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NOV 2008 ano XVI nº 190 ARQUITECTOS www.arquitectos.pt www.oasrs.org www.oasrn.org EDIFÍCIO NO CAMPO DI MARTE, GIUDECCA (VENEZA), 2004-2007 ÁLVARO SIZA ALBERTO LAGOMAGGIORE

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Page 1: ARQUITECTOSAngola apresenta taxas de crescimento económico anual acima dos 20%, com forte incidência na constru-ção civil e obras públicas. Recorda-se que constitui objectivo

NOV 2008ano XVI nº 190 ARQUITECTOS

www.arquitectos.pt www.oasrs.org www.oasrn.org

EDIFÍCIO NO CAMPO DI MARTE, GIUDECCA (VENEZA), 2004-2007ÁLVARO SIZA AL

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Page 2: ARQUITECTOSAngola apresenta taxas de crescimento económico anual acima dos 20%, com forte incidência na constru-ção civil e obras públicas. Recorda-se que constitui objectivo

02 ARQUITECTOS

NOVEMBRO 2008

A SUL NACIONALDISCIPLINAEDITALPROCESSO DISCIPLINAR N.º 08/05Processo Disciplinar N.º 28/07QUEIXOSOS: Srs João Maria da Luz Lacão e Georgina Dias Ferrer LacãoARGUIDO: Arq. João Luís Rogado Carvalhal Malato Correia

Nos termos dos números 2 e 3 do artigo 27.º do Regula-mento do Procedimento Disciplinar, aprovado na 42.ªreunião plenária do Conselho Directivo Nacional daOrdem dos Arquitectos, de 2 de Agosto de 2004, fica oarguido Arquitecto João Luís Rogado CarvalhalMalato Correia, nos termos do artigo 59.º do Estatutoda Ordem dos Arquitectos (EOA), NOTIFICADO DO DESPACHO DE ACUSAÇÃO QUE CONTRA ELE FOI DEDUZIDO e que se encontra à sua disposição na Secretaria do Con-selho Regional de Disciplina da Secção Sul da Ordem dosArquitectos.Mais fica notificado de que deverá apresentar a suadefesa, no prazo de 20 dias, nos termos do artigo 60.º doEOA e artigo 41.º do Regulamento de Procedimento Dis-ciplinar, contados a partir do decurso de 30 dias sobre adata da afixação do presente edital, nos termos do n.º 3do artigo 27.º do mesmo Regulamento.LISBOA, 22 DE OUTUBRO DE 2008

A RELATORA, RENATA NEVES, ARQUITECTA

A NORTE11 NOVEMBRONOVO SERVIÇO «PROCURAARQUITECTO?»A remodelação do sistema informático da página «Pro-cura Arquitecto?» encontra-se em fase de conclusão.Devido à nova estrutura deste serviço, que contémnovas possibilidades de apresentação e inserção dedados, todos os membros interessados terão necessa-riamente de proceder a uma nova subscrição. Por estemotivo, de acordo com o previsto no regulamento (arti-go 8.º/1), a actual página do serviço «Procura Arquitec-to?» foi desactivada, para se proceder à instalação danova versão. O Novo Serviço «Procura Arquitecto?» estará disponível, apartir de 11 de Novembro, no sítio www.oasrn.org, espe-rando que possa servir melhor os interesses e a promoçãode todos os profissionais.Durante o período de 11 a 14 de Dezembro, a OA-SRNestará presente na exposição “ProjectoCasa”, promovidapela Exponor, com stand próprio, para apresentar aogrande público o seu Novo Serviço «Procura Arquitecto?».

11>14 DEZEMBROPRESENÇA NA EXPOSIÇÃO “PROJECTOCASA” E DIVULGAÇÃO DO NOVO SERVIÇO «PROCURA ARQUITECTO?» AO PÚBLICO EM GERAL

Para mais informaçõesOA-SRN – Gestão InformáticaArq. José Pedro SousaArq. Catarina Cadima (assessora) Tel. 222 074 250(5).Fax 222 074 [email protected]

11 DEZEMBROCOLÓQUIO ‘PROJECTARCOM O CCP’CONCURSOS DE CONCEPÇÃOA OA-SRN organiza, com o apoio institucional da Associa-ção Comercial do Porto, o Colóquio ‘Projectar com o CCP’– Concursos de Concepção, o qual decorrerá no Palácioda Bolsa, no Porto, no dia 11 de Dezembro de 2008.Este Colóquio, primeiro de um ciclo que pretende acom-panhar e reflectir a aplicação prática do Código dos Con-tratos Públicos, visa promover tanto a apresentação doCódigo dos Contratos Públicos, no que respeita aos Con-cursos de Concepção – da responsabilidade do Dr JoãoAmaral e Almeida, do escritório Sérvulo & Associados |Sociedade de Advogados, equipa redactora do CCP –,bem como a necessária reflexão sobre a importância dosConcursos de Concepção e o seu impacto num processoalargado de gestão política, económica e de território.A importância da aplicação do Instrumento Procedimen-tal Especial – ‘Concurso de Concepção’, entendido comogénese de um processo que culmina na adjudicação deuma prestação de serviços para elaboração de projecto,e na posterior materialização em obra construída, será otema central deste Colóquio.A necessidade de enquadrar o momento específico doacto de projectar, leia-se a contratação de uma presta-ção de serviços, em estratégias que passam pela consta-tação e definição prévia de uma necessidade objectiva,pela previsão do impacto económico de todo o processo,desde a concepção do projecto, à execução da obra, e àsua gestão futura, impõe necessariamente uma altera-ção no modo de conduzir as opções das Entidades Públi-cas, uma alteração de conceitos, que também extraímosdeste novo código, como seja o conceito mais abrangen-te da defesa do interesse público.

11 DezembroColóquio ‘Projectar com o CCP’– Concursos de ConcepçãoPalácio da Bolsa, Rua Ferreira Borges, Porto

Para mais informações, consulta do Programa e Ficha de Inscrição:[email protected]

11>14 DEZEMBROPROJECTOCASAFEIRA DE PRODUTOS, SERVIÇOS, MATERIAISE SOLUÇÕES PARA A HABITAÇÃOA EXPONOR organiza, de 11 a 14 de Dezembro, a Projec-toCasa – Feira de Produtos, Serviços, Materiais e Solu-ções para a Habitação. Este evento é dirigido ao públicoem geral e pretende colocar em exposição as diversassoluções para a casa, desde a sua idealização, constru-ção ou remodelação.A OA-SRN celebrou um protocolo com a EXPONOR que visa,numa área comum, colocar à disposição do público emgeral os serviços de arquitectura.Neste sentido, a OA-SRN estará presente na feira emtrês espaços distintos:❚ Espaço Expositivo – Histórias Felizes: decorrerá umaexposição de obras de arquitectura construídas abor-dando diferentes temáticas de habitação;❚ Espaço para divulgação e distribuição de informação –Manual «Trabalhar com um Arquitecto»;❚ Espaço de Divulgação para Arquitectos – Serviço «Pro-cura Arquitecto?» será permitido aos 50 membros daOA-SRN, inscritos nesta iniciativa, a divulgação dos seustrabalhos que tenham como tema a habitação e preten-dam assim, não só a respectiva divulgação como tam-bém a promoção e venda dos seus serviços.Mais informações disponíveis emwww.oasrn.org > Membros > Protocolos

15 DEZ. 21H30-23H ESTATUTO/ESTÁ TUDO EM DISCUSSÃODEONTOLOGIA PROFISSIONALcom os arquitectos convidados Waldemar Sá e Pedro Vasconcelos ‘estatuto/está tudo em discussão’ é um ciclo de debatesorganizado pela OA-SRN para apoiar o processo de revisãoestatutária, despoletado no último congresso da Ordem,em 2006. Iniciou a 29 de Maio e prolonga-se até 15 deDezembro, em torno dos temas: Âmbito e atribuições daOA, Órgãos e competências da OA, Actos próprios do Arqui-tecto, Regime financeiro da OA e Deontologia Profissional.

