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ANO 2018

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A OS-Santa Catarina promoveu entre os dias 23 e 24 de agosto de 2018 a VI Jornada Científica, evento de caráter científico que teve como tema “Gestão Inovadora em Saúde: Do Cuidado ao Desenvolvimento de Lideranças”. A Jornada contou com a presença do Sr. João Alberto dos Santos, Superintendente da ACSC, em sua mesa de abertura. A Palestra Magna foi brilhantemente conduzida pelo internacionalmente conhecido Maestro João Carlos Martins, que falou sobre “Gestão Orquestrada”. Ao final ele chamou ao palco a colaboradora Aline, enfermeira da UBS Parque Dorotéia, e juntos fizeram um dueto de teclado e violino que encantou todos os presentes. Tivemos mais de 1200 inscrições, entre colaboradores, representantes da Secretaria Municipal da Saúde, outras OSS Municipais e membros da Administração Corporativa da ACSC. 3 eixos temáticos foram desenvolvidos ao longo da Jornada: Tecnologias do Cuidado, Tecnologias da Gestão e Tecnologias em Sustentabilidade. Totalizamos 15 palestras, todas elas contando com palestrantes de grande expressão nacional, inclusive com palestrantes internacionais. O encontro possibilitou a produção científica das Unidades de Saúde sob gestão da OS-Santa Catarina, resultando em 121 trabalhos enviados e aprovados. Os melhores trabalhos foram premiados, com destaque para “A Experiência da Utilização da Metodologia Lean Six Sigma em uma UBS”, da UBS Jardim Selma, que foi agraciado com o primeiro lugar. Houve também o Segundo Concurso de Fotografias, além do Primeiro Festival Cultural da OS-Santa Catarina, onde os colaboradores puderam expressar seus talentos artísticos. Mais uma vez pudemos contar com a Banda Mallak, formada por colaboradores da OS-Santa Catarina, e a apresentação do Grupo Clave de Lata, formada por membros de nossa comunidade e que levantou o público com seus instrumentos de percussão. O evento promoveu o engrandecimento profissional e pessoal, com ideias inovadoras e trocas de experiências.

Roberson Jun Kitamura Diretor Técnico OS-Santa Catarina

A JORNADA CIENTÍFICA

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A OS-Santa Catarina é parceira da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo há 18 anos. Durante todo esse tempo, participamos ativamente da Gestão dos Serviços de Saúde, na Área Assistencial da Supervisão Técnica de Saúde Santo Amaro e Cidade Ademar. Foram anos de aprendizados, ensinamentos, com o objetivo de melhorar e qualificar a assistência à saúde da população. Entendemos que a Gestão do Cuidado em Saúde está repleta de experiências exitosas e inovadoras. O grande beneficiário delas é a população assistida em nossas Unidades. Da mesma forma, o desenvolvimento das lideranças é essencial para que possamos cumprir nossos objetivos, e é através dos líderes que conseguimos alinhar nossas metas e conduzir nossas ações para um melhor resultado. Para isso, não podemos deixar de utilizar ferramentas de gestão, tanto do ponto de vista assistencial como do ponto de vista de liderança. Muitas ferramentas são desenvolvidas naturalmente, fruto da necessidade de uma atividade ou de um serviço, e podem ser úteis, eficientes, envolvidas de tecnologia, merecendo ser multiplicadas. Outras ferramentas são validadas e experimentadas internacionalmente, e trazê-las para nosso dia-a-dia traz credibilidade, embasamento e eficácia. Que tal pararmos alguns instantes para divulgar nossas experiências e aprender novas metodologias? Essa foi a intenção da VI Jornada Científica da OS-Santa Catarina! Contamos nessa edição com 121 trabalhos científicos enviados e aprovados, e esta coletânea expressa todas as ideias inovadoras de nossos serviços expostas nesse grande evento. Boa leitura!

Roberson Jun Kitamura Diretor Técnico OS-Santa Catarina

EDITORIAL

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ÍNDICE ÍNDICE 6 TRABALHOS CIENTÍFICOS PREMIADOS 11

A EXPERIÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA LEAN SIX SIGMA EM UMA UBS 12

CINE DE TERCEIRA: FORTALECENDO O CONVÍVIO SOCIAL ENTRE IDOSOS 14

PROJETO DE TRABALHO: RECONSTRUINDO HISTÓRIAS ATRAVÉS DO CUIDADO EM COMUNIDADE 16

TRABALHOS SELECIONADOS 18

ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR. 19

IDENTIFICAÇÃO DOS ERROS COMETIDOS PELA PESSOA COM DIABETES EM RELAÇÃO A INSULINOTERAPIA

20

PERCEPÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE A CONSTRUÇÃO DE TRABALHO EM UNIDADE AMA/UBS INTEGRADA

21

GRUPO DE GERAÇÃO DE RENDA COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA PARA O CUIDADO. 22

VAMOS SALVAR AS BALEIAS - COMO ESTIMULAR A PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INFÂNCIA.

23

PROJETO PARALELO: SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO 24

ÍNDICE DE GESTANTE REDUZIDO MEDIANTE A AÇÃO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE 25

IMPLANTAÇÃO DE HORTA MEDICINAL COMO RECURSO TERAPÊUTICO E EDUCATIVO NA UBS 26

PROMOVER, APOIAR E PROTEGER A AMAMENTAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMARIA 27

EDUCAÇÃO PERMANENTE A ACS EM REUNIÃO DE EQUIPE DE ESF 28

PRÉ-NATAL DO HOMEM: QUEBRANDO PARADIGMAS 29

IMPLANTAÇÃO DE AURICULOTERAPIA VISANDO QUALIDADE DE VIDA DOS COLABORADORES. 30

SISTEMATIZAÇÃO DO GRUPO EDUCATIVO DE DOR CRÔNICA NO AMA E VILA CONSTÂNCIA 31

DOR & ARTE: EXPERIMENTAÇÃO EM GRUPO NO AMA E VILA CONSTÂNCIA 32

ESTRATÉGIAS ASSISTENCIAIS AO PACIENTE DIABÉTICO EM FILA DE ESPERA PARA ENDOCRINOLOGIA 33

DANÇA SÊNIOR APLICADA AOS IDOSOS DO PROGRAMA ACOMPANHANTE DE IDOSOS (PAI) 34

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ÍNDICE PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ PRECOCE E INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM ADOLESCENTES 35

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIA – PRECISAMOS CONVERSAR SOBRE ISTO – UM CASO PARA REFLEXÃO 36

RESPEITE NOSSO FUTURO - SAUDE DO IDOSO 37

ARTICULAÇÃO DE REDE: INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS PARA CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE 38

PREVENÇÃO E POSVENÇÃO AO SUICÍDIO: REDE DE CUIDADO A VÍTIMAS E SOBREVIVENTES 39

O ATELIÊ COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA. 40 INTERVENÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA INFÂNCIA 41 PALRATÓRIO ATRAVÉS DA MÚSICA 42 PSICOMOTRICIDADE E PRIMEIRA INFÂNCIA 43

“ATENDIMENTO EM SAÚDE BUCAL ADAPTADO PARA PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS – RELATO DE CASO” 44

CER CUIDADO 45 RECEPÇÃO E REGULAÇÃO: UM ACOLHIMENTO EM CONJUNTO 46

RECONHECENDO POTENCIALIDADES NO GRUPO DE CULINÁRIA NA SALA DE AVD 47

ATENDIMENTO COMPARTILHADO: AÇÕES VISANDO PROGNÓSTICO EM SAÚDE 48

PROJETO CIÊNCIA DA MELHORIA MÃE PAULISTANA, FLUXO ADMINISTRATIVO DAS INFORMAÇÕES NO SIGA. 49

REDUÇÃO DE INCONSISTÊNCIAS: MELHORIA NO FLUXO DAS INFORMAÇÕES PARA TOMADA DE DECISÃO 50

A INTERDISCIPLINARIDADE NO PROGRAMA DE HANSENÍASE 51

ELETROCARDIOGRAMA - O CONHECIMENTO COMO IMPACTO SIGNIFICATIVO NO PROGNÓSTICO DOS PACIENTES 52

EVOLUÇÃO POSITIVA NO ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL DO AMBULATÓRIO DE OBESIDADE SEM INTERVENÇÃO CIRÚRGICA.

53

ÚLCERA VENOSA: UMA DOR FÍSICA E NA “ALMA”. ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM. 54

IMPACTOS POSITIVOS NO ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL AOS PACIENTES DO PROGRAMA DE ANTICOAGULAÇÃO 55

PROJETO A UNIÃO FAZ A COLCHA 56

APRIMORAMENTO DO CUIDADO A SAÚDE DO IDOSO: INTEGRANDO A RAS E O MACC 57

AMPLIANDO OLHARES E PRÁTICAS: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE COM ACOMPANHANTES COMUNITÁRIOS

58

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ÍNDICE EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO, UMA NOVA VISÃO DENTRO DA EMPRESA NA GESTÃO DA CIPA 59

PROGRAMA REDE DE PROTEÇÃO MÃE PAULISTANA, UM COMPROMISSO COM A VIDA. 60

OS DESAFIOS ADVINDOS COM O ENVELHECIMENTO 61 O TRABALHO DO GERENTE-DESAFIOS DA LIDERANÇA 62 OFICINA TERAPÊUTICA: AMIGOS DO CORAÇÃO 63

PROMOÇÃO DO CUIDADO FARMACÊUTICO EM PACIENTES DA ESTRATÉGIA SAÚDE FAMÍLIA 64

PARCERIA DA SAÚDE BUCAL E ENFERMAGEM VISANDO A SAÚDE DO ADOLESCENTE 65

GESTÃO INOVADORA – A CIPA CUIDANDO DE QUEM CUIDA 66

QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA COLETA DE EXAMES LABORATORIAIS 67

EM BUSCA DO FORTALECIMENTO DO NPV NA UBS XXXXX XXXXX 68

A GINÁSTICA LABORAL COMO POTENTE RECURSO PARA A QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

69

TRAUMAS DENTÁRIOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA: ABORDAGEM CLÍNICA NA ATENÇÃO BÁSICA. 70

INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM PACIENTE COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 DESCOMPENSADO 71

QUEM AGRADA MEU FILHO ALEGRA O MEU CORAÇÃO 72

RESSOCIALIZAÇÃO E REINSERÇÃO HUMANIZADA PELA AÇÃO MÚTUA DOS ACS: RELATO DE EXPERIÊNCIA 73

FORTALECIMENTO DO NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA. 74

MUTIRÃO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM ESCOLARES - TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART) 75

1º ENCONTRO INTERSETORIAL DO IDOSO 76 PALAVRAS QUE SE ENCONTRAM 77 ALIMENTANDO EMOÇÕES -GRUPO SAÚDE MENTAL 78

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO NASF EM 2017 A PARTIR DA PLANILHA ÍNDICE 79

A SATISFAÇÃO EM DEVOLVER UM SORRISO NO MULTIRÃO DE SAÚDE BUCAL 80

ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE POLIFARMÁCIA 81

BENEFÍCIOS MORFOFISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO INICIADO NA IDADE TARDIA 82

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ÍNDICE A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO ENTRE ENFERMEIRO/PACIENTE NO TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS 83

IMPACTO DO TESTE RÁPIDO NA REDUÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA 84

IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA NA UBS 85

SENESCÊNCIA, UM OLHAR AMPLIADO 86 CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 87 ACOLHIMENTO POR EQUIPE 88

O PLANEJAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPES PARA O FORTALECIMENTO DO NPV 89

CAPACITANDO O QUADRO ADMINISTRATIVO PARA ESCUTA QUALIFICADA 90

INSTRUMENTO NORTEADOR NO AVIAMENTO ANTIMICROBIANO NAS FARMÁCIAS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 91

AUMENTO DO ACESSO AO MEDICAMENTO LEVOTIROXINA 92 AVALIAÇÃO DO FRÊNULO LINGUAL EM BEBÊS. 93

A ATUAÇÃO DO NASF SAÚDE MENTAL NO TERRITÓRIO DA CIDADE ADEMAR 94

CRIANDO UMA ABORDAGEM INOVADORA DA PUERICULTURA ATÉ O PRIMEIRO ANO DE VIDA 95

OFICINAS TERAPÊUTICAS: PROMOVENDO SAÚDE MENTAL E PREVENINDO A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS. 96

ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA – RELATO DE EXPERIÊNCIA 97

APLICAÇÃO DE ESCALA VISUAL ANALOGICA (EVA) EM PACIENTES SUBMETIDOS AO GRUPO DE DOR 98

PRÁTICAS MEDITATIVAS E RELAXAMENTO 99 GRUPO DE MEMÓRIA 100 VIVENCIANDO A GESTAÇÃO E SUAS ETAPAS 101 GRUPO MELHOR IDADE E QUALIDADE DE VIDA 102 O IDOSO E O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL 103

A IMPORTÂNCIA DA FARMACOVIGILÂNCIA NO CUIDADO FARMACÊUTICO. 104

LAZER: IMPORTANTE PARA A BOA SAÚDE NA TERCEIRA IDADE 105 REABILITAÇÃO – EDUCAÇÃO EM SAÚDE –CUIDANDO DO OMBRO. 106

ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA. 107

HORTA NO COTIDIANO ESCOLAR DOS ALUNOS NA FAIXA ETÁRIA DE 4 ANOS. 108

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ÍNDICE APLICABILIDADE DA ESCALA DE RISCO FAMILIAR DE COELHO-SAVASSI: RELATO DE EXPERIÊNCIA. 109

BENEFÍCIOS DA TERAPIA EM GRUPO NOS PACIENTES COM PATOLOGIAS DE OMBRO. 110

CUIDAR VAI ALÉM DA PROFISSÃO - TEM QUE AMAR! 111 VIVA MAIS SAUDÁVEL 112

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS DO NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA 113

OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DA HIPERTENSÃO ARTERIAL 114

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO ODONTOLÓGICOS A PACIENTES ANTES DE INICIAR TERAPIA COM BIFOSFONATO 115

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM TRATAMENTO DE TUBERCULOSE NA UBS 116

RELATO DE EXPERIÊNCIA – PLANEJAMENTO ANUAL ESTRATÉGIA DE TRABALHO 117

METODOLOGIA KANBAN DE MONITORAMENTO - IMPLEMENTANDO O PLANEJAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE 118

RELATO DE EXPERIÊNCIA: GRUPO JOVENS DO VILA 119

AUTOMASSAGEM : UM RECURSO PARA O TRATAMENTO DE DOR EM IDOSOS 120

A PORTA ESTAVA ABERTA E EU ENTREI: UM TRABALHO COM ADOLESCENTES 121

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM AMBIENTE ESCOLAR: EMEI VIRGÍLIO TÁVORA 122

ACADEMIA DA SAÚDE 123

A PREVENÇÃO DE DISTÚRBIOS FONOAUDIOLÓGICOS NA PRIMEIRÍSSIMA INFÂNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA- NASF 124

IMPLANTAÇÃO DOS PRINCIPAIS FLUXOS ATENDIDOS PELO SERVIÇO SOCIAL NA UPA 125

ANÁLISE CRÍTICA DO ACLS2015 126 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS OCTOGENÁRIOS COM DOR CRÔNICA ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE SÃO PAULO

127

O CUIDADO FARMACÊUTICO COM FOCO NO COMPARTILHAMENTO DE REDE ASSISTENCIAL 128

RELATO DE EXPERIÊNCIA: NOVAS PERSPECTIVAS NO ATENDIMENTO COMPARTILHADO 129

RECEITAS MEMORÁVEIS: TRABALHANDO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E A MEMÓRIA AFETIVA DOS ALIMENTOS EM IDOSOS

130

GRUPO DE REDES – INSERINDO O IDOSO EM UMA REDE DE SUPORTE SOCIAL E EMOCIONAL 131

GRUPO DE TRATAMENTO DE DOR CRÔNICA 132 APOIADORES 133 CRÉDITOS 136

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TRABALHOS CIENTÍFICOS PREMIADOS

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1º LUGAR

UBS Jardim Selma

A EXPERIÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DA

METODOLOGIA LEAN SIX SIGMA EM UMA UBS

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A demanda espontânea da Unidade Básica de Saúde aumentou consideravelmente, com isso houve um aumento considerável do tempo de espera dos pacientes. Na busca pela diminuição deste tempo de espera, optou-se pela implantação de um projeto de melhoria continua de processos, o Lean Six Sigma, que é uma metodologia estruturada para resolução de problemas e melhoria continua de processos, através do uso especifico de ferramentas estatísticas. O objetivo geral do projeto é redução em 50% do tempo médio de espera do paciente que aguarda atendimento em demanda espontânea, e que não necessitam de atendimento imediato. Como objetivos específicos o projeto busca reduzir queixas dos pacientes; reduzir banco de horas dos profissionais que ficam após o expediente em decorrência da alta demanda no final do dia; possuir indicadores qualitativos desta demanda por dia da semana e período; reduzir pagamento de hora extra para serviço de segurança; reduzir desperdício de tempo dos profissionais que realizam ações que não agregam valor ao processo; A metodologia do projeto compõe 5 fases: Definição: que busca identificar problema, identificar recursos, identificar o processo; Medição: definir e realizar medições; Análise: busca identificar problema raiz e quantificar a oportunidade; Melhoria: que busca gerar soluções e implementar soluções; Controle: que busca monitorar o processo e documentar. O projeto está em curso, iniciou em maio de 2018 e está na fase de análise, que é a fase que avalia o tempo em cada processo, desde a chegada do paciente até a saída. Na fase atual, já foram identificados diversos “nós críticos”, como tempo de espera do paciente até a chegada ao acolhimento do enfermeiro e alta demanda deste enfermeiro, que por vezes, realiza tarefas que não agregam valor ao processo; Como oportunidade de melhoria, a equipe já identificou a necessidade de avaliação de risco imediata, e a mudança da agenda dos profissionais com base nos indicadores da demanda espontânea. Conclui-se que a aplicação desta metodologia no serviço de saúde pode ser uma boa ferramenta para a busca da qualidade e eliminação de desperdício, seja intelectual, material ou financeiro, trazendo qualidade e satisfação ao cliente. Possibilita ainda, a reflexão sobre o papel das lideranças nos serviços de saúde, na busca pela melhoria nos processos com os recursos existentes.

A EXPERIÊNCIA DA UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA LEAN SIX SIGMA

EM UMA UBS

UBS JARDIM SELMA Autores: Laura Navarro

Ana Carolina Garcia Juliana de Oliveira

Monica Oglade Karen Nakano Claudia Pietri Larissa Silva

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2º LUGAR

UBS Jardim Niterói

CINE DE TERCEIRA: FORTALECENDO O

CONVÍVIO SOCIAL ENTRE IDOSOS

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INTRODUÇÃO O envelhecimento faz parte da realidade da maioria das sociedades. Estima-se que para o ano de 2050 existam cerca de 2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo, a maioria vivendo em países em desenvolvimento (MS, 2006). Idosos que se sentem um fardo percebem suas vidas como menos valiosas, colocando-se em risco de depressão e isolamento social, com alterações significativas na saúde física e mental (WHO, 2016). Com a utilização da AMPI na unidade e as discussões de matriciamento em saúde do idoso, algumas questões foram evidenciadas neste grupo populacional, tais como: tristeza, baixa inserção dos idosos no convívio social, dificuldade de fazer “novos” amigos, entre outras. Discutimos na equipe quais ações poderíamos oferecer aos idosos para minimizar as dificuldades observadas e também desvincular a unidade como local apenas de tratamento de doenças. Na discussão com a equipe, nasceu o projeto: “Cine de Terceira”, destinados aos maiores de 60anos, identificados com risco de isolamento social.

OBJETIVO Atuar na promoção de saúde da população idosa com risco de isolamento social.

METODOLOGIA Realizamos o planejamento das sessões do Cine de Terceira, com a organização do espaço físico para que o mesmo simulasse ao máximo uma sala de cinema. Os ACS providenciaram cortinas, baldes para pipoca, bebidas, desenvolveram o logo do grupo e os ingressos/convites. 1ª exibição: filme Elsa & Fred (história de dois idosos vizinhos, que compartilham diversas aventuras juntos). 2ª exibição foi do filme: Minha mãe é uma peça. 3ª exibição: os idosos escolheram assistir: Minha mãe é uma peça 2. 4ª exibição: Para sempre ao seu lado. As sessões acontecem mensalmente e toda organização do espaço, equipamentos, lanches, é realizado pelos ACS, assim como a tarefa de distribuírem os ingressos na área.

RESULTADOS E CONCLUSÃO Inicialmente a participação foi pequena, aproximadamente 10 usuários. Estes números têm aumentado a cada encontro, após o “boca-a-boca” no território sobre o Cine. Ao final das sessões, temos ouvido falas como, por exemplo: “nunca tinha ido ao cinema, obrigada”. Outra, “até que enfim meu marido me trouxe ao cinema” “vou querer um vestido novo na próxima sessão” “posso trazer alguém?”. Acreditamos que a continuidade dessas ações possa fortalecer o vínculo desses usuários com a unidade, não apenas como local de tratamento, mas também de promoção à saúde, possibilitando a inclusão destes idosos no convívio social, através do compartilhamento de experiências e conversas ao final das sessões.

CINE DE TERCEIRA: FORTALECENDO O CONVÍVIO SOCIAL ENTRE

IDOSOS

UBS JARDIM NITERÓI Autores: Ana Paula dos Santos Diniz

Renata Junqueira Mosterio Ricardo Garcia de Oliveira

Antonia Vieira da Silva Eliene Dias de Oliveira

Renata Costa Moraes

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3º LUGAR

CAPS II Adulto

PROJETO DE TRABALHO: RECONSTRUINDO

HISTÓRIAS ATRAVÉS DO CUIDADO EM COMUNIDADE

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: A presente experiência ocorreu de Julho de 2017 até o presente momento.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Grupo operativo de emprego apoiado.

OBJETIVO GERAL: Acompanhar a inserção/retorno ao mercado de trabalho, formal e informal, como ferramenta na promoção da reabilitação psicossocial vinculada aos recursos comunitários.

METODOLOGIA: Para alcançar o objetivo traçado foi organizado um grupo semanal onde foram definidas estratégias para a formação para o trabalho. A cada encontro a equipe definiu atividades que compõem o cotidiano da busca pelo emprego privilegiando o vinculo comunitário e o incentivo à autonomia.

RESULTADOS: Durante o período em que o grupo aconteceu foi possível notar que a demanda para a questão do trabalho mobilizou notável evolução nos quadros clínicos, apresentando aumento na autoestima, capacidade de organização, melhora no autocuidado, vinculação dentro e fora do serviço, autonomia, desenvolvimento da cidadania e no poder contratual. Ao longo dos encontros realizados participaram quatorze usuários, sendo que seis foram empregados, dois encontram-se recebendo auxílio-doença e seis permanecem buscando oportunidades de trabalho.

ANÁLISE CRÍTICA: De acordo com Ana Pitta, a reabilitação psicossocial é uma estratégia de cuidado que inclui o âmbito do trabalho enquanto potência para o desenvolvimento da autonomia, protagonismo e da ampliação do poder contratual de pacientes com sofrimento grave em saúde mental. A presente experiência apresentou desenvolvimento de habilidades que permitiram que os participantes vivenciassem papéis que desestigmatizaram o lugar da doença, produzindo assim ampliação de repertório social e comunitário. Dos quatorze usuários que participaram do grupo seis tiveram alta por melhora com total remissão dos sintomas.

CONCLUSÃO: Através dessa experiência foi possível constatar que esse é um recurso valioso para a reabilitação psicossocial e para o resgate da cidadania, dado que o trabalho confere o lugar no mundo e a capacidade de exercitar papéis que escapem a cronificação típica dos transtornos mentais. Finalmente, a presente experiência permitiu que o cuidado fosse realizado conjuntamente com a sociedade, objetivo primeiro da reforma psiquiátrica e importante estratégia na superação do estereótipo que marca esse tipo de adoecimento.

PROJETO DE TRABALHO: RECONSTRUINDO HISTÓRIAS ATRAVÉS DO

CUIDADO EM COMUNIDADE

CAPS II ADULTO – CIDADE ADEMAR Autores: Shirley Cristina Estima Ferreira

Naymara Damasceno Sousa Edilaine Carla Xavier

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TRABALHOS

SELECIONADOS

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O atendimento odontológico domiciliar é composto de ações preventivas, paliativas e curativas que visam promover saúde bucal à pacientes acamados e com morbidades avançadas e de orientar seus cuidadores. É considerada uma estratégia educativa e assistencial cuja finalidade é intervir, de maneira multidisciplinar, no processo saúde-doença de pacientes vulneráveis para melhorar sua qualidade de vida. O envelhecimento, doenças crônicas, polifarmácia e limitações físicas torna a cavidade oral destes pacientes mais vulnerável à problemas bucais. Há poucos relatos na literatura a respeito dessa específica prática odontológica, talvez pela falta de capacitação profissional ou pelo desconhecimento por parte dos próprios pacientes, familiares e profissionais da rede. O objetivo desse relato é abordar a experiência da prática odontológica na equipe multidisciplinar de assistência domiciliar e evidenciar as principais patologias orais encontradas nos pacientes atendidos. Todos os pacientes admitidos no serviço foram avaliados pelo cirurgião dentista. Na primeira consulta foi realizado o preenchimento da ficha odontológica contendo dados pessoais, diagnósticos, medicações em uso, qualidade da higiene oral, exame físico, odontograma e planejamento do tratamento, além da orientação de higiene oral para o paciente e seu cuidador. O planejamento odontológico foi individualizado de acordo com o perfil do paciente: em cuidados paliativos, em reabilitação, com limitações física e/ou mental, pediátricos ou idosos. Durante o período de novembro de 2015 até novembro de 2017, foram realizadas 1182 visitas odontológicas. Os diagnósticos médicos mais prevalentes foram: sequela de AVC, doença de Alzheimer, demências, doenças neurodegenerativas, cardiopatias, tumores avançados e síndromes. Foram avaliados 273 pacientes, destes 67 pacientes apresentaram cárie (24,5%), 107 doença periodontal (39,2%), 65 candidíase (23,8%), 85 saburra lingual (31,1%), 138 xerostomia (50,5%), 12 hipersalivação (4,4%), 6 lesões estomatológicas (2,2%) e 17 bruxismo (6,2%). O tratamento dos pacientes em cuidados paliativos teve como objetivo aliviar sintomas, como uso de saliva artificial para xerostomia ou de anticolinérgicos para hipersalivação, assim como remoção de bordas cortantes, restauração atraumática, tratamento de candidíase e a melhora da sintomatologia dolorosa da mucosite. Já nos pacientes em reabilitação domiciliar, o atendimento consistiu em remoção de focos infecciosos e restauração da saúde bucal em domicílio e, nos casos de maior complexidade, em âmbito ambulatorial. Para o atendimento ambulatorial, o paciente foi transportado por ambulância e atendido na própria maca. Este relato reforça a importância do cirurgião dentista na equipe multidisciplinar de assistência domiciliar para fornecer saúde integral ao paciente vulnerável e melhora na sua qualidade de vida, além de orientação aos seus cuidadores.

ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DA

ASSISTÊNCIA DOMICILIAR

AD – ASSISTÊNCIA DOMICILIAR Autores: Taciane Jacó de Souza Maciel

Elaine Massumi Higashi Nívio Bertolazzi Souza

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INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é uma doença crônica não transmissível considerada prioridade mundial segundo a Organização Mundial de Saúde por atingir milhões de habitantes do mundo todo. Os pilares para o controle da glicemia são: alimentação, atividade física, controle do estresse e tomada correta das medicações, primordiais para evitar complicações crônicas. Em relação à insulinoterapia, são vários os erros cometidos. Entre eles podem citar, homogeinização da solução, falta de rodizio nos locais de aplicação, angulação e reuso das agulhas, armazenamento e transporte inadequados, etc. Objetivo: Identificar os erros cometidos pela pessoa com diabetes em relação à insulinoterapia. METODOLOGIA: Estudo de campo de intervenção, onde foram avaliados 29 pacientes em tratamento insulínico há mais de um ano e orientações individuais em relação aos pontos de maior gravidade. Foram incluídas todas as pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, com qualquer tipo de diabetes e excluídos todos os indivíduos com doença psiquiátrica ou déficit importante de cognição sem cuidador. RESULTADOS: Nossos achados mostraram que 52% não faziam rodízio dos locais de aplicação e 34% utilizam apenas dois locais para rodízio, 41% dos indivíduos não faziam prega subcutânea, 24% não se preocupam com retirada de ar na seringa, 72% retiravam a agulha assim que aplicavam a insulina, 79% homogeinizavam a solução inadequadamente; quanto ao armazenamento da insulina 76% realizam de forma inadequada, 69% não sabiam transportar corretamente, 45% reaproveitavam as agulhas, o ângulo da agulha estava inadequado em 24%, 59% não faziam assepsia da pele e 83% do frasco e ainda 5% faziam o descarte incorreto das agulhas. CONCLUSÃO: O desconhecimento por parte dos indivíduos em relação aos cuidados com a insulinoterapia existe mesmo naqueles com muitos anos da terapia, a amostra embora pequena em relação ao número de pacientes existentes na unidade, serviu de termômetro para pensarmos em intervenções com maior frequência, mostrando o papel fundamental do enfermeiro na detecção de erros que refletirão diretamente na prevenção das complicações agudas e crônicas e consequentemente controle da doença.

IDENTIFICAÇÃO DOS ERROS COMETIDOS PELA PESSOA COM

DIABETES EM RELAÇÃO A INSULINOTERAPIA

AMA/UBS INTEGRADA PARQUE DOROTÉIA Autores: Glecy Vony Ribeiro Nunes Lopes

Daniela Machado de Paula Cruz Aline Viviane Lemos Santos

Natan de São José Souza Sônia Couto Ramos Bianca Sousa Silva

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INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA: O Sistema Único de Saúde (SUS) está em um processo de reorientação de seu modelo assistencial para alcançar atendimentos com mais qualidade e eficiência. Um dos modelos criados pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo foi a unidade de Assistência Médico-Ambulatorial (AMA), caracterizada por realizar pronto-atendimento à população. Para concentrar recursos e modificar o processo de trabalho, iniciou-se o processo de integração destas unidades com as Unidades Básicas de Saúde (UBS), criando a AMA/UBS Integrada, com recursos humanos e agendas unificados. Esta integração trouxe mudanças para todos os profissionais, inclusive os da equipe de enfermagem, que está em contato direto com os usuários do serviço e com outras categorias profissionais. Assim, conhecer o entendimento da equipe de enfermagem sobre a modificação modelo assistencial é importante para compreender melhor qualidade no atendimento prestado e satisfação pessoal do colaborador.

OBJETIVO: Conhecer alguns pontos da visão dos funcionários sobre a mudança de modelo de atenção em uma UBS/AMA Integrada.

METODOLOGIA: Foram aplicados questionários com 8 perguntas de múltipla escolha para 16 dos 23 colaboradores da equipe de enfermagem que participaram da transição modelo assistencial em uma Unidade AMA/UBS Integrada da Zona Sul de São Paulo. Cada funcionário poderia apontar somente uma resposta por questão e as questões abordaram temas como mudança do processo de trabalho, interação com esta mudança e visão atual do serviço.

RESULTADOS: A maioria dos participantes sentiu receio quanto a mudança do processo de trabalho (68,75%) e acreditou que as suas atribuições iriam mudar (87,50%). A busca pelo conhecimento sobre a nova dinâmica de trabalho (93,75%), a troca de experiências entre os membros da equipe (87,50%) foram aspectos levantados pela maior parte dos colaboradores e poucos sentiram dificuldade em se adaptar ao novo processo (18,75%). Oito participantes (50,00%) acreditam que o modelo atual é melhor que o anterior; nove colaboradores (56,25%) se sentem mais confortáveis atuando neste processo de trabalho no AMA/UBS Integrado.

CONCLUSÕES: O questionário mostrou um receio em muitos colaboradores no processo de mudança, porém a busca pelo conhecimento e a troca de experiências resultou uma boa adaptação para a maioria dos profissionais. A opinião sobre a comparação entre o modelo antigo e atual, permite concluir que o trabalho desenvolvido anteriormente ainda exerce um grande impacto e aceitação junto aos colaboradores. Assim, o objetivo deste estudo foi alcançado. O tema deve ser mais estudado, pois foram encontrados poucos artigos para compor o referencial teórico.

PERCEPÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE A CONSTRUÇÃO DE

TRABALHO EM UNIDADE AMA/UBS INTEGRADA

AMA/UBS INTEGRADA VILA IMPÉRIO Autores: Fabiana Josefa de Carvalho

Juliana Alves Ramos Kátia Lima de Souza

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O cuidado em saúde mental, nos dias de hoje, tem sido influenciado pelas intervenções dos movimentos de reforma psiquiátrica onde se propõem a reabilitação psicossocial das pessoas com algum tipo de sofrimento psíquico e/ou dependência de álcool e outras drogas. Neste contexto surgem iniciativas que vão buscar a inclusão social através do trabalho e dentre elas a economia solidária. OBJETIVO: Esse trabalho tem o intuito de relatar uma experiência de um grupo de geração de renda e analisar os seus efeitos na reabilitação psicossocial do usuário. Objeto da experiência: O grupo acontece no formato atual desde outubro de 2016 e tem como objetivo engajamento em atividades produtivas, a participação e comunicação social, a administração/manuseio do dinheiro, resgate de auto-estima, da autonomia e independência. METODOLOGIA: O relato de experiência que será abordado ocorreu em um serviço de saúde da zona sul, em um grupo que acontece semanalmente com usuárias e tem a participação de duas técnicas como coordenadoras. Os resultados obtidos foram levantados a partir da observação atividades e das discussões dos projetos terapêuticos das usuárias nas reuniões de equipe. Resultados: Foram observados que além da realização das atribuições formais do grupo e do aperfeiçoamento das técnicas de confecção e venda dos produtos, as usuárias desenvolveram habilidades de interação social e construíram uma rede de apoio entre elas que as auxiliavam nos momentos de dificuldade e de agudização dos sintomas da doença mental. ANÁLISE CRÍTICA: Foi possível observar que diante de usuárias que expressam um sofrimento mental com sintomas prevalentes de a dificuldade nas habilidades sociais, de desvalorização de sua importância nas relações e de seu lugar produtivo na sociedade; estarem inseridas em um contexto grupal que considera a solidariedade, a justiça social e a valorização da subjetividade do indivíduo contribuem para que elas se tornassem mais autônomas e protagonistas de suas histórias e, com isso, puderam ampliar as possibilidades de inserção social. Os ganhos neste sentido são maiores e mais efetivos que os financeiros, pois o grupo se configurou como uma estratégia de cuidado entre as participantes extrapolando os muros da instituição. CONCLUSÕES: O relato de experiência e os resultados obtidos demonstram que o cuidado em saúde mental pode ser potencializado por intervenções que valorizem a inclusão social através do trabalho e que a economia solidária se mostra efetiva, pois seus princípios conversam com os conceitos da reforma psiquiátrica e assim repercutem de maneira satisfatória na vida das pessoas atendidas.

GRUPO DE GERAÇÃO DE RENDA COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA

PARA O CUIDADO

CAPS II ADULTO - CIDADE ADEMAR Autores: Márcia Maria Afonso Lima Dias

Shirley Cristina Estima Ferreira

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OBJETO DA EXPERIÊNCIA Incentivar a prática sustentável com crianças de 03 a 07 anos.

JUSTIFICATIVA Suprir as necessidades humanas de forma consciente, para não comprometer o futuro das próximas gerações é o lema da sustentabilidade, que todos podem e devem praticar, inclusive as crianças. Elas iniciam seu processo de interação com o mundo através das descobertas, e por isso é fundamental propiciar experiências na qual estimule o desenvolvimento psicomotor, cognitivo, social e afetivo.

OBJETIVOS Despertar o interesse das crianças em preservar o planeta, apresentando a natureza como um todo, e informar como a ação do homem pode afetar positivamente para preservar o ambiente e suas espécies.

METODOLOGIA Sensibilizar as crianças de modo lúdico e divertido foi o primeiro passo para que o trabalho fosse realizado. Utilizamos o recurso audiovisual para apresentar a natureza de forma criativa, exibindo paisagens naturais e as curiosidades do fundo do mar, que ganhou o olhar fascinado das crianças ao verem num grande telão os tubarões e baleias nadando ao alcance de suas mãos. Elaboramos oficinas de educação ambiental lúdicas e atrativas, através de brincadeiras e produções artísticas. Para falar de reciclagem, montamos um circuito com caminhões de brinquedo, em frente haviam caixas nas cores da lixeira de reciclagem e a missão das crianças era transportar resíduos de papel, metal e plástico para as respectivas lixeiras. Outra atividade foi a montagem de novos brinquedos a partir do aproveitamento de peças de outros já não tinham utilidade.

RESULTADOS A mudança de comportamento foi notável, pois, ao terminar o lanche, cada criança ia correndo até as lixeiras coloridas para reciclar. A frase “vamos salvar as baleias” foi dita por uma criança que presenciou o colega jogando o lixo no lugar errado, e logo passou adiante seu conhecimento, ensinando o amigo sobre a importância de reciclar para não afetar o habitat das baleias. Uma criança disse ao terapeuta: - “A Orca não é uma baleia assassina, ela é linda!”.

Análise crítica A educação ambiental no contexto infantil vem como uma poderosa ferramenta de mudança de hábitos significativos para sua família, comunidade e seu próprio futuro.

CONCLUSÕES E/ OU RECOMENDAÇÕES É promissor trabalhar temas de preservação ambiental com crianças, além delas estarem abertas para novas intervenções. Adotar um habito saudável desde a infância facilita para a formação de um adulto consciente.

VAMOS SALVAR AS BALEIAS - COMO ESTIMULAR A PRÁTICA DA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA INFÂNCIA

CAPS INFANTO JUVENIL II - CIDADE ADEMAR Autores: Jéssica Aquino

Paloma Araújo Ilma Moura

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro/2018 à Dezembro/2018 OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Profissionais da rede de saúde mental e das escolas municipais do território de Cidade Ademar. JUSTIFICATIVA: No cotidiano do trabalho com crianças e adolescentes e seu contexto familiar e escolar, percebemos angustias frequentes das escolas em relação ao manejo de alunos que apresentam questões relacionadas à saúde mental, gerando conflitos e resistência no ambiente escolar e dificultando a inclusão destes alunos, com encaminhamentos frequentes aos serviços especializados e não ao fluxo da saúde pública. Desta forma, o projeto foi criado por profissionais da área de saúde mental, em conjunto com profissionais da educação, a fim de estreitar relações e potencializar o acompanhamento destes alunos, acolher angustias e facilitar a inclusão desta demanda nas escolas da região de Cidade Ademar. OBJETIVO: O Projeto Paralelo tem como objetivo criar espaço de diálogo e acolhimento entre os profissionais da educação e saúde mental no intuito de qualificar os encaminhamentos aos serviços de saúde, discutir as dificuldades e desafios da educação inclusiva, e gerar ações facilitadoras neste processo. METODOLOGIA: Os encontros são mensais, acontecem nas escolas envolvidas e tem duração de três horas. Participam profissionais da saúde e da rede municipal de ensino. No primeiro momento, houve apresentação dos serviços participantes, para aproximação e maior conhecimento em relação à dinâmica de cada equipamento. Nos encontros subsequentes, as escolas elencaram casos e estes foram disparadores para a discussão de temáticas relacionadas à saúde mental. São realizadas análises estratégicas de intervenção para problemas que possam surgir no âmbito escolar e orientação no manejo com os alunos e suas famílias. RESULTADOS: Os resultados são parciais, tendo em vista que o projeto está em andamento. Porém, até o momento percebemos: a aproximação maior das escolas com os serviços de saúde; adesão dos profissionais envolvidos; elaboração de ações que foram colocadas em prática pelas escolas; promoção de mudanças no manejo com os alunos e feedback positivo de algumas famílias acompanhadas. ANÁLISE CRÍTICA: Percebemos que muitas escolas focam em questões específicas aos sintomas dos alunos, e não ampliam o olhar para o desenvolvimento global em relação ao uso das orientações, recursos e manejos com as crianças e adolescentes do ambiente escolar. Conclusões: Concluímos a importância deste projeto para a construção da rede de apoio à saúde mental na infância e adolescência, favorecendo a educação inclusiva deste público e o suporte aos profissionais ao ambiente escolar.

