apostila d. previdenciário - inss - fcc

Upload: roberto-leonardo

Post on 11-Oct-2015

104 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    1/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -1 -

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    2/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -2 -

    APOSTILA ESQUEMATIZADA

    DIREITO PREVIDENCIRIOINSSSeguridade Social

    SUMRIO

    UNIDADE 1SEGURIDADE SOCIAL

    UNIDADE 2ORIGEM E EVOLUO HISTRICO-LEGISLATIVA NO BRASIL

    UNIDADE 3 ORGANIZAO, COMPETNCIA E PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS

    UNIDADE 4REGIMES DA PREVIDNCIA SOCIAL

    4.1Regime Geral da Previdncia SocialRGPS

    4.2Regime Prprio de Previdncia Social-RPPS

    4.3Regime de Previdncia Complementar

    UNIDADE 5SEGURADOS

    5.1 Segurados Obrigatrios (Empregado, Empregado Domstico, Contribuinte Individual,

    Trabalhador Avulso e Segurado Especial)

    5.2Segurados Facultativos

    5.3 Filiao e Inscrio

    5.4 Manuteno, Perda e Restabelecimento da Qualidade de Segurado

    5.5Dependentes do Segurado

    5.6Trabalhadores excludos do Regime Geral

    UNIDADE 6FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    6.1Receitas da Unio e das contribuies sociais

    6.1.1Competncia do INSS e da Secretaria da Receita Federal do Brasil

    6.2Arrecadao e recolhimento das contribuies destinadas Seguridade Social

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    3/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -3 -

    6.2.1 Contribuio do segurado, da empresa, do clube de futebol profissional, do

    empregador domstico, do produtor rural e do pescador, sobre receita de concursos de prognsticos e de

    outras fontes

    6.2.2Prazo de recolhimento

    6.2.3Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualizao monetria

    6.2.4Prescrio e decadncia

    6.3 Salrios de Contribuio

    6.3.1Parcelas integrantes e parcelas no-integrantes

    6.3.1.1Limites mnimo e mximo

    6.3.1.2Proporcionalidade

    6.3.1.3Reajustamento

    UNIDADE 7PLANOS DE BENEFCIOS

    7.1Beneficirios

    7.2Espcies de prestaes

    7.3Benefcios

    7.3.1Perodos de carncia

    7.3.2Salrio-de-benefcio

    7.3.2.1Renda mensal do benefcio

    7.3.2.2Reajustamento do valor dos benefcios

    7.4Iseno de contribuies: requisitos, manuteno e perda da qualidade de segurado

    UNIDADE 8EMPRESA E EMPREGADOR DOMSTICO

    UNIDADE 9LEGISLAO PREVIDENCIRIA

    (Contedo, Fontes, Autonomia, Aplicao, Vigncia, Hierarquia, Interpretao e

    Integrao)

    9.1Acidentria

    9.1.1 Seguro de Acidente do Trabalho

    9.1.2 Molstia profissional

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    4/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -4 -

    9.2Previdenciria

    9.2.1Lei n. 8.212/91 e alteraes posteriores

    9.2.2 Lei n. 8.213/91 e alteraes posteriores

    9.2.3Lei n. 8.742/93 e alteraes posteriores

    9.2.4 Decreto n. 3.048/99 e alteraes posteriores

    9.2.5 Decreto n. 6.214/07 e alteraes posteriores

    UNIDADE 10 CRIMES CONTRA A SEGURIDADE

    UNIDADE 11 RECURSOS DAS DECISES ADMINISTRATIVAS

    UNIDADE 12 GABARITOS COMENTADOS DE QUESTES INDITAS PAUTADAS NA

    FILOSOFIA DA BANCA EXAMINADORA FCC

    UNIDADE 13 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    5/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -5 -

    UNIDADE 1

    CONCEITO DE SEGURIDADE SOCIAL

    Segundo descreve o Art. 194, CF, a Seguridade Social um conjunto integrado de aes de iniciativa dos

    Poderes Pblicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito sade, previdncia e assistncia

    social.

    Assim, a Seguridade Social representa o conjunto dessas trs reas, no podendo falar de nenhuma delas

    em separado. Podemos dizer que a Seguridade Social o gnero, do qual so espcies a sade, a

    previdncia social e a assistncia social.

    Neste diapaso, temos em consonncia com a disposio constitucional o Art. 1 da Lei n. 8.212/91, que,

    embora seja mais conhecida por instituir o Plano de Custeio das contribuies sociais, dispe ainda sobre a

    organizao geral da Seguridade Social e, por esta razo, chamada de Lei Orgnica da Seguridade Social.

    A partir da disposio constitucional, temos que a Seguridade Social pode ser entendida como um

    mecanismo de proteo dado pelo Estado nos setores de Sade, Previdncia Social e Assistncia Social,

    compondo conjuntamente ramo dos direitos sociais.

    Sade

    Art. 196 a

    200, CF/88

    Previdncia

    Art. 201 e

    202, CF/88

    Assistncia

    Art. 203 e

    204, CF/88

    SeguridadeSocial

    ATENO!

    As bancas examinadoras tentam criar confuso entre o direito sade, previdncia e

    assistncia social. Cumpre-nos esclarecer exatamente as especificidades de cada um destes

    ramos, a fim de desvendar as PEGADINHAS mais frequentes. A explicao se resume no fato de

    que o acesso sade no exige contraprestao pecuniria, independe de pagamento,

    contribuio! Alude o Art. 196, CF: A sade direito de todos e dever do Estado, garantido

    mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doenas e de outros

    agravos, e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para a sua promoo, proteo e

    recuperao. Da mesma forma, aduz a CF, em seu Art. 203. A assistncia social ser prestada a

    quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social (...). Portanto, onico destes institutos elencados no conceito previdencirio que exige contraprestao por meio

    de contribuio a PREVIDNCIA; sendo que o mesmo no acontece nem quanto sade, nem

    assistncia social.

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    6/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -6 -

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    1 De acordo com previso constitucional, a Seguridade Social um conjunto integrado de aes de

    iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade destinadas a assegurar o direito:

    A) sade, previdncia e assistncia social

    B) sade e previdncia

    C) previdncia e assistncia

    D) sade e assistncia

    E) previdncia

    2 O Pargrafo nico, do Art. 1., da Lei n. 8.212/91, prescreve que a Seguridade Social obedecer, dentre

    outros, aos seguintes princpios e diretrizes:

    I) universalidade da cobertura e do atendimento

    II) equidade na forma de participao no custeioIII) uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais

    IV) seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios

    V) diversidade da base de financiamento

    Marque as alternativas corretas:

    A) I, III e V

    B) II e IV

    C) I, II, III, IV e V

    D) IV e V

    E) II, III e IV

    UNIDADE 2

    ORIGEM E EVOLUO HISTRICO-LEGISLATIVA NO BRASIL

    CRONOLOGIA PRINCIPAIS CARACTERSTICAS

    1543 As santas casas da misericrdia foram as primeiras entidades a atuarem naseguridade social, prestando servios no ramo da assistncia social.

    1835

    Com o advindo da Constituio de 1824, no Brasil o Seguro Social teveincio com a organizao privada, vindo o Estado posteriormente a seapropriar do sistema, com a implementao de polticas intervencionistas.A primeira entidade de previdncia privada no pas foi criada em 1835, oMontepio Geral dos Servidores do EstadoMongeral.

    1891

    Malgrado a Constituio de 1891 ter previsto a aposentadoria porinvalidez para os servidores pblicos, no houve nenhuma relevanterepercusso destas normas no cenrio previdencirio mundial.Uso primeiro da expresso APOSENTADORIA

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    7/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -7 -

    os funcionrios pblicos que ficassem invlidosno servio da naotenham direito aposentadoria

    esta aposentadoria tinha a caracterstica de ser totalmente custeadapelo Estado, no havendo nenhuma contribuio por parte do funcionrio

    1919 A Lei 3.724, instituiu o seguro obrigatrio de acidente de trabalho e umaindenizao a ser paga aos acidentados por seus empregadores.

    1923

    Primeira norma a instituir no Brasil a Previdncia Social, considera-se o

    marco da previdncia social brasileiro Decreto-Legislativo n. 4.682, de 24

    de janeiro, conhecido como LEI ELOY CHAVES, que dispe sobre a criao

    das Caixas de Aposentadoria e Penso (CAPs) para os empregados das

    empresas ferrovirias, em contrapartida contribuio dos empregadores,

    trabalhadores e do Estado, assegurando aposentadoria aos empregados e

    penso aos dependentes.

    Hodiernamente, o Instituto Nacional do Seguro Social INSS comemora oaniversrio da previdncia no dia 24 de janeiro, em referncia aomencionado dispositivo legal.

    1930

    O Ministrio do Trabalho, Indstria e Comrcio foi criado durante a EraVargas, tornando-se responsvel pela organizao previdenciria no pas.Nesta mesma dcada, as 183 CAPs existentes no pas foram reunidas, coma formao de Institutos de Aposentadoria e Penso IAPs, sendoorganizados por categoria profissional, tornando um nico sistema. Apartir da, surgiram o IAP dos Martimos (1933); IAP dos Comercirios(1934); IAP dos Bancrios (1934); IAP dos Industririos (1936); e, IAP dosEmpregados em Transporte de Carga (1938).

    1934A Constituio de 1934 estabeleceu a trplice forma de custeio, que contacom a contribuio do Governo, dos empregadores e dos empregados.Tambm foi a primeira vez que um texto legal utilizou o termo segurosocial.

    1942 Criada a Legio Brasileira da Assistncia Social, por meio do DL 4.890.

    1946A Constituio de 1946 inovou ao utilizar o termo previdncia social emseu texto e ainda consagrou a primeira tentativa de implantar normas deproteo socialdoena, invalidez, velhice e morte.

