apostila d. previdenciário - inss - fcc
TRANSCRIPT
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
1/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -1 -
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
2/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -2 -
APOSTILA ESQUEMATIZADA
DIREITO PREVIDENCIRIOINSSSeguridade Social
SUMRIO
UNIDADE 1SEGURIDADE SOCIAL
UNIDADE 2ORIGEM E EVOLUO HISTRICO-LEGISLATIVA NO BRASIL
UNIDADE 3 ORGANIZAO, COMPETNCIA E PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS
UNIDADE 4REGIMES DA PREVIDNCIA SOCIAL
4.1Regime Geral da Previdncia SocialRGPS
4.2Regime Prprio de Previdncia Social-RPPS
4.3Regime de Previdncia Complementar
UNIDADE 5SEGURADOS
5.1 Segurados Obrigatrios (Empregado, Empregado Domstico, Contribuinte Individual,
Trabalhador Avulso e Segurado Especial)
5.2Segurados Facultativos
5.3 Filiao e Inscrio
5.4 Manuteno, Perda e Restabelecimento da Qualidade de Segurado
5.5Dependentes do Segurado
5.6Trabalhadores excludos do Regime Geral
UNIDADE 6FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
6.1Receitas da Unio e das contribuies sociais
6.1.1Competncia do INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil
6.2Arrecadao e recolhimento das contribuies destinadas Seguridade Social
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
3/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -3 -
6.2.1 Contribuio do segurado, da empresa, do clube de futebol profissional, do
empregador domstico, do produtor rural e do pescador, sobre receita de concursos de prognsticos e de
outras fontes
6.2.2Prazo de recolhimento
6.2.3Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualizao monetria
6.2.4Prescrio e decadncia
6.3 Salrios de Contribuio
6.3.1Parcelas integrantes e parcelas no-integrantes
6.3.1.1Limites mnimo e mximo
6.3.1.2Proporcionalidade
6.3.1.3Reajustamento
UNIDADE 7PLANOS DE BENEFCIOS
7.1Beneficirios
7.2Espcies de prestaes
7.3Benefcios
7.3.1Perodos de carncia
7.3.2Salrio-de-benefcio
7.3.2.1Renda mensal do benefcio
7.3.2.2Reajustamento do valor dos benefcios
7.4Iseno de contribuies: requisitos, manuteno e perda da qualidade de segurado
UNIDADE 8EMPRESA E EMPREGADOR DOMSTICO
UNIDADE 9LEGISLAO PREVIDENCIRIA
(Contedo, Fontes, Autonomia, Aplicao, Vigncia, Hierarquia, Interpretao e
Integrao)
9.1Acidentria
9.1.1 Seguro de Acidente do Trabalho
9.1.2 Molstia profissional
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
4/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -4 -
9.2Previdenciria
9.2.1Lei n. 8.212/91 e alteraes posteriores
9.2.2 Lei n. 8.213/91 e alteraes posteriores
9.2.3Lei n. 8.742/93 e alteraes posteriores
9.2.4 Decreto n. 3.048/99 e alteraes posteriores
9.2.5 Decreto n. 6.214/07 e alteraes posteriores
UNIDADE 10 CRIMES CONTRA A SEGURIDADE
UNIDADE 11 RECURSOS DAS DECISES ADMINISTRATIVAS
UNIDADE 12 GABARITOS COMENTADOS DE QUESTES INDITAS PAUTADAS NA
FILOSOFIA DA BANCA EXAMINADORA FCC
UNIDADE 13 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
5/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -5 -
UNIDADE 1
CONCEITO DE SEGURIDADE SOCIAL
Segundo descreve o Art. 194, CF, a Seguridade Social um conjunto integrado de aes de iniciativa dos
Poderes Pblicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito sade, previdncia e assistncia
social.
Assim, a Seguridade Social representa o conjunto dessas trs reas, no podendo falar de nenhuma delas
em separado. Podemos dizer que a Seguridade Social o gnero, do qual so espcies a sade, a
previdncia social e a assistncia social.
Neste diapaso, temos em consonncia com a disposio constitucional o Art. 1 da Lei n. 8.212/91, que,
embora seja mais conhecida por instituir o Plano de Custeio das contribuies sociais, dispe ainda sobre a
organizao geral da Seguridade Social e, por esta razo, chamada de Lei Orgnica da Seguridade Social.
A partir da disposio constitucional, temos que a Seguridade Social pode ser entendida como um
mecanismo de proteo dado pelo Estado nos setores de Sade, Previdncia Social e Assistncia Social,
compondo conjuntamente ramo dos direitos sociais.
Sade
Art. 196 a
200, CF/88
Previdncia
Art. 201 e
202, CF/88
Assistncia
Art. 203 e
204, CF/88
SeguridadeSocial
ATENO!
As bancas examinadoras tentam criar confuso entre o direito sade, previdncia e
assistncia social. Cumpre-nos esclarecer exatamente as especificidades de cada um destes
ramos, a fim de desvendar as PEGADINHAS mais frequentes. A explicao se resume no fato de
que o acesso sade no exige contraprestao pecuniria, independe de pagamento,
contribuio! Alude o Art. 196, CF: A sade direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doenas e de outros
agravos, e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para a sua promoo, proteo e
recuperao. Da mesma forma, aduz a CF, em seu Art. 203. A assistncia social ser prestada a
quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social (...). Portanto, onico destes institutos elencados no conceito previdencirio que exige contraprestao por meio
de contribuio a PREVIDNCIA; sendo que o mesmo no acontece nem quanto sade, nem
assistncia social.
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
6/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -6 -
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
1 De acordo com previso constitucional, a Seguridade Social um conjunto integrado de aes de
iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito:
A) sade, previdncia e assistncia social
B) sade e previdncia
C) previdncia e assistncia
D) sade e assistncia
E) previdncia
2 O Pargrafo nico, do Art. 1., da Lei n. 8.212/91, prescreve que a Seguridade Social obedecer, dentre
outros, aos seguintes princpios e diretrizes:
I) universalidade da cobertura e do atendimento
II) equidade na forma de participao no custeioIII) uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais
IV) seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios
V) diversidade da base de financiamento
Marque as alternativas corretas:
A) I, III e V
B) II e IV
C) I, II, III, IV e V
D) IV e V
E) II, III e IV
UNIDADE 2
ORIGEM E EVOLUO HISTRICO-LEGISLATIVA NO BRASIL
CRONOLOGIA PRINCIPAIS CARACTERSTICAS
1543 As santas casas da misericrdia foram as primeiras entidades a atuarem naseguridade social, prestando servios no ramo da assistncia social.
1835
Com o advindo da Constituio de 1824, no Brasil o Seguro Social teveincio com a organizao privada, vindo o Estado posteriormente a seapropriar do sistema, com a implementao de polticas intervencionistas.A primeira entidade de previdncia privada no pas foi criada em 1835, oMontepio Geral dos Servidores do EstadoMongeral.
1891
Malgrado a Constituio de 1891 ter previsto a aposentadoria porinvalidez para os servidores pblicos, no houve nenhuma relevanterepercusso destas normas no cenrio previdencirio mundial.Uso primeiro da expresso APOSENTADORIA
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
7/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -7 -
os funcionrios pblicos que ficassem invlidosno servio da naotenham direito aposentadoria
esta aposentadoria tinha a caracterstica de ser totalmente custeadapelo Estado, no havendo nenhuma contribuio por parte do funcionrio
1919 A Lei 3.724, instituiu o seguro obrigatrio de acidente de trabalho e umaindenizao a ser paga aos acidentados por seus empregadores.
1923
Primeira norma a instituir no Brasil a Previdncia Social, considera-se o
marco da previdncia social brasileiro Decreto-Legislativo n. 4.682, de 24
de janeiro, conhecido como LEI ELOY CHAVES, que dispe sobre a criao
das Caixas de Aposentadoria e Penso (CAPs) para os empregados das
empresas ferrovirias, em contrapartida contribuio dos empregadores,
trabalhadores e do Estado, assegurando aposentadoria aos empregados e
penso aos dependentes.
Hodiernamente, o Instituto Nacional do Seguro Social INSS comemora oaniversrio da previdncia no dia 24 de janeiro, em referncia aomencionado dispositivo legal.
1930
O Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio foi criado durante a EraVargas, tornando-se responsvel pela organizao previdenciria no pas.Nesta mesma dcada, as 183 CAPs existentes no pas foram reunidas, coma formao de Institutos de Aposentadoria e Penso IAPs, sendoorganizados por categoria profissional, tornando um nico sistema. Apartir da, surgiram o IAP dos Martimos (1933); IAP dos Comercirios(1934); IAP dos Bancrios (1934); IAP dos Industririos (1936); e, IAP dosEmpregados em Transporte de Carga (1938).
1934A Constituio de 1934 estabeleceu a trplice forma de custeio, que contacom a contribuio do Governo, dos empregadores e dos empregados.Tambm foi a primeira vez que um texto legal utilizou o termo segurosocial.
1942 Criada a Legio Brasileira da Assistncia Social, por meio do DL 4.890.
1946A Constituio de 1946 inovou ao utilizar o termo previdncia social emseu texto e ainda consagrou a primeira tentativa de implantar normas deproteo socialdoena, invalidez, velhice e morte.
