atps - contabilidade intermediária - pronta

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ADMINISTRAÇÃO CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Marialu Ferreira Dantas RA: 432273 Igor Cavalcante dos Santos RA: 428092 Gilvanir Farias de Almeida RA: 425292 Pedro Henrique dos Santos Arruda RA: 407557 Elaborar um Relatório com Análise Diagnóstica de casos envolvendo fraudes contábeis. Professor de Ensino a Distância (EAD): Gisele Zanardi

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ATPS

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ADMINISTRAO

CONTABILIDADE INTERMEDIRIA

Marialu Ferreira Dantas RA: 432273

Igor Cavalcante dos Santos RA: 428092

Gilvanir Farias de Almeida RA: 425292

Pedro Henrique dos Santos Arruda RA: 407557

Elaborar um Relatrio com Anlise Diagnstica de casos envolvendo fraudes

contbeis.

Professor de Ensino a Distncia (EAD): Gisele Zanardi

Tutor de Ensino a Distncia (EAD): Jucineida Rabelo da Silva

Cidade: Boa Viagem CE

Data da Entrega: 16/09/2014

1 INTRODUO

Diante de determinadas situaes do cotidiano o ser humano obrigado a tomar certas decises, estas, vo servir de base para sua sobrevivncia, assim acontece dentro de uma empresa, onde seus administradores precisam a todo momento decidir sobre determinadas situaes, desde as mais simples at as mais vitais para o bom funcionamento e sucesso dos negcios. No meio empresarial para a tomada de deciso essencial que as informaes oferecidas sejam extremamente corretas e confiveis, neste contexto que se inicia o importante papel da contabilidade um instrumento importantssimo utilizado pelas empresas e indispensvel para a sobrevivncia delas.

No relatrio que se segue nas prximas pginas ser utilizada a contabilidade e todos os seus recursos para analisar as diversas situaes no que se refere vida financeira e econmica da empresa prestadora de servios: Companhia Beta, assim como, baseado no seu patrimnio, avaliar suas perspectivas de futuro como, por exemplo, possveis investimentos, tudo isso possibilitado pela contabilidade.

ETAPA 01

A apurao ocorre quando a DRE (Demonstrao do Resultado de Exerccio) zerada. Isto ocorre no final do exerccio, atravs deste procedimento possvel verificar a diferena entre as receitas e despesas de toda organizao e apurar se a empresa obteve lucros ou acumulou prejuzos.

Contas

Dbito

Crdito

Receitas de Servios

477.000

Duplicatas Descontadas (Curto Prazo)

57.000

Fornecedores

90.000

Duplicatas a Receber

180.000

Veculos

45.000

Proviso para Crdito de Liquidao Duvidosa

33.000

Despesas Com Vendas

27.000

Duplicatas a Pagar (Curto Prazo)

54.000

Emprstimos (Longo Prazo)

45.000

Reserva de Lucro

60.000

Despesas de Depreciao

37.500

Despesas com Salrios

189.000

Despesas com Impostos

52.500

Capital Social

294.000

Dividendos a Pagar (Curto Prazo)

6.000

Mveis e Utensleos

285.000

Equipamentos

270.000

Disponvel

30.000

Totais

1.116.000

1.116.000

Cia. Beta

Demonstrao do Resultado do Exerccio

2010

(=) Receita Liquida das Vendas

477.000

Despesas com Impostos

52.500

(-) Custo de Servios Prestados

27.000

(=) Lucro Bruto

397.500

(-) Despesas Operacionais

226.500

Despesas com Salrios

189.000

Despesas com Depreciao

375.000

(=) Resultado Antes do I.R. e CSSL

171.000

Para zerar a D.R.E. so necessrios os seguintes lanamentos:

