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VIDA RELIGIOSA INSERIDA E SOLIDÁRIA VR- Inserção em Meios Populares e Novos Espaços de Presença Solidária Respigar a memória, Celebrar o presente, Sonhar profecia

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Page 1: ApresentaçãO Encontro Nacional

VIDA RELIGIOSA INSERIDA E SOLIDÁRIA

VR- Inserção em Meios Populares e Novos Espaços de Presença Solidária

Respigar a memória,

Celebrar o presente,

Sonhar profecia

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“MESTRE ONDE MORAS?

VINDE E VEDES”

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A INSERÇÃO hoje:

Onde a VR consagrada está inserido

e quer se Inserir?

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Fonte da VR:

“O Cotidiano de Nazaré”

A PALAVRA DE DEUSA EUCARISTIAA VIDA DE COMUNIDADE

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Relatório dos RegionaisRelatório dos Regionais

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Distâncias geográficasDistâncias geográficas Falta de recursos humanos e financeirosFalta de recursos humanos e financeiros Conflitos de terra: Ameaças e Conflitos de terra: Ameaças e

perseguições à Igreja e lideranças do perseguições à Igreja e lideranças do povopovo

Destruição da Amazônia/meio ambienteDestruição da Amazônia/meio ambiente Questão migratóriaQuestão migratória Infiltração das empresas e grupos Infiltração das empresas e grupos

estrangeirosestrangeiros O tráfico de seres humanosO tráfico de seres humanos

Os desafios

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Mundo urbano com grande Mundo urbano com grande densidade populacionaldensidade populacional

Luta por Políticas Públicas de Luta por Políticas Públicas de inclusãoinclusão

Superar estruturas pesadas da VRSuperar estruturas pesadas da VR MachismoMachismo Religiosidade tradicionalReligiosidade tradicional ViolênciaViolência CorrupçãoCorrupção

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As experiência que continuamAs experiência que continuam Opção pelos pobres - ligação fé e vidaOpção pelos pobres - ligação fé e vida Celebrações da PalavraCelebrações da Palavra Inserção na periferia urbana e rural, e Inserção na periferia urbana e rural, e

com os povos indígenas e quilombolascom os povos indígenas e quilombolas Participação nas CEB’s e acompanhamento Participação nas CEB’s e acompanhamento

da caminhada das comunidadesda caminhada das comunidades Formação de liderançasFormação de lideranças Ser presença profética no meio do povo, Ser presença profética no meio do povo,

nas pastorais e nos movimentos sociaisnas pastorais e nos movimentos sociais Trabalho com juventudes, crianças e Trabalho com juventudes, crianças e

adolescentesadolescentes

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Parcerias com poder públicoParcerias com poder público Educação e Saúde Popular (escolas e Educação e Saúde Popular (escolas e

hospitais públicos)hospitais públicos) Luta por inclusão socialLuta por inclusão social Pastoral dos MigrantesPastoral dos Migrantes Inserção nos conflitos de terra e lutas Inserção nos conflitos de terra e lutas

sociais e parcerias com ONG´ssociais e parcerias com ONG´s Organização das mulheresOrganização das mulheres Trabalho com meninas adolescentes Trabalho com meninas adolescentes

em situações de riscoem situações de risco

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c) c) As novas experiênciasAs novas experiências

Acento à preservação do meio-ambiente e Acento à preservação do meio-ambiente e postura profética frente aos projetos de mortepostura profética frente aos projetos de morte

Novo modo de presença e de atuação no mundo Novo modo de presença e de atuação no mundo urbano: projetos sociais, economia solidária, urbano: projetos sociais, economia solidária, políticas públicaspolíticas públicas

luta pela erradicação do tráfico de seres luta pela erradicação do tráfico de seres humanoshumanos

Comunidades intercongregacionaisComunidades intercongregacionais

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Palavra dos AssessoresPalavra dos Assessores

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Visão Mistica:

Respigando,celebrando,Sonhando

Palavras da Irmã Zenilda Luzia Petry- IFSJPalavras da Irmã Zenilda Luzia Petry- IFSJ

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A inserção é a forma mais mística da VR. Mística tem a ver com o mirar, o olhar, deixar se

afetar pelo que se vê. Ser sensível às manifestações de Deus no mundo, ser

sensível em ver o que o mundo não vê; ficar do lado dos excluídos, famintos, desajustados e no meio deles/delas.

