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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015 P P a a l l e e s s t t r r a a Cruzamento de Informações da Receita Federal- Contábil x DIPJ x DACON x DCTF x DIRF x DCOMP Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Maio 2014 eXPert PDF Trial

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Page 1: Apostilas_cruzamento Informações Receita Federal

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400 - ramal 1529 (núcleo de relacionamento) Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Gestão 2014-2015

PPaalleessttrraa

Cruzamento de Informações da Receita Federal- Contábil x DIPJ x DACON x DCTF x DIRF x DCOMP

Elaborado por:

Claudimir Gonçalves Dias

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

Maio 2014

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“Cruzamento de Informações da Receita Federal:

Contábil x DIPJ x DACON x DCTF x DIRF x DCOMP”

Agenda:

Classificação das Empresas; Classificação tributária das Empresas; Compartilhamento de informações entre os entes

federativos; Vinculação do CNAE para fins de apuração dos Impostos e

Contribuições; Vinculação da forma de tributação a apuração dos

impostos e contribuições; Vinculação da classificação do IPI para fins de apuração das

contribuições ao INSS sobre a receita bruta;

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Agenda:

Vinculação do CFOP para fins de apuração dos impostos e contribuições federais;

Análise das operações da empresa com vistas a avaliar como preencher os demonstrativos: DCTF; DACON; DIPJ; e DIRF;

Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimento da DCTF/DIRF e demonstrativos – DCTF; DACON; DIRF e DIPJ.

Classificação das Empresas:

Critério Jurídico:

Empresas Individuais: a) Empresário em nome individualb) Estabelecimento individual de responsabilidade

limitada – Eireli.

Sociedades:a) Por Quotasb) Unipessoais por Quotasc) Em Comanditad) Em Nome Coletivoe) Anônimas.

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Classificação Tributária das Empresas:

Simples Nacional:a) Empreendedor Individual - EI - Lei 123/06 - Até R$

60.000,00b) Microempresa - ME - Lei 123/06 - Até R$ 360.000,00 c) Empresa de Pequeno Porte - EPP - Lei 123/06 - De R$

360.000,01 até R$ 3.600.000,00.

Lucro Presumido

Lucro Real

Compartilhamento de Informações entre os entes Federativos:

A

DIMOB DOI/COAF DIPJ/DIRPF

Compra e venda de

ImóvelDIMOB DIRF DIPJ/DIRPF

Salários RAIS DIRF DIRPF

Prestação de Serviços

DES DIRF DIPJ/DIRPF

Programa Incentivo

CAOF DIRPF

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Compartilhamento de Informações entre os entes Federativos:

Transação Comprador Vendedor Agente

Imobiliária DIPJ/DIRPF DIPJ/DIRPF/DIMOB

DOI

Comercial REDF/NF-e REDF/NF-eSPED

CT-eDECRED

Serviços DES/DIRPF NFS-e DIMOF

Vinculação do CNAE para fins de apuração dos Impostos eContribuições:

A CNAE é um instrumento de padronização nacional dos códigos de atividade econômica e dos critérios de enquadramento utilizados pelos diversos órgãos da Administração Tributária do país.

O código da CNAE a ser adotado deve ser único para as administrações tributárias das três esferas de governo.

A Sefaz/SP, tem como critério, para definição da CNAE, o faturamento, "valor adicionado", ou "preponderância econômica" da atividade.

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Vinculação da forma de tributação a apuração dos impostos econtribuições:

A forma como as empresas são tributadas, variam muito de acordo com o regime de tributação imposto pelo fisco, ou, se possível, pela opção do contribuinte.

As obrigações acessória e principal das empresas, também variam de acordo com o seu regime de tributação.

Portanto, todo cuidado na apuração e no recolhimento dos tributos (obrigação principal), e na elaboração das obrigações acessórias (demonstrações) é fundamental, para que não venhamos a ter problemas com o fisco, tanto na esfera federal, estadual ou municipal.

Vinculação da classificação do IPI para fins de apuração dascontribuições ao INSS sobre a receita bruta:

A base de cálculo do INSS é a receita bruta do faturamento de mercadorias ou serviços no mercado interno, e será calculada sem o valor do IPI (ele deve ser descontado do valor da receita bruta).

A determinação correta da classificação fiscal é de suma importância para se identificar a alíquota do IPI, pois, isso irá determinar a sua apuração e o seu respectivo recolhimento, evitando-se problemas com a Receita Federal, e possíveis concorrentes no mercado.

