apresentação eua e cuba

46
Restabelecimento das relações entre Cuba e EUA DIN0434 - Direito das Relações Internacionais Prof. Elizabeth Meirelles

Upload: dafne-rocha

Post on 15-Jan-2016

238 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apresentação de seminário contendo a história das relações políticas, comerciais e diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba.

TRANSCRIPT

Page 1: Apresentação EUA e Cuba

Restabelecimento das relações entre Cuba e EUA

DIN0434 - Direito das Relações InternacionaisProf. Elizabeth Meirelles

Page 2: Apresentação EUA e Cuba

Conteúdo da Apresentação

1.Contexto histórico

• (i) História de Cuba• (ii) História da relação entre Cuba e EUA

2. Relações Internacionais• (i) negociações atuais• (ii) Direitos Humanos

• (a) Baia de Guantánamo• (b) refugiados cubanos• (c ) lista de países patrocinadores do terrorismo

• (iii) Relações diplomáticas• (iv) Relações Comerciais3. Direito: ponto de vista jurídico

• (i) VII Cúpula das Américas• (ii) Perspectivas para o futuro

4. Atualidades:

Page 3: Apresentação EUA e Cuba

História de Cuba

Contexto histórico anterior à Revolução Cubana:

Colonização espanhola – Produção de açúcar e tabaco – Mão-de-obra escrava

Independência de Cuba: 1868 a 18981895: expedição de Máximo Gomez e José MartíIntervenção militar norte-americanaTratado de Paris (1898)Ocupação de Cuba por tropas norte-americanas e instauração de um governo provisório

1902 – Presidente Tomás Estrada Palma1929 - 1933 – Presidente Gerardo Machado y Morales (eleições fraudulentas) – Oposição: estudantes e membros das Forças Armadas

Fulgencio Batista: mandato de 1940 a 1944 e ditadura a partir de 1952Fidel Castro: candidato a deputado pelo Partido Ortodoxo nas eleições de 1952

Assalto aos Quartéis de Moncada e BayamoDependência do capital norte-americano

Page 4: Apresentação EUA e Cuba

História de Cuba

Revolução Cubana:1955 – Fidel Castro no México

Ernesto Che Guevara

Sierra Maestra: ação guerrilheira no campo

1958: Pacto de Caracas e queda de Fulgencio Batista

De nacionalista e anti-imperialista

Fidel Castro – líder – encarnação da liberdade cubana

Page 5: Apresentação EUA e Cuba

História de Cuba

Cuba Pós-Revolução1959: governo revolucionário e Lei da Reforma Agrária

1960: nacionalização

Gestão econômica estatal

Desenvolvimento social e tecnológico

1976: Nova Constituição e Presidência de Fidel Castro

1992: reformas constitucionais e entrada de capital estrangeiro

Page 6: Apresentação EUA e Cuba

História: Cuba e EUA

Page 7: Apresentação EUA e Cuba

História: Cuba e EUA

1960:

• John F. Kennedy: Aumento de Restrições e Banimento de atividades comerciais, financeiras e de turismo

• Lyndon B. Johnson: Aproximação com declarações favoráveis de Fidel

Transição 60-70:

• Sequestros Internacionais de Aviões

1970:

• Negociações superficiais com Jimmy Carter

1980:

• Êxodo de Mariel• Vitória de Ronald Reagan e intensificação do embargo• 1982: Cuba é colocada na lista de Países Patrocinadores do

Terrorismo Internacional

Page 8: Apresentação EUA e Cuba

1990: Dissolução da União Sovietica

• Reforço do embargo via Cuban Democratic Act (1992) e Helms-Burton Act (1996)

• Fim do apoio cubano a formação de rebeldes (1992)• Bill Clinton ensaia reaproximação via turismo (1999) e comércio (2001)

• Apelo durante a campanha contra o governo cubano• Declarações polêmicas:

- Cuba seria um dos últimos ‘’postos avançados de tirania no mundo’’• - O país estaria desenvolvendo armas biológicas• Criação de grupos de observação e análise• Manutenção do embargo mesmo com a saída de Fidel (2008)

• 2009: Inicio do governo Obama traz nova perspectiva para as relações entre as nações

História: Cuba e EUA

Page 9: Apresentação EUA e Cuba

direito: negociações atuais

Page 10: Apresentação EUA e Cuba

Direitos humanos: Guantánamo

Ataques de 11/11/2001 – início da “Guerra contra o Terror” - diversos prisioneiros de origem árabe e muçulmana passam a ser levados para a ilha.