A mística nos leva à luta, a partir do pequeno, a partir do cotidiano, vivido com encantamento, com emoção.

A mística requer sedução: atração para – a verdade, o amor; a mística cativa; A sedução abala; Muitas vezes a VR e/ou a Igreja se mostra séria e rigorosa demais: está faltando sedução na VR e na igreja!! Foi por sedução pelos pobres que grandes profetas, grandes líderes, se deixaram arrastar, até o fim. Que vacinas nós tomamos que nos tornamos imunes à sedução?

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Contribuição do GrupoContribuição do Grupo A VRI precisa de uma mística forte do

empobrecido, senão está morta. Alguns traços: olhar o pobre e olhar de

Deus; textos proféticos (Isaías - não quebrar a cana rachada, não apagar a mecha que ainda fumega; Ezequiel – os ossos ressequidos que ressurgem); a firme convicção que “Ele está no meio de nós”; deixar-se seduzir pela mística da alegria, do compromisso, do testemunho, do mirar os crucificados do lugar onde estamos.

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A mística da escuta, da misericórdia, do afeto, ternura e acompanhamento, do ser presença fecunda, da sedução, conversão, no conflito e na perseguição. “Se perseguiram a mim, perseguirão a vós”.

Descobrir a passagem de Deus na mística do povo dentro de sua realidade.

Porque a VR continua essa inserção no mundo dos pobres? Deixar-se seduzir; Inculturar-se, respeitando a realidade do povo; ser testemunho profético que é possível ser pobre, transformar a realidade com a força do pobre sofredor na cruz donde brota a vida, a ressurreição.

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Visão Sociológica

Desafios de Ordem Social para a VRI e Solidária

Palavras do Pe. Alfredinho J. Gonçalves - CSPalavras do Pe. Alfredinho J. Gonçalves - CS

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Poema de seis palavras: Poema de seis palavras:

seis janelas dentro da situação de seis janelas dentro da situação de crisecrise econômica, de valores, econômica, de valores, paradigmática:paradigmática:

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1. O Espelho1. O Espelho

A crise nos leve ao espelho, retrovisor: A crise nos leve ao espelho, retrovisor: para recuperar a identidade: existe uma para recuperar a identidade: existe uma defasagem flagrante entre a VR inserida e defasagem flagrante entre a VR inserida e a VR institucional: muitas perguntas, a VR institucional: muitas perguntas, poucas respostas. Antes o foco estava poucas respostas. Antes o foco estava voltado para o social, o bem comum. voltado para o social, o bem comum. Hoje, o foco da sociedade é: estar numa Hoje, o foco da sociedade é: estar numa boa. O bem estar social foi substituído boa. O bem estar social foi substituído pelo bem estar individual pelo bem estar individual

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2. Encruzilhada2. Encruzilhada

Estamos numa encruzilhada, temos que Estamos numa encruzilhada, temos que fazer opção. Que caminho iremos seguir? fazer opção. Que caminho iremos seguir? Berço ou fronteira? (Berço da igreja: berço Berço ou fronteira? (Berço da igreja: berço medieval, triunfal, museu) A VRI precisa medieval, triunfal, museu) A VRI precisa optar, com ousadia, para optar, com ousadia, para fronteirafronteira! !

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3. Deserto3. Deserto

Nada é tão fértil como o deserto! É no Nada é tão fértil como o deserto! É no deserto que se cultiva a esperança, a vida deserto que se cultiva a esperança, a vida criadora. É aí que maturam as sementes, criadora. É aí que maturam as sementes, debaixo da terra. A semente cresce para debaixo da terra. A semente cresce para baixo antes de crescer para cima. É do baixo antes de crescer para cima. É do chão que as mudanças nascem. É no chão que as mudanças nascem. É no deserto que se cultiva a esperança. Um deserto que se cultiva a esperança. Um projeto começa por criar raízes no projeto começa por criar raízes no sofrimento do povo, se não o vento o levasofrimento do povo, se não o vento o leva. . Os projetos têm de vir de baixo, não de cima. Os projetos têm de vir de baixo, não de cima.