Lanamentos Contbeis

D - Receita Bruta de Vendas

477.000

C Apurao do Resultado do Exerccio

477.000

D - Apurao do Resultado do Exerccio

27.000

C Custo de Servios Prestados

27.000

D - Apurao do Resultado do Exerccio

52.500

C Despesas com Impostos

52.500

D- Apurao do Resultado do Exerccio

189.000

C - Despesas com Salrios

189.000

D Apurao do Resultado do Exerccio

37.500

C - Despesas com Depreciao

37.500

Seguem os Razonetes

Receita Bruta

C.S.P

Despesas com Salrios

Vendas

477.000

477.000

27.000

27.000

52.500

52.500

C - Lucro

171.000

Apurao do Resultado do Exerccio

Lucro

171.000

Com este procedimento o resultado da apurao transferido para o balano patrimonial

Calcule o Total do Ativo Circulante em 31/12/2010

Ativo

Passivo

Circulante

12.000

No Circulante

150.000

Disponvel

30.000

Fornecedores

90.000

Dpl a Receber

180.000

Dpl a Pagar

54.000

(-) Duplicatas Descontadas

-57.000

Dividendos a pagar

6.000

(-)Proviso para Crdito de Liquid.Duvidosa

33.000

No Circulante

600.000

No Circulante

45.000

Mveis e Utensilios

285.000

Emprstimos a longo prazo

45.000

Veculos

45.000

Equipamentos

270.000

PL

525.000

Capital Social

294.000

Reservas de Lucro

60.000

Lucro

171.000

Total Ativo

720.000

Total Passivo

720.000

Conforme o resultado do Balano Patrimonial o total do Ativo Circulante de 120.000

ETAPA 02

REGIME DE COMPETNCIA E REGIME DE CAIXA

O regime de competncia uma forma de registrar os fatos que dizem respeito ao patrimnio independentemente de sua natureza e origem na verdade o reconhecimento das receitas e gastos, e tambm ele evidencia o resultado da empresa (Lucro ou Prejuzo). Receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem.

As receitas devem ser considerada e gerada no momento em que ocorre na entrega da mercadoria e servio que feita com nota fiscal, comprovando o servio executado, independente do recebimento, ou seja, o pagamento em dinheiro se for a vista (caixa e banco), se for a prazo a empresa passar a ter direitos a receber. Gasto quando deixar de existir o valor no ativo e tambm pela diminuio o a extino do valor econmico de um ativo.

Regime de caixa quando se recebe ou se paga mediante dinheiro ou equivalente. Na legislao fiscal permite utilizar o regime de caixa, mas no substitudo pelo regime de competncia.

RESOLUO DE EXERCCIO

Ajude o contador da empresa a contabilizar a operao adiante, de acordo com o Regime de Competncia e responder s questes abaixo: a Companhia Beta contratou, em 01/08/2010, um seguro contra incndio para sua fbrica, com prazo de cobertura de trs anos e vigncia imediata. O prmio foi de R$ 27.000,00, pago em 3 parcelas iguais mensais, sem juros, sendo a ltima paga em 01/11/2010

1. De acordo com o Regime de Competncia a Companhia Beta dever ter lanado em sua escriturao contbil, como despesa de seguro, no exerccio findo em 31/12/2010 o total de R$ 3.750,00. Consideram se 5 meses de despesas com seguros que so os meses competentes a despesa em 2010.

2. Elaborar os lanamentos das seguintes operaes:

a. Pelo registro do seguro (em 01/08/2010)

D Seguro a apropriar 27.000

C- Seguros a pagar 27.000

b. Pagamento da primeira parcela (01/09/2010)

D Seguros a Pagar 9.000

C Banco 9.000

c. Apropriao como despesa da primeira parcela (31/08/2010)

D Despesas com Seguros 750

C Seguros a apropriar 750

ETAPA 03

Existem contas retificadoras no passivo? Quais?

No existem contas redutoras no passivo. As contas redutoras esto somente no ATIVO- (Proviso Crdito Para liquidao Duvidosa, Duplicatas descontadas) e no PATRIMONIO LIQUIDO (Capital Integralizar, Prejuzos Acumulados) Um exemplo disto no ativo a conta duplicatas descontada, a conta retificadora da conta duplicatas a receber, que tem saldo credor, pois ela precisa contrabalancear a conta retificada. O desconto de duplicata a operao que voc vai ao banco e troca a duplicata que voc tem a receber, no vencida, por um valor menor, ficando a diferena para o banco a ttulo de remunerao de juros e risco da operao.