Lei aplicável em Guantánamo - lei federal norte-americana, EUA tem controle e jurisdição sobre Guantánamo.

Status jurídicos dos prisioneiros – Para o Pentágono, os detentos não são prisioneiro de guerra (não aplicação das Convenções de Genebra).

Tratamento dado aos detentos – violação de direitos humanos.

Page 11: Apresentação EUA e Cuba
Page 12: Apresentação EUA e Cuba
Page 13: Apresentação EUA e Cuba

Suprema Corte americana x Congresso americano

Lei de Tratamento de Detentos de 2005 (DTA) - “nenhuma corte, justiça, ou o juiz é competente para considerar ... um pedido de ... habeas corpus impetrado por ou em nome de um estrangeiro detido em Guantánamo (...)”.

Competência exclusiva para a Corte de Apelação do Distrito de Columbia (D.C. Circuit Court) rever as decisões do Combatant Status Review Tribunal (CSRT).

Decisão em Hamdan v. Rumsfeld (2006) – os detidos em Guantánamo tinham o direto de contestar a detenção perante um tribunal imparcial; as comissões militares eram ilegais para julgar o crime de conspiração; conspiração não é uma violação reconhecida da lei de guerra e que os procedimentos violaram tanto o Código Militar como as quatro Convenções de Genebra. Lei de 2005 não aplicaria àqueles casos que já estivessem com os habeas corpus em julgamento

Page 14: Apresentação EUA e Cuba

Lei de Comissões Militares em 2006 - DTA teria aplicação retroativa, ou seja, contra a decisão já tomada pela Corte.

Decisão em Boumediene v. Bush (2008) - derrubou a Lei de Comissões Militares de 2006, que diminuía os direitos dos detentos, e considerou constitucional o direito de estrangeiros presos em Guantánamo a garantia do habeas corpus e inconstitucional a substituição dos tribunais por uma apelação perante a D.C. Circuit Court.

Suprema Corte americana x Congresso americano

Page 15: Apresentação EUA e Cuba

Guantánamo será fechada?

Promessas de Campanha do Presidente Obama em fechar Guantánamo.

Março de 2011 - política para manter um regime legal e sustentável e de princípios até que a instalação pudesse ser desligada, o que sugere que Guantánamo ficará aberta por um bom tempo.

Dificuldades – Resistência do Congresso Americano.

Onde levar os detidos?

Page 16: Apresentação EUA e Cuba

Direitos humanos: refugiados

Page 17: Apresentação EUA e Cuba

Incentivos à emigração ilegal

Revolução Cubana - campanha de para atrair os Cubanos, com o intuito de desestabilizar a sociedade cubana que se criava.

Asilo e proteção aos apoiadores do então ditador Fulgêncio Batista e negação de pedidos de extradição.

Incentivo à emigração ilegal – Ponto mais alto com a Lei de Ajuste Cubano, que dá privilégios aos Cubanos que não seriam concedidos a outros emigrantes de outra nacionalidade.

Crises migratórias - Acordo de Normalização das Relações Migratórias em 1984. Em 1994 o Acordo Migratório e a Declaração Conjunta de Maio de 1995. Apesar disso, os acordos não foram totalmente cumpridos pelos Estados Unidos.

Política “pies mojados, pies secos” - Cubanos que são pegos em alto mar são enviados de volta. Os que chegam em terra podem solicitar residência.

Page 18: Apresentação EUA e Cuba

Dificuldades para acabar com as emigrações

Não revogação da Lei de Ajuste Cubano.

Pressão da comunidade americana cubana para que sejam aceitos os cubanos.

Depois da reaproximação dos Estados Unidos com Cuba o número de imigrantes, porém, não caiu. Pelo contrário, justamente pelo esforço de ambos os países em melhorar suas relações, o número de imigrantes cubanos chegou a 9.371 cubanos no início de 2015, principalmente em Miami. Tal número representa um aumento de 118% se comparado com o mesmo período de 2014.

Necessidade de ser revista a Lei de Ajuste Cubano.