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Vinculação da classificação do IPI para fins de apuração dascontribuições ao INSS sobre a receita bruta:

A Classificação Fiscal de mercadorias é importante não somente para determinar os tributos envolvidos nas operações de importação, exportação, e de saída de produtos industrializados, mas também, em especial no comércio exterior, para fins de controle estatístico e determinação do tratamento administrativo requerido para determinado produto.

Vinculação da classificação do IPI para fins de apuração dascontribuições ao INSS sobre a receita bruta:

O objetivo da classificação fiscal de mercadorias é buscar uma identificação precisa para determinado produto a fim de que tanto o registro das operações como o tratamento tributário possa ser definido com exatidão, sem incorrer na aplicação de multas ou outras penalidades. Segundo, João dos Santos Bizelli, classificar é “identificar qualquer produto por meio de uma linguagem numérica”.

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Vinculação do CFOP para fins de apuração dos impostos econtribuições federais:

O CFOP, previsto no artigo 5º do Convênio SINIEF s/nº, de 15/12/1970, foi criado com a finalidade de descrever a natureza das operações ou das prestações realizadas, visando aglutinar grupos homogêneos, amparadas pelos correspondentes documentos fiscais, guias de informações econômico-fiscais e livros fiscais, referentes aos contribuintes do IPI e do ICMS.

Vinculação do CFOP para fins de apuração dos impostos econtribuições federais:

Com o Ajuste SINIEF 07, de 28/09/2001 (DOU do dia 04/10/2001), houve alteração na redação dos CFOP e de suas respectivas Notas Explicativas, referidos no artigo 5º do Convênio S/Nº, de 15/12/70, que instituiu o SINIEF – Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais, sendo que, a partir do dia 1º/01/2003, esses CFOP passaram a ser representados por códigos numéricos sendo compostos de 4 dígitos.

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Vinculação do CFOP para fins de apuração dos impostos econtribuições federais:

As alterações dos CFOP não se limitaram apenas ao aumento dos códigos numéricos, mas também, em especial, ao acréscimo de novas situações de naturezas de operações antes não previstas, com uma nova codificação fiscal, servindo de base para identificar operações com e sem destaque de tributos (IPI, ICMS, PIS e Cofins).

Vinculação do CFOP para fins de apuração dos impostos econtribuições federais:

A preocupação com o uso de códigos corretos não se limita apenas ao contribuinte que emite cada documento fiscal, mas também deve fazer parte do dia-a-dia de cada destinatário, o qual, em geral, na condição de contribuinte do imposto, também deve conferir a exatidão de todos os dados constantes nesses documentos fiscais, em especial no que se refere a esses CFOP’s, para fins da caracterização da idoneidade desses documentos e, consequentemente, do correto e seguro aproveitamento de créditos fiscais do IPI e ICMS.

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Análise das operações da empresa com vistas a avaliarcomo preencher os demonstrativos: DCTF; DACON; DIPJ; eDIRF:

As informações deverão ser prestadas de acordo com omanual de instruções da Receita Federal, para cada uma dasobrigações acessórias mencionadas.

As informações prestadas em cada uma delas, serãocruzadas com informações de outras declarações prestadaspela empresa.

DCTF: Conceito

A sigla DCTF, Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais, já foi usada anteriormente para a Declaração de Contribuições e Tributos Federais, instituída pela IN SRF nº 129, de 19/11/86, com periodicidade mensal, e foi utilizada para a prestação de informações dos débitos, relativos aos períodos de apuração até 12/1996, apurados pelas PJ obrigadas à sua apresentação.

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DCTF: Conceito

As normas disciplinadoras da DCTF, relativas a fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º/01/10 são as estabelecidas pela IN RFB nº 974, de 27/11/09, que revogou a IN RFB nº 903, de 30/12/08. As empresas devem apresentar DCTF Mensal, sendo extinta a DCTF Semestral.