PROJETO PARALELO: SAÚDE MENTAL E EDUCAÇÃO

CAPS INFANTO JUVENIL II - CIDADE ADEMAR Autores: Carlos Alberto Ribeiro Ruffato

Roberta Costa e Toledo Lays Romualdo Veloso

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Nas comunidades periféricas o acesso integral à saúde é bem mais complexo, pois parte da população vive em condições desfavoráveis de moradia, de cultura familiar, esfera econômica, educacional e de lazer. A inserção da Estratégia Saúde da Família (ESF) no território visa aproximar a ações de prevenção de doença e promoção de saúde das verdadeiras necessidades dos usuários. O Agente Comunitário de Saúde (ACS) atua como elo entre a comunidade e o serviço e por ser parte desta população, conhecer e vivenciar diariamente esta realidade ele tem um papel efetivo de agente de transformação em um território. Este personagem deve ser inquieto e determinado, para que as melhorias sejam possíveis. O objetivo deste trabalho é descrever as ações realizadas pelo ACS em seu território que visou à redução do índice de gestantes e de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Observou-se que parte dos cadastrados não possuíam conhecimentos sobre os métodos contraceptivos e/ou sentiam-se constrangidos de ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) retirá-los. Diante desse cenário, o ACS organizou um plano de ação, visando minimizar futuros danos da área nesse aspecto. Utilizou como metodologia a disseminação de informações sobre os métodos contraceptivos, planejamento familiar e traçou novas formas de abordagem a esse assunto, a fim de buscar maior qualidade de saúde para a população em questão. A ação no território deu início em janeiro de 2015, com o trabalho de intensificação de orientação dos métodos contraceptivos (preservativo masculino / feminino, dispositivo intrauterino, pílula contraceptiva, implante contraceptivo, injeção contraceptiva, diafragma, ligadura tubaria e vasectomia) em parceria com o grupo planejamento familiar da unidade. Outra ação foi distribuir preservativos em pontos estratégicos no território e principalmente, fornecendo na própria residência durante as visitas domiciliares do ACS. No final de 2017, após dois anos de aplicação da ação, observou-se uma de redução de 70% das gestantes (de maior e menor idade) nesta micro área. Conclui-se que o ACS é uma peça fundamental, pois tem condições de atuar em diversos contextos promovendo a saúde e que suas ações nem sempre estão associadas aos profissionais técnicos de saúde.

ÍNDICE DE GESTANTE REDUZIDO MEDIANTE A AÇÃO DO AGENTE

COMUNITÁRIO DE SAÚDE

UBS CIDADE JULIA Autores: Danilo Nascimento da Silva

Tayane de Souza

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A publicação da Portaria 971/2006 e o Decreto 5.813/2006, que regulamentam a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) e a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, consolida a implantação de hortas comunitárias e medicinais em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e introduz o uso de fitoterápicos e plantas medicinais na atenção primária à saúde do Sistema Único de Saúde.A implantação da horta medicinal se deu em uma UBS e teve início em Junho/2017 com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre o uso de plantas medicinais: o cultivo, identificação correta, orientação sobre o potencial terapêutico e uso correto; a conscientização da comunidade sobre a necessidade de conservação dos recursos naturais e resgatar a sabedoria popular alinhada com o conhecimento científico das espécies vegetais. Estão envolvidos no projeto uma equipe multiprofissional, como farmacêutico, nutricionista, educador físico e médico da UBS, com apoio da gerência e educadores ambientais. Primeiramente colaboradores e usuários se reuniram num mutirão para a limpeza e capinagem do espaço para a implantação da horta, optando-se por uma horta em vasos e jardineiras. Realizou-se uma conversa com as pessoas da comunidade, enfatizando os benefícios e todas as vantagens da horta medicinal e verificando o interesse deles. Houve a capacitação de profissional da unidade em curso externo. Aconteceram grupos de discussões para a escolha das espécies que atendam aos interesses dos usuários. Foi realizado o preparo da terra, adubação e plantio. Há uma escala de pacientes que realizam diariamente a manutenção. A horta funciona como um espaço pedagógico para que a comunidade conheça todos os benefícios e toxicidades da planta, integrando a sabedoria popular com o saber científico através de grupos realizados pela farmacêutica e nutricionista da unidade, possibilitando a educação ambiental e alimentar, além de um espaço de convivência. Com esse projeto, a UBS também passou a ser referência para a dispensação de fitoterápicos, havendo uma sensibilização dos médicos para prescrição e também para que recomendem aos usuários a participação nas atividades da horta. A implantação da horta na UBS se mostrou uma estratégia importante como prática da PIC na atenção básica e na promoção da saúde, além de promover a capacidade para o trabalho em equipe, o respeito e o senso de responsabilidade.

IMPLANTAÇÃO DE HORTA MEDICINAL COMO RECURSO TERAPÊUTICO

E EDUCATIVO NA UBS

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Patrícia Miyashiro

Adriana Sayuri Kubo Samuel Arndt

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INTRODUÇÃO: O aleitamento materno exclusivo (AME) é recomendado pela Organização Mundial de Saúde até o 6º mês de vida da criança, contudo a prevalência de AME é de apenas 40% da população brasileira.

OBJETIVO: Desenvolver ações na unidade básica de saúde (UBS) que promova, apoie e proteja a amamentação na atenção primaria, a fim de reduzir o desmame precoce na população atendida.

METODOLOGIA: I. Levantamento da situação da amamentação na população atendida (amostra com 236 crianças de até 01 ano de idade) . II. Formação de grupo multiprofissional de referência em amamentação por profissionais pertencentes à UBS. III. Realização de capacitações para os funcionários da UBS. IV. Identificação e convocação da gestantes à UBS para participar de grupos com orientação em amamentação. V. Palestras para desmitificação do aleitamento a população. IV. Criação de grupo voltado para a amamentação com 2 encontros mensais. V. Durante as consultas de pré-natal explicar as técnicas corretas de amamentação. VI. Avaliação mensal nas puericulturas e VII. Participação e fortalecimento da Campanha do Agosto Dourado.

RESULTADOS: 53% permaneceram em AME até 6 meses e 41% introduziu outro tipo de leite antes de 6 meses. Sendo deste, 23% por retorno materno ao trabalho, 30% hipogalactia e 13% por desejo materno. Formação de grupo referência em amamentação (GRA) na UBS, composto por médico, enfermeiro, fonoaudiologo, nutricionista, psicologo, auxiliar de enfermagem (AE) e admnistrativo. Os ACS realizaram busca ativa de gestantes e lactentes para os grupos de gestante e de amamentação, onde é orientado desde importância do pré natal aos cuidados com bebê e amamentação. Disque Amamentação, acolhe dúvidas sobre amamentação com administrativo, encaminha questões complexas a GRA, com enfermeiro disponível para acolhimento/orientação segunda-feira à sexta-feira das 7:00 às 9:00 e das 17:00 às 19:00 na UBS. São realizadas visitas domiciliares até o 7º dia após parto pelo enfermeiro, a partir do 15º dia de nascimento pelo AE e a partir do 30º dia de nascimento por profissional do grupo de referência. Na campanha do agosto dourado foram contempladas as seguintes atividades: sessão de fotos na UBS de nutrizes amamentando e posterior exposição das fotografias na UBS; oficina de sling; palestra de desenvolvimento infantil; shantala; e roda de conversa sobre mitos da amamentação.

Conclusão: Com o projeto foi possível atingir a população em diferentes momentos, para promover, proteger e apoiar a amamentação, da gestação a puericultura, de forma multidisciplinar, transversal e longitudinal, propiciando maior duração da AME.

PROMOVER, APOIAR E PROTEGER A AMAMENTAÇÃO NA ATENÇÃO

PRIMARIA

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Meiriane Aboboreira Andreoli

Isis de Andrade Santos Alves Natalia Vandaleti Ferreira

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INTRODUÇÃO: Compreende o bom funcionamento de equipe de Estratégia de Saúde da Família (ESF) reuniões freqüentes para discussão de casos e demandas entre seus componentes. Atuantes na vigilância a saúde, Agentes Comunitários de Saúde (ACS) trazem a discussão situações das mais diversas naturezas, com propósito de otimizar acesso melhor assistindo a comunidade local. A não exigência de formação técnica em saúde para execução do cargo de ACS mostrou-se como desafio para equipe de ESF de Unidade Básica de Saúde (UBS) em região de zona sul de São Paulo-SP, sendo a Educação Permanente em reunião de equipe ferramenta essencial nesta problemática.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Abril de 2016 a Dezembro de 2017.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Agente Comunitário de Saúde de equipe de ESF em UBS de região de zona sul de São Paulo-SP.

JUSTIFICATIVA: Muito além do cadastramento de novos pacientes, busca ativa, políticas de prevenção a saúde e orientações quanto a funcionamento da unidade, o ACS lida em sua rotina com diversificadas queixas. Pacientes trazem suas angústias e necessidades, sinais e sintomas, diagnósticos prévios e crônicos. Faz-se mister, neste contexto que o profissional tenha qualificação técnica básica para melhor abordagem da comunidade.

OBJETIVOS: Capacitar tecnicamente ACS a fim de qualificar vigilância.

METODOLOGIA: Foram ministradas aulas semanais, por médico e enfermeira, em reuniões de equipe de ESF. Temas de maior abrangência como Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus e Obesidade tiveram especial destaque, ao passo que exposições sobre urgências e emergências diagnósticas apresentaram receptividade singular. Sinais e sintomas de Síndrome Coronariana, Doença cerebrovascular compuseram as pautas, tal como questões concernentes a saúde da criança, idoso e mulher.

RESULTADOS: Grande benefício foi obtido durante período de realização do trabalho. O compartilhar de conhecimento técnico e o estreitamento de vínculo entre membros da equipe mostraram-se pilares de grande valia. Especial resultado obteve-se, no entanto, em particular caso concernente a Saúde da Mulher. Sangramento Uterino no pós-menopausa foi tema abordado em reunião de equipe, o que rendeu orientações preciosas a ACS, possibilitando matriciar caso com urgência, favorecendo precoce diagnóstico de delicada patologia e seu tratamento.

ANÁLISE CRÍTICA: O fato indelével do ACS não apresentar, obrigatoriamente, formação técnica em área da saúde traz consigo dificuldades na priorização de casos para matriciamento em reunião de equipe.

CONCLUSÃO: A abordagem periódica de Educação Permanente voltada para ACS em reunião de equipe de ESF mostrou-se ferramenta de inestimável valor na buscar por um atendimento de excelência.

EDUCAÇÃO PERMANENTE A ACS EM REUNIÃO DE EQUIPE DE ESF

UBS JARDIM SÃO CARLOS - CIDADE ADEMAR Autores: Lauro Aguilar Cangussu

Iraí Gomes dos Santos

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INTRODUÇÃO: Historicamente o planejamento reprodutivo e as ações em saúde durante a gestação, parto e cuidados com as crianças foram direcionados às mulheres, no entanto a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem visa transformar construções sociais e defende que os homens podem e devem ser envolvidos na tomada de decisão reprodutiva e na participação na gestação e cuidado das crianças, inserindo-os assim nos deveres e prazeres que circundam este universo. A gravidez se torna um momento oportuno tanto para estimular a participação do pai/parceiro nesse processo, fortalecer o vínculo entre a família, quanto para estimular o cuidado de sua própria saúde.

OBJETIVO: Levantar o número e perfil de usuários que participaram do pré-natal do homem nesta UBS entre os meses de julho de 2017 e junho de 2018.

METODOLOGIA: Trata-se de um estudo quantitativo, onde foram analisados 165 prontuários de gestantes pertencentes à área de abrangência da UBS e que iniciaram o pré-natal na unidade entre julho/2017 e junho/2018. Para o desenvolvimento deste trabalho foram adotadas as seguintes etapas: identificação das usuárias gestantes da UBS, levantamento e analise dos prontuários, e identificação dos parceiros das gestantes que efetuaram o pré-natal do parceiro.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Entre julho e dezembro/2017 foram acolhidas 78 gestantes e 8 parceiros compareceram no pré-natal do parceiro, gerando uma adesão de 10,26%; já entre janeiro e junho/2018, foram acolhidas 87 gestantes e 20 parceiros, resultando em 22,99% de adesão. Tal fato pode ser explicado, pois o aumento da adesão dos parceiros tornou-se uma meta no planejamento de 2018, já que se encontrava abaixo da expectativa da equipe. Dos parceiros que participaram do pré-natal: 3 tinham idade entre 10 e 19 anos, 21 com idade entre 20 e 29 anos e 4 entre 30 e 39 anos; quanto à situação conjugal das gestantes, 39 declararam-se casadas, 75 união estável, 49 solteiras e 2 não declararam a situação conjugal. Cabe ressaltar que na literatura não há registros de dados de atendimentos de parceiros, assim, consideramos esta adesão bastante relevante.

CONCLUSÃO: O Pré-natal do Parceiro pode constituir-se de uma importante “porta de entrada positiva” para os homens nos serviços de saúde, aproveitando sua presença nas consultas relacionadas à gestação para ofertar testes rápidos e orientações em saúde. Esta estratégia também pode fortalecer o exercício da paternidade consciente, quebrando o paradigma que o cuidado durante a gestação e da criança é responsabilidade apenas da gestante/mãe.

PRÉ-NATAL DO HOMEM: QUEBRANDO PARADIGMAS

UBS JARDIM SELMA - CIDADE ADEMAR Autores: Claudia de Aguiar Pietri

Ana Carolina Garcia Magalhães Fernanda Ferreira de Oliveira

Antônia Michele Almeida

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INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde (OMS) teve um importante papel no incentivo dos estudos relacionados à qualidade de vida. A qualidade de vida no trabalho envolve aspectos físicos, ambientais, psicológicos relacionados ao trabalho, podendo definir aspectos vitais, status e identidade pessoal ao indivíduo. O estresse pode, além de ter um efeito desencadeador do desenvolvimento de inúmeras doenças, propiciar prejuízo para a qualidade de vida e a produtividade do ser humano, o que gera grande interesse das empresas para a determinação de suas causas e pela busca de métodos de sua redução. A auriculoterapia chinesa é uma das práticas da Medicina Tradicional Chinesa e é um método que utiliza específicos pontos do pavilhão auricular para tratar várias desordens do corpo.

OBJETIVO: O estudo tem a proposta de utilizar a auriculoterapia chinesa para redução do estresse e promoção de melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores.

METODOLOGIA: Participam desta abordagem os colaboradores de uma Unidade de Saúde que manifestaram interesse no projeto. Como instrumentos de avaliação foram utilizados o Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de LIPP (ISSL) e Versão Brasileira do Questionário de Qualidade de Vida (SF-36v2). Serão realizadas dez sessões de auriculoterapia chinesa, sendo encontros semanais, agendados de acordo com a agenda dos profissionais (colaboradores e terapeutas). Os instrumentos serão aplicados no início e ao final das sessões.

RESULTADOS: As ações terão início no mês de Agosto/2018, com término previsto em Novembro/2018. São 22 colaboradores interessados, sendo a grande maioria do sexo feminino. A faixa etária predominante foi de colaboradores acima de 31 anos. Conforme o ISSL, 6 colaboradores estão na fase II (resistência), fase esta considerada intermediária quanto aos sintomas de stress. Cerca de 64% apresentaram tensão muscular (dor muscular), 41% com relato de problemas de esquecimento/problemas de memória e 18% com queixa de angústia ou ansiedade diária. Quanto ao SF-36v2, a maioria dos colaboradores consideram sua saúde boa, 7 relataram moderada dor no corpo nas últimas 4 semanas, 11 com pequena parte do tempo sensação de esgotamento e cansaço e 12 com pouca, mas existente, dificuldade para subir vários lances de escada.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: A principal contribuição que este projeto é buscar trazer para o campo da pesquisa científica em auriculoterapia chinesa evidenciar os benefícios que uma técnica relativamente simples, rápida, segura e barata pode trazer para a melhoria da qualidade de vida dos profissionais, reduzindo níveis de estresse, promovendo saúde e prevenindo o adoecimento.

IMPLANTAÇÃO DE AURICULOTERAPIA VISANDO QUALIDADE DE VIDA

DOS COLABORADORES.

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Letícia Santana Silva Santos

Rosana Cristina Spezia Ferreira Letícia Noriko Assano

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Dezembro/17 a fevereiro/18.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Sistematização do Grupo de Dor Crônica

JUSTIFICATIVA: A dor é uma das principais causas de incapacidade física e funcional dentre as doenças crônicas. Estas incapacidades podem ser reduzidas com o aprendizado de como lidar com a Dor Crônica (DC).

OBJETIVO: Relatar a sistematização de um Grupo Educativo para Tratamento em Dor Crônica (GDC).

METODOLOGIA: A sistematização do GDC foi baseada em levantamento bibliográfico. Apresenta 1 avaliação individual (apresentação do Termo de Compromisso, aplicação das Escalas Visual Analógica da Dor (EVA), da Auto Eficácia da Dor e do Questionário de Qualidade de Vida SF-36) e 9 encontros semanais, multiprofissionais, destinados ao tratamento educativo da DC, com duração de 1h. Categorias participantes do GDC: Acupuntura, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. Os pacientes são encaminhados por médicos que tratam a DC na Unidade (Ortopedista, Reumatologista e Acupunturista). Objetivos do Grupo: 1. Propiciar o conhecimento sobre o processo saúde-doença. 2. Promover melhora da qualidade de vida mediante mudanças comportamentais. 3. Estimular o aprendizado do autocuidado e da co-responsabilização no tratamento. O grupo é fechado, participam 10 pacientes adultos. Critérios de inclusão: a) história de dor crônica > 90 dias; b) presença de incapacidades decorrentes da dor; c) acompanhamento em uma das Especialidades da Unidade; d) inexistência de déficit cognitivo e/ou retardo mental moderado a grave; e) aceite e comprometimento com a proposta do GDC. Os critérios de exclusão são: a) dor aguda, ou oncológica, ou neurológica; b) inexistência de diagnóstico clínico; c) instabilidade clínica que comprometa o tratamento; d) Fibromialgia; e) Cefaleia.

RESULTADOS: Foi proposto o teste piloto com o ensino da técnica de meditação, durante os primeiros 20 minutos dos encontros. Temas: 1. Mapa da Dor e reaplicação da Escala de Auto Eficácia da DC. 2. Utilização racional dos medicamentos. 3. Crenças e pensamentos sobre a dor. 4. Higiene do sono. 5. Alimentação e dor. 6. Recursos da comunidade e deveres dos pacientes. 7. Ergonomia, dicas para o cotidiano. 8. Oficina de artes. 9. Encerramento e reaplicação do Questionário SF-36 e EVA.

ANÁLISE CRÍTICA: A DC tem um impacto negativo na qualidade de vida do doente. O desconhecimento do processo saúde-doença e do tratamento amplificam as incapacidades relacionadas a doença. O empoderamento gera autonomia e qualifica as escolhas cotidianas.

CONCLUSÃO A sistematização do tratamento em DC deve se inter-relacionar com a autonomia do paciente, necessidades biológicas e sociais da população assistida.

SISTEMATIZAÇÃO DO GRUPO EDUCATIVO DE DOR CRÔNICA NO AMA E

VILA CONSTÂNCIA

AMA ESPECIALIDADES VILA CONSTÂNCIA - VICENTE OTAVIO GUIDA Autores: Alessandra Martins Mendes da Costa, Luciane Santos da Silva, Karla de

Moura Menezes, Ilma Rodrigues da Silva, Aydano Carneiro Filho, Diego Silva Freitas, Danilo Luiz de Souza, Gabriela Dutra Félix,

Maria Zaira Benites Gonçalves, Erineide Vitoriano Diniz de Campos

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Maio de 2018. OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Oficina de Arte no Grupo de Dor Crônica

JUSTIFICATIVA: A dor pode ser amenizada através da arte, propiciando leveza, criatividade e a melhora da qualidade de vida.

OBJETIVOS: - Propiciar a oportunidade de expressar a dor por intermédio da arte. - Levar o paciente a entender que a dor pode não ser o foco, se uma nova e criativa atividade for experienciada. - Apresentar o resultado da primeira Oficina de Arte do Grupo de Dor Crônica

METODOLOGIA: A oficina de artes foi incluída no Grupo da Dor Crônica (GDC) devido pesquisas bibliográficas que evidenciaram o benefício da Arteterapia na Dor Crônica. O GDC foi organizado em 9 encontros de caráter multiprofissional destinados ao tratamento educativo. O grupo foi delineado para 10 pacientes adultos, encaminhados por médicos que tratam a Dor Crônica na Unidade. As seguintes categorias participaram do GDC: Acupuntura, Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. Cada encontro apresentou uma temática diferente, com a participação de um ou mais profissionais. No dia da oficina foi disponibilizado aos participantes tinta guache, papel cartão, pincel, lápis de escrever e giz de cera, com a orientação de expressar sua dor no papel.

RESULTADOS: Participaram da oficina 6 pacientes. Todos preferiram utilizar o guache ao giz de cera e na grande maioria desenharam o foco da dor no papel. Muitas vezes o objeto causador da dor também se encontrava no desenho. Um dos desenhos demonstra “a luta entre a dor e a cura e a esperança da cura vencer”, segundo a autora. Durante toda a oficina os profissionais envolvidos puderam observar a alegria e a vivacidade dos pacientes envolvidos na atividade. A arte já fala por si só, por isto, a importância da Mostra com os desenhos do 1. ° Grupo de Dor Crônica.

ANÁLISE CRÍTICA: A convivência com a dor crônica causa a perda da qualidade de vida, “ o fazer arte” pode trazer o alivio dos sintomas até por levar a um relaxamento e a diminuição da atenção do paciente sobre o problema.

CONCLUSÕES Ao término da oficina concluímos que a atividade atingiu os objetivos, os pacientes aceitaram a proposta da atividade e conseguiram, no momento de criação, abandonar o foco na dor. O espaço propiciou condições para ampliar as formas de expressão e de se relacionar com o mundo de maneira mais leve, criativa e saudável.

DOR & ARTE: EXPERIMENTAÇÃO EM GRUPO NO AMA E VILA

CONSTÂNCIA

AMA ESPECIALIDADES VILA CONSTÂNCIA - VICENTE OTAVIO GUIDA Autores: Alessandra Martins Mendes da Costa, Erineide Vitoriano Diniz de Campos,

Maria Zaira Benites Gonçalves, Karla de Moura Menezes, Luciane Santos da Silva, Ilma Rodrigues da Silva, Aydano Carneiro Filho, Gabriela Dutra Félix,

Diego Silva Freitas, Márcia Brito

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro de 2017 até o presente momento. OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Fila de espera para endocrinologia.

JUSTIFICATIVA: O número de pacientes em espera para consulta com endocrinologista é maior que a taxa de atendimento, ocasionando insatisfação dos profissionais, longas filas, retorno aquém do necessário e possibilidade do não atendimento de pacientes críticos a tempo. Em especial o paciente diabético, que está associado a maiores complicações e hospitalizações.

OBJETIVOS: - Favorecer o atendimento e retorno dos pacientes com prioridade, especialmente diabéticos. - Qualificar a fila de espera e o encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde. - Facilitar e aprimorar o atendimento com a equipe multiprofissional.

METODOLOGIA: O pensar na fila de espera (FE) iniciou em janeiro de 2017, quando houve redução da carga horária dos Endocrinologistas pela metade, (36h/semanais com 576 consultas/mês), gerando um aumento exponencial da FE. Foram implementadas estratégias como a introdução do Grupo Educativo em Diabetes Adulto (GEDMA); consultas de enfermagem focadas no Diabetes; discussão em equipe e possibilidade de encaixe extra agenda; encaminhamento direto para avaliação de Retinopatia Diabética e ação pela contratação da Nutricionista. A qualificação da FE na Unidade ocorreu com a busca dos pacientes graves que estavam aguardando, nas Unidades Básicas de Saúde houve incentivo ao acolhimento dos pacientes que não conseguiam o retorno em tempo hábil; o cuidado integral exige co-responsabilização (paciente - unidade básica – atendimento especializado). Em nível gerencial, foi encaminhado a diretoria a proposta de criação de protocolo de agendamento e o aumento da carga horária de endocrinologia.

RESULTADOS: O pensar coletivo em diabetes mobilizou toda a equipe no aproveitamento integral das vagas. Segundo levantamento amostral (51,7% de 2900), 1/3 da FE é de diabéticos. Aconteceram 54 edições do GEDMA, com 198 pacientes atendidos. As consultas de enfermagem foram 225. 431 encaminhamentos para oftalmologia. A contratação da Nutricionista ocorreu em dezembro de 2017, foram atendidos 105 diabéticos. Encontra-se em estudo a contratação de 12h de endocrinologia, totalizando 176 pacientes/mês a menos na FE. Foi realizada uma reunião com endocrinologistas, gerência e diretoria para organização do protocolo de atendimento por CID.

ANÁLISE CRÍTICA: São imperativos: qualificação da FE das Unidades de Saúde, constância da capacitação técnica, reciclagem dos profissionais e a criação de protocolos de encaminhamentos para a organização dos processos de trabalho.

CONCLUSÕES: A racionalização dos recursos é factível com ininterrupto esforço e atenção de toda a rede de cuidados, direção técnica e assistencial, num processo singular e mutável.

ESTRATÉGIAS ASSISTENCIAIS AO PACIENTE DIABÉTICO EM FILA DE

ESPERA PARA ENDOCRINOLOGIA

AMA ESPECIALIDADES VILA CONSTÂNCIA - VICENTE OTAVIO GUIDA Autores: Maria Zaira Benites Gonçalves, Erineide Vitoriano Diniz de Campos,

Gabriela Dutra Félix, Maria Rita Eufrásio dos Santos, Luciane Santos da Silva, Alessandra Martins Mendes da Costa, Eduardo Agra Siqueira, Marcelo Ribeiro,

Eliane Cristina Zambolini, Danilo Luiz de Souza

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INTRODUÇÃO: O PAI - “Programa Acompanhante de Idosos” é uma política pública da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, que disponibiliza os serviços de profissionais da saúde e acompanhantes de idosos (ACIs), para realizar atendimentos domiciliares a pessoas acima de 60 anos, em situação de fragilidade clínica e vulnerabilidade social. Um dos objetivos do programa é melhorar a qualidade de vida dos atendidos, desenvolvendo a autonomia e independência e favorecendo a quebra do isolamento social. Como estratégia para contribuir com a sociabilização e melhoria da qualidade de vida destes, integrando até mesmo os mais frágeis, foi realizado uma atividade coletiva com aplicação da Dança Sênior (DS). A DS foi fundada por Ilse Tutt na Alemanha em 1974 e no Brasil consolidou-se em 1993, com a criação da Associação Dança Sênior na Instituição Bethesda. Inspirada em músicas folclóricas de diversos povos, as coreografias podem ser realizadas com os participantes em pé, sentados, em pares e geralmente em círculos. Com um repertório variado, o dirigente tem liberdade para adequá-la às demandas físicas e cognitivas do grupo. A prática exige a atenção dos participantes, estimulando a memória, a concentração, além de incitar a motricidade dos músculos e a mobilidade das articulações, favorecendo a coordenação motora. Por ser uma atividade realizada em grupo, o praticante tem a oportunidade de se interagir com os demais, proporcionando o desenvolvimento interpessoal. Objetivo: Realizar um relato de experiência acerca da aplicação da DS em idosos usuários do PAI. Metodologia: A DS foi realizada em uma Unidade Básica de Saúde em São Paulo - SP no mês de Junho de 2018, com 10 idosos, participação da equipe de enfermagem e ACIs. Devido às limitações físicas de alguns, optou-se pelas danças sentadas, a fim de que todos pudessem participar. O encontro durou aproximadamente uma hora e trinta minutos. Resultado: O repertório amplo, favoreceu a adequação da dança às limitações físicas do grupo e contribuiu para que todos os membros pudessem participar. A organização em círculo estimulou o contato físico e a comunicação social entre todos. Os ritmos alegres e os movimentos curtos, leves e de fácil aprendizado, tornaram a dança envolvente. CONCLUSÃO: A dança é uma estratégia efetiva para integração social dos idosos, mesmo os mais frágeis, e contribui para a manutenção e /ou recuperação da autonomia e independência destes, refletindo ganhos para melhoria da qualidade de vida. Desta forma, a DS poderia fazer parte da rotina de atividades do PAI.

DANÇA SÊNIOR APLICADA AOS IDOSOS DO PROGRAMA

ACOMPANHANTE DE IDOSOS (PAI)

AMA/UBS INTEGRADA PARQUE DOROTEIA Autores: Bianca Sousa Silva

Edilaine Silva Maravilha Lima

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Entre adolescentes, é possível notar uma vulnerabilidade acentuada, no âmbito individual ou social, ligada a questões de saúde reprodutiva e sexual, como a gravidez precoce e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Preocupados com esta temática, o Grupo Fleury e a Philips Brasil, contando com o apoio do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Prevenção HIV/aids e do Centro de Estudos de Sexualidade Humana formularam o “conecta saúde”. O qual propõe a disseminação de conhecimento e promoção de intensa troca de experiências junto a adolescentes em escolas e instituições públicas, trabalhando assuntos relativos à prevenção de IST, gravidez não planejada e contracepção, alinhadas a visão de futuro dos jovens brasileiros. Utilizando como artifício uma plataforma lúdica de aprendizagem, composta por um tabuleiro interativo. O jogo convida os alunos a realizarem uma viagem a um acampamento, vivenciando exposições a fluidos corporais em diferentes situações, por meio de dez personagens que interagem durante o passeio. Objetivo: Aumentar o conhecimento sobre prevenção de gravidez e IST em adolescentes. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo e intervenção ao qual profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde e professores, devidamente capacitados por facilitadores do conecta, aplicaram o jogo três vezes em grupos diferentes de jovens do nono ano em uma escola da rede pública da zona sul. Cada encontro tinha duração aproximada de 2 horas, com uma média de 25 alunos, faixa etária de treze anos, no período de maio a junho de 2018. Durante o jogo foi enfatizado os meios de transmissão de IST, risco de gravidez precoce e métodos de prevenção. Foi proposta uma reflexão do quanto certas atitudes imprudentes poderiam afetar seus futuros. Ao final, os alunos responderam a um questionário avaliando o jogo e o aprendizado. Resultados: Os jovens se envolveram e interagiram, trocando experiências e conhecimentos, não se expondo, mas tirando suas dúvidas e aprendendo. Nas avaliações a grande maioria demonstrou ter gostado da atividade e colocaram como aprendizagem a importância do uso de preservativo, a fim de evitar IST e gravidez, atingindo os objetivos propostos pelo jogo. Conclusão: A estratégia de utilizar um jogo demonstrou ser eficaz nesta população, pois aceitam vivenciar e aprender de forma divertida, sendo mais colaborativos, participativos, e consequentemente, receptivos às orientações educativas. Evidencia-se a necessidade de fomentar iniciativas semelhantes, propondo estratégias alternativas de ensino em saúde ao público adolescente.

PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ PRECOCE E INFECÇÕES SEXUALMENTE

TRANSMISSÍVEIS EM ADOLESCENTES

AMA/UBS INTEGRADA PARQUE DOROTEIA Autores: Geisa Trofino Vilaça

Aline Viviane Lemos Santos Tatiane Lima Ferreira

Camila Ribeiro

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INTRODUÇÃO: Devido sua prevalência, a violência é tratada como um dos sérios problemas de saúde pública enfrentados pelo Brasil, especialmente contra crianças e adolescentes. De acordo com a Lei n°8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre os Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seus artigos 13 e 245 dispõe sobre a obrigatoriedade de comunicar ao Conselho Tutelar os casos suspeitos ou confirmados, bem como notifica os profissionais da saúde e educação desta obrigatoriedade e das punições legais pela omissão. Ainda assim, existem situações em que os profissionais por medo, receio de perda de vínculo, ou mesmo dificuldade em identificar e lidar com a violência, protelam ou mesmo deixam de notificar.

OBJETIVO: Sensibilizar a rede quanto à importância de notificação na suspeita de violência.

METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso: R. O. L, 2 anos, e L.O.L, 1 ano, são abrigados em instituição na zona sul de São Paulo por suspeita de abuso sexual e negligência, após internação de R.O.L. quarenta e três dias por choque séptico, sinais de violência sexual, anemia, grave desnutrição, e herpes genital , com posterior evolução para pneumonia. Os profissionais do hospital perceberam um quadro neurológico sem acompanhamento, comportamento suspeito do genitor e incapacidade da genitora em dar assistência à criança, portanto acionaram o Conselho Tutelar. Já em acompanhamento na unidade de saúde referência da casa de abrigamento, constatou-se que a genitora foi negligente desde o pré-natal, pois apresentava sífilis, não tratou adequadamente e não comparecia em consultas. Quando R.O.L e L.O.L nasceram, adotou o mesmo comportamento em relação aos cuidados dos filhos não levando em consultas, não vacinando de acordo com o calendário vacinal e só procurando a unidade de saúde da família para atendimentos pontuais. Durante estes anos de vida de R.O.L não houve nenhuma notificação de violência anterior à internação, apesar da criança estar inserida em serviços de saúde e educação.

RESULTADOS: As duas crianças têm grave atraso de desenvolvimento neuropsicomotor e desnutrição. R.O.L. tem sinais evidentes de abuso sexual recorrente com danos físicos irreversíveis, L.O.L também tem suspeita de abuso sexual.

CONCLUSÃO: A notificação de violência cria uma rede de vigilância institucional em torno da vítima que oportuniza um cuidado orientado e a prevenção de agravos como os deste relato.

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIA – PRECISAMOS

CONVERSAR SOBRE ISTO – UM CASO PARA REFLEXÃO

AMA/UBS INTEGRADA PARQUE DOROTEIA Autores: Samia Aued Siqueira

Maria Aparecida Takahashi Hagio Cristiane Alves da Silva Ferraz

Júlia Ketter Vieira

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RESPEITE NOSSO FUTURO – SAUDE DO IDOSO INTRODUÇÃO: Lei 10741, de 1º de outubro de 2003, É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, dispõe que a pessoa idosa é detentora de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, Em 12 de julho de 2017 o Presidente sancionou , a lei 13.466, que altera o Estatuto do Idoso e estabelece prioridades às pessoas com mais de 80 anos, ou seja, os maiores de 80 anos sempre terão suas necessidades atendidas com preferência em relação aos demais idosos, exceto em caso de emergência O presente trabalho busca melhorias no atendimento, com objetivo de um acompanhamento global ao idoso e cuidador, O direito a uma vida digna e saudável é garantido ao idoso, ou seja, “É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e em condições de dignidade”

PERIODO DE REALIZAÇÃO: Nov/2017 à Março/2018

OBJETO DA EXPERIENCIA: A equipe de Saúde local, visando agir de maneira preventiva e terapêutica, visou compor e capacitar equipe multiprofissional, criou um atendimento prevendo a promoção de saúde, qualidade de vida, assistência e orientações com objetivo de reinserir o idoso em suas atividades cotidiana contribuindo para a melhora da qualidade de vida

OBJETIVOS: 100% de AMPI realizada, Identificar as necessidades do idoso, Implantar protocolo de atendimento a saúde do idoso organizando as ações referentes ao programa e os devidos encaminhamentos; Disponibilizar aos idosos e familiares orientação medicamentosa.

METODOLOGIA: Reuniões de sensibilização e orientação com toda equipe, interagir com a equipe e pacientes a campanha “o que importa pra você”, palestras na comunidade com foco saúde do idoso.

RESULTADO: Aumento significativo de idosos avaliados, Identificação de idosos frágeis e pre frágeis , encaminhamentos para URSI , Agendamentos de consultas na UBS. Orientações com farmacêutico, aplicação de vacinas, grupos para idosos e cuidadores com temas deversificados,

ANALISE CRÍTICA: tempo para realização da AMPI.

CONCLUSÃO: O presente trabalho desenvolveu crescimento profissional, Restruturação da saúde do idoso, acompanhamento de idosos na ubs, acompanhamento de idosos na gestão de casos, discussão de caso com equipe multiprofissional, grupos de idosos com temas diversificados.

RESPEITE NOSSO FUTURO - SAUDE DO IDOSO

AMA/UBS INTEGRADA VILA MISSIONÁRIA Autores: Luciane Godoi Massi

Patricia Panarelli

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: de maio/2018 até o presente momento. OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Contribuir para maior qualidade de vida de pacientes com sofrimento mental, olhando-o de forma integral dentro de uma rede de cuidado. JUSTIFICATIVA: A articulação de rede a partir do encontro de diversos equipamentos a fim de discutir e elaborar um projeto terapêutico singular (PTS) tem-se mostrado uma ferramenta de extrema importância para o cuidado integral e contínuo. A efetivação desta rede de atenção em saúde mental faz-se necessária para a implantação de ações que promovam a formação vínculos psicossociais e qualidade de vida dos indivíduos que possuam transtornos psíquicos. OBJETIVOS: Apresentar a elaboração de PTSs compartilhados entre a equipe de farmácia de diferentes equipamentos de saúde no sentido de melhorar a adesão medicamentosa de dois pacientes com transtornos mentais acompanhados em rede. METODOLOGIA: Em paralelo as reuniões de articulação de rede foram realizadas atendimentos farmacêuticos semiestruturados, baseados nas fichas de acompanhamento farmacoterapêutico. RESULTADOS: No primeiro caso o alerta da necessidade de cuidado ocorreu pela descompensação da Diabetes e Hipertensão. Verificou-se uma desorganização psíquica da família e do usuário para acessar os medicamentos específicos para essas questões e optou-se por uma forma alternativa de envio dos medicamentos e controle deste através da farmácia dos equipamentos. No segundo caso, observou-se a necessidade de garantir o acesso aos medicamentos de forma racional, uma vez que devida as condições cognitivas, econômicas e socias, a utilização ocorria de forma irregular e desorganizada. Lançou-se mão da ação conjunta da equipe de farmácia dos serviços envolvidos, com o auxílio da Agente comunitária de saúde, para garantir a preparação e a entrega dos medicamentos a usuária. ANÁLISE CRÍTICA: As intervenções visam aumentar a adesão dos pacientes com sofrimento mental a farmacoterapia, entretanto é importante considerar que outros fatores estão associados a esse comportamento e que podem estar diretamente relacionadas as características da doença. Conclusões: Através da discussão em rede dos casos apresentados pode-se observar há necessidade ampliar os olhares e o escopo de intervenções mediante os casos complexos, considerando cada usuários dentro de seu contexto de saúde, social e econômico.

ARTICULAÇÃO DE REDE: INTERVENÇÕES FARMACÊUTICAS PARA

CUIDADO INTEGRAL AO PACIENTE

CAPS II ADULTO - CIDADE ADEMAR Autores: Márcia Maria Afonso Lima Dias

Patricia Rosa Panarelli Patricia Miyashiro Uno

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Novembro de 2017 até a presente data, em encontros que acontecem a cada dois meses, com a supervisão de uma suicidologista.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Dados alarmantes sugerem aumento progressivo de mortes por suicídio no Brasil, ele encontra-se entre os doze países onde há mais mortes por suicídio no mundo, sendo esta uma importante questão de saúde pública. Diante desse cenário, o presente relato de experiência apresenta enquanto seu objeto o fórum de discussão intersetorial que disparou a organização de um projeto de cuidado institucional contínuo e compartilhado entre diferentes equipamentos da rede de Cidade Ademar.

