artes matematica 2011

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Volume 1- n o 1- Janeiro/Dezembro de 2011 1 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ Artes e Matemática numa Proposta Transdisciplinar Luciana Guimarães Rodrigues de Lima 1 Rosiméri Corrêa França 2 1 LATEC/UFRJ e SME - [email protected] 2 Secretaria Municipal de Educação - [email protected] Resumo Neste trabalho são relatadas experiências vivenciadas por alunos do 2º segmento do ensino fundamental em uma escola pública da cidade do Rio de Janeiro, durante um projeto transdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Artes Visuais e Matemática. Levando em consideração os objetivos do Projeto Político Pedagógico da escola, buscou-se inspiração na cultura indígena para discutir questões como a preservação do espaço escolar e a do meio ambiente. Palavras-chave: Arte, Geometria, Projeto Transdisciplinar Abstract In this work, we report the experience gained by 5th to 8th grade students from basic education at a public school in Rio de Janeiro during a transdiscipline project involving Visual Arts and Mathematics. Considering the aims of the school Political Pedagogic Project, it was started to discuss issues such as maintenance of the preservation of the school area and environment. It was inspired in the indian culture. Key words: Arts, Geometry, Transdiscipline project.

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Volume 1- no 1- Janeiro/Dezembro de 2011  

1 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Artes e Matemática numa Proposta Transdisciplinar

Luciana Guimarães Rodrigues de Lima1 Rosiméri Corrêa França2

1 LATEC/UFRJ e SME - [email protected] 2 Secretaria Municipal de Educação - [email protected]

Resumo

Neste trabalho são relatadas experiências vivenciadas por alunos do 2º segmento do

ensino fundamental em uma escola pública da cidade do Rio de Janeiro, durante um

projeto transdisciplinar, envolvendo as disciplinas de Artes Visuais e Matemática.

Levando em consideração os objetivos do Projeto Político Pedagógico da escola,

buscou-se inspiração na cultura indígena para discutir questões como a preservação

do espaço escolar e a do meio ambiente.

Palavras-chave: Arte, Geometria, Projeto Transdisciplinar

Abstract

In this work, we report the experience gained by 5th to 8th grade students from basic

education at a public school in Rio de Janeiro during a transdiscipline project

involving Visual Arts and Mathematics. Considering the aims of the school Political

Pedagogic Project, it was started to discuss issues such as maintenance of the

preservation of the school area and environment. It was inspired in the indian culture.

Key words: Arts, Geometry, Transdiscipline project.

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Volume 1- no 1- Janeiro/Dezembro de 2011  

2 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Introdução

Novos espaços são necessários para uma proposta que enfatiza a pesquisa, a

colaboração, a construção do conhecimento e a interdisciplinaridade, de forma a

ultrapassar barreiras, facilitar relações e possibilitar construções, na qual cada ser

ajuda o outro a se desenvolver, ao mesmo tempo em que também se desenvolve,

construindo cada qual sua própria trajetória de conhecimentos. Se bem utilizados,

esses espaços podem se transformar em locais de ricas e satisfatórias experiências

de aprendizagem cooperativa, em um processo coletivo e interativo de construção

do conhecimento.

O papel exercido pelo professor, a partir dessa perspectiva, é de assumir a

responsabilidade com foco na aprendizagem centrada no aluno. Portanto, cabe

agora ao professor deslocar sua competência para incentivar a aprendizagem,

desenvolver o raciocínio, pensar, falar e escrever melhor. Desse modo, ele passa a

ser um eterno aprendiz ao dividir e compartilhar seus conhecimentos, sobretudo as

dúvidas, com os pares e seus também novos colegas estudantes/alunos.