Faa o clculo e a contabilizao da exausto, amortizao e depreciao acumulada no final de 2010 (com base no que foi lido no item acima), seguindo o roteiro abaixo:

A Minerao do Brasil iniciou suas atividades de explorao em janeiro de 2010. No fim do ano, seu contador apresentou, conforme abaixo os seguintes custos de minerao (no incluem custos de depreciao, amortizao ou exausto):

MaterialR$ 122.500,00

Mo de Obra R$ 1.190.000,00

Diversos R$ 269.640,00

O dado referente no ativo usado na minerao de ouro so os seguintes:

Custo de aquisio da mina (o valor residual da mina estimado em R$ 210.000,00 e capacidade estimada da jazida de 5 mil toneladas) R$ 1.050.000,00

Durante o ano de 2010, foram extradas 400 toneladas (8%), das quais 300 toneladas foram vendidas

Equipamento (o valor residual estimado em R$ 21.000,00, vida til estimada: 06 anos) R$ 168.000,00

Benfeitorias (sem nenhum valor residual, vida til estimada: 15 anos R$ 92.400,00

Resoluo

Exausto

Custo de aquisio: 1.050.000,00

Valor residual: 210.000,00

1.050.000,00 - 210.000,00 = 840.000,00

Valor do bem x taxa840.000,00 x 8% = 67.200,0012 meses:67.200,00 / 12 = 5.600,00Exausto mensal R$5.600,00Exausto anual R$67.200,00Lanamentos:D - Exausto (Despesa Operacional DRE) R$ 5.600,00C - Exausto Acumulada (ANC) R$ 67.200,00Depreciao:Equipamento: 168.000,00Valor Residual: 21.000,00168.000,00 - 21.000,00 = 147.000,00Taxa 6 anos 100% /6= 16,67%Depreciao mensal 147.000,00 x 16,67% = 2.042,08Depreciao anual 2.042,08 x 12 = 24.504,90Lanamentos:D_ Depreciao R$ 2.042,08C_ Depreciao acumulada R$ 24.504,00Amortizao:100 %/ 15 = 6,67% valor do bem x taxa15 anos 12 meses92.400,00 x 6,67% = 6.163,08513,59 / 12 =513,59D Amortizao R$ 513,59C Amortizao acumulada R$ 6.163,00 CONTABILIZAO NO LIVRO RAZO

a) Os Clientes da Classe A pagaram R$ 109.450 dos R$ 110.000 que deviam.b) Os Clientes da Classe B pagaram integralmente o valor devido, sem perda com a PCLD.c) Os Clientes da Classe C pagaram R$ 130.000; portanto, PCLD foi insuficiente.d) O Cliente da Classe D entrou em processo de falncia; portanto, no h expectativa de recebimento do valor de R$ 80.000,00.Classe AD - Despesas c/PCLDC - Proviso para Clientes de Liquidao Duvidosa31/12-Apropriao do PCLD n/data| R$ 550,00Classe B D - Despesas c/PCLDC - Proviso para Clientes de Liquidao Duvidosa31/12- Apropriao do PCLD n/data R$ 930,00D - Proviso para Clientes de Liquidao DuvidosaC - Receitas c/Reverso PCLD01/01- Reverso total da apropriao do PCLD R$ 930,00Classe CD - Despesas c/PCLDC - Proviso para Clientes de Liquidao Duvidosa31/12- Apropriao do PCLD n/data R$ 4.350,00D - Despesas c/PCLDC - Proviso para Clientes de Liquidao Duvidosa01/01- Complemento Apropriao do PCLD n/data R$ 10.650,00Classe DD - Despesas c/PCLDC - Proviso para Clientes de Liquidao Duvidosa31/12- Apropriao do PCLD n/data R$ 8.000,00D - Despesas c/PCLDC - Proviso para Clientes de Liquidao Duvidosa01/01- Complemento Apropriao do PCLD n/data R$ 72.000,00Modelo Livro Razo a ser escriturado para cada conta e cada classeLivro Razo:Empresa:CNPJ:Conta Caixa:Data /Histrico da Operao /Dbito /Crdito /Saldo/Saldo Inicial / 0,00 D/C