JUSTIFICATIVA: Tal experiência se justifica através da orientação do Ministério da Saúde para instrumentalização sobre o tema do suicídio, previsto em agenda de ações estratégicas para vigilância e prevenção publicada em cartilha de 2017, bem como, em outros documentos publicados anteriormente.

OBJETIVOS: Elaboração de estratégias de cuidado, prevenção, vigilância e posvenção para pessoas que sofrem com ideação e planejamento suicida, bem como, dos sobreviventes do mesmo entre diversos serviços de saúde.

METODOLOGIA: Foi usada enquanto metodologia de aprendizagem as rodas de conversa, abordagem investigativa na compreensão e manejo dos significados apresentados pelo grupo na sistematização e planejamento de ações estratégicas de intervenção.

RESULTADOS: Durante o período desse fórum foram realizados cinco encontros com seis equipamentos da rede onde construiu-se espaço de educação permanente para a produção de ações compartilhadas e territorializadas no sentido da garantia da integralidade do cuidado, gestão compartilhada e fortalecimento da rede de atenção psicossocial. Os profissionais presentes debruçaram-se em temas universais do cuidado e da produção da vida. Houve espaço de trocas entre os serviços na implantação de ações objetivas de prevenção, estruturas de informação, grupos de discussão de caso com exemplos de resolutividade no acompanhamento dos casos de sofrimento psíquico.

ANÁLISE CRÍTICA: Houve ampliação e aprofundamento da concepção da promoção da saúde através da produção de uma clínica contextualizada e que contempla a singularidade dos sujeitos. A iniciativa dos próprios trabalhadores na construção desse fórum conferiu ao espaço caráter político na defesa do projeto de saúde pública enquanto valorização da vida, de todas as vidas, que valem a pena e que definem a singularidade do território de Cidade Ademar.

CONCLUSÕES/RECOMENDAÇÕES: Essa iniciativa caracteriza-se enquanto espaço potente no fortalecimento da rede e da articulação entre os diversos serviços do território, devendo assim ser ampliado.

PREVENÇÃO E POSVENÇÃO AO SUICÍDIO: REDE DE CUIDADO A

VÍTIMAS E SOBREVIVENTES

CAPS II ADULTO - CIDADE ADEMAR Autores: Naymara Damasceno Sousa

Edson Roberto V. de Souza Karina Okajima Fukumitsu

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Em curso, início em Março/2018

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Usuários de serviço de saúde mental.

JUSTIFICATIVA: Em relação a atividade artística, MENDONÇA (2005) discorre sobre o processo construtivo e a criação do novo através da produção de acontecimentos, experiências, ações, objetos. Sob essa perspectiva, as atividades das oficinas em saúde mental passam a ser vistas como instrumento de enriquecimento dos sujeitos, de valorização da expressão, de descoberta e ampliação de possibilidades individuais e de acesso aos bens culturais. (Mendonça, 2005). Desta forma, o projeto foi criado a fim de proporcionar um espaço de cuidado a saúde mental através da linguagem das artes plásticas e gráficas.

OBJETIVO: O Ateliê tem como objetivo criar um espaço de expressão através da linguagem pictórica e gráfica, no intuito de se constituir como estratégia terapêutica, propiciando diálogo e acolhimento entre profissionais e usuários pouco verbais, para a construção de autonomia e projeto de vida.

METODOLOGIA: Os encontros são semanais, com duração de uma hora, dentro do espaço do serviço de saúde. Participam dois profissionais e com capacidade para até 10 participantes. A sala dispõe de uma grande mesa com cadeiras e tatames, um computador e um projetor. A cada encontro são disponibilizados diversos materiais para a expressão plástica como lápis de cor, giz de cera, giz pastel, tinta acrílica, tinta spray, telas, argila etc. Nos primeiros encontros disponibilizamos o computador e o projetor para que os participantes buscassem na internet seus gostos, interesses e desejos no sentido da expressão artística. Nos encontros subsequentes foram selecionados pelas facilitadoras materiais que viessem ao encontro do que foi trazido pelos participantes, como grafite, quadrinhos, técnicas de desenho e pintura em tela.

RESULTADOS: As oficinas no ateliê proporcionou a criação de vínculos afetivos, sendo capaz de trabalhar a socialização, formas de interação verbal e não-verbal. Através das manifestações artísticas os participantes encontraram uma forma alternativa de se comunicar com o mundo externo, tornando seus pensamentos acessíveis para intervenções e o cuidado em saúde mental.

ANÁLISE CRÍTICA: O processo de criação e a dimensão que a experiência que o ateliê proporciona aos participantes e mais intenso que a beleza aparente da obra. Considera-se nesse caso, não avaliar a obra como resultado final, e sim observar a produção e as formas de intervenções realizadas no espaço.

CONCLUSÕES: Portanto, considerando a importância de proporcionar um espaço saudável para a interação e o desenvolvimento do individuo, o ateliê pode ser usado como aliado nesse processo transitório de vida do usuário, e assim fazer com que consigam um ambiente para se comunicarem, ampliar o repertorio artístico e cultural, e refletir sobre sua identidade através da expressão por meio da arte.

O ATELIÊ COMO ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA

CAPS INFANTO JUVENIL II - CIDADE ADEMAR Autores: Mirella Ferreira Santos

Jéssica Aquino

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Desde 2014 até o momento.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Relações disfuncionais na Primeira Infância.

JUSTIFICATIVA: A relação da criança com seus cuidadores é um dos elementos fundadores do psiquismo humano e é por meio desta que a criança apreende o mundo a sua volta. A parentalidade é um processo psíquico dos pais anterior ao nascimento do filho no qual há um retorno à própria história e das gerações anteriores, que possuem grande influência em todo processo da maternidade e da paternidade. Essas “histórias” são contadas em cada detalhe da relação pais-filhos sob a forma dos cuidados que oferecem, das expectativas que criam e dos conflitos e sintomas que aparecem.

OBJETIVO: O objetivo é demonstrar uma das formas de intervenção terapêutica para o tratamento de psicopatologias precoces que, geralmente, aparecem através de distúrbios psicofuncionais, principalmente somática e do comportamento da criança, sem causa orgânica, e que estão associadas a um determinismo psicológico.

METODOLOGIA: A intervenção é realizada por meio de grupos terapêuticos, semanais, onde os terapeutas colocam-se como instrumentos para criar ou reestabelecer a relação parental, favorecendo o processo de elaboração de desejos, medos e outras vivências dos cuidadores. A presença da criança durante a realização do grupo permite a identificação dos afetos relacionados a cada situação vivida na relação pais-filhos. Utilizamos a música como ferramenta fundamental para este cuidado, sendo ela grande promissora de benefícios para o corpo e mente, facilitando o vínculo e a relação entre os participantes. O resgate aos aspectos culturais através da música propicia também um resgate afetivo, contribuindo na melhora da interação e comunicação. Uma vez por mês os pais são vistos em grupo sem a presença das crianças, para que possam ser acolhidos em suas demandas pessoais.

RESULTADOS: Como resultados obtidos a partir dessa forma de intervenção temos tido maior adesão ao tratamento, melhora na qualidade do vínculo pais-filhos, diminuição dos sintomas apresentados pelas crianças em função da mudança da dinâmica e relação estabelecida. Por meio do suporte oferecido, os pais podem reconstruir a relação com o filho de maneira mais segura e saudável.

ANÁLISE CRÍTICA: A Intervenção Precoce pode ser realizada em todos os níveis de Atenção à Saúde. É essencial que inicie na Atenção Básica, como ferramenta de prevenção para os distúrbios da relação pais-filho, situações de violência intrafamiliar até os equipamentos de Atenção Especializada.

CONCLUSÃO: Uma relação disfuncional entre a criança e seus cuidadores interfere em seu processo de amadurecimento emocional e, consequentemente, em aspectos de sua saúde mental. O trabalho de intervenção precoce é fundamental dentro de um serviço de saúde mental uma vez que pode prevenir quadros psicopatológicos persistentes até a fase adulta.

INTERVENÇÃO PRECOCE NA PRIMEIRA INFÂNCIA

CAPS INFANTO JUVENIL II - CIDADE ADEMAR Autores: Kate Delfini Santos

Patricia Ribas

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Período de realização: Desde Janeiro de 2017.

Objeto da experiência: Estimular o processo simbólico nos adolescentes.

JUSTIFICATIVA : Pacientes com transtornos de impulsos tende a atuar, ou seja , descarregar as pulsões primitivas, que não conseguiram ser simbolizada , no corpo através de automutilações. Essas tem a função de trazer alívio do sofrimento psíquico.

OBJETIVO: Nosso objetivo é auxiliar a transformação dessa pulsão primitiva, elementos beta em elementos que possa ser digerido para posteriormente ser simbolizado. As terapeutas fariam a função alfa da mente , auxíliando na transformação dos elementos beta em alfa , num modelo bioniano. Acreditamos que a música possa auxiliar na construção de uma mente com capacidade de simbolização.

METODOLOGIA : Grupo formado com 5 adolescentes de perfil impulsivo e baixo capacidade de simbolização. Os encontros são semanais e duram 1 hora. Em cada grupo um adolescente traz uma música que será cantada e depois relacionadas a um significado com sua vivência emocional. Tentamos , através da música, ampliar o repertório simbólico dos pacientes e facilitar a identificação expressão de sentimentos.Com isso podemos firmar que a musicoterapia é uma ferramenta terapêutica de grande potência e facilitadora de comunicação para a saúde mental. Também podem trazer outros objetos para promover esses diálogos como poema e ou fotografias, sendo eles o disparador inicial para a abertura dos encontros.

RESULTADOS: Observamos uma ampliação na capacidade de continência das frustrações a medida que conseguimos identificar sentimentos e digeri-los. Assim , consequentemente, diminuímos as atuações que esses pacientes praticam como forma de aplacar seu vazio existencial.

ANÁLISE CRÍTICA: É essencial que haja uma comunicação bem estabelecida unidade básica, famíliares e caps para que seja realizado um bom alinhamento em condutas e situações em que esse adolescente se encontra relacionado a riscos significativos a vida.

CONCLUSÕES E/ OU RECOMENDAÇÕES: É elementar oferecer espaços de diálogos para que seja exposto as questões emocionais que não foram bem elaboradas e assim estimular o processo simbólico.

PALRATÓRIO ATRAVÉS DA MÚSICA

CAPS INFANTO JUVENIL II - CIDADE ADEMAR Autores: Ariane Fadel Martinho

Patricia Ribas.

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro/2018 à Dezembro/2018 OBJETO DA EXPERIÊNCIA: crianças até 05 anos em acompanhamento em serviço de saúde mental.

JUSTIFICATIVA: A demanda da primeira infância no território de Cidade Ademar, e a inserção no serviço de saúde mental de crianças com atraso no desenvolvimento global, juntamente da tecnologia disponível, justificou a criação do atendimento em grupo em Psicomotricidade para compreender as relações subjetivas que são estabelecidas entre a Psicomotricidade e a primeira infância, que contempla os aspectos psíquico, intelectual e motor, a fim de ampliar o olhar sobre o potencial versus as dificuldades das crianças com atraso no desenvolvimento global.

OBJETIVO: O atendimento em grupo em Psicomotricidade busca amparar e orientar as famílias sobre o desenvolvimento infantil, possibilitar dentro das necessidades das crianças com atraso no desenvolvimento global estímulos psicomotores essenciais para seu desenvolvimento integral, e gerar ações refletoras aos demais serviços de saúde e infância. Metodologia: Os encontros são realizados uma vez por semana, tem duração de 45 minutos. Participam uma Educadora Física e Psicomotricista, uma assistente social, uma enfermeira, um técnico de enfermagem e uma oficineira. São desenvolvidas atividades específicas da Psicomotricidade, principalmente no trabalho da consciência corporal, em que de forma lúdica favoreça uma representação do corpo aos seus gestos, comportamento e reconhecimento, que seguem o planejamento do processo de estímulos psicomotores pelo qual as crianças necessitam.

RESULTADOS: Pretende-se tecer considerações dos resultados deste relato de experiência até o momento, que consistiu no envolvimento e confiança das famílias das crianças com atraso no desenvolvimento global, no reconhecer o progresso na interação social e na comunicação gestual, e a objetividade e subjetividade do corpo da criança no processo de desenvolvimento infantil.

ANÁLISE CRÍTICA: Muitas famílias e pessoas envolvidas no convívio das crianças se apresentam com dificuldade de compreensão do desenvolvimento infantil, e se concentram nas defasagens e regressos que evidenciam o atraso no desenvolvimento global. Logo, ocorre a demanda de acompanhamento terapêutico e não de estimulação e prevenção na primeira infância.

CONCLUSÕES: Ao refletir acerca desse processo de desenvolvimento psicomotor das crianças, considera-se a importância do suporte à família, e da Psicomotricidade estimulada na primeira infância. Dessa maneira, conclui-se que é no corpo que se exprime o indivíduo, e pelo corpo que a criança fala de si. O corpo é matéria, mas também emoção, linguagem, gesto, história, passado, presente e futuro.

PSICOMOTRICIDADE E PRIMEIRA INFÂNCIA

CAPS INFANTO JUVENIL II - CIDADE ADEMAR Autores: Lays Romualdo Veloso

Alex do Carmo Gomes Silva Paloma Araújo de Souza

Ilma Moura de Souza Jessíca Aquino

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INTRODUÇÃO: O que fazer quando temos impedimento para o tratamento odontológico na nossa cadeira? Grande parte das situações complexas enfrentadas na clínica diária pode ser resolvida com simples adaptações que ofereçam conforto para o paciente e atendimento com segurança para os profissionais, aumentando a capacidade de resolução das unidades de saúde.

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é descrever o desafio de criar possibilidade de acesso no SUS a paciente obeso mórbido, necessitando de uma adaptação na infraestrutura para realização do atendimento com segurança para ambos, objetivando proporcionar um cuidado Integral e Universal em Saúde Bucal.

DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA E RESULTADOS: Em maio de 2018, recebemos um usuário com obesidade mórbida (250 kg), encaminhado à especialidade de pacientes com necessidades especiais. No ambulatório do Centro de Especialidades Odontológicas Humberto Nastari temos, dificuldades para realização de tratamentos de obesos acima de 135 kg – limite máximo suportado pela cadeira odontológica. No Hospital Dia da Rede Hora Certa de Cidade Ademar, onde costumamos realizar os atendimentos odontológicos desses pacientes, também temos limitações para a realização de alguns atendimentos, pois este serviço dispõe de mesa cirúrgica com capacidade para até 220kg. Sensibilizados pela condição de necessidade odontológica do paciente e sem referências para atendimento de obesos no Município de São Paulo, conseguimos a cadeira de rodas específica para pacientes obesos (suporta 250 kg) e adaptamos no consultório do CEO. Com o auxílio de ataduras disponíveis no serviço, fixamos o encosto de cabeça da cadeira odontológica à cadeira de rodas, e utilizamos almofadas posicionadas nas costas do paciente, ajustando sua postura, proporcionando-lhe conforto e melhorando a ergonomia para o dentista, além de preservar a segurança para ambos. Assim, foi realizado todo o tratamento odontológico necessário (periodontia, restaurações e exodontias), e o paciente teve sua Saúde Bucal restabelecida, depois de muito tempo aguardando uma referência Municipal, devido à falta de um fluxo para atendimento diante de sua particularidade.

CONCLUSÃO: Muitas vezes eu me pergunto: Será realmente importante a cadeira odontológica de acordo com o perfil do paciente? Nesses momentos, adaptações, criatividade, e uso de recursos existentes nos serviços, são mais do que fundamentais para que seja possível o atendimento, proporcionando benefícios tanto aos pacientes quanto aos profissionais, e tornando a prática em Saúde Bucal muito mais segura, eficiente, prazerosa, possibilitando cada vez mais o alcance desses pacientes com condições que requeiram um olhar especial.

“ATENDIMENTO EM SAÚDE BUCAL ADAPTADO PARA PACIENTES

OBESOS MÓRBIDOS”

CEO II LRPD HUMBERTO NASTARI Autores: Maíra da Silva Caracas

Jacqueline Yuri Mitsuyuki de Miranda Manuella Monteiro Santos

André Ramos Neto

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OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Traçar o perfil dos colaboradores, verificando a necessidade da implantação de programa que promova a Qualidade de Vida do Trabalhador.

JUSTIFICATIVA: No Brasil, os transtornos mentais são a terceira causa de longos afastamentos do trabalho por doenças, como: depressão, ansiedade, estresse e transtornos de adaptação. Segundo o último Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho, do Dieese, o número de pessoas afastadas do emprego recebendo auxílio do INSS chegou a 16.381, em 2015. A meditação tem sido estudada em diversas áreas, demonstrando benefícios como: diminuição da hipertensão arterial, colesterol e hormônios do estresse; melhora da função imunológica; diminuição da ansiedade, depressão e insônia; relacionamentos interpessoais mais harmoniosos; aumento da criatividade e resolução de problemas.

OBJETIVOS: Traçar perfil dos colaboradores; verificar conhecimento prévio de meditação; detectar níveis de estresse e cansaço; relação do colaborador com práticas saudáveis; adesão ao programa.

METODOLOGIA: Realizado inicialmente apresentação do projeto demonstrando benefícios da meditação, possíveis dúvidas e cronograma. Foi aplicado “Questionário Prévio” com questões referentes ao autocuidado. As respostas foram assinaladas entre “sempre”, “às vezes”, “raramente” ou “nunca”. Posteriormente ocorreram encontros semanais de 30 minutos para a prática.

RESULTADOS: Participaram 28 pessoas, sendo 86% do gênero feminino e 14% masculino; idades de 23 a 60 anos com média de 36; 44% solteiros, 42% casados e 14% outros. 39% tinham conhecimento prévio da prática. 93% dos colaboradores autodeclararam que “sempre” ou “às vezes” se sentem cansados e/ou sem energia; já 89% “sempre” ou “às vezes” se sentem estressados. Constatou-se que 32% “raramente” se dedica a um hobby / lazer e 61% “às vezes”; 36% “raramente” praticam atividade física e 39% “às vezes”; 36% “raramente” tem tempo para si e 46% “às vezes”. Entretanto, 50% “sempre” se preocupa com a saúde e 36% “às vezes”. Quase 80% apresentou interesse na participação do programa.

ANÁLISE CRÍTICA: Verificou-se alto nível de estresse e cansaço entre os colaboradores. A maioria não apresenta práticas saudáveis em sua rotina, porém se preocupa com sua saúde. Houve forte adesão ao projeto, e a maioria teve a primeira experiência com práticas de meditação neste programa, demonstrando interesse nos benefícios apresentados.

CONCLUSÃO: Identificou-se a necessidade da implantação de programas que se antecipem aos fatores estressantes, por meio de medidas preventivas de saúde e que promovam mudanças de hábitos. Sugerimos a extensão do programa a fim de verificar o impacto na qualidade de vida dos colaboradores.

CER CUIDADO

CER III CIDADE ADEMAR Autores: Ricardo de Souza Silva

Andreza Luciane da Silva Gouveia

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Agosto/2016 à Junho/2018. OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Profissional da Recepção, Regulação e Usuários do Serviço de Saúde. Justificativa: Para melhor acolhimento ao usuário, recepção e regulação trabalham em conjunto com o intuito de agilizar as necessidades do mesmo. Objetivos: Descrever uma estratégia de acolhimento diferenciada ao usuário com deficiência (Física, Intelectual/do desenvolvimento e Visual), durante sua permanência no serviço de saúde. METODOLOGIA: O usuário ao entrar no serviço de saúde, é acolhido pela recepção e direcionado para o atendimento profissional. Após o mesmo, se houver necessidade de encaminhamentos internos e/ou externos, o usuário é redirecionado a recepção para verificar a disponibilidade de vagas no sistema. Caso não haja disponibilidade do agendamento, o usuário é orientado a aguardar o contato do regulador, que irá inserir a guia de referência em fila de espera para um posterior agendamento. Realizado o agendamento, os profissionais da recepção ou regulação, entram em contato com o paciente para a retirada da guia de encaminhamento, onde é informado a data, horário e local do agendamento. Com objetivo de aperfeiçoar o acolhimento dos nossos usuários, foi realizada uma capacitação pela OS Santa Catarina denominada “Entender para Atender”, onde foram abordadas questões sobre a prática da Política Nacional de Humanização no que se refere a valorização dos usuários além de entender para compreendê-lo durante seu atendimento inicial pelo profissional da recepção. Resultados: Estamos obtendo uma experiência diária no acolhimento com o usuário, utilizando a humanização como estratégia para melhoria do atendimento. O usuário sente-se acolhido de forma que obtém um vínculo com o serviço de saúde. Recebe um apoio da regulação nos agendamentos de exames e especialidades, proporcionando uma melhoria na receptividade de seu tratamento e consecutivamente uma diminuição em fila de espera. ANÁLISE CRÍTICA: É fundamental que o profissional da regulação e recepção tenha uma sensibilidade ao acolher o usuário. É de sua responsabilidade, priorizar suas necessidades de maneira respeitosa e com comprometimento para os acompanhamentos e realizações dos agendamentos internos e externos e de informar o usuário sempre que necessário. Conclusão: Observamos que foi de grande valia o curso de orientação “Entender para Atender”, no qual foi abordado a vulnerabilidade do usuário e como deve ser atendido. Neste sentido, o atendimento humanizado tem fundamental importância desde a chegada do usuário na unidade, para que o mesmo se sinta acolhido a ponto de existir um vínculo e com isso diminuir o absenteísmo na unidade.

RECEPÇÃO E REGULAÇÃO: UM ACOLHIMENTO EM CONJUNTO

CER III CIDADE ADEMAR Autores: Franciele Amorim Freitas Mesquita

Sandra Helena Jacome Rosa dos Santos

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A Deficiência Intelectual, segundo a AAIDD, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI abaixo de 85), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades. Com as experiências de trabalho com esta população, observou-se a pouca participação que os usuários desempenham nas atividades domésticas, por conta de suas dificuldades cognitivas e motoras, somadas a superproteção dos pais. Levantou-se então a necessidade de realizar uma atividade que pudesse corroborar para treino e seguinte estimulação da participação dos mesmos dentro de suas casas. Têm como objetivos aumentar a interação social, promover autonomia, desenvolver potencialidades, estimular a iniciativa e a experiência do fazer e ser agente principal da construção de alimentos para si mesmo e para o grupo. Neste relato falaremos de dois grupos de culinária – um com 5 cinco usuárias e outro com 3 usuários – iniciados em 05 abril de 2018, que são realizados uma vez por semana, com duração de duas horas cada, conduzidos por uma enfermeira e por uma terapeuta ocupacional. As atividades envolvem desde a preparação dos ingredientes, lavagem e corte de legumes e/ou frutas, cozinhar, aguardar o tempo de cozimento, participar com o grupo comendo as refeições preparadas, e em seguida arrumar a cozinha, lavando e secando utensílios e limpando o ambiente, como o chão e mesa. Foram observados como resultados a melhora na coordenação motora para manuseio dos alimentos assim como no uso de talheres, principalmente a faca; aumento da iniciativa, aumento da linguagem expressiva, e ampliação do vocabulário, construção da autoestima; com resultados positivos demonstrados pela boa adesão ao grupo. Famílias relataram observar melhora na participação social, sendo os usuários mais falantes, percebido na construção de frases, questionamentos, escolhas e percepções de si e do outro, com familiares e outros grupos que frequentam. Observou-se também que ainda que os usuários realizassem tarefas complexas no grupo, como lavar e secar as louças, descascar legumes, utilizar a faca e o fogão, pouco houve a realização destas mesmas tarefas no ambiente doméstico. Os cuidadores demonstraram não estar preparados para aceitar a aplicação das mesmas em suas residências, fato que mantém a exclusão e impossibilita a ampliação das potencialidades destes sujeitos em seus ambientes. Cabe então a continuidade de intervenção no grupo e a realização de novas propostas para mudança de paradigma de familiares que corroboram para o empobrecimento do fazer e dependência permanente destes usuários nos grupos que frequentam.

RECONHECENDO POTENCIALIDADES NO GRUPO DE CULINÁRIA NA

SALA DE AVD

CER III CIDADE ADEMAR Autores: Carmenzeida Bastos Cruz Barge

Juliana Micheloni

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OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Usuário com diagnóstico de Deficiência Intelectual não especificado e profissionais das categorias de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional em atendimento compartilhado. JUSTIFICATIVA: Ampliar o alcance terapêutico aplicando a modalidade do atendimento compartilhado para o prognóstico assertivo. A modalidade do atendimento compartilhado amplia o alcance terapêutico resultando prognóstico assertivo. OBJETIVOS: Expor a experiência dos profissionais e o desenvolvimento do usuário, mostrar que o mesmo passou a interagir com o outro, melhorou a função cognitiva e o desempenho orofacial, além, de ampliar sua independência e autonomia nas atividades da vida diária. Expor a experiência dos profissionais e o desenvolvimento do usuário, a melhora de suas funções cognitivas, interação social e o desempenho orofacial, ampliando sua independência e autonomia nas atividades da vida diária. METODOLOGIA: Para a escrita deste, foram utilizadas as evoluções do prontuário, observação clínica qualitativa, materiais e objetos diversos. RESULTADOS: O usuário passou a compreender ordem simples, manter a atenção, emitir som com intenção comunicativa, retirada do uso da chupeta, redução dos movimentos estereotipados e relato da genitora de melhora no comportamento dentro da residência e ampliação das atividades complexas da vida diária. ANALISE CRÍTICA: O atendimento compartilhado é extremamente importante para o ganho de desempenho e potencial do sujeito, a troca de saberes e experiência somam se proporcionando um setting terapêutico propicio para conseguir alcançar o PTS elaborado, fazendo com que as intervenções sejam mais ricas em conteúdo, portanto, esta modalidade de atendimento precisa ganhar mais espaço e ser reconhecida. Conclusão: Diante da eficácia do atendimento compartilhado, observamos os benefícios e ganhos para o usuário dentre as diversas patologias, fazendo com que a pessoa tenha ganhos físicos, sensoriais, comunicativos, cognitivos e também familiar. É uma ação que se possível deve ser adotada pelos profissionais de reabilitação.

ATENDIMENTO COMPARTILHADO: AÇÕES VISANDO PROGNÓSTICO EM

SAÚDE

CER III CIDADE ADEMAR Autores: Ana Claudia Garcia Gaspar Vieira

Camila Alves Santos

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: de julho/2017 a junho/ 2018.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Melhorar o fluxo das informações do Programa Mãe Paulistana utilizando a metodologia da Ciência da Melhoria.

OBJETIVO: Aumentar o percentual de consultas de pré-natal inseridas em até sete dias no SIGA-Saúde.

METODOLOGIA: Acompanhando-se os indicadores do contrato de gestão da OS-Santa Catarina, foi identificada a necessidade de melhorar o fluxo das informações do programa Mãe Paulistana das UBS da Rede Assistencial de Saúde de Santo Amaro/Cidade Ademar. Desta forma, foi desenvolvido um projeto utilizando a Ciência da Melhoria. O principal ponto identificado foi a demora do registro no SIGA. Para a análise, foi criado um indicador para avaliar o porcentual do número total de consultas inseridas em até sete dias da data do atendimento em relação ao número total de consultas inseridas a qualquer tempo da data do atendimento. Após análise das informações extraídas do Business Intelligence Mãe Paulistana, junho/2016 a março/2017, constatou-se o porcentual do indicador de cada unidade. Foi elaborado um cronograma e as unidades foram incluídas no projeto respeitando a ordem crescente do indicador. Ao incluir uma unidade, além de estabelecer fases no cronograma, as seguintes etapas eram realizadas: apresentação do projeto para o gestor da unidade, definição da equipe, visita a UBS para sensibilização da equipe para o uso das ferramentas da Ciência da Melhoria e análise mensal do indicador. Este trabalho relata a experiência das 4 primeiras unidades incluídas no projeto.

RESULTADOS: Verificou-se que dentro do cronograma previsto a seguinte elevação do indicador: unidade1: de 24% para 89%; unidade2: de 27,6% para 85,2%; unidade3: de 35% para 86,9%; unidade4: de 46,9% para 93,1%. Os dados foram monitoramento nos meses março, abril, maio e junho de 2018, respectivamente: unidade1 (99,2%; 99,6%; 98,2% e 97,7%); unidade2 (64,3%; 95,3%; 95% e 97,1%); unidade3 (92,3%; 89,8%; 92,8% e 94,8%) e unidade4 (79,8%; 81,1%; 60,9% e 96,4%).

ANÁLISE CRÍTICA: O registro da informação no sistema em tempo hábil permite a obtenção de relatórios atualizados que apoiam o gestor da unidade e os profissionais da equipe no adequado acompanhamento pré-natal. Desta forma, a elevação do porcentual do indicador sinaliza a disponibilidade de ferramentas para a coordenação do cuidado. Em 2 unidades, observou-se a elevação e manutenção do indicador; em 2, embora tenha elevado, não houve manutenção.

CONCLUSÃO: O projeto de Ciência da Melhoria para essas 4 unidades teve êxito na melhora do fluxo de informações do programa Mãe Paulistana.

PROJETO CIÊNCIA DA MELHORIA MÃE PAULISTANA, FLUXO

ADMINISTRATIVO DAS INFORMAÇÕES NO SIGA

COORDENAÇÃO Autores: Cristiane Mendes Violin

Marcelo Souza Ribeiro Diego da Silveira

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro de 2015 a Janeiro de 2018

OBJETIVOS: Reduzir as inconsistências existentes na produção e melhorar as informações inseridas no sistema SIGA-Saúde.

METODOLOGIA: Para reduzirmos as inconsistências na produção e melhorar as informações no sistema SIGA-Saúde, adotamos o método de envio de prévias para as unidades com as inconsistências e o produzido por especialidade e competência. Para realizarmos essas prévias exportamos três relatórios do sistema SIGA-Saúde e importamos para o programa BPA Magnético, onde extraímos os relatórios de inconsistências por unidade. Enviamos também o relatório com o quantitativo da produção. Este relatório é exportado por serviço no programa TABWIN. Fazemos a análise por Procedimento x Competência, onde conseguimos fazer a comparação da produção no período de quatro meses, sendo, o mês vigente e três meses antecedente. Enviamos também a tabulação Procedimento x CBO, que conseguimos identificar o procedimento realizado por cada especialidade. Com esses relatórios conseguimos identificar se as unidades deixaram de lançar alguma produção ou se houve algum procedimento lançado erroneamente. Mediante a esta nova metodologia fizemos uma análise na produção das unidades do ano de 2015 a 2018 para compararmos o percentual de inconsistências. Em 2015 havia uma média mensal de 137 inconsistências com apenas uma prévia do BPA enviada no último dia do fechamento. Em 2016 havia uma média mensal de 165 inconsistências, mediante a essas médias encontradas incluímos três prévias de correção, sendo duas prévias quinzenais e uma no último dia do fechamento. Para reduzirmos o total de inconsistências, no ano de 2017 incluímos mais uma prévia.

RESULTADOS: Com essas novas metodologias de trabalho notamos que no ano de 2017 conseguimos reduzir para uma média mensal de 29 inconsistências na produção e até Janeiro de 2018 temos 19 inconsistências e consequente melhoria no processo de inserção de dados no sistema.

ANÁLISE CRÍTICA: Para uma tomada de decisão na Gestão em Saúde é importante que os dados estejam corretos e percebemos que após a inclusão de quatro prévias no ano de 2017 conseguimos reduzir 82,42% das inconsistências. Conclusão: Houve uma grande melhoria no processo de inserção e correção das informações no sistema SIGA-Saúde. Mesmo havendo melhorias continuamos estudando novos métodos para reduzirmos à zero as inconsistências e falta de lançamento de produção no final do mês. Além das melhorias, fortalecemos ainda mais o vínculo OS Santa Catarina e a unidade.

REDUÇÃO DE INCONSISTÊNCIAS: MELHORIA NO FLUXO DAS

INFORMAÇÕES PARA TOMADA DE DECISÃO

COORDENAÇÃO Autores: Jéssica Santos de Moraes

Ivonete de Lima Mota

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Setembro de 2014 até Junho de 2018. Objeto da experiência: A Interdisciplinaridade no tratamento do paciente. Justificativa: A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada pelo bacilo de Hansen que compromete principalmente a pele e os nervos, deixando sequelas se não for tratada precocemente. Além de ser uma doença que pode causar deformidades e incapacidades físicas, o doente convive com o estigma, que por vezes leva ao isolamento social.

OBJETIVOS: • Mostrar a importância da interdisciplinaridade no tratamento do portador de Hanseníase. • Destacar um caso de sucesso através da atuação profissional interdisciplinar

METODOLOGIA: O acolhimento do paciente é realizado pela equipe de saúde, tendo como primeiras intervenções as ações de enfermagem e da dermatologia. Após avaliação inicial as diversas áreas são requisitadas a contribuir na elaboração do plano terapêutico singular (PTS). Compõem a equipe: Enfermagem, Psicologia, Serviço Social, Nutrição, Dermatologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, entre outras especialidades, quando necessário. As reavaliações e considerações do PTS são realizadas periodicamente de acordo com a necessidade.

RESULTADOS: Recebemos, em março de 2014, uma paciente do sexo feminino, com 31 anos, inserida no Programa Hanseníase proveniente de Alagoas. Após o acolhimento foram identificadas diversas carências: Físicas (Grau de Incapacidade I, dor na região coxo femural esquerda, com quedas frequentes e alteração da sensibilidade na região do dorso e plantar dos pés), Sociais (vulnerabilidade social – situação de desemprego e escassez de alimentos) e Emocionais (baixa autoestima e depressão). A intervenção da equipe buscou a construção do PTS compartilhado e obteve até o momento, benefícios no autocuidado, maior autoridade e confiança em si própria, inclusão em Programas de Transferência de Renda (Bolsa Família) e participação no Centro de Cidadania da Mulher.

ANÁLISE CRÍTICA: A atuação interdisciplinar tem o objetivo de acolher, tratar e reabilitar, a fim obter o sucesso para adesão e eficácia no tratamento. Alcançamos isto, pois interdisciplinaridade é um modo de fazer com que duas ou mais áreas interajam entre si. Esta interação pode ir da simples comunicação das ideias até a integração mútua dos conceitos, focando no todo para atingir o ser humano de forma integral. A paciente iniciou o processo de melhora, quando compreendeu a dinâmica interna de aceitação e superação de limites.

CONCLUSÕES: A valorização das diversas áreas do saber no atendimento ambulatorial enriquece e qualifica o serviço como um todo. Percebeu-se que a interdisciplinaridade pode ser uma possível saída para auxiliar os pacientes nos desafios apresentados pelos estigmas sociais da doença.

A INTERDISCIPLINARIDADE NO PROGRAMA DE HANSENÍASE

HOSPITAL DIA DA REDE HORA CERTA CIDADE ADEMAR Autores: Benvinda De Jesus Lopes Feitosa

Bruna Gonçalves Silva Bruno Torres Cruz

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Junho/2017 a Novembro/2017 OBJETO DA EXPERIENCIA: Atuação da equipe de enfermagem na identificação precoce de intercorrência na sala de ECG

JUSTIFICATIVA: Relatar a importância da atuação da educação continuada em treinamentos para melhoria do serviço.

OBJETIVOS: Mostra a importância do conhecimento teórico e prático disponibilizados pela educação continuada aos profissionais de enfermagem, de um atendimento mais humanizado e a auto avaliação do próprio profissional na utilização desse conhecimento recebido.

METODOLOGIA: A elaboração do estudo foi baseada após uma evidência clínica durante a realização de um eletrocardiograma, isso ocorreu posteriormente a um treinamento de leitura básica do ECG, disponibilizado pela educação continuada. Nesta oportunidade, foi identificada uma alteração e desta forma proporcionando um atendimento eficaz.

RESULTADOS: Com base na experiência vivida pelos profissionais de enfermagem que acolhem diariamente os pacientes para realizarem o exame de ECG no Hospital Dia da Rede Hora Certa - Cidade Ademar (HDRHC) observou-se a necessidade de conhecimentos sólidos, baseados em evidência clínica e fundamentação teórica afim de detectar precocemente possíveis alterações cardíacas. Evidenciou-se nesse estudo algumas situações de alterações importantes de ECG no momento do exame e a devida abordagem da equipe de enfermagem que atuou, nos referidos casos, com ampla atenção e agilidade dispensando os devidos cuidados aos pacientes submetidos ao ECG. Entende-se, desta forma que o conhecimento do profissional de enfermagem interfere diretamente no atendimento aos pacientes portadores de anormalidades cardíacas, podendo-se prevenir e agir antes do agravamento da doença, pois o profissional de enfermagem pode, mesmo com medidas não farmacológicas, aliviar a angustia e o medo em situações como esta.

ANALISE CRITICA: Durante o atendimento, foi observado alterações importantes no traçado do ECG. E que ao ser detectadas pela equipe de enfermagem foi evidenciado como potencial emergência, onde a posterior avaliação médica correta das alterações inferiu em remoção dos pacientes em nível hospitalar.

CONCLUSÃO: O conhecimento sobre ECG é uma situação específica dentro do contexto de trabalho na qual a enfermagem está inserida, porém, de extrema relevância. O primeiro contado de um paciente no hospital na maioria das vezes é com este profissional. As lacunas de conhecimento evidenciadas no presente estudo chamam a atenção para a importância de intervenções educativas, no que tange a atuação da educação permanente nesse setor a fim de que o cuidado prestado seja de qualidade, evitando a realização de procedimentos de forma inadequada, por falta de conhecimento, que podem interferir no diagnóstico clínico do paciente.

ELETROCARDIOGRAMA - O CONHECIMENTO COMO IMPACTO

SIGNIFICATIVO NO PROGNÓSTICO DOS PACIENTES

HOSPITAL DIA DA REDE HORA CERTA CIDADE ADEMAR Autores: Viviane Sueli Da Silva

Ayanne Maria Gomes de Vasconcelos Edson Lopes De Souza

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Março de 2017 até abril de 2018 OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Intervenção clínica de uma equipe multiprofissional na abordagem de obesidade.

JUSTIFICATIVA: Relatar evolução clínica positiva de uma paciente inserida neste ambulatório de obesidade.

OBJETIVOS: Mostrar que a intervenção multidisciplinar no tratamento para obesidade pode ter um resultado positivo sem intervenção cirúrgica.

METODOLOGIA: O ambulatório de obesidade é composto por nutricionista, psicólogo, endocrinologista e enfermeiro. A primeira consulta, para inserção no programa, é com a Nutrição, seguindo para avaliação de Enfermagem, Psicologia e Endocrinologia. Os retornos podem variar de acordo com a necessidade de cada paciente ou especialidade, sempre com o objetivo de promover a consciência e co-responsabilidade no processo de mudança. O paciente é acompanhando por um período de 2 anos e posteriormente pode ser encaminhado para cirurgia bariátrica ou receber alta para acompanhamento em sua Unidade Básica de Saúde.

RESULTADOS: Em março de 2017, recebemos uma paciente do sexo feminino, à época com 45 anos de idade, diabética, hipertensa e obesa. Usava medicamentos anti-hipertensivos, ansiolíticos e hipoglicemiantes. Estava sedentária e desempregada. Realizou dois atendimentos na Endocrinologia, cinco na Nutrição, três na Psicologia e um na Enfermagem. Seu peso inicial era de 118,9kg e no final era de 82,0kg. Índice de Massa Corporal (IMC) inicial de 45,3kg/m² e IMC final de 31,24kg/m². Exames bioquímicos de maio de 2017: hemoglobina glicada 7,2%, glicemia 126mg/dl e triglicérides 68mg/dl. Exames de dezembro de 2017: glicemia, 74mg/dl, hemoglobina glicada, 5,4% e triglicérides, 42mg/dl.

