apostila tcc ii

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 Página 1 de 27 - MA  FACULDADES INTEGRADAS DO SUDOESTE MINEIRO  FESP UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG CURSO DE EDUCAÇÃO BIOMEDICINA NORMAS PARA ELABORAÇÃO E PUBLICAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) 2014 

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Apostila TCC II

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    MA

    FACULDADES INTEGRADAS DO SUDOESTE MINEIRO FESP UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG

    CURSO DE EDUCAO BIOMEDICINA

    NORMAS PARA ELABORAO E PUBLICAO DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC)

    2014

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    Apresentao

    O presente manual constitui um consolidado de orientaes para elaborao de trabalhos cientficos, objetivando oferecer contribuies, especialmente para os acadmicos iniciantes na pesquisa.

    As orientaes fundamentam-se nos preceitos e exigncias para publicaes em revistas cientficas.

    A atividade docente pressupe, dentre outras, a imperiosa necessidade de estimular, orientar e acompanhar os discentes na iniciao cientfica, entendendo que a cincia somente se consolida com as inmeras indagaes que so transformadas em experimentaes que desenvolvem diferentes e inmeras atividades com a finalidade de atestar ou contestar o conhecimento cientfico institudo.

    Sendo o docente por excelncia e por concepes cientficas, tambm partcipe do processo de produo do conhecimento, especialmente atravs da pesquisa importante ressaltar que ao posicionar-se como orientador do trabalho de monografia ele tambm assina tal trabalho na condio de coautoria. Assim, nessa condio de coautoria o docente assina e imprime seu nome na produo cientfica. Tendo o trabalho passado pelos trmites pertinentes (defesa pblica) esse ser encaminhado Biblioteca Central sob forma de mdia digital que o disponibilizar para consultas no mundo virtual atravs da internet. Dessa forma, na eventual hiptese de ter passado despercebido pelo docente orientador possvel(is) plgio(s), e, considerando que no mundo virtual atravs da internet, no nada difcil o autor da citao plagiada descobrir tal situao, certamente no ser difcil tal autor plagiado reclamar na justia pelos seus direitos chamando o docente e discente responsabilidade.

    Fazer cincia significa perguntar e buscar respostas que sejam confiveis e merecedoras de credibilidade, e, no entendimento de Aristteles o homem faz cincia a partir da interpretao das suas prprias aes e interaes e ao que o cerca, isso a realidade que pertinente ao mundo, desejando a superao daquilo que lhe causa admirao.

    A humanidade somente chegou a esse estgio de evoluo e desenvolvimento, com inegvel avano, especialmente tecnolgico porque o ser humano especulador e, a todos os momentos est testando e retestando fenmenos e eventos, na busca de compreenso aceitvel.

    No se pretende com essas orientaes esgotar o assunto, mesmo porque seria muita pretenso da nossa parte, mas, principalmente, instituir uma poltica de trabalho que possa contribuir para a riqueza e engrandecimento de trabalhos acadmicos e cientficos.

    Prof. Me. Claudia Arouca Queiroz Coordenadora do Curso de Educao Fsica

    Prof. Me. Alessandra Bonacini Cheraim Silva Coordenadora do Curso de Biomedicina

    Passos (MG), Agosto/2014

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    Notas introdutrias iniciao cientfica

    1. Consideraes Iniciais ao Trabalho Cientfico

    Ao elaborar um trabalho cientfico o autor deve, antes de tudo, buscar desenvolver suas atividades orientadas para temas que realmente sejam do seu interesse. preciso que o autor tenha sempre em mente que esse tema deve fazer parte indissocivel das suas preocupaes, inquietaes e desejo de ver suas indagaes preenchidas com respostas compreensveis, pertinentes e confiveis. Assim, fazer um trabalho cientfico simplesmente para o cumprimento de uma atividade avaliativa acadmica ou mesmo fazer um trabalho cientfico porque o docente orientador deseja ver tal tema pesquisado acima de tudo perda de tempo e desperdcio da capacidade intelectual do acadmico. O trabalho cientfico deve nascer das indagaes e preocupaes do postulante iniciao cientfica, podendo ser realizado de diferentes maneiras e abordagens, usando-se a metodologia que melhor documentar a pesquisa. 2. Definindo um Tema

    O marco inicial de qualquer pesquisa a definio do tema compreendendo esse, um amplo campo de possibilidades consolidadas num determinado foco ou assunto, por exemplo, se o autor tem inmeras indagaes e/ou inquietaes sobre as relaes quanto dos alunos com o professor de educao fsica nas aulas de educao fsica escolar. Poder assim, definir como tema da pesquisa o Atuao do professor na escola. Na possibilidade do pesquisador definir seu tema no campo do Atuao do professor de Educao na escola ocorre que esse tema tema muito amplo e generalista, e, dificilmente o pesquisador conseguir, num trabalho cientfico discutir todas as possibilidades, segmentos e implicaes do direito civil. Assim, necessrio que o pesquisador, tendo definido o tema, (p.ex. Atuao do professor de Educao na escola) faa uma reciclagem, um afunilamento nos assuntos tratados nessa rea objetivando construir um ttulo para seu trabalho, p.ex. poderia ser Atuao do professor de Educao na escola frente as necessidades encontradas. 3. Definindo um ttulo

    O ttulo, inicialmente deve ser provisrio, pois em decorrncia das diversas possibilidades de discusso e descobertas no campo da Educao Fsica Escolar, poder esse ser configurado definitivamente aps as anlises e decises sobre qual assunto ou problema a pesquisa se desenvolver, pois isso implica inmeras leituras e consideraes sobre o assunto. O pesquisador deve aglutinar consigo tudo que for possvel e estiver disponvel sobre o assunto definido, lendo e compreendendo tpicos, buscando de forma incansvel esgotar o assunto no seu mbito de pesquisa e ambiente de estudo.

    4. Definindo um projeto

    Antes de comear a pesquisa preciso saber o que vai se pesquisa, assim tendo definido o tema e o ttulo (provisrio), o pesquisador dever elaborar um projeto de pesquisa disciplinando as etapas/fases da pesquisa e um cronograma de atividades. 4.1 Definindo um problema

    Problema de pesquisa tudo aquilo que incomoda o pesquisador tudo aquilo que deseja desvendar seguindo a linha de raciocnio anterior, poderia ser definido um problema da seguinte forma: Legislao vigente e Doutrina majoritria: soluo ou conflito no campo dos contratos para os operadores do direito?