DCTF: Forma de apresentação

A DCTF deverá ser apresentada pelas PJ em geral inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, as autarquias e fundações da administração pública dos Estados, DF e Municípios e os órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do DF e dos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, desde que se constituam em unidades gestoras de orçamento, para prestar informações relativas aos valores devidos dos tributos e contribuições federais (débitos), e os respectivos valores de créditos vinculados (pagamento, parcelamento, compensação, etc.), relativos a:

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DCTF: Forma de apresentação

Imposto sobre a renda das pessoas jurídicas (IRPJ);

Imposto sobre a renda retido na fonte (IRRF);

Imposto sobre produtos industrializados (IPI);

Imposto sobre operações financeiras (IOF);

Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL);

Contribuição para o PIS/Pasep;

DCTF: Forma de apresentação

Contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins); Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide-Combustível); e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação (Cide-Remessa).

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DCTF: Forma de apresentação

A DCTF será apresentada de forma centralizada pela matriz;

As DCTF relativas aos períodos de apuração ocorridos a partir de janeiro de 2010, deverão ser geradas mediante a utilização do programa gerador de declaração DCTF Mensal - versão 2.5.

A DCTF será enviada pela Internet, mediante transmissão pelo programa ReceitaNet.

DCTF: Forma de apresentação

A transmissão da DCTF Mensal deve ser feita, obrigatoriamente, mediante o uso de certificado digital válido, emitido por Autoridade Certificadora integrante da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, que não tenha sido revogado e que ainda esteja dentro de seu prazo de validade.

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DCTF: Forma de apresentação

A DCTF será apresentada até o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

No caso de extinção, incorporação, fusão ou cisão, a DCTF Mensal deverá ser apresentada pela pessoa jurídica extinta, incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida até o décimo quinto dia útil do segundo mês subsequente ao da realização do evento.

DCTF: Dispensa de apresentação da DCTF:

Estão dispensadas da apresentação da DCTF:

I - as ME e as EPP enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional), relativamente aos períodos abrangidos por esse sistema;

II - as PJ que se mantiverem inativas durante todo o ano-calendário ou durante todo o período compreendido entre a data de início de atividades e 31 de dezembro do ano-calendário a que se referirem as DCTF;

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DCTF: Dispensa de apresentação da DCTF:

Estão dispensadas da apresentação da DCTF:

III - os órgãos públicos da administração direta da União;

IV - as autarquias e as fundações públicas federais; e

V - as PJ que não tenham débito a declarar - neste caso, a PJ fica obrigada à apresentação da DCTF:

a) referente ao mês de dezembro de cada ano-calendário, na qual deverá indicar os meses em que não houver débitos a declarar;

DCTF: Dispensa de apresentação da DCTF:

b) referente ao mês de ocorrência do evento, nos casos de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial; e

c) referente ao último mês de cada trimestre do ano-calendário, quando tenha sido informado, no trimestre anterior, que o débito de Imposto sobre a Renda das PJ (IRPJ) ou de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi dividido em quotas.

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DCTF: Cruzamento de Informações.

As informações prestadas pelo contribuinte na DCTF são confrontadas com as existentes nos sistemas da SRF e PFN, e caso não sejam confirmados as vinculações dos créditos, os débitos serão cobrados por meio de intimação ou notificação.

ATENÇÃO: Ocorrerá intimação quando o valor informado na DCTF for inferior ao débito informado no DACON, DIPJ ou DIRF.

DCTF: Cruzamento de Informações com o DACON, DIPJ ePER/DCOMP.

As informações que são prestadas na DCTF, que são os débitos e créditos (pagamentos) de todos os tributos federais são confrontados com os declarados na DACON (PIS e Cofins) na DIPJ e no PER/DCOM, quando emitidos.

Portanto, as informações prestadas em uma das declarações não poderão ser diferentes das declaradas em outras, sob pena da empresa cair na malha fina.

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DCTF: Cruzamento de Informações com o DACON.

Será confrontada com a DTCF as fichas 11 E 16 da DACON:

IRPJ - Ficha 11 - Cálculo do Imposto de Renda Mensal por Estimativa (LR-Anual).

CSLL - Ficha 16 - Cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro.

CSLL - Líquido Mensal por Estimativa – LR, Imunes ou Isentas -Anual.

Dacon: Conceito

O Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon) foi instituído pela IN SRF n 387, de 20/01/04 em substituição ao Demonstrativo de Apuração da Contribuição para o PIS/Pasep não-cumulativo (DAPIS), instituído pela IN SRF nº 365, de 29/10/03, que não produziu efeitos e foi extinta pela IN nº 1.441 de 20/01/2014.

