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Page 1: Apresentação hiv
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• A Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (AIDS) é uma doença que, após 27 anos dos primeiros relatos de infecções oportunistas, continua atingindo a população mundial, independentemente de idade e classe social. Estima-se que aproximadamente 33 milhões de pessoas no mundo estejam infectadas com o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) (Jeang, 2007), sendo que 22,4 milhões delas vivem na África Subsaariana e 2 milhões na América Latina (UNAIDS, 2009).

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• A terapia com antirretrovirais é iniciada quando as células T-CD4 encontram-se com valores abaixo de 350 cél/mm³ ou já apresentam doenças oportunistas, como candidíase, tuberculose, toxoplasmose e criptococose. A adesão a medicamentos antirretrovirais é um fator fundamental para o sucesso da supressão virológica e da preservação da função do sistema imunológico de pacientes infectados pelo HIV (Manfredi et al., 2008).

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• Para atingir-se um resultado terapêutico considerado ótimo em longo prazo, faz-se necessário que mais de 95% das doses dos medicamentos antirretrovirais sejam efetivamente tomadas (Chen et al., 2007).

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Enfuvertida• Adesão Farmacoterapêutica comprometida devido às diferentes reações que

podem ocorrer com a administração subcutânea do medicamento.• Segundo o banco de dados do CEMEPAR (2008), os pacientes em uso de enfuvirtida

abandonam o tratamento com frequencia, sugerindo uma baixa adesão. Entre os fatores da baixa adesão estão as diversas reações que podem ocorrer com a administração subcutânea do medicamento (Greeenberg & Cammack, 2004).

• A enfuvirtida, enquanto forma farmacêutica injetável, gera um desconforto devido à formação dos nódulos. Sua posologia diária remete o paciente que atua no mercado de trabalho ou estuda a situações de constrangimento, uma vez que este deve realizar a aplicação duas vezes ao dia e a embalagem de transporte requer espaço destinado às ampolas, frascos, seringas e agulhas. O desgaste emocional pode ser minimizado à medida que o paciente recebe informações técnicas relativas à evolução e controle da doença, farmacoterapia e cuidados individuais com a terapêutica.

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• As reuniões coletivas, o treinamento teórico-prático e, principalmente, o acompanhamento farmacoterapêutico individualizado podem proporcionar o sucesso no controle da doença. Nesse contexto, é possível ao agente dispensador realizar aproximações com a totalidade da realidade de cada sujeito, de modo a buscar signos e formas que viabilizem a comunicação bilateral concomitantemente. Farmacêutico, paciente, médico e demais profissionais, bem como o medicamento, devem integrar-se em uma só linguagem.

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• - Aspectos a pontuar: realizar uma abordagem humanizada do paciente de acordo com o roteiro de técnicas e métodos de uma entrevista estruturada para o AFT. Levantar os aspectos estigmatizantes da doença; enfatizar a importância da adesão para melhoria da Saúde do paciente com HIV-AIDS.

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• Desde de o início da década de 80, quando o vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi descrito, enormes esforços mundiais foram realizados na tentaiva de conter a infecção viral. Embora o objetivo inicial fosse a cura, logo se percebeu que o desenvolvimento de drogas antiretroviaris não teria tal exito, mas sim contribuiria para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes infectados por este vírus. Sendo assim, na presença da terapia antiretroviral o aparecimento do quadro de imunodeficiência humana adquirida (AIDS) seria atrasado. A primeira droga a ser desenvolvida foi o AZT, um análogo de nucleosídeo (NRTI), capaz de inibir de maneira competitiva a transcriptase reversa (RT) do HIV. A introdução da monoterapia levou a um rápido aparecimento de variates de HIV resistentes a esta droga. Este fato motivou a busca de outros compostos com um novo mecanismo de ação. Então, os inbidores de RT não-análogos de nucleosideo (NNRTIs) foram desenvolvidos. Os principais representantes desta categoria são os compostos efavirenz e nevirapine, ambos se ligam num grupo de resídos hidrofóbicos na palma da RT. Isto é, a RT tem um conformação similar a uma mão humana e os NNRTIs se ligam em sua palma. Esta ligação cria uma mudança conformacional nos dedos (polegar e indicador ficam o mais afastados possivel). Desta maneira, a enzima liga seus substratos, RNA viral e nucleotídeos, com a mesma afinidade, mas não é capaz de catalizar a ligação - caracterizando, assim, uma inibição enzimática do tipo nao-competitive. Vale lembrar que vírus resistestes aos NNRTIs também já foram relatados, por isto hoje 4 classes de drogas estão disponíves na clínica, são elas: - inibidores de entrada/fusão viral, - inibidores de protease, além dos NRTIs e NNRTIsMais sobre: Mecanismo de Ação de inibidores não análogos de nucleosídeos sobre a replicação do HIV

