apresentação decomtec 12.2010

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ENTRAVES AO DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA Departamento de Competitividade e Tecnologia 13 de Dezembro de 2010

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Entraves ao Desenvolvimento da Industria Brasileira - Fiesp DECOMTEC - Estudo Dez.2010

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Page 1: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

ENTRAVES AO DESENVOLVIMENTO

DA INDÚSTRIA BRASILEIRA

Departamento deCompetitividade e Tecnologia

13 de Dezembro de 2010

Page 2: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

2

Q1 Estados Unidos 89,8 1ELEVADA Japão 76,5 2

Noruega 76,4 3Suíça 75,3 4Suécia 74,7 5Holanda 73,9 6Hong Kong 72,9 7Alemanha 68,3 8Coréia do Sul 67,8 9Israel 67,1 10Cingapura 67,0 11

Q1 Estados Unidos 89,8 1ELEVADA Japão 76,5 2

Noruega 76,4 3Suíça 75,3 4Suécia 74,7 5Holanda 73,9 6Hong Kong 72,9 7Alemanha 68,3 8Coréia do Sul 67,8 9Israel 67,1 10Cingapura 67,0 11

Q2 Dinamarca 66,7 12SATISFA- Canadá 64,2 13TÓRIA Bélgica 64,2 14

Finlândia 63,7 15Reino Unido 63,7 16Irlanda 62,3 17França 60,4 18Austrália 60,3 19Áustria 60,3 20Nova Zelândia 55,0 21Espanha 50,4 22

Q2 Dinamarca 66,7 12SATISFA- Canadá 64,2 13TÓRIA Bélgica 64,2 14

Finlândia 63,7 15Reino Unido 63,7 16Irlanda 62,3 17França 60,4 18Austrália 60,3 19Áustria 60,3 20Nova Zelândia 55,0 21Espanha 50,4 22

Q3 República Checa 49,9 23MÉDIA Itália 47,5 24

Malásia 45,3 25Hungria 44,7 26China 42,5 27Grécia 42,1 28Portugal 39,0 29Rússia 38,2 30Argentina 37,2 31Polônia 36,4 32Chile 35,8 33

Q3 República Checa 49,9 23MÉDIA Itália 47,5 24

Malásia 45,3 25Hungria 44,7 26China 42,5 27Grécia 42,1 28Portugal 39,0 29Rússia 38,2 30Argentina 37,2 31Polônia 36,4 32Chile 35,8 33

Q4 Tailândia 31,6 34BAIXA México 27,7 35

Venezuela 26,7 36Brasil 23,7 37África do Sul 23,4 38Colômbia 18,5 39Filipinas 16,0 40Turquia 15,6 41Índia 14,0 42Indonésia 11,3 43

Q4 Tailândia 31,6 34BAIXA México 27,7 35

Venezuela 26,7 36Brasil 23,7 37África do Sul 23,4 38Colômbia 18,5 39Filipinas 16,0 40Turquia 15,6 41Índia 14,0 42Indonésia 11,3 43

GRUPO PAÍS NOTA RKGRUPO PAÍS NOTA RK GRUPO PAÍS NOTA RKGRUPO PAÍS NOTA RK

O Brasil está entre os últimos colocados no Ranking IC-FIESP 2008 (37º em 43 países).

No ranking IC-FIESP 2009, que será divulgado na quarta-feira (15/12), o Brasil pouco melhorou .

- Os países que mais ganharam competitividade foram Rep. Checa, China, Rússia, Tailândia, Cingapura e Coreia do Sul .

Page 3: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

Os empresários do setor industrial assinalam a tributação, osjuros/crédito, a qualificação da mão de obra e câmbio e comércioexterior como as quatro principais barreiras para o crescimentoda indústria paulista

Ranking Barreiras Total Pequena Média Grande1º Tributação 65% 64% 68% 64%2º Juros e Crédito 11% 15% 10% 10%3º Mão de obra 9% 11% 9% 9%4º Câmbio e comércio exterior 4% 1% 4% 6%5º Política industrial e inovação 3% 3% 4% 4%

6º Energia / Telecomunicações 2% 2% 3% 2%

7º Transportes 2% 1% 1% 2%

8º Ambiente legal / regulatório 2% 2% 1% 2%

9º Meio ambiente 1% 1% 1% 2%

Pesquisa FIESP identifica os principais problemas da competitividade brasileira.

Fonte: Extraído da Pesquisa “Barreiras para o crescimento da indústria paulista”, FIESP.