ETAPA 04

DIREITOS DO TRABALHO

Direito do trabalho o conjunto de princpios e normas jurdicas que regulam as relaes que se estabelecem entre empregados e empregadores. A Consolidao das leis trabalhistas institui as normas que regulam as relaes individuais e coletivas de trabalho.Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servio. Considera-se empregado toda pessoa fsica que prestar servios de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio. A utilizao da folha de pagamento obrigatria para o empregador prevista na Lei n. 8.212/91, da Consolidao da Legislao Previdenciria - CLP assim como instituda na Consolidao das Leis do Trabalho - CLT pela Lei n. 5.452/43.Entende-se por salrio pago aquele que "estipulado" pelo empregador de acordo com a funo exercida, bem como horas de trabalho, utilidade no podendo ser o salrio inferior ao mnimo, garantia esta da CRFB/1988 em seu Art. 7., XII. E a remunerao a soma do salrio contratualmente estipulado (mensal, por hora, por tarefa etc.) com outras vantagens percebidas na vigncia do contrato de trabalho como horas extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comisses, percentagens, gratificaes, dirias para viagem etc. Dito isso, ser pontuado abaixo as verbas que compem a remunerao e / ou folha de pagamentos:

INSALUBRIDADE um adicional institudo conforme o grau de risco existente na empresa ou exercidos pela funo do empregado, todo trabalhador que exercer atividade ou operaes insalubres, nos moldes do art. 189, da CLT, ter direito ao adicional de insalubridade respectivo:"Art. 189. Sero consideradas atividades ou operaes insalubres aquelas que, por sua natureza, condies ou mtodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia fixados em razo da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposio aos seus efeitos.

O artigo 192 da CLT, por sua vez, define os graus de insalubridade devidos, em funo da atividade exercida:

Art. 192. O exerccio de trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho, assegura a percepo de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salrio mnimo da regio, segundo se classifiquem nos graus mximo, mdio e mnimo.Normalmente determinado pelo mdico do trabalho (PCMSO), com o acompanhamento de tabelas do Ministrio do Trabalho, aps avaliao das condies de risco que a sade do empregado for exposta, integrando o salrio para todos os fins legais.PERICULOSIDADE

Tambm um adicional, porm especifico para funes de inflamveis ou explosivos. Exemplo: frentista de posto de combustvel, operador em distribuidora de gs, etc. A periculosidade caracterizada por percia a cargo de Engenheiro do Trabalho ou Mdico do Trabalho, registrados no Ministrio do Trabalho (MTE). Base: art. 195 da CLT.A jurisprudncia trabalhista tem determinado que, mesmo que o contato do trabalhador com atividades periculosas no seja contnua h incidncia do adicional de periculosidade.No se aplica a periculosidade ao trabalhador que exposto apenas eventualmente, ou seja, no tem contato regular com a situao de risco, salvo se estiver previsto em acordo ou conveno coletiva de trabalho, o pagamento proporcional, conforme prev o artigo 7 inciso XXVI da Constituio Federal.

I- Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condies de risco. Indevido, apenas, quando o contato d-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, d-se por tempo extremamente reduzido. (Ex-OJs n 05 - Inserida em 14.03.1994 e n 280 - DJ 11.08.2003).II- A fixao do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposio ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenes coletivos. (-o n 258 - Inserida em 27.09.2002) Smula n 364 TST.O valor do adicional de periculosidade ser, o salrio do empregado acrescido de 30%, sem os acrscimos resultantes de gratificaes, prmios ou participaes nos lucros da empresa. A periculosidade s cessa sob o ponto de vista legal com a total eliminao do risco.Horas Extras, Adicional Noturno, Vale Transporte e Salrio Famlia.