    Na definio do projeto de pesquisa o pesquisador dever elaborar, a partir do tema um conjunto de propostas visando alcanar o seu objetivo que conhecer, descrever, analisar ou criticar determinado assunto. Para isso ele precisa fazer perguntas estabelecer problemas. Essas perguntas podem, no futuro traduzir-se em respostas positivas ou negativas em relao a expectativa do pesquisador. Isso no deve significar frustrao ao pesquisar determinados assuntos e no final verificar respostas negativas, pois dessa forma que a cincia construda. Dessa forma, tendo feito perguntas, a resposta ou resposta que se atribuiu (s) pergunta(s) significa a hiptese ou hipteses que se pretende testar.

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    4.2 Definindo hiptese(s)

    Seguindo o raciocnio anterior ter-se-ia a seguinte hiptese: A legislao vigente tem possibilitado a ocorrncia de inmeras jurisprudncias decorrentes do posicionamento da doutrina majoritria em detrimento da legislao vigente confusa e coliso de direitos. Essa hiptese poder ser nula ou verdadeira, pois somente transcurso do trabalho o pesquisador poder testar a(s) hiptese, e assim, no final do trabalho o pesquisador poder indicar ou refletir se a nulidade ou veracidade da hiptese. 4.3 Definindo a relevncia da Pesquisa

    A partir da(s) hiptese(s) o pesquisador vai refletir e inserir no seu projeto a Relevncia da pesquisa, ou seja, por que pesquisar sobre esse tema? Qual a relevncia social ou pessoal? 4.4 Definindo objetivos

    Na sequncia, o pesquisador precisa deixar claro o(s) seu(s) objetivo(s). preciso um elemento norteador se no sei onde quero chegar, provavelmente chegarei a lugar nenhum. preciso ento, saber onde estou e onde desejo chegar. Assim, define-se os objetivos que em regra resume-se em algumas frases aquilo que se pretende realizar, provar, testar, descrever ou documentar. Tem-se objetivo geral e objetivo(s) especfico(s). 4.4.1 Definindo objetivo geral

    O objetivo geral, em regra traduz o que o pesquisador pretende fazer. J o(s) objetivo(s) especfico(s) traduz naquilo que o pesquisador espera alcanar em decorrncia do seu objetivo geral. preciso muito cuido na definio dos objetivos, pois eles precisam ser passiveis de alcance, p.ex., se colocar como objetivo geral: pretende-se com o presente trabalho esclarecer os operadores do direito sobre contratos. Percebe-se que, quando o pesquisador coloca o objetivo geral dessa forma, entende-se que ele vai pesquisar descrever tudo sobre contratos, incluindo toda legislao, jurisprudncias, teorias, etc. e isso impossvel, especialmente no curso espao de tempo de elaborao de uma monografia. Ento o pesquisador deve enxugar esse objetivo e torn-lo mais palpvel, p.ex. pretende-se com o presente trabalho esclarecer os operadores do direito sobre pontos conflitantes entre a legislao vigente e os principais doutrinadores no campo do direito contratual. Percebe-se que desse forma o objetivo geral ficou mais palpvel e possvel de ser alcanado. 4.4.2 Definindo objetivos especficos

    Hipoteticamente trabalhando-se com o segundo objetivo geral acima, e, compreendendo que os objetivos especficos traduzem aquilo que espero alcanar possvel elencar alguns intimamente atrelado ao geral, da seguinte forma: Ao final do presente trabalho: a) espera-se que os operadores do direito conheam e dominem a legislao vigente sobre contratos; b) conheam as principais fontes doutrinrias sobre contratos; c) estabeleam e reconheam as controvrsias relacionadas entre a legislao vigente e a doutrina majoritria. 4.5 Definindo justificativa(s)

    Certamente, num plano simplrio, por exemplo, num projeto de pesquisa para constituio de uma monografia como requisito para concluso de curso a justificativa ser obvia a justificativa para elaborao da presente pesquisa decorre de exigncia acadmica para fins de concluso do curso de direito. Certamente no somente essa justificativa que permear a pesquisa, mas sim um conjunto de condies que daro credibilidade ao trabalho. Assim, com base nos ensaios anteriores poderia se pensar em justificativas tais como: a) a necessidade de mltiplos olhares sobre a legislao vigente e o posicionamento da doutrina majoritria; b) a necessidade de demonstrao da legislao vigente sobre contratos e a coliso de direitos; c) a necessidade de se esclarecer a populao sobre os melhores caminhos para a celebrao de contratos; e, assim, pode gerar outras justificativas, lembrando, todas elas palpveis e intimamente ligadas ao tema/ttulo.

    5. Definindo o Referencial Terico

    O referencial terico ou marco terico ou reviso da bibliografia construdo a partir das inmeras consultas que o pesquisador far junto ao conhecimento cientfico consolidado sobre o assunto. O referencial terico caracteriza-se pela necessidade de contextualizar o assunto e trazer para o corpo do trabalho as principais ideias cientficas sobre o assunto dando credibilidade ao trabalho. Sem referencial terico o trabalho

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    se torna inepto e desprezvel. No h limites para citaes de autores que j trabalharam o tema de forma cientfica, porm, recomenda-se que se trabalhe com um contingente de autores citados dentro de um determinado limite, considerando-se inclusive os limites de tempo para execuo do trabalho, as fontes fidedignas, autores consagrados e reconhecidos pela comunidade cientfica. Por outro lado, nas citaes bibliogrficas todo e qualquer material pode ser inserido no trabalho, desde que seja identificada a fonte, o ano, o local, especialmente para evitar a ocorrncia de plgio, e, como consequncia o desprazer da instituio de lide com o chamamento responsabilidade civil, bem como a responsabilidade no campo penal. 5.1 Construindo um referencial terico

    Inicie a construo do referencial terico buscando na biblioteca central toda a literatura disponvel sobre o assunto, separando trechos atinentes ao tema da pesquisa. Selecione, pelo menos, vinte autores que tratam do assunto, separe a parte que ser interessante para o trabalho a ser elaborado, lembrando sempre que, ao fazer essa reviso anote cuidadosamente a ficha catalogrfica do livro, bem como a(s) pgina(s) que sero utilizadas. O ideal que o pesquisador faa uma fotocpia do captulo ou trecho que ser utilizado e junto desse material uma cpia da ficha catalogrfica. Com isso, o pesquisador no perder tempo posteriormente na localizao das citaes para insero na parte final do trabalho Referncias Bibliogrficas.

    O referencial terico constitui no entrelaamento das ideias, definies ou posicionamentos de vrios autores sobre o tema que se est escrevendo. importante salientar que cada citao inserida no corpo do referencial terico deve constar na lista de referncias bibliogrficas inseridas na parte final do trabalho.