1949O Regulamento Geral das CAPs remanescentes foi editado.
1953 Com o advindo do Decreto n. 34.586, houve a unificao das Caixas aindaexistentes, quando surgiu a Caixa Nacional.
1960Foi criado o Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social e foi aprovada aLei Orgnica da Previdncia Social LOPS, consolidando os critrios dosIAPs.
1967Ano de criao do Instituto Nacional da Previdncia SocialINPS, foiconsolidado o sistema previdencirio brasileiro. A Constituio criou oauxlio-desemprego.
1971
Criao do FUNRURAL, Lei Complementar n. 11, por meio da qual os
trabalhadores rurais passaram a ser includos no sistema previdencirio.
1972Ano em que foram inseridos no sistema protetivo previdencirio brasileiroos empregados domsticos, com o advindo da Lei n. 5.859.
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
8/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -8 -
1977
Institudo o Sistema Nacional de Previdncia e Assistncia SocialSINPAS,responsvel pelas reas de assistncia social, previdncia social,assistncia mdica e gesto das entidades ligadas ao Ministrio daPrevidncia e Assistncia Social. Faziam parte deste sistema os seguintesrgos: INPS, IAPAS, INAMPS, LBA, FUNABEM, CEME e DATAPREV.Atualmente, todos os demais rgos foram extintos, com exceo daDATAPREV, que tem a funo de gerenciar os sistemas informatizados doMinistrio da Previdncia Social.
1988 A Constituio de 1988 reuniu as atividades de seguridade social do pas:sade, previdncia social e assistncia social.
1990
Criao do Instituto Nacional do Seguro SocialINSS, decorrente da fuso
do Instituto Nacional de Previdncia Social - INPS (autarquia responsvel
pela administrao dos benefcios previdencirios) com o Instituto de
Administrao Financeira da Previdncia Social IAPAS (rgo voltado
para o custeio da previdncia social, com funo de arrecadao,fiscalizao e cobrana).
1991A Lei n. 8.212instituiu o Plano de Organizao e Custeio da Seguridade
Social-PCSS. Com o advindo da Lei n. 8.213, houve a implantao do
Plano de Benefcios da Seguridade Social-PBSS.
1993Instituda a Lei Orgnica da Assistncia Social-LOAS, por meio da Lei n.
8.742. Os juros, multas e correo monetria cabveis nas contribuies
em atraso, esto previstas no Art. 4 da Lei 8.620.
1995A Lei n. 9.032 passou a exigir comprovao de exposio habitual e
contnua ao agente nocivo, para concesso de aposentadoria especial.
1996A Lei Complementar n. 84 instituiu a cargo das empresas, a contribuio
sobre a remunerao dos contribuintes individuais e a contribuio das
cooperativas de trabalho sobre o valor pago aos cooperados.
1996A Lei n. 9.430/96 disps sobre as contribuies para a seguridade, o
processo administrativo de consulta e outras providncias.
1998
Criao da reteno de 11% dos prestadores de servios pessoas jurdicas,
por meio da Lei n. 9.711. A Emenda Constitucional n. 20 implementou
diversas mudanas como a destinao exclusiva do produto arrecadadopelo INSS; reestruturao da previdncia do servidor pblico; execuo e
cobrana das contribuies previdencirias pela Justia do Trabalho,
decorrentes de suas sentenas; extino da aposentadoria por tempo de
servio e da reduo de 5 anos para o professor universitrio.
1999
Por meio da Lei n. 9.876 fica criado o fator previdencirio; alterao das
regras para clculo do valor dos benefcios; alterao da contribuio das
empresas sobre os servios prestados por contribuintes individuais e por
cooperativas de trabalho; criao da categoria do contribuinte individual e
extino da tabela de classes para os novos segurados contribuintesindividuais. Lei n 9.783 , de 28 de janeiro , dispe sobre a contribuio
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
9/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -9 -
para o custeio da previdncia social dos servidores pblicos, ativos e
inativos, e dos pensionistas dos trs Poderes da Unio, e d outras
providncias.
1999O Decreto n. 3.048aprovou o Regulamento da Previdncia Social.
2003
A Lei n. 10.666, disps sobre a concesso da aposentadoria especial aocooperado de cooperativa de trabalho ou de produo; obrigatoriedade deempresas efetuarem reteno da contribuio dos contribuintesindividuais que lhes prestem servios; extino da tabela de classes paracontribuio do contribuinte individual. A Lei n. 10.710, determinou queas empresas passassem a pagar o benefcio de salrio-maternidade s suasempregadas. A Emenda Constitucional n. 41 reestruturou novamente aprevidncia do servidor pblico.
2004
A Medida Provisria n. 222, convolada na Lei n. 11.098/05, atribuiu ao
Ministrio da Previdncia Social competncia relativa arrecadao,fiscalizao, lanamento e normatizao de receitas previdencirias eautorizou a criao da Secretaria da Receita PrevidenciriaSRP.
2005
A Emenda Constitucional n. 47, complementou a EC n. 41/03,
reestruturando de novo a previdncia do servidor pblico. A MP 258/05
previa a extino das Secretarias da Receita Federal e da Receita
Previdenciria, porm no foi apreciada pelo Congresso Nacional e perdeu
sua eficcia.
2007
Com a fuso da Secretaria da Receita Federal e da Secretaria da Receita
Previdenciria, pela Lei n. 11.457, foi criada a Secretaria da Receita
Federal do Brasil, originando o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal
do Brasil.
2009
A Lei n. 11.941 alterou a legislao tributria federal e as Leis nos8.212,
de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de
agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de
dezembro de 1996.
2010
Foi instituda a Instruo Normativa INSS/PRESS n. 45, que dispe sobre a
administrao de informaes dos segurados, o reconhecimento, a
manuteno e a reviso de direitos dos beneficirios da Previdncia Sociale disciplina o processo administrativo previdencirio no mbito do
Instituto Nacional do Seguro SocialINSS.
2011
Alteraes recentes na legislao previdenciria, introduzidas pela Lei n
12.470, promoveu duas significativas mudanas em matria
previdenciria:
1) Alterao dos arts. 21 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, que
dispe sobre o Plano de Custeio da Previdncia Social, para estabelecer
alquota diferenciada de contribuio para o microempreendedor
individual e do segurado facultativo sem renda prpria que se dediqueexclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
10/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -10 -
que pertencente a famlia de baixa renda;
2) Alterao dos arts. 16, 72 e 77 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991,
que dispe sobre o Plano de Benefcios da Previdncia Social, para incluir o
filho ou o irmo que tenha deficincia intelectual ou mental como
dependente e determinar o pagamento do salrio-maternidade devido empregada do microempreendedor individual diretamente pela
Previdncia Social.
No ramo da Assistncia Social, alterou a Lei no8.742, de 7 de dezembro de
1993 - Lei Orgnica de Assistncia Social, no que tange s regras do
benefcio de prestao continuada da pessoa com deficincia.
IMPORTANTE! Salientamos que alm da legislao supramencionada, podemos observar matrias decunho previdencirio tratadas em legislaes tributrias, penais, dentre outras, conforme ser relatado ao
longo deste material. Registre-se ainda que as prprias Leis n. 8.212 e 8213/91 foram objeto de inmeras
alteraes por meio de leis ordinrias, que no foram mencionadas no esquema acima, mas que podem ser
identificadas na verso compilada das citadas normas.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
3 considerado o grande marco da Previdncia Social no Brasil:A) O Decreto Legislativo n. 4.682, de 24/1/1923, conhecido como Lei Eloy ChavesB) A Constituio de 1891, que foi a primeira a conter a expresso aposentadoria, a qual era concedidasomente a funcionrios pblicos, em caso de invalidez
C) o Montepio Geral dos Servidores do Estado Mongeral, sendo a primeira entidade de previdnciaprivada no pas, criada em 1835D) As santas casas da misericrdia, que foram as primeiras entidades a atuarem na seguridade social,prestando servios no ramo da assistncia social, em 1543E) A Lei 3.724/1919, que instituiu o seguro obrigatrio de acidente de trabalho e uma indenizao a serpaga aos acidentados por seus empregadores
4 Aprovou o Regulamento da Previdncia Social:A) Decreto n. 3.048/99B) Lei n. 8.213/91
C) Lei n. 8.212.91D) Lei n. 8.742/93E) Lei n. 5.859/72
5 Instituiu o Plano de Organizao e Custeio da Seguridade Social-PCSS a lei:A) 3.724/1891B) 5.859/1972C) 8.742/1993D) 8213/1991E) 8.212/1991
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
11/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -11 -
6 A recente Lei n. 12.470/2011, alterou:A) Lei 3.724/1891, Lei 5.859/1972 e Lei 8.742/1993B) Lei 5.859/1972 e Lei 8.742/1993C) Lei 8.742/1993 e Lei 8213/1991
D) Lei 8213/1991 e Lei 8.742/1993E) Lei 8.212/1991, Lei 8213/1991 e Lei 8.742/1993
7 Indique o ano em que ocorreu a Criao do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mediante a fusodo INPS - benefcios - com o Instituto de Administrao Financeira da Previdncia e Assistncia Social(lapas)arrecadao:A) 1960B) 1970C) 1980D) 1990
E) 2000
8 Acerca do que alterou a Lei n. 12470/2011, no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado odisposto no inciso II, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparadoe do segurado facultativo, quanto opo pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria portempo de contribuio, a alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio decontribuio ser de:A) 5%B) 7%C) 11%
D) 15%E) 20%
9 Considere o ano em que foram inseridos no sistema protetivo previdencirio brasileiro os empregadosdomsticos:A) 1970B) 1971C) 1972D) 1973E) 1974
10 Tem competncia relativa arrecadao, fiscalizao, lanamento e normatizao de receitasprevidencirias e autorizou a criao da Secretaria da Receita PrevidenciriaSRP:A) a Secretaria da Receita PrevidenciriaSRPB) a Secretaria da Receita Federal - SRFC) o Instituto Nacional do Seguro SocialINSSD) o Ministrio da FazendaMFE) Ministrio da Previdncia Social - MPS
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
12/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -12 -
UNIDADE 3
ORGANIZAO, COMPETNCIA E PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS
ORGANIZAO DA SEGURIDADE SOCIAL
Conforme j dito, a Seguridade Social, alm da previdncia social, inclui em suas polticas pblicas e
organizao um conjunto de aes envolvendo tambm a sade e a assistncia social.AConstituio em seu Ttulo VIII (da Ordem Social), Artigos 194 a 204, sistematiza a organizao da
seguridade social = previdncia + sade + assistncia social.