    1949O Regulamento Geral das CAPs remanescentes foi editado.

    1953 Com o advindo do Decreto n. 34.586, houve a unificao das Caixas aindaexistentes, quando surgiu a Caixa Nacional.

    1960Foi criado o Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social e foi aprovada aLei Orgnica da Previdncia Social LOPS, consolidando os critrios dosIAPs.

    1967Ano de criao do Instituto Nacional da Previdncia SocialINPS, foiconsolidado o sistema previdencirio brasileiro. A Constituio criou oauxlio-desemprego.

    1971

    Criao do FUNRURAL, Lei Complementar n. 11, por meio da qual os

    trabalhadores rurais passaram a ser includos no sistema previdencirio.

    1972Ano em que foram inseridos no sistema protetivo previdencirio brasileiroos empregados domsticos, com o advindo da Lei n. 5.859.

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    8/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -8 -

    1977

    Institudo o Sistema Nacional de Previdncia e Assistncia SocialSINPAS,responsvel pelas reas de assistncia social, previdncia social,assistncia mdica e gesto das entidades ligadas ao Ministrio daPrevidncia e Assistncia Social. Faziam parte deste sistema os seguintesrgos: INPS, IAPAS, INAMPS, LBA, FUNABEM, CEME e DATAPREV.Atualmente, todos os demais rgos foram extintos, com exceo daDATAPREV, que tem a funo de gerenciar os sistemas informatizados doMinistrio da Previdncia Social.

    1988 A Constituio de 1988 reuniu as atividades de seguridade social do pas:sade, previdncia social e assistncia social.

    1990

    Criao do Instituto Nacional do Seguro SocialINSS, decorrente da fuso

    do Instituto Nacional de Previdncia Social - INPS (autarquia responsvel

    pela administrao dos benefcios previdencirios) com o Instituto de

    Administrao Financeira da Previdncia Social IAPAS (rgo voltado

    para o custeio da previdncia social, com funo de arrecadao,fiscalizao e cobrana).

    1991A Lei n. 8.212instituiu o Plano de Organizao e Custeio da Seguridade

    Social-PCSS. Com o advindo da Lei n. 8.213, houve a implantao do

    Plano de Benefcios da Seguridade Social-PBSS.

    1993Instituda a Lei Orgnica da Assistncia Social-LOAS, por meio da Lei n.

    8.742. Os juros, multas e correo monetria cabveis nas contribuies

    em atraso, esto previstas no Art. 4 da Lei 8.620.

    1995A Lei n. 9.032 passou a exigir comprovao de exposio habitual e

    contnua ao agente nocivo, para concesso de aposentadoria especial.

    1996A Lei Complementar n. 84 instituiu a cargo das empresas, a contribuio

    sobre a remunerao dos contribuintes individuais e a contribuio das

    cooperativas de trabalho sobre o valor pago aos cooperados.

    1996A Lei n. 9.430/96 disps sobre as contribuies para a seguridade, o

    processo administrativo de consulta e outras providncias.

    1998

    Criao da reteno de 11% dos prestadores de servios pessoas jurdicas,

    por meio da Lei n. 9.711. A Emenda Constitucional n. 20 implementou

    diversas mudanas como a destinao exclusiva do produto arrecadadopelo INSS; reestruturao da previdncia do servidor pblico; execuo e

    cobrana das contribuies previdencirias pela Justia do Trabalho,

    decorrentes de suas sentenas; extino da aposentadoria por tempo de

    servio e da reduo de 5 anos para o professor universitrio.

    1999

    Por meio da Lei n. 9.876 fica criado o fator previdencirio; alterao das

    regras para clculo do valor dos benefcios; alterao da contribuio das

    empresas sobre os servios prestados por contribuintes individuais e por

    cooperativas de trabalho; criao da categoria do contribuinte individual e

    extino da tabela de classes para os novos segurados contribuintesindividuais. Lei n 9.783 , de 28 de janeiro , dispe sobre a contribuio

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    9/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -9 -

    para o custeio da previdncia social dos servidores pblicos, ativos e

    inativos, e dos pensionistas dos trs Poderes da Unio, e d outras

    providncias.

    1999O Decreto n. 3.048aprovou o Regulamento da Previdncia Social.

    2003

    A Lei n. 10.666, disps sobre a concesso da aposentadoria especial aocooperado de cooperativa de trabalho ou de produo; obrigatoriedade deempresas efetuarem reteno da contribuio dos contribuintesindividuais que lhes prestem servios; extino da tabela de classes paracontribuio do contribuinte individual. A Lei n. 10.710, determinou queas empresas passassem a pagar o benefcio de salrio-maternidade s suasempregadas. A Emenda Constitucional n. 41 reestruturou novamente aprevidncia do servidor pblico.

    2004

    A Medida Provisria n. 222, convolada na Lei n. 11.098/05, atribuiu ao

    Ministrio da Previdncia Social competncia relativa arrecadao,fiscalizao, lanamento e normatizao de receitas previdencirias eautorizou a criao da Secretaria da Receita PrevidenciriaSRP.

    2005

    A Emenda Constitucional n. 47, complementou a EC n. 41/03,

    reestruturando de novo a previdncia do servidor pblico. A MP 258/05

    previa a extino das Secretarias da Receita Federal e da Receita

    Previdenciria, porm no foi apreciada pelo Congresso Nacional e perdeu

    sua eficcia.

    2007

    Com a fuso da Secretaria da Receita Federal e da Secretaria da Receita

    Previdenciria, pela Lei n. 11.457, foi criada a Secretaria da Receita

    Federal do Brasil, originando o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal

    do Brasil.

    2009

    A Lei n. 11.941 alterou a legislao tributria federal e as Leis nos8.212,

    de 24 de julho de 1991, 8.213, de 24 de julho de 1991, 8.218, de 29 de

    agosto de 1991, 9.249, de 26 de dezembro de 1995, 9.430, de 27 de

    dezembro de 1996.

    2010

    Foi instituda a Instruo Normativa INSS/PRESS n. 45, que dispe sobre a

    administrao de informaes dos segurados, o reconhecimento, a

    manuteno e a reviso de direitos dos beneficirios da Previdncia Sociale disciplina o processo administrativo previdencirio no mbito do

    Instituto Nacional do Seguro SocialINSS.

    2011

    Alteraes recentes na legislao previdenciria, introduzidas pela Lei n

    12.470, promoveu duas significativas mudanas em matria

    previdenciria:

    1) Alterao dos arts. 21 e 24 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, que

    dispe sobre o Plano de Custeio da Previdncia Social, para estabelecer

    alquota diferenciada de contribuio para o microempreendedor

    individual e do segurado facultativo sem renda prpria que se dediqueexclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    10/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -10 -

    que pertencente a famlia de baixa renda;

    2) Alterao dos arts. 16, 72 e 77 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991,

    que dispe sobre o Plano de Benefcios da Previdncia Social, para incluir o

    filho ou o irmo que tenha deficincia intelectual ou mental como

    dependente e determinar o pagamento do salrio-maternidade devido empregada do microempreendedor individual diretamente pela

    Previdncia Social.

    No ramo da Assistncia Social, alterou a Lei no8.742, de 7 de dezembro de

    1993 - Lei Orgnica de Assistncia Social, no que tange s regras do

    benefcio de prestao continuada da pessoa com deficincia.

    IMPORTANTE! Salientamos que alm da legislao supramencionada, podemos observar matrias decunho previdencirio tratadas em legislaes tributrias, penais, dentre outras, conforme ser relatado ao

    longo deste material. Registre-se ainda que as prprias Leis n. 8.212 e 8213/91 foram objeto de inmeras

    alteraes por meio de leis ordinrias, que no foram mencionadas no esquema acima, mas que podem ser

    identificadas na verso compilada das citadas normas.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    3 considerado o grande marco da Previdncia Social no Brasil:A) O Decreto Legislativo n. 4.682, de 24/1/1923, conhecido como Lei Eloy ChavesB) A Constituio de 1891, que foi a primeira a conter a expresso aposentadoria, a qual era concedidasomente a funcionrios pblicos, em caso de invalidez

    C) o Montepio Geral dos Servidores do Estado Mongeral, sendo a primeira entidade de previdnciaprivada no pas, criada em 1835D) As santas casas da misericrdia, que foram as primeiras entidades a atuarem na seguridade social,prestando servios no ramo da assistncia social, em 1543E) A Lei 3.724/1919, que instituiu o seguro obrigatrio de acidente de trabalho e uma indenizao a serpaga aos acidentados por seus empregadores

    4 Aprovou o Regulamento da Previdncia Social:A) Decreto n. 3.048/99B) Lei n. 8.213/91

    C) Lei n. 8.212.91D) Lei n. 8.742/93E) Lei n. 5.859/72

    5 Instituiu o Plano de Organizao e Custeio da Seguridade Social-PCSS a lei:A) 3.724/1891B) 5.859/1972C) 8.742/1993D) 8213/1991E) 8.212/1991

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    11/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -11 -

    6 A recente Lei n. 12.470/2011, alterou:A) Lei 3.724/1891, Lei 5.859/1972 e Lei 8.742/1993B) Lei 5.859/1972 e Lei 8.742/1993C) Lei 8.742/1993 e Lei 8213/1991

    D) Lei 8213/1991 e Lei 8.742/1993E) Lei 8.212/1991, Lei 8213/1991 e Lei 8.742/1993

    7 Indique o ano em que ocorreu a Criao do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mediante a fusodo INPS - benefcios - com o Instituto de Administrao Financeira da Previdncia e Assistncia Social(lapas)arrecadao:A) 1960B) 1970C) 1980D) 1990