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Dacon: Conceito

Estão obrigadas à entrega do Dacon as PJ de direito privado em geral e as que lhes são equiparadas pela legislação do IR, submetidas à apuração da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), nos regimes cumulativo e não-cumulativo, inclusive aquelas que apuram a Contribuição para o PIS/Pasep com base na folha de salários.

Dacon: Conceito

Ficam dispensadas da entrega do DACON relativo a fatos geradores ocorridos a partir 1º/01/2013, as PJ tributadas pelo IR, no ano-calendário de 2013, com base no lucro presumido ou arbitrado.

A dispensa aplica-se também aos casos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total que ocorrerem a partir de 1º/01/2013, de PJ tributadas pelo imposto sobre a renda, no ano-calendário de 2013, com base no lucro presumido ou arbitrado.

Base: Instrução Normativa RFB 1.305/2012.

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Dacon: Conceito

Ficam dispensadas da entrega do DACON relativo a fatos geradores ocorridos a partir 1º/01/2014, as PJ tributadas pelo IR, no ano-calendário de 2013, com base no lucro real.

A dispensa aplica-se também aos casos de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total que ocorrerem a partir de 1º/01/2014, de PJ tributadas pelo imposto sobre a renda, no ano-calendário de 2013, com base no lucro real.

Base: Instrução Normativa RFB 1.441/2014.

Dacon: Forma de apresentação

A partir do ano-calendário de 2010 (IN RFB n° 1.1015, de 05de março de 2010), até dezembro de 2013.

Mensalmente, por todas as pessoas jurídicas obrigadas à entrega do Dacon.

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Dacon: Forma de apresentação

Estão dispensadas da apresentação do Dacon:

as PJ imunes e isentas do IR, cujo valor mensal das contribuições a serem informadas no Dacon seja inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais);

As PJ imunes ou isentas ficarão obrigadas à apresentação do Dacon a partir do mês em que o limite fixado no item anterior, for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essa obrigação em relação ao(s) mês(es) seguinte(s) do ano calendário em curso (IN RFB nº 1.015, de 05/03/2010).

Dacon: Forma de apresentação

Estão dispensadas da apresentação do Dacon:

as ME e as EPP enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME e EPP (SN), instituído pela LC nº 123, de 14/12/06, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime.

Os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas.

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Dacon: Forma de apresentação

Caso a PJ seja excluída do SN, passa a ser obrigada a entregar o Dacon a partir do mês relativo ao mês em que a exclusão surtir seus efeitos, hipótese em que não devem ser inseridos no demonstrativo os valores apurados pelo regime do SN.

as PJ que se mantiverem inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamente aos demonstrativos correspondentes aos meses em que se encontravam nessa condição.

Dacon: Forma de apresentação

Não estão obrigados à apresentação do Dacon, ainda que se encontrem inscritos no CNPJ, ou que tenham seus atos constitutivos registrados em cartórios ou Juntas Comerciais:

os consórcios e grupos de sociedades constituídos na forma dos arts. 265, 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

a PF que individualmente preste serviços profissionais, mesmo quando possua estabelecimento em que desenvolva suas atividades e empregue auxiliares, salvo quando se qualificar como PJ por equiparação;

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Dacon: Forma de apresentação

a PF que explore individualmente, contratos de empreitada unicamente de mão-de-obra, sem o concurso de profissionais qualificados ou especializados;

a PF que individualmente seja receptora de apostas da Loteria Esportiva e da Loteria de Números, credenciada pela CEF, ainda que, para atender exigência do órgão credenciador, esteja registrada como PJ, desde que não explore em nome individual, qualquer outra atividade econômica que implique sua equiparação a PJ;

os condomínios de edifícios;

Dacon: Forma de apresentação

os consórcios de empregadores;

os clubes de investimento imobiliário que não se enquadrem no disposto no art. 2º da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999;

os fundos mútuos de investimento imobiliário sujeitos às normas do Bacen ou da CVM;

as embaixadas, missões, delegações permanentes, consulados-gerais, consulados, vice-consulados, consulados honorários e as unidades específicas do governo brasileiro no exterior;

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Dacon: Forma de apresentação

as representações permanentes de organizações internacionais;

os serviços notariais e registrais (cartórios) de que trata a Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973;

os fundos especiais de natureza contábil ou financeira, não dotados de personalidade jurídica, criados no âmbito de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas;

Dacon: Forma de apresentação

Para o preenchimento do Dacon deve ser utilizado o programa gerador disponível na página da RFB, na Internet – Dacon 2.7.

