foi na, e no caso presente se justificava. A resposta não foi imediata, mas pouco tempo depois aceitaram a suges imediata, mas pouco tempo depois aceitaram a suges imediata, mas pouco tempo depois aceitaram a suges imediata, mas pouco tempo depois aceitaram a suges imediata, mas pouco tempo depois aceitaram a suges- tão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva e tão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva e tão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva e tão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva e tão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva e Maria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero e Maria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero e Maria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero e Maria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero e Maria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero e muito digno do que são e sentem. F muito digno do que são e sentem. F muito digno do que são e sentem. F muito digno do que são e sentem. F muito digno do que são e sentem. Foi a primeira vez oi a primeira vez oi a primeira vez oi a primeira vez oi a primeira vez que aconteceu. P que aconteceu. P que aconteceu. P que aconteceu. P que aconteceu. Parabéns também por isso e pela cora- arabéns também por isso e pela cora- arabéns também por isso e pela cora- arabéns também por isso e pela cora- arabéns também por isso e pela cora- gem que revelaram. gem que revelaram. gem que revelaram. gem que revelaram. gem que revelaram. O NOSSO RETIRO O NOSSO RETIRO O NOSSO RETIRO O NOSSO RETIRO O NOSSO RETIRO O tema do retiro foi «P O tema do retiro foi «P O tema do retiro foi «P O tema do retiro foi «P O tema do retiro foi «Peregrinar com S eregrinar com S eregrinar com S eregrinar com S eregrinar com S. P . P . P . P . Paulo». O aulo». O aulo». O aulo». O aulo». O tema foi tratado ao longo do ano anterior em quase tema foi tratado ao longo do ano anterior em quase tema foi tratado ao longo do ano anterior em quase tema foi tratado ao longo do ano anterior em quase tema foi tratado ao longo do ano anterior em quase Serafim de Sous Serafim de Sous Serafim de Sous Serafim de Sous Serafim de Sousa

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N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009

boletim da associação boletim da associação boletim da associação boletim da associação boletim da associação FRAFRAFRAFRAFRATERNITTERNITTERNITTERNITTERNITASASASASAS MOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTOMOVIMENTO

espiral

OOOOO retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27, retiro que tivemos em Fátima nos dias 27,28 e 29 de Novembro foi um êxito completo.28 e 29 de Novembro foi um êxito completo.28 e 29 de Novembro foi um êxito completo.28 e 29 de Novembro foi um êxito completo.28 e 29 de Novembro foi um êxito completo.

E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida-E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida-E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida-E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida-E isso, não só pelos resultados a nível de espiritualida-de – mais do foro íntimo de cada um –, mas tambémde – mais do foro íntimo de cada um –, mas tambémde – mais do foro íntimo de cada um –, mas tambémde – mais do foro íntimo de cada um –, mas tambémde – mais do foro íntimo de cada um –, mas tambémpelo ambiente criado na casa escolhida pelo nossopelo ambiente criado na casa escolhida pelo nossopelo ambiente criado na casa escolhida pelo nossopelo ambiente criado na casa escolhida pelo nossopelo ambiente criado na casa escolhida pelo nossoassistente espiritual, Passistente espiritual, Passistente espiritual, Passistente espiritual, Passistente espiritual, P.....eeeee Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re Saldanha, mais propícia ao re-----colhimento e à conversão interiorcolhimento e à conversão interiorcolhimento e à conversão interiorcolhimento e à conversão interiorcolhimento e à conversão interior. O local foi uma boa. O local foi uma boa. O local foi uma boa. O local foi uma boa. O local foi uma boaopção e o conferencista, excelente, a quem agradeceopção e o conferencista, excelente, a quem agradeceopção e o conferencista, excelente, a quem agradeceopção e o conferencista, excelente, a quem agradeceopção e o conferencista, excelente, a quem agradece-----mos profundamente reconhecidos o magnífico traba-mos profundamente reconhecidos o magnífico traba-mos profundamente reconhecidos o magnífico traba-mos profundamente reconhecidos o magnífico traba-mos profundamente reconhecidos o magnífico traba-lho que nos prestou. Tlho que nos prestou. Tlho que nos prestou. Tlho que nos prestou. Tlho que nos prestou. Temos razões de sobra para esemos razões de sobra para esemos razões de sobra para esemos razões de sobra para esemos razões de sobra para es-----tarmos contentes e satisfeitos.tarmos contentes e satisfeitos.tarmos contentes e satisfeitos.tarmos contentes e satisfeitos.tarmos contentes e satisfeitos.

DEZ ANOS DO ESPIRALDEZ ANOS DO ESPIRALDEZ ANOS DO ESPIRALDEZ ANOS DO ESPIRALDEZ ANOS DO ESPIRALLLLLLogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-meogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-meogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-meogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-meogo à chegada, o nosso editorialista mostrou-me

o primeiro número do o primeiro número do o primeiro número do o primeiro número do o primeiro número do EspiralEspiralEspiralEspiralEspiral, que teve o seu início em, que teve o seu início em, que teve o seu início em, que teve o seu início em, que teve o seu início emDezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nosDezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nosDezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nosDezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nosDezembro de 1999. Este jornalinho, em que todos nosvamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, davamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, davamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, davamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, davamos retratando, é o fruto da nossa perseverança, davontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra-vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra-vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra-vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra-vontade férrea de ir por diante quebrando pedras atra-vessadas no caminho, para podermos prosseguir navessadas no caminho, para podermos prosseguir navessadas no caminho, para podermos prosseguir navessadas no caminho, para podermos prosseguir navessadas no caminho, para podermos prosseguir nameta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nasmeta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nasmeta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nasmeta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nasmeta que nos propusemos atingir: servir a Igreja nascondições a que nos obrigaram, mas sempre de cora-condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora-condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora-condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora-condições a que nos obrigaram, mas sempre de cora-ção aberto ao respeito que nos merecem as institui-ção aberto ao respeito que nos merecem as institui-ção aberto ao respeito que nos merecem as institui-ção aberto ao respeito que nos merecem as institui-ção aberto ao respeito que nos merecem as institui-ções. Desde a primeira hora que não arredamos péções. Desde a primeira hora que não arredamos péções. Desde a primeira hora que não arredamos péções. Desde a primeira hora que não arredamos péções. Desde a primeira hora que não arredamos pédos estatutos da nossa Associação Fdos estatutos da nossa Associação Fdos estatutos da nossa Associação Fdos estatutos da nossa Associação Fdos estatutos da nossa Associação Fraternitas – Movi-raternitas – Movi-raternitas – Movi-raternitas – Movi-raternitas – Movi-mento. E assim iremos continuarmento. E assim iremos continuarmento. E assim iremos continuarmento. E assim iremos continuarmento. E assim iremos continuar, enquanto Deus qui-, enquanto Deus qui-, enquanto Deus qui-, enquanto Deus qui-, enquanto Deus qui-

vozesvozesvozesvozesvozes proféticas proféticas proféticas proféticas proféticas no nosso no nosso no nosso no nosso no nosso meiomeiomeiomeiomeio

