apts contabilidade intermediária

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP ADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

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Uma Excelente análise da Contabilidade Intermediaria.

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

ADMINISTRAO

CONTABILIDADE INTERMEDIRIAJARDIM/MS

2014

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

ADMINISTRAO

CONTABILIDADE INTERMEDIRIATrabalho apresentado ao Curso de Administrao da Universidade Anhanguera Uniderp, 2 semestre no ano de 2014, para o Desafio de aprendizagem, ministrado pela Professora Gisele Zanard, Tutora Local.

JARDIM/MS

2014Sumrio

Introduo03

Definio Balancete de Verificao04

Balancete de Verificao Cia Beta05

Calculo Ativo Circulante06

Resoluo CFC n 1.282/10 de 28/05/201007

Regime de Caixa e Regime de Competncia08

Contas Retificadoras10

Livro Razo12Clculos Trabalhistas13Folha de Pagamento Empresa Aliana Ltda17Fraudes Contbeis

Parmalat20Banco Panamericano21Carrefour22Concluso23Referncias Bibliogrficas24INTRODUO

A Contabilidade um importante instrumento que auxilia os gestores no processo decisrio das organizaes, pois ela coleta todos os dados econmicos, mensura-os monetariamente, registra-os e sumarizam-os em forma de relatrios, Demonstraes Financeiras, oramentos, planilhas etc... Para toda tomada de deciso.

So os preceitos fundamentais em que se baseiam a doutrina e a tcnica contbil. Principio da Entidade que reconhece o patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, onde no se pode confundir a patrimnio da entidade com o patrimnio de seus proprietrios; Principio da Continuidade a continuidade ou no da entidade, bem como sua vida estabelecida ou provvel, devem ser considerados quando da classificao e avaliao das mutaes patrimoniais, quantitativas e qualitativas; Principio da Oportunidade, refere-se simultaneamente tempestividade e integridade do registro das mutaes patrimoniais, devendo ser feito em tempo certo ou com a extenso correta; Principio do registro pelo valor Original so os componentes do patrimnio e devem ser registrados pelo valor original das transaes, expressos em valor presente na moeda do Pas; Principio da Atuao Monetria comea pelos efeitos da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional, devem ser reconhecidos nos registros contbeis atravs do ajustamento da expresso formal dos valores, no representa nova avaliao, mas to somente o ajustamento dos valores originais; Principio da Competncia, as receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento; Principio da Prudncia determina a adoo do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor dos componentes do passivo, ou seja, o Principio da Prudncia impe a escolha da hiptese de que o menos liquido.

BALANCETE DE VERIFICAO

O Balancete de Verificao um demonstrativo auxiliar que relaciona os saldos das contas remanescentes no dirio. Imprescindvel para verificar se o mtodo de partidas dobradas est sendo observado pela escriturao da empresa. Por este mtodo cada dbito dever corresponder a um crdito de mesmo valor. Cabendo ao balancete verificar se a soma dos saldos devedores igual a soma dos saldos credores.

Este demonstrativo poder ser utilizado para fins gerenciais, com suas informaes extradas dos registros contbeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificao dever estar adequado finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a usurios externos o documento dever ser assinado por contador habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC). Geralmente o balancete disponibilizado mensalmente, servindo assim como suporte aos gestores para visualizar a situao da empresa diante dos saldos mensurados, sendo um demonstrativo de fcil entendimento e de grande relevncia e utilidade prtica.

Os totais de dbitos e crditos do movimento, assim como os totais a debito e a crdito do saldo, esto equilibrados, confirmando que as partidas dobradas foram integralmente executadas. O Balancete um demonstrativo do saldo de todas as contas lanadas no Livro Razo.

Os lanamentos contbeis efetuados no Livro Dirio tm seus reflexos no Livro Razo, onde lanado o valor do dbito de uma conta e a crdito de outra conta.

O Balancete de Verificao tem como base o mtodo das partidas dobradas e tem como finalidade verificar se as contas contbeis esto corretas. A regra : para todo dbito lanado numa conta, devera obrigatoriamente ser lanado um credito em outra conta, ou seja, no haver devedor sem credor. possvel lanar um dbito e vrios crditos, ou vice-versa, mas a soma de todos os dbitos deve expressar o mesmo valor no final. Assim, a soma de todos os lanamentos a dbito e credito devem ser realizados adequadamente.

BALANCETE DE VERIFICAO

Companhia Beta Prestadora de Servios Ltda

Companhia Beta Prestadora de ServiosBalancete de Verificao

Data: 15/09/2010

(em reais)

Contas LANAMENTOS DBITO CRDITO

Receita de Servios

477.000,00Duplicatas descontadas (Curto Prazo)

57.000,00Fornecedores (Curto Prazo)

90.000,00 Duplicatas a Receber (Curto Prazo)

180.000,00Veculos

45.000,00Proviso para Crdito de Liq. Duvidosa

33.000,00Despesas com Vendas

27.000,00Duplicatas a Pagar (Curto Prazo)

54.000,00Emprstimos (Longo Prazo)

45.000,00Reserva de Lucro

60.000,00Despesa de Depreciao

37.500,00Despesas com Salrios

189.000,00Despesas com Impostos

52.500,00Capital Social

294.000,00Dividendos a Pagar (Curto Prazo)

6.000,00Mveis e Utenslios

285.000,00Equipamentos

270.000,00Disponvel

30.000,00

Total R$ 1.116.000,00 R$ 1.116.000,00Total das Contas

R$ 2.232.000,00APRESENTAR O LUCRO APURADODA CIA BETA

LUCRO APURADO

Ser apresentado o lucro apurado da Companhia Beta, antes do imposto de renda e da Contribuio Social sobre o lucro, atravs da DRE.