O Dacon deve ser apresentado até o 5º (quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequente ao mês de referência.

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Dacon: Forma de apresentação

A PJ que deixar de apresentar o Dacon nos prazos estabelecidos ou que apresentá-lo com incorreções ou omissões, estará sujeito às multas de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante da Cofins, ou, na sua falta, da Contribuição para o PIS/Pasep, informado no Dacon, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega deste demonstrativo ou de entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento) daquele montante. Caso apresente com incorreções, multa de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informações incorretas ou omitidas.

Dacon: Forma de apresentação

A multa mínima a ser aplicada será de:

R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de PJ inativa;

R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.

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Dacon: Forma de apresentação

Observado os valores mínimos, as multas serão reduzidas:

em cinquenta por cento, quando o demonstrativo for apresentado após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício;

em vinte e cinco por cento, se houver a apresentação do demonstrativo no prazo fixado em intimação.

Dacon: Cruzamento de informações com a DCTF; DIPJ; DIRF eDCOMP:

As informações que são prestadas no Dacon, que são as contribuições para o PIS e para a Cofins, inclusive os valores retidos na fonte, são confrontadas com os valores declarados na DCTF (PIS e Cofins) na DIPJ, na DIRF (Pis e Cofins) e no PER/DCOMP, quando emitidos.

Portanto, as informações declaradas em uma das declarações não poderão ser diferentes das declaradas em outras, sob pena da empresa cair na malha fina.

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Dacon: Cruzamento de informações com a DCTF; DIPJ; DIRF eDCOMP:

A extinção do débito se dá pelo pagamento por meio de DARFe/ou compensação por meio do PERD/COMP.

A RFB possui em seu banco de dados relação de DARF’s ePER/DCOMP’s da empresa.

DIRF: Conceito

A Dirf - Declaração do Imposto Retido na Fonte é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, destinada a informar à Receita Federal do Brasil, o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte, dos rendimentos pago ou creditados no exercício anterior para seus beneficiários.

As PJ e as PF, que tenham pago ou creditado rendimentos com retenção do IRRF e/ou PIS/PASEP, COFINS e CSLL - ainda que em um único mês do ano calendário a que se referir a declaração.

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DIRF: Prazo de entrega e Penalidades pela falta de entrega.

O prazo para entrega da Dirf, normalmente se encerra no final do mês de fevereiro, e deve conter as informações referentes ao exercício anterior.

A falta de apresentação da Dirf ou a sua apresentação com informações inexatas, incompletas, omitidas, ou ainda, sua entrega após o prazo estabelecido, implicará aplicação das penalidades previstas no art. 1º da IN SRF nº 197, de 10 de setembro de 2002.

DIRF: Obrigatoriedade de apresentação:

Deverão entregar a Dirf, caso tenham pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do IRRF, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração, por si ou como representantes de terceiros:

estabelecimentos matrizes de PJ de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;

PJ de direito público;

filiais, sucursais ou representações de PJ com sede no exterior;

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DIRF: Obrigatoriedade de apresentação:

empresas individuais;

caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;

titulares de serviços notariais e de registro;

condomínios edilícios;

instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos.

DIRF: Cruzamento de informações com a DIPJ, DACON,DIRPF, e PER/DCOMP:

As informações que são prestadas na DIRF, referem-se aos tributos retidos na fonte e são confrontados com os declarados na DACON, na DIPJ e no PER/DCOMP, quando emitidos.

Portanto, as informações declaradas em uma das declarações não poderão ser diferentes das declaradas em outras, sob pena da empresa cair na malha fina.

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DIPJ: Conceito

Todas as PJ de direito privado domiciliadas no País, registradas ou não, sejam quais forem seus fins e nacionalidade, inclusive as a elas equiparadas, as filiais, sucursais ou representações, no País, das PJ com sede no exterior, estejam ou não sujeitas ao pagamento do IR. Incluem-se também nesta obrigação: as sociedades em conta de participação, as administradoras de consórcios para aquisição de bens, as instituições imunes e isentas, as sociedades cooperativas, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, o representante comercial que exerce atividades por conta própria.

DIPJ: Conceito

As PJ deverão apresentar, anualmente, a declaração de rendimentos compreendendo o resultado das operações do período de 01 de janeiro a 31 de dezembro do ano anterior à da declaração. A IN SRF 127/1998 instituiu a DIPJ (Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica).