salutar a importncia que desempenha a Previdncia Social na sociedade, consoante o destaque que o
legislador procurou apontar-lhe, ao inserir como vertente da Ordem Social, objetivando o bem-estar e ajustia sociais (Art. 193, CF).
A Previdncia Social um seguro social garantido ao trabalhador em contrapartida s contribuies
previdencirias prestadas. Tem como finalidade precpua prover subsistncia ao trabalhador, em caso de
perda de sua capacidade laborativa, temporria ou permanente.
administrada pelo Ministrio da Previdncia Social, sendo as polticas referentes essa rea executadas
pela autarquia federal denominada Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Todos os trabalhadores
formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores,Contribuies Previdencirias para
oFundo de Previdncia,ou ainda, podem ser filiados aos sistemas previdencirios prprios (no caso de
servidores pblicos).Existem tambm os planos de previdncia complementar, oferecidos pelas instituies financeiras
privadas, conhecidos como previdncia privada.
Abrange a cobertura, mediante recolhimento de contribuio, dos riscos decorrentes de doena, invalidez,
velhice, morte, proteo maternidade. Em contrapartida concede benefcios deauxlio-
doena,aposentadoria epenso por morte.Assim, um sistema estatal cuja principal funo a proteo
social de trabalhadores que se aposentam ou que, por algum dos motivos mencionados, ficam
impossibilitados de trabalhar.
COMPETNCIA DA PREVIDNCIA SOCIAL
A Competncia legislativa est prevista na CF:
ATENO!O Decreto n. 7.556, de 24 de agosto de 2011, aprovou a nova estrutura regimental e quadro de cargos
comissionados, funes gratificadas e funes comissionadas do INSS, revogando os decretos anteriores
que dispunham sobre matria correlata.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguridade_Socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%B5es_Previdenci%C3%A1riashttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fundo_de_Previd%C3%AAncia&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aposentadoriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pens%C3%A3o_por_mortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pens%C3%A3o_por_mortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aposentadoriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fundo_de_Previd%C3%AAncia&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%B5es_Previdenci%C3%A1riashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguridade_Social -
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
13/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -13 -
Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII.
Previdncia social, proteo e defesa da sade.
Quanto competncia jurisdicional, a Emenda Constitucional n. 20, apelidada de "Reforma da
Previdncia", definiu competncia Justia do Trabalhopara "executar, de ofcio, as contribuies sociais
previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir".
Posteriormente, a Lei n. 10.035/2000 incluiu novas regras e procedimento comuns para a execuo das
"contribuies devidas Previdncia Social". Com o advindo da Emenda Constitucional n. 45, outra vez,
foi alterado o rol de competncias da Justia Trabalho. Inobstante da repercusso estabelecida no meio
jurdico, a Emenda reafirmou como competncia da Justia do Trabalho a execuo, de ofcio, "das
contribuies sociais previstas no art. 195, inc. I, a, e II, e seus acrscimos legais, decorrentes de sentena
que proferir".
Neste sentido, o TST consagrou posicionamento:
Smula TST n. 368. Descontos previdencirios e fiscais. Competncia. Responsabilidade pelo pagamento.
Forma de clculo. I A Justia do Trabalho competente para determinar o recolhimento das
contribuies previdencirias e fiscais provenientes das sentenas que proferir. A competncia da Justia
do Trabalho para execuo das contribuies previdencirias alcana as parcelas integrantes do salrio de
contribuio, pagas em virtude de contrato de emprego reconhecido em juzo, ou decorrentes de anotao
da Carteira de Trabalho e Previdncia SocialCTPS, objeto de acordo homologado em juzo. (...).
Assim como o TST assim se posicionou como tambm o STF, somando ao fato constar tal previso de texto
constitucional, por fora de Emenda.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
11 A competncia para julgar aes de indenizao por danos morais e materiais decorrentes de acidente
de trabalho propostas pelo trabalhador, aps a edio da Emenda Constitucional n. 45/2004, :
A) da Justia Federal
B) da Justia Comum Estadual
C) da Justia do Trabalho
D) da Justia Militar
E) da Justia Eleitoral
12 Cabe Unio estabelecer normas gerais e aos Estados Membros, Distrito Federal e Municpios
estabelecer normas suplementares, sendo a elaborao de normas relativas Previdncia Social
competncia:
A) concorrente
B) privativa
C) suplementar
D) comum
E) exclusiva
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
14/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -14 -
13 Processar e julgar questes pertinentes ao direito de famlia quando objetivem reivindicao de
benefcios previdencirios, compete :
A) Justia Federal
B) Justia Militar
C) Justia do TrabalhoD) Justia Estadual
E) Justia Eleitoral
14 No regime de distribuio de competncias legislativas promovido pela Constituio Federal, a
seguridade social e, especificamente, a previdncia social so competncias da Unio:
A) exclusivas
B) comuns
C) concorrentes
D) residuais
E) privativas
PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS
PRINCPIO DISPOSITIVO CONCEITO
SolidariedadeArt. 3, I, CF
Implcito para RGPS, mas EC 41 explicitou para RPPS.
solidariedade entre geraes.
Apesar de no constar no rol de princpios da Seguridade Social,
previstos no Art. 194, CF, no se pode falar em regimeprevidencirio sem que seja considerado o conceito de
proteo coletividade, sem tratamento privilegiado a apenas
uma parte.
Universalidade da
Cobertura e do
Atendimento
Art. 194, PU, I, CF
1. universalidade da cobertura - objetiva
2. universalidade do atendimento - subjetiva
A Universalidade do Atendimento prev o direito que todos,
indistintamente, tm aos servios de sade e de assistncia
social. J a Universalidade da Cobertura, abrange todos os
riscos sociais. A fim de atender o atendimento e a cobertura
universal, a legislao previdenciria garante a filiao mesmo
dos que no exercem atividade remunerada (segurado
facultativo).
Uniformidade e
Equivalncia dos
Benefcios e Servios s
Populaes Urbanas e
Rurais
Art. 194, PU, II, CF
Art. 7, CF/88 - no h diferenas entre os direitos sociais dos
trabalhadores urbanos e rurais
A CF tratou de empregar a isonomia no que diz respeito ao
tratamento dispensado aos trabalhadores urbanos e rurais,
visto que estes ltimos anteriormente, por contriburem com
bases nfimas, podiam receber valor inferior a salrio mnimo.
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
15/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -15 -
Seletividade e
Distributividade na
Prestao dos Benefcios
e Servios
Art. 194, PU, III, CF
recursos finitos X necessidades infinitas.
universalidade X seletividade.
Exemplo: salrio famlia, auxlio-reclusobaixa renda
Neste ocorre a correlao entre a concesso do benefcio e a
real necessidade do segurado em receb-lo.
Irredutibilidade do Valor
dos Benefcios
Art. 194, PU, IV, CF
Art. 201, 4, CF
valor nominal
Garante que alm do benefcio no poder sofrer reduo,
tambm assegurado o reajustamento peridico, de acordo
com ndice previsto em lei (INPC, calculado pelo IBGE).
Equidade na Forma de
Participao de CusteioArt. 194, PU, V, CF
todos contribuem - princpios da isonomia e da capacidade
contributiva.
A finalidade defender a proporcionalidade, na medida que
arrecada-se mais de quem tem maior capacidade contributiva,
para ser distribuda a quem mais necessita.
Diversidade da Base de
FinanciamentoArt. 194, PU, VI, CF
diversas fontes = segurana do sistema.Ao passo que os legisladores prevem diversas bases de
financiamento ao instituir as contribuies para a seguridade
social, objetivam diminuir o risco financeiro do sistema.