Page 19: Apresentação EUA e Cuba

Contexto histórico:

• Guerra Fria (Polarização EUA x URSS) • Estados Unidos: - 1º mandato de Ronald Reagan• Grande opositor da URSS e do Comunismo: “Império do Mal”• Caribe: • Golpe de inspiração Marxista-Leninista em Granada (consequente alinhamento ao eixo da URSS) • Aliança com Cuba (construção de aeroporto)• Preocupação americana na América Latina• (imperialismo e doutrina Monroe)

Cuba na “Lista de países patrocinadores do Terrorismo”

Page 20: Apresentação EUA e Cuba

Cuba na “Lista de países patrocinadores do Terrorismo”

A lista de países Patrocinadores do terrorismo:

• Documento elaborado pelo Departamento de Estado Americano, órgão da política externa dos Estados Unidos, contendo uma lista de países considerados apoiadores de atividades de grupos terroristas.

• A referida lista é elaborada pelo Departamento e entregue anualmente em 30 de abril ao Congresso Americano, de acordo com a disposição da “Section 2656f(a)” do “United States Code”, a compilação e codificação dos dispositivos estatutários da lei federal americana.

• Instrumento que vincula diversas barreiras e impedimentos jurídicos ao relacionamento bilateral entre os EUA, empresas norte-americanas, os países da lista e as empresas destes países, por força de três leis principais:

• o “Export Administration Act”, o “Arms Export Control Act” e o “Foreign Assistance Act”;

Page 21: Apresentação EUA e Cuba

Cuba na “Lista de países patrocinadores do Terrorismo”

Efeitos:

• É importante observar que, apesar do embargo econômico já estar vigorando nos EUA, a inclusão na lista de países patrocinadores do terrorismo tem, por si só, efeito de impedir grande parte das transações entre os norteamericanos e os países da lista;

• Nota-se também um forte componente de pressão política envolvido, tanto no sentido da busca dos EUA em influenciar por meio da relação bilateral as políticas de governo de Cuba como também em servir de alerta para reforçar a própria questão do embargo;

Page 22: Apresentação EUA e Cuba

Cuba na “Lista de países patrocinadores do Terrorismo”

Mudanças de conjuntura:• Declínio da Guerra Fria: Conciliação e acordos com o

governo de Gorbachev no segundo mandato de Reagan;

• Queda do muro de Berlim (1989)• Fim da União Soviética (1991)• O posicionamento norteamericano evoluiu de um

padrão de enfrentamento para um padrão mais conciliatório;

• O Secretário de Estado americano John Kerry (chefe do Departamento de Estado) afirmou em pronunciamento de 2013 que “a doutrina Monroe acabou”, sinalizando para a mudança de paradigma a ser buscado pela política externa americana;

Page 23: Apresentação EUA e Cuba

Relações diplomáticas

* Rompimento ocorreu em 03 de janeiro de 1961, com a declaração do Presidente Eisenhower;

* EUA e Cuba oficializam o reestabelecimento das relações diplomáticas em 17 de dezembro de 2014, após 18 meses de negociações;

* Na declaração de reestabelecimento feita por Barack Obama e, posteriormente, por Raul Castro, admitiu-se que o papa Francisco desempenhou papel fundamental na reaproximação, intermediando as reuniões desde 2013;

* 22 de janeiro de 2015: primeira rodada após o reestabelecimento das relações diplomáticas – Roberta Jacobson, secretária de Estado adjunta dos EUA para a América Latina, transformou-se na funcionária americana de maior categoria a visitar a Cuba castrista, ampliando a agenda temática das reuniões, com a inserção de temas como a migração;

Page 24: Apresentação EUA e Cuba

Relações diplomáticas* 14 de abril de 2015: carta apresentada por Barack Obama ao Congresso pedindo a remoção de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo – um dos principais fatores que afastam a abertura de embaixadas em Washington e Havana;

• 45 dias de prazo para que o Congresso bloqueie a medida de Obama, prazo este que vence em 29 de maio de 2015.