10 anos

serserserserser. O . O . O . O . O EspiralEspiralEspiralEspiralEspiral está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com os está de parabéns, juntamente com osseus fundadores e principalmente aqueles que o edita-seus fundadores e principalmente aqueles que o edita-seus fundadores e principalmente aqueles que o edita-seus fundadores e principalmente aqueles que o edita-seus fundadores e principalmente aqueles que o edita-ram ao longo de todos estes anos, nomeadamente oram ao longo de todos estes anos, nomeadamente oram ao longo de todos estes anos, nomeadamente oram ao longo de todos estes anos, nomeadamente oram ao longo de todos estes anos, nomeadamente oAlberto Osório e agora o FAlberto Osório e agora o FAlberto Osório e agora o FAlberto Osório e agora o FAlberto Osório e agora o Fernando Félix. Bem mereernando Félix. Bem mereernando Félix. Bem mereernando Félix. Bem mereernando Félix. Bem mere-----cem eles o nosso agradecimento e o reconhecimentocem eles o nosso agradecimento e o reconhecimentocem eles o nosso agradecimento e o reconhecimentocem eles o nosso agradecimento e o reconhecimentocem eles o nosso agradecimento e o reconhecimentopor este trabalho sempre feito gratuitamente e prontopor este trabalho sempre feito gratuitamente e prontopor este trabalho sempre feito gratuitamente e prontopor este trabalho sempre feito gratuitamente e prontopor este trabalho sempre feito gratuitamente e prontona hora necessária. Merecem aqui o louvor público dena hora necessária. Merecem aqui o louvor público dena hora necessária. Merecem aqui o louvor público dena hora necessária. Merecem aqui o louvor público dena hora necessária. Merecem aqui o louvor público detodos nós. Um grande obrigado colectivo.todos nós. Um grande obrigado colectivo.todos nós. Um grande obrigado colectivo.todos nós. Um grande obrigado colectivo.todos nós. Um grande obrigado colectivo.

FRAFRAFRAFRAFRATERNITTERNITTERNITTERNITTERNITAS NA COMUNICAÇÃO SOCIALAS NA COMUNICAÇÃO SOCIALAS NA COMUNICAÇÃO SOCIALAS NA COMUNICAÇÃO SOCIALAS NA COMUNICAÇÃO SOCIALVVVVVerificamos que o nosso trabalho não tem sido emerificamos que o nosso trabalho não tem sido emerificamos que o nosso trabalho não tem sido emerificamos que o nosso trabalho não tem sido emerificamos que o nosso trabalho não tem sido em

vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci-vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci-vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci-vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci-vão. Muito se tem falado de nós na comunicação soci-al. Na última semana de Novembro fui entrevistadoal. Na última semana de Novembro fui entrevistadoal. Na última semana de Novembro fui entrevistadoal. Na última semana de Novembro fui entrevistadoal. Na última semana de Novembro fui entrevistadopelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase topelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase topelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase topelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase topelo telefone umas quatro ou cinco vezes e quase to-----das para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entredas para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entredas para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entredas para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entredas para o mesmo fim. Saíram algumas dessas entre-----vistas, uma no vistas, uma no vistas, uma no vistas, uma no vistas, uma no Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias de 25 de Novembro,de 25 de Novembro,de 25 de Novembro,de 25 de Novembro,de 25 de Novembro,outra no outra no outra no outra no outra no Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias Diário de Notícias de 29 de Novembro, outrade 29 de Novembro, outrade 29 de Novembro, outrade 29 de Novembro, outrade 29 de Novembro, outraainda, em diálogo com o padre Borga, na revista deainda, em diálogo com o padre Borga, na revista deainda, em diálogo com o padre Borga, na revista deainda, em diálogo com o padre Borga, na revista deainda, em diálogo com o padre Borga, na revista dedomingo do domingo do domingo do domingo do domingo do Correio da ManhãCorreio da ManhãCorreio da ManhãCorreio da ManhãCorreio da Manhã de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro, de 6 de Dezembro,segundo me disse o Drsegundo me disse o Drsegundo me disse o Drsegundo me disse o Drsegundo me disse o Dr. Alípio Afonso e o F. Alípio Afonso e o F. Alípio Afonso e o F. Alípio Afonso e o F. Alípio Afonso e o FernandoernandoernandoernandoernandoFélix. A notícia do Félix. A notícia do Félix. A notícia do Félix. A notícia do Félix. A notícia do Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias Jornal de Notícias era a mais conforera a mais conforera a mais conforera a mais conforera a mais confor-----me com a realidade e a mais adequada à linguagem eme com a realidade e a mais adequada à linguagem eme com a realidade e a mais adequada à linguagem eme com a realidade e a mais adequada à linguagem eme com a realidade e a mais adequada à linguagem epersonalidade do entrevistado. É bom que se diga quepersonalidade do entrevistado. É bom que se diga quepersonalidade do entrevistado. É bom que se diga quepersonalidade do entrevistado. É bom que se diga quepersonalidade do entrevistado. É bom que se diga quemuitas das coisas que afirmamos algumas vezes sãomuitas das coisas que afirmamos algumas vezes sãomuitas das coisas que afirmamos algumas vezes sãomuitas das coisas que afirmamos algumas vezes sãomuitas das coisas que afirmamos algumas vezes sãofalseadas por colheradas menos felizes e menos rigofalseadas por colheradas menos felizes e menos rigofalseadas por colheradas menos felizes e menos rigofalseadas por colheradas menos felizes e menos rigofalseadas por colheradas menos felizes e menos rigo-----rosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezesrosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezesrosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezesrosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezesrosas dos jornalistas, que nestas coisas parecem às vezesnão estar bem informados, e é pena.não estar bem informados, e é pena.não estar bem informados, e é pena.não estar bem informados, e é pena.não estar bem informados, e é pena.

Mais tarde, pediram-me para indicar duas pessoasMais tarde, pediram-me para indicar duas pessoasMais tarde, pediram-me para indicar duas pessoasMais tarde, pediram-me para indicar duas pessoasMais tarde, pediram-me para indicar duas pessoasque pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo reque pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo reque pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo reque pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo reque pudessem dar o seu testemunho. Num reflexo re-----pentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposaspentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposaspentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposaspentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposaspentino, sugeri que entrevistassem antes duas esposasde padres casados, pois entendia que também elasde padres casados, pois entendia que também elasde padres casados, pois entendia que também elasde padres casados, pois entendia que também elasde padres casados, pois entendia que também elasdevem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini-devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini-devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini-devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini-devem ser ouvidas na Igreja que é masculina e femini-na, e no caso presente se justificava. A resposta não foina, e no caso presente se justificava. A resposta não foina, e no caso presente se justificava. A resposta não foina, e no caso presente se justificava. A resposta não foina, e no caso presente se justificava. A resposta não foiimediata, mas pouco tempo depois aceitaram a sugesimediata, mas pouco tempo depois aceitaram a sugesimediata, mas pouco tempo depois aceitaram a sugesimediata, mas pouco tempo depois aceitaram a sugesimediata, mas pouco tempo depois aceitaram a suges-----tão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva etão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva etão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva etão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva etão, e as nossas distintas e esclarecidas Urtélia Silva eMaria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero eMaria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero eMaria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero eMaria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero eMaria Zélia Afonso deram o seu testemunho sincero emuito digno do que são e sentem. Fmuito digno do que são e sentem. Fmuito digno do que são e sentem. Fmuito digno do que são e sentem. Fmuito digno do que são e sentem. Foi a primeira vezoi a primeira vezoi a primeira vezoi a primeira vezoi a primeira vezque aconteceu. Pque aconteceu. Pque aconteceu. Pque aconteceu. Pque aconteceu. Parabéns também por isso e pela cora-arabéns também por isso e pela cora-arabéns também por isso e pela cora-arabéns também por isso e pela cora-arabéns também por isso e pela cora-gem que revelaram.gem que revelaram.gem que revelaram.gem que revelaram.gem que revelaram.

