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Ainda a transição

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Page 1: Aprofundando a transição: evolução, fases do desenlace e sensações inês_guinote

Ainda a transição

Page 2: Aprofundando a transição: evolução, fases do desenlace e sensações inês_guinote

O nascimento para a vida real!

& EVOLUÇÃO

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O homem primitivo desencarna, suspirando pelo devotamento dospais; expulso do vaso fisiológico, não tem outro pensamento senãovoltar. Pela oclusão de estímulos outros, os órgãos do corpo

espiritual se retraem ou se atrofiam, por ausência de função, e sevoltam, instintivamente, para a sede do governo mental, onde selocalizam, ocultos e definhados, no fulcro dos pensamentos em

circuito fechado.

Em tais circunstâncias, o monoideísmo somente é reversível

através da reencarnação. A criatura humana desencarnada, lembraas bactérias que se transformam em esporos quando as condiçõesdo meio se lhes apresentam inadequadas, tornando-se imóveis eresistentes, para regressarem ao ciclo de evolução que lhes épeculiar, tão logo se identifiquem, de novo, em ambiente propício.

Histogénese Espiritual & Evolução

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O homem primitivo, na esfera extrafísica, sofre atrofia das célulasespirituais, por monoideísmo auto-hipnotizante, provocado pelopensamento fixo-depressivo que lhe define o anseio de retorno ao abrigofisiológico.

Nesse período, o desencarnado “perdeu” o seu corpo espiritual,transubstanciando-se num corpo ovoide, o que ocorre, aliás, a inúmerosdesencarnados outros, em situação de desequilíbrio, que expressa o corpomental da individualidade, a encerrar consigo todos os órgãos deexteriorização da alma, nos círculos terrestres e espirituais, assim como o

ovo, aparentemente simples, guarda hoje a ave poderosa de amanhã, ou

como a semente minúscula, que conserva nos tecidos embrionários a

árvore vigorosa em que se transformará no porvir.

Monoideísmo primitivo / doentio!

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Todavia, assim como o germe para

desenvolver-se no ovo precisa aquecer-se

ao calor da ave que o acolha

maternalmente e assim como a semente,

para liberar os princípios germinativos do

vegetal gigantesco, não prescinde do

berço tépido no solo, os Espíritos

desencarnados, sequiosos de

reintegração no mundo físico, necessitam

do vaso genésico da mulher que com eles

se harmoniza, nas linhas da afinidade e,

consequentemente, da herança, vaso esse

a que se aglutinam, mecanicamente, e

onde, conforme as leis da reencarnação,

operam em alguns dias todas as

ocorrências de sua evolução nos reinos

inferiores da Natureza.

Reequilíbrio no

retorno à vida

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Plasma-se-lhe, com a nova forma carnal, novo veículo ao Espírito,que se reconstitui, entretecido de células sutis, veículo este queevoluirá ainda depois do berço e persistirá depois do túmulo.

Por milênios consecutivos o homem ensaia a desencarnação,progredindo vagarosamente em graus de consciência, após adecomposição do corpo somático.

A matriz uterina oferece-lhe novas formas e a alma avança emexperiência, enquanto no corpo carnal, adquirindo méritos ou

deméritos, segundo a própria conduta, e entregando-se emseguida, no fenômeno da morte ou histólise do invólucro dematéria física, à pausa imprescindível nas próprias atividades ouhiato de refazimento, que pode ser longo ou rápido, para ressurgir,pela histogênese espiritual, senhoreando novos órgãos num novo

campo de ação, no qual se demora na medida dos conhecimentosconquistados na romagem humana.

Reencarnação-Desencarnação

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É assim que a consciência nascente do homem pratica as lições davida, no plano espiritual, pela desencarnação ou libertação da alma,como no plano físico...

Assim como recapitula, nos primeiros dias da existência intra-

uterina, todos os lances de sua evolução filogenética, a consciênciaexamina em retrospeto de minutos ou de longas horas, ao integrar-

se definitivamente em seu corpo sutil, pela histogênese espiritual -durante o coma ou a cadaverização do veículo físico, todos os

acontecimentos da própria vida, são reavivados à memória.

Recapitulação

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É que a mente, no limiar da recomposição de seu próprio veículo,

seja no renascimento biológico ou na desencarnação, revisa

automaticamente e de modo rápido todas as experiências por ela

própria vividas, imprimindo magneticamente às células, que sedesdobrarão em unidades físicas e psicossomáticas, no corpo físicoe no corpo espiritual, as diretrizes a que estarão sujeitas, dentro donovo ciclo de evolução em que ingressam.

Esporadicamente, encarnados saídos ilesos de grandes perigoscomo acidentes e suicídios frustrados, relatam semelhantefenômeno de revisão das próprias experiências, também chamadovisão panorâmica e síntese mental.

