contabilidade intermediária aula 24/08/2010 profa. verônica souto maior

Contabilidade Contabilidade IntermediáriaIntermediária

Aula 24/08/2010Aula 24/08/2010

Profa. Verônica Souto Maior

Atenção !!!!Os slides a seguir foram preparados a partir das

“respostas” apresentadas pelos Alunos – questionário entregues, visando a

devida/necessária discussão em sala de aula.

Os conceitos apresentados precisam ser analisados e “corrigidos” quando necessários.

• Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula p/discussão

1 – Qual o seu conceito de contabilidade?

A contabilidade é uma ciência (É um conjunto de conhecimento certo e amplo, referente a um objeto delimitado, o patrimônio, obtidos através de métodos racionais).

Contabilidade é uma ciência social aplicada, capaz de evidenciar as movimentações de riquezas através de metodologias concebidas para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas das entidades. É uma ciência porque é formada por consensos que são mutáveis.

É uma técnica porque faz uso de sinais e símbolos cognitivos próprios, possui um vocabulário específico e uma gramática própria. (????)Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula para discussão

1 – Qual o seu conceito de contabilidade? Ciência que estuda as relações patrimoniais e financeiras

buscando entendê-las e mensurá-las de forma adequada, por meio da construção, aprimoramento e evidenciação de demonstrações contábeis que resulta na arte de proporcionar aos seus usuários informações patrimoniais e financeiras mais precisas, de forma objetiva e prática, para que os mesmos possam entender tais demonstrações e tornarem-se aptos para tomar decisões econômicas com segurança.

É uma ciência que tem a finalidade de captar, registrar, acumular, resumir, interpretar e estudar todos os fenômenos que ocorrem nas entidades (públicas e privadas).

• Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula para discussão

2 – Quem são os usuários da contabilidade?

Eles têm os mesmos objetivos?

Podem ser divididos em usuários internos e externos. São usuários internos: Gerentes, Administradores,

funcionários, diretoria São usuários externos: bancos, fornecedores, governo

(fisco), clientes.• Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula

p/discussão

3 – Quantas contabilidades possui uma empresa?

A contabilidade, sendo uma ciência é única. Porém, ela se ramifica para atender o gerenciamento dos dados.

Várias. São elas: Contabilidade Financeira, Contabilidade Comercial, Contabilidade Fiscal e Tributária, Contabilidade de Custos, Contabilidade Gerencial.

Duas obrigatórias (financeira e fiscal) e uma facultativa (gerencial)


4 – Quais são os princípios da contabilidade? Como eles devem ser

aplicados? Princípio da entidade Princípio da Continuidade Princípio da Oportunidade Princípio do Registro pelo valor original Princípio da Prudência Princípio da Competência Resolução CFC 750/93 atualizada e consolidada pela Resolução

CFC 1.282/10 (02/06/10).• Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula

p/discussão

ConceitosAtivo São os recursos ou investimentos aplicados por uma

empresa para obtenção de benefícios econômicos futuros. É um componente que está sendo controlado pela entidade,

obtido através de eventos passados, que pode gerar para entidade benefícios econômicos presentes e futuros.

São recursos investidos ou aplicados e bens controlados pela empresa, capazes de gerar receita direta ou indiretamente.

O benefício econômico futuro do ativo é o seu potencial de contribuir (direta ou indiretamente) na geração de fluxos de caixa e equivalentes de caixa para uma entidade.


ConceitosPassivo

São exigibilidades, ou seja, são obrigações.

É uma obrigação da entidade, contraída em eventos passados, cujo pagamento ou liquidação resulte em uma retirada futura de recursos que poderiam gerar benefícios econômicos para a entidade.

Obrigações que surgem por causa do financiamento de credores, ou seja, obrigações com terceiros


ConceitosPatrimônio Líquido

Representa o valor líquido da empresa, ou seja, a diferença entre o ativo e passivo. São recursos próprios.

É a riqueza efetiva da empresa, obtida através do valor residual dos ativos da entidade, depois de deduzidos os seus passivos.


ConceitosReceita Compreende o aumento do ativo gerado pelos próprios

recursos do ativo. É a geração de recursos provenientes de uma venda de mercadorias ou prestação de serviços.

São recebimentos ocorridos (???) através da realização de suas atividades, como exemplo, temos as vendas, os honorários, os juros etc. Uma receita também pode resultar de uma diminuição de um Passivo.

São aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do PL e que não sejam provenientes de aporte dos proprietários da entidade.