15 Dezembroestatuto/está tudo em discussão – Deontologia Profissional Clube Literário do Porto, RuaNova da Alfândega 22Comissário convidado: arq. Cristóvão IkenModerador: arq. Jorge da CostaRelator crítico: arq. André Tavares

Consulte o programa completo e participe no debate através do blogue www.oasrn.org/estatuto_em_discussao

PROTOCOLOOA-SRN/CÂMARAMUNICIPAL DE LAMEGOA OA-SRN celebrou, no passado dia 15 de Outubro, um pro-tocolo de colaboração com o Município de Lamego nodesenvolvimento do programa "Viver Lamego – Valoriza-ção e Integração Urbana do Centro Histórico de Lamego",no âmbito da candidatura ao Programa Política de Cida-des – Parcerias Para a Regeneração Urbana.Mais informações disponíveis emwww.oasrn.org > Membros > Protocolos

CONSELHO NACIONAL DE DISCIPLINA RECRUTACOLABORADORESNo curso do esforço de implementação de condições quepermitam o bom exercício do Poder Disciplinar na Ordemdos Arquitectos, vem o Conselho Nacional de Disciplinainformar que irá constituir uma Bolsa de colaboradorespara prestação de serviço de Relator Externo, no âmbitodos procedimentos determinados pelas suas competên-cias, para o que convida os colegas interessados, a apre-sentarem a respectiva candidatura.

DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕESA colaboração será desenvolvida no âmbito da activida-de do Conselho Nacional de Disciplina;O relator externo colaborará no quadro do Estatuto daOrdem, do Regulamento de Deontologia e do Regula-mento de Procedimento Disciplinar, executando tarefasaí previstas, em sede de instrução de processos deinquérito e de processos disciplinares;O relator externo será chamado a colaborar na medidadas necessidades, sendo remunerado na base de¤7,5/hora, até ao limite de ¤250 por processo.

CONDIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAEstar inscrito na OA há pelo menos três anos, cumpridosaté 1 de Outubro de 2008;Possuir registo criminal sem qualquer menção, e nuncater sofrido sanções disciplinares da OA;Ter as quotas da OA regularizadas.

PERFIL PRETENDIDOInteresse na área da ética, deontologia profissional edisciplina, sentido de responsabilidade e capacidade decumprimento de prazos;Capacidade de trabalhar em equipa e boa comunicaçãointerpessoal;Capacidade de análise crítica de factos e correctaexpressão escrita;Experiência profissional no âmbito da arquitectura;Conhecimento do Estatuto da OA e dos Regulamentos deDeontologia e de Procedimento Disciplinar;Disponibilidade para frequentar formação intensiva emdata próxima a definir de 2008, a ministrar pelo Conse-lho Nacional de Disciplina;Disponibilidade para trabalhar a partir dessa data, semsujeição a regime de horário fixo.

APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURAA candidatura deve ser dirigida ao Conselho Nacional deDisciplina. Pode ser entregue em mão ou enviada porcorreio para a Sede do Conselho: Travessa do Carvalho23,1249-003 Lisboa.A candidatura deve ser instruída com os seguintes ele-mentos: carta de apresentação onde se exponham asmotivações da candidatura, curriculum vitae, cópia do BIe certificado de registo criminal;

PROCESSO DE SELECÇÃOAs candidaturas serão avaliadas com base no perfil pre-tendido, por meio de uma avaliação curricular, de umaentrevista e, caso necessário, por uma prova escrita.Serão integrados na Bolsa, os candidatos que reúnam ascondições pretendidas.

INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOSPara mais informações e esclarecimentos pode ser con-tactado o Secretariado do Conselho Nacional de Disciplina([email protected])

CAPA EDIFÍCIO NO CAMPO DI MARTE, GIUDECCA (VENEZA), 2004-2007 ÁLVARO SIZA DATA DO PROJECTO: 1995-1997O projecto integra-se no reordenamento do Campo di Marte promovido pelo Istituto Autonomo Case Popolari – ATER de Veneza e constitui a terceira etapa da intervenção programada.

SUBSCREVA O CORREIOELECTRÓNICO SEMANAL NA PÁGINA ‘MENSAGEIRO’ WWW.OASRN.ORG > MENSAGEIRO

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NOVEMBRO 2008

OA NA CÂMARAMUNICIPAL DE LISBOAUma delegação da OA, constituída por João Belo Rodeia,Ana Tostões e Tiago Monte Pegado, reuniu no passadodia 20 de Outubro com o Senhor Presidente da CâmaraMunicipal de Lisboa, Dr António Costa, na presença doSenhor Vereador Arq. Manuel Salgado.Para além da apresentação de cumprimentos e de ques-tões ligadas ao edifício dos Banhos de São Paulo (sededa Ordem), a reunião teve por objectivos centrais olicenciamento e a encomenda camarária de projectos dearquitectura, as habilitações e títulos profissionais dostécnicos camarários que apreciam os projectos dearquitectura, a eventual participação da OA na verifica-ção dos processos para licenciamento camarário, bemcomo o eventual apoio e participação da CML no 1.ºFórum Nacional de Políticas de Arquitectura que deco-rrerá em 2009, sob orientação do Pelouro da Arquitectu-ra e do Colégio de Urbanismo da OA.Foi também equacionada a criação de um Centro deArquitectura aberto à cidade e aos cidadãos, em moldesa equacionar.

OA EM ANGOLA A convite da Associação Industrial Portuguesa/FeiraInternacional de Lisboa, a OA - representada por JoãoBelo Rodeia e Miguel Judas - acompanhou a participaçãoportuguesa na «Constrói Angola», que decorreu naFILDA de Luanda entre 13 e 19 de Outubro.A OA integrou também o conjunto de conferências que,com o apoio da AICEP, decorreu no Hotel Trópico, em queo Presidente da Ordem fez uma apresentação da OA e daarquitectura portuguesa.Angola apresenta taxas de crescimento económicoanual acima dos 20%, com forte incidência na constru-ção civil e obras públicas. Recorda-se que constituiobjectivo político do Governo Angolano a construção deum milhão de habitações nos próximos quatro anos.Recorda-se ainda que Angola é hoje o maior destino detrabalho externo dos arquitectos portugueses, muitosdeles já residentes no país. Foram, por isso, realizadasreuniões com alguns destes arquitectos residentes emLuanda.A visita serviu também para aproximar a OA à Ordem dosArquitectos de Angola, com a qual será celebrado opor-tunamente um protocolo de colaboração.

O júri do Concurso para a selecção da equipa editorial doJornal Arquitectos, constituído pelos arquitectos JoãoBelo Rodeia e Miguel Judas (em representação do CDN),Filipa Guerreiro (OA-SRN), Michel Toussaint (OA-SRS) eRicardo Carvalho (Direcção cessante do JA), decidiu, pormaioria, indicar ao CDN a candidatura A, que propõecomo director Manuel Graça Dias.Na II Fase – selecção de uma proposta – do Concurso, aequipa dirigida por Manuel Graça Dias reformulou «radi-calmente o projecto apresentado na I Fase, de modo ainclui-lo, realisticamente, no espartilho financeiro pro-posto» pelo CDN.«Enquanto arquitectos, entendemos o desafio da redu-ção de custos muito próximo daqueles que nos são dia-riamente feito pelos clientes, relativamente à execuçãodos projectos que nos são encomendados. E peranteeste tipo de desafios, a experiência mostra-nos, podemvir a ser construídas as mais interessantes propostas, jáque, como em arquitectura, a essência de um projectoeditorial não pode ficar refém ou dependente de umaexecução mais ou menos luxuosa.A proposta que trouxemos à II Fase deste concurso é,assim, uma resposta que, igualmente empenhada emorgulhar a classe e em discutir os problemas que atraves-sam a nossa realidade arquitectónica e urbana, se tenta-rá expressar criativamente, num “formato” mais banal epopular (no verdadeiro sentido do termo), de modo agarantir um custo zero à sua própria possibilidade.A feliz coincidência da obrigatoriedade de um site quepossa prolongar os conteúdos do JA (versão impressa)em versão on-line, irá garantir uma grande disciplina nonúmero de cadernos utilizado, justificando, perante osassociados, o que pudesse ser entendido como uma“regressão” no nível de “apresentação” da revista.»

