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apontar discurso direto e indireto, relatado etc. 5.1 relaoes dialogicas: reaao resposta( titulo) comear resenhar no 5.1.1 modos de enquadramento do discurso do outro (os exemplos q estao no texto da josa pra substituir cm exemplos da noticia q vc escolheu) discurso direto e indiretoEx: (indireto)a assessoria de comunicao da prefeitura informou que o tucano est convalescendo de uma cirurgia na boca e no havia aparecido na prefeitura5.1.2 movimentos dialogicos cm enunciados ja ditos ( resenhar do mesmo jeito do anterior) Ex: O DC voltou a entrar em contato com o prefeito. Berger preferiu no conversar com a imprensa.5.2( titulo, comece a resenhar a partir do 5.2.1: movimentos dialogicos com enunciados pr- figurados. obs explicar os itens a) Ex: Ontem o titular, que muito amigo do prefeito, foi at a cmara verificar...b) Ex: o tucano est convalescendo de uma cirurgia na bocac) Drio, que deve ser notificado nesta quarta feira, ter at o dia 10 para apresentar sua defesa.d) O resultado final da Comisso de Investigao e Processante que ir apurar as suspeitas que recaem sobre o prefeito Drio Berger (PSDB) por conta de uma lei de incentivo ao turismo deve ser conhecido at meados de novembro E substituir os exemplos contidos pelos da noticia q vc escolheu...acho q s. AtEm encontro com ruralistas, Campos tenta desfazer resistncia contra MarinaPela segunda vez em uma semana, governador pernambucano participa de evento do setor de agronegcios, que v com ressalvas a aliana com ex-ministra18 de novembro de 2013 | 12h 09inCompartilharAtualizado s 12h55 - Beatriz Bulla e Isadora Peron, de O Estado de S. PauloSo Paulo - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), reuniu-se novamente nesta segunda-feira, 18, com representantes do agronegcio, na Sociedade Rural Brasileira, na capital paulista. Na semana passada, Campos tambm encontrou-se com o setor e tentou minimizar a resistncia do setor ex-ministra Marina Silva, sua aliada. "Tanto eu quanto Marina temos interesse em fazer um dilogo franco, respeitoso com os setores", disse Campos ao deixar o evento.Veja tambm: Marina faz agronegcio resistir a Campos PSDB lembra 30 anos de declarao pelas Diretas para fortalecer Acio Nos encontros, o governador vem enfrentando a resistncia do setor ex-ministra em razo das crticas feitas por ela de que o setor desrespeitaria o meio ambiente. "Ele um bom engenheiro para construir uma ponte entre o agronegcio e a Marina", afirmou o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesario Ramalho, que at o momento v o nome de Marina como uma "dificuldade a transpor". Campos o provvel candidato do PSB Presidncia em 2014 e a ex-ministra sua principal aliada.Ramalho revelou que j fez o convite a Marina Silva para um debate com o setor e pediu que Campos interceda pelo encontro."Nessa discusso, vamos vendo que h muitos pontos de convergncia. H muitas pessoas no agronegcio brasileiro que sabem que o valor da sustentabilidade cada vez mais reclamado", disse Campos ao deixar o evento. O governador voltou a afirmar que a disposio entre os dois, na aliana PSB e Rede, de dialogar, ainda que no haja consenso em todos os pontos.Para o governador, o tempo agora de "escuta" dos setores. Ramalho contou, contudo, que Campos j se disps a elaborar uma carta ao setor, com as diretrizes claras do que pretende estabelecer para o agronegcio.A presidente da Unio das Indstrias de Cana de Acar (Unica), Elizabeth Farina, afirmou que, durante o evento desta manh, Campos contou que Marina est disposta a dialogar. Caso contrrio, defendeu o governador, se colocaria na posio cmoda de "s jogar pedras", contou a presidente da Unica. "Como houve algumas declaraes da Marina de que o agronegcio era retrgrado, foi positivo ele vir ouvir o setor", comentou a dirigente. Para Cesario Ramalho, a dificuldade do setor com Marina s ser vencida "se ela no radicalizar".O evento contou com cerca de 40 participantes, como os representantes da Bayer, Odebretch Agro e Unica, dentre outros integrantes do setor. Nesta tarde, Campos ter encontros com banqueiros e empresrios em So Paulo.http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,em-encontro-com-ruralistas-campos-tenta-desfazer-resistencia-contra-marina,1097978,0.htm

Especialistas divergem sobre quantidade de recursos do mensalo Para professora da USP, preciso chegar a ponto final no processo; professor da FGV diz que no houve excesso SO PAULO. Especialistas em Direito divergem sobre se houve excesso de recursos de advogados no julgamento do mensalo.A professora de Direito Penal da USP Janaina Conceio Paschoal afirma que preciso chegar a um ponto final no processo e que os acusados esto tendo um nvel de direito de defesa e contraditrio a que poucos acusados tm direito. Em algum momento vai ter que parar, seno a gente vai ter embargos dos embargos. necessrio chegar a um ponto final. Se analisarmos outras aes originrias (como a do mensalo), de um promotor de Justia sendo julgado por um Tribunal de Justia, por exemplo, ele no tem tantos recursos, no tem direito a embargos infringentes. Parece que eles esto tendo uma chance inesgotvel de discutir disse Janaina.Na quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal decidiu no punir agora os crimes questionados por meio de embargos infringentes, o recurso que d aos rus o direito a um novo julgamento. O benefcio de no ser encarcerado imediatamente foi estendido inclusive a quem no tem direito ao recurso, mas mesmo assim ajuizou. Segundo o Regimento Interno do tribunal, s podem entrar com infringentes os condenados que obtiveram ao menos quatro votos pela absolvio. Na sesso de quarta-feira, o ministro Lus Roberto Barroso disse que o STF estava fomentando um sistema recursal catico, pois como se a Corte tivesse estimulando os advogados a entrarem com infringentes, pois pode haver alguma vantagem.A professora Janana Paschoal questiona essa deciso do STF e disse que o julgamento do mensalo pode estimular advogados de todo o pas a impetrarem com mais frequncia o recurso dos embargos infringentes.

A situao que fica que Poxa, eu deveria ter tentado tambm. Na minha opinio, os embargos infringentes no deveriam ser cabveis nem para quem teve quatro votos pela absolvio. Alguns rus, mesmo os que no tinham os quatro votos, decidiram apresentar os embargos infringentes e os ministros entenderam que deveriam apreciar os embargos infringentes. Qual a regra afinal? afirma Janana.O advogado Thiago Bottino, coordenador do curso de Direito e professor da FGV no Rio de Janeiro, afirmou que a discordncia entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento dos rus do mensalo positiva para garantir equilbrio nos julgamentos e que no h excesso de recursos dos advogados, uma vez que este julgamento no passou por vrias instncias do Judicirio, sendo julgado apenas pelos ministros do Supremo. Segundo Bottino, o que h uma exausto dos envolvidos em relao ao tema, devido complexidade do tema, do nmero de provas e do total de pessoas envolvidas - apenas o acrdo tem 8 mil folhas, lembrou. O Supremo est um pouco cansado de discutir o mesmo caso. exaustivo para os envolvidos, So muitos rus, muita discusso e cada um quer que seu caso seja julgado como se fosse nico. Afinal, a vaidade de cada um deles. Isso deixa um certo desgaste. O julgamento que atpico, pelo tamanho e pelo tipo de crime, que mais sofisticado. No um tema que o Supremo esteja acostumado a julgar. Mas a discordncia normal e importante. O debate positivo para um melhor julgamento. Se os ministros pensassem igual seria muito ruim. preciso confrontar vrias vises para que haja equilbrio no julgamento afirmou.Bottino afirmou que a prpria deciso do STF, ao dar provimento aos recursos, mostrou que havia necessidade de embargos de declarao. No um recurso desnecessrio e a prova disso que vrios foram acolhidos para corrigir erros no julgamento. Num julgamento deste tamanho, seria inacreditvel achar que no teria nenhum tipo de erro. Havia um assessor com pena muito superior do deputado para quem trabalhou fazendo lavagem de dinheiro, por exemplo. Um dos rus tambm recebeu pena por formao de quadrilha, mas outro que fazia parte do mesmo esquema foi absolvido. No havia tambm os quatro acusados, o que necessrio para configurar a existncia de quadrilha explicou.O professor afirmou que normal, num julgamento deste porte e complexidade, que haja erro na consolidao de texto, uma vez que h muito debate e mudana de opinio. Se o prprio Supremo acolheu os recursos no podemos dizer que eles so excessivos.Bottino afirmou que no o tempo do julgamento que causa a demora na Justia, mas os prazos de apresentao de recurso, de publicao das decises e de recesso. O tempo morto que faz com que as decises se arrastem, no o ato de julgar em si. CLEIDE CARVALHOMARCELLE RIBEIROPublicado:14/11/13 -14h05Atualizado:14/11/13 -14h50 http://oglobo.globo.com/pais/especialistas-divergem-sobre-quantidade-de-recursos-do-mensalao-10780506

03 de Julho de 201310h59atualizado s 11h01Especialistas divergem sobre qualidade do transporte com tarifa zeroManifestantes queimam uma catraca em So Jos dos Campos (SP), objeto que simboliza a tarifao no nibusFoto: Cristian Martins / vc reprter Pedro Peduzzi e Sabrina Craide