ConceitosGanho Compreende o aumento do ativo, porém não foram gerados

pelos recursos desse ativo. Também são receitas(????) mas geralmente são ocorridas

através da venda de um ativo não-corrente, do recebimento de um valor por causa de um reajuste, e outros eventos que são necessariamente, atividade fim da entidade.

Acréscimo de patrimônio líquido independentemente da atividade operacional da empresa, ou o resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não relacionados às operações normais da empresa.


Conceitos

Lucro

É a diferença entre a receita e a despesa de uma empresa.

Resulta do confronto entre Receitas e Despesa. Quando a receita é maior que a despesa tem-se o lucro.

É o retorno positivo de um investimento


ConceitosDespesa Compreende todas as diminuições do ativo necessárias para

própria geração de riqueza e manutenção da entidade.

São gastos feitos pela entidade para a realização de suas principais atividades que serão saldadas através de um desembolso de recursos que pode gerar um benefício econômico. Também são gastos feitos pela entidade com a finalidade de obter um benefício econômico futuro.

São decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou incrementos em passivos, que resultam em decréscimo de patrimônio líquido e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.

Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula p/discussão

ConceitosCusto É o valor que um bem ou serviço possui. Representa o valor dos elementos obtidos pela entidade

para realizar as atividades necessárias para o seu funcionamento. Os custos podem ser das mercadorias vendidas, dos produtos vendidos e dos serviços realizados.

São gastos que a entidade realiza com o objetivo de por seu produto pronto para ser comercializado, fabricando-o ou apenas revendo-o, ou de cumprir com o seu serviço contratado.


ConceitosPerda

É toda diminuição do ativo que não é usada na geração de riqueza ou manutenção da entidade, ou seja, diminuição não prevista.

Também são despesas (???), representam os gastos pela entidade sem que haja a perspectiva de um retorno futuro. Como exemplo de perda há os mais variados sinistros, desvalorização de algum elemento patrimônio e a venda de algum ativo não-corrente.

Toda diminuição de patrimônio líquido involuntária que não visa à obtenção de receita.

Fonte: Respostas apresentadas em sala de aula p/discussão

OBJETO DE ESTUDO

Na contabilidade, o objeto é sempre o PATRIMÔNIO de uma entidade.

ATIVO (Bens + Direitos) – PASSIVO(Obrigações) = PATRIMONIO LÍQUIDO

OBJETIVOS DA CONTABILIDADE

O objetivo da Contabilidade é fornecer informações úteis aos seus usuários, para a tomada de decisões.

“A contabilidade é a linguagem dos negócios. Mede os resultados das empresas, avalia o desempenho

dos negócios, fornecendo diretrizes para a tomada de

decisões.”

SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL – SIC

“A contabilidade pode ser considerada como um sistema de informação destinado a prover seus usuários com informações úteis, que possam ajudá-los nos seus processos decisórios”

Coleta de

Dados

Processamento dos Dados Informações

USUÁRIOS DA CONTABILIDADE “Toda pessoa física ou jurídica que tenha

interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade empresa, ente de finalidade não lucrativa ou mesmo patrimônio familiar”

Usuários Internos - Gerentes, diretores, administradores, Funcionários em geral

Usuários Externos – Acionistas, Instituições Financeiras, Fornecedores, Governo, Sindicatos

Emissor Mensagem Receptor

Canais de Comunicação

Feedback

Ruído

O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO NA CONTABILIDADE

EMISSOR

“É a parte que emite a mensagem para outra parte, ou seja, é a fonte da mensagem. No sentido lato o emissor é a empresa e, no sentido restrito é a Contabilidade das empresas, sob o enfoque de SIC – Sistema de informação Contábil”.

Dado X Informação.

MENSAGEM

“É o conjunto de informações (úteis) que está sendo enviado pelo emissor e, recebido pelo Receptor”.

Relevância (oportunidade/tempestividade; materialidade; valor preditivo e “feedback”)

Compreensibilidade;Confiabilidade (Representação Fiel; Essência

sobre a Forma; Neutralidade; Prudência; Verificabilidade);

Comparabilidade.

RECEPTOR “É o recebedor, ou a quem se destina a mensagem; é a parte que recebe a mensagem emitida pela outra parte”.

a)Por localização (Internos x Externos)

b)Por nível de conhecimento (Especialistas - com conhecimento de contabilidade X Leigos - sem conhecimento de contabilidade)

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

“São os meios (*) através dos quais a mensagem é “transmitida” do emissor para o receptor, ou seja, são os meios através dos quais a mensagem pode ser levada ou comunicada aos receptores”.