    Outro aspecto que deve ser levado em considerao a interposio de trechos ou falas do pesquisador sobre o assunto em discusso, podendo tais falas configurar um pargrafo nico, independente, ou servir de ponte entre a ideia de um autor cientfico citado e outro. preciso ficar claro e distinto que a fala do pesquisador dele mesmo. Para isso o pesquisador deve escrever de forma clara, e objetiva, no sendo prolixo, bem como escrever com a ideia que est escrevendo para o mundo e no para si. Uma coisa o pesquisador escrever relatos pessoais no seu dirio ou anotaes pessoais que sero no futuro, perfeitamente compreendido pelo pesquisador, outra coisa o pesquisador escrever de forma que outras pessoas possam entender o sentido do contexto relatado. No se pode escrever pressupondo que os leitores esto tendo a mesma compreenso que o pesquisador tem sobre o assunto, mas sim esmiuando e esclarecendo ideias quando necessrias.

    Exceto na condio de relatos pessoais nas consideraes preliminares, o pesquisador no deve usar de termos e/ou condies pessoais do tipo, eu penso que..., eu acho que... eu sei que isso .... A redao do trabalho cientfico posiciona-se melhor os escritos na terceira pessoa, p.ex. verifica-se na legislao vigente que o legislador equivocou-se ao deixar o termo tal com duplo significado, pois isso na prtica profissional do advogado ao manejar o direito tem se deparado com inmeras controvrsias judiciais (p.1).

    No trecho anterior, pode-se verificar que o autor no assumiu pessoalmente a autoria, mas sim quando fala: verifica-se... isso indicativo que qualquer pessoa pode verificar tal situao; mas no uma pessoa comum e sim, algum que tem experincia ao lidar com peties iniciais, que est inserido em um determinado contexto social, portanto resultado de prtica profissional. Nessa situao o pesquisador no est assumindo a condio de doutrinador, mas sim indicando que seu relato o resultado de experincias profissionais, inclusive que pode estar contraditando os relatos de um autor cientfico. Assim, antes de passar para o papel determinada ideia o pesquisador deve verificar se tem conhecimento cientfico para contrapor s ideias do autor citado. Nesse sentido, autor cientfico aquele que goza de uma condio especial de j ter feito inmeros experimentos, ou escrito diversos artigos ou livros sobre determinado assunto, e que tenha sido aceito na comunidade cientfica ao defender determinadas ideias ou posicionamentos.

    Ressalta-se que a constituio de um pargrafo independente ou que servir de ponte ou introduo de uma citao cientfica pelo pesquisador deve ser precedido de muita ateno, considerando-se alguns aspectos importantssimos: a) no colocar palavras na boca do autor citado dizendo aquilo que ele no disse (falha de interpretao); b) no escrever ideias que traduzem erroneamente aquilo que o autor relatou no livro ou trecho consultado exacerbando a ideias (interpretao tendenciosa); c) no tomar a ideia do autor citado como sendo do pesquisador (plgio); d) no trocar algumas palavras do trecho lido e assumir a autoria da citao (plgio); enfim, e) no abusar das citaes do autor transcrevendo disfaradamente longos trechos do livro ou artigo. 5.2 Entendendo o que citao

    importante entender que cada pargrafo que se inicia ele pode ser oriundo da fala do pesquisador, de uma citao direta ou citao indireta, compreendendo sempre que, ao trmino do pargrafo com o ponto

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    final a ou as citaes tambm se encerram ali. Assim, quando se abre um novo pargrafo o leitor entende que nesse novo pargrafo ocorre uma nova citao ou fala do pesquisador.

    Citao, no geral, significa discorrer sobre a ideia de algum autor objetivando dar credibilidade ideia do pesquisador. Assim, quando o pesquisador escreve o seu trabalho preciso ter conscincia que a sua fala pode ser carecedora de credibilidade, exceto se o escrito for relatos de experincias pessoais e/ou profissionais, podendo inclusive, ser contrria s ideia dos principais autores cientficos, porm tal situao deve ser passvel de mensurao ou de elementos probatrios. No trabalho monogrfico recomenda-se o uso, preferentemente de citaes diretas e citaes indiretas.

    A citao direta significa a transcrio exata da fala do autor cientfico citado e, sendo essa at aproximadamente trs linhas pode permanecer no corpo do pargrafo, entre aspas, e com a identificao da fonte no final, p.ex. (GUEDES, 2003, p.41). No se recomenda transcries longas, pois o leitor ao verificar isso pode desanimar da leitura, especialmente porque ele pode ir diretamente fonte citada e ler o livro ou parte dele, ou ainda o captulo, pois o autor citado possui credibilidade cientfica e o pesquisador que usou a citao apenas um iniciante na pesquisa. As citaes longas no so evitadas a partir do momento que um documento indito, nico, ou no possvel uma citao indireta tendo em vista o risco de se perder a essncia da citao.

    Outra situao que se permite a transcrio longa refere-se a eventos relacionados a documentos oficiais, hino nacional, transcrio de cdigo gentico, e outros (observe que poderia ter sido colocado no lugar de outros... o termo etc., mas isso no recomendado, pois etc. um termo subjetivo que d ao leitor uma ampla possibilidade de interpretao).

    Na citao direta recomenda-se, caso o trecho a ser citado seja superior a trs linhas que se faa uma introduo fala do autor e, em seguida, recue o texto a 4cm da margem esquerda, diminuindo a fonte para tamanho 10 e o espaamento entre linhas para 1,0 (simples), identificando a fonte no final do trecho citado. Essas citaes so usadas geralmente para o pesquisador ter parmetro cientfico ou conhecimento cientfico constitudo para discorrer sobre determinado assunto, mesmo assim, no se recomenda citaes diretas do mesmo autor numa sequncia de texto preciso intercalar ideias de autores com afinidades sobre o mesmo tema, preferentemente usando-se o artifcio da introduo fala do autor cientfico que ser citado, ou discorrendo um pouco sobre o assunto.

    Nas citaes indiretas o pesquisador deve usar de inteligncia e gozar de domnio de interpretao, pois nessa ele vai ler o livro, o captulo ou trecho que pretende citar, interpretar tal trecho e reescrev-lo de forma mais compreensvel para a linguagem nivelada com seu trabalho de iniciao cientfica. Nessa citao no h limite de linhas, mas importante lembrar que a citao indireta tem que traduzir de forma clara e objetiva a ideia que o autor cientfico deixou no seu livro. preciso ter muito cuidado para no se fazer uma interpretao extensiva erroneamente concebida na mente do pesquisador, pois isso tambm passvel de questionamentos e transtornos diversos. Tambm na citao indireta preciso identificar a fonte. 5.2.1 Identificando a fonte

    A entrada pelo autor citado, seja, citao direta ou indireta no corpo do trabalho pode se feita de diferentes maneiras, como por exemplo: Magalhes, (2004, p.03), nos traz paramentos de grande significado sobre o assunto quando revela que...(escrever a ideia); outro exemplo, Queiroz, (2011, p. 23), demonstra que o assunto controvertido e tem gerado inmeras reclamaes quando fala:...; dessa forma, foi feita uma introduo ao autor para a posterior citao.