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4. Utopia4. Utopia

Há multidões sem lugar (sem terra, sem Há multidões sem lugar (sem terra, sem teto, sem comida, sem saúde, etc). teto, sem comida, sem saúde, etc). Porém, o não-lugar é o melhor lugar para Porém, o não-lugar é o melhor lugar para pensar o novo lugar. Há mais abertura pensar o novo lugar. Há mais abertura para o novo entre os do não lugar. para o novo entre os do não lugar.

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5. Linguagem5. Linguagem

Linguagem.Linguagem. Ainda estamos limitados/as Ainda estamos limitados/as à linguagem verbalizada. Precisa abrir à linguagem verbalizada. Precisa abrir espaços para outras linguagens. Estamos espaços para outras linguagens. Estamos em AM, o povo está em FM.em AM, o povo está em FM.

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6. Protagonismo6. Protagonismo

Quem são os protagonistas das mudanças Quem são os protagonistas das mudanças de hoje? O que estamos fazendo para que de hoje? O que estamos fazendo para que o povo seja protagonista? A VRI deve o povo seja protagonista? A VRI deve avançar nos espaços decisórios de poder avançar nos espaços decisórios de poder

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Contribuição do GrupoContribuição do Grupo

Princípio e modo de trabalhar: Princípio e modo de trabalhar: protagonismo; parcerias / redesprotagonismo; parcerias / redes

Compromissos: tráfico de seres humanos; Compromissos: tráfico de seres humanos; povos indígenas; biomas / meio-ambiente; povos indígenas; biomas / meio-ambiente; políticas públicas; migração e trabalho políticas públicas; migração e trabalho escravo escravo

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Visão Socio-AmbientalVisão Socio-Ambiental

Religiosas e Religiosos diante Religiosas e Religiosos diante do Desafio Ambientaldo Desafio Ambiental

Palavras de Roberto Malvezzi - CPTPalavras de Roberto Malvezzi - CPT

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Está claro que a questão ambiental faz parte Está claro que a questão ambiental faz parte do nosso cotidiano.do nosso cotidiano.

A questão ecológica surge no momento que A questão ecológica surge no momento que se compreende a terra como finita, limitada. se compreende a terra como finita, limitada.

Teoria da Gaia: A terra nasceu, se formou, Teoria da Gaia: A terra nasceu, se formou, adoece, envelhece e morre, como qualquer adoece, envelhece e morre, como qualquer outro ser vivo. (comparando com a vida de outro ser vivo. (comparando com a vida de uma pessoa, ela já tem uns 80 anos.) Nós uma pessoa, ela já tem uns 80 anos.) Nós não somos os donos da terra. A terra tem não somos os donos da terra. A terra tem leis próprias. Nós podemos apenas interferir.leis próprias. Nós podemos apenas interferir.

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Pontos sem volta: se a interferência vai até certo Pontos sem volta: se a interferência vai até certo ponto que a terra não agüenta mais, ela reage: ponto que a terra não agüenta mais, ela reage: mudança de clima! Todos os outros problemas mudança de clima! Todos os outros problemas são irrelevantes frente ao aquecimento global.são irrelevantes frente ao aquecimento global.

É precisa uma nova teologia da criação, É precisa uma nova teologia da criação, totalmente nova!!totalmente nova!!

Quanto à nossa fé: reler a aliança, aliança com Quanto à nossa fé: reler a aliança, aliança com todos os seres vivos, não somente para o ser todos os seres vivos, não somente para o ser humano. Esperança de São Paulo: esperança de humano. Esperança de São Paulo: esperança de que Deus, apesar de tudo, vai estar conosco. que Deus, apesar de tudo, vai estar conosco. Fica a pergunta: O que podemos fazer? No Fica a pergunta: O que podemos fazer? No nosso bioma, a nível global e como trabalhar nosso bioma, a nível global e como trabalhar isso nas nossas Igrejas, nas Comunidades?isso nas nossas Igrejas, nas Comunidades?