Onde: Receita Despesa= Resultados

Companhia Beta Prestadora de Servios

Apurao de Lucro

Data: 31/12/2010

(em milhares de reais)

AtivoPassivo

RECEITA VALORDESPESA VALOR

Receita de Servios 477.000,00Despesas com Vendas 27.000,00

Despesas com Depreciao 37.500,00

Despesas com Salrios 189.000,00

Despesas com Impostos 52.500,00

Totais 477.000,00Totais 306.000,00

Demonstrao de Resultado

(Apurao do Lucro)

( + ) Receitas Ganhas 477.000,00

( - ) Despesas Ocorridas 306.000,00

Resultado (Lucro) 171.000,00

CALCULAR O ATIVO CIRCULANTE

Companhia Beta Prestadora de Servios

Balano Patrimonial

Data: 31/12/2010

ATIVO

CIRCULANTE

Realizvel a curto prazo

Duplicatas receber.............. 180.000,00

Disponvel............................. 30.000,00PASSIVO

CIRCULANTE

Realizvel a curto prazo

Duplicatas Descontadas....................... 57.000,00

Proviso para Crdito de Liq. Duvidosa. 33.000,00

Total R$ 210.000,00Total R$ 90.000,00

Total do Ativo Circulante em 31/12/2010..........................................................R$ 120.000,00

RESOLUO CFC N 1.282/10 de 28/05/2010

Princpio Contbil da Competncia

Na dcada de 90 os princpios contbeis j no eram adequados a situao do Brasil com isso o Conselho Federal de Contabilidade editou a Resoluo CFC n 750, de 29 de dezembro 1993. No prefcio desta resoluo o rgo esclarece que, considerando que a evoluo da ltima dcada na rea da Cincia Contbil reclama a atualizao substantiva e adjetiva dos Princpios Fundamentais de Contabilidade. Segundo esta resoluo, aos princpios fundamentais de contabilidade so os seguintes:

Entidade;

Continuidade;

Oportunidade;

Registro pelo Valor Original;

Atualizao Monetria;

Competncia e;

Prudncia.

Esta ltima resoluo tem um nmero menor de princpios, todavia com a maior riqueza de detalhes e explicaes. Acessoriamente o CFC publicou a resoluo CFC n 774 de 16 de dezembro de 1994 que dispe maiores esclarecimentos sobre o contedo e abrangncia dos princpios fundamentais de contabilidade e que recentemente foi atualizada pela Resoluo 1.282 de 28 de maio de 2010.

Esta ltima resoluo revogou o artigo 8 da CFC 750/93 que tratava do principio da atualizao monetria e mudou a expresso princpios fundamentais para princpios de contabilidade. Por fim, os princpios de contabilidade vigentes at o presente momento so:

Entidade;

Continuidade;

Oportunidade;

Registro pelo Valor Original;

Competncia; e Prudncia.

REGIME DE CAIXA

o regime contbil que apropria as receitas e despesas no perodo de seu recebimento ou pagamento, respectivamente, independentemente do momento em que so realizadas.

O regime de caixa os recebimentos e pagamentos so reconhecidos somente quando se recebe ou se paga mediante o dinheiro ou equivalente.

O mtodo regime de caixa usado em pequenas empresas ou para preparao de demonstraes financeiras de entidades publicas. Isto devido ao fato de que o objetivo principal da contabilidade governamental identificar os propsitos e fins para os quais se tenham recebidos e utilizados os recursos, e para manter o controle oramentrio da atividade.

A regra geral a seguinte:

1) A despesa s considerada Despesa Incorrida quando for paga, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui o momento que foi paga.

2) A receita s considerada Receita Ganha quando for recebida, independente do momento que esta foi realizada. O que considera aqui o momento que foi recebida.

REGIME DE COMPETNCIA

O Regime da Competncia um principio contbil, onde os efeitos financeiros das transaes e eventos so conhecidos nos perodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.

Isso admite que as transaes sejam armazenadas nos livros contbeis e sejam apresentadas nas demonstraes financeiras do perodo no qual os bens ou servios foram entregues ou recebidos. oferecida assim uma associao entre as receitas e os gastos necessrios para ger-las. As demonstraes financeiras organizadas sob o mtodo de competncia confirmam aos usurios no somente a respeito das transaes passadas, que envolvem pagamentos e recebimentos de dinheiro, mas tambm das obrigaes a serem pagas no futuro e dos recursos que representam dinheiro a ser recebido no futuro. Portanto oferecem o tipo de informaes sobre transaes passadas e outros eventos, que so de grande importncia aos usurios na tomada de decises econmicas.

o que apropria (ou seja, considera ocorrido o fato gerador) receitas e despesas ao perodo de sua realizao, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas. Sua principal vantagem a possibilidade de previso, ou seja, o futuro tambm passa a faze parte da contabilidade da entidade. O Regime da Competncia determina quando as alteraes, no ativo ou no passivo, resultam em aumento ou diminuio no patrimnio liquido, estabelecendo, ainda, diretrizes para classificao das mutaes patrimoniais, resultantes da observncia do principio da oportunidade.

As Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competncia como o nico parmetro vlido, portanto, de utilizao obrigatria no meio empresarial.

O reconhecimento simultneo das receitas e despesas, quando correlatas, consequncia natural do respeito ao perodo em que ocorrer sua gerao.

Exemplos de eventos que mostrem que a sobra do dinheiro no caixa no sinnimo de lucro:

Exemplo 1:

Entrada de dinheiro que no seja a venda de seus produtos, venda de um imobilizado como um terreno;

Exemplo 2:

Uma empresa com outras contas controladas e com 10 parcelas de R$ 500,00 a pagar, mesmo que hoje possua em caixa R$ 3.000,00 no ir obter lucro, pois sua dvida futura soma R$ 5.000,00;

Exemplo 3:

Recebimentos em datas inferiores aos pagamentos (quando o prazo para pagamento da compra superior ao do recebimento das vendas).

REGIME DE COMPETNCIAATIVIDADES

1. Ajudar o Contador da empresa a contabilizar a operao descrita neste passo, de acordo com o Regime de Competncia, e responder s questes a seguir, considerando que:

A Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incndio para sua fbrica, com prazo de cobertura de trs anos e vigncia imediata. O prmio foi de R$ 27.000,00, pago em 3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a ltima paga em 01/11/2010.

1.1 Com base nas informaes acima, responder:

1) De acordo com o regime de Competncia Beta devera lanar em sua escriturao contbil, como despesa de seguro, no exerccio findo em 31/12/2010, o total de R$ 3.750,00. Consideram-se 5 meses de despesas com seguros, pois o lanamento deve ser referente aos meses que utilizou dentro do Ano Contbil.

a) 27.000 / 3 anos = R$ 9.000,00 por ano.

b) 9.000 / 12 meses = R$ 750,00 por ms.

c) Agosto a Dezembro/2010 = 5 meses.

d) 750,00 x 5 meses = R$ 3.750,00.

e) 27.000,00/36 meses =750 x 5 meses (08/2010 a 12/2010) = R$ 3.750,00.

2) Elabore os lanamentos das seguintes operaes:

a) Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

Debito:

Ativo Circulante Despesa Seguro Antecipado Prmios de Seguros a Apropriar R$ 27.000,00.

Credito: Passivo Circulante Seguro a pagar R$ 27.000,00.

b) Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

Debito:

Passivo Circulante Seguro a pagar R$ 9.000,00.

Credito: Ativo Circulante Disponibilidades (Cx/ Banco conta movimento) R$ 9.000,00.

c) Apropriao com despesa da primeira parcela (31/08/2010)

Debito:

Despesas com seguro R$ 750,00

Credito: Ativo Circulante Despesa Seguro Antecipado Prmios de Seguros a apropriar R$ 750,00.

CONTAS RETIFICADORAS NAS EMPRESAS

EXISTEM CONTAS RETIFICADORAS NO PASSIVO? QUAIS?

Sim, existem contas retificadoras do passivo e tambm do Patrimnio Lquido, pois assim como as contas retificadoras do Ativo, diminuem o saldo do grupo ao qual pertence, tal qual necessrio que possuam saldos devedores. So exemplos de contas retificadoras do passivo: Depreciao de amortizar e juros a vencer.

Estas so contas do Passivo com caractersticas do Ativo, assim sendo, tm funo inversa do Ativo, estas contas ficam do lado direito do balano e devem apresentar saldos devedores. Temos como exemplo de contas redutoras do Patrimnio Lquido o Capital a realizar, os Prejuzos acumulados, as aes em tesouraria e os dividendos antecipados.

CONTAS RETIFICADORAS

So contas que possuem um saldo contrario do grupo a qual pertencem, elas reduzem o saldo total do grupo em que aparecem. Para que uma conta do passivo tenha saldo devedor necessrio que os aumentos e diminuies nela ocorridos sejam registrados, sendo que os aumentos geram lanamentos a debito e as diminuies geram lanamentos a credito.

A Minerao do Brasil iniciou suas atividades de explorao em janeiro de 2010. NO fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo, os seguintes custos de minerao (no incluem custos de depreciao, amortizao ou exausto:

Material.................................R$ 122.500,00

Mo de Obra.........................R$ 1.190.000.00

Diversos................................R$ 269.640,00

Os dados referentes ao Ativo usados na minerao de ouro so os seguintes:

Custo de aquisio da mina (valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e a capacidade estimada da jazida de 5mil toneladas)..............................R$ 1.050.000,00

Equipamento (valor residual estimado em R$ 21.000,00; vida til estimada: 6 anos) ...................................................................................................................R$ 168.000,00

Benfeitoria (sem nenhum valor residual; vida til estimada: 15 anos)......R$ 92.400,00

Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas.