3

Page 4: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

4

Os diferenciais competitivos entre Brasil e China ajudam a explicar o diferencial de preço dos produtos.Em 2009:

Carga tributária: 34,9%Juros real1: 32,7%Variação cambial2: +97%

Carga tributária: 19,2%Juros real1: 6%Variação cambial2: +23%

1 Juros para depósito, descontada a inflação, acrescido do spread. 2 Período de janeiro/2000 a julho de 2010.

CHINABRASIL

Page 5: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

55

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

O elevado consumo do governo brasileiro demanda uma carga tributária elevada para se sustentar.

Turquia

Países Selecionados(renda similar à brasileira e queavançaram em competitividade)Q1 – Países Competitivos

Filipinas

Holanda

Suíça

Estados Unidos

Israel

Noruega

Japão

Hong Kong

Coreia do Sul

Cingapura

Suécia

Dinamarca

Tailândia 3439

40

República Checa 23

China 27

Rússia 28

Malásia 25

Hungria 264

3

1

Polônia 337

2

5

6

8

9

10

1112

16

20

24

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Q1 19,7

Brasil 20,8

Selecionados 15,2

Consumo do Governo (% do PIB)

Cons. do Governo (% PIB)

12

16

20

24

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 19,7

BRA 20,8

SEL 15,2

20

24

28

32

36

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Q1 31,5

Brasil 34,9

Selecionados 25,3

Carga Tributária (% do PIB)Carga Tributária (% PIB)

20

24

28

32

36

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 31,5

BRA 34,9

SEL 25,3

Cons. do Governo (% PIB)

Carga Tributária (% PIB)

12

16

20

24

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 19,7

BRA 20,8

SEL 15,2

Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

20

24

28

32

36

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 31,5

BRA 34,9

SEL 25,3

Page 6: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

6

Fontes: IMD, WEO-FMI e IBGE. Elaboração DECOMTEC/FIESP.

A carga tributária não condiz com a renda per capita dos brasileirosPara corresponder ao seu nível de renda per capita, a carga tributária no Brasil deveria ser de 21,5% do PIB.

Além disso, a carga não traz retornos

sociais compatíveis, como, por exemplo, melhor nível de IDH

Carga tributária correspondente ao PIB per capita do Brasil: 21,5% do PIB

A carga atual no Brasil é compatível a de países

com PIB per capita mais alto, ex.:Polônia,

Portugal, Reino Unido, Espanha e Alemanha

Page 7: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

7Fonte: RFB; CONFAZ; CEF; IBGE. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

No quesito tributação, a indústria brasileira carre ga o maior ônus tributário: sua carga é 2,2 vezes maior do que a mé dia da carga tributária (em % do PIB setorial) dos setores da ec onomia.

16%

14%

12%

9%

9%

8%

6%

5%

5%

4%

4%

2%

Transformação

Adm. Pública

Outros serviços

Comércio

Aluguéis

Média

Interm. Financeira

Agropecuária

Construção

Transportes

Informação

SIUP

Extrativa

PIB e Carga Tributária dos Setores - 2007

59%

10%

17%

34%

1%

27%

36%

5%

12%

17%

45%

56%

13%

Participação do setor no PIB -2007

Carga tributária (% PIB setorial)

17% 59%

2,2 x

Média 9% 27%

Ind. Transformação

PIB e carga tributária dos setores - 2007

Um agravante da elevada carga da indústria é que a tributação sobre o setor tem crescido o dobro do

seu PIB (20,1% contra 10,1%, entre 2005 e 2008)

Page 8: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

8Fonte: Carga Tributária na Indústria de Transformação (FIESP, 2010)

A carga tributária na ind. transf. representa 40,3% dos preços. A tributação é muito elevada, e sua estrutura causa d iversas distorções na atividade industrial, com destaque para investiment os e exportações.