O NOSSO RETIROO NOSSO RETIROO NOSSO RETIROO NOSSO RETIROO NOSSO RETIROO tema do retiro foi «PO tema do retiro foi «PO tema do retiro foi «PO tema do retiro foi «PO tema do retiro foi «Peregrinar com Seregrinar com Seregrinar com Seregrinar com Seregrinar com S. P. P. P. P. Paulo». Oaulo». Oaulo». Oaulo». Oaulo». O

tema foi tratado ao longo do ano anterior em quasetema foi tratado ao longo do ano anterior em quasetema foi tratado ao longo do ano anterior em quasetema foi tratado ao longo do ano anterior em quasetema foi tratado ao longo do ano anterior em quase

Serafim de SousSerafim de SousSerafim de SousSerafim de SousSerafim de Sousaaaaa

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DECÁLOGO para LER a BÍBLIAcom PROVEITO

todas as paróquias com maior ou menor desenvolvimen-to. Não há dúvida que S. Paulo foi a luz mais esclareci-da e a inteligência mais adequada para estruturar a Igrejaprimitiva. Foi Deus quem o chamou. Com ele aprende--se sempre mais, e é um arsenal em que podemos edevemos mergulhar com profundidade, para se avan-çar. Connosco aconteceu o mesmo e acontece com to-dos, quando somos sinceros e abrimos o nosso cora-ção. No entanto, quero transcrever aqui a parte final deum trabalho de Bento Domingues, OP, inserido na BÍBLI-CA científica n.º 17: Para que o Ano Paulino não sejauma fraude, importa identificar aquilo que, na Igrejaactual, a impede de ser criativa na evangelização e nos

1.1.1.1.1. Nunca achar que somos os primeiros que leram aSagrada Escritura. Muitos, muitíssimos, através dos sé-culos, a leram, meditaram, viveram e transmitiram. Osmelhores intérpretes da Bíblia são os santos.

2.2.2.2.2. A Escritura é o livro da comunidade eclesial. Anossa leitura, ainda que seja em solidão, jamais poderáser solitária. Para lê-la com proveito, é preciso inserir-sena grande corrente eclesial que é conduzida e guiadapelo Espírito Santo.

3.3.3.3.3. A Bíblia é "Alguém". Por isso, é lida e celebrada aomesmo tempo. A melhor leitura da Bíblia é a que se fazna Liturgia.

4.4.4.4.4. O centro da Sagrada Escritura é Cristo; por isso,tudo deve ser lido sob o olhar de Cristo e buscandon'Ele o seu cumprimento. Cristo é a chave interpretativada Sagrada Escritura.

5.5.5.5.5. Nunca esquecer que na Bíblia encontramos fac-tos e frases, obras e palavras intimamente unidos unsaos outros; as palavras anunciam e iluminam os factos,e os factos realizam e confirmam as palavras.

6.6.6.6.6. Uma maneira prática e proveitosa de ler a Escritu-ra é começar com os Santos Evangelhos, continuar comos Actos dos Apóstolos e Cartas e ir misturando comalgum livro do Antigo Testamento: Génesis, Êxodo, Juí-zes, Samuel, etc. Não querer ler o livro do Levítico deuma só vez, por exemplo. Os Salmos devem ser o livrode oração dos grupos bíblicos. Os profetas são a "alma"do Antigo Testamento: é preciso dedicar-lhes um estudoespecial.

ministérios que a devem servir. Não se percebe que ahierarquia da Igreja seja, por vezes, tão cega, tão lenta,tão pouco criativa e, ao mesmo tempo, se julgue a únicaintérprete dos sinais dos tempos e dotada dos carismasinovadores do Espírito Santo. A interpelação de Paulotalvez seja esta: não me copiem, inventem formas deresponder aos desafios do Evangelho do Deus de JesusCristo, aos impulsos do Espírito Santo, perante o mundoque espera uma palavra de transformação da vida e deressurreição. Não percam tempo com a cozinha e a tra-lha das sacristias.

Amigos, não tenhamos medo do mundo que nos ro-deia, sejamos vozes proféticas no meio que nos envolve.

vozes proféticas no nosso meio (vozes proféticas no nosso meio (vozes proféticas no nosso meio (vozes proféticas no nosso meio (vozes proféticas no nosso meio (continuaçãocontinuaçãocontinuaçãocontinuaçãocontinuação)))))

7.7.7.7.7. A Bíblia é conquistada como a cidade de Jericó:"dando voltas". Por isso, é bom ler os lugares paralelos.É um método interessante e muito proveitoso. Um textoesclarece o outro, conforme o que diz Santo Agostinho:«O Antigo Testamento fica patente no Novo e o Novoestá latente no Antigo.»

8.8.8.8.8. A Bíblia deve ser lida e meditada com o mesmoespírito com que foi escrita. O Espírito Santo é o seuprincipal autor e intérprete. É preciso invocá-Lo sempreantes de começar a lê-la e, no final, agradecer-Lhe.

9.9.9.9.9. A Bíblia nunca deve ser utilizada para criticar econdenar os demais.

10.10.10.10.10. Todo o texto bíblico tem um contexto históricoem que se originou e um contexto literário em que foiescrito. Um texto bíblico, fora do seu contexto históricoe literário, é um pretexto para manipular a Palavra deDeus. Isso é usar o nome de Deus em vão.

D. Mario de Gasperín Gasperín, bispo de QuereD. Mario de Gasperín Gasperín, bispo de QuereD. Mario de Gasperín Gasperín, bispo de QuereD. Mario de Gasperín Gasperín, bispo de QuereD. Mario de Gasperín Gasperín, bispo de Queretaro, no México, biblistaro, no México, biblistaro, no México, biblistaro, no México, biblistaro, no México, biblista reconhecido, escreta reconhecido, escreta reconhecido, escreta reconhecido, escreta reconhecido, escrevvvvveu um decálogo pareu um decálogo pareu um decálogo pareu um decálogo pareu um decálogo paraaaaa

ler a Bíblia tirler a Bíblia tirler a Bíblia tirler a Bíblia tirler a Bíblia tirando proando proando proando proando provvvvveiteiteiteiteito espiritual, que a agência ZENIT divulgou.o espiritual, que a agência ZENIT divulgou.o espiritual, que a agência ZENIT divulgou.o espiritual, que a agência ZENIT divulgou.o espiritual, que a agência ZENIT divulgou.

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Em memória de ..........António Borr egana O Dr. Sousa Sampaio partiu para o Pai no dia 7 de

Outubro, na sequência de um grave acidente em Sanfinsdo Douro, sua terra natal.Entretanto, legou-nos o quede melhor os mestres podemlegar aos seus alunos: o exem-plo de sabedoria humana ecristã vivida na simplicidadedo homem comum. Antes dese dedicar ao ensino oficialapós o 25 de Abril, foi pro-fessor de várias gerações noseminário de Vila Real e noscolégios de Vila Real e de VilaPouca de Aguiar. Fez daque-les alunos outros tantos amigos. Com todos era atenci-oso e indulgente, respeitador do modo de ser e estar decada qual, menos no tocante aos valores cristãos ético/dogmáticos, a favor dos quais aplicava toda a força doseu saber, dificultando-o, aqui e ali, de aceitar outrosconceitos, viessem de quem viessem. Uma virtude dosgrandes como ele, que longe de denegrir, fortaleceu aimagem de mestre sábio e santo que nos deixa.