A linha editorial seguida, mantendo a(s) definição(ões)adoptada(s) na Fase I, terá por “lema” “ser uma revistade arquitectura/being an architectural review” que seráalcançada «através da constante presença dos “cincopontos” (…): a simplicidade, o rigor, a poética, a crítica ea política.»Ao longo dos 12 números que constituem a série, aestrutura editorial deverá repetir-se, «assente numadicotomia de posições que tentarão reproduzir as ten-sões que atravessam a sociedade actual e que se extre-mam à volta do binómio “esquerda/direita”, não na sualeitura maniqueísta, mas reproduzindo tomadas deposição sobretudo contrastantes, que não facilmentecatalogáveis.A capa será o primeiro momento onde esta tensão semanifesta, colocando, contraditoriamente, a legendaque anuncia o tema do número, sobreposta de um modomenos óbvio ou directo a um rosto (anónimo ou, pelocontrário, mais conhecido) retratado pelo fotógrafoJosé Manuel Rodrigues.»Quanto a conteúdos, reservamo-nos o direito de os irdando a conhecer ao ritmo das saídas no «novo» JA.

Direcção | Director – Manuel Graça Dias (1006S); Director-adjunto – Ana Vaz Milheiro (4602S)Conselho Editorial | Alexandre Alves Costa (424N), EduardoSouto de Moura (1810N), João Luís Carrilho da Graça (1373S),Jorge Figueira (5052N), Diogo Seixas Lopes (7735S)Redacção | Editor Principal – Clara Germana Gonçalves (5370S);Editor Projectos – Jorge Nunes (7992S); Projecto de Ilustração– Pedro Cabrito (5043S)Fotografia | José Manuel RodriguesTradução | Liam Burke (Language at work)Copy desk | Dóris Graça DiasDesign gráfico | Rafael Lourenço (Vivóeusébio, colectivo de design)Web design | Rafael Lourenço (Vivóeusébio, colectivo de design)

Integrado no programa oficial da Presidência Francesada União Europeia, o Ministério da Cultura e da Comuni-cação de França organizou, conjuntamente com o arc enrêve – centre d’architecture [http://arcenreve.com], oFórum Europeu para as Políticas da Arquitectura [FEPA –http://www.efap-fepa.eu] que teve lugar em Bordéus nosdia 9 e 10 de Outubro dedicado à «Arquitectura e Desen-volvimento Sustentável».A conferência de abertura, Low-Entropy Urbanism, pelofilósofo britânico John Thackara, abordou temas e con-ceitos como a Re-Imagination, a Local Area Energy, a Bio--Region – a organização do espaço em face da sua identi-dade biológica, a “explosão” da agricultura urbana, asnovas formas de sintetizar a produção industrial dos ali-mentos, a reutilização corrente da água da chuva e a nãoimpermeabilização das cidades.Os trabalhos foram organizados em dois seminários queantecederam o debate generalizado. No decurso do pri-meiro, com o sub-tema «Pensar os territórios metropolita-nos: da expansão à densificação», abordaram-se hipóte-ses como a continuidade do espaço urbano, a intensifica-ção ecológica como medida para a densificação, a agricul-tura urbana entendida como um elemento essencial dainfra-estrutura urbana.O segundo, «Construir sustentável: que projecto urba-no, que arquitectura?», convidou os participantes areflectirem sobre as respostas que o desenvolvimentosustentável exige, principalmente quando entendidocomo uma grande oportunidade para a criatividade euma nova ética; é de referir o trabalho do grupo 2012Architecten [http://www.2012architecten.nl] que tempor base a reutilização de materiais e componentes[http://www.superuse.org].Os trabalhos do primeiro dia do encontro foram fechadoscom uma grande conferência pública, «Construir deoutra maneira: as normas em jogo» [Construire Autre-ment: les normes en jeu], por Patrick Bouchain, com a

participação de Liliana Motta e a moderação de Hans Ibe-lings [director da revista A10, http://www.a10.eu/], queproporcionou o debate em torno da prática de umaarquitectura mais desejável, porque mais próxima dasnecessidades e aspirações dos seus utentes, e da possi-bilidade de os edifícios responderem a opções colectivase não a decisões privadas.No segundo dia dos trabalhos, sob o tema geral «A dimen-são política dos projectos arquitectónicos e urbanos»,foram debatidas, com projectistas, promotores e deciso-res, três recentes intervenções urbanas de reconversãona área de Bordéus: «Bègles – Variations urbaines»,«Bordeaux rive droite – De la friche à la ville» e «Le grandterritoire de la Communauté urbaine de Bordeaux – Usa-ges et paysages en mutations».A sessão terminou com uma mesa-redonda/debate, «Quepeut, que doit l’architecture à l’ère du développementdurable?», a que se seguiram duas grandes conferênciaspúblicas de Shigeru Ban e de Christian de Portzamparc.Em paralelo tiveram lugar reuniões dos órgãos de direc-ção e executivo do FEPA/EFAP (Conseil d’Administration –com a participação do Arq. Fernando Gonçalves emrepresentação da Ordem – e do Comité de Pilotage) e arealização da sua Assembleia Geral que terminou com aeleição dos novos membros do Conselho de Administra-ção para o mandato 2009-2010, entre eles o Arq. JorgeBonito Santos em representação da Ordem.Os participantes no encontro do FEPA tiveram igualmen-te a oportunidade de visitar as exposições patentes noarc en rêve – centre d’architecture: «architecture dési-rable» (uma instalação visual), «Collectif - nouvelles for-mes d’habitat collectif en Europe» [com a participaçãodo escritório português Promontório], «Habiter Autre-ment Bordeaux» [HÄ Habiter Autrement com escritórioJean Nouvel] e «un bâtiment / un architecte – 15 oeuvreschoisies dans le monde».PELOURO DA ARQUITECTURA

JA 2009-2011UMA REVISTA SIMPLES, RIGOROSA, POÉTICA, CRÍTICA E POLÍTICA

FÓRUM EUROPEU DE POLÍTICAS DE ARQUITECTURA, BORDÉUS 2008A SUSTENTABILIDADE NA CONCEPÇÃO E NA CONSTRUÇÃO

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O MODELO DE ÁLVARO SIZA04 ARQUITECTOS04 ARQUITECTOS

NOVEMBRO 2008

Edificado preexistente Proposta

1 O projecto apresentado pretende responder aos objectivos do Concurso:reestruturação da zona de acordo com o Programa enunciado, possibilida-

de de faseamento, proposta arquitectónica aberta à participação de diferen-tes projectistas.As relações existentes são reordenadas, no sentido de consolidar e clarificar ocarácter do Campo di Marte, como parte integrante da Giudecca; estabelece-seuma firme ligação de acordo com o Plano e o estado actual; relacionam-se pre-existências e projecto, espaço livre e área construída, fragmentando-se estade forma a definir unidades de projecto e faseamento.

2 Duas vias perpendiculares, sensivelmente nas direcções norte-sul e este-oeste, apoiam o reordenamento do Campo di Marte.

A primeira corresponde à Calle Michelangelo e termina, em fase posterior,desde já proposta, numa praça aberta sobre a Laguna e a Isola La Grazia. Asegunda constitui prolongamento da Calle dell Asilo Mason e sofre um alarga-mento na zona do lote 2, dando forma a uma praça alongada, limitada a nortepelas construções existentes e a sul pelas propostas. O cruzamento destasduas vias constitui o centro do sector. A articulação das construções conver-gentes, existentes e projectadas, faz deste cruzamento um nó de relações,simultaneamente ponto de passagem e de permanência. Mantém-se contudoo contínuo dos percursos alternativos, a variação de espaços sem excessivahierarquização.

3 A proposta arquitectónica apresentada constitui um “esqueleto de Arqui-tectura”, ao qual corresponde uma expressão aparentemente esquemáti-

ca, que não exclui contudo opções fundamentais:A. uma ausência de variações de cérceas significativas, como de resto preconi-za o programa (3 e 4 pisos. Exceptuando as pequenas construções no cruza-mento Michelangelo-Mason e, em fase posterior, na Praça sobre a Laguna;b. implantação referenciada a construções existentes, conforme articulação departes e lotização como quadro de referência para os diferentes projectosdefinindo a configuração dos espaços;c. localização de áreas comerciais ou de equipamentos, e respectivas caracte-rísticas, incluindo a localização da galeria porticada (bloco D);d. localização de pórticos e muros de modelação de espaços, definição de recin-tos e articulação de percursos;e. uma arquitectura de superfícies planas perfuradas, sem predominância deenvidraçados, ordem matemática na proporção e relação das aberturas, contu-do aberta a ritmos diferentes;f. caracterização não dependente de permanente variação; antes uma certamonotonia, preparando e incluindo episódios de desenho «sem limites». Também aqui se optou por uma representação sobretudo indicativa de objecti-vos. Os «episódios» referidos e a previsão de variações mais significativas defenestração correspondem a posições privilegiadas de visibilidade sobre aLaguna e da Laguna e a pontos decorrentes do desenho urbano proposto;G. utilização da cor predominante em Veneza.Prevê-se assim reboco exterior rosa ou tijolo, e branco no último piso de algunsblocos, em faixas horizontais e alguns elementos de modelação do espaço.