    A citao tambm poderia comear da seguinte forma: Segundo Magalhes, (2004, p.03)....; Para Queiroz (2011, p.23)...; outra forma de citao a introduo de uma citao direta da seguinte forma: Democracia Conceito significa o governo do povo, mas esse no um conceito simples, polmico tanto pela dificuldade de se definir o que o povo como pela forma do povo exercer o poder (ROCHA, 2011, p.76). Ainda como forma de citao com entrada direta do autor, pode-se inserir a citao como incio do pargrafo para posterior comentrio do pesquisador da seguinte forma:

    O que me interessa agora, repito, alinhar e discutir alguns saberes fundamentais prtica educativo-crtica ou progressista e que, por isso mesmo, devem ser contedos obrigatrios organizao programtica da formao docente. Contedos cuja compreenso, to clara e to lcida quanto possvel, deve ser elaborada na prtica formadora. preciso sobretudo, e a j vai um destes saberes indispensveis, que o formando, desde o princpio mesmo de sua experincia formadora, assumindo-se como sujeito tambm da produo do saber, se convena definitivamente de que ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produo ou a sua construo (FREIRE, 1997, p.24).

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    At aqui demonstrou-se as citaes de autores individuais. possvel que as citaes sejam oriundas de dois, trs e ou mais autores. Na ocorrncia dessa possibilidade, at trs autores deve-se citar todos, p.ex., Magalhes, 2004; Queiroz, 2011; Rocha, 2011. Em se tratando de mais de trs autores, deve-se citar o primeiro seguido de: et al. Hipoteticamente, se todos os autores citados anteriormente fizessem parte de um livro onde o autor principal seria o Rocha, (2012), mas os demais autores estariam participando do livro com textos distintos de autoria pessoal de cada um deles, e que o pesquisador, usou parte do texto de Magalhes, (2004) como citao, a identificao da fonte bibliogrfica seria: (MAGALHES, 2004, in: ROCHA, 2011). Numa outra situao, digamos que Queiroz, (2011) o autor do livro, artigo ou publicao qualquer, mas em determinado trecho do seu trabalho ele cita Rocha, (2011) nessa mesma linha de raciocnio, o pesquisador, por vrios motivos no encontrou a referncia bibliogrfica especfica ou o trabalho de Rocha (2011), mas desejou citar o mesmo trecho no seu trabalho monogrfico, ento a citao da fonte dever ocorrer da seguinte forma: a) se for no incio do pargrafo dever ser assim: Rocha (2011, apud QUEIROZ (2011); isso significa citado por; b) se for no fim do pargrafo a citao ficar assim: (ROCHA, 2011, apud QUEIROZ, 2011).

    Diante dos exemplos, entende-se que a citao direta ou indireta constitui um amplo leque de opes que o pesquisador poder utilizar, podendo inclusive, ser criativo quanto entrada dos autores cientficos citados.

    5.2.2 Identificando a fonte na lista de Referncias

    Ocorre a necessidade imperiosa e qualificadora da incluso na relao de Referencias Bibliogrficas de todos os autores citados no corpo do trabalho. Desta forma, todos os autores anteriormente citados nos exemplos comporo a lista de Referncias Bibliogrficas, em ordem alfabtica, da seguinte forma hipottica: QUEIROZ, C. A. A realidade pblica do esporte nos municpios da regio mdio Rio Grande do estado de Minas Gerais. Passos: Edifesp, 2011. MAGALHES, L. C.; NASCIMENTO, V. C. S.; REZENDE, M. B. Avaliao da coordenao e destreza motora ACOORDEM: etapas de criao e perspectivas de validao. Rev. Ter. Ocup. Univ. So Paulo. 2004, v.15, n.1, 7T. 17-25. Disponvel em: Acesso em 17 mar. 2010. MARCELINO, N. C.; ALMEIDA, M. P. (Org.). Brincar, jogar, viver: Programa de Esporte e Lazer da Cidade. 2. ed. Braslia: Ministrio do Esporte, 2009. ZINGONI, P. Descentralizao e participao em gestes municipais de esporte e lazer. In: WERNECK, C. L. G.; ISAYAMA, H. F. Lazer, recreao e educao fsica. Belo Horizonte: Autntica, 2003.

    Ateno: observe que somente a primeira letra do nome do livro est em letra maiscula, as demais so todas em letra minscula, exceto se for nome prprio. O termo 7.ed. indica stima edio observe que na relao, ROCHA (2011) no consta edio isso ocorre por estar o livro na sua primeira edio e, na primeira edio no se insere, p.ex. 1.ed. 6. Desenvolvimento

    Dentro do desenvolvimento do projeto de pesquisa o pesquisador dever descrever sinteticamente

    a metodologia que ser utilizada, discorrendo sobre as fontes metodolgicas que sero utilizadas e os mtodos propriamente ditos. 6.1 Metodologia e Pesquisa

    1 Define-se metodologia cientfica como: (a) tratado dos mtodos; conjunto de

    mtodos e tcnicas utilizados numa investigao, numa ao; (b) caminho a ser percorrido para atingir o objetivo; uma resposta que satisfaa lgica, verdade; (c) maneira de conduzir uma pesquisa; Uma preocupao instrumental; trata das formas de se fazer cincia; cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos; (d) conhecimento geral e as habilidades que so necessrios ao pesquisador para se orientar no processo de investigao, tomar decises oportunas, selecionar conceitos, hipteses, tcnicas e dados adequados. 6.2 Pesquisa

    1 A pesquisa a atividade bsica da cincia; a descoberta cientfica da realidade. anterior

    atividade de transmisso do conhecimento; a prpria gerao do conhecimento; a atividade cientfica pela qual descobrimos a realidade. Partindo-se do princpio de que a realidade no se apresenta com clareza na

    1 MICHEL; M. H. Metodologia e pesquisa cientfica em cincias sociais: um guia prtico para acompanhamento da

    disciplina e elaborao de trabalhos monogrficos. 2.ed. So Paulo : Atlas, 2009.

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    superfcie, no o que aparenta a primeira vista, conclui-se que as formas humanas de explicar a realidade nunca esgotam a verdade, porque esta mais exuberante que aquelas (p.36).

    Na realizao da pesquisa o pesquisador deve informar alguns elementos essenciais sobre o seu trabalho tais como: uma pesquisa qualitativa quantitativa qualiquanti?