    E) 2000

    8 Acerca do que alterou a Lei n. 12470/2011, no caso do segurado contribuinte individual, ressalvado odisposto no inciso II, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparadoe do segurado facultativo, quanto opo pela excluso do direito ao benefcio de aposentadoria portempo de contribuio, a alquota de contribuio incidente sobre o limite mnimo mensal do salrio decontribuio ser de:A) 5%B) 7%C) 11%

    D) 15%E) 20%

    9 Considere o ano em que foram inseridos no sistema protetivo previdencirio brasileiro os empregadosdomsticos:A) 1970B) 1971C) 1972D) 1973E) 1974

    10 Tem competncia relativa arrecadao, fiscalizao, lanamento e normatizao de receitasprevidencirias e autorizou a criao da Secretaria da Receita PrevidenciriaSRP:A) a Secretaria da Receita PrevidenciriaSRPB) a Secretaria da Receita Federal - SRFC) o Instituto Nacional do Seguro SocialINSSD) o Ministrio da FazendaMFE) Ministrio da Previdncia Social - MPS

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    12/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -12 -

    UNIDADE 3

    ORGANIZAO, COMPETNCIA E PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS

    ORGANIZAO DA SEGURIDADE SOCIAL

    Conforme j dito, a Seguridade Social, alm da previdncia social, inclui em suas polticas pblicas e

    organizao um conjunto de aes envolvendo tambm a sade e a assistncia social.AConstituio em seu Ttulo VIII (da Ordem Social), Artigos 194 a 204, sistematiza a organizao da

    seguridade social = previdncia + sade + assistncia social.

    salutar a importncia que desempenha a Previdncia Social na sociedade, consoante o destaque que o

    legislador procurou apontar-lhe, ao inserir como vertente da Ordem Social, objetivando o bem-estar e ajustia sociais (Art. 193, CF).

    A Previdncia Social um seguro social garantido ao trabalhador em contrapartida s contribuies

    previdencirias prestadas. Tem como finalidade precpua prover subsistncia ao trabalhador, em caso de

    perda de sua capacidade laborativa, temporria ou permanente.

    administrada pelo Ministrio da Previdncia Social, sendo as polticas referentes essa rea executadas

    pela autarquia federal denominada Instituto Nacional do Seguro Social INSS. Todos os trabalhadores

    formais recolhem, diretamente ou por meio de seus empregadores,Contribuies Previdencirias para

    oFundo de Previdncia,ou ainda, podem ser filiados aos sistemas previdencirios prprios (no caso de

    servidores pblicos).Existem tambm os planos de previdncia complementar, oferecidos pelas instituies financeiras

    privadas, conhecidos como previdncia privada.

    Abrange a cobertura, mediante recolhimento de contribuio, dos riscos decorrentes de doena, invalidez,

    velhice, morte, proteo maternidade. Em contrapartida concede benefcios deauxlio-

    doena,aposentadoria epenso por morte.Assim, um sistema estatal cuja principal funo a proteo

    social de trabalhadores que se aposentam ou que, por algum dos motivos mencionados, ficam

    impossibilitados de trabalhar.

    COMPETNCIA DA PREVIDNCIA SOCIAL

    A Competncia legislativa est prevista na CF:

    ATENO!O Decreto n. 7.556, de 24 de agosto de 2011, aprovou a nova estrutura regimental e quadro de cargos

    comissionados, funes gratificadas e funes comissionadas do INSS, revogando os decretos anteriores

    que dispunham sobre matria correlata.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguridade_Socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%B5es_Previdenci%C3%A1riashttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fundo_de_Previd%C3%AAncia&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aposentadoriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pens%C3%A3o_por_mortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pens%C3%A3o_por_mortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aposentadoriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Aux%C3%ADlio-doen%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fundo_de_Previd%C3%AAncia&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Contribui%C3%A7%C3%B5es_Previdenci%C3%A1riashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_brasileira_de_1988http://pt.wikipedia.org/wiki/Seguridade_Social
  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    13/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -13 -

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII.

    Previdncia social, proteo e defesa da sade.

    Quanto competncia jurisdicional, a Emenda Constitucional n. 20, apelidada de "Reforma da

    Previdncia", definiu competncia Justia do Trabalhopara "executar, de ofcio, as contribuies sociais

    previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir".

    Posteriormente, a Lei n. 10.035/2000 incluiu novas regras e procedimento comuns para a execuo das

    "contribuies devidas Previdncia Social". Com o advindo da Emenda Constitucional n. 45, outra vez,

    foi alterado o rol de competncias da Justia Trabalho. Inobstante da repercusso estabelecida no meio

    jurdico, a Emenda reafirmou como competncia da Justia do Trabalho a execuo, de ofcio, "das

    contribuies sociais previstas no art. 195, inc. I, a, e II, e seus acrscimos legais, decorrentes de sentena

    que proferir".

    Neste sentido, o TST consagrou posicionamento:

    Smula TST n. 368. Descontos previdencirios e fiscais. Competncia. Responsabilidade pelo pagamento.

    Forma de clculo. I A Justia do Trabalho competente para determinar o recolhimento das

    contribuies previdencirias e fiscais provenientes das sentenas que proferir. A competncia da Justia

    do Trabalho para execuo das contribuies previdencirias alcana as parcelas integrantes do salrio de

    contribuio, pagas em virtude de contrato de emprego reconhecido em juzo, ou decorrentes de anotao

    da Carteira de Trabalho e Previdncia SocialCTPS, objeto de acordo homologado em juzo. (...).

    Assim como o TST assim se posicionou como tambm o STF, somando ao fato constar tal previso de texto

    constitucional, por fora de Emenda.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    11 A competncia para julgar aes de indenizao por danos morais e materiais decorrentes de acidente

    de trabalho propostas pelo trabalhador, aps a edio da Emenda Constitucional n. 45/2004, :

    A) da Justia Federal

    B) da Justia Comum Estadual

    C) da Justia do Trabalho

    D) da Justia Militar

    E) da Justia Eleitoral

    12 Cabe Unio estabelecer normas gerais e aos Estados Membros, Distrito Federal e Municpios

    estabelecer normas suplementares, sendo a elaborao de normas relativas Previdncia Social

    competncia:

    A) concorrente

    B) privativa

    C) suplementar

    D) comum

    E) exclusiva

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    14/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -14 -

    13 Processar e julgar questes pertinentes ao direito de famlia quando objetivem reivindicao de

    benefcios previdencirios, compete :

    A) Justia Federal

    B) Justia Militar

    C) Justia do TrabalhoD) Justia Estadual

    E) Justia Eleitoral

    14 No regime de distribuio de competncias legislativas promovido pela Constituio Federal, a

    seguridade social e, especificamente, a previdncia social so competncias da Unio:

    A) exclusivas

    B) comuns

    C) concorrentes

    D) residuais

    E) privativas

    PRINCPIOS CONSTITUCIONAIS

    PRINCPIO DISPOSITIVO CONCEITO

    SolidariedadeArt. 3, I, CF

    Implcito para RGPS, mas EC 41 explicitou para RPPS.

    solidariedade entre geraes.

    Apesar de no constar no rol de princpios da Seguridade Social,

    previstos no Art. 194, CF, no se pode falar em regimeprevidencirio sem que seja considerado o conceito de

    proteo coletividade, sem tratamento privilegiado a apenas

    uma parte.

    Universalidade da

    Cobertura e do

    Atendimento

    Art. 194, PU, I, CF

    1. universalidade da cobertura - objetiva

    2. universalidade do atendimento - subjetiva

    A Universalidade do Atendimento prev o direito que todos,

    indistintamente, tm aos servios de sade e de assistncia

    social. J a Universalidade da Cobertura, abrange todos os

    riscos sociais. A fim de atender o atendimento e a cobertura

    universal, a legislao previdenciria garante a filiao mesmo

    dos que no exercem atividade remunerada (segurado

    facultativo).

    Uniformidade e

    Equivalncia dos

    Benefcios e Servios s

    Populaes Urbanas e

    Rurais

    Art. 194, PU, II, CF

    Art. 7, CF/88 - no h diferenas entre os direitos sociais dos

    trabalhadores urbanos e rurais

    A CF tratou de empregar a isonomia no que diz respeito ao

    tratamento dispensado aos trabalhadores urbanos e rurais,

    visto que estes ltimos anteriormente, por contriburem com

    bases nfimas, podiam receber valor inferior a salrio mnimo.

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    15/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -15 -

    Seletividade e

    Distributividade na

    Prestao dos Benefcios

    e Servios

    Art. 194, PU, III, CF

    recursos finitos X necessidades infinitas.

    universalidade X seletividade.

    Exemplo: salrio famlia, auxlio-reclusobaixa renda

    Neste ocorre a correlao entre a concesso do benefcio e a

    real necessidade do segurado em receb-lo.

    Irredutibilidade do Valor

    dos Benefcios

    Art. 194, PU, IV, CF

    Art. 201, 4, CF

    valor nominal

    Garante que alm do benefcio no poder sofrer reduo,

    tambm assegurado o reajustamento peridico, de acordo

    com ndice previsto em lei (INPC, calculado pelo IBGE).

    Equidade na Forma de

    Participao de CusteioArt. 194, PU, V, CF

    todos contribuem - princpios da isonomia e da capacidade

    contributiva.

    A finalidade defender a proporcionalidade, na medida que

    arrecada-se mais de quem tem maior capacidade contributiva,

    para ser distribuda a quem mais necessita.

    Diversidade da Base de

    FinanciamentoArt. 194, PU, VI, CF

    diversas fontes = segurana do sistema.Ao passo que os legisladores prevem diversas bases de

    financiamento ao instituir as contribuies para a seguridade

    social, objetivam diminuir o risco financeiro do sistema.