Uma das principais reivindicao das manifestaes que se espalharam pelo Pas, a tarifa zero para transporte pblico um tema complexo cuja viabilidade divide a opinio de especialistas. Se, para o Movimento Passe Livre (MPL) e alguns especialistas, a gratuidade possvel e no compromete a eficincia, para outros, a iseno coloca em risco, justamente, a qualidade do servio.O que defendemos que o transporte no seja pago pela populao que o utiliza, e sim pelo conjunto da sociedade, especialmente por meio dos impostos, argumenta o professor de histria Lucas Monteiro, uma das lideranas do Movimento Passe Livre (MPL) em So Paulo. Segundo ele, a principal bandeira do movimento a aprovao da Proposta de Emenda Constituio (PEC) 90/2011. A medida prev a incluso do transporte no grupo de direitos sociais estabelecidos pela Constituio Federal - e foi apresentada pela deputada Luiza Erundina (PSB-SP).Doutor em Polticas de Transporte pela Universidade Dortmund, na Alemanha, e professor do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Braslia (UnB), Joaquim Arago considera possvel zerar a tarifa, mas, antes, preciso ter em mente que essa conta ser paga, de alguma forma, pelo contribuinte. No algo fcil de ser obtido. Primeiro, pela dificuldade em sabermos exatamente qual o custo do transporte, j que as empresas que tm essas informaes as colocam em uma caixa-preta. Isso acontece em todas as cidades.Outro ponto que precisa ser considerado, segundo Arago, que a implantao certamente no ser imediata, tendo de cumprir etapas antes de a gratuidade beneficiar toda a populao. Em primeiro lugar, preciso reconhecer que o transporte de estudantes insumo essencial da educao e assim resolver o problema para, em um segundo momento, estender o servio aos beneficiados pelo Bolsa Famlia.Depois disso, abre-se a possibilidade de expandir a iseno da passagem. O ideal usar os recursos da educao para ampliar ainda mais a gratuidade do transporte, disse Arago, tendo por base os benefcios da economia de escala, segundo a qual quanto mais servios forem contratados, menor o preo unitrio. Assim, o transporte gratuito pleno seria obtido a partir do transporte estudantil.Uma proposta de tarifa zero chegou a ser encaminhada Cmara de Vereadores de So Paulo em 1990, durante o governo da prefeita Luiza Erundina, mas no foi votado pelos parlamentares. O ento secretrio de Transportes do municpio, Lcio Gregori, sugeria uma redistribuio dos tributos municipais, especialmente o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), com mais aumento sobre os que tinham propriedades maiores. Os recursos arrecadados iriam para um fundo, que bancaria a gratuidade do sistema, alm da melhoria e da ampliao da frota.Segundo o ex-secretrio, o sistema previsto na poca ainda totalmente vivel, por meio de uma reforma tributria que aumente a arrecadao das prefeituras e dos Estados ou ainda por suporte do governo federal.Gregori lembra que h vrios servios pblicos que no so pagos no ato da prestao, como coleta de lixo e iluminao. A proposta da tarifa zero estender esse mesmo conceito para o transporte urbano, explica. Ele lembra, no entanto, que existe muita resistncia poltica em relao ideia. Mas perfeitamente vivel, no tenho a menor dvida. Agora uma disputa poltica pesadssima.InvivelPara o arquiteto, urbanista e especialista em transporte pblico Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba (PR), a gratuidade no vivel, "porque coloca em risco a qualidade do prprio transporte pblico", disse.Segundo Lerner, a soluo para o transporte pblico brasileiro no est na gratuidade. A reivindicao pela tarifa zero uma mensagem da populao no sentido de melhorar a qualidade dos servios prestados, avalia. Segundo ele, a populao ficaria satisfeita tendo um bom transporte pblico a baixo custo, mas, para baixar esse custo, fundamental que o sistema, como um todo, tenha qualidade operacional.Em menos de trs anos possvel criar boas alternativas de mobilidade em todas as cidades brasileiras. D para solucionar, mas tem de haver deciso e tem de saber operar, porque o problema no est restrito quantidade de nibus, mas qualidade de operao, disse.O ex-prefeito de Curitiba diz que, atualmente, as empresas de transporte pblico tm interesse em melhorar a operao, porque a dificuldade em circular tambm ruim para elas, que precisam fazer investimentos a mais, sem que o nmero de passageiro aumente.Protestos contra tarifas mobilizam populao e desafiam governos de todo o PasMobilizados contra o aumento das tarifas de transporte pblico nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a reduo dos preos e maior qualidade dos servios pblicos prestados populao. Estes atos ganharam corpo e expresso nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas s ruas com uma agenda de reivindicaes ampla e com um significado ainda no plenamente compreendido.A mobilizao comeou em Porto Alegre, quando, entre maro e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preo das passagens de nibus; amobilizaosurtiu efeito, eo aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em So Paulo, onde sucessivas mobilizaes atraram milhares s ruas;o maior episdio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato pblico acabou em violentos confrontos com a polcia.O grandeza do protesto e a violncia dos confrontos expandiu a pauta para todo o Pas. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto comouma das maiores jornadas populares dos ltimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preo dos transportes, mas tambm j inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realizao da Copa do Mundo de 2014, a nao viveu uma noite de mobilizao e confrontos em So Paulo,Rio de Janeiro,Curitiba,Salvador,Fortaleza,Porto AlegreeBraslia.A onda de protestos mobiliza o debate do Pas e levanta um amlgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na histria brasileira desde a restaurao do regime democrtico em 1985. A revogao dos aumentos das passagens j um dos resultados obtidos emSo Pauloeoutras cidades, mas o movimento no deve parar por a.Essas vozes precisam ser ouvidas, disse a presidente Dilma Rousseff, ela prpria e seu governo alvos de crticas.Agncia Brasil

http://noticias.terra.com.br/brasil/especialistas-divergem-sobre-qualidade-do-transporte-com-tarifa-zero,5444beee69b9f310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

Amrica LatinaMaduro convoca boicote contra "jornais burgueses"Em mais um ataque contra a liberdade de expresso, presidente da Venezuela critica jornais por mostrarem a verdade

O presidente da Venezuela, Nicols Maduro(Ho/AFP)Em mais uma ofensiva contra a liberdade de imprensa, opresidente Nicols Maduro pediu aos venezuelanos que no comprem os "jornais da burguesia", que segundo ele informam de maneira tendenciosa, e criticou o clero do pas por permanecer calado ante suas aes para combater asuposta "guerra econmica"que afeta a Venezuela. "Que o povo decente, patriota, o povo que est reagindo a estas medidas, no compre estes jornais, porque estes so os jornais defendem a burguesia parasitria", afirmou, ao exibir a primeira pgina doEl Universal, que tinha como manchete na quarta-feira "A escassez em Caracas a maior em 46 meses."Eu convoco um boicote contra estes jornais nas ruas. At quando estes jornais vo atacar a Venezuela impunemente?", questionou, antes de exibir os jornaisEl MundoeDiario 2001. Ao citar os comerciantes, que segundo Maduro especulam e "esto traindo" o povo venezuelano, perguntou: "Por que o alto clero venezuelano fica calado quando samos a defender os pobres e os humildes? Onde est a doutrina de Francisco, o papa, onde est a doutrina de So Francisco de Assis e de Jesus Cristo? Onde esto os padres para acompanhar o povo nas filas, nas ruas, para dar alento?"

Leia tambmCongresso da Venezuela abre caminho para Maduro governar por decretosVenezuela prende 28 pessoaspor aumento de preosCorrespondente americano doThe Miami Herald preso na VenezuelaCom a inflao galopante e uma economia em crise, o governo de Maduro lanou uma campanha de fiscalizao de preos, que inclui redues compulsrias nos casos de aumentos considerados irregulares em vrios setores, como eletrodomsticos e peas de carros. A situao provoca filas nas lojas para adquirir produtos com descontosentre 50% e 60%.O presidente, que esta semanadeve receber "superpoderes"da Assembleia Nacional para governar por decreto, anunciou que a fiscalizao chegar a outros setores, como o txtil, e que decretar limites mximos de lucros aos empresrios. Tambm pretende aumentar as punies aos especuladores. Maduro define a situao atual de alta inflao e escassez como uma "guerra econmica" liderada pelos Estados Unidos e a burguesia.Ataque liberdade de expresso No incio do ms, as autoridades prenderam por algumas horas dois jornalistas e um fotgrafo doDiario 2001durante a cobertura de um evento popular de Natal organizado pelo governo em Caracas. O Ministrio Pblico abriu investigao contra o jornal, que em 10 de outubro publicou uma nota sobre a escassez de gasolina em Caracas, o que provocou a irritao de Maduro, que chegou a pedir a deteno dos responsveis pela informao.(Com agncia France-Presse)http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/maduro-convoca-boicote-contra-jornais-burgueses-e-critica-o-cleroMicrotrabalho: gerao de renda ou explorao de mo de obra barata?Grandes empresas contratam pessoas comuns em regies pobres para trabalharem pela internetpor texto: Tiago Cordeiro | ilustrao: Guilherme HenriqueDentro de 20 anos, 90% das pessoas do planeta vivero na sia, na frica e na Amrica Latina hoje, segundo conta da United Nations Population Fund, so 83%. De olho nessa mo de obra gigantesca, empresas de grande porte aproveitam o sistema de crowdsourcing meio de produo distncia, pela internet para distribuir projetos digitais a centenas de freelancers dos trs continentes. Para trabalhar, fcil: basta um computador, acesso rede e conhecimentos de ingls.

As tarefas esto longe de ser complexas. O frila pode catalogar fotos, transcrever depoimentos em udio, digitar listas de nomes de clientes ou localizar nmeros telefnicos de determinada regio. Tudo feito de casa condio que economiza gastos de empresas e trabalhador. Outra vantagem o fuso horrio. Uma empresa canadense pode encomendar uma tarefa s 18h, deix-la nas mos de contatos no Sudeste Asitico e receber os resultados na manh seguinte. O pagamento cai, via depsito, assim que o trabalho entregue.

Pareceria o trabalho dos sonhos, no fosse um porm: os colaboradores no tm vnculo, direito a frias e assistncia sade ou alimentao. Seria uma nova forma de explorao? Por ser fenmeno recente, poucos sabem a resposta. Nos Estados Unidos, a prtica ficou conhecida como microworking ou microtrabalho, uma aluso a um servio destrinchado em centenas de tarefas menores que permitiria a pessoas sem experincia realiz-las. O termo foi cunhado em 2008 pela americana Leila Chirayath, poca com 30 anos. Especializada em estratgias de desenvolvimento da frica pela Universidade Harvard e ex-analista do Banco Mundial, ela abriu a companhia Samasource para distribuir trabalhos digitais a freelancers de pases pobres. At hoje funciona como uma linha de montagem pela internet ou fordismo digital.

Com sede em So Francisco, nos Estados Unidos, a empresa j repassou US$ 3 milhes em pagamentos para 3.400 pessoas da frica, do Sul da sia e do Caribe. At 2016, pretende formar uma base de 20 mil colaboradores. Entre os clientes, esto empresas de grande porte, como Getty Images, eBay, LinkedIn e Walmart. Damos ateno especial a jovens que no teriam outra fonte de renda nos locais onde vivem, afirma Pamela Smith, vice-presidente de marketing da empresa.

Para os defensores do microtrabalho, o principal benefcio da prtica a capacidade de salvar vidas. Em 2005, enquanto Nova Orleans era destruda pelo furaco Katrina, a companhia LiveOps foi contratada para levantar em poucas horas um Cloud Call Center uma central virtual com objetivo de organizar o banco de dados com mais de 150 mil ligaes para a emergncia. Os 300 trabalhadores convocados ajudaram a orientar os servios de socorro nas situaes de maior emergncia e auxiliaram 10 mil famlias a localizar parentes perdidos. Existe um componente humano fundamental neste tipo de tarefa: preciso ter sensibilidade para analisar a urgncia de cada caso, diz o cientista da computao Yaron Singer, professor da Universidade Harvard que desenvolve software para alimentar este mercado.

NOVO TRAMPO: , a fundadora da Samasource, Leila Chyraiath, d instrues em um centro de microtrabalho. Nas regies mais pobres, companhias fornecem equipamentos e treinos ( dir.) aos trabalhadoresOutra vantagem do microtrabalho, dizem os chefes das prestadoras de servio, seria servir como trampolim para empregos maiores e mais slidos. Segundo a Samasource, 75% das pessoas que fizeram tarefas para a empresa voltaram a estudar. A vietnamita Amphone Chanthavong, de 29 anos, um exemplo. Filha de fazendeiros, trabalhou para a empresa Digital Divide Dat, a DDD, entre 2005 e 2008 e, hoje, com o dinheiro ganho no servio, paga uma faculdade de contabilidade. Melhorei muito meu ingls e aprendi a usar computadores, diz. Minha famlia no tinha condies de comprar. Eu mal sabia ligar um.

Histrias similares so recorrentes. No Qunia, onde 95% da populao fala ingls, h vrias iniciativas de microtrabalho, inclusive para refugiados. Com a misso de diminuir a taxa de 70% de jovens desempregados, o governo local passa projetos internos s empresas e incentiva a populao a aderir prtica.