RESOLUO EXAUTO

A capacidade de extrao da mina de 400 toneladas/ano, e sua reserva estimada em 5000 toneladas, logo sua exausto:

Custo da Aquisio: R$ 210.000,00

Valor residual: 1.050.000,00

Ento: R$ 1.050.000,00 R$ 210.000,00 = R$ 840.000,00= 8% (da capacidade da jazida)

Valor do bem x a taxa:

Ento R$ 840.000,00 x 8% 12= R$ 5.600,00

R$ 5.600,00 a exausto mensal;

R$ 5.600,00 x 12= R$ 67.200,00

Ento a exausto no final de 2010 R$ 67.200,00.

AMORTIZAAO

O valor de suas benfeitorias R$ 92.400,00. Seu tempo de vida til de quinze anos e no possui valor residual.

R$ 92.400,00/15=R$ 6.160,00 (amortizao anual)

R$ 6.160,00/12=R$ 513,33 (amortizao mensal)

DEPRECIAAO

O valor total dos equipamentos R$ 168.000,00. Seu valor residual R$ 21.000,00 e seu tempo de vida de seis anos.

R$ 168.000,00 R$ 21.000,00/6=R$24.000,00 (depreciao anual)

R$ 24.000,00/12=R$ 2.041,00 (depreciao mensal)

LIVRO RAZO

1 - Utilizando quadro a seguir, desenvolver a contabilizao no Livro Razo.Quadro 1. Carteira de contas a receber

Classe de DevedorA receberPCLDLquido% de PCLD

Classe A110.000550109.4500,50%

Classe B93.00093092.0701,00%

Classe C145.0004.350140.6503,00%

Classe D80.0008.00072.00010%

Total428.00013.830414.1703,34%

Fonte: O Autor da ATPS

Com o uso do quadro a cima, foi possvel desenvolver a contabilizao do Livro Razo:

a) Os clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.

Lanamento:

Caixa: R$ 109.450,00

Contas a receber Classe A: R$ 110.000,00

PCLD Classe A: R$ 550,00

b) Os clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD.

Lanamento:

Caixa: R$ 93.000,00

Contas a receber Classe B: R$ 93.000,00

PCLD Classe B: R$ 930,00

c) Os clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.

Caixa: R$ 130.000,00

PCLD receber Classe C: R$ 4.350,00

Perdas incobrveis: R$ 10.650,00

Contas a receber Classe C: R$ 10.650,00

d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falncia; portanto, no h expectativa de recebimento do valor R$ 80.000.

Lanamento:

Despesas com Exausto: R$ 67.200,00

Exausto acumulada: R$ 67.200,00

O Livro Razo compe todas as contas da empresa, a pagar, juntos com os dbitos e crditos, so denominaes para o principal agrupamento de registros contbeis de uma empresa que usa o mtodo das partidas dobradas. Ele composto pelo conjunto de contas contbeis, um ndice para todas as transaes que ocorrem em uma companhia. chamado de ferramenta de ordem sistemtica, enquanto o livro dirio seria ferramenta contbil de ordem cronolgica.

A planilha de balano, baseado no patrimonial e a demonstraes de resultados ou de lucro e perdas so derivados da razo. Devido a sua organizao em contas, o razo permite que se observe o impacto de todas as transaes que as movimentam a cada momento. O razo deve incluir a data, a descrio do lanamento (conta e contra conta ou contra partida, acompanhada de histrico e documentos de referncia) e os saldos entradas para cada conta contbil. Ele geralmente dividido em outras categorias sendo o razo de contas-correntes, o mais comum.

No Razo so indicadas todas e cada uma das operaes de entidade, na medida e ordem em que ocorrem, assim como as alteraes qualitativas e quantitativas por elas produzidas nos recursos aplicados e nas origens destes recursos.

CALCULOS TRABALHISTAS

INSALUBRIDADE

Atividades ou operaes exercidas em condies ou mtodos de trabalho que exponham os empregados a agentes nocivos a sade, acima os limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos, dividindo em graus, em funo da atividade exercida, de acordo com a funo exercida e o grau de risco.

10% - Grau Mnimo

20% - Grau Mdio

40% - Grau Mximo

Os valores segundo a CLT devem ser baseados no salrio mnimo atual da regio, no entanto, constituio diverge dessa posio. Na alada judicial, no h um consenso sobre qual o padro para o calculo: salrio base ou salrio mnimo, o que indefere, uma vez que ainda mantida a posio da Consolidao das Leis do Trabalho.

PERICULOSIDADEAtravs do Artigo193 da CLT, quando o trabalhador exerce uma atividade ou operao que oferece risco ou perigo.

O funcionrio ter em sua folha de pagamento um acrscimo de 30% (trinta por cento) sobre seu salrio, sem acrscimo de prmios, gratificaes ou participao nos lucros da empresa. Se comprovado atravs de pericia que a atividade que o funcionrio exerce ao mesmo tempo insalubre e perigosa, este ter de optar pelo adicional que lhe convenha, ou seja, se considerarmos 20% de insalubridade e 30% de periculosidade, no ser permitido um adicional de 50% desta forma, acaba-se optando pelo adicional de periculosidade, o que no se faz regra, uma vez que grau de periculosidade pode variar de percentual.