    Carter Democrtico e

    Descentralizado da

    Administrao, mediante

    Gesto Quadripartite,

    com participao dos

    trabalhadores, dos

    empregadores, dos

    aposentados e do

    Governo nos rgos

    colegiados

    Art. 194, PU, VII,

    CF

    gesto quadripartite

    Visa, por meio da participao de representantes de todos os

    grupos no sistema de seguridade social, em que cada um

    desempenha um papel fundamental na gesto,

    estabelecimento de diretrizes, aprovao de planos e

    programas, propostas oramentrias, entre outras aes. Para

    atender este princpio foram criados conselhos de estrutura

    colegiada, como o Conselho Nacional de Previdncia Social -

    CNPS.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    15 O valor mensal dos benefcios que, eventualmente, substituam o salrio de contribuio ou orendimento do trabalho no poder ser inferior a:A) salrio mnimo

    B) um salrio mnimoC) 1 salrio mnimoD) 2 salrios mnimosE) 2 salrios mnimos

    16 Qual o princpio que na prestao de benefcios e servios tem maior expresso na rea de sade,dado o amplo alcance conferido pela intensa utilizao do Sistema nico de Sade.A) da distributividade e seletividadeB) da universalidade da cobertura e do atendimentoC) Diversidade da Base de FinanciamentoD) Irredutibilidade do Valor dos BenefciosE) Equidade na Forma de Participao de Custeio

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    16/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -16 -

    17 A despeito do princpio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento, no podem sersegurados facultativos do RGPS os menores de:A) 12 anosB) 13 anos

    C) 14 anosD) 15 anosE) 16 anos

    18 Segundo entendimento do STF, o princpio constitucional da irredutibilidade do valor dos benefcios......................... a reduo da renda mensal da aposentadoria, ainda que esta tenha sido concedida emdesacordo com a lei.A) permiteB) admiteC) impede

    D) autorizaE) consente

    UNIDADE 4

    REGIMES DA PREVIDNCIA SOCIALSo considerados regimes de previdncia social aqueles que oferecem aos seus segurados, pelo menos, osbenefcios de aposentadoria e penso por morte.

    REGIMES DA PREVIDNCIA

    RGPS

    Regime Geral daPrevidncia Social

    RPPS

    Regimes Prprios dePrevidncia Social

    COMPLEMENTAR

    Regimes de PrevidnciaComplementar

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    17/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -17 -

    FORMAS DE FINANCIAMENTO DOS GASTOS PREVIDENCIRIOS

    REGIME DE REPARTIO SIMPLES REGIME DE CAPITALIZAO

    Procedimentoas contribuies so depositadas em um fundo nico

    e os recursos so distribudos conforme anecessidade dos segurados (princpio dasolidariedade).

    Procedimento

    as contribuies so investidas, sendo utilizados os

    rendimentos para concesso de futuros benefcios

    aos segurados, conforme contribuio feita por

    cada um.

    Quem adota de acordo com esta forma de financiamento que osregimes previdencirios pblicos brasileiros soorganizados.

    Quem adota

    Utiliza-se desta modalidade de custeio a

    previdncia privada.

    FinalidadeUtilizado para os benefcios de Aposentadoria e

    Penso por Morte.

    Finalidade

    So utilizados para os benefcios de salrio-famlia,

    auxlio doena, salrio maternidade e auxlio

    recluso.

    Valor das ContribuiesA previdncia pblica brasileira adota o REGIME DE

    BENEFCIO DEFINIDO, tendo pr-estabelecidas por

    fora de lei as regras para clculo do valor dos

    benefcios

    Valor das Contribuies

    utilizado pela previdncia privada o REGIME DE

    CONTRIBUIO DEFINIDA, no qual as

    contribuies so definidas e o valor dos benefcios

    varia conforme os rendimentos das aplicaes

    ATENO!Existe ainda uma forma de financiamento no utilizada pela Seguridade Social que o REGIME DE

    REPARTIO DE CAPITAIS DE COBERTURA - as contribuies que se arrecadam a cada ano so as

    necessrias e suficientes para a constituio de capitais que respondero pelo pagamento de benefcios

    que sero iniciados no mesmo ano, com durao prolongada enquanto viverem os beneficirios ou

    tiverem mantidos seus direitos. aplicado aos casos de penses por morte e aposentadorias porinvalidez, cujas concesses tambm conservam uma regularidade estatstica e correspondem a grupos

    pequenos, em cada ano de novo contingente, sendo facilmente arrecadveis dentro do mesmo ano.

    Este regime no permite resgate das contribuies, uma vez que somente calculada a probabilidade

    peridica da ocorrncia de sinistros!

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    18/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -18 -

    PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE PREVIDNCIA PBLICA E PRIVADA

    PREVIDNCIAPBLICA PREVIDNCIAPRIVADA

    QUANTO AO FINANCIAMENTO:REPARTIO SIMPLES

    QUANTO AO FINANCIAMENTO:CAPITALIZAO

    VALOR DA CONTRIBUIO:REGIME DE BENEFCIO DEFINIDO

    Variando o benefcio conforme anecessidade

    VALOR DA CONTRIBUIO:REGIME DE CONTRIBUIO DEFINIDA

    Variando o benefcio conforme aaplicao

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    19 Fazem parte das formas de financiamento dos Regimes da Previdncia Social:

    A) Regime de Repartio Simples e Regime de Repartio de Capitais de Cobertura

    B) Regime de Repartio de Capitais de Cobertura e Regime de Capitalizao

    C) Regime de Repartio Simples, Regime de Repartio de Capitais de Cobertura e Regime de Capitalizao

    D) Regime de Repartio de Capitais de Cobertura e Regime de Capitalizao

    E) Regime de Repartio Simples e Regime de Capitalizao

    UNIDADE 4.1

    Regime Geral da Previdncia SocialRGPS

    FINANCIAMENTO

    DA SEGURIDADE

    SOCIAL

    poder pblico

    empregador, empresa e equiparada

    trabalhador e demais segurados

    receita concurso prognsticos

    importador de bens e servios e equiparado

    BENEFICIRIOS Segurados

    Dependentes

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    19/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -19 -

    SEGURADO

    Obrigatrios

    Art. 9. RPS

    exercem atividade remunerada

    Empregado

    Empregado Domstico

    Contribuinte individual

    trabalhador avulso

    segurado especial

    Facultativos

    Art. 11 RPS

    no exercem atividade

    remunerada

    Observao:Menoridade para fins previdencirios: 16 anos.

    Com previso no Inciso I, Art. 9, Lei n. 8.213/91, Regime de previdncia social de organizao estatal,contributivo e compulsrio, administrado pelo INSS e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (fuso da

    Secretaria da Receita Previdenciria e Receita Federal, Lei n. 11.457/2007); regime de repartio simples e

    de benefcio definido.

    o nico regime que administrado pelo INSS e pela SRFB. Abrange o maior nmero de segurados, sendo

    obrigatrio para todos que exercem atividades remuneradas, incluindo os empregados de empresas

    privadas e todas as pessoas que trabalham por conta prpria (Ex. diarista). So obrigatoriamente filiados,

    sendo de natureza essencialmente contributiva, denominados segurados obrigatrios.

    Este sistema oferece a alternativa de, mesmo os que no trabalham serem filiados (Ex. dona de casa e

    vendedor ambulante), desde que sejam contribuintes, o que lhes possibilita gozar dos benefcios, comoqualquer trabalhador filiado. Estes so denominados segurados facultativos (Art. 13).

    Vale dizer que, apesar deste sistema ser organizado pelo Estado, tratando-se de regime pblico, atende aos

    trabalhadores da iniciativa privada.

    Observao: Houve consagrao das denominadas discriminaes positivas (tratamento desigual parapessoas desiguais para alcanar uma igualdade real) para os segurados do RGPS includa pelo Art. 201,

    1, CF: vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos

    beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados os casos de atividades exercidas sobcondies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, quando se tratar de segurados

    portadores de deficincia, nos termos definidos em lei complementar.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    20 Acerca da contagem Recproca de Tempo de Contribuio:I) no ser admitida a contagem em dobro ou em outras condies especiais

    II) ser admitida a contagem em dobro ou em outras condies especiais

    III) vedada a contagem de tempo de contribuio no servio pblico com o de contribuio na atividadeprivada, quando concomitantes

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    20/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -20 -

    IV) autorizada a contagem de tempo de contribuio no servio pblico com o de contribuio na

    atividade privada, quando concomitantes

    V) no ser contado por um regime o tempo de contribuio utilizado para concesso de aposentadoria

    por outro regime

    Marque as corretas:A) II e IVB) I, II e IIIC) II, III e IVD) III e VE) I, III e V

    21 Considerando que o trabalho infantil repudiado pelo ordenamento jurdico brasileiro, de acordo com a

    CF:

    A) inadmissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos quatorze anosde idade, para efeito de aposentadoriaB) admissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos doze anos de

    idade, para efeito de aposentadoriaC) admissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos quatorze anos de

    idade, para efeito de aposentadoriaD) admissvel a contagem do trabalho rural em regime de economia familiar antes dos doze anos de

    idade, para efeito de friasE) inadmissvel a contagemdo trabalho rural em regime de economia familiar antes dos quatorze anos de idade, para efeito de

    frias

    UNIDADE 4.2

    Regimes Prprios de Previdncia Social- RPPS

    Quem Adota entes pblicos (Unio, Distrito Federal, Estados e Municpios)

    Organizao organizao previdenciria segundo um estatuto prprio

    Beneficiados servidores estatutrios, que obedecem normas diferentes das aplicadasaos trabalhadores da iniciativa privada, que conforme o nome diz,

    subordinam-se a um Regime Prprio

    A Lei n 9.717/1998, dispe sobre regras gerais para a organizao e o funcionamento dos regimes

    prprios de previdncia social dos servidores pblicos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e d outras providncias.