O problema mundial que dificilmente os microtrabalhadores recebem o que as leis trabalhistas preveem. Existe o risco do trabalho digital ser explorado da mesma forma que fbricas de grandes empresas fazem no Sudeste Asitico, diz Yaron Singer. Companhias desonestas podem alegar que no vo usar o trabalho, no pagar por ele e us-lo mesmo assim. Tambm podem manter pagamentos baixos devido ao mercado ter muita mo de obra disponvel.

A Samasource afirma que seus colaboradores costumam ganhar de US$ 100 a US$ 300 por ms. A DDD paga, em mdia, US$ 195 mensais. uma renda considervel para os lugares onde estas pessoas vivem levando em conta que no so ocupaes de tempo integral. Funciona mais como um reforo na renda do que como um meio de vida, diz Michael Chertok, da DDD. O mais importante, para eles, o rompimento do ciclo famlias pobres e sem instruo que geram filhos pobres e sem instruo, afirma Pamela.

Para tentar controlar a explorao sobre empregados freelancers, algumas ferramentas esto sendo desenvolvidas por especialistas de Harvard. A primeira delas uma tabela online com valores mnimos a serem pagos em cada regio. Chamada Fair Wage Guide, leva em conta as leis trabalhistas, o salrio mnimo e o custo de vida de cada local. difcil controlar o mercado digital e globalizado que est surgindo. As regulamentaes internacionais estabelecidas pela Organizao Internacional do Trabalho funcionam mais como orientaes do que como leis, afirma o professor Singer. Mas estes riscos no podem diminuir o grande potencial do microtrabalho.

RAIO-X DOS MICROTRABALHADOREShttp://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI344747-17773,00-MICROTRABALHO+GERACAO+DE+RENDA+OU+EXPLORACAO+DE+MAO+DE+OBRA+BARATA.html

Atualizado: 20/11/2013 12:00|Por Eduardo Bresciani e Felipe Recondo, estadao.com.brCmara desafia STF ao analisar cassaoPresidente da Casa convoca reunio para abrir processo sobre mandato de Genoino, preso no mensalo; Supremo determinou perda automticaDida Sampaio/Estado"AE"(atualizado s 06h25 de 21/11) BRASLIA - Em um desafio ao Supremo Tribunal Federal, o presidente da Cmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convocou para a manh de hoje reunio da Mesa Diretora da Casa com o objetivo de abrir um processo de cassao que leve ao plenrio a deciso sobre o mandato do deputado Jos Genoino (PT-SP), preso desde sexta-feira por sua condenao no processo do mensalo.Veja tambm:Estado de sade de Genoino questo humanitria, afirma DilmaGenoino necessita de cuidado mdico constante, diz IMLO STF decidiu no ano passado que a Cmara deveria apenas decretar a perda de mandato dos condenados neste processo, mas como o comunicado oficial da Corte no trouxe tal ordem e o tema ainda ser debatido novamente pelo tribunal, Alves decidiu que dar andamento ao processo deixando a deciso com os colegas.Submetido a uma cirurgia cardaca em julho, Genoino est de licena mdica. Ele requereu Casa aposentadoria por invalidez em setembro e em janeiro do prximo ano passar por nova avaliao de junta mdica da Cmara para decidir se o benefcio lhe ser concedido. Como o trmite da cassao exige prazos a serem cumpridos na Comisso de Constituio e Justia (CCJ) e no plenrio, a aposentadoria poder ser concedida antes e o processo encerrado. Alves j decidiu que no vai suspender o salrio dele mesmo com a priso.O processo de cassao ter como base o que foi feito no caso de Natan Donadon, que acabou absolvido pelos colegas mesmo estando preso. " para j abrir o processo, assim que o regimento determina para dar andamento com o processo final em plenrio", disse Alves.A nica diferena, segundo ele, que a deciso final ser em votao aberta. A mudana na Constituio para abolir o voto secreto nestes casos ainda est em tramitao no Congresso. Alves, porm, afirma que s colocar processo sobre perda de mandato de qualquer deputado aps a promulgao desta alterao constitucional.A definio de se abrir um processo com rito prprio e deciso final do plenrio conflita com o posicionamento adotado pelo Supremo no caso do mensalo. Por cinco votos a quatro, a Corte decidiu no ano passado que cabe Mesa da Cmara apenas decretar a perda de mandato dos deputados envolvidos no mensalo.Como teve quatro votos divergentes, porm, tal posicionamento ser ainda analisado novamente pelo STF nos embargos infringentes.No comunicado enviado Cmara, o presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, oficiou a suspenso dos direitos polticos devido condenao criminal, no avanando para a forma pela qual a Casa deveria decidir sobre o mandato. "Nesse caso, a deciso estaria em suspenso", reconheceu ontem o ministro Gilmar Mendes, um dos que defendem a tese da perda imediata. "No houve a precluso maior quanto perda e no houve porque ns tivemos quatro votos vencidos. Essa matria est abordada em embargos infringentes", afirmou Marco Aurlio Mello, outro ministro favorvel tese.Apesar do anncio de abertura do processo, ser necessrio maioria na reunio da Mesa para que seja tomada a medida.Outros deputados. Alm de Genoino, foram condenados Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Joo Paulo Cunha (PT-SP). Os dois primeiros entraram com embargos infringentes para todas as condenaes mesmo no tendo recebido quatro votos pela absolvio e a situao ser ainda analisada pelo Supremo. Cunha teve o ltimo recurso aceito na semana passada, tendo direito a um novo embargo de declarao e consequente adiamento da deciso final de seu caso.http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/mensalao/story.aspx?cp-documentid=261110790Atualizado: 20/11/2013 10:44|Por ESPN.com.br com Agncia Gazeta Press- espn.com.brAps vaga, franceses citam Napoleo e prometem samba em Mundial no BrasilSe depois da derrota por 2 a 0 para a Ucrnia, na ltima semana, em Kiev, os jornais franceses detonaram a seleo nacional, dizendo que ela foi "desordenada" e que "s um milagre"...

France FootballJogadores da Frana e Didier Deschamps celebram a vaga na Copa de 2014Se depois da derrota por 2 a 0 para a Ucrnia, na ltima semana, em Kiev, os jornais franceses detonaram a seleo nacional, dizendo que ela foi "desordenada" e que "s um milagre" faria com que os Blues conquistassem uma vaga na Copa do Mundo, aps o triunfo por 3 a 0, na ltima tera-feira, o cenrio foi completamente diferente.Nesta quarta-feira, um dia depois da vitria que carimbou o passaporte francs ao Mundial no Brasil, as principais publicaes do pas exaltaram os comandados de Didier Deschamps e prometeram at sambar em solo canarinho. Principal revista esportiva do mundo, a France Football foi uma das publicaes que destacou uma famosa frase proferida pelo lder da Revoluo Francesa, Napoleo Bonaparte, para destacar o feito da seleo nacional."Impossvel no palavra do francs", disse, certa vez, o ex-imperador do pas, que foi relembrado pelo "Impossvel no francs" citado pela publicao nesta quarta-feira. A revista ainda destacou que os jogadores transformaram o "pesadelo em um sonho" e que a noite da ltima tera-feira "ser lembrada por muito tempo".O Le Monde adotou o mesmo tom pico e ainda lembrou que os atletas haviam sido ridicularizados e subestimados por parte da imprensa francesa, que tambm criticara Didier Deschamps aps a derrota por 2 a 0 na ltima semana. Curiosamente, os autores dos gols que deram a classificao Frana - Sakho e Benzema - foram as novidades do treinador na escalao do jogo da volta, que acabou com placar de 3 a 0.Por fim, a verso online do Le Parisien preferiu brincar ao simplesmente dramatizar no relato da partida diante da Ucrnia. Com a frase "Vamos danar samba", a publicao fez uma promessa em relao disputa da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e disse que, na ltima tera-feira, a Frana apresentou a sua "melhor atuao da temporada".http://esportes.br.msn.com/futebol/copa2014/noticias/ap%C3%B3s-vaga-franceses-citam-napole%C3%A3o-e-prometem-samba-em-mundial-no-brasilEncontro judicirio termina com protestoQuarta-Feira, 20/11/2013, 08:39:18 - Atualizado em 20/11/2013, 08:39:18Compartilhar: Twitter Facebook Google +imprimir noticiaTamanho da fonte:A-A+

