apostila- meãnica d eprecisão

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  • 7/24/2019 Apostila- menica d epreciso

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    TOLERNCIA DIMENSIONAL E AJUSTES

    Na fabricao de peas em larga escala, um dos maiores problemas enfrentados aobteno de produtos com medidas exatas. A divergncia entre as medidas de umapea fabricada e as cotas apresentadas no seu desenho existem por diversosmotivos, como por exemplo, imperfeies nas muinas, deformaes do materiale falhas de operao. !ara garantir afuncionalidade dos componentes em umamontagem, existem normas ue estabelecem os limites dimensionais permiss"veisparatais diferenas, sem comprometer a ualidade dos produtos acabados egarantindo a intercambialidade entre eles.

    #esenhos tcnicos mec$nicos geralmente apresentam especificaes de toler$ncias,valores e simbologia apropriada. %stas informaes norteiam o processo defabricao. !ara interpret&los necessrio conhecer essas simbologias.

    TOLERNCIA - CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    %m geral, as peas com estas especificaes fa'em parte de um sistema mec$nico,ou se(a, atuaro em con(unto com outras peas e tero um funcionamentoespec"fico. #evem ser a(ustadas de forma a evitar folgas ou atrito, dependendo dafuno. !ara isso, necessrio seguir as normas tcnicas recomendadas paratoler$ncias e a(ustes, o ue garante a aplicao, intercambialidade e padroni'ao

    do produto.

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    DIMENSES NOMINAIS E AFASTAMENTOS

    )s valores numricos ou cotas inscritas nos desenhos tcnicos sochamados de dimenses nominais e devem ser fabricados dentro delimites estabelecidos ue chamamos dedesviosou afastamentos. *o estes afastamentos ue permitiro aintercambialidade das peas garantindo o seu correto funcionamento.+e(amos alguns conceitos

    Afastamento Superior

    #iferena algbrica entre a dimenso mxima e a correspondentedimenso nominal. As letras -%* so designadas para afastamentos emfuros, e as letras -es so designadas para afastamentos em eixos./N0123456

    Afastamento Inferior

    #iferena algbrica entre a dimenso minima e a correspondente

    dimenso nominal. As letras -%7 so designadas para afastamentos emfuros, e as letras -ei so designadas para afastamentos em eixos./N0123456

    Campo de Tolerncia

    8 uma representao grfica de toler$ncias, o campo compreendidoentre duas linhas, representando as dimenses mxima e m"nima,

    definido pela magnitude da toler$ncia e sua posio relativa em relaoa linha 'ero.

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    Tolerncia-Padro (IT)

    9ualuer toler$ncia pertencente a este sistema/nbr2345. Asigla -7: significa7nternational :olerance.

    Graus de Tolerncia-padro (IT)

    ;rupos de toler$ncia considerado como correspondente ao mesmo n"vel de precisopara todas as dimenses nominais. )s graus de toler$ncia&padro so designadospelas letras 7: e poor um numero/exemplo7:

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    Os ajustes mecnicos podem ser de tipos!

    *abendo ue existem normas ue estabelecem os afastamentos, as toler$ncias e ostipos de a(ustes, pode&se concluir ue tais caracter"sticas no so escolhidas ao

    acaso.

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    No 0rasil adotado o sistema de toler$ncias e a(ustes A0N:=7*) ue estabelecetodos os princ"pios, regras e tabelas aplicveis > fabricao de produtos acabados.

    TOLERNCIA GEOMTRICA DE FORMA

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    *abemos ue em processos de fabricao, muitos so os cuidados ue se deve terpara ue o produto final este(a dentro dos limites de toler$ncia. 9uando uma peafabricada apresenta erros de superf"cie fora da toler$ncia, di'&se ue a mesmaapresenta -erros de forma. %stes erros, geralmente, ocorrem devido a vibraes nomauinrio, desgaste da ferramenta e euipamentos mal calibrados.

    9uando falamos em erro de forma trata&se da diferena entre a superf"cie real dapea fabricada e a sua forma geomtrica te?rica, ou se(a, representada emdesenho.

    Assim como os valores definidos para as toler$ncias dimensionais, a forma deum elemento estar correta uando cada um dos seus pontos de sua geometriaestiver dentro dos limites de toler$ncia estabelecidos nos desenhos.

    !ara entendermos melhor a toler$ncia geomtrica de forma, ve(amos alguns

    conceitos bsicos, segundo a N01 7*) @5

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    Para um mel&or entendimento das tolerncias $eom%tricas' suasaplicaes e indicaes nos desen&os' vamos o*servar o +uadro e,plicativoa*ai,o!

    LEITURA DOS SISTEMAS DE MEDIO - PAQUMETRO

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    !ara controle de ualidade na indCstria so utili'ados diversos instrumentos demedio, desde os mais usuais como pau"metros, micrDmetros e rel?gios, at osmais complexos como a muina de medir por coordenadas. +e(amos um poucomais sobre cada um deles

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    LEITURA DOS SISTEMAS DE MEDIO - MICRMETRO

    E um instrumento ue permite medies mais rigorosas e mais exatas ue opau"metro. Ftili'a o princ"pio do sistema parafuso porca e permite leitura comaproximaes em at milsimos de mil"metro.

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    LEITURA DOS SISTEMAS DE MEDIO - RELGIO COMPARADOR

    E um instrumento de medio por comparao, dotado de uma escala e um

    ponteiro ligados, por mecanismos diversos, a uma ponta de contato. ) comparadorcentesimal um instrumento comum de medio por comparao. As diferenaspercebidas nele pela ponta de contato so amplificadas mecanicamente e iromovimentar o ponteiro rotativo diante da escala.