HORAS EXTRAS

Hora extra, hora suplementar, ou hora extraordinria todo perodo de trabalho excedendo jornada contratualmente acordada.

Art. 58 A durao normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder de 8 (oito) horas dirias, desde que no seja fixado expressamente outro limite. 1 No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios.

A remunerao do servio extraordinrio, desde a promulgao da Constituio Federal/1988, que dever constar, obrigatoriamente, do acordo, conveno ou sentena normativa, ser, no mnimo, 50% (cinquenta por cento) superior da hora normal.

A Lei 7.415/1985 e o Enunciado TST 172 determinam que as horas extraordinrias habitualmente prestadas devem ser computadas no clculo do Descanso Semanal Remunerado DSR. Seu clculo deve ser interpretado como a somatria dos dias teis, inclusive o sbado, dividido pelos domingos e feriados no ms.

ADICIONAL NOTURNO

Considera-se noturno, nas atividades urbanas, o trabalho realizado entre as 22h00min horas de um dia s 05h00min horas do dia seguinte. A hora normal tem a durao de 60 (sessenta) minutos e a hora noturna, por disposio legal, nas atividades urbanas, computada como sendo de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos. Decreto-Lei n 9.666. Ou seja, cada hora noturna sofre a reduo de 7 minutos e 30 segundos ou ainda 12,5% sobre o valor da hora diurna.A hora noturna, nas atividades urbanas, deve ser paga com um acrscimo de no mnimo 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna, exceto condies mais benficas previstas em acordo, conveno coletiva ou sentena normativa. No trabalho noturno tambm deve haver intervalo para repouso ou alimentao.

VALE TRANSPORTE

um benefcio entregue por fora de lei, do valor entregue ao empregado o empregador pode descontar no mximo 6% do salrio base, isso se o salrio for maior, caso contrrio descontar o valor entregue.

SALRIO FAMLIA

Benefcio pago aos segurados empregados, exceto os domsticos, e aos trabalhadores avulsos com salrio mensal de at R$ 915,05, para auxiliar no sustento dos filhos de at 14 anos de idade ou invlidos de qualquer idade. (Observao: So equiparados aos filhos os enteados e os tutelados, estes desde que no possuam bens suficientes para o prprio sustento, devendo a dependncia econmica de ambos ser comprovada).

Para a concesso do salrio-famlia, a Previdncia Social no exige tempo mnimo de contribuio.De acordo com a Portaria Interministerial n 02, de 06 de janeiro de 2012, o valor do salrio-famlia ser de R$ 31,22, por filho de at 14 anos incompletos ou invlidos, para quem ganhar at R$ 608,80. Para o trabalhador que receber de R$ 608,81 at R$ 915,05, o valor do salrio-famlia por filho de at 14 anos de idade ou invlido de qualquer idade ser de R$ 22,00.Previdncia Social, Imposto de Renda, FGTS, Contribuies Sindical e Confederativa, Faltas e Penso Alimentcia.

PREVIDNCIA SOCIAL

Todo empregado sofre com a contribuio compulsria instituda pelo sistema previdencirio do Brasil. uma instituio pblica que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos aos seus segurados. A renda transferida pela Previdncia Social utilizada para substituir a renda do trabalhador contribuinte, quando ele perde a capacidade de trabalho, seja pela doena, invalidez, idade avanada, morte e desemprego involuntrio, ou mesmo a maternidade e a recluso.