ANÁLISE CRÍTICA: Foi observada perda de 36,9kg no período de um ano e melhora dos marcadores bioquímicos, decorrentes da mudança do estilo de vida da paciente. A mesma refere que até o inicio do tratamento neste ambulatório não havia se motivado para cuidar e mudar hábitos de vida. Deu inicio a atividade na comunidade praticando dança, ginástica e caminhadas todos os dias da semana. Mudou a forma de preparo dos alimentos, criando o hábito de cozinhar alimentos mais saudáveis, aumentando a ingesta de hortaliças, frutas, fibras e cereais integrais.

CONCLUSÕES: Durante o acompanhamento clínico, a paciente referiu que houve um despertar, motivado pela equipe, fazendo com que se percebesse de maneira diferente e assumisse sua responsabilidade pelas consequências. Desta forma, concluímos que a intervenção da equipe multiprofissional iniciando no acolhimento do paciente para conscientização, inclusive de suas responsabilidades, fornecendo subsídios para transformação, e finalizando na consolidação de hábitos saudáveis foi fundamental no sucesso deste tratamento.

EVOLUÇÃO POSITIVA NO ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL DO

AMBULATÓRIO DE OBESIDADE SEM INTERVENÇÃO CIRÚRGICA.

HOSPITAL DIA DA REDE HORA CERTA CIDADE ADEMAR Autores: Marta Francischini Guerrero Carvalho

Carolina Dollerer Pires Solange Abrão Jana

Bruna Gonçalves

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INTRODUÇÃO. Úlceras venosas são decorrentes de alterações nos vasos sanguíneos, nos níveis arterial, capilar e venoso, que podem afetar os processos celulares e levar à formação de úlceras. A úlcera venosa afeta a população adulta em diferentes faixas etárias e causa importante impacto social e econômico, resultando na piora da qualidade de vida.

OBJETIVO. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão qualitativa do tipo integrativa da literatura sobre a importancia da enfermagem no acolhimento a pacientes portadores de ulcera venosa.

METODOLOGIA. O presente estudo é uma revisão da literatura do tipo integrativa. A busca de artigos foi realizada através de uma pesquisa nas bases de dados científicas: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), e na Scientific Electronic Library Online (SciELO), em que foram utilizados os seguintes descritores em Ciências da Saúde (DECS): Úlcera venosa, acolhimento e enfermagem. O projeto foi escolhido através da vivência de um profissional da enfermagem na sala de curativo com um cliente portador de úlcera venosa, onde o cliente relatou que a lesão lhe trazia problemas não somente físicos, como também emocionais.

RESULTADOS. No total, foram obtidos 60 artigos. A aplicação dos critérios de inclusão reduziu esta amostra a 40 trabalhos que, ao serem submetidos aos critérios de exclusão, resultaram em 21 artigos. A análise destes artigos permitiu a divisão da discussão em quatro eixos temáticos: “Dor, uma experiência além do visível”, “A religiosidade como forma de enfrentar a realidade”, “A importância da enfermagem no acolhimento” e “A importância da família no tratamento”.

CONCLUSÃO. O estabelecimento do vínculo entre o profissional da enfermagem com o paciente e o acolhimento individual e integralizado são as melhores maneiras de garantir a adesão do cliente ao tratamento, com um olhar holístico, capaz de evidenciar problemas psicossociais ocasionados pela úlcera venosa. Desta forma o processo de cuidar deve seguir o contexto socioeconômico e cultural, seguindo um planejamento assistencial que abranja esse contexto.

ÚLCERA VENOSA: UMA DOR FÍSICA E NA “ALMA”.

ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM.

HOSPITAL DIA DA REDE HORA CERTA CIDADE ADEMAR Autores: Carlos Eduardo De Moraes Rodrigues Marrega

Maria Célia Campelo Montezuma Samuel Pereira Da Silva

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: setembro 2016 à junho 2018

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Atuação da equipe multiprofissional no atendimento ao paciente inserido no Programa de Anticoagulação.

JUSTIFICATIVA: Relatar os impactos positivos da participação da equipe multiprofissional no controle e acompanhamento do paciente em processo de anticoagulação.

OBJETIVOS: Avaliar o impacto na melhora clínica e na qualidade de vida do paciente anticoagulado após orientação da equipe multiprofissional.

METODOLOGIA: O Programa de Anticoagulação conta com a participação de médico, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico. O médico é responsável pela solicitação e avaliação do resultado do exame de INR, além da conduta e prescrição medicamentosa. O enfermeiro avalia necessidades específicas do paciente, levanta problemas e busca soluções possíveis. Além disso, avalia sinais e sintomas, realiza orientações individualizadas quanto aos cuidados necessários, informa a data do retorno e preparo e local da coleta do exame de controle. O nutricionista aconselha os cuidados alimentares referentes ao consumo de vitamina K que interfere diretamente na ação da Varfarina, além de incentivar a melhora na qualidade de vida através de bons hábitos. O farmacêutico sinaliza as principais reações adversas, instrui sobre cuidados com o medicamento, considera, orienta e avalia as possíveis interações farmacológicas que possam comprometer a ação da Varfarina, ajustando a rotina medicamentosa, segundo a prescrição médica. Por fim, a equipe reforça a importância da adesão, estando sempre disponível para acolher os pacientes em suas demandas, não necessitando de agendamento.

RESULTADOS: Através da coleta do INR foi possível avaliar a melhora clinica dos pacientes. Avaliamos 136 casos, inicialmente, 35% deles apresentavam INR compensando. Após a atuação da equipe, observamos INR compensando em 65% dos casos. ANÁLISE CRÍTICA: Houve melhora do INR inicial para o final. Sendo que, para considerar estável, o seu valor deve estar entre 2 e 3. Isso nos mostrou que a atuação da equipe multiprofissional é de extrema importância para o esclarecimento e acompanhamento dos pacientes anticoagulados, contribuindo de forma relevante na prevenção de agravos, promoção da segurança do paciente e melhoria na qualidade de vida do mesmo.

CONCLUSÕES: Temos observado, através de relatos dos pacientes, satisfação com as orientações recebidas e melhora do bem estar geral dos mesmos. Concluímos que o suporte multidisciplinar prestado tem influenciado de forma positiva na adesão às orientações e consequentemente no progresso clínico e melhora da qualidade de vida dos pacientes inseridos no Programa de Anticoagulação.

IMPACTOS POSITIVOS NO ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL AOS

PACIENTES DO PROGRAMA DE ANTICOAGULAÇÃO

HOSPITAL DIA DA REDE HORA CERTA CIDADE ADEMAR Autores: Cleide Silva Soares

Maria Célia Campello Montezuma Marta Francischini Guerrero

Maria Fernanda Zuliane Carolina Dollerer Pires

Albanita Soares Silva André Ramos Neto

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: De junho de 2018 a outubro de 2018. idosos inseridos no Programa Acompanhante de Idosos - PAI da OS-Santa Catarina. OBJETIVOS: Promover a integração, envelhecimento ativo, formação de redes de relacionamentos e empoderamento/empowerment dos idosos participantes do PAI por meio de construção coletiva de colchas de retalhos; ofertar espaço e incentivo à melhoria da autonomia e independência; valorizar as potencialidades, criatividade e incentivar o empreendedorismo a cada participante; representar um espaço de aprendizagem contínua; finalizar a colcha da Sra. Maria Ferreira e produzir no mínimo mais duas colchas até outubro de 2018, coletivamente, que posteriormente serão sorteadas em dois momentos: 01 colcha em encontro específico com integrantes do projeto, e 01 no evento de aniversário do Pai Cidade Ademar. METODOLOGIA: A partir da doação de retalhos de tecidos foi dado início a confecção de uma colcha por uma das idosas do PAI com o auxílio da sua Acompanhante Comunitária de Idosos - ACI. A equipe decidiu motivar a participação de todos do programa, incluindo voluntários como familiares, amigos, vizinhos e comunidade no geral para a confecção de outras colchas. O projeto já está em andamento, as partes das colchas sendo confeccionadas nas residências dos idosos; no mês de setembro de 2018 está previsto encontro presencial com os participantes do projeto para avaliação compartilhada de andamento, confraternização e integração. RESULTADOS: Espera-se, ao final do projeto, concluir as três colchas de retalhos, auxiliar Sra. Maria Ferreira em concretização de sonho em ter uma colcha de retalhos coloridos; obter avaliação positiva por parte dos idosos e equipe em 70%, por meio de entrevistas e registros escritos com questões qualitativas realizadas pelos ACI’s e em reunião geral da equipe PAI. Conclusões e análise crítica: A ação representa a criatividade possível para a promoção de saúde aliando o contexto dos usuários do serviço às potencialidades da equipe e também da comunidade.

PROJETO A UNIÃO FAZ A COLCHA

PAI-PROGRAMA DE ACOMPANHANTE DE IDOSO Autores: Gersonita Correia Bargallo

Marilene Gerônimo da Silva Maciel Eliana Yoko Yagi, Graziela Moro

Luciana Maciel da Silva Mônica Ricchetti Patricia Sirianni

Munira Aiex

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INTRODUÇÃO. Em busca de qualificação no processo de trabalho do Programa Acompanhante de Idosos – PAI e aprimorar o cuidado aos usuários atendidos, formulou-se a seguinte pergunta de pesquisa: “como promover assistência integral à saúde da população idosa cadastrada no programa, objetivando desenvolver autocuidado, manutenção ou melhoria da sua capacidade funcional e bem estar, qualidade de vida, autonomia e independência?” Esta pergunta busca alcançar o principal objetivo direcionado a este público pelo Documento Norteador PAI (2016). Desta forma, a equipe propõe a integração entre as Redes de Atenção à Saúde – RAS e o Modelo de Atenção as Condições Crônicas – MACC. As (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde propostos pelo Ministério da Saúde, de diferentes densidades tecnológicas que, integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado (Brasil, 2010). Já o MACC é proposto pelo estudioso Eugenio Vilaça Mendes, que com base em experiências internacionais de sucesso, prevê mudança da lógica de trabalho das equipes de saúde que engloba o cuidado curativo, de promoção e reabilitação envolvendo as condições agudas e crônicas. O intuito é iniciar a implantação deste processo no segundo semestre de 2018, com avaliações periódicas para acompanhamento.

OBJETIVOS. Qualificar o atendimento por parte da equipe PAI aos idosos matriculados promovendo mudança cultural e remodelagem da metodologia de trabalho com plano de ação que envolve a integração das RAS e o MACC.

METODOLOGIA. Para a implantação do processo relatado, são previstos as seguintes ações: - Avaliação e estudo do território de Cidade Ademar: redes de serviços públicos, privados e do terceiro setor, verificar IBGE, bancos de dados OS-Santa Catarina; -Avaliação do público atendido: estratificação de riscos; questão socioeconômica, educacional; suporte a cuidados: ferramentas – análise de Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI) / Planilha Geral de Prontuários; - Implantar o MACC - Educação Permanente para a equipe - Quantificar e qualificar doenças/condições crônicas presentes nos idosos atendidos: utilizar AMPI/Planilha Geral; - Implantar – Autocuidado apoiado - Avaliação periódica

RESULTADOS. Espera-se desenvolver o autocuidado, manutenção ou melhoria da capacidade funcional, bem estar, qualidade de vida, autonomia e independência aos idosos matriculados no programa PAI.

CONSIDERAÇÕES. Para alcançar o objetivo proposto, avalia-se que ao agregar as RAS e o MACC no processo de trabalho PAI será possível empoderar equipe, idosos, familiares/cuidadores e redes para maior efetividade na produção de saúde no envelhecimento.

APRIMORAMENTO DO CUIDADO A SAÚDE DO IDOSO: INTEGRANDO A

RAS E O MACC

PAI-PROGRAMA DE ACOMPANHANTE DE IDOSO Autores: Eliana Yoko Yagi

Mônica Ricchetti Patrícia Sirianni

Graziela Moro Munira Aiex

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A experiência relatada neste trabalho ocorreu em 05 e 06 de junho de 2018. Consistiu-se em uma formação continuada de Acompanhantes Comunitários dos Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT’s). Pautados na proposta de Educação Permanente em Saúde, por meio do Encontro de Formação possibilitou-se a intervenção no cotidiano, estimulando espaços de trocas, acolhimento e de transformação da prática. Acredita-se que partir da abertura para o encontro e reflexão, da teoria aliada a prática, é possível a construção significativa dos fazeres no contexto de trabalho.

OS OBJETIVOS DO ENCONTRO FORAM: promover a qualificação do trabalho dos acompanhantes comunitários, problematizar situações, favorecer troca de experiências e conhecimentos; conceituar acerca das diretrizes do SUS, da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) possibilitando a compreensão e discussão o lugar do Acompanhante Comunitário nesse cenário.

A METODOLOGIA UTILIZADA FOI: antes da realização do Encontro Formativo de Acompanhantes Comunitários foram levantadas as principais dúvidas e dificuldades encontradas pelas equipes no cotidiano de trabalho. Após este levantamento planejou-se dois encontros das 8:00 às 16:00 horas para contemplar a equipe toda, já que trabalham em escala de plantão 12 por 36 horas. No período da manhã foram levados materiais de apoio com as diretrizes do SUS, da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) e as diretrizes para funcionamento dos SRT’s. O grupo foi dividido em 4 subgrupos e a orientação foi a de que lessem o material e trouxessem exemplos práticos daquela diretriz em seu cotidiano de trabalho. Abriu-se a plenária ao final da manhã para que os subgrupos pudessem falar de sua compreensão e exemplos suscitados a partir da leitura. Na parte da tarde dividiu-se novamente os subgrupos, com o intuito de que pudessem trocar experiências com o máximo de pessoas diferentes. Cada subgrupo teve a tarefa de criar um caso, situação real ou fictícia para posteriormente discutirem estratégias de cuidado para aquele caso. Por fim foi realizada uma dinâmica que permitiu refletir sobre a importância do trabalho coletivo. Conclui-se que este espaço foi acolhedor e potente entre os Acompanhantes, permitindo a construção da noção de equipe entre os SRT’s. Evidenciou-se a fragilidade da rede no cuidado e atenção aos moradores. Foi ainda importante espaço de trocas de experiências, acolhimento e escuta. Surgiu a proposta de aproximação com outros dispositivos. Também vislumbrou-se a possibilidade de alinhamento do trabalho entre os diferentes SRT´s. Ficou evidente a importância da articulação do trabalho cotidiano com espaços de reflexões e de formação de pensamento crítico.

AMPLIANDO OLHARES E PRÁTICAS: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO

PERMANENTE COM ACOMPANHANTES COMUNITÁRIOS

SERVIÇO RESIDENCIAL TERAPÊUTICO - CIDADE ADEMAR II Autores: Maria Carolina dos Santos Cruz Pacheco

Rosy Hellen Mattos Costa de Tulio Julliana Borges Polastrini

Denise Dourado Martins

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INTRODUÇÃO Temos como definição: O processo pela qual um indivíduo ou grupo de indivíduos, em associação com uma organização existente, criam uma nova organização ou instigam renovação ou inovação dentro desta organização. Nas últimas décadas temos presenciado as mudanças estruturais, tecnológicas produtivas e organizacionais no sistema de trabalho. O mercado cada vez mais exigente e competitivo nos impele a demostrar nossas competências, sermos dono de nossa empresa ou colaborador não nos distingue em termos preocupação com ela e com os que nela trabalham. Precisamos insistentemente encontrar formas de inovação.

OBJETIVO Demonstrar que na visão de empreendedorismo a UBS abraçou o estimulo da gestão da CIPA 2017/2018, criando um modo diferenciado, onde a equipe da CIPA propôs algumas ações voltadas ao meio ambiente tais como: reciclagem de materiais como papel, papelão, garrafas pet, latinhas de alumínio e óleo em parceria com empresas recicladoras.

METODOLOGIA A metodologia aplicada será qualitativa, com relatos de experiências obtidas e coleta de dados durante a gestão da CIPA.

RESULTADO Com relação as reuniões mensais da CIPA sempre reorientamos que as medidas preventivas é o melhor caminho para proteger a equipe de acidentes a que todos estão sujeitos diariamente, também foi reforçado que o uso dos EPIs devem ser utilizados no ambiente de trabalho com o objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos inerentes aos processos das diferentes categorias, visando a prevenção de acidentes de trabalho e ao detectar os riscos e tomando medidas preventivas, o trabalhador pode executar suas tarefas de forma segura e tranquila, com qualidade. Integração continua com colaboradores com ênfase no bem-estar físico e psicológico dos mesmos. Todas estas ações foram pautadas e incentivadas por uma gestão que nos deu liberdade para exercer a criatividade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS As ações que salientamos acima são fruto do empreendedorismo corporativo que podem ser aplicados em todas as áreas da empresa, cabe aos nossos gestores estimular tais ações com excelentes resultados tanto pessoal como organizacional. Então, mantenha vivo o espirito empreendedor dentro da sua empresa, por mais consolidada que ela esteja, e a observe explorar novos horizontes.

EMPREENDEDORISMO CORPORATIVO, UMA NOVA VISÃO DENTRO DA

EMPRESA NA GESTÃO DA CIPA

UBS CAMPO GRANDE Autores: Silva

Amâncio Damiana Glaucia Gomes Claudia Soares

Maria

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INTRODUÇÃO A Rede de Proteção à Mãe Paulistana criado em 8 de Março 2006 pela Secretaria Municipal de Saúde, tem como objetivo assistir a gestante durante o ciclo de gravidez e dos recém-nascidos até 01 ano; Monitorando exames e consultas necessários para garantir a qualidade de vida e saúde de ambos.

OBJETIVOS Com o programa aumentaram os números das consultas de pré-natal, reduzindo assim os índices de mortalidade materna e infantil. Também ocorre o estreitando do vínculo entre a futura mãe, a unidade básica de saúde que a atende e a maternidade em que será realizado o parto, além dos acompanhamentos das gestações de alto risco. Com essa rede de proteção vem sendo possível realizar ações preventivas.

METODOLOGIA A metodologia aplicada será qualitativa, com relatos de experiências obtidas e coleta de dados.

RESULTADO Desde que foi criado vem demonstrando várias conquistas considerando que, antes dessa implantação a gestante iniciava o pré-natal aproximadamente a partir do 3° mês da gestação. O resultado é perceptível, no índice de mortalidade materna-infantil. Também possibilita o tratamento precoce e consegue minimizar os riscos de sequelas no neonato. As mães também são orientadas a visitar maternidades, onde se cadastram e obtêm a previsão DPP. O cartão da SPTrans é oferecido para todas as gestantes, cujos créditos são liberados conforme avaliação em consulta médica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Diariamente todos os prontuários são monitorados pela responsável do programa, que observa se a gestante compareceu na consulta e nos exames agendados, caso isto não ocorra, imediatamente é realizado contato telefônico com a gestante para sabermos qual o motivo da falta na consulta/exame. Após o contato e se necessário realizamos um novo agendamento, sempre lembrando para a gestante a importância de não faltar no pré-natal. A exigência é a mesma com relação aos exames, onde é feito um check-list, para que não fique nada pendente, reafirmando assim, diariamente o compromisso com a vida.

PROGRAMA REDE DE PROTEÇÃO MÃE PAULISTANA, UM

COMPROMISSO COM A VIDA

UBS CAMPO GRANDE Autores: Silva

Amâncio Damiana Claudia Glaucia Soares Gomes

Maria

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Os desafios advindos com o envelhecimento populacional: dependência de álcool e outros transtornos psiquiátricos Autores: Vanderli Ribeiro

1 INTRODUÇÃO

Segundo pesquisas do IBGE, o número de brasileiros acima de 65 anos deve praticamente quadruplicar até 2060, confirmando a tendência de envelhecimento. A velhice representa transformações sociais, econômicas e fisiológicas que podem relacionar-se ao isolamento, abandono/abuso e ocorrência de doenças incapacitantes que podem surgir nessa faixa etária. As doenças crônicas não transmissíveis passam a predominar e com elas mais incapacidades e maiores gastos com saúde. Destaca-se a depressão e problemas decorrentes do uso de substâncias psicoativas, em especial o álcool, por ser uma droga de fácil acesso e lícita..

2 OBJETIVO

O objetivo desta pesquisa foi explorar o favorecimento ao uso, abuso de álcool e seu impacto, na população idosa, associadas ao fato de uma maior vulnerabilidade ao surgimento de crises existenciais, que podem incorrer em dependência química e/ou depressão e outros transtornos de saúde mental.

3 METODOLOGIA O presente estudo qualitativo foi realizado a partir de uma revisão bibliográfica de artigos que abordassem o perfil sócio demográfico e clínico de idosos, o uso, abuso e a dependência de álcool nesta população e os transtornos psiquiátricos associados. Os materiais foram coletados a partir de busca na base Lilacs, e no Google Acadêmico. Os descritores utilizados foram: envelhecimento populacional, dependência de álcool e os transtornos relacionados ao uso de álcool. O filtro utilizado foi: idoso.

4 RESULTADOS

É importante que as pessoas possam passar por um processo de organização interna e externa para integrarem de forma positiva as limitações fisiológicas advindas com o envelhecimento. Evidências apontam crescimento no número de idosos com problemas relacionados ao uso de álcool e este é um depressor do sistema nervoso central, que intensifica os sintomas depressivos, aumentando o risco de morte por suicídio.

5 CONCLUSÃO

Observa-se no Brasil o envelhecimento populacional e poucos estudos a respeito do uso, abuso e dependência de álcool pelo idoso e seu impacto na saúde. Investigar as características de risco da população idosa a fim de realizar manejo adequado, dar suporte psicossocial e evitar a antecipação do fim da vida. Os idosos, por motivos variados (isolamento, vergonha, medo, estilo de vida ou demência) evitam relatar seu consumo, dificultando e adiando o início da intervenção. Pelos profissionais de saúde pode haver uma visão estereotipada com relação ao idoso e falta de habilidades técnicas.

OS DESAFIOS ADVINDOS COM O ENVELHECIMENTO

UBS CAMPO GRANDE Autores: Vanderli Ribeiro

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O TRABALHO DO GERENTE – “desafios da liderança”

INTRODUÇÃO O verbo liderar pode ser definido como um ato de planejar, organizar, comandar, controlar e delegar atividades para que um determinado trabalho seja realizado. Liderar também é a capacidade de inspirar confiança e exercer influência sobre os colaboradores, integrando-os e conduzindo-os para o alcance de objetivos, neste sentido o processo de trabalho em saúde diz respeito ao processo da produção e consumo de serviços de saúde, que envolve usuários, profissionais de saúde, tecnologias e recursos humanos.

OBJETIVO Obtenção de novos conhecimentos, responsabilidades, habilidades, atitudes relacionadas à eficiência administrativa e capacidade de propor respostas ágeis e eficazes pelos gerentes, para um atendimento resolutivo às demandas de saúde da população.

METODOLOGIA Os profissionais que hoje assumem a gerência das UBS necessitam fazer o que sabem e aprender aquilo que ainda não têm habilidades para fazer, o que indica um processo de constante aprendizado.

RESULTADO No rol das atividades, a gerência das UBS possui particularidades que a diferenciam de outros setores e estão relacionadas ao seu objeto de trabalho que é a assistência à saúde da população da área adstrita. Nessa assistência é responsabilidade do gerente a "coordenação das atividades" e dos recursos para o atendimento, por meio da "coordenação dos programas de saúde" com o objetivo de "fazer a unidade funcionar de modo a atender todos os programas da Secretaria Municipal de Saúde através do Contrato de Gestão no cumprimento de metas pré-estabelecidas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste sentido OS Santa Catarina preocupada com melhorar a performance dos seus Gerentes, contratou uma empresa de coaching focada no trabalho com os supervisores e gestores com objetivo desenvolver as competências e habilidades para o desenvolvimento de uma boa liderança Participar do Coaching trouxe benefícios como estar mais atenta à motivação da equipe dando mais feedbacks positivos, Acompanhar a equipe mais de perto com reuniões mensais com todos os colaboradores, Melhorar a comunicação, Manter a equipe informada sobre o contrato de gestão e os resultados alcançados e Ouvir mais, analisar os fatos e ser coerente nas ações junto à equipe como desenvolver maior resiliência e Inteligência Emocional para superar as dificuldades e não sucumbir aos problemas do dia a dia. Também ofereceu a oportunidade de aprender a utilizar ferramentas e técnicas do Coaching, que favoreceram a melhoria do clima organizacional.

O TRABALHO DO GERENTE-DESAFIOS DA LIDERANÇA

UBS CAMPO GRANDE Autores: Maria de Lourdes Soares

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O grupo Amigos do Coração iniciou-se em 2017, acontece uma vez por semana, no Serviço de Assistência Social à Família(SASF), com a participação do NASF, sendo o educador físico e a terapeuta ocupacional, ESF, agentes comunitárias de saúde e pacientes que apresentam demandas físicas e/ou psicológicas, encaminhadas através de consultas, avaliação global do idoso(AMPI), além dos casos discutidos nos matriciamentos da Unidade Básica de Saúde, a maioria dos pacientes que aderiram ao grupo são idosos que passaram por perdas de familiares, e, consequentemente, interesse em realizar atividades. Oficina terapêutica de artesanato que tem como objetivo trabalhar aspectos sociais, emocionais, cognitivos e motores, como, socialização e relação interpessoal, realizar atividades que sejam significativas, estimular o interesse por atividades novas, trabalhar coordenação motora, aspectos cognitivos e geração de renda para sustentabilidade do grupo. As atividades escolhidas para serem produzidas são selecionadas em reuniões periódicas com os integrantes. “(...) oficinas são atividades realizadas em grupo com a presença e orientação de um ou mais profissionais (...). Elas realizam vários tipos de atividades que podem ser definidas através do interesse dos usuários, das possibilidades dos técnicos do serviço, das necessidades, tendo em vista a maior integração social e familiar, a manifestação de sentimentos e problemas, o desenvolvimento de habilidades corporais, a realização de atividades produtivas, o exercício coletivo da cidadania.” (BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde, 2004) Para iniciar foram utilizados materiais primários doados pelos usuários, foram produzidas bolsas artesanais e realizado a venda destas em um bazar na comunidade, momento em que os participantes se empoderaram, ocorreram trocas de afetos, ajudas mútuas, socialização com a comunidade, valorização do trabalho produzido; com a renda foi possível a compra de materiais para novas produções. Em seguida, foram produzidos vasos e enfeites de cimento, plantio de flores, mudas e sementes nos vasos e esses foram distribuídos entre os usuários. Atualmente o grupo tem produzido bonecas de panos que serão doadas às crianças que frequentam o serviço do SASF. Diante do trabalho realizado, os profissionais e usuários do grupo avaliam como uma atividade significativa e importante que tem refletido na rotina, como por exemplo, os aspectos cognitivos e motores exigidos para realizar as atividades, as trocas de experiências, o apoio entre os usuários, a socialização, o autocuidado, vontade em realizar novas atividades em ambientes externos; isso traz que os objetivos propostos pela oficina terapêutica têm sido atingidos.

OFICINA TERAPÊUTICA: AMIGOS DO CORAÇÃO

UBS CIDADE JULIA Autores: Luiz Fernando Marin

Marina Aleixo de Paula Cavalca

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O cuidado farmacêutico é um modelo de prática destinado à otimização da farmacoterapia e à promoção da saúde. Seu exercício se dá por meio de serviços clínicos que se aplicam nos diferentes níveis da atenção primária à saúde. A terapia farmacológica configura-se como um importante processo de intervenção para propiciar melhora do estado de saúde. Vale ressaltar que essa importância está diretamente relacionada à utilização racional de medicamento, e caracteriza-se pela adequação às necessidades clínicas do paciente, em doses ajustadas individualmente e em regime terapêutico, tempo e custo adequados. O presente trabalho descreve o acompanhamento dos cuidados farmacêuticos na farmacoterapia de pacientes, de ambos os sexos, polimedicados, realizados por meio de consultas farmacêuticas e visitas domiciliares, a partir das discussões da equipe Estratégia Saúde da Família. Conforme a necessidade, os instrumentos de apoio utilizados foram a ficha farmacoterapêutica, desenvolvida pela equipe de farmácia da OS – Santa Catarina (adaptação do Método Dáder), a escala de depressão geriátrica (GDS), e o Mini Exame do Estado Mental (MEEM). As consultas foram realizadas com a finalidade de avaliar a farmacoterapia para detecção de possíveis problemas relacionados ao medicamento e elaborar intervenções farmacêuticas, contribuindo para maior adesão. O trabalho foi implantado na unidade desde agosto de 2017, tendo assistido a 43 pacientes, de ambos os sexos (27 mulheres e 16 homens) e faixa etária variando entre 40 a 80 anos. As comorbidades que mais predominaram foram a hipertensão, as diabetes e a dislipidemia. Dos 43 pacientes acompanhados, 35% abandonaram o seguimento provavelmente pela falta de comprometimento com a doença e/ou desconforto com os possíveis efeitos colaterais atrelados ao cumprimento da farmacoterapia. Treze pacientes (30%) continuam sendo acompanhados com as intervenções mensais e os outros 15 pacientes (30%) tiveram alta do atendimento farmacoterapêutico por apresentar melhora do quadro clínico. Na literatura encontramos muitos exemplos da atuação do farmacêutico no cuidado de pacientes e o resultado dessa atuação pode ser observado no número de pacientes que tiveram alta e/ou melhora do seu quadro. Outro ponto observado é o maior entrosamento do farmacêutico na equipe multidisciplinar, contribuindo assim, para adesão ao tratamento, promoção de educação em saúde e melhora na qualidade de vida dos pacientes.

PROMOÇÃO DO CUIDADO FARMACÊUTICO EM PACIENTES DA

ESTRATÉGIA SAÚDE FAMÍLIA

UBS CIDADE JULIA Autores: Patrícia Rosa Panarelli

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Relato de Experiência: Parceria da Saúde Bucal e Enfermagem visando a saúde do adolescente Autores/Apresentadores: Elenita Melo, Keila Pardin.

Objetivo Geral: Aproximar os adolescentes do Serviço de Saúde

Objetivo Específico: Impactar na realidade local, diminuir DST’s e aumentar a cobertura vacinal.

INTRODUÇÃO: Totalmente envolvidos com sua aparência e aceitação, a ausência de saúde bucal causa nas adolescentes dificuldades na fala, problemas com faltas escolares e aparência. E um período de risco aumentado para cárie, placa bacteriana, em decorrência da precariedade com a escovação. A Saúde Bucal não deve se ser tratada separadamente da saúde geral. A boca está ligada ao corpo e tem um importante papel no processo de socialização, pois, por meio dela nos relacionamos com o mundo, utilizando a fala, o beijo, o sorriso. Com base neste assunto, unimos conhecimentos e experiências para desenvolver conteúdos que auxiliem na diminuição destas ansiedades e conflitos, comuns na adolescência, tornando possível através do grupo ter acesso a essa faixa etária, que frequenta muito pouco a unidade de saúde.

METODOLOGIA: Na UBS são realizados 4 encontros, onde o primeiro há conferência de carteira vacinal e sua atualização e os outros há orientações sobre prevenção de doenças e promoção a saúde, utilizando como recurso material do Quebra Tabu, enfatizando uso de preservativos e higiene corporal, DST e avaliação bucal. Na Área são realizados encontros de acordo com a necessidade local. São desenvolvidos palestras que visam criar vínculos para os mesmos se aproximarem mais dos Serviços de Saúde, com isso o grupo de saúde do adolescente tornou-se uma referência para os mesmos no momento de procurar outros acessos na unidade.

RESULTADOS: nesse momento vulnerável emocionalmente devido a conflitos desse período de puberdade, o grupo aproximou os mesmos do serviço de saúde, ocorreu mudança na referência dentro da unidade para esses jovens e houve mais sensibilização dos mesmos em relação a importância da participação deles na construção do seu processo de saúde no todo.

PARCERIA DA SAÚDE BUCAL E ENFERMAGEM VISANDO A SAÚDE DO

ADOLESCENTE

UBS CIDADE JULIA Autores: Elenita Melo

Keila Pardin

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A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) trata-se de um grupo paritário constituído por representantes eleitos pelos funcionários e indicados pelo empregador. A CIPA é prevista na Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 e atualizada em 12 de julho de 2011 pelo Ministério do Trabalho e Emprego, seu objetivo é a prevenção, de modo a tornar compatível e permanente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. É uma comissão obrigatória prevista na legislação, nos arts. 163 a 165 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tanto para empresas privadas quanto públicas. Na Unidade Básica de Saúde (UBS), a CIPA tem uma grande responsabilidade, uma vez que diariamente os funcionários se expõem a diversas situações de risco. Percebeu-se a necessidade de conscientizar e sensibilizar todos os colaboradores para que a vigilância faça parte do cotidiano da UBS, de maneira inovadora, já que, com as estrategias anteriores não houve diminuição da média anual de acidentes de trabalho. A chapa de 2017/2018 percebeu que, mais do que resolver os problemas existentes, havia a necessidade de olhar de forma holística para todos os colaboradores e de pensar no indivíduo de forma bio-psico-social. Para isso foram estabelecidas atribuições para todos da gestão, de acordo com a característica de cada. Por trata-se de uma equipe multiprofissional, ficou mais fácil ampliar e ter uma visão geral da unidade e tentar mostrar as diversas possibilidades de trabalho, com enfoque no bem estar e principalmente, destacar as habilidades e talentos individuais e coletivos dos colaboradores. Também teve o intuito de desmistificar o papel do cipeiro de fiscal e vigilante de utilização adequada do EPI e riscos para acidente, colocando o colaborador como tema central da gestão. Todas as acões foram desenvolvidas pensando na motivação dos funcionários e concientiza-los de que todos são responsáveis por manter e conservar de forma saudável o ambiente de trabalho. Os resultados foram: a participação espôntanea de todos os colaboradores nas atividades propostas e a satisfação deles; houve um maior interesse em participar da comissão (tivemos 13 inscritos para CIPA 2018/2019); e, principalmente, a redução em 100% dos acidentes de trabalho, por motivos laborais.

GESTÃO INOVADORA – A CIPA CUIDANDO DE QUEM CUIDA

UBS CIDADE JULIA Autores: Lucimeire dos Santos

Márcia Bezerra da Silva Adriana Ferreira Souto

Maria Ferreira Alves Juliana Alves

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INTRODUÇÃO: A coleta de exames laboratoriais é um processo importante para a prevenção, diagnóstico, prognóstico e acompanhamento terapêutico dos doentes. A equipe de enfermagem exerce papel fundamental nesse contexto, pois a técnica adequada da coleta de material biológico garante a segurança do paciente e a confiabilidade dos resultados. Das três fases do processo de coleta compete à equipe de enfermagem a pré e pós-analítica. Aproximadamente 70% dos erros de coleta acontecem na fase pré-analítica. Justificativa: Observou-se recorrente recebimento de solicitação de recoleta de exames pela Unidade Básica de Saúde (UBS) XXXXXX XXXXX, necessitando avaliar o processo de enfermagem relacionado à coleta de exames laboratoriais. Objetivo: avaliar e qualificar a técnica de coleta de exames laboratoriais na UBS. Método: Estudo transversal, descritivo, quali-quantitativo. A coleta de dados foi realizada com base nos registros da UBS da quantidade e motivos de solicitações de recoleta de material biológico enviadas pelo laboratório no período de junho de 2017 a maio de 2018. Foi aplicado, também, um questionário para treze profissionais da equipe de enfermagem no mês de junho de 2018. Resultados: Das 61 recoletas recebidas por erros pré-analíticos, 29,7% foram em agosto de 2017 e 66,7% em setembro de 2017, sendo o principal motivo material insuficiente (67,2%). A deficiência da orientação quanto ao preparo para a coleta (30,8%) é a maior dificuldade no processo e o preparo inadequado do paciente (23,1%) é a mais possível causa de recoleta segundo os sujeitos. O garroteamento inadequado (84,6%) é o erro técnico mais observado. Foi sugerido por 15,4% dos participantes melhorar a orientação do preparo, as condições das acomodações dos pacientes na recepção antes da coleta e o aprimoramento da técnica de coleta como ações para melhoria do serviço. Discussão: Os erros pré-analíticos apontados estão diretamente relacionados à equipe de enfermagem, o que é discrepante, pois todos os profissionais participaram de capacitações periódicas. Conclusão: é preciso intensificar as atividades educativas visando reflexão, comprometimento, análise crítica e mudança de comportamento para garantir a qualidade do desempenho do profissional de saúde.

QUALIDADE DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA COLETA DE

EXAMES LABORATORIAIS

UBS CIDADE JULIA Autores: Daniela Daniele

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Os desafios no processo de implantação do Núcleo de Prevenção de Violência (NPV) e estratégias para seu fortalecimento. De acordo com a Cartilha Linha de Cuidado para Atenção Integral a Saúde da Pessoa em Situação de Violência, em 2002 a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu a violência como um grave problema de saúde pública, considerando-a uma violação de direitos humanos. Em julho de 2015 a portaria Nº 1300/2015-SMS.G Institui o NPV nos estabelecimentos de saúde do Município de São Paulo. Desde então pauta violência foi discutida exaustivamente e observou-se nesse período, grande dificuldade por parte dos serviços de saúde em lidar com os casos, pela complexidade e “peso” emocional que muitos deles traziam e, por consequência, a hesitação em compor e implantar o NPV, na UBS XXXXXX XXXXX não foi diferente. Este relato tem o objetivo de expor as discutir possibilidades de fortalecimento do NPV em consonância com a resolução e as atribuições previstas na portaria instituída. Durante o processo implementação deste núcleo, ocorreram reuniões para sensibilização sobre o tema e definição de sua composição (Assistente Social, enfermagem da vigilância epidemiológica e um Agente Comunitário de Saúde (ACS) de cada equipe), mas ainda se notava fragilidade nas discussões e encaminhamentos e visualizou-se a necessidade de capacitar os todos os profissionais. Nas capacitações foram abordados todos os tipos de violência (comunicação violenta, negligência, exploração sexual, física, moral, patrimonial, psicológica, institucional, suicídio e bullying) e a melhor forma de tratar desse fenômeno tão complexo e de difícil manejo. Mapeou-se os grupos da área de abrangência da UBS considerados de risco e mais vulneráveis à violência, ressaltou-se a equipe sobre os serviços e redes de proteção existentes, que são essenciais nestes casos. Ressaltamos a importância do acolhimento, do fluxo a ser seguido e do preenchimento das fichas de notificação. Com o Núcleo, em especifico, também é discutido a importância do papel de cada um, para que esses se tornassem agentes garantidores de direitos aos usuários que sofreram e/ou sofrem violência no território, mantendo o tema sempre em evidência em todas as equipes. As capacitações resultaram em um crescimento de 90% de casos discutidos e notificados, em relação aos dois anos anteriores. Conclui-se que para o fortalecimento do NPV são necessárias capacitações e discussões frequentes sobre este tema, para que todos estejam aptos ao acolhimento de pessoas em situação de violência e vulnerabilidade e necessita que seus direitos sejam garantidos.

EM BUSCA DO FORTALECIMENTO DO NPV NA UBS CIDADE JULIA

UBS CIDADE JULIA Autores: Ana Paula Chaves de Jesus Queiroz

Daiane Carvalho Souza Leite

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- APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO: A atenção básica é responsável pela coordenação do cuidado dentro e fora do sistema de saúde, uma vez que a questão saúde é extremamente complexa, permeada pelo saber coletivo e individual. A exigência constante por produtividade faz com que o funcionário se empenhe em ser um bom profissional, se esquecendo de cuidar da própria saúde física e mental. Visando a saúde daquele que cuida, foi criado o Grupo de Ginástica Laboral, realizado com funcionários de uma Unidade Básica de Saúde. A Ginástica Laboral é uma série de exercícios praticados no local de trabalho, com o objetivo de proporcionar boas condições físicas e mentais à equipe de trabalhadores e tem como objetivo prevenir doenças originárias de traumas e esforços repetitivos, assim como melhorar a disposição do trabalhador e a interação e o relacionamento entre os mesmos. A ginástica laboral também favorece a produtividade e a qualidade do serviço prestado. Utiliza-se de técnicas de alongamento, respiração, reeducação postural, consciência corporal e relaxamento.