(Foto: Antnio Ccero/Dirio do Par)Em meio a protestos de servidores pblicos contra a impunidade de autoridades tucanas no Estado, o ministro Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deixou Belm no final da tarde de ontem da mesma maneira como chegou: com falas curtas e evitando contato com a imprensa.No segundo e ltimo dia do VII Encontro Nacional do Judicirio, realizado no Hangar Centro de Convenes e Feiras da Amaznia, o presidente da maior instncia judicial participou da primeira mesa do dia, que contou com vrios representantes dos segmentos da Justia incluindo a presidente do Tribunal de Justia do Estado do Par (TJPA), Luiza Nadja Nascimento, o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Carlos Alberto de Paula, e o vice-presidente do Superior Tribunal de Justia, ministro Gilson Dipp.A pedido de Barbosa, a plenria de encerramento, marcada para 17h, quando seriam anunciadas as metas nacionais, macro-desafios e diretriz estratgica aprovada para 2014, foi antecipada em cerca de uma hora, mas nem a antecipao fez com que o ministro se fizesse presente ao ltimo item da pauta do encontro promovido pelo Conselho Nacional de Justia (CNJ).Durante a manh, Barbosa se limitou a falar sobre os objetivos do evento e da programao que participava no momento. A mesa reside na apresentao e no discurso de ideias direcionadas. O grande problema hoje a celeridade processual. Por outro lado, temos a modernizao do Judicirio, afirmou.Antes da formao de uma nova mesa para discutir os resultados parciais das metas nacionais de 2013, o presidente do STF deixou o auditrio do Hangar, onde ocorria a programao, cercado por homens da Polcia Federal, em direo a uma sala reservada sem atender aos reprteres que lhe esperavam no espao de convivncia prximo ao local.A assessoria do ministro passou horas sem confirmar se ele falaria com a imprensa ou no, mas tambm sem negar a possibilidade de uma entrevista. O aviso veio s 16h, quando Barbosa j tinha inclusive deixado o Hangar. Nos bastidores, o comentrio era de que a muito custo o presidente do STF havia aceitado fazer fotos e entregar medalhas, e que havia se recusado a receber at mesmo a direo do Hangar, que costumeiramente cumprimenta e oferece brindes e presentes a convidados ilustres.CerpasaDurante a tarde, grupos de trabalho se reuniram para discutir e votar as metas e macro-desafios do Judicirio para o ano que vem. O anncio aconteceu no andar superior do Hangar, enquanto no trreo uma grande faixa era exposta bem no acesso s escadas rolantes, exigindo o julgamento no Superior Tribunal de Justia (STJ) do governador Simo Jatene e de seu ex-secretrio especial, Srgio Leo, pela acusao do recebimento de propina no caso Cerpasa, no qual a empresa havia sido beneficiada pelo perdo de uma dvida de mais de R$ 50 milhes, denunciado nacionalmente pela imprensa em 2002.O caso Cerpasa envolve Jatene e seu principal auxiliar Srgio Leo, agora indicado para assumir a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municpios, em acusaes de prtica de corrupo passiva, crimes contra a administrao pblica, falsidade ideolgica, crimes contra a f pblica, corrupo ativa e crimes praticados por particular contra a administrao em geral.A situao envolveu a existncia de um caixa 2 mantido pela Cerpasa que, em 2001, abasteceu a campanha eleitoral de Jatene, ento sucessor do governador Almir Gabriel (PSDB). Em troca do perdo de impostos atrasados da ordem de R$ 50 milhes em 2000, a empresa fez a caixinha de campanha do tucano engordar em R$ 4 milhes, alm de propina para o atual governador e seu ex-secretrio em valores de cerca de R$ 12 milhes.Metas nacionais aprovadasAumento da produtividade para reduo do congestionamento e celeridade judicial para processos antigos. No mbito da Justia do Trabalho, a meta julgar 90% dos processos distribudos at 2011, no 1 e 2 graus, 80% dos distribudos at 2012, tambm no 1 e 2 graus, e julgar 80% dos distribudos at 2011, no TST.Para a Justia Militar da Unio, julgar 90% dos distribudos at 2012, no 1 grau, e 95% dos distribudos at 2012, no STM. Na Justia Militar Estadual, pretende-se julgar 95% dos distribudos at 2012, no 1 grau, e 95% dos distribudos at 2013, no 2 grau. A Justia Eleitoral quer julgar 90% dos casos distribudos at 2011. J a Justia Estadual pretende julgar 80% dos distribudos at 2010, no 1 grau; 80% dos distribudos at 2011, no 2 grau; e 100% dos distribudos at 2011 nos Juizados Especiais e Turmas Recursais.A Justia Federal adotou julgar 100% dos distribudos at 2008 e 80% dos distribudos em 2009, no 1 e 2 graus, e 100% dos distribudos at 2010 e 80% dos distribudos em 2011 nos Juizados Especiais e Turmas Recursais.Ainda dentro das metas nacionais, deve se estabelecer e aplicar parmetros para distribuio da fora de trabalho para as Justias Militar, Estadual e do Trabalho. As Justias Militar, Estadual e Federal (com ajustes) devero priorizar o julgamento prioritrio das aes de improbidade e combate corrupo. A reduo do congestionamento da execuo foi meta aprovada para a Justia do Trabalho e para a Justia Federal (exceto Execuo Fiscal), e o julgamento prioritrio das aes coletivas meta para a Justia Estadual e do Trabalho. Dentre os macro-desafios constam, para todos os segmentos, o combate corrupo e improbidade administrativa, a instituio da governana judiciria e a celeridade e produtividade na prestao jurisdicional.Combate corrupoO ministro Joaquim Barbosa tomou conhecimento, na sua vinda a Belm, dos detalhes do caso Cerpasa, que envolve um personagem que, na foto, est sentado ao seu lado esquerdo (cuja alcunha Simo Jatene), e que responde h mais de oito longos anos a uma denncia de corrupo movida pelo Ministrio Pblico Federal perante o Superior Tribunal de Justia, sendo relator o ministro Napoleo Maia Filho.O inqurito penal trata do favorecimento Cerpasa de mais de R$ 50 milhes em valores da poca 2002, no qual so acusados Simo Jatene e Srgio Leo por crime de corrupo passiva.(Dirio do Par)http://www.diarioonline.com.br/noticia-263746-.htmlEscndalo TV Liberal-Funtelpa pode acabar em pizzaQuarta-Feira, 20/11/2013, 09:07:57 - Atualizado em 20/11/2013, 09:21:59Compartilhar: Twitter Facebook Google +imprimir noticiaTamanho da fonte:A-A+