    Deve apresentar a classificao da pesquisa Quanto aos meios: (a) Estudo exploratrio ou pesquisa bibliogrfica; (b) Pesquisa terica; (c) Pesquisa prtica ou experimental; (d) pesquisa de campo; (e) pesquisa emprica; (f) pesquisa-ao.

    Deve apresentar a classificao da pesquisa quanto aos fins: (a) pesquisa bsica; (b) pesquisa aplicada; (c) pesquisa de inovao ou tecnolgica, (d) pesquisa descritiva.

    Quanto aos Mtodos de Pesquisa deve citar, conforme o caso: se Mtodo Cientfico o mtodo geral ou Mtodo Especfico tais como: (a) mtodo dialtico; (c) estudo de caso; (d) histria de vida e histria oral; (e) funcional; (f) matemtico; (g) histrico evolutivo; (h) experimental; (i) observacional; (j) comparativo; (k) economtrico; (l)Survey para medir opinio e atitudes. Tambm deve indicar se indutivo ou dedutivo.

    Em relao s Tcnicas de coletas de dados deve informar se : (a) observao direta / anlise documental; (b) observao direta intensiva: observao entrevista grupo focal anlise de contedo; (c) observao direta extensiva: formulrio ou questionrio, ou ainda questionrio com escalas de medidas.

    7. Estrutura do Trabalho de Concluso de Curso

    7.1 Formatao

    7.1.1 Papel deve ser usado papel A4 (papel ofcio) branco, 210 x 297mm usar somente um lado da folha.

    7.2.2 Fonte - preferentemente deve ser usada fonte Arial tamanho 12 no corpo dos pargrafos. TTULOS letra maiscula em negrito - tamanho 14. Subttulos: usar somente a primeira letra maiscula negrito fonte tamanho 13. Nas citaes diretas acima de 3 (trs) linhas deve haver o recuo de 4cm da Margem Esquerda, reduzir a fonte tamanho 10 e espaamento entre linhas igual a 1.

    7.2.3 Margens da folha - Margem esquerda e superior usar 3,0cm Margem direito e inferior usar 2,0cm. Todo o texto deve ser justificado.

    7.2.4 Espaamento entre linhas - usar o espaamento 1,5 cm no corpo do trabalho, e, quando for o caso de citaes longas reduzir para espaamento 1 recuado e fonte 10.

    7.2.5 Pargrafos - devem ser tabulados em 1,5 cm da margem esquerda.

    7.2.6 Captulos - recomenda-se a utilizar essencialmente dois ou no mximo quatro captulos, sendo que cada captulo iniciado deve ocorrer na pgina seguinte, por exemplo: Captulo I Reviso da Bibliografia Captulo II Desenvolvimento. Utilizar ttulos e subttulos dentro dos captulos. Ao iniciar o captulo novo dar dois espaos, escrever o captulo e ttulo dar mais dois espaos para comear o pargrafo.

    7.2.7 Paginao a numerao das pginas deve ser inserida no canto direito superior da folha e os nmeros (algarismos arbicos) devem aparecer a partir da Introduo do trabalho, porm todas as folhas preliminares desde a folha de rosto (elementos pr-textuais) devem ser contadas.

    7.2.8 Resumo - O resumo dever ser digitado em pargrafo nico, e, ser elaborado com um mnimo de 150 e o mximo de 500 palavras. Devem conter palavras-chaves representativas do contedo do trabalho, logo abaixo do resumo, como no mnimo trs e no mximo cinco palavras-chaves. Sugere-se que o resumo e a introduo sejam os ltimos elementos de elaborao, pois eles trazem na sua conformao o marketing possibilitar atrair ou no o leitor.

    Observao final ao terminar sua monografia faa uma leitura criteriosa observando o verbo utilizado, as citaes e referncias bibliogrficas. Imprimir 3 cpias e encadernar em espiral (chamado boneco) e protocolar entrega atravs de requerimento disponvel no NPEX, com a assinatura e encaminhamento do Professor Orientador. Quem encaminha o TCC o professor orientador. Aps a defesa o professor orientador dever acompanhar as correes e ajustes sugeridos pela banca, e, de posse da verso definitiva, proceder o encaminhamento para depsito junto Coordenao.

    A verso final deve ser sala em formato PDF, constando nela a cpia escaneada da ata de defesa, digitalizada em CD.

    Lembre-se que ao postar sua monografia na Biblioteca da FESP o seu trabalho passa a ser fonte de referncia e pode ser consultado atravs da internet por qualquer pessoa no mundo.

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    8. Referncias

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 6023. Rio de Janeiro, Agosto de 1989. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 10520: apresentao de citaes em documentos: Rio de Janeiro, 2002. _________. NBR 14724: trabalhos acadmicos: apresentao. Rio de Janeiro, 2005. _________. NBR 6023: referncias: elaborao. Rio de Janeiro, 2002. _________. NBR 6028: resumos. Rio de Janeiro, 1990. _________. NBR 6027: sumrio. Rio de Janeiro, 1989. _________. NBR 6024: numerao progressiva das sees de um documento. Rio de Janeiro, 1989. MARCONI, MARINA DE ANDRADE; LAKATOS, EVA MARIA. Metodologia cientfica. Cincia e conhecimento cientfico / mtodos cientficos / teoria, hipteses e variveis / metodologia jurdica.

    Na figura abaixo, podemos observar a estrutura do TCC (Trabalho de Concluso de Curso).

    ESTRUTURA DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO

    Estrutura Elemento

    Pr-textuais

    1. Capa (obrigatrio) 2. Folha de rosto (obrigatrio) 3. Folha de aprovao (obrigatrio) 4. Dedicatria (opcional) 5. Agradecimentos (opcional) 6. Resumo (obrigatrio) 7. Lista de tabelas, grficos e siglas (obrigatrio, se houver) 8. Sumrio (obrigatrio)

    Textuais

    9. Introduo 10. Reviso Bibliogrfica 11. Desenvolvimento do texto 12. Concluso ou Consideraes Finais

    Ps-textuais 13. Referncia Bibliografia (obrigatrio) 14. Apndice(s)/Anexo(s) (obrigatrio, se houver)

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    FACULDADES INTEGRADAS DO SUDOESTE MINEIRO - FESP UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS UEMG

    CURSO DE BIOMEDICINA (Fonte arial tamanho 14, maiscula, negrito, centralizado, espaamento entre linhas simples, digitado rente

    margem superior)

    ANA LCIA ALMEIDA PIMENTEL (Fonte arial tamanho 14, maiscula, negrito, centralizado)

    NOVAS ESPECIALIZAES DA BIOMEDICINA (Fonte arial tamanho 14, maiscula, negrito, centralizado, espaamento entre linhas simples)

    PASSOS - MG

    2014 (Fonte arial tamanho 14, maiscula, negrito, centralizado)

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    ANA LCIA ALMEIDA PIMENTEL (Fonte arial tamanho 14, maiscula, negrito, centralizado)

    NOVAS ESPECIALIZAES DA BIOMEDICINA (Fonte arial tamanho 14, maiscula, negrito, centralizado)

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao Curso de Biomedicina para a obteno do ttulo de Bacharelado em Biomedicina.