- JUSTIFICATIVA: Muitos funcionários da UBS se esquecem do autocuidado devido demanda de pacientes e olhar objetivo para saúde do próximo. Foi observado queixas de dores específicas devido função exercida, porém, a grande maioria, dor generalizada.

- OBJETIVO: Prevenção de lesões e da fadiga muscular e a correção de vícios de posturas, assim como na prevenção de doenças ocupacionais. Melhorar o relacionamento dos trabalhadores. Incentivar o autocuidado do funcionário de saúde buscando uma melhor qualidade de vida.

- METODOLOGIA: Período de 20 minutos toda segunda-feira, em um momento de orientações, correções posturais, exercícios de alongamento e fortalecimento muscular com fisioterapeuta e terapeuta ocupacional do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em espaço dentro da Unidade Básica de Saúde.

- RESULTADOS: nota-se grande adesão por parte dos funcionários, no qual minimizaram as queixas de dor no corpo da maioria dos funcionários após implantação da ginástica laboral, bem como relatos de prevenção até mesmo fora do ambiente de trabalho. – Conclusão: os resultados proporcionados através da ginástica laboral, reduzem o número de acidentes e afastamentos por problemas de saúde, assim como aumentam a produtividade, qualidade de vida e relacionamento entre os trabalhadores. Conclui-se, então, que a ginástica laboral trouxe benefícios para o funcionário da área de saúde e equipe de administração dessa Unidade Básica de Saúde, visto que orienta e retoma o autocuidado com a saúde.

PALAVRAS CHAVE: ginástica laboral, qualidade de vida, saúde do trabalhador, atenção básica, UBS, NASF

A GINÁSTICA LABORAL COMO POTENTE RECURSO PARA A

QUALIDADE DE VIDA DE TRABALHADORES DE UMA UNIDADE BÁSICA

DE SAÚDE

UBS CIDADE JULIA Autores: Daniela Cristina Campagnolli

Priscila Mitie Shimazaki

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INTRODUÇÃO: Os traumas dentários na primeira infância são muito comuns, devido principalmente às quedas que as crianças sofrem quando estão dando os primeiros passos. Muitas vezes quando o trauma ocorre, os profissionais da atenção básica são procurados e devem estar preparados para a avaliação e conduta adequadas. PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Maio a Junho de 2018.

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é discutir os aspectos das urgencias odontolo gicas relacionadas aos traumas denta rios na primeira infância.

JUSTIFICATIVA: Disponibilizar mais informacoes para orientar os profissionais da atenção básica com relação aos traumas denta rios na primeira infância.

METODOLOGIA: Através de casos clínicos registrados no ambulatório odontológico na atenção básica e da revisão da literatura foi realizada uma compilação das informações sobre os procedimentos clínicos a serem adotados para o atendimento dos traumas dentários na primeira infância. As informações foram disponibilizadas em forma de diretriz.

RESULTADOS: existem diversas diretrizes disponíveis na literatura a respeito do traumatismo dentário na primeira infância, as principais informações foram reunidas e disponibilizadas. Casos clínicos da atenção básica foram utilizados para ilustrar e exemplificar as situações clínicas.

ANÁLISE CRITICA: existem algumas divergências na literatura a respeito dos procedimentos clínicos relacionados ao trauma dentário na primeira infância.

CONCLUSÃO: A disponibilização das informações em forma de diretriz permite o rápido entendimento do tema abordado e possibilita que a sequência de procedimentos clínicos seja mais dinâmica.

TRAUMAS DENTÁRIOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA:

ABORDAGEM CLÍNICA NA ATENÇÃO BÁSICA

UBS CIDADE JULIA Autores: Valéria Silveira Coelho

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A intervenção foi realizada em um paciente diabético descompensado, sexo feminino, A.A.C.O, 63 anos, insulinodependente, com visita domiciliar do médico da família em abril/2018, onde foi verificado em exames laboratoriais anteriores em 26/07/2017: HB glicada de 12.9% e glicemia de jejum 370 mg/dl e em 07/03/2018: HB glicada de 13.6% e glicemia de jejum de 606 mg/dl, controles entre 239 e 315 mg/dl. A partir deste ponto, foi institucionalizado uma cooperação multidisciplinar do setor de farmácia para checar a adesão medicamentosa, da assistente social para inclusão no Programa de Acompanhante de Idoso (PAI) e da nutricionista para orientação nutricional com o objetivo de melhora do bem-estar psíquico-médico-social da paciente. Na visita domiciliar inicial do médico com farmacêutica, verificou-se aplicação de insulina muito além da dose prescrita, levando a quadros de hipoglicemia, sendo assim, foi reforçado a dose prescrita nos horários e, devido a queixa de dor local na aplicação, orientou-se a retirada da medicação entre 15 a 30 minutos antes da aplicação para evitar irritação e rodízio de local aplicado, além disso, farmacêutica realiza organização dos demais medicamentos por horários cicardianos, já que paciente não é alfabetizada, melhorando assim a adesão medicamentosa. Devido à alta vulnerabilidade social e idosa sozinha na residência, foi solicitada a inclusão da paciente no PAI para melhorar as atividades instrumentais como economia doméstica, aquisição de medicamentos, idas ao mercado, banco, acompanhar em consultas. Na orientação nutricional, foi direcionado o fracionamento de refeições, evitar excesso de carboidratos, reduzir uso de adoçante e adição de refeição leve à noite devido ao uso de insulina noturna. Após três meses de acompanhamento, houve queda dos parâmetros laboratoriais (08/06/2018): Hb glicada de 10.6% e glicemia de jejum de 72 mg/dl. Ao rever a intervenção, constatamos a melhora do quadro clínico-laboratorial em pouco tempo de acompanhamento, utilizando os diversos aparelhos de saúde da atenção primária com seus profissionais respectivos, sendo assim recomendamos intervenções multidisciplinares em casos clínicos de difícil compensação.

INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM PACIENTE COM DIABETES

MELLITUS TIPO 2 DESCOMPENSADO

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: João Henrique de Mattos Nogueira

Patrícia Miyashiro

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro 2018 até a presente data.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Crianças de 0 à 12 anos.

JUSTIFICATIVA Acredita-se que há um estresse e ansiedade projetada em cada criança nos dias que antecedem a coleta e no dia propriamente dito, à expectativa do que vai ocorrer e por muitas vezes, ser um ambiente não caracterizado para faixa etária. Observando o medo e receio da criança no momento da coleta junto aos demais pacientes adultos, todos na mesma sala, percebeu-se a necessidade de um acolhimento humanizado e individual.

OBJETIVO O trabalho tem como finalidade acolher à comunidade como um todo, resgatando a confiança da família através da criança tornando-as participativas junto a unidade, mesmo que de forma incipiente, utilizando uma abordagem qualitativa, diminuindo o trauma físico, emocional que a coleta pode gerar e diversificando a visão da criança para o exame o laboratorial.

METODOLOGIA Relato de experiência. Baseado na estrutura da unidade, optamos em realizar uma coleta diferenciada e acolhedora, em uma sala preparada para coleta infantil, reservando um ambiente lúdico, calmo, munido de brinquedos, profissionais caracterizados com jalecos personalizados. Ao final de cada coleta, a criança é presenteada com Certificado de Coragem, criado pelas auxiliares de enfermagem e confeccionado pela empresa.

RESULTADOS Adquiridos de uma forma qualitativa e positiva, diminuindo o absenteísmo nas consultas de puericultura, vacinas, ampliando a procura pelo atendimento na unidade, diminuindo assim medo, receio, traumas e a espera para o atendimento.

ANÁLISE CRÍTICA Baseado em todo o período da realização desse trabalho, ficou evidenciado a confiança depositada do cuidador e da criança ao profissional, elevando assim autoconfiança, destreza perante o trabalho realizado, e a satisfação da criança em ser presenteada no final do procedimento com Certificado de Coragem, que recebeu por nome de “A Liga da Coragem”.

CONCLUSÃO Trabalho projetado pela Gerente da unidade, RT de enfermagem e Auxiliares de Enfermagem, visando um acolhimento humanizado, preconizando os direitos da criança com ênfase no bem-estar, saúde do paciente e responsável, buscando uma forma de ampliar a visão da criança e do familiar perante a coleta. Ressaltando também o cuidado, carinho e atenção no trabalho prestado pelo profissional através de cada atendimento, com conforto, qualidade no ambiente de trabalho, confiança, diminuindo também a ansiedade, que por muitas vezes são ocasionadas pelo tempo de jejum e espera, que conjuntamente foi diminuído gradativamente.

QUEM AGRADA MEU FILHO ALEGRA O MEU CORAÇÃO

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Elaine Oliveira

Josiane Melo Isis Andrade

Lisia Leal

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Realização: abril a maio de 2018. Objetivo da experiência: Viabilizar suporte social, psicológico e de saúde em núcleo familiar desamparado a partir de ações e conjunto de iniciativas dos agentes comunitários na periferia de São Paulo. Justificativa: Aos 26 anos, paciente com limitação motora, moradora no estado do Piauí, vem a São Paulo com o filho de 4 anos em busca de melhores condições de vida e nova perspectiva. Nesse período começou a ser mal tratada pelos familiares e, após discussões com a tia e as primas, paciente ficou em situação de rua junto com o filho. Objetivos: Evidenciar os ilimitados campos de atuação dos ACS e empoderar esses profissionais das atribuições sociais e de saúde a partir da empatia enfatizada pela Instituição. Metodologia: Análise de material transcrito em prontuários, Ata de reunião e discussões de casos da equipe ESF. Resultados: À partir da mobilização dos ACS no território abrangido da UBS foram obtidos ganhos materiais e incontáveis ganhos imaterias. Por meio dessa iniciativa itens de doação como cobertores, alimentos, utensílios domésticos foram captados e inclusive uma habitação alugada no bairro. A autoestima e dignidade reconstruídas favoreceram a obtenção de um novo emprego pela paciente. Além disso, outros benefícios conquistados e que ficam fortalecidos são relevantes para a equipe de ESF como maior vínculo com a comunidade e UBS, ganho de empoderamento pessoal e a valorização do núcleo familiar. Análise crítica: Evidenciamos que quando há proatividade, dinamismo e sensibilidade para direcionar o olhar além das metas pactuadas as equipes de saúde ultrapassam as expectativas do atendimento humanizado pois o cuidado se mantém personalizado, valorizando a integridade física e psicossocial. Conclusões: Acreditamos que podemos impactar de forma positiva em pequenas ações do dia à dia inclusive em pessoas que já são tão carentes de atenção e cuidado. Esse reviravolta deu-se a partir da iniciativa essencial das ACS que por conseguinte envolveu áreas diversas da UBS e contou com a doação de alimentos, brinquedos, agasalhos etc. Apesar das dificuldades houve grande comprometimento das pessoas envolvidas, garantindo o sucesso da ação. Assim a unidade cumpre não apenas seu papel de atuação na prevenção de doenças e promoção à saúde, mas também tenta zelar por aqueles que carecem do mínimo e que estão tão próximos de nós.

RESSOCIALIZAÇÃO E REINSERÇÃO HUMANIZADA PELA AÇÃO MÚTUA

DOS ACS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Thadeu Rocha da Costa

Ceris de Almeida Ascenciano Prates Dayane Maria dos Santos da Rocha

Maria do Socorro Correia de Melo Rosangela Generosa da Silva

Deisiane Monique da Silva Luciene Santos de Sá Silvana Pereira Costa

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RESUMO: O Núcleo de Prevenção de Violência (NPV) atua de forma articulada ligando diversos serviços de caráter social, saúde e de segurança pública. O NPV deve organizar o atendimento e a execução dos grupos educativos – Cultura de Paz, participar de fóruns, contribuir para a formação da rede de cuidados, das capacitações, além de se responsabilizar pela multiplicação das informações para todos os profissionais da unidade. Visando o fortalecimento do NPV na atenção básica, foi realizada a reestruturação da equipe do NPV, estabelecendo reuniões semanais com a participação de todos os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) da unidade, Psicólogos, Terapeuta Ocupacional e Assistentes Sociais, para discussões de casos novos e acompanhados. PERÍODO DE REALIZAÇÃO: O trabalho teve início em novembro 2017 até a presente data. OBJETO DE EXPERIÊNCIA: Equipe de Saúde envolvida no NPV.

OBJETIVOS: O trabalho tem como proposta apontar as estratégias desenvolvidas pela equipe nesse período, para fortalecimento do núcleo, e melhoria do atendimento ao usuário do serviço com suspeita ou confirmação de violência.

METODOLOGIA: A metodologia utilizada foi relato de experiência, uma vez que cada profissional traz para as reuniões semanais os atendimentos realizados, via notificações de violência - SINAN daquela semana, além de ações realizadas pela equipe, com a finalidade de articular os casos.

RESULTADOS: Desde a mudança da formação do NPV e sua rotina, a equipe visualizou como resultado da mudança, melhor apropriação dos casos e maior envolvimento da equipe com o tema violência. Porem sabemos que o NPV e dinâmico, com isso visamos aprimorar cada vez mais o fortalecimento da equipe.

ANALISE CRÍTICA: Sabemos que, mesmo mediante a rotina da UBS, as equipes estão dispostas a rever casos antigos e discutir os novos com apoio da equipe multidisciplinar.

CONCLUSÕES: As estratégias realizadas nesse período, vem melhorando o entrosamento da equipe, conhecimento dos casos, buscando melhorar a atuação do NPV na atenção básica. Dessa forma, os profissionais veem sua atuação dentro do NPV como suprema importância para desenvolvimento dos casos.

FORTALECIMENTO DO NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA NA

ATENÇÃO BÁSICA

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Amanda Galdino, Aparecida Aguilar Rezende, Cintia Aparecida

Ribeiro Silva, Jessica Lopes Rocha, Joyce Justino, Juliana Barbosa Silva Nadair, Maria do Socorro de Melo, Patrícia Guedes Silva, Thais

Lyrio Lima de Almeida e Tereza Cristina de Cala.

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 22 de maio e 12 de junho de 2018. OBJETO DA EXPERIÊNCIA: realização de tratamento restaurador atraumático (ART) em escolares.

JUSTIFICATIVA: O ART consiste na remoção de cárie e selamento das cavidades médias e rasas sem a necessidade do uso de instrumentos rotatórios, anestesia e cadeira odontológica. No Brasil, a técnica é sugerida pelo Sistema Único de Saúde para escolares e em locais de difícil acesso.

OBJETIVOS: Relatar a experiência de uma equipe de Saúde Bucal na ação de Tratamento Restaurador Atraumático (ART) em ambiente escolar.

METODOLOGIA: A ação foi realizada por dentistas, técnicos em saúde bucal e auxiliares em saúde bucal de três Unidades Básicas de Saúde (UBS), previamente capacitados, em uma Escola Municipal de Ensino Infantil da Zona Sul de São Paulo. Foram avaliados alunos com idade entre 4 e 7 anos, que participaram de atividades de educação em saúde bucal, grupos de escovação supervisionada e aplicação tópica de flúor, com recebimento de kit de higiene oral. Foram adaptadas duas salas, utilizando mesa e colchonete. O material utilizado para as restaurações foi o cimento de ionômero de vidro MaxxionR e instrumentos manuais para a remoção da cárie.

RESULTADOS: Entre os 627 alunos avaliados, 225 apresentavam lesões de cárie ativa. Durante os dois dias da ação, foram atendidos 192 alunos. Realizamos 520 restaurações, sendo 490 em dentes decíduos e 30 em permanentes. Foram referenciadas 88 crianças para continuidade do tratamento na UBS e 104 receberam alta.

ANÁLISE CRÍTICA: Realizar o ART nas escolas contribui ao reduzir o tempo de cadeira; estagnação no processo de cárie, diminuindo assim o risco de processos agudos e procedimentos mais complexos como endodontias e exodontias; minimiza a ansiedade da criança em relação ao atendimento; é de fácil realização e baixo custo; e possibilita o acesso de crianças que, muitas vezes, não são levadas à UBS para tratamento odontológico. Algumas das limitações observadas foram: o tamanho e retenção da cavidade, dificuldade de visualização e isolamento do campo operatório e limitação de ergonomia do profissional de saúde.

CONCLUSÕES E/OU RECOMENDAÇÕES: O ART é uma técnica de amplo alcance social e pode ser utilizada para o controle e prevenção de cárie, sendo uma alternativa eficaz para a ampliação do acesso ao tratamento odontológico em escolares.

MUTIRÃO DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM ESCOLARES -

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO (ART)

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Monique Alves Delazari

Patrícia Domingues Vilas Boas Luciana Doria Ramos

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O Dia Internacional do Idoso é comemorado anualmente no dia 1º de outubro. Este dia foi instituído em 1991 pela (ONU) Organização das Nações Unidas e tem como objetivo sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar a população mais idosa. A mensagem do dia do idoso é passar mais carinho aos idosos, muitas vezes esquecidos pela sociedade e pela família. No Dia Internacional do Idoso decorrem várias iniciativas para a população idosa e por conta disto a Unidade Básica de Saúde juntamente com seus parceiros NCI (Núcleo de Convivência de Idosos), ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) e CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) se reuniram algumas vezes no decorrer do ano para pensar e debater como realizar o 1º Encontro Intersetorial do Idoso. Nesses encontros foram definidos o local, data e horário do evento, que foi realizado no dia 06 de Outubro de 2017 das 09h às 15h. Este Encontro Intersetorial tem como objetivo propor uma Rede de Atenção à Pessoa Idosa através dos recursos disponíveis no território, disponibilizar um espaço de entretenimento, troca de saberes e ações voltadas para o público da terceira idade e assim empoderar o idoso a respeito de seus direitos, deveres além de criar um espaço de convivência. No dia tivemos a participação de aproximadamente 160 idosos que desfrutaram de um dia diferente, alegre e de empoderamento. Tivemos atividades como Oficina de Chá, Oficina de Artesanato, Dança Sênior e Musicoterapia . No dia também tivemos apresentação de coral das crianças do Instituto Adventista e palestras relacionadas aos Direitos do Idosos com os parceiros CRAS e NCI. Esse encontro é um espaço muito importante para os idosos, promovendo saúde, envelhecimento ativo, auto-cuidado e sociabilização, além de evitar isolamento social, depressão e outras comorbidades. Essas ações também são importantes para fortalecer a Rede de Atenção ao idoso. Devido ao grande sucesso do evento e envolvimento dos trabalhadores e usuários com o projeto, este encontro será mantido nos próximos anos, com uma maior diversidade de ações e entretenimento.

1º ENCONTRO INTERSETORIAL DO IDOSO

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Samuel Campana Arndt

Patrícia Miyashiro Renata Tomás Adriana Kubo Josiane Melo

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: De abril de 2017 a abril de 2018 OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Idosos inseridos no Programa Acompanhante de Idosos - PAI da OS-Santa Catarina.

OBJETIVOS: Proporcionar e incentivar aos idosos assistidos pelo PAI meios alternativos para socialização e comunicação, criação de novos vínculos sócio afetivos, prevenção da depressão e estímulo cognitivo/memória, por meio de troca de cartas entre as equipes de PAI, confeccionadas pelos idosos, com auxílio dos ACI’s. Metodologia: Foi realizada inicialmente busca ativa dos idosos interessados em participar do projeto, foi identificado o número de 36 idosos, 12 de cada equipe PAI. Posteriormente foi realizado sorteio para escolha dos pares, realizada Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI). A partir de então, iniciou-se a confecção das cartas na periodicidade mensal e trocadas através de malote entre as unidades.

RESULTADOS: Inicialmente o projeto contou com a participação de 36 idosos, 12 de cada uma das 3 unidades PAI sob gestão da OS. Destes, 78% participaram do projeto até o final, 02 mudaram-se; 03 desistiram devido agravo na saúde ou problemas familiares e 03 faleceram. Na avaliação final foi constatado que 29% diminuíram pontuação na Avaliação Multidimensional do Idoso, ou seja, diminuíram o grau de fragilidade, 32% mantiveram a pontuação permanecendo com o grau de fragilidade estável e 39% aumentaram o grau de fragilidade. Nos idosos que foi necessária aplicação dos testes GDS (escala de depressão geriátrica) e MEEM (mini exame do estado mental),foi averiguado que no GDS 28% aumentaram a pontuação, ou seja, aumentaram o grau na escala de depressão, 36% mantiveram a pontuação apresentando quadro depressivo estável e 36% diminuíram a pontuação apresentado melhora no quadro depressivo; e no MEEM 53% aumentaram a pontuação apresentando melhora no quadro cognitivo, 29% mantiveram apresentando quadro cognitivo estável e 18% diminuíram apresentando declínio no quadro cognitivo.

ANÁLISE CRÍTICA: Analisando os resultados, juntamente com o questionário qualitativo, percebe-se que na maioria dos casos houve manutenção ou melhora na pontuação dos idosos, bem como o projeto foi avaliado de maneira positiva por eles, com relatos de criação de vínculo sócio afetivo, diminuição da solidão, momentos de alegria e esperança, e até mesmo reencontros.

CONCLUSÃO: Diante da avaliação positiva apresentada, o projeto será mantido com formação de novo grupo com novas duplas e inserção de nova equipe PAI que está em implantação na OS-Santa Catarina.

PALAVRAS QUE SE ENCONTRAM

UBS INTEGRAL JARDIM MIRIAM II Autores: Renata Tomás

Eliana Yoko Yagi, Josiane Melo Munira Aiex, Patricia Sirianni

Rosemeire Oliveira Samia Aued

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Abril/2017 à Abril/2018

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Pacientes acolhidos com diagnostico de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico.

JUSTIFICATIVA: Visando amenizar a alta demanda de escuta terapêutica, foi desenvolvido um grupo voltado para pacientes com quadros depressivos, ansiosos, alteração de humor, pacientes adoecidos por sofrimento do cotidiano empobrecido.

OBJETIVOS: Verificar os benefícios de abordagens terapêuticas grupais, e sua articulação, visando o cuidado em saúde mental dos usuários da UBS, que já acompanharam ou acompanham em algum centro de referência; proporcionando um espaço de reflexão e troca de experiências, criação de vínculo com o usuário, fortalecimento pessoal e comunitário.

METODOLOGIA: Grupo aberto, Amostra aproximada de 10 pacientes, 1 vez por semana, por 1 hora, todos os pacientes foram avaliados individualmente antes de inseridos no grupo. Foram realizados técnicas de Dança Circular, Mindfulness, roda de conversa e terapia comunitária.

RESULTADOS: A atividade ainda está em andamento na unidade, nota-se que houve um fortalecimento do vínculo com serviço e com os participantes do grupo.

ANALISE CRÍTICA: No decorrer do grupo, muitos pacientes foram deixando a terapia, restando até o momento 3 pacientes.

CONCLUSÃO: As práticas terapêuticas grupais são importantes para a reabilitação psicossocial, pois a equipe busca entender a complexidade no cuidar do paciente, tendo uma visão integral de cada caso, não restringindo somente a administração de psicofármacos, indo além e construindo novas possibilidades.

ALIMENTANDO EMOÇÕES - GRUPO SAÚDE MENTAL

UBS JARDIM APURÁ Autores: Lygia Maria Do Nascimento

Fernanda Aparecida Damasceno Silva Ana Carolina Marques

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: janeiro a dezembro de 2017.Objeto da experiência: planilha resumo das discussões de casos (PLANILHA ÍNDICE) de 2010 até 2017

OBJETIVO: Quantificar os casos matriciados e identificar as condutas da equipe NASF a partir da PLANILHA ÍNDICE usada durante as discussões de casos com as equipes de saúde da família. Metodologia: Contagem dos casos a partir da PLANILHA ÍNDICE.

RESULTADOS: Entre 2010 e 2017 foram discutidos e registrados 6889 casos novos. No ano de 2017 foram registradas/ realizadas 351 reuniões de equipe nas três unidades, 1118 discussões de casos novos e1171 condutas. Análise Crítica: O Núcleo de Atenção à Saúde da Família Niterói (NASF NITERÓI) atua desde fevereiro de 2009 nas Unidades Básicas de Saúde do Jardim São Carlos, Jardim São Jorge e Jardim Niterói, criaram-se alguns instrumentos facilitadores, organizadores e norteadores no processo de trabalho para as discussões dos casos durante as reuniões do NASF com as ESF, dois destes instrumentos utilizados pela equipe NASF NITERÓI, são uma planilha resumo dos casos novos discutidos, PLANILHA ÍNDICE e uma folha com a discussão do caso propriamente dito, FICHA DE DISCUSSÃO, estes. Cada equipe de saúde possui uma PASTA ,onde são arquivadas as discussões/ compartilhamentos de casos por micro área e por ordem de número de família e na primeira página da pasta encontra-se esta planilha resumo das discussões de caso, PLANILHA ÍNDICE, que conta com dados como: nome completo, número de família, data da primeira discussão, idade, profissional que trouxe a discussão, queixa e encaminhamentos/procedimentos a serem tomados. A FICHA DE DISCUSSÃO de caso é individual, porém é agrupada com as outras discussões de outros membros da família, se existirem. O NASF NITERÓI já teve sob sua responsabilidade 19 equipes de saúde e 95 micro áreas, atualmente são 18 equipes e 90 micro áreas. Conclusões e/ou Recomendações: Nenhuma discussão de caso encerrou-se sem conduta, destas 1118 discussões foram agendadas com equipe NASF NITERÓI 682 consultas e 140 visitas domiciliares, 10 consultas com a ESF e outras 282 condutas que incluíram, encaminhamentos e consultas. Há alguns casos que chegam por discussões entre profissionais ESF e NASF fora do espaço formal da reunião, outros são atendidos pela equipe NASF NITERÓI em grupos abertos, isto nos permite afirmar que atendemos um número maior de casos do que o registrado na PLANILHA ÍNDICE.

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DO NASF EM 2017 A

PARTIR DA PLANILHA ÍNDICE

UBS JARDIM NITERÓI Autores: Selma Elisabeth Gomes da Silva

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO DO MUTIRÃO DO ART: Maio a Junho de 2018.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Escolas do Programa de Saúde na Escola (PSE).

INTRODUÇÃO: A Coordenadoria de Saúde Bucal da PMSP juntamente com a FOUSP organizou um projeto nas escolas da rede municipal de ensino, inscritas no PSE, chamado “Mutirão de ART nas escolas”. Esta ação coletiva está baseada nas diretrizes de saúde bucal.

JUSTIFICATIVA: Sabe-se que 22% das crianças encontra-se em alto risco de cárie e que através de um Tratamento Restaurador Atraumático (ART), que consiste na remoção do tecido cariado de forma indolor e inserção de um material restaurador denominado ionômero de vidro, pode-se estacionar a cárie e dessa forma, realizar um tratamento curativo e preventivo. OBJETIVO: Realizar uma ação de estratégia clínica para o cuidado em saúde bucal através do mutirão nas escolas do PSE, com o intuito de promover a diminuição do risco de cárie.

METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência do Mutirão do ART. De acordo com o projeto, seguiu-se a sequência das ações coletivas nas escolas: atividades educativas, triagem de risco, escovação supervisionada e aplicação de flúor. As crianças classificadas com alto risco de cárie foram convocadas mediante autorizações, com dia marcado na escola para o tratamento. Este trabalho foi realizado em forma de mutirão e o grupo era composto por 4 UBS, totalizando 8 equipes de saúde bucal (1 CD, 1 ASB e 1 TSB). Foi utilizada uma sala com boa iluminação e carteiras com colchonetes para deitar as crianças. O material utilizado para realizar as restaurações foi o cimento de ionômero de vidro, que possui propriedades com adesividade química à estrutura dental, compatibilidade biológica, liberação de flúor e presa química, as quais viabilizam o sucesso desta técnica.

RESULTADO: Do total de crianças convocadas, conseguiu-se realizar o tratamento em 80% e foram executadas restaurações em dentes posteriores, selamentos e restaurações estéticas anteriores. Ressalta-se que, como consequência, obteve-se um aumento da autoestima das crianças.

ANÁLISE CRÍTICA: Foram encontradas dificuldades em algumas escolas como falta de luminosidade, salas pequenas e carteiras de difícil acomodação para as crianças e profissionais, além de crianças que necessitavam de condicionamento.

CONCLUSÃO: Apesar das dificuldades encontradas, o comprometimento e entrosamento das equipes e o tratamento em ambiente escolar viabilizaram o projeto previsto e diminuíram o número de crianças que deveriam ser encaminhadas para a UBS e o mais gratificante foi devolver o sorriso para essas crianças.

A SATISFAÇÃO EM DEVOLVER UM SORRISO NO MULTIRÃO DE SAÚDE

BUCAL

UBS JARDIM NITERÓI Autores: Marcia Jannini Makouf Calache, Eliana Amâncio Domingues,

Claudia B. Pizani Carvalho, Adriano Santana Silva, Paula de Siqueira Barbosa Campos, Melissa Leal da Costa Bicalho, João Ricardo Benes

Dezan, Martha Regina Vinha Diaz

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Em andamento

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: impacto do plano de cuidado do farmacêutico ao paciente polifarmácia

OBJETIVO: Esse trabalho visa oferecer a consulta farmacêutica (serviço exclusivo) ao paciente polifarmácia (que faz uso de ao menos cinco medicamentos para tratamento de doenças crônicas, valor estipulado para esse trabalho) ou vulnerável (sob um evento marcador de alta utilização de medicamentos) e aos profissionais da unidade, auxilio no acompanhamento da recuperação da saúde do paciente, estabelecendo um plano de cuidado.

METODOLOGIA: A prescrição do paciente será analisada via Micromedex® e/ou Medscape® a fim de apontar possíveis interações do tipo: medicamento – medicamento, medicamento – etanol, medicamento – laboratório, medicamento – tabaco, medicamento – gravidez, medicamento – lactação. Apontar quando pertinente alteração no aprazamento, sugerir substituições quando identificado possíveis problemas relacionas ao medicamento (PRM), discussão com os profissionais envolvidos e acompanhamento do paciente, com visitas programadas (conforme agenda) a fim de verificar a evolução ou não (medidas reavaliadas) até a alta farmacêutica. Todas as atividades desenvolvidas abaixo deverão ser registradas no SIGA, conforme relação de procedimentos padronizados pela CBO (Classificação Brasileira de Ocupações).

RESULTADOS: Atender 2 (dois) pacientes mensalmente apontados pela equipe.

ANÁLISE CRÍTICA: O trabalho tem por finalidade demonstrar o impacto e importância da atuação do farmacêutico na qualidade de vida do paciente, que tem direito a assistência farmacêutica preconizada na Lei Orgânica nº 8080/90. Será necessário um distanciamento da parte administrativa para que possa ser possível uma maior proximidade com a equipe de saúde da unidade, entendendo as necessidades assim como ajudando a triar pacientes em potencial. É importante que a unidade entenda a real atuação do profissional e não o veja apenas como um dispensador.

CONCLUSÃO: O paciente conseguirá obter um melhor resultado terapêutico (adesão), a redução custos com uma farmacoterapia racional tanto próprio quanto institucional, melhoria da qualidade das prescrições e a garantia que seus dados sejam sigilosos e que somente poderá ser usado fará fins sanitários ou de fiscalização. O perfil epidemiológico da região e as necessidades dos pacientes devem ser os fatores-guia da construção dessa vertente do Farmacêutico.

ATENÇÃO FARMACÊUTICA AO PACIENTE POLIFARMÁCIA

UBS JARDIM NITERÓI Autores: Mayara Milagres

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Introdução: O envelhecimento é um processo natural e manifesta-se por um declínio das funções de diversos órgãos que ocorre caracteristicamente em função do tempo, provocando alterações e desgastes em vários sistemas funcionais, acontecendo de forma progressiva e irreversível com a diminuição da acuidade auditiva e visual, atrofia das articulações e diminuição do equilíbrio, prejudicando a qualidade de vida dos idosos. O avançar da idade e as mudanças de atividades de vida diária, também auxiliam para que estas alterações morfofisiológicas tragam um peso ainda maior para o indivíduo, deixando evidente o sentimento de inutilidade e perda de valor podendo chegar até a depressão. Justificativa: A funcionalidade pode ser entendida como a capacidade do idoso em manter-se empoderado de sua própria vida, com o mínimo de limitações. Objetivo: O objetivo deste trabalho é mostrar que exercícios físicos moderados, assim como, a dança circular, inclusive na cadeira, pode trazer benefícios morfofisiológicos prevenindo injúrias provenientes do processo de envelhecimento, como síndrome do desuso, atrofias e fraturas decorrentes de quedas por equilíbrio prejudicado, além de prevenir depressão e melhorar a autoestima e o autocuidado. Metodologia: Relato de pesquisa qualitativa, na base de dados Google acadêmico, SCIELO; LILACS, publicações de 2010 a 2018. Descritores: exercício físico; qualidade de vida; capacidade funcional; dança circular. Resultados: A pesquisa nos apontou, que idosos que praticam exercícios físicos periódicos, tem maior probabilidade de melhoria na qualidade de vida e longevidade. Conclusão: Espera-se que um maior número de unidades básicas de saúde, ofereça exercício físico direcionado à população de idosos, respeitando todas as peculiaridades que o envelhecimento traz, inclusive limitações adquiridas, visto que segundo estudos epidemiológicos, é uma população que tende a aumentar devido ao envelhecimento populacional. Para que se tenha qualidade de vida na terceira idade, além do respeito e valorização do idoso, é necessário que o corpo continue com um bom funcionamento, e para isso, é relevante a inclusão de exercícios físicos periódicos na rotina de vida desta população.

BENEFÍCIOS MORFOFISIOLÓGICOS DO EXERCÍCIO FÍSICO INICIADO NA

IDADE TARDIA

UBS JARDIM NOVO PANTANAL Autores: Magda Joana Barra Gisele Fernandes de Aguiar

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Abril de 2018 até o momento.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Acompanhar os resultados após adesão ao tratamento, tendo como diferencial o vínculo entre enfermeiro e paciente.

JUSTIFICATIVA: A lesão em pé diabético é uma síndrome em que há destruição de camadas cutâneas, tais como epiderme e derme, podendo atingir tecidos mais profundos. Acomete geralmente o terço inferior dos membros inferiores. A lesão pode resultar em afastamento do portador da lesão das atividades diárias, redução na qualidade de vida, bem como necessidades de cuidados médicos e de enfermagem constantes. A interferência na atividade de locomoção faz com que muitos indivíduos acometidos por lesões se declarem impotentes, insatisfeitos, dependentes, frágeis e desestimulados. Em longo prazo, estes pacientes diminuem a adesão ao tratamento, pois passam a perceber a cura como improvável ou acreditam na inevitabilidade de recorrência da lesão. Isso levanta preocupações sobre a motivação destes em aderir às recomendações do tratamento.

OBJETIVO: Estimular a adesão ao tratamento de uma lesão (pé diabético). Metodologia: Relato de experiência de uma usuária do serviço de saúde, em tratamento de uma ferida crônica, com baixa auto-estima e falta de credibilidade na equipe de enfermagem.

RESULTADOS: Conforme evolução dos curativos, houve uma melhora significativa da lesão. A paciente demonstra interesse e assiduidade nas visitas a unidade para troca de curativo. Com a expectativa do resultado, a paciente demonstra auto-estima elevada, bom relacionamento com a equipe de enfermagem e evolução no controle do regime terapêutico. Análise crítica: Uma grande parte dos pacientes do SUS possuem algum tipo de lesão em MMII, por decorrência de DM tipo I e tipo II, nota-se uma baixa adesão ao tratamento por falta de vínculo com a equipe de enfermagem.

CONCLUSÕES: Nota-se a importância do vínculo afetivo e de bom relacionamento entre paciente e enfermeiro. O sucesso nos atendimentos realizados pela equipe de enfermagem foi primordial para favorecer a evolução da lesão. No momento, a paciente demonstra melhora na qualidade de vida, assiduidade nos atendimentos de curativo e sua lesão está em fase final.

A IMPORTÂNCIA DO VÍNCULO ENTRE ENFERMEIRO/PACIENTE NO

TRATAMENTO DE FERIDAS CRÔNICAS

UBS JARDIM NOVO PANTANAL Autores: Marcio Emidio Barbosa Pereira

Areta de Abreu Morethson Julia Salomão de Oliveira

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PERÍODO: Realização do teste rápido de sífilis no período de abril/2017 a maio/2018, como redução na transmissão vertical da sífilis, denominada sífilis congênita.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Teste rápido na captação precoce da sífilis na gestante.

JUSTIFICATIVA: A sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum, sexualmente transmissível. Quando transmitida verticalmente, da mãe para o feto, denomina-se sífilis congênita. A redução da sífilis congênita é uma meta prevista no Pacto pela Saúde (2006), como política de prevenção da mortalidade materno-infantil, visando garantir a oferta do teste rápido como triagem da sífilis no primeiro contato da gestante na Unidade Básica de Saúde - UBS.

OBJETIVO: Atingir a cobertura do teste rápido de sífilis em 100% das gestantes na abertura do pré-natal. Metodologia: Relato de experiência dos enfermeiros capacitados na realização do teste rápido para sífilis.

RESULTADO: Quando iniciamos a oferta do teste rápido na Unidade Básica de Saúde, em abril/2017, 42,8% dos funcionários estavam capacitados para realização, ofertando o teste rápido de sífilis a apenas 51% das gestantes que iniciaram o pré-natal. A partir de dezembro/2017, 85% da equipe estava capacitada, ampliando a oferta para 87,2% das gestantes. Entre as testagens realizadas nesse período, oito tiveram resultado positivo e todas as gestantes iniciaram o tratamento imediato, descartando a sífilis congênita em todos os recém-nascidos.

ANÁLISE CRÍTICA: A falta de insumos por um período e a falta de capacitação em 100% dos profissionais, impossibilitou atingir os 100% das gestantes na abertura do pré-natal. Conclusão: A capacitação de 100% dos profissionais e o abastecimento regular dos insumos, facilitará o acesso ao teste rápido de sífilis na abertura do pré-natal, minimizando os riscos de sífilis congênita.

IMPACTO DO TESTE RÁPIDO NA REDUÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA

UBS JARDIM NOVO PANTANAL Autores: Graziely Moura de Sousa

Malvira Dornelas Queiroz Souza Padeti Ivanir Medeiros dos Santos

Ana Karine de Souza

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro/2017 à Maio/2018.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Implantação da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em, articulação com a Estratégia Saúde da Família (ESF).

JUSTIFICATIVA: Identificar qual a percepção da Equipe Saúde da Família em relação a uma prática de saúde distinta daquela habitual, realizada pela Equipe NASF.

OBJETIVO: Analisar a percepção das equipes, frente a implantação do NASF, visando nortear melhor as propostas, bem como subsidiar ações que contribuam para promover uma visão positiva de saúde. Metodologia: Foi solicitado que as equipes (Médico, Enfermeiro, Técnicos e Auxiliares de enfermagem, e Agentes comunitários), avaliassem as propostas do NASF, que foram realizadas no serviço durante esse primeiro ano de implantação, através de enquete online, abordando temas como Reabilitação, Saúde mental, serviços da rede, reuniões de matriciamento e condução dos casos.

RESULTADOS: A partir da pesquisa online, foi possível observar que o trabalho realizado, obteve uma boa avaliação em relação aos serviços prestados pela equipe NASF, principalmente pontos como: a compreensão ampliada dos casos, e a compreensão dos profissionais do NASF em sua atuação durante matriciamento. A equipe relata que o trabalho do NASF teve relevância para a população, ampliando o vínculo do paciente com a UBS, abordando grupos direcionados para a população e melhorando o fluxo da unidade.