(Foto: Divulgao)Um dos maiores escndalos financeiros patrocinados por uma gesto tucana no governo do Estado do Par em benefcio da empresa de comunicao que mais mamou nas tetas pblicas pode acabar em pizza.O contrato travestido de convnio fechado pela TV Liberal, integrante das ORM, com a Fundao de Telecomunicaes do Par (Funtelpa) na dcada de 90 e que rendeu R$ 70 milhes (corrigidos) aos scios Ronaldo e Rmulo Maiorana, corre o risco de ser chancelado pela Justia Paraense com o aval do Tribunal de Contas do Estado (TCE).O Jornal Pessoal da primeira quinzena deste ms, editada pelo jornalista Lcio Flavio Pinto, conta detalhes sobre O crime do convnio que podem resultar na impunidade da famlia Maiorana e dos responsveis pela execuo no governo.O convnio Funtelpa x TV Liberal fechado em 1997, ainda no primeiro governo de Amir Gabriel, rendeu aos cofres da emissora R$ 37 milhes ao longo de 10 anos. Pelo esdrxulo acordo, o Estado pagava para a TV Liberal um valor mensal que iniciou em R$ 200 mil e terminou R$ 467 mil para que a emissora privada usasse 64 (depois 78) repetidoras de propriedade do Estado para transmitir sua programao, na maior parte oriunda da Rede Globo. como se, ao alugar uma casa, o proprietrio pagasse ao inquilino, e no o contrrio.O contrato indito e sem precedentes nas emissoras pblicas existentes no territrio nacional. O pagamento, na verdade, foi camuflado pelo uso de tempo da programao da emissora pelo governo que, segundo o Jornal Pessoal, seria nada mais do que mera operao de compra e venda de espao publicitrio, sujeita a licitao pblica, que nunca houve.A ao popular que julga o contrato, considerado abusivo e escandaloso pelo Ministrio Pblico Estadual, est engavetada h dois anos e 10 meses na escrivaninha da desembargadora Luzia Nadja Guimares Nascimento, hoje presidente do Tribunal de Justia do Estado, espera de julgamento do mrito.A ao chegou ao segundo grau em 25 de fevereiro de 2008, sendo que o processo j passou pelas mos de 10 desembargadores, de acordo com a tramitao disponvel no site do Tribunal de Justia do Estado (www.tjpa.jus.br). O processo (n 200830013542) obteve oito despachos de suspeio, a maioria causada por motivo de foro ntimo ou por declarao de impedimento. Luzia Nadja Nascimento a 11 magistrada a relatar o caso.DennciaLcio Flavio Pinto conta que, em 1997, mesmo ano da assinatura do contrato travestido de convnio entre Funtelpa e TV Liberal, o vice-governador Hlio Gueiros Jr. denunciou o esquema ao TCE, pedindo providncias.O analista Amauri da Silva Guerra, do Departamento de Controle Externo, examinou a denncia, analisou o convnio e o considerou ilegal e lesivo ao patrimnio pblico, recomendando a sua anulao, diz o editor do Jornal Pessoal. Ocorre que, em 1998, o processo foi sustado sob a alegao de que a questo j estava na esfera do Poder Judicirio.Na poca, o conselheiro Ivan Cunha afirmou, segundo o JP, que no havia razo para que a corte se mantenha omissa diante de atos supostamente irregulares apresentados ao tribunal, que, segundo ele, tem competncia para fiscalizar os atos administrativos e no ressalvou aqueles que porventura se encontrem sub judice, sentenciou Cunha, desfazendo o parecer do auditor do prprio tribunal.Em 2011, em entrevista ao DIRIO, Ivan Cunha disse que, como o processo est sub judice, no podemos adiantar o lado administrativo antes de uma deciso do judicirio.Agora, no mais que de repente, Ivan Cunha concluiu seu voto pela improcedncia da denncia e o arquivamento dos autos, com endosso do presidente do TCE, Cipriano Sabino, e dos conselheiros Maria de Lourdes Lima e Luis Cunha, destaca Lcio Flvio, para quem a deciso foi infeliz.Ponto de vistaPara o jornalista, o conselheiro endossa o ponto de vista da TV Liberal, e no do analista do TCE, de que o instrumento jurdico utilizado, o convnio e no o contrato, correto, por se tratar de assunto de utilidade pblica.O Jornal Pessoal prossegue afirmando que, no parecer, Cunha afirma que o relevante alcance social dessa relao se sobreporia a esta mera formalidade de submeter todas as contrataes do governo chamada pblica dos interessados. Lcio Flvio Dispara: S atravs de um raciocnio falso e faccioso que se podem admitir interesses convergentes entre Funtelpa e TV Liberal.A ltima movimentao processual de 18 de agosto passado, com Luiza Nadja finalmente manifestando o relatrio, depois de cinco anos da sua chegada ao 2 grau. A ao est pronta para ser julgada pela 5 Cmara Cvel Isolada do TJPA, onde a desembargadora-relatora poder submeter seu voto aos seus pares. Resta saber se a magistrada utilizar na sua deciso o parecer do TCE.TCEO DIRIO contatou vrias vezes a Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justia do Estado ao longo dos ltimos anos para saber os motivos de tanta demora no julgamento, mas nunca uma resposta foi dada. s 15h10 de ontem, o DIRIO encaminhou questionamentos para a Assessoria de Imprensa do TCE, que informou ter recebido a mensagem apenas s 16h10. Como o expediente no Tribunal encerra s 16h, o assessor solicitou tempo para a apurao das respostas, que seriam encaminhadas ao jornal at a manh de hoje.Irmos Maiorana ainda tentam tirar mais recursos da FuntelpaDepois de terem recebido milhes de reais de maneira irregular o convnio foi firmado sem licitao - durante uma dcada, os irmos Maiorana ainda querem arrancar mais recursos do errio estadual: entraram na Justia com uma ao pedindo indenizao de R$ 3,4 milhes da Funtelpa por uma suposta manuteno feita nas repetidoras da emissora estatal pela TV Liberal entre os meses de janeiro e maio de 2007.Na audincia realizada em maro do ano passado, o procurador da Funtelpa levantou a chamada questo prejudicial, alegando que o julgamento da apelao da Ao Popular que tramita no Tribunal de Justia do Estado que contesta o contrato travestido de convnio ainda no julgada influenciaria diretamente na ao de cobrana caso o convnio fosse considerado abusivo e ilegal pelo TJPA.Aps ouvir o representante da TV Liberal, o juiz Elder Lisboa acatou as argumentaes do procurador da fundao e suspendeu o contrato por um ano, baseado em jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal (STF). Inconformado, o advogado da TV Liberal recorreu na prpria audincia com o chamado Agravo Retido, que foi indeferido de pronto pelo juiz, que manteve a sua deciso.Passado um ano estipulado pelo juiz e como o Tribunal de Justia no se manifestou sobre a ao popular, o juiz retoma o processo de cobrana do ponto que parou. Caso o convnio TV Liberal x Funtelpa seja declarado ilegal, a ao ordinria de cobrana estar automaticamente extinta.A deciso foi tomada durante audincia de conciliao entre as partes, mas no houve acordo, j que desde o incio a Funtelpa contestou a cobrana milionria, alegando que nunca houve a realizao dos servios alegados pela emissora dos Maiorana.MPNlson Medrado, que em janeiro de 2007 ocupava o cargo de promotor de Aes Constitucionais do Ministrio Pblico, apresentou parecer favorvel anulao do convnio na ao popular protocolada em dezembro de 1997 no TJPA, inicialmente pelo deputado federal Vic Pires Franco (DEM), que desistiu da ao, assumida em seguida por Domingos Conceio.O promotor considerou o convnio lesivo ao patrimnio pblico, classificando-o de imoral. A ex-governadora Ana Jlia Carepa rescindiu o contrato nesse mesmo ms, logo aps assumir o cargo. Em maro desse mesmo ano, a direo da Funtelpa instaurou inqurito administrativo para apurar possveis irregularidades no convnio e, em maio, publicou portaria considerando-o nulo de pleno direito. Em seguida, o governo interrompeu o repasse de dinheiro TV Liberal em janeiro de 2007. Outra deciso de governo foi tirar a Funtelpa da condio de polo passivo e coloc-la no polo ativo na ao popular que apura irregularidades no convnio.Com a mudana, a fundao passaria a cobrar na Justia o ressarcimento ao errio pblico dos cerca de R$ 37 milhes pagos pelo Estado emissora privada ou mais de R$ 70 milhes em valores atualizados.Apesar das provas contra o convnio, incluindo parecer favorvel do Ministrio Pblico do Estado, a ao popular foi rejeitada pela juza Rosileide Filomeno, da 21 vara cvel de Belm. Em 2008, o recurso contra a sentena subiu ao Tribunal de Justia do Estado. Foi a que comeou a sucesso de impedimentos declarados pelos desembargadores.Entenda o casoO contrato travestido de convnio fechado pela TV Liberal, integrante das ORM, com a Fundao de Telecomunicaes do Par (Funtelpa) foi firmado na dcada de 90, ainda no primeiro governo de Amir Gabriel. Rendeu R$ 37 milhes ao longo de 10 anos emissora dos Maiorana;Pelo estranho acordo, o Estado pagava para a TV Liberal um valor mensal - o ltimo foi de R$ 467 mil - para que a emissora privada usasse 78 repetidoras de propriedade do Estado para transmitir sua programao, na maior parte oriunda da Rede Globo;A ao popular foi protocolada em dezembro de 1997 no Tribunal de Justia do Estado, inicialmente pelo deputado federal Vic Pires Franco (DEM), que desistiu da ao, assumida em seguida por Domingos Conceio;O promotor Nlson Medrado apresentou parecer favorvel anulao do convnio e considerou lesivo ao patrimnio pblico, classificando-o de imoral. Apesar das provas contra o convnio, incluindo parecer favorvel do MP, a ao popular foi rejeitada pela juza Rosileide Filomeno, da 21 vara cvel de Belm;Em 25/02/2008, o recurso contra a sentena subiu ao Tribunal de Justia do Estado, sendo que o processo j passou pelas mos de 10 desembargadores. A tramitao mostra ainda que o processo (n 200830013542) obteve oito despachos de suspeio;A ao popular que julga o contrato est h dois anos e 10 meses esperando o julgamento no gabinete da desembargadora Luzia Nadja Guimares Nascimento, relatora do caso. Nadja Nascimento a 11 magistrada a relatar o caso;Os irmos Maiorana ainda entraram na Justia com uma ao pedindo indenizao de R$ 3,4 milhes da Funtelpa por uma suposta manuteno feita nas repetidoras da emissora estatal pela TV Liberal entre os meses de janeiro a maio de 2007;O juiz Elder Lisboa suspendeu o contrato por um ano, baseado em jurisprudncia do Supremo Tribunal Federal (STF), enquanto o mrito da ao no julgado. Caso o convnio TV Liberal x Funtelpa seja declarado ilegal, a ao ordinria de cobrana estar automaticamente extinta;Ivan Cunha, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, modificando completamente seu entendimento anterior em relao ao processo, opta em parecer pela improcedncia da denncia e o arquivamento dos autos.(Dirio do Par)20/11/2013 19h08- Atualizado em20/11/2013 19h27Senado aprova minirreforma eleitoral para tentar conter custo de campanhaCmara j tinha aprovado; texto vai agora para sano presidencial.Minirreforma limita gastos dos candidatos com cabos eleitorais.Priscilla MendesDo G1, em Braslia66 comentriosO Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (20) projeto de lei que introduz mudanas pontuais na legislao eleitoral, chamado de minirreforma eleitoral. O texto traz medidas que visam reduzir o custo das campanhas eleitorais, como a limitao de cabos eleitorais, mas manteve a proibio s doaes por empresas ligadas a concessionrias de servios pblicos.O texto, que j havia sido aprovado pela Cmara dos Deputados, seguir para sano da presidente Dilma Rousseff.Da forma como foi aprovado inicialmente pelos senadores, estariam liberadas as doaes de concessionrias de servios pblicos caso elas no fossem "responsveis diretos pela doao".saiba mais Cmara aprova minirreforma, mas exclui doaes de concessionriosNa Cmara, essa possiblidade foi excluda, deciso que foi ratificada nesta quarta-feira pelos senadores. Est mantida, portanto, a legislao atual, que probe essas doaes para evitar que empresas contratadas pelo Estado financiem candidatos do governo.A minirreforma introduz tambm mudanas que visam reduzir o custo das campanhas: limita gastos com alimentao a 10% da receita da campanha e, com combustvel, a 20%; probe "envelopamento de carros" com adesivos e veta pintura de muros e uso de cavaletes em vias pblicas.Fica proibido tambm uso de bonecos, placas, faixas, cartazes, bandeiras e pinturas em muro de bens particulares. O autor da proposta, senador Romero Juc (PMDB-RR), explicou que geralmente os proprietrios recebem dinheiro dos candidatos para colocar placas e faixas na frente de casa.O que acontece na prtica: voc aluga um espao da casa para botar a placa depois chega um candidato e paga para tirar a placa do adversrio e botar outra. Envelopar o carro tambm no, porque as pessoas envelopam o carro, que vira um outdoor, mas pede um tanque de gasolina para isso, afirmou Juc.O projeto acaba com o chamado candidato secreto, pessoas que substituem candidaturas na vspera da eleio. Com a nova lei, a troca de candidatos s poder ser feita at 20 dias antes das eleies.O texto ainda permite que polticos que receberam punio da Justia Eleitoral parcelem a multa em at 60 vezes, desde que cada parcela no ultrapasse o limite de 10% dos seus rendimentos.Com o projeto, quem cometer boca de urna poder receber pena de priso, pagar multa e ser processado. Atualmente, a priso pode ocorrer, mas fica cargo da autoridade policial que realizar o flagrante.Manifestaes em redes sociais no sero consideradas campanha e autor de ofensa nessas redes poder responder civil e criminalmente. Alm disso, o projeto autoriza realizao de comcio at a madrugada do dia das eleies.Validade das regrasNo h consenso dentro do Congresso sobre a aplicao das regras da minirreforma j nas eleies de 2014. A legislao determina que s valem na eleio regras aprovadas at um ano antes da disputa.O senador Romero Juc faz parte do grupo de parlamentares que apostam na validade da lei j para 2014 porque, segundo ele, a minirreforma trata apenas de regras administrativas.Vale para 2014 porque ns no estamos mudando regras de eleio. So regras administrativas procedimentais, que criam procedimentos de fiscalizao, de transparncia, de gasto, ento no h nenhuma regra que de certa forma, impacte o direito de cada um disputar a eleio, declarou o autor da proposta.Um dos senadores que questionaram a validade para 2014 foi o lder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF). Esse projeto trata de convenes. Convenes fazem parte do processo eleitoral. Trata de propaganda eleitoral. Portanto, eu entendo que ns podemos estar cometendo um equvoco. Qual o equvoco? De trazer dvidas, trazer controvrsias, e mais uma vez ficar para o Tribunal Superior Eleitoral decidir, muito prximo da eleio, efetivamente o que pode e o que no pode, declarou o senador.A ministra do TSE, Crmem Lcia, esteve na semana passada ainda na condio de presidente da corte; ela foi sucedida nesta tera por Marco Aurlio Mello com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para discutir a validade da minirreforma. Segundo relatou Juc, a ministra tem a opinio de que o projeto poder ser aplicado em 2014.http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/11/senado-aprova-minirreforma-eleitoral-para-tentar-conter-custo-de-campanha.htmlComisso aprova projeto que susta deciso do CNJ sobre casamento gayPortaria probe cartrios de negar casamento de pessoas do mesmo sexo.Colegiado presidido por Feliciano tambm aprovou plebiscito sobre assunto.Nathalia PassarinhoDo G1, em Braslia828 comentriosA Comisso de Direitos Humanos da Cmara, presidida pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), aprovou nesta quarta-feira (20) duas propostas polmicas sobre unio homoafetiva. Uma delas, de autoria do deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ), susta os efeitos de resoluo do Conselho Nacional de Justia (CNJ) que probe cartrios de negar pedidos de casamento entre pessoas do mesmo sexo.O outro projeto votado pelo colegiado prev a convocao de um plebiscito com a seguinte pergunta: "Voc a favor ou contra a unio civil entre pessoas do mesmo sexo?".Os dois textos ainda precisam passar pela Comisso de Constituio e Justia e o plenrio antes de seguirem para o Senado.Saiba como o casamento gay no Brasil

Em maio, o Conselho Nacional de Justia, rgo de controle externo das atividades do Poder Judicirio, obrigou todos os cartrios do pas a cumprirem a deciso do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a unio estvel de casais do mesmo sexo. Alm disso, obrigou a converso da unio em casamento e tambm a realizao direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.Leia mais

Editada em maio pelo presidente do CNJ, ministro Joaquim Barbosa, aresoluo obriga os cartriosde todo o pas a celebrar o casamento civil e converter a unio estvel homoafetiva em casamento. O documento visa dar efetividade deciso tomada em maio de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal, queliberou a unio estvel homoafetiva.Conforme o texto da resoluo, caso algum cartrio se recuse a concretizar o casamento civil, o cidado dever informar o juiz corregedor do Tribunal de Justia local. "A recusa implicar imediata comunicao ao respectivo juiz corregedor para providncias cabveis", diz o texto.Na poca de sua aprovao, Joaquim Barbosa argumentou que seria um contrassenso esperar que o Congresso analisasse o tema para se dar efetividade deciso do STF. "Vamos exigir aprovao de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficcia deciso que se tomou no Supremo? um contrassenso."No projeto que susta a deciso do CNJ, o deputado Arolde de Oliveira argumenta que o rgo "extrapolou" suas funes ao decidir sobre unio homoafetiva. "O CNJ usurpa a competncia constitucional do Congresso Nacional, ao exorbitar do poder regulamentar administrativo e no apenas esclarecendo uma determinada lei e sim normatizando como tal", diz o parlamentar.saiba mais Deciso do CNJ obriga cartrios a fazer casamento homossexual Entenda como feita a unio homoafetiva e o casamento gay Supremo reconhece unio estvel de homossexuaisPlebiscitoA proposta sobre a convocao de consulta popular prev a realizao de plebiscito no primeiro turno das prximas eleies, em outubro de 2014. Se o texto for aprovado em definitivo pela Cmara, o presidente da Casa dever comunicar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que realize a convocao e faa campanhas explicativas populao.A tramitao de projetos que tratam de unio homofaetiva seriam suspensos at o fim da consulta popular. A possibilidade de unio entre pessoas do mesmo sexo seria decidida, de acordo com o texto, por maioria simples dos votos computados.O relator da proposta, deputado Marcos Rogrio (PDT-RO), argumentou que no Parlamento a "radicalizao das posies" dificultam o debater acerca do tema."A realizao de um plebiscito sobre o tema permitir que as apaixonadas posies em torno da unio civil de pessoas do mesmo sexo tenham o tempo e a ocasio para colocar seus argumentos para toda a sociedade, promovendo seu esclarecimento e, assim, acatando o resultado que vier das urnas."Uma vez que o CNJ obriga os cartrios a fazer algo que no passou aqui pela Casa, isso extrapola os debates [...] A falta de coragem de debater aqui nesse parlamento que faz o Supremo Tribunal Federal e o CNJ tomarem essas decises"Marco Feliciano (PSC-SP),presidente da Comisso de Direitos HumanosFelicianoAps a sesso da Comisso de Direitos Humanos, Feliciano defendeu a votao das propostas polmicas. "Ns no fugimos do debate, embora seja polmico o assunto", justificou.Ele tambm disse concordar com o teor dos dois projetos. Para ele, a resoluo do CNJ sobre casamento homoafetivo "feriu a Constituio"."Uma vez que o CNJ obriga os cartrios a fazer algo que no passou aqui pela Casa, isso extrapola os debates. O assunto precisa ser debatido, algum tem que ter coragem de debater. A falta de coragem de debater aqui nesse parlamento que faz o Supremo Tribunal Federal e o CNJ tomarem essas decises", disse.http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/11/comissao-aprova-projeto-que-susta-decisao-do-cnj-sobre-casamento-gay.htmlAluno de medicina ter de trabalhar dois anos no SUS para se formar, anuncia governo; curso de medicina ter oito anos1500Fernanda Calgaro*Do UOL, em Braslia08/07/201315h44>Atualizada26/08/201316h25 Comunicar erroImprimir