Para tornar a aprendizagem centrada no aluno, Paloff & Pratt (2004), indicam que é

preciso entender como nossos alunos são e como eles aprendem; ter ciência das

questões que afetam suas vidas e sua aprendizagem;entender o que eles precisam

para que possamos apoiá-los em sua aprendizagem; saber como ajudar em seu

desenvolvimento como agentes reflexivos; buscar uma maneira de envolvê-los na

elaboração do curso e na avaliação; respeitar seus direitos como alunos e seu papel

no processo de aprendizagem; buscar desenvolver cursos e programas que

procurem dar atenção a um melhoramento contínuo da qualidade, para que os

alunos dêem continuidade ao seu processo de aprendizagem e avancem em direção

a suas metas, objetivos e sonhos.

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3 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Pesquisadores atualmente estão criando um favorável consenso no sentido de não

atuar como apenas instância de mediação, mas intervindo e propondo soluções de

conhecimento que alterem a vida social.

A Linguística Aplicada Indisciplinar (Moita Lopes, 2006) ou Linguística Anti-

disciplinar ou Transgressiva (Penycook, 2006) ou Linguística de Desaprendizagem

(Fabrício, 2006), é uma área de estudos que necessita buscar outros campos de

conhecimento. Mostra-nos que para re-teorizar o sujeito social e compreender suas

práticas discursivas, devemos atravessar fronteiras disciplinares. As áreas de

investigação devem privilegiar um projeto ético de reinvenção da existência humana,

que possa nos apresentar novos caminhos de pesquisa, novos sujeitos e novas

teorizações.

Com as mudanças tecnológicas, culturais, econômicas e históricas vivenciadas, vê-

se que os trabalhos de LA do início do novo milênio buscavam compreender as

implicações políticas na prática (MOITA LOPES, 2006). O lingusta aplicado vê a

necessidade de explorar como o uso da linguagem é historicamente construído em

torno de questões de poder, para evitar o desenvolvimento de uma prática de ensino

que tem mais a ver com acomodação do que com acesso ao poder, que não se

deve buscar respostas definitivas e compreender que a produção do conhecimento

não é neutra. (FABRICIO, 2006).

Sendo assim, a chamada interdisciplinaridade, no sentido de ler várias áreas de

conhecimento e construir um aparato metodológico e produzir conhecimento na

lógica de outras disciplinas possui característica cada vez mais marcante da área da

LA Modernista, atingindo, além dos conteúdos, as metodologias de pesquisas

oferecidas por diferentes tradições, em disciplinas diversas. Foi nesse contexto que

a importação das teorias deslocou-se da ciência-mãe – a Lingüística – para outras

áreas das Ciências Humanas.

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4 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Desenvolvimento

A pintura das paredes nossa escola, constantemente danificada pela ação dos

pichadores indicou a necessidade de se elaborar meios para reverter esse quadro

de depredação. Dessa inquietação, surgiu a necessidade de reunir conteúdos de

Matemática e Artes Visuais,utilizando os recursos da reciclagem e do artesanato

indígena como meios para reforçar concretamente esse propósito.

Em nossa história, os primeiros artesãos que demonstraram ter a habilidade manual

para trançar foram os índios. Faziam objetos utilizando as matérias-primas da

natureza. Vale lembrar que o índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele

somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta maneira, construíam canoas,

arcos, flechas e suas habitações. A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras,

redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes,

panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para

fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. Segundo (Proença 2003), o

vermelho vivo do urucum, o negro esverdeado da tintura do suco de jenipapo e o

branco da tabatinga são as cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos.

O projeto foi realizado com alunos de quinta, sexta e sétima séries, atuais sexto,

sétimo e oitavo anos do ciclo, com alunos na faixa dos 10 aos 14 anos. Teve como

base os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil - Ministério da Educação e

Desporto 1998) e o Currículo Multieducação. (Secretaria Municipal de Educação do

Rio de Janeiro 1996).

A pesquisa baseou-se na abordagem qualitativa do tipo etnográfica (Lüdke e André

2003 pág.14) e na abordagem transdisciplinar (KOPKE, 2005).