4 Uso de número reduzido de tipos de apartamentos, nomeadamente: a. com acesso de ambos os lados da rua e usando uma escada leonardesca

(2p e 4p), nos blocos A e B;b. com uma escada comum e acesso a dois apartamentos por andar – esquerdo,direito – (3p e 4p). O apartamento de 4p foi o escolhido para ser desenvolvido àescala 1:100, mostrado no desenho n7, em duas hipóteses alternativas;c. duplex (3p) nos blocos A e B;d. os que estão nos topos das bandas e topos dos blocos C, D, E, F, G, H, I, que sãovariantes do apartamento-tipo apresentado;e. as células para idosos com acesso de ambos os lados, usando conjuntos deescadas e rampas, estão situadas no R/C do bloco C, dando para a rua e para opátio ajardinado.Esta tipologia não é, no entanto, obrigatória. A inclusão de variantes pode serdiscutida e coordenada durante o desenvolvimento do plano.

5 O apartamento-tipo desenvolvido a 1:100 é apresentado em duas versões:Hip A: sistema normal de subdivisão;

Hip b: painéis de correr que dão uso alternativo aos quartos e oferecendo dife-rentes relacionamentos entre quartos e zona de estar.

IACP-Venezia, Concorso Internazionale per la Ristrutturazione dell Campo di Marte alla GiudeccaÁlvaro Siza Vieira com José Paulo dos SantosColaboradores: Angela Gimenez, Hughes Grudzinski, Jorge Nuno Monteiro, Luiza Penha e Miguel Guedes de Carvalho

CONCURSO INTERNACIONAL PARA A REESTRUTURAÇÃO DO CAMPO DI MARTE, NA GUIDECCA (VENEZA, ITÁLIA)

EM 1984 O ESCRITÓRIO DE SIZA GANHOU O CONCURSO POR CONVITE LANÇADO PELA AGÊNCIA QUE PROMOVE A REABILITAÇÃO DE BAIRROSHABITACIONAIS ANTIGOS.

A OPERAÇÃO DE CONSTRUÇÃO DE NOVAS HABITAÇÕES SOCIAIS DEMOLINDO AS EXISTENTES, FOI FASEADA E ABERTA A DIFERENTES PROJECTISTAS.

O PLANO EVOLUIU COM INTERVENÇÕES DE ALDO ROSSI E CARLOS AYMONINO (INICIADAS EM 1996), DE ÁLVARO SIZA (EM 2 FASES, INICIADAS EM 2004 E A CONTINUAR

EM 2008) E SERÁ TERMINADO COM UM FUTURO EDIFÍCIO PROJECTADO POR RAFAEL MONEO. Quando recebeu o Pritzker Prize, em 1992, Siza reconheceu a limitação que é o acto de

projectar «de modo fragmentado» através de «elementos aparentemente banais que modelam grande parte de qualquer cidade ou território». O projecto de arquitectura deveria, ainda que sob essa aparente

banalidade, continuar a perseguir o objectivo de «reencontrar a alegria da espontaneidade e da diferença, a competência desinibida e colectiva de modelar o lugar para episódios urbanos excepcionais».

No entanto, Siza prossegue, «a necessidade e a via para acrescentar qualidade às coisas que são banais e repetitivas atravessa profundas transformações» que, talvez naquele momento, fossem «dolorosas,

mas absolutamente fundamentais». Concluindo a sua alocução de 1992, o arquitecto colocava-se no centro dessa transformação e dessa mudança, numa «situação entre a alta tecnologia e a “artesania”» entre

«a morte e o renascimento sob uma forma que exploramos nervosamente, interrogando e mergulhando na realidade». Foi assim que, repetindo e transformando incessantemente desde 1985, Siza modelou

o Campo di Marte, propondo um “esqueleto de Arquitectura” na sua «expressão aparentemente esquemática».

VENEZA E A GIUDECCA

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O projecto apresentado integra-se no reordenamento do Campo diMarte promovido pelo Istituto Autonomo Case Popolari – ATER deVeneza e constitui a terceira etapa da intervenção programada.O edifício será realizado em duas fases sucessivas antes da demo-lição de quatro edifícios existentes na área.A intervenção, na sua totalidade, prevê a realização de 51 habita-ções com um volume total de 15 273,1m3.A superfície coberta é de 1 238,7m2 e, com quatro pisos acima dosolo, atinge uma altura de coroamento de 12,75m.O edifício mede 67,42m ao longo da Calle 3.ª di Campalto e 52,81mao longo da Calle Asilo Mason.

O espaço delimitado pelos dois corpos do edifício define uma áreade 2 321m2 sobrelevada da cota da rua em 43cm, acessível pormeio de duas rampas com uma inclinação com declive inferior a 8%e duas pequenas escadas.Do Campo é possível aceder às sete entradas principais de distri-buição dos apartamentos; os outros sete acessos estão localiza-dos nas Calle Asilo Mason e 3.ª di Campalto. Estes acessos são servidos por três degraus que alcançam a cotainterna; a presença destes degraus encontra-se na arquitecturalocal da “Venezia minore” como elemento de continuidade, e deuso, entre o espaço privado e o espaço público.

No piso térreo estão previstas 25 camas, subdivididas em habita-ções para idosos das quais uma, de 63,74m2, tem três quartos deuma cama; cinco, de 66,99m2, com dois quartos independentes deuma cama; cinco, de 59,74m2, com um quarto de duas camas; e umapartamento destinado a idosos com incapacidade ou limitaçõesmotoras, de acordo com as disposições da Lei n.º 13/89. (…) Todasas habitações satisfazem as normas de Adaptabilidade e poderão,no tempo e com um mínimo de alterações, com custos controlados,dar resposta às necessidades de pessoas com incapacidade oulimitações motoras, garantindo a satisfação dos requisitos previs-tos nas normas de Acessibilidade. (…)

Projectista: Álvaro SizaCliente: Ater de VenezaData do projecto: 1995–19971.ª e 2.ª Fase , Realizado – Data da obra: 2004-20073.ª Fase , Não Realizado – Data do projecto de execução: 2007

Planta do piso térreo

MEMÓRIA DESCRITIVA GERAL

Corte, Alçado poente

Implantação dos edifícios

Concluido

Em construção

Não construido

Carlo Aymonino

Aldo Rossi

Álvaro Siza

Rafael Moneo

11

22

4

3

3 1

2

3

4

Alb

erto

Lag

om

agg

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Page 6: ARQUITECTOSAngola apresenta taxas de crescimento económico anual acima dos 20%, com forte incidência na constru-ção civil e obras públicas. Recorda-se que constitui objectivo

06 ARQUITECTOS

NOVEMBRO 2008

CONCURSOS

FORMULÁRIO “AJUDE-NOS”NO SÍTIO DA INTERNET DA OA-SRS(WWW.OASRS.ORG, MENUCONCURSOS, ÚLTIMO ITEM) ESTÁDISPONÍVEL UM FORMULÁRIO ONDEPODERÃO SER APRESENTADASDÚVIDAS, PRESTAR INFORMAÇÕESSOBRE SITUAÇÕES COM AS QUAIS SETENHA DEPARADO OU FAZER ALERTASAO SERVIÇOS DE CONCURSOS DA SRS.

A DECORRERCONCURSO PÚBLICO DE IDEIAS PARA REQUALIFICAÇÃODO CASTELO DE ARRAIOLOS Foram recebidas 78 candidaturas atéà data limite prevista, 31 de Outubro– três das quais fora do prazo limite. A reabertura do acto público estámarcada para 26 de Janeiro de 2009(10h30) na sala de conferências doequipamento «Arraiolos Multiusos».