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• Eventos adversos foram relatados, durante terapia para tratar doença por HIV com lamivudina e zidovudina separadas ou em combinação. Com relação a muitos destes eventos, não está claro se eles estão relacionados à lamivudina, à zidovudina, à grande quantidade de fármacos utilizados no controle da doença pelo HIV ou decorrentes do processo patológico subjacente. Como Biovir ® contém zidovudina e lamivudina, o tipo e a severidade das reações adversas listadas abaixo, associadas com cada composto, podem ser esperadas. Não existe evidência de toxicidade adicionada seguida da administração concomitante dos dois fármacos.

• As reações adversas estão classificadas segundo o sistema orgânico e a freqüência. Muito comum (>1/10), comum (>1/100, <1/10), incomum (>1/1000, <1/100), raro (>1/10000, <1/1000) e muito raro (<1/10000).

• Lamivudina • Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo • Incomum: neutropenia, anemia, trombocitopenia.• Muito raro: aplasia das células vermelhas.• Distúrbios da nutrição e metabolismo • Comum: hiperlactatemia• Raro: acidose láctica (ver Advertências)• Redistribuição da gordura corporal (ver Advertências). • A incidência deste evento é dependente de múltiplos fatores incluindo a combinação particular das drogas antiretrovirais.• Distúrbios do sistema nervoso • Comum: cefaléia • Muito raro: parestesia. Neuropatia periférica foi relatada, entretanto uma relação causal com o tratamento é incerta.• Distúrbios gastrointestinais • Comum: náusea, vômito, dor abdominal, diarréia.• Raro: pancreatite, entretanto uma relação causal com o tratamento é incerta. Aumentos na amilase sérica.• Distúrbios hepato-biliares • Incomum: Aumentos transitórios nas enzimas hepáticas (AST, ALT).• Distúrbios da pele e tecidos subcutâneos • Comum: erupções, alopecia.• Distúrbios músculo-esqueléticos e articulares • Comum: artralgia, distúrbios musculares.• Raro: rabdomiólise.• Distúrbios gerais • Comum: fatiga, indisposição, febre.

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• Jeang K. World AIDS day 2007: AIDS at 26, are we there yet? Retrovirology. 2007; 4:86.

• UNAIDS. AIDS epidemic [Internet] [update: 2009 Nov; cited 2009 Dez 02]. Available from: http://data.unaids.org/pub/Report/2009/2009_epidemic_update_en.pdf

• Centro de Medicamentos do Paraná. Paraná: Banco de Dados; 2008.• Greenberg ML, Cammack N. Resistance to enfuvirtide, the first HIV fusion

inhibitor. J Antimicrob Chemother. 2004; 54(2):333-40.• Manfredi R. et al. Antiretroviral therapy voluntarily taken at half-dosage,

but Fully effective After 6-10 Years: a provocative issue for adherence requirements:

• Chen LF, Hoy J, Lewin, SR. Ten years of highly active antiretroviral therapy for HIV infection. Med J Aust. 2007;186:16-51. case Report. Cur HIV Res. 2008;6:171-2.