ANÁLISE CRÍTICA: Devido a saída de alguns profissionais da equipe NASF, a ESF relata dificuldades na continuidade do acompanhamento por determinadas categorias profissionais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a implantação de um serviço multidisciplinar, voltado à atenção primária à saúde apresentou um impacto na percepção das equipes no âmbito do Sistema Único de Saúde. As percepções se referem a melhoria de adesão dos pacientes aos serviços, ao fluxo da unidade, compreensão ampliada dos casos e compreensão do escopo de ações da equipe especializada. Dessa forma, o fortalecimento dessas práticas contribuíram para ampliação da compreensão e condução dos casos, proporcionando à população uma atenção de forma integral.

IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA NA UBS

UBS JARDIM NOVO PANTANAL Autores: Fernanda Aparecida Damasceno Silva

Carolina Rocha Feitosa Carvalho Samanta Cristina Pacheco Cristiane Ferreira De Melo

Mônica Lira Gomes

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INTRODUÇÃO: A senescência é um conjunto de alterações morfofisiológicas e psíquicas que ocorrem no organismo humano, em perda progressiva da reserva funcional sem comprometer as necessidades básicas da manutenção da vida. Levando em consideração o conceito de saúde pela Organização Mundial de Saúde como: completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doença, é relevante uma percepção diferenciada e atual do idoso buscando alternativas de melhoria da qualidade de vida.

JUSTIFICATIVA: Na terceira idade é comum a piora na ingesta alimentar, uso de polifarmácia, declínio da autoestima, autocuidado e isolamento; com o intuito de promover um envelhecimento ativo e com qualidade de vida foi criado um grupo idosos.

OBJETIVO: Melhorar a qualidade de vida dos idosos executando atividades que atinjam diversas dimensões, abordando e multiplicando temas relacionados a prevenção de doenças e promoção de saúde, prevenção de queda, melhora da memória e cognição e capacidade para discernir.

MÉTODO: Relato de experiência do grupo de idosos que acontece há dois anos em nossa unidade de saúde, no qual os encontros ocorrem uma vez por mês, conforme cronograma anual. A captação dos idosos é realizada através de convite impresso, em consultas e em visitas domiciliares.

RESULTADOS: Foi possível observar que no decorrer dos encontros houve o aumento da assiduidade, melhora da autoestima, autocuidado e ingesta alimentar, bem como o envolvimento dos próprios idosos mostrando interesse por novos assuntos.

ANÁLISE CRÍTICA: Devido o interesse dos pacientes em buscar conhecimento sobre plantas e chás caseiros, surgiu a oportunidade de abordarmos o tema fitoterapia de forma técnica e ao mesmo tempo informal, com profissionais qualificados.

CONCLUSÃO: O papel do idoso na busca do seu espaço social manifesta que é necessário um olhar diferenciado. No intuito de atender a demanda trazida por esses idosos, optamos por trabalhar uma das práticas integrativas oferecidas pelo SUS, a fitoterapia, que continuará a ser explorada durante os próximos meses, no qual participarão diversos profissionais, entre eles o farmacêutico, auxiliar de enfermagem, médico, nutricionista. Serão abordados temas relacionados a fitoterapia propostos pelos próprios idosos, pois através do vínculo e do conhecimento, o idoso é valorizado, adquire autonomia para fazer escolhas de forma consciente, responsável e consequentemente melhora sua qualidade de vida.

SENESCÊNCIA, UM OLHAR AMPLIADO

UBS JARDIM NOVO PANTANAL Autores: Magda Joana Barra

Heloísa Rodrigues Franchi Gisele Fernandes Aguiar

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O acolhimento é uma prática presente em todas as relações de cuidado, em todos os encontros entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e escutar as pessoas, podendo acontecer de formas variadas. É necessário que a unidade básica realize o acolhimento dos usuários que procuram a UBS através da demanda espontânea, já que vários tipos de demanda podem ser acolhidos e resolvidos neste serviço. Nesse momento em que se sentem fragilizados e desamparados é bastante razoável que os usuários procurem a unidade básica quer pela proximidade física, quer pelos vínculos que possuem com os profissionais em que eles confiam. Atualmente, o usuário é acolhido pela recepção e aguarda o atendimento em ordem de chegada, salvo os casos em que chegam “passando mal” e são encaminhados diretamente à sala de medicação para a avaliação imediata. Observou-se que quando a demanda é muito grande, o paciente aguarda muito tempo por uma primeira avaliação técnica.

OBJETIVO: Visando a melhoria da qualidade do acolhimento de forma universal e com equidade, propôs-se a implantação da classificação de risco, que na atenção primária, está pautada na condição clínica e na avaliação da vulnerabilidade social.

METODOLOGIA: De acordo com a avaliação de risco, os pacientes serão classificados em quatro cores para direcionar o atendimento e o tempo de espera. Os pacientes não-agudas, são classificados em azul. Os pacientes com queixas agudas são classificados em vermelho (atendimento imediato); amarela (atendimento prioritário) e verde (atendimento no dia) não somente de acordo com a condição clínica, mas também de acordo com a vulnerabilidade, assim, por exemplo, um morador de rua, mesmo que não apresente queixas agudas, é classificado em amarelo, bem como uma gestante ou uma criança que não comparece regularmente às consultas.

RESULTADOS ESPERADOS E ANÁLISE CRÍTICA: Como abordado anteriormente, a avaliação quanto a melhoria desses atendimentos é bastante complexa. Um dos parâmetros a serem quantificados, será o tempo de espera do paciente de acordo com a classificação de risco. Além disso, espera-se a melhoria da qualidade do acolhimento oferecido bem como maior vínculo e satisfação do usuário pelo serviço.

RECOMENDAÇÕES: Para a implantação desse modelo, faz-se necessária a pactuação com a comunidade e o envolvimento de todos os funcionários da UBS a fim de orientar adequadamente o usuário em qualquer contato, seja na marcação de um retorno na recepção, na visita do agente comunitário e nas consultas programadas.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

UBS JARDIM SELMA Autores: Karen Alessandra Nakano

Laura Navarro Campanha Claudia de Aguiar Pietri

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A atenção primária à saúde é a porta de entrada do usuário ao serviço de saúde. Quando surge alguma necessidade nesse âmbito, o usuário busca na UBS respostas às suas questões relacionadas ao seu bem-estar. Diversas são essas demandas, desde a atualização da carteira de vacina até uma queixa aguda de saúde. Em geral, o paciente é atendido no fluxo da demanda espontânea onde será acolhido e atendido no mesmo dia. Nas unidades onde existe a estratégia de saúde da família, cada paciente pertence à uma equipe de acordo com a territorialização. Essa equipe é composta pelo agente comunitário que o visita mensalmente, pelo auxiliar de enfermagem, enfermeiro e o médico. A equipe conhece como são as condições de riscos e vulnerabilidades inerentes àquelas famílias, o que facilita o vínculo e o atendimento integral do paciente. Nesse contexto, surgem algumas demandas nas quais o usuário necessita do contato com a sua equipe, a fim de resolver questões do seu acompanhamento. Algumas vezes, são queixas que não consideram agudas e por isso não vêm na demanda espontânea, mas necessitam conversar com profissionais em quem confiam. Por exemplo, acontece de o paciente passar em outro serviço de saúde e ser orientado a fazer uso de alguma medicação, alguns usuários sentem a necessidade de conversar com seu médico para saber se podem fazer uso dessa medicação. Outras vezes, são casos trazidos em reunião de equipe pelo agente comunitário, permitindo alinhar as orientações em relação ao cuidado bem como os fluxos a serem seguidos na unidade. Para essas situações, promoveu-se o acolhimento por equipe.

OBJETIVO: Melhoria do acesso ao serviço de saúde.

METODOLOGIA: Trata-se de um período de 4 horas, matutino ou vespertino, em que a equipe está disponível para receber qualquer usuário a fim de resolver todas as suas demandas, inclusive agudas, permitindo maior acesso do paciente, fortalecimento do vínculo e do atendimento longitudinal.

RESULTADOS ESPERADOS E ANÁLISE CRÍTICA: Espera-se com essa abordagem não somente a melhoria do acesso ao serviço de saúde bem como o fortalecimento do vínculo e maior resolutividade para as demandas agudas e não agudas dos usuários gerando maior confiança e satisfação.

RECOMENDAÇÕES: Sabe-se que a demanda aos serviços de saúde é muito grande seja por queixas agudas ou não e assim essa abordagem ao usuário pode trazer alguns desconfortos inicialmente, porém trata-se de um desafio a ser pactuado com a comunidade e todos os profissionais envolvidos.

ACOLHIMENTO POR EQUIPE

UBS JARDIM SELMA Autores: Karen Alessandra Nakano

Laura Navarro Campanha Claudia de Aguiar Pietri

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A Unidade Básica de Saúde(UBS) apresentou dificuldades recorrentes, no início, para fortalecer o Núcleo de Prevenção à Violência(NPV) como grupo efetivo e de referência na Unidade, desde garantir espaços em agendas até as notificações adequadas. Percebia-se pouco envolvimento dos profissionais com o tema, falta de clareza nos protocolos, resistência e pouco interesse de discussões de caso violência; houve então necessidade de trabalho junto às equipes. Portanto, objetivou-se o fortalecimento do NPV, bem como participação da equipe multiprofissional, sensibilização e disseminação da importância da atuação dos profissionais de saúde da UBS. Iniciou-se uma capacitação geral com os agentes comunitários de saúde(ACSs) e alguns técnicos com abordagem dos tipos de violências, como: comunicação violenta, negligência, violência sexual, exploração sexual, violência física, moral, patrimonial, psicológica, institucional, bullying, grupos considerados de risco, redes de proteção, responsabilidades e ações possíveis da Equipe de Saúde, como: identificar situações de violência, fluxo de acolhimento da pessoa em situação de violência, fichas de notificação, entre outros. Esses temas foram abordados em reuniões técnicas e periódicas. Observou-se que umas das dificuldades dos ACSs, é o receio que tem do sigilo não ser preservado, trazendo uma desconfiança por parte do agressor. Desta forma, a equipe realizou oficinas, junto com a equipe de saúde mental e foram traçados acordos e estabelecido fluxos de maneira que o NPV transmitisse credibilidade para os profissionais. Foi instituído reunião mensal com a participação da gerente, assistente social do NASF, Equipe NASF Saúde Mental, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e um ACS de cada equipe de saúde. Com essa estratégia, as reuniões acontecem regularmente, com a participação efetiva e garantida em agenda da equipe multiprofissional, os ACSs trazem os casos de maneira adequada e a equipe faz o acompanhamento e direcionamento destes. Atualmente entende-se que há necessidade de constante capacitação e reciclagem dos profissionais. Contudo os resultados desta ação são evidentes, observa-se que houve um aumento considerável das notificações de violência. Em 2016 foram 2 notificações, em 2017 foram 47 notificações e no primeiro semestre de 2018 foram 18 notificações. Conclui-se que para o fortalecimento do NPV ocorra é necessário um planejamento administrativo, onde as agendas sejam preparadas e adequadas para capacitações e reuniões, bem como a sensibilização das equipes. Observa-se que mais do que instituir reuniões, a sensibilização da equipe e a capacitação dos profissionais podem trazer resultados efetivos e melhor qualidade ao atendimento desta população, em sua maioria, vulnerável.

O PLANEJAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPES PARA O

FORTALECIMENTO DO NPV

UBS JARDIM SELMA Autores: Daiane Carvalho Souza Leite

Laura Navarro

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Analisando o Caderno da Atenção Básica vol II e partindo do pressuposto de que, geralmente, a recepção é o primeiro contato do paciente ao chegar na UBS e que este atendimento deve ser o mais resolutivo possível, tornou-se objeto de observação a atuação do quadro administrativo frente ao atendimento da diversidade presente na demanda dos usuários da UBS, uma vez que a escuta inicial do usuário, recepcionado pelo quadro administrativo, pode ser o inicio de um projeto terapêutico e que pode ser determinante na relação de vínculo do usuário com a equipe de saúde e a UBS. Supõe-se que a apresentação do território de atuação das equipes, aplicação de palestras básicas para o quadro administrativo sobre questões de saúde da população, doenças crônicas ou de notificação compulsória, acompanhamento dos grupos de risco, benefícios do acompanhamento pela equipe de referência, fluxo de atendimento, importância do agendamento em vagas adequadas ao segmento de saúde e sensibilização sobre escuta qualificada, podem auxiliar no aproveitamento dos recursos, na humanização do atendimento e gestão dos recursos de acesso dos usuários respeitando as características do território e suas principais demandas. Tais ações tendem a sensibilizar a equipe administrativa, proporcionando a integração do quadro à equipe de saúde, tornando-a parte do processo de trabalho, responsabilizando-a pela qualidade do atendimento e melhorando os processos de trabalho e as relações interpessoais.

OBJETIVO: Qualificar a escuta do quadro administrativo, melhorando o acesso do usuário, priorizando seu atendimento pela equipe de referência, contribuindo para o vínculo e respeitando a gestão dos recursos. A metodologia consiste em: 1. análise do problema- percentual elevado de agendamentos errados que não respeitam a gestão dos recursos realizados pelas equipes; 2. Aplicação de questionário relacionado à percepção do colaborador sobre sua rotina de trabalho, auto-avaliando sua atuação, como percebe a rotina das equipes e as principais dificuldades no atendimento ao usuário; 3. Analise dos resultados itens 1 e 2; 4 intervenções: Análise do questionário resultou em calendário de palestras orientativas mensais apoiados pelos RTs enfermeiro, médico e gerente; 5. Reavaliação trimestral do percentual de agendamentos errados; 6. Revisão de auto avaliação do colaborador; 7. Revisão do método caso necessário.

CONCLUSÃO: O projeto está em curso, porém a avaliação do primeiro trimestre demonstra viabilidade, visto que o percentual de erros de agendamento diminuiu e a equipe administrativa mostra-se integrada e participativa.

CAPACITANDO O QUADRO ADMINISTRATIVO PARA ESCUTA

QUALIFICADA

UBS JARDIM SELMA Autores: Monica Oglade

Karen Nakano Laura Navarro Claudia Pietri

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INTRODUÇÃO Segundo a OMS, diversos estudos demonstram que aproximadamente 50% das prescrições médicas são feitas de forma inadequada, sendo assim o uso racional de antimicrobianos uma das metas definidas para o século XXI. Um novo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) Antibacterial agents in clinical development - an analysis of the antibacterial clinical development pipeline, including Mycobacterium tuberculosis, mostra uma séria falta de novos antibióticos em desenvolvimento, para combater a crescente ameaça da resistência antimicrobiana; Encontrando poucas opções de potenciais tratamentos para infecções resistentes a antibióticos identificadas pela OMS, isso porque o uso indiscriminado/inadequado produzem cepas cada vez mais resistentes. Segundo o diretor geral da OMS "A resistência antimicrobiana é uma emergência mundial de saúde que compromete seriamente o progresso na medicina moderna. Existe uma necessidade urgente de mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento para infecções resistentes a antibióticos, incluindo tuberculose. Caso contrário, seremos forçados a voltar a uma época em que as pessoas temiam infecções comuns e arriscavam suas vidas em uma pequena cirurgia".

OBJETIVO Com base no número de receitas de antibióticos prescritos para todas as faixas etárias, com posologias diversas, nota-se a necessidade de ter um instrumento norteador de consulta fácil (constando apenas os medicamentos disponíveis na REMUME, assim como as interações só serão feitas com os medicamentos dessa mesma lista) amparando o auxiliar, no momento da dispensação, e até mesmo o clínico na ausência do profissional farmacêutico, afim de, sanar dúvidas com relação as posologias, dosagens, interações, intensificando a importância da administração de forma correta. Esse instrumento também visa pleitear a padronização de etiquetas para bins e coméias em uso nas farmácias das unidades básicas de saúde contendo algumas informações precisas e pontuais.

METODOLOGIA A metodologia aplicada será a de relato de pesquisa qualitatitiva utilizando análise documental, apoiando-se em levantamentos de bibliografia e plataformas oficiais, como Bireme e Micromedex.

RESULTADOS Esperamos com a criação desse documento, uma diminuição no número de receitas inadequadas com relação ao tratamento, dosagens e posologias.

CONSIDERAÇÕES FINAIS Contudo, a criação dessa ferramenta, não é uma medida que isoladamente resolva os problemas de uso inadequado dos antibióticos. No entanto, o conhecimento dos princípios gerais que norteiam o uso desse grupo presente na REMUME, assim como das suas propriedades e características básicas são essenciais para uma escolha terapêutica adequada.

INSTRUMENTO NORTEADOR NO AVIAMENTO ANTIMICROBIANO NAS

FARMÁCIAS DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE

UBS JARDIM SELMA Autores: Gomes

Milagres Cláudia Mayara

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 01/2016 a 11/2017 OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Aumento do acesso do medicamento levotiroxina

OBJETIVO: Ampliar o acesso ao medicamento ao paciente sem aumentar o consumo médio mensal da unidade e com isso gerar um impacto farmacoeconômico

METODOLOGIA: As apresentações disponibilizadas (25, 50 e 100mcg) anteriormente continham 50 comprimidos, a farmácia iniciou um fracionamento de cartelas (25 comprimidos cada blíster). A primeira dispensação era feita com 50 comprimidos a fim de suprir a demanda mensal, e nas 4 (quatro) subsequentes foi possível dispensar apenas 25 comprimidos, uma vez que a “sobra” da primeira dispensação forneceu quantidade suficiente para suprir o tratamento.

RESULTADOS: No montante calculado foi possível ampliar esse acesso, ou seja, tivemos mais pacientes cobertos com o mesmo consumo médio mensal o que gerou um impacto farmacoeconômico para a o Município. Essa dispensação assistida melhorou a adesão do paciente, pois se fazia necessário seu retorno nas datas corretas para que ele sempre tivesse o tratamento mensal contemplado. A redução per capita do contemplados com esta metodologia foram de 100 comprimidos por tratamento.

ANÁLISE CRÍTICA: Para assistência farmacêutica é importante também que seja disponibilizado ao paciente a quantidade correta do medicamento, ou seja, viabilizar o uso racional do medicamento. O farmacêutico assim como os auxiliares de farmácia e possíveis coberturas administrativas precisam estar cientes e entenderem a proposta, pois o trabalho aumenta assim como a atenção na dispensação. Por isso é importante que o setor farmacêutico do Município tenha uma boa interlocução com o setor que faz as devidas aquisições para que as apresentações disponíveis no âmbito SUS possam ser pensadas a fim de não ter desperdício de medicamento o que ocasiona um significativo impacto orçamentário. Essa margem não conseguiu ser maior porque muito provavelmente os outros pacientes retiraram por muito tempo 50 comprimidos o que os fizeram estocar medicamento para 3 meses ou também porque não compareciam nas datas corretas e relatavam não ter mais o medicamento, muitas vezes uma não verdade no intuito de que quando não tivesse disponível na farmácia eles já teriam um estoque, diversas vezes relatado pelos usuários.

CONCLUSÃO: O trabalho desenvolvido nesse período supracitado foi exitoso e posteriormente regulado através do Informe técnico da Secretaria Municipal de Saúde/SP no artigo nº 9 inciso 1º.

AUMENTO DO ACESSO AO MEDICAMENTO LEVOTIROXINA

UBS JARDIM SELMA Autores: Mayara Milagres

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INTRODUÇÃO A anquiloglossia, usualmente chamada de “língua presa” é uma anomalia congênita que ocorre quando uma pequena porção de tecido embrionário, que deveria ter sofrido apoptose durante o desenvolvimento, permanece na face ventral da língua. É caracterizada por um frênulo lingual anormalmente curto e espesso, que pode restringir em diferentes graus os movimentos da língua, dependendo de sua espessura, elasticidade e o local de fixação superior e inferior do frênulo na língua e cavidade oral, que varia amplamente entre os sujeitos. Em junho de 2014, foi sancionada a lei federal no 13.002, que obriga a realização do Protocolo de Avaliação do Frênulo da Língua em Bebês, popularmente conhecido como Teste da Linguinha - em todos os hospitais e maternidades brasileiros, nas crianças nascidas em suas dependências.

OBJETIVOS Com a aplicação desse protocolo é possível identificar se o frênulo lingual limita os movimentos da língua, que são importantes para sugar, mastigar, engolir e falar, e essa aplicação deve ser realizada preferencialmente antes do primeiro mês de vida para evitar dificuldades na amamentação, possível perda de peso e, principalmente, o desmame precoce.

METODOLOGIA Entre Janeiro e Julho de 2018, foram convocados 100 pacientes para o grupo, de acordo com as listas mensais dos recém nascidos na área de abrangência da UBS. Compareceram ao grupo 48 bebês de ambos os sexos e sem critério de exclusão. O Protocolo de Avaliação foi realizado pela fonoaudióloga e cirurgiã-dentista.

RESULTADOS Dos pacientes avaliados, em 6 deles, além das alterações anatômicas em frênulo lingual, foram referidas queixas como dificuldade de sugar, engolir e no ganho de peso dos recém nascidos. Estes, foram encaminhados para a atenção secundária para a realização da frenectomia. Em 5 pacientes, foi detectada alteração no ponto de fixação do frênulo na língua, sem correlação com qualquer outra queixa. Estes, estão sendo acompanhados em consultas de rotina pela equipe multidisciplinar da UBS.

CONCLUSÕES O Protocolo de Avaliação deve ser aplicado por uma equipe multidisciplinar a fim de evitar diagnósticos imprecisos. É necessário que se tenha um grupo controle, onde se faça um acompanhamento, pois nem sempre o movimento da língua durante a sucção, nem o ponto de fixação do frênulo na língua, indicam, necessariamente, problemas de amamentação que necessitem qualquer correção, cirúrgica. Visto o grande número de bebês com hábitos deletérios, como o uso de bicos artificiais, além do teste, ampliamos as orientações sobre desenvolvimento infantil, partindo das dúvidas trazidas pelos pais.

AVALIAÇÃO DO FRÊNULO LINGUAL EM BEBÊS.

UBS JARDIM SELMA Autores: Martha Regina Vinha Diaz

Daniela da Costa Reis

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A Rede de Atenção Psicossocial da Cidade Ademar é composta por serviços especializados em Saúde Mental, dentre estes o Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF Saúde Mental. O mesmo surgiu em 2015 com intuito de complementar o apoio à demanda de Saúde Mental no território atuando nas Unidades Básicas de Saúde. Este NASF, além de compartilhar o cuidado com as equipes de Saúde da Família também oferta o apoio matricial e atua em diversos segmentos. O mesmo propõe uma atuação dividida em três mini equipes e um psiquiatra, sendo a mini equipe 1, composta por um psicólogo e um Fonoaudiólogo, mini equipe 2, por um psicólogo e um Educador Físico e Mini equipe 3, por um psicólogo e um Assistente Social. As equipes apoiam 13 Unidades Básicas de Saúde com o total de 92 equipes de Estratégia Saúde de Familia, com a frequência semanal em cada unidade. Onde há espaço na grade de atividades para reuniões técnicas e intersetoriais. Durante o período compreendido entre o início de 2017 e até o momento atual de 2018, estas equipes do NASF realizaram ações embasadas na Clínica Ampliada tanto no âmbito individual como no coletivo, visando a prevenção, promoção e reabilitação dos pacientes de Saúde Mental. O relato de experiência foi descrito com base nas vivências dos profissionais pautados pelos documentos norteadores do Caderno de Atenção Básica e Guia de Matriciamento em Saúde Mental bem como registros documentados em fichas de matriciamento, atas e planilhas. Dessa forma a atuação ampliada para além das reuniões de matriciamento que são realizadas diariamente em cada unidade, também são ofertados serviços de atendimentos individuais, escuta qualificada, visitas domiciliares, reuniões intersetoriais, discussões de casos em reuniões, grupos terapêuticos, consultas compartilhadas, participação no NPV, planejamento familiar, prescrição de medicamentos psicotrópicos, laudos, pareceres, ações de Educação Permanente em Saúde Mental, avaliação de desempenho escolar, acompanhamento em leitura e escrita, encaminhamentos para todos os níveis de complexidade da atenção, acompanhamento para cirurgia bariátrica, acompanhamento ao processo de transição hormonal e mastectomia masculinizante, palestras em escolas, ações de prevenção no território. Portanto entende-se que este específico Núcleo de Apoio à Saúde da Família têm importância fundamental para o complemento da Rede de Atenção Psicossocial da comunidade contando com outros serviços que somem ao cuidado em Saúde Mental do território da Cidade Ademar.

A ATUAÇÃO DO NASF SAÚDE MENTAL NO TERRITÓRIO DA CIDADE

ADEMAR

UBS JARDIM SELMA Autores: Barbara Gregório Gouveia

Paulo Celso Meneghel Júnior Laura Campanha Navarro

Giancarlo Pires da Silva Thalita Hernandes Dias Lygia Maria Vilas Boas

Rose da Silva Bastos Diego Vieira da Silva

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: De agosto de 2017 até o momento.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Lactentes até o primeiro ano de vida.

OBJETIVO: Apresentar um novo modelo de atendimento humanizado no primeiro ano de vida, de forma multidisciplinar, identificando precocemente as alterações do desenvolvimento neuropsicomotor.

METODOLOGIA: Foram selecionados de forma aleatória 64 pacientes do total de 239 até o primeiro ano de vida, sendo formados 8 grupos com 8 lactentes cada. A abordagem é realizada mensalmente, com duração de 2 horas, com acompanhamento: pediátrico, enfermagem, nutricional, fisioterapêutico e social. Utilizando temas como: massagem para bebês, banho de ofurô, desenvolvimento motor e neurológico, orientações de dietas, primeiros socorros, estimulação através do lúdico de forma teórica e prática.

RESULTADOS: Dos 64 pacientes, 66% dos lactentes permanecem em acompanhamento até o momento e 34% evadiram-se devido: mudança de endereço, maior período de atendimento e falta de adesão a abordagem.

ANALISE CRÍTICA: A abordagem propiciou um fortalecimento do vínculo entre os lactentes, seus familiares e equipe multidisciplinar, proporcionando ganho de conhecimento teórico-prático de fácil aplicabilidade no cotidiano de suas vidas.

CONCLUSÕES: A técnica e modelo de aplicabilidade tem se demonstrado eficaz pela fidelização dos familiares, gerando interesse significativo de outros usuários em aderir a nova proposta de abordagem. Esse método será ampliado na unidade e podendo ser aplicado em outros serviços de saúde.

CRIANDO UMA ABORDAGEM INOVADORA DA PUERICULTURA ATÉ O

PRIMEIRO ANO DE VIDA

UBS JARDIM UMUARAMA Autores: Grace Kelly Viudes Torres

Paulo Guilherme Koyti Yoshida Mori Miriam Tabita Bulhões dos Santos Gabriela Eugênia da Silva Guedes

Silvana Rogério do Nascimento Patrícia Portela Pereira

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RESUMO O envelhecer é um processo complexo e variável, com significações, representações e percepções diante da sua história de vida, valores, expectativas e objetivos. O crescimento significativo da população idosa mundial, reforça a necessidade na assistência de qualidade, proteção e cuidado. As oficinas terapêuticas contribuem para a interação, socialização, o fortalecimento de vínculo, aumentando a proximidade do paciente há assistência de saúde ofertada, promovendo o cuidado, orientação sobre os direitos do idoso, promoção de práticas redução adoecimento psíquico (controle da ansiedade e depressão) e físico, auxiliando no processo de ressignificação subjetiva dos aspectos nocivos da violência. As atividades preventivas são recursos potencializares das intervenções do NPV (núcleo de prevenção de violência), inclusive contra os idosos, reforçando o fortalecimento da rede de proteção territorial.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO As oficinas ocorrem em encontros mensais com 2h duração.

OBJETIVO • Promover espaços que favoreçam a interação, melhorias nas relações interpessoais, treino de habilidades e assertividade, o fortalecimento do vínculo, assiduidade e adesão e continuidade a assistência prestada. • Promover a expansão de parcerias com recursos da comunidade, fortalecendo a articulação rede e oferta de serviços que favoreçam o aumento da qualidade de vida do idoso.

METODOLOGIA São realizadas oficinas em data pré-estabelecidas na UBS com profissionais de suporte psicológico, saúde e serviço social. A captação dos participantes ocorre através de divulgação interna (consultas, grupos, recepção), nas parcerias externas de assistência ao idoso dentro da comunidade (ONGs, CDCM, Centro de Acolhida do Idoso), mutirões de avaliação global do idoso AMPI, realizados semanalmente na UBS com profissionais da equipe de saúde do idoso (fisioterapeuta, enfermeira, psicólogo, assistente social, farmacêutica, auxiliares de enfermagem, auxiliar administrativo e nutricionista), como intervenção também aos pacientes com testes Mini Mental e/ou GDS alterados.

RESULTADOS Observamos nas atividades prestadas, o quanto o vínculo e atenção humanizada, efetiva os resultados nos acompanhamentos oferecidos, seja grupal, individual, educativo ou terapêutico. O entrosamento dos profissionais da equipe, a comunicação, a busca por parcerias territoriais, a articulação de rede extramuros, são determinantes para os resultados favoráveis, adesão e na qualidade do cuidado.

ANÁLISE CRÍTICA A medida em que empoderamos o indivíduo com compartilhamento de saberes, sensibilizando sobre variadas formas de violências e consequências, fluxos para denúncia e busca de ajuda, estamos contribuindo para redução da violência, promovendo um envelhecimento ativo e digno.

CONCLUSÃO Promover espaços de discussões, convivência e práticas saudáveis, reforçam o papel da UBS, como equipamento de prevenção e promoção de assistência de saúde.

OFICINAS TERAPÊUTICAS: PROMOVENDO SAÚDE MENTAL E

PREVENINDO A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS.

UBS JARDIM UMUARAMA Autores: Tatiane Silva

Miriam Bulhões Aline Lacerda

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A primeira infância é uma etapa importante para a incorporação de hábitos de saúde bucal pelas crianças. No contexto das Unidades Básicas de Saúde (UBS), é necessário que todos os agentes na educação e formação infantil (pais, educadores e profissionais de saúde) desenvolvam ações conjuntas que promovam a saúde bucal. O presente trabalho, idealizado em 2012 e ativo até hoje, tem como público alvo as crianças entre 0 e 4 anos de idade matriculadas no Centro de Educação Infantil (CEI) da área de abrangência desta UBS. O objetivo deste trabalho é relatar as experiências vividas pela equipe de saúde bucal (ESB) da Estratégia Saúde da Família (ESF) junto às crianças de uma CEI do município de São Paulo. Através deste projeto, procura-se aumentar o vínculo entre a equipe de saúde bucal e crianças, pais e educadores, além de sensibilizar os sujeitos envolvidos nos processos educativos. Com isso, desenvolve-se o autocuidado e a corresponsabilidade do indivíduo pela saúde geral e bucal das crianças sob sua responsabilidade. Assim, espera-se a redução do índice de patologias orais, o que evitaria ou minimizaria a ocorrência futura de situações clínicas invasivas ou dolorosas. Entre as estratégias para incitar práticas saudáveis de saúde bucal, estão as ações preventivas de sensibilização através de conversas junto às crianças, cuidadores, pais e responsáveis; vídeos lúdicos e educativos; caixa de motivação para abandono de hábitos deletérios de sucção e orientação de escovação dental supervisionada. As ações curativas de recuperação do dano, através do diagnóstico bucal, também são contempladas neste projeto. As crianças com alto risco de cárie são encaminhadas para o tratamento odontológico na UBS. E através destas práticas, tem-se percebido a atuação de forma ativa e competente dos educadores e melhoria da participação dos pais e responsáveis para o despertar de práticas que estimulem o autocuidado na primeira infância. O reflexo desta atuação mais ativa é observado em ações das próprias crianças assistidas, ao abandonarem o uso da chupeta e mamadeira e ao incorporarem práticas de higiene oral ao seu cotidiano. Com aproximadamente 100 crianças assistidas, este projeto tem colaborado para a melhoria da saúde bucal das crianças envolvidas, através da incorporação e transformação de hábitos que repercutem positivamente nas suas condições gerais. A vivência na creche possibilitou a reflexão de que a falta de parceria entre profissionais da saúde, educadores e a família é o principal entrave para o êxito da promoção da saúde bucal na primeira infância.

ATENÇÃO À SAÚDE BUCAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA – RELATO DE

EXPERIÊNCIA

UBS LARANJEIRAS Autores: Adriana Emiko Uozumi

Enedi Marinho Cruz

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro 2016 a julho 2018. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo avaliar e relacionar a melhora da dor em pacientes que frequentam o grupo de dor com mais de 10 semanas de acompanhamento nas três UBS, atendidas pelo programa saúde da família. Cada vez mais a população brasileira procura as unidades básicas de saúde para o tratamento da dor, muitas alternativas podem ser propostas pelos profissionais da saúde como recursos terapêuticos para estes pacientes. O grupo de dor realizado pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) propõe atividades direcionadas à melhora do quadro motor e comportamental em pacientes com doenças crônicas. Os grupos são realizados nas UBS e locais de apoio, orientados por profissionais do NASF Fisioterapeuta e Educador Físico, sendo compostos por dois momentos: Primeiro momento: tem como objetivo orientação e correções posturais, Segundo momento: busca-se o alongamento, fortalecimento e ganho de mobilidade articular. Neste Grupo são utilizados materiais de apoio como colchonetes, bolas, faixas elásticas, halteres. As informações são avaliadas e tabuladas as fichas de grupo com idade; sexo; inicio aproximado da dor (meses, anos), escala de EVA em dois momentos: antes de iniciar o grupo e atualmente. Os pacientes apresentaram melhora significativa no quadro de dor quando comparado ao momento da inclusão no grupo, consciência corporal, modificações posturais durante a realização de ABVDs (atividades básicas de vida diária), ganho de amplitude de movimentos e força muscular, inclusão dos conceitos de proteção articular, melhor convívio social adquirido pela terapia em grupo. Desta forma concluímos que houve melhora motora global dos pacientes participantes, manutenção o vínculo com a Estrategia de Saúde da família e diminuição dos encaminhamentos para especialidades.

APLICAÇÃO DE ESCALA VISUAL ANALOGICA (EVA) EM PACIENTES

SUBMETIDOS AO GRUPO DE DOR

UBS LARANJEIRAS Autores: Farias

Rodrigo. Jordão

Tainá

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Julho de 2017 a Julho de 2018

OBJETIVO: Desenvolver uma aptidão, autoconhecimento e controle corporal e mental, nos usuários com queixas de dor crônica.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: pacientes do grupo de dor e com queixas de ansiedade. Sabemos que a vida nos dias de hoje se mostra atribulada e cheia de afazeres que acabam por causar preocupações e sobrecargas mentais e corporais. Dessa forma, notamos um aumento no número de pacientes, que procuram a unidade básica de saúde, com queixas de dores corporais, quadros depressivos, dificuldades de concentração e insônia. Ponderando todas as queixas recebidas pela unidade, a equipe Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), implantou os grupos de prática meditativa e relaxamento, visando um melhor conhecimento corporal e mental para promoção e prevenção da saúde de seus usuários. A prática meditativa visa um maior controle das capacidades psíquicas e motoras, seguindo um método de exercício de respiração nomeado por Shamata, que leva o praticante a um maior estado de calma e concentração. São aplicadas técnicas meditativas que envolvem, sem vínculo religioso, mensagens positivas e aprimoramento dos sentidos da audição e paladar. Já o relaxamento é uma técnica que visa desfazer as tensões corporais, mentais e emocionais dos seus praticantes. Em alguns casos, as tensões são geradas devido sentimentos e pensamentos reprimidos, ou até mesmo excesso de atividades no dia-a-dia. As tensões podem afetar músculos, mente e organismo, causando assim doenças. A técnica é indicada para autoconhecimento e autocontrole corporal e mental, diminuindo assim dores e ansiedade. Temos na prática apoio de música com sons da natureza e os pacientes são guiados a um relaxamento corporal e mental. Desde o início dos grupos pudemos ver o aumento do número de praticantes e da frequência nas presenças. Ao final desses, fazemos uma roda de conversa, onde os pacientes trocam suas experiências e trazem as mudanças que ocorreram no seu dia-a-dia, com a aplicação das técnicas ensinadas. Temos observado a diminuição de queixas referentes a dor, insônia e melhora, segundo os praticantes, da concentração na sua rotina diária. Concluímos ao observar a prática meditativa e o relaxamento, que tais técnicas agregam em uma política de promoção e prevenção ao autocuidado dos usuários da unidade básica de saúde, proporcionando um maior vínculo com a ESF e melhor qualidade de vida.

PRÁTICAS MEDITATIVAS E RELAXAMENTO

UBS LARANJEIRAS Autores: Hugo do Carmo

Camila Martins Daniela Pita

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Janeiro de 2017 a Julho de 2018 OBJETIVO: Desenvolver o raciocínio, a atenção, concentração e organização nas atividades do dia-a-dia, além de proporcionar a troca de saberes e a convivência. OBJETO DA EXPERIÊNCIA: pacientes com queixa de dificuldade de memória leve a moderada e de organização. A memória trata-se da capacidade de armazenar e recuperar informações e fatos ligados às experiências vividas e/ou ouvidas pelo sujeito durante sua vida. É necessária grande quantidade de energia do cérebro para tal função. Porém, sabe-se que a memória deteriora-se com a idade e esta deterioração interfere em lembranças, aprendizados e decisões diárias, com total influência no cotidiano. Também é sabido que a sobrecarga diária de afazeres pode causar ansiedade, estresse e falta de atenção, interferindo diretamente nessa capacidade e na organização da pessoa. De acordo com as queixas apresentadas pelos usuários, foi vista a necessidade de realizar um grupo onde pudéssemos trabalhar e estimular a memória, através de reflexões, atividades e treinos que englobam jogos, tarefas de criatividade, raciocínio lógico, ampliação de repertórios, trazendo novas possibilidades nas resoluções de problemas. Os participantes do grupo são relativamente os mesmos desde sua implantação. São usuários com boa adesão e semanalmente estão presentes realizando todas as propostas feitas no dia. Inicialmente foi realizada uma análise e autoanálise dos usuários, utilizando suas rotinas como norteadoras das reflexões para levantamento das possíveis causas que os levaram às queixas trazidas. Uma vez conhecidas as possíveis causas, demos início às sugestões de mudanças em suas rotinas, ampliando suas funções e seus papéis ocupacionais, fazendo uso de novas estratégias em busca de uma melhor prevenção e promoção da saúde dos participantes. Observamos através do convívio em grupo e das rodas de conversa, mudanças nos hábitos diários, melhor qualidade de memória, mais lembranças, organização e inclusive de novas vivências/experiências. Além de trazerem ao grupo a solicitação de novas atividades e muitas vezes mais complexas do que as oferecidas anteriormente. Concluímos que a participação frequente e a importância dada pelos participantes nas atividades do grupo, impactou não só na diminuição da queixa de perda de memória, mas em outras áreas de suas rotinas, influenciando de forma positiva na saúde e os encorajando a buscar novas experiências com enfoque em uma melhor qualidade de vida.