CONCURSO UNISCALA’ 09PEDIDO DE ESCLARECIMENTOSATÉ 27 NOVEMBROUma iniciativa da Uniscala Interioresque conta com o apoio e assessoriatécnica da OA-SRN.Com este concurso a UniscalaInteriores visa premiar a criatividadee a originalidade dos arquitectos noprocesso de remodelação das suasinstalações e showroom, com vista à execução do projecto vencedor.Simultaneamente, pretendesensibilizar a classe para as outrasvertentes da profissão,nomeadamente no que respeita à escolha do equipamento, àpolivalência do mesmo e à suaconjugação com os aspectosestruturais dos edifícios.Ao(s) autor(es) do projectopremiado, será atribuído umaquantia pecuniária no valor de ¤ 5 000, equipamento Howe à escolha, no valor de 10% doorçamento definido pelo fornecedor,divulgação do projecto na revistaarq./a e um voucher de serviços daLT-Sudios, no valor de ¤3 000 emimagens 3D.O Concurso Uniscala conta, nestaprimeira edição, com a empresaHowe como parceira, com a revistaarq./a como parceiro media partners,e com o patrocínios das seguinteentidades: Carlos Neto dos Anjos,Intergrau, JAAL, LT–Studios, Luz & Som e Oficinas Gerais.As propostas poderão ser entregues,nas Secções Regionais de OA, até aodia 12 de Janeiro de 2009.Mais informações, consulta e download doProcesso de Concurso em www.uniscala.pt

OA-SRN, Pelouro da EncomendaTel. 222 074 250Fax 222 074 [email protected]

Uniscala Interiores, Lda Ana Oliveira, Departamento de Marketing,Comunicação & ImagemTel. 229 968 938Fax 229 968 [email protected]

CONCURSO DE FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURA ARMÉNIOLOSA (1939-1985) ENTREGA DOS TRABALHOS ATÉ 6 DEZEMBROIntegrado nas Comemorações doCentenário de Nascimento ArménioLosa organizadas pela OA-SRN, emparceria com a Câmara Municipal deMatosinhos (CMM).Num desafio lançado ao público emgeral, a OA-SRN promove umconcurso de fotografia que tem comoobjectivo encontrar novos registos,não necessariamente informados doponto de vista arquitectónico, sobrea obra de Arménio Losa. Simultaneamente, pretende-sechamar a atenção para aarquitectura de significativaqualidade que se encontradisseminada na cidade comum e àqual, de uma forma genérica, não éatribuído qualquer reconhecimento.Os resultados serão divulgados nainauguração da exposição defotografia de Luís Ferreira Alves, no Átrio da Câmara Municipal deMatosinhos, dia 19 de Dezembro,pelas 22h.O júri é constituído pelo fotógrafoLuís Ferreira Alves, por umrepresentante da CMM e por umrepresentante da OA-SRN.Ficha de inscrição, Regulamento e outrasinformações em www.oasrn.org > Cultura

CONCURSO INTERNACIONAL DE ARQUITECTURAA TRANSFORMAÇÃO DOSEQUIPAMENTOS DE SAÚDEO Centro Holandês para os Recursosde Saúde (DuCHA – Dutch Centre forHealth Assets) lança um debateinternacional sobre as estruturas de cuidados de saúde nas economiasoutrora planificadas da EuropaCentral e de Leste.No centro de debate está umconcurso internacional dearquitectura, aberto tanto aprofissionais como a estudantes de arquitectura.Passados quase vinte anos sobre a queda do muro de Berlim,ocorreram grandes transformaçõesnos países do «bloco» de Leste. A Saúde, e os equipamentos que lheestavam afectos, é um dos sistemasem que a mudança foi menosnotória. Mas o desenvolvimento está a chegar ao sector.O desafio é projectar para os locaisonde existiam enormes hospitaispúblicos que vão perdendo parte dassuas funções e devem adaptar-se àsdiferentes necessidades eexpectativas dos utentes nos nossosdias. O concurso de ideias pretendeequacionar as contradições entre opassado e o novo e a funcionalidadee a flexibilidade. Para lá de umaperspectiva sobre a Saúde, é postoem causa o «desenho» da cidade que a integra de um ponto de vistaeconómico e social.

CALENDÁRIOData limite das Inscrições [12heuropeias - GMT+1] – 9 Janeiro 2009Data limite de entrega das propostas[17h europeias] – 19 MarçoEntrega dos Prémios, integrada na conferência internacional“Perspectives on Healthcare Designand Planning for the new Europe”(Roterdão) – 27 MaioInformações e inscrições Mrs Willeke van StaalduinenTel. +31 30 298 3232 e +31 6 51 053 949. [email protected] www.tno.nl/duchacompetition

PRÉMIO FERNANDO TÁVORA, 4.ª EDIÇÃOO Prémio Fernando Távora é umprémio anual destinado a todos osmembros da Ordem dos Arquitectosem homenagem ao arquitectoPortuense, figura de referência daarquitectura portuguesa pela suaactividade enquanto arquitecto epedagogo. O Prémio, uma bolsa de viagem no valor de ¤5.000, éatribuído melhor proposta de viagemde investigação.

O Júri desta edição é constituído pelaartista plástica Helena Almeida,pelos arquitectos João Luís Carrilhoda Graça e Sergio Fernandez, peloprofessor doutor Arnaldo Saraiva e pela arquitecta Ana Maio (emrepresentação da OA-SRN).CALENDÁRIOEntrega das candidaturas – 2 Fevereiro 2009 Anúncio do Vencedor – 6 Abril 2009Conferência do Premiado, Anúnciopúblico da constituição do Júri eabertura do Prémio para o anoseguinte – Dia Mundial daArquitectura 2009 – 5 OutubroFicha de inscrição, regulamento e outrasinformações em www.oasrn.org > PrémioFernando Távora

EM PREPARAÇÃOCONCURSO PÚBLICO PARA AELABORAÇÃO DO PROJECTO DOCENTRO DE FORMAÇÃO DECOIMBRA DA ORDEM DOSARQUITECTOS Promovido pela OA-SRN.OA-SRN, Pelouro da EncomendaTel. 222 074 250. Fax 222 074 [email protected]

10.ª EDIÇÃO EUROPANURBANIDADE EUROPEIA – A VIDARESIDENCIAL E A DURABILIDADEOs secretariados da Europan reúniramem Paris para analisar os sítios pré--seleccionados para a décima ediçãodo concurso. A abertura das inscriçõestem data prevista para Janeiro de 2009e até lá preparam-se os programaspara um número estimado de 68 sítios.Para desvendarmos um pouco doque aí vem, revelamos que Portugalparticipará com duas a três situaçõesurbanas, na Área Metropolitana deLisboa e na zona centro do país.

SECÇÃO A – INTERVENÇÕES DE RAIZ OUEDIFÍCIOS NOVOSPrémio Colégio Tagus Park |Axonométrica Arquitectura Lda«O terreno original surge-nos,enquanto suporte da acção, comoparcela sobrante entre arruamentose construções distantes. Namorfologia difícil, as referênciasreduzem-se à vegetação existente,que prima pela “não regra”. Com o objectivo de a manter etransformar em parte integrante daproposta, da construção, pretende-se a forma que se deforma aoencontro dos sobreiros. É em tornodeles que se constrói o pátio queregra toda a volumetria.A linguagem arquitectónica resultada necessidade de obter algumainstitucionalidade esimultaneamente a aproximação aohabitante primordial deste espaço –a criança. Numa lógicaaparentemente aleatória, osgrandes vãos desmontam a noção do

limite e redefinem a escala das salas. O recurso à cor aparece como o elode ligação entre a austeridade daforma e a temática do conteúdo. Esteedifício, dada a sua localização,também é paisagem, o que levou auma lógica compositiva em busca daequivalência expressiva.»

SECÇÃO B – EDIFÍCIOS RECUPERADOSPrémio Palácio Anjos | Entreplanos – Gabinete de Arquitectura,Urbanismo e Design, Lda«A representatividade e imageminstitucional do Museu será semprefortemente marcada pela presençadominante do Palacete dos Anjos,objecto arquitectónico notável eque, pelas suas características edisposição relativamente ao terrenoa intervencionar, representarásempre a “fachada principal” doespaço edificado. Todas asconstruções novas localizam-se naparte posterior do Palacete nãointerferindo na volumetria e

percepção do Palacete como oconhecemos de origem.A presença do Palacete é, pois,dominante, sobre a envolvente, nãosó em termos de volume, forma eelementos decorativos, massobretudo pelo peso que representaenquanto memória edificada dolocal, pelo que nos pareceu que a intervenção nova deveria revelaruma volumetria e linguagem querespeitasse a envolvente e memóriado local.Procurou-se, assim, que asconstruções novas transmitissemuma imagem depurada na sua formae volumetria, em contraponto com ariqueza ornamental e decorativa doPalacete. Os volumes propostostraduzem formas geométricas purasque se desfragmentam e permitemestabelecer relações visuais entre osvários pontos do jardim earruamentos e assim estabeleceruma influência para além dos seuslimites físicos.»