HORAS EXTRAS

A durao normal da jornada de trabalho poder ser acrescida de horas suplementares, em nmero no excedente de 2 (duas) mediante acordo escrito entre empregador e empregador, ou mediante contrato de trabalho. Dever constar obrigatoriamente a importncia da remunerao da hora suplementar, que ser, pelo menos, 20% (vinte por cento), superior da hora normal, podendo ser dispensado o acrscimo de salrio se, por fora de acordo, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira que no ultrapasse, no perodo mximo de um ano, soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite mximo de dez horas dirias

ADICIONAL NOTURNO

Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito, sua remunerao ter um acrscimo de 20% pelo menos, sobre a hora diurna, sendo computada a hora do trabalho noturno como de 52 minutos e 30 segundos, considerando noturno o trabalho executado entre as 22 horas de uma dia e s 5 horas do sai seguinte.

VALE TRANSPORTE

um desconto deduzido dos proventos que no obrigatrio por lei. A empresa necessita de autorizao do empregado para descontar. E tem um percentual de 6% sobre o salrio. Fica institudo o vale transporte, (vetado) que o empregador, antecipar ao empregado para utilizao efetiva em despesas de deslocamento residncia-trabalho e vice-versa, atravs do sistema de transporte coletivo pblico, urbano ou intermunicipal e, ou interestadual com caractersticas semelhantes aos urbanos, geridos diretamente ou mediante concesso ou permisso de linhas regulares e com tarifas fixadas pela autoridade competente, excludas os servios seletivos e especiais.

No tem natureza salarial, nem se incorpora remunerao para quaisquer efeitos, no constitui base de incidncia de contribuio previdenciria ou de garantia por tempo de servio, no se configura como rendimento tributvel do trabalhador.

SALARIO FAMILIA

Beneficio pago aos empregados, exceto os domsticos, e os trabalhadores avulsos com mensal de R$ 971,78, para auxiliar no sustento dos filhos de ate 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade.

O valor do salrio-famlia ser de R$ 33,16 por filho de at 14 anos incompletos ou invlidos, para quem ganhar at R$ 646,55.

Para o trabalhador que receber de R$ 646,55 at R$ 971,78 o valor do salrio-familia por filho de at 14 anos de idade ou invalido de qualquer idade ser de R$ 23,36.

PREVIDENCIA SOCIAL

uma contribuio mensal que corresponde a um seguro que garante a renda de seus contribuintes e de suas famlias, em casos de doena, acidente, gravidez, priso, morte e velhice. Os retornos destas contribuies mensais viro nas condies de: doenas, acidentes, gravidez, priso, morte e velhice. O seu calculo efetuado pela aplicao de tabela de contribuio havendo diferenciao para contribuinte individual, empregado domsticos, empregado de empresa privada e segurado especial.

IMPOSTO DE RENDA

Impostos em que cada contribuinte, seja ele pessoa fsica ou pessoa jurdica, obrigado a deduzir certa porcentagem de sua renda media anual para o governo federal. A deduo realizada com base nas informaes financeiras de cada contribuinte, obedecendo a tabela do rgo fiscalizador do pas.

FGTS

Representa uma despesa para a empresa, pois consiste em recolher 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento a Caixa Econmica Federal em nome dos empregados. Funciona como uma poupana para os empregados, cujos depsitos so feitos mensalmente e para os quais aplicada uma dada correo monetria dos valores recolhidos.

O deposito do FGTS devem ser efetuados mensalmente at o dia 7 (sete) do ms subsequente ao de sua competncia, quando o dia 7 no for til o recolhimento dever ser antecipado, sendo feito os depsitos pelo empregador.

CONTRIBUIAO CONFEDERATIVA

Seuobjetivo o custeio do sistema confederativo do qual fazem parte os sindicatos, federaes e confederaes, tanto da categoria profissional como da econmica,poder ser fixada em assembleia geral do sindicado, conforme prev o artigo 8 inciso IV da Constituio Federal.

CONTRIBUIAO SINDICAL

A contribuio dos empregados, devido e obrigatria, ser descontada em folha de pagamento de uma s vez no ms de maro de cada ano e correspondera a renumerao de um dia de trabalho. O artigo 149 da Constituio Federal prev a contribuio a todos que participem das categorias econmicas ou profissionais ou das profisses liberais.

FALTAS

A legislao trabalhista admite determinadas situaes em que o empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo do salrio, dispensas so contadas em dias teis de trabalho para o empregado. O emprego perde a renumerao do dia de repouso quando no tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas. PENSAO ALIMENTICIA

Quando o empregado estiver sujeito ao pagamento da prestao de penso de alimentos aos seus dependentes, por determinao judicial, a empresa devera efetuar o desconto em conformidade com o percentual estabelecido no oficio a ela endereado pelo Juiz da ao.

A constituio Federal e o Cdigo Civil brasileiro afirmam que o dever de pagar a penso alimentcia da famlia, ou seja, dos pais (pai e me), em primeiro lugar, mas na ausncia de um deles pode ser atendidas por outro parente mais prximo como avs e tios. Para a concesso da penso alimentcia o juiz deve observar a existncia da necessidade de quem pede a possibilidade de quem pagara e a proporcionalidade entre os dois requisitos.