GRUPO DE MEMÓRIA

UBS LARANJEIRAS Autores: Marcela Isnard

Daniela Pita

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O momento da gestação é considerado muito importante para a mulher devido as alterações físicas, comportamentais e emocionais. Levando em consideração todas essas mudanças, sempre foi valorizado pela equipe e também considerado peça fundamental para o sucesso de um pré-natal de qualidade a existência de atividades em grupo onde a gestante tem a oportunidade de esclarecer dúvidas, trocar experiências e tomar conhecimento necessário para que poça ter mais segurança no autocuidado e nos cuidados com seu bebê. Baseado nas experiências passadas da equipe, onde à baixa adesão nos grupos era algo que trazia angustia e frustração e, nas queixas e dúvidas que surgiam nas consultas de pré-natal, resolveu-se criar um grupo de estudo a partir do planejamento anual para discussão e novas propostas para se recriar o grupo de gestantes nesta unidade. A proposta era criar um grupo onde se esclarecesse dúvidas sobre sexualidade, alimentação, exercícios e práticas posturais, alterações físicas e hormonais, cuidados com RN, mitos e verdades e valorização do aleitamento materno, já que se notou uma queda na cobertura do aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida. Foi dividido em dois grupos mensais, sendo o primeiro com gestantes de primeiro e segundo trimestre e um segundo com as gestantes de terceiro trimestre, sempre relacionando os temas com o momento da gestação. Observou-se nesses dois meses de implantação do novo modelo, maior sensibilização da equipe na UBS e adesão das gestantes, considerando o relato dos Agentes Comunitário de Saúde, percebeu-se que as frequentadoras aprovaram a nova abordagem, servindo como incentivo para outras gestantes participarem e melhorarem a qualidade de vida neste novo ciclo.

VIVENCIANDO A GESTAÇÃO E SUAS ETAPAS

UBS LARANJEIRAS Autores: Gallardo Adriana

Nascimento Tainá Carmo Hugo Pita Daniela

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PERÍODO DA REALIZAÇÃO: Julho de 2017 a julho de 2018. OBJETIVO: Desenvolver a prática de atividade física especialmente aos idosos estimulando o convívio social e o fortalecimento da cidadania. Sabendo-se que a população brasileira está envelhecendo a passos largos faz-se necessária à construção de espaços de convivência e lazer adequados à realidade social de cada individuo. Neste trabalho deseja-se demonstrar a relevância da participação dos idosos em grupos de convivência e qualidade de vida como alternativa de cuidado no território. No Brasil, o direito universal e integral à saúde foi conquistado pela sociedade na Constituição de 1988 e reafirmado com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 1994 é criada a Estratégia de Saúde da Família a fim de reorganizar a prática assistencial reordenando o modelo de atenção à saúde. Já em 2006 aprova-se a portaria que regulamenta a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Desta mesma legislação, elaborou-se a (AMPI) (Avaliação Multiprofissional da Pessoa Idosa) com o objetivo de rastrear as necessidades de saúde da pessoa idosa, classificando-os segundo o grau de fragilidade. Também verifica-se o fortalecimento desse mesmo direito pelo estatuto do Idoso nos títulos I – art. 3º e II art. 9º reforçando o direito à saúde da pessoa com mais de 60 anos. A efetivação do trabalho ocorre em encontros semanais onde são realizados exercícios físicos com foco no alongamento e fortalecimento muscular com o intuito de diminuir agravos, reestabelecer a condição física e promover a inclusão social dos usuários. Nestes grupos são utilizados materiais de apoio como colchonetes, bolas e aparelhos de áudio. Este último recurso tem causado grande impacto nos idosos tendo em vista que a proposta é de utilizar músicas antigas em ritmos nacionais e internacionais que sejam de conhecimento popular no sentido de resgatar memórias e vivências dos mesmos. Outro desdobramento do grupo é a busca por explorar novos espaços de convivência, sejam parques, museus e cinemas, entre outros. Tal presença possibilita a construção do empoderamento do usuário e a ampliação do olhar para espaços até então despercebidos. Como resultado registramos a melhora significativa das queixas de dores, relatos de melhora no sono, sensibilização para o uso correto das medicações, aumento da autoestima e formação de novos vínculos de amizade. Desta forma concluímos que a efetivação dos direitos dos usuários idosos se dá em sua totalidade em nosso trabalho, uma vez que potencializa a cidadania garantindo acesso a saúde, lazer e cultura.

GRUPO MELHOR IDADE E QUALIDADE DE VIDA

UBS LARANJEIRAS Autores: Hugo Oliveira do Carmo

Robson Ferreira da Silva Marcela Isnard

Daniela Pita

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O presente trabalho teve como objetivo a avaliação das condições da pessoa idosa, com ênfase na capacidade funcional e demais agravos comuns ao processo de envelhecimentos e surgiu através das discussões durante as reuniões técnicas e planejamento anual da UBS através da equipe multiprofissional no período de outubro 2017 a janeiro 2018, tínhamos o interesse em desenvolver um trabalho e avaliamos superficialmente está população. Percebemos que tínhamos idosos acima de 60 anos extremamente ativos, robustos e que não seriam nosso foco neste momento, devido a inúmeras discussões chegamos ao consenso de trabalhar com a faixa etária acima de 70 anos, um corte de população menor com ações aplicadas de forma mais uniforme, coerente e baseado na equidade que é um dos princípios do SUS. Para realização do trabalho utilizou-se pesquisa exploratória do tipo quantitativo e qualitativo, com aplicação de um questionário com perguntas abertas e fechadas, tendo como universo 423 idosos acima de 70 anos cadastrados. O questionário foi aplicado durante as visitas domiciliares de rotina pelo agente comunitário de saúde e após avaliação dos dados a equipe multiprofissional formou um grupo de trabalho onde foi sugerido ações especificas de atenção à saúde voltada ao idoso e a família para prevenir declínio e dependência funcional. Oportunamente identificado os casos críticos para posterior encaminhamento e criação de apoio clinico e psicossocial para inclusão das pessoas idosas na vida social ativa. As atividades desenvolvidas estão sendo aplicada em ações lúdicas como: roda de conversa, dinâmicas de identificação da autoimagem, atividades sobre memória, avaliação global do idoso e avaliações de risco de quedas e outras intervenções, focando na melhoria da qualidade de vida diária desta população.

O IDOSO E O ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL

UBS LARANJEIRAS Autores: Bibikoff Tatiana

Santana Vladimir

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INTRODUÇÃO: A Farmacovigilância busca identificar, avaliar e monitorar a ocorrência dos eventos adversos relacionados ao uso dos medicamentos comercializados no mercado brasileiro, com o objetivo de garantir que os benefícios relacionados ao uso desses produtos sejam maiores que os riscos por eles causados. Além das reações adversas a medicamentos são questões relevantes para a farmacovigilância os eventos adversos causados por desvios da qualidade de medicamentos, inefetividade terapêutica, erros de medicação, uso de medicamentos para indicações não aprovadas no registro, uso abusivo,intoxicações e interações medicamentosas. O início da Farmacovigilância é datado, historicamente, em 1848, com a morte de uma jovem de 15 anos por fibrilação ventricular, uma reação adversa grave, pelo uso de clorofórmio como anestésico, durante,intervenção cirúrgica.O trágico “episódio da talidomida”, em 1961, é considerado o marco no processo de surgimento da Farmacovigilância. Nesse cenário o Farmacêutico entra como um potencial participante deste processo, podendo desempenhar papel importantíssimo na prevenção ou detecção destes eventos.

OBJETO: Contribuir de forma efetiva para melhoria da saúde pública, na atenção primária, em relação ao uso de medicamentos e correlatos.

JUSTIFICATIVA: As notificações de suspeita de alteração ou irregularidade em um dado produto, seja medicamentos ou correlatos, fornece ao órgão regulador, os subsídios para identificar reações adversas ou efeitos não desejados dos produtos, podendo até ocasionar a retirada do mercado.

OBJETIVO: Enfatizar a importância do registro das notificações de casos de eventos adversos a medicamentos ou correlatos

METODOLOGIA: Com base no formulário de Queixa -Técnica, os profissionais dos serviços de saúde da rede municipal, realizam e encaminham a notificação de suspeita de alteração ou irregularidade, via e-mail até ciência da Coordenadoria de Vigilância e Saúde-COVISA/SMS que é responsável pela resposta com orientações de procedimento.

RESULTADOS: Considerando as atribuições clínicas do farmacêutico em educação em saúde, orientação farmacêutica e acompanhamento farmacêutico, verifica-se a possibilidade de contribuir com farmacovigilância, notificando as suspeitas de alteração ou irregularidade de medicamentos ou correlatos.

ANÁLISE CRÍTICA: Constata-se pelo órgão regulador uma demanda importante subnotificadas.

CONCLUSÃO: O risco de danos é menor quando o uso dos medicamentos e correlatos são orientados por profissionais da saúde e por pacientes que, por si mesmos, entendem e compartilham a responsabilidade por seus medicamentos. Quando as suspeitas e efeitos adversos e toxicidade aparecem e existe a ação de um profissional de saúde em notificar esses eventos, os órgão reguladores conseguem atuar de forma mais concisa por meio da identificação precoce dos riscos com intervenção oportuna.

A IMPORTÂNCIA DA FARMACOVIGILÂNCIA NO CUIDADO

FARMACÊUTICO

UBS MAR PAULISTA Autores: Adriana Felipe Alves

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Devido ao declínio acentuado e sistemático da fecundidade, vêm ocorrendo sensíveis alterações na estrutura etária da população brasileira. O Brasil no ano de 2025 deverá possuir a sexta maior população idosa do mundo. A tendência de envelhecimento manteve-se nos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012, superando a marca dos 30,2 milhões em 2017. Os sistemas de saúde do mundo não estão prontos para população idosa, partindo do pressuposto que atualmente as ações de saúde estão concentradas na detecção e tratamentos de doenças agudas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) fez um apelo por políticas de atendimento mais eficazes para os idosos, ou seja, medidas para evitar o declínio nas capacidades físicas e mentais. Frente a essa problemática faz-se necessário à busca de melhores condições de saúde, incluindo as atividades de lazer e outras do tipo, de forma que venham proporcionar ao indivíduo idoso um bem-estar físico, psíquico e social. O lazer é entendido como uma forma de intervenção preventiva na saúde, tornando-se bastante significativo quando se trata da saúde do idoso. A realização do presente projeto justifica-se pela importância que terá no fornecimento de informações científicas e a contribuição para uma melhor qualidade de vida do idoso e sua inclusão social, através de atividades de lazer, com objetivo de identificar a importância do lazer na saúde de um grupo de idosos da UBS em SP. A pesquisa enquadra-se em um estudo exploratório-descritivo de delineamento quantitativo com uma abordagem qualitativa, para levantamento do material empírico foi utilizado um questionário do tipo semi-estruturado, posteriormente os dados serão analisados de acordo com a literatura pertinente. Evidenciou-se, através dos resultados obtidos que os participantes deste estudo consideram a prática do lazer importante e imprescindível na inclusão do idoso no meio social, contribui para elevação da auto-estima, diminuindo, assim, uma série de distúrbios psíquicos, como a depressão. Acreditam que a não realização das práticas de lazer contribui para que os idosos fiquem em casa com pensamentos negativos, sentindo-se vazios, discriminados e depressivos. Todos concordam que as atividades físicas podem ser importantes instrumentos de recreação e lazer para essa fase da vida. Para eles, seria uma forma de todos terem igual oportunidade de desfrutar o lazer, tomando consciência da importância do mesmo na diminuição do processo de adoecimento, afastando-os do estresse gerado pelo cotidiano, pois, “um país sadio reflete uma velhice sadia”.

LAZER: IMPORTANTE PARA A BOA SAÚDE NA TERCEIRA IDADE

UBS MAR PAULISTA Autores: Maria da Gloria Prata Fernandes

Elizabete Ferreira de Araújo Souza Rosiane Magalhães Silva

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AUTORES: Cristiane Ferreira de Melo

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Jan/2018 a data atual

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Pacientes com diagnostico ou hipóteses diagnostica de bursites, artroses, ou lesões em ombros.

JUSTIFICATIVA: O NASF visando amenizar a alta demanda da fila de espera para fisioterapia, de pacientes com dores no ombro, desenvolveu um grupo voltado para reabilitar pacientes em suas atividades de vida diária, propondo levar informações e orientações domiciliares, conscientizando sobre a necessidade de realizar uma pratica física. Objetivos: Orientar os pacientes sobre os benefícios da atividade física, visando técnicas como alongamentos, mobilizações, e fortalecimento de modo geral. Proporcionar adequação nos movimentos do ombro durante a execução de tarefas que exigem força e ou maior alcance. Promover socialização, trocas de experiências, interação com a equipe e vínculo com a UBS. Orientar quanto meios físicos do controle da dor.

METODOLOGIA OU DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Amostra aproximada de 15 pacientes. Grupo fechado, 1 vez por semana, 1 hora de duração, os pacientes foram avaliados antes de inseridos no grupo, e os que referiram participar foram aderidos à reabilitação. A proposta do grupo se baseia em técnicas fisioterapêuticas, visando alongamentos, fortalecimentos de MMSS e orientações de analgesia e exercícios domiciliares. Resultados: Os pacientes relatam melhora no quadro de dor, e ganho de mobilidade de membro superiores. Houve melhorias em relação ao vínculo com a terapia e a UBS, a reabilitação ainda está em andamento na unidade.

ANALISE CRÍTICA: Apesar dos resultados serem positivos em relação a função e a dor, ainda é necessária maior aderência dos pacientes ao tratamento orientacional. Considerações Finais: Conclui-se que a terapia em grupo proporcionou uma troca de experiências entre os participantes, aumentando assim o vínculo com o grupo, observando a melhoria no quadro de dor e na aderência ao tratamento e a unidade.

REABILITAÇÃO - EDUCAÇÃO EM SAÚDE - CUIDANDO DO OMBRO

UBS MAR PAULISTA Autores: Cristiane Ferreira De Melo

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INTRODUÇÃO: Os serviços de Clínica Farmacêutica tem como foco ações específicas do Farmacêutico, ofertados nos serviços de atenção à saúde, com a ¬ finalidade de propiciar o uso racional dos medicamentos de forma integrada, contínua, segura e efetiva para o indivíduo, a família e a comunidade, para promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos

OBJETIVO: Fortalecer o papel do farmacêutico na rede de atenção básica, enfatizando a importância do acompanhamento que possui como característica priorizar o uso racional de medicamentos , acentuando os benefícios obtidos pelo uso dos medicamentos, e minimizando os riscos decorrentes de sua utilização acontecimentos não desejados.

METODOLOGIA: O atendimento farmacêutico ocorre por meio visitas domiciliares e consultas na própria unidade de saúde. São acompanhados pela farmacêutica um total de 28 pacientes com algum problema relacionado ao uso de medicamentos. Os pacientes atendidos foram identificados e encaminhados pela equipe de saúde que os acompanha.

RESULTADOS: Dos paciente atendidos 16 são mulheres e 12 são homens , onde 82% são idosos e 18% são adultos. As doenças crônicas predominantes são 72% Diabetes Mellitus e 72% Hipertensão Arterial seguidos de 22% Hipotireoidismo e 61% Dislipidemia, muitas vezes sendo associadas com outras patologias. A maioria dos pacientes atendidos são polifarmácia, com utilização de 5 ou mais medicamentos associados. Os problemas identificados no atendimento Farmacêutico são: Necessidade de monitoramento familiar 27% ,Frequência ou horário de administração incorreta pelo paciente por esquecimento 50%, Não entendem a terapia e a finalidade do uso do medicamento 13%, Falta de alimentação adequada(relacionada a um fator econômico)10%. No acompanhamento farmacêutico verificou-se que 100% dos pacientes necessitavam de organização dos medicamentos com identificação de caixas com horários de administração, sinalização nas cartela e informações acerca da finalidade do uso do medicamento.

ANÁLISE CRÍTICA: Constata-se a demanda crescente para continuidade do acompanhamento farmacêutico e uma necessidade de expansão da oferta dos serviços farmacêuticos. A grande repercussão da não adesão à terapêutica prescrita entre a população, tanto no controle de sintomas quanto na capacidade funcional, reduz a sua qualidade de vida e intensifica a procura pelo sistema de saúde

CONCLUSÃO: Nos serviços de atenção a saúde é cada vez mais frequente a presença de pessoas polifarmácia e polimorbidades, com dificuldades associadas a utilização adequada da farmacoterapia, sendo de fundamental importância a atuação do farmacêutico nesse acompanhamento medicamentoso , contribuindo com um papel mais social e efetivo na promoção do uso racional de medicamentos .

ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA

UBS MAR PAULISTA Autores: Adriana Felipe Alves

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Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma horta no Centro de Educação Infantil (CEI) – Pró-Rei V, de uma creche pública da cidade de São Paulo, recém inaugurada na região, visando aos pequenos alunos o gosto e a importância em cultivar algumas plantas que serve como alimentação. É importante a sensibilização da criança desde pequena para se relacionar com o meio ambiente, criando assim o encantamento pela natureza e a sua utilidade como alimento saudável para o corpo. Portanto, cultivar alimentos livres de agrotóxicos é uma alternativa de relevância significativa, devido a grande quantidade de agrotóxicos que são usados muitas das vezes demasiadamente, causando problemas de saúde nas pessoas. Sendo assim, todas as crianças terão a oportunidades de adquirirem aprendizado e conhecimento com o meio em que estão inseridos, favorecendo novos conhecimentos nas aulas de Ciências. Período de realização: Segundo semestre de 2018.

OS OBJETIVOS: incorporar uma horta na educação infantil com ajuda dos pais e professores;organizar as ações que serão desenvolvidas durante o projeto; conhecer alguns tipos de plantas; sensibilizar a crianças para à importância em cuidar da horta com incentivo dos adultos.

METODOLOGIA: Na primeira etapa foi realizado uma palestra com os pais e professores para pedir colaboração e acompanhamento das crianças no projeto. Na segunda etapa preparar o local e construir caixote encher de terra e húmus para a plantação. Fazer a mudas em outro recipiente e quando estiver pronta plantar no lugar definitivo. Molhar todos os dias levando as crianças para observação e contemplação do desenvolvimento e a beleza das plantas. Este projeto é uma iniciativa que visa o bem estar da comunidade escolar e a sensibilização das crianças em relação algumas plantas como alimento que serão cultivadas. No primeiro ano a proposta é plantar alface e cebolinha, mas futuramente com mais plantas. Espera-se que desta horta seja colhida verduras para complementação da merenda escolar das crianças. E que as crianças que são tão pequenas possam desenvolver o gosto em cuidar das plantas, sempre acompanhadas de adultos. A intenção é de cultivar uma horta orgânica livre de agrotóxicos e com solo humífero. A utilização das sobras e cascas de alimentos será muito importante na preparação da compostagem.

HORTA NO COTIDIANO ESCOLAR DOS ALUNOS NA

FAIXA ETÁRIA DE 4 ANOS

UBS MATA VIRGEM Autores: Dielli Morais Borges

José Rodrigues da Silva Porto Neto Paulo Roberto de Andrade Ferreira

Edmilson Aguiar da Silva Isabella Bezerra Carlone

Jessica Russo

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A escala de risco familiar foi desenvolvida em 2003 por Coelho e Savassi, como instrumento de estratificação de risco familiar. A escala consiste em uma lista de indicadores no qual classifica o risco familiar de acordo com a pontuação: R0: sem risco; R1: menor risco; R2: risco médio e R3: risco máximo. Nesse contexto será aplicado em uma equipe de Unidade Básica de Saúde com Estratégia Saúde da Família, com a finalidade de analisar a vulnerabilidade biopsicossocial das famílias do território de abrangência. A avaliação das necessidades para a atenção integral considera o contexto familiar e sua exposição ameaças a saúde. Através da aplicabilidade da escala Coelho-Savassi pode-se oferecer subsídios para equipe destinar tempo e metodologias de intervenções, conforme os riscos apresentados pelas famílias do território de abrangência, organizando a agenda de prioridades de acordo com o princípio de equidade. O presente estudo terá como meta o período que contempla o segundo semestre do ano de 2018.Os objetivos são: Analisar áreas de vulnerabilidade no território; Empoderar a equipe sobre as demandas das famílias para intervenções diferenciadas. Metodologia: No primeiro momento foi realizado um treinamento para capacitação e sensibilização da equipe para utilização da escala Coelho-Savassi como instrumento de estratificação de risco familiar. Realizado Mapeamento da área através do Google Earth e desenhos manuais dos Agentes Comunitários de Saúde. Posteriormente com base nos critério de riscos identificados na ficha A do Sistema de Informações da Atenção Básica (SIAB) e na rotina da equipe, ocorrerá a classificação das famílias de acordo com os riscos e identificação no mapa as áreas de maior vulnerabilidade para ações estratégicas. A escala prioriza as visitas domiciliares e o investimento da equipe, instrumento simples e eficiente para análise de riscos familiares, não utiliza nenhuma nova ficha ou escala complexa. Espera-se que através do uso sistemático da Escala de Coelho-Savassi, avaliar futuramente o impacto no território da equipe.

APLICABILIDADE DA ESCALA DE RISCO FAMILIAR DE COELHO -

SAVASSI: RELATO DE EXPERIÊNCIA

UBS MATA VIRGEM Autores: Dielli Morais Borges

Valdelice de Oliveira Vitoriano Isabella Aparecida de Oliveira Oranides dos Santos Pereira

Priscila Fleming Jardins Magaly Pereira da Cruz

Hudson Andrade Sandra Paula

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Maio/2017 a Julho de 2018.

OBJETIVO: Avaliar os benefícios e melhora da dor em pacientes com patologias de ombro submetidos ao tratamento cinesioterápeutico em dinâmicas de grupo. Os problemas de ombro são das complicações músculos-esqueléticas mais vistas por profissionais da saúde na atualidade, os distúrbios também são responsáveis por cerca de 10% dos encaminhamentos para fisioterapia. Devido a baixa oferta dos serviços realizados pela especialidade, foi necessária a criação de grupos pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família NASF, dentro da unidade de abrangência, tendo em vista que a cinesioterapia em grupo além de diminuir número de encaminhamentos faz com que o paciente aprenda a assumir parte da responsabilidade de seu próprio exercício, adquira confiança no tratamento, maior reconhecimento social e transforma percepções individuais em coletivas. A cinesioterapia é realizada pelos profissionais em fisioterapia e terapia ocupacional em encontros quinzenais, compostas por exercícios de alongamentos, fortalecimento muscular, proteção articular e orientações referentes as atividades de vida diárias, visando as principais articulação e grupos musculares de ombro, são utilizados materiais de apoio como bola, halteres e faixa elástica, sempre mantendo a individualidade de cada paciente e sua autonomia. Observou-se melhora significativa das queixas de dores, ganho de amplitude de movimento e força muscular, melhora nas realizações de atividades de vida diárias, inclusão dos conceitos de proteção articular, retomada de atividades realizadas antes que foram interrompidas pela dor como atividades laborais, instrumentais e lazer, diminuição de ingestão medicamentosa para analgesia, melhorando consequentemente a qualidade de vida dos indivíduos avaliados. Concluímos que as dinâmicas de grupo permitiu uma abordagem mais global no processo de recuperação e reabilitação do paciente com patologias de ombro, mantendo o vínculo com a unidade básica de saúde, melhora da qualidade de vida destes indivíduos.

BENEFÍCIOS DA TERAPIA EM GRUPO NOS PACIENTES COM

PATOLOGIAS DE OMBRO

UBS MATA VIRGEM Autores: Farias

Martins Camila

Tainá

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: A Associação Congregação de Santa Catarina inovou com a implantação do novo Modelo Assistencial de Enfermagem (MAE) em suas casas. Destarte, a OS Santa Catarina assertivamente compartilhou com os RTs de enfermagem de todas as suas unidades e estes divulgaram nos seus respectivos serviços.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Modelo Assistencial de Enfermagem.

JUSTIFICATIVA: A proposta do MAE fez com que a equipe de enfermagem de nossa UBS refletisse sobre a forma na qual presta assistência aos usuários e mantem o relacionamento interpessoal entre colaboradores. Objetivos: Apresentar o MAE a equipe de enfermagem e sensibilizar quanto à assistência humanizada, com práticas baseadas em evidências, que otimizem recursos e garantam uma assistência segura, organizada e centrada no cliente.

METODOLOGIA: Realizou-se em abril de 2018 um momento de Educação Permanente com a equipe de enfermagem almejando a apresentação e implementação do MAE.

RESULTADOS ALCANÇADOS: Após a implantação do MAE observa-se engajamento de toda a equipe de enfermagem para alcançar os valores e princípios do MAE. Em comemoração ao Dia da Enfermagem recebemos alguns depoimentos de clientes, estes já comprovam o sucesso do MAE, a saber: “A Enfermagem me tirou todo o medo de tomar injeção e hoje me sinto segura...”, “atende com o coração...”, “entende quando não estou bem...”, “Amei ser atendida pela enfermagem...”. Analise crítica: A equipe de enfermagem está indo além dos procedimentos, protocolos e metas. Estão proporcionando um cuidado em todas as dimensões do ser humano, respeitando sua dignidade, permitindo-lhe o protagonismo de sua própria história e diminuindo-lhe o sofrimento. Apresentamos as percepções da enfermagem no que tange ao cumprimento dos objetivos do MAE: “Estamos em processo de mudança e é para o melhor...”, “ Hoje presto um cuidado com mais atenção”, “Consigo olhar o cliente como um todo...“, “Mudou minha forma de pensar e agir...”, “ Uma pergunta essencial e tão significativa que não sai do meu pensar quando estou com os clientes: O que importa para você?...”. Tudo isso demonstra que prestar um cuidado com amor, zelo e segurança são instrumentos essenciais para a construção das relações entre os seres humanos.

CONCLUSÃO OU RECOMENDAÇÕES: Conclui-se que a atuação da enfermagem, por meio do valoroso MAE, vem para majorar os níveis da qualidade da assistência e gestão em enfermagem, uniformizar o conhecimento e a atuação das equipes

CUIDAR VAI ALÉM DA PROFISSÃO - TEM QUE AMAR!

UBS MATA VIRGEM Autores: Kely Shirley Queiroz da Silva

Regiane Carla Liberalino de Deus Leticia Martins dos Santos

Dailla de Souza Andrade

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Maio a novembro de 2015.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Funcionários das UBSs participantes. Justificativa: O programa Viva Saudável foi criado pelo programa QVT (qualidade de vida do trabalhador), sob responsabilidade do departamento de recursos humanos, com o objetivo de promover a melhora da qualidade de vida dos colaboradores da OS Santa Catarina. Objetivos: Descrever os resultados obtidos pela equipe Medida Perfeita, ao final do programa Viva Saudável.

METODOLOGIA: Foram formadas oito equipes lideradas pelas nutricionistas das UBSs e com o apoio dos educadores físicos. Realizamos seis encontros mensais, onde todos os participantes eram pesados e participavam de palestras e/ou dinâmicas. A premiação foi dada aos três participantes que eliminaram mais peso ao longo dos 6 meses e, participaram ao menos, de 5 encontros. A programação foi padronizada para todas as equipes. Ao final do programa Viva Saudável, foi aplicado um questionário para a equipe Medida Perfeita, pela nutricionista da equipe, afim de avaliar a mudança de hábito. Resultados: Em seis meses de programa, a equipe Medida Perfeita, formada por participantes de 4 UBSs, composta por 18 funcionários, eliminou 52,5 kg. Todos afirmaram ter aumentado o consumo de salada e legumes e ter reduzido a ingesta de alimentos industrializados. 83% aumentaram o consumo de frutas e 72% iniciaram a prática de exercícios físicos. 72% afirmaram que a família também aderiu às mudanças de hábitos alimentares. Análise crítica: Diante dos resultados alcançados, é possível afirmar que além da perda de peso, houve uma melhora significativa nas escolhas alimentares e na pratica de exercícios físicos.

CONCLUSÕES: Devido ao sucesso dos resultados, a equipe do Viva Saudável, mantem o programa ativo até os dias de hoje. Acreditamos que virtude se adquire com a prática e nada melhor do que a repetição de programas como esse para estimular e perpetuar hábitos saudáveis na vida dos colaboradores, que empoderados dos benefícios de um bom estilo de vida, poderão replicar e persuadir a população das vantagens de uma boa alimentação, ajudando dessa forma a promover saúde e prevenir doenças.

VIVA MAIS SAUDÁVEL

UBS SÃO JORGE Autores: Karen Denise Meyer Falkas

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A violência é um fenômeno complexo que afeta indivíduos e comunidades. Os números da violência impressionam, entretanto, sabe-se que essas informações não representam a realidade dos casos, pois muitos casos não são registrados nos serviços e muitas de suas expressões permanecem silenciosas.Em 2002, a Secretaria Municipal de Saúde de SP, criou a Cultura de Paz, Saúde e Cidadania, que procura realizar ações intersetoriais de prevenção, implementar ações de promoção à saúde e organizar a atenção integral às pessoas em risco de violência. Foi formulado um conjunto de diretrizes para orientar o trabalho das equipes, que passaram a ser denominadas “Núcleos de Prevenção de Violência da Unidade de Saúde”. O NPV deve organizar o acolhimento e o acompanhamento às pessoas em situação de risco, às pessoas que sofreram violência, assim como os autores da violência. Além de prevenir novos comportamentos. Na UBS, desde sua criação, o NPV realiza diversas estratégias a fim de orientar a equipe de saúde e acolher a população. O objetivo deste trabalho é avaliar a trajetória do núcleo e compartilhar experiências. O trabalho consiste em um relato de experiência, pesquisa em documentos norteadores, registros de reuniões e atividades realizadas.O NPV realiza palestras aos ACS para ampliar o olhar na interação com a comunidade, utiliza-se do espaço da reunião técnica para orientar ações, usufruem do matriciamento com a equipe NASF e mensalmente se reúnem para discussão de casos. A equipe conta com ACS das equipes, Enfermeiro, Assistente Social e apoio do Nasf Saúde Mental. Em 2015 houve aproximação com o Serviço de Assistência Social a Família para expandir o atendimento de alguns casos. Em 2016, realizou um trabalho na escola do território, com alunos de 6 a 11 anos, dividido em três módulos: I) identificação de violência e quais os tipos; II) proposto ao aluno trazer um exemplo da comunidade de violência e III) expressar de forma artística sobre o tema. Os resultados foram surpreendentes. Em 2017, reforçou-se a importância das notificações com as equipes e os números de notificações saltaram significativamente.Diante disto, percebe-se a importância da educação contínua do tema para incorporar os olhares de atenção à situação de violência nos profissionais com relação direta ao usuário e a comunidade, assim como oferecer um espaço de acolhimento para as vítimas e familiares. O próximo desafio será mostrar aos usuários que todos podem ser agente da violência e aos poucos, desconstruir essa cultura hostil.

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS DO NÚCLEO DE PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA

UBS SÃO JORGE Autores: Duane Aparecida Miranda Augusto

Corina de Fátima Ribeiro da Silva Ana Paula Leal Martins Leal Vital

Paulo Celso Meneghel Junior Alcione dos Santos Medeiros Solange Santana dos Santos

Ana Paula Sena de Souza Thalita Hernandes Dias Caroline Oliveira Matos

Lais Soares Vello

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar os benefícios da atividade física na pressão arterial de pacientes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), no município de Cidade Ademar, localizada na região sul de São Paulo. A metodologia da pesquisa de campo qualitativa, através da observação. Os estudos mostraram que a Hipertensão Arterial é a mais frequente das doenças cardiovasculares. Os estudos mostram também que a prática regular de exercício físico é um grande aliado na diminuição da pressão sistólica e diastólica, tanto em pessoas hipertensas como em pessoas normotensas. Isso foi observado nos pacientes da (UBS) Unidade Básica de saúde que foram acompanhados pelo período de um ano, e foi constatado que a atividade física entra como coadjuvante e uma excelente estratégia que complementa o tratamento da hipertensão arterial. Palavras Chave: Hipertensão Arterial, Atividades Físicas. A hipertensão arterial, que também é conhecida como pressão alta, pode ter sua causa associada à diversos fatores: herança genética, stress excessivo, obesidade, consumo exagerado de álcool, hábitos alimentares e sedentarismo, e é considerada um dos fatores de maior risco de doenças cardiovasculares. A prática de atividade física regular surge como uma proposta de tratamento não medicamentoso sociável e complacente na prevenção e controle da hipertensão arterial sistêmica. Qual a importância e os benefícios do exercício físico no controle da pressão arterial? - A atividade física, pode melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco no desenvolvimento de doenças crônicas como a hipertensão arterial. O trabalho de campo foi realizado com 10 pacientes que participam do Programa núcleo de promoção à saúde, com o intuito de desenvolver estratégias que possam incentivar a prática de atividades físicas. Quanto as avaliações da pressão arterial no mês de setembro de 2015, todos os participantes são hipertensos, e todos com a pressão arterial alterada, além de estarem acima do peso desejável. Em outubro de 2016, podemos observar que os participantes, após um ano na grande maioria tiveram a pressão Arterial estabilizada, e apesar de não estarem ainda no seu peso ideal, tiveram uma considerável perda de peso Concluo este estudo, esclarecendo o quanto é importante a prescrição do exercício físico em indivíduos portadores de hipertensão arterial, demonstrando assim que se for trabalhado o exercício físico juntamente com o tratamento farmacológico diminui-se muito os números pressóricos.

OS BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA PARA PORTADORES DA

HIPERTENSÃO ARTERIAL

UBS SÃO JORGE Autores: Jacira Alves Silva

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Os bifosfonatos representam uma classe de drogas utilizadas no tratamento de metástases ósseas, mieloma múltiplo , tratamento de osteoporose e outras patologias. No entanto, casos de osteonecrose de mandíbula têm sido relatados na literatura como evento adverso grave cada vez mais frequente e de difícil manejo. O objetivo deste trabalho é mostrar a importância de uma avaliação odontológica prévia ao início do uso dessa droga, devido ao risco de desenvolver osteonecrose. As avaliações e tratamentos odontológicos foram realizados entre fevereiro de 2017 e maio de 2018. Foram avaliados 17 pacientes encaminhados pelos médicos da UBS, conforme orientados previamente, antes da prescrição do bifosfonato. O intuito foi eliminar focos de infecção que pudessem traumatizar as mucosas e realizar exodontias necessárias antes da terapia medicamentosa para minimizar o risco de osteonecrose. Nos resultados, observa-se ainda uma resistência e dificuldade ao paciente aderir o acompanhamento e aceitar a importância de uma avaliação odontológica para o início do uso da medicação. E ainda, retoma a discussão sobre a importância do atendimento multidisciplinar ao paciente.

AVALIAÇÃO E TRATAMENTO ODONTOLÓGICOS A PACIENTES ANTES

DE INICIAR TERAPIA COM BIFOSFONATO

UBS SÃO JORGE Autores: Joanna Maciel Rocha Penteado de Aguiar

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A tuberculose é uma doença antiga e de grande preocupação na Saúde Pública. O empobrecimento da população, a urbanização caótica e a ausência de controle social têm dificultado o controle da doença no Brasil. No município de São Paulo estima-se quase 6000 novos casos por ano, entre as suas diferentes formas, pulmonar e extra-pulmonar. O tratamento costuma ser na comunidade, através da Unidade Básica de Saúde. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil epidemiológico dos pacientes em tratamento na UBS para maior compreensão quanto às transformações ocorridas no perfil dos pacientes O trabalho consiste em revisão bilbliográfica e levantamento de dados em prontuários na UBS. Observou-se no serviço, a mudança da faixa etária predominante dos pacientes em tratamento para tuberculose. Em 2015 houve 7 casos, onde a maioria encontrava-se na faixa etária de 36 e 45 anos. Em 2016, ocorreram 8 casos, em sua maioria entre 26 e 35 anos. Em 2017, 33% dos casos eram entre 26 e 35 anos e 33% maiores que 60 anos. E em 2018 apresentou-se até o momento 11 casos, com 45% de pessoas entre 15 e 25 anos, todos do sexo masculino. Esses dados indicam o avanço da doença em uma população cuja faixa etária não era antes tão representativa, tratam se de homens cuja idade, historicamente, não procuram serviços de saúde e sendo isso uma das maiores dificuldades na adesão ao tratamento. Este trabalho servirá de subsídio para traçar novas estratégias para o controle da doença, maior adesão ao tratamento e maior número de altas por cura

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES EM TRATAMENTO DE

TUBERCULOSE NA UBS

UBS SÃO JORGE Autores: Lais Soares Vello

Evelise Cassia dos Santos Prado Adriana Ramalho de Santana

Tatiana Ataka

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A palavra "equipe" está etimologicamente associada à realização de tarefas, de trabalhos compartilhados entre indivíduos, que do seu conjunto coletivo extraem o sucesso para a realização pretendida. Nas atribuições da equipe de saúde observamos a necessidade de planejamento sistemático e rotineiro, para que ações do âmbito da atenção primária seja implementada com objetividade, sem desperdício de tempo e qualidade da proposta apresentada. O Planejamento em Saúde, entendido como ação social, é um processo que visa à transformação de uma situação em outra melhor, por isso pode ser um forte aliado da Equipe de Saúde da Família e do Gestor. No relato de experiência descrito a seguir o conceito de equipe e planejamento ficou evidenciado pela ação proposta. Fizemos o levantamento de dados estatísticos produzidos pela equipe com referência base de nov/2016 a nov/2017, isto motivou o estudo do território. Verificamos que algumas linhas de cuidado segmentadas pela SMS/SP, não estavam sendo adequadamente conduzidas pelas equipes. Levantamos a discussão em reuniões técnicas rotineiras, porém, a fragmentação das atividades, as dificuldades de concentração e levantamento de possíveis causas e efeitos de tais ações, suscitou a necessidade de termos um dia de planejamento com adequações destas linhas de cuidado pelas equipes da unidade. Em dezembro de 2017, realizamos o dia “Planeja”. De forma metodológica fizemos a separação das linhas de cuidado com base em nosso território, em: saúde do idoso, doenças de notificação compulsória, saúde mental, doenças crônicas, gestante/crianças, programas (PAMG, Fraldas), farmácia, odontologia, administrativos e NASF. Dividimos as equipes, cada equipe foi responsável por fazer levantamento de problemas destes segmentos, bem como fazer propostas de ações. As propostas de ações relacionadas pelas equipes de referências foram pactuadas com as demais equipes e estas se tornaram condutoras destes segmentos. Ou seja, cada equipe de referência está empenhada em motivar, cobrar e retomar as ações pactuadas no planejamento com as demais equipes da unidade. A percepção deste trabalho é que houve uma maior apropriação dos segmentos pelas equipes de referência, estas desenvolveram em seu território um trabalho mais amplo e conciso. Entretanto, há a necessidade de intervenção gerencial para que as outras equipes produzam o mesmo trabalho eficaz e eficiente para os segmentos que não foram a eles designados.

RELATO DE EXPERIÊNCIA - PLANEJAMENTO ANUAL ESTRATÉGIA DE

TRABALHO

UBS VILA APARECIDA Autores: Juliana Rosse

Paula Siqueira Lorena Reis Gisele Zion

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A metodologia kanban é uma abordagem ao sistema de mudança de uma organização. É um modo de organizar o caos que cerca as equipes tornando a necessidade de priorizar tarefas e manter o foco claro para todos. Em dezembro de 2017 tivemos o dia do “Planeja”, as equipes foram divididas de forma metodológica em linhas de cuidado com base em nosso território. Estas tinham, portanto, como objetivo fazer o levantamento de problemas, bem como os planos de ações para o segmento destinado. Para o monitoramento por esta metodologia, elencamos cinco possíveis mudanças na abordagem dos segmentos levantados e propusemos em equipe atividades simples que deveriam ser implementadas, objetivando no contexto geral que estas ações, trouxessem impacto na condução dos segmentos elencados. A metodologia consiste em formatar um quadro de ações, visual e factível onde todos podem exercer sua autonomia de avaliação e condução das atividades propostas. É uma metodologia que evidência o fluxo de trabalho (workflow) e a necessidade imediata de ajuste. Para a construção deste monitoramento, esboçamos um quadro com as atividades elencadas por segmento proposto em quatro colunas. As colunas estão divididas em: para fazer, fazendo, feito e avaliar/testar. Exemplificando a metodologia elegemos o segmento farmácia, do nosso planejamento no ano de 2017, as atividades propostas foram descritas como, necessidade de implementar visita domiciliar para pacientes de polifarmácia, descrever e alinhar fluxos de troca de receitas com as equipes, farmacêutico atuando em grupos, atendimento farmacêutico para casos graves, reciclagem farmacêutica para equipe de ACS e auxiliares. Todas estas atividades foram colocadas em post its na coluna fazer, de acordo com o planejamento anual e a medida que os meses do ano de 2018 vão passando, verificamos que o que estava na coluna fazer já está alocado na coluna fazendo, e outros na coluna feito. A visualização do workflow, faz com que haja protagonismo de diferentes atores. Como exemplo desta apropriação, tivemos a abordagem do auxiliar de enfermagem cobrando a reciclagem farmacêutica para a equipe, bem como a evidenciação através do agente comunitário de saúde, quanto a necessidade de visita domiciliar para uma família de pacientes de polifarmácia. A metodologia é simples, evidência e traz o impulso para o gerenciamento de ações, bem como torna a política dos processos pactuadas explicitas e de governabilidade de todos, traz protagonismo e transparência gerencial nas ações pactuadas.