1.º PrémioTiago Filipe Bernardo dos Santos «O jardim ocupa toda a frentenascente do lote municipal, junto à via pública, potenciando acessosfacilitados e o usufruto diário porparte dos moradores do bairro. É abraçado pelo novo equipamento(centro de dia e de apoio à saúde) a Sul, pelo clube do bairro(existente) a Norte, e pelo conjuntode sete casas em banda a Poente.Este perímetro construído encerra ojardim e estabelece uma percepçãoclara dos seus limites. As sete casas em banda sãocompostas por jardins horizontaisnuma relação de continuidade visual

com o jardim público e por jardinsverticais/pátios que intersectam osespaços habitáveis, actuando comocolectores de luz natural e comodispositivos que contribuem para a eficiência energética das casas de uma forma passiva. O desenvolvimento das casas em meios pisos cria relações dehierarquia e ambiguidades deescala que contribuem para a suariqueza espacial interna/externa.O centro de dia e de apoio à saúdeanuncia-se sobre a rua do parque,actuando como um magnetourbano, catalisador de um novomodus vivendi, uma porta queanuncia a presença do jardim.»

Menção HonrosaRodrigo Castro Pereira, MoisésPassinha Rosa e João Luís Guimarães«A proposta apresentada tem comobase dois princípios:- dar continuidade à sequênciaregular dos volumes originais, aindaperceptível, completar o quarteirão;- integrar o centro de reabilitação de forma a manter-se a escala depequenas moradias desafogadas e garantir um espaço interiorrecatado, humano e adequado aoestado de espírito dos utentes. (…)»

Menção HonrosaCláudia Caetano Henriques e Rui Ferreira Rodrigues «É no diálogo entre espaço público e privado e na relação da escala e vivências do Homem com oselementos naturais que o rodeiamque reside parte significativa domote da proposta de intervenção;sendo que outra parte resulta da procura de um novo conceito de habitar que formule resposta às novas exigências urbanas e sociais. (…)»

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RESULTADOS5.º PRÉMIO MUNICIPAL DE ARQUITECTURA “CONDE DE OEIRAS” 2008Com assessoria Técnica dos Serviços de Concursos da OA-SRS, que designou o jurado Arq. Pedro Appleton

CONCURSO DE IDEIAS PARA PARCELA NO BAIRRO DE SANTA CRUZ DE BENFICA – SALÃO IMOBILIÁRIO DE LISBOA (SIL) A OA-SRS designou o jurado Arq. José Barra

Prémio Secção A Prémio Secção B

Page 7: ARQUITECTOSAngola apresenta taxas de crescimento económico anual acima dos 20%, com forte incidência na constru-ção civil e obras públicas. Recorda-se que constitui objectivo

07 ARQUITECTOS

FORMAÇÃOAGENDA

13 NOVEMBRO > 14 DEZEMBROGENTE DA CASALX Factory, Rua Rodrigues Faria 103,Lisboa, 12-20h15 NOV às 19h Lançamento dolivro, com o mesmo título, naFábrica do Braço de Prata (Rua da Fábrica do Material de Guerra 1,Lisboa).www.gentedacasa.net

13 NOVEMBRO > 19 DEZEMBROMUNDO PERFEITOFOTOGRAFIAS DE FERNANDOGUERRAAuditório da sede da Ordem,Travessa do Carvalho 23, Lisboa, 10-19h (dias úteis)«A escolha do título da exposição,para além da ironia implícita,encerra uma certa radicalidade. A perfeição implica um estadolimite, sem evolução possível.Quando se atinge a perfeição nada mais há a fazer senãocontemplar o belo. (…)»Luís Urbano [comissário daexposição]

15, 19, 22, 26 E 29 NOVEMBROCICLO DE CONFERÊNCIASWELTLITERATUR. MADRID,PARIS, BERLIM, SÃOPETERSBURGO, O MUNDO! Auditório 3 da Fundação CalousteGulbenkian, Avenida de Berna 45A,Lisboa, 18h 15 NOV Rui Ramos19 NOV Eduardo Batarda22 NOV V.S. Naipaul26 NOV Vasco Graça Moura 29 NOV José Pacheco PereiraUm ciclo de conferências no âmbitoda mostra da literatura portuguesano mundo (11 salas autónomas quemostram a literatura e os autoresda geração de Fernando Pessoa),comissariada por António M. Feijó.Com concepção dos arquitectosFrancisco e Manuel Aires Mateus, a exposição está patente 4 deJaneiro. Entrada livre.Tel. 217 823 000

> 16 NOVEMBROÁLVARO SIZA. MODERN REDUXInstituto Tomie Ohtake, São Paulo, BrasilTerça a domingo, 11-20hwww.institutotomieohtake.org.br

19 > 20 NOVEMBROARTE_REAL_MENTE_ARTEAuditório da Reitoria daUniversidade de Coimbra, Paço das Escolas, Coimbra«Propõe-se uma reflexão sobre a produção artística e sobre a produção de pensamento, as suas ligações e o modo como searticulam entre si, mediadas peloconfronto com o real. (…) A intençãoé convocar um conjunto depersonalidades, cujas contribuiçõespara o tema são já reconhecidas, e fomentar o cruzamento de ideiasnum formato de colóquio queprivilegiará a troca e a partilha de ideias.»InformaçõesGonçalo Canto Moniz, [email protected]/cultura

20 NOVEMBRO > 4 DEZEMBROA ARQUITECTURA DE RIGASala de exposições «Cubo», FAUTL,Rua Sá Nogueira, Pólo UniversitárioAlto da Ajuda, Lisboa.Uma proposta da Embaixada da Letónia, organizada em trêspartes: Arquitectura de Madeira,Arquitectura Arte Nova eArquitectura Contemporânea. 20 NOV Inauguração da exposiçãocom uma mesa-redonda com trêsarquitectos letões, um especialistaem cada um dos três temas.www.fa.utl.pt

20 > 22 NOVEMBROSEMINÁRIO INTERNACIONALAS LINHAS DEFENSIVAS DETORRES VEDRAS NA EUROPAAuditório Municipal de Arruda dosVinhos, Largo Miguel BombardaInscrições limitadas.Tel. 263 977 000, ext. [email protected]

21 E 28 NOVEMBROCONFERÊNCIAS21 NOV JUAN HERREROS28 NOV JOSÉ PAULO DOS SANTOSAuditório 1/EA, DepartamentoAutónomo de Arquitectura,Universidade do Minho, Campus de Azurém, Guimarães, 18hContinuação do ciclo que integra ascomemorações do 12.º aniversárioda «Escola de Arquitectura» da Universidade do Minho.Tel. 253 510 500www.arquitectura.uminho.pt

27 NOVEMBRO, 4 E 11 DEZEMBROCICLO DE CONVERSAS SOBREARQUITECTURA, ARQUITECTOS E OBRAS27 NOV QUAL É O LUGAR DOARQUITECTO NA ARQUITECTURA?Fábrica Braço de Prata, Rua daFábrica do Material de Guerra 1,Lisboa, 19h04 DEZ COREOGRAFIAS DA OBRASede da Ordem dos Arquitectos,Travessa do Carvalho 23, Lisboa, 19h11 DEZ MEIOS DE DIVULGAÇÃO E FORMAS DE CONSUMO DAARQUITECTURAFNAC do Chiado, Armazéns doChiado, Rua do Carmo 2, Lisboa, 19hTrês conversas com um painel de convidados e um representante da equipa artística do projectoGente da Casa.www.gentedacasa.net

27 > 28 NOVEMBROMATRIZES DA ARQUITECTURA CRISTÃAuditório 2, Universidade CatólicaPortuguesa, Palma de Cima, Lisboa24 NOV Data limite das inscrições Universidade Católica Portuguesa, Escola das ArtesA/C Conceição Oliveira Colóquio Matrizes da Arquitectura CristãEdifício da Biblioteca, 5.º pisoPalma de Cima, 1649-023 [email protected] 214 000Fax 217 270 256www.ea.lisboa.ucp.pt