(*) demonstrações contábeis

FEEDBACK

“Representa a resposta do receptor, que retorna ao emissor da mensagem. É o reflexo, ou o retorno do receptor ao emissor da mensagem”

RUÍDO

“É uma distorção não planejada que ocorre no processo de comunicação e, resulta na obtenção de uma mensagem que chega ao receptor diferente da que foi emitida pelo emissor”.

Exs de motivos que podem provocar o ruído: Terminologia Contábil, Quantidade de Informação Divulgada, Capacidade de Entendimento.

DEFINIÇÕES E

CONCEITOS BÁSICOS EM

CONTABILIDADE

CONTABILIDADE FINANCEIRA É a contabilidade geral, necessária a todas as

empresas. Fornece informações básicas aos seus usuários e é obrigatória para fins fiscais, comerciais e societários.

A contabilidade financeira, de acordo com a área ou atividade em que é aplicada, recebe várias denominações: contabilidade agrícola, contabilidade bancária, contabilidade pública ou governamental, contabilidade comercial, contabilidade hospitalar, contabilidade industrial, contabilidade imobiliárias, contabilidade de seguros etc.

CONTABILIDADE DE CUSTOS

Está voltada para o controle (cálculo, registro e interpretação) dos custos de bens fabricados ou comercializados, ou dos serviços prestados pela empresa.

CONTABILIDADE GERENCIAL

Voltada para fins internos, procura suprir os gerentes comum elenco maior de informações para a tomada de decisões. Diferencia-se da contabilidade financeira uma vez que não é limitada por Princípios Contábeis ou Legislação Fiscal/Societária/Comercial. O profissional que exerce a contabilidade gerencial também é conhecido como Controller.

RECEITAS Corresponde em geral, a vendas de

mercadorias de produtos ou prestações de serviços. Ela aparece (é referida) no Balanço Patrimonial através das entrada de dinheiro no Caixa/Bancos (Receita à vista), ou da entrada em forma de Direitos a Receber (Receita a Prazo), na conta de Duplicatas a Receber.

A receita sempre aumenta ativo, embora nem todo aumento de ativo signifique receitas (tais como empréstimos bancários e financiamentos aumentam caixa da empresa e não são receitas).

GASTOS É todo sacrifício para aquisição de um bem

ou serviço com pagamento no ato (desembolso) ou no futuro (cria-se uma dívida). Assim, a empresa tem gasto na compra de imobilizado, na compra de matéria-prima, na produção etc. Num primeiro estágio, todo sacrifício para aquisição de bens e serviços é um gasto (é um conceito consideravelmente amplo). Portanto, no momento em que a empresa adquire um bem ou um serviço, nos defrontamos com um gasto.

DESEMBOLSO

É todo dinheiro que sai do Caixa (disponível) para um pagamento.

Na verdade, mais cedo ou mais tarde, o gasto será um desembolso. Todavia, nem todo desembolso é um gasto. Por exemplo: amortização ou quitação de empréstimos bancários é um desembolso, mas não é um gasto.

PERDA É um gasto involuntário, anormal,

extraordinário. Ex.: desfalque no caixa, inundações, greves, incêndio, perda de um veículo em um desastre etc. Na prática, é bastante difícil prever uma perda (por ser anormal).

Geralmente, a perda reduz o Ativo (e conseqüentemente, o Patrimônio Líquido)

GANHO

Da mesma forma que a perda, o ganho é bastante aleatório. É um lucro que independente da atividade operacional da empresa. Ex.: ganhos monetários (ganhos com a inflação), venda de imobilizado por valor acima de seu custo, recebimento de seguro por um bem sinistrado etc.

CUSTO Quando a matéria-prima é adquirida, denominamos

este primeiro estágio de gasto; em seguida, ela é estocada no Ativo (ativada); no instante em que a matéria-prima entra em produção (produção em andamento), associando-se a outros gastos de fabricação, reconhecemos (a matéria-prima + outros gastos) como Custo.

Portanto, todos os gastos inerentes ao processo de industrialização, que contribuem com a transformação da matéria-prima (fabricação), entendemos como custo: mão-de-obra, energia elétrica, desgaste das máquinas utilizadas para a produção, etc.