Mandalas

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5 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Segundo Montenegro (2005), Atividades e exercícios que envolvam rotação de

figuras, orientação espacial, reconhecimento de rostos, leitura de mapas, analogia

de formas, vistas ou perspectivas de outro ângulo, interpretação múltipla de uma

mesma figura, contribuem para a estimulação da capacidade da habilidade espacial.

A noção de ponto gráfico foi lançada através de uma pesquisa de sementes,

seguida por um levantamento de utilidade, cor, tamanho e durabilidade. Com as

sementes foram criadas mandalas (Fig.1) utilizando o suporte de caixas de pizza de

papelão.

Figura 1: Mandalas com sementes.

Criação com Canudos de Jornal

Foi pedido para que os alunos pegassem uma folha e enrolassem formando um

“canudinho”. A partir daí, pudemos explorar vários conceitos: linha reta, movimento e

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6 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

continuidade. Depois foi pedido que juntassem o canudinho com os dos colegas,

formando uma grande linha na sala. Desse módulo, foi pedido a construção de

objetos utilitários (Fig. 2). Surgiu uma infinidades de potes, cestos, caixas, porta-

retratos, etc.

Figura 2: Suporte formado por feixe de paralelas.

Os alunos puderam observar, comparar e identificar elementos gráficos na Arte

Indígena através de pranchas ilustrativas, fotos apresentadas e um vídeo

reproduzido.

Foi direcionada uma pesquisa sobre Arte Indígena, especialmente no que diz

respeito ao grafismo.

Trançado Simples

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Foi pedido aos alunos papel colorido de cores diferentes, que foi recortado em tiras

medindo um centímetro de largura. Utilizando uma folha de tamanho ofício como

base, escolheram as cores para fazer as “linhas” (as tiras) verticais e horizontais. Foi

possível, também, fazer experiências do trançado com fitas de vídeo cassete

usadas.(Fig.3)

Figura 3: Mural com vários modelos de trançado.

Grafismo Geométrico Os elementos do grafismo indígena serviram de inspiração para muitos trabalhos.

(Fig.4)

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8 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Figura 4: Desenho com motivos geométricos.

Fibra de Bananeira

Após dar o único cacho, o tronco da bananeira é totalmente descartado. Pesquisas

recentes têm descoberto novas formas de reaproveitar esse material. (Ambiente

Brasil 2006). Os trabalhos foram selecionados para a III Mostra de Arte da Prefeitura

do Rio de Janeiro – Brasileirices e Estéticas Contemporâneas. (Fig.5)

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Figura 5: III Mostra de Arte Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro.

Módulos de caixa de leite

Foi pedido para que os alunos, no decorrer do ano, que juntassem caixas de leite

tipo tetra pack. Após lavá-las e secá-las, as caixas deveriam ser cortadas em tiras

de 18 centímetros de comprimento por 2 centímetros de largura. Para criar o

módulo base era preciso achar o ponto médio da tira, depois virar as pontas para o

centro e depois fechar novamente. Nisso consistiria à base de encaixe para os

futuros trabalhos. Com esses módulos favorecemos o trabalho cooperativo, o

desenvolvimento da coordenação motora e estimulamos a inventividade na

construção de utensílios e acessórios. (Fig.6)

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Figura 6: Potes confeccionados com garrafas pet, tiras de caixas de leite e trançado de fibras de bananeira.

Com isto, observando as semelhanças e as diferenças entre as formas do seu

cotidiano, da natureza e dos objetos da cultura indígena, os alunos iniciaram a

construção, a manipulação e o estudo dos sólidos geométricos: paralelepípedo,

cubo, pirâmides, cilindro e cone. Com a planificação dos sólidos iniciou-se o estudo

das figuras bidimensionais. Este estudo se procedeu com o reconhecimento das

figuras geométricas que formam as faces dos sólidos e depois com a introdução de

outras formas geométricas que foram exploradas nas aulas de Artes Visuais..