Os seus livros dizem muito de si. «Como o Sol deOutono», o décimo, editado em 2008, de acordo como título e o conteúdo, mais parece um testamento espiri-tual. Dele extraio os considerandos seguintes.

A propósito das pinturas sob o tecto da Igreja deA propósito das pinturas sob o tecto da Igreja deA propósito das pinturas sob o tecto da Igreja deA propósito das pinturas sob o tecto da Igreja deA propósito das pinturas sob o tecto da Igreja deSanfinsSanfinsSanfinsSanfinsSanfins: «[…] Recordo-me, com que emoção!, quandoainda de calcitas curtas e botinhas apertadas por causadas pernas tortas, minha madrinha e avozinha, no meioda Igreja, me apontava com o dedo para o tecto a expli-car, como só as avós sabem explicar, os mistérios daSra. da Conceição e Assumpção, ensinando-me o signi-ficado da cobra e do diabo e dos anjinhos a voaremcom a Sra. ao colo, como se fossem passarinhos e meapontava para o S.to António, S.ta Ana, S. Joaquim e oseu compadre S. José, e me ensinava as histórias tãolindas que eu, de boca aberta, ouvia com atenção demãos erguidas, à espera de alguma lambisquice saídado bolso da sua saia, misturada com o rosário de azevi-che (A. Sampaio, Sol de Outono, 2008, pp. 29-30).

Evocando o encontro com a Dra. CibeleEvocando o encontro com a Dra. CibeleEvocando o encontro com a Dra. CibeleEvocando o encontro com a Dra. CibeleEvocando o encontro com a Dra. Cibele: «Ontem,numa breve visita, dei uma fugida pelo passado. […]Lembrei-me, e com que saudade!, de quando, sentadoà beira da estrada, já decidido o rumo, procurava novoscaminhos para a Esperança. […]

Como recordo a conversa do sol e do silêncio!A meu lado, uns olhitos fundos como o mundo e

onde se lia claro como a água; uma boquinhapequenina, ligada à fornalha dum peito donde só saiaum pensamento de estranha matemática: 1+1= 1. […]

António Afonso Borregana deixou-nos no dia 27 deJunho, com 82 anos, vítima de uma doença que nãoperdoa. Paz à sua alma e que o Senhor Deus o tenha naSua glória.

Foi um homem da cultura clássica e da língua portu-guesa, onde deixou desde dicionários a gramáticas eselectas de textos muito bem escolhidos, além de umlivro modelo para interpretação de textos. Durante mui-to tempo elaborou as provas nacionais de Latim, de queeu mesmo fui um dos auditores. Era um homem quevivia para bem servir os outros. Era da diocese da Guar-da, para onde foi a sepultar. Recordá-lo-emos semprecom um bom amigo e companheiro. Pêsames à famíliaem nome da Fraternitas.

Dados biográficosNasceu a 5 de Outubro de 1927.Licenciou-se em Filologia Clássi-

ca pela Faculdade de Letras da Uni-versidade de Lisboa, teve larga expe-riência na docência da Língua Portu-guesa e das línguas clássicas (Latime Grego); foi orientador de estágiopedagógico, durante vários anos.Trabalhou numa das reformas do en-sino, tendo participado na autoria

dos programas de Latim e Grego.A Texto Editora publicou as seguintes obras dele:

Gramática Língua Portuguesa; Camões Lírico – O Textoem Análise; Amor de Perdição, de Camilo Castelo Bran-co; Os Maias, de Eça de Queirós – O Texto em Análise;Almeida Garrett – Alexandre Herculano – O Texto emAnálise; Os Lusíadas, de Luís de Camões – O Texto emAnálise; Fernando Pessoa e Heterónimos – O Texto emAnálise; Cesário Verde – António Nobre – GuerraJunqueiro – Camilo Pessenha – Teixeira de Pascoaes –O Texto em Análise; Cancioneiro Geral – Bernardim Ri-beiro – Sá de Miranda – António Ferreira – DiogoBernardes – O Texto em Análise; Poesia Barroca – PadreAntónio Vieira – Neoclassicismo – Bocage – O Texto emAnálise; José Régio – Miguel Torga – Afonso Duarte –Sophia de Mello Breyner Andresen – O Texto em Análi-se; Poesia Trovadoresca – Fernão Lopes – O Texto emAnálise; Os Sonetos, de Antero de Quental – Análise daObra; Aparição, de Vegílio Ferreira – Análise da Obra.

A Lisboa Editora publicou: Gramática Latina; NovoMétodo de Latim – 10.º ano; Novo Método de Latim –11.º ano; Novo Método de Latim – 12.º ano.

Serafim SousSerafim SousSerafim SousSerafim SousSerafim Sousaaaaa

Ana RitAna RitAna RitAna RitAna Rita Boa Boa Boa Boa Borregana Brásrregana Brásrregana Brásrregana Brásrregana Brás

Dr. Sousa SampaioAlípiAlípiAlípiAlípiAlípio Afonsoo Afonsoo Afonsoo Afonsoo Afonso

(continua na página 6)

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e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www

ENCONTRO REGIONAL EM CHAVES

FFFFFoi em 26 de Seoi em 26 de Seoi em 26 de Seoi em 26 de Seoi em 26 de Setttttembro fembro fembro fembro fembro findo. Contindo. Contindo. Contindo. Contindo. Contou com 30 parou com 30 parou com 30 parou com 30 parou com 30 participantticipantticipantticipantticipantes: vintes: vintes: vintes: vintes: vinte sócios da Fe sócios da Fe sócios da Fe sócios da Fe sócios da Frrrrratatatataternitas e dez não sócios.ernitas e dez não sócios.ernitas e dez não sócios.ernitas e dez não sócios.ernitas e dez não sócios.

Outros oit Outros oit Outros oit Outros oit Outros oito, preo, preo, preo, preo, previamentviamentviamentviamentviamente inscrite inscrite inscrite inscrite inscritos, faltaros, faltaros, faltaros, faltaros, faltaram por ram por ram por ram por ram por razões imazões imazões imazões imazões impeditivpeditivpeditivpeditivpeditivas.as.as.as.as.

