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ARTE PÚBLICA COMO INTERAÇÃO Proposições mínimas em paisagens banais Clara Luiza Miranda Instituição DAU-PPGA-PPGAU- Universidade Federal do Espírito Santo. E-mail [email protected]

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ARTE PÚBLICA COMO INTERAÇÃO Proposições mínimas em paisagens banais

Clara Luiza Miranda

Instituição DAU-PPGA-PPGAU- Universidade Federal do Espírito Santo.

E-mail [email protected]

O que os arquitetos (modernos) podem aprender com

Richard Serra? perguntava Agnaldo Farias, em 1993:

Questionar sua indiferença ao lugar;

Uma série de operações com a matéria –– que como sujet é

tornada tangível;

Uma práxis: enrolar, torcer, estirar, compactar, borrifar,

aplainar, torcer, dobrar, cortar –– Serra havia trocado um

elenco de formas por uma lista de atitudes, deslocava o

valor do produto para o seu processo de criação, para a

práxis.

A relação proposta a escultura como corpo e o corpo de

espectador, que ainda seria um contemplador, em todo

caso.

• Problemas da inserção de intervenções artísticas em espaço público na relação ou no conflito entre artistas e opinião pública.

• Encaminhamentos de formas colaborativas ou representativas de participação de usuários ou de moradores onde os trabalhos vão ser inseridos.

• Os processos participativos colaborativos convergem com a chamada dimensionalização da arte.

• Esta ultrapassa a experiência de visualização do mundo, passando plasmá-lo através da “interação entre objetos e sujeitos críticos e conscientes não só do ato criativo, mas também interpretativo e dos limites deste conhecimento relativizado”.

• Neste contexto produtores e observadores se convertem em usuários, seus produtos, que motivam novos conhecimentos e comportamentos, convivem interativamente em rede (Grossmann, 1996:35).

Tilted Arc, Richard Serra: commissioned in the 1970s for the Federal Plaza in New York City

Tilted Arc, Richard Serra: commissioned in the 1970s for the Federal Plaza in New York City

Tilted Arc, Richard Serra: commissioned in the 1970s for the Federal Plaza in New York City

A compreensão do papel criativo e produtivo do locutor, do utilizador e do consumidor já está bem assimilada na antropologia, na arte e pelas tecnologias da informação e da comunicação, porém é ainda remota no campo da arquitetura. Aprendizados: A aproximação entre meio artístico e “comunidade”, o público afetado pelos trabalhos artísticos, proporciona processos colaborativos ou participativos nos trabalhos (Kwon, 2004:82). Disso decorre que o “novo gênero de arte pública” (new genre public art) segundo Miwon Kwon, pode ser entendido como processos de produção artística, que envolvem intenso engajamento com moradores e usuários locais, ratificando direta comunicação e interação arte-público, baseado em princípios bem estabelecidos de ética e de responsabilidade social (Kwon, 2004: 82).

• Arte pública de intervenção comunitária por arquitetos

• Dentre as facetas da arte pública adere-se a definição de José Pedro Regatão de arte pública de intervenção comunitária

• Regatão amplia e altera esta subdivisão de Miwon Kuon: arte pública de provocação e ruptura com a noção de monumento; arte pública de caráter utilitário; arte pública integrada à arquitetura; arte pública efêmera; arte pública de intervenção comunitária (Regatão, 2007).

• Toma-se exemplos de vias de aproximação concreta com os fatos da vida pública, ratificando a ação, o processo, a vivência-experiência singular.

• A seleção dos exemplos que baseiam a argumentação destaca a interação entre arte, cidade, sociedade, comunidade articulando dispositivos de intercâmbio entre pessoas, acontecimentos e cenários diversos.

• Ações de arte pública realizadas por arquitetos, que não atuam, nos casos escolhidos, na atividade corrente construtiva da arquitetura.

•Os trabalhos selecionados são: •“Lotes vagos: ação coletiva de ocupação urbana experimental” e, • “Banquetes” de Breno Silva e Louise Ganz; •“Sitios 08”, workshop Osa - Office for subversive architecture – participou no México, em 2008, e, • “Lucha Libre Urbana [learning from mexico]”, um workshop realizado pelo Osa e pelo grupo Knot em Varsóvia, Polônia, em junho de 2010.

Proposições mínimas e o conceito de menor •A referência à noção de proposição mínima advém dos próprios exemplos, tanto de Louise Ganz e de Breno Silva quanto dos grupos Osa e Knot, que utilizam a denominação “minimal interventions”. •A designação menor de Deleuze e Guattari não se refere à escala ou à dimensão e ainda menos a hierarquia. Uma intervenção menor é um agenciamento, quer dizer, uma prática. •Coloca obra ou trabalho como um laboratório de experimentação e de experiências discursivas, poéticas e sociais, a fim de observar como se apropriam, usam, descartam significados, coisas, espaços, expressões.