    (1 linha em branco, espaamento entre linhas simples, tamanho 12, sem negrito) Orientadora: Prof. Me. Alessandra Bonacini Cheraim Silva

    PASSOS - MG 2014

    8 cm

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    ANA LCIA ALMEIDA PIMENTEL (Fonte arial tamanho 12, maiscula, sem negrito, centralizado, digitado rente margem superior)

    NOVAS ESPECIALIZAES DA BIOMEDICINA (Fonte arial tamanho 12, maiscula, negrito, centralizado)

    COMISSO JULGADORA

    TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO APRESENTADO AO CURSO DE

    BIOMEDICINA PARA A OBTENO DO GRAU DE BACHARELADO EM

    BIOMEDICINA

    Presidente e Orientadora: Prof. Me. Alessandra Bonacini Cheraim Silva

    Assinatura: __________________________________________________________

    2 Examinador(a): .........................................................................................................

    Assinatura: __________________________________________________________

    3 Examinador(a): .........................................................................................................

    Assinatura: __________________________________________________________

    Passos,____ de __________ de 2014.

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    (A dedicatria opcional deve ser digitada acima da margem inferior, com espaamento entrelinhas simples, fonte tamanho 12, itlico e a 4 cm da margem esquerda. Somente a palavra DEDICO , alm do itlico , em negrito e maiscula).

    DEDICO este estudo a meus filhos, me e irmos pelo apoio, pacincia durante toda essa jornada; minha me Maria Antnia em especial pelas longas semanas na minha casa; ao meu orientador e professor Paulo Jos.

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    (Os agradecimentos so opcionais, devem ser digitados acima da margem inferior, com espaamento entrelinhas simples, fonte tamanho 12, itlico e a 4 cm da margem esquerda. Somente a palavra AGRADEO , alm do itlico, em negrito e maiscula).

    AGRADEO Deus que me deu necessria coragem para atingir meu objetivo; aos meus familiares e ao meu esposo e filhos pelo apoio ao longo do caminho percorrido.

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    (A epgrafe opcional, deve ser relacionada ao assunto da pesquisa, digitada acima da margem inferior, com espaamento entrelinhas simples, fonte tamanho 12, itlico e a 4 cm da margem esquerda).

    A verdadeira conquista se torna real quando sonhamos para nossa vida o mais nobre e sincero sentimento de busca. NATALIA PESSOA

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    RESUMO (obrigatrio) (2 enter de espaamento simples ou um duplo e escrever na 3 linha, espaamento entrelinhas 1,5)

    SILVA, Natlia Maria Pessoa da. PERFIL ANTROPOMTRICO DE CRIANAS E ADOLESCENTES DE UMA ENTIDADE ASSISTENCIAL DE PASSOS/MG. 2014. 56 f.. Trabalho de Concluso de Curso (Licenciatura em Educao Fsica) Faculdade de Educao Fsica, Passos.

    (2 enter de espaamento simples ou um duplo e escrever na 3 linha, espaamento entrelinhas 1,5)

    Elaborar um resumo num nico pargrafo sem recuo, com no mximo 500 palavras, no ultrapassando uma lauda, em espao simples, fonte tamanho 12, com o seguinte contedo: apresentao do tema destacando a importncia de se estar pesquisando sobre ele; o(s) objetivo(s) da pesquisa; a metodologia utilizada para desenvolv-la; e a concluso de forma bem sinttica.

    (2 enter de espaamento simples ou um duplo e escrever na 3 linha, espaamento entrelinhas 1,5)

    Palavras-chave: _______; __________; ________. (no mnimo 3 ou no mximo 5 palavras ou expresses que identifiquem o trabalho)

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    LISTA DE ILUSTRAES (obrigatrio, se houver ilustraes)

    Figura 1 - Realizao do TSA 51

    Figura 2 - Distribuio dos trabalhadores de uma indstria de confeco, segundo o setor e a faixa etria. Passos-MG, 2007 a 2008. 54

    Figura 3 - Distribuio dos trabalhadores de uma indstria de confeco,

    segundo o setor e o sexo. Passos-MG, 2007 a 2008. 55

    Figura 4 - Distribuio dos trabalhadores de uma indstria de confeco segundo o Grau de Escolaridade por Setor. Passos-MG, 2007 a 2008. 56

    Figura 5 - Distribuio dos trabalhadores de uma indstria de confeco

    segundo a prtica regular da atividade fsica. Passos-MG, 2007 a 2008. 57

    Figura 6 - Distribuio dos trabalhadores de uma indstria de confeco

    segundo o nvel de estresse no setor A. Passos-MG, 2007 a 2008. 59

    Figura 7 - Distribuio dos trabalhadores de uma indstria de confeco segundo o nvel de estresse no setor B. Passos-MG, 2007 a 2008. 60

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    LISTA DE SIGLAS, ABREVIATURAS E SMBOLOS (obrigatrio, se houver ilustraes)

    FADEF - Faculdade de Educao Fsica LER - Leses por Esforos Repetitivos OMS - Organizao Mundial de Sade UEMG - Universidade do Estado de Minas Gerais

    Deve ser elaborado em ordem alfabtica, com cada item designado por seu nome especfico. Quando necessrio, recomenda-se a elaborao de lista prpria para cada tipo de ilustrao (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, grficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros).

    Orientao para formatao: Menu Tabela, escolha a opo Inserir tabela; Defina o nmero de linhas, de acordo com a quantidade de figuras e 3 colunas; Use espaamento simples para digitar a lista, deixando um enter livre entre uma figura e outra. Digite e depois oculte as grades da tabela (Tabela Autoformatao de tabela) com a tabela selecionada, escolha a opo Nenhuma e clique em OK. As listas de tabelas e de quadros tambm seguem este modelo.