RecapitulaçãoA sua iniciação no plano espiritual é pois encetada de consciência desperta e

responsável, penetrando na essência da Lei de Causa e Efeito, encontrando em si mesmo os resultados enobrecedores ou deprimentes das próprias ações!

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O nascimento para a vida real!

FASES

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Cadaverização

/Crisálida

Após o esgotamento da força vital no curso da vida, através dasenectude ou da enfermidade, é que se habilita a criatura humana àtransformação mais profunda. Nesse período característico dacaducidade celular ou da moléstia irreversível, demonstra gradativadiminuição de atividade (…) a inércia substitui-lhe os movimentos.

Protege-se, desde então, no repouso horizontal, quase sempre noleito, preparando o trabalho liberatório. Imobiliza-se na cadaverização,mumificando-se à feição da crisálida, mas envolvendo-se com os fiosdos próprios pensamentos, conservando-se nesse casulo de forçasmentais, tecido com as suas próprias ideias reflexas dominantes ousecreções de sua própria mente, durante um período que pode variarentre minutos, horas, dias, meses ou decênios.

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Histogénese Espiritual

No ciclo de cadaverização da forma somática, sob o governo dinâmico deseu corpo espiritual, padece extremas alterações que, na essência,correspondem à histólise das células físicas, ao mesmo tempo que elaboraórgãos novos pelo fenômeno de “histogênese espiritual”, aproveitando oselementos vivos, desagregados do tecido citoplasmático, e que semantinham até então, ligados à colmeia fisiológica entregue aodesequilíbrio ou à decomposição.

Pela histogênese espiritual, os tecidos citoplasmáticos se desvencilham emdefinitivo de alguns dos característicos que lhes são próprios, voltandotemporariamente, à condição de células embrionárias multiformes que sedividem, plasmando, em novas condições, a forma do corpo espiritual,segundo o tipo imposto pela mente.

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Segregando substâncias mentais, à base de impulsos renovadores, tantoquanto certas crisálidas que segregam um líquido especial que lhes facilitaa saída do próprio casulo, a alma que desencarna, findo o processohistolítico das células que lhe construíam o carro biológico, logradesvencilhar-se, mecanicamente, desligando as células sutis do seuveículo espiritual dos remanescentes celulares agora imprestáveis.

Libertação

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O nascimento para a vida real!

CÉU ou INFERNO?

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A perturbação…

� A perturbação é o estado normal no instante da morte e perdura por tempo indeterminado, de horas a anos. À medida que se liberta como que desperta de uma anestesia geral; as ideias são confusas, vagas, incertas; a vista apenas distingue como que através de um nevoeiro, mas pouco a pouco se aclara, desperta-se-lhe a memória e o conhecimento de si mesma.

� Esse despertar varia imensamente: calmo, para uns, acorda-lhes sensações deliciosas; tétrico, aterrador e ansioso, para outros, é qual horrendo pesadelo.

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A criatura humana desencarnada, intimamente aprisionada aocasulo dos seus pensamentos dominantes, passa a revelar-se emnovo peso específico, segundo a densidade da vida mental em quese gradua.

Finda a morte dilata-se-lhe o período de vida latente, na esferaespiritual, onde geralmente se demora por tempo curto, incapazde manobrar os órgãos do seu aparelho psicossomático, porausência de substância mental consciente.

Sempre, no entanto, que desaproveitando as possibilidadesreencarnatórias, caem, os seres de imediato à morte, em pesada

letargia, sofrendo arrastadamente, atraídos automaticamente aos

que se lhes ajustam, retomando o organismo desta nova etapa,sob os ascendentes do automatismo e do instinto.

Histogénese Espiritual – A culpa

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Quando dilacerado e desditoso, grita a própria aflição, reunindo-sea outros culpados do mesmo jaez, com os quais permuta os

quadros inquietantes da imaginação em desvario, tecendo, com oplasma sutil do pensamento contínuo e atormentado, as telas

infernais em que as consequências de suas faltas se desenvolvem,mediante as profundas e estranhas fecundações de loucura e

sofrimento que antecedem as reencarnações reparadoras;contudo, é também aí que começa, sobrepairando o inferno e o

purgatório do remorso e da crueldade, da rebelião e da

delinquência, o sublime apostolado dos seres que se colocam emharmonia com as Leis Divinas, almas elevadas e heroicas que, emse agrupando intimamente, tocadas de compaixão pelos laços quedeixaram no mundo físico, iniciam, com a inspiração das PotênciasAngélicas, o serviço da abnegação e renúncia, com que a glória e adivindade do amor edificam o império do Sumo Bem, no chamadoCéu, de onde vertem mais ampla luz sobre a noite dos homens.

??? Inferno & Céu ???

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� O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo.

Desenlace

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O nascimento para a vida real!

SENSAÇÕES…

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Sensações… � A matéria inerte é

insensível - só a alma

experimenta sensações

de dor e de prazer.

� Durante a vida, toda a

desagregação material

do corpo, instrumento

da dor, repercute na

alma, transmitindo

impressão mais ou

menos dolorosa.