•Questões que as práticas menores encaminham aos meios ou aos agentes das práticas: •Como compreender e atuar em mundos em constante mutação? •Como compreender e interagir com a natureza plástica dos homens e de suas relações?

Arte pública de intervenção comunitária via etnografia “A rua, o único campo válido de experiência”.Andre Breton •Hal Foster (1996) assinala o trânsito do artista da posição de produtor para a posição de etnógrafo. •Etnografia oferece aos artistas a reputação de ciência da alteridade; a cultura e sua complexidade contemporânea como objeto - cultura tomada como contextual, ou seja, compartilhada entre muitas práticas e pensada

interdisciplinarmente.

Xavier Costa, na trilha de Hal Foster, importa a postura etnográfica para o campo da arquitetura. O arquiteto produtor atua (projeta, desenha) com finalidades disciplinadoras e orquestradoras (colonizador), filiado ao mundo industrial. Xavier Costa propõe que o arquiteto etnógrafo desapegue-se dos programas ideológicos modernos ou pós-modernos, de seus impulsos colonialistas e de seu confinamento do escritório, apresentando-se disposto a interpretar a complexidade cultural contemporânea como fenômeno sem precedentes.

Xavier Costa indica que seguindo a terminologia antropológico-artística as ações/intervenções se realizam in situ e mediante cartografias. As intermitências do público, do objeto ou do sítio incidem na necessidade de uma posição de alteridade e de crítica diante dos “espessores” que configuram o território cultural. As ações de arquitetos e artistas, igualmente, dependem da “adequada relação e imersão” nos contextos das distintas subjetividades e comunidades.

(Inter)ação Proposições mínimas em paisagens banais/ Escritório Ambulante de Louise Ganz e Breno Silva Lucha libre urbana: México/Varsóviaq Oliver Langbein [Osa] & Bernhard Rehn [do grupo Knot] em 2010. O trabalho denominado por “Lucha Libre Urbana [learning from Mexico]”

(Inter)ação Michel de Certeau destaca que os relatos organizam os

“jogos de relações mutáveis” que lugares mantêm com

espaços, no ato, na prática do lugar, dispondo posições

em campos de força (Certeau, 1994: 132).

(Inter)ação

• A ação é entendida como política, que por sua vez, é

atividade de criação, de experimentação e prática da

liberdade.

• meio de entender o espaço construído como realidade

e o melhor modo de afetá-la.

• É a possibilidade de materialização direta, implica na

“desmesura” do corpo trabalhando e correndo entre

coisas, edifícios ...

• “A interação abarca tudo, desde as sensações aos

objetos (...) interação é (inter)câmbio e (inter)relação.

Informação transmitida, transferida e transformada

entre energias, acontecimentos e/ou cenários diversos

e simultâneos”. (Gausa, 2000: 336)

(Inter)ação • Na arte pública de intervenção comunitária

apresentada a seguir, constitui lugares mediante a

prática, tal como a arquitetura, pode ser entendida

como um instrumento para que os fatos aconteçam,

como define arquitetura Nelson Brissac Peixoto (1996:

287).

• Ao substituir o termo instrumento por dispositivo,

amplia-se o campo da prática.

• Dispositivo pode ser um sistema, um mecanismo, uma

estratégia, uma lógica operativa ou organizacional.

• Não se refere a estruturas vinculantes, mas a

processos relacionais, que podem mesmo negar a formalidade do sistema (Gausa, 2000: 170).

(Inter)ação Proposições mínimas em paisagens banais/ Escritório Ambulante de Louise Ganz e Breno Silva Lucha libre urbana: México/Varsóviaq Oliver Langbein [Osa] & Bernhard Rehn [do grupo Knot] em 2010. O trabalho denominado por “Lucha Libre Urbana [learning from Mexico]”

• O trabalho “lotes vagos: ação coletiva de ocupação urbana experimental” de Breno Silva e Louise Ganz tem a finalidade de transformar lotes de propriedade privada desocupados em espaços públicos temporários mediante usos propostos pela população local.

• Neste tipo de intervenção os artistas são catalisadores de mudanças e operam em conjunto com a população local.

• A potência evocativa sobre a percepção da cidade contemporânea dos lotes vagos foi enaltecida por Ignasi Solá-Morales (Apud Ganz, 2009:18), com a exposição da ausência de uso e com a entrevisão da liberdade e da expectativa.

