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0 PLP 39/2020União, estados emunicípios Juntos

gov.br/todosportodos

Programa Federativo de combate ao COVID-19

Resumo das Medidas implementadas no Programa

Pontos trazidos pelo PLP 39

1. Valor fixo de R$ 60 bilhões, a ser distribuído entre Estados e Municípios:

i. Traz previsibilidade em relação ao custo da política pública (não é mais um “cheque em branco”);

ii. Induz o bom comportamento da gestão tributária (risco de excessode incentivos fiscais);

iii. Reduz um contencioso potencial na discussão do cálculo de recomposição e não cria insegurança jurídica (como há, por ex., naLei Kandir)


+ 154,6 milhões a serem recebidos pelo DF por não participar do rateio dos recursos referentes aos Municípios.


2. Suspensão da dívida dos entes com a União: benefício total de R$ 35 bi.PLP 149 aprovado na Câmara não trazia tal possibilidade.

i. A suspensão irá até dezembro de 2020;ii. Os valores suspensos serão incorporados e começam a ser pagos a

partir de janeiro de 2022;iii. Permite a harmonização quanto ao fluxo de pagamentos entre entes;iv. Reduz os litígios judiciais em virtude da suspensão da dívida

promovida pela STN.


2. Suspensão da dívida dos entes com a União: benefício total de R$ 35 bi.PLP 149 aprovado na Câmara não trazia tal possibilidade.


3. Possibilidade de aditamento contratual que suspenda os pagamentosdevidos no exercício financeiro de 2020 para operações de créditointernas e externas.

Benefício potencial de :

i. R$ 13,98 bi com Bancos Públicos;ii. R$ 10,73 bi com Organismos Multilaterais.


Veto: o ME pediu veto do 6 do art 4 por 2 motivos:

1. O não pagamento a organismos multilaterais por parte dos Estados os colocam como negativados perante organismos multilaterais, dificultando e encarecendo operações futuras.

2. A lei não estabelece a forma de recuperação dos valores que a União terá que eventualmente honrar em 2020.

3. Possibilidade de aditamento contratual que suspenda os pagamentosdevidos no exercício financeiro de 2020 para operações de créditointernas e externas.

*estimativa sem distribuição entre Municípios

Renegociação de Obrigações com BancosPúblicos e OrganismosMultilaterais

Benefício potencial de R$ 24,71 bilhões


4. Suspensão do pagamento de dívidas previdenciárias com vencimento atédezembro de 2020.

para os Municípios com regimes próprios de previdência ficarãodispensados de pagar a distribuição patronal, desde que autorizado por leimunicipal.

Benefício de R$ 5,6 bilhões

*estimativa sem distribuição entre Municípios


5. Vedação a aumentos de despesa de pessoal, criação de despesasobrigatórias e aumentos acima da inflação.

Exceções:

1. Para aumentos relacionados a ações ligadas à calamidade, atédezembro de 2020.

2. Para bônus e auxílios para profissionais da saúde e assistencia social,se no enfrentamento da pandemia e a durante a calamidade.


Veto: o ME pediu veto do 6 do art 8 pois o dispositivo em sua proposta original permite que recursos tenham foco no problema durante a pandemia e prepara os entes para uma melhor condição fiscal no pós-crise.

O veto permite o aumento na economia de despesa na ordem de R$ 88 bilhões, saindo de de 42 bilhões para R$ 130 bilhões.

5. Vedação a aumentos de despesa de pessoal, criação de despesasobrigatórias e aumentos acima da inflação.

Economia estimadaem R$ 98,93 bi.


6. Medidas Auxiliares de Suporte

Suspensão temporária de exigências que condicionam o recebimento detransferências ou que impedem a celebração de contratos com a União, asaber:

i. Dispensa apresentação de relatório contábeis tais como Matriz de SaldosContábeis, Relatório Resumido de Execução Financeira, Relatório de Gestão Fiscal;

ii. condições e vedações previstas no art. 14, no inciso II do caput do art. 16 e no art.17, todos da LRF (basicamente, a necessidade de compensar previamente arenúncia de receitas e/ou a criação de despesas obrigatórias);

iii. exigências de regularidade fiscal com a União e FGTS e outros elementosconstantes do Sistema Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias -CAUC.


Distribuição das Medidas

Distribuição porRegião

Distribuição Entre Estados eMunicípios

Estados71%

Municípios29%

R$ 125,8 bi

Impactos na Política Fiscal

As medidas de suporte implementadas pelo PLP 39 representam uma piora de R$ 55,23 bilhões, ou 0,76% do PIB, no Resultado Primário de 2020.

As medidas de enfrentamento à pandemia, considerando a aprovação do PLP 39,já representaram um impacto primário de R$ 344,63 bilhões, ou 4,74% do PIB.

Acordo da ADO 25

▪ Dois objetos independentes:

(i) repasse de R$ 58 bilhões, no período de 2020 a 2037; acrescido do montante de R$ 3,6 bilhões, em três parcelas anuais de R$ 1,2 bilhão, acaso aprovada a PEC 188/2019;

(ii) repasse de R$ 4 bilhões da receita a ser obtida a título de bônus de assinatura com os leilões dos Blocos de Atapu e Sépia, referente a suspensão, no ano de 2019, de transferências no âmbito do modelo anterior derivado da Lei Kandir e do Fex = R$ 1,95 bilhão cada, ou R$ 3,9 bilhões.

Acordo da ADO 25

Previsões de Repasse▪ 2 cenários em termos financeiros:

(a) aprovação da PEC 188, com a revogação do artigo 91 do ADCT e a introdução do § 3º no art.20 da Constituição Federal:

de 2020 a 2022: repasse de R$ 5,2 bilhões anuais;

de 2023 a 2030: repasse de R$ 4 bilhões anuais;

a partir de 2031 até 2037: redução anual de R$ 500 milhões.

(b) enquanto não aprovada a PEC 188/2019, ou acaso não revogado o artigo 91 do ADCT, mesmocom a aprovação da PEC 188/2019:

de 2020 a 2030: repasse de R$ 4 bilhões anuais;

a partir de 2031 até 2037: redução anual de R$ 500 milhões.

Além do fluxo divergem quanto à origem dos recursos: no caso de aprovação da PEC 188/2019 taisrepasses serão incluídos dentro do Plano Mais Brasil e comporão parcela dos novos recursos aos entessubnacionais provenientes da arrecadação da União com parcela dos recursos do petróleo. Enquanto danão aprovação, o novo repasse será proveniente do OGU.

Acordo da ADO 25

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TES

NOVAS RECEITAS PARA OS ENTES SUBNACIONAIS DEVIDOS AO ACORDO DA ADO 25 COM APROVAÇÃO DA PEC 188/2019

ADO 25

Obrigado!

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