Assim, numa indústria, identificamos como custo todo o gasto de dentro da fábrica, que pode ser alocado ao processo de produção, seja ele matéria-prima, mão-de-obra, desgaste de máquina, aluguel da fábrica, imposto predial da fábrica, pintura da fábrica, etc.

DESPESA É todo o consumo de bens ou serviços para a obtenção de

receita. É exatamente aqui que a despesa se diferencia da perda, pois enquanto aquela (despesa) representa sacrifícios com a intenção de obtenção de receita, esta (perda) não gera receita.

Por exemplo, no momento em que é gerada a despesa com comissão dos vendedores, há também uma receita, ou seja, venda de bens ou serviços, resultante do trabalho dos vendedores. Esta despesa é normal, previsível.

Outra diferença que se faz necessária fazer é entre Despesa e Custo. A diferença fundamental entre custo e despesa é a característica, uma vez que custo se identifica com um produto que está sendo fabricado e despesa se identifica com o período, com o exercício social, com o ano. Portanto, custos dos produtos são gastos de produção atribuídos às unidades que foram produzidas e despesas não têm essa alocação aos produtos.

DEDUÇÕES DA RECEITA As deduções aparecem na Demonstração do

Resultado do Exercício - DRE como ajustes, ou seja, parcelas subtrativas que não representam sacrifícios financeiros pela empresa, mas mera indicação no sentido informativo.

Por exemplo, no momento da venda, a empresa é obrigada a cobrar um adicional para o Fisco (federal, estadual ou municipal) a título de imposto: IPI, ICMS, ISS; é por isso que soma-se ao valor das vendas os impostos indiretos, obtendo-se a Receita Bruta.

Outras subtrações da Receita Bruta são tratadas como ajustes, são as devoluções de vendas, os descontos comerciais, os abatimentos.

ATIVO Quando a empresa realiza um

“aplicação de recursos”, que deverá trazer um fluxo de benefícios presentes e futuros, denomina-se este “gasto” ou “aplicação” de investimento. Esse investimento é classificado como Ativo.

A principal característica do Ativo é ser realizável, ou seja, trazer benefícios presentes e futuros, ou ter potencial para gerar receitas, ou se transformar em caixa, ou equivalente de caixa.

PASSIVO São os recursos que financiam os

ativo. São fontes de financiamentos, oriundas de terceiros para serem aplicadas nos investimentos realizados pela empresa. Sua principal característica é ser exigível, por isso representa obrigações para a empresa. Outras denominações: capital de terceiros.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO De forma semelhante ao passivo,

representam os recursos que financiam os ativos. São fontes de financiamentos oriundos do capital próprio, para serem aplicadas em investimentos realizados pela empresa, todavia, diferentemente do passivo, não são exigíveis.

Parte do Patrimônio que efetivamente sobra para o seu proprietário após somar bens e direitos e subtrair do total das obrigações. Outras denominações: situação líquida; riqueza líquida; medida de riqueza da empresa.

Estrutura do Balanço Patrimonial

I – Até 31.12.2007

ATIVO PASSIVO

Circulante Circulante

Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo

Permanente Resultado de Exercícios Futuros

• Investimentos PL

• Imobilizado Capital Social

• Diferido Reserva de Capital

Reserva de Lucros

Reserva de Reavaliação

Lucros ou Prejuízos Acumulados

Estrutura do Balanço PatrimonialII – Lei nº 11.638/07 – Modelo Transitório

(ao longo de 2008)

Lilás: novidades da Lei nº 11.638/07

Azul: extintos pela Lei nº 11.941/09

ATIVO PASSIVO


Realizável a Longo Prazo Realizável a Longo Prazo

Permanente Resultado de Exercícios Futuros

• Investimentos PL

• Imobilizado Capital Social

• Intangível Ajustes de Avaliação Patrimonial

• Diferido Reserva de Capital

Reserva de Lucros

Prejuízos Acumulados

Estrutura do Balanço Patrimonial

III – MP nº 449/08 (Lei nº 11.941/09) e CT 01 (Resolução CFC 1.159/09)

Modelo Atual

Vermelho: permanecem até zerar. No entanto, nessas contas, não podem ser feitos novos lançamentos

Lilás: nova classificação do Ativo e Passivo

ATIVO PASSIVO


Não-circulante Não-circulante

• Realizável a Longo Prazo PL

• Investimentos Capital Social

• Imobilizado Ajustes de Avaliação Patrimonial

• Intangível Reserva de Capital

• Diferido Reserva de Lucros

Reserva de Reavaliação

Prejuízos Acumulados

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