Carter Democrtico e
Descentralizado da
Administrao, mediante
Gesto Quadripartite,
com participao dos
trabalhadores, dos
empregadores, dos
aposentados e do
Governo nos rgos
colegiados
Art. 194, PU, VII,
CF
gesto quadripartite
Visa, por meio da participao de representantes de todos os
grupos no sistema de seguridade social, em que cada um
desempenha um papel fundamental na gesto,
estabelecimento de diretrizes, aprovao de planos e
programas, propostas oramentrias, entre outras aes. Para
atender este princpio foram criados conselhos de estrutura
colegiada, como o Conselho Nacional de Previdncia Social -
CNPS.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
15 O valor mensal dos benefcios que, eventualmente, substituam o salrio de contribuio ou orendimento do trabalho no poder ser inferior a:A) salrio mnimo
B) um salrio mnimoC) 1 salrio mnimoD) 2 salrios mnimosE) 2 salrios mnimos
16 Qual o princpio que na prestao de benefcios e servios tem maior expresso na rea de sade,dado o amplo alcance conferido pela intensa utilizao do Sistema nico de Sade.A) da distributividade e seletividadeB) da universalidade da cobertura e do atendimentoC) Diversidade da Base de FinanciamentoD) Irredutibilidade do Valor dos BenefciosE) Equidade na Forma de Participao de Custeio
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
16/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -16 -
17 A despeito do princpio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento, no podem sersegurados facultativos do RGPS os menores de:A) 12 anosB) 13 anos
C) 14 anosD) 15 anosE) 16 anos
18 Segundo entendimento do STF, o princpio constitucional da irredutibilidade do valor dos benefcios......................... a reduo da renda mensal da aposentadoria, ainda que esta tenha sido concedida emdesacordo com a lei.A) permiteB) admiteC) impede
D) autorizaE) consente
UNIDADE 4
REGIMES DA PREVIDNCIA SOCIALSo considerados regimes de previdncia social aqueles que oferecem aos seus segurados, pelo menos, osbenefcios de aposentadoria e penso por morte.
REGIMES DA PREVIDNCIA
RGPS
Regime Geral daPrevidncia Social
RPPS
Regimes Prprios dePrevidncia Social
COMPLEMENTAR
Regimes de PrevidnciaComplementar
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
17/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -17 -
FORMAS DE FINANCIAMENTO DOS GASTOS PREVIDENCIRIOS
REGIME DE REPARTIO SIMPLES REGIME DE CAPITALIZAO
Procedimentoas contribuies so depositadas em um fundo nico
e os recursos so distribudos conforme anecessidade dos segurados (princpio dasolidariedade).
Procedimento
as contribuies so investidas, sendo utilizados os
rendimentos para concesso de futuros benefcios
aos segurados, conforme contribuio feita por
cada um.
Quem adota de acordo com esta forma de financiamento que osregimes previdencirios pblicos brasileiros soorganizados.
Quem adota
Utiliza-se desta modalidade de custeio a
previdncia privada.
FinalidadeUtilizado para os benefcios de Aposentadoria e
Penso por Morte.
Finalidade
So utilizados para os benefcios de salrio-famlia,
auxlio doena, salrio maternidade e auxlio
recluso.
Valor das ContribuiesA previdncia pblica brasileira adota o REGIME DE
BENEFCIO DEFINIDO, tendo pr-estabelecidas por
fora de lei as regras para clculo do valor dos
benefcios
Valor das Contribuies
utilizado pela previdncia privada o REGIME DE
CONTRIBUIO DEFINIDA, no qual as
contribuies so definidas e o valor dos benefcios
varia conforme os rendimentos das aplicaes
ATENO!Existe ainda uma forma de financiamento no utilizada pela Seguridade Social que o REGIME DE
REPARTIO DE CAPITAIS DE COBERTURA - as contribuies que se arrecadam a cada ano so as
necessrias e suficientes para a constituio de capitais que respondero pelo pagamento de benefcios
que sero iniciados no mesmo ano, com durao prolongada enquanto viverem os beneficirios ou
tiverem mantidos seus direitos. aplicado aos casos de penses por morte e aposentadorias porinvalidez, cujas concesses tambm conservam uma regularidade estatstica e correspondem a grupos
pequenos, em cada ano de novo contingente, sendo facilmente arrecadveis dentro do mesmo ano.
Este regime no permite resgate das contribuies, uma vez que somente calculada a probabilidade
peridica da ocorrncia de sinistros!
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
18/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -18 -
PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE PREVIDNCIA PBLICA E PRIVADA
PREVIDNCIAPBLICA PREVIDNCIAPRIVADA
QUANTO AO FINANCIAMENTO:REPARTIO SIMPLES
QUANTO AO FINANCIAMENTO:CAPITALIZAO
VALOR DA CONTRIBUIO:REGIME DE BENEFCIO DEFINIDO
Variando o benefcio conforme anecessidade
VALOR DA CONTRIBUIO:REGIME DE CONTRIBUIO DEFINIDA
Variando o benefcio conforme aaplicao
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
19 Fazem parte das formas de financiamento dos Regimes da Previdncia Social:
A) Regime de Repartio Simples e Regime de Repartio de Capitais de Cobertura
B) Regime de Repartio de Capitais de Cobertura e Regime de Capitalizao
C) Regime de Repartio Simples, Regime de Repartio de Capitais de Cobertura e Regime de Capitalizao
D) Regime de Repartio de Capitais de Cobertura e Regime de Capitalizao
E) Regime de Repartio Simples e Regime de Capitalizao
UNIDADE 4.1
Regime Geral da Previdncia SocialRGPS
FINANCIAMENTO
DA SEGURIDADE
SOCIAL
poder pblico
empregador, empresa e equiparada
trabalhador e demais segurados
receita concurso prognsticos
importador de bens e servios e equiparado
BENEFICIRIOS Segurados
Dependentes
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
19/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -19 -
SEGURADO
Obrigatrios
Art. 9. RPS
exercem atividade remunerada
Empregado
Empregado Domstico
Contribuinte individual
trabalhador avulso
segurado especial
Facultativos
Art. 11 RPS
no exercem atividade
remunerada
Observao:Menoridade para fins previdencirios: 16 anos.
Com previso no Inciso I, Art. 9, Lei n. 8.213/91, Regime de previdncia social de organizao estatal,contributivo e compulsrio, administrado pelo INSS e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (fuso da
Secretaria da Receita Previdenciria e Receita Federal, Lei n. 11.457/2007); regime de repartio simples e
de benefcio definido.
o nico regime que administrado pelo INSS e pela SRFB. Abrange o maior nmero de segurados, sendo
obrigatrio para todos que exercem atividades remuneradas, incluindo os empregados de empresas
privadas e todas as pessoas que trabalham por conta prpria (Ex. diarista). So obrigatoriamente filiados,
sendo de natureza essencialmente contributiva, denominados segurados obrigatrios.
Este sistema oferece a alternativa de, mesmo os que no trabalham serem filiados (Ex. dona de casa e
vendedor ambulante), desde que sejam contribuintes, o que lhes possibilita gozar dos benefcios, comoqualquer trabalhador filiado. Estes so denominados segurados facultativos (Art. 13).
Vale dizer que, apesar deste sistema ser organizado pelo Estado, tratando-se de regime pblico, atende aos
trabalhadores da iniciativa privada.
Observao: Houve consagrao das denominadas discriminaes positivas (tratamento desigual parapessoas desiguais para alcanar uma igualdade real) para os segurados do RGPS includa pelo Art. 201,
1, CF: vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos
beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados os casos de atividades exercidas sobcondies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, quando se tratar de segurados
portadores de deficincia, nos termos definidos em lei complementar.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
20 Acerca da contagem Recproca de Tempo de Contribuio:I) no ser admitida a contagem em dobro ou em outras condies especiais
II) ser admitida a contagem em dobro ou em outras condies especiais
III) vedada a contagem de tempo de contribuio no servio pblico com o de contribuio na atividadeprivada, quando concomitantes
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
20/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -20 -
IV) autorizada a contagem de tempo de contribuio no servio pblico com o de contribuio na
atividade privada, quando concomitantes
V) no ser contado por um regime o tempo de contribuio utilizado para concesso de aposentadoria
por outro regime
Marque as corretas:A) II e IVB) I, II e IIIC) II, III e IVD) III e VE) I, III e V
21 Considerando que o trabalho infantil repudiado pelo ordenamento jurdico brasileiro, de acordo com a
CF:
A) inadmissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos quatorze anosde idade, para efeito de aposentadoriaB) admissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos doze anos de
idade, para efeito de aposentadoriaC) admissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos quatorze anos de
idade, para efeito de aposentadoriaD) admissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos doze anos de
idade, para efeito de friasE) inadmissvel a contagemdo trabalho rural em regime de economia familiar antes dos quatorze anos de idade, para efeito de
frias
UNIDADE 4.2
Regimes Prprios de Previdncia Social- RPPS
Quem Adota entes pblicos (Unio, Distrito Federal, Estados e Municpios)
Organizao organizao previdenciria segundo um estatuto prprio
Beneficiados servidores estatutrios, que obedecem normas diferentes das aplicadasaos trabalhadores da iniciativa privada, que conforme o nome diz,
subordinam-se a um Regime Prprio
A Lei n 9.717/1998, dispe sobre regras gerais para a organizao e o funcionamento dos regimes
prprios de previdncia social dos servidores pblicos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e d outras providncias.