    Observao: 1 Quando o ente pblico no tem regime prprio de previdncia, seus servidoresobrigatoriamente participam do RGPS.

    http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.717-1998?OpenDocumenthttp://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.717-1998?OpenDocument
  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    21/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -21 -

    Observao: 2 Estes regimes prprios devem tutelar, pelo menos, os benefcios da aposentadoria e dapenso por morte, sob o risco de seus segurados se filiarem, obrigatoriamente ao RGPS.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    22 No exerccio da sua competncia legislativa e, tendo em vista o princpio federativo e a autonomia

    poltico-administrativa os regimes prprios de Previdncia Social:

    A)podem conceder benefcios distintos dos previstos no Regime Geral de Previdncia Social

    B) em nenhuma hiptese, podem conceder benefcios distintos dos previstos no Regime Geral de

    Previdncia Social

    C) salvo disposio constitucional, em regra no podem conceder benefcios distintos dos previstos no

    Regime Geral de Previdncia Social

    D) tm relao prpria de benefcios

    E) concedem benefcios distintos do RGPS, independente de previso constitucional23 Conforme 10, Art. 40 da CF, a lei no poderestabelecer qualquer forma de contagem:

    A) de tempo de contribuio fictcio

    B) de tempo recproca

    C) de tempo concomitante

    D) de tempo de contribuio

    UNIDADE 4.3

    Regimes de Previdncia Complementar

    MODALIDADES DE REGIME DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR

    (Lei Complementar n. 109/2001)

    Regime de Previdncia Complementar dos

    Servidores Pblicos

    Regime de Previdncia Privada Complementar

    Este regime est previsto na CF (Art. 40, 14 a 16),mas ainda no foi institudo. Caso os entes pblicos

    instituam-no para seus servidores ocupantes decargo efetivo, podero fixar limite mximoestabelecido para os benefcios do RGPS. Quandofor criado ser administrado por entidadesfechadas, de natureza pblica, que ofereceroplanos de benefcios na modalidade de contribuiodefinida.

    De natureza privada, organizado de formaautnoma em relao ao RGPS. Dividido em duas

    categorias (fechada e aberta), pode ser contratadopelas empresas em benefcio de seus empregadosou oferecidos por instituies financeiras paraquem deles tiver interesse em participar (aparticulares), indistintamente. As entidades abertasde previdncia complementar (Art. 36, LC n.109/2001) tem como rgo fiscalizador aSuperintendncia de Seguros Privados (SUSEP),subordinada ao Ministrio da Fazenda. J ocontrole, a regulamentao e a fiscalizao dasentidades fechadas (Art. 31, LC n 109/2001), ficama cargo da Superintendncia Nacional dePrevidncia Complementar (PREVIC).

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    22/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -22 -

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    24 Suponha que determinada entidade fechada de previdncia complementar celebrou operao de fuso

    societria com outra entidade fechada. Nessa situao, considerando a legislao de regncia, a referida

    reestruturao societria, para sua legalidade:

    A) depende de prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador

    B) independe de prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador

    C) est dispensada de prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador

    D) no sujeita-se prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador

    E) no subordina-se prvia e expressa autorizao do rgo fiscalizador

    25 No desempenho das atividades de fiscalizao das entidades de previdncia complementar, os

    servidores do rgo regulador e fiscalizador:

    A) tero livre acesso s respectivas entidades, delas podendo requisitar e apreender livros, notas tcnicas equaisquer documentos

    B) para terem acesso aos registros das entidades fiscalizadas, dependero de autorizao especfica de

    seus superiores

    C) carecem de autorizao legal para terem acesso aos registros das entidades fiscalizadas

    D) tero livre acesso limitado s respectivas entidades, somente podendo requisitar e apreender livros,

    notas tcnicas e quaisquer documentos, quando houver irrefutvel suspeita de irregularidades

    E) sujeitar-se-o s regras de auditoria e fiscalizao da respectiva entidade fiscalizada

    26 As entidades abertas de previdncia complementar s podem ser constitudas:A) sob qualquer forma societria

    B) sob a forma de sociedades annimas

    C) sob a forma de sociedades limitada

    D) sob a forma de sociedades de economia mista

    E) sob a forma de sociedades em comandita

    UNIDADE 5

    SEGURADOS

    SEGURADOS DO RGPS

    Segurados Obrigatrios Segurados Facultativos

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    23/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -23 -

    UNIDADE 5.1

    Segurados ObrigatriosPreviso Legal: Art. 11, Lei n. 8.213/91

    REGRA:Maiores de 16 (dezesseis) anos

    EXCEO:Menor aprendiz (que admite incio das atividades a partir do 14 anos), no exerccio de atividade

    lcita remunerada que os vinculem ao sistema previdencirio, atendendo ao princpio da compulsoriedade

    do sistema previdencirio.

    SEGURADOS

    OBRIGATRIOS

    CATEGORIAS PREVISO LEGAL

    Empregados Art.12, I, Lei 8212/91; Art. 9, I, Decreto n. 3048/99; Art. 6,IN SRP 003/05

    Empregados DomsticosArt.12, II, Lei 8212/91; Art. 9, II, Decreto n. 3048/99; Art.

    8, IN SRP 003/05

    Contribuinte IndividualArt.12, V, Lei 8212/91; Art. 9, V, Decreto n. 3048/99; Art.

    9, IN SRP 003/05

    Trabalhador AvulsoArt.12, VI, Lei 8212/91; Art. 9, VI, Decreto n. 3048/99; Art.

    7, IN SRP 003/05

    Segurado EspecialArt. 195, 8, CF; Art.12, VI, Lei 8212/91; Art. 9, VI, Decreto

    n. 3048/99; Art. 10, IN SRP 003/05

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    27 De acordo com o Estatuto da Criana e do Adolescente, em cada municpio haver um conselho tutelar,

    rgo permanente e autnomo, no jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento

    dos direitos da criana e do adolescente, composto de 5 membros escolhidos pela comunidade. O exerccio

    dessa atividade pblica vincula o conselheiro ao RGPS:

    A) na qualidade de empregado

    B) na qualidade de contribuinte individual

    C) na qualidade de segurado especial

    D) na qualidade de trabalhador avulso

    E) na qualidade de empregado domstico

    28 So segurados obrigatrios da previdncia social os Empregados, entendidos como:A) aqueles que prestam servio urbano ou rural empresa, em carter no eventual, mediante

    remuneraoB) aqueles que s prestam servio urbano empresa, em carter no eventual, mediante remuneraoC) aqueles que prestam servio urbano ou rural empresa, em carter eventual, mediante remuneraoD) aqueles que prestam servio urbano ou rural empresa, em carter no eventual, sem remunerao

    E) aqueles que prestam apenas servio rural empresa, em carter no eventual, mediante remunerao

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    24/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -24 -

    29 O scio de indstria, na sociedade de capital e indstria, segurado obrigatrio do regime geral de

    previdncia social:

    A) na condio de empregado domstico

    B) na condio de trabalhador avulso

    C) na condio de segurado especialD) na condio de contribuinte individual

    E) na condio de empregado

    30 Desde que receba remunerao, o Sndico segurado da Previdncia Social como:

    A) contribuinte individualB) empregadoC) facultativoD) segurado especial

    E) trabalhador avulso

    UNIDADE 5.2

    Segurados Facultativos

    SEGURADOS FACULTATIVOS

    A filiao na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir dainscrio e do primeiro recolhimento, no podendo retroagir e no permitindo o pagamento decontribuies relativas a competncias anteriores data da inscrio.

    De acordo com o Regulamento da PrevidnciaSocial, aprovado pelo Decreto n 3.048/99, art. 11, segurado facultativo da previdncia social:

    a) o maior de dezesseis anos de idadeque se filiarao Regime Geral de Previdncia Social, mediantecontribuio, desde que no esteja exercendoatividade remunerada que o enquadre comosegurado obrigatrio da previdncia social;b) a dona-de-casa;

    c) o sndico de condomnio, quando no

    remunerado;d) o estudante;

    e) o brasileiro que acompanha cnjuge que prestaservio no exterior;

    f) aquele que deixou de ser segurado obrigatrio daprevidncia social;

    g) o membro de conselho tutelar de que trata o art.132 da Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, quandono esteja vinculado a qualquer regime deprevidncia social;

    h) o bolsista e o estagirio que prestam servios aempresa de acordo com a Lei n 6.494, de 1977;

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    25/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -25 -

    i) o bolsista que se dedique em tempo integral apesquisa, curso de especializao, ps-graduao,mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior,desde que no esteja vinculado a qualquer regimede previdncia social;

    j) o presidirio que no exerce atividaderemunerada nem esteja vinculado a qualquerregime de previdncia social; e

    k) o brasileiro residente ou domiciliado no exterior,salvo se filiado a regime previdencirio de pas como qual o Brasil mantenha acordo internacional.

    Este direito decorre do artigo 201, pargrafo 1, da Constituio Federal, que dispe: Qualquer pessoa

    poder participar dos benefcios da Previdncia Social, mediante contribuio na forma dos planos

    previdencirios.

    Tambm prev a Lei n. 8.213/91, a inscrio do maior de 14 anos: Art. 13. segurado facultativo o maiorde 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, desde

    que no includo nas disposies do artigo 11.