Page 34: ApresentaçãO Encontro Nacional

Contribuição do GrupoContribuição do Grupo

Cuidar da terra e defender a vida:Cuidar da terra e defender a vida:

3.3. Ações locais:Ações locais: Eliminar os descartáveis/enlatadas; alertar-se Eliminar os descartáveis/enlatadas; alertar-se sobre o consumismo; incentivar a organização sobre o consumismo; incentivar a organização da coleta seletiva de lixo; oficinas com da coleta seletiva de lixo; oficinas com materiais não biodegradáveis; projetos de materiais não biodegradáveis; projetos de educação para cidadania e cuidados com a educação para cidadania e cuidados com a natureza; incentivar o reflorestamento natureza; incentivar o reflorestamento

Page 35: ApresentaçãO Encontro Nacional

A nível de CRB:A nível de CRB: CRB Nacional: Carta para deputados e CRB Nacional: Carta para deputados e

senadores, de apoio á Emenda Constitucional senadores, de apoio á Emenda Constitucional para o Cerrado, Caatinga e Pampa, como para o Cerrado, Caatinga e Pampa, como patrimônio nacional.patrimônio nacional.

CRB Regional e Núcleos: abaixo-assinado de CRB Regional e Núcleos: abaixo-assinado de apoio à PEC 115/150; site para divulgação de apoio à PEC 115/150; site para divulgação de iniciativas ecológicas; retiros para iniciativas ecológicas; retiros para espiritualidade ecológica; inclusão da questão espiritualidade ecológica; inclusão da questão ecológica nos processos de formação; criar um ecológica nos processos de formação; criar um GT para ecologia GT para ecologia

Page 36: ApresentaçãO Encontro Nacional

1.1. A nível da CNBB:A nível da CNBB:

propor CF sobre ecologia com os propor CF sobre ecologia com os desdobramentos de subsídios para desdobramentos de subsídios para diferentes grupos; integrar questões diferentes grupos; integrar questões ecológicas nas orientações e subsídios ecológicas nas orientações e subsídios litúrgicos.litúrgicos.

ONGs, Movimentos Populares:ONGs, Movimentos Populares: integrar-se integrar-se nos Conselhos Municipais do Meio nos Conselhos Municipais do Meio Ambiente, promovendo políticas públicas Ambiente, promovendo políticas públicas

Page 37: ApresentaçãO Encontro Nacional

Visão EclesiologicaVisão Eclesiologica

Vida Religiosa Inserida: Vida Religiosa Inserida: Testemunho fiel da Igreja ComunidadeTestemunho fiel da Igreja Comunidade

Palavras da Irmã Marían Ambrósio - DPPalavras da Irmã Marían Ambrósio - DP

Page 38: ApresentaçãO Encontro Nacional

In-ser-ir:In-ser-ir: primeiro entrar, ir primeiro entrar, ir para dentro, depois mostrar a para dentro, depois mostrar a cara, quem somos nós, nosso cara, quem somos nós, nosso jeito de ser igreja, depois ir jeito de ser igreja, depois ir para agir: três palavras para agir: três palavras chaves:chaves:

Page 39: ApresentaçãO Encontro Nacional

1.1. ““IN” na igreja antiga significa:IN” na igreja antiga significa:

Igreja doméstica – Igreja doméstica – radicalidaderadicalidade (em (em termos das relações, de bens); a VR deve termos das relações, de bens); a VR deve ser marcada pela mesma radicalidade.ser marcada pela mesma radicalidade.

Em Em comunidadecomunidade – – emem relaçãorelação se se resistia à perseguição, é em casa, em resistia à perseguição, é em casa, em comunidade que a igreja antiga se comunidade que a igreja antiga se organizava: rede de casa/igrejas organizava: rede de casa/igrejas domésticasdomésticas..

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MissionariedadeMissionariedade – As pessoas – As pessoas procuraram a comunidade para procuraram a comunidade para se fortalecer. O modelo de ser se fortalecer. O modelo de ser igreja chamava atenção. A igreja chamava atenção. A palavra de Deus tinha o poder palavra de Deus tinha o poder de aumentar o número de de aumentar o número de comunidades. comunidades.