* 21 de maio de 2015: quarta rodada de negociações, estabelecem-se exigências para a reabertura de embaixadas em Havana e Washington:

• EUA desejam o aumento do pessoal diplomático autorizado a servir em Cuba e seu credenciamento, o acesso de cidadãos cubanos à missão dos Estados Unidos e a eliminação das restrições para que os oficiais viajem e tenham acesso a serviços de comunicação;

• Cuba deseja a remoção do nome do país da lista de financiadores do terrorismo (o que deve ocorrer em 29 de maio de 2015) – o processo deverá se basear nos princípios do direito internacional referendados na Carta das Nações Unidas e nas Convenções de Viena sobre Relações Diplomáticas e Relações Consulares;

Page 25: Apresentação EUA e Cuba

Relações diplomáticas

* A última rodada de negociações terminou sem um acordo final para a abertura de embaixadas – discussão envolveu, principalmente, o comportamento dos diplomatas nos respectivos países;* Nas últimas semanas que antecederam a rodada de 21/05, ocorreram reuniões entre as equipes dos dois países, tratando de temas como aviação, fraude imigração, áreas marinhas, tráfico de pessoas e direitos humanos. O próximo tema será saúde;* Atualmente, os dois países mantêm escritórios especiais de interesses em Washington e Havana, sob a proteção diplomática da Suíça e sem o status de embaixada.

Page 26: Apresentação EUA e Cuba

Relações comerciais

Legislações federais dos EUA anti-cubanas:

Cuban Assets Control Regulation (1963) – limitação a importação, exportação e viahem de bens e entidades dos EUA para Cuba;

Cuban Democracy Act ou Lei Torricelli (1992) – proibição de subsidiárias estrangeiras de comerciar com Cuba, visava a promoção de um transição ao regime democrático em Cuba, autorizava o presidente a baixar a sanção caso verificasse ações efetivas de Cuba nesse sentido;

Cuban Liberty and Democratic Solidarity Act ou Lei Helms-Burton (1996);

Trade Sanction Reform and Export Enhancement Act (2000) – abranda sanções em setores como medicina, agricultura e dispositivos médicos;

Page 27: Apresentação EUA e Cuba

Relações comerciais

Legislação estadual anti-cubana (controvérsia):

Cuba Amendment / Flórida (2002) –companhias que fazem negócios em Cuba e Síria não poderiam engajar-se em contratos públicos de bens e serviços na Flórida.

Odebrecht Construction (Porto Mariel e Aeroporto de Fourt Lauderdale) –buscou a inconstitucionalidade dessa lei.US District Court for the Southern District of Flórida suspendeu temporariamente a lei (junho, 2012)US Court of Appeals for the 11th Circuit entendeu que conflita com o regime de sanções impostas pelo governo federal (supremacia da lei federal).Esforço da jurisprudência dos EUA para manter hierarquia nacional das leis anti-cubanas para o país se relacionar uniformemente com Cuba.

Page 28: Apresentação EUA e Cuba

Relações comerciais

Resolução da Assembléia Geral da ONU pedindo o fim do embargo econômico, comercial e financeiro (2014) – votaram contra somente Israel e EUA

Lei no parlamento cubano (2015) – atrair investimento estrangeiro

Dificuldade de suspensão imediata devido a consolidação das sanções em leis federais, exige-se para a suspensão da sanção que o Congresso aprove uma lei para anular o embargo.

Page 29: Apresentação EUA e Cuba

VII Cúpula das Américas

VII Cúpula das Américas: Panamá "Prosperidade com Equidade: O Desafio da Cooperação nas Américas".

Page 30: Apresentação EUA e Cuba

VII Cúpula das Américas

Discurso proferido pelo presidente cubano Raul Castro Ruz na 7ª Cúpula das Américas, na cidade do Panamá, em 11 de abril de 2015.

Page 31: Apresentação EUA e Cuba

“Después de decir tantas cosas duras de un sistema, es justo que le pida disculpas, porque yo soy de los que pienso —y así se lo he manifestado a unos cuantos jefes de Estado y de Gobierno que veo aquí, en reuniones privadas que he tenido con ellos en mi país al recibirlos— que, según mi opinión, el Presidente Obama es un hombre honesto.  Me he leído algo de su biografía en los dos libros que han aparecido, no completos, eso lo haré con más calma.  Admiro su origen humilde, y pienso que su forma de ser obedece a ese origen humilde.” Presidente Raul Castro

VII Cúpula das Américas

Page 32: Apresentação EUA e Cuba

VII Cúpula das Américas

Discursos proferidos pelo presidente americano, Barack Obama.

Page 33: Apresentação EUA e Cuba

“Just to take one example: As the United States begins a new chapter in our relationship with Cuba, we hope it will create an environment that improves the lives of the Cuban people -– not because it’s imposed by us, the United States, but through the talent and ingenuity and aspirations, and the conversation among Cubans from all walks of life so they can decide what the best course is for their prosperity.” Presidente Obama.