Dos presentDos presentDos presentDos presentDos presentes, 22 residem na Diocese de Vila Res, 22 residem na Diocese de Vila Res, 22 residem na Diocese de Vila Res, 22 residem na Diocese de Vila Res, 22 residem na Diocese de Vila Real e três na de Breal e três na de Breal e três na de Breal e três na de Breal e três na de Bragança. Os resagança. Os resagança. Os resagança. Os resagança. Os restanttanttanttanttantes cinco peres cinco peres cinco peres cinco peres cinco pertttttencem à direc-encem à direc-encem à direc-encem à direc-encem à direc-

ção: o presidentção: o presidentção: o presidentção: o presidentção: o presidente José Sere José Sere José Sere José Sere José Serafafafafafim de Sousa, o tim de Sousa, o tim de Sousa, o tim de Sousa, o tim de Sousa, o tesoureiro Lesoureiro Lesoureiro Lesoureiro Lesoureiro Luís Cunha, com a esposa, e a secreuís Cunha, com a esposa, e a secreuís Cunha, com a esposa, e a secreuís Cunha, com a esposa, e a secreuís Cunha, com a esposa, e a secretária Urtária Urtária Urtária Urtária Urtélia Silvtélia Silvtélia Silvtélia Silvtélia Silva coma coma coma coma com

o marido. Presento marido. Presento marido. Presento marido. Presento marido. Presente ese ese ese ese esttttteeeeevvvvve, também, o nosso assite, também, o nosso assite, também, o nosso assite, também, o nosso assite, também, o nosso assitententententente espiritual, Pe espiritual, Pe espiritual, Pe espiritual, Pe espiritual, P.....eeeee Guilhermino Saldanha. Guilhermino Saldanha. Guilhermino Saldanha. Guilhermino Saldanha. Guilhermino Saldanha.

A manhã começou com palavras de boas vindasdirigidas aos participantes

por Alípio Afonso, em nome do gru-po promotor. Seguidamente, o pre-sidente, José Serafim de Sousa, jus-tificou o encontro dentro do planode actividades da associação para opresente ano. Pelas 11h30 tomou apalavra D. Amândio Tomás, bispoauxiliar de Vila Real, que amavelmen-te e sem quaisquer reservas anuíraao nosso convite.

COLÓQUIO COM O PCOLÓQUIO COM O PCOLÓQUIO COM O PCOLÓQUIO COM O PCOLÓQUIO COM O PASTASTASTASTASTORORORORORD. Amândio subordinou a sua

douta alocução aos conteúdos dosacerdócio baptismal e ministerial,vincando que ambos dimanam domesmo e único sacerdócio de Cristo(deduzo eu das suas palavras):

– Têm de ser mutuamentecooperantes e complementares. Nin-guém poderá garantir que um sejamais importante que o outro,exemplificando com as palavras deSanto Agostinho: Primeiro que tudosou cristão como vós e só depoisvosso bispo; e com o exemplo de S.Paulo, decalcado em Jesus. O após-tolo abdicou da educação antifemi-nista, própria das escolas rabínicasde que fora discípulo e algum tem-po mestre, e associou à sua apostoli-cidade todos os baptizados que acei-taram colaborar consigo, indepen-dentemente das suas condições so-ciais, do sexo ou do estado familiar.

Finda a alocução, até ao almo-ço, D. Amândio respondeu a ques-tões dos presentes, relacionadas comas habituais resistências da hierar-quia à participações mais activas dospadres casados e das suas esposasnas próprias comunidades de resi-dência. D. Amândio respondeu emconjunto e sem rodeios (deduzo):

AlípiAlípiAlípiAlípiAlípio M. Afonsoo M. Afonsoo M. Afonsoo M. Afonsoo M. Afonso

– É mau que ainda assim aconte-ça. É certo que está em certa sinto-nia com o texto canónico que acom-panhou os rescritos das vossas dis-pensas. Mas acontece que, nas en-trelinhas do tempo, essa exigência seestá a apagar. Também convosco sepode dizer que Deus escreveu direi-to por linhas tortas. O amor concre-to que Deus tem a cada um de nósidentifica-O com o nosso melhorbem-estar, no contexto pessoal, fa-miliar e social. E o novo caminhoque escolhestes, a maioria de vóscertamente, fez-vos mais felizes emais realizados, logo, teve a bênçãode Deus. A evangelização e a espiri-tualidade não se esgotam na Euca-ristia.

E continuou:– O meu lema é o de unir esfor-

ços no sentido de congregar os cris-tãos segundo os seus carismas. Tudofarei para levantar pontes de conver-gência e de colaboração. Contoconvosco, com as vossas esposas eos vossos filhos. Assim como muitosde vós exercem em sociedade desta-cados carismas imbuídos de fé, tam-bém em Igreja, enquanto sociedade,os devereis evidenciar. Melhor que ageneralidade dos cristãos, vóscompreendeis (ledes) a palavra pro-fética. Sois, por isso, os maiscredenciados leitores nas celebra-ções da Palavra e nas Eucaristias e

os melhores catequistas pelo dom dapalavra esclarecida e pelo exemplode vida familiar e profissional.

MENSAMENSAMENSAMENSAMENSAGEM DO ENCONTROGEM DO ENCONTROGEM DO ENCONTROGEM DO ENCONTROGEM DO ENCONTROO encontro encerrou com a Eu-

caristia paroquial das 18 horas. EstaEucaristia resultou num bom testemu-nho de fé, em que o coro da paró-quia, com o nosso colega Mourinhoao órgão, deu o melhor de si emaprumo e vocalização. Mais pareceuuma Eucaristia de festa. Os paroqui-anos irão, certamente, recordá-la.

À saída, o P.e Saldanha tem estaspalavras: Esteve tudo muito bem. Erabom que o mesmo se fizesse em to-das as dioceses.

Após o almoço, os trabalhos con-tinuaram sob a direcção do nossopresidente. Foi lida esta mensagemde correio electrónico, enviado peloFernando Neves: «Andou a ler-se nasemana passada, nas eucaristias, aprimeira Carta a Timóteo. Num dosdias leu-se parte do capítulo 3, emque é dito: “É necessário, porém,que o bispo… se tenha casado umasó vez…”

Afirmação semelhante é feita emrelação aos diáconos: “Os diáconossejam homens de uma só mulher.”

INTERPELAÇÕES POR FERNANDO NEVES

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.fraternitas.pt * e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: [email protected] * página oficial na Internet: www.fraternitas.pt * e-mail: [email protected]

Igreja Católica e dessidentes anglicanos:ecumenismo...

E, também, em relação aospresbíteros, mas na carta a Tito (1.5-6): “Constitui presbíteros nas cida-des… alguém/homem sem crime ede uma só mulher.”

O e-mail termina com uma per-gunta que a falta de tempo deixousem resposta. Via Espiral, ei-lareproduzida para todos os sócios:

– Quando vemos que há prescri-ções precisas para cada um dosgraus da ordem (bispo, presbítero,diácono) porque é generalista a tra-dução litúrgica de Tm 3.1, lida na

INTERPELAÇÕES POR FERNANDO NEVESmissa de terça-feira da XXIV semanacomum: “Quem aspira a um cargode governo na Igreja deve ser… ca-sado uma só vez...”? A este respeito,gostaria de provocar os vossos co-mentários hermenêuticos ou outros.

Uma boa pergunta, Fernando.Para mim, Alípio, nós, padres casa-dos com uma só mulher, estamos emsintonia com a irrevogável tradiçãoapostólica. Em face dela a legisla-ção canónica vigente sobre o celi-bato não passa de pó que se impõeremover.

Um dos temas controversos, na actualidade reli-giosa, é a Constituição

Apostólica pela qual o Papa BentoXVI admite para o exercício da Or-dem, na Igreja Católica, não seiquantos padres casados e bisposanglicanos que discordam da suaIgreja, por ordenar mulheres e ho-mossexuais. Para que tal seja possí-vel, não tem ele pejo de fechar osolhos à situação não celibatária des-ses requerentes, enquanto mantém,dentro da sua própria Igreja, essaaberração disciplinar que é o celi-bato sacerdotal obrigatório, contrao qual tantos se insurgem, na medi-da em que ele é um óbice à falta deministros ordenados, com grandeprejuízo das comunidades.