� Após a morte,

separada a alma, o

corpo pode ser

impunemente

mutilado que nada

sentirá…

� O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que normalmente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nas ânsias da agonia, e, depois, as angústias da perturbação.

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� A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em consequência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca.

� A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contacto existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento.

Sensações…

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Sensações…

�Assim sendo, se no momento em que se extingue

a vida orgânica:

� o desprendimento for completo, a alma nada

sentirá absolutamente;

� se a coesão for fraca, a separação torna-se fácil e

opera-se sem abalo;

� se existirem ainda numerosos pontos de contacto

entre o corpo e o perispírito, a alma poderá

ressentir-se dos efeitos da decomposição do corpo,

até que o laço inteiramente se desfaça;

� a coesão dos dois elementos estiver no auge de sua

força, produz-se uma espécie de rutura que reage

dolorosamente sobre a alma.

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� A intensidade e duração do sofrimento estão na razão direta da afinidade existente entre corpo e perispírito.

� Quanto maior for essa afinidade, de acordo com o fraco estado moral da alma, tanto mais penosos e prolongados serão os esforços desta para desprender-se.

� Noutros o apego é quase nulo, o grau de pureza e desmaterialização da alma é tal e a coesão ao corpo tão fraca, que o desprendimento se opera por si mesmo, como um fruto maduro desprendendo-se do seu caule.

Sensações & Desprendimento…

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Desprendimento & Sensualidade

� No homem materializado e sensual, para o qual a vida espiritual nada significa, quando a morte se aproxima, resiste o espírito com todas as forças contra o desprendimento, agarrando-se ao corpo, podendo prolongar-se essa luta por dias, semanas e meses inteiros, do qual uma força gradual quanto irresistível o arrebata com violência, molécula por molécula..

� A morte põe termo à moléstia efetiva, mas não lhe susta as consequências, e, enquanto existirem pontos de contacto do perispírito com o corpo, o Espírito ressente-se e sofre com as suas impressões.

� A perturbação continua além da morte: ele sente que vive, mas não se define e material ou espiritualmente luta e luta ainda, até que as últimas ligações do perispírito se tenham de todo rompido. O vácuo e a incerteza do futuro, agravam-lhe as angústias.

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Desprendimento

brusco…

� Na morte violenta a desagregação não é gradual; não há preparaçãoprévia à separação do perispírito; a vida orgânica em plenaexuberância de força é subitamente aniquilada.

� O desprendimento só começa depois da morte e não pode completar-se rapidamente. O Espírito, colhido de improviso, fica como queaturdido e sente, pensa e acredita-se vivo, numa ilusão prolongada. Éum estado intermediário entre a vida corporal e a espiritual.

� Apresenta uma série infinita de modalidades que variam segundo osconhecimentos e progressos morais do Espírito: nada tendo depenosa para Espíritos adiantados, torna-se horrível para os atrasados.

� No suicida, principalmente, excede a toda expectativa. Preso ao corpopor todas as suas fibras, o perispírito faz repercutir na alma todas assensações daquele, com sofrimentos cruciantes.

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EUTA

SIA

???

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Desprendimento & Velhice

� Em se tratando de morte natural resultante da extinção das forçasvitais por velhice ou doença, o desprendimento opera-segradualmente e quase se completa antes da morte real – ainda ocorpo tem vida orgânica, já o Espírito penetra a vida espiritual,apenas ligado por elo tão frágil que se rompe com a última pancadado coração, do qual desperta com indizível impressão de esperança eventura.

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Desprendimento & Desmaterialização…

� No Espírito desmaterializado, mesmo nas enfermidades mais cruéis, sendo frágeis os laços fluídicos que o prendem ao corpo, rompem-se suavemente; depois, a confiança do futuro entrevisto em pensamento ou na realidade, fá-lo encarar a morte qual redenção e as suas consequências como prova, advindo-lhe dai uma calma resignada, que lhe ameniza o sofrimento.

� Após a morte, rotos os laços, nem uma só reação dolorosa; o despertar é lépido, desembaraçado com sensações de alívio e alegria!

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“Não procures no túmulo vazio

A alma querida que deixou a Terra

A morte encerra a vida e a vida encerra

A morte – como eterno desafio

Ninguém fica no túmulo sombrio

Onde somente o corpo é que se enterra.

A alma se eleva além da vida e erra

Em mares de bonança e de amavio.

Busca no céu , nos ares, no infinito ,

Na quinta dimensão, no firmamento ,

O ser querido que te deixa aflito

Hás de encontrá-lo quando, num momento ,

Rompendo as ilusões do teu conflito ,

Possas falar-lhe pelo pensamento .”

JOSÉ HERCULANO PIRES ESPECIAL(Poema dedicado a sua esposa Virgínia no aniversário de casamento)

PRECE?

SEMPRE!!!