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    SUMRIO (OBRIGATRIO)

    1. INTRODUO ....... 09

    2 OBJETIVOS ................................................................................................ 11

    2.1 GERAL ........................................................................................................ 11

    2.2 ESPECFICOS ............................................................................................ 11

    3 REVISO DA LITERATURA ......................................................................... 12

    3.1 SOBREPESO ............................................................................................. 12

    3.2 OBESIDADE ............................................................................................... 13

    3.2.1 Obesidade infantil .................................................................................. 15

    3.3 CRESCIMENTO FSICO ............................................................................ 17

    3.4 MATURAO SEXUAL .............................................................................. 18

    3.5 ANTROPOMETRIA .................................................................................... 20

    3.6 COMPOSIO CORPORAL ...................................................................... 22

    4 MATERIAS E MTODOS ............................................................................... 25

    4.1 TIPO DA PESQUISA .................................................................................. 25

    4.2 CARACTERIZAO DO LOCAL DO ESTUDO ......................................... 25

    4.3 DEFINIO DA AMOSTRA ....................................................................... 26

    4.4 ASPECTOS TICOS .................................................................................. 27

    4.5 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .............................................. 27

    4.6 ANLISE ESTATSTICA ............................................................................ 29

    4.7 RESULTADOS E DISCUSSO .................................................................. 30

    5 CONCLUSO .................................................................................................. 35

    REFERNCIAS .................................................................................................. 36

    APNDICES ou ANEXO..................................................................................... 40

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    1. INTRODUO

    (obrigatrio, fonte tamanho 14, esquerda)

    A avaliao fsica tem sido uma constante na preocupao de

    profissionais da educao fsica, pois avaliar indicadores biolgicos,

    comportamentais e socioculturais que apresentam relao direta ou indireta com a

    realizao dos esforos fsicos uma tarefa comparvel a complexidade, a

    diversidade e a dificuldade que lhes so inerentes. Necessitando dos profissionais

    de educao fsica tomar inmeras decises sobre prescrio e orientao da

    pratica de exerccios fsicos.

    Ento, decidir o que e como avaliar exige habilidade e conhecimento

    especfico cada vez mais complexo. Pois a avaliao, os procedimentos e os

    recursos utilizados na rea da educao fsica vm se modificando sob influencia do

    desenvolvimento cientifico e tecnolgico, e por vezes determinado por diferentes

    tendncias acadmicas e profissionais.

    Atravs de pesquisa bibliogrfica, quantitativa e pesquisa de campo,

    em uma instituio que atende crianas e adolescentes do municpio de Passos/MG,

    o contedo est distribudo em trs captulos.

    A reviso da literatura, no primeiro captulo, aborda especificamente

    observaes bibliogrficas que relatam assuntos referentes a avaliao do perfil

    antropomtrico de crianas e adolescentes, abordando a obesidade, desnutrio, e

    antropometria, e a influncia da condio scio econmica na composio corporal.

    O segundo captulo aborda os materiais e mtodos, destacando o tipo

    da pesquisa, local do estudo, definio da amostra, aspectos ticos e coleta de

    dados. Sendo discutidos os resultados e concluso da pesquisa no terceiro captulo.

    Obs.: Desde a Introduo at a Concluso/Consideraes Finais, o espaamento entrelinhas 1,5 e o recuo de pargrafo de 1,25 cm.

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    2. OBJETIVOS

    2.1 OBJETIVOS GERAL

    Analisar estado nutricional e composio corporal das crianas e

    adolescentes de um centro assistencial de Passos.

    2.2 OBJETIVO ESPECFICO

    Verificar a incidncia de sobrepeso entre os alunos.

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    3. REVISO DA LITERATURA

    3.1 OBESIDADE

    A obesidade, segundo Heyward e Stolarczyk (2000) um grave

    problema de sade que reduz a expectativa de vida, pois aumenta o risco individual

    de se desenvolver doena arterial coronariana, hipertenso, diabetes tipo II, doena

    pulmonar obstrutiva, steo-artrite, e certos tipos de cncer. Onde, o aumento de

    risco de sade associados obesidade relacionado no apenas com a quantidade

    total de gordura corporal, mas tambm com a maneira pela qual a gordura est

    distribuda, especialmente na regio abdominal.

    No estudo Nhanes III, a obesidade definida como um ndice de massa corporal (peso dividido pelo quadrado da altura) maior ou igual a 27,8 kg/m2 para homens e 27,3kg/m2 para mulheres, o que representa aproximadamente 124% do peso corporal recomendado para homens e 120% do peso corporal recomendado para mulheres. Esta definio inadequada, pois no leva em conta a composio corporal do individuo (HEYWARD e STOLARCZYK 2000, p. 3).

    3.1.1 Obesidade Infantil e na Adolescncia

    Pode-se perceber que a porcentagem de crianas e adolescentes com

    sobrepeso ou obesos esta ficando mais alta, devido aos maus hbitos alimentares,

    tendo a ociosidade como causa do aumento da obesidade infantil e na adolescncia.

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    4 MATERIAIS E MTODOS

    4.1 CARACTERIZAO DO LOCAL DE ESTUDO

    Em uma reunio no incio de 1969, a comunidade passense,

    autoridades civis, militares e religiosas, estudaram a possibilidade de se criar uma

    entidade para atender menores infratores e abandonados do municpio, criando,

    portanto, o Centro de Aprendizagem Pr-Menor de Passos, tendo como orientador e

    empreendedor Irmo Natal.

    O CAPP uma associao sem fins lucrativos, ocupando uma rea de

    trs hectares, com espao fsico amplo e bem planejado atendendo diariamente 360

    crianas e adolescentes de 5 a 18 anos de ambos os sexos. Possuindo pavilhes

    onde as crianas recebem reforo escolar, orientao e formao profissionalizante

    para os adolescentes. Possuindo ainda quadras, campo de futebol, piscina e pomar.

    Oferecendo tambm trs refeies dirias.

    4.2 DEFINIO DA AMOSTRA

    O estudo foi composto por alunos do 2 ao 7 ano, constituda por 114 (cento

    e quatorze) crianas e adolescentes carentes de ambos os sexos, com faixa etria

    entre 08 e 12 anos de entidade assistencial Centro de Atendimento Pr-Menor de

    Passos.

    4.3 TIPO DA PESQUISA

    Esta pesquisa caracteriza-se como estudo descritivo com abordagem

    quantitativa, realizada em uma entidade assistencial do municpio de Passos-MG,

    nos perodos matutino e vespertino com crianas e adolescentes de 08 a 12 anos do

    2 ao 7 ano, que estudam na entidade.

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    4.4 RESULTADOS E DISCUSSO

    4.4.1 Amostra

    Participaram desse estudo 114 crianas e adolescentes entre 8 e 12

    anos divididos em faixa etria e gnero, sendo: 8 anos (09 feminino e 11 masculino),

    9 anos (12 feminino, 15 masculino), 10 anos (19 feminino e15 masculino), 11anos

    (12 feminino e 09 masculino) e com 12 anos (08 feminino e 04 masculino), conforme

    Tabela 1.