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Mdicos protestam pelo pas102 fotos102 / 1028.out.2013 - Um pequeno grupo de mdicos protesta em frente ao prdio do Ministrio da Sade, no Rio de Janeiro, contra a medida provisria do programa Mais Mdicos, prevista para ser votada hoje em Braslia. O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) e o sindicato da categoria participam da mobilizaoLeia maisFernando Maia/UOLO ministro da Educao, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (8) que alunos de medicina que ingressarem nos cursos a partir de janeiro de 2015 sero obrigados a trabalhar dois anos no SUS (Sistema nico de Sade) para se formarem. O tempo do curso de medicina subir de seis para oito anos tambm a partir de 2015.MEDIDAS ANUNCIADAS NESTA SEGUNDAAlunos de medicina tero de trabalhar dois anos no SUS para se formarem

Os dois anos de treinamento no SUS no eliminaro o internato realizado no quinto e no sexto anos do curso de medicina

Criao de 3.615 vagas em medicina nas universidades federais at 2017

O Programa Mais Mdicos oferecer R$ 10 mil a mdicos para que atuem na ateno bsica da rede pblica de sade

Estrangeiros s sero chamados a ocupar as vagas que no tiverem sido preenchidas por brasileiros

Mdicos estrangeiros tero registro temporrio para trabalhar no Brasil por perodo mximo de trs anos e nos municpios para os quais forem designados

Municpios que receberem esses mdicos precisaro oferecer moradia e alimentao aos profissionais

As medidas foram anunciadas junto com o Programa Mais Mdicos, pacote de aes do governo federal para ampliar e descentralizar a oferta de mdicos no pas.O programa ser criado por medida provisria assinada hoje pela presidente Dilma Rousseff e que ser enviada ao Congresso Nacional.Em pronunciamento feito na tarde desta segunda (8) em Braslia, Mercadante afirmou tambm que sero criadas 3.615 vagas em medicina nas universidades federais at 2017 --1.815 nos cursos j existentes e 1.800 em novos cursos, que sero criados em 60 municpios que no dispem de cursos de medicina --atualmente, os cursos esto distribudos em 57 municpios.

O ministro anunciou tambm medidas para que as universidades particulares ampliem as vagas nos prximos quatro anos. A meta do governo criar11.447 novas vagas em medicina at 2017, somando as vagas pblicas e particulares. O governo tambm ir contratar3.154 docentes e 1.882 tcnicos-administrativos para as universidades federais.

EstrangeirosO programa ofertar bolsa federal de R$ 10 mil a mdicos que atuaro na ateno bsica da rede pblica de sade, sob a superviso de instituies pblicas de ensino.ENTENDA A PROPOSTA DO GOVERNO Saiba como ir funcionar o programa de importao de mdicos estrangeirosPara selecionar os profissionais, sero lanados trs editais: um para atrao de mdicos, outro para adeso dos municpios interessados em recebe-los, e um ltimo para escolher as instituies supervisoras.No caso dos mdicos, podero participar mdicos formados no Brasil e tambm no exterior, que s sero chamados a ocupar as vagas que no tiverem sido preenchidas por brasileiros.S podero participar mdicos estrangeiros com conhecimento de lngua portuguesa, com autorizao para exercer medicina no seu pas de origem e que forem de pases onde a proporo de mdicos para cada grupo de mil habitantes for superior brasileira, hoje de 1,8 mdicos para mil habitantes.REPERCUSSO Obrigar estudante a atuar em determinado local inconstitucional, dizem Cremesp e OAB Proposta do governo , em princpio, boa, afirma tucano Aloysio NunesTodos os mdicos estrangeiros passaro por um curso de especializao em Ateno Bsica e sero acompanhados por uma instituio de ensino. Eles ficaro isentos de participar do Exame Nacional de Revalidao de Diplomas (Revalida) e tero apenas registro temporrio, para trabalhar no Brasil por perodo mximo de trs anos e nos municpios para os quais forem designados. Os profissionais sero supervisionados por mdicos brasileiros.Com o registro temporrio, os mdicos estrangeiros no recebero a validao do seu diploma, o que daria a eles o direito de atuar em qualquer parte do pas.Segundo o governo federal, a quantidade de vagas disponveis s ser conhecida a partir da demanda apresentada pelos municpios. Todas as prefeituras podero se inscrever no programa, mas o foco ser em 1.582 reas consideradas prioritrias, incluindo 1.290 municpios de alta vulnerabilidade social, 201 cidades de regies metropolitanas, 66 cidades com mais de 80 mil habitantes de baixa receita pblica per capita e 25 distritos de sade indgena.Os municpios que receberem esses mdicos precisaro oferecer moradia e alimentao aos profissionais.Veja discursos de autoridades em lanamento do programa "Mais mdicos" - 5 vdeos

Mercadante anuncia mudanas em cursos de medicina Dilma anuncia aes para aumentar oferta de mdicos Padilha, da Sade, diz que mdicos no perdero emprego Assista ao discurso da presidente do Cons. Nacional de Sade Para prefeito de Porto Alegre, programa marco para o SUSPrximoAnterior

EducaoA partir de janeiro de 2015, todos os alunos que ingressarem nos cursos de medicina, tanto em faculdades pblicas ou privadas, tero que trabalhar dois anos no SUS. Nesse perodo, eles continuaro vinculados faculdade e recebero bolsa custeada pelo governo federal. Durante esses dois anos, os estudantes recebero uma autorizao provisria para exerccio da medicina. S depois da aprovao nessa etapa que a autorizao ser convertida em inscrio plena no Conselho Regional de Medicina. O ministro da Educao, Aloizio Mercadante, durante anncio do programa Mais MdicosEsse segundo ciclo de formao far parte do curso convencional de medicina e poder ser aproveitado como uma das etapas da residncia ou ps-graduao caso o profissional opte por uma especializao no ramo da ateno bsica.Esse modelo inspirado em pases como Inglaterra e Sucia, onde os estudantes passam por um perodo de treinamento com registro provisrio para s depois exercer a profisso com o registro definitivo.Os dois anos de treinamento no SUS no eliminaro o internato realizado no quinto e no sexto anos do curso de medicina, perodo em que os estudantes passam por diversas reas da sade. De acordo com informaes do governo, a diferena que, ao atuar no SUS, iro assumir gradativamente mais responsabilidades, "exercendo de fato procedimentos mdicos em UBS e urgncia e emergncia".No ms passado, j haviam sido anunciadas 12 mil novas vagas de residncia mdica at 2017. Dessas, 4.000 sero abertas at 2015. Com a alterao no currculo de medicina, o governo espera que entrem na ateno bsica 20,5 mil mdicos em 2021.

Quadro da sade pblicaO gargalo da sade pblica do Brasil no se limita quantidade de mdicos: h problemas de distribuio e fixao dos profissionais, de infraestrutura e de financiamento. Os dados mais recentes, divulgados em fevereiro deste ano, mostram que o pas tem dois mdicos a cada mil habitantes (o dado do Ministrio da Sade um pouco diferente: 1,83 mdico para cada mil). A mdia mundial de 1,4.O Ministrio da Sade pretende alcanar 2,5 mdicos para cada mil pessoas - ndice similar ao da Inglaterra, que tem 2,7. E, para suprir o dficit, quer trazer estrangeiros para atuar em reas distantes e nas periferias sem a necessidade de revalidao do diploma, com um contrato temporrio de at trs anos e salrio de R$ 10 mil. Segundo o governo, para atingir essa meta, o pas teria de ter mais 168.424 mdicos.

Porm, a proposta do governo Dilma Rousseff de recorrer a profissionais do exterior para suprir a falta de mdicos no sistema de sade nacional foi recebida com mais resistncia por parte de organizaes da categoria e se tornou alvo de manifestaes em vrias partes do pas.

parte aos protestos da classe mdica, o governo federal vai abrir cerca de 10 mil vagas para mdicos para atuao exclusiva na ateno bsica em periferias de grandes cidades, municpios de interior e no Norte e Nordeste do pas. O salrio deles deve ficar em torno de R$ 10 mil. A carga horria e outros detalhes sero anunciados nesta tarde presidenta Dilma Rousseff, no lanamento do Programa Mais Mdicos.http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/07/08/medicos-formados-terao-de-atuar-dois-anos-no-sus-anuncia-governo.htmMdicos brasileiros fazem protesto contra programa federal no RJ5Do UOL, em So Paulo08/10/201312h13 Comunicar erroImprimir

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Mdicos protestam pelo pas102 fotos102 / 1028.out.2013 - Um pequeno grupo de mdicos protesta em frente ao prdio do Ministrio da Sade, no Rio de Janeiro, contra a medida provisria do programa Mais Mdicos, prevista para ser votada hoje em Braslia. O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) e o sindicato da categoria participam da mobilizaoFernando Maia/UOLUm pequeno grupo de mdicos faz protesto em frente ao prdio do Ministrio da Sade, no Rio, contra o programaMais Mdicos. O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro) e o sindicato da categoria fizeram a mobilizao, que, segundo seus representantes, tem nesta tera-feira (8), dimenso nacional. Saiba qual a proporo de mdicos em cada Estado e o panorama em outros pases Veja o infogrficoSegundo o Cremerj, nenhum dos dez profissionais do programa que pediram o registro para trabalhar no Estado apresentou os "documentos mnimos" para exercer a profisso, como diploma traduzido, endereo do futuro local de trabalho e nome do preceptor - o que seria necessrio para que seu trabalho fosse fiscalizado -, por isso ainda no foram liberados.Pelo menos 24 Estados brasileiros participaro de protestos nesta tera-feira (8), dia em que a Medida Provisria 621/13, que oficializa o programa Mais Mdicos, ser votada na Cmara dos Deputados. As manifestaes foram convocadas pela Fenam (Federao Nacional dos Mdicos) na ltima sexta-feira (4).Amap e Rio Grande do Norte sero os nicos em que haver paralisao total dos servios, inclusive consultas agendadas. Os atendimentos de urgncia e emergncia funcionaro normalmente. Os profissionais do RN tambm participaro de um protesto s 16h em frente ao Sinmed-RN (Sindicato dos Mdicos do Rio Grande do Norte).Ampliar