Observao: 1 Quando o ente pblico no tem regime prprio de previdncia, seus servidoresobrigatoriamente participam do RGPS.
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.717-1998?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.717-1998?OpenDocument -
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
21/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -21 -
Observao: 2 Estes regimes prprios devem tutelar, pelo menos, os benefcios da aposentadoria e dapenso por morte, sob o risco de seus segurados se filiarem, obrigatoriamente ao RGPS.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
22 No exerccio da sua competncia legislativa e, tendo em vista o princpio federativo e a autonomia
poltico-administrativa os regimes prprios de Previdncia Social:
A)podem conceder benefcios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdncia Social
B) em nenhuma hiptese, podem conceder benefcios distintos dos previstos no Regime Geral de
Previdncia Social
C) salvo disposio constitucional, em regra no podem conceder benefcios distintos dos previstos no
Regime Geral de Previdncia Social
D) tm relao prpria de benefcios
E) concedem benefcios distintos do RGPS, independente de previso constitucional23 Conforme 10, Art. 40 da CF, a lei no poderestabelecer qualquer forma de contagem:
A) de tempo de contribuio fictcio
B) de tempo recproca
C) de tempo concomitante
D) de tempo de contribuio
UNIDADE 4.3
Regimes de Previdncia Complementar
MODALIDADES DE REGIME DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR
(Lei Complementar n. 109/2001)
Regime de Previdncia Complementar dos
Servidores Pblicos
Regime de Previdncia Privada Complementar
Este regime est previsto na CF (Art. 40, 14 a 16),mas ainda no foi institudo. Caso os entes pblicos
instituam-no para seus servidores ocupantes decargo efetivo, podero fixar limite mximoestabelecido para os benefcios do RGPS. Quandofor criado ser administrado por entidadesfechadas, de natureza pblica, que ofereceroplanos de benefcios na modalidade de contribuiodefinida.
De natureza privada, organizado de formaautnoma em relao ao RGPS. Dividido em duas
categorias (fechada e aberta), pode ser contratadopelas empresas em benefcio de seus empregadosou oferecidos por instituies financeiras paraquem deles tiver interesse em participar (aparticulares), indistintamente. As entidades abertasde previdncia complementar (Art. 36, LC n.109/2001) tem como rgo fiscalizador aSuperintendncia de Seguros Privados (SUSEP),subordinada ao Ministrio da Fazenda. J ocontrole, a regulamentao e a fiscalizao dasentidades fechadas (Art. 31, LC n 109/2001), ficama cargo da Superintendncia Nacional dePrevidncia Complementar (PREVIC).
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
22/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -22 -
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
24 Suponha que determinada entidade fechada de previdncia complementar celebrou operao de fuso
societria com outra entidade fechada. Nessa situao, considerando a legislao de regncia, a referida
reestruturao societria, para sua legalidade:
A) depende de prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador
B) independe de prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador
C) est dispensada de prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador
D) no sujeita-se prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador
E) no subordina-se prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador
25 No desempenho das atividades de fiscalizao das entidades de previdncia complementar, os
servidores do rgo regulador e fiscalizador:
A) tero livre acesso s respectivas entidades, delas podendo requisitar e apreender livros, notas tcnicas equaisquer documentos
B) para terem acesso aos registros das entidades fiscalizadas, dependero de autorizao especfica de
seus superiores
C) carecem de autorizao legal para terem acesso aos registros das entidades fiscalizadas
D) tero livre acesso limitado s respectivas entidades, somente podendo requisitar e apreender livros,
notas tcnicas e quaisquer documentos, quando houver irrefutvel suspeita de irregularidades
E) sujeitar-se-o s regras de auditoria e fiscalizao da respectiva entidade fiscalizada
26 As entidades abertas de previdncia complementar s podem ser constitudas:A) sob qualquer forma societria
B) sob a forma de sociedades annimas
C) sob a forma de sociedades limitada
D) sob a forma de sociedades de economia mista
E) sob a forma de sociedades em comandita
UNIDADE 5
SEGURADOS
SEGURADOS DO RGPS
Segurados Obrigatrios Segurados Facultativos
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
23/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -23 -
UNIDADE 5.1
Segurados ObrigatriosPreviso Legal: Art. 11, Lei n. 8.213/91
REGRA:Maiores de 16 (dezesseis) anos
EXCEO:Menor aprendiz (que admite incio das atividades a partir do 14 anos), no exerccio de atividade
lcita remunerada que os vinculem ao sistema previdencirio, atendendo ao princpio da compulsoriedade
do sistema previdencirio.
SEGURADOS
OBRIGATRIOS
CATEGORIAS PREVISO LEGAL
Empregados Art.12, I, Lei 8212/91; Art. 9, I, Decreto n. 3048/99; Art. 6,IN SRP 003/05
Empregados DomsticosArt.12, II, Lei 8212/91; Art. 9, II, Decreto n. 3048/99; Art.
8, IN SRP 003/05
Contribuinte IndividualArt.12, V, Lei 8212/91; Art. 9, V, Decreto n. 3048/99; Art.
9, IN SRP 003/05
Trabalhador AvulsoArt.12, VI, Lei 8212/91; Art. 9, VI, Decreto n. 3048/99; Art.
7, IN SRP 003/05
Segurado EspecialArt. 195, 8, CF; Art.12, VI, Lei 8212/91; Art. 9, VI, Decreto
n. 3048/99; Art. 10, IN SRP 003/05
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
27 De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente, em cada municpio haver um conselho tutelar,
rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento
dos direitos da criana e do adolescente, composto de 5 membros escolhidos pela comunidade. O exerccio
dessa atividade pblica vincula o conselheiro ao RGPS:
A) na qualidade de empregado
B) na qualidade de contribuinte individual
C) na qualidade de segurado especial
D) na qualidade de trabalhador avulso
E) na qualidade de empregado domstico
28 So segurados obrigatrios da previdncia social os Empregados, entendidos como:A) aqueles que prestam servio urbano ou rural empresa, em carter no eventual, mediante
remuneraoB) aqueles que s prestam servio urbano empresa, em carter no eventual, mediante remuneraoC) aqueles que prestam servio urbano ou rural empresa, em carter eventual, mediante remuneraoD) aqueles que prestam servio urbano ou rural empresa, em carter no eventual, sem remunerao
E) aqueles que prestam apenas servio rural empresa, em carter no eventual, mediante remunerao
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
24/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -24 -
29 O scio de indstria, na sociedade de capital e indstria, segurado obrigatrio do regime geral de
previdncia social:
A) na condio de empregado domstico
B) na condio de trabalhador avulso
C) na condio de segurado especialD) na condio de contribuinte individual
E) na condio de empregado
30 Desde que receba remunerao, o Sndico segurado da Previdncia Social como:
A) contribuinte individualB) empregadoC) facultativoD) segurado especial
E) trabalhador avulso
UNIDADE 5.2
Segurados Facultativos
SEGURADOS FACULTATIVOS
A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir dainscrio e do primeiro recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento decontribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio.
De acordo com o Regulamento da PrevidnciaSocial, aprovado pelo Decreto n 3.048/99, art. 11, segurado facultativo da previdncia social:
a) o maior de dezesseis anos de idadeque se filiarao Regime Geral de Previdncia Social, mediantecontribuio, desde que no esteja exercendoatividade remunerada que o enquadre comosegurado obrigatrio da previdncia social;b) a dona-de-casa;
c) o sndico de condomnio, quando no
remunerado;d) o estudante;
e) o brasileiro que acompanha cnjuge que prestaservio no exterior;
f) aquele que deixou de ser segurado obrigatrio daprevidncia social;
g) o membro de conselho tutelar de que trata o art.132 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, quandono esteja vinculado a qualquer regime deprevidncia social;
h) o bolsista e o estagirio que prestam servios aempresa de acordo com a Lei n 6.494, de 1977;
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
25/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -25 -
i) o bolsista que se dedique em tempo integral apesquisa, curso de especializao, ps-graduao,mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior,desde que no esteja vinculado a qualquer regimede previdncia social;
j) o presidirio que no exerce atividaderemunerada nem esteja vinculado a qualquerregime de previdncia social; e
k) o brasileiro residente ou domiciliado no exterior,salvo se filiado a regime previdencirio de pas como qual o Brasil mantenha acordo internacional.
Este direito decorre do artigo 201, pargrafo 1, da Constituio Federal, que dispe: Qualquer pessoa
poder participar dos benefcios da Previdncia Social, mediante contribuio na forma dos planos
previdencirios.
Tambm prev a Lei n. 8.213/91, a inscrio do maior de 14 anos: Art. 13. segurado facultativo o maiorde 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, desde
que no includo nas disposies do artigo 11.