IMPOSTO DE RENDA

um imposto existente em vrios pases, onde pessoas ou empresas so obrigadas a deduzir certa percentagem de sua renda mdia anual para o governo. Esta percentagem pode variar de acordo com a renda mdia anual, ou pode ser fixa em uma dada percentagem.No Brasil, o Imposto de Renda cobrado mensalmente e no ano seguinte o contribuinte prepara uma declarao de ajuste anual de quanto deve do imposto, sendo que esses valores devero ser homologados pelas autoridades tributrias. Os contribuintes se dividem em:

Imposto de Renda de Pessoa Fsica (IRPF)

Imposto sobre Renda de Pessoa Jurdica (IRPJ)

A declarao de ajuste anual obrigatoriamente feita atravs de um software prprio que pode ser obtido no site da Receita Federal. A transmisso das informaes so obrigatoriamente feita pela internet. O clculo de quanto o contribuinte tem de pagar de Imposto de Renda determinado por faixas de rendimentos. A alquota para cada uma varia de zero a 27,5%. Em 2012, com a correo em 4,5%, a faixa de iseno do Imposto de Renda Pessoa Fsica para os ganhos de 2012 passa de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61 por ms.

FGTS

O Fundo de Garantia do Tempo de Servio - FGTS foi criado em 1967 pelo Governo Federal para proteger o trabalhador demitido sem justa causa. O FGTS constitudo de contas vinculadas, abertas em nome de cada trabalhador quando o empregador efetua o primeiro depsito. O saldo da conta vinculada formado pelos depsitos mensais, efetivados pelo empregador, equivalentes a 8,0% do salrio pago ao empregado, acrescido de atualizao monetria e juros.

Com o FGTS, o trabalhador tem a oportunidade de formar um patrimnio, que pode ser sacado em momentos especiais, como o da aquisio da casa prpria ou da aposentadoria e em situaes de dificuldades, que podem ocorrer com a demisso sem justa causa ou em caso de algumas doenas graves.

O trabalhador pode utilizar os recursos do FGTS para a moradia nos casos de aquisio de imvel novo ou usado, construo, liquidao ou amortizao de dvida vinculada a contrato de financiamento habitacional.

CONTRIBUIO CONFEDERATIVA

A Contribuio Confederativa, cujo objetivo o custeio do sistema confederativo, poder ser fixada em assembleia geral do sindicato, conforme prev o artigo 8 inciso IV da Constituio Federal, independentemente da contribuio sindical citada acima.

Art., 8 - livre a associao profissional ou sindical, observando o seguinte:IV - a assembleia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista por lei;

CONTRIBUIO SINDICAL

A Contribuio Sindical dos empregados, devida e obrigatria, ser descontada em folha de pagamento, de uma s vez no ms de maro de cada ano e corresponder remunerao de um dia de trabalho.

O artigo 149 da Constituio Federal prev a contribuio sindical, concomitantemente com os artigos 578 e 579 da CLT, os quais preveem tal contribuio a todos que participem das categorias econmicas ou profissionais ou das profisses liberais.

FALTAS

As faltas no justificadas por lei no do direito a salrios e demais consequncias legais, e podem resultar em falta leve ou grave, conforme as circunstncias ou repetio, mas podem ter justificativa imperiosa que, se seriamente considerada, vedar a punio. o caso de doena grave em pessoa da famlia, amigo ntimo, ou outra hiptese de fora maior.O empregado perde a remunerao do dia de repouso quando no tiver cumprido integralmente a jornada de trabalho da semana, salvo se as faltas forem consideradas justificadas. Se na semana em que houve a falta injustificada, ocorrer feriado, este perder o direito remunerao do dia respectivo. O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo dosalrio: at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou pessoa que, declarada em sua Carteira de Trabalho e Previdncia Social, viva sob sua dependncia econmica;

at 3 (trs) dias consecutivos, em virtude de casamento;

por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer da primeira semana;

PENSO ALIMENTCIA

A penso alimentcia a "quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsvel (pensioneiro), para manuteno dos filhos e ou do outro cnjuge", o valor dessa contribuio varivel a cada famlia e no existe uma tabela padro que indique o quanto justo ou no.Se o contribuinte da penso tem emprego fixo (com carteira assinada ou funcionrio pblico), o valor dever ser estipulado em percentual da sua renda. Para clculo da alquota, influir o nmero total de filhos menores que ele possui e o quanto esse percentual representa em valor real. Secundariamente, tambm afetar se ele possui outros dependentes (esposa, pais, enteados, etc.), se tem moradia prpria, o estado de sade dos envolvidos, se oferece dependncia no plano de sade, alm da existncia de outras despesas excepcionais.