Essa é a Igreja Oficial - Original!! Essa é a Igreja Oficial - Original!! É dessa Igreja que Aparecida É dessa Igreja que Aparecida está falando!está falando!

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2- “SER” -2- “SER” - destacou-se um pouco a relação da destacou-se um pouco a relação da CRB com a hierarquia, que, às vezes, passa CRB com a hierarquia, que, às vezes, passa por incompreensões. Três desafios:por incompreensões. Três desafios:

VR profética: nosso protesto, nossa denúncia.VR profética: nosso protesto, nossa denúncia.

Conflito não significa não estar em comunhão. Conflito não significa não estar em comunhão. Comunhão é fruto de diálogo. Temos que ser Comunhão é fruto de diálogo. Temos que ser especialistas em diálogo. Infelizmente nós especialistas em diálogo. Infelizmente nós temos estruturas hierárquicas dentro de nós.temos estruturas hierárquicas dentro de nós.

Que passagens temos que fazer: a passagem Que passagens temos que fazer: a passagem da pastoral para evangelização; a passagem da pastoral para evangelização; a passagem do fazer apostólico para o ser discípulo; do fazer apostólico para o ser discípulo; passagem da ação missionária para a missão passagem da ação missionária para a missão inculturada ; passagem do eclesiocentrismo inculturada ; passagem do eclesiocentrismo para o reinocentrico.para o reinocentrico.

Page 42: ApresentaçãO Encontro Nacional

Que passagens temos que fazer: a Que passagens temos que fazer: a passagem da pastoral para evangelização; passagem da pastoral para evangelização; a passagem do fazer apostólico para o ser a passagem do fazer apostólico para o ser discípulo; passagem da ação missionária discípulo; passagem da ação missionária para a missão inculturada ; passagem do para a missão inculturada ; passagem do eclesiocentrismo para o reinocentrico.eclesiocentrismo para o reinocentrico.

3- IR”:3- IR”: Para onde devemos ir? Devemos nos Para onde devemos ir? Devemos nos desacomodar e sair da rotina! Se não desacomodar e sair da rotina! Se não sabemos mais pra onde ir, devemos ir para sabemos mais pra onde ir, devemos ir para rua! Lá se clareia tudo. rua! Lá se clareia tudo.

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Contribuição do GrupoContribuição do Grupo

VRI peneirando suas experiências à luz da VRI peneirando suas experiências à luz da Palavra de Deus: Igreja Comunidade; Palavra de Deus: Igreja Comunidade; itinerante, da partilha, da linguagem itinerante, da partilha, da linguagem inculturada, da autonomia financeira, da inculturada, da autonomia financeira, da resistência, caminhando junto com os resistência, caminhando junto com os pobres, da profecia e testemunha do pobres, da profecia e testemunha do Reino.Reino.

Page 44: ApresentaçãO Encontro Nacional

Visão TeologicaVisão Teologica

Inserção nos Meios PopularesInserção nos Meios Populares

““Lugar Teológico” para a VRLugar Teológico” para a VRPalavra da Irmã Annette Havenn - ISMPalavra da Irmã Annette Havenn - ISM

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Será que Deus está conosco na Será que Deus está conosco na Inserção? Eu já duvidei disso!! Mas o Inserção? Eu já duvidei disso!! Mas o povo não tem dúvida.povo não tem dúvida.

Por que fomos para inserção? Por que fomos para inserção? Primeira motivação: Abertura da Primeira motivação: Abertura da Igreja – anos 60 – somos filhas do Igreja – anos 60 – somos filhas do Vaticano II. Segunda motivação: Vaticano II. Segunda motivação: Grito dos Bispos em Medellin no qual Grito dos Bispos em Medellin no qual ecoava o grito dos pobres. Terceira ecoava o grito dos pobres. Terceira motivação: a mística do seguimento motivação: a mística do seguimento de Jesus.de Jesus.