• Segundo Louise Ganz, pode-se transformá-los com ações mínimas em jardins, hortas, playgrounds, entrepostos comerciais e de serviços, lugares de descanso, de festa, de leitura e numa infinidade de outras proposições.

• Estas dependem das sugestões e do interesse das pessoas locais, assim como das características do terreno e das atividades do entorno.

• Estas proposições mínimas são antitéticas as mega-estruturas de espaços confinados, espetaculares como shoppings e centros culturais coorporativos, com seus dispositivos de controle e de monitoramento destinados a interceptar, repelir ou filtrar pretendentes a usuários, com exigências de senhas de entrada e protocolos de comportamento.

• Tanto nos Lotes vagos quanto nos Banquetes, Ganz e Silva fazem uma modalidade de arte pública em que a aproximação entre arte e vida é decisiva, priorizando sobremodo os processos interativos entre pessoas e dessas com espaços da cidade.

• A forma de inserção dos seus trabalhos é sempre sutil e respeitosa em consideração ao sitio e ao público.

• Além destas, outras proposições e experiências de cunho “menor” serão abordadas segundo sua implicação sensível/política.

“Lotes vagos: ação coletiva de ocupação urbana experimental” de Breno Silva e Louise Ganz, no Bairro Belvedere, Belo Horizonte, Minas Gerais [17 de setembro de 2005].

“Lotes vagos: ação coletiva de

ocupação urbana experimental” de Breno Silva e Louise Ganz, no Bairro Belvedere, Belo Horizonte, Minas Gerais [17 de setembro de 2005].”

Banquete realizado numa rua de Belo Horizonte em frente a casa de Louise Ganz

Banquete Belo Horizonte

Banquete realizado numa rua de Belo Horizonte onde dançarinos se reúnem para dançar break, instalou-se uma mesa com serviço de cocktais, estabelecendo um mutualismo entre eventos

Sitios 08”, workshop Osa - Office for subversive architecture –México, em 2008

workshop no Sitios 08”, workshop Osa - México, em 2008

Man on top no workshop no Sitios 08”, workshop Osa –México, em 2008

Man on top Sitios 08”, workshop Osa , México, em 2008

“Sitios 08”, workshop Osa - Office for subversive architecture – México, em 2008

Referências das máscaras utilizadas no trabalho “Lucha libre [Learning from Mexico].” realizados pelo Osa e Knot em 2010.

• O Osa e o Knot recorreram a performances com estes referentes objetivando alcançar uma discussão com os moradores, os atores locais e os strollers, tentando provocar algum espanto e respostas menos formais com aquela inesperada tática de usar o espaço.

• Após estas ações, realizaram-se workshops de arquitetura se produziram um conjunto de protótipos denominados inside-out.

• A intenção destes foi demonstrar que os diagnósticos do planejamento urbano sistemático deixam de fora diversas situações que seriam úteis a soluções mais condizentes ao público (Osa & Knot, 2010).

• O manifesto do “Lucha Libre Urbana” perguntas: como reagir ao incremento da comercialização e privatização do espaço público? O quanto é livre o uso do espaço livre e quanto é público o espaço público?

• O tema destas ações dizem respeito a liberdade de uso do espaço público. O que é desejado, habitual, admitido, tolerado, incomum, indesejado, proibido?

• A intenção da ação, propriamente dita, quer provocar a função social dos espaços, ao mesmo tempo, explorar o que acontece com deslocamento dos rituais cotidianos de rua do México para Varsóvia (Osa & Knot, 2010).

• O manifesto do “Lucha Libre Urbana” perguntas: como reagir ao incremento da comercialização e privatização do espaço público? O quanto é livre o uso do espaço livre e quanto é público o espaço público? O tema destas ações dizem respeito a liberdade de uso do espaço público. O que é desejado, habitual, admitido, tolerado, incomum, indesejado, proibido? A intenção da ação, propriamente dita, quer provocar a função social dos espaços, ao mesmo tempo, explorar o que acontece com deslocamento dos rituais cotidianos de rua do México para Varsóvia (Osa & Knot, 2010).

• Com este conjunto de temas Osa e Knot visam criar “disposições experimentais e testá-las no espaço real”.

• O aspecto performático se situa na forma de exploração o espaço público urbano da cidade em que os arquitetos agem como uma espécie de "combatentes pela liberdade", utilizando em Varsóvia máscaras de lucha-libre ligeiramente modificadas e outros comportamentos ou elementos das ruas mexicanas.

• De modo semelhante a ambulantes, exploram peculiaridades religiosas e culturais adaptadas como a Santa Muerte e a luta livre (Osa & Knot, 2010).