A DIPJ será apresentada em meio magnético, mediante a utilização de programa gerador de declaração, disponível para os contribuintes nas unidades da SRF ou pela internet.

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DIPJ: Conceito

A partir do ano-calendário de 2000, todas as PJ, inclusive as equiparadas, sujeitas à prestação de informações na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica – DIPJ, deverão apresentar essa Declaração anualmente, de forma centralizada pela matriz, nos prazos fixados.

DIPJ: Conceito

A DIPJ contempla informações declaradas pelas PJ’stributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrada e pelas entidades imunes e isentas do IRPJ, relativo a coleta das informações do IRPJ, CSLL, IPI e das contribuições previdenciárias (INSS).

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DIPJ: Fluxo das informações:

DÉBITOS:

DIPJ: Demonstração do IRPJ, CSLL e IPI.DACON: Demonstração do PIS e do COFINS.DIRF: Demonstração do IRPJ, PIS, COFINS e CSLL

retidos.

DIPJ: Fluxo das informações:

CRÉDITOS:

DARF: Verificação dos Pagamentos.

DCOMP: Homologação das compensações.

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DIPJ: Cruzamento de informações da ficha 54 com asfichas 11, 12, 16 e 17:

Na ficha 54 devem ser informados as retenções de fonte de IR, CSLL e INSS ocorridas durante o ano.

As retenções deverão ser informadas nesta ficha, mesmo que a empresa apresente prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa.

DIPJ: Cruzamento de informações da ficha 54 com asfichas 11, 12, 16 e 17:

IRRF – Cruza com as informações da ficha 11 e 12 da própria DIPJ.

CSLL – Cruza com as informações da ficha 16 e 17 da própria DIPJ.

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DIPJ: Cruzamento de informações da ficha 54 com asfichas 11, 12, 16 e 17:

IRRF – Cruza com as informações da ficha 11 e 12 da própriaDIPJ.

CSLL – Cruza com as informações da ficha 16 e 17 da própriaDIPJ.

PER/DCOMP: Conceito

O sujeito passivo que apurar crédito relativo a tributo ou contribuição administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, e que desejar utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos aos tributos e contribuições administrados pela RFB ou ser restituído ou ressarcido desses valores deverá encaminhar à RFB, respectivamente, Declaração de Compensação, Pedido Eletrônico de Restituição ou Pedido Eletrônico de Ressarcimento gerado a partir do Programa PER/DCOMP, nas seguintes hipóteses:

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PER/DCOMP: Conceito

Tratando-se de Pedido de Restituição formulado por PF;

Tratando-se de Pedido de Restituição formulado por PJ;

Tratando-se de Pedido de Ressarcimento formulado por PJ;

Tratando-se de Compensação efetuada por PF;

Tratando-se de Compensação efetuada por PJ.

PER/DCOMP: Débitos não permitidos:

Os tributos devidos no registro da Declaração de Importação (DI);

Os débitos tributários encaminhados para a PGFN;

Os débitos consolidados em qualquer modalidade de parcelamento;

O débito objeto de compensação não homologada;

O débito não administrado pela RFB;

Os tributos apurados na forma do Simples Nacional;

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PER/DCOMP: Fluxos de informações.

Créditos: Origem dos Créditos.

Débitos Compensados: Saldo Negativo de IRPJ/CSLL - DIPJ Pagamento Indevido ou a Maior – DCTF e Darf Créditos de Pis e Cofins – não cumulativos – DACON Ressarcimento de IPI - DIPJ e próprio PER/DCOMP

PER/DCOMP: Termo de intimação

O termo de Intimação do PER/DCOMP emitidoeletronicamente visa intimar o sujeito passivo paracorrigir incorreções ou inconsistências detectadas pelossistemas de controle e análise eletrônica dosPER/DCOMP’s.

A comunicação permitirá que o sujeito passivo corrija oPER/DCOMP ou as declarações envolvidas, como DCTF eDIPJ, ou ainda o DARF, quando for o caso.

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SPED: O que é?

O SPED - Sistema Público de Escrituração Digital abrange,entre outros, os subprojetos:

NF-e: Nota Fiscal Eletrônica;

EFD - Escrituração Fiscal Digital

ECD - Escrituração Contábil Digital.

Cada um deles deve ser apresentado em arquivoseparado.

SPED: O que é?

A Escrituração Fiscal Digital - EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da SRF do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.

Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente Sped.

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SPED CONTÁBIL: O que é?

É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD, também chamada de SPED-Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros:

livro Diário e seus auxiliares, se houver;

livro Razão e seus auxiliares, se houver;

livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

SPED: Objetivos

O Sped tem como objetivos, entre outros:

Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das informações contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais.

Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos fiscalizadores.

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SPED: Objetivos

O Sped tem como objetivos, entre outros:

Tornar mais célebre a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com o cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

SPED CONTÁBIL: Cruzamentos com a DIPJ, DACON, DIRF,PER/DCOMP e DCTF.

Estamos acostumados a entregar informações por meio de obrigações acessórias como DIPJ, DACOM, DIRF, DCTF, entre outras, reportando seus números a partir de algo consolidado internamente.

Hoje, porém, a própria cadeia Sped já permite que o Fisco consiga estes dados diretamente nas fontes, aumentando ainda mais a preocupação com a qualidade das informações entregues, pois as possibilidades de cruzamento estão muito mais facilitadas.

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SPED CONTÁBIL: Cruzamentos com a DIPJ, DACON, DIRF,PER/DCOMP e DCTF.

Por conta disso, a validação integrada dos dados de ambas as obrigações é uma atividade indispensável para as empresas, pois a partir do arquivo da ECD, por exemplo, é possível identificar toda a base de informações contidas na DIPJ, o que inclui diversas fichas na íntegra, podendo deixar as empresas totalmente expostas e sujeitas a cruzamentos de informações. Para se ter uma ideia, com base nessas duas declarações o Fisco consegue apurar o mesmo balanço por vários ângulos distintos, de modo que se não houver uma convergência sólida entre os dados, o declarante terá que prestar contas sobre isso.

Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimentodos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF e DIPJ:

Como regra geral na DCTF são informados os tributos e contribuições que devam ser pagos, ou seja, você faz a apuração, diminui os impostos já descontados pela fonte pagadora e o saldo (valor a pagar) deve ser informado.

Vale dizer que na DCTF não são informados os valores retidos e sim os valores à serem pagos. Os impostos e contribuições retidos pela fonte pagadora devem ser diminuídos daqueles (correspondentes) devidos sobre suas receitas, pois trata-se de pagamentos antecipados.

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Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

Em relação aos valores retidos na fonte, conforme a IN nº 1.110 de 18/02/2010 (e alterações), devem ser informados conforme segue:

§ 4 º Os valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas PJ de direito privado na forma do art. 30 da Lei 10.833 de 29/12/2003, e os valores relativos à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na forma do § 3 º do art. 3 º da Lei nº 10.485 de 03/07/2002, alterado pelo art. 42 da Lei nº 11.196 de 21/11/2005, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF).

Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

§ 5 º Os valores referentes ao IRPJ, à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades na forma do inciso III do art. 34 da Lei nº 10.833/03, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte (COSIRF).

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Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

§ 6 º Os valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos pelos órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado convênio com a RFB nos termos do art. 33 da Lei nº 10.833/03, devem ser informados na DCTF no grupo COSIRF.

§ 7º Os valores relativos ao IRRF incidente sobre rendimentos pagos a qualquer título pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como pelas autarquias e fundações por eles instituídas e mantidas, não devem ser informados na DCTF. (art. 2º da IN 1.1130 de 18/02/2011).

Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

Os débitos relativos aos valores retidos conforme o artigo 30 da Lei nº 10.833/2003 e alterações (IN SRF 381/03 e IN 459 de 18/10), em se tratando de pagamentos efetuados pelas PJ a outras PJ - (Lei nº 10.925/2004), devem ser informados na DCTF mediante utilização dos seguintes códigos:

5952-02 – CSLL, Cofins e PIS/Pasep – Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado;

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Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

5960-04 – Cofins – Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado;

5979-04 – PIS/Pasep – Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado;

5987-04 – CSLL Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado.

O

Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

No caso de PJ amparada pela suspensão, total ou parcial, da exigibilidade do crédito tributário, ou por sentença judicial transitada em julgado, determinando a suspensão do pagamento de qualquer das contribuições referidas na IN, a PJ que efetuar o pagamento deverá calcular, individualmente, os valores das contribuições considerados devidos, aplicando as alíquotas correspondentes, e efetuar o recolhimento em Darf distintos para cada um deles, utilizando os seguintes códigos de arrecadação:

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Retenções na fonte: abordagem para fins depreenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF eDIPJ:

I - 5987, no caso de CSLL; II - 5960, no caso de Cofins; III - 5979, no caso de Contribuição para o PIS/Pasep.