Observao: Cabe salientar que, esta categoria atende ao princpio da universalidade na cobertura eno atendimento, uma vez que o maior nmero possvel de pessoas deve ser includo no sistema de
proteo previdenciria.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
31 Um estagirio de uma empresa de informtica, recebe remunerao superior a 2 salrios mnimos. Seuvnculo com a empresa obedece ao que dispe a Lei n. 6.494/1977, que disciplina os estgios de
estudantes de estabelecimento de ensino superior e profissionalizante do ensino mdio. Nessa situao,
por exercer atividade remunerada, caso queira:
A) poder filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado obrigatrio
B) poder filiar-se ao RPPS na qualidade de segurado facultativo
C) poder filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado obrigatrio
D) poder filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado facultativo
E) poder filiar-se ao Regime de Previdncia Complementar na qualidade de segurado obrigatrio
32 segurado facultativo que se filiar ao regime geral de previdncia social, mediante contribuio o maior
de:
A) 14 anos
B) 15 anos
C) 16 anos
D) 17 anos
E) 18 anos
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
26/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -26 -
PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE SEGURADO OBRIGATRIO E FACULTATIVO
OBRIGATRIO
FACULTATIVO
Exercem atividade remunerada No exercem atividade
remunerada
Rol taxativode Segurados
Empregados
Empregados domsticos
Contribuinte Individual
Trabalhador Avulso
Segurado Especial
Rol exemplificativode Segurados
Dona de casaSndico de
condomnio (no remunerado)
estudantemembro do conselho
tutelarbolsista e o estagirio
presidirio (no exerce atividade
remunerada), entre outros
A Filiao se d
automaticamente,
com o exerccio da atividade
remunerada
A Filiao ato volitivoe se
concretiza apenas aps devida
inscrio e recolhimento da
primeira contribuio
Admite recolhimento em atraso
de perodos anteriores
inscrio, desde que comprovado
o exerccio de atividaderemunerada
S admite recolhimentos em
atraso, se no tiver decorrido
prazo de seis meses desde o
recolhimento da ltimacontribuio, o que ocasionaria
perda da qualidade de segurado
UNIDADE 5.3
Filiao e InscrioFiliao Inscrio
o nascimento do vnculo jurdico que se
estabelece entre o segurado e a previdncia, do
qual decorrem direitos e obrigaes
Esta se cumpre por ato formal, sendo o ato pelo
qual o segurado e o dependente so cadastrados no
RGPS, mediante comprovao de dados pessoais e
de outros elementos necessrios, por meio do
cadastro no INSS. a formalizao do vnculo da
filiao.
A filiao dos segurados obrigatrios se concretizacom o exerccio de atividade remunerada, ainda
Considera-se vlida a inscrio do segurado naPrevidncia Social, ato de cadastramento no RGPS,
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
27/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -27 -
que no tenha sido formalizada a inscrio. J a
filiao dos segurados facultativos, depende de
manifestao de vontade expressa (ato volitivo) e
s se consagra aps a competente inscrio e o
recolhimento da primeira contribuio.O segurado filiado a Regime Prprio que exerce
concomitantemente atividade remunerada
abrangida pelo RGPS, ser filiado,
obrigatoriamente, nos dois regimes.
vedada a filiao ao RGPS, na qualidade de
segurado facultativo, de pessoa j participante de
regime prprio. Excetua-se da regra a hiptese de
afastamento sem vencimento e desde que no
recolhida a contribuio ao citado regime prprio.
O aposentado que retorna ao trabalho filiado
obrigatrio do Regime Geral.
por meio de comprovao documental em que
constem os dados pessoais do mesmo. Para
inscrio dos segurados obrigatrios, exige-se:
apresentao do contrato de trabalho, se
empregado domstico; cadastramento e registro nosindicato ou contrato de trabalho, se empregado ou
trabalhador avulso; documento de habilitao, se
contribuinte individual (liberal); comprovao do
exerccio da atividade rural, se segurado especial.
Para inscrio dos segurados facultativos, faz-se
necessria apresentao de documento de
identidade e declarao expressa de que no exerce
atividade que o inclua na categoria de segurado
obrigatrio.
Aps efetuada a inscrio do segurado individual,
presume-se a continuidade da atividade, ficando
ativa, at que este motive seu desligamento,
providenciando o encerramento da inscrio.
O segurado que exera ao mesmo tempo mais de
uma atividade abrangida pelo RGPS ser inscrito em
cada uma delas.
Observao: CNISCADASTRO NACIONAL DE INFORMAES SOCIAIS: criado em 1989, por meio doDecreto 97936 - CNT Cadastro Nacional do Trabalhador, a base nacional que contm informaescadastrais de trabalhadores empregados e contribuintes individuais, empregadores, vnculos
empregatcios e remuneraes.
JURISPRUDNCIA: Prescreve a Smula TST n. 254. Salrio-famlia. Termo inicial da obrigao. Otermo inicial do direito ao salrio-famlia coincide com a prova da filiao. Se feita em juzo, corresponde
data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador recusara a receber
a respectiva certido.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
33 A idade mnima para filiao ao RGPS, ressalvados os contratos especiais com idade limite inicial de 14
anos, ajustados nos termos da legislao trabalhista, de forma escrita e por prazo determinado, de:
A) 12 anos
B) 14 anos
C) 16 anos
D) 18 anosE) 21 anos
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
28/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -28 -
34 Quanto filiao do segurado obrigatrio previdncia social, segundo o qual a filiao desse segurado
decorre, do exerccio de atividade remunerada, independentemente de algum ato seu perante a
previdncia social, vigora:
A) o Princpio da Solidariedade
B) o Princpio da AutomaticidadeC) o Princpio da Igualdade
D) o Princpio da Legalidade
E) o Princpio da Universalidade
35 Quanto ao limite de idade para inscrio no RGPS:
A) No h limite mnimo de idade para inscrio no RGPS, considerando-se a necessria proteo ao
trabalhador, em especial a universalidade do atendimento
B) A idade mnima prescrita pela CF de 16 anos
C) A idade mnima prescrita pela CF de 14 anos
D) A idade mnima prescrita pela CF de 18 anos
E) A idade mnima prescrita pela CF de 12 anos
UNIDADE 5.4
Manuteno, perda e restabelecimento da qualidade de seguradoMANUTENO DA QUALIDADE DE SEGURADO
A Carta Magna em seu Art. 201 dispe que a previdncia social tem carter contributivo e de filiao
obrigatria, e sendo assim, natural que aqueles segurados que deixarem de recolher a contribuio
devida, automaticamente, estarem desamparados em respeito aos benefcios (aposentadoria, auxlio,
penso etc.). Mas na realidade, no o que ocorre. Segundo o que reza o Art. 13 do Decreto n. 3.048/99,
existem situaes em que o segurado mantm todos seus direitos, independentemente de efetuar as
contribuies. Tais hipteses se justificam conforme a situao em que o segurado se apresenta, ficandoestipulado um perodo correspondente de manuteno do benefcio, ainda que sem contribuio para o
sistema. A este tempo em que mesmo inadimplente o segurado mantm seus direitos junto previdncia
social, nominamos de "perodo de graa".
Apresentamos a seguir um Quadro Sintico, descrevendo as situaes previstas no mencionado Art. 13,
indicando o respectivo prazo de manuteno da qualidade de segurado, a saber:
Regra:pessoa mantm a condio de segurado enquanto contribui.
Excees: legislao prev, em alguns casos, a manuteno do vnculo sem a necessidade decontribuies. o perodo de graa (Art. 13, RPS).
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
29/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -29 -
SITUAO DO SEGURADO DISPOSITIVOPRAZO DE MANUTENO DA QUALIDADE DE
SEGURADO
No gozo de benefcio Inciso INo h limite de prazo, ser mantida enquanto durar
o benefcio
Deixar de exercer atividade
remunerada abrangida pela
previdncia social ou estiver suspenso
ou licenciado sem remunerao*
Inciso II
At 12 meses, contados da cessao de benefcio,concedido por incapacidade ou aps a cessao das
contribuies (comprovada esta situao por
registro no rgo prprio do MTE) ou estiver
suspenso ou licenciado se remunerao
Acometido de doena de segregao
compulsriaInciso III
At 12 meses, aps cessar a segregao o segurado
acometido de doena de segregao compulsria
Detido ou recluso Inciso IV At 12 meses, aps o livramento
Incorporado as Foras Armadas para
prestar servio militar
Inciso V At 3 meses, aps o licenciamento
Segurado Facultativo Inciso VI At seis meses, aps a cessao das contribuies
(*) Caso o segurado estiver suspenso ou licenciado sem remunerao:
< ou = 120 contribuies
Prazo: 12 meses
Desempregado (registro no MT ou SD)
Prazo: 24 meses
+ de 120 contribuies
Prazo: 24 meses
Desempregado (registro no MT ou SD)
Prazo: 36 meses
Observaes:1. O salrio-maternidade da segurada apenas ser devido enquanto esta estiver vinculada a uma relao de
emprego.