SALARIO DE CONTRIBUIAO (R$)

ALIQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AO INSS

Ate 1.107,528,00%

De 1.107,53 ate 1.845,879,00%

De 1.845,88 ate 3.691,7411,00%

Desenvolver, em grupo, um modelo de folha de pagamento para implantao na empresa Aliana Ltda, que devera ser referente ao ms de maro de 2011, relativa aos funcionrios listados no Quadro 2, a seguir. Utilizar todas as informaes e tabelas pesquisadas nos passos anteriores:

Quadro 2 Folha de Pagamento

FuncionrioSalrio BaseFilhos menores de 14 anosHoras ExtrasAdicional de InsalubridadeAdicional de PericulosidadePenso AlimentciaVale TransporteFaltas

0000013.500,00210Grau MaximoNoNoNo0

0000022.850,00105NoSim25%No0

000003800,00115NoNoNo6%0

0000044.500,00210Grau MaximoSim30%No3

0000052.350,00106NoNoNoNo1

0000065.350,0000NoNoNoNo0

000007510,00115NoNoNo6%0

Fonte: O Autor da ATPS.

Empresa Aliana Ltda 00.000.000/0000-00

30/03/2014 10:53:08 Folha de Pagamento Maro/2011 (Clculo Mensal) Pg: 01/03

Funcionrio: 000001 Gilsilene Admisso: 10/04/2001

Cargo: Financeiro Salrio: 3.500,00

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 3.500,00 051 - INSS 11% 385,00

002 Horas Extras 10 238,50 052 -IRRF 27,5% 515,67

003 Insalubridade 40% 1.400,00

Total 5.138,50 Total 900,67

Liquido: 4.237,83 FGTS a recolher: 280,00

Funcionrio: 000002 Leandro Silveira Strallis Admisso: 14/02/2006

Cargo: Dep Comercial Salrio: 2.850,00 Dep. IRRF:

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 2.850,00 051 - INSS 11% 313,50

002 Horas Extras 10 97,15 052 -IRRF 15% 95,80

003 Periculosidade 30% 855,00 053 Penso 25% 712,50

Total 3.802,15 Total 1.121.80

Liquido: 2.680,35 FGTS a recolher: 228,00

Empresa Aliana Ltda 00.000.000/0000-00

30/03/2014 10:53:08 Folha de Pagamento Maro/2011 (Clculo Mensal) Pg: 02/03

Funcionrio: 000003 -Jos Vargas de Chagas Admisso: 27/09/2010

Cargo: Servios Gerais Salrio: 800,00 Dep. IRRF:0

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 800,00 051 - INSS 8% 64,00

002 Horas Extras 15 81,75 007 Vale-Transporte 6% 40,00

009- Salrio Familia 1 22,00Total 903,75 Total 104,00

Liquido: 799,75 FGTS a recolher: 64,00

Funcionrio: 000004-Wesley Kenned Hostofling Admisso: 07/02/2003

Cargo: Gerente Salrio: 4.500,00 Dep. IRRF:

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 4.500,00 051 - INSS 11% 495,00

002 Horas Extras 10 306,80 052 -IRRF 27,5% 794,24

003 Periculosidade 30% 1.350,00 053 Penso 30% 1.098,32

006 Adic. Insalubridade 40% 1.800,00 057 Faltas 3 600,00

Total 7.956,80 Total 2.987,56

Liquido: 4.969,24 FGTS a recolher: 360,00

Funcionrio: 000005 Anderson Peres Admisso: 15/01/2009

Cargo: Compras Salrio: 2.350,00 Dep. IRRF:

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 2.350,00 051 - INSS 11% 258,50

002 Horas Extras 6 96,12 052 - IRRF 7,5% 24,01

057 Falta 1 156,66

Total 2.446,12 Total 439,17

Liquido: 2.006,95 FGTS a recolher: 188,00

Funcionrio: 000006- ElibertoAndriellys Admisso: 14/02/2006

Cargo: Diretor geral Salrio: 5.350,00 Dep. IRRF:

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 5.350,00 051 - INSS 11% 588,50

052 -IRRF 27,50% 1.309,55

Total 5.350,00 Total 1.898,05

Liquido: 3.451,95

FGTS a recolher: 428,00

Empresa Aliana Ltda 00.000.000/0000-00

30/03/2014 10:53:08 Folha de Pagamento Maro/2011 (Clculo Mensal) Pg: 03/03

Funcionrio: 000007 Rosimary Cuenca Anchieta Admisso: 21/12/2009

Cargo :Copeira Salrio: 510,00 Dep. IRRF:

PROVENTOS DESCONTOS

001 Salrio 30 510,00 051 - INSS 11% 40,80

002 Horas Extras 15 202,05 003 Vale-Transporte 6% 30,60

009- Salrio Familia 1 31,22Total 743,27 Total 71,40

Liquido: 671,87 FGTS a recolher: 40,80

FOLHA DE PAGAMENTO DA EMPRESA ALIANA LTDA

Folha de pagamento

Aliana Ltda fechamento

Salrios pagar:.............................................. R$ 19.860,00INSS Parte Empresa encargos de Terceiros

FGTS a pagar:..................................................R$ 1.588,80

INSS a recolher:...............................................R$ 2.145,30

Penso a recolher:.............................................R$ 1.810,82

Total:...............................................................R$ 24.594,10FRAUDES CONTABEIS

1 - Escolher trs das maiores fraudes contbeis evidenciadas nos ultimo anos nas empresas: Eron, WorldCom, Xerox, Parmalat, Banco Pan-americano, Carrefour, entre outras.