Pessoalmente, não vejo com bonsolhos essa debandada em grupo deuma Igreja para a outra. Quer, exac-tamente, por ser em grupo, quermormente pelas razões aduzidas tan-to para a saída da sua Igreja comopara a entrada na outra.

Os visados terão todo o direitode discordar e até de se integraremem qualquer outra confissão religi-osa, mas ´sponte sua`, sem bada-

ladas aos quatro ventos e sem prota-gonismo de grupo ou de missão.

Não me parece bem que Romadeva franquear assim as portas a´conversões` deste teor.

A "pesca à linha", isto é, a conver-são individual, não fruto de ressenti-mentos, de pressões sociais ou depsicologia das massas -mais do que a "pesca àrede ou de arrastão", foi oprocesso preconizado porJesus, de adesão pessoal,motivada pela Fé, à vivên-cia da Sua Mensagem.

Por que procede Romaassim? Para prejudicar oecumenismo, com esta suaatitude, fazendo prevaleceros seus pontos de vista des-prezando os da outra Igre-ja? Para parecer ela ser amaior e a melhor? Como reagiria seos padres e bispos católicos, em de-sacordo com as suas orientações, setransferissem também, em massa,com notícia de toda a pompa e cir-cunstância e de grande berra, paraoutra confissão religiosa?

Aquela de Jesus de não fazer aosoutros o que não queremos que nosfaçam a nós não teria de ser tida emconta, nesta situação?

Teremos voltado aos tempos doproselitismo e da apologética, nosentido de guerra aos que são dife-rentes, para que, pela luta, nós seja-mos os maiores estatisticamente, quenão os melhores?

Por tudo isto, é urgente a consci-ência e a prática do princípio, hoje

muito obnubilado, de uma Igrejasempre em renovação: Ecclesiasemper reformanda. Não noatrasmente, com tendências de sóolhar para o seu umbigo passado,como criança que se recusasse anascer porque, no útero da mãe,estava no melhor dos mundos.

António Marcelino, bispo eméritode Aveiro, escrevendo sobre oprofetismo na Igreja do nosso tem-po, refere duas grandes figuras: ocardeal Martini e o brasileiro bispoHélder, tão indesejados por uma boaparte Cúria romana. E é assim queescreve no Correio do Vouga de 210utubro: «Vaticano II... Já lá vão maisde quarenta anos... Porém, não po-demos esquecer que são já muitosos padres, leigos e consagrados quedo Vaticano II apenas ouviram falare os seus documentos são um livrovolumoso, ao lado de outros, que opó vai cobrindo. (...) O momentohistórico que a Igreja vive obriga acaminhos novos... que não podemenredar-se em tradições e costumesque, não raro, sossegam o espírito eanestesiam a vontade.»

Fernando NeFernando NeFernando NeFernando NeFernando Nevesvesvesvesves

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Em memória do Dr. Sousa Sampaio(Continuação da página 3)Ali estava a Esperança que eu procurava. Mais que

bonita, linda! […]E eu pensava: Que lindo ramo naquelas mãos para

oferecer ao Céu na festa da Senhora da Piedade, aespirrar sangue de joelhos! Tudo branco: rosto, flores,Esperança, Amor!

E eu remoía: mas que mãe mais linda!...E tu, toda vermelha de contente, respondias com a

boca a mentir ao coração:– Não sejas tolo! Se eu até nem sou bonita!E, ali, naquele sol a morrer, diante das ervinhas e

dos olhos marotos daquela cotovia, os padrinhos, lem-bras-te?, disseste o “sim” do compromisso, da certeza,da confiança, e trocamos o meu bem-me-quer pelo teuamor-perfeito. […]

Tudo tão simples, tão verdadeiro e tão lindo!E eu lembrava-me de minha Mãe, que lindas são as

Mães!, que me cobria de beijinhos pequeninos quandome dava o pão que eu beijava na mão. […] Tantas

Teacher entre os seminaristasSerafim SousSerafim SousSerafim SousSerafim SousSerafim Sousaaaaa

António Augusto Sousa Sampaio Marinho, 87 anosde idade, mais conhecido por “Teacher” entre os semi-naristas e antigos alunos do seminário de Vila Real, foivítima de um acidente que lhe lesionou a cervical, a 23de Setembro. Ainda foi operado no Hospital de S. João,no Porto, mas não sobreviveu e deixou-nos em 7 deOutubro de 2009.

Era doutorado em Teologia e leccionou Teologia Fun-damental vários anos no seminário de Vila Real, além deter sido praticamente o introdutor do estudo do Inglês noseminário. Foi pároco de Mondrões, do concelho de VilaReal, e era um padre que criava simpatia e amizade ondequer que estivesse e com quem quer que se encontrasse.Era ainda muito dedicado à investigação histórica e es-creveu muitos e diversos livros sobre esses temas, nomea-damente sobre a capela da Granginha, da paróquia deValdanta, concelho de Chaves.

O funeral foi em Sanfins,do Douro, sua terra natal,no dia 8 de Outubro. Ao funeral, que foi presidido pelobispo coadjutor de Vila Real, D. Amândio Tomás, com-pareceram quase todos os sacerdotes de Vila Real e pra-ticamente todos os membros da Fraternitas de que foisócio fundador. Deixou-nos muita saudade. Que Deuso tenha na Sua paz.

Deus Deus Deus Deus Deus ééééé presença dialogantepresença dialogantepresença dialogantepresença dialogantepresença dialogante

DIALOGANTE – caudal de comunicação vivenciale, assim, corresponde às necessidades e anseiosde autotranscendência contínua e progressiva.A escuta é uma exigência da espiritualidade.

Daí a necessidade:de silêncio interior – disponibilidade para ouvir;da harmonia interior – capacidade para ouvir;da paz interior – ouvido para ouvir.

Não é o que se ouve, se estuda e se reflecteque enche o vazio existencial.Essas são verdades frias ou mornasque se dissipam nas praias emocionais ou intelectuais.As verdades quentes são fruto da intuição/fé.São elas que levam a aprender e a flutuar no divino.São elas que constituem a comunicação vivencial.

«É o Espírito que diz ao nosso espírito e verdade.»É o Espírito que segreda, sugere, apela e accionaa autotranscendência contínua e progressiva.Transcender-se é ser mais imagem do Transcendente.Transcender-se é ser mais semelhante ao Transcenden-te.

Este apelo do Espírito está em pleno cursoE a Humanidade actual já sente o Sopro soprar.O pedagógico encontro junto do poço de Jacobmostra como a Divina Presença é dialogantee como nos conduz à VERDADE pela PROFUNDIDADE.

saudades de minha Mãe e Mãezinha (avó) que vejo erevejo todos os dias na mudez do papel com um Bomdia!, uma flor e a lembrança duma prece (Ibidem, pp.48-49)!

Adiante, em PAdiante, em PAdiante, em PAdiante, em PAdiante, em Ponto de Encontroonto de Encontroonto de Encontroonto de Encontroonto de Encontro:[…] Alegre como um passarinho, voava alto à pro-

cura de um ninho, procurando nas estrelas a minha BoaEstrela. Deus aponta-me o norte do destino. […] Obri-gada, Senhor, por esta estrela Cibele!