    Tabela 1 Distribuio da amostra em relao a idade e sexo em crianas e adolescentes da entidade assistencial de Passos.

    IDADE FEM MAS Total

    (anos)

    8 9 11 20

    9 12 15 27

    10 19 15 34

    11 12 9 21

    12 8 4 12

    Total 60 54 114

    Figura 1 Classificao de diagnstico nutricional das crianas e adolescentes, sexo feminino, por faixa etria, da entidade assistencial de Passos-MG

    0%

    5%

    10%

    15%

    8 9 10 11 12

    0,0% 0,0%

    7,02% 8,77%

    14,04%

    8,77%

    3,51%

    0,88% 1,75% 2,63% 1,75% 1,75%

    magresa acentuada

    magresa

    eutrofia

    sobrepeso

    obesidade

    obesidade grave

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    5. CONCLUSO

    Com o presente estudo foi possvel identificar diferenas significativas

    relacionadas composio corporal, na faixa etria entre 09 e 14 anos, entre os

    gneros, em especial no gnero feminino, quando comparado idade.

    Houve uma diferena, na 1 avaliao, entre o gnero feminino com

    idade de 12 anos comparados aos de 09, 10, 11 e 13 anos, o que no ocorreu na 2

    avaliao, na qual essa diferena permaneceu somente entre as idades de 10 e 12

    anos.

    No sexo masculino, no foram encontradas diferenas significativas

    entre as idades, no perodo de 10 meses.

    Com relao classificao da obesidade observou-se que apenas a

    faixa etria de 11 anos do gnero feminino encontra-se na classificao normal.

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    REFERNCIAS

    DOMINGOS, S. Relao entre desempenho motor e perfil antropomtrico nvel socioeconmico de escolares cursando a 5 srie do ensino fundamental de escola publicas e privadas do municpio de Passos/MG. 2007. 51 f. Monografia (Graduao) - Faculdade de Educao Fsica, Fundao de Ensino Superior de Passos, Universidade do Estado de Minas Gerais, Passos, 2007. GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Manual prtico para avaliao em educao fsica. So Paulo: Manole, 2006. OLIVEIRA, P. R. de; ARRUDA, M. de. Crescimento, desenvolvimento e aptido fsica. Campinas, SP: CODESP, 2000. PALMA, A. Atividade fsica, processo sade-doena e condies socioeconmicas: uma reviso de literatura. Rev. Paul. Educao Fsica. So Paulo, v. 14, n. 1, p. 97-106, 2000. PRATIS, I. O desenvolvimento fsico da criana. Disponvel em: . Acesso em: 21 abr. 2010. SAPAF Jovem. Sistema de avaliao e prescrio da atividade fsica. Manual do usurio. Infodata Informtica, Londrina, 1988. SOUZA, O. F; PIRES NETO, C. S. Tendncia secular sobre o crescimento fsico da estatura e peso. Revista Kinesis, So Paulo, n. 15, p. 93-103, 1998. VALENTE, F. L. S. Fome e desnutrio, determinantes sociais. 2. ed. So Paulo: Cortez, 1989. WALTRICK, A. C. de A; DUARTE, M. de F. da S. Estudo das caractersticas antropomtricas de escolares de 7 a 17 anos: uma abordagem longitudinal mista e transversal. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Londrina, v. 2, n. 1, p.17-30, 2000.

    APNDICE A

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    TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

    Eu, ................................................................................., RESPONSVEL LEGAL DE:

    ..........................................................tendo sido convidad(o,a) a participar como voluntri(o,a) do estudo AVALIAO DO

    PERFIL ANTROPOMTRICO DE CRIANAS E ADOLESCENTES DO CAPP, recebi da Prof. da Faculdade de

    Educao Fsica Claudia Arouca Queiroz, responsvel por sua execuo, as seguintes informaes que me fizeram entender

    sem dificuldades e sem dvidas os seguintes aspectos:

    Que o estudo se destina a avaliar se as crianas e adolescentes do CAPP esto obesas ou desnutridas Que a importncia deste estudo traar, registrar, dividir quais esto obesas ou desnutridas Que os resultados que se desejam alcanar so os seguintes: um estudo descritivo dos obesos e desnutridos Que esse estudo comear em agosto e terminar em dezembro de 2007. Que os incmodos que poderei sentir com a minha participao so os seguintes: ter tempo disponvel para pesar, medir a altura e medidas dos braos e das costas.

    Que o estudo ser feito da seguinte maneira: a aluna do curso de Educao Fsica dever colocar a criana na balana pra ver o peso e altura e medir braos e costas a cada 2 meses

    Que eu participarei das seguintes etapas: participar das avaliaes sendo: altura e peso corporal e medidas do brao e das costas.

    Que a minha participao ser acompanhada pela Aluna Natlia Maria Pessoa da Silva e Responsvel Prof. Claudia Arouca Queiroz

    Que, sempre que desejar a aluna fornecer explicaes sobre o que est sendo realizado no estudo. Que, a qualquer momento, eu poderei recusar a continuar participando do estudo e, tambm, que eu poderei retirar este meu consentimento, sem que isso me traga qualquer penalidade ou prejuzo.

    Que as informaes conseguidas atravs da minha participao no permitiro a identificao da minha pessoa, exceto aos responsveis pelo estudo, e que a divulgao das mencionadas informaes s ser feita entre os profissionais estudiosos

    do assunto.

    Que posso levar uma cpia deste termo.

    Finalmente, tendo eu compreendido perfeitamente tudo o que me foi informado sobre a minha participao no

    mencionado estudo e estando consciente dos meus direitos, das minhas responsabilidades, dos riscos e dos

    benefcios que a minha participao implica, concordo em dele participar e para isso eu DOU O MEU

    CONSENTIMENTO SEM QUE PARA ISSO EU TENHA SIDO FORADO OU OBRIGADO.

    Endereo d(os,as) responsve(l,is) pela pesquisa (OBRIGATRIO):

    Fundao de Ensino Superior de Passos Faculdade Educao Fsica de Passos Endereo Av. Juca Stockler, 1130

    Bloco: /N: /Complemento: Bloco VI

    Bairro: /CEP/Cidade/Telefones p/ contato: Bairro Belo Horizonte, Cep: 37900 106, Passos/MG, 3529 8092

    ATENO: Para informar ocorrncias irregulares ou danosas durante a sua participao no estudo, dirija-se ao:

    Comit de tica em Pesquisa da FESP

    Endereo: Rua Dr. Carvalho 1147

    Telefone: 3529 - 8034

    (Assinatura ou impresso datiloscpica

    d(o,a) voluntri(o,a) ou resposvel legal

    - Rubricar as demais folhas)

    Claudia Arouca Queiroz

    Prof. responsvel pela pesquisa