Programa Mais Mdicos: profissionais e pacientes56 fotos56 / 568.nov.2013 - O mdico argentino Hugo Fernando Galantini, 41, atende um paciente no Centro Municipal de Sade Athayde Jos da Fonseca, no bairro de Bangu, no Rio de Janeiro (RJ). O mdico argentino, contratado pelo Mais Mdicos, queixa-se da organizao do programa. Entre consultas, Galantini reclama da antecipao das contrataes sem planejamento e do atraso de emisso do registro provisrio para exercer a profissoDaniel Marenco/FolhapressCom a paralisao, os mdicos pretendem forar o governo a rever o texto da MP, que visa, entre outras questes, passar para o Ministrio da Sade a responsabilidade de emitir um registro nico para os mdicos intercambistas que participaro do programa. A funo atualmente dos conselhos regionais de medicina.No Cear, os mdicos paralisaro os trabalhos por uma hora a partir das 15h. Outros Estados tambm optaram por realizar manifestaes contra o programa federal. Na Bahia, os mdicos participaro de um protesto s 16h, no largo de Ondina, e em Mato Grosso (MT) a previso que os profissionais passem pelas unidades de sade pblica e privadas explicando os pontos negativos da MP.Alguns profissionais tambm acompanharo a votao da MP na Cmara dos Deputados. A diretoria do sindicato de So Paulo, bem como 15 mdicos de Pernambuco, estaro presentes no plenrio.J o presidente do sindicato do Distrito Federal participar de uma reunio com o lder do governo na Cmara dos Deputados para negociao antes da votao do texto. No Par e no Mato Grosso do Sul, haver assembleias para definir as aes que sero tomadas.Na Paraba, o presidente do sindicato participar de programas de rdio do Estado para abordar os problemas da MP do Mais Mdicos. No Paran, o sindicato e os deputados participaro de um debate sobre um plano de carreira mdica.No Rio Grande do Sul, os mdicos compartilharo a nota oficial do sindicato durante consulta com os pacientes. E, segundo a Fenam, os mdicos do Amazonas e de Roraima usaro roupas pretas em sinal de luto durante o atendimento aos pacientes.De acordo com a Fenam, Maranho, Sergipe, Piau, Rondnia, Tocantins, Santa Catarina, Minas Gerai, Esprito Santo, Alagoas, Gois e Acre no tero manifestaes convocadas pelos sindicatos, ficando a cargo dos mdicos da regio a mobilizao.(Com Agncia Estado)http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/10/08/medicos-brasileiros-fazem-protesto-contra-programa-federal-no-rj.htmObrigar estudante a atuar em determinado local inconstitucional, dizem Cremesp e OAB338Crmen Guaresemin e Suellen SmosinskiDo UOL, em So Paulo08/07/201317h22>Atualizada08/07/201319h58 Comunicar erroImprimir

As novas medidas anunciadas nesta segunda(8), em Braslia, pelo Ministro da Educao, Aloizio Mercadante, e pelo Ministro da Sade, Alexandre Padilha em relao s mudanas no curso de medicina, especialmente a obrigatoriedade de o aluno ter de atuar numa regio escolhida pelo governo, causaram surpresa. Renato Azevedo Jr, presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina de So Paulo), comenta: "O Brasil um pas democrtico, a Constituio permite ao individuo escolher sua profisso e onde atuar. Isso de exigir que o profissional atue numa localidade escolhida poder gerar uma controvrsia jurdica".Ele frisa que as medidas deveriam ter sido mais bem discutidas e ponderadas e que essa possibilidade nunca foi discutida com as entidades mdicas nem com as de ensino.ENTENDA A PROPOSTA DO GOVERNO Saiba como ir funcionar o programa de importao de mdicos estrangeiros" uma medida coercitiva que no trar o resultado esperado", acredita o mdico Marun David Filho, diretor de defesa profissional da Associao Paulista de Medicina (APM). Para ele, a formao do estudante em ateno bsica muito importante, mas a medida no garante a fixao de mdicos em reas carentes de atendimento.Segundo o representante da APM, o problema principal - a falta de investimento no SUS - continua sendo ignorado pelo governo.Para Anis Kfouri Junior, conselheiro da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), obrigar o estudante a trabalhar na rea pblica pode violar o livre exerccio profissional. "A depender do texto aprovado, esse estgio no SUS pode ser anticonstitucional", afirma Kfouri."No possvel obrigar ningum a trabalhar para receber o registro profissional. O estgio tem o objetivo de avaliar o aluno, no d pra usar isso para suprir uma demanda de outra rea [falta de mdicos]", disse o integrante da OAB.Segundo Kfouri, o ideal seria estimular os alunos a terem um convnio com o Estado, mas nunca obrigando a atuao em determinado local. Ele tambm levanta questes sobre a relao de servio: "Nesses dois anos, ele teria que estagiar apenas no SUS ou poderia trabalhar em outros locais tambm? E se a remunerao for abaixo de mercado?", questiona.Qualidade de ensinoAzevedo Jr diz que no acredita que aumentar o tempo de graduao ajudar a resolver algo, pois h um deficit na qualidade de ensino. Quando lembrado que o modelo escolhido foi inspirado na Inglaterra, o mdico comenta: "A Inglaterra tem um sistema de sade exclusivo e investe 10% de seu PIB nele. Aqui no Brasil so investidos apenas 3,5% do PIB". Ele tambm questiona se o efeito destas mudanas no vai demorar muito, pois, o estudante que ingressar na faculdade de medicina em 2015, s sair de l em 2022.O mdico diz que as entidades demonstraram ao governo que no faltam mdicos, mas condies de trabalho. "O que fixa mdicos em regies difceis so trs coisas: condies de trabalho, incluindo uma equipe de outros profissionais de sade trabalhando simultaneamente; acesso a exames, laboratrios, material e medicamento e, por ltimo, a remunerao".Azevedo Jr lembra que o mdico tem de ver sua profisso como um modo de vida e no um emprego. "Para ele ter dedicao exclusiva ao servio pblico, no adianta s o salrio, porque o mdico no vai s por isso. Se no encontrar condies, ficar angustiado".Com ele concorda Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clnica Mdica: "Se alguma instncia de poder oferecer hoje um salrio de R$ 100 mil para um mdico trabalhar, por exemplo, em uma rea remota da Amaznia, quase que certamente ele no ir. Talvez, um entre 100 aceite. Mas este no representa o esprito de uma classe que visa, acima de tudo, o apoio ao prximo, a assistncia humanstica e olha a profisso sob as vistas do amor ao prximo".Quanto vinda dos estrangeiros, Lopes alerta: "A revalidao de diplomas precisa ser aprimorada. Para aprovar a entrada de um profissional de medicina graduado fora, seja ele estrangeiro ou brasileiro, no se pode apenas auferir a tcnica. necessrio avaliar o perfil psicolgico, a formao tica e moral. Uma srie de parmetros tem de ser analisada porque algum de fora do Brasil, no da terra, no possui nossa cultura, o jeitinho brasileiro em seu lado bom".Segundo ele, essas diferenas tm forte reflexo na viso humanstica, que a relao mdico-paciente no exerccio da medicina e que, culturalmente, os valores so bem distintos.Azevedo Jr claro: "Podem vir, desde que faam o exame de revalidao. No somos contra", encerrahttp://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/07/08/obrigar-estudante-a-atuar-em-determinado-local-e-inconstitucional-diz-cremesp.htm14/05/2013 10h03- Atualizado em15/05/2013 20h44Deciso do CNJ obriga cartrios a fazer casamento homossexualConselho tambm determinou converso de unio estvel em casamento.Deciso passvel de questionamento no Supremo Tribunal Federal.Mariana OliveiraDo G1, em Braslia3593 comentriosO Conselho Nacional de Justia (CNJ) aprovou nesta tera-feira (14), por maioria de votos (14 a 1), uma resoluo que obriga os cartrios de todo o pas a celebrar o casamento civil e converter a unio estvel homoafetiva em casamento.Os cartrios no podero rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. A deciso do CNJ poder ser questionada noSupremo Tribunal Federal(STF).Entenda a deciso do CNJ

O Conselho Nacional de Justia, rgo de controle externo das atividades do Poder Judicirio, obrigou todos os cartrios do pas a cumprirem a deciso do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio de 2011, de realizar a unio estvel de casais do mesmo sexo. Alm disso, obrigou a converso da unio em casamento e tambm a realizao direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.Leia mais

Segundo o presidente do CNJ e autor da proposta,Joaquim Barbosa, que tambm presidente do STF, a resoluo visa dar efetividade deciso tomada em maio de 2011 pelo Supremo, que liberou a unio estvel homoafetiva.Conforme o texto da resoluo, caso algum cartrio se recuse a concretizar o casamento civil, o cidado dever informar o juiz corregedor do Tribunal de Justia local. "A recusa implicar imediata comunicao ao respectivo juiz corregedor para providncias cabveis."A deciso do CNJ valer a partir da publicao no "Dirio de Justia Eletrnico", o que ainda no tem data para acontecer.Reportagem publicada peloG1nesta tera mostrou que, no ltimo ano, pelo menos1.277 casais do mesmo sexoregistraram suas unies nos principais cartrios de 13 capitais, segundo levantamento preliminar da Associao de Notrios e Registradores do Brasil (Anoreg-BR).Atualmente, para concretizar a unio estvel, o casal homossexual precisa seguir os trmites em cartrio. At agora, para o casamento, eles pediam converso da unio estvel em casamento e isso ficava a critrio de cada cartrio, que podia ou no conceder.Agora, a converso passa a ser obrigatria e efetivada por meio de ato administrativo, dentro do prprio cartrio. O cartrio, embora rgo extrajudicial, subordinado ao TJ do estado.O casamento civil de homossexuais tambm est em discusso no Congresso Nacional. Para Joaquim Barbosa, seria um contrassenso esperar o Congresso analisar o tema para se dar efetividade deciso do STF.saiba mais Conhea os 14 pases em que o casamento gay foi aprovado Em um ano, 13 capitais registram ao menos 1.200 unies homossexuais Tenso cresce na Frana aps aprovao da unio homossexual"Vamos exigir aprovao de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficcia deciso que se tomou no Supremo? um contrassenso."De acordo com Barbosa, a discusso sobre igualdade foi o "cerne" do debate no Supremo. "O conselho est removendo obstculos administrativos efetivao de deciso tomada pelo Supremo e que vinculante [deve ser seguida pelas instncias inferiores]."Inicialmente, o conselho discutiu apenas a converso, mas, posteriormente, a assessoria do CNJ distribuiu o documento da proposta que mostra que "vedado" aos cartrios recusarem a "habilitao, celebrao de casamento civil ou converso de unio estvel em casamento entre pessoas do mesmo sexo".O subprocurador-geral da Repblica, Francisco Sanseverino, que no vota, opinou contra os fundamentos da proposta do conselho. "Com respeito ao posicionamento da proposta, embora louvvel, salvo melhor juzo em face dos fundamentos e dos objetos das aes diretas de constitucionalidade, a converso automtica da unio estvel em casamento no foi imposta naquelas aes."O nico voto contrrio do CNJ foi da mais nova conselheira, Maria Cristina Peduzzi. Para ela, definir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo tarefa do Congresso."No tenho dvidas de que a unio homoafetiva foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal e ali se afirmou a constitucionalidade dessas unies e assegurados os efeitos civis produzidos pelas respectivas unies. [...] Penso que isso questo que estaria afeta ao Congresso Nacional."O conselheiro Silvio Rocha divergiu. "Ns removemos a diversidade de sexos que no mais se coloca como requisito de que as pessoas tenham um direito fundamental, que o casamento. Me parece que o conselho faz isso em precedentes jurisprudenciais (decises judiciais anteriores) e amparado no prprio texto constitucional."O conselheiro Gilberto Martins, ao votar favoravelmente ao projeto, destacou que, apesar de a deciso do STF sobre a unio estvel homossexual ter sido unnime, trs ministros do Supremo foram contrrios possibilidade de a corte assegurar no julgamento o casamento civil:Cezar Peluso,Gilmar MendeseRicardo Lewandowski.RecursoA deciso pode ser questionada no STF. Se isso ocorrer, o questionamento poder ser feito por meio de um mandado de segurana, tipo de ao que feita para questionar ato do poder pblico. O processo seria distribudo para algum ministro relatar, e o interessado poderia solicitar suspenso da resoluo por meio de liminar (deciso provisria). Nesse caso, o relator decidiria entre suspender provisoriamente ou levar direto para discusso no plenrio.Outra possibilidade questionamento por meio de Ao Direta de Inconstitucionalidade (ADI).Unio estvel x casamento civilSegundo Rogrio Bacellar, presidente da Associao dos Notrios e Registradores do Brasil (Anoreg), unio estvel e casamento civil garantem os mesmos direitos sobre bens.Nos dois casos, h um contrato assinado em cartrio. A diferena que, pela unio estvel, o cidado continua solteiro no estado civil."Atualmente, se os direitos so estabelecidos no contrato, a mesma coisa que um casamento. Se convenciona o que cada um tem dever, que os bens adquiridos antes e durante no comungam (se dividem) ou se todos os bens comungam."Ao abrir uma conta bancria, por exemplo, um cidado oficialmente solteiro, mesmo que tenha unio estvel, no precisa indicar os dados do companheiro. J o casado, precisa."O casamento uma unio formal. possvel se estabelecer comunho parcial, comunho total ou separao parcial. Mas se houver um contrato, a unio estvel d os mesmos direitos."Em maio do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu o direito da unio estvel para casais do mesmo sexo. A deciso serve de precedente para outras instncias da Justia.http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/05/apos-uniao-estavel-gay-podera-casar-em-cartorio-decide-cnj.htmlhttp://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/07/1307830-brasil-desiste-de-vinda-de-6000-medicos-cubanos.shtml (no abriu)Plano de "importar" mdicos enfrenta resistncia crescente da categoriaMinistrio da Sade do Brasil diz que faltam 54 mil profissionais de sade no pas e olha para o exterior para sanar dficit. Organizaes mdicas, porm, questionam proposta e apontam at possvel risco para pacientes.