VII Cúpula das Américas

Page 34: Apresentação EUA e Cuba

VII Cúpula das Américas

Page 35: Apresentação EUA e Cuba

Perspectivas para o futuro

Page 36: Apresentação EUA e Cuba

Reconciliação

De Cuba com os EUA

• Individual• Família, migração e cidadania

• Coletivo• Burocracia, ideologia, nacionalismo

De Cuba com o mundo

De Cuba com Cuba

Dois planos:

Page 37: Apresentação EUA e Cuba

Não violência

Até os anos 1970: táticas de guerrilha

• Esforço armado revolucionário• Resquícios da luta à ditadura Batista

Anos 1980: ataques e exílios

• Grupos exilados advogando o diálogo foram bombardeados e socialmente marginalizados• Embaixadas cubanas e aviões civis atacados

1990: início do apaziguamento

O fim do embargo como seu coroamento

Page 38: Apresentação EUA e Cuba

Reintegração

Desde o fim da Guerra Fria, Cuba normalizou suas relações com todos os países – exceto os EUA

• A votação mais recente deu 188 a 2• (Só Israel votou com os EUA)

Nos últimos 22 anos, a ONU votou majoritariamente contra o embargo

• EUA ainda têm 1/3 do PIB global

Consequências econômicas:

Page 39: Apresentação EUA e Cuba

Quotidiano

Imigração

Serviços postais

Operações anti-narcóticos

Assistência médica conjunta com o Haiti

Vigilância da Guarda Costeira

Resgate de imigrantes ilegais

Etc.

Page 40: Apresentação EUA e Cuba

Terrorismo

“Guerra ao Terror”: G. W. Bush, 2001

• Ecos da Guerra Fria (EUA x URSS)• Ex. Guantánamo

Reflexos nas relações EUA-Cuba

• United States State Department list of Foreign Terrorist Organizations• Retirada - implicações

Lista de patrocinadores do terrorismo

Page 41: Apresentação EUA e Cuba

Opinião pública

1991: 87% eram a favor da continuação do embargo econômico dos EUA contra Cuba

• Em 2011, eles tinham caído para 56%, e uma maioria não mais acreditava que o embargo fosse eficiente

Em 1993, 75% eram contra a venda de comida e 50% de remédios a Cuba

• Em 2011, sólidas maiorias (65% e 75% respectivamente) apoiam ambos

Em 1991, 55% eram contra viagens irrestritas a Cuba

• em 2011, 57% eram favoráveis a viagens irrestritas para todos os americanos e 66% a cubano-americanos

Page 42: Apresentação EUA e Cuba

Guerra Fria

O fim do embargo fecha o ciclo

Questão geracional

Divisor de águas: década de 1990

Multipolaridade

ONU

Page 43: Apresentação EUA e Cuba

Venezuela

PanamericanismoBolivarianismo

Guevarismo

Castrismo

Dependência econômica

Provisão de 100 mil barris/dia

Subsídios

Aportes

Protecionismo

Page 44: Apresentação EUA e Cuba

Rússia

Resquícios da Guerra Fria

Cuba: satélite soviético

Invasão da Baía dos Porcos (1961)

Crise da Baía dos Mísseis (1962)

Auspícios

Rapprochement Publicamente – bons olhosPrivadamente – pés atrás

“Se essas medidas de que Washington vem falando forem efetivadas, isso ajudará a situação de Cuba e será um evento positivo para nós”, declarou o Ministro das Relações Exteriores russo Sergei Ryabkov

Afrouxamento da simbiose Havana-Moscou

Page 45: Apresentação EUA e Cuba

China

2º mais importante aliado da ilha

• Comércio, finanças, bancos...

Interesses econômicos

• Dívida de $ 6 bilhões

China é a maior credora de Cuba

• Localização estratégica• Zona de influência na América Central

Interesses geopolíticos

Page 46: Apresentação EUA e Cuba

Segurança

Implicações na política de segurança americana

• De um lado, com a própria ilha• De outro lado, com o Caribe

• Um dos motivos que levaram Obama a acabar com o embargo foi a crescente unificação dos países da região contra ele, além da exclusão de Cuba do Summit of the Americas

Antiamericanismo

• Governos• Opiniões públicas