Sedento d’Amor e de Verdade, encontrei a vereda daFelicidade (Ibidem, pp. 157).

Uma felicidade inteiramente partilhadaUma felicidade inteiramente partilhadaUma felicidade inteiramente partilhadaUma felicidade inteiramente partilhadaUma felicidade inteiramente partilhada. Di-lo opostfácio: «Hoje, pela manhã, ao abrir a janela, entrou--me com o sol empurrada pelo vento a vozita muitoafinadinha do meu amigo passarinho, todo asseadinhoa dizer-me:

– Olá! Bom dia! […] E lembrei-me do que um diaescrevi:

– […] Eram o sol, as avezinhas e as flores que fala-vam os nossos amores!

Obrigado, Senhor, por este postalzinho d’amor! […]Depois, perdida no egoísmo do silêncio barulhento

da rua, olhei para o Céu e caiu-me aquela folhinha da-quela árvore velhinha e eu li o pensamento-amor da-quela folha trazida pelo correio azul do vento e foi aminha vez de me lembrar de vós:

Obrigada, Senhor, pelo favor do Vosso Amor! CibeleSampaio (Idem, 177).

CristCristCristCristCristo Mo Mo Mo Mo Mararararartinstinstinstinstins

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espiralllll 7

PELO DOM DA VIDA, graças te damosO SecreO SecreO SecreO SecreO Secretariado, em nome da direcção da Associação Ftariado, em nome da direcção da Associação Ftariado, em nome da direcção da Associação Ftariado, em nome da direcção da Associação Ftariado, em nome da direcção da Associação Frrrrratatatataternitas Moernitas Moernitas Moernitas Moernitas Movimentvimentvimentvimentvimento, deseja, a cada um dos sócioso, deseja, a cada um dos sócioso, deseja, a cada um dos sócioso, deseja, a cada um dos sócioso, deseja, a cada um dos sócios

anivanivanivanivanivererererersariantsariantsariantsariantsariantes deses deses deses deses desttttte trimese trimese trimese trimese trimesttttte, pare, pare, pare, pare, parabéns e muitas bênçãos divinas...abéns e muitas bênçãos divinas...abéns e muitas bênçãos divinas...abéns e muitas bênçãos divinas...abéns e muitas bênçãos divinas...

OUTUBROOUTUBROOUTUBROOUTUBROOUTUBRO1 – Maria T. M. Pinto (Régua)3 – Mª Joaquina F. F. L. Canito (Vila Chã, V.ª Conde)17 – Maria da Glória Leal Silva (Amarante)18 – Manuel Batista F. Ribeiro (Cabanões, Viseu)19 – Jacinto de Sousa Gil (Leiria)20 – Maria do Carmo F. F. Gouveia (Ermesinde)

NONONONONOVEMBROVEMBROVEMBROVEMBROVEMBRO1 – Alcina R.M. Teixeira (Murça)2 – António de Jesus Branco (Santa Cruz, Chaves)3 – José Sampaio Ferreira (Lisboa)7 – José Ramos Mendes (Arganil)9 – M.ª Odete C. Gameiro Antunes (Entroncamento)11 – Henrique Maria dos Santos (Évora)14 – Boaventura Santos Silveira (Angeiras, Lavra)15 – Luísa de Fátima A. Pinto (Santa Marta de Portozelo/Viana do Castelo)16 – Maria de S. José M. Rebelo (Lisboa)16 – Luciano Augusto Rodrigues (Bragança)17 – Iolanda C. L. Carneiro (Porto)18 – Vincent Norbert D´ Souza (Fojo, Abrantes)20 – Caetano António Pacheco de Andrade (Vila Francade Xira)22 – Paulo Tunes Eufrásio (Charneca da Caparica)23 – Alzira C. L. M. Quintas Rocha (Passal, Castelo dePaiva)23 – Faustino Afonso (Vila Real)23 – Maria Angélica S.F. Silveira (Angeiras, Lavra)24 – Salomão Duarte Morgado ( Leça do Balio)25 – Rosa M.ª P. Pereira (Vermoim, Maia).28 – Maria Lúcia G. C. Valente (Régua).30 – David Marques Silva (Torres Novas).

DEZEMBRODEZEMBRODEZEMBRODEZEMBRODEZEMBRO1 – Luís António Gouveia (Ermesinde)2 – Manuel Ferreira da Silva (Lisboa)12 – Maria Emília G. G. Rodrigues (Santiago da Guar-da, Ansião)24 – Joaquim Borges Macedo Teles (Tendais, Cinfães)26 – Maria Fernanda L. G. Simão (Azurva, Aveiro)26 – Maria Natália S. R. S. Ribeiro (Coimbra)31 – Manuel Joaquim Monteiro Fernandes (Coimbra)

... e oferece um excerto do livro Discussão de Fron-teiras, edição do autor, Jacinto de Sousa Gil (sócio n.º80), Leiria 1994, páginas 10 a 13:

«A quem irei senão a Ti? […]Tu és infinito, Senhor! Sem balizas, sem marcas! Mas eu, limitado, finito, exageradamente míope em

relação a Ti, preciso de balizas que sinalizem o cami-nho que a Ti conduz. E dessas preciso, Senhor!

[…] Ah, Senhor, como Tu és grande no perdão, rápi-do no esquecer e pai no abraçar; como é doce o Teuabraço e dolorosa a Tua ausência; como o meu cora-ção, criado para Ti, experimentou a procura inútil daquietude sem Ti e longe de Ti!…

[…] Que Maria, minha e Tua Mãe, me acolha […]no seu regaço amoroso e me leve a Ti, fonte única davida e limite máximo de felicidade.

Mesmo que vá roto, andrajoso, sujo, esfomeado, sem“graça”, que eu Te encontre, Senhor, de braços abertos,correndo ao meu encontro, louco de amor, transpiran-do perdão, […] e se faça “uma festa”.

Obrigado, Senhor! …»

Por muito que vociferem as vozes das desgraça, oscristãos acreditam que o mundo não avança à deriva. AIgreja precisa de cultivar nos seus filhos a capacidadede discernir para além das aparências de desnorte daépoca actual, relembrando que as convulsões destemundo são gemidos das dores de parto de uma novacriação (Rm 8, 22). Onde muitos apenas vêem uma noiteopaca e sem saída, a Igreja descortina sombras que nãoimpedem o pressentimento de que a Luz do Espírito deDeus continua a atravessar as vicissitudes da História.

Para vislumbrar este horizonte luminoso, precisamosde um olhar que capte o mistério do divino no maisrecôndito do Homem. A Graça, realidade anterior à que-da, continua a manter-se operante no coração huma-no, devolvendo-nos a confiança de que Deus Se deixatocar na substância mundana e temporal da nossa con-dição. Não é por acaso que o Advento nos preparoupara acolher o acontecimento de Deus na História, esti-mulando-nos a sair da sonolência das nossas rotinas eincitando-nos a adoptar a atitude de uma sentinela an-siosa pelo vislumbre da aurora da Salvação. Só esta ati-tude pode transfigurar o que existe de desconcertanteem nós, como poetizou Alberto Caeiro: Eu sou do tama-nho do que vejo/E não do tamanho da minha altura.