    Observao: Cabe salientar que, esta categoria atende ao princpio da universalidade na cobertura eno atendimento, uma vez que o maior nmero possvel de pessoas deve ser includo no sistema de

    proteo previdenciria.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    31 Um estagirio de uma empresa de informtica, recebe remunerao superior a 2 salrios mnimos. Seuvnculo com a empresa obedece ao que dispe a Lei n. 6.494/1977, que disciplina os estgios de

    estudantes de estabelecimento de ensino superior e profissionalizante do ensino mdio. Nessa situao,

    por exercer atividade remunerada, caso queira:

    A) poder filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado obrigatrio

    B) poder filiar-se ao RPPS na qualidade de segurado facultativo

    C) poder filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado obrigatrio

    D) poder filiar-se ao RGPS na qualidade de segurado facultativo

    E) poder filiar-se ao Regime de Previdncia Complementar na qualidade de segurado obrigatrio

    32 segurado facultativo que se filiar ao regime geral de previdncia social, mediante contribuio o maior

    de:

    A) 14 anos

    B) 15 anos

    C) 16 anos

    D) 17 anos

    E) 18 anos

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    26/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -26 -

    PRINCIPAIS DIFERENAS ENTRE SEGURADO OBRIGATRIO E FACULTATIVO

    OBRIGATRIO

    FACULTATIVO

    Exercem atividade remunerada No exercem atividade

    remunerada

    Rol taxativode Segurados

    Empregados

    Empregados domsticos

    Contribuinte Individual

    Trabalhador Avulso

    Segurado Especial

    Rol exemplificativode Segurados

    Dona de casaSndico de

    condomnio (no remunerado)

    estudantemembro do conselho

    tutelarbolsista e o estagirio

    presidirio (no exerce atividade

    remunerada), entre outros

    A Filiao se d

    automaticamente,

    com o exerccio da atividade

    remunerada

    A Filiao ato volitivoe se

    concretiza apenas aps devida

    inscrio e recolhimento da

    primeira contribuio

    Admite recolhimento em atraso

    de perodos anteriores

    inscrio, desde que comprovado

    o exerccio de atividaderemunerada

    S admite recolhimentos em

    atraso, se no tiver decorrido

    prazo de seis meses desde o

    recolhimento da ltimacontribuio, o que ocasionaria

    perda da qualidade de segurado

    UNIDADE 5.3

    Filiao e InscrioFiliao Inscrio

    o nascimento do vnculo jurdico que se

    estabelece entre o segurado e a previdncia, do

    qual decorrem direitos e obrigaes

    Esta se cumpre por ato formal, sendo o ato pelo

    qual o segurado e o dependente so cadastrados no

    RGPS, mediante comprovao de dados pessoais e

    de outros elementos necessrios, por meio do

    cadastro no INSS. a formalizao do vnculo da

    filiao.

    A filiao dos segurados obrigatrios se concretizacom o exerccio de atividade remunerada, ainda

    Considera-se vlida a inscrio do segurado naPrevidncia Social, ato de cadastramento no RGPS,

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    27/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -27 -

    que no tenha sido formalizada a inscrio. J a

    filiao dos segurados facultativos, depende de

    manifestao de vontade expressa (ato volitivo) e

    s se consagra aps a competente inscrio e o

    recolhimento da primeira contribuio.O segurado filiado a Regime Prprio que exerce

    concomitantemente atividade remunerada

    abrangida pelo RGPS, ser filiado,

    obrigatoriamente, nos dois regimes.

    vedada a filiao ao RGPS, na qualidade de

    segurado facultativo, de pessoa j participante de

    regime prprio. Excetua-se da regra a hiptese de

    afastamento sem vencimento e desde que no

    recolhida a contribuio ao citado regime prprio.

    O aposentado que retorna ao trabalho filiado

    obrigatrio do Regime Geral.

    por meio de comprovao documental em que

    constem os dados pessoais do mesmo. Para

    inscrio dos segurados obrigatrios, exige-se:

    apresentao do contrato de trabalho, se

    empregado domstico; cadastramento e registro nosindicato ou contrato de trabalho, se empregado ou

    trabalhador avulso; documento de habilitao, se

    contribuinte individual (liberal); comprovao do

    exerccio da atividade rural, se segurado especial.

    Para inscrio dos segurados facultativos, faz-se

    necessria apresentao de documento de

    identidade e declarao expressa de que no exerce

    atividade que o inclua na categoria de segurado

    obrigatrio.

    Aps efetuada a inscrio do segurado individual,

    presume-se a continuidade da atividade, ficando

    ativa, at que este motive seu desligamento,

    providenciando o encerramento da inscrio.

    O segurado que exera ao mesmo tempo mais de

    uma atividade abrangida pelo RGPS ser inscrito em

    cada uma delas.

    Observao: CNISCADASTRO NACIONAL DE INFORMAES SOCIAIS: criado em 1989, por meio doDecreto 97936 - CNT Cadastro Nacional do Trabalhador, a base nacional que contm informaescadastrais de trabalhadores empregados e contribuintes individuais, empregadores, vnculos

    empregatcios e remuneraes.

    JURISPRUDNCIA: Prescreve a Smula TST n. 254. Salrio-famlia. Termo inicial da obrigao. Otermo inicial do direito ao salrio-famlia coincide com a prova da filiao. Se feita em juzo, corresponde

    data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador recusara a receber

    a respectiva certido.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    33 A idade mnima para filiao ao RGPS, ressalvados os contratos especiais com idade limite inicial de 14

    anos, ajustados nos termos da legislao trabalhista, de forma escrita e por prazo determinado, de:

    A) 12 anos

    B) 14 anos

    C) 16 anos

    D) 18 anosE) 21 anos

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    28/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -28 -

    34 Quanto filiao do segurado obrigatrio previdncia social, segundo o qual a filiao desse segurado

    decorre, do exerccio de atividade remunerada, independentemente de algum ato seu perante a

    previdncia social, vigora:

    A) o Princpio da Solidariedade

    B) o Princpio da AutomaticidadeC) o Princpio da Igualdade

    D) o Princpio da Legalidade

    E) o Princpio da Universalidade

    35 Quanto ao limite de idade para inscrio no RGPS:

    A) No h limite mnimo de idade para inscrio no RGPS, considerando-se a necessria proteo ao

    trabalhador, em especial a universalidade do atendimento

    B) A idade mnima prescrita pela CF de 16 anos

    C) A idade mnima prescrita pela CF de 14 anos

    D) A idade mnima prescrita pela CF de 18 anos

    E) A idade mnima prescrita pela CF de 12 anos

    UNIDADE 5.4

    Manuteno, perda e restabelecimento da qualidade de seguradoMANUTENO DA QUALIDADE DE SEGURADO

    A Carta Magna em seu Art. 201 dispe que a previdncia social tem carter contributivo e de filiao

    obrigatria, e sendo assim, natural que aqueles segurados que deixarem de recolher a contribuio

    devida, automaticamente, estarem desamparados em respeito aos benefcios (aposentadoria, auxlio,

    penso etc.). Mas na realidade, no o que ocorre. Segundo o que reza o Art. 13 do Decreto n. 3.048/99,

    existem situaes em que o segurado mantm todos seus direitos, independentemente de efetuar as

    contribuies. Tais hipteses se justificam conforme a situao em que o segurado se apresenta, ficandoestipulado um perodo correspondente de manuteno do benefcio, ainda que sem contribuio para o

    sistema. A este tempo em que mesmo inadimplente o segurado mantm seus direitos junto previdncia

    social, nominamos de "perodo de graa".

    Apresentamos a seguir um Quadro Sintico, descrevendo as situaes previstas no mencionado Art. 13,

    indicando o respectivo prazo de manuteno da qualidade de segurado, a saber:

    Regra:pessoa mantm a condio de segurado enquanto contribui.

    Excees: legislao prev, em alguns casos, a manuteno do vnculo sem a necessidade decontribuies. o perodo de graa (Art. 13, RPS).

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    29/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -29 -

    SITUAO DO SEGURADO DISPOSITIVOPRAZO DE MANUTENO DA QUALIDADE DE

    SEGURADO

    No gozo de benefcio Inciso INo h limite de prazo, ser mantida enquanto durar

    o benefcio

    Deixar de exercer atividade

    remunerada abrangida pela

    previdncia social ou estiver suspenso

    ou licenciado sem remunerao*

    Inciso II

    At 12 meses, contados da cessao de benefcio,concedido por incapacidade ou aps a cessao das

    contribuies (comprovada esta situao por

    registro no rgo prprio do MTE) ou estiver

    suspenso ou licenciado se remunerao

    Acometido de doena de segregao

    compulsriaInciso III

    At 12 meses, aps cessar a segregao o segurado

    acometido de doena de segregao compulsria

    Detido ou recluso Inciso IV At 12 meses, aps o livramento

    Incorporado as Foras Armadas para

    prestar servio militar

    Inciso V At 3 meses, aps o licenciamento

    Segurado Facultativo Inciso VI At seis meses, aps a cessao das contribuies

    (*) Caso o segurado estiver suspenso ou licenciado sem remunerao:

    < ou = 120 contribuies

    Prazo: 12 meses

    Desempregado (registro no MT ou SD)

    Prazo: 24 meses

    + de 120 contribuies

    Prazo: 24 meses

    Desempregado (registro no MT ou SD)

    Prazo: 36 meses

    Observaes:1. O salrio-maternidade da segurada apenas ser devido enquanto esta estiver vinculada a uma relao de

    emprego.