J alvo de manifestaes em vrias partes do pas, a proposta do governo Dilma Rousseff de recorrer a profissionais do exterior para suprir a falta de mdicos no sistema de sade nacional , medida que avana, recebida com mais resistncia por parte de organizaes da categoria.O Ministrio da Sade diz que faltam 54 mil mdicos no pas. E a proposta do governo, defendida por Dilma em pronunciamento em rede nacional, de sanar esse dficit "importando" profissionais para atenderem pelo Sistema nico de Sade (SUS) em regies pobres, onde a assistncia tida como mais problemtica.Por ora, no h um nmero definido de vagas no novo programa, que ainda no comeou, de fato, a ser posto em prtica. As organizaes mdicas, porm, j contestam at os nmeros oficiais e apontam a estrutura deficiente do SUS e falta de um plano de carreira como os principais fatores que impedem brasileiros de atuar no interior do pas."Eles no esto no interior do pas porque o governo nunca teve uma poltica pblica de interiorizao da assistncia", diz o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d'Avila.Segundo d'Avila, a falta de mdicos em algumas regies ocorre principalmente devido s condies de trabalho. Nesses locais muitas vezes faltam equipamentos, medicamentos e materiais bsicos. Alm disso, ressalta, no existe um plano de carreira, o que estimularia a ida de profissionais para essas regies.Governo aponta a falta de 54 mil mdicos no pas"Quando equiparem essas unidades e derem uma carreira de estado para mdicos, os brasileiros iro para l e no haver a necessidade de mdicos estrangeiros", afirma.O Brasil tem, em mdia, 1,8 mdico para cada mil habitantes e fica atrs de vizinhos como Argentina (3,2) e Venezuela (1,9). A discrepncia ainda maior na comparao com europeus como Inglaterra (2,7), Alemanha (3,6), Portugal (3,9) e Espanha (4). Em Cuba a mdia de 6.No Brasil, 22 estados possuem menos mdicos do que a mdia nacional. O Maranho tem apenas 0,58 mdico por mil habitantes, o Amap 0,79 e o Par 0,77. Em compensao, So Paulo possuiu 2,49, o Rio de Janeiro 3,44 e o Distrito Federal 3,46.Para o professor de sade da famlia da Universidade Federal do Paran (UFPR) Francisco Carlos Mouzinho de Oliveira, o argumento de que existem mdicos suficientes no Brasil anterior ao anncio da inteno do Ministrio da Sade de 2importar" profissionais."O pensamento da corporao mdica, mas no de todos os mdicos, que o salrio mdio vai diminuir e as condies de trabalho vo ficar mais deterioradas se houver mais mdicos no mercado", afirma.Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada (Ipea) apontou a medicina como a carreira com o melhor desempenho trabalhista no pas e com maior escassez de mo de obra. O salrio mdio dos mdicos, de 8.400 reais, o mais alto do mercado de trabalho.O presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Famlia e Comunidade (SBMFC), Nulvio Lermen Junior, tambm considera que h falta de mdicos e uma m distribuio desses profissionais. Mas, para ele, apenas a contratao de estrangeiros no suficiente para solucionar os problemas."Sem estrutura, o trabalho vai ser bem limitado, ns questionamos quanto tempo essa pessoa vai aguentar ficar num lugar que no tem estrutura", diz Lermen. Para ele, se as condies de trabalho fossem melhores, muitos brasileiros iriam para essas regies e a necessidade de trazer mdicos do exterior se reduziria.Mdicos protestam contra inteno do governoRevalidao do diplomaOutra polmica nesse debate a questo da revalidao do diploma. O Ministrio da Sade deve lanar nos prximos dias o programa para levar mdicos para regies onde h carncia e garante que ser dada exclusividade para profissionais brasileiros.Caso essas vagas no sejam preenchidas, afirma o Ministrio, elas sero abertas para estrangeiros que recebero uma autorizao especial, aps passarem por trs semanas de avaliao de conhecimentos de medicina e portugus em uma universidade brasileira. Esses profissionais s podero atuar em regies com escassez de mdicos e por entre dois a trs anos. Durante esse perodo, eles sero supervisionados pelas universidades.O presidente do CFM considera perigosa a medida, pois, sem a validao do diploma, no haveria como avaliar o nvel de conhecimento desses profissionais. " responsabilidade do governo colocar mdicos qualificados e competentes para atender seu povo", afirma. O mdico tambm considera importante que estrangeiros possuam um nvel elevado do conhecimento de portugus para evitar erros no diagnstico e tratamento de doenas.Estrutura deficiente dificulta a ida de mdicos para o interiorA SBMFC tambm contrria contrao de mdicos sem o chamado Exame Nacional de Revalidao de Diplomas Mdicos Expedidos por Instituies de Educao Superior Estrangeira (Revalida)."J h uma discusso grande sobre a qualidade dos mdicos. Se eles no passarem pelo processo de revalidao e ainda tiverem um certificado de atuao restrito sero criadas duas classes: o mdico de verdade e o quase mdico. Se os estrangeiros vierem para o Brasil e passarem pelo processo de revalidao, eles tm que ser to mdicos quanto os outros, com todos os direitos e deveres", refora.Para Francisco Carlos Mouzinho de Oliveira, o argumento de que a populao estaria em risco com a vinda de mdicos estrangeiros parte da desinformao. Ele cita como exemplo mdicos cubanos. Segundo o professor, o sistema de sade de Cuba comparvel ao de pases desenvolvidos e a formao desses profissionais excelente.Oliveira considera a vinda de mdicos estrangeiros para o Brasil um marco para a ateno primria no Brasil, oferecida pelo SUS e voltada para o primeiro atendimento e trabalho de preveno."Alguns membros da corporao tm justamente o interesse de que a ateno bsica continue sendo de m qualidade ou que tenha uma qualidade muito limitada, para que as pessoas tenham que pagar por aquilo que elas tm direito", afirma o professor.http://www.dw.de/plano-de-importar-m%C3%A9dicos-enfrenta-resist%C3%AAncia-crescente-da-categoria/a-16932334?maca=bra-uol-all-1387-xml-uolGoverno lana programa para levar mais mdicos a regies carentesMedida prev a vinda de estrangeiros, mas brasileiros tm preferncia. Programa 'Mais Mdicos' tambm amplia prazo de formao de mdicos.Salvar0 comentriosImprimirDenunciarPublicado porExpressoMT - A Notcia em Primeira Mo(extrado pelo JusBrasil)e mais2 usurios-4 meses atrs0O governo federal lana nesta segunda-feira (8), em Braslia, o programa Mais Mdicos", que tem o objetivo de aumentar o nmero de mdicos atuantes na rede pblica de sade em regies carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidao do diploma.A previso do ministrio que at 18 de setembro todos os profissionais escolhidos dentro do Mais Mdicos estejam atuando no pas. O programa institudo por meio de Medida Provisria assinada pela presidente Dilma Rousseff, e regulamentado por portaria conjunta dos Ministrios da Sade e da Educao.A Medida Provisria tambm institui a abertura de 11.447 vagas em faculdades de medicina at 2017 e, a partir de 2015, aumenta em dois anos a grade curricular das faculdades de medicina, com formao voltada ateno bsica e setores de urgncia e emergncia.Nesta tera-feira (9) trs editais devero ser publicados no Dirio Oficial da Unio. Um deles convoca os mdicos interessados no programa, brasileiros e estrangeiros; o segundo voltado aos municpios com dficit de mdicos; e o terceiro seleciona as instituies de educao que vo supervisionar os estrangeiros que querem atender no Brasil.A quantidade de vagas de mdicos ser determinada a partir do cruzamento dessas informaes. A estimativa do Ministrio da Sade que sejam abertas 10 mil vagas nas periferias das grandes cidades e nos municpios do interior. Cada um dos mdicos vai receber uma bolsa federal de R$ 10 mil. O programa tem investimento de R$ 2,8 bilhes.Segundo o governo, a prioridade ser preencher as vagas do programa com profissionais brasileiros. Os postos de trabalho remanescentes sero completados com profissionais estrangeiros ou brasileiros formados no exterior.RegrasS podero participar estrangeiros que tenham estudado em faculdades de medicina com grade curricular equivalente brasileira, proficientes na lngua portuguesa, que tenham recebido de seu pas de origem a autorizao para livre exerccio da medicina e que sejam de naes onde a proporo de mdicos para cada grupo de mil habitantes de, pelo menos, 1,8 mdicos para cada mil habitantes.Todos os profissionais vindos de outros pases sero acompanhados por uma universidade federal. Os municpios inscritos no programa tero de oferecer moradia e alimentao aos profissionais, alm de ter de acessar recursos do Ministrio da Sade para construo, reforma e ampliao das