A luz, primeira obra de Deus (Gn 1,2), conheceunovos horizontes em Cristo, Luz do mundo. É para anun-ciar esse desígnio de Deus que os cristãos são chama-dos a ser também luz do mundo (Mt 5,24), como diz oVaticano II: A Igreja espalha os reflexos da luz divinaquando cura e eleva a dignidade da pessoa humana,consolida a coesão da sociedade e dá um sentido maisprofundo à actividade quotidiana dos homens (GS 40).

nATAL: olhar de fé SOBRE o mundo

MMMMManuel Ribeiroanuel Ribeiroanuel Ribeiroanuel Ribeiroanuel Ribeiro

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espiralespiralespiralespiralespiral Responsável: Fernando FélixPraceta dos Malmequeres, 4 - 3.º Esq.Massamá / 2745-816 Queluze-mail: [email protected]

Boletim da AssociaçãoFraternit as Movimento

N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009N.º 37 - Outubro / Dezembro de 2009www.fraternitas.ptwww.fraternitas.ptwww.fraternitas.ptwww.fraternitas.ptwww.fraternitas.pt

9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro – Aniversário de Pamela, esposade Armando Marques da Silva (Freiria, Caranguejeira).Encontrava-se nos EUA, junto dos filhos e netos, já queteve um descolamento de retina. O Armando aguardaa terceira operação à próstata. No dia 9 de Dezembro,regressada a Portugal, aconteceu um segundodescolamento. Quanto ao marido, as dores na colunasão imensas, andando a fazer fisioterapia.

9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro9 de Setembro – Nascimento da Diana, netado casal Paiva (Oliveira de Azeméis), primeiro rebentoda Liliana, a filha mais nova. Foi um parto atribulado,que culminou em cesariana… «Acresce-nos a morte dedois irmãos meus», comunicou o Manuel Paiva. Maistarde: Agora tudo está bem, graças…e também a umenorme grupo de pessoas a orar …, adiantou.

13 de Outubro13 de Outubro13 de Outubro13 de Outubro13 de Outubro – Carta de Manuel Ferreira daSilva (Lisboa): À muito querida Associação Fraternitas!Os últimos grãos de areia da minha ampulheta vão-melembrando… que já tenho quase 91 anos, com agratíssima recordação de que o nosso saudoso e sem-pre querido P.e Filipe Figueiredo foi comigo que teve umadas primeiras conversas sobre o sonho-projecto da nos-sa Fraternitas… Já colaborava com ele, ainda no exercí-cio da sagrada Ordem do sacerdócio, e continuou amobilizar-me depois que pedi(…) a recondução ao es-tado laical.

24 de Outubro24 de Outubro24 de Outubro24 de Outubro24 de Outubro – Lançamento, em Leiria, naSala Polivalente da Biblioteca Municipal, dos seguinteslivros de Jacinto de Sousa Gil (Leiria): Pão e Queijo;Leiria – Catedrais (2 Vol.); Leiria – Conventos (2 Vol.) eLeiria – Irmandades e Locais de Culto.

27 de Outubro27 de Outubro27 de Outubro27 de Outubro27 de Outubro – Recepção de uma propostade letra e música para o hino da Fraternitas, de FaustinoAfonso, acompanhada da mensagem: Tenho muita penade não me encontrar em condições para participar maisactivamente nas actividades programadas, mas…, esobretudo, a minha falta de saúde (já tive um ataquecadíaco…) não mo permite. Esperamos expor, oportu-namente, as várias propostas.

OutubroOutubroOutubroOutubroOutubro – Recepção do livro Francisco Caboz –A Construção e a Desconstrução de um Padre, de Ho-rácio Neto Fernandes (Porto), ed. Papiro. De um ecopor e-mail: A vida é um poema construído por cada umde nós, mais ou menos ritmado, mais ou menos em con-formidade com os cânones estabelecidos pelas insti-tuições ornadoras. As instituições devem ajudar-nos aescolher o rumo, não impôr. Neste livro, história de vida,

o quadro intrínseco de valores não está em causa. Estãosim, os processos de transmissão/imposição.

3 de Novembro3 de Novembro3 de Novembro3 de Novembro3 de Novembro – Pedido de Manuel J. MonteiroFernandes (Coimbra) de orações pelas filhas: Uma, naHolanda, foi atacada por uma infecção causada por umvírus, a outra, saiu ontem do hospital, com problemaspulmonares, tendo contraído uma pneumonia.

6 de Novembro6 de Novembro6 de Novembro6 de Novembro6 de Novembro – Carta de José da Silva Pinto(Régua): A Mariazinha está estacionária, tendo vindo adiminuir a fala, pronunciando, agora, mas consciente,meia dúzia de palavras simples, por semana, a algumasperguntas que lhe fazemos… o que ajuda a que nadalhe falte, humanamente falando.

13 de Novembro13 de Novembro13 de Novembro13 de Novembro13 de Novembro – Carta de Luís AntónioGouveia (Ermesinde): Nunca mais me posso esquecerdele (P.e Filipe Figueiredo) na minha casa e no convíviodo Seminário do Bom Pastor, em Ermesinde… Era muitoamigo do meu filho Vasco, um dos poucos no retiro deJovens, em Fátima…

26 de Novembro26 de Novembro26 de Novembro26 de Novembro26 de Novembro – E-mail de Manuel Ribeiro(Porto) nas vésperas do retiro de 27 a 29: No meio dosruídos e dos barulhos com que obstruímos a limpidez denós mesmos, chegam-nos convites/desafios como este.

De 1 para 2 de DezembroDe 1 para 2 de DezembroDe 1 para 2 de DezembroDe 1 para 2 de DezembroDe 1 para 2 de Dezembro – Ocorrência deum AVC isquémico (lado esquerdo) ao nosso assistenteespiritual, P.e Guilhermino Saldanha, na sequência daconvalescença, considerada normal, de uma interven-ção cirúrgica ao coração, em que foram colocados trêsby-pass’s, encontrando-se internado no Hospital Mili-tar, nos cuidados intensivos.

5 de Dezembro5 de Dezembro5 de Dezembro5 de Dezembro5 de Dezembro – «As nossas orações e compa-rativamente pequenos sofrimentos presentes são por ele,P.e Saladanha», comunicou o casal Armando e Pamela.

7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro7 de Dezembro – Piorou a situação isquémicado P.e Saldanha e tornou-se hemorrágica. Não se sabecomo vai ficar a parte neurológica. «Vai ficar muito tem-po paralisado… Necessitará de fisioterapia… Será ne-cessário inscrevê-lo nos Serviços de Acção Social, emOeiras – ISFA… Um passo de cada vez. A recuperaçãonão será fácil… Fé em Deus. As nossas orações…», in-formou José Serafim, presidente da Fraternitas.

10 de Dezembro10 de Dezembro10 de Dezembro10 de Dezembro10 de Dezembro – Boas Festas do MovimentoNós Somos Igreja: Que o Natal nos dê a dimensão amo-rosa da vida, o exercício da fraternidade, a disciplina dapaz, o sentido da compaixão e a prática da solidarieda-de, em Cristo Jesus.

VIDVIDVIDVIDVIDA(S) na FRA(S) na FRA(S) na FRA(S) na FRA(S) na FRAAAAATERNITTERNITTERNITTERNITTERNITAAAAASSSSSUm Santo Natal!

Um 2010 pleno de bênçãos divinas!

UrUrUrUrUrtélia Siltélia Siltélia Siltélia Siltélia Silvvvvvaaaaa