    2. Ao segurado desempregado possvel apenas a concesso do benefcio auxlio-doena, atendidos os

    requisitos para concesso.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    36 Rebeca, estudante, filiou-se facultativamente ao regime geral de previdncia social, passando acontribuir regularmente. Em razo de dificuldades financeiras, Rebeca deixou de efetuar esse recolhimentopor quatro meses. Nessa situao:A) No deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at doze meses aps

    a cessao das contribuiesB) No deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at seis meses aps a

    cessao das contribuiesC) No deixou de ser segurada, uma vez que a condio de segurado permanece por at doze meses aps

    a cessao das contribuiesD) Mantm a qualidade de segurada, independentemente de contribuies, at 6 meses aps cessadas as

    contribuiesE) Mantm a qualidade de segurada, condicionada ao nmero de contribuies

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    30/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -30 -

    37 Dentre outras hipteses legais, tem garantida a manuteno do seu contrato de trabalho na empresa o

    segurado que sofreu acidente do trabalho:

    A) at seis meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de

    auxlio-acidente

    B) pelo prazo mnimo de seis meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentementede percepo de auxlio-acidente

    C) at doze meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente de percepo de

    auxlio-acidente

    D) pelo prazo mnimo de doze meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente

    de percepo de auxlio-acidente

    E) pelo prazo mximo de doze meses, aps a cessao do auxlio-doena acidentrio, independentemente

    de percepode auxlio-acidente

    38 Para manter a qualidade de segurado sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio:

    A) Independe de contribuies

    B) Depende de contribuies

    C) Carece de contribuies

    D) Exige contribuies

    E) Requer contribuies

    39 Roque tendo cumprido pena de recluso devido prtica de crime de fraude contra a empresa em que

    trabalhava, onde era segurado da previdncia social, ter direito de continuar como segurado daprevidncia social por at:

    A) seis meses aps o seu livramento

    B) doze meses aps o seu livramento

    C) dezoito meses aps o seu livramentoD) vinte e quatro meses aps o seu livramentoE) trinta meses aps o seu livramento

    PERDA DA QUALIDADE SE SEGURADO

    Para ter direito aos benefcios da Previdncia Social, o trabalhador precisa estar em dia com suas

    contribuies mensais, caso contrrio, pode perder a qualidade de segurado.

    Conforme foi descrito anteriormente, h situaes em que os segurados ficam um perodo sem contribuir

    e, mesmo assim, tm direito aos benefcios previdencirios, enquanto mantiverem a qualidade de

    segurado.

    O reconhecimento da perda da qualidade de segurado no termo final dos prazos fixados no art. 13 ocorrer

    no dia seguinte ao do vencimento da contribuio do contribuinte individual relativa ao ms

    imediatamente posterior ao trmino daqueles prazos (Art. 14, Dec. 3.048/99).

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    31/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -31 -

    A perda da qualidade de segurado no ser considerada para a concesso das aposentadorias por tempo

    de contribuio e especial. Tambm no ser considerada para a aposentadoria por idade, desde que o

    segurado conte com a carncia e idade mnima exigidas.

    JURISPRUDNCIA: Caso perca a qualidade de segurado, no fica prejudicado o direito aposentadoria, nem se sujeita carncia (Art. 26, Lei n. 8.213/91), se tiverem sido preenchidos todos os

    requisitos para concesso do benefcio. Neste sentido entendimento da Smula STJ n. 416: devida a

    penso por morte aos dependentes do segurado que, apesar de ter perdido essa qualidade, preencheu os

    requisitos legais para obteno de aposentadoria at a data do seu bito.

    Em regra, vedada a inscrio de segurado aps sua morte, exceto no caso de segurado especial, que no

    precisa comprovar o recolhimento de contribuio, apenas comprovar o exerccio na atividade rural. A

    vedao tem como finalidade impedir que os dependentes dos segurados, aps sua morte o inscrevam, a

    fim de pleitear posteriormente o benefcio de penso por morte.

    JURISPRUDNCIA:Com efeito, para concesso de penso por morte, aplica-se o disposto na SmulaSTJ n. 340.A lei aplicvel concesso de penso previdenciria por morte aquela vigente na data do

    bito do segurado.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    40 Segundo a jurisprudncia, para efeito de ampliao do perodo de graa, a ausncia de registro em

    rgo do Ministrio do Trabalho e Emprego:A) no impede a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito

    B) impede a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito

    C) veda a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito

    D) probe a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito

    E) obsta a comprovao do desemprego por outros meios admitidos em direito

    RESTABELECIMENTO DA QUALIDADE DE SEGURADO

    O trabalhador que trabalhou certo perodo e deixou de contribuir, perdendo a qualidade de segurado, terque cumprir com um prazo mnimo de carncia* Previdncia (Pargrafo nico, Art. 24, Lei n. 8.213/91),

    a fim de restabelecer a qualidade de segurado.(*) Os perodos de carncia esto tratados no item 7.3.1, da Unidade 7 Planos de Benefcios, desta Apostila.

    UNIDADE 5.5

    Dependentes do Segurado

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    32/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -32 -

    O INSS classifica os dependentes do segurado como beneficirios, conforme rol do Art. 16 da Lei n.

    8.213/91, dividindo-os em 3 classes:

    DEPENDENTES DE 1. CLASSE

    chamados preferenciais, possuem

    presuno legal de dependncia

    econmica.

    1. cnjuge

    2. companheiro/companheira

    3. filhos menores de 21 anos no

    emancipados

    4. filhos invlidos de qualquer idade

    DEPENDENTES DE 2. CLASSEnecessrio comprovar dependncia

    econmica.

    1. pai

    2. me

    DEPENDENTES DE 3. CLASSE

    necessrio comprovar dependncia

    econmica.

    1. irmos menores de 21 anos no

    emancipados

    2. irmos invlidos de qualquer

    idadeREGRAS BSICAS:

    Benefcios: penso por morte e auxlio recluso

    Servios: reabilitao profissional e servio social.

    a ordem de vocao determinada no momento do evento gerador.

    classe superior exclui a inferior.

    participantes de mesma classe concorrem entre si.

    dependente que perde a condio de dependente tem o valor de seu benefcio distribudo aos restantes.

    extinta a 1. classe, extinto o benefcio.

    enteados e tutelados equiparam-se a filhos

    os parceiros homossexuais esto equiparados aos dependentes da primeira classe, desde que comprovada a

    vida em comum (Art.25, IN 45/2010INSS/PRES).

    Comprovao do vnculo e da dependncia econmica: Art. 22, 3 do RPS - no mnimo, 3 dos documentos

    Observao: Com relao a direito de dependente de trabalhador rural ,temos: LEI N 7.604 - DE 26DE MAIO DE 1987 - DOU DE 27/5/87, Art. 4 A penso de que trata o art. 6 da Lei Complementar n 11, de25 de maio de 1971, passar a ser devida a partir de 1 de abril de 1987 aos dependentes do trabalhadorrural, falecido em data anterior a 26 de maio de 1971.

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    33/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -33 -

    Consoante o disposto na Lei n. 12.470, de 1 de setembro de

    2011, foi introduzida significativa modificao, no Art. 16, que

    define os dependentes dos segurados da previdncia.A nova redao ampliou as possibilidades de concesso de benefcios para filhos e irmos

    aps 21 anos, para incluir, alm dos invlidos, aqueles que tenham deficincia intelectual ou

    mental que o torne absolutamente ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.

    Antes da mudana, frequentemente, os filhos ou irmos maiores de 21 anos com deficincia

    mental no conseguiam o benefcio, uma vez que a percia mdica entendia que, em tese,

    havia capacidade para o trabalho. A partir de agora tais casos encontram respaldo, desde que

    apresente declarao judicial.Art. 16. ................................................................................................................................................

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio,menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torneabsoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;..........................................................................................................................................................III - oirmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ouque tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assimdeclarado judicialmente;.................................................................................................................

    Observe-se que a diviso em classes determinada pela doutrina se mantm, bem como o

    teor do Inciso II do referido dispositivo.

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    41 Com relao incluso de dependentes correto afirmar que:A) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro, exceto se possuircertido de casamento com averbao da separao judicial ou do divrcioB) o segurado casado legalmente pode incluir companheira ou companheiro, se possuir certido decasamento com averbao da separao judicial ou do divrcioC) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro, mesmo que possuacertido de casamento com averbao da separao judicial ou do divrcioD) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro, se ainda no possui

    certido de casamento com averbao da separao judicial ou do divrcioE) o segurado casado legalmente no pode incluir companheira ou companheiro como seu dependentetambm, devendo escolher qual prefere beneficiar

    42 Suponha que Marta tenha renunciado aos alimentos na separao judicial e que, algum tempo depois,

    seu ex-marido falea. Nesse caso, correto afirmar que:

    A) ter direito penso por morte do ex-marido, desde que comprove a necessidade econmica

    superveniente

    B) no ter direito penso por morte do ex-marido, mesmo que comprove a necessidade econmica

    superveniente

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16i.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16iii.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16iii.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8213cons.htm#art16i.
  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    34/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -34 -

    C) ter direito penso por morte do ex-marido, independente de comprovao de necessidade

    econmica superveniente

    D) no ter direito penso por morte do ex-marido, salvo se comprovar a necessidade econmica

    anterior

    E) ter direito penso por morte do ex-marido, desde que comprove a necessidade econmica anterior

    43 Gilmar, invlido, e Solange so comprovadamente dependentes econmicos do filho Gilberto, segurado

    da previdncia social, que, por sua vez, tem um filho menor de idade. Nessa situao, Gilmar e Solange

    concorrem em igualdade de condies com o filho de Gilberto para efeito de recebimento eventual de

    benefcios.

    A) Ter preferncia de percebimento de benefcio como dependente de Gilberto, Gilmar

    B) Ter preferncia de percebimento de benefcio como dependente de Gilberto, Solange

    C) Ter preferncia de percebimento de benefcio como dependente de Gilberto seu filho

    D) Tero preferncia de percebimento de benefcio como dependentes de Gilberto, Gilmar e Solange

    E) Tero preferncia de percebimento de benefcio como dependentes de Gilberto, seu filho e Solange

    44 Csar, segurado da previdncia social, vive com seus pais e com seu irmo, Getlio, de 15 anos idade.

    Nessa situao, o falecimento de Csar:

    A) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais e a seu irmo, se estes

    comprovarem dependncia econmica

    B) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais, dispensada a comprovao

    de dependncia econmicaC) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seu irmo, dispensada a comprovao

    de dependncia econmica

    D) determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais e a seu irmo, presumida a

    dependncia econmica

    E) somente determina o pagamento de benefcios previdencirios a seus pais, se estes comprovarem

    dependncia econmica

    45 Maria, segurada obrigatria do RGPS, preenchia todos os requisitos para a obteno da aposentadoria

    por tempo de servio, de acordo com as exigncias previstas na Lei n. 8.213/1991. Entretanto, nomomento de requerer a aposentadoria, ela desistiu. Pouco tempo depois, por no concordar mais com as

    ordens emitidas por seu empregador, Maria resolveu deixar o emprego. Aps 38 meses sem contribuir

    para a previdncia social, Maria sofreu um ataque cardaco e faleceu, sem haver requerido aposentadoria.