2. Ao segurado desempregado possvel apenas a concesso do benefcio auxlio-doena, atendidos os
requisitos para concesso.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
36 Rebeca, estudante, filiou-se facultativamente ao regime geral de previdncia social, passando acontribuir regularmente. Em razo de dificuldades financeiras, Rebeca deixou de efetuar esse recolhimentopor quatro meses. Nessa situao:A) No deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at doze meses aps
a cessao das contribuiesB) No deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at seis meses aps a
cessao das contribuiesC) No deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at doze meses aps
a cessao das contribuiesD) Mantm a qualidade de segurada, independentemente de contribuies, at 6 meses aps cessadas as
contribuiesE) Mantm a qualidade de segurada, condicionada ao nmero de contribuies
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
30/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -30 -
37 Dentre outras hipteses legais, tem garantida a manuteno do seu contrato de trabalho na empresa o
segurado que sofreu acidente do trabalho:
A) at seis meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de
auxlio-acidente
B) pelo prazo mnimo de seis meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentementede percepo de auxlio-acidente
C) at doze meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de
auxlio-acidente
D) pelo prazo mnimo de doze meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente
de percepo de auxlio-acidente
E) pelo prazo mximo de doze meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente
de percepode auxlio-acidente
38 Para manter a qualidade de segurado sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio:
A) Independe de contribuies
B) Depende de contribuies
C) Carece de contribuies
D) Exige contribuies
E) Requer contribuies
39 Roque tendo cumprido pena de recluso devido prtica de crime de fraude contra a empresa em que
trabalhava, onde era segurado da previdncia social, ter direito de continuar como segurado daprevidncia social por at:
A) seis meses aps o seu livramento
B) doze meses aps o seu livramento
C) dezoito meses aps o seu livramentoD) vinte e quatro meses aps o seu livramentoE) trinta meses aps o seu livramento
PERDA DA QUALIDADE SE SEGURADO
Para ter direito aos benefcios da Previdncia Social, o trabalhador precisa estar em dia com suas
contribuies mensais, caso contrrio, pode perder a qualidade de segurado.
Conforme foi descrito anteriormente, h situaes em que os segurados ficam um perodo sem contribuir
e, mesmo assim, tm direito aos benefcios previdencirios, enquanto mantiverem a qualidade de
segurado.
O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrer
no dia seguinte ao do vencimento da contribuio do contribuinte individual relativa ao ms
imediatamente posterior ao trmino daqueles prazos (Art. 14, Dec. 3.048/99).
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
31/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -31 -
A perda da qualidade de segurado no ser considerada para a concesso das aposentadorias por tempo
de contribuio e especial. Tambm no ser considerada para a aposentadoria por idade, desde que o
segurado conte com a carncia e idade mnima exigidas.
JURISPRUDNCIA: Caso perca a qualidade de segurado, no fica prejudicado o direito aposentadoria, nem se sujeita carncia (Art. 26, Lei n. 8.213/91), se tiverem sido preenchidos todos os
requisitos para concesso do benefcio. Neste sentido entendimento da Smula STJ n. 416: devida a
penso por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os
requisitos legais para obteno de aposentadoria at a data do seu bito.
Em regra, vedada a inscrio de segurado aps sua morte, exceto no caso de segurado especial, que no
precisa comprovar o recolhimento de contribuio, apenas comprovar o exerccio na atividade rural. A
vedao tem como finalidade impedir que os dependentes dos segurados, aps sua morte o inscrevam, a
fim de pleitear posteriormente o benefcio de penso por morte.
JURISPRUDNCIA:Com efeito, para concesso de penso por morte, aplica-se o disposto na SmulaSTJ n. 340.A lei aplicvel concesso de penso previdenciria por morte aquela vigente na data do
bito do segurado.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
40 Segundo a jurisprudncia, para efeito de ampliao do perodo de graa, a ausncia de registro em
rgo do Ministrio do Trabalho e Emprego:A) no impede a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito
B) impede a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito
C) veda a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito
D) probe a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito
E) obsta a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito
RESTABELECIMENTO DA QUALIDADE DE SEGURADO
O trabalhador que trabalhou certo perodo e deixou de contribuir, perdendo a qualidade de segurado, terque cumprir com um prazo mnimo de carncia* Previdncia (Pargrafo nico, Art. 24, Lei n. 8.213/91),
a fim de restabelecer a qualidade de segurado.(*) Os perodos de carncia esto tratados no item 7.3.1, da Unidade 7 Planos de Benefcios, desta Apostila.
UNIDADE 5.5
Dependentes do Segurado
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
32/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -32 -
O INSS classifica os dependentes do segurado como beneficirios, conforme rol do Art. 16 da Lei n.
8.213/91, dividindo-os em 3 classes:
DEPENDENTES DE 1. CLASSE
chamados preferenciais, possuem
presuno legal de dependncia
econmica.
1. cnjuge
2. companheiro/companheira
3. filhos menores de 21 anos no
emancipados
4. filhos invlidos de qualquer idade
DEPENDENTES DE 2. CLASSEnecessrio comprovar dependncia
econmica.
1. pai
2. me
DEPENDENTES DE 3. CLASSE
necessrio comprovar dependncia
econmica.
1. irmos menores de 21 anos no
emancipados
2. irmos invlidos de qualquer
idadeREGRAS BSICAS:
Benefcios: penso por morte e auxlio recluso
Servios: reabilitao profissional e servio social.
a ordem de vocao determinada no momento do evento gerador.
classe superior exclui a inferior.
participantes de mesma classe concorrem entre si.
dependente que perde a condio de dependente tem o valor de seu benefcio distribudo aos restantes.
extinta a 1. classe, extinto o benefcio.
enteados e tutelados equiparam-se a filhos
os parceiros homossexuais esto equiparados aos dependentes da primeira classe, desde que comprovada a
vida em comum (Art.25, IN 45/2010INSS/PRES).
Comprovao do vnculo e da dependncia econmica: Art. 22, 3 do RPS - no mnimo, 3 dos documentos
Observao: Com relao a direito de dependente de trabalhador rural ,temos: LEI N 7.604 - DE 26DE MAIO DE 1987 - DOU DE 27/5/87, Art. 4 A penso de que trata o art. 6 da Lei Complementar n 11, de25 de maio de 1971, passar a ser devida a partir de 1 de abril de 1987 aos dependentes do trabalhadorrural, falecido em data anterior a 26 de maio de 1971.
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
33/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -33 -
Consoante o disposto na Lei n. 12.470, de 1 de setembro de
2011, foi introduzida significativa modificao, no Art. 16, que
define os dependentes dos segurados da previdncia.A nova redao ampliou as possibilidades de concesso de benefcios para filhos e irmos
aps 21 anos, para incluir, alm dos invlidos, aqueles que tenham deficincia intelectual ou
mental que o torne absolutamente ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.
Antes da mudana, frequentemente, os filhos ou irmos maiores de 21 anos com deficincia
mental no conseguiam o benefcio, uma vez que a percia mdica entendia que, em tese,
havia capacidade para o trabalho. A partir de agora tais casos encontram respaldo, desde que
apresente declarao judicial.Art. 16. ................................................................................................................................................
I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio,menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torneabsoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;..........................................................................................................................................................III - oirmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ouque tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assimdeclarado judicialmente;.................................................................................................................
Observe-se que a diviso em classes determinada pela doutrina se mantm, bem como o
teor do Inciso II do referido dispositivo.
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
41 Com relao incluso de dependentes correto afirmar que:A) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro, exceto se possuircertido de casamento com averbao da separao judicial ou do divrcioB) o segurado casado legalmente pode incluir companheira ou companheiro, se possuir certido decasamento com averbao da separao judicial ou do divrcioC) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro, mesmo que possuacertido de casamento com averbao da separao judicial ou do divrcioD) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro, se ainda no possui
certido de casamento com averbao da separao judicial ou do divrcioE) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro como seu dependentetambm, devendo escolher qual prefere beneficiar
42 Suponha que Marta tenha renunciado aos alimentos na separao judicial e que, algum tempo depois,
seu ex-marido falea. Nesse caso, correto afirmar que:
A) ter direito penso por morte do ex-marido, desde que comprove a necessidade econmica
superveniente
B) no ter direito penso por morte do ex-marido, mesmo que comprove a necessidade econmica
superveniente
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16i.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16iii.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16iii.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16i. -
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
34/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -34 -
C) ter direito penso por morte do ex-marido, independente de comprovao de necessidade
econmica superveniente
D) no ter direito penso por morte do ex-marido, salvo se comprovar a necessidade econmica
anterior
E) ter direito penso por morte do ex-marido, desde que comprove a necessidade econmica anterior
43 Gilmar, invlido, e Solange so comprovadamente dependentes econmicos do filho Gilberto, segurado
da previdncia social, que, por sua vez, tem um filho menor de idade. Nessa situao, Gilmar e Solange
concorrem em igualdade de condies com o filho de Gilberto para efeito de recebimento eventual de
benefcios.
A) Ter preferncia de percebimento de benefcio como dependente de Gilberto, Gilmar
B) Ter preferncia de percebimento de benefcio como dependente de Gilberto, Solange
C) Ter preferncia de percebimento de benefcio como dependente de Gilberto seu filho
D) Tero preferncia de percebimento de benefcio como dependentes de Gilberto, Gilmar e Solange
E) Tero preferncia de percebimento de benefcio como dependentes de Gilberto, seu filho e Solange
44 Csar, segurado da previdncia social, vive com seus pais e com seu irmo, Getlio, de 15 anos idade.
Nessa situao, o falecimento de Csar:
A) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais e a seu irmo, se estes
comprovarem dependncia econmica
B) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais, dispensada a comprovao
de dependncia econmicaC) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seu irmo, dispensada a comprovao
de dependncia econmica
D) determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais e a seu irmo, presumida a
dependncia econmica
E) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais, se estes comprovarem
dependncia econmica
45 Maria, segurada obrigatria do RGPS, preenchia todos os requisitos para a obteno da aposentadoria
por tempo de servio, de acordo com as exigncias previstas na Lei n. 8.213/1991. Entretanto, nomomento de requerer a aposentadoria, ela desistiu. Pouco tempo depois, por no concordar mais com as
ordens emitidas por seu empregador, Maria resolveu deixar o emprego. Aps 38 meses sem contribuir
para a previdncia social, Maria sofreu um ataque cardaco e faleceu, sem haver requerido aposentadoria.