Page 46: ApresentaçãO Encontro Nacional

O que aprendemos na Inserção: ligar fé e O que aprendemos na Inserção: ligar fé e vida/celebrar; redescobrir no rosto dos vida/celebrar; redescobrir no rosto dos pobres o divino; redescobrimos comunidade; pobres o divino; redescobrimos comunidade; a missão se tornou mais feminina; a missão se tornou mais feminina; aprendemos a fazer novo jeito de formação.aprendemos a fazer novo jeito de formação.

Por que a tentação de desanimar? O quadro Por que a tentação de desanimar? O quadro mudou, mas nós nos acomodamos também. mudou, mas nós nos acomodamos também. (ativismo - trocar espiritualidade por livros de (ativismo - trocar espiritualidade por livros de auto-ajuda – missa – os “ismos” da pós-auto-ajuda – missa – os “ismos” da pós-modernidade – rede de parcerias: temos modernidade – rede de parcerias: temos paciência de não estar no comando?) paciência de não estar no comando?)

Page 47: ApresentaçãO Encontro Nacional

Contribuição do GrupoContribuição do Grupo

Deus ainda está conosco na inserção? Que rosto tem?Deus ainda está conosco na inserção? Que rosto tem? Antes, acolher o questionamento: será que Deus Antes, acolher o questionamento: será que Deus

está mesmo conosco?, e não nos apressarmos em está mesmo conosco?, e não nos apressarmos em dizer que já está, e que isto é obvio. É preciso um dizer que já está, e que isto é obvio. É preciso um olhar crítico.olhar crítico.

Qual o contato que temos no cotidiano com os Qual o contato que temos no cotidiano com os excluídos, pobres, e que Deus apresentamos ou excluídos, pobres, e que Deus apresentamos ou vivenciamos na nossa missão? Qual nosso vivenciamos na nossa missão? Qual nosso relacionamento na inserção? Muitas vezes estamos relacionamento na inserção? Muitas vezes estamos só com quem está na frente, lideres sociais e só com quem está na frente, lideres sociais e eclesiais.eclesiais.

Page 48: ApresentaçãO Encontro Nacional

Que caminhos avistamos na nossa frenteQue caminhos avistamos na nossa frente?? Evangelizar, sem se deixar dominar pela Evangelizar, sem se deixar dominar pela

hierarquia da Igrejahierarquia da Igreja Sair da questão pastoral para a missionariedade.Sair da questão pastoral para a missionariedade. Ter formação adequadaTer formação adequada Repensar a questão da formação das religiosas Repensar a questão da formação das religiosas

que vêm da inserção e das que vão para a que vêm da inserção e das que vão para a inserçãoinserção

Gastar tempo, ouvir as pessoas, resistência, ser Gastar tempo, ouvir as pessoas, resistência, ser comunhão, saber parar, para voltar à fontecomunhão, saber parar, para voltar à fonte

Buscar caminho para um diálogo sobre a Buscar caminho para um diálogo sobre a questão intercongregacional questão intercongregacional

Page 49: ApresentaçãO Encontro Nacional

A VRI assumida como um projeto A VRI assumida como um projeto missionário nas nossas Provínciasmissionário nas nossas Províncias

Refletir, como lidar com a sustentabilidade Refletir, como lidar com a sustentabilidade (frente às obras sociais...)(frente às obras sociais...)

Apresentar o Deus libertador, frente a um Apresentar o Deus libertador, frente a um sistema dominante, olhando as causas da sistema dominante, olhando as causas da miséria.miséria.

Alimentar nossa paixão por Cristo e pelo Alimentar nossa paixão por Cristo e pelo povo...povo...

Oportunizar espaços de diálogo nas Oportunizar espaços de diálogo nas congregações e regionais para refletir as congregações e regionais para refletir as ações de inserção.ações de inserção.