    Nessa situao hipottica, com relao ao benefcio da penso por morte:

    A) os dependentes de Maria no tero direito de receb-lo, pois apesar de Maria ter preenchido todos os

    requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de servio, somente poderia requerer ela prpria

    B) os dependentes de Maria no tero direito de receb-lo, apesar de Maria ter preenchido todos os

    requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de servio

    C) os dependentes de Maria tero direito de receb-lo, caso Maria j tivesse preenchido todos os

    requisitos e ingressado com o requerimento da aposentadoria por tempo de servio

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    35/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -35 -

    D) os dependentes de Maria tero direito de receb-lo, mesmo que Maria ainda no tivesse preenchido

    todos os requisitos para requerer a aposentadoria por tempo de servio

    E) os dependentes de Maria tero direito de receb-lo, pois Maria havia preenchido todos os requisitos

    para requerer a aposentadoria por tempo de servio

    46 So beneficirios do Regime Geral da Previdncia Social, na condio de dependente do segurado:

    I) o sogro, a sogra, maiores de 70 (setenta) anos

    II) o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21

    (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou

    relativamente incapaz, dispensada a declarao judicial

    III) o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que

    tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado

    judicialmente

    IV) os pais

    V) o cunhado, a cunhada, que comprovem dependncia

    Marque as incorretas:A) I, II e VB) II e IVC) I, III e IVD) II, III e VE) III e IV

    47 Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados e dependentes.

    Sobre os dependentes pode-se afirmar que:

    A) o enteado e o menor tutelado no equiparam-se a filho em nenhuma hipteses, estando excluda a

    dependncia

    B) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que

    comprovada a dependncia econmica

    C) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, independente de declarao do segurado, sendo

    presumida, nesse caso, a dependncia

    D) o enteado e o menor tutelado no equiparam-se a filho, ficando classificado na classe de irmo, porequiparao

    E) o enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, desde que tal reconhecimento seja feito mediante declarao judicial

    UNIDADE 5.6

    Trabalhadores excludos do Regime Geral

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    36/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -36 -

    SO EXCLUDOS DO RGPSo servidor pblico efetivo civil da Unio, dos

    Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios ou

    de suas respectivas autarquias ou fundaes

    o militar

    Em regra, estudamos os segurados do RGPS. Agora deparamo-nos com a cobrana no edital de quaistrabalhadores NO so segurados neste Regime, e por isso, acreditamos que ser fatalmente cobrado naprova.O Regulamento da Previdncia Social (Decreto n. 3.048/99) alude o tema em seu Art. 10:

    Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, Estado, Distrito Federal ou Municpio, bem

    como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social

    consubstanciado neste Regulamento, desde que amparados por regime prprio de previdncia social.

    1 Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitados para outro

    rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita a filiao nessa condio, permanecero vinculados ao

    regime de origem, obedecidas s regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio. 2 Caso o servidor

    ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de

    Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades.

    Em leitura citada norma, conclumos que aqueles que j contribuem para um RPPS esto excludos doRegime Geral. Contudo, caso seja exercida atividade remunerada no Regime Geral concomitantementecom o Regime Prprio, o segurado ser filiado aos dois regimes. Por isso h a possibilidade do servidor oudo militar se aposentar duas vezes, uma em cada regime.

    UNIDADE 6

    FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 195, CF

    ser financiada por toda a sociedade, de forma

    direta e indireta, nos termos da lei:

    mediante recursos provenientes dos oramentos da

    Unio, dos Estados, do Distrito federal e dosMunicpios

    e das seguintes contribuies sociais:

    do empregador, da empresa e da entidade a ela

    equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) folha

    de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos

    ou creditados, a qualquer ttulo pessoa fsica que

    lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;

    b) a receita ou o faturamento; c) o lucro;

    do trabalhador e dos demais segurados da

    previdncia social, no incidindo contribuio sobre

    aposentadoria e penso concedidas pelo regime

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    37/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -37 -

    geral de previdncia social de que trata o art. 201;

    sobre a receita de concursos de prognsticos;

    do importador de bens ou servios do exterior, ou de

    quem a lei a ele equiparar.

    JURISPRUDNCIA: O dever de custeio por toda a sociedade foi consagrado pelo STFna Smula n.659: legtima a cobrana da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operaes relativas a energia

    eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais. Houve uma

    interpretao abrangente, ocasio em que o STF entendeu que imunidade prevista no art. 155, 3., da CF

    deveria ser harmoniosa com o Art. 195, CF (RE 224.964, Rel. Min. Ilmar Galvo).

    Ademais, so aplicadas polticas de subsdios s atividades filantrpicas desenvolvidas por Micro e

    Pequenas Empresas; polticas de distribuio de renda por meio de aumentos reais conferidos ao salrio

    mnimo; e, polticas de transferncia de renda da populao urbana para a populao rural.

    JURISPRUDNCIA: Segundo entendimento do STF, as formas de custeio prevista nos incisos do Art.195 materializam-se por Lei Ordinria, no exerccio da competncia discriminada da Unio. Neste sentido:

    (...) A contribuio social do art. 195, 4, CF, decorrente de outras fontes, que, para a sua instituio,

    ser observada a tcnica da competncia residual da Unio: CF, art. 154, I, ex vido disposto no art. 195,

    4 (RE 396.266, Rel. Min. Carlos Velloso).

    QUESTES DE PROV S NTERIORES REL CION D S O TEM EXPOSTO CIM

    48 A seguridade social, entre outros meios, ser financiada:

    I - mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos

    Municpios

    II - contribuies sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei

    III- contribuies sociais do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social

    IV- contribuies sociais sobre a receita de concursos de prognsticos

    V- por toda a sociedade

    Marque as assertivas corretas:A) I, III e IV

    B) II, II e V

    C) I, IV e V

    D) todas esto corretas

    E) N.R.A

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    38/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -38 -

    49 As aes governamentais na rea da assistncia social caracterizam-se pela descentralizao poltico-

    administrativa, cabendo:

    A) a coordenao e a edio de normas gerais esfera estadual e a coordenao e a execuo dos

    respectivos programas esfera municipal bem como a entidades beneficentes e de assistncia social

    B) a coordenao e a edio de normas gerais esfera distrital e a coordenao e a execuo dosrespectivos programas esfera estadual bem como a entidades beneficentes e de assistncia social

    C) a coordenao e a edio de normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos

    respectivos programas s esferas distrital e estadual bem como a entidades beneficentes e de assistncia

    social

    D) a coordenao e a edio de normas gerais esfera estadual e a coordenao e a execuo dos

    respectivos programas s respectivas entidades beneficentes e de assistncia social

    E) a coordenao e a edio de normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos

    respectivos programas s esferas estadual e municipal bem como a entidades beneficentes e de assistncia

    social

    50 A respeito do conceito e financiamento da Seguridade Social, contribuio social incidente sobre a

    receita de concursos de prognsticos refere-se:

    I) exclusivamente, s loterias administradas pela Caixa Econmica Federal

    II) todo e qualquer concurso de sorteio de nmeros ou quaisquer outros smbolos

    III) loterias e apostas de qualquer natureza somente no mbito federal

    IV) loterias e apostas de qualquer natureza no mbito federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal

    V) concurso de sorteio apenas de nmeros

    Marque as incorretas:

    A) I e IV

    B) II, II e V

    C) I, III e V

    D) III e V

    E) II e IV

    51 A seguridade social financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos

    provenientes:

    A) dos oramentos da UnioB) dos oramentos dos estados

    C) dos oramentos do Distrito Federal

    D) dos oramentos dos municpios

    E) de contribuies sociais

    Marque as assertivas incorretas:

    A) I, II e IV

    B) II, II e V

    C) II, IV e V

    D) todas esto incorretasE) N.R.A

  • 5/20/2018 Apostila D. Previdenci rio - InSS - FCC

    39/107

    APOSTILA ESQUEMATIZADA SEGURIDADE SOCIALINSS

    www.beabadoconcurso.com.br/compras Todos os direitos reservados. -39 -

    52 A importncia da proteo social justifica a ampla diversidade da base de financiamento da seguridade

    social. Com o objetivo de expandir ou de garantir a seguridade social:

    A) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com legislao complementar

    B) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com decreto regulamentador

    C) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com portaria normativaD) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com instruo normativa

    E) a lei poder instituir outras fontes de financiamento, de acordo com resoluo

    53 Quanto ao financiamento da seguridade social, de acordo com o estabelecido na CF/88 e na legislao

    do respectivo custeio, as contribuies sociais criadas podem ser exigidas:

    A) pelo princpio da Anterioridade, no ano seguinte publicao da respectiva lei

    B) pelo princpio da Anterioridade, aps decorridos 90 dias da data da publicao da respectiva lei

    C) pelo princpio da Noventena, no ano seguinte publicao da respectiva lei

    D) pelo princpio da Noventena, aps decorridos 90 dias da data da publicao da respectiva lei

    E) N.R.A

    UNIDADE 6.1

    Receitas da Unio e das contribuies sociais

    RECEITAS DA UNIO E DAS CONTRIBUIES SOCIAIS

    Art. 167, XI

    vinculao inequvoca da utilizao dos recursos provenientes das contribuies sociais para realizao de

    despesas distintas do pagamento de benefcios do RGPS.

    FUNDO DO RGPS

    Arts. 250 da CF e 68 da Lei de Responsabilidade Fiscal - LR