Nessa situao hipottica, com relao ao benefcio da penso por morte:
A) os dependentes de Maria no tero direito de receb-lo, pois apesar de Maria ter preenchido todos os
requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de servio, somente poderia requerer ela prpria
B) os dependentes de Maria no tero direito de receb-lo, apesar de Maria ter preenchido todos os
requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de servio
C) os dependentes de Maria tero direito de receb-lo, caso Maria j tivesse preenchido todos os
requisitos e ingressado com o requerimento da aposentadoria por tempo de servio
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
35/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -35 -
D) os dependentes de Maria tero direito de receb-lo, mesmo que Maria ainda no tivesse preenchido
todos os requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de servio
E) os dependentes de Maria tero direito de receb-lo, pois Maria havia preenchido todos os requisitos
para requerer a aposentadoria por tempo de servio
46 So beneficirios do Regime Geral da Previdncia Social, na condio de dependente do segurado:
I) o sogro, a sogra, maiores de 70 (setenta) anos
II) o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21
(vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou
relativamente incapaz, dispensada a declarao judicial
III) o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que
tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado
judicialmente
IV) os pais
V) o cunhado, a cunhada, que comprovem dependncia
Marque as incorretas:A) I, II e VB) II e IVC) I, III e IVD) II, III e VE) III e IV
47 Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados e dependentes.
Sobre os dependentes pode-se afirmar que:
A) o enteado e o menor tutelado no equiparam-se a filho em nenhuma hipteses, estando excluda a
dependncia
B) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que
comprovada a dependncia econmica
C) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, independente de declarao do segurado, sendo
presumida, nesse caso, a dependncia
D) o enteado e o menor tutelado no equiparam-se a filho, ficando classificado na classe de irmo, porequiparao
E) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, desde que tal reconhecimento seja feito mediante declarao judicial
UNIDADE 5.6
Trabalhadores excludos do Regime Geral
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
36/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -36 -
SO EXCLUDOS DO RGPSo servidor pblico efetivo civil da Unio, dos
Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios ou
de suas respectivas autarquias ou fundaes
o militar
Em regra, estudamos os segurados do RGPS. Agora deparamo-nos com a cobrana no edital de quaistrabalhadores NO so segurados neste Regime, e por isso, acreditamos que ser fatalmente cobrado naprova.O Regulamento da Previdncia Social (Decreto n. 3.048/99) alude o tema em seu Art. 10:
Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem
como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social
consubstanciado neste Regulamento, desde que amparados por regime prprio de previdncia social.
1 Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitados para outro
rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita a filiao nessa condio, permanecero vinculados ao
regime de origem, obedecidas s regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio. 2 Caso o servidor
ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de
Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades.
Em leitura citada norma, conclumos que aqueles que j contribuem para um RPPS esto excludos doRegime Geral. Contudo, caso seja exercida atividade remunerada no Regime Geral concomitantementecom o Regime Prprio, o segurado ser filiado aos dois regimes. Por isso h a possibilidade do servidor oudo militar se aposentar duas vezes, uma em cada regime.
UNIDADE 6
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Art. 195, CF
ser financiada por toda a sociedade, de forma
direta e indireta, nos termos da lei:
mediante recursos provenientes dos oramentos da
Unio, dos Estados, do Distrito federal e dosMunicpios
e das seguintes contribuies sociais:
do empregador, da empresa e da entidade a ela
equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) folha
de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos
ou creditados, a qualquer ttulo pessoa fsica que
lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;
b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;
do trabalhador e dos demais segurados da
previdncia social, no incidindo contribuio sobre
aposentadoria e penso concedidas pelo regime
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
37/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -37 -
geral de previdncia social de que trata o art. 201;
sobre a receita de concursos de prognsticos;
do importador de bens ou servios do exterior, ou de
quem a lei a ele equiparar.
JURISPRUDNCIA: O dever de custeio por toda a sociedade foi consagrado pelo STFna Smula n.659: legtima a cobrana da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operaes relativas a energia
eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais. Houve uma
interpretao abrangente, ocasio em que o STF entendeu que imunidade prevista no art. 155, 3., da CF
deveria ser harmoniosa com o Art. 195, CF (RE 224.964, Rel. Min. Ilmar Galvo).
Ademais, so aplicadas polticas de subsdios s atividades filantrpicas desenvolvidas por Micro e
Pequenas Empresas; polticas de distribuio de renda por meio de aumentos reais conferidos ao salrio
mnimo; e, polticas de transferncia de renda da populao urbana para a populao rural.
JURISPRUDNCIA: Segundo entendimento do STF, as formas de custeio prevista nos incisos do Art.195 materializam-se por Lei Ordinria, no exerccio da competncia discriminada da Unio. Neste sentido:
(...) A contribuio social do art. 195, 4, CF, decorrente de outras fontes, que, para a sua instituio,
ser observada a tcnica da competncia residual da Unio: CF, art. 154, I, ex vido disposto no art. 195,
4 (RE 396.266, Rel. Min. Carlos Velloso).
QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM
48 A seguridade social, entre outros meios, ser financiada:
I - mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios
II - contribuies sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei
III- contribuies sociais do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social
IV- contribuies sociais sobre a receita de concursos de prognsticos
V- por toda a sociedade
Marque as assertivas corretas:A) I, III e IV
B) II, II e V
C) I, IV e V
D) todas esto corretas
E) N.R.A
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
38/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -38 -
49 As aes governamentais na rea da assistncia social caracterizam-se pela descentralizao poltico-
administrativa, cabendo:
A) a coordenao e a edio de normas gerais esfera estadual e a coordenao e a execuo dos
respectivos programas esfera municipal bem como a entidades beneficentes e de assistncia social
B) a coordenao e a edio de normas gerais esfera distrital e a coordenao e a execuo dosrespectivos programas esfera estadual bem como a entidades beneficentes e de assistncia social
C) a coordenao e a edio de normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos
respectivos programas s esferas distrital e estadual bem como a entidades beneficentes e de assistncia
social
D) a coordenao e a edio de normas gerais esfera estadual e a coordenao e a execuo dos
respectivos programas s respectivas entidades beneficentes e de assistncia social
E) a coordenao e a edio de normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos
respectivos programas s esferas estadual e municipal bem como a entidades beneficentes e de assistncia
social
50 A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, contribuio social incidente sobre a
receita de concursos de prognsticos refere-se:
I) exclusivamente, s loterias administradas pela Caixa Econmica Federal
II) todo e qualquer concurso de sorteio de nmeros ou quaisquer outros smbolos
III) loterias e apostas de qualquer natureza somente no mbito federal
IV) loterias e apostas de qualquer natureza no mbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal
V) concurso de sorteio apenas de nmeros
Marque as incorretas:
A) I e IV
B) II, II e V
C) I, III e V
D) III e V
E) II e IV
51 A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos
provenientes:
A) dos oramentos da UnioB) dos oramentos dos estados
C) dos oramentos do Distrito Federal
D) dos oramentos dos municpios
E) de contribuies sociais
Marque as assertivas incorretas:
A) I, II e IV
B) II, II e V
C) II, IV e V
D) todas esto incorretasE) N.R.A
-
5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC
39/107
APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS
www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -39 -
52 A importncia da proteo social justifica a ampla diversidade da base de financiamento da seguridade
social. Com o objetivo de expandir ou de garantir a seguridade social:
A) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com legislao complementar
B) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com decreto regulamentador
C) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com portaria normativaD) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com instruo normativa
E) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com resoluo
53 Quanto ao financiamento da seguridade social, de acordo com o estabelecido na CF/88 e na legislao
do respectivo custeio, as contribuies sociais criadas podem ser exigidas:
A) pelo princpio da Anterioridade, no ano seguinte publicao da respectiva lei
B) pelo princpio da Anterioridade, aps decorridos 90 dias da data da publicao da respectiva lei
C) pelo princpio da Noventena, no ano seguinte publicao da respectiva lei
D) pelo princpio da Noventena, aps decorridos 90 dias da data da publicao da respectiva lei
E) N.R.A
UNIDADE 6.1
Receitas da Unio e das contribuies sociais
RECEITAS DA UNIO E DAS CONTRIBUIES SOCIAIS
Art. 167, XI
vinculao inequvoca da utilizao dos recursos provenientes das contribuies sociais para realizao de
despesas distintas do pagamento de benefcios do RGPS.
FUNDO DO RGPS
Arts. 250 da CF e 68 da Lei de Responsabilidade Fiscal - LR