Carga tributária da ind. de transformação represent a 40,3% dos preçosEstima-se em R$12,8 bilhões o custo do descasamento entre prazos de pagamento dos tributos e recebimento das vendas da ind. transformação (ref. 2007, Decomtec)

A exportação também é muito tributada: regras de desoneração não são cumpridas, e medidas de apoio são ineficazes

O investimento é excessivamente tributado: 24,3% do seu custo é tributo

Tributos sobre a renda: 6,9% dos preços

Tributos sobre consumo e produção (IPI, ICMS, PIS/COFINS): 20,8% do preço dos produtos da indústria

Considerando efeitos diretos e indiretos (cumulativos), os tributos sobre a folha de pagamentos correspondem a 6,7% do preço dos produtos da indústria de transformação

Preço = 100,00

Burocracia Tributária:� Uma empresa média no Brasil

atendeu 3.207 normas tributárias (IBPT, 2008)

� Horas/ano p/ pagar tributos (Banco Mundial, 2010):

Brasil: 2.600 x OCDE: 216� Estimativa de custo da burocracia

tributária (USP, 2001, preços de 2009): R$ 20 bilhões

� A cada 26 min. a Receita Federal cria 1 nova regra (Diário Oficial, 2010)

Page 9: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

9

20

24

28

32

36

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 31,5

BRA 34,9

SEL 25,3

9

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Cons. do Governo (% PIB)

Carga Tributária (% PIB)

Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

12

16

20

24

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 19,7

BRA 20,8

SEL 15,2

0

10

20

30

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Q1 1,7

Brasil 10,1

Selecionados 5,0

Juros p/ depósito (% a. a.)

Juros p/ depósito (% a.a.)

0

10

20

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 1,7

BRA 10,1

SEL 5,0

0

10

20

30

40

50

60

70

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Q1 3,2

Brasil 27,2

Selecionados 4,7

Spread bancário (p. p.)

Spread bancário (p.p.)

010203040506070

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 3,2

BRA 27,2

SEL 4,7

Cons. do Governo (% PIB)

Carga Tributária (% PIB)

Juros p/ depósito (% a.a.)

Spread bancário (p.p.)

0

10

20

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 1,7

BRA 10,1

SEL 5,0

010203040506070

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 3,2

BRA 27,2

SEL 4,7

12

16

20

24

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 19,7

BRA 20,8

SEL 15,2

20

24

28

32

36

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 31,5

BRA 34,9

SEL 25,3

0

40

80

120

160

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Q1 157,2

Brasil 43,1

Selecionados 71,8

Crédito ao Setor Privado (% do PIB)

Crédito ao setor priv. (% PIB)

0

40

80

120

160

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 157,2

BRA 43,1

SEL 71,8

O consumo do governo e alta carga tributária result am em alta taxa de juros, e, juntamente com o spread bancário elevado, determinam o alto custo de capital e limitado montante de crédito na economia.

Page 10: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

No Brasil, o custo do capital de giro das empresas é elevado devido aos juros e ao spread. Os juros corresponden tes ao nível de renda per capita do Brasil seriam de 12,3% a.a.

Juros correspondentes ao PIB per capita do

Brasil: 12,3% aa

Fonte: Bacen, IBGE (SCN 2000) e FMI. Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

A média dos juros dos outros 42 países é de

8,5% aa

4,4 x

Page 11: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

Total

Outros

Capitalde Giro

Outros Capital de Giro

Direto Indireto(cascata)

Supondo que o valor da produção funcione como proxy do preço, o custo do capital de giro representaria 6,7% do preço dos produtos industrializados. Essa situação melhorou pouco em 2 010...

11

INDÚSTRIA – Custo do Capital de Giro no Preço – 2007(em %)

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.

Direto Indireto Total(%a.a.) (%) (%) (%)

Brasil 16,15% 2,89% 3,78% 6,67%Benchmarks 4,51% 0,84% 1,13% 1,97%

Custo do Capital de Girono Valor da Produção

Taxa de Juros

Direto Indireto Total(%a.a.) (%) (%) (%)

Brasil 16,15% 2,89% 3,78% 6,67%Benchmarks 4,51% 0,84% 1,13% 1,97%

Custo do Capital de Girono Valor da Produção

Taxa de Juros

4,6 p.p.

Benchmark de países: Chile, Itália, Japão, Malásia e Noruega.

Page 12: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

42,64

22,02

64,65

39,36 39,36

104,02

1 2 3 4

INDÚSTRIA – Decomposição do Custo do Capital de Giro - 2007 e 2010(em R$ bilhões de 2007)

Fonte: FIESP; elaboração FIESP.