Nota:

O grupo tem autonomia para pesquisar outras empresas, a seu critrio, desde que sejam informaes extradas de sites confiveis. Mencionar todas as referencias bibliogrficas referentes aos textos utilizados.

2 Analisar o contedo que foi divulgado sobre tais fraudes na internet.

3 fazer uma correlao do contedo das aulas-tema estudadas com os Princpios Contbeis, anotando as principais informaes e concluses.

PARMALAT

Os problemas da Parmalat sustentamanalista, este diretamente ligado fraude na Itlia, que minou as finanas do grupo e secou a fonte de recursos da empresa no Brasil. A filial sempre foi muito dependente do dinheiro da matriz. Mas a fraude na Itlia pode ter sido apenas mais um grande erro de um negcio que cometeu srios equvocos de gesto no Brasil.

A Parmalat no Brasil saiu s compras de forma avassaladora, sem se preocupar com o fluxo de caixa e retorno aos acionistas. Na dcada de 90, a Parmalat chegou a ter 30companhias sob seu domnio. Entrou na rea de biscoitos, de sucos, de atomatados, de ch, queijos, entre outros, pagava o que fosse para comprar mercado. Entre 89 e 99, ela pagou o equivalente a R$ 100 milhes em gio na aquisio de empresas, porm, veio a recesso global entre 2000 e 2003, a matriz comeou a fechar a torneira por circunstncias do mercado e por presepadas dos acionistas e o caos se instalou no Brasil. Suspeita-se que nesse poca a filial tenha comeado a mandar dinheiro para a matriz (remessas ilegais para o exterior com sede no Uruguai).

Outro foco de investigao do governo a companhia Carital, que funciona ao lado da sede da Parmalat em So Paulo. a mesma empresa responsvel pelos negcios de futebol da multinacional italiana. Houve poca em que a Parmalat, que tem um histrico de 13 anos de prejuzo no Brasil, ganhou dinheiro e projeo administrando o time do palmeiras e negociando craques para o exterior. O negcio futebol tem que ser visto com lupa, declarou uma autoridade envolvida no caso um sistema de acompanhamento contbil permanente.

Fonte: HTTP://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocio/20040211/parmalat-afogada-escandalo/16739.shtml BANCO PANAMERICANO

A mega fraude de R$ 4,3 bilhes descoberta pelo Banco Central (BC) na contabilidade do banco Silvio Santos, que se arrastava desde o incio de 2010. Para muitos analistas, as irregularidades vinham desde 2007. Nesse meio tempo, Panamericano sobreviveu claudicante numa UTI Contbil, apesar do patrimnio negativo. A situao era to grave que, em dezembro de 2010, o ndice de Basileia do banco ficou negativo em 4,74%, quando o BC exige um mnimo de 11% positivo. O ndice de Basileia um indicador internacional que mede o quanto um banco pode emprestar em relao e seu capital.

A origem dos problemas estava na prtica, comum no mercado financeiro, da venda de carteiras de emprstimos entre bancos. As normas determinam que esses financiamentos sejam retirados da lista de ativos e colocados em uma conta de compensao parte, sendo abatidos medida que so pagos. Mas o sofisticado esquema de fraude gerenciado por um programa de computador devolvia os emprstimos vendidos conta original, o que inflava ativos e receitas e reduzia despesas. Essas manipulaes eram feitas ms a ms, em valores pequenos, de forma a enganar quem olhava as contas diz um especialista com acesso aos nmeros do banco.

Os computadores do PanAmericano processavam na poca cerca de 90 milhes de prestaes de financiamentos, de dois milhes de clientes, sendo a maior parte de operaes inferiores a R$ 5 mil. Com isso, o banco no era obrigado a informar ao BC os CPFs dos devedores. Sem esses dados, o BC no podia ver que o financiamento de um cliente do PanAmericano aparecia na carteira de outro banco, ao qual o crdito fora vendido. O esquema era uma obra de inteligncia, nas palavras do atual superintendente do PanAmericano, Celso Antunes da Costa.

Os sistemas de controle interno do banco foram corrompidos de forma a produzir dados paralelos para enganar reguladores, auditores ou qualquer um que se aproximasse das demonstraes financeiras. Isso foi arquitetado pela alta administrao do banco com suporte dos funcionrios. Nesse tpico conflito praticamente impossvel desvendar uma fraude afirma Mauricio Pires Resende, auditor da Deloite, responsvel pelos balanos do PanAmericano desde 2002 e que foi duramente criticada por no ter identificado as manipulaes.

O Grupo Silvio Santos, controlador do banco Paulista, teve que tomar R$ 2,5 bilhes do Fundo Garantidor de credito por conta de inconsistncia contbil no banco.