> 28 NOVEMBROV EXPOSIÇÃO DO NAAVGaleria Municipal da Câmara de ÁguedaSegunda a sexta, 9-18hInformações através do [email protected]

> 30 NOVEMBROEXPOSIÇÃOPALLADIO, UNA VISIÓN DE LA ANTIGUEDAD Escuela Técnica Superior deArquitectura de Valência, Espanhawww.cfp.upv.es/palladio/

9 DEZEMBRODÃO-SE EXPLICAÇÕES ’08(CAUSA FINAL)Espaço A – Casa Municipal da Cultura, Aveiro, 21h30Ciclo de conversas sobreArquitectura organizado peloNúcleo de Aveiro da Ordem ecomissariado por Ricardo Vieira de Melo e João Paulo Cardielos.Informações através do [email protected]

11 DEZEMBROPROJECTAR COM O CCP –CONCURSOS DE CONCEPÇÃOPalácio da Bolsa, PortoColóquio organizado pela OA-SRN,com o apoio institucional daAssociação Comercial do Porto. (ver nota na página 2).Inscrições e outras informações através do e-mail [email protected]

12 DEZEMBROOS 10 ANOS DA LEI DE BASES DA POLÍTICA DE ORDENAMENTODO TERRITÓRIO E DE URBANISMO(Génese e evolução do sistema de gestão territorial:1998-2008)Centro de Congressos, LNEC,Avenida do Brasil 101, LisboaAssociação para o Desenvolvimento doDireito do Urbanismo e da ConstruçãoTel. 218 443 792www.adurbem.pt

15 DEZEMBROESTATUTO/ESTÁ TUDO EM DISCUSSÃODEONTOLOGIA PROFISSIONALClube Literário do Porto, Rua Novada Alfândega 22, Porto, 21h30-23hcom os arquitectos convidadosWaldemar Sá e Pedro VasconcelosÚltima sessão de um ciclo de cincodebates, iniciado em Maio, sobre oestatuto da Ordem promovido pelaOA-SRN e comissariado por CristóvãoIken. As sessões, coordenadas porTeresa Calix e Teresa Novais, sãomoderadas por Jorge da Costa.André Tavares é o relator crítico.InformaçõesCarolina Medeiros, assessora de comunicação OA-SRNTel. 222 074 251E-mail: [email protected]

A SULSílvia Leiria Viegas, arquitectaTatiana Mourisca, arquitectaTel. 213 241 140/[email protected],[email protected] PROGRAMAS PORMENORIZADOS, FICHAS DE INSCRIÇÃO E PREÇÁRIO EM WWW.OASRS.ORG

14 NOVEMBROURBANIZAÇÃO E EDIFICAÇÃO – REGIME JURÍDICO (RJUE)FORMADOR Dr Saraiva de LemosDURAÇÃO 7h

20 E 21 NOVEMBRO ÁREA COMPORTAMENTAL – APRESENTAÇÃO E DEFESA DE UM PROJECTO FORMADORES Perfil – Psicologia e Trabalho, Lda.DURAÇÃO 12h

27 E 28 NOVEMBROGESTÃO DE ATELIER DE ARQUITECTURAFORMADOR Dr Abílio MagalhãesDURAÇÃO 10h«Será o Arquitecto um bom Gestor?Existirá um conjunto recomendávelde boas práticas para a gestão doseu atelier? É com este desafio queapresentamos esta acção deformação, desenvolvida de raiz para auxiliar o arquitecto enquantogestor de projecto ou responsávelpela organização de um atelier.A acção permitirá aceder de formapragmática a um conjunto dosprocedimentos de gestão que lhegarantam a máxima objectividadeno planeamento e controlo. (…)A acção representará um guia para agestão de um atelier, com ênfase nocontrolo de custos e de honorários,abordando as diferentes técnicas de orçamentação, num momento deespecial interesse, dada a mudançade paradigma do modelo de cálculode honorários e a permanenteimprevisibilidade que caracteriza a gestão deste tipo de negócio.Todos os exercícios da acçãopoderão ser implementados deimediato no atelier e constituem um aspecto fundamental do curso – a aprendizagem vocacionada paraa aplicação prática.» Dr. Abílio Magalhães

4 DEZEMBROINSTRUMENTOS DE GESTÃOTERRITORIAL – REGIME JURÍDICO(RJIGT)FORMADORA Dr.ª Ana Cláudia GuedesDURAÇÃO 7h

11 E 12 DEZEMBROÁREA COMPORTAMENTAL –NEGOCIAÇÃO EM ARQUITECTURAFORMADORES Perfil – Psicologia e Trabalho, Lda.DURAÇÃO 12h

EM PREPARAÇÃOQUADRO DE REFERÊNCIAESTRATÉGICO NACIONAL 2007-2013 – QRENFORMADORES Dr. Jorge Abegão e Eng. Moura de CamposA estruturação operacional do QRENé sistematizada através da criação de Programas OperacionaisTemáticos e de ProgramasOperacionais Regionais para as regiões do Continente e para asduas Regiões Autónomas.EMPRESAS DE ARQUITECTURA E PROFISSIONAIS LIBERAIS:MECANISMOS FISCAIS

FORMAÇÃODESCENTRALIZADASecretaria, segunda a sexta, 10h-19hTel. 213 241 140/5Fax 213 241 [email protected] de inscriçãohttp://www.oasrs.org/conteudo/agenda/noticias-detalhe.asp?noticia=1274

O programa de formação itinerante,organizado com o objectivo de promover a valorização da profissão, da arquitecturae do ordenamento do território, teve inícioem Maio e termina em Dezembro de 2008.As acções de formação têm lugar nasvárias Delegações e Núcleos da SRS,organizadas, para o efeito, em cincogrupos geográficos.

A NORTEMiguel Nery [responsável de formação]Bárbara Belo [coordenação de formação]Tel. 222 074 [email protected]ÁRIOS DE INSCRIÇÃO E OUTRAS INFORMAÇÕES EMWWW.OASRN.ORG > FORMAÇÃO

15 NOVEMBROWORKSHOP 4 | CICLO 3RDEMONSTRAÇÃO DE TÉCNICAS DE RESTAURO AZULEJO, ESTUQUEDECORATIVO E PINTURA MURALINTERIOR9-13h e 14h30-18h30Futuras instalações da OA-SRNPreço sob consultawww.oasrn.org/3R

21 NOVEMBROSESSÃO TÉCNICA VAILLANTSOLUÇÕES DE ELEVADA EFICIÊNCIAENERGÉTICA, PARA CLIMATIZAÇÃO EPRODUÇÃO DE AQS, ATRAVÉS DAINTEGRAÇÃO DE SISTEMAS18-20hHotel Pestana PortoGratuito (mediante inscriçãoobrigatória)www.oasrn.org/3R

27 NOVEMBROCURSO 1 | CICLO 3RPRINCÍPIOS E ESTRATÉGIASBIOCLIMÁTICAS – FERRAMENTASPARA AS FASES INICIAIS DEPROJECTOEspaço de Formação da OA-SRNPreço sob consultawww.oasrn.org/3R

18 > 21 NOVEMBROACÇÕES DE FORMAÇÃOCOMPLEMENTAR E DE APOIO AO ESTÁGIO8.ª ÉPOCA 200809-18h45 Fundação Instituto Politécnico do Porto, Rua Dr Bernardino de Almeida 537, PortoO programa de formação de apoio ao estágio actualmente em vigor,aprovado pelo CDN na sua reunião de 17 de Novembro 2006,compreende um total de 34 horas de formação e mais duas horas deverificação de conhecimentos emEstatuto e Deontologia, estruturadoda seguinte forma:

FORMAÇÃO EM ESTATUTO E DEONTOLOGIAEstatuto e Deontologia (8 horas)Prova de verificação deconhecimentos (2 horas)

FORMAÇÃO PROFISSIONALOrdenamento do Território eUrbanismo (4 horas)Edificação – Enquadramento Legal (4 horas)Código Civil e Código de Direitos de Autor (2 horas)Proposta de Honorários (2 horas)Desenho Universal eAcessibilidades (2 horas)Segurança em Obra (2 horas)Desempenho energético dosedifícios (2 horas)Formação opcional em matérias de arquitectura * (8 horas)* Para o efeito poderão ser consideradasacções de formação profissional,seminários, workshops, conferências, pós-graduações ou a parte curricular deprogramas de Mestrado e Doutoramento,devendo ser apresentados certificadosdas entidades formadoras, para análise e eventual validação pelo ConselhoRegional de Admissão (CRA).

