aprender e ensinar em ambientes virtuais

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Aprender e ensinar em ambientes virtuais Vera Menezes UFMG/CNPq/FAPEMIG

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Page 1: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Aprender e ensinar em ambientes

virtuais

Vera MenezesUFMG/CNPq/FAPEMIG

Page 2: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

1. A era da tecnologia2. Suporte teórico3. Ferramentas digitais4. Conclusão

Page 3: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

1. A era da tecnologia 1,23 bilhão de usuários mundiais; 61,2 milhões são do Brasil

241 milhões de usuários ativos por mês

105 milhões de internautas em outubro de 2013  A Internet se tornou realmente grande.

Page 4: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Realidade de algumas escolas hoje

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IntegraçãoA mídia tradicional– jornais, livros, radio – estão cedendo lugar para conteúdo consumido em celulares, laptops e tablets como os IPads.

Page 6: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

IntegraçãoFormas traditionais de leitura estão sendo também substituídas pela integração de leitores

Page 7: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

The fantastic flying books of Mr. Morris Lessmore by William Joyce

Novos textos

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Page 9: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

2. Teorias Conectivismo (Siemens, 2006)

Novos letramentos (Rheingold, 2012)

Proposta de ensino e aprendizagem mediada por tecnologia (Schneiderman, 2003).

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Conectivismo

“Aprendizagem é essencialmente um processo de formação de rede”. (Siemens 2006, p. 15).

“Nossa rede pessoal está continuamente sendo aumentada e reforçada por novos nós e novas conexões”. (Siemens, 2006, p.120)

Page 11: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Conectivismo

http://www.flickr.com/photos/leonardlow/278794913/

Page 12: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Princípios do conectivismo

A aprendizagem e o conhecimento residem na diversidade de opiniões.

A aprendizagem é um processo de conexão de nós especializados ou de fontes de informação.

A aprendizagem pode residir em dispositivos não-humanos.

Page 13: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Princípios do conectivismoÉ preciso cultivar e manter

conexões para facilitar a aprendizagem contínua.

Uma habilidade fundamental é a capacidade de ver conexões entre áreas, ideias e conceitos.

O conhecimento é como um rio e não como um reservatório.

Page 14: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Novos letramentos (Rheingold, 2012)

“Letramento agora significa habilidade mais competência social usadas de forma colaborativa” (K.163)

Cinco Letramentos: AtençãoParticipaçãoColaboraçãoConsumo de informação Inteligência na rede

Page 15: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Novos letramentos (Rheingold, 2012)

Atenção: letramento se refere ao uso consciente dos meios de comunicação. Para onde você está dirigindo sua atenção?

Atenção/Participação/Colaboração/Consumo de informação/Inteligência na rede

Page 16: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Novos letramentos (Rheingold, 2012)

Participação: Rheingold (2012, K.2465) acredita que a participação cria um senso de pertencimento e empoderamento nos usuários.

“A participação, no entanto, é um tipo de poder que só funciona se você compartilhá-lo com outras pessoas” (K.2482) e isso nos leva ao conceito de curadoria.Atenção/Participação/Colaboração/Consumo

de informação/Inteligência na rede

Page 17: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

CURADORIA

Siemens (2006, p.32) “ “Saber onde” e “saber quem” são mais importantes hoje do que saber o quê e como. Um mundo rico de informação requer a habilidade de primeiro determinar o que é importante, e então como ficar conectado e informado enquanto a informação muda.

“Existem duas formas de conhecimento: conhecemos um assunto ou sabemos onde podemos encontrar informação sobe esse assunto. (Samuel Johnson)

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CURATION

http://www.scoop.it

Page 19: Aprender e ensinar em ambientes virtuais
Page 20: Aprender e ensinar em ambientes virtuais
Page 21: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Novos letramentos (Rheingold, 2012)

Colaboração: é um conceito chave na proposta de Rheingold. Ele diz que “Colaboração é o meio mais significativo de ação coletiva”.

Wikipedia

Atenção/Participação/Colaboração/Consumo de informação/Inteligência na rede

Page 22: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Produção colaborativa de texto

Padrão esperado Padrão dominante

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Novos letramentos (Rheingold, 2012)

Consumo de informação: (“crap detection”):consumo critico de informação

Inteligência na rede: “a internet e o celular transformaram a comunicação de casa para casa para pessoa-a-pessoa”. “A pessoa se tornou um portal”. Inteligência na rede é aquele que tem consciência de suas redes e do poder de conseguir que coisas sejam feitas.

Atenção/Participação/Colaboração/Consumo de informação/Inteligência na rede

Page 24: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Shneiderman (2003)

“Você é avaliado hoje pela quantidade de mensagens que você recebe por dia, pelo número de grupos com os quais você contribui, e pelo número de pessoas que te linkam em suas páginas”. (Shneiderman,2003, K, 1062)

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Shneiderman (2003)

A educação antiga enfatizava a aquisição de fatos e fragmentos de informação.

A educação antiga estimulava a competição e apenas poucos alunos deveriam obter boas notas.

Os alunos eram proibidos de ler os trabalhos dos outros e se exigia que trabalhassem independentemente.

A nova educação enfatiza a colaboração.

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Porposta de Shneiderman para o ensino

mediado pela tecnologia (2003)

COLETE (Reunir informação e adquirir recursos)RELACIONE (trabalhar em equipes colaborativas)CRIE (Desenvolver projetos ambiciosos)DOE (Produzir resultados que são significativos para alguém fora da sala de aula) C R C D

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3. Ferramentas

Page 28: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

By Samantha Penney <http://www.usi.edu/distance/bdt.htm>

Page 29: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Colete

Relacione

Crie

Doe

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“O arranjo social da escola é do século 18. Os professores são do século 20 e os alunos, do século 21.” (iG 06/03/2012)

Concluindo

Page 32: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

É difícil prever quaisferramentas vão aparecere quais vão nos afetar.

Korea : uso de robô com telepresença

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Page 34: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Robô ensina português e matemática nas escolas municipais.

Recife

Page 35: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

Apesar da resistência natural às inovações, parece que as ferramentas digitais estão sendo gradualmente incorporadas a diferentes contextos: do contexto face-a-face ao semi-presencial e ao on-line.

Conclusão

Page 36: Aprender e ensinar em ambientes virtuais

http://www.veramenezes.com