    9uando a ponta de contato sofre uma presso e o ponteiro gira em sentido horrio,a diferena positiva. 7sso significa ue a pea apresenta maior dimenso ue aestabelecida. *e o ponteiro girar em sentido anti&horrio, a diferena ser negativa,ou se(a, a pea apresenta menor dimenso ue a estabelecida.

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    MQUINAS DE MEDIR POR COORDENADAS (MMC)

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    MQUINAS DE MEDIR - POR COORDENADAS

    Gom base nos sistemas de medio de deslocamento das muinas de medir porcoordenadas, poss"vel conhecer a posio instant$nea ue um locali'ador ocupano espao de trabalho da muina. Normalmente, o locali'ador, operando porprinc"pios eletromec$nico e articulado, chamado de apalpador. #le relaciona oponto de contato do seu sensor com a pea a um ponto de refernciacon&ecido dentro do sistema de coordenadas

    A determinao das coordenadas do ponto de contato serve de base para adeterminao dos par$metros de elementos geomtricos e sua posio no sistemade coordenadas, como por exemplo, dist$ncia entre superf"cies, di$metro de umfuro e a posio do seu centro, entre outros.

    !ara conhecer o comprimento de um bloco prismtico suficiente conhecer ascoordenadas dos pontos sobre as faces extremas. ) clculo do comprimento bastante simples se o bloco est posicionado paralelamente a um dos eixoscoordenados. Gaso a pea no este(a posicionada dessa forma, torna&se mais

    trabalhosa a obteno do resultado.

    !ara determinar o di$metro de um c"rculo, basta conhecer as coordenadas de trspontos nesse c"rculo. A operao de clculo relativa a uma posio espacialualuer bem mais complexa ue auela para o c"rculo contido em um planoparalelo a um dos planos definidos por dois eixos coordenados. Nos dois casos, umasoluo rpida e confivel s? poss"vel com o emprego de um computador capa'de rapidamente efetuar todos os clculos.

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    SENSORES EM UMA MMC

    Na realidade, os tipos de sensores envolvidos no processo de medio em uma

    HHG so dois o primeiro o dispositivo locali'ador ue tem como funo encontraro ponto sobre a peaI o segundo o medidor de deslocamento /posio6 instaladoem cada eixo da HHG, lembrando ue esta composta pelos eixos ortogonais J, Ke L.

    ) medidor de deslocamento, a partir do sinal enviado pelo locali'ador, permite aocomputador determinar imediatamente as coordenadas do ponto medido nos trseixos. -/...6 tem&se o uso generali'ado de escalas eletro&?pticas incrementais,operando com resolues de B,3 a 3B Mm /*G)%O%1 P Q7%O7*, 3RR, p. 3.6.

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    COMANDO NUMRICO COMPUTADORIZADO

    !ara conhecer um pouco mais sobre medies e comandosnumricos, cliue nos botes.

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    PROGRAMAO PARA MEDIO

    .eja' a se$uir' as etapas de pro$ramao para medio! !lane(amento da rotina de medioI

    Qixao da pea sobre a mesaI

    %scolha das pontasI

    Galibrao das pontasI

    Nivelamento e alinhamento da peaI

    !rogramao /por aprendi'agem ou off line6I

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    1efinamento da programao /inclusive o ue dimensionar6I

    %xecuo da medio /lote ou pea Cnica6I

    ;erao de relat?rio.

    ENGENHARIA REVERSA E MANUFATURA ADITIVA

    A %ngenharia 1eversa /%16 um mtodo de desenvolvimento de produto utili'adoem vrias reas do conhecimento, a exemplo do desenvolvimento de softSare, deplacas eletrDnicas e, mais comumente, do pro(eto de peas e dispositivosmec$nicos. )bserve alguns conceitos sobre %1.

    EXEMPLO DE PROJETO VIA ER

    A figura a seguir representa um pro(eto via engenharia reversa versuspro(eto convencional.

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    Projeto em #/

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    0ue n"vel de detal&amento deve ser empre$ado em funo das

    tolerncias $eom%tricas envolvidas1

    0uais os elementos +ue podem ser determinados pelo pr2prio

    projetista em funo de novos parmetros de er$onomia ou depadroni3ao1

    4a en$en&aria reversa mecnica (#/5) ser6 necess6rio avaliar

    detal&adamente todos os elementos $eom%tricos1

    7 necess6rio investir na coleta pormenori3ada de informaes de

    soft8are1

    4a en$en&aria reversa de soft8are9 en$en&aria reversa de

    controle(#/S9#/C)' as funes do soft8are ori$inal ainda seroaplic6veis ao novo produto1

    4a en$en&aria reversa el%trica(#/#)' +uais circuitos precisam ser

    profundamente investi$ados e +uais podem ser su*stitu"dos porpadres comerciais1

    ATIVIDADE

    A empresa ( fabricou o primeiro lote do seu novo produto para o controledimensional. Garlos ( plane(ou as etapas da programao e iniciou as medies

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    com o aux"lio da HHG. *abendo ue sees circulares so obtidas pelo toue de B@pontos distintos e euidistantes, ele ( mediu o dimetro interno ee,terno'o furoe o comprimento do porta&ferramentas, como ilustram as figurasabaixo. Agora, ele precisa reali3ar a medio da parte c:nica para o*ter ovalor da concentricidade esta*elecida no projeto.