Fonte: Read more: http/oglobo.globo.com/economia/panamericano-novela-de-uma-fraude-contabil-281254#ixzz3cukxAaRg. CARREFOUR

O Conselho Federal de Contabilidade est investigando os auditores responsveis pela contabilidade do Carrefour SA, depois que a unidade local do grupo Francs fez baixas contbeis mais de trs vezes acima do que era esperado.

As investigaes podem levar a uma advertncia pblica ou privada, multa, suspenso ou cassao dos auditores envolvidos, disse Srgio Prado de Mello, vice-presidente de fiscalizao, tica e disciplina do CFC, em uma entrevista. O Conselho est coletando dados, como balanos, disse ele. Depois com a posse desses documentos, o CFC decide sobre a abertura ou no de um processo, segundo Mello.

O conselho nunca cassou um auditor ou contador desde que recebeu autorizao legal para isso, em junho de 2013, disse Mello.

O Carrefour disse no dia 30 de novembro que os efeitos extraordinrios no Brasil sero de 550 milhes de euros (R$ 1,23 bilhes), acima da estimativa divulgada em outubro, de 180 milhes de euros. Em outubro, a varejista trocou toda diretoria no Brasil e contratou a KPMG LLP para auditar a contabilidade da unidade. Um representante da empresa francesa disse que o Carrefour vai cooperar com qualquer investigao no Pas.

As aes do Carrefour caram 5,6% em Paris em 2008, a pior baixa desde maio do referido ano. O PanAmericano caiu 34% desde o dia 09 de novembro de 2008, quando foi anunciado seu resgate. Depois disso, o Ministrio Publico abriu uma investigao criminal sobre possveis fraudes no banco.

A varejista francesa tambm deu inicio a uma investigao independente para apurar responsabilidades.

Enquanto determinamos o que for preciso para chegar ao cerne desta quasto e acabar com o que eu chamei de m administrao, disse o presidente do Carrefour, Lars Olofsson, numa teleconferncia em 30 de novembro. A situao no Brasil. Que foi descoberta por equipes internas do grupo, assustadora e um desvio que evidentemente no podemos aceitar, disse ele.

Fonte: WWW.exame.abril.com.brCONCLUSO

Conforme as fraudes apresentadas acima, o grupo tem diversas opinies porm focando as aulas apresentadas e os princpios contbeis vistos, observamos que as fraudes ocorridas fogem dos princpios contbeis como por exemplo o principio da entidade onde no pode-se misturar as despesas dos scios com as despesas da empresa ou seja, em hiptese alguma as despesas pessoais devem ser pagas com os recursos da empresa, outro principio que foi ignorado o principio da oportunidade, ou seja, no pode-se ignorar o registro dos fatos e atos administrativos incertos e aleatrios, outro principio que foi ignorado o da competncia ou seja deve-se registrar os fatos ocorridos ms a que se refere.

Notamos que independente do tipo de sociedade capital aberto, instituio financeira ou empresa de grande porte necessrio o parecer dos auditores alm do cumprimento da Lei numera 6.404 alterada pelas Leis 11.638 e 11.941, onde esta definido as Demonstraes Financeiras como sendo os relatrios obrigados a serem apresentados onde retratam o patrimnio da empresa e a situao econmica financeira, ou seja, obrigado a apresentao ou publicao do Balano Patrimonial, Demonstraes dos Lucros ou Prejuzos Acumulados, Demonstrao do Resultado do Exerccio, Demonstrao do Fluxo de Caixa, Notas Explicativas e facultativo para algumas empresas o Demonstrativo do Valor Adicionado.

O Balano Patrimonial junto com as Notas Explicativas devem registrar todos os fatos relevantes para fins de analise e avaliao dos dados quantitativos e qualitativos comparando com as polticas internas das empresas.

Observando tambm que as fraudes contbeis podem ocorrer no apenas em beneficio dos scios mas tambm de gestores oportunistas nos quais burlam os registros, tambm o fato de no existir controles internos eficientes e profissionais de rea de risco ou cmplice para fins de acompanhamento continuo na rea de sistema.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

CONSOLIDAAO DAS LEIS DO TRABALHO. Disponvel em: http:// WWW.planalto.gov/ccvil_03/decreto-lei/Del5452.htm Acesso em 19 de setembro de 2013.

Manuteno da Escriturao Contbil. Disponvel em: http://www.valdecicontabilidade/contabilidade_geral/demostraaoes/balano_patrimonial.htm Acesso em 19 de setembro de 2013.

REGIME DE COMPETENCIA. Disponvel em: http:/WWW.portaltributario.com.br/guia/regime_competencia.html Acesso em 19 de setembro de 2013.

Receita Federal: Disponvel em; http://www.receitafazenda.gov.br/aliquotas/contribfont.htm Acesso em 19 de setembro de 2013.

Previdncia Social.Disponvel em :http://WWW.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=25 Acesso em 19 de setembro de 2013.

Parmalat Afogada em Escndalos :

HTTP://www.istoedinheiro.com.br/noticias/negocio/20040211/parmalat-afogada-escandalo/16739.shtmlNovela de uma Fraude Contbil: Read more: http/oglobo.globo.com/economia/panamericano-novela-de-uma-fraude-contabil-281254#ixzz3cukxAaRg

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