* ATENÇÃO: Ocorrendo qualquer das situações previstas anteriormente, o beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que o direito a não retenção continua amparada por medida judicial -(IN 459/2004, art. 10).

O

Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimentodos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF e DIPJ:

Dacon: neste demonstrativo, a retenção na fonte dos valores do PIS e da Cofins, deverão ser informados na ficha 15A -Resumo e Compensação do Pis e Cofins Retidos na Fonte.

Na ficha da declaração, do slide seguinte, o saldo negativo que apresentou a Ficha 15A será informada na Linha 20 do mês seguinte, para tornar-se compensável.

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Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF e DIPJ:

Dacon: já na Ficha 30, quadro de Informação das Retenções de Pis e Cofins, é obrigatório a informação do total das retenções sofridas no mês, identificando o número do CNPJ da fonte pagadora, autora da retenção das contribuições do PIS e da Cofins, informando mesmo que torne o saldo negativo, como demonstrado na Ficha 15A.

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Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF e DIPJ:

DIRF: Conforme o Art. 12 da IN 1297 DE 17/10/12, as pessoas obrigadas a apresentar a DIRF, deverão informar todos os beneficiários de rendimentos:

1- que tenham sofrido desconto do IR ou contribuições, ainda que um único em 2013;2 - do trabalho assalariado, quando o valor pago durante o ano-calendário for igual ou superior a R$ 25.661,70 (vinte e cinco mil, seiscentos e sessenta e um reais e setenta centavos), inclusive o 13º salario;

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Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF e DIPJ:

3 - do trabalho sem vínculo empregatício, acima de R$ 6.000,00 (seis mil reais), pagos durante o 2013, ainda que não tenham sofrido desconto do Imposto sobre a Renda;

4 - auferidos por residentes ou domiciliados no exterior, inclusive nos casos de isenção e de alíquota

zero, 5 - de pensão e aposentadoria, pagos com isenção do

IRRF, quando o beneficiário for portador de moléstia grave , relacionada no inciso XXXIII do art. 39 do Decreto nº 3.000 (RIR/1999).

Retenções na fonte: abordagem para fins de preenchimento dos demonstrativos: DCTF; DACON; DIRF e DIPJ:

DIPJ: na elaboração da DIPJ, deve ser informado os valores retidos dos tributos, informando também o CNPJ, o nome da empresa, o valor bruto e o valor retido, chegando assim, ao valor original do débito, ora declarado na DCTF correspondente.

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PREENCHIMENTO INCORRETO:

Ocorre autuações automáticas por parte da SRFB;

Mesmo que a empresa se justifique há uma perda de tempomuito grande para preparar a documentação e justificar junto aRFB. 20 dias para justificar; Por mais simples que seja a resposta um profissional daárea levará pelo menos 2 horas para levantar osdocumentos e preparar a justificativa para a RFB. Gera custos para a empresa.

RELAÇÃO CUSTO BENEFÍCIO:

Se considerarmos o custo oportunidade nesta situação a empresa já perdeu muito:

Se houve autuação automática a empresa entra na malha fina da RFB.

Situações das declarações que a RFB não pegaria, pelo fato de cair na malha fina, a RFB exigira todos os recibos e documentos para comprovar os lançamentos.

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A cada dia que passa, o papel do profissional da contabilidade na área contábil e nas áreas correlatas que ele atua, tem sido mais valorizado pelas empresas.

Com isso, a classe hoje é um dos fatores chaves para proteção dos interesses dos seus clientes, agindo de modo a minimizar riscos fiscais e tributários, além de proporcionar informações gerenciais fundamentais para a estratégia de negócios.

As empresas, por sua vez, buscam profissionais ou empresas capazes de atender a essa necessidade e alcançarem maior segurança fiscal, tributária e financeira.

Bibliografia:

Site da Receita Federal do Brasil através do endereço (acesso em 16/05/2014): www.receita.fazenda.gov.br/publico/perguntao/dirf2014

IOB – Informações objetivas (acesso em 14/05/2014) www.iob.com.br

Cenofisco – Centro de Orientação Fiscal (acesso em 15/05/2014) www.cenosfico.com.br

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CONTATO:

[email protected]

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