aprendizes e feiticeiros - a era dos extremos - eric hobsbawn
TRANSCRIPT
Conteúdo
Recapitulação das aulas anteriores A Era dos Extremos Efeitos sociais do desenvolvimento
tecnológico
O que vimos até o momento
Definição de Ciência, Tecnologia e Sociedade Modelo linear e circular de desenvolvimento científico,
tecnológico, econômico e social Participação popular nas políticas de C&T Controvérsias e Paradigmas Científicas Robert Merton
• Ethos Científicoo Universalidadeo Comunismoo Desinteresseo Ceticismo Organizado
• Totalitarismo e Democracia no desenvolvimento científico• Protestantismo e Desenvolvimento da Ciência• Efeito Mateus na Ciência
Eventos Extraclasse
Palestra: “Paradigmas conflictivos en la construcción de conocimiento para la gestión de riesgos y adaptación al cambio climático en ciudades”• 13 de março, 17:00• Alfa 1, Auditório, Campus SBC, UFABC• Palestrante: Fernando Aragón (IPCC)
As Eras de Eric Hobsbawn• das Revoluções (1789-1848)
o Revolução Industrialo Revolução Francesa
• do Capital (1848-1875)o Economia liberal
• dos Impérios (1875-1914)o Grandes potências e Colonialismo
• dos Extremos (1914-1991)o das Catástrofes (1914-1950)
Guerras Mundiais Crise de 1929
o Dourada (1950-1970)o Desmoronamento (1970-1991)
O Aprendiz de Feiticeiro
Poema escrito por Johann Wolfgang von Goethe, em 1797.
Orquestrado pelo compositor Paul Dukas em 1890
Curta metragem de animação da Disney em 1940
Relançado em 2000 ao fim da animação Fantasia
https://youtu.be/cqyVZK5yN1E
O Aprendiz de Feiticeiro
Menção no “Manifesto Comunista”, de Karl Marx e Friedrich Engels (1848):
“A moderna sociedade burguesa, com suas relações de produção, de troca e de propriedade, sociedade que conjurou gigantescos meios de produção e troca, assemelha-se ao feiticeiro que perdeu o controle dos poderes infernais que pôs em movimento com suas palavras mágicas.”
Como Eric Hobsbawn interpreta a história do “Aprendiz de Feiticeiro”?
Conclusão da Era dos Extremos
Não se atreve a tentar prever o que será o século XXI• Era de incertezas de valores e instituições• Não se sabe o que virá:
o Teoria do Caoso Novas descobertas científicas
Forças geradas pela economia tecnocientífica tem risco de destruir as fundações materiais da vidahumana
Riscos de Colapso no Século XXI Catastrofe:
• Global: matar a maior parte da vida na terra, mas permiterecolonização
• Existencial: extinção da humanidade
Possíveis riscos?• Pandemias geneticamente modificadas• Guerras mundiais (nucleares, biológicas, nanotecnológicas)• Acidentes científicos (física quântica, nanotecnologia)• Inteligência artificial• Modificação da espécie humana (genética, cyborgs)• Mudanças Climáticas• Geo-engenharia
BOSTROM, Nick; CIRKOVIC, Milan M. Global catastrophic risks. Oxford University Press, 2011COTTON-BARRAT, Owen, et al. (2016) Global Catastrophic Risks. Global Challenges Foundation. Available at: http://globalprioritiesproject.org/wp-content/uploads/2016/04/Global-Catastrophic-Risk-Annual-Report-2016-FINAL.pdfHAWKING, Stephen. Life in the Universe. Public Lecture. 2016. Available at: http://www.hawking.org.uk/life-in-the-universe.html
Visões criticadas de ciência
Ateórica• Descobertas por acaso, sem levar em conta o
contexto educacional do cientista
Rígida• Só haveria um método científico
Ahistórica• Sem considerar o contexto social passado
(causas e limitações)
Acumulativa linear• Ignora crises científicas e revoluções paradigmáticas
CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003.
Visões criticadas de ciência
Individualista• Esquece a comunidade científica no entorno do
pesquisador
Elitista• A ciência só deve ser tratada por
“mentes previlegiadas”
Socialmente neutra• Objetivos e valores do cientísta• Financiamento da pesquisa
CEREZO, J. A. L. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003.
Causalidade Imparcialidade
Não tomar partido entre: Verdade ou falsidade Racionalidade ou irracionalidade Êxito ou fracasso
Simetria Explicar o que é verdadeiro Refutar o que é falso
Reflexividade Possível de ser analisado sociologicamente
12
O que faria um programa forte de desenvolvimento científico
Bloor, D. (1976/1992) Conocimiento e imaginario social. Barcelona, Gedisa, 1998