Total

2007

55,01

28,41

83,41

28,50 28,50

111,91

1 2 3 4

Selic

SpreadBancário

RecursosPróprios

RecursosOnerosos

Total

-22,5%

2010

+38,2%

Usando os parâmetros do Brasil de 2007, temos um cu sto de R$ 111,9 bilhões, distribuídos em duas partes: aquela refere nte à Selic, R$ 83,41 bilhões, e aquela referente ao spread bancário, R$ 28,50 bilhões

12

Spread bancário

Selic: efeito no custo de capital de 3°mas também

no capital próprio

Page 13: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

20

24

28

32

36

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 31,5

BRA 34,9

SEL 25,3

13

Elevados juros e spread encarecem e limitam o crédi to, o que, combinado com alta e crescente carga tributári a, desestimula o investimento em capital fixo (FBCF) e em P&D

AMBIENTE DE NEGÓCIOS

Cons. do Governo (% PIB)

Carga Tributária (% PIB)

Juros p/ depósito (% a.a.)

Spread bancário (p.p.)

0

10

20

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 1,7

BRA 10,1

SEL 5,0

010203040506070

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 3,2

BRA 27,2

SEL 4,7

12

16

20

24

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 19,7

BRA 20,8

SEL 15,2

Crédito ao setor priv. (% PIB)

0

40

80

120

160

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 157,2

BRA 43,1

SEL 71,8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Q1 20,8

Brasil 16,7

Selecionados 22,6

Investimento fixo - FBCF (% do PIB)

Investimento fixo (% PIB)

10

15

20

25

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 20,8

BRA 16,7

SEL 22,6

Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: DECOMTEC/FIESP.

Cons. do Governo (% PIB)

Carga Tributária (% PIB)

Juros p/ depósito (% a.a.)

Spread bancário (p.p.)

Crédito ao setor priv. (% PIB)

Investimento fixo (% PIB)

0

10

20

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 1,7

BRA 10,1

SEL 5,0

010203040506070

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09Q1 3,2

BRA 27,2

SEL 4,7

0

40

80

120

160

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 157,2

BRA 43,1

SEL 71,8

10

15

20

25

30

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 20,8

BRA 16,7

SEL 22,6

12

16

20

24

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09

Q1 19,7

BRA 20,8

SEL 15,2

20

24

28

32

36

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 31,5

BRA 34,9

SEL 25,3

Gasto em P&D (% do PIB)

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08

Q1 2,8

BRA 1,1

SEL 0,8

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Q1 2,8

Brasil 1,1

Selecionados 0,8

Gasto em P&D (% do PIB)

Apesar do gasto em P&D ser maior do que os

países Selecionados, a participação de high tech

na pauta brasileira é menor

Page 14: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

14

Os fatores expostos contribuíram para o baixo cresc imento da indústria transformação, de modo que o crescimento do PIB des de a década de 1980 foi muito inferior ao da fase anterior

Fonte: IBGE. Elaboração: Depecon/FIESP e Decomtec/FIESP.

PIB da ind. transformação e PIB (base 100 = 1947)

Média: 18,2%

Média: 24,3% Média:

17,3%

Se entre 1994 e 2009 a ind.

transf. tivesse crescido 5% a.a., o PIB

teria crescido 5,8%a.a. (e

não 2,9% a.a.)

Pelos elevados efeitos de encadeamento que possui, uma maior expansão da indústria teria favorecido um

processo de crescimento econômico acelerado do Bras il

Page 15: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

Refletindo o ambiente de negócios, a comparação ent re comportamento recente do consumo interno, importações e atividade industrial indicam alto potencial de crescimento não apropriado pela p rodução doméstica

15

Potencial de crescimento não apropriado por setor ( estimado / ocorrido, em%)

Fonte: IBGE. Elaboração: Decomtec/FIESP.

Page 16: ApresentaçãO Decomtec 12.2010

16

Propostas para melhoria do sistema tributário: foco na simplificação e aumento da transparência, redução d a carga, e promoção da isonomiaSimplificação do Processo Tributário

• Eliminação de qualquer tipo de cumulatividade• Unificação dos tributos incidentes sobre o VA em um único imposto• Unificação dos tributos sobre a renda (CSLL E IRPJ)• Redefinição da partilha da arrecadação dos tributos • Harmonização das legislações tributárias dos Estados

Justiça Fiscal• Ampliação gradual do prazo de recolhimento dos tributos federais para 60 dias a

partir do fato gerador• Efetiva implementação do direito de utilizar os créditos de ICMS nas operações de

aquisição de mercadoriasDesonerações

• Desoneração da folha de pagamento• Desoneração completa dos investimentos

Transparência. Garantia do direito de a sociedade saber quanto paga de tributos em cada produto ou serviço

Isonomia• Redução da alíquota interestadual do ICMS, até o nível de 4%• Proibir incentivos dados por Estados às importações de produtos• Criar mecanismos para coordenar a aplicação da substituição tributária em nível

nacional