Page 50: ApresentaçãO Encontro Nacional

Visão BiblicaVisão Biblica

A Missão da Tribo de Levi e a A Missão da Tribo de Levi e a Missão da VR no MundoMissão da VR no Mundo

Palavra do Frei Carlos Mesters - OC

Page 51: ApresentaçãO Encontro Nacional

A releitura Bíblica da vivência da Tribo de A releitura Bíblica da vivência da Tribo de Levi traz luz para nós. Levi significa aderir Levi traz luz para nós. Levi significa aderir à missão de irradiar a presença libertadora à missão de irradiar a presença libertadora de Javé. Levi não recebe terra porque sua de Javé. Levi não recebe terra porque sua herança é Javé. Levi está presente em herança é Javé. Levi está presente em todas as tribos como fermentotodas as tribos como fermento

Sua missão: acompanhar o povo para Sua missão: acompanhar o povo para manter viva a memória de Deusmanter viva a memória de Deus

A missão da tribo de Levi renasce no A missão da tribo de Levi renasce no exílio. Qual o Deus que irradiamos: o Deus exílio. Qual o Deus que irradiamos: o Deus da Vida ou o Deus da Lei? da Vida ou o Deus da Lei?

Page 52: ApresentaçãO Encontro Nacional

Contribuição do GrupoContribuição do Grupo - todas as tribos ganharam terra, menos a - todas as tribos ganharam terra, menos a

tribo de Levi... Nós temos terra? Ou tribo de Levi... Nós temos terra? Ou somos como a tribo de Levi? Qual a nossa somos como a tribo de Levi? Qual a nossa visibilidade hoje?visibilidade hoje?

- nosso ativismo atrapalha na escuta, na - nosso ativismo atrapalha na escuta, na convivência.convivência.

- resgatar o valor da pessoa humana- resgatar o valor da pessoa humana - não se incomodar de ser incomodada- não se incomodar de ser incomodada - sair de nossas seguranças, juntar forças - sair de nossas seguranças, juntar forças

em redesem redes

Page 53: ApresentaçãO Encontro Nacional

- muita conversa dá “conversão”- muita conversa dá “conversão” - quem vive em tendas, desloca-se com - quem vive em tendas, desloca-se com

facilidadefacilidade - qual o significado ou a dimensão de - qual o significado ou a dimensão de

“espaço” para nós?“espaço” para nós? - o que significa o sagrado para nós, e - o que significa o sagrado para nós, e

para o povo?para o povo? - qual nossa experiência de Deus - qual nossa experiência de Deus

Libertador? Na nossa vida, na vida do Libertador? Na nossa vida, na vida do povo? Qual a qualidade da libertação?povo? Qual a qualidade da libertação?

Page 54: ApresentaçãO Encontro Nacional

Fila do Povo Fila do Povo (32 intervenções)(32 intervenções) - divulgação: de experiências diversas, de - divulgação: de experiências diversas, de sítiossítios

eletrônicos importantes para a caminhada eletrônicos importantes para a caminhada popular,...popular,...

- denúncias: trabalho escravo; tráfico de seres - denúncias: trabalho escravo; tráfico de seres humanos; situação dos negros, indígenas, humanos; situação dos negros, indígenas, mulheres na sociedade e na Igreja; não-mulheres na sociedade e na Igreja; não-aceitação da VRI por parte de setores do clero aceitação da VRI por parte de setores do clero (VRI banida das paróquias); discriminação dos (VRI banida das paróquias); discriminação dos povos indígenas, inclusive por parte da igreja e povos indígenas, inclusive por parte da igreja e da VRda VR

- agradecimentos: às diferentes gerações da - agradecimentos: às diferentes gerações da VRI,...VRI,...

Page 55: ApresentaçãO Encontro Nacional

- reflexões sobre a identidade da inserção - reflexões sobre a identidade da inserção nos dias de hoje e os desafios que a nos dias de hoje e os desafios que a geração atual enfrenta para levar em geração atual enfrenta para levar em frente o caminho da VRI; é preciso cuidar frente o caminho da VRI; é preciso cuidar para que a VR não se distancie do para que a VR não se distancie do cotidiano das pessoas pobres e continue cotidiano das pessoas pobres e continue in-in-SERSER-ção e não vire “-ção e não vire “in-fazer-çãoin-fazer-ção””

- notícias e esclarecimentos da CRB - notícias e esclarecimentos da CRB nacionalnacional

- desafios: os novos espaços e da - desafios: os novos espaços e da presença da VR no espaço público; a presença da VR no espaço público; a articulação entre VRI e CEBs: preocupação articulação entre VRI e CEBs: preocupação (muitas lideranças não estão nas bases, (muitas lideranças não estão nas bases, não têm tempo para visitar, escutar, etc.não têm tempo para visitar, escutar, etc.