Aproveitando o interesse pela aprendizagem do conteúdo de Geometria

demonstrado pelas turmas, foi introduzido o estudo das vistas lateral, frontal e

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superior de objetos, de suas casas ou prédios, do prédio da escola e de alguns

compartimentos da escola. A este respeito deste assunto, Kopke (2006) afirma:

O professor de matemática se apropriando da análise histórica

da disciplina história ou do trabalho com o lúdico e criativo,

próprio do professor de arte (e vice-versa). Todos poderiam

avançar em seu conhecimento iluminando sua própria

abordagem, apropriando-se de outra forma de tratar ‘seu’

assunto, até que para o aluno, já não existiria diferença se é

este ou aquele professor, que o contaminaria com a plenitude

deste ou daquele conhecimento, nesta ou naquela

disciplina.(KOPKE, 2006)

Considerações Finais

O diferencial da nossa prática foi que, enquanto a disciplina Artes iniciou-se do

bidimensional (ponto, reta e plano) para o tridimensional, a disciplina de Matemática

partiu do tridimensional e depois com as planificações, para o bidimensional.

Lembrando que ambas sempre com a preocupação de contextualizar os conteúdos

com as vivências e o ambiente em que vivem os alunos, além da utilização dos

instrumentos técnicos (compasso, transferidor, esquadros) na construção de linhas

paralelas, perpendiculares, medição e construção de ângulos.

Procurou-se lançar noções de ponto, linhas paralelas, perpendiculares, quebradas,

onduladas, curvas, convergentes, divergentes; repetição (ritmos alternados, etc),

formas geométricas, figura/fundo, simetria, textura, polígonos e poliedros, cor,

sucessores, dobro, metade de uma forma integrada e lúdica, pois os trabalhos

favoreciam o trabalho em grupo e a troca de experiências. Além disso, os alunos

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utilizaram materiais os mais diversos possíveis: papel ofício, papéis coloridos de

revistas, fitas de vídeo cassete usadas, papel reciclado feito com caixa de ovos,

linhas coloridas, garrafas pet, caixas de leite tetra pack, latas, caixas de papelão,

jornal, fibra de bananeira, tinta de urucum, etc.

Em relação prática pedagógica, vale ressaltar que esse tipo de trabalho aumentou

consideravelmente a motivação do professor no planejamento de suas aulas. A troca

de ideias e sugestões enriqueceram ainda mais a atividade docente, pois houve

muito estímulo à pesquisa e busca de soluções inovadoras e criativas para que os

objetivos propostos fossem alcançados.

Referências

ALTBERG, M.Taru andê – encontro entre o céu e a terra. (direção). Minas Gerais:

CNN, Canal Futura, Indiana M Altberg, Documentário, 45 minutos, português, série,

exibido no Canal Futura em novembro de 2006.

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www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./indios/index.html&conteudo=./in

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1998.

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Paulo: Ática. 1998.

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KOPKE, Regina Coeli Moraes. Geometria e Desenho: Mais fragmentos para a

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LÜDKE, M & ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas São Paulo: EPU, 1986.

MOITA LOPES, L.P. da (org) 2006. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar (caps. de Fabrício, Branca Moita Lopes, L.P. e Pennyccok,A.).São Paulo: Parábola

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PALLOFF, Rena M. & PRATT, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com

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MONTENEGRO, Gildo A.,Inteligência Visual e 3-D:Compreendendo Conceitos

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PROENÇA , Graça.História da Arte. São Paulo: Ática. 2003.

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14 Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ  

Sobre as Autoras

Luciana Guimarães Rodrigues de Lima Mestre em Linguística Aplicada pelo Programa Interdisciplinar de Linguística Aplicada da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Participa do projeto Portal Espaço GD como pesquisadora Associada do GERGAV - Grupo de Estudos de Representação Gráfica em Ambientes Virtuais - da Escola de Belas Artes da UFRJ. Editora Executiva das Revistas EducaOnline e Realidade Virtual. Professora de Artes Visuais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Professora de Artes Visuais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e da UniverCidade, onde leciona a disciplina Novas Tecnologias para Comunicação para o curso de Publicidade e Propaganda.