> 27 NOVEMBROCURSOCOORDENAÇÃO DE SEGURANÇA NA CONSTRUÇÃO O período de inscrições para a 3.ª edição do curso «Coordenação de Segurança na Construção»,organizado pela OA-SRN, foiprolongado até 27 de Novembro.A promoção de formação específicapara o exercício da Coordenação deSegurança e Saúde, conceber,desenvolver e implementar Plano de Segurança e Saúde e CompilaçãoTécnica, e sensibilização dosintervenientes no processo daconstrução, para as questões daSegurança e Saúde, são os objectivosdeste curso.

PROGRAMAI - Legislação e Regulamentaçãorelativas à Construção Civil e ObrasPúblicas (28 horas)II - A acção do Coordenador de Segurança em Projecto e do Coordenador de Segurança em Obra (32 horas)III - Prevenção de RiscosProfissionais / Técnicas e ProcessosConstrutivos (36 horas)IV - A Coordenação de Segurança emProjecto ou em Obra (24 horas)

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Page 8: ARQUITECTOSAngola apresenta taxas de crescimento económico anual acima dos 20%, com forte incidência na constru-ção civil e obras públicas. Recorda-se que constitui objectivo

08 ARQUITECTOS

PRESIDENTE João Belo Rodeia COORDENAÇÃO Cristina Meneses (CDN) CONTEÚDOS SRN Filipa Guerreiro com Carolina Medeiros CONTEÚDOS SRS João Costa Ribeiro com António Henriques PUBLICIDADE Maria Miguel com Carla Santos DIRECÇÃO DE ARTE E PAGINAÇÃO Silva!designers

ADMINISTRAÇÃO Travessa do Carvalho 23, 1249-003 Lisboa - tel.: 213241110, fax: 213241101, e-mail: [email protected] IMPRESSÃO Ligrate, atelier gráfico, Lda, Rua Augusto Gil 21, Moinhos da Funcheira, 2700-098 Amadora tel.: 214986550, fax 214986555 TIRAGEM 17.750 exemplares

DEPÓSITO LEGAL 63720/93 PERIODICIDADE Mensal ISSN 0872-4415 O título «Arquitectos Informação» é propriedade da Ordem dos Arquitectos PREÇO 0,50¤ Distribuição gratuita a todos os membros.

COMEMORAÇÕES DO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO ARMÉNIO LOSA

«Arménio Losa foi um arquitecto moderno.

Entendeu a modernidade no conceito do seu tempo

integrando uma nova ordem social, política e estética.

Para ele modernidade significava precisamente

«oposição e consciência da ruptura». Com Cassiano

Barbosa projecta nos anos 40 e 50 algumas das obras

mais significativas da cidade do Porto – são edifícios

para escritórios, habitação e indústria de encomenda

privada, tendo sido ainda coordenador do projecto

para as novas Instalações Industriais da C. U. F. P.,

em Matosinhos.

Arménio Losa dedicou ao estudo e às questões do

urbanismo grande parte da sua vida profissional.

Foi responsável pelo primeiro gabinete de

urbanização da Câmara Municipal do Porto desde

a sua fundação, em 1939, até 1945. Mas é sobretudo

em Matosinhos que nos anos 60 e 70 desenvolve

como urbanista uma intensa e decisiva actividade.

Este interesse e saber, que representava na época

a actualidade do conhecimento, está na base do

convite de Carlos Ramos, em 1945, para leccionar

a cadeira de Urbanismo do Curso de Arquitectura da

Escola de Belas Artes do Porto. Chega a tomar posse

do lugar, mas é afastado por não merecer a confiança

política do regime.

Lutador empenhado pela causa do Movimento

Moderno, dele nos ficou a obra e a imagem exemplar

do arquitecto e do cidadão.»PEDRO RAMALHO, ARQUITECTO

Arménio Losa, uma das maisdestacadas figuras no panoramaarquitectónico português do séculoXX, é homenageado através de umasérie de acções que pretendemdivulgar a um público alargado a obrado arquitecto e a actividade docidadão. O ciclo integra exposições,conferências, mesa redonda, visitasguiadas, concurso de fotografia, e aedição do Mapa/Roteiro ArménioLosa na cidade do Porto.

15, 22, 29NOVEMBROOBRA ABERTA VISITAS GUIADAS POR JOÃO PAULO RAPAGÃO A EDIFÍCIOS PROJECTADOS PELO ATELIER ARMÉNIO LOSA/CASSIANO BARBOSAÀs 10h30Entrada livre, sujeita à limitação de 20 pessoas por visitaMarcação prévia através do e-mail [email protected] ou do telefone 222 074 251

20 E 27 NOVEMBROCONFERÊNCIASCINEMA BATALHA, PRAÇA DA BATALHA, PORTOÀs 22h Entrada livre, sujeita à lotação do espaço2 RUAS DO PORTO20 NOV RUA DE CEUTA, FRANCISCO BARATA27 NOV RUA SÁ DA BANDEIRA, GISELA LAMEIRAApoio: Cinema Batalha

29 NOVEMBROLANÇAMENTOROTEIRO DE ARQUITECTURA «ATELIER ARMÉNIO LOSA E CASSIANO BARBOSA – PORTO»Coordenador: João Paulo Rapagão CAFÉ DE CEUTA, RUA DE CEUTA, PORTOÀs 10hEntrada LivreParceiro e Edição: Câmara Municipal do Porto

5 DEZEMBROMESA REDONDA ARMÉNIO LOSA NO SEU TEMPOcom Nuno Teotónio Pereira, Francisco P. Keil do Amaral, Raul Hestnes Ferreira, Sergio Fernandez e Alexandre Alves CostaModerador: Pedro RamalhoMAUS HÁBITOS, PORTOÀs 22hEntrada livre, sujeita à lotação do espaçoApoio: Maus Hábitos

> 6 DEZEMBROEXPOSIÇÃOARMÉNIO LOSA. CASSIANO BARBOSA. «NOSSO ESCRITÓRIO» 1945–1957MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES,EDIFÍCIO DA ALFÂNDEGA, PORTOProjecto/investigação/coordenação: Manuel MendesConcepção da montagem e instalação daexposição: Filipa Guerreiro e Tiago Correia com Manuel MendesOrganização: FAUP – Centro de Documentação / OA-SRNApoio: Museu dos Transportes e Comunicações AMTCPatrocínio: Joaquim Pinto Leitão, Osvaldo Matos, Axa Seguros e Solução Seguros

6 DEZEMBROENTREGA DOSTRABALHOSCONCURSO DE FOTOGRAFIA DE ARQUITECTURAARMÉNIO LOSA (OBRAS 1939-1985)Parceiro: Câmara Municipal de Matosinhos

8 DEZEMBROCONCERTOMARGARIDA REIS E JAIME MOTAMÚSICA DE FERNANDO LOPES-GRAÇASALA 2, CASA DA MÚSICA, PORTOÀs 21hEntrada ¤5Comissário: Manuel Dias da FonsecaApoio: Casa da Música

19 DEZEMBRO > 11 JANEIROEXPOSIÇÃOFOTOGRAFIA DE LUÍS FERREIRA ALVESÁTRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE MATOSINHOSDe segunda a sexta, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30; encerra Sábados, Domingos e Feriados19 DEZ Inauguração da Exposição, 21h30Entrada LivreApoio: Câmara Municipal de Matosinhos

DEZEMBROATELIERÉ A CIDADE UMA MÁQUINA?MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES,EDIFÍCIO DA ALFANDEGA, PORTOOrganização: OA-SRN com o Serviço Educativo do Museu dos Transportes e Comunicações AMTC

PARCEIROS DOS 10 ANOS DA ORDEM DOS ARQUITECTOS

Comissário Geral Pedro Ramalho com OA-SRN Parceiros Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto – Centro de Documentação; Câmara Municipal de Matosinho – Centro de Documentação; Álvaro Siza; Câmara Municipal do Porto; Museu dos Transportes e Comunicações AMTC Apoios Casa da Música; Cinema Batalha; Maus Hábitos Patrocínio mds segurosOrganização OA-SRN Mais informações em www.oasrn.org > Cultura