METODOLOGIA KANBAN DE MONITORAMENTO - IMPLEMENTANDO O

PLANEJAMENTO NA UNIDADE DE SAÚDE

UBS VILA APARECIDA Autores: Juliana Rosse

Liliane Alves

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Primeiro semestre de 2018, ainda em curso.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: Jovens e adultos que por motivos de deficiência ou déficits no desenvolvimento, apresentam dificuldades na autonomia e participação social.

JUSTIFICATIVA: Pessoas com deficiência apresentam dificuldade no reconhecimento de suas potencialidades e comumente sofrem preconceitos, permanecendo à margem da sociedade, com dificuldade de acesso a serviços, direitos e espaços de pertencimento.

OBJETIVOS: A terapia em grupo tem como objetivo proporcionar uma reflexão de sua própria habilidade social, oferecer a oportunidade de apoio e ampliação da rede de suporte, construindo um espaço de trocas, pertencimento e criação de projetos de vida. As atividades propostas permitem treino de habilidades cotidianas. O aumento de sua autonomia beneficia também seus cuidadores e familiares.

METODOLOGIA: Amostra aproximada de 10 pacientes. Encontros mensais com duração de 1 hora. Foram realizadas atividades com temáticas e planejamento decididos em conjunto, promovendo coparticipação e corresponsabilização. Foi realizada atividade externa que possibilitou que os pacientes se apropriassem dos recursos da comunidade, permitindo a identificação e elaboração de repertório para resolução de problemas.

RESULTADOS: A atividade ainda está em andamento, porém já é possível observar melhoria da autonomia, aumento da participação social e da rede de suporte, e do repertório de manejo com suas dificuldades, aumentando sua funcionalidade. Também foi verificado fortalecimento do vínculo com serviço e com os demais participantes do grupo.

ANÁLISE CRÍTICA: A abordagem com os jovens já apresentou pequenos resultados apesar do curto período de realização. O processo terapêutico tem por intuito proporcionar experiências de sucesso, iniciativa e desafios graduados, capacitando-os na realização de planejamentos, resolução de problemas, repertório de alternativas e reconhecimento de potencialidades de forma a contornar suas dificuldades. O trabalho voltado às pessoas com deficiência na atenção básica é um mediador na participação social e autonomia. É necessário ainda que o projeto se desenvolva para intervenções voltadas aos familiares, que apresentam constantemente como principal demanda a construção e estruturação do futuro desses jovens (e dos auxílios necessários) após o falecimento dos cuidadores, articulando o trabalho de criação de projetos de vida e aumento das habilidades em AVDs e AIVDs com os mesmos. Dessa forma conectar e ressignificar a participação social, a ampliação da rede de suporte e da autonomia, como reforçadores de um projeto de vida construído de forma coletiva.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: GRUPO JOVENS DO VILA

UBS VILA APARECIDA Autores: Samanta Cristina Pacheco

Sandra Mara De Oliveira Ferreira Ângela Evangelista De Souza

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INTRODUÇÃO: A população mundial envelhece rapidamente, causando grandes repercussões nos sistemas de saúde e previdenciário em vários países. Uma vez que, essa parcela da população é portadora de inúmeras doenças crônico-degenerativas, dentre as patologias que repercutem negativamente no equilíbrio deste indivíduo podemos citar aquelas associadas a dor. Estima-se que 20 a 50% dos idosos provenientes da comunidade têm importantes problemas dolorosos. O idoso com dor crônica apresenta comprometimento significativo na qualidade de vida devido ao prejuízo da funcionalidade global, aumenta a demanda por serviços de saúde, tem risco aumentado de polifarmácia e processos iatrogênicos, maior risco de institucionalização e aumento na mortalidade. A automassagem é uma prática que promove o bem estar geral, o autoconhecimento, incentiva ao autocuidado atuando na Promoção da saúde, prevenção e tratamento de doenças. Tem por finalidade manter e restabelecer a saúde por meio da promoção do equilíbrio da circulação de sangue e energia por todas as partes do corpo. É realizada pelo próprio sujeito por meio de massagem em pontos e áreas específicas do corpo. Destaca-se pela simplicidade, fácil aprendizado e eficácia do método. Dentre os seus benefícios destacam-se: a prevenção e alívio das dores no corpo; a melhora da postura e da consciência corporal;

OBJETIVOS: Identificar a prevalência de dor crônica na população idosa e apresentar a automassagem como um recurso terapêutico para o manejo da mesma.

METODOLOGIA: A dor fora caracterizada através da Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa (AMPI), nos ítens Condições Crônicas e Limitação física. Foram aplicadas 253 avaliações no período de Janeiro de 2017 à Maio de 2018, em indivíduos com faixa etária entre 61 e 96 anos.

RESULTADOS: Identificou-se a dor em 48 % dos idosos avaliados através da AMPI , sendo esta mais predominante na faixa etária de 75 à 89 anos.Os dados obtidos estão de acordo com a literatura científica e, devido a sua alta prevalência na população estudada, faz- se necessário a utilização de recursos terapêuticos complementares para o tratamento da dor crônica.

CONCLUSÕES: A técnica de automassagem , de acordo com suas características supracitadas, se mostra como uma ferramenta viável no tratamento da dor crônica em idosos, sendo necessário a realização de estudos posteriores.

AUTOMASSAGEM : UM RECURSO PARA O TRATAMENTO DE

DOR EM IDOSOS

UBS VILA ARRIETE - DECIO PACHECO PEDROSO Autores: Patrícia Portela Pereira

Maria Cristina Andrade Manoela Bailon Nilce Kuzuhara Heloísa Handa

Diana Santos Miriam Tibo

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Considerando que a adolescência é uma fase de transição, onde já não são mais crianças, mas ainda não são adultos e que é comum que se percam da família e de si mesmos, foi criado um espaço psicoterapêutico onde os adolescentes pudessem falar o que pensam, o que sentem, com regras bem estabelecidas para uma boa convivência, e que representam um treino para a vida. A participação é espontânea e eles são convidados a compartilhar o que há de bom e de ruim a cada semana. Ao mesmo tempo em que se discute valores, busca-se alternativas que sejam boas para todos. O trabalho iniciou em agosto de 2014, com jovens de 12 a 19 anos, separados por faixa etária: de 12 a 15 “orgulho em ser louco” e de 16 a 19 “clubinho anti depressão”. Os nomes foram escolhidos por eles. Eles foram descobrindo que a porta estaria aberta, então foram se chegando, ocupando espaço, se encontrando, Consigo e com os outros. Às vezes eles só querem se divertir, às vezes falam sério, às vezes querem brigar. Se estamos com o coração aberto, podemos aproveitar a oportunidade e transformar cada uma dessas experiências em aprendizado e fortalecer o vínculo, porque precisam desenvolver habilidades pessoais e sociais. Também é preciso estar aberto para perceber o que precisam: limites, incentivo, aprovação, enfim, muito do que a família não consegue oferecer. Os encontros são semanais e os pais são convidados a comparecer no grupo de pais uma vez por mês, para conversarem a respeito dos filhos, tentar entender o que estão vivendo e contribuir com seu desenvolvimento. Assim, o grupo psicoterapêutico passou a encontrar cada vez mais alternativas que favorecessem esses jovens e foram para além dos muros da UBS, com atividades culturais e educativas, além do direcionamento de carreira e empregabilidade. Segue o trecho de um texto escrito por um dos adolescentes: (...) “Vejo que muitos jovens sofrem com várias questões e ficam calados com medo ou vergonha de pedir ajuda, eu fui um desses jovens. Lugares como o Clubinho ANTI-Depressão precisam ter mais espaço, a conversa sobre doenças mentais e psicológicas precisa deixar de ser um tabu... muitas pessoas sequer sabem o que está acontecendo com elas e só precisam tomar consciência disso para procurar por ajuda. A porta só precisa estar aberta para quem quiser entrar... Eu entrei.” (Saymon Robert, 19 anos)

A PORTA ESTAVA ABERTA E EU ENTREI: UM TRABALHO COM

ADOLESCENTES

UBS VILA CONSTÂNCIA - VICENTE OTAVIO GUIDA Autores: Márcia Regina de Brito

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O tratamento restaurador atraumático é internacionalmente conhecido pela sigla ART (Atraumatic Restorative Treatment). Trata-se de uma abordagem de mínima intervenção, baseada em evidências científicas, que dispensa o uso de anestesia, isolamento absoluto e equipamentos odontológicos. Apenas instrumentos manuais são utilizados para remoção de tecido dental infectado (amolecido, desmineralizado e irreversivelmente lesado). O material de eleição é Cimento de Ionômero de Vidro (CIV) que possui diversas vantagens: liberação de flúor, adesão química à estrutura dental e excelente biocompatibilidade. Uma das vantagens do ART é que, por dispensar o uso de anestesia e instrumentos rotatórios, a técnica aumenta a probabilidade de maior cooperação por parte do paciente, reduzindo o tempo operatório, evitando as fobias relacionadas a punções, ruídos e vibrações e, consequentemente, gerando menor ansiedade. Esta ação foi realizada em um único dia, no primeiro trimestre do ano de 2018, em âmbito de mutirão, por duas Equipes de Saúde Bucal da Estratégia Saúde da Família. As crianças de 4 a 6 anos de idade matriculadas na Escola Municipal de Ensino Infantil, a EMEI Virgílio Távora, foram o público alvo desta ação estabelecida a partir da parceria entre as Secretarias de Saúde (SMS) e Educação (SME) do Município de São Paulo. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a experiência das equipes de Saúde Bucal na aplicação do ART no ambiente escolar. As atividades foram desenvolvidas com escolares, na EMEI Virgílio Távora. Foram avaliados 153 alunos e classificados de acordo com o risco epidemiológico de cárie. Dessas crianças, 82 foram selecionadas para aplicação da técnica ART, porém, apenas 51 crianças foram autorizadas pelos pais. Dessas, realizamos os procedimentos em 47 crianças. Antes dos procedimentos, foi realizada escovação supervisionada e ao término, as crianças receberam kits de higiene oral fornecidos pela SMS. Das 47 crianças atendidas, 68% tiveram seus tratamentos concluídos na escola, sem necessidade de encaminhamento para UBS e apenas 32% necessitaram ser encaminhadas para UBS para resolução do tratamento odontológico. No total realizamos ART em 189 dentes O ART é uma técnica de amplo alcance social, podendo ser aplicado tanto em consultórios como em locais de difícil acesso, ele aumenta o combate à cárie e a acessibilidade aos serviços de saúde, tornando-se uma estratégia viável para ampliação do acesso e redução da demanda reprimida.

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO EM AMBIENTE ESCOLAR:

EMEI VIRGÍLIO TÁVORA

UBS VILA GUACURI - CÍCERO SERGIO CAVALCANTE Autores: Rafaela Lantyer Marques Dantas

Adriana Emiko Uozumi Lilian Tatiane Bassan

Fabiana da Silva

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PERÍODO DA REALIZAÇÃO: janeiro de 2016 a Julho de 2018

OBJETO DE EXPERIÊNCIA: Participantes do programa moradores do bairro Guacuri.

OBJETIVO: Promover saúde e modos de vida saudáveis aos moradores da região contribuindo para a promoção da saúde com orientações de práticas corporais, atividades físicas, lazer e modos de vida saudáveis. O programa Academia da Saúde, lançado em 2011, é uma estratégia de promoção da saúde e produção do cuidado que funciona com a implantação de espaços públicos conhecidos como polos com infraestrutura e profissionais qualificados. Na cidade de São Paulo, o programa está ligado a uma unidade básica de saúde, no total 15 polos similares existem no município. Em nossa região somos a única custeada que possibilita a aquisição de materiais esportivos e educativos que auxiliam no desenvolvimento e ações de atividades focadas na prática corporal e atividades físicas, promoção da alimentação saudável, mobilização da comunidade, educação e saúde, práticas culturais, produção do cuidado, modos de vida saudável e práticas integrativas. Semanalmente as atividades são realizadas e monitoradas pela equipe NASF, colocamos em prática as ações focadas no bem-estar do indivíduo fundamentadas na participação social e equidade. Temos observado uma maior frequência de usuários nos grupos e um empoderamento com as ações propostas pela academia. Concluímos que a academia da saúde tem agregado na política de promoção e prevenção a saúde, um maior vínculo com a ESF e melhor qualidade de vida.

ACADEMIA DA SAÚDE

UBS VILA GUACURI - CÍCERO SERGIO CAVALCANTE Autores: Hugo Oliveira do Carmo

Andrezza Carpentieri Robson Ferreira Rodrigo Jordão Marcela Isnard

Daniela Pita

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INTRODUÇÃO Penteado e Servilha (2004), ressaltam a necessidade de ampliação do contexto da atuação fonoaudiológica na saúde Pública, marcado prioritariamente por práticas assistencialistas e reabilitadoras, para a capacidade de elaborar e efetivar ações que visem sua solução, bem como adotar medidas preventivas cabíveis. Citam a necessidade de implicar-se em fazer da comunicação e da linguagem na prática cotidiana uma ação política concreta. Ações que visem a produção de um saber social e culturalmente comprometido com o partilhar de bens comuns e com a intervenção e a transformação da realidade de educação e saúde da população, concorrendo para que se superem as desigualdades sociais e da exclusão, melhorando a qualidade de vida e Promoção de saúde da população. Sabendo que um dos principais objetivos do NASF, é realizar ações de promoção de saúde neste trabalho aposto numa pratica de fonoaudiologia promovendo a saúde e atuando como “mantenedora da saúde e qualidade de vida uma vez que a comunicação permeia todas as relações humanas, propicia a participação social, a aprendizagem e contribui para a integridade emocional“ dos indivíduos e grupos sociais. (Sistemas dos Conselhos de Fonoaudiologia). O objetivo deste trabalho é identificar se houve mudança nas demandas por faixa etária, por avaliação fonoaudiológica que chegam ao NASF.

METODOLOGIA Trata-se de um estudo quantitativo, que toma por base a demanda da fonoaudióloga do NASF. Os dados serão obtidos através de estudo comparativo das fichas de produção do mês de julho de 2012 e junho de 2018. RESULTADOS

DISCUSSÃO Em 2012 foi percebida a chegada tardia para a orientação fonoaudiológica, visto que a maioria das dificuldades encontradas, 51%, na faixa etária de 6 anos à 11 anos e 11 meses foram queixas na aquisição e desenvolvimento da linguagem escrita. Dificuldades de aprendizagem associadas a queixas comportamentais, falta de estimulação, pouca ou ausência de situações discursivas diversificadas e efetivas. Já em 2018 percebeu-se a maior procura, 48%, de crianças de 0 meses a 1 ano e 6 meses, por orientação quanto ao desenvolvimento neuropsicomotor, avaliação do sistema sensório motor oral e dos órgãos fonoaudiológicos. Percebeu-se então a importância do desenvolvimento de ações de promoção de saúde e prevenção de agravos, como do trabalho interdisciplinar otimizando a saúde integral.

BIBLIOGRAFIA Fonoaudiologia: Um assunto de interesse de toda a família. NASF. Folder elaborado pelo Conselho de fonoaudiologia. Brasil, Ministério da saúde – Versão Preliminar Publicação em fase de normalização na editora do MS. Diretrizes do NASF Núcleo de Apoio a Saúde da Família, Série A. Normas e Manuais Técnicos

Cadernos de Atenção Básica, n. 27. Caracterização da demanda de Fonoaudiologia no serviço público municipal de Ribeirão das Neves – MG, A. M. César, S. S. Maksud, Rev CEFAC, São Paulo, v.9, n.1, 133-8, jan-mar, 2007 OS CAMINHOS DA FONOAUDIOLOGIA NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS M. D. Moreira, H. B. Mota, Rev. CEFAC. 2009 Jul-Set; 11(3): 516-521 Prevalência das desordens idiopáticas da fala e da linguagem em crianças de um a onze anos de idade, ANDRADE, C. R. Furquim Ver. Saúde Pública, 31 (5) 495-501, 1997 Efeitos do(s) letramento (s) na constituição social do sujeito: Considerações fonoaudiológicas. Letramento e fonoaudiologia, RIBEIRO, Natally; SOUZA, Luiz Augusto de Paula. Rev. CEFAC, São Paulo, 2010. Ribeiro, Natally; Souza, Luiz Augusto de Paula. Efeitos do(s) letramento (s) na constituição social do sujeito: considerações fonoaudiológicas. Letramento e fonoaudiologia Rev. CEFAC, São Paulo, 2010.

A PREVENÇÃO DE DISTÚRBIOS FONOAUDIOLÓGICOS NA

PRIMEIRÍSSIMA INFÂNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA- NASF

UBS VILA IMPÉRIO II - DRA. GILDA TERA TAHIRA Autores: Daniela da Costa Reis

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A importância do fluxo de atendimento em um serviço de saúde é algo fundamental para garantir o cumprimento das diretrizes de atenção ao usuário e para o bom andamento de todo o processo que o paciente vivencia. A implantação de um fluxo dos principais atendimentos no setor de Serviço Social na unidade foi idealizada com o objetivo de melhorar e uniformizar os processos a partir do momento em que o paciente adentra à unidade, visto a mudança de perfil de serviço de AMA para UPA. Sua execução deu-se a partir de abril/2018 e encontra-se em fase de implantação. A metodologia empregada para a construção deste trabalho se deu a partir da identificação das novas demandas emergentes do cotidiano e com o auxílio de biografias relacionadas ao tema. Foram realizadas reuniões com o propósito de debater e buscar melhorias neste processo e uma melhor resolutividade diante dos desafios vivenciados. Em todos os atendimentos, seguindo o protocolo de acolhimento, são aplicadas as seguintes ações: retirada de senha, aplicação do Protocolo de Manchester – Classificação de Risco e abertura de ficha de atendimento. A partir deste momento os pacientes seguem as instruções da equipe conforme sua necessidade.

PRINCIPAIS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO SOCIAL NA UNIDADE: • Casos de violência: Qualquer membro da equipe pode encaminhar o caso ao Serviço Social. Os pacientes são orientados

sobre a possibilidade de realizar Boletim de Ocorrência e direcionados a UBS/PSF de referência para acompanhamento. Em casos de crianças e adolescentes são, impreterivelmente, enviados ao Conselho Tutelar.

• Casos da sala de emergência: A equipe de enfermagem solicita intervenção do Serviço Social para identificar paciente e ou seus familiares, orientar sobre possível transferência e acompanhamento das solicitações que se fizerem necessárias.

• Redes de cuidado: Identificação, orientações e encaminhamentos aos recursos disponíveis na comunidade. • Referência e Contra - Referência: O Serviço Social esclarece o funcionamento do SUS, orienta sobre a importância do

acompanhamento na Unidade Básica de Saúde e realiza o agendamento através de sistema próprio. Com novas definições, esperamos que haja mais clareza por parte de todos os envolvidos, ou seja, tanto para a população usuária quanto para a própria equipe de saúde, das atribuições relacionadas as Assistentes Sociais inseridas nesta unidade de cuidado, contribuindo para um atendimento mais assertivo, eficiente e eficaz.

IMPLANTAÇÃO DOS PRINCIPAIS FLUXOS ATENDIDOS PELO SERVIÇO

SOCIAL NA UPA

UPA PEDREIRA - DR. CESAR ANTUNES DA ROCHA Autores: Maria Isabel Pauluti

Mariane Feltre de Moura Marete

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O ACLS, referência mundial de protocolos para emergências cardio circulatórias, sofreu severas críticas da comunidade emergencista internacional quando da apresentação da sua última versão, a de 2015. Esperava-se recomendações mais fortes, fazendo mudanças em pontos críticos do atendimento da parada cardio circulatória (PCR), como uso da adrenalina, intubação versus bolsa- válvula-máscara. Analisando o documento norteador original publicado na revista Circulation, e todos os trabalhos científicos avaliados na versão 2015, fica fácil entender o motivo da insatisfação: 1 - No tópico: "Controle de Vias Aéreas e Ventilação", dos OITO artigos internacionais avaliados, estudos observacionais com até 600.000 casos de PCR fora do hospital, SETE apresentaram resultados melhores para o uso de bolsa-válvula-máscara em relação à intubação traqueal, e UM não apresentou diferença significativa. Apesar desses resultados, a recomendação oficial do ACLS2015 é suave e conservadora: " Nós sugerimos o uso de dispositivos de vias aéreas avançados OU bolsa-válvula-máscara na PCR. Intubação traqueal pode resultar em intubação esofágica não reconhecida e aumento do período sem massagem cardíaca.....". Intubação esofágica está muito longe de ser o principal problema trazido pela intubação traqueal. A literatura é rica em trabalhos que mostram aumento da pressão intracraniana, colapso cardiovascular, pneumonia por microaspiração. O balonete em uso atualmente acumula secreção, que é microaspirada. 2 - No tópico: "USO DE DROGAS ANTIARRÍTMICAS DURANTE E IMEDIATAMENTE APÓS PCR", o ACLS2015 avaliou apenas 2 artigos sobre o uso de 300 mg de amiodarona após administrar adrenalina e terem falhados 3 choques. Fica difícil entender porque esperar 3 choques para a administração da droga se, conforme o documento norteador, "o objetivo é ter sinergismo, com a droga facilitando a ação do choque". Outros dois artigos sobre o uso da lidocaina foram incluídos, concluindo pela não recomendação da droga devido aos casos de bradiarritmias e assistolia após o IAM. 3 - No tópico: "DROGAS VASOPRESSORAS", um único artigo foi incluído, comparando o uso de 1 mg de adrenalina a cada 3 a 5 minutos com o uso de placebo. A sobrevivência dos dois grupos foi a mesma, sendo que a adrenalina melhora a porcentagem de retorno à circulação espontânea. Usar o mesmo protocolo de injetar adrenalina "ad infinitum" para ritmos chocáveis e não chocáveis, é inaceitável, visto ser a adrenalina fortemente arritmogênica. Mantendo a injeção repetida a cada 3 a 5 minutos, logo se obtém concentrações sanguíneas 300 vezes superior à concentração normal. O que a amiodarona pode ajudar, com certeza a adrenalina vai atrapalhar. Por outro lado - conforme o próprio ACLS - é fundamental nos ritmos não chocáveis corrigir os distúrbios da homeostase, como por exemplo, a baixa concentração de potássio. Mas a adrenalina é uma droga que aumenta o metabolismo e, assim como a insulina, abre os canais da glicose que, ao entrar nas células, leva o potássio junto, agravando ainda mais a hipocalemia. A ênfase dada pelo ACLS2015 à importância da massagem cardíaca está longe da ênfase dada pela comunidade internacional, baseada em estudos com modelos animais (ratos, cachorros e porcos), onde a pressão de perfusão coronariana é a variável mais importante para a sobrevida do paciente. Grupos de prestígio nos EUA, como o da Universidade do Arizona, parecem não estar dispostos a esperar até que os novos conceitos e protocolos sejam finalmente implementados pelo ACLS. Já estão fazendo isso por conta própria.

ANÁLISE CRÍTICA DO ACLS2015

UPA SANTO AMARO Autores: Kortas Ricardo Geretto

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INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde considera idoso o indivíduo que possui 60 anos ou mais de idade em países em desenvolvimento. No Brasil, houve um aumento do número de indivíduos com mais de 60 anos nas últimas décadas. Estimativas apontam que nos próximos 50 anos pode haver 73,5 milhões de idosos, impactando sobremaneira nos serviços de saúde. No Brasil, entre os idosos, 14,4% são octogenários, representando 1,5% da população. Estes pacientes frequentemente são acometidos por doenças crônicas não transmissíveis, as quais geram incapacidades funcionais, tornando-os dependentes para realização de suas atividades e necessitando de cuidadores. Dentre essas condições encontra-se a dor crônica. A dor crônica pode ser definida como dor contínua ou recorrente de duração mínima de três meses e, muitas vezes, tem a etiologia incerta, não desaparece com o emprego dos procedimentos terapêuticos convencionais e é causa de incapacidades e inabilidades prolongadas. Nos idosos, a dor crônica pode ser um fator de limitação funcional, além de aumentar a agitação, o risco de estresse emocional, custo socioeconômico e de mortalidade. Objetivo: Identificar o perfil sócio epidemiológico dos idosos octogenários com diagnóstico de dor crônica atendidos por uma Unidade de Saúde. Método: Estudo documental, descritivo – exploratório com abordagem quantitativa, realizado em uma Unidade de Saúde do município de São Paulo. Foram levantadas informações dos prontuários dos pacientes idosos octogenários com dor crônica atendidos entre Janeiro a Dezembro de 2017. Os dados coletados foram processados na planilha do Excel e posteriormente, descritos, analisados e apresentados em forma de texto, gráficos e tabelas. Resultados: Foram levantados 80 prontuários de idosos octogenários atendidos no período de Janeiro a Dezembro de 2017, sendo que 59 idosos apresentavam dor crônica. Destes, 67,8% eram do sexo feminino, a maioria da raça branca, de 1 a 4 anos de escolaridade e com idade entre 80 a 89 anos. Apresentam na escala EVA de Dor, dor moderada e na região lombar e pernas. Muitos idosos não conseguiram definir a intensidade da dor pela escala de EVA, devido, principalmente, ao comprometimento cognitivo. Em relação a localização da dor, 54% referiram dor em apenas uma parte do corpo. Conclusão: Houve predomínio de idosos até 89 anos, sexo feminino, brancos e com baixa escolaridade. Presença de dor moderada nas regiões lombares e pernas. Os resultados obtidos vão permitir a elaboração de estratégias de atendimento visando melhorar a qualidade do serviço de saúde prestado a esta população.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE IDOSOS OCTOGENÁRIOS COM DOR

CRÔNICA ATENDIDOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DE SÃO PAULO

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Letícia Noriko Assano

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INTRODUÇÃO: No período que compreende 14 de Setembro a 12 de Dezembro de 2017 iniciou-se o desenvolvimento do protocolo para nortear os cuidados farmacêuticos, nas unidades de saúde da região de Cidade Ademar, geridas pela OS Santa Catarina, devido à necessidade de uma continuidade no acompanhamento Farmacoterapêutico na UBS de pacientes anteriormente atendidos na atenção especializada e que necessitam de um monitoramento medicamentoso. Os indivíduos elencados para esse tipo acompanhamento, são os que não respondem de forma satisfatória ao plano farmacoterapêutico proposto, devido á: • Dificuldade visual ou cognitiva acentuada; • Analfabetismo; • Comorbidades; • Falta de suporte familiar; • Outros. O compartilhamento visa fornecer informações necessárias para continuidade e eficácia do tratamento, sanando as dúvidas com propósito de incentivar a adesão evitando reincidências e complicações associadas a farmacoterapia visando alcançar as metas propostas no plano terapêutico singular (PTS).

OBJETIVO: O protocolo foi criado pela necessidade de normatizar o fluxo de encaminhamentos de pacientes em cuidados farmacêuticos da Atenção Especializada para a Atenção Básica e contribuir para o fortalecimento do vínculo entre os diferentes níveis de atenção, corroborando para promoção de saúde, segurança e prevenção de novos problemas relacionados aos medicamentos.

METODOLOGIA: Ocorreram encontros quinzenais no período de desenvolvimento do projeto entre os farmacêuticos da atenção básica e atenção especializada dos serviços de saúde da região de Cidade Ademar para definição das ferramentas e recursos a serem utilizadas para viabilizar a implementação do fluxo de encaminhamento. Foram encontros que ocorreram entre o período de 14 de Setembro a 12 de Dezembro de 2017.

RESULTADOS: Desde o início do projeto estão em compartilhamento na rede assistencial de Cuidado Farmacêutico 13 pacientes, onde se busca a efetividade do tratamento e, quando necessário, o ajuste da farmacoterapia junto ao prescritor, a prevenção e o manejo de erros durante o uso de medicamentos, interações medicamentosas, reações adversas, riscos associados aos medicamentos e a educação em saúde.

ANÁLISE CRÍTICA: Constatou-se que existe a demanda para aplicação desse protocolo, tanto pela necessidade da equipe em compartilhar as informações da rede, quanto pelas dificuldades apresentadas pelos pacientes acompanhados, observando-se assim a continuidade do acompanhamento farmacoterapêutico e melhora do quadro clínico desses pacientes.

CONCLUSÃO: O protocolo contribuiu positivamente para a resolução dos problemas relacionados aos medicamentos e possibilitou instituir o método de compartilhamento da equipe de farmacêuticos da OS Santa Catarina integrando os cuidados.

O CUIDADO FARMACÊUTICO COM FOCO NO COMPARTILHAMENTO DE

REDE ASSISTENCIAL

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Rosana Spezia Ferreira, Adriana Felipe Alves, Alexandre Lima,

Claudia Gomes, Cleide S. Soares, Diego Freitas, Leonardo Pina, Patrícia Panarelli

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TÍTULO: Relato de Experiência: Novas Perspectivas no atendimento compartilhado

AUTORES: Costa, Renata de Oliveira Santos e Firmino, Paula Torres Andrade

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: J.P.S. passou por atendimento compartilhado com terapeuta ocupacional e fonoaudióloga de novembro de 2017 a maio de 2018, sempre acompanhado de sua cuidadora, S.

OBJETO DA EXPERIÊNCIA: As novas perspectivas geradas a partir dos atendimentos compartilhados com o paciente e sua cuidadora.

JUSTIFICATIVA: A partir do momento em que percebemos que o paciente teve uma evolução significativa surgiu o interesse de registrarmos o processo e seus resultados de uma forma mais sistematizada, além da possibilidade de contribuir com a produção científica.

OBJETIVOS: Sistematizar e relatar a experiência dos resultados obtidos nos atendimentos compartilhados de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia a partir de uma mudança de abordagem das terapeutas.

METODOLOGIA: Os atendimentos compartilhados foram realizados uma vez por semana, durante uma hora e meia (1h30), em serviço de atenção secundária, de novembro de 2017 a maio de 2018, por meio de saberes clínicos de Terapia Ocupacional e Fonoaudiologia registrados em prontuário a cada semana e também a partir das observações que se apresentavam a cada atendimento realizado.

RESULTADOS: Foi possível fortalecer o vínculo entre terapeutas / paciente /cuidadora o que gerou maior pré-disposição para os atendimentos. A partir disso, conseguiram seguir de uma forma mais sistematizada e com maior comprometimento as orientações passadas a serem seguidas em domicílio, sensibilizando outros membros da família para essa necessidade.

ANÁLISE CRÍTICA: A partir do atendimento compartilhado apuramos nosso olhar para as necessidades tanto do paciente quanto da cuidadora. Isso nos permitiu a construção de possibilidades variadas de uma forma mais sensível para o contexto apresentado.

CONCLUSÃO: A mudança de abordagem garantiu a criação de um vínculo entre terapeutas/paciente/cuidadora, proporcionando a efetividade do trabalho e consequentemente a melhora na qualidade de vida tanto do paciente quanto da cuidadora.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: NOVAS PERSPECTIVAS NO ATENDIMENTO

COMPARTILHADO

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Costa

Renata de Oliveira Santos e Firmino Paula Torres Andrade

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Este trabalho é resultado de um concurso de culinária realizado no ano de 2016, promovido em comemoração ao dia do idoso. Foi realizado um convite a um grupo de trinta idosos para participar do concurso de culinária na unidade. Destes trinta, dez inscreveram suas receitas para a votação, os demais fizeram parte do corpo de jurados. O critério para inscrição das receitas foram: ser saudável (sem excesso de gorduras, açúcar e sal) e que fizesse parte da cultura alimentar do indivíduo. As receitas inscritas foram: Bolo de Banana, Bolo de Banana sem Farinha de Trigo, Torta de Maçã, Pão de Ló de Fubá, Pudim Crocante de Soja, Tabule de Couve Flor, Berinjela (Panela de Pressão), Patê de Berinjela e Cuscuz de Legumes. Foram preparadas pelos próprios idosos em suas residências e trazidas no dia do concurso junto à receita por escrito. O corpo de jurados foi convidado a degustar cada preparação e eleger uma de sua preferência. A receita vencedora foi Tabule de Couve-Flor, com dezessete votos. Como resultado da atividade, foi criado um livro com as dez receitas trazidas por eles com o título “Receitas Memoráveis” e disponibilizado na biblioteca da unidade a fim de preservar a memória deste momento que envolveu e estimulou diversas funções dos idosos: a independência para o preparo, autonomia para a escolha das receitas, o afeto embutido na preparação culinária, a estimulação sensorial, o conhecimento por novos sabores e a valorização das diferentes culturas alimentares. Desta forma, foi possível quebrar alguns estigmas e tabus acerca do conceito de alimentação saudável, que muitas vezes está relacionado à alimentos com custo elevado e distantes da realidade do idoso. Esta atividade ilustrou, de maneira simples e lúdica, que ter uma alimentação saudável é, muitas vezes, retomar antigos hábitos alimentares praticados pelas gerações antigas, uma vez que se utilizavam mais alimentos in natura e menos alimentos processados.

RECEITAS MEMORÁVEIS: TRABALHANDO A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

E A MEMÓRIA AFETIVA DOS ALIMENTOS EM IDOSOS

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Mariana Bongiorno de Carvalho

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O envelhecimento da população brasileira é uma realidade a ser trabalhada po todas as instâncias da sociedade. Exige reorganização econômica, da saúde, da assistência social, segurança pública, da previdência e até mesmo, de nossas crenças e ideias sobre o que é envelhecer, destino esse de todos nós, exceto em casos de morte prematura. Faz-se necessário uma reorganização familiar para responder às novas demandas de cuidado e de suporte social, uma vez que as famílias diminuíram, as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho. Percebe-se que não há espaço para o cuidado dos idosos frágeis, mas também não há olhar para os idosos ativos, mas em isolamento social. Esse tema demanda ações de políticas voltadas para suporte social, educação e assistência específica para a população idosa que muitas vezes deixam de ser olhada por todas as instâncias da sociedade, inclusive, por eles mesmos idosos. Idosos em isolamento social ficam sem suporte para cuidados de saúde física, emocional e social, estão mais sujeitos a agravos e a doenças mentais. Desinvestidos na realidade ficam cada vez mais restritos, com baixo suporte para lidar com as angústias e medos típicos, sem voz e sem escuta. A inserção de idosos em grupos além de terapêutico – do ponto de vista de saúde geral, oferece ao idoso novas formas de se relacionar, fortalece autoestima e favorece investimento em si e nos outros, reaprendendo se relacionar, fazer novos laços e propor empoderamento. Pensando nisso, a URSI oferece aos idosos com quadro cognitivo preservado um espaço para construção de rede, abordando questões envolvendo processo de envelhecimento, perdas e ganhos ao longo da vida, fortalecimento emocional para enfrentar as dificuldades típicas, revisão da relação com os filhos, atividade física e importância de autocuidado. Esses encontros têm duração de 1 hora e 30 em encontro mensais.

CONCLUSÃO: Ao logo da vida as pessoas procuram cuidar de sua saúde física ou financeira, sem cuidar dos laços afetivos e da saúde emocional como reserva necessária para um envelhecimento de qualidade. Precisamos de uma reserva social, ter amigos, ter suporte, falar sobre sentimentos e emoções, nos colocar diante do outro para envelhecer bem. Caso contrário o envelhecimento se tornará solitário e sofrido. Estar com o outro exige linguagem, raciocínio, autocuidado, traquejo social, pontos fundamentais para prevenção de doenças mentais como depressão e alterações cognitivas. Olhar ao redor e perceber que não está sozinho pode sim ser enriquecedor.

GRUPO DE REDES – INSERINDO O IDOSO EM UMA REDE DE SUPORTE

SOCIAL E EMOCIONAL

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Fabiana Petito

Paula Torres Kelly Simões

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A dor é uma percepção subjetiva, desagradável e vital, que pode ser persistente ou recorrente. Estima-se que, mundialmente, 80% das consultas médicas devam-se à presença da dor e a nível nacional demonstra-se que 75% dos pacientes que consultam serviços públicos de saúde relatam a presença de dor crônica. O grupo foi criado devido ao grande número de pacientes com dor crônica, e conta com o apoio de psicólogo, farmacêutico, fisioterapeuta, enfermeiro, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e nutricionista. Objetivo: Tratar a dor crônica de forma multidisciplinar, em grupo, de pacientes com idade superior a 60 anos e usuários de serviço de atenção especializada. Metodologia: Foram realizados encontros semanais, com aplicação de auriculoterapia, meditação, orientações quanto ao uso correto de medicamentos, alimentação saudável, melhora da autoestima, diminuição da ansiedade, da depressão, da angústia e das incapacidades mentais geradas pela dor crônica.

RESULTADOS: Os pacientes apresentaram cerca de 70% de melhora da dor, assim como da autoestima, da diminuição da ansiedade e da percepção corporal além de maior conhecimento dos agentes causadores da dor crônica. Conclusão: Concluímos que o grupo teve efeito positivo na vida das pacientes melhorando o bem-estar físico e emocional, a qualidade de vida e também possibilitando uma forma melhor de lidar com a dor.

GRUPO DE TRATAMENTO DE DOR CRÔNICA

URSI CIDADE ADEMAR Autores: Rosana Cristina Spezia Ferreira

Renata de Oliveira Santos Costa Leticia Noriko Assano Paula Torres Firmino

Letícia Santana Fabiana Petito

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PARABÉNS

COLABORADORES

OS-SANTA CATARINA

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APOIADORES:

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APOIADORES:

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COMISSÃO ORGANIZADORA Ana Paula Queiroz

Cristina Mydoli Akama Diego da Silveira

Douglas Aprigio dos Santos Edson Roberto Vieira de Souza Fernanda Plessmann Carvalho

Gilcinete de Oliveira Barreto Gisele Cristina Machado Sugai

Antônio Henrique D’Ávila Jussara Cassia Silva

Lidiane Soares dos Santos Melo Marcelo Souza Ribeiro

Maria Christina Cosentino Maria Zaira Gonçalves Benites

Monica de Oliveira Martins Neuza Maria Conceição Pimentel Santana

Ricardo Santos Souza Roberson Jun Kitamura

Roberta Tavares de Lima Teresa Cristina Gualberto Silva

Vladimir Batista de Santana

Assessoria Técnica Comunicação

Departamento Pessoal Facilities

Financeiro Núcleo de Informação e Planejamento

Recursos Humanos Responsabilidade SocioAmbiental

Suprimentos Tecnologia da Informação

Carla Glasser Isis Andrade Jean Carlos

FOTÓGRAFOS

SETORES ENVOLVIDOS

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RECEPÇÃO Aline Karina

Amanda Cunha Andreza Capitulino Dayana Rodrigues

Edna Silva Fabio Ferreira Graziela Silva Lilian Santos Marta Sena

Deise Moreira Ediléia Macedo

Ivonete Mota Jessica Moraes

Victor Lira

APOIO GERAL

Anderson Pereira Douglas dos Santos

Patrícia Ribas Taimara Silva Thiago Moura Tiziano Gavioli

BANDA MALLAK

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