Page 56: ApresentaçãO Encontro Nacional

- a VRI é chamada a ser sinal de - a VRI é chamada a ser sinal de comunhão; necessidade de estar nas comunhão; necessidade de estar nas instâncias de decisãoinstâncias de decisão

- apelos: maior abertura à inter-- apelos: maior abertura à inter-congregacionalidade; re-aproximação às congregacionalidade; re-aproximação às periferias, ante a diminuição do número periferias, ante a diminuição do número de religiosas e religiosos inseridas\as em de religiosas e religiosos inseridas\as em meio popularmeio popular

Page 57: ApresentaçãO Encontro Nacional

Encerramento ir. Eurides:

: : o sonho sonhado foi vivido com intensidade o sonho sonhado foi vivido com intensidade aqui, por aqui, por 324324 pessoas; sentimento de alegria e pessoas; sentimento de alegria e de gratidão; chegou o momento do “ir”, voltar de gratidão; chegou o momento do “ir”, voltar para os nossos lugares, com novo élan, para os nossos lugares, com novo élan, confirmadas que a periferia, a fronteira e o confirmadas que a periferia, a fronteira e o deserto não podem ser mirados do mesmo jeito, deserto não podem ser mirados do mesmo jeito, pois, temos que afirmar mais do que nunca que pois, temos que afirmar mais do que nunca que Deus está no meio de nós, no mundo do não-Deus está no meio de nós, no mundo do não-lugar! Aqui o trabalho do GT termina, a inserção lugar! Aqui o trabalho do GT termina, a inserção continua continua

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Encerramento Ir. Dayse:Encerramento Ir. Dayse: A minha sina... encerrar o encontro. Percebemos rostos A minha sina... encerrar o encontro. Percebemos rostos

novos, rostos jovens. Esse seminário foi gestado por muitos novos, rostos jovens. Esse seminário foi gestado por muitos anos de inserção, desde os anos 70. A VRI foi gestada no anos de inserção, desde os anos 70. A VRI foi gestada no Regional Recife, em Natal-RN. O Regional Recife fez vários Regional Recife, em Natal-RN. O Regional Recife fez vários encontrões grandes, com participação de mais que 300 encontrões grandes, com participação de mais que 300 pessoas, me lembro de René Guerre. Esse Seminário nacional pessoas, me lembro de René Guerre. Esse Seminário nacional é fruto dessa caminhada. Nosso agradecimento às pioneiras, é fruto dessa caminhada. Nosso agradecimento às pioneiras, às pessoas que intuíram a necessidade de um seminário em às pessoas que intuíram a necessidade de um seminário em nível nacional. Grata ao GT. Agradecimento ao Regional nível nacional. Grata ao GT. Agradecimento ao Regional Recife. Agradecemos às assessoras, assessores. Abraço de Recife. Agradecemos às assessoras, assessores. Abraço de agradecimento às irmãs e funcionárias das casas que nos agradecimento às irmãs e funcionárias das casas que nos acolheram, às equipes de serviço de secretaria e acolheram, às equipes de serviço de secretaria e documentação, e demais irmãs que contribuíram para a documentação, e demais irmãs que contribuíram para a realização do Seminário, destacando a colaboração de irmã realização do Seminário, destacando a colaboração de irmã Bernadete Gaspar. Trago no meio de nós ainda Dom Helder, Bernadete Gaspar. Trago no meio de nós ainda Dom Helder, com seu sonho de um segundo concílio de Jerusalém, no ano com seu sonho de um segundo concílio de Jerusalém, no ano de 2000. Sonhamos com novos seminários a nível nacional. de 2000. Sonhamos com novos seminários a nível nacional. Que nós trilhemos caminhos novos...Que nós trilhemos caminhos novos...

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“NÃO DEIXE MORRER A PROFESIA” D. HELDER