Normalmente, a penso fixada em 20% da renda do pai quando tem apenas um filho. O percentual de 30% usual quando existem dois ou mais filhos, podendo ser superior no caso de prole numerosa. Se forem dois filhos de mes diferentes, costuma ser em 15% para cada um. Se forem trs, 10% cada; porm, percentual inferior a esse somente tem sido admitido quando o valor representa quantia razovel.

Caso o pagador de penso seja profissional liberal ou autnomo ou caso tenha renda informal ou extra salarial, a penso costuma ser estabelecida em valores certos. prevista correo anual dos valores pelo salrio mnimo ou outro ndice econmico. Ir influenciar no valor da penso a mdia de ganhos do pai, o padro de vida que ele leva e os sinais de "riqueza" que ele apresenta. Os filhos tm direito de usufruir do mesmo padro de vida do pai, mas a penso no deve servir para fazer poupana.

Passo 3Quadro 2 Folha de Pagamento: Aliana Ltda.

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

01

3.500,00

2

10

Grau Mximo

-

-

-

-

Resoluo:Salrio R$ 3.500,00Hora Extra (50%) R$ 238,64Adicional de Insalubridade R$ 248,80FGTS R$ 430,78IR R$ 177,33TOTAL R$ 3.987,44 R$ 608,11TOTAL A RECEBER R$ 3.379,33

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

02

2.850,00

1

05

No

Sim

25%

-

-

Resoluo:Salrio R$ 2.850,00Hora Extra (50%) R$ 97,16Adicional de Periculosidade 30% R$ 1.111,50FGTS R$ 407,55PENSO ALIMENTICIA 25% R$ 926,25IR R$ 50,36TOTAL R$ 4.058,66 R$ 1.384,16TOTAL A RECEBER R$ 2.674,50

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

03

800,00

1

15

No

No

No

6%

-

Resoluo:Salrio R$ 800,00Hora Extra (50%) R$ 81,82FGTS R$ 64,00VALE TRANSPORTE R$ 48,00TOTAL R$ 881,82 R$ 112,00TOTAL A RECEBER R$ 769,82

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

04

4.500,00

2

10

Grau Mximo

Sim

30%

No

3

Resoluo:Salrio R$ 4500,00Hora Extra (50%) R$ 398,86Adicional de Periculosidade 30% R$ 1.350,00Adicional de Insalubridade R$ 248,80FALTAS 03 R$ 450,00FGTS R$ 430,78PENSO ALIMENTICIA 30% R$ 1.949,30IR R$ 199,00TOTAL R$ 6.497,66 R$3.029,08TOTAL A RECEBER R$ 3.468,58

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

05

2.350,00

1

06

No

No

No

No

1

Resoluo:Salrio R$ 2.350,00Hora Extra (50%) R$ 96,14FALTA 1 R$ 78,33IR R$ 21,74FGTS R$ 260,46TOTAL R$ 2.446,14 R$ 360,53TOTAL A RECEBER R$ 2.085,61

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

06

5.350,00

0

0

No

No

No

No

0

Resoluo:Salrio R$ 5.350,00IR R$ 596,26FGTS R$ 430,78TOTAL R$ 5.350,00 R$ 1.027,04TOTAL A RECEBER R$ 4.322,96

Funcionrio

Salrio-Base

Filhos menores de 14 anos.

Horas Extras

Adicional de Insalubridade

Adicional de Periculosidade

Penso Alimentcia

Vale transporte

Faltas

07

510,00

1

15

No

No

No

6%

0

Resoluo:Salrio R$ 510,00Hora Extra (50%) R$ 52,16FGTS R$ 44,97VALE TRANSPORTE R$ 30,60TOTAL R$ 562,16 R$ 75,57TOTAL A RECEBER R$ 486,59