• O Osa e o Knot recorreram a performances com estes referentes objetivando alcançar uma discussão com os moradores, os atores locais e os strollers, tentando provocar algum espanto e respostas menos formais com aquela inesperada tática de usar o espaço.

• Após estas ações, realizaram-se workshops de arquitetura se produziram um conjunto de prototipos de arquitetura.

Protótipo arquitetural Inside-Out nos espaços públicos de Ursynów, Varsóvia. Osa e Knot, 2010.

KNOT. a-maze-ing. Final presentation of the spatial wiki A participative Installation by Stefan Endewardt and Anne Kohl. Warsaw-Praga

Evento do KNOT. Berlin-Warsaw- Bucharest 2010.

• Os exemplos descritos são decididamente trabalhos de campo e práticas interativas entre pessoas, entre pessoas no espaço e entre saberes, não enfatizam a presença física objetiva típica do objeto artístico ou arquitetônico ou do monumento ou ainda de uma praça, ao contrário confrontam qualquer definição estrita a dimensão física e a forma.

• Alguns dos trabalhos são efêmeros a maneira de uma “blitz”, como os Banquetes e o lucha libre, desdobram lugares em espaços, implicam em ocasiões e circunstâncias passageiras. Eles não deixam rastros, apenas registros, relatos, que “fracassam” em ser traduzidos em discurso e em documentário, pois, são situações criadas que não “querem” ser explicadas (Canuto, 2008).

• A maneira do site specific estes trabalhos funcionam no contexto da transitoriedade, mas possibilitam experiências – algo que se faz e não se tem (Agamben, 2005: 33).

• “Não se trata de ressaltar características ou magias do local, mas adicionar algo, redefinir, criar lugar, transformar locais de passagem em lugares de experiência”, sem impor fixação definitiva (Peixoto, 1996: 270), sem colonizar e obstruir a paisagem.

• Quem precisa de design quando conta previamente com uma forma? (Ballantyne, 2007: 8) ou qualquer outro a priori?

• Segundo Vilém Flusser (2007), o design está por trás de toda cultura, para ele tudo depende de design.

• Os processos interativos descritos são didáticos para os produtores de objetos.

LOCALIZAÇÃO

La Chapelle

ECOBOX

ATIVIDADES NO

ECOBOX

USO DE MATERIAIS

RECICLÁVEIS

DISTRIBUIÇÃO DOS

PALLETS

DISTRIBUIÇÃO DOS

PALLETS

DISTRIBUIÇÃO DOS

PALLETS

ECOBOX INICIAL: AO LONGO DE

UMA LINHA FÉRREA

SEGUNDO ECOBOX:

TERRENO VAZIO

ECOBOX ATUAL

Camila Benezath///pesquisa

ECOBOX

JONES, Peter Blundell; PETRESCU, Doina; TILL, Jeremy (orgs.) Architecture

and Participation. Spon Press: London and New York, 2005

www.urbantactics.org/projects/ecobox/ecobox.html

www.domusweb.it/en/architecture/ecobox-mobile-devices-and-urban-tactics

www.urban-matters.org/projectsbyindividuals/eco-urban-network-ecobox

http://www.ryerson.ca/carrotcity/board_pages/community/ecobox.html

REFERÊNCIAS

• Nos últimos tumultos de Londres, Jerome Till, arquiteto disse:

• Pelo menos os arquitetos não são considerados culpados desta vez(....). Assim como não poderiam ser, pois (citando Simmel) a cidade não é uma entidade espacial com consequências sociológicas, mas uma entidade sociológica que é formada espacialmente.

• No caso, os tumultos espacializados se nutriram de anos de desigualdade social. Assim, o meu twitter feed solicita a reintrodução de Jane Jacobs, eu reitero porque espaço não é a solução, apenas o sintoma ...

• In Riots updated: Sennett, Rykwert, Till, de Botton, Tavernor and more on why

Britain is burning. 12 August, 2011 | By Christine Murray . http://www.architectsjournal.co.uk/

Referências das imagens http://www.photographyschoolsonline.net/wp-content/uploads/2010/08/Works-of-Art-Gone-Missing-16.jpg http://travel-studies.com/sites/default/files/imagecache/full-size/late20th38-jpg.jpeg http://cdn.hyperallergic.com/wp-content/uploads/2010/10/tiltedarc_big1.jpg http://www.knotland.net/index.php?id=90&tx_ttnews%5Btt_news%5D=410&cHash=12110d5d26a2870e5c780811100821f6 http://www.knotland.net/uploads/pics/KNOT_01.jpg http://www.knotland.net/uploads/pics/KNOT_IMG_9774_J.Erbel-2_01.jpg http://www.knotland.net/uploads/pics/DSC_3676-2_01.jpg

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