FOLHA DE PAGAMENTO EMPRESA ALIANA LTDA

Salrios a pagar

R$ 17.187,39

INSS parte empresa

R$ 3.437,48

Encargos de terceiros

R$ 996,87

INSS a Recolher

R$ 2.069,32

FGTS a pagar

R$ 1.375,01

IR a recolher

R$ 1.044,69

Penso a recolher

R$ 2.911,55

TOTAL

R$ 29.022,31

AS TRS MAIORES FRAUDES CONTBEIS

As fraudes contbeis passaram a ganhar importncia e ateno da mdia aps os escndalos de empresas estrangeiras como a WorldCom, Tyco e Enron. A transferncia de despesas para os dispndios com ativos fixos , sem dvida, ato fraudulento. O pagamento de tarifa para arrendamento de linhas locais evidentemente uma despesa, contabilizada de maneira irregular pela Enron para inflar o balano.

No Brasil, temos exemplos de empresas como a Encol, diversos bancos, Parmalat e, atualmente, a EMI-Odeon brasileira, que exagerou receitas e lucros operacionais fazendo com que as aes da companhia cassem cerca de 8,8% na Bolsa em Londres.

Encol - Para fechar negcio, seus corretores aceitavam at produtos e bens diversos como parte dos pagamentos. As receitas dos lanamentos bancavam as construes vendidas anteriormente, at que um dia as fontes financeiras secaram e a Encol protagonizou a quebra mais dramtica vivida por uma grande empresa brasileira at ento.

Ao ter a falncia decretada, em 1999, a companhia goiana deixou como legado 710 esqueletos de concreto espalhados pelo Brasil, 23 mil funcionrios desempregados e 42 mil clientes sem dinheiro e sem os imveis que haviam comprado. Entrou para a histria como uma empresa mal administrada, adepta de prticas fraudulentas de gesto e de relaes promscuas com o poder pblico.

Parmalat -Inicialmente, parecia que o propsito das manobras contbeis era o de manter a empresa solvente depois que perdeu fortunas na Amrica Latina, mais do que enriquecer diretamente Tanzi e sua famlia embora eles certamente tivessem interesse financeiro em ver a empresa sobreviver. O colapso da Parmalat teve incio quando seu auditor levantou dvidas sobre um lucro de derivativos de US$ 135 milhes. Depois de outras evidncias de falsificaes contbeis, o diretor executivo e fundador da empresa, Calisto Tanzi, renunciou.Quatro dias depois, a empresa divulgou a carta falsa do Bank of America, os investigadores italianos informaram que a empresa havia utilizado dezenas de empresas do exterior para comunicar ativos no existentes com o intuito de compensar cerca de US$ 11 bilhes em passivos, acrescentando que a Parmalat poderia estar falsificando sua contabilidade h cerca de 15 anos. Entre as alegaes mais bizarras: um telefonista da Parmalat foi inadvertidamente listado como diretor executivo de mais de 25 empresas afiliadas utilizadas para mascarar os problemas financeiros da empresa.

EMI- A gravadora EMI revelou que descobriu uma fraude contbil em sua subsidiria brasileira que inflou as receitas e os ganhos da empresa.

A avaliao da companhia de que a fraude tenha exagerado as receitas em cerca de 12 milhes de libras (aproximadamente R$ 48 milhes) e os lucros operacionais em cerca de nove milhes de libras (cerca de R$ 36 milhes), afirmou um porta-voz da gravadora inglesa em um comunicado oficial. A descoberta foi feita por meio de auditorias internas.

A companhia anunciou que o impacto contbil deve se refletir nos resultados financeiros do semestre. O comunicado da EMI tambm diz que uma investigao completa est sendo feita e que membros da diretoria da companhia no Brasil foram suspensos.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:

Livro Texto da Disciplina: FAHL, Alessandra Cristina; MARION, Jos Carlos. Contabilidade Financeira. D. Ed. Valinhos: Anhanguera Publicaes, 2013. PLT 70www.previdencialsocial.gov.brwww.planalto.gov.brwww.cfc.org.brhttp://www.guiatrabalhista.com.br/leistrabalhistas.htmwww.receita.fazenda.gov.brpt.wikipedia.org/wiki/regimedecaixa